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Do daltonismo à dislexia, passando pela simples alergia ao giz ou o facto de sermos

canhotos. Está na hora de irmos às compras de material escolar 'especial'.

Setembro 2013Setembro 2013

Em formaDescobre as coisas mais nojentas

que já te passaram pelas mãos

Máquina do TempoMarquês de Pombal: o homem

para lá da estátua

Profissão do mêsO historiador Arlindo Manuel

Caldeira leva-te a viajar ao passado

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www.liderpapel.comwww.facebook.com/liderpapel.portugal

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Sabemos que é altura do regresso às aulas, de veres novamente os teus amigos e de organizares todo o teu material escolar (para teres as melhores notas de sem-pre!). A pensar nisso, a Mais Educativa e a Liderpapel têm 1 fantástico kit escolar para te oferecer.

O kit escolar é composto por: caderno Liderpapel A4 capa azul; caderno Liderpapel A4 capa preta; caderno Liderpapel A5 capa colorida; conjunto de 5 guaches Liderpapel; borracha Liderpapel; lapiseira Pentel; esferográ� ca Pentel; agenda escolar Lider-papel; pasta de anéis com separadores Beautone; e conjunto de 12 lápis de cor Liderpapel.

Para ganhares este espetacular prémio,

O mais original regressa às aulas com material escolar da melhor qualidade, cortesia da Liderpapel.

Entra em www.maiseducativa.com, preenche devidamente o formulário referente a este passatempo (na secção “Passatempos”) e boa sorte!!

O mais original regressa às aulas com material escolar da melhor qualidade, cortesia da Liderpapel.

palavras ‘Liderpapel’ e ‘Mais Educativa’.palavras ‘Liderpapel’ e ‘Mais Educativa’.palavras ‘Liderpapel’ e ‘Mais Educativa’.escreve-nos um poema que contenha as

Sabemos que é altura do regresso às aulas, de veres

Arranca o ano letivo em grande com o kit escolar Liderpapel!

1. O passatempo “Liderpapel” tem como data de início 2 de setembro de 2013 e termina às 12h de 30 de setembro de 2013. O passatempo “Mario Kart 7” tem como data de início 2 de setembro de 2013 e termina às 12h de 30 de setembro de 2013. | 2. Os vencedores serão anunciados no dia útil seguinte à data de fecho do passatempo. | 3. Das respostas recebidas, apenas serão consideradas válidas as que preencherem devidamente os campos solicitados no formulário de participação. | 4. Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente. | 5. Do conjunto de respostas válidas recebidas, os premiados serão selecionados de acordo com o método de seleção e o número de prémios comunicados no respetivo passatempo. | 6. No caso do número de participações ser inferior ao número de prémios disponíveis, serão contemplados todos os participantes que responderem acertadamente. | 7. A lista dos premiados será publicada online, na área de Passatempos, sendo os vencedores ainda noti� cados via e-mail ou telefone, pelo que os participantes deverão facultar sempre os seus contactos corretos e atuais. | 8. Caso o prémio não seja reclamado no prazo de três meses após a conclusão do passatempo, o vencedor perde o direito a recebê-lo. | 9. Todas as demais dúvidas e questões podem ser endereçadas para o e-mail [email protected]. | 10. Só são permitidas participações de residentes em Portugal Continental.

Índice . Passatempos3

Índice

4 Toque de entrada

10 Mais games

9 Take 1

12 Em forma

6 Página a página

5 SJ Rádio

8 Playlist

18 Pro� ssão do mês

14 Dá que falar

20 Máquina do tempo

21 Consultório escolar

22 Lolada

PVP: 23 euros(Informação cedida pelo Departamento Comercial)

ÍNDICE | passatempos

É isso mesmo: a Mais Educativa e a Nintendo têm 5 jogos “Mario Kart 7” para a tua consola Nintendo 3DS.Conduz em pistas terrestres, aéreas e aquáticas em competições maiores, melhores e agora em 3D! Escolhe ainda o teu condutor preferido de entre uma lista de personagens ou coloca o teu próprio Mii ao volante. De Mario a Luigi, passando por outras personagens Nintendo famosas como Bowser, Peach e Donkey Kong, ninguém está disposto a não marcar presença na grelha de partida das corridas mais loucas do mundo!

Ficha TécnicaProprietário/Editor: Young Direct Media, Lda

www.maiseducativa.com

Empresa jornalistica inscrita com o nº: 223852

NIPC nº 510080723

Tlf: 21 155 47 91Fax: 21 155 47 92

Email geral: [email protected]

Tiragem: 30.000 exemplaresDistribuição: Gratuita

Registo na ERC nº 126169Periodicidade: Mensal

Depósito legal: 341259/12

ADMINISTRAÇÃO

DIRETORA EDITORIAL

DIRETORA GERAL DA EMPRESA

DIRETOR ADJUNTO DA EMPRESA

DIRETOR COMERCIAL E PUBLICIDADE

REDAÇÃO

COLABORADORES EDITORIAIS

DESIGN

NEW MEDIA

SJ RÁDIO

COMUNICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO

Graça Santos, [email protected]

Bruna Pereira, [email protected]

Graça Santos, [email protected]

Paulo Fortunato, [email protected]

Duarte Fortunato, [email protected]

Renato Paiva, Revista Empire, Rubber Chicken e Vanda Rafael

Ângela Miguel, [email protected]

Ricardo Macedo, [email protected]

Bruno Barbacena, [email protected]

Samuel Alves, [email protected]

Banco de imagens: Todas as imagens utilizadas na publicação, salvo as que estão creditadas,

são retiradas do depositphotos.com

ESTA PUBLICAÇÃO JÁ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.

Bruna Pereira, [email protected] Pedro Amaro, [email protected]

Tipografi a e Morada: Lidergraf - Rua do Galhano, n.º 154480-089 Vila do Conde, Portugal

Sede de redação: Rua António França Borges, Nº 4A loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria

Do daltonismo à dislexia, passando pela simples alergia ao giz ou o facto de sermos canhotos. Está na hora de irmos às compras de material escolar 'especial'.

Setembro 2013Setembro 2013

Em formaDescobre as coisas mais nojentas que já te passaram pelas mãos

Máquina do TempoMarquês de Pombal: o homem

para lá da estátuaProfissão do mês

O historiador Arlindo Manuel Caldeira leva-te a viajar ao passado

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Entra nesta corrida!

Os 5 participantes mais convincentes saem vencedores. Acelera até à página www.maiseducativa.com, preenche devi-damente o formulário referente a este passatempo (na secção “Passatempos”) e boas corridas!

PVP: 39,99 euros (Informação cedida pelo Departamento Comercial)

Este mês, falamos quer para alunos, quer para pais e docentes, a pro-

pósito de ‘diferenças’ que nascem connosco e que podem difi cultar – ou tornar mais exigente – o ato

de aprender e outra tarefas que lhe são inerentes, como o simples facto

de ir comprar material escolar.

Todos diferentes, todos nas aulas!

Temos 5 jogos “Mario Kart 7 – 3DS” para oferecer

Posto isto, dá-nos 7 razões para ganhar o jogo “Mario Kart 7”

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disposto a não marcar presença na grelha de partida das corridas mais loucas do mundo!

PVP: 39,99 euros (Informação cedida pelo Departamento Comercial)

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TEXTO Vanda RafaelFOTOS Cedidas pela entrevistada

Coaching, mas afi nal o que é o Coaching? Esta é logo a pri-meira questão que se coloca na maior parte das pessoas

quando são confrontadas com a palavra Coaching. Desmisti-fi cando, Coaching é uma nova metodologia, inovadora, extre-mamente efi caz de desenvolvi-mento pessoal e profi ssional.

Esta metodologia teve o seu início nos EUA, nos anos 70, com um treinador de Ténis chamado, Timothy Galley. Este senhor percebeu, na sua experiência enquanto treinador, que para ser um excelente jogador de ténis não bastava só treinar � sicamente o corpo - o desenvolvimen-to do potencial mental e emocional também era fundamental para que os seus jogadores alcançassem os melhores resultados. O seu livro “The Inner Game of Tennis” foi um sucesso e, ra-pidamente, as suas ideias aplicadas ao Coaching Desportivo entraram no mundo empresarial e, daí, foi um passo para passar a ser aplicado em outras áreas, nomeadamente no âmbito pessoal. As pessoas começaram a procurar o Coaching como ferramenta para se superarem, terem motivação, alcançarem os seus objetivos pessoais de forma mais rápida e e� caz.

O processo de CoachingNo processo de Coaching existe o Coach, o pro� ssional de Coaching devidamente certi-� cado para essa função. É aquele que orienta toda a jornada do Coachee (cliente) até ao su-cesso. Entenda-se sucesso como tudo aquilo que pode fazer a pessoa feliz, um sonho, um objetivo, uma meta.

Quem é a Vanda Rafael?Vanda Fonseca Rafael é atualmente professora de Biologia e Geologia e Coach Pessoal e Educacional. Desenvolve workshops relacionados com o tema Coaching e ainda arranja tempo para a página Cábulas Out (http://cabulasout.blogspot.pt), da qual é autora. Apaixonada pelo desenvolvimento do potencial humano, nomeadamente nos adolescentes, trabalha no sentido de encorajar e ajudar os adolescentes a desenvolverem o seu potencial máximo, orientando-os no alcance dos resultados desejados. Acredita que todo o adolescente é criativo, ágil, capaz e detentor de um potencial incrível que muitas vezes eles próprios desconhecem ou menosprezam.

Como é que tudo isto é feito?Todo o processo se desenrola uma vez por se-mana. As sessões podem durar entre 45 a 60 minutos. Em cada sessão, é de� nida pelo Coa-chee, a área a desenvolver e a partir daí, todo o processo se desenvolve na determinação de pequenos passos até ao alcance da meta. A duração do processo vai depender de vários fatores, nomeadamente do nível de compro-misso a que o Coachee se propõe. É muito importante a pessoa que procura o Coaching, não tenha só intenções, mas que tenha uma vontade colossal de agir. O tempo do processo varia de pessoa para pessoa, mas posso a� rmar que ronda os três a seis meses. Todo o processo é extremamente desa� ante para quem passa por ele. O Coach, ao acreditar no potencial do seu Coachee, vai permitir que este descubra o melhor de si e que desa� e os seus limites.O Coaching é utilizado em vários países como EUA, Reino Unido, Brasil, Espanha e, em Portu-gal, começa dar os seus primeiros passos. Cada vez mais, os resultados de sucesso desta me-todologia promovem o seu reconhecimento como uma técnica extremamente e� caz, tanto a nível pessoal como empresarial. Existem es-tudos que comprovam que o Coaching me-lhora a performance de uma pessoa em 90%. Surpreendidos?

Coaching EscolarO Coaching é suscetível de ser utilizado em qualquer área. Por isso, existe o Coaching Exe-cutivo, o Coaching de Vida, entre outros. O que muda é a área em foco, porque a essência do Coaching é sempre a mesma. Assim, na área escolar, aplica-se o nome de Coaching Escolar ou Coaching Educacional. No Coaching Escolar, o público-alvo são to-dos os alunos que pretendam melhorar o seu desempenho escolar, mesmo que esse de-sempenho seja bom querem torná-lo ainda melhor, de excelência. Através do processo de Coaching, o aluno vai desenvolver o seu me-lhor, desenvolvendo competências mentais e emocionais, de crescimento e autoconheci-mento. Assim, desenvolverá automotivação e autocon� ança necessária para chegar ao seu objetivo. Para além de tudo isto, o Coaching ensina a ver a vida como uma grande oportu-nidade para descobrir tudo o que se pode ser e fazer. Interessante, não é? Aposto que ainda não tinhas pensado nisso, mas quanto mais cedo perceberes que tens um mundo à frente cheio de possibilidades e oportunidades, e que nunca é demasiado cedo ou demasiado tarde para começar, vais ter vontade de entrar em ação. O Coaching ajuda-te a sair do plano da intenção para o plano da ação. Portanto de que estás à espera?

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SJ Rádiosetem

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Em www.maiseducativa.com, encontras um player capaz de animar o teu regresso às aulas com a melhor informação e a melhor música do momento. A SJ Rádio também está aber-ta a sugestões e aguarda pelo teu contacto. Até lá, repara só

no que te espera durante o mês de setembro:

TEXTO Bruna Pereira e Bruno Barbacena

Plano Z das MulheresEstreia à terça-feira (21h) e repete à quarta-feira (19h) e ao sábado (18h)Se procuras dar azo a uma boa conversa de mulheres, estás no sítio certo! As estudantes do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) Raissa Grossi e Mariana Almeida vão contar-te tudo sobre os benefícios e malefícios da comida (desde Sushi a chocolate). Para não perder ainda são as dicas sobre as roupas que estão na moda entre os famosos.

Magazine Mais EducativaEstreia à terça-feira (22h) e repete à quarta-feira (13h) e ao sábado (17h)Os destaques da Mais Educativa em papel e as principais notícias publicadas em www.maiseducativa.com passam neste programa, que conta com a boa disposição dos jornalistas Bruna Pereira, Pedro Amaro e Ana Teles Teixeira. Se quiseres que os eventos da tua escola sejam divulgados no Magazine Mais Educativa, � ca à vontade e escreve-nos para o email: [email protected].

TPCEstreia à quinta-feira (21h) e repete à sexta-feira (13h) e ao domingo (17h)Este é o programa de opinião da SJ Rádio que não podes perder! Este mês, vai falar-te sobre a entrada na Faculdade e o stress que pode acar-retar toda esta situação. Para evitares roer as unhas todas, Teresa Costa, professora na Escola Secundária de São João do Estoril, vai dar-te algumas preciosas e calmantes dicas.

Rota No ArEstreia à sexta-feira (22h) e repete ao sábado (13h) e à segunda-feira (13h)O Rota no Ar e o Pedro Cisneiros levam-te a fazer uma viagem pelo mundo dos Serviços de Voluntariado Europeu, sendo que, este mês, o destaque vai para o associativismo juvenil. Se queres saber qual é melhor forma de fazer associativismo, não podes perder este programa, que é da responsabilidade da Associação Juvenil Rota Jovem, em Cascais.

Plano Z das Mulheres

Magazine Mais Educativa

TPC

Rota No Ar

Com o patrocínio de:

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“O professor do futuro”Jorge Rio CardosoEdição: 2013Editora: Guerra & Paz Editores Coleção: Clube do Livro SIC

Depois de dedicar a sua atenção aos alu-nos, é chegada a hora de se centrar no pa-pel do professor. Já era preciso este livro? Sim, creio que sim. Ambas as questões são faces da mesma moeda. Só bons professores potenciam a curiosidade pelo saber por parte dos alunos. Se tivermos melhores professores (e eles já existem, não tenho dúvidas sobre isso), mais facilmente teremos alunos mais atentos e seduzidos pelo conhecimento. A sociedade portuguesa — pais, professo-res e alunos — precisa de saber o que é um bom professor, quais as suas caraterísticas. Considero que todos devem estar em sintonia sobre esta matéria. O bom professor pode não ser o mais simpático, aquele que ‘compra’ essa simpatia, dos pais e alunos, com notas generosas. Um bom professor é exigente, nunca desiste de coagir um aluno a ser melhor e a empenhar-se nos seus objetivos.Num mundo em constante mudança, sobretu-do ao nível tecnológico, a forma de trabalhar o conhecimento teve uma enorme evolução. Os professores devem perceber, com clareza, essa mudança de paradigma. Tudo o que mais moderno existe na literatura está no livro. To-davia, tivemos também a preocupação de dar testemunhos reais dos melhores pro� ssionais.

E quais são, a� nal, as principais caraterísti-cas que um professor deve ter? São várias. Um bom professor, em termos gerais, deve ter sempre uma grande autenticidade, ser genuíno e estar motivado para o desa� o de educar. Ser desde logo um exemplo é muito importante. Promover a integração e a autoes-tima de todos é fundamental para que o clima na aula gere emoções positivas. O professor é o responsável para que a sala de aula seja um lugar onde o aluno quer e gosta de estar. A Estrela Polar do professor deverá ser sempre a promoção da autonomia do aluno, ou seja, num futuro próximo ele próprio procurará o conheci-mento de forma autónoma, empenhada e ativa. Em termos mais particulares, deverá ser claro nas suas explicações, mostrar o seu entusias-mo pela matéria que trabalha, ter materiais de apoio adequados e muito apelativos, ser dinâmico, encorajar a participação de todos (sublinho este ‘todos’), ser disponível, ser dia-logante, ser credível e justo nas avaliações.

Que principais desa� os o futuro apresen-ta aos professores? Os principais desa� os serão preparar os alunos para um mundo em constante mudança. Hoje, os professores mais do que matérias têm de trabalhar formas de lidar com problemas, de enfrentar a incerteza, de obter resultados. Um professor, na sua área de saber, deve ter formas atrativas de seduzir o aluno para os co-nhecimentos que pretende com ele trabalhar. Todos sabemos que os alunos são hoje hiper--estimulados: internet, jogos, televisão, etc.. Assim, o professor tem pela frente o desa� o de cativar o aluno para os conhecimentos usando para tal as tecnologias: Internet, conteúdos interativos, por exemplo. As tarefas propostas devem estar muito bem preparadas e articuladas entre si. O planea-mento por parte do professor é uma tarefa muito focada no livro. (...)

TEXTO Bruna Pereira e Pedro Amaro | FOTOS Guerra & Paz Editores

Ainda há mais!Esta entrevista não acaba aqui. Continua a ler em www.maiseducativa.com.

Primeiro, focou-se em “Ser bom aluno, ‘bora lá?”. Para os que tinham difi -culdades em chegar à excelência das notas, encontrou “O método ser bom aluno – ‘Bora lá?” Agora, Jorge Rio Cardoso regressou novamente às aulas, mas são os docentes o centro das atenções do seu mais recente livro. À venda nas livrarias desde fi nais de agosto, “O professor do futuro” é o mais recente trunfo ao serviço da educação em Portugal.

Jorge Rio Cardoso é doutorado em Ciências Sociais pela Universidade

de Aveiro (UA). É ainda professor do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade

Técnica de Lisboa e técnico superior do Banco de Portugal.

Desde 2008, a propósito do seu livro “O Método Ser Bom Aluno – ‘Bora lá?”, abraçou a causa de

combate ao insucesso e abandono escolar e tem percorrido centenas de escolas portuguesas, cativando muitos alunos para o desafi o do

conhecimento.

O seu livro “Ser bom aluno, Bora lá?” con-quistou grande sucesso e deu origem até a um programa de combate ao insucesso escolar. E para este livro quais são as expe-tativas? As expetativas são elevadas. Partimos do lema: “Valorizar os professores, melhorar a educação”. Sem valorizar a � gura do professor di� cilmente teremos boa educação e não estaremos a valorizar e a formar o cidadão de amanhã. A sociedade precisa, cada vez mais, de valo-rizar o professor. Vivemos numa sociedade hierarquizada, com valores de cidadania, em que o respeito é fundamental. Assim, o desa� o é muito claro. Pretendemos que este livro levante o debate na sociedade portuguesa sobre que tipo de professor Portu-gal precisa e que tipo de professor queremos. Cerca de 100 professores, porventura dos melhores que o país tem, deram-nos o seu contributo para esta importante questão, cabe agora à sociedade pronunciar-se sobre esta matéria. Tudo, a bem da educação. Melhor educação trará, a prazo, mais desenvolvimen-to. Investir no amanhã passa por valorizar os professores.

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Quem começa a escrever canções aos 13 anos nasceu mesmo para isto...Sim, penso que nasci para isto mesmo. É uma idade em que é mais normal ocuparmos o tempo com outras coisas, por isso quem es-creve canções com 13 anos tem que gostar genuinamente do que está a fazer.

Os projetos Dinastia e Innastereo, que in-tegraste, de�niram o artista que és hoje?Sem dúvida, foram ambos importantíssimos para o meu crescimento como artista. De-ram-me muita experiência, tanto para perce-ber o que queria, como o que não queria para mim, musicalmente e não só.

Hip Hop, Rap, Reggae, Dancehall... Qual é mesmo a tua praia? Ou todas estas in-�uências fazem a tua onda?Expresso-me mais através do Rap e do Dan-cehall mas, instrumentalmente, vou muito ao Reggae, R&B e Soul. A minha onda é sem dú-vida a mistura disto tudo... Não gosto muito desses limites, nem como artista, nem como ouvinte.

Podemos dizer que a tua música se enqua-dra no género que mais faz sucesso inter-nacionalmente. O público português está cada vez mais aberto a esta música?Sem dúvida! É o estilo de música mais ouvido em quase todos os países do mundo. O públi-co está cada vez mais aberto, cada vez gosta mais e, principalmente, cada vez gosta mais de artistas portugueses deste género. Acho que, com o atraso natural que Portugal cos-tuma ter em relação aos EUA e a alguns paí-ses europeus, vamos chegar a esse ponto em que esta é a música mais ouvida (se já não é!).

Depois de “Skill, Respeito e Humildade”, a mixtape “Ahya” que te pôs ainda mais em primeiro plano. Este sucesso é uma res-ponsabilidade acrescida?Não vejo muito isso por esse prisma. Acho que é bom, porque sei que agora a minha música será ouvida por mais pessoas do que foi o “Skill, Respeito e Humildade” e mesmo o “Ahya”. Claro que o meu objetivo é sempre superar o meu trabalho anterior e é isso que vou tentar fazer, por mim e por toda a gente que me apoia.

Há, portanto, novo trabalho. Para quando, podemos saber?Em breve... Novos singles e novo trabalho. Anunciar já uma data para seria um erro.

Os teus seguidores já devem estar fartos de pedir um trabalho novo, não?Sim, pedem, mas tenho a sorte deste meu úl-timo álbum ainda estar a rodar muito bem. Os singles estão a correr bem, tanto no Mp3 dos meus seguidores, como em cada show que faço. Mas, em breve, terão esse novo trabalho!

És admirado por muitos. Que conselhos dás a todos os miúdos que querem fazer música mas que têm medo de arriscar?Primeiro, que sintam que esse é realmente o seu objetivo! Depois, que tenham noção que vai ser difícil a nível social, familiar, mone-tário... Vão pensar que é impossível. Mas, se for isso que querem realmente, quanto mais trabalho e tempo despenderem a fazer o que gostam, maior será o retorno. Muitas vezes é preciso mesmo arriscar e abdicar de algumas seguranças para corrermos atrás de alguns sonhos. “NEVA GIVE UP!”

Se te pedirmos para nomear artistas portugueses ‘boa vibe’, é difícil que o nome de Dengaz te escape. A mixtape “Ahya”, o seu último registo de estúdio e que conta com a colaboração de nomes como Richie Campbell, Carolina Deslandes ou Agir, continua bem vivo e a fazer vibrar multidões. Agora todos querem álbum novo e músicas novas e ele parece que já esteve mais longe de lhes fazer a vontade. A data de lançamento não lhe conseguimos arrancar, mas ele não nos deu uma ‘nega’ quando o assunto foi falar do seu percurso, da sua música, e dos conselhos a deixar a todos os que têm a veia musical a latejar.

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Dengaz in ‘tha’ house!

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Texto: Revista EmpireFotos: Cedidas pelos estúdios Fotos: Cedidas pelos estúdios

A Empire é a revista de cinema mais vendida no mundo. Todas as novidades do cinema, entrevistas exclusivas, acesso privilegiado aos estúdios e grandes especiais são apenas alguns dos ingredientes que todos os meses vais poder encontrar nas bancas, em facebook.com/RevistaEmpirePortugal e, agora, na loja de aplicações da Apple.

Texto: Revista EmpireFotos: Cedidas pelos estúdiosFotos: Cedidas pelos estúdios

A novidades do cinema, entrevistas exclusivas, acesso privilegiado aos estúdios e grandes especiais são apenas alguns dos ingredientes que todos os meses vais poder encontrar nas bancas, em RevistaEmpirePortugal

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“O Filme LEGO” (um novo � lme ins-pirado nas peças de LEGO) só estreia em fevereiro de 2014, mas alguns dos executivos da Warner Bros. já estão à procura de autorização para começar a planear a continuação.Planeada está uma adaptação da série de brinquedos Ninjago (que se transformou numa série de televisão com algum sucesso em 2011) para o grande ecrã. Dan e Kevin Hageman, criadores da série e colaboradores de “O Filme LEGO”, foram chamados para escrever o argumento.Ninjago junta os mitos chineses e japoneses num só mundo em que Kai, o ninja vermelho do fogo, en-frenta cobras e dragões, incluindo o temível Great Devourer. Mas a história do � lme deve ser diferente daquela contada na série.Os produtores de “O Filme LEGO”, Dan Lin e Roy Lee, também devem colaborar no novo � lme, tal como os realizadores, Phil Lord e Chris Miller, apesar de não serem eles os realizadores desta nova adaptação. Quem poderá ser, � camos à espera para saber.

Depois de “O Mascarilha”, parece que a parceria entre a Disney e Johnny Depp é para continuar, ou, pelo menos, assim está planeado. E sabemos isso porque Depp parece estar prestes a aceitar voltar ao pa-pel de Chapeleiro Louco, na sequela de “Alice no País das Maravilhas”.O realizador de “Os Marretas”, James Bobin, parece ser o escolhido para realizar o novo � lme, que a Disney está à espera que siga o sucesso da obra de Tim Burton. Linda Wool-verton está também de volta para escrever o argumento, e ainda não existe data de lançamento.Quanto à relação entre Disney e Depp, a produtora do ator, In� nitum Nihil, parece estar agora sobre a alçada da Disney, tendo um acordo de vários anos para desenvolver � l-mes. E não nos podemos esquecer de “Piratas das Caraíbas 5”, que de-verá chegar em 2015 pelas mãos de Joachim Ronning e Espen Sandberg (de “Kon-Tiki”).Antes disso, Depp vai ainda parti-cipar em “Transcendence”, de Wally P� ster, e recentemente foi con� r-mado como Mortdecai, no � lme de David Koepp.

E eis que surge o inevitável: o mundo de “Carros” é expandido para outros veículos motorizados, começando pelos “Aviões”. Com o sucesso dos dois primeiros ca-pítulos do mundo de Faísca McQueen – e leia-se aqui, também, sucesso comercial na sua vertente mais abrangente – era uma questão de tempo até a Disney explorar este � lão. No entanto, aqui, fá-lo sem a mão da Pixar. Não se nota muita diferença. Continua a ser uma obra cinemato-grá� ca com algumas lacunas quando se quer virar para um público mais adulto não tão facilmente impressio-nável, mas continua a acertar no alvo quando faz uso dos veículos coloridos e multiculturais e de uma certa noção atrativa de movimento e acrobacias, para colocar uma boca de espanto em qualquer criança munida com um par de óculos 3D. É, na sua base narrativa e temática, em tudo idêntico a “Carros” e poder--se-ia resumir a um género de lema: acredita em ti, vence os teus medos, conquista os teus objetivos. E embora não seja um � lme com um coração gigante de humor sublime, isso tudo é compensado com a facilidade com que se dirige ao seu público-alvo. A� nal, estes aviões sabem muito bem em que terreno querem aterrar.

Oscar Diggs (James Franco) é um mágico de circo do Kansas um pouco duvidoso. Quando se vê envolvido em sarilhos, acaba por ter de fugir num balão de ar quente e chega até à mágica terra de OZ, onde o tomam como um grande feiticeiro que irá salvar a região de uma bruxa malvada.Tendo em conta o passado da história e das personagens, seria de esperar que os atores fossem uns dos grandes responsáveis pelo sucesso ou insucesso do � lme, principalmen-te Franco. No entanto, enquanto o ator parece estar tão perplexo quan-to a sua personagem em relação ao que o rodeia, Michelle Williams e Mila Kunis também não conseguem convencer com as suas bruxas. Cabe a Rachel Weisz um papel que cumpre minimamente o esperado. Com uma realização de Sam Raimi, há a sensação de que, apesar de exis-tir alguma a� nidade entre OZ e os restantes � lmes do realizador, nunca ninguém acreditou verdadeiramente que se conseguiria neste � lme fazer justiça à obra assinada por Victor Fleming, em 1939. Mesmo assim, não deixa de ter o seu quê de entreteni-mento su� ciente para justi� car a sua existência e uma viagem ao mundo de OZ é sempre bem-vinda.

Warner Bros. planeia novo fi lme com LEGOS

Warner Bros. planeia novo fi lme com LEGOS

Viagem ao mundo de OZViagem ao mundo de OZ

Aviões coloridos à soltaAviões coloridosà solta

Johnny Depp vai regressar ao País das Maravilhas

Johnny Depp vai regressar ao País das Maravilhas

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Sobre o Rubber ChickenSim, o nome é uma herança do “Chicken with a pulley in the middle”, um dos objetos mais memoráveis na história dos videojogos, graças ao velhinho título “The Secret of Monkey Island”, de 1990 (ok, ainda não tinhas nascido...).À parte disso, o Rubber Chicken pretende ser um site (www.rubberchickengames.com) que junta miúdos e graúdos interessados sobre o que de mais insólito, emocionante, novo e irreverente se vai passando no mundo dos videojogos.

“Zoo Tycoon” com animais mais felizes

“Zoo Tycoon” vai voltar pelas mãos da Frontier Developments, produtora do propalado jogo “RollerCoaster Tycoon 3”. Com experiência em jogos de simulação e pela criação de Kinectimals, esta produtora traz para a Xbox 360 e para a Xbox One um Zoo que pode ser gerido entre dois, em modo cooperativo. Manter os animais felizes é uma das prioridades em “Zoo Ty-coon”, fazendo a gestão até ao último pormenor e atraindo o maior núme-ro possível de visitantes ao local. Com cerca de 100 animais disponíveis para ingressar no Zoo, mesmo que estejam melhores no seu habitat natu-ral, podemos neste novo jogo da série andar pelo espaço e interagir com os animais. Com a Xbox One, a renderização é superior e veremos estes animais com um aspeto mais realista do que em qualquer outro jogo que conhecemos até hoje. Dar de comer ao elefante ou dar banho à zebra são alguns exemplos em como podemos interagir com eles e que, satisfazen-do as suas necessidades, teremos animais mais felizes.

Já aqui falámos de Crowdfunding, onde podes ajudar o desenvolvimen-to de um jogo comprando-o antecipadamente, recebendo por vezes ofertas exclusivas por parte dos criadores. “Between Me and the Night” é um jogo de aventura que poderás brevemente apoiar, mas é também um trabalho que está a ser desenvolvido por uma pequena equipa de criadores portugueses. Um jogo de aventura surrealista onde confrontas os teus mais profundos medos, e onde assumes o papel de um rapaz que habita uma casa voadora. Entre o dia e a noite, o sonho e a realida-de, terás que resolver puzzles de in� uência point-and-click, enquan-to tentas manter-te acordado. Porque a noite traz visitas inesperadas. “Between Me and the Night” é um de muitos exemplos de como tam-bém em Portugal existe gente talentosa, pronta a mostrar ao mundo as suas obras digitais. Um jogo a seguir com muita atenção.

“Between Me and the Night”, um indie da nossa terra

Alguma vez viste um teatro de fantoches? E que tal ser protagonista de uma história épica, mas desta vez em alta de� nição e com um comando de PlayStation 3 na mão? Em setembro, teremos � nalmente oportuni-dade de jogar “Puppeteer”, um jogo de plataformas onde seguimos a história de Kutaro, um rapaz transformado em fantoche e que � cou sem cabeça. Não vai poder mais usar bonés ou óculos no topo da cabeça só para o estilo, mas para compensar terá à sua disposição mil e uma outras cabeças, cada uma conferindo habilidades especiais. Além da sua tesoura-espada, a Calibrus, com a qual poderás combater e cortar tudo o que seja feito de papel ou tecido. Com um visual deslumbrante e ambiente de teatro de fantoches, Puppeteer trará muita magia, cor e deslumbramento, numa aventura para todas as idades.

“Puppeteer” e a magia em palco

Um dos mais marcantes MMORPG da história dos videojogos prepara-se para regressar em renovada força num futuro próximo. “Everquest” foi um dos mais importantes jogo do género, estabelecendo um conjunto de mecânicas e dinâmicas de jogo que muitos outros títulos adaptaram e evoluíram. Com uma grande comunidade pronta a receber o próximo jogo da saga, “Everquest Next” promete revolucionar o RPG com am-bientes destrutíveis que mudam a forma como combates e exploras o conteúdo do jogo. Uma das caraterísticas mais promissoras é a capaci-dade de cada jogador criar conteúdos que podem ser partilhados e até mesmo usados e integrados no mundo do jogo. “Everquest Landmark” será lançado anteriormente ao jogo e é um conjunto de ferramentas através das quais poderás criar, partilhar e até vender itens. Quem sabe se a tua imponente fortaleza não é incluída em “Everquest Next” como covil de algum terrível vilão.

“EverQuest Next”, o RPG que promete revolucionar

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No teu regresso às aulas, agarra a tua música.

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A Mais Educativa vai arranjar-te alguns bons motivos para lavares as mãos mais vezes por dia, dando-te a conhecer algumas das coisas mais nojentas em que mexes sem dar conta... Fazendo de bactérias (e outras substâncias cujo nome não deve ser pronunciado) as tuas melhores amigas.

É frequente vermos fun-cionárias munidas de lu-vas, vários detergentes e esfregonas especiais que servem para deixar os WC públicos mais lim-pos. Mas atenção! Estes espaços estão repletos de bactérias (muitas maisdo que as que existem no WC lá de casa). Por conseguinte, e porque nunca se sabe quem utili-za o mesmo espaço quetu (nem o que faz lá), onosso conselho é: nuncate sentes em sanitas des-conhecidas - desinfeta a superfície, caso exista o gel, coloca uma barreira de papel ou opta por fa-zeres o que tens a fazer sem qualquer contacto com o tampo da sanita.

Sim, estás a ler bem, referi-mo-nos à tua própria bo-ca. Sabias que de cada vez que metes o dedo na boca, trincas as unhasou tentas tirar o bocado de frango que � cou presonos dentes ao almoço, isso signi� ca que estás a estabelecer contacto com milhões de bacté-rias? Investigadores a� r-mam que há mais de 700 espécies diferentes (algumas delas vivem para ajudar-te, é certo)!Convém, por isso, deixa-res o vício de trincar os lápis e meter as canetas na boca e teres em aten-ção a tua higiene oral: es-cova os dentes após as refeições, utiliza o elixir bocal e o � o dentário. Um visita regular ao den-tista também pode ajudar.

O gesto é quase obriga-tório e inconsciente, já que para abrir e entrar numa porta é inevitável usar a maçaneta, certo? E os corrimões para subir escadas, e as barras de metal dos transportes para evitar quedas e tocar à campainha... O pior é que, como tu, outras pes-soas precisam de fazer o mesmo – e a questão de onde é que andaram a mexer pode ser muito problemática, sobretudo porque vamos entrar em contacto com isso. Antes de começares a vo-mitar, dizemos-te que usar umas luvas não vai ser muito prático, pois este movimento pode repetir-se dezenas e de-zenas de vezes por dia. Lavar e desinfetar as mãosé que vai ser a tua me-lhor aposta para não te contaminares com nada estranho vindo ninguémsabe de onde. Se alguémespirrar no meio do me-tro ou do autocarro sem colocar a mãos na boca, desejamos-te boa sorte!

Se soubesses por onde andaram as notas e moe-das que trazes na cartei-ra, de certeza que des-maiavas! Como impos-sível é também saber a quantidade de bactérias que existem no dinheiro – embora um estudo do Wright Patterson Medi-cal Center, em Dayton (Ohio, EUA), revele que uma única nota contém tantas bactérias que qual-quer um poderia � car doente – o melhor é nãolevares a mãos à boca, aosolhos e ao nariz depois de pagares o lanche. E por falar em trocos: nun-ca te esqueças, na alturade levantar dinheiro, queas caixas Multibanco sãooutra fossa de contamina-ção. Se reparares bem, ainda conseguirás ver al-gumas das milhentas impressões digitais que lá � caram gravadas, antes que a tua.

Por um simples teclado,passam migalhas, espir-ros, pingos de suor, ma-cacos do nariz, caspa, patas de gato, formi-gas... Vamos parar por aqui, porque o mesmo acontece com os coman-dos da TV e dos teus apa-relhos para os videojogos. Se acederes à internet ou utilizares para outros� ns computadores em locais públicos, redobraa tua atenção à higiene.Nos aparelhómetros lá de casa, desinfeta, regularmente, as teclas com produtos próprios e recomendados para o efeito.

O telemóvel que dorme religiosamente contigo debaixo da almofada po-de ser o cocktail de bac-térias mais mortal desta lista. Não acreditas? Então, � ca a saber que o site Mashable elaborou um ranking de objetos muito mais limpos que um telemóvel, entre elesa sanita, a esponja da co-zinha, o recipiente da co-mida para o cão e os ecrãstáteis muito usados no setor da Restauração. Porquê? Porque os tele-móveis estão compostospor pequenos orifícios, espaços entre as teclas e apresentam uma tem-peratura elevada constan-te, o que faz com que as bactérias se sintam confortáveis e consigam reproduzir-se ainda mais. Nada melhor, portanto, do que perderes alguns minutos a desmontar o teu aparelho para o limpar como deve ser da areia da praia, das migalhas de bolachas e dos restos de suor seco que para lá andam.

Sabemos que não vais fazer compras todos os dias. Mas da próxima vez que fores ao super-mercado, repara na quan-tidade de mãos que passam pelos carrinhos,no número de crianças que se baba e vomita em cima deles e na per-centagem de clientes que consegue chegar à caixa sem verter algum líquido ou produto em cima do carrinho de compras.Mas do que transporta-rem bens de consumo, estes carrinhos transpor-tam bactérias. A higie-nização das tuas mãosé, por isso, fundamen-tal! Esperamos que ahigienização dos car-rinhos também, a julgarpor um estudo da Uni-versidade do Arizona,que revelou que de umaamostra de 87 carrinhos,50% estavam contami-nados com a bactéria E.coli (presente no intes-tino humano e nas fezes).

Um extra de nojo!Adorávamos ter um grande especial sobre coisas nojentas aqui revista, mas uma página não nos permite grandes desenvolvimentos. Contudo, atenta ainda nou-tros focos de bactérias do dia-a-dia, como sendo: cabines telefónicas, esponjas de lavar a loiça, escovas dos dentes, recipientes da comida das mascotes, ecrãs

táteis dos restaurantes, interruptores, cartões de débito e crédito, recipientes do sal de cozinha, molas do colchão, tapetes, suportes do papel higiénico, óculos,

relógios de pulso, chaves de casa, baralhos de cartas usados... Tempo ainda para duas dicas de regresso às aulas: nunca bebas um refrigerante diretamente da lata – muito menos sem a limpares – e não coles a pastilha elás-tica na mesa – enquanto falas ao telemóvel – para depois a descolares e voltares

a pôr na boca.

A Mais Educativa vai arranjar-te alguns bons motivos para lavares as mãos mais vezes por dia, dando-te a conhecer algumas das coisas mais nojentas em que mexes sem dar conta... Fazendo

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Terapêuticas Não Convencionais

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TEXTO Bruna Pereira | FOTOS Cedidas pelos entrevistados | ILUSTRAÇÕES Ângela Miguel

No fi nal de quase três meses de férias, eis que regressam as aulas, para mais um ano letivo. Algumas diferenças – como os novos professores, novos colegas de tur-ma, novos livros ou nova escola – depressa passam a fazer parte da rotina. Outras, nem tanto. E agora falamos quer para alunos, quer para pais e docentes, a propó-sito de ‘diferenças’ que nascem connosco e que podem difi cultar – ou tornar mais

exigente – o ato de aprender e outra tarefas que lhe são inerentes, como o simples facto de ir comprar material escolar.

Muitas vezes, pais e � lhos nem percebem o drama das especi� cida-des de alguns alunos na hora do regresso às aulas... Como ajudar a sensibilizar para estas diferenças?O meu papel como psicóloga é, sobretudo, apostar na prevenção: quanto melhor conhecermos os alunos e percebermos as suas diferen-ças e singularidades, mais os ajudamos a saber lidar com as suas áreas fortes e fracas. A educação deve promover a inteligência emocional, é essencial que as crianças desde cedo aceitem as diferenças e falem nelas abertamente sabendo que todos temos fraquezas e fortalezas. Quando sabemos identi� car os nossos pontos fortes é mais fácil pô-los ao serviço dos outros, quando tomamos consciência das nossas fragi-lidades e não temos medo de as assumir, pois há um clima aberto e franco na sala de aula e então sabemos pedir ajuda na altura certa. Esta atitude passa por o adulto ser um bom modelo, ser um exemplo da capacidade de conseguir verbalizar os seus talentos e as suas incapaci-dades e ser capaz de trabalhar a diferença com naturalidade na sala de aula. Se soubermos fazer das nossas fraquezas forças, então consegui-mos mostrar que o que tem valor é quando nos superamos nas áreas em que temos de nos esforçar para vingar. A intenção não é facilitar e ‘tirar todas as pedras do caminho’, antes pelo contrário, há uma exigên-cia e um esforço constante, pois só assim a crianças descobrem a sua ‘endurance’ e o sentido do esforço e persistência.Esta atitude passa por o professor estar muito atento à pessoa que vive dentro do aluno.

“Todos temos fraquezas e fortalezas”Rita Jonet é Educadora pela Arte, pelo Conservatório Nacional de Lisboa, e psicóloga na área de Aconselhamento Educacional, pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Uni-versidade de Lisboa. A trabalhar há já 39 anos na obra legada por Maria Ulrich (que abrange desde as crianças do Jardim de Infância e 1º ciclo no colégio O Nosso Jardim, até os estudantes da Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich). Com tamanha e tão abrangente experiência pro� ssional na educação (que vai das reuniões individuais e gerais com os pais dos alunos à prevenção e despiste das di� culdades de apren-dizagem), Rita Jonet fala-nos, em entrevista, da importância de detetar e colmatar as diferenças na sala de aula.

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Descobre as diferenças

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Este conhecimento individualizado nem sempre é fácil, pois os professores têm de dar resposta a um grupo mais ou menos grande de alunos. Neste sentido, ajuda o apoio do psicólogo para uma observação mais aprofundada e a comunicação com a família. É importante trabalhar todas as singularidades como um enriquecimento para o grupo. Convém não só valorizar aspetos mais visíveis como a alergia ao giz, a tesoura do esquerdino, o daltonismo, os de� cits visuais e auditivos, mas também a di� culdade em controlar o comportamento nas hiperatividades, a di� culdade em reter informação e memorizar nos de� cits de atenção, os erros frequentes nas dislexias, as di� culdades na articulação de palavras, no controlo motor, etc. Nestes casos é muito importante trabalhar o auto conceito e a criança saber que é inteli-gente e tem capacidades - para isso, o adulto deve reforçar todas as áreas fortes e verbalizar os talentos dos alunos. Muitas vezes digo às crianças, com di� culdades de aprendizagem especí� cas, que o problema está em nós, adultos, pois ainda não descobrimos a melhor forma de os ensinar e precisamos da ajuda deles para o conseguirmos. De que forma podem materiais e os produtos especialmente feitos e desenha-dos para estes alunos bene� ciar os resultados da aprendizagem nas aulas?Os materiais diversi� cados só podem ser uma mais-valia para o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos. Quantas vezes constatamos que o material especí� co e as intervenções especiais vão bene� ciar outros alunos que não supúnhamos serem favorecidos. Muitas vezes, os pais queixam-se de serem incluídas crianças especiais nas turmas, pois atrasam a aprendizagem dos � lhos. A minha experiência nega esta ideia, pois as crianças acabam por ir mais longe nas aprendizagens for-mais porque aprendem uma série de atitudes essenciais para a vida que dão maior consistência às competências académicas. Para aprendermos a dividir, claro que precisamos de aprender a técnica e isso implica prática e perícia. Mas para saber aplicar esta operação é preciso senti-la na pele e, quando uma turma aprende a viver as diferenças individuais e a respeitá-las, vai saber dividir, multiplicar e opera-cionalizar os problemas da vida do dia-a-dia de forma mais profunda e consistente.

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Sabias que este distúrbio ocular herdou o nome do químico John Dalton, o primeiro cientista a estudar a anomalia de que ele mesmo era portador? Também conhecido por Discromatopsia ou Discromopsia, o Daltonismo é uma perturbação visual carateri-zada pela incapacidade de diferenciar cores (nomeadamente, o verde e o vermelho).

Para facilitar a vida a todos os estudantes daltónicos, a Viarco comercializa, desde setembro de 2010, lápis de cor inovadores. Em entrevista à Mais Educativa, José Viana, administrador da Viarco, reconhece que “há muitos mais daltónicos do que imaginamos” e que a parceria com o designer Miguel Neiva não podia ter surgido em melhor altura, pois graças à inclusão do código ColorADD, muitas vidas já mudaram. José Viana explica que o ColorADD é um projeto desenvolvido com o objetivo de permitir aos daltónicos a identi� cação correta das cores: “com base nas três cores primárias representadas através de símbolos grá� cos, o Color ADD assenta no conceito de adição de cores, permitindo ao daltónico relacio-nar os símbolos e facilmente identi� car toda a paleta de cores. O código é muito fácil de memorizar”.

Porque a cor é para todos, para além de lápis de cor, o Color ADD encontra-se atualmente aplicado em manuais escolares, catálogos de bibliotecas, enunciados dos Exames Nacionais, calçado, roupa (Zippi e Modalfa, por exemplo), ecopontos da Sociedade Ponto Verde, pulseiras de triagem em hospitais, como o S. João, no Porto, e até sinalética de segurança (Sinalux).

A Mais Educativa foi às compras e dá-te a conhecer algum do material escolar que – se calhar – não fazias ideia que existisse. Mas sim, existe e é muito precioso para alguns estudantes, pais e educadores. Fica a conhecer mais sobre o assunto:

Que não te falte nada na mochila!Que não te falte nada na mochila!

O caos do Daltonismo

Ricardo Rocha é Marketing Manager da Liderpapel e sabe bem das di� culdades dos estudantes esquerdinos (também conhecidos como canhotos), já que ele é um exemplo: “como estudante esquer-dino, durante vários anos sentia o desconforto de escrever em capas e cadernos que foram elaborados para destros e lá tinha que me adaptar... Muitas vezes, escrevendo com o pulso torto”. Ricardo salienta, portanto, a importância da existência deste tipo de material, “porque existe, de facto, uma necessidade real por parte dos esquerdinos em terem produtos mais confortavéis”.

A Liderpapel tem aumentado a produção deste tipo de artigos, de forma a conseguir uma gama de produtos escolares e de escritório que satisfaça todas as necessidades dos consumidores esquerdinos, exempli� ca Ricardo, acrescentando que a empresa onde trabalha oferece diversos produtos neste segmento: “possuímos cadernos de várias cores exclusivamente para esquerdinos (um artigo único no mercado português); paletas de madeira para pintura; réguas; apara-lápis especiais e ainda tesouras para esquerdinos”.

A mão esquerda é que manda

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Dá que falarSer aluno não é fácil. E ser professor também não. Passar dia após dia agarrado a um naco de giz por ser um verdadeiro pesadelo para pessoas já alérgicas a ácaros, a poeira, ou que sofrem de renite, por exemplo – já para não falar do nariz irritado, os espirros e as mãos secas e gretadas. No caso do Brasil, foi já determinada a substituição gradual do quadro negro pelo quadro branco nas escolas, sendo ainda obrigatório o uso de giz antialérgico nas escolas públicas e privadas do país. Por ser revestido de camada plástica, este giz especial protege as mãos e evita que o pó se espalhe.

Algumas das alergias mais identi� cadas por pais e educadores passam ainda por material escolar como lápis de cera, cola e plasticina, mas felizmente o mercado está atento a estas demandas dos consumidores, oferecendo soluções para estes problemas de saúde.

A Dislexia apresenta-se como uma di� culdade nas áreas da leitura, da escrita e da soletração, podendo ser confundida com outras di� culdades na aprendizagem, tais como o de� cit de atenção, a Hiperatividade, a Dispraxia (uma disfuncão motora neurológica que impede o cérebro de desempenhar os movimentos corretamente), a Discalculia (desordem neurológica que afeta a habilidade de uma pessoa de compreender e manipular números) ou a Disgra� a (de� ciência na habilidade para escrever corretamente e com coerência).

No entanto, existem diversos apoios editoriais capazes de nos alertarem para estes casos (antes, du-rante ou até mesmo depois de recorrer à ajuda de pro� ssionais). “Vencer a Dislexia”, de Sally Shaywitz, uma das especialistas mundiais em leitura e dislexia, elucida os pais acerca do que podem fazer pelo estudante ano após ano e passo a passo, apresentando exercícios, apoios ao processo de ensino, infor-mação acerca de programas informáticos e outros valiosos recursos.

Por cá, a Porto Editora apresenta também os “Cadernos de reeducação pedagógica”, uma coleção de seis títulos destinados a crianças e jovens entre os 5 e os 16 anos que contém exercícios para desenvol-ver os domínios percetivo, linguístico e psicomotor, o que permitirá aos estudantes melhorar subs-tancialmente o seu desempenho na leitura e na escrita. Enquanto isso, os pais e educadores poderão acompanhar e monitorizar o progresso do seu educando.

À prova de alergias

“Vencer a Dislexia”

Ainda há mais!Estas páginas não chegam para falar de todos os distúrbios capazes de difi cultar o ensino, nós sabemos... Por isso, se queres enviar o teu comentário, testemunho ou opinião, de forma a completar este artigo, e escreve-nos para: [email protected].

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TEXTO Bruna Pereira | FOTO Esfera dos Livros

Arlindo Manuel Caldeira afi rma que trazer de novo para a vida das pessoas “acontecimentos que pareciam defi nitivamente submersos na escuridão do tempo” é sempre “um trabalho apaixonante”. Tornou-se, por isso, historia-dor, caminho profi ssional que o levou também a ser contador de histórias, professor universitário e escritor – lançou agora o livro “Escravos e trafi cantes no Império Português”.

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Muitos dos nossos leitores perguntam--nos, fascinados pelos trabalhos resultan-tes, o que faz exatamente um historiador. O que faz, a� nal?

Apetecia-me dizer que o historiador faz História, mas a resposta agradaria apenas ao senhor de La Palisse, que � cou famoso por este tipo de a� rmações óbvias. Falando a sério: o historiador procura reconstituir o passado. Da mesma maneira que o objetivo de um inves-tigador policial é reconstituir um crime e des-cobrir o criminoso através dos vestígios que encontra e das testemunhas que interroga, também um investigador histórico tem de se-guir o mesmo caminho. O passado não é, por de� nição, observável, pelo que a única forma de o conhecermos é através dos vestígios que deixou, nesse caso a documentação histórica. Essa documentação varia com a época que se estuda e se, na maioria dos casos se trata de documentação escrita (manuscritos, livros, jor-nais…), noutros casos pode tratar-se de objetos e de outros vestígios materiais ou, para épocas mais recentes, de testemunhos orais.

Esta possibilidade de trazermos de novo para a vida pessoas e acontecimentos que pareciam de� nitivamente submersos na escuridão do tempo é sempre um trabalho apaixonante. Sobretudo quando se trata não das grandes � guras que todos conhecem, mas de gente quase anónima, gente como nós.

No meu caso, trabalho sobretudo a História do chamado “Antigo Regime” (séculos XV a XVIII) pelo que recorro sobretudo aos arquivos. E há arquivos fabulosos um pouco por todo o País. E devo dizer-lhe que, embora andando nisto há muito tempo, ainda continua a entu-siasmar-me imenso o trabalho de arquivo, isto é, a possibilidade de, através da documentação consultada, conhecer um pouco melhor a reali-dade que estamos estudar. Os dias de arquivo, ao contrário do que poderia parecer, são para mim dias de festa. Até acordo mais cedo.

(…) No meu caso, nos últimos dois ou três anos tenho podido dedicar-me exclusivamen-te à investigação, mas durante mais de 30 anos fui professor de História em Cascais, em Almada e, por � m, na Escola Secundária de Camões, em Lisboa. Durante esse tempo, fui o que se pode dizer um “historiador de domin-go”: aproveitava os � ns de semana para ler e escrever e os tempos livres durante a semana (que não eram muitos) para escapadelas às bibliotecas e aos arquivos.

Ainda há mais!Continua a ler esta entrevista em www.maiseducativa.com

Para fazer o que faz atualmente, teve de estudar (e continua a fazê-lo, de certeza) bastante. Que cursos superiores ou outras formações tirou?

(...) A minha formação universitária foi feita na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL), mas essa foi apenas a minha aprendizagem-base, que aprofundei depois com a participação em múltiplas ações de formação e também em inúmeros colóquios e conferências em Portugal e no estrangeiro. E sempre a ler muito, a estudar muito. Engana-se quem pense que pode ser de outra maneira, seja qual for, volto a repetir, a atividade a que nos dediquemos. Mas isso não é necessa-riamente uma fatalidade penosa. Pode ser mesmo uma fonte de prazer.

Para além de serem ótimas pessoas para se conversar e para participarem em concur-sos de cultura geral (pois sabem muito), os historiadores também devem ter coisas que não gostam tanto, ou gostam menos, na sua pro� ssão...

Sim, na verdade, o historiador é, e quase me atrevia a dizer que deve ser, um contador de histórias. Mas, ao contrário dos � ccionistas, trata-se aqui de histórias de pessoas reais, com problemas reais. E que o historiador conhece trabalhando as fontes, de forma a con� rmar ou in� rmar as sua hipóteses e usando sempre um agudo espírito crítico em relação a todas as informações que recolhe, de forma a não ser conduzido a conclusões erradas ou pouco fun-damentadas. Se juntarmos a isto a necessidade de sistematizar o trabalho, de fazer bases de dados exequíveis, de comparar as suas conclu-sões com trabalhos semelhantes, a propósito de outras regiões ou de outros países, a que se segue a preparação da exposição e a escrita propriamente dita, perceber-se-á que o traba-lho de investigação histórica é muito exigente.

Devo dizer porém, e só falo por mim, que não é isso que mais me a� ige mas antes algo que é exclusivamente culpa própria: assumir maior número de compromissos do que seria adequado em relação ao tempo de que dis-pomos. Isso sim é uma fonte de stress e torna angustiante a necessidade de cumprimento dos prazos. A investigação histórica em si, como processo permanente de descoberta, essa não tem nenhuma culpa disso.

Das pequenas agruras do trabalho de investigação com documentos manuscritos só

me lembro agora de uma: a di� culdade em ler determinadas caligra� as. No curso de História existe a disciplina de Paleogra� a (estudo dos textos manuscritos antigos), mas alguns tipos de letra, como a que é usada durante a maior parte do século XVI, são quase impenetráveis sem um grande esforço.

Para alunos (que reconhecem o tema dos manuais de História) e os seus pais, que mensagem quer deixar para que leiam o seu livro “Escravos e tra� cantes no Império Português”?

O livro trata de um tema muito sério: o trá� co de seres humanos da África para a Europa e, sobretudo, para as Américas. Entre 1450 e 1860, devem ter sido obrigados a atravessar o oceano Atlântico cerca de 13 milhões de escravos. E desses 13 milhões cerca de metade foram transportados em navios portugueses e brasileiros (o Brasil tornou-se independente em 1822). Trata-se de uma das páginas mais dramáticas da História mundial e que não dura um momento, dura mais de quatro séculos.

A minha preocupação não foi aligeirar o assunto (não é assunto que se possa aligeirar), mas torná-lo acessível ao leitor dos nossos dias que tenha gosto por História. Daí a importân-cia que dei aos aspetos do quotidiano, quer de escravos quer de tra� cantes. Trato, por exemplo, com muita minúcia as condições em que se fazia a travessia do oceano a bordo de navios a que na época se chamava ‘tumbeiros’, tal era o risco de morte e o ambiente de pesa-delo em que os escravos eram transportados. Levanto também a biogra� a de mais de duas dezenas de tra� cantes e algumas delas serão, por certo, uma surpresa para os leitores.

“Escravos e trafi cantes no Império Português”Arlindo Manuel CaldeiraEdição: 2013Editora: Esfera dos LivrosPáginas: 369PVP: 23 euros

TEXTO Bruna Pereira | FOTOS Esfera dos Livros

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A Mais Educativa levantou os escombros do tempo e foi saber algumas curiosidades sobre Sebastião José de Carvalho e Melo, Conde de Oeiras e Marquês de Pombal. Afi nal, se lhe ergueram uma estátua no centro de Lisboa,

é porque se trata de alguém muito importante, certo?

-Acabou com a escravatura em Portugal Con-tinental, em 1771, com os Autos de Fé (rituais de penitência para os hereges, que terminavam queimados em fogueiras) e com a discriminação dos cristãos-novos (judeus e muçulmanos con-vertidos ao Cristianismo). O Tribunal do Santo Ofício (Inquisição), esse, durou ainda até 1821, mas com menos poder e subordinado ao Estado.

-Depois da morte de D. João V, em 1750, o novo rei, D. José I, nomeou Sebastião José Ministro dos Negócios Estrangeiros. Mais tarde, con� ou--lhe também o cargo de Secretário do Reino (o equivalente ao cargo de Primeiro-Ministro dos nossos dias), mas com poderes acrescidos, o que o tornou numa espécie de ditador.

-Renovou a arquitetura da cidade de Lisboa, imediatamente depois do Terramoto de 1755, conforme lembra a mítica frase: “- E agora? - Enterram-se os mortos e cuidam-se os vivos”. A nova Baixa Pombalina passou a ter grandes praças e avenidas, largas e retilíneas, à prova de sismos e pioneiras no mundo inteiro.

-Sebastião José enviou um inquérito a todas as paróquias do país, depois do Terramoto, cujas respostas (estas estão ainda guardadas na Torre do Tombo) permitiram aos cientistas a reconstrução do evento e marcaram o nasci-mento da Sismologia enquanto Ciência.

A Mais Educativa levantou os escombros do tempo e foi saber algumas curiosidades sobre Sebastião José de

-Instituiu a Real Mesa Censória, em 1768, responsável pela destruição e proibição de livros de autores como Diderot, Rousseau, Voltaire e La Fontaine, que eram tidos como “corruptores da Religião e da Moral” e de con-teúdo “ofensivo da paz e sossego público”.

-Em 1758, D. José I foi alvo duma tentativa de regicídio. A família de Távora e o Duque de Aveiro foram acusados do atentado e rapida-mente perseguidos, julgados e executados pelo Marquês (alguns dos réus foram espanca-dos e queimados, outros decapitados e outros presos). Como ‘recompensa’ pela rápida ação, D. José I atribuiu ao seu leal ministro o título de Conde de Oeiras, em 1759. Mais tarde, em 1770, adquiriu o título de Marquês de Pom-bal, pelo que � cou conhecido.

-Em 1759, um ano depois da tentativa de regicídio, o Marquês de Pombal expulsou os jesuítas da metrópole e das colónias, con� scando os seus bens, sob a alegação de que a Companhia de Jesus era um verdadeiro entrave ao poder régio. Muitos historiadores a� rmam que isto representou um desastre sem igual na educação em Portugal, já que os jesuítas garantiam a educação de milhares de jovens de forma gratuita.

-Ao contrário e D. José I, a sua sucessora e � lha, D. Maria I, detestava o Marquês de Pombal e, só de ouvir o seu nome, tinha ataques de raiva. A rainha nunca perdoou a impiedade mostrada para com a família Távora e retirou-lhe todos os cargos políticos, ordenando-lhe ainda que se resguardasse sempre a uma distância de, pelo menos, 20 milhas (32 quilómetros) dela.

-Com as Invasões Francesas, a sepultura do Marquês de Pombal foi profanada, no conven-to de Santo António da Vila de Pombal, pelos sol-dados do Marechal André Masséna. Mais tarde, o Marechal Saldanha (neto do Marquês de Pombal) trasladou para Lisboa os restos mortais do avô.

-O quadro representado nesta página intitula-se “O Marquês de Pombal estudando a reconstrução da cidade de Lisboa” e foi pinta-do, conjuntamente, por Louis-Michel van Loo e Claude-Joseph Vernet, em 1767. Foi adquirido pela Câmara Municipal de Oeiras, em 1939, e é uma das suas mais famosas representações.

-Em homenagem ao Marquês de Pombal, Oli-veira Salazar inaugurou uma estátua, em 1934, que ainda hoje se mantém e dá nome a uma das praças centrais de Lisboa (com rotunda e estação de metro homónimas). Do alto da sua estátua, o Marquês de Pombal observa os edifícios e as pra-ças da Baixa Pombalina que mandou construir.

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Temos mais curiosidades sobre o Marquês de Pombal em www.maiseducativa.com.

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www.clinicadaeducacao.comCLÍNICA . FORMAÇÃO . PEDAGOGIA . CONSU LTORIA

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TEXTO Renato Paiva

Em setembro, regressamos à escola e revemos amigos, amigas, auxiliares, professores, porteiros… É um retomar de contactos que se esfumaçam nas férias, mas que ago-ra retornam para mais uma temporada académica.

Regressamos ao mesmo ou nem por isso?

Contudo, o regresso às aulas nem sempre signi� ca o regres-so à mesma escola, aos mesmos colegas e aos mesmos professores. A mudança faz parte da vida e ingressar numa escola nova, num novo ambiente e com renovados objetivos implica algum cuidado. Chegar a uma escola nova é sempre uma fonte de motivação. Vamos fazer novas amizades, traçar novos objetivos, conhecer novos espaços e traçar novos desa� os. Mas o ser novo não signi� ca que seja sempre do nosso agrado.É comum, nas fases transitórias e de adaptação, que nos deparemos com diferentes modos de estar, diferentes modos de estudar, diferentes modos de vestir, diferentes modos de nos relacionarmos e diferentes modos de comu-nicar. O ser diferente não signi� ca que seja melhor ou pior. É apenas diferente e isso pode causar algum desconforto. Devemos ter algum cuidado com a diferença e, sobretudo, alguma tolerância. A integração de forma pacata e sem pressas pode ser uma mais-valia para não cometer erros relacionais que possam ser mal equacionados e que provo-quem con� itos evitáveis.Observa atentamente o que te rodeia, será um bom ponto de partida para não cometeres erros prejudiciais. Toma pre-caução às regras da escola e, sobretudo, às ‘regras’ e modo de estar do grupo. É ele que te vai acolher e integrar para que te sintas ‘em casa’ num instante.Não te assumas desde logo como líder. Por muita expe-riência e vontade que tenhas, o tempo encarregar-se-á de te fazer chegar lá, se assim for possível. Sê tu naturalmen-te e deixa que os outros apreciem os teus defeitos, mas também as tuas qualidades. Não sejas gabarolas, serás facilmente visto como o(a) pintas que agora chegou e tem a mania que é bom(boa).

Bom regresso, sem percalços, mas cheio de desa� os a superar.

Renato Paiva

CONSULTÓRIO ESCOLAR

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SUDOKUDescobre os nú-

meros que faltamO Sudoku é um jogo de raciocínio e lógica

bastante simples, divertido e viciante. O

objetivo? Completar todos os quadrados,

utilizando números de 1 a 9.... Mas atenção:

não pode haver núme-ros repetidos nas linhas

horizontais e verticais, assim como nos qua-

drados grandes. Vamos lá ver como te

safas neste desa� o!

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TEXTO Bruna Pereira | FOTO Ângela Miguel

“Somos a geração rebelde que pode tudo e nada faz” “Vivemos num mundo globalizado, num mundo onde tudo se conhece ou se quer conhecer. Somos uma geração rebelde, porém, não

no sentido em que gostaria. Que não se confunda rebelde com revolucionária.Os anos 60, por exemplo, esses sim, foram marcados por uma extraordinária geração revolucionária. Falo agora de uma geração cultu-

ralmente rebelde, uma geração sem identidade, sem nada que nos de� na. Como falarão de nós daqui a 40 anos? Como explicarão o que somos? Que nomes marcarão esta geração? Com certeza falarão dos artistas que vingaram nesta mesma época... Mas porque não falar, também, de artistas que, � sicamente, já não fazem parte dos nossos tempos, mas continuam a in� uenciar e inspirar milhões de pessoas? É esta a verdade da nossa geração. Para além de jovens com gostos distintos, existem jovens com gostos diferentes dentro deles próprios e esses serão mesmo a maioria. Isto é, a mesma pessoa ouve Nirvana e ouve Britney Spears, a mesma pessoa lê Nicholas Sparks e Jack Kerouac, a mesma pessoa usa um boné de Nova Iorque ou um chapéu de abas.

E assim se carateriza não um indivíduo, mas uma geração. Será isso bom ou mau? Terá, provavelmente, os seus aspetos positivos e negativos. É algo inevitável de acontecer, uma vez que temos acesso a tudo o que quisermos, é então o retrato da já falada globalização. O facto é que nos descredibiliza. Não somos a ‘geração rasca’, antes pelo contrário, somos, possivelmente, a juventude mais culta que já exis-tiu, na medida em que sabemos um pouco de tudo, do passado, presente e futuro. Mas o que é uma qualidade facilmente se torna num defeito e é esta nossa caraterística que nos tira crédito: esse pouco de tudo que sabemos não nos permite focarmo-nos numa matéria concreta. Como poderíamos? Temos demasiadas fontes de informação e qual delas será a mais � ável? Temos mesmo demasiada informa-ção e, até sem querermos, vem aos poucos ter connosco.

E agora digam-nos vocês, pais e avós, que nos julgam desmotivados, desinteressados ou comodistas, como escolher a informação mais interessante sobre a qual nos devemos debruçar? Vivemos, por isso, numa confusão de ideias, num constante impasse sobre qual o cami-nho a escolher. O nosso erro é somente a desistência, é acabar por não escolher o caminho. Esquecemo-nos que essa mesma confusão em que vivemos pode ser usada em nosso proveito. Somos a geração rebelde que pode tudo e nada faz.”

A Camila Lobo tem 17 anos, um sorriso contagiante e muita vontade de ser jornalista como a sua tia e madrinha Renata Lobo, a quem admira. O ano letivo passado completou o 12º ano, no Externato Ribadouro, e prepara-se agora para entrar no Ensino Superior – ainda não sabe onde!Gosta de sair com os amigos, ouvir mú-sica, cantar e, claro, escrever. Aqui fi ca o texto que nos enviou:

Dá a volta ao peixe!Será que consegues virar este peixe para a direita, mexendo apenas 3 fósforos?

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LOLADA

Qual é a coisa, qual é ela?1. O que é que quanto mais cresce, menos se vê?

2. Qual é a coisa que está sempre a cair mas nunca se aleija?

3. O que é que, quando dizemos o seu nome, deixa de existir?

Soluções online!Não desesperes, porque o teu sofri-mento termina no dia 30 de setem-

bro, altura em que vamos publicar em www.maiseducativa.com as soluções de todos os desafi os apresentados nesta secção da Lolada. Será que

aguentas até lá? Bebe um cházinho de camomila para te acalmares...

DIFERENÇASVai lá buscar a lupa!Esperamos que a miopia te permita descobrir as 7 diferenças que existem entre estas duas imagens. Se assim não for, corre já para ir bus-car uma lupa ou pede ajuda ao teu professor de Biologia – pode ser que ele te empreste um microscópio!

Esta página também é tuaEscreves poemas que não mostras a ninguém? Tens uma banda desenhada escondida na mesinha de cabeceira? A tua turma desmancha-se a rir com as tuas piadas? Só te acontecem coisas insólitas que, contadas, ninguém iria acreditar? Acabaste de ler um livro que gostavas de recomendar? Queres mostrar ao mundo quem são os teus melhores amigos na escola, através duma foto? Tens aqui uma página amiga para partilhar tudo o que quiseres, escreve-nos para [email protected] e aparece na tua revista preferida.

Testa a tua cultura geral!Aquelas frases que a tua avó costuma dizer muitas vezes chamam-se provérbios populares, ditados ou adágios. Junta os teus colegas de turma, no intervalo, ou a família, depois de jantar, e descobre as palavras em falta que se seguem sem batota. De certeza que muitas delas são tuas conhecidas!

Horizontais1. Pior a emenda que o ... .4. A esperança é a última a ... .

Verticais1. Cada cabeça, sua ....2. A ... morreu o burro.3. Águas ... não movem moinhos.8. Não há sábado sem sol, domingo sem missa e segunda sem ....10. Onde há fumo, há ....11. Em casa de ferreiro, espeto de ....13. Quem vai à ... dá e leva.

julho | agosto 2013 . MaisEducativa | 23 |

LOLADAsetem

bro 2013 . MaisEducativa | 23 |

5. Deus escreve direito por ... tortas. 6. Gato ... à água fria tem medo.7. Quem anda à ... molha-se.8. Há sempre um testo para cada ... .9. Amor com ... se paga.11. Mais vale um ... na mão do que dois a voar.12. Grão a grão, enche a ... o papo.14. O fruto ... é o mais apetecido.15. Longe da vista, longe do ....16. Para grandes males, grandes... .17. Com vinagre não se apanham ... .

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