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Page 1: Jornal Paroquial São Judas Tadeu - Janeiro de 2013

JORNAL PAROQUIAL PARÓQUIA SÃO JUDAS TADEU

ARQUIDIOCESE DE CAMPINAS

Jornal informativo Paroquial – Pastoral da Comunicação Ano 1 – Edição 3 –Janeiro 2013

2013 – O ANO DA FÉ

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EDITORIAL LEIGOS: COOPERAÇÃO, GRATIDÃO E ESPERANÇA.

EXP

EDIE

NTE

Paróquia São Judas Tadeu Arquidiocese de Campinas Endereço: Rua Madalena Barbosa Ferreira, 345 Vila Lemos - Campinas – SP CEP: 13100-486 Fones: (19) 3255-4799 3388-7371 E-mail: [email protected] Pároco Responsável:

Pe. Mauro Osório de Carvalho Vigários paroquiais:

Pe. Pedro Woucers

Pe. Henri Le Gal

Coordenação: Pastoral da comunicação

Supervisão: Pe Mauro Osório de Carvalho Colaboradores Editoriais:

André Benitez

Andréia Silva

Ir. Cláudia Valéria Chaves da Silva

Cleuby Santos

Danilo Zullo

Thiago Nunes

Hamilton Couto

Atendimento Secretaria: Segunda a quinta:

8h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00

Sexta e sábado: 8h00 às 12h00

Matriz São Judas Tadeu

Missas: Quarta-feira: 20h00 Domingo: 7h30 e 19h30 Todo dia 28 do mês: 7h00 e 20h00 Primeira sexta-feira: 7h00

Confissões e Direção Espiritual (ligar para marcar na secretaria) Padre Mauro:

Terça-feira: 15h00 às 16h00

Sábado: 8h30 às 11h30

Padre Henrique:

Terça-feira: 8h00 as 11h00

No final do ano, é comum a gente avaliar os meses que se foram... Ale-grar-se com os pontos positivos, repensar as falhas cometidas, encher o coração de bons propósitos e esperar um ano novo cheio de graças, na presença do Senhor. O desejo ardente de todo cristão é viver o próximo ano segundo a fé, a esperança e a caridade. Em particular, neste ano, alegrou-me imensamentea presença ativa dos leigos na vida das comunidades.

Refiro-me aos leigos, compreendendo a palavra Leigo na origem grega, “laos-laikós”, povo e membro do povo. Assim sendo, segundo o Vaticano II, eles tem um lugar ativo na Igreja: “nenhum membro se porte de maneira meramente passiva, mas, unido à vida do Corpo, também compartilha a sua operosidade (...) que o membro que não trabalha para o aumento do Corpo segundo sua medida, deve considerar-se inútil para a Igreja e para si mes-mo”.

O saudoso papa João Paulo II constatou que “a Evangelização não pode realizar-se hoje sem a colaboração dos Leigos” (CFEAM 44). De fato, a vocação cristã, segundoo Vaticano II no Decreto Sobre o Apostolado dos Leigos, “é por sua natureza, vocação para o apostolado”.

Em nossos dias, ouvimos o apelo do papa Bento XVI que nos chama a viver intensamente o Ano da Fé. Motiva-nos a retomar o Vaticano II, pois estamos celebrando neste ano o cinquentenário de sua abertura. O nosso papa indica “o Concílio como a grande graça de que se beneficiou a Igreja no século XX”. Ele nos passa a convicção que “o Concílio é a bússola segu-ra para nos orientar no caminho do século que começa”. Na linha do seu predecessor, venerado João Paulo II, afirma que os textos conciliares, meio século depois, “não perdem o seu valor nem a sua beleza”.

Também o recente Sínodo dos Bispos Sobre a Nova Evangelização nos alertou que “a necessidade de transmitir a fé, não é uma ação individual nem solitária, mas um evento comunitário, eclesial”. Nesta perspectiva, os leigos se apresentam às comunidades como a Samaritana a Jesus no poço de Jacó, (Jo. 7, 5). Jesus ajudou-a fazer um caminho de fé. Ela teve um encontro real com o Mestre e logo saiu a anunciar a Boa Nova do Reino.

Pois bem! Há dois anos assumi a paróquia São Judas Tadeu de Campi-nas e posso então testemunhar cheio de júbilo, nos dizeres do Vaticano II, que os nossos leigos assumem com alegria o chamado de Deus à vida Cris-tã e “abrasados no espírito de Cristo, exercem o apostolado a modo de fer-mento no mundo”. Reflexo disto foi nossa Assembleia de Pastoral Paroquial realizada no último dia 02 de Dezembro, contando com a representação de todas as comunidades. Éramos em torno de cem pessoas. Ela se deu num espírito de oração, meditação e fraternidade.

Na referida Assembleia, alcançamos os nossos objetivos: avaliar o Séti-mo Plano de Pastoral Orgânica da Arquidiocese de Campinas, planejar o próximo ano e votar um Projeto, o caixa comum. Os dois primeiros se deram num ambiente de troca, de reflexão, de constatação dos pontos fortes e fracos da Evangelização. O terceiro, o caixa comum, nos proporcionou con-cluir parte de uma rica experiência. Há um ano e meio estamos refletindo, ponderando, planejando este sistema proposto pela Arquidiocese. A maioria absoluta votou favoravelmente à sua implantação através de voto secreto. Agora, estamos esperançosos de que a nova proposta administrativa inten-sifique a solidariedade e a partilha entre todos.

Vale ressaltar, por fim, que a nossa Assembleia Pastoral chegou à con-clusão de que a nossa esperança está na renovação da fé nas nossas co-munidades em diversas dimensões. Dela saímos convencidos da prioridade de investir, em especial, na acolhida e na formação das famílias, das crian-ças e dos jovens, oferecendo-lhes a possibilidade do encontro real com Jesus de Nazaré na Eucaristia, na vida comunitária, na solidariedade e no compromisso social. Que São Judas Tadeu, interceda por nós!

P. Mauro Osório de Carvalho, pároco

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JMJ – Jornada Mundial da Juventude

PATRONOS E INTERCESSORES DA JORNADA MUN-DIAL DA JUVENTUDE RIO 2013

Os patronos e intercessores da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) RIO 2013 são santos e beatos jovens dos cinco continentes e do Brasil, como: São Frei Galvão e a Beata Irmã Dulce. Segundo o Comitê Organizador Local (COL) da JMJ, patronos são os santos considerados pais espirituais dos jovens peregrinos.

A escolha deles foi marcada pelo tema e espírito da Jornada, além da identifi-cação deles com o Brasil e o Rio de Janeiro. Através dos intercessores a Igreja convida todos os jovens a imitarem uma virtude aparente de cada um deles. Eles representam jovens dos cinco continentes. São eles, na ordem em que aparecem na imagem ao lado: Santa Rosa de Lima – fidelidade Beato Pier Giogio Frassati – amor ardente aos pobres

e a Igreja Beata Chiara Luce Badano – toda entregue a Deus Beato Frederico Ozanam – servidor dos mais pobres Beato Adílio Daronch – amigo de Cristo Santa Teresa de Los Andes – contemplação Beato José de Anchieta – apostolado Beato Isidoro Bakanja – mártir do escapulário Beata Irmã Dulce – embaixadora da caridade São Jorge – combatente do mal Beata Laura de Vicuña – pureza Santos André Kim e companheiros – mártires da

evangelização Beata Albertina Berkenbrock – virtuosidade na vivên-

cia dos valores evangélicos Os santos intercessores e patronos são provas de que a santidade é possível. "São homens e mulheres que se deixaram con-

duzir pelo Espírito Santo. São conhecidos como testemunhas de Jesus Cristo. Viveram intensamente a felicidade de seguir a Cris-to", disse Arcebispo do Rio Dom Orani Tempesta.

Para saber mais sobre cada um dos intercessores e dos patronos da próxima Jornada Mundial da Juventude, visite o portal oficial do evento em: www.rio2013.com/pt/a-jornada/patronos-e-intercessores

Fonte: http://blog.opovo.com.br/ancoradouro/divulgado-patronos-e-intercessores-da-jmj-rio2013/. Adaptado

CONHEÇA A HISTÓRIA DA JOVEM CHIARA Beata Chiara Luce Badano - TODA ENTREGUE A JESUS! – Biografia

Nasceu em Sassello, Italia, no ano 1971. Aos 10 anos de idade vive uma experiência forte de encontro com Deus que muda a sua vida e a de seus pais. Desde este momento decide viver com radicalidade o Evangelho, buscando amar a todos aqueles que a rodeiam. Aos 18 anos lhe diagnosti-cam um tumor ósseo. Vive com grande valentia cada uma

das etapas de sua dolorosa doença. Nós a invocamos pela sua entrega total a Jesus! Oração

Ajudai-me a vencer os desafios próprios da juventude para que minha vida seja entregue sem reservas a Jesus Cristo. Amém.

DEPOIMENTO DE QUEM PARTICIPOU E VAI ACOLHER UM JOVEM PEREGRINO Acolher um peregrino da Jornada Mundial da Juventude é abrir as portas de sua casa para a juventude católica de todo o mundo

que está em missão. Missão de evangelizar com amor e testemunho de quem deixou o conforto do seu país para ir ao encontro da Pala-vra de Deus dessa vez em nosso país.

Como peregrino da JMJ da Espanha em 2011, senti ao mesmo tempo a responsabilidade de estar em missão e a acolhida fraterna de pessoas que são agora inesquecíveis em carinho e amizade.

Agora é minha vez de acolher. É a vez do Brasil acolher! Convido todos a se tornarem uma família acolhedora, pois isso vai trans-formar a vida de vocês, como transformou a minha!

Marciel de Oliveira Rocha – Paróquia Santa Cruz

ACOLHA UM PEREGRINO EM SUA CASA E PARTICIPE DESSE MOMENTO TÃO ESPECIAL PARA A IGREJA CATÓLICA DO BRASIL E NOSSA COMUNIDADE

AVISOS AOS JOVENS DE NOSSA PARÓQUIA

A partir de janeiro, a camiseta da JMJ da paróquia passará a custar R$ 20,00

Está chegando o Curso de Verão!!! Em breve, maiores informações

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História sobre o Ano da Fé

O ANO DA FÉ Em meio às incertezas do

nosso tempo, os católicos estão sendo chamados a refletir sobre suas crenças e convicções reli-giosas. O Papa Bento XVI insti-tuiu o Ano da Fé de 11 de outu-bro de 2012 a 24 de novembro de 2013, ocasião que devemos aproveitar para aprofundar nos-so conhecimento sobre a fé ca-tólica.

A proposta do Papa é que todo cristão tenha a sua convic-ção e a sua identidade na fé católica. Este ano será uma o-casião propícia a fim de que to-dos os fiéis compreendam mais profundamente que o fundamen-to da fé cristã é “o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo”. Fundamentada no encontro com Jesus Cristo res-suscitado, a fé poderá ser re-descoberta na sua integridade e em todo o seu esplendor. “Tam-bém nos nossos dias a fé é um dom que se deve redescobrir, cultivar e testemunhar” para que o Senhor “conceda a cada um de nós viver a beleza e a alegria de sermos cristãos”.

Algumas perguntas que po-dem nos ajudar a viver bem este tempo:

1. O que é o Ano da Fé? O Ano da Fé "é um convite

para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo" (Porta Fi-dei, 6).

2. Quando se inicia e quan-do termina?

Inicia-se a 11 de outubro de 2012 e terminará a 24 de no-vembro de 2013.

3. Por que nessas datas? O início do Ano da Fé coin-

cide com a grata recordação de dois grandes eventos que mar-caram a face da Igreja nos nos-sos dias: o qüinquagésimo ani-versário da abertura do Concílio Vaticano II, desejado pelo beato João XXIII (11 de outubro de 1962), e o vigésimo aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica, oferecido à Igreja pelo beato João Paulo II (11 de outubro de 1992).

4.O que foi o Concílio Vati-cano II ?

O Concílio Vaticano II, nas palavras do beato João XXIII, foi convocado para “oferecer uma possibilidade de suscitar, em todos os homens, pensamentos e propósitos de paz: provenien-tes das realidades espirituais e sobrenaturais da inteligência e da consciência humana, ilumi-nadas e guiadas por Deus, cria-dor e redentor da humanidade”. A este propósito, continua sendo de importância decisiva o início da Constituição dogmática Lu-men gentium: “A luz dos povos é Cristo: por isso, este sagrado Concílio, reunido no Espírito Santo, deseja ardentemente iluminar com a Sua luz, que res-plandece no rosto da Igreja, to-dos os homens, anunciando o Evangelho a toda a criatura (cfr. Mc. 16,15)”. A partir da luz de Cristo, que purifica, ilumina e

santifica na celebração da sa-grada liturgia (cf. Constituição Sacrosanctum Concilium) e com a sua palavra divina (cf. Consti-tuição dogmática Dei Verbum), o Concílio quis aprofundar a natu-reza íntima da Igreja (cf. Consti-tuição dogmática Lumen genti-um) e a sua relação com o mundo contemporâneo (cf. Constituição pastoral Gaudium et spes). Ao redor das suas qua-tro Constituições, verdadeiras pilastras do Concílio, se agru-pam as Declarações e os Decre-tos, que enfrentam alguns dos maiores desafios do tempo.

5. Por que é que o Papa convocou este ano?"

O Ano da Fé quer contribuir para uma conversão renovada ao Senhor Jesus e à redesco-berta da fé, para que todos os membros da Igreja sejam teste-munhas credíveis e alegres do Senhor ressuscitado no mundo de hoje, capazes de indicar a “porta da fé” a tantas pessoas que estão em busca. Esta “por-ta” escancara o olhar do homem para Jesus Cristo, presente no nosso meio “todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28, 20). Ele nos mostra como “a arte de vi-ver” se aprende “numa relação profunda com Ele”. “Com o seu amor, Jesus Cristo atrai a Si os homens de cada geração: em todo o tempo, Ele convoca a Igreja confiando-lhe o anúncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo.

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Por isso, também hoje é ne-cessário um empenho eclesial mais convicto a favor duma no-va evangelização, para desco-brir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé”.

6. Onde terá lugar? Como disse Bento XVI, o al-

cance será universal. "Teremos oportunidade de confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de co-nhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sem-pre. Neste Ano, tanto as comu-nidades religiosas como as co-munidades paroquiais e todas as realidades eclesiais, antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente profissão do Credo".

7.O que podemos fazer pa-ra vivenciar este ano da fé a nível Paroquial?

Em preparação para o Ano da Fé, todos os fiéis são convi-dados a ler e meditar atenta-mente a Carta apostólica Porta fidei do Santo Padre Bento XVI.

O Ano da Fé “será uma o-casião propícia também para intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente na Eucaristia. Na Eucaristia, misté-rio da fé e fonte da nova evan-gelização, a fé da Igreja é pro-clamada, celebrada e fortaleci-da. Todos os fiéis são convida-dos a participar dela conscien-temente, ativamente e frutuo-samente, a fim de serem teste-munhas autênticas do Senhor.

Dedicar maior atenção ao estudo dos Documentos do Concílio Vaticano II e do Cate-cismo da Igreja Católica,

Os catequistas poderão falar da riqueza doutrinal do Cate-

cismo da Igreja Católica e guiar, sob a responsabilidade dos res-pectivos párocos, grupos de fiéis à leitura e ao aprofundamento deste precioso instrumento, a fim de criar pequenas comuni-dades de fé e de testemunho do Senhor Jesus.

Será oportuno promover missões populares e outras ini-ciativas nas paróquias e nos lugares de trabalho para ajudar os fiéis a redescobrir o dom da fé batismal e a responsabilidade do seu testemunho, na consci-ência de que a vocação cristã “é também, por sua própria nature-za, vocação ao apostolado”. ________________________________________________________

Nota com indicações pastorais para o ano da fé - Congregação para a Dou-trina da Fé. Site do Vaticano: www.vatican.va Ir. Cláudia Valéria Chaves da Silva

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VVVIIIDDDAAA RRREEELLLIIIGGGIIIOOOSSSAAA

Transferência e NoviciadoPrezados amigos e amigas no Senhor... Gostaria de me

dirigir a todos vocês com uma palavra de agradecimento pela

experiência realizada ao longo destes anos, dentre os quais, os

primeiros do meu ministério sacerdotal. Para tanto, evocarei a

imagem de um Trem lá da minha terra, metáfora que, se bem

compreendida, transmitirá melhormente meus sentimentos no

contexto da minha transferência para uma nova missão.

O Trem é um meio de transporte privilegiado para condu-

zir as pessoas até o seu destino. Ele, embora sendo um, é com-

posto de muitos vagões. Nestes vagões, as pessoas se encon-

tram, se conhecem e se fazem companheiras, até chegar às es-

tações, onde naturalmente ocorrem os embarques e os desem-

barques. As experiências vividas no interior dos vagões forjam vínculos e torna mais leve a trajetória, podendo

esta, ser longa ou breve.

Eu entrei no vagão de Campinas em fevereiro de 2009, tendo já passado por ele entre 2000-2003. Encon-

trei pessoas maravilhosas e que marcaram a minha

história. Com elas fiz uma viagem de anos e procurei

me apresentar como sou: um irmão na fé, um amigo

mineiro, um padre apaixonado e inquieto. Mas, como a

vida é cheia de surpresas, estou sendo convidado a

entrar num outro vagão, por sinal bem próximo: Espírito

Santo do Pinhal SP. Nesta cidade, me integrarei à co-

munidade religiosa local e iniciarei um processo forma-

tivo em vista do Noviciado Latino-americano Assuncio-

nista, previsto para configurar-se no Brasil, a partir de

2015. Isto implicará um período de estudos e aprofun-

damentos em Roma, por assim dizer, coração do cato-

licismo e lugar onde temos atualmente nossa Casa Ge-

neralícia.

Por sua vez, o noviciado, segundo o Direito Canônico, é uma etapa de suma importância na Formação dos

Religiosos. Com duração mínima de um ano e máxima de dois, os noviços experimentam a vida própria de um

Instituto religioso, no seu carisma e na sua espiritualidade, guiados por um religioso que tenha professado os vo-

tos perpétuos e seja devidamente designado: o “mestre de noviços” (Cf. Cân. 646/651). Desta forma, uma vez

comprovadas a intenção e idoneidade dos candidatos, eles se inserem no mesmo Instituto mediante a profissão

temporária dos votos de pobreza, castidade e obediência.

Certamente, trata-se de uma responsabilidade enorme e os desafios não serão poucos. Por isto, transmito-

lhes uma palavra de agradecimento e manifesto o desejo de seguir contando com a amizade, o apoio e as ora-

ções de todas as pessoas que me querem bem. Conto, pois, com você e sua família!

Da parte do Senhor, seguirei o meu caminho me apropriando do Seu consolo: “Não temas, porque eu sou

contigo. Não te assombres, porque eu sou o teu Deus. Eu te fortaleço, eu te ajudo e te sustento com a destra da

minha justiça” (Is 41,10).

Pe. João Gomes, aa

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Etapas de formação

FESTA ENTRE OS ASSUNCIONISTAS

Contando com a participação do Provincial e seu Conselho, das Irmãs Oblatas e das Irmãs da Ressur-

reição, a comunidade assuncionista de Campinas se reuniu na Betânia, no último dia 18 de dezembro, para

um momento especial de ação de graças, seja pelos trabalhos realizados, seja pelo ano que se encerra. O

momento de confraternização entre os religiosos, religiosas e seminaristas, sempre favorece a acolhida e o

cultivo do dom da Vida Religiosa que o Senhor confere àqueles que Ele mesmo chama para esta vocação

particular: “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!” (Sl. 133,1).

Em se tratando de uma comunidade de Formação, durante a Celebração Eucarística, o Padre Provin-

cial, Luiz Carlos de Oliveira, acolheu:

- como Aspirante: o jovem Robert Sodré dos Santos;

- como Postulantes: os jovens Cristiano de Souza Costa, Hamilton Amador do Couto, Luciano Magela de

Oliveira e Reginaldo de Carvalho Nogueira;

- como Juniorista: o Ir. João José Antunes Pereira;

- como Leitor e Acólito: o Ir. Wellington Barbosa Dias, em vista da Ordenação Diaconal.

Todos eles serão acompanhados pelo Padre Mauro Osório de Carvalho que assumirá a Formação,

por sua vez, a partir de janeiro de 2013 nas suas diferentes fases.

Convém esclarecer que o Aspirantado, o Postulantado, o Noviciado e o Juniorato são etapas que

constituem o processo formativo dos candidatos à Vida Religiosa Assuncionista. Semelhante a estágios, ca-

da vocacionado discerne o chamado de Deus em sua vida, orientado pelo Plano Provincial de Formação e

mediante o exercício cotidiano de seguir a Jesus Cristo, segundo o carisma e a espiritualidade próprios da

Congregação. Neste período, ele tem a possibilidade de cursar Filosofia e Teologia.

Encontrando-se nesta proposta evangélica e convergindo seus interesses com os objetivos do Institu-

to, o jovem entra para Assunção em caráter definitivo através da profissão dos Votos Perpétuos, como o fez

o Ir. Wellington no último dia 11 de novembro, depois de concluir sua formação inicial.

Na ocasião, queremos agradecer a todos e todas os que colaboram conosco neste processo, material

e espiritualmente, na esperança de poder seguir contando com o seu apoio e compreensão, e assim, a As-

sunção continue formando religiosos que assumam a oferta de si como caminho de realização da vida em

favor do Reino de Deus... VENHA TEU REINO!

Pe. João Gomes, aa

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Pastoral da Criança

A Pastoral da Criança no Brasil.

Em 1982, o então Cardeal de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns e o diretor execu-

tivo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), da época, James Grunt ela-

boraram uma ação envolvendo a Igreja Católica no Brasil para reduzir a mortalidade in-

fantil. Com o total apoio da CNBB. D. Paulo convocou sua irmã, a médica sanitaris-

ta Zilda Arns para desenvolver o trabalho, apoiado também por Dom Geraldo Majella, na época Arcebispo de Londrina. Em

1983 na Paróquia de São João Batista, município de Florestópolis no Estado do Paraná começava o trabalho que hoje conhe-

cemos como Pastoral da Criança, o município foi escolhido por apresentar uma alta taxa de mortalidade infantil (127 crianças

para cada mil nascidas). Após um ano de atividades, a mortalidade infantil foi reduzida para 28 crianças para cada mil nasci-

das. Diante do sucesso, no ano seguinte, o trabalho da Pastoral da Criança se expandiu para outras regiões brasileiras. Com

apoio dos bispos, atualmente, mais de 260.000 voluntários acompanham o desenvolvimento de quase 1,8 milhões de crianças

de 0 a 6 anos e quase 94 mil gestantes em 42 mil comunidades carentes em todos os estados do país. A Pastoral da Criança

está ligada as 7 mil paróquias das 272 dioceses e prelazias do Brasil, e já se estende também a 19 outros países.

Pastoral da Criança em nossas Comunidades.

A Paróquia São Judas Tadeu de Campinas conta hoje com treze comunidades, das quais sete comunidades a Pastoral da

Criança atua o ano todo. O centro do trabalho da Pastoral é a família e a comunidade, seus esforços consistem em mobilizar as

famílias no cuidado com seus filhos, para tanto são realizadas visitas domiciliares mensais de assistência e acompanhamento,

que é feito desde a gestação até a criança completar 06 anos de idade. Outro eixo fundamental do trabalho é o “Dia do Peso”

nesse dia a comunidade se reúne para celebrar a vida, as crianças são pesadas, e a partir dos resultados atingidos são definidas

algumas ações para continuar garantindo a sobrevivência e o desenvolvimento integral da criança no que diz respeito a melho-

ria na qualidade de vida das famílias no plano físico, material, psicológico e também espiritual. A marca fundamental da Pas-

toral da Criança em nossas comunidades é o amor e dedicação disponibilizada as crianças e as famílias.

Hoje a atuação da Pastoral da Criança nas comunidades que compreendem a Paróquia São Judas Tadeu está plenamente

focada em servir com dedicação, e no seu dia-dia vivenciam o compromisso cristão com a vida, com a esperança e a paz, a sua

luta diária está comprometida com a prevenção da mortalidade e da violência infantil. A manutenção deste trabalho pastoral é

um grande desafio, para manter essa importante realização a Pastoral da Criança precisa contar com pessoas que possam aju-

dar direta ou indiretamente de forma voluntária.

A Celebração da Vida (Dia do Peso) Acontece nas seguintes Comunidades:

Paróquia São Judas Tadeu – Vila Lemos

4º sábado do Mês às 15:00 Hrs.

Comunidade Rainha da Paz – Jd. Tamoio

1º Domingo do Mês às 15:00 Hrs.

Comunidade Maria de Nazaré – Jd. Andorinhas 2º Domingo do Mês às 10:00 Hrs.

Comunidade São Lourenço – Jd. Carlos Lourenço 3º Sábado do Mês às 15:00 Hrs.

Comunidade Santa Monica – Jd. Itatiaia

3º Domingo do Mês às 15:00 Hrs.

Comunidade Sagrada Família – Jd. Paranapanema 3º Domingo do Mês às 15:00 Hrs.

Com.de Divino Espirito Santo – Jd. São Fernando 4º Sábado do Mês às 15:00 Hrs.

Quer saber mais? Venha Conhecer o Trabalho da Pastoral da Criança e torne-se um voluntário.

O Jornal Paroquial Parabeniza a todos os voluntários que dedicam seu tempo, seu amor, seu carinho, em fim, de-

dicam sua vida em prol da vida e da paz e lutam sem descanso pelo coletivo e por uma comunidade melhor. “Paz é uma

conquista coletiva e torna-se efetiva quando encorajamos as pessoas, quando promovemos a vida, a cultura, e os valo-

res éticos gerando atitudes e práticas em direção da busca do bem comum que aprendemos com nosso mestre Jesus: Eu

vim para que todos tenham vida e a tenha em abundância (Jo. 10.10)”. (Zilda Arns).

Andre Benitez.

Depósito ITATIAIA

Loja 1 – Rua Garimpeiro, 60 Jardim Itatiaia – Fone: 3251-8354

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Assembléia Paroquial Pastoral

A quem devemos servir?

o último dia 02 de dezem-bro, a Paróquia São Judas Tadeu esteve reunida em

Assembleia Anual para avaliar e planejar a sua ação pastoral, com perspectivas para 2013. Marcaram presença os coordenadores e agen-tes de pastoral das doze comuni-dades, mais a Matriz de São Judas Tadeu, uma boa equipe de cozinha, os jovens Postulantes e os Religio-sos Assuncionistas, as Irmãs Obla-tas da Assunção e as Irmãs da Res-surreição. Todos os trabalhos fo-ram conduzidos pelo pároco local, Padre Mauro.

Pessoalmente, quando fui convidado a fazer um breve relato da Assembleia, me veio à mente o contexto da primeira Assembleia do Povo de Deus na Bíblia. Segundo o Antigo Testamento, Josué, diante da nova situação em que se encon-trava o povo, convocou uma gran-de reunião popular em Siquém pa-ra organizar este mesmo povo que agora tem o seu destino nas pró-prias mãos (Js. 24,1-28).

É o ponto de partida de um movimento que tem raiz no êxodo. Todos devem aceitar sua nova i-dentidade de povo da aliança, as-sumindo posturas com repercus-sões nas várias dimensões da vida, social e política, cultural e religiosa. Este movimento exige uma escolha sem rodeios: “Se vos desagrada servir ao Senhor, escolhei hoje a quem quereis servir... Porque, quanto a mim, eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24,15).

Como vemos, o tema cen-tral da Assembleia de Siquém é fazer a opção consciente de quem o povo deseja servir. E todos optam pelo Deus do êxodo: aquele que vê a opressão do povo, que ouve o grito de dor e conhece seus sofri-mentos; que está decidido a descer para libertá-lo do poder dos opres-sores (Ex 3,7-8).

Retomando o contexto da nossa Assembleia Paroquial, após a recepção calorosa no salão da Ma-triz, incluindo a oração da manhã, fomos divididos em três grupos, a fim de refletirmos os três eixos principais do 7º Plano de Pastoral Orgânica da Arquidiocese de Cam-pinas (2010-2013): ACOLHER – RE-NOVAR – SERVIR. Na ótica da As-sembleia de Siquém, nossa Paró-quia, através de seus membros, mostrou-se inquieta e disposta a questionar verdadeiramente o que significa e implica servir ao Deus verdadeiro, nos dias de hoje.

O eixo “ACOLHIDA” foi ex-posto como um grande desejo a ser alcançado, um verdadeiro serviço ao próximo, principalmente àque-les/as que vivem à margem, vítimas da exclusão social, moral e religio-sa. Foram apontados diversos obs-táculos para a acolhida, porém, há um forte anseio por querer ser uma Paróquia acolhedora, consciente da missão, chamada a ser sacramento de amor.

O eixo “RENOVAR” trouxe uma triste constatação: as estrutu-ras de nossas comunidades estão

corrompidas pelo egoísmo, pelos (pseudos) “donos” de comunida-des, e consequente falta de alter-nância entre os seus líderes. Há um forte clamor por uma abertura à nova realidade, às novas ideias, maior espaço e valorização dos jovens, renovação do discurso para produzir um diálogo sem precon-ceitos. O eixo “SERVIR” inquietou e proporcionou uma reflexão sobre a relação: serviço à Igreja, e a Igreja a serviço. A Igreja tem de se tornar servidora da humanidade, e não de si mesma. É preciso encarnar a Pa-lavra e a Liturgia na vida do nosso povo, resgatar a dinâmica da Fé-Vida-Justiça, ser uma Paróquia com visibilidade, impulsionada pelo Es-pírito, caracterizada como rede de comunidades servidoras. A Pastoral atualiza a prática evangelizadora de Jesus, portanto, é serviço. A Igreja é uma comunidade de servidores, o Espírito Santo é o principal agente. Concluindo, vimos o quanto

é preciso analisar as ações pasto-

rais em vigência e pensar novas

ações pastorais que possam vir a

ser constituídas, bem como, refletir

constantemente sobre os desafios

da realidade e viabilizar a execução

das diretrizes pastorais de nossa

Paróquia.

Que Deus nos abençoe!

José Romualdo Polonio

N

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6 de Janeiro Dia de Reis

Festejado em 6 de janeiro, o Dia de Reis é uma festa católica que marca a data

da visita dos três reis magos - Gaspar, Melchior e Baltasar - ao menino Jesus, em

Belém.

Guiados por uma estrela, os reis magos levaram ao Deus menino ouro, incen-

so e mirra, que representam as três dimensões de Cristo: a realeza, a divindade e

a humanidade (o óleo da mirra servia para embalsamar os mortos). Segundo a

tradição, um era negro, o outro branco e o terceiro moreno, representando toda a

humanidade.

A festa popular, comemorada na Europa (sobretudo em Portugal, Espanha,

França, Bélgica e Itália), foi trazida ao Brasil pelos colonizadores portugueses

que mantiveram a tradição com festejos e trocas de presentes na véspera do Dia

de Reis. Ainda hoje, essas tradições sobrevivem guardando algumas de suas características originais até nas periferias de

certas capitais. Nas chamadas Folias de Reis ou Reisados, os grupos de foliões, a partir do Natal até a véspera de Reis,

visitam os amigos ou conhecidos, cantando modinhas e versos alusivos à data. Dançam ao som de tambores, violões,

cavaquinhos e pandeiros, solicitando dinheiro ou alimentos aos donos da casa.

Algumas vezes, os foliões encenam autos de Natal com cenas de episódios bíblicos. Os adereços coloridos e notam-se

também figuras mascaradas segurando bandeiras enfeitadas com flores e fitas, as vestimentas caracterizam as persona-

gens encenadas, por vezes com motivos cômicos, como os palhaços barbados que representam os soldados de Herodes,

governador romano que pretendia matar Cristo, motivando a fuga da sagrada família para o Egito.

Dizimistas aniversariantes de Janeiro 01/jan Laercio Cezar Diniz 13/1 Maria Aparecida Freire da Silva 23/1 Maria C. Bandeira

01/jan Silvio Marques 13/1 Mercedes Golçaves Ramos 24/1 Brasilino José das Chagas

02/jan Aparecida Pereira Modesto 13/1 Roberto Paula do Amaral Borim 24/1 Daniel Valdinei Gurra

02/jan Edivilson da Costa 15/1 Iolanda Veira Ciriaco 24/1 Odirley Alves Justiniano

02/jan Sonia Regina Lourenço 15/1 Maria Cecília Oliveira Alves 25/1 Andreia Cristiane Lagoeiro

03/jan José Henrique da Silva 15/1 Maria de Souza Lopes Felix 25/1 José Juventino Vicente

03/jan Maria Julia Tirato Alexandre 16/1 Fernando Bonesi 25/1 José Paulo Calixto

04/jan Juarez Ferreira da Silva 16/1 Maria Sueli S. Machado 25/1 Maria Cristina Figueiredo Caetano

05/jan Cleonice Eneas Nobre 16/1 Roberto Canossa 25/1 Matheus Henrique Soares Lagoeiro

05/jan Geni Mael Alves 17/1 Air Pimenta Santana 26/1 Maria Aparecida Golçalves

05/jan Lucia Regina Pereira 18/1 Aparecida Alves da Silva 26/1 Silvana Maria Santos

05/jan Pedro Luiz Modesto 18/1 Plice Jairi de Oliveira 28/1 Marilene Seixas Aufusto

06/jan Fátima Pietobon 19/1 Maria Marta Caldeira Machado 28/1 Santina Machado Bitencour

06/jan José Lourenço 19/1 Raquel Esteves de S. Oliveira 29/1 José Batista de Carvalho

06/jan Levi Siqueira 20/1 Maria Helena Silva Santos 29/1 Renan Carlos Lopes

10/jan Carlos Augusto Rodrigues 21/1 Valéria Aparecida Cruz 30/1 Maria Matilde de Jesus Lagoeiro

10/jan Carlos Quaglio de Oliveira 22/1 Ana Maria Gonzaga de Souza 30/1 Maria Rodrigues

10/jan Ines Aparecida Silva Souza 22/1 Lusia M. O. Lourenço 31/1 Daniele Marques Lourenço

10/jan José Romoaldo Polonio 22/1 Maiume Kardyele O. Mendes 31/1 Fábio José Ortigosa

10/jan Maria Terezinha da Silveira. 22/1 Nelson Miguel Furomoto 31/1 Maria de Lurdes Guerazzi Glegio

11/jan Devanil Ghessi 23/1 Elizangela Teixeira Botosso

13/jan Idalina Rosa da Mata da Silva 23/1 Lucia Jesus Fernandes

Agenda Paroquial – Janeiro de 201306 – Missa Ação Graça – Pe João/ Ir. Jeane

12 – Mutirão em busca de gestantes Com.

Divino Espírito Santo Pastoral Criança

19 – Bingo – Maria de Nazaré

21 à 25 – Curso de Verão Jovens – PJ

29 – Reunião Coordenadores das Comunidades

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DÍZIMO

Dízimo: Essa importância

Senhor, representa meu Reco-

nhecimento e meu amor, Pois

se tenho é Porque me Destes.

“Então o Rei dirá aos que estão à direita: - Vinde ben-ditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos es-tá preparado desde a cria-ção do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; estava nu e me vestistes; enfermo e me vi-sitastes; estava na prisão e viestes a mim. Perguntar-lhe-ão os justos: - Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te de-mos de beber? Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vesti-mos? Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar? Res-ponderá o Rei: - Em verda-de eu vos digo: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes”.1

Dando parte do que possuí-mos a Deus na comunidade es-tamos socorrendo a Jesus Cristo em cada irmão. Nessa edição de nosso Jornal Paroquial vamos falar Dízimo, um assunto que muitas vezes deixamos de lado esquecido ou nem tocamos nele, precisamos perder os medos e falar abertamente sobre o Dízi-mo dentro de nossas casas para nossos filhos e toda nossa famí-

1 Evangelho Segundo Mateus. Cap. (25 –

35.40). Bíblia Pastoral. Ed. Paulus.

lia, dentro de nossas comunida-des com nossos irmãos. Sempre ficamos apreensivos e pensati-vos a respeito do quanto deve-mos ofertar e o quanto podemos ofertar como Dízimo. Nesse tex-to vamos refletir um pouco so-bre o que representa o Dízimo, dessa forma entendendo o ver-dadeiro significado da Partilha é esperado que possamos fazer nossa oferta de mente e coração aberto sem medos, duvidas ou

preconceitos. Antes de tudo devemos ter bem claro em men-te que Dízimo é partilha; Parti-lhar não é ofertar o que sobra, mas sim ofertar aquilo que nos-so próximo precisa; Dizimo não é uma simples porcentagem é um compromisso de fidelidade com Deus, com nossa comunidade e principalmente e com os mais necessitados que diariamente buscam encontrar ajuda vinda de nossas mãos através da Igre-ja. Sendo assim o Dízimo não é uma forma de arrecadação de Dinheiro por parte da Igreja, Dí-zimo é uma Pastoral, uma cate-quese para todos nós sermos Igreja. Por tanto Dinheiro e Dí-zimo são coisas completamente diferentes, para dar Dinheiro basta você ter, para ofertar o Dízimo é preciso viver um com-promisso com Deus, e com seu próximo. Assim podemos con-cluir que ao consagrar a Deus

parte daquilo que dele recebe-mos estamos pondo em pratica as palavras de Jesus. Madre Te-resa de Calcutá, um dia questio-nada sobre a ajuda incondicional ao próximo respondeu: Com plena certeza um dia seremos julgados não pelos muitos di-plomas que recebemos ou pela grande quantia de dinheiro que acumulamos, mas pelas grandes obras que realizamos. Lendo essas palavras poderemos nos perguntar: Mas de que forma poderemos realizar grandes o-bras? E a resposta é simples, sendo fiéis ofertando nosso Dí-zimo e trabalhando para que nossa comunidade cresça e prospere cada vez mais na evan-gelização e no socorro dos pe-queninos e dos mais necessita-dos.2 Lembre-se: Essa importân-cia que ofertamos representa o a nossa gratidão e nosso amor por Deus e por nosso próximo, pois tudo que temos por Deus foi concedido.

2 TATTO, Antonio. Dízimo e Oferta na Co-

munidade. O Recanto Editora. São Paulo. Estudos da CNBB – Pastoral do Dizimo. Editora Paulus.

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Aconteceu:

Comunidade Rainha da Paz

Aconteceu:

PARÓQUIA EM DESTAQUE

02 de dezembro de 2012