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Sengés - 2010

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Não há Projeto Político Pedagógico

sem participação, é preciso que

todos assumam sua parte de

responsabilidade, pais, alunos,

professores e demais profissionais

da educação, todos juntos por uma

educação Solidária.

Sengés - 2010

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SUMÁRIOSumário 03

Identificação e Atos Oficiais 05

Apresentação 6

Histórico da Escola 07

Organização da Entidade Escolar 12

Calendário Escolar 13

Marco Situacional 13

Marco Conceitual 17

Concepções Epistemológicas 19

Avaliação da Aprendizagem 21

Concepção de Gestão Democrática 22

Concepção de Currículo 24

Inclusão 25

Educação de Campo 27

Marco Operacional 27

Recuperação de Estudos 32

Atividades Escolares 32

Relações na Escola 40

Formação Continuada 43

Otimização dos Recursos Financeiros 44

Plano de Ação – Gestão 2009 a 2011 44

Plano de Ação – Equipe Pedagógica 47

Plano de Ação - Funcionários 50

Avaliação Institucional 54

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Quadro de Decisões e Ações 55

Considerações Finais 58

Referências Bibliográficas 58

Anexos 60

Ata de Aprovação 245

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IDENTIFICAÇÃO

NOME: COLÉGIO ESTADUAL “PRESIDENTE COSTA E SILVA” ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO. CÓDIGO: 0033-9

MUNICÍPIO: SENGÉS CÓDIGO: 2650

DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA: ESTADUAL CÓDIGO: 2

N.R.E.: WENCESLAU BRAZ CÓDIGO: 30

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

ATOS OFICIAIS

• AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO – Resolução 1470/81 de

19/08/81 - DOE de 19/08/1981.

• RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO – Resolução

2473/82 de 06/10/82 – DOE de 06/10/1982.

• RECONHECIMENTO DO CURSO FUNDAMENTAL – Resolução

2473/82 – DOE de 06/10/1982.

• RECONHECIMENTO DO CURSO MAGISTÉRIO – Resolução

2978/83 – DOE de 01/09/1983 – Cessação Resolução 2203/97 de

27/06/1997.

• RECONHECIMENTO DO CURSO BÁSICO EM COMÉRCIO

Resolução 2978/83 – DOE de 01/09/1983 – Cessação Resolução

2203/97 de 22/03/1997.

• RECONHECIMENTO DO CURSO, AUXILIAR DE

CONTABILIDADE (3 ANOS) TÉCNICO EM CONTABILIDADE (4

ANOS) – Resolução 2274/87 – DOE de 16/06/1987 – Parecer nº

96/87 CEE – Cessação Resolução 2202/97 de 27/06/1997.

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• RECONHECIMENTO DO CURSO MÉDIO – Resolução 3617/99 –

DOE de 08/10/1999.

• PARECER DO N.R.E. DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO

ESCOLAR: Nº 22/2000 de 18/08/2000.

APRESENTAÇÃO

O Colégio Estadual “Presidente Costa e Silva” – Ensino

Fundamental e Médio é uma escola pública que oferece o ensino fundamental de

5ª a 8ª séries e Médio de Educação Geral à comunidade sengeana urbana e rural,

nos períodos diurno e noturno.

Localiza-se à Rua Prefeito Daniel Jorge, nº 657, no centro da

cidade e atende prioritariamente a região central e leste da cidade, bem como

alunos de todos os bairros da cidade, inclusive rural.

Este documento respalda a identidade da instituição de ensino,

dando-lhe autonomia para assegurar os direitos e garantir que os anseios de

todos os setores que fazem parte da comunidade escolar sejam ouvidos e

atendidos.

Partimos do princípio de que buscamos a melhoria do ensino –

aprendizagem e que vivemos uma constante mudança social, iniciamos a

reformulação do Projeto Político Pedagógico, para que se atendam as

necessidades específicas da escola e para que haja um maior desenvolvimento

profissional.

Para reestruturação participaram de reuniões, atividades

dinâmicas e reflexivas, grupos de estudo e no cotidiano escolar os diversos

segmentos que compõem a sociedade: professores, funcionários, equipe

pedagógica, direção, comunidade (pais e alunos) .

Iniciamos a reestruturação do Projeto Político na Semana

Pedagógica do mês de fevereiro, com reunião com os professores, no qual

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debatemos sobre a função social da escola, sobre a organização do trabalho

pedagógico e elaboração do Plano de Ação.

Conscientes de que não se tratava de uma tarefa de fácil

execução, considerando as dificuldades encontradas (organização do tempo,

mobilização para discussões e plenárias com participação ativa de todos os

segmentos da escola e da comunidade), superou-se o período natural de

resistência à tarefa, iniciando assim de forma lenta, mas com base sólida esta

proposta pedagógica.

A nova proposta educacional visa proporcionar a todos, através

de um ensino efetivo, os instrumentos que lhes permitam conquistar melhores

condições de participação cultural, política e reivindicação social, objetivando a

qualidade na educação dos nossos jovens, a qualidade de vida, o exercício da

cidadania consciente, o sucesso escolar, social e profissional destes.

Para tanto, explicitamos no decorrer deste P.P.P. a nossa

realidade atual e a que almejamos em todos os segmentos da comunidade.

HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO:

O município de Sengés, até a década de 1950, contava apenas

com o ensino fundamental – 1ª a 4ª séries, ministrado na única escola existente:

“Escola Erasmo Braga”.

Com o crescimento da população e o número de adolescentes

concluintes desta etapa da educação, o então Prefeito Sr. Daniel Jorge, viabilizou

a criação do Curso Ginasial, que ainda funcionou no mesmo prédio.

No dia 19 de outubro de 1953, através da Lei nº 77/53, o então

Prefeito Sr. Jaime Jorge, criou o Ginásio Municipal de Sengés, que sem sede

própria, funcionou no Grupo Escolar de Sengés, tendo como primeiro diretor o

Professor Caetano Carbone, licenciado em Português e Latim e o Reverendo

Antônio Vieira Fernandes como secretário.

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No dia 14 de abril de 1956, deu-se a abertura do Ginásio

Municipal de Sengés em sessão solene, pelo Decreto Governamental nº 3477, de

07 de julho de 1956, o Ginásio passou ao acervo do Estado.

No dia 23 de setembro de 1959, foi inaugurado o prédio próprio

do Ginásio, que ficou situado à Rua XV de novembro, s/n, na cidade de Sengés,

hoje Rua Prefeito Daniel Jorge, nº 657.

Reunindo o corpo administrativo e docente do estabelecimento no

dia 23 de setembro de 1969, decidiu-se por unanimidade, a denominação e,

através do Decreto nº 20036 de 05 de maio de 1970, passou a ser Ginásio

Estadual “Presidente Costa e Silva”.

O estabelecimento recebeu ainda as seguintes denominações:

• Até 1980 – Ginásio Estadual “Presidente Costa e Silva”;

• 1981 – Escola “Presidente Costa e Silva” Ensino de 1º Grau.

Resolução nº 1470/81;

• 1982 – Colégio Estadual “Presidente Costa e Silva” Ensino de 1º e 2

º Graus. Resolução nº 2710/82;

• A partir de 1999 - Colégio Estadual “Presidente Costa e Silva”

Ensino Fundamental e Médio.

Atuaram como diretores, desde a sua criação:

• Prof. Caetano Carbone

• Prof. Rever. Antônio Vieira Fernandes

• Prof. Dr.Josué Jorge

• Prof. José Paulino da Silva

• Prof. Celso Dória

• Profª. Cecília Istak Dib

• Profª. Dália Berezoski

• Profª. Leocádia Ostrowski Sampaio

• Profª. Josélia de Oliveira Danielewski

• Profª.Marina Safka

• Prof. Jerônimo Bryk

• Prof. Luís Carlos Damielewski

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• Profª. Maria Genuacele Gonçalves

• Prof. Solymar Ghizzi Bentos

• Prof. Evelson Siqueira de Mira

• Prof. Moacir Aparecido Del Antonio

• Prof. Evandro Ribeiro

Dentre outras, citamos a gestão 1998 – 2001, que realizou

melhorias significativas na escola, tanto no aspecto físico como no pedagógico,

com ampliações e reformas dos ambientes.

A gestão 2004 – 2005 trouxe inovações na área tecnológica, com

a implantação do sistema de rede dos computadores, com acesso ilimitado à

Internet aos alunos, professores, equipe administrativa e pedagógica, além de

readaptar ambientes como a biblioteca, sala da equipe pedagógica, sala dos

professores e secretaria, proporcionando condições de conforto e dignidade aos

profissionais atuantes.

Assim, também merece destaque a atual gestão, que tem realiza-

do um ótimo trabalho embasado numa concepção democrática, comprometida

com a qualidade da educação, apoiando o trabalho pedagógico e dando priorida-

de à necessidade da escola em educar para a democracia.

Destaca-se nessa gestão a participação efetiva da comunidade

escolar através dos seus órgãos colegiados na tomada de decisões e no funcio-

namento da organização escolar. Também desenvolve um trabalho pautado no di-

álogo, na transparência e promovendo condições para o bom relacionamento in-

terno entre os profissionais atuantes, bem como com a comunidade.

Atualmente, o Colégio atende aproximadamente 641 alunos,

divididos em 23 turmas, assim organizadas:

Ensino Fundamental: 7 turmas no turno da manhã, 6 turmas no turno da tarde

Ensino Médio: 3 turmas no turno da manhã, 3 turmas no turno da tarde e 4

turmas no turno da noite, sendo uma turma do Magistério .

CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas) – Espanhol com alunos do

Ensino Médio.

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O Colégio conta com ótimas instalações, sem do que o prédio

passou por reformas recentemente. É composto por 12 salas de aula, 1

Laboratório de Ciências, 1 Biblioteca que no sobre-piso há 1 sala para Laboratório

de Informática, uma sala pelo Setor de Documentação Escolar, 1 quadra

coberta, 1 quadra sem cobertura, 1 banheiro feminino (com 4 sanitários), 1

banheiro masculino (com 3 sanitários), 2 banheiros (com 1 sanitário e chuveiro

cada) para professores e funcionários, 1 cozinha, 1 cantina, 1 pátio coberto.

Neste ano letivo, atuam neste Colégio 46 professores, equipe

pedagógica composta por 3 pedagogas, equipe administrativa composta por cinco

agentes educacionais II, uma documentadora escolar (representante do NRE),

oito funcionários agentes educacionais I, um diretor e uma diretora auxiliar.

As turmas são organizadas por ordem de chegada das matrículas,

respeitando o critério de turno aos alunos da zona rural, que dependem de

transporte escolar fornecido pela prefeitura municipal. Neste ano letivo, estão

assim organizadas:

Dez turmas no período da manhã:

Ensino Fundamental

5ª série A – 5ª série B – 6ª série A – 6ª série B – 7ª série A – 7ª

série B – 8ª série A – 8ª B.

Ensino Médio

1ª série A – 2ª série A – 3ª série A.

Nove turmas no período da tarde:

Ensino Fundamental

5ª série C – 5ª série D – 6ª série C – 7ª série B – 7ª série C – 8ª

série C

Ensino Médio

1ª série B – 2ª série B – 3ª série B

Programa Viva Escola

História

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Oito turmas no período da noite:

Ensino Médio

1ª série C – 2ª série C – 3ª série C.

Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do

ensino Fundamental:

Em Nível Médio, na modalidade Normal, descentralizado do

Colégio Estadual Rodrigues Alves- Ensino Fundamental, Médio e Profissional,

município de Jaguariaiva/PR – ofertara a partir desse ano 2010.

E- TEC Brasil:

Curso Pós- Médio profissionalizante da Faculdade Federal do

Paraná, com uma turma em Secretaria, uma turma em Gestão Pública e uma

turma em Administração.

CELEM (Centro de Estudos de línguas Estrangeiras Modernas)-

Espanhol.

Os alunos envolvidos estão fazendo uso da língua que estão

aprendendo em situações significativas. Está sendo ofertado aos alunos do

Ensino Médio, no primeiro momento, no qual preencheram as vagas ofertadas de

acordo com a Proposta Curricular Língua Estrangeira Moderna.

No curso do CELEM serão registradas as medias por idioma

cursado, que corresponderão as avaliações individuais realizadas através de

diversos instrumentos avaliativos, adotados, aos quais obrigatoriamente o aluno

submeter-se-a, respeitando o sistema de avaliação adotado pelo estabelecimento

de ensino.

Fica garantido ao aluno que se desvincular da Rede Estadual, o

término do curso iniciado do CELEM.

Projeto Viva Escola:

Dança

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

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Este estabelecimento de ensino funciona nos três turnos, nos

seguintes horários:

Manhã:

1ª aula: das 7:30h às 8:20h

2ª aula: das 8:20h às 9:10h

3ª aula: das 9:10h às 10:00h

Intervalo: 20 minutos

4ª aula: das 10:20h às 11:10h

5ª aula: das 11:10h às 12:00h

Tarde:

1ª aula: das 13:00h às 13:50h

2ª aula: das 13:50h às 14:40h

3ª aula: das 14:40h às 15:30h

Intervalo: 15 minutos

4ª aula: das 15:45h às 16:35h

5ª aula: das 16:35h às 17:25h

Noite:

1ª aula: das 19:00h às 19:45h

2ª aula: das 19:45h às 20:30h

3ª aula: das 20:30h às 21:15h

Intervalo: 15 minutos

4ª aula: das 21:30h às 22:15h

5ªaula: das 22:15h às 23:00h

ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR:

Este estabelecimento de ensino organiza os espaços curriculares

por disciplinas, contando com vinte e cinco horas-aula semanais em cada turno

ofertado, seguindo a matriz curricular composta por disciplinas da Base Nacional

Comum – 75%, e disciplinas da Parte Diversificada – 25% da carga horária

prevista – perfazendo 800 horas/aula anuais.

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As disciplinas da Base Comum no Ensino Fundamental são:

Ciências, Arte, Educação Física, Geografia, História, Português e Matemática; e

da Parte Diversificada: Língua Estrangeira Moderna e Ensino Religioso.

No Ensino Médio, as disciplinas da Base Comum são: Biologia,

Educação Física, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática,

Química, Filosofia, Sociologia; e da Parte Diversificada:, Língua Estrangeira

Moderna .

CALENDÁRIO ESCOLAR

O calendário escolar ordena o tempo, determina o início e o

término das atividades escolares, prevendo os dias letivos, os feriados, recessos,

os períodos escolares em que o ano se divide, as datas de reuniões pedagógicas,

de conselhos de classe, semana de estudos para organização do trabalho

pedagógico, etc.

A elaboração do calendário escolar segue as normas da SEED do

Paraná, no qual é garantido o mínimo de dias letivos e carga horária exigida por

Lei.

Embora as escolas tenham teoricamente autonomia para elaborar

seus calendários, recebem orientações pré-estabelecidas para essa execução.

MARCO SITUACIONAL:

DIAGNÓSTICO DA REALIDADE

No decorrer do ano letivo, foram mobilizados pais, professores,

alunos e funcionários, em várias etapas para refletirmos a situação atual e a que

almejamos para os alunos. O texto a seguir demonstra a síntese de nossos

estudos e conclusões parciais, pois o trabalho começa quando diagnosticamos o

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que realmente temos e idealizamos o que realmente queremos, enquanto

comunidade escolar, inseridos numa sociedade e atuantes no seu

desenvolvimento.

A realidade da escola em relação à população atendida é

bastante diversificada. Através de visitas às famílias dos alunos, percebe-se que

a maioria da população é de baixa renda , com condições econômicas bastante

reduzidas, não há possibilidade de se caracterizar os alunos de maneira geral,

pois encontram-se uma minoria de classe média. As famílias são constituídas

das mais diversas formas, com características sociais diferenciadas.

Observamos que a maioria dos alunos que vem para a quinta

série apresentam muitas dificuldades nas disciplinas de Português e

Matemática, necessitando da Sala de Apoio, ainda não detectamos se é só

dificuldades de aprendizagem ou é a falta de adaptação.

Assim, analisamos nos Conselhos de Classe que a maior

dificuldade dos alunos está na interpretação de textos, que por conta dessa

dificuldade, está também interferindo em todas as disciplinas. Diante desse

problema, coletivamente tomamos a decisão de que todos os professores, e em

todas as disciplinas trabalhariam com leitura, produção e interpretação, este tem

sido o foco do trabalho pedagógico.

Neste contexto, vale ressaltar que as salas não são numerosas,

sendo possível realizar um bom trabalho, com atividades diferenciadas que levem

o aluno a aprender.

Os professores são comprometidos, participativos, assumem com

responsabilidade a sua função, são profissionais bem responsáveis, apesar que

ainda continua aquela falha de organização do início do ano, no qual não estão

todos os professores, sendo que os professores PSS, vem depois, perdendo as

reuniões e organização do trabalho, para o ano.

As normas de convivência, são definidas entre os alunos,

professores, direção e equipe pedagógica , tendo como referência o Regimento

Escolar.

Quanto aos alunos que estão hoje no Colégio, a maior

preocupação que temos é a dificuldade de aprendizagem que muitos

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apresentam, mas dificilmente a escola encontra apoio da família, em acompanhar

o rendimento escolar de seus filhos, e até mesmo em mandá-los para a escola,

sendo necessário tomar providências junto a ficha FICA e muitas vezes recorrer

ao Conselho Tutelar.

Quanto às condições físicas, a escola está em ótimas

condições: houve uma reforma no ano passado, está apresentável: com pintura

nova, banheiros reformados, piso novo, cortinas novas, apresentando um

ambiente favorável para à aprendizagem e permitindo o bem estar dos alunos e

comunidade escolar. Ainda há necessidade da construção de mais uma sala para

atender os alunos que necessitam frequentar a Sala de Recurso.

Em termos pedagógicos, temos claro a concepção de educação

que norteia todo o trabalho educativo da escola , bem como a avaliação, Plano

de Trabalho Docente, Plano de Unidade, bem como toda a organização

pedagógica.

Na Semana Pedagógica do mês de fevereiro, iniciamos um

trabalho de organização do trabalho pedagógico , refletindo sobre avaliação:

critérios e instrumentos , Plano de trabalho doente, Conselho de Classe, Ficha

FICA, Função Social da escola, traçando o Plano de Ação para o ano de 2010,

este alicerce, está servindo como base para repensarmos estas questões à luz da

Concepção Histórico Critica dos Conteúdos, concepção que norteia todo o

trabalho nesta escola.

Assim, partimos desses aspectos, para que todas as reuniões

estivessem voltadas para a reconstrução do Projeto Politico Pedagógico. Na

Semana Pedagógica do mês de agosto, houve a participação dos agentes

educacionais I e II assim como na Semana Pedagógica de fevereiro, no qual

colocaram suas dificuldades, seus anseios, para que fossem vistos e ouvidos.

A equipe pedagógica, professores e direção foram visitar algumas

famílias dos alunos, percebendo uma disparidade enorme entre o nível cultural,

condições sócio econômicas, alguns apresentam muita carência, outros moram

na zona rural, andam quilômetros até chegar no ônibus.

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A partir das reuniões pedagógicas, passamos a refletir sobre

questões relativas à função social da escola e consequentemente à formação e

emancipação dos alunos através do conhecimento.

Levantamos algumas questões que nos inquietavam, enquanto

profissionais da educação:

• Qual a concepção de homem?

• Qual a concepção de sociedade

• Qual a função social da escola?

• Qual a concepção de avaliação?

• Como a escola tem trabalhado com a diversidade?

• O que entendemos sobre o processo ensino – aprendizagem?

• Como envolver a família na vida escolar de seus filhos?

• Como tornar a escola mais atrativa para nossos alunos?

Com os pais de alunos, refletimos sobre questões de:

• Parceria escola/família na formação educacional dos alunos;

• Conhecimentos essenciais para o desenvolvimento da cidadania;

• Valores vivenciados na família, na escola e na sociedade; entre

outros.

E com os alunos, refletimos questões em relação a:

• Responsabilidades de professores e alunos na formação

educacional;

• Maiores dificuldades encontradas nesta caminhada;

• Sugestões para melhorar o processo de ensino/aprendizagem;

• Expectativas de vida e clareza nos objetivos.

Estas questões foram o foco do trabalho, que procurou envolver

professores, pais, alunos, funcionários, equipe pedagógica e direção do Colégio.

Considerando a função social da escola, é possível afirmar que a

escola oferece conhecimento, para que através dos mesmos os filhos da classe

trabalhadora se emancipem, atuando na sociedade onde estão inseridos.

Contudo, obtivemos alguns resultados positivos nos encontros de

sensibilização para a reconstrução do Projeto Político Pedagógico:

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• Nos conhecemos melhor, na medida em que conversamos sobre

nossos sonhos e expectativas em relação ao trabalho;

• Efetivamos a conscientização da relevância da participação de

todos na construção e execução do nosso P.P.P.;

• Chegamos ao consenso de que devemos refletir melhor sobre

certas contradições na prática pedagógica;

• Despertamos para a valorização dos funcionários, que

participaram efetivamente das discussões e decisões;

• Obtivemos muitos esclarecimentos a respeito da educação

inclusiva, sobretudo sobre deficit de atenção.

• Propomos que o P.P.P. tem como objetivo primordial sistematizar

o trabalho realizado no Colégio e, ao mesmo tempo ser o

documento norteador das ações elencadas no coletivo.

Diante do exposto, diagnosticamos uma realidade carente em

diversos setores, mas ao mesmo tempo, conscientes de que a solução dessas

necessidades depende muito mais de medidas que visem ações coletivas,

respeitando as diferenças .

MARCO CONCEITUAL:

CONCEPÇÕES DA ESCOLA:

HOMEM E MUNDO, SOCIEDADE E CULTURA, CONHECIMENTOS E

EDUCAÇÃO, ESCOLA E CONTEÚDOS.

Vivemos numa sociedade competitiva, onde o poder do mais forte

fala mais alto e muitos procuram se sobressair como podem, mesmo que para

isso tenham que ignorar conceitos éticos. Podemos dizer que é uma sociedade

organizada de forma injusta, caracterizada pela discriminação e desigualdades

sociais.

Sem dúvida, a maior conquista obtida pela sociedade foi a

Democracia e ao nosso ver ela deve ser mantida, entretanto, sua forma de

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aplicação deve ser mudada, seu conceito deve ser esclarecido, visando assim,

sua real aplicação.

Por conta disso, a escola deve conscientizar o aluno do processo

organizacional em que está inserido, proporcionar embasamento científico,

filosófico, sociológico, conceito de cidadania, fazê-lo entender e refletir a imensa

necessidade de transformar esse quadro social, com uma política de incentivo e

valorização do ser humano.

No passado, a escola assumiu um papel de detentora do saber e

deixou seus alunos à margem do que conhecimento, fazendo-se mera

transmissora de conhecimentos, atropelando inúmeras vezes o conhecimento já

adquirido pelo educando, ignorando sua cultura, suas angústias e anseios, bem

como suas capacidades e potencialidades, ao invés de explorá-las tanto para

benefício individual como coletivo.

A escola, recebe indivíduos de diferentes etnias, religiões,

atendendo o disposto da diversidade, e portanto, jamais será classificatória.

Hoje vivemos uma outra realidade, e portanto com alunos

diferentes, vivendo num outro contexto social, no qual a escola e parte de um todo

social, que apesar de não ser a única que transmite conhecimento, e a que por

excelência deve transmitir os conhecimentos acumulados historicamente pela

humanidade.

Sob essa ótica, a escola deve assumir a sua função social, a de

oferecer conhecimento de qualidade a todos e todas que por ela passarem, para

que através dos mesmos tenham parâmetros necessários para agirem e se

possível transformarem o meio em que vivem.

A criação de uma política educacional efetiva e permanente se faz

necessário para que a escola evolua e consequentemente, a sociedade.

Assim, para a maioria dos alunos a única oportunidade de se

obter conhecimento é na escola publica, portanto os alunos merecem uma

educação de qualidade, no qual o professor parte dos conhecimentos

espontâneos que o aluno traz, e avança para o conhecimento científico,

tornando o aluno agente de sua historia, emancipando-se, sendo participativo na

sociedade.

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A influência da escola na sociedade tem mudado no decorrer dos

anos. A escola surgiu para a formação da elite, sendo privilégio de poucos. Hoje,

a escola tem a função de transmitir conhecimento, mas não deixa de ser

influenciada por desafios que vem até a escola, não é advindo dela, mas muitas

vezes a escola trabalha com os mesmos, mas quando o conteúdo chamar, não

como um tema transversal, mas sim, como um desafio contemporâneo.

A maioria dos alunos provém de famílias estruturadas, as famílias

são participativas, participam ativamente das reuniões, e das decisões que devem

ser tomadas, mas ainda há um número pequeno de famílias que não se

interessam pela aprendizagem dos filhos, dificultando o trabalho pedagógico.

Nesta perspectiva percebe-se que os jovens, apresentam pouca

expectativa em relação ao seu futuro, então o trabalho dos professores é muito

significativo na vida desses alunos, pois precisam acreditar que através do

conhecimento podem transformar a realidade em que vivem.

Assim, a escola faz um trabalho considerável nas reuniões de

pais, com depoimentos de pessoas que venceram através do estudo. Este ano

houve uma mudança considerável e maior interesse pelas reuniões de pais,

pois tratamos de assuntos diversificados, capacitando os pais para fazerem

enfrentamentos necessários em relação ao seu papel na vida dos alunos.

A reelaboração deste PPP constitui em enfrentar desafios,

mudanças e transformações, sobretudo em nós, profissionais da educação.

A partir dessa transformação é que partiremos para as mudanças

nas dimensões pedagógica, administrativa, jurídica e financeira.

Nosso desafio diante deste PPP é repensar essas dimensões

sem que se resumam a formalidades, já que este exige o esforço coletivo e

comprometimento, que seja sustentado e legitimado através da participação

efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar.

CONCEPÇÕES EPISTEMOLÓGICAS

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De uma forma geral, verificam-se nas práticas pedagógicas

presentes neste estabelecimento de ensino um embasamento nas Tendências

Progressistas (usando a divisão básica do professor José Carlos Libâneo),

identificadas a partir do princípio de que estas sustentam as finalidades sócio-

políticas da educação, partindo da análise crítica da realidade social.

Entretanto, como em grande parte dos educadores brasileiros,

percebem-se influências das Tendências Liberais, nas suas formas ora

conservadora, ora renovada, que se manifestam concretamente nas práticas

escolares e no ideário pedagógico dos professores, ainda que estes não se dêem

conta disso.

Contudo, concordamos que “a educação tem um valor inestimável

como força motriz de mudança e libertação, como instrumental de formação

política e reflexão sobre os problemas do país e do mundo, e capaz de gerar uma

nova postura diante dos problemas que nos afetam" (Freire, 1996).

Desta forma, a tendência predominante nas práticas pedagógicas

desta escola vislumbra a Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos, que segundo o

próprio Libâneo (1994b: p.30) converge com a Pedagogia Histórico-Crítica, de

Saviani.

Esta concepção educacional visa uma prática pedagógica que

propõe uma interação entre conteúdo e a realidade concreta, visando a

transformação da sociedade através da ação-compreensão-ação do educando,

que enfoca nos conteúdos, como produção histórico-social de todos os homens.

O trabalho educativo nessa visão é o ato de produzir intencionalmente em cada

indivíduo uma mudança que é produzida através da educação sistemática.

Demonstra-se nesta concepção que o ato educativo não é exclu-

sivamente pedagógico, é um momento específico de intenção social. Da mesma

forma, o ato pedagógico constitui-se de uma relação entre o aluno e os conteúdos

de estudo, mediados pelo professor, que tem por objetivo os efeitos formativos

desse encontro. Sendo assim, a intencionalidade deve ser bilateral, ou seja, refle-

tida nas práticas dos educadores e também dos educandos na construção crítica

dos conhecimentos.

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Posto que o conhecimento não se adquira ao acaso, exige um tra-

balho docente sistemático, intencional, planejado, visando introduzir o aluno nas

estruturas significativas, exige também que a assimilação seja ativa, embora não

espontânea. Vemos a necessidade de se conhecer as disposições do aluno, em

termos socioculturais e psicológicos, a fim de conquistar seus interesses, sua co-

laboração, sua aspiração à formação, atribuindo uma conotação crítica à trans-

missão do saber, desvelando as contradições sociais.

Ao mesmo tempo em que buscamos uma educação de qualidade,

visamos também uma transformação da ordem social, pois um povo mais educa-

do se torna mais responsável e mais consciente de seus direitos e deveres e de-

fende com mais convicção a cidadania, pois entendemos a escola como um espa-

ço de participação política e democrática. A prática docente pode influenciar neste

processo por serem os professores os formadores de opinião, os responsáveis

pela educação e formação dos valores de seus alunos.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

No início do ano, tomamos uma decisão significativa, em relação

à avaliação, pois ainda se avaliava atitudes, valorando participação e

comportamento dos alunos. Assim, houve necessidade de um estudo teórico

aprofundado e mudamos essa cultura, avaliando somente o conhecimento e não

atitudes.

Consideramos que esta é uma das questões mais sérias e

discutidas na escola. Frequentemente realizamos reuniões para estudar,

analisar, debater, enfim, refletir sobre a cultura implantada durante séculos para o

conceito de avaliação e aprendizagem. Influenciados pela tendência libertadora

da educação, procuramos adquirir novos conhecimentos e formalizar aquilo que já

sabemos através do registro dos procedimentos avaliativos já implantados, troca

de experiências entre os professores. Queremos estar seguros quanto a nossa

prática, para conscientizar os pais e alunos de que a avaliação não acontece num

determinado momento, mas durante toda a atividade escolar e que esse processo

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não é tarefa exclusiva do professor em relação ao aluno, mas do próprio aluno

com ele mesmo, com o professor e com a aprendizagem em si.

Entendemos que a aprendizagem é um processo que tem a

duração de toda a vida e somente pode ser realizada pela pessoa que tem a

intencionalidade, ainda que inconsciente, de aprender. A avaliação também pode

ser realizada pela pessoa que está vivenciando a aprendizagem, porque os dois

processos, o de aprendizagem e o de avaliação estão intimamente ligados, um

não existe sem o outro.

Partimos deste pensamento para concluir que a avaliação é uma

ação intencional.

Toda intencionalidade dos docentes torna-se prática no momento

em que haja uma participação comungada por toda comunidade escolar (pais,

alunos, professores, etc).

É perceptível que a cultura da “nota” é muito cultivada,

principalmente por parte de pais e alunos, o que gera a necessidade de um

trabalho profundo e gradativo de conscientização do processo aprendizagem X

avaliação para toda comunidade escolar, introduzindo uma nova cultura para

esses conceitos e criando mecanismos de auto-aprendizagem (com atividades

criativas) e auto-avaliação (através de relatos descritivos).

Consideramos a avaliação mais um momento de aprendizagem, e

necessário a participação e acompanhamento dos pais.

Assim sendo, foi decidido no coletivo escolar, que os professores

deverão utilizar, no mínimo três instrumentos avaliativos por bimestre, cuja soma

dos valores não deverá ultrapassar a dez, (10,0), considerando que a média

deverá ser (6,o) seis virgula zero a ser atingida pelos alunos, as notas inferiores a

6,0 serão consideradas insatisfatórias, pois consideramos que o valor é apenas a

conseqüência do conhecimento obtido.

CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA

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Gestão Democrática é o processo político pelo qual as pessoas

na escola discutem, deliberam e planejam, solucionam problemas e os

encaminham, acompanham, controlam e avaliam o conjunto das ações voltadas

ao desenvolvimento da própria escola.

Este processo, sustentado no diálogo e na organização, tem

como base à participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar,

o respeito a normas coletivamente construídas para os processos de tomada de

decisões e a garantia de amplo acesso às informações aos sujeitos da escola.

Entendemos por mecanismos da Gestão Democrática na escola:

• Conselho Escolar;

• APMF;

• Assembleia Escolar;

• Grêmio Estudantil;

• Orçamento Participativo na Escola;

• Eleições para Diretor (rotatividade do cargo).

Considerando como princípio da Democracia, a sustentação das

relações humanas, tendo o diálogo como base para a sua edificação, e como

método, a sua organização formal, com os devidos procedimentos que garantem

a efetivação do princípio, como a gestão do bem público e das relações sociais,

apontamos como pressupostos da Gestão Escolar Democrática:

• A educação como direito de todos;

• A escola como serviço público:

• A participação como política;

• O respeito às diferenças.

A base para a construção de uma Gestão Democrática, é o

diálogo. A relação entre as pessoas deve ser horizontal, entre iguais. Dessa

forma, a Democracia deve, sempre, visar o bem estar coletivo.

Neste estabelecimento de ensino, acontece a gestão

democrática, pois os gestores( diretor e vice-diretora) delegam funções, sempre

buscam soluções e fazem planejamentos com o coletivo escolar, sendo uma

gestão satisfatória, pois e aberta. Assim, os pais representados pela APMF,

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Conselho Escolar , alunos representados pelo Grêmio Estudantil e professores

participam dos gastos e aplicações das verbas recebidas, decidindo a melhor

aplicação em beneficio dos alunos.

CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

Partimos do princípio de que o termo currículo provém da palavra

latina currere, que se refere à carreira, a um percurso que deve ser realizado e,

por derivação, a sua representação ou apresentação. A escolaridade é um

percurso para os alunos, e o currículo é seu recheio, seu conteúdo, o guia de seu

progresso pela escolaridade.

Veiga (1997, p.60) diz que currículo é a “porção da cultura – em

termos de conteúdos e práticas (de ensino, de avaliação, etc) – que, por ser

considerada relevante num dado momento histórico, é trazida para a escola, ou

seja, é escolarizada”.

Essa “porção da cultura” a ser escolarizada é sempre uma

seleção de saberes a serem socializados que num arranjo curricular pretende

“formar” um determinado tipo de indivíduo. Mais do que um documento

burocrático, uma orientação pedagógica sobre o conhecimento a ser desenvolvido

na escola é, um discurso político que pressupõe um projeto de futuro para a

sociedade que o produz.

Assim, no aprofundamento das discussões sobre o currículo,

consideramos superada a noção de que resume-se a um documento com

objetivos, métodos e conteúdos necessários para o desenvolvimento dos saberes

escolares. Pensamos no currículo de uma maneira muito mais ampla, através de

estudos, discussões e reflexões por grupos das áreas do conhecimento, a

seleção de objetivos, métodos e conteúdos é feita de forma consciente e

responsável, sobretudo na forma de abordá-los, pois entendemos que o currículo,

mais que mera descrição, é a construção de uma identidade.

O currículo está referenciado nas Diretrizes Curriculares

Estaduais.

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É preciso contribuir para a formação de indivíduos autônomos,

com capacidade de adaptar-se a mudanças constantes e de enfrentar

permanentemente novos desafios.

INCLUSÃO

A educação inclusiva é um movimento que compreende a

educação como um direito humano fundamental e base para uma sociedade mais

justa e solidária. Preocupa-se em atender todas as crianças, jovens e adultos a

respeito de suas características, desvantagens, dificuldades e habilitar todas as

escolas para o atendimento na sua comunidade.

Dessa forma, consideramos ampla a ótica da discussão da

inclusão, assim como é amplo o leque da exclusão de diferentes grupos

marginalizados, problematizando a questão de que a inclusão não se refere

apenas ao grupo de pessoas com deficiências, nem tão pouco, que a efetivação

de matrícula nas classes comuns garante a sua inclusão educacional e social.

A inclusão também é o compromisso de erradicar o

analfabetismo e universalizar o ensino fundamental no país. É importante

construir critérios para a organização das salas de aula inclusiva, considerando o

número de alunos com necessidades educacionais especiais em cada sala,

refletindo a realidade social e observando as qualidades desse atendimento. A

escola deve ser um ambiente que reflita a sociedade como ela é. Os alunos com

necessidades especiais incluídos deverão ter garantido seu espaço e

oportunidade. A construção de um sistema educacional inclusivo exige a

transformação dos saberes e das práticas de todos os participantes da

comunidade educacional e, portanto, o envolvimento ativo de todos.

Assim, entendemos que o respeito ao direito constitucional da

pessoa com necessidades educacionais especiais e de sua família, na escolha da

forma de educação que melhor se ajuste às suas necessidades, circunstâncias e

aspirações, se promove através de um processo de inclusão responsável e

cidadã, que exige planejamento e mudanças sistêmicas político-administrativas

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na gestão educacional, que envolvam desde a alocação de recursos

governamentais até a flexibilização curricular que ocorre em sala de aula.

Os sistemas de ensino devem constituir e fazer funcionar um

setor responsável pela educação especial, dotado de recursos humanos,

materiais e financeiros que viabilizem e dêem sustentação ao processo de

construção da educação inclusiva, para se fazer cumprir o que diz DNEE na

Educação Básica art. 3º parágrafo único. Para isso é necessário a qualificação de

professores que possam proceder à análise de alunos com necessidades e

detectar o grau de dificuldade do educando o que, já há conscientização de todos

os envolvidos com a educação e sobre a comunidade da qual se originam os

alunos. A comunidade escolar participa dos objetivos da inclusão, considerando

que em cada escola existe pessoas com diferentes desejos, necessidades,

diferentes origens e caminhos.

O Colégio ainda não conta com estrutura adequada para atender

alunos com necessidades educacionais especiais, embora haja mobilização na

adequação para recebê-los, como adaptação de rampa e remanejamento de

turma para uma sala de melhor acesso, onde se encontra um aluno com

deficiência visual. Realizou-se parceria com outro estabelecimento que oferta a

Sala de Recursos para atender os alunos com necessidades especiais, porém

temos outros casos que necessitam serem analisados por especialistas e

encaminhados ao atendimento que se fizer necessário, para tanto solicitamos a

implantação da Sala de Recursos para atender os alunos que apresentam déficit

de atenção e Distúrbios de Aprendizagem (5ª/8ª séries).

Temos o programa das Salas de Apoio à Aprendizagem em

Língua Portuguesa e Matemática, destinado a alunos de 5ª série com dificuldade

de aprendizagem nestas áreas.

Também há reflexões e busca de informações para a verificação

da necessidade de adaptações de currículos, embasando-nos na análise do

índice de evasão e repetência, da existência de analfabetos funcionais ou de

alunos marginalizados por diversas condições de exclusão.

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EDUCAÇÃO DO CAMPO

A educação do campo como um direito fundamental e uma

responsabilidade social, que todos devem assumir, tem na escola básica, pública

e gratuita o espaço privilegiado para a aquisição de conhecimentos fundamentais

ao exercício da cidadania. Assim, o direito à cidadania não pode estar

desvinculado das questões educativas, como acesso aos bens culturais

adequados à construção da dignidade humana.

O Colégio procura vincular-se aos movimentos sociais e ao

mundo do trabalho, viabilizando oportunidades a todas as camadas e neste caso

especificamente, que abrange a educação do campo, procura garantir, mais que

portas abertas para a inclusão de alunos campesinos, também tratar essa

educação no sentido amplo de processo de formação humana, que constrói

referencias culturais e políticas para a intervenção dos sujeitos sociais na

realidade.

Nesse sentido a educação do campo não precisa ser uma

educação agrícola, mas sim uma educação vinculada à cultura que se produz

através de relações sociais mediadas pelo trabalho na terra, garantindo ao aluno

oriundo do campo a construção da pluralidade de seus direitos.

MARCO OPERACIONAL

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

O Colégio Estadual “Presidente Costa e Silva” Ensino

Fundamental e Médio é uma escola voltada para a formação básica e de acordo

com este princípio o colegiado definiu como missão: Integrar aspectos culturais e

científicos na formação dos cidadãos íntegros, comprometidos e críticos,

aprimorando-os quanto ao seu papel no exercício da sua função social.

Entendemos que ao ato educativo afluem determinantes

econômicos, sociais, biológicos, psicológicos que são, ao mesmo tempo,

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condições de complemento para o aluno apropriar-se do saber escolar e, por ele,

construir-se como ser social ativo. A missão da escola consiste então no ato

educativo medindo os processos pelos quais o aluno apropria ou reapropria o

saber de sua cultura e o da cultura dominante, elevando-se do senso comum ao

saber criticamente elaborado.

Diante do diagnostico levantado, se fez necessário repensar a

função social da escola, assim tomamos a decisão de investigar as quintas e

sextas séries, para verificar as dificuldades que os alunos apresentam, para isso a

professora Maria Genuacele, pedagoga, através da implementação de seu projeto

de pesquisa elaborado no Programa de Formação Continuada PDE, realiza um

trabalho voltado para leitura e escrita, e assim reconhecendo as causas

tomaremos as providências, para que todos tenham uma educação de qualidade.

Além deste projeto, temos outras professoras que realizam de

forma permanente a implementação de seus projetos no mesmo programa

mencionado, sendo considerados de extrema relevância e pertinência para o

trabalho pedagógico desenvolvido neste colégio.

A professora Ana Paula (Ciências) traz a temática da educação

sexual aos alunos e alunas adolescentes, visando entre outros objetivos, o

direcionamento saudável da sexualidade, a prevenção de DSTs, a gravidez

indesejada, a orientação para evitar-se ou denunciar-se se sofrido, casos de

abuso e violência sexual.

A professora Nilce (Pedagoga) realiza um trabalho destinado a

Contribuir na atuação profissional dos professores apresentando fundamentação

teórica e propostas para o trabalho cotidiano, a partir de alternativas de

diferenciação na prática pedagógica em situações de aprendizagem, que sejam

significativas e mobilizadoras como formas aliadas na luta contra o fracasso

escolar, embasadas na concepção histórico-crítica de construção do

conhecimento.

Para que os pais apresentem maior participação na vida escolar

de seus filhos, fazemos reuniões bimestrais, trazendo mensagens de incentivo a

participação das famílias, orientações referentes à educação familiar e escolar,

bem como informações a respeito dos assuntos escolares e esclarecimentos

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referentes aos conhecimentos necessários para o devido acompanhamento

escolar. Em datas especiais, as famílias são convidadas para vir à escola onde

recebem homenagens e compartilham dos eventos sociais, culturais e esportivos

com os educadores e alunos assim se habituam a participar mais das atividades

escolares.

Aos alunos que apresentam dificuldades de leitura, produção e

interpretação, desenvolvemos atividades voltadas a estes aspectos, considerando

que todos estarão envolvidos, para que o resultado apresentado seja satisfatório.

OBJETIVOS DA ESCOLA:

• Propiciar meios que possibilitem a exposição dos diferentes

fatores culturais.

• Adequar os conhecimentos científicos aos valores culturais,

visando o aprimoramento da formação do cidadão.

• Possibilitar o exercício prático do cidadão através de ações

interativas, demonstrando alteração positiva no seu aspecto

geral.

• Viabilizar ao aluno a capacidade de se expressar bem, de se

comunicar de diversas formas, de desenvolver o gosto pelo

estudo, de dominar o saber escolar.

• Contribuir na formação da personalidade social do aluno,

percebendo-se dentro da organização enquanto coletividade.

• Proporcionar o saber e o saber-fazer críticos como pré-condição

para a participação em outras instâncias da vida social, inclusive

para melhoria de condições de vida, a fim de que consiga dar um

salto qualitativo do senso comum para o conhecimento científico.

LINHAS DE AÇÃO

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Consideramos como valores prioritários a serem trabalhados

nesse estabelecimento: honestidade, solidariedade e respeito.

Neste contexto, os valores serão aferidos em todas as ações

desenvolvidas por todos que passam pela escola.

Metas a atingir com relação a:

COMPROMETIMENTO:

Cada segmento ou profissional exercendo sua função, cumprindo

sua obrigação, respeitando o semelhante e normas internas da escola.

HONESTIDADE:

A escola proporá atividades que visem aprofundar conceitos de

honestidade que serão desenvolvidas através de palestras, da acolhida antes

dos alunos entrarem para as salas de aula no dia a dia, para que possamos

formar cidadãos honestos, o que esta se tornando uma joia rara nos dias atuais.

SOLIDARIEDADE:

Desenvolver valores que despertem princípios de solidariedade

entre os profissionais da escola e alunado, partilhando de atividades pertinentes

aos diversos componentes curriculares e à sociedade, valorizando as ações de

cidadania da escola.

RESPEITO:

Conhecer normas e princípios que regem a escola e respeitá-los

com dignidade, resgatando o respeito à hierarquia e principalmente ao ser

humano.

PROGRAMAS QUE SERÃO DESENVOLVIDOS

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A comunidade escolar desenvolve vários programas durante o

ano letivo, com objetivos pedagógicos e sócio-políticos, especificados nas

diversas áreas do conhecimento.

Citamos alguns mais expressivos:

• Gincana Cultural: Atividades competitivas interséries

envolvendo todas as áreas do conhecimento, apresentações

artísticas e revelações de talentos que, sempre que possível, são

encaminhados ao FERA - Festival de Artes da Rede Estudantil e

na parte esportiva, os que obtém os melhores resultados

disputam a nível municipal a vaga para participar dos JOCOPs –

Jogos Colegiais do Paraná;

• Desafimática: Olimpíada de Matemática;

• EBIFIQ: Exposição de experiências nas áreas de Biologia, Física

e Química;

• Feira das Ciências: Exposição de trabalhos de todas as áreas

do conhecimento, onde são selecionadas os mais significativos e

encaminhados ao Projeto Educação Com Ciência.

• Nossos Talentos: No decorrer do ano letivo, são observados a

manifestação de talentos artísticos dos alunos (artes visuais,

manuais, musical, dança, teatro, etc) e são apresentados à

comunidade no final do ano letivo como forma de incentivo e

reconhecimento;

• Sala de Apoio a Aprendizagem no ensino de Português e

Matemática, aos alunos de 5ª série que apresentam defasagem

de aprendizagem nas áreas de leitura, escrita e cálculo, com

funcionamento no contra-turno ao que o aluno está matriculado.

Este programa da SEED trouxe melhores condições de ensino e

aprendizagem às crianças, visto que os professores têm

condições de aplicar metodologias diferenciadas, além da

atenção individualizada, devido ao número máximo de alunos

permitido não ultrapassar a vinte por turma.

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• Além de participarmos anualmente de projetos estaduais ou

nacionais como: Olimpíadas de Matemática, Olimpíadas de

Química, Olimpíadas de Biologia, entre outras.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS:

É um encaminhamento de caráter pedagógico, destinada a

alunos de aproveitamento escolar insuficiente. É ofertada de forma

concomitante, contínua e permanente durante o período letivo, visando

melhoria do aproveitamento escolar e aperfeiçoamento do currículo.

Aos alunos com aproveitamento insuficiente, é proposto a

realização das atividades indicadas e acompanhadas pelo professor da

disciplina, utilizando técnicas pedagógicas adequadas às dificuldades de

aprendizagem demonstradas pelos alunos.

Após cumpridas as propostas de estudos de recuperação,

o aluno deverá ser submetido a avaliação específica, e o professor,

considerando a aprendizagem no decorrer do processo, para aferição do

bimestre, entre a nota dos instrumentos avaliativos utilizados e a nota da

recuperação, prevalece sempre a maior.

A recuperação de estudos, é um processo contínuo,

paralelo às atividades regulares da sala de aula e deverá ser realizado

preferencialmente de forma contínua.

Aos alunos que vierem transferidos no Regime de

Progressão Parcial, será ofertado no contra-turno ao que efetivarem a

matrícula, sendo em regime presencial e seguirá o sistema de avaliação

regular do estabelecimento.

ATIVIDADES ESCOLARES

E AS AÇÕES DIDÁTICO – PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS DURANTE O

TEMPO ESCOLAR:

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• Hora Atividade: Será cumprida por componente curricular,

conforme determinação do NRE.

Considerando que a Hora Atividade é uma conquista dos

professores, será bem aproveitada, para preparar aulas e atividades pedagógicas

correlatas à sua função.

De acordo com todos os docentes deste Colégio, as atividades da

Hora atividade serão registradas pelos professores em ficha própria, para que o

trabalho pedagógico seja organizado e realizado com o máximo de transparência.

A Hora Atividade será realizada de acordo com este

cronograma:

2ª feira: Ciências, Biologia e Química

3ª feira: História, Geografia, Sociologia e Filosofia

4ª feira: Educação Física e Arte

5ª feira: Língua Inglesa, Língua portuguesa e Ensino religioso

6ª feira: Matemática e Física

• Pré – Conselho: Destina-se a coletar informações, principais

dificuldades, atitudes tomadas, sugestões referentes às turmas

de alunos, pelos professores, equipe pedagógica, equipe de

direção, equipe administrativa e de apoio e representantes de

alunos, para que com estes dados levantados, toda a

comunidade escolar, reflita e busquem juntos soluções para os

problemas levantados.

Através dos pré-conselhos serão enfatizados o aperfeiçoamento e

orientação para uma nova pratica, para diagnosticar e buscar soluções para as

dificuldades de aprendizagem, com a participação da equipe pedagógica na

elaboração de instrumentos, critérios e praticas avaliativas.

Este diagnostico servira de parâmetros para o Conselho de Classe, pois a

problematização já foi levantada e as soluções serão tomadas pelo coletivo

escolar no Conselho de Classe.

• Conselho de Classe: Reuniões bimestrais para discussão,

reflexão e orientação para uma nova prática, envolvendo a

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escola como um todo, objetivando a procura de soluções para as

dificuldades de aprendizagem.

Nos dias de Conselho de Classe, não serão tratados de assuntos

referentes a indisciplina de alunos, pois os casos são tratados no dia a dia, e o

Conselho de Classe e um momento exclusivo de assuntos pedagógicos,

considerado também um momento de aprendizagem.

• Reuniões Pedagógicas: Com início na Semana Pedagógica

anterior ao início das aulas para capacitação dos docentes e

estudos para organização do trabalho pedagógico na escola, e

realizadas bimestralmente, após o Conselho de Classe, com

informativos gerais, análise dos resultados do processo de

ensino e aprendizagem, oportunizando repensar estratégias

utilizadas e redirecionar as mesmas, com o objetivo de alcançar

melhores resultados no aproveitamento/rendimento dos alunos.

Também são realizadas com objetivo de reestruturação e

avaliação deste P.P.P., quando se faz necessário.

• Plano de Trabalho Docente: é considerado não só como mais

um documento burocrático, sem sentido, mas ao contrario, nesse

documento esta expressa a intencionalidade do professor ao

preparar suas aulas.

Assim, há necessidade de compreender a verdadeira função do

Plano de Trabalho Docente, pois muitos ainda mantem intrissicamente em si

aquela ideia, que alguns devem planejar e outros devem executar,

desvalorizando a sua participação.

O Planejamento não nasceu no meio educacional, mas houve um

avanço, em relação ao se planejar, para acertar mais, não depender so do

improviso, pois os alunos merecem o melhor.

Devido a esta descrença no Plano de trabalho Docente,

realizamos um trabalho intensivo na elaboração e execução do Plano de Trabalho

Docente, e afirmamos que esta dando ótimos resultados.

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Atualmente e compreendido pelo coletivo escolar como um

documento pedagógico e publico, norteado pela concepção progressista dialética

em consonância com o Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento, cuja

função e possibilitar o acesso a emancipação humana e transformação social,

através da transmissão de saberes historicamente sistematizados pela

humanidade.

Nesse documento está expresso o papel da escola, possibilitando

ao aluno condições de analisar a sociedade atual em suas contradições,

instrumentalizando-o para transformar sua pratica social, por meio do

conhecimento histórico, cientifico, artístico e filosófico.

Os conteúdos para elaboração do Plano de Trabalho Docente

estão referenciados nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Proposta Pedagógica

Curricular.

Sendo este composto pelos itens abaixo:

• Conteudos Estruturantes

• Conteudos Basicos

• Conteudos Especificos

• Justificativa

• Encaminhamentos Metodológicos

• Avaliacao: critérios e instrumentos

• Referencias Bibliograficas

O professor terá trinta dias para entregar o Plano de Trabalho

Docente, a equipe pedagógica, contando do dia da reunião destinada a

elaboração do Planejamento ou replanejamento.

Assim sendo, a entrega dos Planos de Trabalho Docentes não

deverão haver atrasos, pois este fato acarretara na tomada de providencias

cabíveis pela direção do estabelecimento.

• Livro Registro de Classe: o livro de registros não e so um

instrumento burocrático, mas e a expressão do trabalho

pedagógico do professor, portanto devera ser fidedigno, pois

nele estará o relato da vida escolar do aluno, bem como o seu

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rendimento escolar, por isso há necessidade que os registros

sejam claros.

O preenchimento do livro será de acordo com a instrução de n

14/08 DAE / SEED.

Não devera ser guardados trabalhos e avaliações dentro do livro,

para que o mesmo se mantenha em ótimas condições, considerando o seu valor

legal.

• FICA – Ficha de Comunicação de Alunos Ausentes:

É um dos instrumentos colocados à disposição da escola e

da sociedade, para a sistematização de ações de combate à

evasão escolar em todo o Estado do Paraná.

No sistema de operacionalização da FICA, a atuação da escola é

essencial, pois, além da família, as instituições educacionais também são

responsáveis pelo desenvolvimento pessoal e social da criança e adolescente.

O principal agente do processo é o professor, na medida em que,

constatada a ausência do aluno por 05(cinco) dias consecutivos ou 07(sete)

alternados no período de um mês, comunicando o fato à equipe pedagógica da

escola, que entrará em contato com a família.

Recebendo a notícia, imediatamente o pedagogo preenche as

três vias da FICA, comunicando o fato à direção da escola.

A direção, juntamente com a equipe pedagógica, realiza, no

prazo de cinco dias, contato com o aluno e sua família, buscando viabilizar

o seu retorno à escola.

Detectadas as causas da evasão, tomará providências de

caráter protetivo que se fizerem pertinentes, buscando garantir a

permanência do aluno no sistema educacional.

Obtendo êxito no retorno do aluno, arquiva em pasta própria.

Não obtendo êxito, encaminha a primeira e terceira vias ao

Conselho Tutelar que tomara as providencias cabíveis.

Neste contexto os pais tem sido orientados nas reuniões de pais,

através de palestras com os pedagogos, mas ainda há vários casos que há

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necessidade de encaminhar, pois a escola muitas vezes não tem o respaldo das

famílias.

• Estágio- é o ato educativo escolar supervisionado,

desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas as atividades

devem ser adequadas as exigências pedagógicas relativas ao

desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de

modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo.

Os alunos estagiários deverão estar matriculados e que estejam

frequentando o Ensino Médio Regular e alunos nos Anos Finais do Ensino

Fundamental. A idade mínima exigida é de dezesseis anos para a realização do

estágio não obrigatório.

O estágio não obrigatório é uma atividade opcional para o aluno,

terá carga horária registrada no histórico do aluno.

Esse estágio não interfere na aprovação ou reprovação do aluno

e não e computado como componente curricular.

O estágio será desenvolvido pelo professor orientador, designado

para esta função, sendo que o professor pedagogo será o responsável pelo

acompanhamento e avaliação das atividades do estágio. O desenvolvimento do

estágio não obrigatório estará descrito no Plano de estágio.

O estágio obrigatório fará parte da carga horária do aluno, assim

se torna obrigatório o seu total cumprimento, pois o não cumprimento do estágio,

impedirá o aluno de concluir o curso.

No Curso de formação de Docentes da Educação Infantil e Anos

Iniciais, será obrigatório cumprir com a carga horária do Estagio.

• Transferência recebida de alunos oriundos de escolas

que ofertam o Ensino Médio por Blocos

O aluno oriundo do Ensino Médio por Blocos, será

matriculado na serie correspondente a que estava na escola

de origem devera cumprir integralmente a Matriz Curricular

da escola de destino.

Nas transferências ocorridas no primeiro semestre, do Ensino

Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais para o Ensino Médio Anual, a escola

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de destino aproveitará as notas parciais das disciplinas que estavam sendo

cursadas e estabelecerá um plano de recuperação dos conteúdos das disciplinas

não cursadas, com avaliação e atribuição de notas para o devido registro no

Sistema.

Nas transferências ocorridas no segundo semestre, do Esino

Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais para o Ensino Médio Anual, a escola

de destino aproveitará o Bloco concluído com êxito ( média mínima de seis vírgula

zero) em todas as disciplinas não cursadas, no primeiro semestre, na escola de

origem, com avaliação e atribuição de notas.

Os conteúdos das disciplinas da Matriz Curricular da escola de

destino, não cursadas no primeiro semestre, são recuperados através de um

plano de recuperação de conteúdos, com avaliação e atribuição de notas. No

segundo semestre, o aluno cursara todas as disciplinas da Matriz Curricular em

que esta matriculado.

A escola de destino transcreverá as notas das disciplinas do

Bloco cursado no primeiro semestre, conforme a periodicidade da avaliação.

Os conteúdos das disciplinas não cursadas, no primeiro semestre,

na escola de origem, serão recuperados através de um plano de recuperação de

conteúdos, com avaliação e atribuição de notas para o devido registro no

Sistema.

• Equipe Multidisciplinar: Voltada para a

implementação das Relações Etnico-Raciais ou

História e Cultura Afro- Brasileira, Africana e/ou

indígena.

De acordo com a Lei 11.645, de 10 de março de 2008, torna-se

obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena nos

estabelecimentos de Ensino Fundamental e de Ensino Médio.

Assim sendo, os conteúdos referentes à história e cultura afro-

brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o

currículo escolar.

A Equipe Multidisciplinar está assim composta:

• Pedagoga: Maria Genuacele Gonçalves

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• Agente Educacional – Edna Wolf Barbosa

• Representante das instâncias colegiadas – Odacir José

Ribeiro

• Professores (área humanas) – Vinício Ferreira e Evelson

Siqueira de Mira

• Professores (área exatas) - Márcia Maria Teodoro e Atílio

Gomes Casagrande.

• Professores (área biológicas) – Conceição Aparecida Bryk

Instâncias Colegiadas

• Conselho Escolar

• APMF

• Grêmio Estudantil – Eleito este ano pelos alunos do

Colégio.

O Grêmio Estudantil é a organização dos estudantes na Escola.

Ele é formado apenas por alunos, de forma independente. Ele será um órgão

reconhecido de apoio à Direção Escolar. O Grêmio Estudantil não terá caráter

político-partidário, religioso, racial e também não deverá ter fins lucrativos.

A organização, o funcionamento e as atividades do Grêmio

serão estabelecidas pelo seu estatuto, aprovada em Assembleia Geral do corpo

discente do Estabelecimento de Ensino, convocada para este fim, obedecendo a

legislação pertinente.

O Grêmio Estudantil ficou assim composto:

• Presidente: Luiz Carlos de Mello

• Vice- Presidente – Vinícius Camargo Fillus

• Secretário -Geral- Amanda Camargo dos Santos

• Primeiro Secretário – Maria Eduarda santos de Boer

• Tesoureiro- Geral – Lucas Benatto Ferraz de Mello

• Primeiro Tesoureiro- Igor Thiago de Souza

• Diretor Social – Lucas Vinícius Gonzaga Santos

• Diretor de Imprensa – Geovane Henrique Fernandes Rosa

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• Diretor de Esportes – Murilo Teodoro Silva

• Diretor de Cultura – Bruno Carlos Messias

• Diretor de Saúde e Meio Ambiente – José Mateus de

Almeida

RELAÇÕES NA ESCOLA

Principais problemas nas relações Escola/Comunidade:

Considerando o porte da escola, há um bom relacionamento entre

as pessoas que aqui trabalham e estudam.

Quando um problema é detectado, imediatamente é feita uma

reunião para discussão e solução dos mesmos, assim não gera fontes de fofoca

ou mal estar entre as pessoas.

Assim sendo, relatamos que é um ambiente agradável, onde

todos trabalham em prol do melhor andamento do Colégio.

Neste contexto, é válido ressaltar que às vezes há alguma

discussão, pois é uma escola grande, onde trabalham muitas pessoas, mas as

divergências acontecem para melhorar o trabalho e as relações no ambiente

escolar. Assim, enfatizamos que a escola está inserida num ambiente conflituoso,

pois na escola pública há contradições.

Em relação aos pais, ressaltamos que são tratados com muito

respeito, no qual têm liberdade de participar, questionar, sugerir, e nesta

perspectiva o envolvimento da maioria das famílias com as atividades da escola

tem sido satisfatória.

Para o bom andamento das atividades escolares, foram traçadas

algumas Normas de Convivência com os alunos, pais, professores, equipe de

direção, equipe pedagógica e demais profissionais da educação:

• Todos têm o direito e o dever de respeitar e ser respeitado na

sua condição de aluno, pai, professor ou outra função

profissional deste estabelecimento de ensino;

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• Os direitos e deveres dos alunos, pais, professores e

funcionários estão expressos no Regimento Interno deste

estabelecimento de ensino;

• Aos alunos é permitido utilizar as dependências do Colégio,

desde que respeitadas as normas:

Quadra de Esportes – nos horários de aula, acompanhados pelo

professor; fora do horário de aulas, finais de semana e feriados, desde que

autorizados pela direção; deverão manter a ordem e limpeza no local, acatando o

horário determinado para o seu uso.

Salas de aula – no seu horário de aula, respeitando a limpeza e

organização.

Saguão – nos horários de intervalo, entrada e saída das aulas.

Pátio – nas atividades pedagógicas externas e em dias não

letivos, somente com autorização expressa da direção.

Biblioteca – acesso livre durante seu horário de funcionamento:

manhã – das 7:30h às 12h; Tarde – das 13h às 17:25h; Noite – das 19h às

23:00h; deverão portar-se respeitosamente quando do estudo, leitura e pesquisa,

bem como observar seu regulamento;

• Outros segmentos da sociedade terão a entrada e permanência

permitidas nas dependências do Colégio quando forem

convidados por representantes da comunidade escolar ou

apresentarem objetivo pedagógico, social ou outro que condiz

com a adequada formação dos alunos;

• Lembrando também, que o prédio da escola e suas

dependências estão abertas para determinados eventos da

sociedade, desde que agendados com antecedência e

autorizado pelo Conselho Escolar, respeitando a ordem de

prioridade;

• Na rotatividade de professores, não é permitido aos alunos a

saída da sala de aula, salvo com autorização do professor ou no

intervalo;

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• É fundamental que na sala de aula o aluno esteja munido dos

materiais necessários para o rendimento e aproveitamento de

cada disciplina;

• Os alunos que chegarem atrasados receberão tratamento

especial: após o sinal de entrada, aguardarão na recepção onde

justificarão o motivo do atraso e será tolerado até 10 minutos

para entrada na primeira aula. Em casos de reincidência,

deverão estar acompanhados por um responsável ou portem

justificativa destes (por telefone também será aceito). No período

noturno, a tolerância será de 15 minutos, devido ao fato dos

alunos na maioria, serem trabalhadores. Os alunos serão

acompanhados por um funcionário até a sala ou apresentarão ao

professor autorização por escrito. Após este prazo, aguardarão o

início da 2ª aula.

• Os alunos que praticarem qualquer ato de desabono serão

encaminhados à equipe de direção ou pedagógica para prestar

esclarecimentos, onde será registrada a ocorrência em livro

próprio. Em caso de reincidência, os pais serão convocados para

tomar ciência da situação e, quando necessário, será acionado o

órgão judicial competente para as devidas providências.

• Entrada: cabe aos alunos, ao sinal de entrada, organizar-se em

filas, por turma e aguardar o chamamento do responsável para

adentrar as salas juntamente com seu professor. Um dia por

semana será entoado o Hino Nacional, sendo que todos deverão

participar. Em caso de atraso, o aluno deverá aguardar o

momento oportuno, não adentrando nas filas durante a entoação

do Hino;

• Intervalo: Ao final da 3ª aula, os alunos terão intervalo para

descanso e merenda, sendo que deverão permanecer no pátio

da escola e, ao sinal do término, formar-se novamente em filas

para retornar às salas.

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• Compete ao aluno que partilha da merenda escolar demonstrar

educação e respeito na formação da fila, no uso dos utensílios,

devolvendo-os no local adequado e, principalmente o respeito

aos profissionais em serviço;

• Saída: Ao final da 5ª aula, os alunos são liberados para retirar-se

do estabelecimento.

• Os pais ou responsáveis dos alunos menores têm a

responsabilidade de acompanhar a vida escolar de seus filhos,

sendo suas incumbências a participação direta nas reuniões de

pais, comparecer quando forem solicitados individualmente,

apanhar e observar o boletim bimestral de notas e faltas,

justificar ao estabelecimento, eventuais faltas às aulas, e demais

atos que configuram a responsabilidade sobre a vida escolar dos

menores.

• Aos profissionais da educação atuantes neste estabelecimento

de ensino cabe desempenhar suas atividades respeitando as

normas expressas no Regimento Interno, atendendo da melhor

forma possível as especificidades da sua área de atuação,

partilhando dos valores éticos e comprometendo-se com a

adequada formação dos alunos.

FORMAÇÃO CONTINUADA

A formação continuada é desenvolvida neste estabelecimento de

ensino pelos professores de todas as áreas do conhecimento, pela equipe

pedagógica, equipe de direção e demais profissionais da educação que aqui

atuam, através de:

• Estudos para a organização do trabalho pedagógico da escola

(Semana pedagógica – fevereiro e julho);

• Grupos de estudos;

• Seminários;

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• Simpósios;

• Reuniões pedagógicas;

• Jornada pedagógica;

• Jornada de diretores; e outros.

Assim sendo, a formação continuada se efetiva através de reuniões

pedagógicas, Conselho de Classe, Cursos oferecidos pela SEED e Semanas

Pedagógicas.

Observação:

Esses eventos acontecem tanto no próprio estabelecimento como

em outras localidades como Faxinal do Céu, Wenceslau Braz (NRE), Curitiba ou

outras.

OTIMIZAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS

A principal fonte de recursos financeiros da instituição é

através do Fundo Rotativo, as 08 parcelas mensais são aprovadas através do

plano de aplicação em reunião com a APMF e Conselho Escolar, para a

liberação.

Também contamos com o PDDE (Programa Dinheiro Direto na

Escola) verba anual direcionada para APMF com a aprovação em conjunto com a

Direção e Equipe Pedagógica, para aplicar em compras referentes às

necessidades.

A APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários)

também contribui através da promoção de eventos, para fins previstos

coletivamente, com a participação de toda comunidade escolar.

PLANO DE AÇÃO

PROPOSTA PARA GESTÃO 2009 a 2011.

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A presente proposta visa nortear os trabalhos de gestão dos

professores acima citados, priorizando a gestão democrática,compartilhada e

transparente, tendo como princípio educativo a visão de que a escola é um local

onde as pessoas se encontram para compartilhar conhecimentos,aprimorado pela

vontade,boa formação e condições favoráveis para que o processo de ensino e

aprendizagem aconteça contento.

Sendo assim, a escola deve ser um lugar bonito, acolhedor , onde

as relações sociais tenham como princípio o respeito, a ética , a solidariedade, o

comprometimento com uma educação de qualidade, proporcionando a cada

membro da comunidade escolar um ambiente de trabalho harmonioso e

prazeroso.

Este lugar deve ser munido de materiais e equipamentos que

proporcione aos professores, equipe pedagógica e de apoio condições para

desenvolver seu trabalho com satisfação e dignidade.

Além das condições estruturais e dos recursos pedagógicos, o

professor deve ser assessorado, estimulado a melhorar a cada dia o seu trabalho

e para que isso aconteça é necessário aprimorar a cada dia sua formação. Isto

consiste numa gestão dinâmica, que proporcione ao corpo docente cursos,

palestras, seminários, enfim envolvê-los de forma a estimulá-los a desempenhar

seu trabalho com vontade e dedicação.

Dentre nossos objetivos, destacamos o estímulo ao

desenvolvimento de alunos, professores a toda a comunidade escolar em projetos

culturais e educativos, que visem desenvolvimento integral dos alunos,

promovendo campeonatos esportivos variados, festivais, retomada das feiras

culturais e científicas, disputas de prêmios e medalhas fazendo com que os

alunos descubram e exponham o seu grande potencial, suas habilidades e o

desejo de vencer. Além de combater e a todo tipo de drogas, educação sexual

tendo como foco a prevenção da gravidez indesejada e DSTs.

Também, consideramos primordial na educação o

desenvolvimento do exercício pleno da cidadania, envolvendo e capacitando os

alunos para participar nos mais diversos cargos que poderão

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ocupar como: comissão do grêmio estudantil, comissão organizadora dos grupos

de teatrais, de danças,dos grupos organizadores de jogos, campeonatos, etc;

trabalhando na visão da cultura de Paz no tratamento de assuntos como a

disciplina na escola, comportamento e postura do indivíduo em qualquer lugar da

sociedade.

Temos intenção de promover atividades que desenvolvam nos

alunos o gosto pela escola e o desejo de tê-la bonita, com paredes limpas e bem

pintadas com janelas em perfeito estado, com mobiliário em perfeitas condições

de uso, com jardim na entrada da escola, tornando-a acolhedora e agradável.

Para dar oportunidade aos pais de entenderem melhor a

proposta da escola e participarem efetivamente dela, realizaremos uma

Assembleia Geral no início de cada ano letivo.

Considerando que o sucesso escolar de nossos alunos depende

de sua integra efetiva na escola e acreditamos nas atividades extraclasse como

estimuladores dessa integração, temos como metas:

*Criar: o jornal semestral, a fanfarra da escola, a Comissão de

formaturas, a horta e jardim Escolar.

*Promover: Viagens turísticas-culturais, Dia do Game, Cinema na

escola, Gincana inter-séries, Festa junina, Semana do meio ambiente, semana

das saúde, semana Literária, Dia da Leitura, festival de talentos, EBIFIQ,

( experiencias de biologia, física e química), Feira do Livro, Comemoração de

datas cívicas, Recreio dirigido, Campanhas beneficentes, Palestras educativas

para os alunos, Palestras de formação e motivação para professores, Avaliação

institucional interna( simulado).

*Projetos: Reciclar, Mata ciliar, Bom de nota/bom de bola, Mutirão

pela escola, Escola da família.

Incentivo: atividades artísticas (pintura, música, etc.), participação

nos eventos promovidos pela SEED, grêmio Estudantil, preparação pré-vestibular

(Eureka).

Outras ações: Reativar a cantina escolar, buscar parcerias com

empresas e promover eventos para ampliação e adaptação das dependências da

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escola, movimentar a Netescola, articular o envolvimento da escola com eventos

de outras instâncias,proporcionando a Escola aberta para a comunidade.

Acreditamos que através dessas atividades contribuiremos para

diminuir os fatores que interferem no fracasso escolar, incentivando o acesso e

permanência dos alunos na escola, realizando uma gestão compartilhada, onde

todos os envolvidos tenham compromisso de trabalhar por uma educação de

qualidade, lutando pela formação de pessoas conscientes, críticas e

participativas.

Evandro Ribeiro Márcia Maria Teodoro

RG: 6.350.857-8 RG: 4.328.127-5

EQUIPE PEDAGÓGICA

O presente plano destina-se a colaborar com o bom andamento e

desempenho das atividades pedagógicas do estabelecimento e minimizar as

dificuldades enfrentadas por educandos e educadores na construção de um

projeto de vida de cidadãos bem sucedidos e politizados.

JUSTIFICATIVA

Considerando a necessidade de organizar, coordenar e

acompanhar o trabalho pedagógico, visando a melhoria do Ensino Aprendizagem,

assim como respaldar o espaço pedagógico no ambiente escolar, cooperando

para a efetivação de uma educação de qualidade, através da formação

continuada.

OBJETIVOS

• Promover e coordenar a formação continuada e reuniões

pedagógicas.

• Orientar e acompanhar a construção do PTD.

• Garantir a organização do trabalho pedagógico.

• Mediar o ensino aprendizagem.

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AÇÕES

• Preparar, organizar e coordenar a Semana Pedagógica,

envolvendo todos os professores, através de

fundamentação teórica, mas referenciando-se na prática

escolar como: Organização do Trabalho Pedagógico,

Conselho de Classe, Ficha FICA, Avaliação.

• Organizar, capacitar os professores, bem como a

elaboração do Plano de Trabalho Docente, de maneira

concreta, sendo capaz de transformar a cultura dos

pseudos planos.

• Participar de cursos advindos da SEED, em Foz Iguaçu,

Faxinal do Céu e NRE e outros para que a formação do

pedagogo aconteça durante o exercício do trabalho.

• Organizar, preparar material para o Pré-conselho e

Conselho de Classe.

• Buscar alternativas junto aos professores, possibilitando a

aprendizagem dos alunos através de encaminhamentos à

Sala de Apoio, Sala de Recursos e proposição de

alternativas para mudança do encaminhamento

metodológico.

• Acompanhar a frequência dos alunos e tomar as medidas

cabíveis, caso os alunos continuem faltando.

• Incentivar os professores a desempenharem o seu

trabalho com seriedade, revendo sua prática pedagógica.

• Acompanhar as horas atividades através de fichas que

serão preenchidas pelos professores, ressaltando as

atividades desenvolvidas durante este tempo.

• Recolher os alunos na entrada e intervalo, lendo sempre

uma mensagem de ânimo e incentivo aos alunos e

professores.

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• Organizar, elaborar e acompanhar o desenvolvimento do

Projeto PEP, através da conscientização, desenvolvimento

pedagógico, trabalho feito pelos professores em sala de

aula e posteriormente organizar simulados.

• Acompanhar e orientar os professores que participam do

Programa Viva Escola, bem como o registro e Plano de

Trabalho Docente, realização das atividades e registro no

sistema.

• Acompanhar e direcionar o trabalho do Curso CELEM,

orientando o professor em sua prática.

• Orientar o trabalho pedagógico: Plano de Trabalho

Docente, Hora Atividade, Livro Registro de Classe.

• Após o Conselho de Classe, organizar e liderar as

atividades que deverão ser desenvolvidas em prol da

aprendizagem dos alunos.

• Participar das reuniões de pais, trabalhando temas como:

Avaliação, A necessidade da leitura e principalmente da

participação dos pais.

• Implementar o PPP, fazendo os adendos que forem

necessários no Regimento Escolar.

• Acompanhar e orientar os professores quanto ao

preenchimento do Livro Registro de Classe, através da

instrução 14/08.

TEMPO

Estas ações serão desenvolvidas durante o ano letivo.

Pedagogas:

Maria Genuacele Gonçalves

Nilce Mara Teodoro

Sonia Maria De Mello Miranda

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FUNCIONAŔIOS: AGENTES EDUCACIONAIS I E II.

Funções dos agentes educacionais I

Zelar pelo ambiente escolar, preservando, valorizando e

integrando o ambiente físico escolar; executar atividades de manutenção e

limpeza, tais como: varrer, encerar, lavar salas, banheiros, corredores, pátios,

quadras e outros espaços utilizados pelos estudantes, profissionais docentes e

não docentes da educação, conforme a necessidade de cada espaço; lavar,

passar e realizar pequenos consertos em roupas e materiais; utilizar aspirador ou

similares e aplicar produtos para limpeza e conservação do mobiliário escolar;

abastecer máquinas e equipamentos, efetuando limpeza periódica para garantir a

segurança e funcionamento dos equipamentos existentes na escola; efetuar

serviços de embalagem, arrumação, remoção de mobiliário, garantindo

acomodação necessária aos turnos existentes na escola; disponibilizar lixeiras em

todos os espaços da escola, preferencialmente, garantindo a coleta seletiva de

lixo, orientando os usuários – alunos ou outras pessoas que estejam na escola

para tal; coletar o lixo diariamente, dando ao mesmo o destino correto; executar

serviços internos e externos, conforme demanda apresentada pela escola;

racionalizar o uso de produtos de limpeza, bem como zelar pelos materiais como

vassouras, baldes, panos, espanadores, etc.; comunicar com antecedência à

direção da escola sobre a falta de material de limpeza, para que a compra seja

providenciada; abrir, fechar portas e janelas nos horários estabelecidos para tal,

garantindo o bom andamento do estabelecimento de ensino e o cumprimento do

horário de aulas ou outras atividades da escola; guardar sob sua responsabilidade

as chaves da instituição, quando for o caso, ou deixar as chaves nos locais

previamente estabelecidos; zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio,

realizando rondas nas dependências da instituição, atentando para eventuais

anormalidades, bem como identificando avarias nas instalações e solicitando,

quando necessário, atendimento policial, do corpo de bombeiros, atendimento

médico de emergência devendo, obrigatoriamente, comunicar as ocorrências à

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chefia imediata; controlar o movimento de pessoas nas dependências do

estabelecimento de ensino, cooperando com a organização das atividades

desenvolvidas na unidade escolar; encaminhar ou acompanhar o público aos

diversos setores da escola, conforme necessidade; acompanhar os alunos em

atividades extra classe quando solicitado; preencher relatórios relativos a sua

rotina de trabalho; participar de cursos, capacitações, reuniões, seminários ou

outros encontros correlatos às funções exercidas ou sempre que convocado; agir

como educador na construção de hábitos de preservação e manutenção do

ambiente físico , do meio-ambiente e do patrimônio escolar; efetuar outras tarefas

correlatas às ora descritas; preparar a alimentação escolar sólida e líquida

observando os princípios de higiene, valorizando a cultura alimentar local,

programando e diversificando a merenda escolar; responsabilizar-se pelo

acondicionamento e conservação dos insumos recebidos para a preparação da

alimentação escolar; verificar a data de validade dos alimentos estocados,

utilizando-os em data própria, a fim de evitar o desperdício e a inutilização dos

mesmos; atuar como educador junto à comunidade escolar, mediando e

dialogando sobre as questões de higiene, lixo e poluição, do uso da água como

recurso natural esgotável, de forma a contribuir na construção de bons hábitos

alimentares e ambientais; organizar espaços para distribuição da alimentação

escolar e fazer a distribuição da mesma, incentivando os alunos a evitar o

desperdício; acompanhar os educandos em atividades extracurriculares e

extraclasse quando solicitado; realizar chamamento de emergência de médicos,

bombeiros, policiais, quando necessário, comunicando o procedimento à chefia

imediata; preencher relatórios relativos a sua rotina de trabalho; comunicar ao(à)

diretor(a), com antecedência, a falta de algum componente necessário à

preparação da alimentação escolar, para que o mesmo seja adquirido; efetuar

outras tarefas correlatas às ora descritas.

Funções dos agentes educacionais II

Realizar atividades administrativas e de secretaria da instituição

escolar onde trabalha; auxiliar na administração do estabelecimento de ensino,

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atuando como educador e gestor dos espaços e ambientes de comunicação e

tecnologia; manter em dia a escrituração escolar: boletins estatísticos; redigir e

digitar documentos em geral e redigir e assinar atas; receber e expedir

correspondências em geral, juntamente com a direção da escola; emitir e assinar,

juntamente com o diretor, históricos e transferências escolares; classificar,

protocolar e arquivar documentos; prestar atendimento ao público, de forma

pronta e cordial; atender ao telefone; prestar orientações e esclarecimentos ao

público em relação aos procedimentos e atividades desenvolvidas na unidade

escolar; lavrar termos de abertura e encerramento de livros de escrituração;

manter atualizados dados funcionais de profissionais docentes e não docentes do

estabelecimento de ensino; manter atualizada lista telefônica com os números

mais utilizados no contexto da escola; comunicar à direção fatos relevantes no

dia-a-dia da escola; manter organizado e em local acessível o conjunto de

legislação atinente ao estabelecimento de ensino; executar trabalho de

mecanografia e de reprografia; acompanhar os alunos, quando solicitado, em

atividades extraclasse ou extracurriculares; participar de reuniões escolares

sempre que necessário; participar de eventos de capacitação sempre que

solicitado; manter organizado o material de expediente da escola; comunicar

antecipadamente à direção sobre a falta de material de expediente para que os

procedimentos de aquisição dos mesmos sejam realizados; executar outras

atividades correlatas às ora descritas; catalogar e registrar livros, fitas, DVD,

fotos, textos, CD; registrar todo material didático existente na biblioteca, nos

laboratórios de ciências e de informática; manter a organização da biblioteca,

laboratório de ciências e informática; restaurar e conservar livros e outros

materiais de leitura; atender aos alunos e professores, administrando o acervo e a

manutenção do banco de dados; zelar pelo controle e conservação dos

documentos e equipamentos da Biblioteca; conservar, conforme orientação do

fabricante, materiais existentes nos laboratórios de informática e de ciências;

reproduzir material didático através de cópias reprográficas ou arquivos de

imagem e som em vídeos, “slides”, CD e DVD; registrar empréstimo de livros e

materiais didáticos; organizar agenda para utilização de espaços de uso comum;

zelar pelas boas condições de uso de televisores e outros aparelhos disponíveis

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nas salas de aula; zelar pelo bom uso de murais, auxiliando na sua organização,

agir como educador, buscando a ampliação do conhecimento do educando,

facilitada pelo uso dos recursos disponíveis na escola; quando solicitado;

participar das capacitações propostas pela SEED ou outras de interesse da

unidade escolar; decodificar e mediar o uso dos recursos pedagógicos e

tecnológicos na prática escolar; executar outras atividades correlatas às ora

descritas.

Os agentes educacionais I e II, além de exercerem as atividades

relativas as suas respectivas funções, exercem um papel de educadores não

docentes desenvolvendo outras funções que contribuem no processo escolar:

● Orientar os alunos na formação de filas para um bom atendimento na hora

do recreio, com ajuda dos professores.

● Transmitir valores através do diálogo, da convivência e do respeito.

● Orientar os educandos quanto à responsabilidade da devolução dos

utensílios utilizados na hora da alimentação.

● Registrar ocorrências no livro específico na equipe pedagógica para que o

aluno possa ser punido quando maltratar um colega ou funcionário nos

setores onde trabalhamos.

● Apresentar aos alunos – principalmente de 5ª série – os setores do colégio

bem como seu funcionamento, para que eles possam reconhecer a

importância e valor de cada função exercida na escola.

● Participar das reuniões pedagógicas para discussões e implementação de

projetos pedagógicos.

● Participar de atividades extra-curriculares da escola, dentro das funções

pré-estabelecidas. (ex: preparar lanche especial).

● Orientar os educandos quanto à preservação do meio ambiente, mantendo

a escola limpa, jogando lixo nas lixeiras e fazendo uso consciente da água.

● Orientar os educandos e docentes quanto à organização das carteiras na

sala de aula, para que possam colocá-las no lugar após os eventos e/ou

aulas diferenciadas.

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AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A avaliação institucional ocorre no início do ano, com a

participação de todos, assim serão analisados os entraves e avanços

apresentados no ano anterior, para que coletivamente sejam traçadas diretrizes

para o ano seguinte.

O planejamento das ações é democrática, envolvendo

professores, equipe pedagógica, direção e agentes educacionais.

Para tanto, traçamos metas a serem alcançadas a partir da

realidade apurada, o qual demonstramos nos quadros a seguir:

(O quadro de ação está em um documento separado, pois possui um

formato diferente, quando for impresso, será colocado em seguida desta página,

são 03 folhas)

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(Folha 01 quadro de decisões e ações)

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(Folha 02 quadro de decisões e ações)

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(Folha 3 quadro de decisões)

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Projeto Político Pedagógico é um documento de reflexão para

criar novas alternativas e assumir um efetivo comprometimento com a construção

de uma escola democrática.

Temos a certeza de que não é um projeto pronto e acabado, mas

sim, um projeto contínuo de mudanças. Como qualquer processo, sofrerá

avanços e recuos, oportunizará práticas acertadas e incorretas e, como qualquer

projeto, os resultados nem sempre serão imediatos e perceptíveis em curto prazo.

Enfim, sempre será uma nova proposta de atuação participativa – pois, na ação

conjunta há a contribuição de todos no todo, e de todos no de cada um.

Tem-se a certeza também, de que o maior ou menor sucesso,

dependerá da união de todos que assumem a luta por uma sociedade mais

humana, justa e igualitária. A educação é verdadeiramente desafiadora para

qualquer educador comprometido com a sociedade como um todo.

Todos juntos! Envolvendo a cooperação, a liberdade, a igualdade,

para transformar a educação no ideal para a realidade; buscando meios ainda

melhores para alcançar resultados também melhores na qualidade do ensino.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:

LIBÂNEO, José C. Democratização da escola pública. São Paulo:

Loyola, 1989.________________ Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e

Terra, 1996.

DELIBERAÇÃO 14/99 – CEE/PR

SACRISTÁN, J. Gimeno & GÓMEZ, A. I. Pérez. Compreender e

Transformar o Ensino. Porto Alegre: Artmed, 1998.

SEED.Superintendência da Educação. Identidade do Ensino Médio.

Versão Preliminar. Julho, 2006.

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_______________________________Diretrizes para o Ensino

Fundamental da Rede Pública Estadual. Versão Preliminar. Julho, 2006.

GOUVEIA, Andréa Barbosa & SOUZA, Ângelo Ricardo. Gestão

Democrática. UFPR.

CONSED/UNICEF. GESTÃO EM REDE. REVISTA Nº 40. CURITIBA,

OUTUBRO/2002.SEED.Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares

da Educação Especial para a Construção de Currículos Inclusivos. Versão

Preliminar. Julho, 2006.

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ANEXOS

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O objeto de estudo na disciplina é a CULTURA CORPORAL, na sua

relação com as múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto como pelas

ciências humanas, sociais da saúde e da natureza; tendo como objetivo formar a

atitude crítica perante a cultura corporal, exigindo domínio do conhecimento e a

possibilidade de sua construção a partir da escola.

Para que se compreenda o momento atual da educação física, é

necessário considerar suas origens no contexto brasileiro, abordando as

principais influências que marcam e caracterizam esta disciplina e os novos

rumos que estão se delineando.

No século passado, a educação física esteve estreitamente vinculada às

instituições militares e a classe médica. Esses vínculos foram determinantes,

tanto no que diz respeito à concepção da disciplina e suas finalidades quanto ao

seu campo de atuação e à forma de ser ensinada.

A Educação Física, então vem favorecer a educação do corpo, uma função

higienista, tendo como meta à constituição de um físico saudável e equilibrado

organicamente, menos suscetível às doenças, visando então, melhorar a

condição de vida da população brasileira.

Diante da análise de algumas das abordagens teóricas que sustentaram

historicamente as teorizações em Educação Física escolar no Brasil, optou-se,

nas DCE's, por interrogar a hegemonia que entende esta disciplina tão somente

como treinamento do corpo, sem nenhuma reflexão sobre o fazer corporal.

Partindo do objeto de estudo, o ensino da Educação Física evidencia a

relação estreita entre a formação histórica de ser humano por meio do trabalho e

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as práticas corporais decorrentes. A ação pedagógica da Educação Física deve

estimular a reflexão sobre o acervo de formas e representações do mundo que o

ser humano tem produzido, exteriorizadas pela expressão corporal, que pode ser

identificada como formas de representação simbólica de realidades vividas pelo

homem.

A Educação Física tem a função social de contribuir para que

os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo,

adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente

sobre as práticas corporais; também visa à integração no processo

pedagógico como elemento fundamental para o processo de formação

humana do aluno, desenvolvendo suas habilidades motoras, conhecendo o

espaço, respeitando regras e condutas, valorizando a sociedade em que

vive.

O papel da Educação Física é desmitificar formas arraigadas

e não refletidas em relação às diversas práticas e manifestações corporais

historicamente produzidas e acumuladas pelo ser humano. Prioriza-se na

prática pedagógica o conhecimento sistematizado, como oportunidade para

reelaborar ideias e atividades que ampliem a compreensão do estudante

sobre os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a

vida. Propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas reflexões

sobre necessidades atuais de ensino perante os alunos, na superação de

contradições e na valorização da educação. Por isso, é fundamental

considerar os contextos e experiências de diferentes regiões, escolas,

professores, alunos e da comunidade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

➢ ESPORTE;

➢ JOGOS E BRINCADEIRAS;

➢ DANÇA;

➢ GINÁSTICA;

➢ LUTAS.

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CONTEÚDOS BÁSICOS

5ª SÉRIE/ 6º ANO:

Esportes:

• Coletivos;

• individuais.

Ginástica:

• Ginástica geral;

• Ginastica rítmica;

• Atividades circenses.

Dança:

• Dança de rua;

• Danças folclóricas;

• Danças criativas.

JOGOS E BRINCADEIRAS:

• Jogos e brincadeiras populares;

• Jogos de tabuleiro;

• Jogos cooperativos;

• Brincadeiras e cantigas de roda.

LUTAS:

• Lutas de aproximação;

• Capoeira.

6ª série/ 7ª ano:

Esportes:

• Coletivos;

• individuais.

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Ginástica:

• Ginástica geral;

• Ginastica rítmica;

• Atividades circenses.

Dança:

• Dança de rua;

• Danças folclóricas;

• Danças circulares;

• Danças criativas.

JOGOS E BRINCADEIRAS:

• Jogos e brincadeiras populares;

• Jogos de tabuleiro;

• Jogos cooperativos;

• Brincadeiras e cantigas de roda.

LUTAS:

• Lutas de aproximação;

• Capoeira.

7ª série/ 8º ano:

Esportes:

• Coletivos;

• radicais.

Ginástica:

• Ginástica geral;

• Ginastica rítmica;

• Atividades circenses.

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Dança:

• Danças circulares;

• Danças criativas.

JOGOS E BRINCADEIRAS:

• Jogos e brincadeiras populares;

• Jogos de tabuleiro;

• Jogos cooperativos;

• Jogos dramáticos.

LUTAS:

• Lutas como instrumento mediador;

• Capoeira.

8ª série/ 9º ano:

Esportes:

• Coletivos;

• Radicais.

Ginástica:

• Ginástica geral;

• Ginastica rítmica;

Dança:

• Danças circularess;

• Danças criativas.

JOGOS E BRINCADEIRAS:

• Jogos de tabuleiro;

• Jogos cooperativos;

• Jogos dramáticos.

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LUTAS:

• Lutas como instrumento mediador;

• Capoeira.

METODOLOGIA

Considerando o objeto de ensino e de estudo, CULTURA

CORPORAL, é preciso sistematizar e organizar o conhecimento sobre as

práticas corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as

diferentes culturas, permitir ao aluno ampliar sua visão de mundo por meio

da Cultura Corporal, levando em conta o momento histórico, político,

econômico e social. Tratar o conteúdo teórico e a construção do

conhecimento da práxis, proporcionando a expressão corporal, o

aprendizado da técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão

sobre o movimento corporal.

Os trabalhos referentes à História e Cultura Afro e Indígena e

Meio Ambiente, serão ofertados com os conteúdos de dança, como

dramatização e criações coreográficas.

Partindo dos conteúdos estruturantes propostos para o

ensino fundamental, o professor abordará as manifestações corporais a

partir de diferentes possibilidades de expressão, observando que

corporalmente manifesta-se: alegria, dor, preconceito, prazer, raiva, medo,

etc. As práticas corporais podem ser um índice pra a prática escolar voltada

para a busca da autonomia, a partir do conhecimento de limites e

possibilidades de expressão de si próprio e dos indivíduos. Permitir a

interação, o conhecimento, a partilha de experiências e a inserção crítica no

mundo e o desenvolvimento de um sentimento de alteridade, entendida

como reconhecimento do que é diferente.

Entendemos a aula como um espaço intencionalmente

organizado para possibilitar a direção de apreensão, pelo aluno, do

conhecimento específico da Educação Física e dos diversos aspectos da

sua prática na realidade social, através de aulas expositivas, discussão

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sobre os temas propostos, trabalhos individuais e em grupo, atividades

orais e escritas, pesquisas, atividades de expressão corporal.

Os conteúdos devem ser abordados no princípio da complexidade

crescente, estabelecendo diferenças de entendimento e de relações entre

conteúdo e possíveis elementos articuladores. Serão utilizados recursos como

textos, reportagens, filmes, jornais, revistas, programas de computador, pendrive,

internet, além das atividades práticas que serão desenvolvidas na quadra

poliesportiva.

Serão utilizados diversos materiais como: bolas das modalidades

específicas, bolas de borracha, cordas, sucata, material alternativo, bastões,

bambolês, tudo de acordo com as possibilidades da escola.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação deve estar vinculada ao Projeto Político

Pedagógico da escola, a fim de priorizar a qualidade e o processo de

ensino-aprendizagem.

Sendo um processo contínuo, permanente e cumulativo,

observando a desenvoltura, o desempenho nas atividades, o interesse e análise

dos trabalhos apresentados, as atividades orais, escritas e práticas. Levando-se

também em consideração o desempenho global do aluno, destacando a

responsabilidade, a cooperação, a participação, respeito às regras e outros

modos de agir.

CRITÉRIOS

Espera-se que o aluno:

• conheça o surgimento de cada esporte com suas primeiras

regras;

• reconheça a relação do esporte com os jogos populares;

• compreenda e pratique seus movimentos básicos, ou seja,

seus fundamentos;

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• conheça o contexto histórico em que foram criados os

diferentes jogos, brinquedos e brincadeiras, bem como

aproprie-se efetivamente das diferentes formas de jogar;

• reconheça as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir

da construção de brinquedos com materiais alternativos;

• conheça sobre a origem e alguns significados (místicos,

religiosos) das diferentes danças;

• crie e adapte tanto das cantigas de roda quanto de

diferentes sequencias de movimentos;

• conheça os aspectos históricos da ginástica e das práticas

corporais e circenses;

• aprenda os fundamentos básicos da Ginástica ( saltar,

equilibrar, rolar/girar, trepar, balançar/embalar e

malabares);

• conheça os aspectos históricos, filosóficos, as

características das diferentes manifestações das lutas,

assim como alguns de seus movimentos característicos;

• reconheça as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir

da utilização de materiais alternativos e dos jogos de

oposição.

INSTRUMENTOS

Os modelos de atividades são:

• atividades de leitura (compreensiva/crítica) de textos;

• projeto de pesquisa bibliográfica;

• produção de texto;

• relatórios;

• atividades com textos literários;

• atividades com recursos aúdio-visuais (filmes e

documentários);

• atividades experimentais;

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• trabalhos em grupo (escrita, oral, gráfica, corporal,

construção de maquetes, painéis, etc.);

• questões objetivas e discursivas.

Os alunos terão oportunidade de recuperação, levando em conta se

realizaram todas as atividades propostas, e com instrumentos de avaliação

diferenciados, quando for o caso.

REFERÊNCIAS

COLETIVO DE AUTORES. “Metodologia do Ensino da Educação Física”. São

Paulo. Cortez, 1992.

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. “Diretrizes Curriculares de Educação

Física para a Educação Básica”. Curitiba, 2008.

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ENSINO RELIGIOSO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O entendimento sobre essa importante e fundamental área do

conhecimento humano implica uma concepção, que tem por base a diversidade

presente nas diferentes expressões religiosas. Nesse enfoque, o sagrado e suas

diferentes manifestações religiosas possibilitam a reflexão sobre a realidade,

numa perspectiva de compreensão sobre si e para o outro, na diversidade

universal do conhecimento religioso.

Sendo assim, a disciplina pretende contribuir para o conhecimento

e respeito às diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural,

que compõem a sociedade brasileira, bem como possibilitar o acesso às

diferentes fontes de cultura sobre o fenômeno religioso, tendo como foco o

sagrado.

A disciplina de Ensino Religioso tem como objetivos:

Contemplar o estudo das manifestações religiosas, analisando e buscando

compreender o Sagrado como cerne da experiência religiosa do cotidiano que o

contextualiza no universo cultural.

Ampliar a compreensão da diversidade religiosa como expressão cultural, a

promover o espaço de reflexão na sala de aula em relação a diversidade religiosa.

Proporcionar a formação integral do aluno, num processo contínuo de educação e

garantia ao direito de acesso, a universidade da educação, a concepção de

formação em seus diferentes aspectos: estético, ético, cognitivo, afetivo, cultural,

biológico, social e religioso.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

➢ Universo simbólico Religioso,

➢ Texto Sagrado,

➢ Paisagem Religiosa.

CONTEÚDOS BÁSICOS

ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

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• As organizações religiosas estão baseadas nos princípios

fundacionais legitimando a intenção original do fundador e os seus

preceitos. Assim estabelecem fundamentos, normas e funções a

fim de compor elementos mais ou menos determinados que unem

os adeptos religiosos e definem o sistema religioso.

• Os fundadores e ou Líderes Religiosos;

• As Estruturas Hierárquicas: Exemplos,

• Budismo (Sidarca Gautama);

• O Cristianismo (Cristo);

• Confucionismo (confúcio)

• O Espiritismo (Allan Kardek);

• O Taoísmo (Lao Isé).

* LUGARES SAGRADOS

• O que torna um lugar sagrado é a identificação e o valor atribuído

a ele, ou seja, onde ocorreram manifestações culturais religiosas.

Assim, os lugares sagrados são simbolicamente onde o sagrado

se manifesta.

• Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras,

etc.

• Lugares construídos: templos, cidades sagradas, cemitérios, etc.

TEXTOS SAGRADOS ORAIS OU ESCRITOS

• São ensinamentos sagrados, transmitidos de forma oral ou escrita

pelas diferentes culturas religiosas;

• Cantos, narrativas poemas, orações, pinturas rupestres,

tatuagens, histórias de origem de cada povo contadas pelos mais

velhos, escritas uniformes, hierógrifos egípcios, etc.

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• Os textos grafados tal como o dos vedas, o Velho e o Novo

Testamento, o Tora, o Al Corão e também os textos sagrados das

tradições orais das culturas africana e indígena.

SÍMBOLOS RELIGIOSOS

• Os símbolos religiosos são linguagens que expressam sentidos,

comunicam e exercem papel relevante para a vida imaginativa e

para a constituição das diferentes religiões no mundo.

• Neste contexto, o símbolo é definido como qualquer coisa que

veicule uma concepção, pode ser uma palavra, um som, um

gesto, um ritual, um sonho, uma obra de arte, uma notação

matemática, cores, textos e outros que podem ser trabalhados

conforme os seguintes aspectos:

25.Dos ritos;

26.Dos mitos;

27.Do cotidiano.

TEMPORALIDADE SAGRADA

• O que diferencia o tempo sagrado do tempo profano é a falta de

homogeneidade e continuidade.

• O tempo profano está ligado, essencialmente à existência

humana. Inicia-se com o nascimento do homem e, tem seu fim na

morte. O tempo do divino está, por um lado, além da vida

simplesmente animal do homem e, por isso, se caracteriza

geralmente pela idéia de eternidade.

• Pode-se trabalhar a Temporalidade Sagrada apresentando o

evento da criação nas diversas tradições religiosas, os calendários

e seus tempos sagrados (nascimento do líder religioso, passagem

de ano, datas de rituais, festas, dias da semana, calendários

religiosos). Entre os exemplos podemos citar o Natal (Cristão),

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Kumba Mela (Hinduismo), Losar (passagem do ano Tibetano) e

outros.

FESTAS RELIGIOSAS

• Festas religiosas são os eventos organizados pelos diferentes

grupos religiosos, com objetivo da reatualização de um

acontecimento primordial: confraternização, rememoração dos

símbolos, períodos ou datas importantes.

• Peregrinações;

• Festas Familiares;

• Festas nos Templos;

• Datas Comemorativas.

RITOS

• Ritos são celebrações das tradições e manifestações religiosas

que possibilitam um encontro interpessoal;

• Essas celebrações são formadas por um conjunto de rituais.

Podem ser compreendidas como a recapitulação de um

acontecimento sagrado anterior, servem à memória e à

preservação da identidade de diferentes tradições e

manifestações religiosas, e podem remeter a possibilidades

futuras decorrentes de transformações contemporâneas.

• Os ritos são um dos itens responsáveis pela construção dos

espaços sagrados. Dentre as celebrações dos rituais nem todos

possuem a mesma função.

• Os ritos de passagem;

• Os Mortuários;

• Os propiciatórios, entre outros.

VIDA E MORTE

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• As religiões procuram dar explicações aos seus adeptos para a

vida além da morte, as respostas elaboradas nas diversas

tradições e manifestações religiosas e sua relação com o sagrado

podem ser trabalhadas sob as seguintes interpretações religiosas,

a reencarnação, além da morte, ancestralidade, espíritos dos

antepassados que se tornam presentes e outras, ressurreição,

apresentação da forma como cada cultura, organização religiosa

encara a questão da morte e amaneira como lidam com o culto

aos mortos, finados e dias especiais para tal relação.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Dentro da disciplina de Ensino Religioso, os encaminhamentos

metodológicos não devem se reduzir a determinar formas, métodos, conteúdos ou

materiais, mas, em subsidiar trabalhos que deverão fomentar o respeito às

diversas manifestações religiosas, ampliando o universo cultural dos alunos.

Dessa forma, o trabalho do Ensino Religioso deve partir de

abordagens que visem à superação do preconceito à ausência ou à presença de

qualquer crença religiosa, de toda a forma de proselitismo, bem como, da

discriminação de qualquer expressão sagrada.

Faz-se necessário considerar que não cabe a escola doutrinar

seus educandos ou evangeliza-los, mas sim, contribuir para a construção,

reflexão, e a socialização do conhecimento religioso, proporcionando assim,

conhecimentos que favoreçam a formação integral dos educandos, o respeito e o

convívio com o diferente, através de uma prática totalmente pedagógica, não

propondo que se faça juízo desta ou daquela prática religiosa, respeitando o

direito a diversidade, a liberdade de expressão e a opção religiosa do educando,

fazendo uso de textos, prioritariamente de produções de pesquisadores que não

priorizem algum interesse ou tradição religiosa.

AVALIAÇÃO

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O Ensino Religioso não constituirá objeto de reprovação e não

terá registro de nota ou conceito nos documentos escolares, por ser disciplina de

matrícula facultativa para os alunos.

Mesmo assim, a avaliação não deixará de ser elemento integrante

na disciplina Ensino Religioso, sendo assim, o professor deverá utiliza-se de

práticas avaliativas que permitam acompanhar a internalização pelos educandos

dos conhecimentos trabalhados e seus objetivos.

Nesse sentido, a avaliação realizada pelo professor, será

observação, reflexão e informação, que envolve a sociabilidade, afetividade,

postura, compromisso, integração, participação do aluno e sua transformação.

REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares Nacionais

DURKHEIM, Émile. As formas elementares de vida religiosa. São Paulo:ed.

Paulinos, 1989.

ELIADE, Mircea. O sagrado e o Profano: a essência das religiões. São Paulo:

Martins Fontes, 0992.

Versão Preliminar – julho de 2006 – Diretrizes Curriculares para o Ensino

Religioso no Ensino Fundamental.

A bibliografia sempre será variada, visando a atualização do professor.

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GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Geografia estuda cientificamente a Terra como o objetivo de

descrever, analisar a variação espacial de fenômenos físicos, humanos e políticos

que acontecem na superfície do globo terrestre bem como a organização da

sociedade construída pelo homem.

O saber geográfico proporciona ao homem a análise local e global

do espaço social, nos aspectos financeiros, econômicos e tecnológicos. Cujo

objetivo é a produção crítica e a dinâmica na sua totalidade que resulta na

compreensão das questões materializadas no espaço geográfico numa

construção conceitual. O estudo geográfico tem sua evolução ao longo do tempo

quando o homem busca atender suas necessidades de sobrevivência.

Através do processo histórico crítico e social, evidenciando em

discussões filosóficas, econômicas, políticas e sociais, o estudo da Geografia foi e

é de suma importância desde os tempos remotos até sua atualidade, envolvendo

todas as transformações ocorridas no meio feitas pelo homem.

Desse modo à Geografia contribui para a formação dos alunos

através de observações, pesquisas sobre modificação ocorrida ao tempo por

vários tipos de paisagens existentes no globo terrestre.

Nesse sentido, a própria Geografia que estuda a sociedade

organizada, pode contribuir para a formação de cidadãos capazes de

compreender o mundo em que vive e nele atuar de modo consciente para

preservar o meio ambiente e para que as desigualdades sociais como: a exclusão

e o preconceito continuem sendo marcas de nossa sociedade capitalista.

OBJETIVOS GERAIS

➢ Desenvolver junto aos alunos, a postura científica, utilizando-se, para tanto,

do estímulo à observação da natureza/ sociedade e de sua compreensão.

➢ Adquirir uma visão global e diferenciada da superfície terrestre, com suas

características e seus problemas.

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➢ Perceber que a natureza deve ser entendida como fonte de vida e não

como fonte de lucro.

➢ Desenvolver atitudes sociais, entre elas, o espírito associativo e de

solidariedade, na busca incessante de construção de cidadania, da ética,

da compreensão e do respeito pelo meio ambiente.

➢ Perceber que as paisagens geográficas dependem tanto dos fatores

naturais quanto das relações dos homens entre si, ao longo do processo

histórico.

➢ Situar o Brasil no contexto dos demais países do mundo, identificando

semelhanças e diferenças e o interesse pela procura de soluções para os

grandes problemas locais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOS

5ª SÉRIE

• Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

• Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de

tecnologias de exploração e produção.

• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos

naturais

• A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)

organização do espaço geográfico

• As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista.

• A transformação populacional e as manifestações socioespaciais

da diversidade cultural.

• As diversas regionalizações do espaço geográfico.

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6ª SÉRIE

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do

território brasileiro.

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de

tecnologias de exploração e produção

• As diversas regionalizações do espaço brasileiro

• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural

• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os

indicadores estatísticos da população

• Movimentos migratórios e suas motivações

• O espaço rural e a modernização da agricultura

• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços

urbanos e urbanização

• A distribuição espacial das atividades produtivas, a

(re)organização do espaço geográfico

• A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das

informações

7ª SÉRIE

➢ As diversas regionalizações do espaço geográfico

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos

territórios do continente americano

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel

do Estado

• O comércio em suas implicações socioespaciais

• A circulação da mão de obra, do capital, das mercadorias e

das informações

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• A distribuição espacial, das atividades produtivas, a

(re)organização do espaço geográfico

• As relações entre o campo e a cidade na sociedade

capitalista

• O espaço rural e a modernização da agricultura

• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os

indicadores estatísticos da população

• Os movimentos migratórios e suas motivações

• As manifestações sociespaciais da diversidade cultural

• Formação, localização, exploração e utilização dos recursos

naturais

8ª SÉRIE

• As diversas regionalizações do espaço geográfico

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do

Estado

• A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos

no espaço da reprodução

• O comércio mundial e as implicações socioespaciais

• A formação , mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos

territórios

• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os

indicadores estatísticos da população

• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural

• Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações

• A distribuição das atividades produtivas, a transformação da

paisagem e a reorganização do espaço geográfico

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de

tecnologias de exploração e produção

• O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual

configuração territorial.

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METODOLOGIA

Conduzir reflexões sobre os conteúdos que serão tratados e ao

mesmo tempo avaliar o conhecimento prévio dos alunos e deixá-los opinar,

argumentar, trocar idéias, propiciando desenvolvimento de habilidades como:

observação, reflexão, discussão, análise e interpretação.

Subsidiar os alunos para desenvolver pensamento crítico,

buscando elementos que permitam compreender, interpretar e explicar o mundo

utilizando diferentes linguagens disponíveis, procurar adequar os conteúdos

conforme as necessidades dos alunos, explicando o conhecimento de forma

detalhada, utilizando recursos como portal, Dia-a-dia Educação, audiovisuais,

mapas, maquetes, cartas topográficas, Internet e outros.

Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem

dos conteúdos básicos.

Os conceitos fundamentais da geografia - paisagem, lugar, região,

território, natureza e território - serão apresentados numa perspectiva critica.

A compreensão do objeto da geografia – espaço geográfico – é a

finalidade do ensino dessa disciplina.

As categorias de análise da geografia, as relações Sociedade –

Natureza e as relações Espaço – Temporais são fundamentais para a

compreensão dos conteúdos.

As realidades local e paranaense deverão ser consideradas,

sempre que possível.

Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes

escalas geográficas, com uso da linguagem cartográfica – signos, escala e

orientação.

As culturas afro-brasileira e indígena deverão ser consideradas no

desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve acompanhar a aprendizagem dos alunos e

nortear o trabalho do professor, devendo ser diagnostica, formativa e sistemática

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e processual no que diz respeito à interação do processo cognitivo

compreendendo diferentes práticas pedagógicas não restringindo à capacidade

de memorização, mas sim na capacidade de refletir e aplicar os conceitos,

conteúdos, procedimento e atitudes aprendidos durante as aulas.

A sistematização da avaliação se dará na observação e registro

dos caminhos percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem,

acompanhando os avanços e dificuldades percebidas em suas

criações/produções e também como o aluno se relaciona e soluciona as

problematizações apresentadas com o colega nas discussões e consensos do

grupo.

CRITÉRIOS

➢ Atividade avaliativa, interpretação de texto. O aluno deve estabelecer e

compreender as relações entre os diversos fatores geográficos.

➢ Avaliação escrita.

➢ Avaliação dissertativa, espera-se que o aluno elabore uma produção de

texto estabelecendo uma evolução cronológica dos fatores e fenômenos

geográficos.

INSTRUMENTOS

➢ Trabalho em grupo.

➢ Apresentação de trabalho em equipe ou individual.

➢ Avaliação dissertativa ou objetiva.

➢ Leitura de imagens.

➢ Confecção de gráficos e tabelas.

➢ Produção de texto.

➢ Relatórios de filmes.

➢ Relatórios de palestras e prática de campo.

REFERÊNCIAS

CND – Curso Normal – Distância módulo 1

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Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná

Arte. Secretaria do Estado da Educação – SEED

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INGLÊS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A aprendizagem de Língua Estrangeira propicia um espaço de

reflexão sobre a língua materna entendida como prática social as diferenças

culturais, o conhecimento, valores de cidadania e identidade.

O ensino de Língua Estrangeira deverá promover também a

participação do aluno no mundo moderno, possibilitando acesso a informações,

que possam contribuir para seu crescimento pessoal, cultural, científico e

profissional e a apropriação do conhecimento enquanto instrumento de

compreensão da realidade social e atuação crítica e democrática para a

compreensão da realidade, ou seja, o ensino de Língua Estrangeira deve

contribuir para a formação de um cidadão crítico, capaz de interagir criticamente

na sociedade sendo consciente do papel que nela ocupa.

Ler, escrever, falar e ouvir são habilidades que nos conduzem à

interação, o que segundo a concepção discursiva da Língua Estrangeira, não se

separam em situações concretas de comunicação. Através da linguagem é que

colocamos em prática tais habilidades. Quanto mais possibilidades de usar

múltiplas linguagens, melhor nos expressaremos e compreenderemos o outro.

SÉRIE: 5ª

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEUDOS BÁSICOS

Leitura

Esferas sociais de circulação- gêneros

textuais:

Cotidiana: álbum de família, adivinhas,

convites, histórias em quadrinhos;

literária: narrativas de humor, narrativas

de enigma, narrativas de aventura,

pintura;

escolar: cartazes, diálogo, expressão

oral;

imprensa: fotos,entrevista;

publicitária: publicidade,comercial;

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mediática:desenho animado, E. Mail,

vídeo clip.

-Identificação do tema; Intertextualidade;

Léxico; Coesão e coerência; Funções

das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos; Recursos

estilísticos (figuras de

linguagem);Marcas linguísticas:

particularidade da língua, pontuação;

recursos gráficos(como aspas,

travessão,negrito);Variedade linguística;

acentuação gráfica; Ortografia.

Escrita

Tema do texto; Interlocutor; Finalidade

do texto; Intertextualidade; condições de

produção; Informatividade(informações

necessárias para a coerência do texto);

Léxico; Coesão e coerência; Funções

das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos; Recursos

estilísticos ( figuras de

linguagem);Marcas linguísticas:

particularidades da língua,

pontuação,recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito); Variedade

linguística; Ortografia; Acentuação

gráfica .Oralidade -Elementos extralinguísticos: entonação,

pausas, gestos, etc..;

Adequação do discurso ao

gênero;Turnos da fala; Variações

linguísticas; Marcas linguísticas:

coesão,coerência, gírias, repetição;

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Pronúcia.

SÉRIE: 6ª

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEUDOS BÁSICOS

Leitura

Esferas sociais de circulação-

gêneros textuais:

Cotidiana: piadas, adivinhas,

convites, histórias em quadrinhos;

literária: narrativas de humor,

narrativas de enigma, narrativas de

aventura, pintura;

escolar: cartazes, diálogo, expressão

oral;

imprensa: fotos,entrevista;

publicitária: publicidade,comercial;

mediática: desenho animado, E.

mail, filmes, vídeo clip

-Identificação do tema;

Intertextualidade; Léxico; Coesão e

coerência; Funções das classes

gramaticais no texto; Elementos

semânticos; Recursos estilísticos

( figuras de linguagem); Marcas

linguísticas: particularidade da língua,

pontuação; recursos gráficos(como

aspas, travessão,negrito); Variedade

linguística; acentuação gráfica;

Ortografia.

Tema do texto; Interlocutor;

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Escrita

Finalidade do texto;Intencionalidade

do texto; Intertextualidade; condições

de produção; Informatividade

(informações necessárias para a

coerência do texto); Léxico; Coesão e

coerência; Funções das classes

gramaticais no texto; Elementos

semânticos; Recursos estilísticos

( figuras de linguagem);Marcas

linguísticas: particularidades da

língua, pontuação,recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística; Ortografia;

Acentuação gráfica .Oralidade -Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos, etc..;

Adequação do discurso ao

gênero;Turnos da fala; Variações

linguísticas; Marcas linguísticas:

coesão,coerência, gírias, repetição;

Pronúcia.

SÉRIE: 7ª

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEUDOS BÁSICOS

Leitura

Esferas sociais de circulação-

gêneros textuais:

Cotidiana: piadas, bilhete, cartão

postal, convites, músicas, quadrinhas,

relatos de experiências;

literária: tiras de humor, narrativas de

enigma, poemas;

escolar: leitura de mapas, leitura de

gráficos, textos dialogados, texto

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narrativos, leitura de dados-

pesquisas.

imprensa: charge, entrevistas textos

dialogados, textos narrativos, textos

descritivos.

Publicitária: publicidade comercial;

comercial de TV; Anúncio,

mediática: Blog, Chat, E.mail,

Reality_ Show, Vídeo Clip.

-Identificação do tema;

Intertextualidade; Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico; Coesão e coerência; Funções

das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos; Recursos

estilísticos ( figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidade da

língua, pontuação; recursos

gráficos(como aspas,

travessão,negrito); Variedade

linguística; acentuação gráfica;

Ortografia.

Escrita

Tema do texto; Interlocutor;

Finalidade do texto; Intencionalidade

do texto; Intertextualidade; condições

de produção; Informatividade

(informações necessárias para a

coerência do texto); Léxico; Coesão e

coerência; Funções das classes

gramaticais no texto; Elementos

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semânticos; Recursos estilísticos

( figuras de linguagem);Marcas

linguísticas: particularidades da

língua, pontuação,recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística; Ortografia;

Acentuação gráfica .Oralidade -Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos, etc..;

Adequação do discurso ao

gênero;Turnos da fala; Variações

linguísticas; Marcas linguísticas:

coesão,coerência, gírias, repetição;

Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral e o escrito; Pronúcia.

SÉRIE: 8ª

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEUDOS BÁSICOS

Leitura

Esferas sociais de circulação-

gêneros textuais:

Cotidiana: cartão postal, diário,

receitas, relatos de experiências,

carta pessoal, provérbios e músicas;

literária: biografias, tiras de humor,

autobiografias, poemas;

escolar: leitura de mapas, pesquisas,

exposição oral, leitura de gráficos,

textos dialogados, texto narrativos,

textos descritivos,

imprensa: entrevistas, mapas, tiras,

infográfico.

Publicitária: publicidade comercial;

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comercial de TV; Anúncio,

mediática: Blog, Chat, E.mail,

Reality_ Show, Vídeo Clip.

-Identificação do tema;

Intertextualidade; Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico; Coesão e coerência; Funções

das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos; discurso

direto e indireto, Emprego do sentido

denotativo e conotativo no texto,

Recursos estilísticos ( figuras de

linguagem); Marcas linguísticas:

particularidade da língua, pontuação;

recursos gráficos(como aspas,

travessão,negrito); Variedade

linguística; acentuação gráfica;

Ortografia.

Escrita

Tema do texto; Interlocutor;

Finalidade do texto; Intencionalidade

do texto; Intertextualidade; condições

de produção; Informatividade

(informações necessárias para a

coerência do texto); Vozes sociais

presentes no texto, discurso direto e

indireto,Emprego do sentido

denotativo e conotativo no texto,

Léxico; Coesão e coerência; Funções

das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos; Recursos

estilísticos ( figuras de

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linguagem);Marcas linguísticas:

particularidades da língua,

pontuação,recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito); Variedade

linguística; Ortografia; Acentuação

gráfica .Oralidade -Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos, etc..;

Adequação do discurso ao

gênero;Turnos da fala; Vozes sociais

presentes no texto, Variações

linguísticas; Marcas linguísticas:

coesão,coerência, gírias, repetição;

Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral e o escrito; Adequação

da fala, Pronúncia.

METODOLOGIA

É imprescindível que o professor não trabalhe apenas a língua

como função gramatical, o ensino de gramática é necessário, porém não é o

único conteúdo a ser enfocado durante as aulas de Língua Estrangeira.

É necessário partir do texto para trabalhar conteúdos gramaticais,

porém o aluno deve possuir conhecimento prévio para entender o texto. Quando

fala-se em texto pensa-se somente em texto escrito, mas ele pode ser tanto

escrito, oral ou visual.

É fundamental que o professor apresente ao aluno gêneros

textuais diversos, que estes estejam articulados com as demais disciplinas do

currículo objetivando relacionar os vários conhecimentos. O professor deve

trabalhar a interdisciplinaridade, trazer textos com assuntos de outras disciplinas

em Língua Estrangeira, despertando no aluno o interesse, fazendo com que eles

desenvolvam uma prática reflexiva e crítica, que ampliem seus conhecimentos

linguísticos e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes

em todo o discurso.

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Propõe-se ensinar na Língua Estrangeira não apenas uma língua,

mas os discursos que a compõem dentro de uma sociedade, ou seja, os

discursos manifestados em formas de textos de diferentes naturezas.

É necessário destacar a importância do uso de recursos visuais,

audiovisuais ou tecnológicos, possibilitando a mobilização dos diversos sentidos,

utilizando tais recursos para a aprendizagem da língua.

Trabalhar com uma proposta de discussões orais e produção de

textos orais, escrito e/ ou visuais.

A atuação de procedimentos interpretativos, o trabalho com a

gramática numa perspectiva contextual permite o entendimento dos significados

possíveis das estruturas apresentadas.

AVALIAÇÃO

Será processual, subsidiando a aprendizagem, possibilitando

intervenções pedagógicas, como o acompanhamento dos avanços dos alunos,

respeitando suas dificuldades; e diagnóstica e formativa, uma vez que é parte

integrante do processo de aprendizagem na construção dos saberes.

Serão utilizados meios diversos que direcionem a ação

pedagógica e sirvam ao mesmo tempo de parâmetro de acompanhamento do

aluno e do professor, uma vez que, considerando a avaliação como um processo

dialógico e o conhecimento como um processo de ação-reflexão-ação definimos a

recuperação também como processual, diagnóstica e formativa.

REFERÊNCIAS

PARANÀ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares da Rede

Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba:SEED, 2006

Take your time – Analuiza Machado Rocha e Zuleica Águeda Ferrari

Projeto Político Pedagógico

Livro Didático Público – L.E.M. – Espanhol-Inglês – Seed

Inglês – Amadeu Marques

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MATEMATICA

APRESENTAÇAO DA DISCIPLINA

A disciplina de matemática dentro da tendência histórica – crítica

é concebida com um saber vivo, dinâmico, construído historicamente para atender

as necessidades sociais e teóricas. Ela não consiste apenas no desenvolvimento

de habilidades, como calculo e resolução de problemas, ou na fixação de alguns

conceitos através de memorização ou da realização de uma série de exercícios,

mas no desenvolvimento de estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido

e significado as idéias matemáticas e torna-se capaz de estabelecer relações,

justificar, analisar, discutir e criar. Por meio desta visão histórica apresentada,

discutida, construída e reconstruída, influencia-se a formação do pensamento

humano e na produção de sua existência por meio das idéias e das tecnologias.

(...) o ensino de Matemática, assim como todo ensino, contribui

(ou não) para as transformações sociais não apenas através da socialização (em

si mesma) do conteúdo matemático, mas também através de uma dimensão

política que é intrínseca a essa socialização. Trata-se da dimensão política

contida na própria relação entre o conteúdo matemático e a forma de sua

transmissão-assimilação (DUARTE, 1987, p.78).

A matemática é uma das mais importantes ferramentas da

sociedade moderna. Apropriar-se dos conceitos e procedimentos

matemáticos básicos contribui para formação do futuro cidadão, que se

engajará no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas.

Para exercer plenamente a cidadania, é preciso saber contar, comparar,

medir, calcular, resolver problemas, construir estratégias, comprovar e

justificar resultados, argumentar logicamente, conhecer formas

geométricas, organizar, analisar e interpretar criticamente as informações,

conhecer formas diferenciadas de abordar problemas, simplesmente com a

intenção de vencer desafios.

A matemática esta presente em praticamente tudo o que nos

rodeia, com maior ou menor complexidade. Perceber isso é compreender o

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mundo a nossa volta e poder atuar nele. E a todos, indistintamente, deve ser

dada essa possibilidade de compreensão e atuação como cidadão.

Em casa, na rua, nas varias profissões, na cidade, no campo,

nas varias culturas, o ser humano, necessita contar, calcular, comparar,

medir, localizar, representar, interpretar, etc., e o faz informalmente à sua

maneira, com base em parâmetros de seu contexto sócio-cultural. É preciso

que esse saber informal, cultural, se incorpore ao trabalho matemático

escolar, diminuindo a distancia entre a Matemática da escola e a Matemática

da vida.

É preciso que desde as séries iniciais as crianças comecem a

comunicar ideias, executar procedimentos e desenvolver atitudes

matemáticas,falando, dramatizando, escrevendo, desenhando,

representando, construindo tabelas, diagramas e gráficos, fazendo

pequenas estimativas, conjecturas e inferências lógicas, etc. Tudo isso

trabalhando individualmente, em duplas ou em pequenas equipes,

colocando o que se pensam e respeitando o pensamento dos colegas.

Os conteúdos devem ter relevância social, propiciando

conhecimentos básicos essenciais para qualquer cidadão. Precisam estar

articulados entre si e conectados com outras áreas do conhecimento.

Aprender Matemática é aprender resolver problemas. Para

isso é preciso apropriar-se dos significados dos conceitos e procedimentos

matemáticos para saber aplica-los em situações novas. Assim, é

fundamental que tais conceitos e procedimentos sejam trabalhados com a

total compreensão de todos os significados a eles.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

NÚMEROS E ÁLGEBRA

DESDOBRA-SE NOS SEGUINTES CONTEÚDOS BÁSICOS:

Sistema de numeração decimal e não-decimal;

Números naturais e suas representações;

Conjuntos numéricos (naturais, racionais, reais, inteiros e irracionais);

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As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação,

divisão, potenciação e radiciação);

Transformação de numerosa fracionária (na forma de razão/ quociente) em

números decimal;

Adição, subtração, multiplicação, divisão de frações por meio de

equivalência;

Juros e porcentagens nos diferentes processos de cálculo ( razão,

proporção, frações e decimais);

Noções de invariável e incógnita e a possibilidade de cálculo pela

substituição de letras por valores numéricos;

Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e

diferença;

Grandezas direta e inversamente proporcionais;

Equações, inequações e sistema de equações de 1º e 2º graus;

Polinômios e os casos notáveis;

Ângulos;

Fatoração;

Calculo do numero de diagonais de um polígono;

Expressões numéricas;

Funções;

Trigonometria no triângulo retângulo.

MEDIDAS

DESDOBRA-SE NOS SEGUINTES CONTEÚDOS BÁSICOS:

Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário;

Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade,

comprimento e tempo;

Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na

resolução de problemas algébricos;

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Capacidade e volume e suas relações;

Ângulos e arcos – unidade, fracionamento e cálculo;

Congruência e semelhanças de figuras planas – Teorema de Talles;

Triangulo retângulos – relações métricas e Teorema de Pitágoras;

Triângulos quaisquer;

Poliedros regulares e suas relações métricas.

GEOMETRIA

DESDOBRA-SE NOS SEGUINTES CONTEÚDOS BÁSICOS:

Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não-euclidiana;

Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas;

Construções e representações no espaço e no plano;

Planificação de sólidos geométricos;

Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas;

Condições de paralelismo e perpendicularidade;

Definição e construção do baricentro, ortocentro, incentro e circuncentro;

Desenho geométrico com uso de régua e compasso;

Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos;

Ângulos, polígonos e circunferências;

Classificação de triângulos;

Representação cartesiana e confecção de gráficos;

Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e pirâmides;

Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de

equações;

Representação geométrica dos produtos notáveis;

Estudo dos poliedros de Platão;

Construção de polígonos inscritos em circunferências;

Círculos e cilindro;

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Noções de geometria espacial.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

DESDOBRA-SE NOS SEGUINTES CONTEÚDOS BÁSICOS:

Dados, tabelas e gráficos

Porcentagem

Pesquisa Estatística

Média Aritmética

Moda e Mediana

Juros Simples

Gráfico e Informação

População e Amostra

Noção de Análise Combinatória

Noções de Probabilidade

Estatística

Juros Compostos

FUNÇÕES

DESDOBRA-SE NOS SEGUINTES CONTEÚDOS BÁSICOS

➢ Noção intuitiva de Função Afim

➢ Noção intuitiva de Função Quadrática

METODOLOGIA

Na construção do conhecimento pelo fazer e pensar do aluno

o papel do professor é mais o de facilitador, orientador, estimulador da

aprendizagem, onde o diálogo e a troca de idéias é uma constante, quer

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entre professor e aluno,quer entre alunos. Para que o aluno aprenda

matemática com significado é fundamental: trabalhar idéias, conceitos e

símbolos; atribuir significado ao que se ensina; trabalhar por meio de

situações problemas que façam pensar, analisar, julgar e decidir pela

melhor solução. Valorizar a experiência acumulada do aluno e a partir daí

iniciar o trabalho de construir e aplicar novos conceitos e procedimentos;

estimular o cálculo mental; estimativas e arredondamentos; permitir o uso

adequado de calculadoras e computadores; utilizar a história da matemática

como recurso didático, jogos; reforçar a auto-confiança do aluno na

resolução de problemas. A prática docente não deve ser autoritária, deve

tratar o conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que os

conteúdos apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos e também

influenciam na formação do pensamento humano e na produção de sua

existência por meio das idéias e das tecnologias.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um elemento, uma parte integrante do ensino-

aprendizagem, abrangendo a atuação do professor, o desempenho do aluno

e também os objetivos, a estrutura e o funcionamento da escola e do

sistema de ensino. É algo bem mais amplo do que medir quantidade de

conteúdos que o aluno aprendeu em determinado período. Portanto, a

avaliação deve ser compreendida como: elemento integrador entre

aprendizagem e ensino; como um conjunto de ações cujo objetivo é o ajuste

e a orientação da intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da

melhor forma; como conjunto de ações que busca obter informações sobre

o que foi aprendido e como; um elemento de reflexão para o professor sobre

sua pratica educativa; um instrumento que possibilite ao aluno tomar

consciência de seus avanços, dificuldades e possibilidades; uma ação que

ocorre durante todo processo de ensino-aprendizagem e não apenas em

momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes etapas

de trabalho. Avaliar a aprendizagem, portanto, implica avaliar o ensino

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oferecido – se não há aprendizagem esperada significa que o ensino não

cumpriu sua finalidade; a de fazer aprender. Em resumo, avalia-se para

identificar os problemas e os avanços e redimensionar ação educativa,

visando o sucesso escola

REFERÊNCIAS

TOSATTO, Cláudia Miriam Perachi, Edilaine do Pilar Fernandes; ESTEPHAN,

Violeta Maria. COLEÇÃO IDEIAS E RELAÇÕES. Editora Positivo. 1º Edição

2002.

Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental.

IMENES & LELLIS. Matemática. São Paulo : Scipione, s/d.

GIOVANNI & GIOVANNI, Junior. A conquista da Matemática. São Paulo : FTD,

s/d.

IEZZI, Gelson; DOLCE Oswaldo; MACHADO, Antonio. Matemática e Realidade.

SP; Editora Atual, 1997.

GIOVANNI & GIOVANNI Jr. Matemática Pensar e Descobrir: o mais novo. Sp;

Editora FTD S/A.

GIOVANNI, José Ruy; PARENTE, Eduardo. Aprendendo Matemática: novo. SP.

Editora FTD, 2002.

CAVALCANTI, Luiz G.; SOSSO, Juliana; VIEIRA, Fábio; ZEQUI, Christiane. Mais

Matemática. SP; Editora Saraiva, 2001.

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DE MATEMÁTICA -

SEED/PR

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ARTES

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

A Arte constitui um componente curricular indispensável no

desenvolvimento da expressão pessoal, social e cultural do ser humano, trazendo

novas perspectivas e formas ao ambiente e à sociedade em que o sujeito vive.

Seu objetivo geral busca trabalhar de forma integrada com todas as linguagens

artísticas – artes visuais, teatro, música e dança – articulando a imaginação, a

razão e a emoção, a fim de contribuir para a construção da identidade pessoal e

social dos alunos.

Arte é conhecimento, por isso, a LDB nº 9394/96 torna esse

componente curricular obrigatório para os diversos níveis da educação básica, de

forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. A música, as artes

visuais, o teatro e a dança passam a ser vistas como linguagem artística

autônomas no Ensino Fundamental. A vivência artística influência o modo como o

ser humano se comunica e como se interpretam os significados do cotidiano. Ao

propiciar a construção da aprendizagem de forma sensível, confiante e

transformadora, a Arte contribui para o desenvolvimento de diferentes

competências, a fim de que os estudantes se percebam como únicos e valorizem

seu modo de ser. Reconhecendo a importância da Arte na formação dos

estudantes, cabe ao professor explorar a criatividade do aluno de modo

espontâneo, utilizando os recursos da linguagem artística, já que o objeto de

conhecimento da Arte e o seu próprio universo.

O ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos

conhecimentos estéticos, artístico e contextualizado, aproximando do universo

cultural da humanidade. O pensamento, a sensibilidade e a percepção articulam-

se numa organização que expressa sentimentos, envolvendo o contexto histórico.

A arte é criação e manifestação do poder criador do homem. O

sujeito por meio de suas criações amplia e enriquece a realidade já humanizada

pelo trabalho.

Sendo a educação básica um processo que inicia no Ensino

Fundamental e se conclui no Ensino Médio, é necessário considerar as

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características e necessidades dos alunos nos diversos níveis de modalidades de

ensino. No Ensino Fundamental a Arte é tratada numa dimensão ampliada, o

professor, ao selecionar os conteúdos que irá desenvolver, enfocará essas formas

de relação da arte com a sociedade, abordando o objeto de estudo por meio dos

Conteúdos Estruturantes; Elementos Básicos da linguagem das Artes Visuais,

Elementos Básicos da linguagem da música, Elementos Básicos da linguagem do

Teatro, Produções/Manifestações Artísticas e Elementos Contextualizadores.

No Ensino Fundamental, o enfoque cultural será abordado como

resultante do trabalho que abrange as práticas sociais historicamente constituídos

pelos sujeitos. Cada Cultura possui sua lógica, funcionando como uma lente da

qual o homem se vê, compreende e se inclui, se localiza, se insere na

diversidade. O ensino de Arte ocupa uma posição privilegiada ao aprofundar a

exploração das linguagens artísticas e ao reconhecer os conceitos e elementos

comuns, presentes nas diversas representações culturais, pelos seus contextos.

A seleção dos conteúdos poderá partir estabelecendo relações

com os conteúdos presentes nas produções, manifestações locais, regionais,

globais, das diversas linguagens artísticas. Em suas aulas, o professor poderá

explicitar através das manifestações/produções artísticas. Esta materialização do

pensamento artístico de diferentes culturas coloca-se com um referencial (signos)

que poderá ser interpretado pelos alunos por meio do conhecimento dos códigos

presentes nas linguagens artísticas.

Outra questão importante por essas diretrizes diz respeito ao

processo de releitura entendendo como fazer artístico, a leitura da obra de arte e

a informação histórica.

Considerar a integração das linguagens artísticas, as

manifestações e produções artísticas culturais.

Possibilitando o acesso e o estudo das informações visuais,

musicais, cênicas e expressões corporais.

Oferecer oportunidades ao aluno para aquisição do

conhecimento, aliado à integração e à criatividade.

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE

➢ Elementos formais;

➢ Composição;

➢ Movimentos e períodos;

➢ Tempo e espaço

ELEMENTOS BÁSICOS

Área: Música

Elementos Formais:

• Altura;

• Duração;

• Timbre;

• Intensidade;

• Densidade.

Composição:

• Ritmo;

• Melodia;

• Harmonia;

• Tonal;

• Modal;

• Contemporânea;

• Escalas;

• Sonoplastia;

• Estrutura;

• Gêneros: erudita, folclórica....;

• Técnicas: instrumental, vocal, mista, improvisação...

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Movimentos e Períodos:

• Arte Grego – Romana;

• Arte Oriental;

• Arte Africana;

• Arte Medieval;

• Renascimento;

• Rap;

• Tecno;

• Barroco;

• Neoclassicismo;

• Romantismo;

• Vanguardas Artísticas;

• Arte Engajada;

• Música Serial;

• Música Eletrônica;

• Música Minimalista;

• Música Popular Brasileira;

• Arte Paranaense;

• Arte Indígena;

• Arte Brasileira;

• Arte Paraense;

• Indústria Cultural;

• World Music;

• Arte Latino – Americana...

Área: Artes Visuais

Elementos Formais:

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• Ponto;

• Linha;

• Superfície;

• Textura;

• Volume;

• Luz;

• Cor.

Composição:

• Figurativa;

• Abstrata;

• Figura – fundo;

• Bidimensional;

• Tridimensional;

• Semelhanças;

• Contrastes;

• Ritmo visual;

• Gêneros: Paisagem, retrato, natureza – morta...;

• Técnicas: Pintura, gravura, escultura, arquitetura, fotografia,

vídeo...

Movimentos e PeríodoS:

• Arte Pré-histórica;

• Arte no Antigo Egito;

• Arte Greco-Romana;

• Arte Pré-Colombiana;

• Arte Oriental;

• Arte Africana;

• Arte Medieval;

• Arte Bizantina;

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• Arte Romântica: Arte Gótica

• Renascimento;

• Barroco;

• Neoclassicismo;

• Romantismo;

• Realismo;

• Impressionismo;

• Expressionismo;

• Fauvismo;

• Cubismo;

• Abstracionismo;

• Dadaísmo;

• Construtivismo;

• Surrealismo;

• Op-art;

• Pop-art;

• Arte Naif;

• Vanguardas artísticas;

• Arte Popular;

• Arte Indígena;

• Arte Brasileira;

• Arte Paranaense;

• Indústria Cultural;

• Arte Latino-Americana;

• Muralismo...

Área: Teatro

Elementos Formais:

• Personagem ( expressões corporais, vocais, gestuais e faciais)

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• Ação;

• Espaço.

Composição:

• Representação;

• Texto Dramático;

• Dramaturgia;

• Roteiro;

• Espaço Cênico;

• Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, adereços, máscara,

caracterização e maquiagem;

• Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama, Épico, Rua, etc...

• Técnicas: jogos teatrais, enredo, Teatro direto, Teatro indireto

( manipulação, bonecos, sombras...), improvisação, monólogo,

jogos dramáticos, direção, produção...

Movimentos e Períodos:

• Arte Grego-Romana;

• Arte Oriental;

• Arte Africana;

• Arte Medieval;

• Renascimento;

• Barroco;

• Neoclassicismo;

• Romantismo;

• Realismo;

• Expressionismo;

• Vanguardas Artísticas;

• Teatro Dialético;

• Teatro do Oprimido;

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• Teatro Pobre;

• Teatro Essencial;

• Teatro do Absurdo;

• Arte Engajada;

• Arte Popular;

• Arte Indígena;

• Arte Brasileira;

• Arte Paranaense;

• Indústria Cultural;

• Arte Latino-Americana

Área: Dança

Elementos Formais:

• Movimento Corporal;

• Tempo;

• Espaço

Composição:

• Eixo;

• Dinâmica;

• Aceleração;

• Ponto de apoio;

• Salto e queda;

• Rotação;

• Formação;

• Deslocamento;

• Sonoplastia;

• Coreografia;

• Gêneros: folclóricas, de salão, étnica...

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• Técnicas: improvisação, coreografia...

Movimentos e Períodos:

• Arte Pré-Histórica;

• Arte Greco-Romana;

• Arte Oriental;

• Arte Africana;

• Arte Medieval;

• Renascimento;

• Barroco;

• Neoclassicismo;

• Romantismo;

• Expressionismo;

• Vanguardas Artísticas;

• Arte Popular;

• Arte Indígena;

• Arte Brasileira;

• Arte Paranaense;

• Dança Circular;

• Indústria Cultural;

• Dança Clássica;

• Dança Moderna;

• Dança Contemporânea;

• Hip Hop;

• Arte Latino-Americana...

METODOLOGIA

Artes Visuais

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Sob os temas estabelecidos para o Ensino Fundamental nas

Artes Visuais o desenvolvimento dos conteúdos deverá contemplar os além da

produção pictórica de conhecimento universal e artistas consagrados. Também

formas e imagens de diferentes aspectos, presentes nas sociedades

contemporâneas.

O cinema, televisão, vídeo-clipe e outros são formas artísticas

constituídas pelas quatro áreas de Arte, onde a imagem tem uma referência

fundamental, compostas por imagens bidimensionais e tridimensionais.

Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno

e do seu entorno. Considerando artistas, produções artísticas e bens culturais da

região, bem como outras produções de caráter universal, dando ênfase ao

cotidiano das crianças, adolescentes e jovens, alunos da escola pública.

Uma obra de arte deve ser entendida como a forma pela qual o artista percebe o

mundo, reflete sua realidade, sua cultura, sua época, criando uma nova realidade,

dentre outros aspectos. Esse conjunto de conhecimentos deve ser o ponto de

partida para que a releitura da obra componha a prática pedagógica, que inclui a

experiência do aluno e a aprendizagem pelos elementos percebidos por ele na

obra de arte.

Estabelecer relações das artes visuais com as outras áreas

artísticas, essa prática pedagógica promove uma forma de percepção mais ao se

trabalhar com as manifestações populares e midiáticas, que são compostas por

áreas artísticas.

DANÇA

Sob os temas estabelecidos para o Ensino Fundamental na

Dança é fundamental buscar no encaminhamento das aulas, a relação dos

conteúdos próprios da dança com os elementos culturais que a compõem. É

necessário rever as abordagens presentes e modificar a idéia que a Dança

aparece somente como meio ou recurso, “ para relaxar”, “ para soltar as

emoções”, “ para expressar-se espontaneamente”, “ para trabalhar a

coordenação motora ou até para acalmar os alunos” ( MARQUES,2005,p23)

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A dança tem conteúdos próprios, capazes de desenvolver

aspectos cognitivos que, uma vez integrados aos processos mentais, possibilitam

uma melhor compreensão estética da Arte.

Música

Sob os temas estabelecidos para o Ensino Fundamental de

Música é necessário desenvolver o hábito de ouvir os sons com mais atenção, de

modo que se possa identificar os seus elementos formadores, as variações e as

maneiras como esses sons são distribuídos e organizados em uma composição

musical. Essa atenção vai propiciar o reconhecimento de como a música se

organiza.

Desde o nascimento até a idade escolar, a criança é submetida a

uma grande oferta musical que tanto compõe suas preferências relacionadas a

herança cultural quanto interfere na formação de comportamento e gostos

instigados pela cultura de massa. Por isso, ao trabalhar uma determinada música,

é importante contextualizá-la, apresentar suas características específicas e

mostrar que as influências de regiões e povos misturam-se em diversas

composições musicais.

No panorama musical, existe uma diversidade de estilos e de

gêneros musicais, cada qual com suas funções correspondentes a épocas e

regiões. Cada povo ou grupo cultural produz músicas diferentes ao longo de sua

história; surgem assim, diferentes gêneros musicais, cada qual com suas funções

correspondentes a épocas e regiões. Eles não são isolados, sofrem

transformações com o tempo, por influência de outros estilos e movimentos

musicais que incorporam-se e adaptam-se aos costumes, à cultura, à tecnologia,

aos músicos e aos instrumentos de cada povo e de cada época.

Na linguagem musical, a simples percepção, e memorização dos

sons presentes no cotidiano não se caracteriza como conhecimento musical.

Teatro

Dentre as possibilidades de aprendizagem oferecidas pelo teatro

na educação, destacam-se a: criatividade, socialização, memorização e a

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coordenação, sendo o encaminhamento metodológico, proposto pelo professor, o

momento para que o aluno os exercite. Com o teatro, o educando tem a

oportunidade de se colocar no lugar de outros, experimentando o mundo sem

correr risco.

A partir da linguagem teatral poderão ser explorados como

conteúdos a dança, as possibilidades de improvisação no trabalho com as

personagens.

AVALIAÇÃO

De acordo com a LDBEN ( nº 9394/96. Art.24. inciso V) e com a

Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação ( capitulo l, art.8), a

avaliação em Arte deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno

entre os conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciados tanto no

processo, quanto na produção individual e coletiva desenvolvidas a partir desses

saberes é necessário referir-se ao conhecimento específico das linguagens

artísticas, tanto em seus aspectos experienciais quanto conceituais.

É preciso que o professor tenha conhecimento da linguagem

artística, bem como da relação entre o criador e o que foi criado. Ela exige

fundamentação para que abra portas e aponte caminhos para o

redimensionamento das práticas pedagógicas, pois o professor participa do

processo e compartilha a produção do aluno.

Avaliar exige, acima de tudo, que se defina aonde se quer chegar,

que se estabeleçam os critérios, para em seguida, escolherem-se os

procedimentos, inclusive aqueles referentes a seleção dos instrumentos que

serão utilizados no processo de ensino e de aprendizagem.

O professor deve avaliar como o aluno soluciona os problemas

apresentados e como ele se relaciona com os colegas nas discussões em grupo.

As propostas podem ser socializadas em sala, refletir e discutir sua produção e a

dos colegas, sem perder de vista a dimensão sensível contida na aprendizagem

dos conteúdos da Arte.

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A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são

vários instrumentos de verificação, como diagnóstico inicial e o acompanhamento

da aprendizagem no percurso e no final do período letivo, por meio de trabalhos

artísticos, pesquisas e provas teóricas práticas.

REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação do Estado do Paraná.

Arte Secretaria de estado da Educação SEED.

A Educação e a fábrica de corpos da dança na escola – Márcia Strazzacappa –

cadernos CEDES

Ferraz, Maria Heloisa Correa de Toledo – Metodologia do ensino de arte/Maria F.

Rezende e Fusari- SP: Cortez. 1993- Coleção Magistério- Série formação do

professor.

Brasil, Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96.

Biblioteca Multimídia, Centro Difusor de Cultura, Enciclopédia Digital,1999.

Forslind.Ann. Cores – jogos e experiências 3ª edição 2001.

Linguagens Códigos e suas tecnologias, Secretaria do Estado de SP.

Michailowsks.Pierre-A dança e a escola de Ballet-Rio de Janeiro 1956.

Ostrower,Hayga Perla. Universos da Arte. Rio de Janeiro. Campus, 1989.

Spolin,Viola, jogos teatrais. FNDE-Governo estado de SP.

Shakespeare e o pensamento Renascentista.

Zagonel.Bernadete-pausa para ouvir música: jeito fácil e agradável de ouvir

música clássica, 2008.

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CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de ciências tem como objeto de estudo o

conhecimento científico que resulta da investigação da natureza.

A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e

coletivamente construída, que não revela a verdade, mas propõe modelos

explicativos construídos a partir da aplicabilidade de método(s) científico(s),

influenciando e sofrendo influências de questões sociais, tecnológicas, culturais,

éticas e políticas.

A historicidade da ciência está ligada não somente ao

conhecimento científico, mas também às técnicas pelas quais esse conhecimento

é produzido, as tradições de pesquisa que o produzem e as instituições que a

apoiam, nesses termos, analisar o passado da ciência e daqueles que a

construíram, significa identificar as diferentes formas de pensar sobre a natureza,

interpretá-la e compreendê-la nos diversos momentos históricos.

Dessa forma, o ensino de Ciências desenvolve uma postura crítica,

participativa, solidária e de respeito, contribuindo com a melhoria da qualidade de

vida, respeitando a diversidade, a classificação e a constituição dos seres vivos

como integrantes da natureza, favorecendo as investigações do ser humano no

ambiente, como ser biológico, químico e físico. Proporciona também uma maior

compreensão do mundo que o cerca, conscientizando-o de suas

responsabilidades como representante da espécie humana levando-o a tomar

decisões com relação ao seu modo de vida nos ambientes que ocupa, além de

incentivar a sua participação na sociedade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os Conteúdos Estruturantes serão trabalhados em todas as

séries do Ensino Fundamental e tem por objetivo embasar os conhecimentos

científicos básicos de Ciências.

• Astronomia

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• Matéria

• Sistemas Biológicos

• Energia

• Biodiversidade

CONTEÚDOS BÁSICOS

➢ Universo

Sistema solar, astros, movimentos terrestres e celestes, origem e

evolução do universo, gravitação universal

➢ Matéria

Constituição e propriedades da matéria

➢ Sistemas Biológicos

Níveis de organização dos seres vivos, célula, morfologia e

fisiologia dos seres vivos, mecanismos de herança genética.

➢ Energia

Formas de energia, conversão, transmissão de energia e

conservação de energia.

➢ Biodiversidade

Origem da vida, organização e evolução dos seres vivos,

ecossistemas, sistemática e interações ecológicas.

METODOLOGIA

É importante considerar na produção do

conhecimento científico o caminho percorrido pelos pesquisadores para formular

descrições, interpretações, leis, teorias, modelos sobre uma realidade. Assim, a

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história da ciência permite identificar que não existe um único método científico,

mas a configuração de métodos científicos que se modificaram e aprimoraram

com o passar do tempo.

Dessa forma é importante e necessário ampliar os

encaminhamentos metodológicos para abordar os conteúdos escolares de forma

que os estudantes superem os obstáculos conceituais oriundos de sua vivência

cotidiana.

A metodologia a ser utilizada será a que mais se adapta aos

alunos, visando um maior aprendizado, considerando a articulação entre

conhecimentos físicos, químicos e biológicos, a qual poderá ocorrer com

reflexões, análises, experimentos, visitas, palestras, atividades individuais e em

grupo que envolva música, desenho, resolução de exercícios, pesquisas, vídeos e

livro didático para leituras informativas e para que o aluno construa imagens de

conteúdos, debates e discussões, esclarecimento de dúvidas sobre sexualidade,

reprodução e drogas, valorizando sempre o saber prévio do educando e usando

uma linguagem adequada à idade dos alunos.

AVALIAÇÃO

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-

aprendizagem dos conteúdos científicos escolares e, de acordo com a lei de

diretrizes e bases n.9394/96, deve ser contínua e cumulativa em relação ao

desempenho do estudante, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os

quantitativos.

Assim, a avaliação subsidiará a aprendizagem, possibilitando

intervenções pedagógicas e tendo caráter diversificado, levando em consideração

vários aspectos como a capacidade de elaborar um relatório, de analisar um

problema ou textos da disciplina e capaz de opinar sobre o assunto. Além disso,

considerará os avanços e as dificuldades dos alunos sendo parte integrante do

processo de aprendizagem na construção dos saberes.

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REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de

Ciências para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED, 2008.

ALVARENGA, Jenner Procópio de; PEDERSOLI, José Luiz; FILHO, Moacir Assis

D’Assunção; CALDEIRA GOMES, Wellington. Ciências Naturais no dia-a-dia .

Curitiba:Positivo,2004.

SILVA JUNIOR, César da; SASSON, Sézar; BEDAQUE SANCHES, Paulo

Sergio. Ciências: Entendendo a Natureza. São Paulo: Saraiva, 1999.

DUARTE, Ruth Gouveia. Sexo, sexualidade e doenças sexualmente

transmissíveis. São Paulo: Moderna, 1995.

SALÉM, Sonia; CISCATO, Carlos Alberto Mattoso. Vivendo Ciências. São Paulo:

FTD, 1999.

_ Sites da Internet ligados a Ciências.

_Revistas ( Super interessante, Ciência hoje, Vida e Saúde) e Jornais.

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LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Língua Portuguesa, como disciplina escolar, passou a integrar

os currículos escolares brasileiros somente nas últimas décadas do século XIX.

Contudo, a preocupação com a formação do professor dessa disciplina teve início

apenas nos anos 30 do século XX.

Em 1837, o estudo da língua portuguesa foi incluído no currículo

sob as formas das disciplinas Gramática, Retórica e Poética, abrangendo, esta

última, a literatura. Somente no século XIX, o conteúdo gramatical ganhou a

denominação de Português e, em 1871 foi criado, no Brasil, por decreto imperial,

o cargo de Professor de Português.

Com a Lei nº. 5692/71, a disciplina de Português passou a

denominar-se, no primeiro grau, Comunicação e Expressão (nas quatro primeiras

séries) e Comunicação em Língua Portuguesa (nas quatro últimas séries),

baseando-se, principalmente, nos estudos de Jakobson, referentes à teoria da

comunicação. Durante a década de 1970 e até os primeiros anos da década de

1980, o ensino de Língua Portuguesa passou a se pautar, então, em exercícios

estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidades de leitura.

Em meados do século XX, para o ensino de Literatura, vigorou a

predominância do cânone, baseado na Antigüidade Clássica, quando o principal

instrumento do trabalho pedagógico eram as antologias literárias. Até as décadas

de 1960-1970, a leitura do texto literário, no ensino primário e ginasial, transmitia

a norma culta da língua, com base em exercícios gramaticais e estratégias para

incutir valores religiosos, morais e cívicos.

A partir da década de 1970, o ensino de Literatura restringiu-se ao

então segundo grau, com abordagens estruturalistas ou historiográficas do texto

literário.

A partir da década de 1980, os estudos linguísticos mobilizaram

os professores para a discussão e o repensar sobre o ensino da língua materna e

para a reflexão sobre o trabalho realizado na sala de aula.

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Essas reflexões e discussões fizeram-se presentes nos

programas de reestruturação do Ensino de 2º Grau, de 1988, e do Currículo

Básico, de 1990, que já denunciava “o ensino da língua, cristalizado em viciosas

e repetitivas práticas que se centram no repasse de conteúdos gramaticais” e

valorizavam o direito à educação linguística.

A proposta do Currículo Básico do Paraná, da década de 1990,

fundamentou-se em pressupostos coerentes com a concepção dialógica e social

da linguagem, delineada a partir de Bakhtin e dos integrantes de Círculo de

Bakhtin, para fazer frente ao ensino tradicional.

Nas discussões curriculares sobre o ensino de Língua

Portuguesa, os Parâmetros Curriculares Nacionais, do final da década de 1990,

também fundamentaram a proposta para a disciplina de Língua Portuguesa nas

concepções interacionistas ou discursivas, propondo uma reflexão acerca dos

usos da linguagem oral e escrita.

O ensino da Língua Portuguesa tem sofrido grandes

questionamentos e conseqüentes alterações, devido a mudanças de política

governamental e na sua própria estrutura educacional, tanto em nível de Estado

como da União.

A fundamentação teórico-metodológica para o ensino da Língua

Portuguesa baseia-se no dialogismo e gêneros discursivos de Bakhtin, cujo

conhecimento e repercussão suscitaram novos caminhos para o trabalho

pedagógico com a linguagem verbal , demandando uma nova abordagem para o

ensino da Língua.

Portanto, ler, escrever, falar e ouvir são habilidades que nos

permitem agir no mundo que nos cerca e com ele interagir. Colocamos em prática

essas habilidades por meio da linguagem. Por isso, quanto mais dominarmos a

linguagem e as inúmeras possibilidades de usá-la, tanto melhor nos

expressaremos e compreenderemos a expressão do outro.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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Entendem-se como conteúdos estruturantes o conjunto de

saberes e conhecimento de grande dimensão, os quais identificam e organizam

uma disciplina escolar, no caso a Língua Portuguesa/Literatura como um campo

de ação, em que se concretizam práticas de uso real da língua materna.

Os conteúdos estruturantes que respaldam nossas propostas são:

oralidade, escrita, leitura, análise lingüística e literatura.

CONTEÚDOS BÁSICOS

5ª série/ 6º ano

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos

conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção

de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico,

com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja,

em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade

adequado a cada uma das séries.

LEITURA

➢ Tema do texto;

➢ Interlocutor;

➢ Finalidade;

➢ Argumentos do texto;

➢ Discurso direto e indireto;

➢ Elementos composicionais do gênero;

➢ Léxico;

➢ Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem.

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ESCRITA

➢ Contexto de produção;

➢ Interlocutor;

➢ Finalidade do texto;

➢ Informatividade;

➢ Argumentatividade;

➢ Discurso direto e indireto;

➢ Elementos composicionais do gênero;

➢ Divisão do texto em parágrafos;

➢ Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem;

➢ Processo de formação de palavras;

➢ Acentuação gráfica;

➢ Ortografia;

➢ Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

➢ Tema do texto;

➢ Finalidade;

➢ Argumentos;

➢ Papel do locutor e interlocutor;

➢ Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

➢ Adequação do discurso ao gênero;

➢ Turnos de fala;

➢ Variações linguísticas;

➢ Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos.

6ª série/ 7º ano

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GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos

conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção

de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico,

com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja,

em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade

adequado a cada uma das séries.

LEITURA

➢ Tema do texto;

➢ Interlocutor;

➢ Finalidade do texto;

➢ Argumentos do texto;

➢ Contexto de produção;

➢ Intertextualidade;

➢ Informações explícitas e implícitas;

➢ Discurso direto e indireto;

➢ Elementos composicionais do gênero;

➢ Repetição proposital de palavras;

➢ Léxico;

➢ Ambiguidade;

➢ Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA

➢ Contexto de produção;

➢ Interlocutor;

➢ Finalidade do texto;

➢ Informatividade;

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➢ Discurso direto e indireto;

➢ Elementos composicionais do gênero;

➢ Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem;

➢ Processo de formação de palavras;

➢ Acentuação gráfica;

➢ Ortografia;

➢ Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

➢ Tema do texto;

➢ Finalidade;

➢ Papel do locutor e interlocutor;

➢ Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

➢ Adequação do discurso ao gênero;

➢ Turnos de fala;

➢ Variações linguísticas;

➢ Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

➢ Semântica.

7ª série/ 8º ano

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos

conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção

de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico,

com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja,

em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade

adequado a cada uma das séries.

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LEITURA

➢ Conteúdo temático;

➢ Interlocutor;

➢ Intencionalidade do texto;

➢ Argumentos do texto;

➢ Contexto de produção;

➢ Intertextualidade;

➢ Vozes sociais presentes no texto;

➢ Elementos composicionais do gênero;

➢ Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto;

➢ Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

➢ Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido figurado;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

➢ Conteúdo temático;

➢ Interlocutor;

➢ Intencionalidade do texto;

➢ Informatividade;

➢ Contexto de produção;

➢ Intertextualidade;

➢ Vozes sociais presentes no texto;

➢ Elementos composicionais do gênero;

➢ Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

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texto;

➢ Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas,

travessão, negrito;

➢ Concordância verbal e nominal;

➢ Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização,

retomadas e sequenciação do texto;

➢ Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- significado das palavras;

- sentido figurado;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

➢ Conteúdo temático;

➢ Finalidade;

➢ Argumentos;

➢ Papel do locutor e interlocutor;

➢ Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal

e gestual, pausas ...;

➢ Adequação do discurso ao gênero;

➢ Turnos de fala;

➢ Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre

outras);

➢ Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

➢ Elementos semânticos;

➢ Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias,

repetições, etc);

➢ Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

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8ª série / 9º ano

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos

conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção

de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico,

com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja,

em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade

adequado a cada uma das séries.

LEITURA

➢ Conteúdo temático;

➢ Interlocutor;

➢ Intencionalidade do texto;

➢ Argumentos do texto;

➢ Contexto de produção;

➢ Intertextualidade;

➢ Discurso ideológico presente no texto;

➢ Vozes sociais presentes no texto;

➢ Elementos composicionais do gênero;

➢ Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto;

➢ Partículas conectivas do texto;

➢ Progressão referencial no texto;

➢ Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas,

travessão, negrito;

➢ Semântica:

- operadores argumentativos;

- polissemia;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

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ESCRITA

➢ Conteúdo temático;

➢ Interlocutor;

➢ Intencionalidade do texto;

➢ Informatividade;

➢ Contexto de produção;

➢ Intertextualidade;

➢ Vozes sociais presentes no texto;

➢ Elementos composicionais do gênero;

➢ Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto;

➢ Partículas conectivas do texto;

➢ Progressão referencial no texto;

➢ Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas,

travessão, negrito, etc.;

➢ Sintaxe de concordância;

➢ Sintaxe de regência;

➢ Processo de formação de palavras;

➢ Vícios de linguagem;

➢ Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- polissemia.

ORALIDADE

➢ Conteúdo temático;

➢ Finalidade;

➢ Argumentos;

➢ Papel do locutor e interlocutor;

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➢ Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal

e gestual, pausas;

➢ Adequação do discurso ao gênero;

➢ Turnos de fala;

➢ Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre

outras);

➢ Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

➢ Semântica;

➢ Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias,

repetições, etc.);

➢ Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

METODOLOGIA

A oralidade é utilizada em momentos de comunicação através de

vários gêneros e formas com fundamentação na realidade sonora. A fala deve ser

desenvolvida através de atividades que favoreçam as habilidades de falar ouvir,

tais como em histórias de família, da comunidade, um filme, um livro,

depoimentos vivenciados, emissão de opiniões, etc.

A leitura, na escola, é vista como uma prática consistente do leitor

perante a realidade, através de empréstimo e apresentação de livros lidos,

cartazes contendo trechos de obras, leitura oral de poemas e histórias, exposição

de ideias, opiniões e experiências e leitura.

A prática da escrita exige um planejamento do que será

produzido, escrever uma primeira versão sobre a proposta apresentada e revisar,

reestruturar e reescrever esse texto que pode ser um relato (história de vida);

bilhetes, cartas, cartazes, avisos (textos literários); notícias, editoriais, cartas de

leitores e entrevistas (textos de imprensa); relatos, resumos de artigos, verbetes

de enciclopédia (texto de divulgação científica).

AVALIAÇÃO

Os critérios de avaliação procurarão o educando em âmbito geral.

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A avaliação será feita através de atividades orais, escritas,

observando a participação, interesse, responsabilidade, apresentação, hábitos e

atitudes, desenvoltura, etc., análise de trabalhos apresentados, provas objetivas e

subjetivas.

A avaliação será processual (contínua, formativa e cumulativa) e

terá, ainda, a função diagnóstica para que o professor possa, quando necessário,

reformular, rever ou retomar o seu trabalho.

REFERÊNCIAS

PARANÀ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares da Rede

Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba:SEED, 2006

Souza, Cassia L. Garcia de - Linguagem: Criação e Interação (5ª a 8ª série) 2

ed. São Paulo

Prates, Marilda – Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa, Reflexão e

Ação (5ª a 8ª séries) – 1ª edição – São Paulo, Moderna – 1998.

Faraco e Moura – Linguagem Nova (5ª a 8ª série) – 10 Ed. São Paulo – Ática

2001.Siqueira, Antonio de B. – Língua portuguesa. E.M. – S. Paulo – BEP

Maia, João Domingues – Português: Série Novo, EM. Vol único . S. Paulo: Ed.

Ática – 2000 – 2004.

Jordão, Rose . Exercício de Gramática reflexiva- Vol. 1 – S. Paulo . Moderna,

2002

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HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A História como disciplina escolar passou a ser obrigatória, com a

criação do Colégio D. Pedro II, em 1837. No mesmo ano, foi criado o Instituto

Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), que instituiu a História como disciplina

acadêmica. Cabe destacar que os professores desse Colégio, em maioria, faziam

parte do IBGH. Esses construíram os programas escolares, os manuais didáticos

e as orientações dos conteúdos que seriam ensinados.

A disciplina Projeto de Enriquecimento Curricular integrante a

História, veio a completar e enriquecer o conhecimento na área, devido as

várias possibilidades de estudo.

A história expressa o processo de produção do conhecimento,

sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. Voltada para interpretação dos

sentidos do pensar históricos dos mesmos, por meio da compreensão da

provisoriedade deste conhecimento. Dendo levar os alunos a conhecer inúmeras

sociedades entre si, com valores culturais resultantes, na compreensão da

sociedade atual, como cidadão que auxilia o crescimento de todos.

A história é a transformação do mundo e do homem. E a

transformação da maneira como o homem se relaciona consigo, com o social,

ajudando o homem a ser critico e lutar por condições melhores de vida.

Conhecer a História de forma crítica e analítica concluindo que

todos nós somos agentes da mesma , valorizando o direito de cidadania

dos individuo e o do grupo e dos povos , mantendo o respeito as

diferenças e a luta contra as desigualdades.

Contribuir no ensino de História ao educando edificação da

capacidade de repensar historicamente dando mais significado no contexto

social ou familiar.

Perceber-se integrante, dependente e agente transformador da

história com criticidade e cidadania.

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OBJETIVO GERAL

Perceber-se integrante, dependente e agente transformador da

história com criticidade e cidadania.

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

Relação de trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS

5ª Série

A experiência humana no tempo.

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.

As culturas locais e a cultura comum.

6ª Série

As relações de propriedade.

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.

A relações entre o campo e a cidade.

Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.

7ª Série

História das relações da humanidade com o trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

O trabalho e as contradições da modernidade.

O trabalhadores e as conquistas de direito.

8ª Série

A constituição das instituições sociais.

A formação do Estado.

Sujeitos, Guerras e revoluções.

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METODOLOGIA

Promover uma abordagem dos conteúdos estruturantes nos

temas propostos, possibilitando a compreensão do passado e inserção na

linguagem histórica. Para tanto, pretendemos abordar os acontecimentos e o

sujeito, delimitando e demarcando as referencias temporais e finalmente definindo

um espaço de observação do conteúdo tematizado. Trabalho em grupo e

individual, analise de textos e imagens , aulas expositiva, fitas de vídeos,

DVD, imagens e vídeos digitais, pesquisas, jornais, revistas, debates.

AVALIAÇÃO

A avaliação se propõe a reflexões sobre os textos históricos, objetivando o

aprendizado de uma linguagem histórica, que permita a escrita, leitura e

interpretação de textos históricos. uscando integrar o processo de ensino e de

aprendizagem.

Desta forma o aprendizado e a avaliação serão fenômeno compartilhado,

processual e diversificado; por meio de interpretação, analise, produção,

participação e verificação do conhecimento aprendido por meio de provas.

REFERÊNCIAS

Secretaria do Estado da Educação – Superintendência da Educação - Diretrizes

Curriculares de História para o Ensino Fundamental 2009.

SHMIDT, Mario. Editora Nova Geração – SP 2005.

COTRIM,Gilberto. Brasil, um olhar Critico, editora saraiva – SP, 1999.

ORDONEZ, S Quevedo, Marlene e Julio – História – IBEP – SP 1999.

Nelson Piletti e Cláudio Piletti . ed Atica 2000

Parâmetros Curriculares Nacionais

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO

GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Geografia estuda cientificamente a Terra como o objetivo de

descrever, analisar a variação espacial de fenômenos físicos, humanos e políticos

que acontecem na superfície do globo terrestre bem como a organização da

sociedade construída pelo homem.

O saber geográfico proporciona ao homem a análise local e global

do espaço social, nos aspectos financeiros, econômicos e tecnológicos. Cujo

objetivo é a produção crítica e a dinâmica na sua totalidade que resulta na

compreensão das questões materializadas no espaço geográfico numa

construção conceitual. O estudo geográfico tem sua evolução ao longo do tempo

quando o homem busca atender suas necessidades de sobrevivência.

Através do processo histórico crítico e social, evidenciando em

discussões filosóficas, econômicas, políticas e sociais, o estudo da Geografia foi e

é de suma importância desde os tempos remotos até sua atualidade, envolvendo

todas as transformações ocorridas no meio feitas pelo homem.

Desse modo à Geografia contribui para a formação dos alunos

através de observações, pesquisas sobre modificação ocorrida ao tempo por

vários tipos de paisagens existentes no globo terrestre.

Nesse sentido, a própria Geografia que estuda a sociedade

organizada, pode contribuir para a formação de cidadãos capazes de

compreender o mundo em que vive e nele atuar de modo consciente para

preservar o meio ambiente e para que as desigualdades sociais como: a exclusão

e o preconceito continuem sendo marcas de nossa sociedade capitalista.

Objetivos Gerais

➢ Desenvolver junto aos alunos, a postura científica, utilizando-se, para tanto,

do estímulo à observação da natureza/ sociedade e de sua compreensão.

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➢ Adquirir uma visão global e diferenciada da superfície terrestre, com suas

características e seus problemas.

➢ Perceber que a natureza deve ser entendida como fonte de vida e não

como fonte de lucro.

➢ Desenvolver atitudes sociais, entre elas, o espírito associativo e de

solidariedade, na busca incessante de construção de cidadania, da ética,

da compreensão e do respeito pelo meio ambiente.

➢ Perceber que as paisagens geográficas dependem tanto dos fatores

naturais quanto das relações dos homens entre si, ao longo do processo

histórico.

➢ situar o Brasil no contexto dos demais países do mundo, identificando

semelhanças e diferenças e o interesse pela procura de soluções para os

grandes problemas locais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes da Geografia para o Ensino Fundamental são:

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOS

1. A formação e transformação das paisagens.

2. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

3. A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da

paisagem, a (re)organização do espaço geográfico

4. A formação, localização e exploração dos recursos naturais.

5. A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço

da produção;

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6. O espaço rural e a modernização da agricultura.

7. O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial.

8. A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das

informações

9. Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios

10.As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

11.A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos

e a urbanização recente.

12.Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço.

13.A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os

indicadores estatísticos.

14.Os movimentos migratórios e suas motivações.

15.A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

16.O comércio e as implicações socioespaciais.

17.As diversas regionalizações do espaço geográfico.

18.As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

19.A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

METODOLOGIA

Conduzir reflexões sobre os conteúdos que serão tratados e ao

mesmo tempo avaliar o conhecimento prévio dos alunos e deixá-los opinar,

argumentar, trocar ideias, propiciando desenvolvimento de habilidades como:

observação, reflexão, discussão, análise e interpretação.

Subsidiar os alunos para desenvolver pensamento crítico,

buscando elementos que permitam compreender, interpretar e explicar o mundo

utilizando diferentes linguagens disponíveis, procurar adequar os conteúdos

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conforme as necessidades dos alunos, explicando o conhecimento de forma

detalhada, utilizando recursos como portal, Dia-a-dia Educação, audiovisuais,

mapas, maquetes, cartas topográficas, Internet e outros.

Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem

dos conteúdos básicos.

Os conceitos fundamentais da geografia - paisagem, lugar, região,

território, natureza e território - serão apresentados numa perspectiva critica.

A compreensão do objeto da geografia – espaço geográfico – é a

finalidade do ensino dessa disciplina.

As categorias de análise da geografia, as relações Sociedade –

Natureza e as relações Espaço – Temporais são fundamentais para a

compreensão dos conteúdos.

As realidades local e paranaense deverão ser consideradas,

sempre que possível.

Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes

escalas geográficas, com uso da linguagem cartográfica – signos, escala e

orientação.

As culturas afro-brasileira e indígena deverão ser consideradas no

desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve acompanhar a aprendizagem dos alunos e

nortear o trabalho do professor, devendo ser diagnostica, formativa e sistemática

e processual no que diz respeito à interação do processo cognitivo

compreendendo diferentes práticas pedagógicas não restringindo à capacidade

de memorização, mas sim na capacidade de refletir e aplicar os conceitos,

conteúdos, procedimento e atitudes aprendidos durante as aulas.

A sistematização da avaliação se dará na observação e registro

dos caminhos percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem,

acompanhando os avanços e dificuldades percebidas em suas

criações/produções e também como o aluno se relaciona e soluciona as

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problematizações apresentadas com o colega nas discussões e consensos do

grupo.

CRITÉRIOS:

➢ Atividade avaliativa, interpretação de texto. O aluno deve estabelecer e

compreender as relações entre os diversos fatores geográficos.

➢ Avaliação escrita.

➢ Avaliação dissertativa, espera-se que o aluno elabore uma produção de

texto estabelecendo uma evolução cronológica dos fatores e fenômenos

geográficos.

INSTRUMENTOS

➢ Trabalho em grupo.

➢ Apresentação de trabalho em equipe ou individual.

➢ Avaliação dissertativa ou objetiva.

➢ Leitura de imagens.

➢ Confecção de gráficos e tabelas.

➢ Produção de texto.

➢ Relatórios de filmes.

➢ Relatórios de palestras e prática de campo.

REFERÊNCIAS

CND – Curso Normal – Distância módulo 1

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná

– Arte. Secretaria do Estado da Educação – SEED

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EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O objeto de estudo na disciplina é a CULTURA CORPORAL, na sua

relação com as múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto como pelas

ciências humanas, sociais da saúde e da natureza; tendo como objetivo formar a

atitude crítica perante a cultura corporal, exigindo domínio do conhecimento e a

possibilidade de sua construção a partir da escola.

Para que se compreenda o momento atual da educação física, é

necessário considerar suas origens no contexto brasileiro, abordando as

principais influências que marcam e caracterizam esta disciplina e os novos

rumos que estão se delineando.

No século passado, a Educação Física esteve estreitamente vinculada às

instituições militares e a classe médica. Esses vínculos foram determinantes,

tanto no que diz respeito à concepção da disciplina e suas finalidades quanto ao

seu campo de atuação e à forma de ser ensinada.

A Educação Física, então vem favorecer a educação do corpo, uma função

higienista, tendo como meta à constituição de um físico saudável e equilibrado

organicamente, menos suscetível às doenças, visando então, melhorar a

condição de vida da população brasileira.

Diante da análise de algumas das abordagens teóricas que sustentaram

historicamente as teorizações em Educação Física escolar no Brasil, optou-se,

nas DCE's, por interrogar a hegemonia que entende esta disciplina tão somente

como treinamento do corpo, sem nenhuma reflexão sobre o fazer corporal.

Partindo do objeto de estudo, o ensino da Educação Física evidencia a

relação estreita entre a formação histórica de ser humano por meio do trabalho e

as práticas corporais decorrentes. A ação pedagógica da Educação Física deve

estimular a reflexão sobre o acervo de formas e representações do mundo que o

ser humano tem produzido, exteriorizadas pela expressão corporal, que pode ser

identificada como formas de representação simbólica de realidades vividas pelo

homem.

A Educação Física tem a função social de contribuir para que os

alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma

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expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas

corporais; também visa à integração no processo pedagógico como elemento

fundamental para o processo de formação humana do aluno, desenvolvendo suas

habilidades motoras, conhecendo o espaço, respeitando regras e condutas,

valorizando a sociedade em que vive.

O papel da Educação Física é desmitificar formas arraigadas e

não refletidas em relação às diversas práticas e manifestações corporais

historicamente produzidas e acumuladas pelo ser humano. Prioriza-se na prática

pedagógica o conhecimento sistematizado, como oportunidade para reelaborar

ideias e atividades que ampliem a compreensão do estudante sobre os saberes

produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida. Propõe-se que a

Educação Física seja fundamentada nas reflexões sobre necessidades atuais de

ensino perante os alunos, na superação de contradições e na valorização da

educação. Por isso, é fundamental considerar os contextos e experiências de

diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

➢ ESPORTE;

➢ JOGOS E BRINCADEIRAS;

➢ DANÇA;

➢ GINÁSTICA;

➢ LUTAS.

CONTEÚDOS BÁSICOS

ESPORTES:

1. Coletivos;

2. Individuais;

3. Radicais.

GINÁSTICA:

1. Ginástica geral;

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2. Ginástica de academia;

3. Ginástica artística/olímpica.

DANÇA:

1. Danças folclóricas;

2. Danças de rua;

3. Dança de salão.

JOGOS E BRINCADEIRAS:

1. Jogos de tabuleiro;

2. Jogos cooperativos;

3. Jogos dramáticos.

LUTAS:

1. Lutas como instrumento mediador;

2. Lutas que mantém à distância;

3. Lutas com aproximação;

4. Capoeira.

METODOLOGIA

Considerando o objeto de ensino e de estudo, CULTURA

CORPORAL, é preciso sistematizar e organizar o conhecimento sobre as práticas

corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas,

permitir ao aluno ampliar sua visão de mundo por meio da Cultura Corporal,

levando em conta o momento histórico, político, econômico e social. Tratar o

conteúdo teórico e a construção do conhecimento da práxis, proporcionando a

expressão corporal, o aprendizado da técnicas próprias dos conteúdos propostos

e a reflexão sobre o movimento corporal.

Partindo dos conteúdos estruturantes propostos, o professor

abordará as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de

expressão, observando que corporalmente manifesta-se: alegria, dor, preconceito,

prazer, raiva, medo, etc. As práticas corporais podem ser um índice pra a prática

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escolar voltada para a busca da autonomia, a partir do conhecimento de limites e

possibilidades de expressão de si próprio e dos indivíduos. Permitir a interação, o

conhecimento, a partilha de experiências e a inserção crítica no mundo e o

desenvolvimento de um sentimento de alteridade, entendida como

reconhecimento do que é diferente.

Os trabalhos referentes à História e Cultura Afro e Indígena e

meio Ambiente, serão ofertados com os conteúdos de dança, como dramatização

e criações coreográficas.

Entendemos a aula como um espaço intencionalmente

organizado para possibilitar a direção de apreensão, pelo aluno, do conhecimento

específico da Educação Física e dos diversos aspectos da sua prática na

realidade social, através de aulas expositivas, discussão sobre os temas

propostos, trabalhos individuais e em grupo, atividades orais e escritas,

pesquisas, atividades de expressão corporal.

Os conteúdos devem ser abordados no princípio da complexidade

crescente, estabelecendo diferenças de entendimento e de relações entre

conteúdo e possíveis elementos articuladores. Serão utilizados recursos como

textos, reportagens, filmes, jornais, revistas, programas de computador, pendrive,

internet, além das atividades práticas que serão desenvolvidas na quadra

poliesportiva.

Serão utilizados diversos materiais como: bolas das modalidades

específicas, bolas de borracha, cordas, sucata, material alternativo, bastões,

bambolês, tudo de acordo com as possibilidades da escola.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação deve estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico

da escola, a fim de priorizar a qualidade e o processo de ensino-aprendizagem.

Sendo um processo contínuo, permanente e cumulativo,

observando a desenvoltura, o desempenho nas atividades, o interesse e análise

dos trabalhos apresentados, as atividades orais, escritas e práticas. Levando-se

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também em consideração o desempenho global do aluno, destacando a

responsabilidade, a cooperação, a participação, respeito às regras e outros

modos de agir.

Os alunos terão oportunidade de recuperação, levando em conta

se realizaram todas as atividades propostas, e com instrumentos de avaliação

diferenciados, quando for o caso.

CRITÉRIOS

Espera-se que o aluno:

1. Organizar e vivenciar atividades esportivas, trabalhando com construção

de tabelas, súmulas, arbitragem e as diferentes noções de preenchimento;

2. Apropriação acerca das diferenças entre esporte da escola, o esporte de

rendimento e a relação entre esporte e lazer;

3. Compreender a função social do esporte;

4. Reconhecer a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural no

esporte;

5. Compreender as questões acerca do doping, recursos ergo gênicos

utilizados e questões relacionadas a nutrição;

6. Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando

alternativas de superação;

7. Organizar atividades dinâmicas de grupos que possibilitem aproximação e

considerem individualidades;

• Conhecer os diferentes passos, posturas, conduções, formas de

deslocamento, entre outros;

• Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e

expressões culturais, por meio da dança;

• Discutir e argumentar sobre apropriação das danças pela indústria

cultural;

• Criação e apresentação de coreografias;

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• Organizar eventos de ginástica, na qual sejam apresentadas as

diferentes criações coreográficas ou sequência de movimentos

ginásticos elaborados pelos alunos;

• Aprofundar e compreender as questões biológicas, ergonômicas e

fisiológicas que envolvem a ginástica;

• Compreender a função social da ginástica;

• Discutir sobre a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural

na ginástica;

• Compreender e aprofundar a relação entre ginástica e trabalho;

• Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das

diferentes manifestações das lutas;

• Compreender a diferença entre luta e artes marciais, assim como a

apropriação das lutas pela indústria cultural;

• Apropriar-se dos conhecimentos acerca da capoeira como:

diferenciação da mesma enquanto jogo, luta, dança e esporte, seus

instrumentos musicais e movimentos básicos;

• Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas

de deslocamento, entre outros;

• Organizar um festival de demonstração, no qual os alunos

apresentem os diferentes tipos de golpes.

INSTRUMENTOS

Os modelos de atividades são:

• atividades de leitura (compreensiva/crítica) de textos;

• projeto de pesquisa bibliográfica;

• produção de texto;

• relatórios;

• atividades com textos literários;

• atividades com recursos aúdio-visuais (filmes e

documentários);

• atividades experimentais;

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• trabalhos em grupo (escrita, oral, gráfica, corporal,

construção de maquetes, painéis, etc.);

• questões objetivas e discursivas.

REFERÊNCIAS

COLETIVO DE AUTORES. “Metodologia do ensino da educação Física”. São

Paulo. Cortez, 1992.

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. “Diretrizes curriculares de Educação

física para a educação básica”. Curitiba, 2008.

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FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Física é uma ciência que se propõe a estudar os fenômenos da

natureza, ou seja, a realidade material sensível. Historicamente ela é uma ciência

em construção constante, com campos de conhecimento específicos, mas que se

relaciona com vários outros campos do saber. Os conceitos de que a Física trata

são indispensáveis para a melhor compreensão de qualquer outra ciência e das

técnicas que delas foram se originando.

Esta disciplina esta alicerçada em dois pilares: a Matemática,

como linguagem e ferramenta para expressar leis, idéias e elaborar modelos para

descrever fenômenos físicos; a Experimentação: como forma de questionar a

natureza, de comprovar ou confirmar idéias e de testar a funcionalidade dos

modelos.

O conhecimento da disciplina de Física objetiva propiciar ao aluno

uma educação para a cidadania, contribuindo para o desenvolvimento de um

sujeito crítico capaz de admirar a beleza da produção científica ao longo da

História e compreender a necessidade do estudo desta disciplina para o

entendimento do universo de fenômenos físicos que o cerca.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE 1 : MOVIMENTO

CONTEÚDOS BÁSICOS:

1. Gravitação;

2. Momentun e Inércia, 1ª Lei de Newton;

3. Conservação da quantidade de movimento e a 3ª Lei de Newton;

4. Variação da quantidade de movimento – Impulso;

5. 2a Lei de Newton;

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6. Condições de equilíbrio

CONTEÚDO ESTRUTURANTE 2: TERMODINÂMICA

CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Energia e o Princípio da Conservação da ene1a Lei da

Termodinâmica;

• 1ª Lei da Termodinâmica;

• 2ª Lei da Termodinâmica;

• Lei Zero da Termodinâmica

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES 3: ELETROMAGNETISMO

CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Carga elétrica;

• Força eletromagnética;

• Campo elétrico;

• Equações de Maxwell;

• Energia e o Princípio da Conservação da energia;

• A natureza da luz e suas propriedades;

METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Início:

1. Deve-se partir do conhecimento prévio trazido pelos alunos, fruto das suas

experiências de vida em seu contexto social;

Caminhada:

• 1º) Utilizar-se de experimentação, isto é, diversificar várias

metodologias de ensino para encontrar a ideal no contexto

em questão. Esta prática promove uma inevitável ligação

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entre teoria e prática, pois, proporciona melhor interação

entre o professor e os alunos;

• 2º) Levar em consideração que, o saber Matemático não

pode ser um pré-requisito para o ensino da Física, ainda que

aquela sirva de ferramenta para esta;

• 3º) Para que os estudantes se familiarizem melhor com os

conhecimentos físicos, deve-se enfatizar mais os aspectos

conceituais, mas isso, sem descartar o formalismo

matemático (equações, fórmulas, definições, etc.) que se faz

necessário;

Fim:

• 1º) Os alunos precisam compreender que a Física não se separa

de outras disciplinas, mas que, pelo contrário, está intimamente

relacionada a elas;

• 2º) É preciso escolher os conteúdos que serão trabalhados em

Física considerando a realidade social dos alunos, realidade

esta, que abrange fatores econômicos, culturais e históricos;

• 3º) Complementando tudo o que já foi escrito, o professor (como

informante científico) e os alunos, em conjunto, devem interagir e

compartilhar conhecimentos na busca da aprendizagem e, assim,

irão adicionar, diferenciar, integrar e enriquecer o conhecimento

já existente, podendo, inclusive, modificá-lo.

Pretende-se trabalhar de maneira que a partir do conhecimento

físico, o estudante seja capaz de perceber e aprender, em outras circunstâncias

semelhantes às trabalhadas em aula, para apropriar-se da nova informação e

transforma-la em conhecimento.

Ao usar um modelo matemático para explicar os fenômenos da

natureza, e necessário propiciar aos estudantes condições para que contemplem

a beleza e a funcionalidade das teorias físicas. Por exemplo, ao estudar

gravitação sob o modelo de Newton, em que a força varia com o inverso do

quadrado da distância, numa equação que considera a massa, o aluno deve

perceber não apenas uma equação matemática, em que basta colocar alguns

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dados para obter uma resposta, mas sim um resultado que sintetize uma

concepção de espaço, matéria e movimento, desde que o homem se interessou,

movido pela necessidade ou pela curiosidade, pelo estudo dos movimentos até a

sistematização realizada por Newton.

Outro instrumento de aprendizado utilizado na metodologia de

ensino da Física é a experimentação. As atividades experimentais privilegiam as

interações entre os estudantes e entre eles e professor. Elas podem suscitar a

compreensão de conceitos ou a percepção da relação de um conceito com as

idéias discutidas em aula.

AVALIAÇÃO

A avaliação desta disciplina deve ter um caráter diversificado

levando em consideração vários aspectos como:

➢ A compreensão dos conceitos físicos;

➢ A capacidade de análise de um problema ou texto específico da disciplina,

ou seja, que o aluno seja capaz de dar sua opinião levando em conta o

conteúdo aprendido;

➢ E, a capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou sobre

qualquer outro evento que envolva a disciplina de Física.

A avaliação empregada atualmente nesta disciplina verifica os

conhecimentos absorvidos e/ou assimilados pelos alunos na forma de duas

provas bimestrais, de exercícios avaliativos em sala de aula e de trabalhos

(pesquisa bibliográfica ou lista de exercícios).

Os meios utilizados para efetivar de maneira prática o ensino da

Física são: laboratório (aulas práticas), informática, vídeos, livro didático publico, e

outras literaturas complementares.

O aluno quando não obter o aproveitamento esperado terá uma

recuperação continua.

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REFERENCIAS

BONJORNO, Regina Azenha; Física Completa: Volume Único;

2ª ed. São Paulo, SP: FTD, 2001.

CARRON, Wilson; Guimarães, Osvaldo; Física: 2ª ed. São Paulo, SP:

Ática, 2004.

PARANÁ, Djalma Nunes da Silva; Física: 1ª ed. São Paulo, SP: Ática, 2004.

LUZ, Antônio Máximo Ribeiro da; Física – De Olho no Mundo do Trabalho –

Volume Único; 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2003

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede

Publica de Educação Básica do Estado do Paraná. Física. Curitiba: SEED, 2008

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QUÍMICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A química no transcorrer da historia, passou por várias

transformações, tanto no âmbito teórico, como no prático, onde as necessidades

do homem relacionam-se com o avanço da tecnologia ao longo dos séculos.

O ensino de química na atualidade visa novas praticas

pedagógicas que priorizem a relação teoria x prática nas diversas instâncias do

meio cientifico, buscando na realidade histórica do aluno as diferentes respostas a

determinados problemas, contemplando a qualidade do processo ensino –

aprendizagem de um contexto que passa diariamente por transformações que

necessitam de compreensão. Valores éticos direcionarão os participantes da

construção do conhecimento químico a ter uma postura sustentável em relação

ao meio ambiente, adotando medidas que diminuam os impactos ambientais e

melhorando a qualidade de vida da população.

A relevância da química no cotidiano do aluno permite a ele a

interpretação dos fenômenos químicos do seu meio ambiente, ocasionando

questionamentos, gerando experimentos que irão aprimorar a prática, criando

novas tecnologias futuras.

A construção do conhecimento químico levará o aluno ao final do

ensino médio ser capaz de:

➢ selecionar e processar informações para poder relacionar os

conhecimentos adquiridos de forma integrada;

➢ Organizar produções de forma autônoma e criativa a ter capacidade de

resolver problemas;

➢ Descrever as transformações químicas em linguagem discursivas;

➢ Compreender os códigos e símbolos próprios da química e vice versa;

➢ Traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas em

química : gráfica, tabelas e relações matemáticas

➢ Identificar fontes de informação e formas de obter informações relevantes

para o conhecimento da química (livro, computador, jornais, etc. ) ;

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➢ Compreender dados quantitativos, estimativas, e medidas, presentes na

química;

➢ Reconhecer tendências e relações a partir de dados experimentais ou

outros;

➢ Selecionar e utilizar idéias e procedimentos científicos ( leis, teorias,

modelos ) para a resolução de problemas qualitativos e quantitativos em

química , identificando e acompanhando as variáveis relevantes;

➢ Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionando a

química selecionando procedimentos experimentais pertinentes

➢ Desenvolver conexões hipotético lógicas que possibilitem previsões

acerca das transformações químicas

➢ Reconhecer os aspectos químicos relevantes na interação individual e

coletiva do ser humano com o ambiente

➢ Reconhecer as relações entre o desenvolvimento cientifico e tecnológico

da química e aspectos socioculturais;

➢ Reconhecer o papel da química no sistema produtivo, industrial e rural;

➢ Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no

desenvolvimento da química e da tecnologia.

CONTEUDOS ESTRUTURANTES E CONTEUDOS ESPECIFICOS

Respeitando a realidade de cada unidade escolar, as

necessidades e capacidades dos alunos, os conteúdos em química devem ser

ministrados primeiramente elos conceitos e linguagens básicas da química. Após

a compreensão destes conceitos os alunos estarão aptos a interpretar fenômenos

e transformações químicas de forma teórica e pratica

Os conteúdos estruturantes e específicos estão distribuídos na três series do

ensino médio da seguinte maneira:

CONTEUDO ESTRUTURANTE

1. Matéria e sua natureza

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2. Interações existentes entre a hidrosfera, litosfera e atmosfera e

historicamente constituem-se a partir de uma sobreposição de biologia,

geologia e química

Apropriação da química na síntese de novos produtos

farmacêuticos, a industria alimentícia (conservantes , acidulantes e

aromatizantes, edulcorantes ), fertilizantes, agrotóxicos

CONTEÚDOS BÁSICOS

MATÉRIA E SUA NATUREZA

➢ Constituição da matéria;

➢ Estados de agregação;

➢ Natureza elétrica da matéria;

➢ Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...).

➢ Estudo dos metais.

➢ Tabela Periódica.

SOLUÇÃO

➢ Substância: simples e composta;

➢ Misturas;

➢ Métodos de separação;

➢ Solubilidade;

➢ Concentração;

➢ Forças intermoleculares;

➢ Temperatura e pressão;

➢ Densidade;

➢ Dispersão e suspensão;

➢ Tabela Periódica

VELOCIDADE DAS REAÇÕES

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➢ Reações químicas;

➢ Lei das reações químicas;

➢ Representação das reações químicas;

➢ Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. (natureza

dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão)

➢ Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato,

temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);

➢ Lei da velocidade das reações químicas;

➢ Tabela Periódica.

EQUILÍBRIO QUÍMICO

➢ Reações químicas reversíveis;

➢ Concentração;

➢ Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);

➢ Deslocamento de equilíbrio (príncipio de Le Chatelier): concentração,

pressão, temperatura e efeito dos catalizadores;

➢ Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks ).

➢ Tabela Periódica

LIGAÇÃO QUÍMICA

➢ Tabela periódica;

➢ Propriedade dos materiais;

➢ Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais;

➢ Solubilidade e as ligações químicas;

➢ Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias

moleculares;

➢ Ligações de Hidrogênio;

➢ Ligação metálica (elétrons semi-livres)

➢ Ligações sigma e pi;

➢ Ligações polares e apolares;

➢ Alotropia.

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REAÇÕES QUÍMICAS

➢ Reações de Oxi-redução

➢ Reações exotérmicas e endotérmicas;

➢ Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas;

➢ Variação de entalpia;

➢ Calorias;

➢ Equações termoquímicas;

➢ Princípios da termodinâmica;

➢ Lei de Hess;

➢ Entropia e energia livre;

➢ Calorimetria;

➢ Tabela Periódica.

RADIOATIVIDADE

➢ Modelos Atômicos (Rutherford);

➢ Elementos químicos (radioativos);

➢ Tabela Periódica;

➢ Reações químicas;

➢ Velocidades das reações;

➢ Emissões radioativas;

➢ Leis da radioatividade;

➢ Cinética das reações químicas;

➢ Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear);

GASES

➢ Estados físicos da matéria;

➢ Tabela periódica;

➢ Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão, pressão x

temperatura, pressão x volume e temperatura x volume);

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➢ Modelo de partículas para os materiais gasosos;

➢ Misturas gasosas;

➢ Diferença entre gás e vapor;

➢ Leis dos gases

FUNÇÕES QUÍMICAS

➢ Funções Orgânicas

➢ Funções Inorgânicas

➢ Tabela Periódica

LIGAÇÃO QUÍMICA

➢ Tabela periódica;

➢ Propriedade dos materiais;

➢ Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais;

➢ Solubilidade e as ligações químicas;

➢ Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias

moleculares;

➢ Ligações de Hidrogênio;

➢ Ligação metálica (elétrons semi-livres)

➢ Ligações sigma e pi;

➢ Ligações polares e apolares;

➢ Alotropia.

REAÇÕES QUÍMICAS

➢ Reações de Oxi-redução

➢ Reações exotérmicas e endotérmicas;

➢ Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas;

➢ Variação de entalpia;

➢ Calorias;

➢ Equações termoquímicas;

➢ Princípios da termodinâmica;

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➢ Lei de Hess;

➢ Entropia e energia livre;

➢ Calorimetria;

➢ Tabela Periódica.

RADIOATIVIDADE

➢ Modelos Atômicos (Rutherford);

➢ Elementos químicos (radioativos);

➢ Tabela Periódica;

➢ Reações químicas;

➢ Velocidades das reações;

➢ Emissões radioativas;

➢ Leis da radioatividade;

➢ Cinética das reações químicas;

➢ Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear);

GASES

➢ Estados físicos da matéria;

➢ Tabela periódica;

➢ Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão, pressão x

temperatura, pressão x volume e temperatura x volume);

➢ Modelo de partículas para os materiais gasosos;

➢ Misturas gasosas;

➢ Diferença entre gás e vapor;

➢ Leis dos gases

FUNÇÕES QUÍMICAS

➢ Funções Orgânicas

➢ Funções Inorgânicas

METODOLOGIA

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O processo de ensino aprendizagem, em química deve partir do

conhecimento prévio do educando, onde o professor elaborando metodologias

especificas adequadas ao nível de aprendizagem de seus alunos na escola,

proporcionando- lhes condições de formar conhecimentos científicos a respeito

dos conhecimentos químicos

Na construção do conhecimento químico

professor e aluno deverão ter contato com modelos químicos, contextualizando-

os através da experimentação, que será o método facilitador para a interpretação

de texto científicos , resolvendo problemas cotidianos. O professor será um

orientador, intervindo na orientação de um senso comum, sendo criativo em seus

métodos e espaços pedagógicos, para desenvolver um conteúdo especifico.

Aulas praticas, visita a industria, pesquisa de campo, são

exemplos de facilitadores que poderão ajudar a melhorar a compreensão dos

conteúdos, melhorando sua qualidade de vida.

AVALIAÇAO

A avaliação será formativa, diagnostica e constante em todo o

processo de ensino e aprendizagem, onde aluno e professor elaboram estratégias

para garantir um conhecimento de qualidade.

O professor devera adotar técnicas avaliativas que resulte num

maior numero de educandos portadores de um conhecimento cientifico, capaz de

faze- los crescer como pessoa, cidadão critico e participativo no seu universo

( escola, família e sociedade).

Para que isso aconteça é preciso adotar uma relação dialógica

valorizando a relação teoria x pratica em todas as instancias , construindo um

conhecimento químico inacabado e em constante construção e reconstrução.

REFERENCIAS

Baird Colin Quimica ambiental, 2 ed porto alegre: bookman 2002

FONSECA, Marta Reis Marques da . Química integral : livro único, nova Ed

São Paulo : ftd 2004

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HALL Nina ET AL. Neoquimica . A quimica Moderna e suas aplicações, porto

alegre: Bookman , 2004

PARANA SEED. Diretrizes curriculares de química para o ensino médio

Curitiba SEED, 2006

Sardella , Antonio Química : volume único – livro do professor, 6 ed São Paulo:

Atica 2005

SEED- PR , vários autores . Química – Ensino médio , SEED- PR,2006

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SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÀO DA DISCIPLINA

O estudo da Sociologia visa as relações sociais decorrentes das mudanças

estruturais impostas pela formação do modo de produção capitalista, auxiliando a

compreensão e a ampliação do conhecimento dos homens sobre sua própria

condição de vida, bem, como, para a analise das diferentes sociedades,

esclarecendo e compreendendo dessa forma muitos problemas sociais.

Dessa forma, a Sociologia tem por objetivo o conhecimento e a

compreensão da sociedade e das diversas formas pelas quais os seres humanos

vivem em grupos, bem como as relações que se estabelecem no interior desses

grupos, causando transformações sociais, explicitando e explicando

problemáticas sociais concretas e contextualizadas, onde o aluno perceba-se e

interaja como sujeito social capaz de situar-se às mudanças sociais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• O Surgimento da sociologia e as Teorias sociológicas

• O processo de Socialização e as Instituições Sociais;

• A Cultura e industria cultural;

• Trabalho, Produção e Classes Sociais;

• Poder, Política e Ideologia;

• Cidadania e Movimentos Sociais.

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvo-

lvimento do pensamento social;

• Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim,Engels e Marx,

Weber.

• O desenvolvimento da sociologia no Brasil.

• Processo de Socialização;

• Instituições sociais:

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• Familiares; Escolares;

• Religiosas;

• Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários,

asilos, etc)

• Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua con-

tribuição na análise das diferentes sociedades;

• Diversidade cultural;

• Identidade;

• Indústria cultural;

• Meios de comunicação de massa;

• Sociedade de consumo;

• Indústria cultural no Brasil;

• Questões de gênero;

• Cultura afro-brasileira e africana;

• Culturas indígenas

• O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

• Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais

• Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas con-

tradições;

• Globalização e Neoliberalismo;

• Relações de trabalho;

• Trabalho no Brasil.

• Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

• Democracia, autoritarismo,totalitarismo

• Estado no Brasil;

• Conceitos de Poder;

• Conceitos de Ideologia;

• Conceitos de dominação e legitimidade;

• As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

• Direitos: civis, políticos e sociais;

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• Direitos Humanos;

• Conceito de cidadania;

• Movimentos Sociais;

• Movimentos Sociais no Brasil;

• A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

• A questão das ONG's

METODOLOGIA

O estudo da Sociologia visa conduzir o educando a aprender a pensar

sobre a sociedade em que vivemos e agir nas diversas instâncias sociais. Dentro

dessa perspectiva o estudo deve iniciar a partir da construção histórica da

sociologia, onde a partir da analise textual de fatos históricos, acontecimentos

sociais, leituras, pesquisas de campo, análise de filmes; o aluno seja provocado a

relacionar a teoria com a prática, rever conhecimentos e a reconstruir

coletivamente os novos saberes.

AVALIAÇÃO

A avaliação no âmbito do ensino da sociologia deve ocorrer de forma que

professor e alunos em comum acordo e de forma democrática estabeleçam os

critérios avaliativos.

A capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, a clareza e

coerência na exposição das idéias sejam no texto oral ou escrito serão avaliadas

de acordo a perceber se os conteúdos estudados serviram como base para a

mudança na forma de olhar para os problemas sociais, bem como a iniciativa e a

autonomia para tomar atitudes diferenciadas e criativas que rompam com a

acomodação e o senso comum.

Reflexão critica nos debates, participação nas pesquisas, produção de

textos também serviram de base avaliativa, lembrando que a avaliação tem

caráter formativo e não classificatório.

REFERÊNCIAS

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Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio

Sociologia – Ensino Médio. Secretária Estadual de Educação

Introdução à Sociologia. Pérsio Santos de Oliveira

Nobel Sistema de Ensino

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INGLÊS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A aprendizagem de Língua Estrangeira propicia um espaço de

reflexão sobre a língua materna entendida como prática social as diferenças

culturais, o conhecimento, valores de cidadania e identidade.

O ensino de Língua Estrangeira deverá promover também a

participação do aluno no mundo moderno, possibilitando acesso a informações,

que possam contribuir para seu crescimento pessoal, cultural, científico e

profissional e a apropriação do conhecimento enquanto instrumento de

compreensão da realidade social e atuação crítica e democrática para a

compreensão da realidade, ou seja, o ensino de Língua Estrangeira deve

contribuir para a formação de um cidadão crítico, capaz de interagir criticamente

na sociedade sendo consciente do papel que nela ocupa.

Ler, escrever, falar e ouvir são habilidades que nos conduzem à

interação, o que segundo a concepção discursiva da Língua Estrangeira, não se

separam em situações concretas de comunicação. Através da linguagem é que

colocamos em prática tais habilidades. Quanto mais possibilidades de usar

múltiplas linguagens, melhor nos expressaremos e compreenderemos o outro.

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEUDOS BÁSICOS

Leitura

Esferas Sociais de Circulação – Gêneros

Textuais:

.Gênero da esfera cotidiana: carta,

provérbios, curriculum vitae, cartão, cartão

postal, música, convites, avisos, receitas.

.Gênero da esfera literária: poemas, letras

de músicas, biografias, autobiografias,

histórias em quadrinhos, narrativas.

.Gênero da esfera científica: relatos, artigo,

resumos, verbetes.

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Gênero da esfera escolar: exposição oral

(textos

narrativos, descritivos e dialogados),

pesquisa, cartazes, resumo, texto de

opinião.

Gênero da esfera imprensa: horóscopo,

classificados, sinopse de filmes, entrevista,

tiras, editorial, cartum, charge, anúncio.

Gênero da esfera publicitária: slogan,

músicas, fotos, folder.

Gênero da esfera midiática: filmes, E-mail,

Blog, Chat, Torpedos.

Gênero da produção e consumo: bulas,

manuais.

. Identificação de tema; Intertextualidade;

Intencionalidade; Vozes sociais presentes

no texto; Léxico; Coesão e Coerência;

Marcadores do discurso; Funções das

classes gramaticais no texto; Elementos

semânticos; Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e

conotativo no texto; Recursos estilísticos

(figuras de linguagem), Marcas linguísticas:

particularidades da Língua, pontuação;

recursos gráficos (aspas, travessão,

negrito); Variedade linguística; Acentuação

gráfica; Ortografia.

Escrita Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do

texto; Intencionalidade do texto;

Intertextualidade; Condições de produção;

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Informatividade (informações necessárias

para a coerência do texto); Vozes sociais

presentes no texto; Vozes verbais; Discurso

direto e indireto; Emprego do sentido

denotativo e conotativo no texto; Léxico;

Coesão e Coerência; Funções das classes

gramaticais no texto; Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da

Língua, pontuação; recursos gráficos

(aspas, travessão,

negrito);

Variedades linguísticas; Ortografia;

Acentuação gráfica.

Oralidade Elementos extralinguísticos: entonação,

pausas, gestos etc; Adequação do discurso

ao gênero; Turnos da fala; Vozes sociais

presentes no texto; Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição; Diferenças e semelhanças

entre o discurso oral e escrito; Adequação

da fala ao contexto; Pronúncia.

METODOLOGIA

É imprescindível que o professor não trabalhe apenas a língua

como função gramatical, o ensino de gramática é necessário, porém não é o

único conteúdo a ser enfocado durante as aulas de Língua Estrangeira.

É necessário partir do texto para trabalhar conteúdos gramaticais,

porém o aluno deve possuir conhecimento prévio para entender o texto. Quando

fala-se em texto pensa-se somente em texto escrito, mas ele pode ser tanto

escrito, oral ou visual.

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É fundamental o professor apresentar ao aluno gêneros textuais

diversos, que estes estejam articulados com as demais disciplinas do currículo

objetivando relacionar os vários conhecimentos. O professor deve trabalhar a

interdisciplinaridade, trazer textos com assuntos de outras disciplinas em Língua

Estrangeira, despertando no aluno o interesse, fazendo com que eles

desenvolvam uma prática reflexiva e crítica, que ampliem seus conhecimentos

linguísticos e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes

em todo o discurso.

Propõe-se ensinar na Língua Estrangeira não apenas uma língua,

mas os discursos que a compõem dentro de uma sociedade, ou seja, os

discursos manifestados em formas de textos de diferentes naturezas.

É necessário destacar a importância do uso de recursos visuais,

audiovisuais ou tecnológicos, possibilitando a mobilização dos diversos sentidos,

utilizando tais recursos para a aprendizagem da língua.

Trabalhar com uma proposta de discussões orais e produção de

textos orais, escrito e/ou visuais.

A atuação de procedimentos interpretativos, o trabalho com a

gramática numa perspectiva contextual permite o entendimento dos significados

possíveis das estruturas apresentadas.

AVALIAÇÃO

Será processual, subsidiando a aprendizagem, possibilitando

intervenções pedagógicas, como o acompanhamento dos avanços dos alunos,

respeitando suas dificuldades; e diagnóstica e formativa, uma vez que é parte

integrante do processo de aprendizagem na construção dos saberes.

Serão utilizados diversos meios que direcionem a ação

pedagógica e sirvam ao mesmo tempo de parâmetro de acompanhamento ao

aluno e ao professor, uma vez que, a avaliação é um processo dialógico e o

conhecimento, um processo de ação – reflexão – ação; a recuperação será

processual, diagnóstica e formativa.

REFERÊNCIAS

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PARANÀ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares da Rede

Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba:SEED, 2006

Take your time – Analuiza Machado Rocha e Zuleica Águeda Ferrari

Projeto Político Pedagógico

Livro Didático Público – L.E.M. – Espanhol-Inglês – Seed

Inglês – Amadeu Marques

164

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MATEMÁTICA

APRESENTAÇAO DA DISCIPLINA

A disciplina de matemática dentro da tendência histórica – crítica

é concebida com um saber vivo, dinâmico, construído historicamente para atender

as necessidades sociais e teóricas. Ela não consiste apenas no desenvolvimento

de habilidades, como calculo e resolução de problemas, ou na fixação de alguns

conceitos através de memorização ou da realização de uma série de exercícios,

mas no desenvolvimento de estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido

e significado as ideias matemáticas e torna-se capaz de estabelecer relações,

justificar, analisar, discutir e criar. Por meio desta visão histórica apresentada,

discutida, construída e reconstruída, influencia-se a formação do pensamento

humano e na produção de sua existência por meio das idéias e das tecnologias.

A matemática é uma das mais importantes ferramentas da

sociedade moderna. Apropriar-se dos conceitos e procedimentos matemáticos

básicos contribui para formação do futuro cidadão, que se engajará no mundo do

trabalho, das relações sociais, culturais e políticas. Para exercer plenamente a

cidadania, é preciso saber contar, comparar, medir, calcular, resolver problemas,

construir estratégias, comprovar e justificar resultados, argumentar logicamente,

conhecer formas geométricas, organizar, analisar e interpretar criticamente as

informações, conhecer formas diferenciadas de abordar problemas, simplesmente

com a intenção de vencer desafios.

Atualmente vivemos na sociedade da informação, globalizada, e é

fundamental que se desenvolva nos alunos do ensino médio a capacidade de:

comunicar-se em várias linguagens; investigar, resolver e elaborar problemas;

tomar decisões, fazer conjecturas hipóteses e inferências; criar estratégias e

procedimentos, adquirir e aperfeiçoar conhecimentos e valores; trabalhar solidária

e cooperativamente; e estar sempre aprendendo.

No Ensino Fundamental, os alunos tiveram um primeiro contato

com vários temas matemáticos, como números, formas geométricas, grandezas e

medidas, iniciação a álgebra, aos gráficos e as noções de probabilidade. Agora,

no ensino médio, é hora de ampliar e aprofundar tais conhecimentos, estudar

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outros temas, desenvolver ainda mais a capacidade de raciocinar, de resolver

problemas, generalizar, abstrair e de analisar e interpretar a realidade que nos

cerca, usando para isso o instrumento matemático.

Assim, a Matemática no Ensino Médio tem um caráter tanto

formativo, que auxilia a estruturação do pensamento e do raciocínio lógico, quanto

instrumental, utilitária, de aplicação no dia-a-dia, em outras áreas do

conhecimento e nas atividades profissionais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

NÚMEROS E ALGEBRA

DESDOBRA-SE NOS SEGUINTES CONTEÚDOS BÁSICOS:

Números reais

Números complexos

Matrizes e determinantes

Sistemas lineares

Polinômios

Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares

GEOMETRIA

DESDOBRA-SE NOS SEGUINTES CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Geometria plana;

• Geometria espacial;

• Geometria analítica;

• Noções básicas de geometria não-euclidiana.

FUNÇÔES

DESDOBRA-SE NOS SEGUINTES CONTEÚDOS BÁSICOS:

Função afim

Função quadrática

Função polinomial

Função exponencial

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Função logarítmica

Função trigonométrica

Função modular

Progressão aritmética

Progressão geométrica

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

DESDOBRA-SE NOS SEGUINTES CONTEÚDOS BÁSICOS:

Análise combinatória;

Estatística;

Probabilidade;

Matemática financeira;

Binômio de Newton.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Na construção do conhecimento pelo fazer e pensar do aluno o

papel do professor é mais o de facilitador, orientador, estimulador da

aprendizagem, onde o diálogo e a troca de ideias é uma constante, quer entre

professor e aluno,quer entre alunos. Para que o aluno aprenda matemática com

significado é fundamental: trabalhar ideias, conceitos e símbolos; atribuir

significado ao que se ensina; trabalhar por meio de situações problemas que

façam pensar, analisar, julgar e decidir pela melhor solução. Valorizar a

experiência acumulada do aluno e a partir daí iniciar o trabalho de construir e

aplicar novos conceitos e procedimentos; estimular o cálculo mental; estimativas e

arredondamentos; permitir o uso adequado de calculadoras e computadores;

utilizar a história da matemática como recurso didático, jogos; reforçar a

autoconfiança do aluno na resolução de problemas. A prática docente não deve

ser autoritária, deve tratar o conhecimento matemático sob uma visão histórica,

de modo que os conteúdos apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos

e também influenciam na formação do pensamento humano e na produção de

sua existência por meio das ideias e das tecnologias.

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AVALIAÇÃO

A avaliação é um elemento, uma parte integrante do ensino-

aprendizagem, abrangendo a atuação do professor, o desempenho do aluno e

também os objetivos, a estrutura e o funcionamento da escola e do sistema de

ensino. É algo bem mais amplo do que medir quantidade de conteúdos que o

aluno aprendeu em determinado período. Portanto, a avaliação deve ser

compreendida como: elemento integrador entre aprendizagem e ensino; como um

conjunto de ações cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção

pedagógica para que o aluno aprenda da melhor forma; como conjunto de ações

que busca obter informações sobre o que foi aprendido e como; um elemento de

reflexão para o professor sobre sua pratica educativa; um instrumento que

possibilite ao aluno tomar consciência de seus avanços, dificuldades e

possibilidades; uma ação que ocorre durante todo processo de ensino-

aprendizagem e não apenas em momentos específicos caracterizados como

fechamento de grandes etapas de trabalho. Avaliar a aprendizagem, portanto,

implica avaliar o ensino oferecido – se não há aprendizagem esperada significa

que o ensino não cumpriu sua finalidade; a de fazer aprender. Em resumo, avalia-

se para identificar os problemas e os avanços e redimensionar ação educativa,

visando o sucesso escolar.

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PAIVA, Manoel. Matemática Vol. Único; 1ª Edição – São Paulo; Ed. Moderna,

1999.

GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto; GIOVANNI Jr, José Ruy.

Matemática Completa: Ensino Médio Vol. Único - SP: FTD, 2002.

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DE MATEMÁTICA -

SEED/PR

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FILHO, Benigno Barreto, BARRETO, Cláudio Xavier; Matemática aula por aula:

Vol. Único – SP : FTD, 2000.

SANTOS, Carlos Alberto Marcondes dos; GENTIL, Nelson; GRECO, Sérgio

Emílio; Matemática - Novo Ensino Médio. Vol. Único – SP; Ed. Ática, 2000.

SILVA, Jorge Daniel; FERNANDES, Valter dos Santos. Matemática - Coleção

Horizontes – SP, IBEP.

PAIVA, Manoel. Matemática Vol. Único; 1º Edição – São Paulo; Ed. Moderna,

1999.

GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto; GIOVANNI Jr, José Ruy.

Matemática Completa: Ensino Médio Vol. Único – SP; FTD, 2002

DANTE, LUIZ Roberto. Matemática. Vol. Único, São Paulo: Editora Ática, 1997.

GOULART, Márcio Cintra. Matemática no Ensino Médio. São Paulo; Editora

Scipione.

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FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Diante dos inúmeros questionamentos acerca de valores éticos,

políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia vem auxiliar com sua riqueza

muitas vezes transformadoras

Ao analisarmos o seu significado, teremos o termo Filon que

significa amigo e Sofia que nos emite a sabedoria.

Dessa forma, podemos conceituar a Filosofia como amiga da

sabedoria e dentro dessa perspectiva e a partir de problemas, questões, analise e

síntese, ordenado e organizado sistemática e logicamente as suas produções, a

Filosofia garante a segurança de um pensamento racional e crítico, operando por

meio da razão.

Portanto o objetivo da Filosofia é a formação de um indivíduo

capaz de compreender a complexidade do mundo contemporâneo com suas

múltiplas particularidades, bem como a capacidade de refletir sobre diferentes

aspectos e inúmeros assuntos, conduzindo o aluno a estruturar melhor seu

pensamento, através do acesso ao saber filosófico produzido historicamente,

interagindo com outras disciplinas na busca da compreensão do mundo, da

linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

1. Mito e Filosofia;

2. Teoria do Conhecimento;

3. Ética;

4. Filosofia da Política;

5. Filosofia da Ciência;

6. Estética.

CONTEÚDOS BÁSICOS

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• Saber mítico;

• Saber filosófico;

• Relação Mito e Filosofia;

• Atualidade do mito;

• O que é Filosofia?

• Possibilidade do conhecimento;

• As formas de conhecimento

• O problema da verdade;

• A questão do método;

• Conhecimento e lógica;

• Ética e moral;

• Pluralidade ética;

• Ética e violência;

• Razão, desejo e vontade;

• Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.

• Relações entre comunidade e poder;

• Liberdade e igualdade política;

• Política e Ideologia;

• Esfera pública e privada;

• Cidadania formal e/ou participativa.

• Concepções de ciência;

• A questão do método científico;

• Contribuições e limites da ciência;

• Ciência e ideologia;

• Ciência e ética;

• Natureza da arte;

• Filosofia e arte;

• Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico,

grotesco, gosto, etc.;

• Estética e sociedade.

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CONTEÚDO ESPECÍFICO

• Mito e Filosofia;

• O Deserto do Real;

• Ironia e Maiêutica;

• O Problema do Conhecimento;

• Filosofia e Método;

• Perspectiva do Conhecimento;

• A Virtude;

• Amizade;

• Liberdade;

• Filosofia e Política;

• Em Busca da Essência do Político;

• A Política de Maquiavel;

• Política e Violência;

• A Democracia em questão;

• A Filosofia da Ciência;

• O Progresso da Ciência;

• Pensar a Ciência;

• Bioética;

• Estética;

• Pensar a Beleza;

• A universidade do gosto;

• As manifestações da Arte.

METODOLOGIA

A Prática metodológica no ensino da Filosofia se dará

efetivamente através de analises textuais, onde realizaremos reflexões críticas a

cerca dos mais variados temas, onde o ensino se dará por meio da sensibilização,

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da problematização, da investigação e da criação/recriação de conceitos, bem

como atividades investigativas, debates entre grupos, onde ambos possam

defender seus pontos de vista, baseando-se em textos filosóficos, priorizando sua

opinião e reelaborando o conhecimento prévio dos temas e acima de tudo, essas

atividades tem como objetivo, priorizar e exercitar a inteligência através do

diálogo.

AVALIAÇÃO

A Avaliação dentro da disciplina de Filosofia tem a função

diagnostica, ou seja, possui a função de subsidiar e redirecionar o curso da ação

no processo ensino aprendizagem.

Dessa forma, ela não tem a intenção de saber quanto o aluno

assimilou dos conteúdos presentes na história, mas sim de avaliar a capacidade

de argumentação, identificando os limites de suas idéias.

Esse processo se dará por meio de debates, produções textuais,

onde o aluno, quando solicitado, poderá posicionar-se e argumentar de acordo

com o que foi estudado a partir dos textos filosóficos.

REFERÊNCIAS

Secretaria de Estado da Educação – SEED – Diretrizes Curriculares do Ensino

Médio.

Secretaria de Estado e Educação. Livro Didático de Filosofia.

Nobel – Sistema de Ensino.

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ARTE

HISTÓRICO DO ENSINO DA ARTE NO BRASIL

A história do ensino da arte no Brasil iniciou-se no período

correspondente ao estilo Barroco-Jesuítico – 1549 a 1808 – quando, devido às

condições próprias da Colônia, este estilo de características européias adaptou-se

às peculiaridades locais. Tal fato originou um tipo de arte com características

próprias: o Barroco Brasileiro.

A inexistência de escolas de arte direcionou um processo de

aprendizagem artístico vinculado às oficinas dos artesãos, às ruas e às

instituições religiosas. Foi bastante um período bastante produtivo que contribuiu

para a formação de uma arte nacional popular, na qual se destacava o processo

informal, que não fazia distinção entre música erudita e música popular.

Em 1841, foi criado o Conservatório de Música do Rio de Janeiro.

A criação do Conservatório originou a Escola de Música da Universidade Federal,

e, em conseqüência disso, oficializou-se o ensino da música no Brasil.

No Paraná foi fundado em 1876 a Escola Normal e em 1886 a “

Escola Profissional Feminina”, oferecendo desenho, pintura, cursos de corte e

costura, arranjos de flores e bordados.

Em 1890, visando ao desenvolvimento da racionalidade,

introduziu-se o ensino do desenho geométrico, com vistas a atender aos

interesses positivistas.

Com a Semana da Arte Moderna de 1922, surgiu um novo

momento para o ensino da arte no Brasil. A vinda de informações sobre os

movimentos de arte moderna como fauvismmo, expressionismo, entre outros,

teve forte influência na arte local, motivando um novo olhar para a produção

artística infantil. A inclusão da Arte na escola primária foi discutida de maneira

acirrada, não como disciplina a ser ensinada, mas como forma de expressão.

Entretanto, por questões políticas, este movimento foi sendo diluído.

Ainda no final dos anos 40, surgiu no Brasil o Movimento das

Escolinhas de Arte, talvez o mais fecundo em termos de ensino da arte realizado

no Brasil. Foi idealizado por Augusto Rodrigues, iniciado nos corredores da

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Biblioteca Castro Alves, e denominada espontaneamente pelas crianças como

Escolinha. A finalidade desde movimento era de desenvolver a capacidade

criadora da criança.

No início dos anos 50, sob a influência da modernização do teatro

brasileiro, foi criada a Escola de Arte Dramática (EAD) em São Paulo. Com a Lei

5692, o ensino da arte passa a ser obrigatório em todo o território nacional,

porém, não havia uma escola superior que formasse o profissional para ministrar

a disciplina, foram então criados os cursos de licenciatura curta. Entretanto, surge

uma contradição com as políticas implementadas pelas instituições responsáveis

pelo ensino público, pois, enquanto as universidades formam professores

especializados em cada linguagem artística, o ensino público demanda

professores polivalentes, que trabalhem simultaneamente com todas as artes.

Neste mesmo período, em decorrência da mesma lei, as disciplinas Desenho

Geométrico e Educação Musical foram retiradas do currículo.

No final dos anos 70 surgiu o movimento de Arte-Educação, com

o objetivo de repensar a função da arte na escola e na vida das pessoas. Assim,

na década de 80, as associações de professores de arte, estruturaram-se, criando

a Federação das Associações de Arte-Educadores do Brasil – FAEB, movimento

que, paralelo às aberrações na legislação oficial, ativou acirradas discussões

sobre o ensino da arte. Em 1988, uma nova Lei de Diretrizes e Bases da

Educação começou a ser discutida na Câmara e no Senado, ora contemplava

devidamente, ora excluía o ensino da arte enquanto disciplina obrigatória.

Nos anos 90, novamente iniciaram-se os trâmites da LDB nas

instâncias de competência para sua aprovação, a permanência ou não da

obrigatoriedade da disciplina tornou-se, outra vez, polêmica nacional. Devido ao

intenso movimento dos professores, conquistou-se a inclusão, no corpo da lei, de

obrigatoriedade da disciplina em todos os níveis de ensino.

No Paraná houve reflexos dos processos pelos quais passou o

ensino de Arte até tornar-se disciplina obrigatória a partir do século XIX, período

que foi acentuado como movimento imigratório, pois os artistas imigrantes

trouxeram novas idéias e culturas diferentes, a arte como expressão individual.

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Tendo como referência as Diretrizes Curriculares e visando pensar o aluno como

sujeito histórico-social a disciplina de Arte para o ensino fundamental tem como

elementos basilares, a arte, a cultura e a linguagem.

A disciplina de Arte contempla as linguagens as linguagens das

Artes Visuais, da Dança, da Música e do Teatro, cujos conteúdos estruturantes

estão articulados entre si, compreendem aspectos significativos do objeto de

estudo e possibilitam a organização dos conteúdos específicos.

Sabe-se que muito já se avançou e se caminha a passos largos para reflexões

cada vez mais consistentes sobre a arte e o seu ensino. A arte, hoje é

compreendida como patrimônio cultural da humanidade. Este pequeno histórico

tenta dar conta da longa trajetória do ensino da arte no Brasil, visando oferecer

aos professores de Arte subsídios para a reflexão de sua prática pedagógica.

METODOLOGIA

No Ensino Fundamental é necessário que o aluno tenha

conhecimentos mais amplos acerca da produção artística nas diferentes

linguagens do seu tempo. Para que isso aconteça, é fundamental o estudo das

artes visuais, música e teatro contemporâneo, contemplando a leitura do objeto

artístico, a contextualização e a produção artística.

Os conteúdos não devem ser abordados isoladamente, mas

dentro de um contexto histórico-cultural, capaz de refletir sobre a produção

humana, a leitura de mundo e a produção e participação do aluno frente ao seu

espaço histórico-cultural.

Em arte, é possível analisar os elementos visuais ( cor, linha,

textura, etc.), sonoros e cênicos dentro de um contexto histórico, artístico e

cultural. Ao interpretar o objeto artístico o aluno se apropria do entendimento de

vários elementos, desenvolvendo a sua percepção, imaginação, criatividade e

ampliando o seu conhecimento. Desta forma, os conteúdos devem ser tratados de

forma dinâmica em constante diálogo entre passado, presente e futuro.

Elementos Formais

➢ Movimento Corporal

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➢ Tempo

➢ Espaço

Música: Composição

➢ Melodia

➢ Harmonia

➢ Escalas

➢ Modal, Tonal e fusão de ambos

➢ Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop...

➢ Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática, e mista

➢ Improvisação

Movimentos Populares

➢ Música Popular

➢ Brasileira

➢ Paranaense

➢ Popular

➢ Indústria Cultural

➢ Engajada

➢ Vanguarda

➢ Ocidental

➢ Oriental

➢ Africana

➢ Latino-Americana

Artes Visuais

Elementos Formais

➢ Ponto

➢ Linha

➢ Forma

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➢ Textura

➢ Superfície

➢ Volume

➢ Cor

➢ Luz

Composição

➢ Bidimensional

➢ Tridimensional

➢ Figura e fundo

➢ Figurativo

➢ Abstrato

➢ Perspectiva

➢ Semelhanças

➢ Contrastes

➢ Ritmo Visual

➢ Simetria

➢ Deformação

➢ Estilização

➢ Técnicas: Pintura, desenho, modelagem, instalação, performance,

fotografia, gravura, escultura, arquitetura,, história em quadrinhos...

➢ Gêneros: Paisagem, Natureza-Morta, Cenas do Cotidiano, Histórica,

Religiosa, da Mitologia

Movimentos Populares

➢ Arte Ocidental

➢ Arte Oriental

➢ Arte Africana

➢ Arte Brasileira

➢ Arte Paranaense

➢ Arte Popular

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➢ Arte de Vanguarda

➢ Arte Contemporânea

➢ Arte Latino-Americana

➢ Indústria Cultural

Arte Cênica

Elementos Formais

➢ Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

➢ Ação

➢ Espaço

Composição

➢ Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio,

Teatro-Fórum, Roteiro

➢ Encenação e Leitura dramática

➢ Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico

➢ Dramaturgia

➢ Representação nas mídias

➢ Caracterização

➢ Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação

➢ Direção

➢ Produção

Movimentos Populares

➢ Teatro Greco-Romano

➢ Teatro Medieval

➢ Teatro Brasileiro

➢ Teatro Paranaense

➢ Teatro Popular

➢ Teatro Cultural

➢ Teatro Engajado

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➢ Teatro Dialético

➢ Teatro Essencial

➢ Teatro do Oprimido

➢ Teatro Pobre

➢ Teatro de Vanguarda

➢ Teatro Renascentista

➢ Teatro Latino-Americano

➢ Teatro Realista

➢ Teatro Simbolista

➢ Indústria Cultural

Dança

Elementos Formais

➢ Movimento

➢ Corporal

➢ Tempo

➢ Espaço

Composição

➢ Kinesfera

➢ Fluxo

➢ Peso

➢ Eixo

➢ Salto e Queda

➢ Giro

➢ Rolamento

➢ Movimentos: articulares, lento, rápido e moderado

➢ Aceleração e desaceleração

➢ Níveis

➢ Deslocamento

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➢ Direções

➢ Planos

➢ Improvisação

➢ Coreografia

➢ Gêneros: Espetáculo, Indústria Cultural, Étnica, Folclórica,

Populares e Salão

Movimentos Populares

➢ Pré-História

➢ Greco-Romana

➢ Medieval

➢ Renascimento

➢ Dança Clássica

➢ Dança Popular

➢ Brasileira

➢ Paranaense

➢ Africana

➢ Indígena

➢ Hip Hop

➢ Indústria Cultural

➢ Dança Moderna

➢ Vanguardas

➢ Dança Contemporânea

METODOLOGIA

No Ensino Médio é necessário que o aluno tenha conhecimento

mais amplo acerca da produção artística nas diferentes linguagens do seu tempo.

Para que isso aconteça, é fundamental o estudo das artes visuais, música e teatro

contemporâneo, contemplando a leitura do objeto artístico, a contextualização e a

produção artística.

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Os conteúdos não devem ser abordados isoladamente, mas

dentro de um contexto histórico-cultural, capaz de refletir sobre a produção

humana, a leitura de mundo e a produção e participação do aluno frente ao seu

espaço histórico-cultural.

Em arte, é possível analisar os elementos visuais ( cor, linha,

textura, etc.), sonoros e cênicos dentro de um contexto histórico, artístico e

cultural. Ao interpretar o objeto artístico o aluno se apropria do entendimento de

vários elementos, desenvolvendo a sua percepção, imaginação, criatividade e

ampliando o seu conhecimento. Desta forma, os conteúdos devem ser tratados de

forma dinâmica em constante diálogo entre passado, presente e futuro.

É importante adotar uma postura metodológica, que propicie ao

aluno uma compreensão mais próxima da totalidade da arte. Somente abordando

metodologicamente, de forma horizontal, os elementos formais, composição,

movimentos e períodos, relacionados entre si e demonstrando que são

interdependentes, possibilita-se ao aluno a compreensão da arte como forma de

conhecimento, como ideologia e como trabalho criador. Inicia-se por meio da

experimentação e da exploração de materiais e técnicas vinculadas à produção

artísticas que possibilitará ao aluno a familiarização com as variadas linguagens

artísticas.

O ensino da arte toma a dimensão de aprofundamento das

linguagens artísticas, para reconhecer os conceitos e elementos comuns

presentes nas diversas representações culturais.

Dessa maneira, o professor cria e amplia condições de

aprendizagem pela análise das linguagens artísticas, a partir da idéia de que elas

são produtos da cultura de um determinado contexto histórico, aborda os

elementos artísticos que identificam determinadas sociedades e a forma como se

deu a estilização de seus valores, pensamentos e ações. Esta materialização do

pensamento artístico de diferentes culturas coloca-se como referencial simbólico

a ser interpretado pelos alunos, por meio do conhecimento dos recursos

presentes nas linguagens artísticas.

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Será explorada a possibilidade de improvisação e composição do

aluno acerca das relações entre o movimento e os conceitos a respeito do corpo

na Dança.

Na linguagem Musical prioriza-se a escrita consciente dos sons

percebidos, bem como, a identificação das suas propriedades, variações e

maneiras intencionais de como esses sons são distribuídos numa estrutura

musical.

Na linguagem Teatral, exploram-se os conteúdos de

possibilidades de improvisação e composição no trabalho com as personagens,

com o espaço da cena e com o desenvolvimento de temática que provém tanto de

textos literários ou dramáticos clássicos, quanto de narrativos, orais e cotidianas.

AVALIAÇÃO

De acordo com a LDBEN (nº9394/96, art.24, inciso V) e com a

deliberação do Conselho Estadual de Educação (capítulo I, art.8), a avaliação

deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os

conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciando tanto no processo,

quanto na produção individual e coletiva, desenvolvidas a partir desses saberes é

necessário referir-se ao conhecimento específico das linguagens artísticas, tanto

em seus aspectos, experiência quanto conceituais.

É preciso que o professor tenha conhecimento da linguagem

artística, bem como da relação entre o criador e o que foi criado. Ela exige

fundamentação para que se abra portas e aponte caminhos para o

redimensionamento das práticas pedagógicas, pois o professor participa do

processo e compartilha a produção do aluno.

Avaliar exige, acima de tudo, que se defina aonde se quer chegar,

que se estabeleçam os critérios, para em seguida, escolherem-se os

procedimentos, inclusive aqueles referentes a seleção dos instrumentos que

serão utilizados no processo de aprendizagem.

A avaliação na disciplina de Arte é diagnóstica e processual,

servindo de referência para o (re) planejamento das aulas, faz-se presente em

todos os momentos da prática pedagógica, através de trabalhos realizados pelo

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aluno em sala de aula: apresentações de trabalhos artísticos, trabalhos em grupo

ou individuais, análise de textos, pesquisas, aulas expositivas, multimídia,

seminários, avaliações teóricas e práticas.

O professor levará em consideração a observação e os registros

realizados durante as aulas, de como o aluno soluciona os problemas

apresentados, como ele se relaciona com os colegas nas discussões em grupo. O

aluno elaborará seus registros de forma sistematizada e também realizará sua

auto-avaliação.

A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de

mediação da apreensão de conteúdos, busca propiciar aprendizagens

socialmente significativas ao aluno para que este possa discutir as suas

dificuldades e progressos em suas produções, permitindo posicionar-se em

relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos.

REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Rede Pública do estado do Paraná.

Arte Secretaria de estado da Educação SEED.

BARBOSA,Ana Mae ( org.)

Arte-Educação:. História da Arte-Educação. São Paulo: Max Limonad, 1986.

Teoria e Prática na Educação Artística. São Paulo: Cultrix, 1995.

PROENÇA,Graça.Descobrindo a História da Arte.1ª Ed. São Paulo: Ática, 2005.

PROENÇA,Graça. História da Arte. 4ª Ed. São Paulo: Ática, 1994.

Linguagens, Códigos e Tecnologias. Secretaria do Est. De São Paulo.

Ostrower,Faya Perla. Universo da Arte. Rio de Janeiro Campus 1989.

Spolin, Viola e jogos teatrais FNDE- Governo do Est. De São Paulo.

Zagonel Bernadete – Pausa para ouvir música, jeito fácil e agradável de ouvir

música clássica, 2008.

Fusari – São Paulo – Cortez, 1993 – Coleção Magistério – Série formação do

professores

Biblioteca Multimídia, Centro Difusor de Cultura, Enciclopédia Digital, 1999.

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LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Língua Portuguesa, como disciplina escolar, passou a integrar

os currículos escolares brasileiros somente nas últimas décadas do século XIX.

Contudo, a preocupação com a formação do professor dessa disciplina teve início

apenas nos anos 30 do século XX.

Em 1837, o estudo da língua portuguesa foi incluído no currículo

sob as formas das disciplinas Gramática, Retórica e Poética, abrangendo, esta

última, a literatura. Somente no século XIX, o conteúdo gramatical ganhou a

denominação de Português e, em 1871 foi criado, no Brasil, por decreto imperial,

o cargo de Professor de Português.

Com a Lei nº. 5692/71, a disciplina de Português passou a

denominar-se, no primeiro grau, Comunicação e Expressão (nas quatro primeiras

séries) e Comunicação em Língua Portuguesa (nas quatro últimas séries),

baseando-se, principalmente, nos estudos de Jakobson, referentes à teoria da

comunicação. Durante a década de 1970 e até os primeiros anos da década de

1980, o ensino de Língua Portuguesa passou a se pautar, então, em exercícios

estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidades de leitura.

Em meados do século XX, para o ensino de Literatura, vigorou a

predominância do cânone, baseado na Antigüidade Clássica, quando o principal

instrumento do trabalho pedagógico eram as antologias literárias. Até as décadas

de 1960-1970, a leitura do texto literário, no ensino primário e ginasial, transmitia

a norma culta da língua, com base em exercícios gramaticais e estratégias para

incutir valores religiosos, morais e cívicos.

A partir da década de 1970, o ensino de Literatura restringiu-se ao

então segundo grau, com abordagens estruturalistas ou historiográficas do texto

literário.

A partir da década de 1980, os estudos lingüísticos mobilizaram

os professores para a discussão e o repensar sobre o ensino da língua materna e

para a reflexão sobre o trabalho realizado na sala de aula.

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Essas reflexões e discussões fizeram-se presentes nos

programas de reestruturação do Ensino de 2º Grau, de 1988, e do Currículo

Básico, de 1990, que já denunciava “o ensino da língua, cristalizado em viciosas e

repetitivas práticas que se centram no repasse de conteúdos gramaticais” e

valorizavam o direito à educação lingüística.

A proposta do Currículo Básico do Paraná, da década de 1990,

fundamentou-se em pressupostos coerentes com a concepção dialógica e social

da linguagem, delineada a partir de Bakhtin e dos integrantes de Círculo de

Bakhtin, para fazer frente ao ensino tradicional.

Nas discussões curriculares sobre o ensino de Língua

Portuguesa, os Parâmetros Curriculares Nacionais, do final da década de 1990,

também fundamentaram a proposta para a disciplina de Língua Portuguesa nas

concepções interacionistas ou discursivas, propondo uma reflexão acerca dos

usos da linguagem oral e escrita.

O ensino da Língua Portuguesa tem sofrido grandes

questionamentos e conseqüentes alterações, devido a mudanças de política

governamental e na sua própria estrutura educacional, tanto em nível de Estado

como da União.

A fundamentação teórico-metodológica para o ensino da Língua

Portuguesa baseia-se no dialogismo e gêneros discursivos de Bakhtin, cujo

conhecimento e repercussão suscitaram novos caminhos para o trabalho

pedagógico com a linguagem verbal , demandando uma nova abordagem para o

ensino da Língua.

Portanto, ler, escrever, falar e ouvir são habilidades que nos

permitem agir no mundo que nos cerca e com ele interagir. Colocamos em prática

essas habilidades por meio da linguagem. Por isso, quanto mais dominarmos a

linguagem e as inúmeras possibilidades de usá-la, tanto melhor nos

expressaremos e compreenderemos a expressão do outro.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso como prática social.

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º, 2º,3º Ano

LEITURA➢ Conteúdo temático;➢ Interlocutor;➢ Finalidade do texto;➢ Intencionalidade;➢ Argumento do texto;➢ Contexto de produção;➢ Intertextualidade;➢ Vozes sociais presentes no texto;➢ Discurso ideológico presente no texto;➢ Elementos composicionais do gênero;➢ Contexto de produção da obra literária;➢ Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

➢ Progressão referencial;➢ Partículas conectivas do texto;➢ Relação de causa e conseqüência entre partes e elementos do

texto;➢ Semântica:

-operadores argumentativos;-modalizadores;-figuras de linguagem.

ESCRITA➢ Conteúdo temático;➢ Interlocutor;➢ Finalidade do texto;➢ Intencionalidade;➢ Informatividade;➢ Contexto de produção;➢ Intertxtualidade;➢ Referência textual;➢ Vozes sociais presentes no texto;➢ Ideologia presente no texto;➢ Elementos composicionais do gênero;➢ Progressão referencial;

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➢ Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;

➢ Semântica:- operadores argumentativos;-modalizadores;-figuras de linguagem;

➢ Marcas linguísticas; coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

➢ Vícios de linguagem;➢ Sintaxe de concordância;➢ Sintaxe de regência.➢ Oralidade:➢ Conteúdo temático;➢ Finalidade;➢ Intencionalidade;➢ Argumentos;➢ Papel do locutor e interlocutor;➢ Elementos extralinguisticos: entonação, expressões facial,

corporal e gestual, pausas.➢ Adequação do discurso ao gênero;➢ Turnos de fala;➢ Variações linguistícas (lexicais, semânticas, prosódias, entre

outras);➢ Marcas linguistícas: coesão, coerência, gírias, repetição;➢ Elementos semânticos;➢ Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias,

repetições, etc.; ➢ Diferenças entre o discurso oral e o escrito.

PRODUÇÃO DE TEXTOS

Texto narrativo – produção

Texto dissertativo – argumentativo

Tipos de textos – caracterização ( narrativo, dissertativo, poético,

apelativo e informativo)

Carta comercial

Requerimento

Poemas concretos

Ofício

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LEITURA

Jornais – análise de notícias, título de manchete, olho da notícia,

Lead

Revistas

Obras literárias

Textos produzidos

PRODUÇÃO DE TEXTO Memorando

Texto dissertativo

Comunicação oral

Convite

Comunicado à imprensa

LEITURA• Jornais

• Revistas

• Obras literárias

• Textos produzidos

LITERATURA

• Romantismo – contexto histórico – características

Romantismo em Portugal – poesia e prosa

• Romantismo no Brasil – contexto histórico – característica

Poesia, prosa e teatro

Realismo – contexto histórico – característica

Realismo no Brasil e em Portugal

Naturalismo – contexto histórico – característica

Naturalismo no Brasil e em Portugal

Parnasianismo – contexto histórico – característica

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Simbolismo – contexto histórico – característica

Pré-modernismo – contexto histórico – caracterização

Principais autores

Modernismo em Portugal – contexto histórico - caracterização

Fernando Pessoa

Modernismo no Brasil – contexto histórico – caracterização

1. Modernismo 1ª fase

2. Modernismo 2ª fase

3. Modernismo 3ª fase

Concretismo

Neoconcretismo (poesia social)

Pós-modernismo – tradição e renovação

Modernismo e pós-modernismo português

PRODUÇÃO DE TEXTOS• Texto explicativo

• Currículo Vitae

Texto argumentativo

Carta de apresentação de currículo

Procuração

METODOLOGIA

A oralidade é utilizada em momentos de comunicação através de

vários gêneros e formas com fundamentação na realidade sonora. A fala deve ser

desenvolvida através de atividades que favoreçam as habilidades de falar ouvir,

tais como em histórias de família, da comunidade, um filme, um livro,

depoimentos vivenciados, emissão de opiniões, etc.

A leitura, na escola, é vista como uma prática consistente do leitor

perante a realidade, através de empréstimo e apresentação de livros lidos,

cartazes contendo trechos de obras, leitura oral de poemas e histórias, exposição

de ideias, opiniões e experiências e leitura.

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A prática da escrita exige um planejamento do que será produzido,

escrever uma primeira versão sobre a proposta apresentada e revisar,

reestruturar e reescrever esse texto que pode ser um relato (história de vida);

bilhetes, cartas, cartazes, avisos (textos literários); notícias, editoriais, cartas de

leitores e entrevistas (textos de imprensa); relatos, resumos de artigos, verbetes

de enciclopédia (texto de divulgação científica).

AVALIAÇÃO

➢ Identifica a ideia principal de um texto,

➢ Expresse ideia com clareza,

➢ Realiza leitura compreensiva dos textos e das partículas conectivas.

➢ Localize informações explicitas e implícitas no texto.

➢ Realiza leitura com fluência e entonação corretas.

➢ Sintetizar suas ideias.

➢ Participa ativamente de relatos, discussões, etc.

➢ Utiliza adequadamente os recursos linguísticos.

➢ Obtém fluência na exposição oral, em adequação ao gênero

proposto.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

➢ Avaliação escrita.

➢ Leituras de textos diversificados.

➢ Obras lidas com apresentações;

➢ Pesquisa em dicionários, livros, revistas, jornais, internet.

➢ Debates e discussões.

RECUPERAÇÃO

A recuperação será continua e paralela sendo que o conteúdo

será trabalhado de forma diferenciada, ela terá o mesmo valor da avaliação.

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REFERÊNCIAS

Cereja, Williian Roberto. Português Linguagem: Volume 2 –

Ensino médio.

William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães – 5ª Ed –

São Paulo: atual, 2005. Editora: Saraiva.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede

Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2006

Souza, Cassia L. Garcia de - Linguagem: Criação e Interação (5ª a 8ª

série) 2 ed. São Paulo

Prates, Marilda – Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa,

Reflexão e Ação (5ª a 8ª séries) – 1ª edição – São Paulo, Moderna – 1998.

Faraco e Moura – Linguagem Nova (5ª a 8ª série) – 10 Ed. São Paulo –

Ática 2001.

Siqueira, Antonio de B. – Língua portuguesa. E.M. – S. Paulo – BEP

Maia, João Domingues – Português: Série Novo, EM. Vol único . S.

Paulo: Ed. Ática – 2000 – 2004.

Jordão, Rose . Exercício de Gramática reflexiva- Vol. 1 – S. Paulo .

Moderna, 2002

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HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A História, como disciplina integrante da área de ciências

humanas devera fornecer condições de alterações e adaptação do individuo na

sociedade em que esta inserido.

Assim o estudo de história contribui para a formação do cidadão

na sua integridade, ajudando-o a construir a sua identidade e através dos

conhecimentos adquiridos, este, ser capaz de solucionar problemas e

proporcionar mudanças imprescindíveis para um mundo melhor e mais justo “O

nosso mundo”.

Estudando história o aluno devera aprender à: compreender, analisar,

criticar e interpretar os mais diversos fatos históricos e interpretar os mais

diversos fatos históricos, reconhecendo o papel da diferentes linguagens, dos

diferentes agentes sociais e dos diferentes contextos envolvidos. Bem como,

reconhecer a sua identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir do

reconhecimento do papel do individuo nos processos históricos como sujeito e

produto dos mesmos.

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

• RELAÇÕES DE TRABALHO;

• RELAÇÕES DE PODER;

• RELAÇÕES CULTURAIS;

CONTEÚDOS BASICOS

Tema 1

Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre.

Tema 2

Urbanização e industrialização

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Tema 3

O Estado e as relações de poder

Tema 4

Os sujeitos, as revoltas e as guerras.

Tema 5

Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.

Tema 6

Cultura e religiosidade

METODOLOGIA

O papel da história é difundir e consolidar identidades no tempo,

sejam étnicas culturais, religiosas, de classes e grupos de Estado e Nação. Bem

como inserir e valorizar o homem como sujeito critico e ativo da realidade social e

do processo histórico em que este se encontra.

Com o propósito de fortalecer o papel da história na formação

social e intelectual dos indivíduos é fundamental que as relações professor aluno

sejam criadas de modo consciente e reflexivo, desenvolvendo a compreensão e a

construção de uma relação critica do aluno em relação ao seu presente e a sua

realidade, pressupondo e apontando as necessidades para o desenvolvimento

dessa realidade e sua superação.

A consciência de que o conhecimento histórico é sempre fruto de

seu tempo, sugere, o estudo e a elaboração de trabalhos didáticos como versões

históricas não acabadas que podem ser elaborados a partir de textos

historiográficos, artigos de jornais e revistas, livros didáticos, etc.

Por meio de trabalhos interdisciplinares e novos conteúdos as

perspectivas históricas podem ser trabalhadas com apropriação, atuação,

transformação e representação da natureza pelas culturas da relação entre

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trabalho e tecnologia e das políticas publicas de saúde e com praticas sociais

além da especificidade cultural de povos e das inter-relações, diversidade e

pluralidade de valores, praticas sociais, memórias e histórias de grupos étnicos de

sexo e idade.

Desta forma, serão desenvolvidas aulas expositivas, orais,

trabalhos com interpretações de textos (jornais, revistas, livros e outros),

seminários, trabalhos de pesquisa, utilização de áudio visual (vídeo, retro-projetor

e outros) trabalhos individuais e em grupos, resoluções de exercícios de fixação e

demais atividades a serem elaboradas no decorrer do ano letivo, que se façam

necessárias para um melhor aproveitamento dos conteúdos em sala de aula e por

parte dos discentes na sua elaboração e construção.

AVALIAÇÃO

A avaliação se propõe a reflexões sobre os textos históricos, objetivando o

aprendizado de uma linguagem histórica, que permita a escrita, leitura e

interpretação de textos históricos buscando integrar o processo de ensino e de

aprendizagem.

Desta forma o aprendizado e a avaliação serão fenômeno compartilhado,

processual e diversificado; por meio de interpretação, analise, produção,

participação e verificação do conhecimento aprendido por meio de provas.

REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede

Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2009

SHMIDT, Mario . Editora Nova Geração – SP – 2005;

BAULOS JUNIOR, Alfredo. História Geral: Moderna e contemporânea, vl. 2 ed.

Renovada, SP, 1997

BURKE, Peter. Cultura popular na idade moderna. São Paulo: companhia das

letras,1989.

(Org) A escrita da historia: novas perspectivas. SP. UNESP, 1992

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CHARTIER, Roger. A história: Hoje: duvidas, desafios propostas. In: Estudos

Históricos. Rio de Janeiro, vol. 7, 1994

COTRIM, Gilberto. História consciência do mundo 2: da Idade Moderna ao

mundo atual. 13ª ed. SP. Saraiva. 1998.

MARX, KAU & ENGELS, Friedrich. O manifesto comunista 6ª ed. SP: Paz e

Terra , 1998.

LIVRO DIDÁTICO PUBLICO – SEED – PARANÁ, Vários autores, 2006.

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BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Biologia tem como objeto de

estudo o fenômeno VIDA. Ao longo da história da humanidade, muitos foram os

conceitos elaborados sobre este fenômeno, numa tentativa de explicá-lo e, ao

mesmo tempo, compreendê-lo.

A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou

o ser humano a diferentes concepções de VIDA, de mundo e de seu papel como

parte deste. Tal interesse sempre esteve relacionado à necessidade de garantir a

sobrevivência humana.

Desde o paleolítico, o ser humano, caçador e coletor, as observações dos

diferentes tipos de comportamento dos animais e da floração das plantas foram

registradas nas pinturas rupestres como forma de representar sua curiosidade em

explorar a natureza.

No entanto os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino

Médio não resultam da apreensão contemplativa da natureza em si, mas dos

modelos teóricos elaborados pelo ser humano – seus paradigmas teóricos –, que

evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e manipular os recursos

naturais.

Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das

diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações no ensino,

buscou-se, na história da ciência, os contextos históricos nos quais influências

religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa construção.

Pensamento biológico descritivo

A história da ciência mostra que tentativas de definir a VIDA têm origem na

antiguidade. Ideias desse período, que contribuíram para o desenvolvimento da

Biologia, tiveram como um dos principais pensadores o filósofo Aristóteles (384

a.C. – 322 a.C.). Este filósofo deixou contribuições relevantes quanto à

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organização dos seres vivos, com interpretações filosóficas que buscavam, dentre

outras, explicações para a compreensão da natureza.

Na idade média, a Igreja tornou-se uma instituição poderosa, tanto no aspecto

religioso quanto no social, político e econômico. O conhecimento sobre o

universo,

Desde os estudiosos de química e física do iluminismo, herdeiros dos filósofos

que tentaram explicar os fenômenos naturais na antiguidade, aos naturalistas que

se ocupavam da descrição das maravilhas naturais do novo mundo, passando

pelos pioneiros do campo da medicina, todos contribuíram no desenvolvimento de

campos de saber que acabaram reunidos, na escola, sob o nome de ciências,

ciências físicas e biológicas, ciências da vida, ou ciências naturais (FERNANDES,

2005, p. 04).

vinculado a um Deus criador, foi oficializado pela igreja católica que o transformou

em dogma.

Essa concepção teocêntrica permeou as explicações sobre a natureza e

considerava que “para tudo que não podia ser explicado, visto ou reproduzido,

havia uma razão divina; Deus era o responsável” (RAW, SANT’ANNA, 2002.p 13).

A necessidade de organizar, sistematizar e agrupar o conhecimento produzido

pelo ser humano fez surgir as primeiras universidades medievais, nos séculos IX

e X, como as de Bolonha e Paris. Nas universidades, sistematizou-se o

conhecimento acumulado durante séculos e passou-se a discuti-lo de maneira

distinta do que ocorria nos centros religiosos. Nessas universidades, mesmo sob

a influência da Igreja, as divergências relativas aos estudos dos fenômenos

naturais prenunciaram mudanças de pensamento em relação às concepções, até

então hegemônicas, sobre aqueles fenômenos.

Com o rompimento da visão teocêntrica e da concepção filosófico-teológica

medieval, os conceitos sobre o ser humano passaram para o primeiro plano,

iniciando uma nova perspectiva para a explicação dos fenômenos naturais. Esse

movimento da ciência compreendeu, assim, o processo de superação de ideias

antigas e emergência de novos modelos.

A história da ciência, na renascença, também foi marcada pelo confronto de

ideias. Ao mesmo tempo em que alguns naturalistas utilizaram o pensamento

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matemático como instrumento para interpretar a ordem mecânica da natureza

(ROSSI, 2001), outros, como os botânicos, realizavam seus estudos sob o

enfoque descritivo. O número elevado de espécimes vegetais e a “[...]

uniformidade estrutural das plantas frutíferas (angiospermas)” (MAYR, 1998, p.

199) despertaram maior interesse pela observação empírica e direta das plantas

representando a preocupação dos naturalistas em descrever e ilustrar a natureza

criada por Deus.

Na zoologia, a descrição dos animais também se desenvolveu, porém, de modo

diferente da botânica. Os animais eram analisados de forma comparativa, com

atenção maior à sua organização na scala naturae e com base no que hoje se

denomina de comportamento e ecologia.

Os estudos de zoologia desenvolveram-se mais rapidamente a partir dos avanços

tecnológicos, posteriores a 1800, com o desenvolvimento das técnicas de

conservação dos animais que permitiram estudos anatômicos comparativos,

dando novo impulso à sistemática animal e aperfeiçoando as observações e

descrições feitas por Aristóteles (RONAN, 1987a; MAYR, 1998).

Nesse período surgiram novos conhecimentos biológicos, como por exemplo, a

classificação dos seres vivos numa escala hierárquica envolvendo diferentes

categorias e denominações: gênero, família, espécie, ordem. Entretanto, muitos

naturalistas se mantiveram sob a influência do paradigma aristotélico.

Diante de discussões sobre a classificação dos seres vivos por diversos

naturalistas, Carl von Linné (1707-1778), considerado o principal organizador do

sistema moderno de classificação científica dos organismos, propôs, em sua obra

Systema Naturae (1735), a organização dos seres vivos a partir de características

estruturais, anatômicas e comportamentais, “mantendo a visão de mundo estático

idêntico em sua essência à criação perfeita do Criador” (FUTUYMA, 1993, p. 02),

isto é, classificou os seres vivos, e manteve o princípio da criação divina.

Com Linné, o sistema descritivo possibilitou a organização da Biologia pela

comparação das espécies coletadas em diferentes locais. Tal tendência refletiu a

atitude contemplativa e interessada em retratar a beleza natural, com a

exploração empírica da natureza pautada pelo método da observação e

descrição, o que caracterizaria o pensamento biológico descritivo.

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Sob a concepção descritiva, a vida era conceituada como “expressão da natureza

idealizada pelo sujeito racional” (RUSS, 1994, p. 360-363).

Pensamento biológico mecanicista

Enquanto a zoologia, a botânica e a medicina trataram de explicar a natureza de

forma descritiva, no contexto filosófico discutia-se a proposição de um método

científico a ser adotado para compreender a natureza. Em meio às contradições

desse período histórico, o pensamento do filósofo Francis Bacon (1561-1626)

contribuiu para uma nova visão de ciência, pois recuperou o domínio do ser

humano sobre a natureza.

Ao introduzir suas ideias sobre aplicação prática do conhecimento, Bacon, propôs

um procedimento de investigação que “substitui a revelação mística da verdade

pelo caminho no qual ela é obtida pelo controle metódico e sistemático da

observação” (FEIJÓ, 2003, p. 18). Seu pensamento se contrapôs à filosofia

aristotélica, a qual influenciou, por séculos, o modo de entender e explicar o

mundo.

Neste mesmo período, o filósofo francês René Descartes (1596-1650) contrapõe-

se ao pensamento baconiano considerando que “[...] o domínio e a compreensão

do mundo requerem a aceitação de um poder especial na mente que assegurava

a verdade: a razão humana [...]” (FEIJÓ, 2003, p. 20). O uso da razão é a

faculdade máxima do conhecimento e para isto, o uso do método permite “a

ampliação ou o aumento dos conhecimentos e procedimentos seguros que

permitem passar do já conhecido ao desconhecido” (CHAUÍ, 2005, p. 128).

Em meio a mudanças no mundo filosófico, o médico Willian Harvey (1578-1657),

que, segundo Descartes, possuía “[...] uma visão de mundo baseada em uma

filosofia mecanicista” publica a obra De Modus Cordis, em 1628, propondo um

novo modelo referente à circulação do sangue, resultante de experiências com

o corpo humano. Este modelo, não o método, foi acolhido por Descartes1 (1596-

1650) como uma das bases mais consistentes do que viria a se constituir como

pensamento biológico mecanicista (DELIZOICOV, 2006, p. 282).

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Os embates teóricos tornaram-se mais evidentes com o questionamento sobre a

origem da VIDA. As ideias sobre a geração espontânea, aceitas pelos naturalistas

até o século XIX, começaram a ser contrariadas no século XVII, quando o físico

italiano Francesco Redi (1626-1698), entre outros, apresentou estudos sobre a

biogênese.

Nas discussões sobre a natureza do desenvolvimento dos seres vivos, os

defensores do pré-formismo defendiam a existência de estruturas pré-formadas

no interior de um ovo, e atribuíam as principais qualidades formadoras ao pai,

“enquanto seus opositores, que sustentavam a tese da epigênese” defendiam a

“diferenciação gradual de um ovo inteiramente amorfo para os órgãos do adulto”

(MAYR, 1998, p. 129).

Naquele momento, não foi possível estabelecer conclusões sobre a origem da

vida, pois os conhecimentos desenvolvidos até então impediam esclarecimentos e

definições precisas sobre a natureza evolutiva.

O pensamento mecanicista reafirmou-se com a invenção e o aperfeiçoamento de

instrumentos que permitiram ampliar a visão anatômica e fisiológica. Para

entender o funcionamento da VIDA, a Biologia fracionou os organismos vivos em

partes cada vez mais especializadas e menores, com o propósito de compreender

as relações de causa e efeito no funcionamento de cada uma delas.

Entretanto, as modificações nas estruturas sociais, políticas e econômicas,

concretizadas no Estado moderno europeu, favoreceram mudanças filosóficas e

científicas.

Pensamento biológico evolutivo

Evidências sobre a extinção de espécies forjaram, no pensamento científico

europeu, à luz dos novos achados, proposições para a teoria da evolução em

confronto com as ideias anteriores. A ideia de mundo estático, que não admitia a

evolução biológica, cada vez mais foi confrontada.

Conceitos consagrados, tais como a posição central da Terra no Universo foram

desafiados. Newton, Descartes e outros desenvolveram teorias estritamente

mecanicistas dos fenômenos físicos. Ao final do século XVIII, o conceito de um

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mundo mutável foi aplicado à astronomia por Kant e Laplace, que desenvolveram

noções sobre evolução estelar; à geologia, quando vieram à luz evidências de

mudanças na crosta terrestre e da extinção das espécies; aos assuntos humanos,

quando o Iluminismo introduziu ideais de progresso e aperfeiçoamento humanos

(FUTUYMA, 1993, p. 03).

1 René Descartes é considerado fundador do pensamento científico moderno,

estudioso nas áreas de matemática, ciências e filosofia.

No fim do século XVIII e início do século XIX, a imutabilidade da VIDA foi

questionada com as evidências do processo evolutivo dos seres vivos. Estudos

sobre a mutação das espécies ao longo do tempo foram apresentados

principalmente por Erasmus Darwin (1731-1802), médico, poeta e naturalista e

por Jean-Baptiste de Monet, conhecido por Lamarck (1744-1829).

“Erasmus Darwin acreditava na herança de características adquiridas e, com essa

crença, produziu o que decerto era uma emergente teoria da evolução, embora,

de fato, ainda deixasse muitas questões sem resposta” (RONAN, 1987b, p. 09).

Lamarck considerava a classificação importante, porém artificial, por acreditar na

existência de uma “sequência natural” para origem de todas as criaturas vivas e

que elas mudavam guiadas pelo ambiente (RONAN, 1987b, p. 09).

Ao apresentar uma exposição ampliada de sua teoria, em Philosophie Zoologique

(1809), Lamarck, adepto da teoria da geração espontânea, estabeleceu o

conceito de sistema evolutivo em constante mudança; isto é, para ele, formas de

vida inferiores surgem continuamente a partir da matéria inanimada e progridem

inevitavelmente em direção a uma maior complexidade, progressão esta,

controlada pelo ambiente.

No início do século XIX, o naturalista britânico Charles Darwin (1809-1882)

apresentou suas ideias sobre a evolução das espécies. Inicialmente, manteve-se

fiel à doutrina da igreja anglicana. Entretanto, os espécimes coletados na viagem

pelas Ilhas Galápagos começaram a lhe fornecer evidências de um mundo

mutável. Com Darwin, a concepção teológica criacionista, que compreendia as

espécies como imutáveis desde sua criação, deu lugar à reorganização temporal

dessas espécies, inclusive a humana. “Quando lemos A origem das espécies não

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surge dúvida nenhuma de que Darwin incluía o Homem entre os produtos da

seleção natural” (REALE & ANTISERI, 2005, p. 344).

Ao se afirmar que todos os seres vivos, atuais e do passado, tiveram origem

evolutiva e que o principal agente de modificação seria a ação da seleção natural

sobre a ação individual, criou-se a base para a teoria da evolução das espécies,

assentada no ponto de intersecção entre o pensamento científico e filosófico. A

ideia de propor generalizações teóricas sobre os seres vivos e sugerir evidências

científicas, não mais teológicas, permitiu pensar também na mobilidade social do

ser humano.

Para consolidar sua teoria sobre a origem das espécies por meio da seleção

natural ou favorecidas na luta pela vida, Darwin valeu-se de evidências evolutivas,

as quais foram consideradas provas e suporte de suas concepções: “o registro

dos fósseis, a distribuição geográfica das espécies, anatomia e embriologia

comparadas e a modificação de organismos domesticados” (FUTUYMA, 1993, p.

06).

Darwin analisou as evidências evolutivas aplicando o que hoje é conhecido como

método hipotético-dedutivo. Um exemplo clássico desse método é a análise da

estrutura anatômica e fisiológica de membros anteriores de animais vertebrados,

propondo a hipótese de que eles se originam e se desenvolvem de maneira muito

semelhante, indicando uma ancestralidade comum entre eles.

Essa hipótese foi posteriormente testada para determinar se as deduções dela

obtidas coadunam com a observação, ou seja, se o que foi levantado como

hipótese evolutiva de um determinado ser vivo adequa-se às evidências

experimentais. Para tanto, foram analisados os processos de desenvolvimento

embrionário de diversos tipos de vertebrados, levantando evidências para

corroborar a hipótese de que eles descendem de um mesmo ancestral.

Ainda assim, os mecanismos evolutivos foram alvo de discussões. Hull (1973)

apud Futuyma (1993) afirmou que, durante a vida de Darwin, a hipótese da

seleção natural foi compreendida por poucos e aceita por uma minoria. Para se

contrapor à teoria fixista, faltavam-lhe dados sobre a natureza dos mecanismos

hereditários.

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As leis que regulam a hereditariedade, tal como foi proposto por Gregor Mendel

(1822-1884), monge agostiniano e estudioso das ciências naturais, eram

desconhecidas de Darwin. Na época, o modelo usado para explicar a

hereditariedade defendia a herança por misturas, nas quais patrimônios

heterogêneos dariam origem à homogeneidade entre indivíduos de uma mesma

espécie, o que reforçaria o fixismo.

Em 1865, Mendel apresentou sua pesquisa sobre a transmissão de

características entre os seres vivos. Ainda não se conheciam os mecanismos de

divisão celular e de transmissão de caracteres hereditários. No entanto Mendel,

baseado em conhecimentos desenvolvidos por outros pesquisadores, acrescidos

de sua formação matemática e com cuidados especiais no planejamento e na

execução das experiências, realizou diversos cruzamentos utilizando diferentes

organismos. Destaque para suas pesquisas com vegetais da espécie Pisum

sativum (ervilhas), nas quais observou que as características eram transmitidas.

No século XIX, a Biologia fez grandes progressos com a proposição da teoria

celular, a partir de descrições feitas por naturalistas como os alemães Matthias

Schleiden (1804-1881), em 1838, e Theodor Schwann (1810-1882), em 1839, ao

afirmarem que todas as coisas vivas – animais e vegetais – eram compostas por

células. O aperfeiçoamento dos estudos sobre a origem da vida contribuiu para a

refutação do vitalismo e da ideia de geração espontânea.

No século XX, a nova geração de geneticistas confirmou os trabalhos de Mendel

e provocou uma revolução conceitual na Biologia que contribuiu para a

construção de um modelo explicativo dos mecanismos evolutivos, vinculados ao

material genético, sob influência do pensamento biológico evolutivo.

O pensamento biológico da manipulação genética

Os estudos do geneticista Thomas Hunt Morgan (1866-1945) contribuíram para

que a genética se desenvolvesse como ciência e, aliada aos movimentos políticos

etecnológicos decorrentes das grandes guerras, promoveu uma ressignificação

do darwinismo e deu força ao processo de unificação das ciências biológicas.

Nesse contexto histórico e social, a Biologia começou a ser vista como utilitária

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pela aplicação de seus conhecimentos na medicina, na agricultura e em outras

áreas.

Em meados da década de 1970, as discussões acerca do progresso da ciência,

do trabalho científico nas instituições de pesquisa e do pensamento científico de

cada época, expuseram a fragilidade da concepção de ciência ainda limitada a

uma epistemologia empírica. Assim, a crise da ciência ficou exposta, como

também, a necessidade de rever o método de construção do conhecimento

científico.

O pensamento científico passou, então, a utilizar diferentes formas de abordar a

realidade objetiva, a considerar que essas formas coexistem e que essa

coexistência indica a necessidade de rever o método científico como instrumento

que confere às ciências físicas e naturais o status de cientificidade.

Nesse contexto, a complexidade dos problemas estudados pela Biologia exigiu

modificações do método. Mayr (1998) afirma que a necessidade de entendimento

de sistemas biológicos tão complexos como os fisiológicos, implicou a

necessidade de separar seus componentes, o que por um lado, favoreceu a

análise de tais sistemas e, por outro, exigiu a combinação de diferentes

abordagens para a compreensão da natureza como um todo.

A Biologia, então, ampliou sua área de atuação e se diversificou. Uma delas é a

biologia molecular, considerada por Mayr (1998) o centro dos interesses

biológicos na atualidade. Tais avanços, sobretudo os relativos à bioquímica, à

biofísica e à própria biologia molecular, permitiram o desenvolvimento de

inovações tecnológicas e interferiram no pensamento biológico evolutivo. Por

exemplo, ao conhecer a estrutura e a função dos cromossomos foi possível

desenvolver técnicas que permitiram intervir na estrutura do material genético e,

assim, compreender, manipular e modificar a estrutura físico-química dos seres

vivos e as consequentes alterações biológicas.

Esses conhecimentos geram conflitos filosóficos, científicos e sociais e põem em

discussão a manipulação genética e suas implicações sobre o fenômeno VIDA.

Essas controvérsias contribuem para que um novo modelo explicativo se

constitua como base para o desenvolvimento do pensamento biológico da

manipulação genética.

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A disciplina de Biologia no currículo escolar brasileiro:

O breve histórico apresentado nestas Diretrizes pretendeu mostrar como se deu a

construção do pensamento biológico, cujos recortes mais importantes

fundamentam a escolha dos conteúdos estruturantes da disciplina de Biologia.

Para a ciência, em especial para a Biologia, esta construção ocorre em

movimentos não-lineares, com momentos de crises, de mudanças de paradigmas

e de busca constante por explicações sobre o fenômeno VIDA.

Organizar os conhecimentos biológicos construídos ao longo da história da

humanidade e adequá-los ao sistema de ensino requer compreensão dos

contextos em que a disciplina de Biologia é contemplada nos currículos escolares.

No Brasil, a primeira tentativa de organização do ensino correspondente ao atual

ensino médio foi a criação do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, em 1838.

Nessa organização havia poucas atividades dedicadas às ciências como a

história natural, química, física e a matemática, com predomínio da formação

humanista.

Entendida como busca da verdade, com base no pensamento mecanicista, a

ciência, no ensino, tinha reforçada a sua tradição descritiva, cuja metodologia

estava centrada em aulas expositivas, com adoção de livros didáticos importados

da França que traziam informações atualizadas relativas à área. Era adotado o

método experimental como instrumento de reforço à teoria científica.

Na década de 1930, com a criação dos cursos superiores de ciências naturais, os

currículos escolares ampliaram a abordagem dos conhecimentos biológicos,

considerando também os fatores sociais e econômicos. Em termos

metodológicos, entretanto, manteve-se a ênfase no conteúdo, num ensino por

natureza descritivo, livresco, teórico e memorístico.

Na década de 1950, a tendência da abordagem pedagógica em ciências era tratar

os conteúdos considerando os vários grupos de organismos separadamente, e as

suas relações filogenéticas (KRASILCHIK, 2004, p. 14). As aulas práticas tinham

como meta tão somente ilustrar as aulas teóricas. Destaca-se, nesse período, a

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incorporação curricular de conteúdos decorrentes da produção científica após a

Segunda Guerra Mundial.

Com as primeiras instituições brasileiras de produção de materiais didáticos para

o ensino de ciências2, foi criado, em 1946 o Instituto Brasileiro de Educação,

Ciência e Cultura (IBECC) cujo objetivo era “promover a melhoria da formação

científica dos alunos que ingressariam no ensino superior e, assim, contribuir de

forma significativa ao desenvolvimento nacional” (BARRA & LORENZ, 1986, p.

1971), pretendendo, deste modo, promover a melhoria da qualidade do ensino.

No final dos anos de 1950, com a União Soviética em vantagem na corrida

espacial, decorrente do lançamento do primeiro satélite artificial, o ensino de

ciências foi questionado tanto nos Estados Unidos quanto na Inglaterra, o que

gerou importantes investimentos na formação docente e na produção de material

didático naqueles países.

Diante disto, na década de 1960, os Estados Unidos produziram o material

curricular Biological Sciences Curriculum Study (BSCS) para a disciplina de

Biologia.

2 O uso do termo ensino de ciências, neste texto, refere-se às disciplinas de

Biologia, Química e Física quando mencionadas em conjunto.

Foram escritos três diferentes cadernos, o azul, o verde e o amarelo, que

abrangiam os conteúdos bioquímicos, ecológicos e celulares.

Esses materiais reforçaram a importância de trazer para a escola conhecimentos

atualizados da Biologia, com atenção especial à evolução. Por conta da influência

do pensamento neodarwinista, uma das críticas a esses materiais foi a ênfase no

ensino do método científico e na pedagogia da resolução de problemas através

da investigação científica. Por esse enfoque pedagógico, seria iniciada na escola

a formação de futuros cientistas.

O manual do professor, nesse material, destacava que os conhecimentos

científicos atualizados poderiam

Na realidade escolar brasileira, os procedimentos próprios do ensino de ciências

ficaram reduzidos à transmissão de um único método científico, consistente no

conjunto de passos definidos e aplicados de modo a ensinar o aluno a agir como

cientista, sob uma visão positivista de ciência. Essa escola ainda estava voltada

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para atender os filhos da elite cultural brasileira, o que deu início ao deslocamento

do foco da formação humanista para a científica.

Ainda na década de 1960, conforme Krasilchik (2004), três fatores provocaram

alterações no ensino de ciências no Brasil:

• o progresso da Biologia;

• a constatação internacional e nacional da importância do ensino de ciências

como fator de desenvolvimento;

• a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 4.024, de 2 de dezembro

de 1961, que transferiu as decisões curriculares da administração federal para um

sistema de cooperação entre a União, os Estados e os Municípios.

A tradicional divisão dos conteúdos em botânica e zoologia passou, então, do

estudo sistemático das diferenças dos seres vivos para a análise dos fenômenos

comuns entre eles, incluindo assuntos sobre constituição molecular, ecologia,

genética e evolução. Decorrentes das pesquisas nestas áreas destacaram-se,

nesse período, a importância do método científico e a preocupação com a

formação do cidadão.

Ainda na década de 1960, surgiram os Centros de Ciências, com a finalidade de

melhorar o ensino, treinar professores, produzir e distribuir textos didáticos e

materiais de laboratório para as escolas de seus respectivos estados.

contribuir para dar ao aluno uma visão mais realista e inteligível da ciência. [... e

ajudaria] a modificar as ideias extraordinariamente irreais, fantásticas e

antagônicas que, segundo vários estudos demonstram, muitas pessoas fazem da

ciência e dos cientistas (PRETTO, 1985, p. 27).

Na década de 1970, sob o impacto da revolução técnico-científica, as questões

ambientais decorrentes da industrialização desencadearam uma nova concepção

sobre o ensino de ciências e passou-se a discutir as implicações sociais do

desenvolvimento tecnológico e científico.

O sistema de ensino brasileiro sofreu mudanças significativas com a promulgação

da Lei n. 5.692/71 que reformulou o ensino (básico) estruturando o primeiro e

segundo graus. Essa lei trazia, dentre outras alterações, o estabelecimento de um

ensino tecnicista e a formação técnica compulsória para o segundo grau, visando

atender o regime vigente, voltado para a ideologia do nacionalismo

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desenvolvimentista (DEMARCHI D’AGOSTINI, 2000). “A escola secundária deve

servir agora não mais à formação do futuro cientista ou profissional liberal, mas

principalmente ao trabalhador, peça essencial para responder às demandas do

desenvolvimento” (KRASILCHIK, 1987, p. 18).

Em meio à crise da década de 1980, foram feitas várias críticas às concepções

que prevaleciam nos projetos para o ensino de ciências da década anterior. O

ponto central dessas críticas estava relacionado à ideia de ciência positivista e à

metodologia científica usada pelo aluno.

Tais projetos eram permeados por uma concepção empírico-indutivista para o

ensino de Biologia. Os conteúdos dessa disciplina eram aprendidos com base na

observação, a partir da qual poderiam ser explicados por raciocínios lógicos

comprovados pela experimentação, essa deveria garantir a revelação de novos

fatos de forma que o ciclo se fechava. Voltava-se, então, à observação, depois ao

raciocínio e depois à experimentação.

Nos anos de 1980, a redemocratização do Brasil colocou em pauta pesquisas

sobre a aprendizagem dos conceitos científicos, envolvendo a psicogênese

desses conceitos e suas implicações na aprendizagem das ciências. Os

movimentos pedagógicos decorrentes desse campo de pesquisa reconheceriam

como fonte de inspiração, para modelos de aprendizagem, a análise do processo

de produção do conhecimento na ciência.

Algumas dessas pesquisas consideravam os modelos de concepções alternativas

ou espontâneas para analisar as “respostas erradas” dos alunos, ou seja,

analisavam o conhecimento prévio do aluno sobre conceitos científicos. O ensino

de ciências neste contexto passa a ser compreendido como um processo de

transformação

No final da década de sessenta e início da década de setenta, fez-se uma crítica

rígida ao saber transmitido no sistema escolar brasileiro. Tratava-se com

desprezo o chamado saber tradicional, visto como livresco, humanista, metafísico,

apropriado a uma república de bacharéis diletantes e improdutivos. Propunha-se

um saber moderno, técnico-científico, útil, prático, capaz de formar profissionais e

trabalhadores eficientes para uma sociedade produtiva (ARROYO, 1988, p. 05).

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de concepções prévias dos alunos, em superação ao modelo de transmissão de

conceitos (LOPES, 1999).

Na década de 1990, as discussões sobre os processos de ensino-aprendizagem

em ciências foram “prioritariamente desenvolvidas a partir dos modelos de

mudança conceitual. [...] visando à construção de metodologias que (permitiam) a

apropriação de conceitos científicos por parte dos alunos, a partir de diferentes

enfoques construtivistas” (LOPES, 1999, p. 201). No campo da mudança

conceitual, as concepções prévias dos alunos, de início consideradas erradas,

passaram a ser consideradas como concepções alternativas. Os estudos sobre

elas analisavam o processo pelo qual, os alunos demonstravam dominar a

concepção científica de um determinado conteúdo, mudando suas concepções

em favor de uma explicação científica.

Embora a mudança no contexto histórico e político dos anos de 1980 tenha

favorecido a crítica ao contexto educacional, poucas alterações ocorreriam na

sala de aula. As pesquisas sobre concepções alternativas e mudança conceitual

ficaram limitadas ao contexto acadêmico. Moreira (1994) apud Schlichting (1997)

afirma que “muito pouco do que se produz a partir da investigação sobre o ensino

tem sido aproveitado no dia-a-dia da sala de aula”.

Ao final da década de 1980 e início da seguinte, no Estado do Paraná, a

Secretaria de Estado da Educação propôs o Programa de Reestruturação do

Ensino de Segundo Grau sob o referencial teórico da pedagogia histórico-crítica,

na qual o conteúdo é visto como produção histórica e social, a educação escolar

tem a obrigação de oferecer e o aluno tem o direito de conhecer. A abordagem

desses conteúdos deve se dar na interação com a realidade concreta do aluno.

Esse novo programa analisava as relações entre escola, trabalho e cidadania.

Para o ensino da disciplina, a proposta estabelecia seis temas que envolviam as

respectivas ciências de referência da Biologia e noções de desenvolvimento

científico e tecnológico:

1. Relações dos seres vivos e seu meio ambiente;

2. Organização dos seres vivos;

Nesta perspectiva, o ensino de 2.º Grau deve propiciar aos alunos o domínio dos

fundamentos das técnicas diversificadas, utilizados no processo de produção e

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não o mero adestramento de técnicas produtivas. Esta concepção está a exigir

medidas a curto, médio e longo prazo, voltadas ao suprimento e apoio à Rede

Estadual de Ensino, visando propiciar meios para que ela cumpra suas funções e

atinja plenamente seus objetivos, incluindo medidas de avaliação da atual política

educacional, como também, das estratégias ut3. Classificação dos seres vivos;

4. Hereditariedade e ambiente;

5. Desenvolvimento científico e tecnológico no campo da Biologia;

6. Saúde humana.

O documento tinha por finalidade buscar uma alternativa metodológica para o

ensino e também, dar oportunidade aos professores e alunos de uma visão tão

ampla quanto possível da Biologia.

Apesar da tentativa de superar o ensino tradicional e tecnicista com a pedagogia

histórico-crítica, o documento de reestruturação do segundo grau ainda

apresentava os conteúdos de Biologia divididos por blocos tradicionais, reunidos

em temas geradores, reproduzindo o padrão dos livros didáticos disponíveis no

mercado. A pretensão de abordar a totalidade do conhecimento biológico

caracterizava conteudismo.

Em 1998, foram promulgadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino

Médio (DCNEM – Resolução CNE/CEB n. 03/98), para normatizar a LDB n.

9.394/96. O ensino passou a ser organizado por áreas de conhecimento, ficando

a Biologia disposta na área de Ciências da Natureza, Matemática e suas

Tecnologias.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) enfatizaram o desenvolvimento de

competências e habilidades em prejuízo de uma abordagem mais aprofundada

dos conteúdos, direcionando o ensino para temas e desenvolvimento de projetos

considerados necessários para a vida do aluno.

Os conhecimentos da Biologia expressos nos PCN apontaram como objeto de

estudo da disciplina o fenômeno VIDA, em sua diversidade de manifestações. Os

conceitos básicos da Biologia, porém, foram apresentados de forma reducionista,

com ênfase nos resultados da ciência e omissão do seu processo de produção,

sem abordagem histórica (NARDI, 2002; BIZZO, 2004).

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De modo geral, os PCN promoveram um esvaziamento dos conteúdos formais

nas disciplinas, o que também ocorreu no ensino de Biologia, com a presença de

temas geradores e criação de subsistemas, em que valores, conhecimentos e

capacidades, e até mesmo a ciência, estariam continuamente em transformação,

mas orientados por uma “sociedade aberta” 3 (POPPER, 1987) e controlados pela

competência individual.

Estas Diretrizes Curriculares, portanto, fundamentam-se na concepção histórica

da ciência articulada aos princípios da filosofia da ciência. Ao partir da dimensão

histórica da disciplina de Biologia, foram identificados os marcos conceituais da

construção do pensamento biológico. Estes marcos foram adotados como

critérios para escolha dos conteúdos estruturantes e dos encaminhamentos

metodológicos.

3 O conceito “sociedade aberta”, inscrito nesse parágrafo, parte do entendimento

proposto por Popper na sua obra A sociedade aberta e seus inimigos. Popper

descreve relações sociais em que prevalece o desenvolvimento de competências

individuais, em detrimento dos interesses coletivos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Estas Diretrizes Curriculares orientam uma nova relação professor-aluno-

conhecimento. Por isso fez-se necessário identificar na história e filosofia da

ciência os modelos/paradigmas teóricos elaborados pelo ser humano para

entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais. Buscou-se

compreender também, como esses paradigmas contribuem para a constituição da

Biologia como ciência e como disciplina escolar. A partir dessa reflexão foi

construído o conceito de conteúdo estruturante, que baliza estas Diretrizes

Curriculares.

Conteúdos estruturantes são os saberes, conhecimentos de grande amplitude,

que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar,

considerados fundamentais para as abordagens pedagógicas dos conteúdos

específicos e consequente compreensão de seu objeto de estudo e ensino.

Como constructos históricos atrelados a uma concepção crítica de educação, os

conteúdos estruturantes não são sempre os mesmos. Em sua abordagem teórico-

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metodológica, eles devem considerar as relações que estabelecem entre si e

entre os conteúdos tratados no dia-a-dia da sala de aula, nas diferentes

realidades regionais onde se localizam as escolas da rede estadual de ensino.

Na trajetória histórica da Biologia, percebe-se que o objeto de estudo disciplinar

sempre esteve pautado pelo fenômeno VIDA, influenciado pelo pensamento

historicamente construído, correspondente à concepção de ciência de cada época

e à maneira de conhecer a natureza (método).

Desde a antiguidade até a contemporaneidade, esse fenômeno foi entendido de

diversas maneiras, conceituado tanto pela filosofia natural quanto pelas ciências

naturais, de modo que se tornou referencial na construção do conhecimento

biológico e na construção de modelos interpretativos do fenômeno VIDA.

Nestas Diretrizes Curriculares, são apresentados quatro modelos interpretativos

do fenômeno VIDA, como base estrutural para o currículo de Biologia no ensino

médio. Cada um deles deu origem a um conteúdo estruturante que permite

conceituar VIDA em distintos momentos da história e, desta forma, auxiliar para

que as grandes problemáticas da contemporaneidade sejam entendidas como

construção humana.

Os conteúdos estruturantes foram assim definidos:

• Organização dos Seres Vivos;

• Mecanismos Biológicos;

• Biodiversidade;

• Manipulação Genética.

Para o ensino da disciplina de Biologia, constituída como conhecimento, os

conteúdos estruturantes propostos evidenciam de que modo a ciência biológica

tem influenciado a construção e a apropriação de uma concepção de mundo em

suas implicações sociais, políticas, econômicas, culturais e ambientais.

Os conteúdos estruturantes de Biologia estão relacionados à sua historicidade

para que se perceba a não-neutralidade da construção do pensamento científico e

o caráter transitório do conhecimento elaborado.

Nestas Diretrizes Curriculares, a disciplina de Biologia deve ser capaz de

relacionar diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de

conhecimento; deve priorizar o desenvolvimento de conceitos cientificamente

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produzidos, e propiciar reflexão constante sobre as mudanças de tais conceitos

em decorrência de questões emergentes.

Os conteúdos estruturantes são interdependentes e não devem ser seriados nem

hierarquizados. Por exemplo: no conteúdo estruturante Organização dos Seres

Vivos, existe a possibilidade de desdobramento no conteúdo específico: bactérias.

Tal conteúdo específico não deve ficar limitado à compreensão dada por esse

conteúdo estruturante. A exemplo disso, o trabalho pedagógico deve propor um

estudo da classificação das bactérias (Organização dos Seres Vivos), para então,

a partir deste, analisar as funções celulares (Mecanismos Biológicos), os

processos evolutivos (Biodiversidade) desses seres vivos, e a síntese de insulina

por organismos geneticamente modificados (Manipulação Genética).

Espera-se que os conteúdos sejam abordados de forma integrada, com ênfase

nos aspectos essenciais do objeto de estudo da disciplina, relacionados a

conceitos oriundos das diversas ciências de referência da Biologia. Tais relações

deverão ser desenvolvidas ao longo do ensino médio, num aprofundamento

conceitual e reflexivo, com vistas a dotar o aluno das significações dos conteúdos

em sua formação neste nível de ensino.

1 ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS:

Este conteúdo estruturante possibilita conhecer os modelos teóricos

historicamente construídos que propõem a organização dos seres vivos,

relacionando-os à existência de características comuns entre estes e sua origem

única (ancestralidade comum).

O trabalho pedagógico neste conteúdo estruturante deve abordar a classificação

dos seres vivos como uma tentativa de conhecer e compreender a diversidade

biológica, de maneira a agrupar e categorizar as espécies extintas e existentes.

Isso se justifica porque, durante décadas, o estudo da vida e a necessidade de

compreender e distinguir o vivo do não vivo enfatizou o estudo dos seres vivos

quase exclusivamente em seu aspecto classificatório.

Historicamente, essa necessidade pode ser traduzida pelo trabalho de Carl Von

Linné (1707-1778). Conhecedor da botânica, Linné organizou os seres vivos sem

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situá-los nos ambientes reais, sem determinar onde viviam e com quem

efetivamente estabeleciam relações. Os estudos por ele desenvolvidos e o

modelo de classificação proposto constituem um paradigma teórico e representam

o pensamento descritivo do conhecimento biológico.

Apesar do aspecto histórico da ciência ter sido o critério para identificar este

conteúdo estruturante, ele não se restringe somente aos aspectos classificatórios

de Linné, mas inclui os estudos microscópicos de Anton van Leeuwenhoek (1623-

1723) e de Robert Hooke (1635-1703). Além desses aspectos, também considera

a representatividade de conceitos científicos do momento histórico atual, tais

como os avanços da Biologia no campo celular, no funcionamento dos órgãos e

dos sistemas, nas abordagens genética, evolutiva, ecológica e da biologia

molecular. Essa abordagem possibilita a análise e proposição de outros modelos

de classificação dos seres vivos.

A classificação dos seres vivos começou a ser realizada na antiguidade grega,

com Aristóteles, e tem sofrido modificações através dos tempos de acordo com

novos critérios científicos e avanços tecnológicos. Na atualidade, as modificações

são decorrentes, principalmente, das contribuições no campo da biologia

molecular, com a possibilidade de análise do material genético.

Um dos sistemas mais adotados no ensino da Biologia distribui os seres vivos em

cinco reinos, baseados na proposta de Robert Whittaker (1920-1980). Nesse

sistema, o estudo dos organismos – vírus, bactérias, protozoários, fungos,

animais e vegetais – possibilita compreender a vida como manifestação de

sistemas organizados e integrados, em constante interação com o ambiente

físico-químico.

Contudo, pesquisas recentes com base na análise de sequências do ácido

ribonucleico ribossomal propõem uma distribuição diferente, organizada em três

grandes domínios: Bacteria, Archaea e Eukarya. Tal proposta é também usada no

ensino de Biologia, porém em menor medida.

O propósito deste conteúdo é partir do pensamento biológico descritivo para

conhecer, compreender e analisar a diversidade biológica existente, sem, no

entanto, desconsiderar a influência dos demais conteúdos estruturantes,

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introduzindo-se o estudo das características e fatores que determinaram o

aparecimento e/ou extinção de algumas espécies ao longo da história.

2 MECANISMOS BIOLÓGICOS:

O conteúdo estruturante Mecanismos Biológicos privilegia o estudo dos

mecanismos que explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivos

funcionam.

Assim, o trabalho pedagógico neste conteúdo estruturante, deve abordar desde o

funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos,

como por exemplo, a locomoção, a digestão e a respiração, até o estudo dos

componentes celulares e suas respectivas funções.

Com a construção e aperfeiçoamento do microscópio e a contribuição de outros

estudos da física e da química, foi possível estabelecer uma análise comparativa

entre organismos unicelulares e pluricelulares, numa perspectiva evolutiva, como

relata a história da ciência.

Fato importante, e que marca a interferência da visão fragmentária e

especializada sobre o conhecimento do ser vivo, foi o trabalho do médico Willian

Harvey (1578-1657), que descreveu detalhadamente o sistema circulatório. Seu

modelo explicativo viabiliza-se por conceber o coração como uma bomba

hidráulica que impulsiona o sangue por todo o corpo. Neste contexto, as

contribuições da física têm papel fundamental para explicar como ocorrem, de

forma mais sintética, essas funções vitais.

Ainda sobre o sistema circulatório, é possível destacar o papel do sistema

imunológico, que age na defesa contra agentes invasores. Para compreendê-lo,

foram necessários aprofundamentos nos estudos voltados para a atividade celular

quanto à estrutura e funções, as quais foram mais bem estudadas com o emprego

de técnicas de citoquímica e o auxílio fundamental do microscópio eletrônico.

Para compreender o funcionamento das estruturas que compõem os seres vivos,

fez-se necessário, ao longo da construção do pensamento biológico, pensar o

organismo de forma fragmentada, separada, permitindo análises especializadas

de cada função biológica, sob uma visão microscópica do mundo natural.

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Ao fragmentar tais estruturas, o botânico Mathias Schleiden (1804-1881) e o

zoólogo Theodor Schwann (1810-1882), ambos alemães, criaram a Teoria

Celular em meados do século XIX, estabelecendo a célula como a unidade

morfofisiológica dos seres vivos, ou seja, a célula como a unidade básica da vida.

Pretende-se, neste conteúdo estruturante, partindo da visão mecanicista do

pensamento biológico, baseada na visão macroscópica, descritiva e fragmentada

da natureza, ampliar a discussão sobre a organização dos seres vivos, analisando

o funcionamento dos sistemas orgânicos nos diferentes níveis de organização

destes seres - do celular ao sistêmico. Esta análise deve considerar a visão

evolutiva, a ser introduzida pelo conteúdo estruturante Biodiversidade, bem como

as influências dos demais conteúdos estruturantes.

3 BIODIVERSIDADE

Este conteúdo estruturante possibilita o estudo, a análise e a indução para a

busca de novos conhecimentos, na tentativa de compreender o conceito

biodiversidade.

Ao propor este conteúdo estruturante, ampliam-se as explicações sobre como os

sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam. Da necessidade de compreender

e distinguir o vivo do não vivo, enfatizando a classificação dos seres vivos, sua

anatomia e sua fisiologia, chega-se à necessidade de compreender como as

características e mecanismos biológicos estudados se originam. Tal necessidade

pode ser traduzida pelo seguinte problema: como explicar o aparecimento e/ou

extinção de seres vivos ao longo da história biológica da VIDA?

Essa necessidade de construir um modelo que possa explicar a organização

natural dos seres vivos, situando-os no ambiente real, relacionando sua origem

com suas características específicas e o local onde vivem, introduz o pensamento

biológico evolutivo.

Consideram-se, nestas Diretrizes, as ideias do naturalista francês Lamarck (1744-

1829), do naturalista britânico Charles Darwin e do naturalista inglês Alfred Russel

Wallace (1823-1913), como um importante marco teórico, pelo modo como elas

impulsionaram as explicações a respeito das diversas transformações ocorridas

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com os seres vivos ao longo do tempo e deram suporte à teoria sintética da

evolução.

Wallace e Darwin propuseram uma teoria viável a partir do momento em que

apresentaram a seleção natural como mecanismo responsável pela dinâmica da

diversidade de espécies. Analisado como característica presente na

complexidade da natureza, esse mecanismo não propicia para as espécies um

caminho à perfeição, mas para o acúmulo de características hereditárias que,

através do tempo, em dado momento filogenético de cada espécie, foram

relativamente vantajosas.

Cada espécie apresenta assim, uma história evolutiva que descreve as possíveis

espécies das quais descendem e as características e relações com outras

espécies. Para organizar este processo evolutivo, o sistema natural de

classificação proposto por Linné e a compreensão do funcionamento dos

sistemas orgânicos, já não são suficientes para explicar a diversidade biológica.

Com os conhecimentos da genética, novos caminhos foram abertos, os quais

permitiram melhorar a compreensão acerca dos processos de modificação dos

seres vivos ao longo da história. De igual modo, as contribuições da ecologia

foram e continuam sendo fundamentais para entender a diversidade biológica.

Pesquisas indicam que as informações genéticas representaram um ponto

notável no desenvolvimento do saber e promoveram enorme avanço tecnológico

na ciência com a reabertura de debates sobre as implicações sociais, éticas e

legais que existem, e que possivelmente ainda surgirão, em consequência dessas

pesquisas. Desse modo, a proposição da teoria da evolução consiste num modelo

teórico que põe à prova as ideias sobre a imutabilidade da vida, constituindo

assim, o paradigma do pensamento biológico evolutivo.

Entende-se, então, que o trabalho pedagógico neste conteúdo estruturante, deve

abordar a biodiversidade como um sistema complexo de conhecimentos

biológicos, interagindo num processo integrado e dinâmico e que envolve a

variabilidade genética, a diversidade de seres vivos, as relações ecológicas

estabelecidas entre eles e com a natureza, além dos processos evolutivos pelos

quais os seres vivos têm sofrido transformações.

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Portanto, neste conteúdo estruturante, pretende-se discutir os processos pelos

quais os seres vivos sofrem modificações, perpetuam uma variabilidade genética

e estabelecem relações ecológicas, garantindo a diversidade de seres vivos.

Destaca-se assim, a construção do pensamento biológico evolutivo, considerando

também o descritivo e o mecanicista, já apresentados.

4 MANIPULAÇÃO GENÉTICA:

Este conteúdo estruturante trata das implicações dos conhecimentos da biologia

molecular sobre a VIDA, na perspectiva dos avanços da Biologia, com

possibilidade de manipular o material genético dos seres vivos e permite

questionar o conceito biológico da VIDA como fato natural, independente da ação

do ser humano.

Da necessidade de ampliar o entendimento sobre a mutabilidade, chega-se à

necessidade de compreender e explicar como determinadas características

podem ser inseridas, modificadas ou excluídas do patrimônio genético de um ser

vivo e transmitidas aos seus descendentes por meio de mecanismos biológicos

que garantem sua perpetuação.

Ao propor este conteúdo estruturante, ampliam-se as explicações sobre como

novos sistemas orgânicos se originam e como esse conhecimento interfere e

modifica o conceito biológico VIDA.

Essa necessidade de compreender como os mecanismos hereditários de

características específicas dos seres vivos são controlados constitui um modelo

teórico explicativo que permite apresentar e discutir o pensamento biológico da

manipulação do material genético (DNA). Desse modo, a manipulação do material

genético em micro-organismos, que traz importantes contribuições para a criação

de produtos farmacêuticos, hormônios, vacinas, alimentos, medicamentos, bem

como propõe soluções para problemas ambientais, constitui fato histórico

importante para este conteúdo estruturante, pois determina a mudança no modo

de explicar o que é VIDA do ponto de vista biológico.

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Essas contribuições, por sua vez, têm suscitado reflexões acerca das implicações

éticas, morais, políticas e econômicas dessas manipulações.

A ciência e a tecnologia são conhecimentos produzidos pelos seres humanos e

interferem no contexto de vida da humanidade, razão pela qual todo cidadão tem

o direito de receber esclarecimentos sobre como as novas tecnologias vão afetar

a sua vida.

Assim, o trabalho pedagógico, neste conteúdo estruturante, deve abordar os

avanços da biologia molecular; as biotecnologias aplicadas e os aspectos

bioéticos dos avanços biotecnológicos que envolvem a manipulação genética,

permitindo compreender a interferência do ser humano na diversidade biológica.

A abordagem do conteúdo organismo geneticamente modificado a partir deste

conteúdo estruturante permite perceber como a aplicação do conhecimento

biológico interfere e modifica o contexto de vida da humanidade, e como requer a

participação crítica de cidadãos responsáveis pela VIDA.

De acordo com Libâneo (1983), “ao mencionar o papel do professor, trata-se, de

um lado, de obter o acesso do aluno aos conteúdos ligando-os com a experiência

concreta dele - a continuidade; mas, de outro, de proporcionar elementos de

análise crítica que ajudem o aluno a ultrapassar a experiência, os estereótipos, as

pressões difusas da ideologia dominante - a ruptura”.

Snyders, professor de Ciências da Educação da Universidade de Paris, em seu

livro A alegria de aprender na escola (1991, p. 159-164), afirma que

Sob tal concepção pedagógica, em que se admite um conhecimento

relativamente autônomo, assume-se que o saber tende a um conhecimento

objetivo, mas, ao mesmo tempo, representa a possibilidade de crítica frente a

esse conteúdo.

CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA:

Este é o quadro de conteúdos básicos que a equipe disciplinar do Departamento

de Educação Básica (DEB) sistematizou a partir das discussões realizadas com

todos os professores do Estado do Paraná nos eventos de formação continuada

ocorridos ao longo de 2007 e 2008 (DEB Itinerante).

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Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para cada

série da etapa final do ensino fundamental e para o ensino médio, considerados

imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes nas diversas

disciplinas da Educação Básica. O acesso a esses conhecimentos é direito do

aluno na fase de escolarização em que se encontra e o trabalho pedagógico com

tais conteúdos é responsabilidade do professor.

Nesse quadro, os conteúdos básicos apresentados, devem ser tomados como

ponto de partida para a organização da proposta pedagógica curricular das

escolas.

Por serem conhecimentos fundamentais para a disciplina de Biologia, os

conteúdos básicos não podem ser suprimidos nem reduzidos, porém, ao construir

a proposta pedagógica, o professor poderá seriar/sequenciar esses conteúdos

básicos de modo a orientar o trabalho de seleção de conteúdos específicos no

Plano de Trabalho Docente.

Esse quadro indica, também, como os conteúdos básicos se articulam com os

conteúdos estruturantes da disciplina, que tipo de abordagem teórico-

metodológica devem receber e, finalmente, a que expectativas de aprendizagem

estão atrelados. Portanto, as Diretrizes Curriculares fundamentam essa

seriação/sequência de conteúdos básicos e sua leitura atenta e aprofundada é

imprescindível para compreensão do quadro.

No Plano de Trabalho Docente, os conteúdos básicos terão abordagens diversas

a depender dos fundamentos que recebem de cada conteúdo estruturante.

Quando necessário, serão desdobrados em conteúdos específicos, sempre

considerando-se o aprofundamento a ser observado para a série e etapa de

ensino.

O plano é o lugar da criação pedagógica do professor, onde os conteúdos

específicos receberão abordagens contextualizadas histórica, social e

politicamente, de modo que façam sentido para os alunos nas diversas realidades

regionais, culturais e econômicas, contribuindo com sua formação cidadã.

O plano de trabalho docente é, portanto, o currículo em ação. Nele estará a

expressão singular e de autoria, de cada professor, da concepção curricular

construída nas discussões coletivas.

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CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM

TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

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Organização dos Seres

Vivos

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Manipulação Genética

Classificação

dos seres

vivos: critérios

taxonômicos e

filogenéticos.

Sistemas

biológicos:

anatomia,

morfologia e

fisiologia.

Mecanismos de

desenvolvimento

embriológico.

Mecanismos

celulares biofísicos

e bioquímicos.

Teorias evolutivas.

Transmissão das

características

hereditárias.

Dinâmica dos

ecossistemas:

relações entre

os seres vivos e

interdependência

com o ambiente.

Em concordância com

a Diretriz Curricular do

Ensino de Biologia, a

abordagem dos

conteúdos deve

permitir a integração

dos quatro

conteúdos

estruturantes de

modo que, ao

introduzir a

classificação dos seres

vivos como tentativa de

conhecer e

compreender a

diversidade biológica,

agrupando-os e

categorizando-os, seja

possível, também,

discutir o mecanismo

de funcionamento, o

processo evolutivo, a

extinção das espécies

e o surgimento natural

e induzido de novos

seres vivos. Deste

modo, a abordagem do

conteúdo “classificação

dos seres vivos” não

se restringe a um único

conteúdo estruturante.

Ao adotar esta

Espera-se que o

aluno:

• Identifique e

compare as

características dos

diferentes grupos de

seres vivos;

• Estabeleça

relações entre as

características

específicas dos micro-

organismos, dos

organismos vegetais e

animais, e dos vírus;

• Classifique os

seres vivos quanto ao

número de células

(unicelular e

pluricelular), tipo de

organização celular

(procarionte e

eucarionte), forma de

obtenção de energia

(autótrofo e

heterótrofo) e tipo de

reprodução (sexuada e

assexuada);

• Reconheça e

compreenda a

classificação

filogenética

(morfológica, estrutural

224

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Organismos

geneticamente

modificados.

abordagem

pedagógica, o início do

trabalho poderia ser o

conteúdo “organismos

geneticamente

modificados”, partindo-

se da compreensão

das técnicas de

manipulação do DNA,

comparando-as com os

processos naturais que

determinam a

diversidade biológica,

chegando à

classificação dos seres

vivos.

Portanto, é

imprescindível que se

perceba a

interdependência entre

os quatro conteúdos

estruturantes. Outro

exemplo é a

abordagem do

funcionamento dos

sistemas que

constituem os

diferentes grupos de

seres vivos. Parte-se

do conteúdo

estruturante

Mecanismos

e molecular) dos seres

vivos;

• Compreenda a

anatomia, morfologia,

fisiologia e embriologia

dos sistemas

biológicos (digestório,

reprodutor,

cardiovascular,

respiratório, endócrino,

muscular, esquelético,

excretor, sensorial e

nervoso);

• Identifique a

estrutura e o

funcionamento das

organelas

citoplasmáticas;

• Reconheça a

importância e

identifique os

mecanismos

bioquímicos e

biofísicos que ocorrem

no interior das células;

• Compreenda os

mecanismos de

funcionamento de uma

célula: digestão,

reprodução,

respiração, excreção,

sensorial, transporte de

225

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Biológicos, incluindo-se

o conteúdo

estruturante

Organização dos Seres

Vivos, que permitirá

estabelecer a

comparação entre os

sistemas, envolvendo,

inclusive, a célula,

seus componentes e

respectivas funções.

Neste contexto, é

importante que se

perceba que a célula

tanto pode ser

compreendida como

elemento da estrutura

dos seres vivos,

quanto um elemento

que permite observar,

comparar, agrupar e

classificar os seres

vivos. Da mesma

forma, a abordagem do

conteúdo estruturante

Biodiversidade envolve

o reconhecimento da

existência dos

diferentes grupos e

mecanismos biológicos

que determinam a

diversidade,

substâncias;

• Compare e

estabeleça diferenças

morfológicas entre os

tipos celulares mais

frequentes nos

sistemas biológicos

(histologia);

• Reconheça e

analise as diferentes

teorias sobre a origem

da vida e a evolução

das espécies;

• Reconheça a

importância da

estrutura genética para

manutenção da

diversidade dos seres

vivos;

• Compreenda o

processo de

transmissão das

características

hereditárias entre os

seres vivos;

• Identifique os

fatores bióticos e

abióticos que

constituem os

ecossistemas e as

relações existentes

entre estes;

226

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envolvendo a

variabilidade genética,

as relações ecológicas

estabelecidas entre

eles e o meio

ambiente, e os

processos evolutivos

pelos quais os seres

vivos têm sofrido

modificações naturais

e as produzidas pelo

homem.

• Compreenda a

importância e valorize

a diversidade biológica

para manutenção do

equilíbrio dos

ecossistemas;

• Reconheça as

relações de

interdependência entre

os seres vivos e destes

com o meio em que

vivem;

• Identifique

algumas técnicas de

manipulação do

material genético e os

resultados decorrentes

de sua

aplicação/utilização;

• Compreenda a

evolução histórica da

construção dos

conhecimentos

biotecnológicos

aplicados à melhoria

da qualidade de vida

da população e à

solução de problemas

sócio-ambientais;

• Relacione os

conhecimentos

biotecnológicos às

227

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alterações produzidas

pelo homem na

diversidade biológica;

• Analise e discuta

interesses econômicos,

políticos, aspectos

éticos e bioéticos da

pesquisa científica que

envolvem a

manipulação genética.

228

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Conteúdos Básicos de acordo com as DCEs:

Organização dos Seres Vivos:

- Origem da Biologia;

- Surgimento da Vida na Terra;

- Estudos microscópicos;

- Origem do termo seres vivos;

- Biodiversidade;

- Classificação dos seres vivos;

- Vírus;

- Reino Monera;

- Reino Protista;

- Reino Fungi;

- Reino Plantae;

- Reino Animal;

- Poríferos, Cnidária e Platelmintos;

- Filo Nematoda, Molusca e Anelídea;

- Filo Protochordata e Euchordata;

- Filo Artrópoda e Echinodermata;

- Estudos das classificações dos Seres no Reino Animal;

- Comparações do Reino Plantae e Animal.

Mecanismos Biológicos:

- Constituição Química dos Organismos;

- Medidas em Citologia;

- Organização Básica das células;

- Visão Geral das células;

- Função da Membrana Plasmática;

- Citoplasma e suas Organelas;

- Divisões Celulares;

- Gametogênese;

- Embriologia Animal;

- Fisiologia Animal;

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- Fisiologia Humana;

- Homeostase;

- Proteção do Sistema Tegumentar;

- Metabolismo e Nutrição;

- Digestão e Circulação;

- Respiração e Excreção;

- Sistema Nervoso e Endócrino;

- Sentidos, Locomoção e Reprodução;

- Sistema Imune;

- Histórico da Genética;

- Função das Divisões Celulares na Genética e suas Leis Universais;

- Probabilidade da Genética;

- Determinação dos Genes nos Animais e Vegetais;

- Segregação independente dos Genes;

Biodiversidade:

- A Origem da Vida;

- Introdução ao estudo da Ecologia;

- Interação com o meio ambiente;

- Diversidade nos Ecossistemas;

- Fatores Abióticos;

- Cadeias Alimentares;

- Distribuição dos Organismos na Biosfera;

- Ecologia e sua Importância;

- Significado das Siglas;

- Sucessão Ecológica;

- Fatores da Poluição;

Manipulação Genética:

- Origens da Genética;

- Aplicação da Genética hoje;

- Tecnologia do DNA recombinante;

- Técnicas de Desenvolvimento embrionário animal e humano;

- Embriologia Experimental;

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- Trânsgênicos;

- Projeto Genoma;

- Fungerprents digitais do DNA;

- Biotecnologia;

- Tecnologias aplicadas ao meio ambiente;

- Reprodução Humana;

- Noções Toxicológicas;

- Lei da Segregação genética;

- Relação entre genótipo e fenótipo;

- Primeira e segunda Lei de Mendel;

- Polialelia e grupos sanguíneos;

- Interação gênica e pleitropia;

- Herança e Sexo;

- Alterações Cromossomiais;

- Fundamentos da Genética;

- Aberrações cromossômicas;

- Tecnologia do DNA;

- Reações de Polimerose em cadeia;

- Trânsgênicos;

- Testes com RFLP;

- Genética e Probabilidade;

- Cromossomos sexuais e Herança;

- A engenharia genética;

- Clonagem;

- Células-tronco;

METODOLOGIA:

Compreender o fenômeno da VIDA e sua complexidade de relações, na disciplina

de Biologia, significa analisar uma ciência em transformação, cujo caráter

provisório permite a reavaliação dos seus resultados e possibilita repensar, mudar

conceitos e teorias elaborados em cada momento histórico, social, político,

econômico e cultural.

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As ciências biológicas têm apresentado uma expansão em seus conteúdos no

decorrer dos tempos.

Essa expansão contribuiu para o caráter enciclopédico assumido pela prática

pedagógica, inclusive pela falta de critérios de seleção que permitissem ao

professor decidir o que era fundamental e o que era acessório.

A esse caráter enciclopédico somou-se a questão do tempo escolar, obviamente

insuficiente para abranger um currículo tão extenso. Assim, os professores

justificavam sua prática a-histórica, cuja intenção era divulgar os resultados da

ciência.

Se, por um lado, os conteúdos se tornavam a-históricos e enciclopédicos, por

outro, não se abria mão do conhecimento científico que garantia o objeto de

estudo da Biologia.

Estas Diretrizes Curriculares para o ensino de Biologia firmam-se na construção a

partir da práxis do professor. Objetiva-se, portanto, trazer os conteúdos de volta

para os currículos escolares, mas numa perspectiva diferenciada, em que se

retome a história da produção do conhecimento científico e da disciplina escolar e

seus determinantes políticos, sociais e ideológicos.

A proposição dos conteúdos estruturantes na disciplina de Biologia sugere,

inicialmente, a possibilidade de selecionar conteúdos específicos que farão parte

da proposta curricular da escola. Outra possibilidade, igualmente importante, é

relacionar os diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de

conhecimento, propiciando reflexão constante sobre as mudanças conceituais em

decorrência de questões emergentes.

Os quatro paradigmas metodológicos do conhecimento biológico, abordados

anteriormente, o descritivo, o mecanicista, o evolutivo e o da manipulação

genética representam um marco conceitual na construção do pensamento

biológico identificado historicamente. De cada marco define-se um conteúdo

estruturante e destacam-se metodologias de pesquisa utilizadas, à época, para

compreender o fenômeno VIDA, e cuja preocupação está em estabelecer critérios

para seleção de conhecimentos desta disciplina a serem abordados no decorrer

do ensino médio.

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Embora os conteúdos estruturantes tenham sido identificados como concepções

paradigmáticas do conhecimento biológico localizadas no tempo histórico, eles

são interdependentes, pois se considera neste caso, o esforço empreendido

De uma ciência que se concentrava na descrição e nos conhecimentos

qualitativos, com o desenvolvimento na bioquímica e na biofísica, de processos

experimentais e de mensuração, bem como da análise estatística, a biologia

passou a ser um campo de conhecimento com leis gerais, o que alargou e

aprofundou suas dimensões, tornando muito difícil para o professor decidir o que

deve ser fundamental, portanto incluído em seu curso e o que deve ser acessório,

podendo consequentemente ser deixado de lado (KRASILCHIK, 2004, p. 45).

para ampliar os modelos teóricos interpretativos de fatos e fenômenos naturais

estudados pela Biologia. Essa concepção metodológica permite que um mesmo

conteúdo específico seja estudado em cada um dos conteúdos estruturantes,

considerando-se a abordagem histórica que determinou a constituição daquele

conteúdo estruturante e o seu propósito.

Assim, se o desenvolvimento dos conteúdos estruturantes se der de forma

integrada, na medida em que se discuta um determinado conteúdo relacionado ao

conteúdo estruturante Biodiversidade, por exemplo, requerem-se conhecimentos

relacionados aos conteúdos estruturantes Mecanismos Biológicos e Organização

dos Seres Vivos para compreender por que determinados fenômenos acontecem,

como a VIDA se organiza na Terra e quais implicações dos avanços biológicos

são decorrentes da manipulação do material genético, conteúdo este relacionado

ao conteúdo estruturante Manipulação Genética.

Pretende-se discutir o processo de construção do pensamento biológico presente

na história da ciência e reconhecê-la como uma construção humana, como luta de

ideias, solução de problemas e proposição de novos modelos interpretativos, não

enfatizando somente seus resultados.

As explicações para o surgimento e a diversidade da vida levam à proposição de

conhecimentos científicos, os quais conviveram e convivem com outros sistemas

explicativos, tais como: teológicos, filosóficos e artísticos.

Com a introdução de elementos da história, torna-se possível compreender que

há uma ampla rede de relações entre a produção científica e o contexto social, o

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econômico, o político e o cultural, verificando-se que a formulação, a validade ou

não das diferentes teorias científicas, estão associadas ao momento histórico em

que foram propostas e aos interesses dominantes do período.

Ao considerar o embate entre as diferentes concepções teóricas propostas para

compreender um fato científico ao longo da história, torna-se evidente a

dificuldade de consolidar novas concepções, em virtude das teorias anteriores,

pois estas podem agir como obstáculos epistemológicos.

Importa, então, conhecer e respeitar a diversidade social, cultural e as ideias

primeiras do aluno, como elementos que também podem constituir obstáculos à

aprendizagem dos conceitos científicos que levam à compreensão do conceito

VIDA.

Como recurso para diagnosticar as ideias primeiras do aluno é recomendável

favorecer o debate em sala de aula, pois ele oportuniza análise e contribui para a

formação de um sujeito investigativo e interessado, que busca conhecer e

compreender a realidade. Dizer que o aluno deva superar suas concepções

anteriores implica promover ações pedagógicas que permitam tal superação.

Saviani (1997) e Gasparin (2002) apontam que o ensino dos conteúdos, neste

caso conteúdos específicos de Biologia, necessita apoiar-se num processo

pedagógico em que:

• a prática social se caracterize como ponto de partida, cujo objetivo é perceber e

denotar, dar significação às concepções alternativas do aluno a partir de uma

visão sincrética, desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo a ser

trabalhado;

• a problematização implique o momento para detectar e apontar as questões a

serem resolvidas na prática social e, por consequência, estabelecer que

conhecimentos são necessários para a resolução destas questões e as

exigências sociais de aplicação desse conhecimento;

• a instrumentalização consiste em apresentar os conteúdos sistematizados para

que os alunos assimilem e os transformem em instrumento de construção pessoal

e profissional. Os alunos devem se apropriar das ferramentas culturais

necessárias à luta social para superar a condição de exploração em que vivem;

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• a catarse seja a fase de aproximação entre o conhecimento adquirido pelo aluno

e o problema em questão. A partir da apropriação dos instrumentos culturais,

transformados em elementos ativos de transformação social, o aluno passa a

entender e elaborar novas estruturas de conhecimento, ou seja, passa da ação

para a conscientização;

• o retorno à prática social se caracterize pela apropriação do saber concreto e

pensado para atuar e transformar as relações de produção que impedem a

construção de uma sociedade mais igualitária. A visão sincrética apresentada

pelo aluno no início do processo passa de um estágio de menor compreensão do

conhecimento científico a uma fase de maior clareza e compreensão, explicitada

numa visão sintética. O processo educacional põe-se a serviço da referida

transformação das relações de produção.

Ao adotar esta estratégia e ao retomar as metodologias que favoreceram a

determinação dos marcos conceituais apresentados nestas Diretrizes Curriculares

para o ensino de Biologia, propõe-se que sejam considerados os princípios

metodológicos usados naqueles momentos históricos, porém, adequados ao

ensino da atualidade.

Para cada conteúdo estruturante, propõe-se trabalhar os seguintes aspectos:

Organização dos Seres Vivos

O trabalho pedagógico neste conteúdo estruturante deve ser permeado por uma

concepção metodológica que permita abordar a classificação dos seres vivos

como uma das tentativas de conhecer e compreender a diversidade biológica

considerando, inclusive, a história biológica da VIDA. Desse modo, fica evidente a

impossibilidade de discutir a classificação sem considerar as contribuições dos

estudos sobre filogenética.

Mecanismos Biológicos

Neste conteúdo estruturante é importante que o professor considere o

aprofundamento, a especialização e o conhecimento objetivo dos mecanismos

biológicos. Para que se compreendam os sistemas vivos como fruto da interação

entre seus elementos constituintes e da interação destes com os demais

componentes do meio, é importante adotar concepções metodológicas que

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favoreçam o estabelecimento de relações entre os diversos mecanismos de

funcionamento e manutenção da vida.

Biodiversidade

Nestas Diretrizes, pretende-se que as reflexões propostas pelo trabalho

pedagógico neste conteúdo estruturante sejam permeadas por uma concepção

metodológica que permita abordar as contribuições de Lamarck e Darwin para

superar as ideias fixistas já superadas há muito pela ciência e supostamente pela

sociedade. Pretende-se a superação das concepções alternativas do aluno, com

a aproximação das concepções científicas, procurando relacionar os conceitos da

genética, da evolução e da ecologia, como forma de explicar a diversidade dos

seres vivos.

Manipulação Genética

Ao propor este conteúdo estruturante pretende-se que o trabalho pedagógico seja

permeado por uma concepção metodológica que permita a análise sobre as

implicações dos avanços biológicos que se valem das técnicas de manipulação

do material genético para o desenvolvimento da sociedade.

Ao utilizar a problematização como uma abordagem metodológica no

desenvolvimento dos quatro conteúdos estruturantes, parte-se do princípio da

provocação e mobilização do aluno na busca por conhecimentos necessários

para resolver problemas. Estes problemas relacionam os conteúdos da Biologia

ao cotidiano do aluno para que ele busque compreender e atuar na sociedade de

forma crítica.

Atenção especial deve ser dada à maneira como os recursos pedagógicos serão

trabalhados e aos critérios político-pedagógicos da seleção destes recursos, de

modo que eles contribuam para uma leitura crítica e para os recortes necessários

dos conteúdos específicos identificados como significativos para o ensino médio.

O uso de diferentes imagens em vídeo, transparências, fotos, textos de apoio

usados com frequência nas aulas de Biologia, requerem a problematização em

torno da demonstração e da interpretação. Analisar quais os objetivos e

expectativas a serem atingidas, além da concepção de ciência que se agrega às

atividades que

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utilizam estes recursos, pode contribuir para a compreensão do papel do aluno

frente a tais atividades.

Estratégias de ensino como a aula dialogada, a leitura, a escrita, a atividade

experimental, o estudo do meio, os jogos didáticos, entre tantas outras, devem

favorecer a expressão dos alunos, seus pensamentos, suas percepções,

significações, interpretações, uma vez que aprender envolve a produção/criação

de novos significados, pois esse processo acarreta o encontro e o confronto das

diferentes ideias propagadas em sala de aula.

Práticas tão comuns em sala de aula, a leitura e a escrita merecem atenção,

porque por um lado são repletas de significações e por outro podem levar a

interpretações equivocadas do conhecimento científico. Elas são demarcadoras

do papel social assumido pelo professor e pelos alunos e devem ser pensadas a

partir do significado das mediações, das influências e incorporações que os

alunos demonstram.

As atividades experimentais, sejam elas de manipulação de material ou

demonstrativa, também representam importante estratégia de ensino. Para a

realização dessas atividades, não é preciso um aparato experimental sofisticado,

mas a organização, discussão e análise, de procedimentos que possibilitem a

interação com fenômenos biológicos, a troca de informações entre os grupos que

participam da aula e, portanto, a emergência de novas interpretações.

De acordo com estas Diretrizes, as atividades experimentais podem ser o ponto

de partida para desenvolver a compreensão de conceitos ou permitir a aplicação

das ideias discutidas em aula, de modo a levar os alunos a aproximarem teoria e

prática e, ao mesmo tempo, permitir que o professor perceba as explicações e as

dúvidas manifestadas por seus alunos.

Nas atividades experimentais demonstrativas é preciso permitir a participação do

aluno e não apenas tê-lo como observador passivo. Algumas vezes, a atividade

prática demonstrativa implica a ideia da existência de verdades definidas e

formuladas em leis já comprovadas, isto é, uma ciência de realidade imutável.

De outro lado, a atividade experimental, como resolução de problemas ou de

hipóteses, pode trazer uma concepção de ciência diferente, como interpretação

da realidade, de maneira que as teorias e hipóteses são consideradas

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explicações provisórias. Nesse caso, estabelece-se maior contato do aluno com o

experimento e com a atitude científica.

Outra estratégia que, além de integrar conhecimentos, veicula uma concepção

sobre a relação ser humano-ambiente e possibilita novas elaborações em

pesquisa, é o estudo do meio. Este estudo pode ocorrer em locais como: parques,

praças, terrenos baldios, praias, bosques, rios, zoológicos, hortas, mercados,

aterros sanitários, fábricas, etc.

Também os jogos didáticos contribuem para gerar desafios, conforme Moura

(1994), o jogo é considerado uma estratégia impregnada de conteúdos culturais a

serem veiculados na escola. Ele detém conteúdos com finalidade de desenvolver

habilidades de resolução de problemas, o que representa a oportunidade de

traçar planos de ações para atingir determinados objetivos.

Ainda com relação à abordagem metodológica, é importante que o professor de

Biologia, ao elaborar seu plano de trabalho docente, garanta o previsto na Lei n.

10.639/03 que torna obrigatória a presença de conteúdos relacionados à história e

cultura afro-brasileira e africana. Igualmente deve ser resguardado o espaço para

abordagem da história e cultura dos povos indígenas, em concordância com a Lei

n. 11.645/08.

A abordagem pedagógica sobre a história e cultura afro-brasileira e africana, bem

como, sobre a cultura indígena, poderá ser desenvolvida por meio de análises

que envolvam a constituição genética da população brasileira. Os conteúdos

específicos a serem trabalhados devem estar relacionados tanto aos conteúdos

estruturantes quanto aos conteúdos básicos da disciplina de forma

contextualizada, favorecendo a compreensão da diversidade biológica e cultural.

Quanto ao trabalho envolvendo a educação ambiental, em concordância com a

Lei n. 9.795/99 que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, este

deverá ser uma prática educativa integrada, contínua e permanente no

desenvolvimento dos conteúdos específicos. Portanto é necessário que o

professor contextualize esta abordagem em relação aos conteúdos estruturantes,

de tal forma que os conteúdos específicos sobre as questões ambientais não

sejam trabalhados isoladamente na disciplina de Biologia.

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RECURSOS DIDÁTICOS E TECNOLÓGICOS:

- Uso de vídeos;

- Textos passados na lousa;

- Slides sobre o referido assunto passado na TV Pendrive.

OBS: História e cultura afro, indígina (11.645/3/2008) Será trabalhado em

genética através das características das raças e cores.

Meio ambiente (9795/99), será trabalhado através dos fenômenos físicos

(aquecimento global) o antes e o depois, como seria a situação normal e como

esta ficando agora. Sempre trabalhando de um modo comparativo.

AVALIAÇÃO:

A avaliação é um dos aspectos do processo pedagógico que mais carece de

mudança didática para favorecer uma reflexão crítica de ideias e modificar

comportamentos docentes de “senso comum” muito persistentes (CARVALHO &

GIL-PÉREZ, 2001).

As concepções reducionistas e simplistas do processo avaliativo requerem

análise e questionamento. De acordo com Carvalho & Gil-Pérez (2001), ainda

estão no “senso comum” do ambiente escolar as seguintes noções:

• é fácil avaliar os conhecimentos científicos, devido a sua precisão e objetividade;

• o fracasso é inevitável, pois a Biologia tem conhecimentos difíceis, que não

estão ao alcance de todos. Ao se aprovar demais, a disciplina é uma

“brincadeira”; então, convém ser “exigente” desde o início;

• tal fracasso, por vezes muito elevado, pode ser atribuído a fatores

extraescolares, como capacidade intelectual e ambiente familiar;

• a prova deve ser discriminatória e produzir uma distribuição de notas em escala

descendente;

• a função essencial da avaliação é medir a capacidade e o aproveitamento do

aluno, destinando-o à promoção e seleção classificatória de cunho autoritário.

A superação deste senso comum implica em estudos, pesquisas e análises de

resultados que permitam a elaboração de programas de formação continuada

para os professores envolvidos no processo ensino-aprendizagem, a fim de

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possibilitar a elaboração de uma concepção de avaliação adequada à realidade

escolar da qual participa.

Muitos professores mantêm-se crédulos ao sistema de avaliação classificatório

por acreditar ser este a garantia de um ensino de qualidade que resguarde um

saber competente dos alunos (HOFFMANN, 2003).

Quando a concepção de avaliação é, tão somente classificatória, pautada em

critérios que visam medir o aproveitamento, identifica-se erros, dificuldades de

aprendizagem, porém, não se sabe o que fazer com as informações levantadas e

os professores acabam por não se preocuparem em “auxiliar o aluno a resolver

suas dificuldades ou a avançar no seu conhecimento” (HOFFMANN, 2003, p.

121).

Tomando por base as análises desenvolvidas pelas autoras Carvalho e Hoffmann,

considera-se a necessidade de envolvimento dos professores na análise crítica da

própria avaliação. Conforme Carvalho & Gil-Pérez (2001) é preciso que os

professores se envolvam numa análise crítica que considere a avaliação em

Biologia um instrumento de aprendizagem que forneça um feedback adequado

para promover o avanço dos alunos. Ao considerar o professor corresponsável

pelos resultados que os alunos obtiverem o foco da pergunta muda de “quem

merece uma valorização positiva e quem não“ para ”que auxílio precisa cada

aluno para continuar avançando e alcançar os resultados desejados”. Além disso,

incentivar a reflexão, por parte do professor, sobre sua própria prática.

Nestas Diretrizes, ao assumir fundamentos teórico-metodológicos que garantam

uma abordagem crítica para o ensino de Biologia, propõe-se um trabalho

pedagógico em que se perceba o processo cognitivo contínuo, inacabado,

portanto, em construção.

Nesta perspectiva, a avaliação como momento do processo ensino

aprendizagem, abandona a ideia de que o erro e a dúvida constituem obstáculos

impostos à continuidade do processo. Ao contrário, o aparecimento de erros e

dúvidas dos alunos constituem importantes elementos para avaliar o processo de

mediação desencadeado pelo professor entre o conhecimento e o aluno. A ação

docente também estará sujeita a avaliação e exigirá observação e investigação

visando à melhoria da qualidade do ensino.

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Deste modo, na disciplina de Biologia, avaliar implica um processo cuja finalidade

é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica

para nela intervir e reformular os processos de ensino-aprendizagem. Pressupõe-

se uma tomada de decisão, em que o aluno também tome conhecimento dos

resultados de sua aprendizagem e organize-se para as mudanças necessárias.

Destaca-se que este processo deve procurar atender aos critérios para a

verificação do rendimento escolar previstos na LDB n. 9394/96 que considera a

avaliação como um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos”.

Enfim, adota-se como pressuposto a avaliação como instrumento analítico do

processo de ensino aprendizagem que se configura em um conjunto de ações

pedagógicas pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que

professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de

superarem os obstáculos existentes.

Sistema: Avaliação escrita,relatórios, atividades elaboradas pelo aluno e pré-

elaboradas pelo professor.

Critério: No mínimo 3 instrumentos de avaliação, somando um total de 10 (dez)

pontos.

Recuperação: Prova escrita, trabalhos, pesquisas (em livros, revistas e internet).

OBS: todos os trabalhos de pesquisas devem ser apresentados tanto digitados

como também feitos em Vídeo Movie Maker, Slides e conter em seus conteúdos

conclusões sobre o assunto abordado).

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