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Page 1: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 79 - 26/05/2016

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Lagoa da Prata, 26/MAIO/2016 Ano 4 • Edição Nº 79. Tiragem: 4.000 Exemplares

BOM USO DODINHEIRO PÚBLICO?

Ministério Público Federal denuncia ex-prefeito, produtor rural e servidores da prefeitura de Moema PÁG. 12 E 13

ECONOMIABiosev fomenta odesenvolvimento socioeconômico de Lagoa da Prata Pág. 08

CULTURANute do Quara lança livro em Lagoa daPrata Pág. 30

POLÍTICAPrefeitura de Lagoa da Prata investe no esporte e beneficia centenas de atletas

Pág. 04 E 05

COTIDIANO

Lagopratense acende a tocha olímpica no Espírito Santo Pág. 20

COTIDIANOLP é a 10ª cidade em MG que mais gerouempregos para pessoas com deficiência Pág. 18

CARTA DO EDITORVereadores renunciam a cargos na Mesa Diretora da Câmara de Lagoa da Prata Pág. 02

ACESSE NA INTERNET:

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COTIDIANO

No momento de crise econômica vivido pelo país, Câmara de Lagoa da Prata investe R$ 622 mil em reforma da sede. Ao mesmo tempo, entidades

beneficentes do município (APAE, SOS, AFA, dentre outras)enfrentam dificuldades financeiras. PÁG. 14 E 15

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Lagoa da Prata,

26/05/20162 EDITORIAL

O vereador Fortunato do Couto (Natinho), a quem a presiden-te da Câmara Quelli Couto elo-

giou várias vezes devido à sua experiên-cia no Legislativo, renunciou ao cargo de 2º Secretário na Mesa Diretora da Câma-ra Municipal de Lagoa da Prata. O motivo da renúncia é a reforma da sede do Legislativo, na qual serão inves-tidos, inicialmente, R$ 622 mil na obra. A elaboração do projeto, de acordo com Natinho, custou outros R$ 30 mil aos co-fres públicos. “Tendo em vista que, re-centemente, fui voto vencido entre os membros da Mesa, manifestando con-tra a realização das obras do prédio se-de desta Casa, por não concordar com o gasto de recursos públicos neste atu-al momento em que o país passa por sé-ria crise financeira e política, entendo que o melhor seria não continuar como membro da Mesa Diretora”, argumen-tou Natinho em um ofício enviado à pre-sidente Quelli. Outra baixa significativa no clã da presidência foi o pedido de renúncia da vereadora Cida Marcelino do cargo de 1ª Secretária da Mesa Diretora. Aliada fiel da presidente Quelli, Cida alegou ques-tões pessoais para o pedido de renúncia. Cida e Natinho continuam legislan-

do normalmente em seus cargos de ve-readores. Devem ocupar os seus luga-res na mesa diretora os parlamentares de idade mais elevada. Na última reu-nião quem ocupou a vaga de Cida Mar-celino na leitura dos projetos foi o cole-ga Adriano Moreira.

Vereador Natinho não concorda com reforma da Câmara e renuncia

ao cargo na Mesa Diretora

CARTA DO EDITORJULIANO ROSSI

[email protected]

Vereadora Cida Marcelino

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Lagoa da Prata,

26/05/20164 POLÍTICA

Prefeitura de Lagoa da Prata investe no esporte e beneficia centenas de atletas

Como forma de trans-formação social e in-

tegração de todas as clas-ses, a prática esportiva em Lagoa da Prata é cada vez mais incentivada pela ad-ministração municipal. Nunca se investiu tanto no esporte como nos úl-timos anos. Atletas de di-versas modalidades foram beneficiados e muitos re-presentam a cidade em competições nacionais e internacionais. A Administração Mu-nicipal atendeu antigas reivindicações dos espor-tistas locais com a refor-ma da Praça de Esportes e da academia, reforma do Poliesportivo Franceli-no Pereira e inauguração da pista de skate. A im-plantação do Programa Bolsa Atleta está benefi-ciando diretamente mais

de 30 jovens atletas de al-to rendimento e o even-to Unidos por Lagoa reu-niu personalidades locais em uma tarde de lazer e esporte com renda em be-nefício às entidades filan-trópicas. “O esporte tem o poder de transforma-ção pessoal e social. E is-so faz a diferença na vida das pessoas, das famílias e da comunidade. O espor-te faz bem para o convívio entre as pessoas e traz um retorno muito grande em relação à educação e disci-plina. Além disso, é uma ótima opção de lazer”, co-menta o prefeito Pauli-nho. Até o final de 2016, a Administração Munici-pal vai entregar uma no-va quadra de esportes no bairro Chico Miranda e a cobertura da quadra do Conjunto Habitacional

Chico Rezende. Veja a seguir as princi-pais realizações feitas pe-la Administração Munici-pal que beneficiaram os atletas de Lagoa da Prata.

“Sem o Bolsa Atleta eu não conseguiria participar de tantas competições”, afir-ma Iago JunioO Programa Bolsa Atleta, implantado pela Secreta-ria de Esportes, está bene-ficiando mais de 30 jovens atletas de alto rendimen-to, que recebem incentivo financeiro para se dedica-rem aos treinos. O Muni-cípio investe cerca de R$ 78 mil por ano para que os atletas representem La-goa da Prata em competi-ções nacionais e interna-cionais. Esse incentivo fez a diferença para o karate-

ca Iago Junio. “Sem o Bol-sa Atleta não iria conse-guir participar de tantas competições. A situação financeira sempre foi mi-nha maior dificuldade. Hoje, consigo manter um treinamento focado por-que sei que poderei par-

ticipar das competições, pois tenho esse apoio do Bolsa Atleta”, afirmou. Para o secretário de esportes, Gilfar Alves, o Bolsa Atleta é fundamen-tal para apoiar os atletas a buscarem os seus obje-tivos. “É claro que quere-

mos avançar ainda mais. Nossos atletas têm con-dições de treinamento e ainda temos muito proje-tos para ajudá-los. Além disso, oferecemos o trans-porte para esses atletas que vão disputar fora da cidade”, afirmou.

PUBLIEDITORIAL

Iago Junio, karateca que recebe o incentivo do bolsa atleta

RHAIANE CARVALHO

Atletas do Projeto Correndo para o futuro são destaques mundiais

Apoio às iniciativas esportivas: encontro de motocross e corrida de bike

Apoio às atividades físicas elazer para a melhor idade

Reforma da Praça de Esportes e Academia

Campeonato Municipal de Futebol, copas e de Natação

Apoio aos esportistas

O projeto “Correndo para o Fu-turo”, da Secretaria Municipal de Esportes, vem descobrindo talen-tos e projetando vários atletas em nível nacional e internacio-nal. As lagopratenses Núbia So-

O GP Duas Rodas é reali-zado pela Secretaria Muni-cipal de Esportes e Prefeitu-ra de Lagoa da Prata, com a organização da Duas Rodas (loja especializada em bikes e acessórios) e supervisão da Federação Mineira de Mou-tain Bike. Além disso, a se-cretaria também apoia o en-contro de motocross.

A Secretaria de Esporte tem re-alizado um trabalho que oferece atividades físicas e lazer para os idosos de Lagoa da Prata. Aulas de dança, bailes, apresentações, passeio e muitas outras ativida-des que oferecem qualidade de vida são ministradas pelas pro-fessoras Sabrina Menezes e Dei-ze Scallione.

A Praça de Esportes foi reforma-da recentemente e juntamente com ela, a academia também ga-nhou novos equipamentos. A ne-cessidade do investimento já era um anseio dos usuários da acade-mia há mais de 20 anos e de acor-do com o secretário municipal de Esportes as melhorias ainda se es-tenderão a todas as dependências da Praça de Esportes nos próxi-mos meses. Ao todo foram inves-tidos R$ 25.449,42 centavos na es-trutura física e R$ 75.629,50 centa-vos em equipamentos esportivos.

O município investe cerca de 30 mil reais para a realização de cada evento. O campeonato de Futebol Amador já é tradicional em Lagoa da Prata há mais de 50 anos. Am-bos os eventos reúnem milhares de pessoas, que admiram os es-portes.

A Administração Municipal apoia o trabalho dos atletas que repre-sentam o nome de Lagoa da Prata em diversas modalidades. Além dis-so, apoia também as competições esportivas organizadas no municí-pio e os corredores de rua.

ares e Xandinha iniciaram a car-reira no “Correndo para o Futu-ro” e hoje treinam em equipes profissionais de atletismo, ten-do representado o Brasil em vá-rias competições internacionais.

DEMAIS FOTOS: ASCOM PMLP

Projetos e atletas apoiados pela Secretaria de Esportes conseguiramprojeção nacional e internacional

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26/05/2016 5POLÍTICA

Jogos Escolares de Lagoa da Prata

Unidos por Lagoa

Festival de Verão

Campeonato Vôlei Futuro

Investimentos e infraestrutura

Construção da quadra do Bairro Chico Miranda

Torneio de truco

Reinauguração do estádio e da quadra em Martins Guimarães e manutenção da quadra dos Mirandas

Cobertura de quadras esportivas e investimento em estrutura

Pista de skate Mateus Gontijo de Melo (Golé)

Jogos Mirins

Academias ao ar livre

Os Jogos Escolares de La-goa da Prata movimentam mais de mil estudantes de 7 a 16 anos, de 16 escolas do município. Ao todo, são de-zesseis modalidades espor-tivas e mais apresentação de dança. Ao todo são inves-tidos mais de 30 mil reais durante o evento. O JELP é um dos principais eventos

O Unidos por Lagoa é um evento que visa beneficiar enti-dades do município através de jogos de futebol com jogadores consagrados e personalidades locais. Em 2015, 12 entidades fo-ram beneficiadas com dez to-neladas de alimentos arrecada-dos na portaria do evento.

Com o objetivo de fomen-tar o esporte nas suas diver-sas modalidades, o Festival de Verão acontece durante as férias de verão e traz op-ções de disputas como fu-tebol de areia, peteca, vôlei de praia, futevôlei e hand-bol de areia.

O telhado do Poliesportivo Francelino Pereira foi refor-mado e o complexo esportivo recebeu uma nova pintura. Os investimentos foram na ordem de R$ 100 mil. O local é usado para a prática esportiva e abriga a realização de di-versos eventos da comunidade.

Entre os dias 13 e 14 de fevereiro de 2016 foi rea-lizado o 1º Campeonato de Vôlei Futuro. As dispu-tas aconteceram na Praça de Esportes e na quadra do Bairro Gomes. Cerca de 200 atletas de várias cidades da região disputaram a com-petição. Em agosto tam-

Atualmente, a secretaria de esportes trabalha com a ver-ba mensal de 1 milhão 814 mil e 500 reais em recursos do próprio município, que corresponde a 2,23% do orça-mento. Valor este que inclui um planejamento de com-pras anual, materiais a serem utilizados ao longo do ano, custeio de eventos, obras, reformas e aquisições de equi-pamentos.

bém acontecerá o Torneio de Futsal Feminino e de vôlei, que pretende movi-mentar mais de 300 atletas.

O bairro Chico Miranda ganhará uma quadra esportiva e será construída com objetivo de realizar o sonho dos moradores do bairro. O recurso de R$ 250 mil é do Governo Federal e o terreno do Município. O projeto arquitetô-nico está pronto (foto) e as obras devem começar nos próximos meses.

O Torneio de Truco é uma modali-dade que movimenta toda a região e faz parte do Festival do Peixe. Ele acontece no Poliesportivo Leopol-do Bessone, na Praça de Esportes. O município investe cerca de R$ 30 mil na realização do torneio.

O estádio de Martins Guimarães foi todo reformado, com a troca do alambrado, reforma dos ves-tiários e nova pintura. A popula-ção recebeu a entrega no dia 24 de abril de 2014 da obra custou R$ 109.733,23. O campo e a quadra esportiva receberam nome de Al-tamiro Alexandre de Miranda (se-nhor Tamico), que era morador

de Martins Guimarães e aman-te do esporte. A Secretaria de Es-portes também investiu na ma-nutenção do campo de futebol de areia da comunidade Mirandas.

Oferecer conforto e segurança para a população é um dos motivos que leva-ram à realização das coberturas das quadras, que somam mais de meio milhão de reais. A quadra do Conjunto Habitacional Chico Rezende terá uma cober-tura moderna e uma reforma na estrutura no valor de R$ 250 mil. De acordo com o secretário de esportes Gilfar Alves este também era mais um anseio da população. A obra deve iniciar até o mês de julho, de acordo com o planejamento da secretaria. O Estádio Dona Zazá, no bairro Chico Mi-randa, também receberá uma reforma orçada em R$ 29 mil do alambrado, pintura dos vestiários e será concretada toda a calçada do local. A quadra do bairro Santa Helena também recebeu uma manutenção em sua pintura. A quadra do bairro Gomes também receberá nova pintura. O Estádio Municipal José Bernardes Maciel também recebeu melhorias da Secretaria de Esportes, com a reforma do complexo e troca do gramado.

A pista de skate, que es-tá localizada na Praça Ca-pitão Bahia, foi inaugura-da no dia 20 de fevereiro de 2015. Foram investidos na obra R$ 135.711,74 em re-cursos do Município, do Es-tado e da União. No local, foram construídas pistas de street e bowl. A construção da pista

Os Jogos Mirins aconte-cem no mês de março e movimentam mais de mil atletas. Essa é a primeira competição do ano que a secretaria realiza, pois é ela a que abre as portas para o calendário esporti-vo. Ela é realizada com as mesmas modalidades do JEMG e em 2016 também foi aderido o Karatê, jiu-

-jitsu, ciclismo e skate pa-ra atletas de 6 a 17 anos.

promovidos pela secretaria e teve início em 1993, che-gando a contar com a par-ticipação de 2 mil atletas.

de skate também era uma reinvindicação antiga dos adeptos do esporte em La-goa da Prata.

Academias ao ar livre foram implantadas nos bairros Chico Rezen-de, Gomes e Bela Vista, e tem como objetivo a melhoria da condição fí-sica, qualidade de vida e a saúde das pessoas. Tra-ta-se de um sistema que se adapta ao usuário uti-lizando o peso do pró-prio corpo, criando resis-tência e gerando benefí-cio personalizado, inde-pendente de idade, peso e sexo.

“O projeto mudou toda a mi-nha visão do eu era e o que eu poderia ser. Acontece-ram muitas coisas comigo, bastante positivas. Eu não sonhava em possuir meta-de do que tenho. O projeto me livrou de diversos cami-nhos perigosos, nunca nem bebi. Nem sei que gosto tem bebida alcoólica. E acredito que o projeto possa influen-ciar muitos atletas a terem o mesmo caminho e as mes-mas oportunidades que tive. Acredito firmemente nisto”. Núbia Soares, atleta de alto rendimento e ex-in-tegrante do projeto Cor-rendo para o Futuro

“Achei bom demais. A pista de skate está muito legal. É a melhor coisa que aconte-ceu para nós. Antes andáva-mos na rua, no meio dos car-ros. Agora dá para treinar e participar de competições”. skatista Emiliano Eus-táquio Andrade Júnior (17), que pratica o es-porte há quatro anos

“Através do Projeto Corren-do para o Futuro eu tive vá-rias oportunidades e ainda tenho até hoje. Foi com ele que aprendi a ser uma boa cidadã e a respeitar as pes-soas. Não aprendi somente a treinar, mas aprendi a perder e ganhar. Aprendi que, inde-pendente do que aconteça, você nunca pode esquecer de onde veio e quem te aju-dou”. Alexandra Maria, atleta profissional de alto ren-dimento e ex-integran-te do Projeto Correndo para o Futuro

DEPOIMENTOS

“Sou sócia da academia há oito anos e sempre foi meu sonho ver essa academia re-formada e com novos equi-pamentos. O prefeito e o vi-ce merecem nosso agrade-cimento pela obra que aqui fizeram. Nossa Praça de Es-portes está mais linda e atra-tiva. Obrigada, de verdade”. Maria Aparecida Fro-es, sócia da Praça de Esportes

Reforma do PoliesportivoFrancelino Pereira

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Lagoa da Prata,

26/05/20166 ECONOMIA

ACE/CDL realiza em Lagoa da Prata o Programa Cozinha Brasil

“A iniciativa foi uma excelente oportunidade para melhorar meu negócio. Muitas coisas que no meu entendimento eu fazia certo, des-cobri que não era. Esse curso me mostrou muitas coisas e espero que isso aconteça mais vezes.”Mizael Cabral Malaquias, Comerciante

“Eu gostei muito do curso e a inicia-tiva foi incrível. Eu gostaria de pa-rabenizar o projeto Cozinha Brasil e a ACE/CDL, pois é um curso que ensinou muito. Tenho a certeza de que todos que aqui estiveram tira-ram muito proveito, tanto para uti-lizar em casa quanto nos estabele-cimentos comerciais. A Wenia teve uma didática maravilhosa.”Devanir de Souza Cunha Braga, Dona-de-casa

“Particularmente, achei o curso fantástico! Eu nunca fui uma cozi-nheira de mão cheia e aqui apren-demos muitas dicas fáceis sobre como aproveitar melhor os ali-mentos. Aprendemos muita coi-sa sob o ponto de vista nutricional e medidas para evitar o desperdí-cio. Foi muito bacana! Espero que a ACE/CDL traga mais cursos as-sim e agradeço pela oportunidade de participar.”Marina Alves da Silva,Professora

“Achei a iniciativa da ACE/CDL muito interessante, pois para quem manipula alimentos é funda-mental. Às vezes a gente não tem noção de desperdício ou até mes-mo do valor nutricional. Eu espero que tenha pelo menos dois cursos por ano semelhantes a este. A ACE/CDL está de parabéns!”Márcio Gonçalves,Cozinheiro

“Essa foi uma ótima oportunida-de para nós. A professora tem to-tal domínio do assunto e foi mui-to atenciosa. Aprendemos recei-tas saudáveis e feitas com alimen-tos que normalmente não temos o costume de usar, como a soja e cascas de alimentos. O curso nos deu a visão do quanto pode ser gostoso e saudável aproveitar os alimentos como um todo.”Sandro Martins Froes,Barman

Depoimentos dos participantes

Aconteceu entre os dias 9 e 13 de maio cursos do Pro-

grama Cozinha Brasil, realiza-do pela ACE/CDL, Sesi, Sebrae, com o apoio da Prefeitura de La-goa da Prata, Embaré Indústria Alimentícia e Festival do Peixe. As aulas foram realizadas no

auditório do Terminal Turísti-co Fausto Rezende. De acordo com a assessoria de comunica-ção da associação comercial, participaram 50 pessoas. O curso abordou normas da vigilância sanitária e variações de cardápios, utilizando alimen-tos que contenham altos volu-

mes nutricionais, evitando o desperdício e até a perda finan-ceira. “A iniciativa da ACE/CDL foi muito importante, principal-mente porque várias pessoas que fizeram o curso não atuam em nenhum ramo. Também foi interessante para que elas pu-dessem observar os erros que cometemos em nossa casa em relação às boas práticas de ma-nipulação de alimentos. Elas ob-servaram também que com pe-quenas coisas podemos ter uma alimentação saudável. Foi bem proveitoso o curso para Lagoa da Prata”, afirmou a nutricionis-ta Wenia Silveira Silva, respon-sável pelas aulas do programa. Silva ainda destacou que os

cursos oferecidos possibilitarão aos alunos montar um negócio próprio. “Este o curso foi criado, inicialmente, para microempre-endedores alimentícios duran-te o período da Copa do Mundo de futebol, mas o resultado foi tão bom que se estendeu. Hoje estamos levando o Cozinha Bra-sil para pessoas que tenham in-teresse em montar o próprio ne-gócio ou simplesmente para ter um conhecimento a mais”, dis-se Silva. Para o presidente da CDL, Paulo Pereira, o treinamento foi importante não só para as pessoas que participaram, mas também para a própria Asso-ciação Comercial. “Em parce-

ria com o Sebrae e com o Fes-tival do Peixe, tivemos a ideia de levar mais conhecimentos para as pessoas. Para os partici-pantes que já estão no setor gas-tronômico, temos a certeza que o nosso trabalho beneficiou os seus estabelecimentos na medi-da em que eles adquiriram mais conhecimento para oferecer o melhor para os seus clientes. Pa-ra as outras pessoas, elas levarão para casa novas formas diferen-tes para se alimentarem de um modo mais saudável. A associa-ção se empenhou em trazer es-se treinamento e tenho a abso-luta certeza de que isso vai con-tribuir e muito”, destacou o pre-sidente.

PUBLIEDITORIAL

O programa une três ingredientes extremamentedesejados para uma boa refeição: economia,qualidade e sabor. O aproveitamento de todas as partes dos alimentos é a grande estratégia do Cozinha Brasil.

50 pessoas participaram dos cursos do Programa Cozinha Brasil

Tatau (Festival do Peixe), professora Wenia Silva e Paulo Pereira (Presidente da CDL)

Edilene, Carlos Lacerda (Secretário de Desenvol-vimento Econômico), Wenia Silva e Lucas Melo

FOTOS: RHAIANE CARVALHO / ACE-CDL

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Lagoa da Prata,

26/05/20168 ECONOMIA

Biosev fomenta o desenvolvimento socioeconômico de Lagoa da Prata

O Brasil vive nos úl-timos anos um mo-

mento de incerteza em relação à economia. Dian-te desta crise econômica, os municípios (e as pesso-as que neles vivem) são os que mais sofrem com a queda do setor produti-vo e desemprego. Em San-to Antônio do Monte, por exemplo, que tem a piro-tecnia como a principal fonte de emprego e renda, muitos trabalhadores fo-ram demitidos das fábri-cas e outros tantos estão recebendo os salários em duas parcelas mensais. Em uma delas a primeira parcela foi paga no dia 20 e a outra deverá ser paga no final do mês, próximo da data de vencimento do salário seguinte. Diferentemente das cidades da região, Lagoa da Prata também sofre os impactos da crise eco-nômica, mas por possuir uma economia diversifi-cada e a presença de gran-des indústrias que geram centenas de empregos ca-da uma, está em situação um pouco mais confortá-vel em relação a outros municípios. Uma das empresas que contribui para o desenvol-vimento da econômica lo-cal é a Biosev, que está ge-rando 1.850 empregos di-retos somente em Lagoa da Prata durante a safra 2016. A companhia se pre-parou durante os últimos anos, investindo em tec-nologia, gestão e recursos humanos, para tentar ob-ter o melhor resultado de sua história. O resultado dessa nova política da em-presa é a geração de traba-lho e renda, o aquecimen-to do comércio e o aumen-to da arrecadação, geran-do receita para o Municí-

pio.

MAIS VENDASNO COMÉRCIO Durante o período de sa-fra, cerca de R$ 3 milhões movimentam, mensal-mente, o comércio de La-goa da Prata por meio dos salários dos colaborado-res da Biosev. Esses recur-sos influenciam a geração de negócios das empresas locais. O empresário José Francisco de Miranda, proprietário do Bar e Res-taurante Taioba, afirma que o movimento em seu estabelecimento aumen-ta em quase 50% durante a safra. “A Biosev tem gran-de importância para as empresas da cidade, pois injeta um grande volume de recursos na economia. Quando começa a safra dá para perceber o aumento da clientela”, disse. Outra empresa do se-tor de alimentação que também registra um au-mento na movimenta-ção é o Bar e Restauran-te Requintes. O proprie-tário Antônio Donizete da Silva atua na área des-de 1990 e sempre atendeu a empresa e seus colabo-radores. “O dinheiro que os trabalhadores da Bio-sev recebem mantém o comércio aquecido, prin-cipalmente durante a sa-fra. Percebo uma diferen-ça muito grande na movi-mentação”, disse Donize-te.

IMPACTO NOSETOR HOTELEIROA presença da Biosev tam-bém melhora a ocupação de alguns hotéis da cidade de Lagoa da Prata. De acor-do com a proprietária do Solar Hotel, Cássia Bernar-des Maciel, a companhia é responsável por cerca de

30% da ocupação do em-preendimento. “Além dis-so, ela gera muitos empre-gos na cidade e o comér-cio fica mais aquecido. Is-so é notório”, disse Maciel. Proprietário da Pou-sada Parador da Figuei-ra, o empresário Marce-lo Agostinho Pereira tam-bém hospeda colaborado-res da Biosev. Ele ressaltou que o desenvolvimento da empresa se deve à moder-nização de suas práticas nos últimos anos. “Quan-do a multinacional com-prou a Usina Luciânia en-controu um parque indus-trial todo defasado. Hoje a empresa vem se moderni-zando e isso agrega valor nos resultados”, disse Pe-reira. O empresário lem-bra que aprendeu as pri-meiras noções de empre-endedorismo quando tra-balhou na empresa na dé-cada de 1980. “Fui funcio-nário da usina e tenho vá-rios exemplos que trou-xe para a minha vida. Eu sou fruto disso e foi lá que aprendi a empreender e fazer negócios”, disse o empresário, que também é proprietário da Combri-ta, empresa que vende ar-tigos e matéria-prima pa-

ra construção civil.

INCREMENTONOS COFRES DOMUNICÍPIOO caixa da Prefeitura de Lagoa da Prata recebeu em 2015 o valor de R$ 455 mil referentes ao paga-mento do ISSQN (Impos-to Sobre Serviços de Qual-quer Natureza) pelos ser-viços contratados e reali-zados por prestadores de serviço da Biosev na cida-de. Além disso, a empresa contribuiu com R$ 1.753 milhão de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mer-cadoria e Serviços) no montante apurado das empresas locais que defi-ne o índice que o Municí-pio recebe mensalmente do governo estadual.

OPORTUNIDADEDE NEGÓCIOGrandes proprietários de terra viram na parceria com a Biosev um negó-cio sólido e sustentável. A empresa firmou parce-ria com 168 empreende-dores, que fornecem ca-na plantada em suas pro-priedades. Um dos maiores for-necedores é Paulo Rober-

to Bernardes de Castro, vinculado à Biosev des-de 2005. Ele irá produ-zir cerca de 65 mil tone-ladas de cana durante a safra, plantadas em 1070 hectares. “Antigamente a usina plantava e colhia somente nas terras dela e não comprava de nin-guém. Eu já passei por vá-rias diretorias e sempre foi muito bom. Vejo, co-mo fornecedor, que está havendo uma mudança muito grande em relação aos parceiros e ao relacio-namento com a popula-ção”, afirma Castro. O empresário é res-ponsável pelo plantio, co-lheita e entrega da cana

na indústria. “Aqui em Mi-nas não temos essa cultu-ra, mas em várias cidades do estado de São Paulo is-so é muito comum”, diz. Paulo de Castro, que também é proprietário da Cobeb, ressaltou a impor-tância da Biosev para o de-senvolvimento socioeco-nômico de Lagoa da Pra-ta. “A empresa sempre se preocupou com as ques-tões sociais, mas agora o faz com mais intensidade. Analisando pelo lado co-mercial, eu atuo em 40 ci-dades e muitas delas osci-laram devido à crise. E na Biosev percebemos uma segurança na gestão”, con-clui.

PUBLIEDITORIAL

Empresa é uma das maiores empregadoras da cidade, gera renda e impulsiona o comérciodurante a safra

FOTOS: RHAIANE CARVALHO / JULIANO ROSSI / BIOSEV

A Biosev favorece o crescimento econômico princi-palmente na geração de empregos direto. Com isso, desenvolve empregos indiretos movimentando a economia do comércio local”, afirma a proprietária do Restaurante Varandão, Karina Nogueira de Matos

Empresa está gerando 1.850 empregos diretos somente em Lagoa da Prata durante a safra 2016

José Francisco de Miranda, proprietário do Bar e Restaurante Taioba

Antônio Donizete da Silva, proprietário do Bar e Restaurante Requintes

Cássia Bernardes Maciel, proprietária do Solar Hotel

Paulo Roberto Bernardes de Castro, forne-cedor de cana da Biosev desde 2005

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jornalcidademg.com.br

26/05/2016 9ECONOMIA

FOTOS: RHAIANE CARVALHO / JULIANO ROSSI

“A Biosev deu preferência para os trabalhadores de Lagoa da Prata”, afirma secretárioEm 2016, a Biosev fez

uma parceria com o Sine (Serviço Nacional de Emprego), órgão ligado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econô-mico, para selecionar os trabalhadores que estão atuando na safra. Além de selecionar os perfis dos candidatos, a em-presa orientou o Sine a dar preferência para os trabalhadores de Lagoa da Prata, de acordo com o secretário Carlos Hen-rique Lacerda, o Carlão.

Jornal Cidade: Como aconteceu essa par-ceria com o Sine para fazer as contratações dos colaboradores? Carlão: Muitas pessoas tinham o hábito de fa-

lar que a empresa con-tratava poucas pesso-as em Lagoa da Prata, o que é uma mentira. Hoje, com essa decisão da di-reção da Biosev em uti-lizar o Sine para fazer o recrutamento de pesso-al, mostrou, claramente, que a empresa gera qua-se 2 mil empregos so-mente em Lagoa da Pra-ta. Os candidatos às va-gas levaram seus currí-culos ao Sine e o RH da Biosev fez a avaliação dos perfis. É importante res-saltar que a empresa deu preferência aos candida-tos de Lagoa da Prata. Os currículos que vieram de outras cidades só foram analisados após a contra-tação dos trabalhadores de Lagoa.

A Biosev está geran-do 1.850 empregos di-retos durante a safra 2016. Como você ava-lia esse número? Carlão: Temos o privi-légio de ter a Biosev que gera na totalidade cerca de 2 mil postos de traba-lho, de ter a Embaré que gera quase isso, a Prefei-tura que gera mais de mil empregos e também pa-ga em dia, a Pharlab, en-tre outras empresas. Isso é essencial para a geração de renda e riqueza da cida-de, para o movimento do comércio e a arrecadação do Município.

Quais outras ações o Sine está fazendo em parceria com a Biosev? Carlão: Essa aproxima-

ção da empresa gerou inúmeras possibilidades. Hoje estamos oferecen-do, em parceria com a Bio-sev, Senar e Sebrae, diver-sos cursos de aperfeiçoa-mento e qualificação dos trabalhadores específicos para o setor, nas áreas de capina, corte de cana, irri-gação, entre outros.

Carlos Lacerda (Secretá-rio de Desenvolvimento Econômico)

13 entidades beneficentes foram comtempladas com a doação

A Apae recebeu 300 quilos de açucar. Na foto a presidente Isamin e alunos atendi-dos pela entidade

Biosev doa 8 toneladas de açúcar para entidades de Lagoa da PrataA Biosev realizou no

dia 6 de maio a entre-ga de 8 toneladas de açú-car que foram doadas a 13 entidades do município. A doação faz parte de uma parceria firmada com a Prefeitura, por meio do evento beneficente “Uni-dos por Lagoa”, realizado em dezembro de 2015. A solenidade de en-trega aconteceu nas de-pendências da Biosev. De acordo com levantamen-to da Secretaria Munici-pal de Assistência Social, cerca de 1500 famílias de-vem ser beneficiadas com a doação. Para a superinten-dente agrícola e indus-trial da unidade, Tânia Fernandes, o momento foi de enorme satisfação em poder contribuir para com as instituições. “Fir-mamos um compromis-so com a prefeitura da ci-dade de que iríamos doar em açúcar a mesma quan-tidade de alimentos arre-cadados durante o evento beneficente ‘Unidos por Lagoa’. Estamos felizes em poder contribuir com instituições que têm forte atuação em Lagoa da Pra-

ta. A Biosev está de por-tas abertas e nós estamos propondo fazer trabalhos em favor do nosso próxi-mo. Queremos dar o nos-so apoio para que as insti-tuições continuem nessa luta de perseverança, pois sabemos que não é fácil”, afirmou a superintenden-te. De acordo com a di-retora da Apae, Isamim Couto Gonçalves Coe-lho, as entidades estão vi-vendo um período mui-to complicado financei-ramente, pois a crise eco-

nômica diminuiu as doa-ções voluntárias que re-cebiam (veja matéria na página 14). “Com a aju-da da Biosev as esperan-ças se renovaram. A doa-ção veio para nós em um excelente momento, pois a crise nos afetou muito e nos deixou muito pena-lizados. Algumas verbas do Governo Federal estão atrasadas e algumas pes-soas, por dificuldades fi-nanceiras, também deixa-ram de ajudar. A presença da Biosev tem sido muito importante para nós, com

esse compromisso social que está assumindo co-nosco”, Isamim.

A Apae recebeu 300 quilos de açúcar que se-rão utilizados nas três re-

feições oferecidas às 210 pessoas atendidas de se-gunda a sexta-feira.

“A Associação Comercial vê com muita importân-cia a presença da Bio-sev em Lagoa da Prata. São 1.850 empregos di-retos gerados na cidade que movimentam cerca de R$ 3 milhões por mês em nossa economia. Es-se dinheiro faz muita di-ferença nos supermerca-dos, nas lojas de roupas, farmácias e em toda a ca-deia comercial que aten-de o cidadão. Não dá para tratar diferente a impor-tância de uma empresa como essa. Além disso, de algum tempo para cá, a nova gestão tem tentado rea-tar um vínculo com a ci-dade no quesito social. Is-so também é muito im-portante, pois uma em-presa não cresce sim-plesmente em números e com dinheiro. O que a gente espera de uma grande empresa é que ela forneça muito mais

do que rendimento fi-nanceiro aos seus cola-boradores, que ofereça condição para que eles vivam melhor e que a ci-dade receba também es-te benefício, através da responsabilidade social que a empresa tem com a cidade. Quem dera se ti-véssemos mais empresas assim em Lagoa da Prata! Para a Associação Comer-cial, a Biosev é uma em-presa de muitos méritos e que atrai toda a nossa atenção”.

Paulo Roberto Pereira, presidente da CDL de Lagoa da Prata

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Lagoa da Prata,

26/05/201610 ECONOMIA

Sicoob Lagoacred apresenta crescimento de 38% em 2015

Felipe Augusto: “Eu achei mui-to bacana a assembleia deste ano pelo fato do alto índice de partici-pação. Foi tudo muito dinâmico, sem falar que eu ganhei o prêmio. O sorteio foi excelente. Faz quatro anos que participo das assem-bleias e essa foi a melhor. Tam-bém faço um elogio ao local es-colhido, pois estava bem arejado e muito organizado. A cooperati-va tem proporcionado muita coisa bacana para nós associados. Esta-mos vivendo um período de crise e a Lagoacred está apresentando excelentes resultados e se sobres-saindo. Estou muito satisfeito”

José Márcio de Almeida: “Eu sempre participo das assem-bleias. Tivemos várias novidades e isso nos fez ficar muito satisfei-tos. A cooperativa vem apresen-tando excelentes resultados e es-tá muito bem administrada.”

Fabrício de Souza: “A assem-bleia foi fantástica e muito legal. A cooperativa tem se mostrado muito transparente perante aos resultados apresentados. Eu, par-ticularmente, estou muito satis-feito.”

ASSOCIADOS APROVAM O NOVO FORMATO

DA ASSEMBLEIA

O Sicoob Lagoacred apre-sentou os resultados do

exercício financeiro de 2015 em Assembleia Geral Ordiná-ria (AGO) realizada no dia 20 de abril. A cooperativa cresceu 38% no período em que a economia do Brasil registrou um cresci-mento negativo de 3,8%. O cooperativismo vem cres-cendo num ritmo mais forte em todos os indicadores quan-do comparado ao conjunto do Sistema Financeiro Nacional. As cooperativas de crédito vêm ganhando relevância no atual cenário econômico por estarem mais próximas dos empreende-dores locais e oferecem vanta-gens como atendimento dife-renciado, facilidades para aces-so ao crédito e taxas reduzidas. Nesse mesmo período, as insti-tuições bancárias tradicionais cresceram menos porque redu-ziram os prazos e linhas de fi-nanciamento com elevação das taxas de juros. A estratégia de crescer com o crescimento dos associados vem proporcionando à Lagoa-cred registrar crescimento aci-ma das médias apuradas pela rede Sicoob, que em 2015 cres-

ceu 14%. E para apresentar o balanço de 2015 ao maior número pos-sível de associados, a coopera-tiva realizou a sua AGO no Cen-tro Catequético, num ambien-te confortável e com a participa-ção de mais de 600 associados. Na entrevista a seguir, o dire-tor comercial e financeiro da La-gocred, Nilson Antonio Bessas, fala sobre os números apresen-tados e as ações realizadas pela cooperativa na região.

Jornal Cidade: A que se de-ve esse acentuado cresci-mento registrado pela La-goacred em 2015?Nilson: Deve-se à aproximação da cooperativa ao associado no momento que ele mais preci-sou. Enquanto a rede bancária fechou carteiras de crédito e au-mentou as taxas de juros e tari-fas de serviços, o Sicoob Lago-acred fez o contrário, manten-do todas as carteiras de crédito abertas; mantendo as taxas de juros sem aumento; não subin-do as tarifas de serviços; e man-tendo a isenção total para os as-sociados de tarifas de manuten-ção de contas e pacotes de ser-viços.

Quais os principais avanços em governança e controle interno implementados pe-la Lagoacred e suas conse-quências?Nilson Bessas: Quanto à go-vernança, o Sicoob Lagoacred atua com transparência ao res-peitar e praticar os seus princí-pios, sendo: gestão ética; isen-ção de privilégios aos diretores e conselheiros; interesse cole-tivo e não individual; zelo pe-la imagem e marca da coope-rativa; exercício das boas prá-ticas administrativas; interes-se pela comunidade; respeito aos colaboradores a partir de um ambiente de trabalho sa-dio, meritocrático, motivador e com oportunidades de cresci-mento e valorização do associa-do. A governança também é ali-cerçada em nossos valores que são: caráter, honestidade, mo-ral, justiça, humildade, austeri-dade, liderança, determinação, comprometimento, eficiência e sentimento de dono. Quanto aos controles internos, o Sicoob Lagoacred tem feito muito bem seu dever de casa. Diariamen-te seu setor de controladoria ve-rifica as rotinas de captação de recursos, empréstimos e pres-tações de serviços, onde os pro-cedimentos internos cumprem efetivamente as regras previs-tas nos normativos estabeleci-dos pelo sistema Sicoob e na le-gislação em vigor (Banco Cen-tral do Brasil e Conselho Mone-tário Nacional). Além da verifi-

cação de conformidade do se-tor de controle interno, a coo-perativa também é fiscalizada pelo conselho fiscal e auditada por 4 auditorias externas anu-almente.

Um dos pontos que diferem as cooperativas de crédito das instituições financeiras tradicionais é o compromis-so com a comunidade. Quais resultados a Lagoacred pô-de auferir de suas ações re-alizadas em Lagoa da Prata?Nilson Bessas: Os resultados são grandes. Os mais importan-tes entre os projetos apoiados pela cooperativa, são os proje-tos que envolvem as crianças e adolescentes (hoje mais de 500 crianças e adolescentes são in-cluídas nos projetos apoiados pela cooperativa) em ativida-des sociais, educativas, cultu-rais e esportivas, de forma que sejam afastadas dos caminhos que levam o mundo das drogas.

As cooperativas de crédito vêm crescendo num ritmo forte. E nesse momento de crise econômica, esse de-sempenho se acentuou ain-da mais se comparado com o resultado das instituições financeiras tradicionais. Quais as ações foram deci-sivas para esse cenário?Nilson Bessas: Não visar o lu-cro em primeiro lugar, e sim, o atendimento das necessidades dos associados.

A economia do Brasil teve queda de 3,8% em 2015. O Sicoob no Brasil apresentou um crescimento de 14% nes-se mesmo período. E a Lago-acred cresceu 38%. Qual é a expectativa da diretoria pa-ra 2016?Nilson Bessas: Ainda que viva-mos o pior momento econômi-co da história do Brasil do qual tenho lembranças, acredito que em 2016 poderemos contabili-zar bons resultados porque esta-remos ao lado do associado pa-ra fomentar economicamen-te suas iniciativas empreende-doras. Todavia, nossa missão é crescer com o crescimento dos associados.

Obrigado pela entrevista. O espaço está aberto para as suas considerações finais. Nilson Bessas: Acreditamos que o cooperativismo tornará o mundo melhor, mais toleran-te às diferenças culturais e reli-giosas e mais engajado à inclu-são social. Pois, onde o homem coopera um com o outro, brota o desenvolvimento, a prosperi-dade e a melhor distribuição de renda, fazendo florescer o amor e a paz. No entanto, não pensa-mos no dinheiro simplesmen-te como fortuna, poder e luxo, e sim, como fomentador de ati-vidades empreendedoras, co-mo gerador de empregos, co-mo agregador da comunidade e como patrocinador do desen-volvimento social.

DA REDAÇÃO [email protected]

Associados aprovaram novo formatoda assembleia realizado pela cooperativa

Diretoria e conselho apresentam os resultados financeiros de 2015

FOTOS: JÚLIO MARCOS / LAGOACRED

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Lagoa da Prata,

26/05/201612 COTIDIANO

Ministério Público Federal denuncia ex-prefeito, produtor rural e servidores da prefeitura de Moema

Entre os dias 25 e 29 de abril, o delegado da Polí-

cia Federal, Dr. Antônio Benício Cabral, esteve em Moema pa-ra interrogar 33 pessoas supos-tamente envolvidas em um es-quema de desvio de verba fede-ral por meio de projetos aprova-dos na Conab (Companhia Na-cional de Abastecimento) entre 2010 e 2011. O crime que está sendo investigado é o mesmo que foi denunciado pelo Minis-tério Público Federal (MPF) em 2012, no qual 8 pessoas estão sendo acusadas, dentre elas o produtor rural Antônio Batista Campos (Capoeira), presidente da Apricodoce (Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Ribeirão e Córrego do Doce de Moema), o ex-prefeito Marcelo Ferreira Mesquita, servidores da prefeitura, Emater e Conab. De acordo com as investigações recentes da PF, o esquema tam-bém envolveu escolas munici-pais de Lagoa da Prata e aponta a participação de uma servido-ra de cargo de confiança da Ad-ministração Municipal, lotada na Secretaria de Educação du-rante a gestão 2009/2012.

ENTENDA O CASODe acordo com a denúncia do MPF, em 2011, Capoeira elabo-rou, apresentou e conseguiu a aprovação de um projeto de participação do Programa de Aquisição de Alimentos com Doação Simultânea junto à Co-nab. O presidente da Apricodo-ce teria recebido a orientação de funcionários da Emater e da Conab e o apoio do prefei-to Marcelo Ferreira Mesquita, segundo o Ministério Público. De acordo com o projeto aprovado, pequenos produto-res rurais habilitados no Pro-grama Nacional de Agricultu-ra Familiar e filiados à Aprico-doce seriam responsáveis pe-la doação de produtos horti-frutigranjeiros a entidades be-neficentes de Moema e Lagoa da Prata, com valores de até R$ 4.500 por agricultor. Esses itens eram pagos com recursos fede-rais, por meio de depósito ban-cário previamente realizado na conta da associação e sacados após a entrega dos produtos nas instituições recebedoras. Os sa-ques eram feitos pelo presiden-

te da associação, o “Capoeira”. Técnicos da Conab identifi-caram que as entidades recebe-ram produtos em quantidade bem inferiores às que consta-vam na proposta e, mesmo as-sim, o presidente sacou os re-cursos após a apresentação de planilhas falsas que também eram assinadas pelos repre-sentantes das instituições rece-bedoras. Outra irregularidade apontada na denúncia do MPF foi a de que Capoeira entregou alimentos produzidos em sua propriedade rural, embora seu nome não constasse como agri-cultor familiar nas propostas aprovadas pela Conab. Nas planilhas constam que Capoeira entregou frango cai-pira às entidades, sendo que a investigação apontou que as aves nunca foram entregues às instituições beneficentes, em-bora a doação estivesse registra-da nos termos de recebimento e aceitabilidade, notas fiscais e relatórios de entrega, todos preenchidos pelo denunciado e por representantes das enti-dades.

ABATE CLANDESTINOA denúncia oferecida pelo MPF afirma que os frangos, bois e porcos eram abatidos em ma-tadouro clandestino, construí-do na propriedade rural do pre-sidente Capoeira, sem qualquer tipo de inspeção por parte do Instituto Mineiro de Agropecu-ária (IMA) ou mesmo da Vigilân-cia Sanitária de Moema. Os ani-mais e aves já abatidos eram en-sacolados sem qualquer tipo de registro e entregues às entida-des em veículos utilitários, des-providos de refrigeração, sem qualquer tipo de controle e fis-calização estadual e municipal. As investigações apontaram que os laudos sanitários dos ali-mentos de origem animal co-mercializados por Capoeira, em nome da Apricodoce, eram assinados em branco por servi-dores municipais da Prefeitura de Moema lotados no setor de Vigilância Sanitária para serem preenchidos posteriormente pelo presidente da associação. “Tudo isso com o conhecimen-to e a anuência do então prefei-to Marcelo Ferreira Mesquita e do empregado da Conab, Adel-mo Ramon de Oliveira”, afirma

a denúncia do MPF. As irregularidades sanitá-rias apuradas pelos técnicos da Conab foram comunicadas ao então prefeito Marcelo Ferrei-ra, que “nada fez para apurar a responsabilidade dos servi-dores municipais envolvidos”, conforme denúncia do Ministé-rio Público Federal. Por fim, Capoeira fez uso de DAP (Declaração de Aptidão) de quatro pequenos produtores que não participaram do pro-jeto e nem eram filiados à Apri-codoce.

PENASOito pessoas foram denuncia-das pelo MPF. Outros dois in-quéritos que envolvem, prati-camente, os mesmos persona-gens, estão sendo investigados pela Polícia Federal, que não descarta a possibilidade de ofe-recer denúncias a outros envol-vidos. Além do ex-prefeito Marce-lo e do presidente da Apricodo-ce Antônio Batista Campos (Ca-poeira), foram denunciados um servidor da Conab, um funcio-nário da Emater, a esposa de Capoeira e três funcionários da prefeitura de Moema. Se a denúncia for aceita pela Justiça, os denunciados respon-derão pelos crimes de esteliona-to, prevaricação, entre outros.

O OUTRO LADOO Jornal Cidade entrou em con-tato com os principais denun-ciados pelo Ministério Público Federal. O ex-prefeito Marcelo Ferreira Mesquita enviou uma nota de esclarecimento (leia no

box abaixo). A reportagem con-versou, por telefone, com Ca-poeira, que preferiu não se ma-nifestar, mas o espaço do jor-nal continuará disponível ca-so ele queira fazer as suas ale-gações.

DA REDAÇÃO [email protected]

Em nova investigação, Polícia Federal interroga 33 pessoas e vai apurar envolvimento de servidora da Prefeitura de Lagoa da Prata durante a administração anterior

Ex-prefeito Marcelo Ferreira Mesquita

REPRODUÇÃO / INTERNET

O advogado Breno Fer-reira Fiúza Costa, res-

ponsável pela defesa do ex--prefeito Marcelo Ferreira Mesquita, enviou uma no-ta de esclarecimento ao Jor-nal Cidade afirmando que o denunciado é inocente e que nenhum servidor públi-co de Moema recebeu van-tagem na execução dos pro-gramas.

“O Marcelo repudia com veemência as ilações feitas pelo Delegado. Os programas investi-

estão situadas em outros municípios. Acreditamos que ne-nhum servidor público do município de Moema te-nha recebido vantagem na execução dos programas, pois inexistem quaisquer indícios em sentido con-trário. Os fatos estão sendo esclarecidos na seara ju-dicial e temos absoluta confiança de que a justi-ça será feita, com o reco-nhecimento da inocência do Marcelo”.

gados foram celebrados di-retamente entre a Conab e a Associação de Pequenos Produtores Rurais. O Município de Moema não gastou, não recebeu, nem gerenciou nenhum ti-po de recurso financeiro, atinente a tais programas. Da mesma forma, o Mar-celo não teve qualquer tipo de interferência na elabo-ração dos projetos e execu-ção dos programas, mesmo porque, conforme se infe-re do processo em curso, as entidades beneficiárias

Defesa de ex-prefeito afirma que ele não tem envolvimento com o esquema

Page 13: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 79 - 26/05/2016

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26/05/2016 13COTIDIANO

“Houve um excesso de confiança na impunidade”, afirma Delegado da Polícia FederalO delegado Dr. Antônio Be-

nício Cabral recebeu a re-portagem do Jornal Cidade na sede da Polícia Federal, em Di-vinópolis, no dia 6 de maio, e ex-plicou os detalhes da investiga-ção.

Jornal Cidade: Como a Polí-cia Federal descobriu esse esquema de enriquecimen-to ilícito? Dr. Benício: Primeiramente houve uma denúncia anônima na Conab depois que muitos pe-quenos produtores deixaram de entregar e receber os seus pro-dutos. Depois que Antônio Batis-ta Campos virou presidente aca-baram as participações de vários produtores. E muitos que entre-garam os produtos não recebe-ram da associação. Houve um excesso de confiança de impu-nidade, onde ele simplesmente entregou uma merreca de coisa e lançou notas fiscais com valor até 10 vezes maior.

Houve uma emissão descon-trolada de DAP (Declaração

de Aptidão) de agricultor fa-miliar em Moema? Dr. Benício: Se você possui uma DAP de Agricultor Familiar, sig-nifica que você terá vantagens fiscais. Significa que a popula-ção está abrindo mão de um re-curso público e dando esse bene-fício à você. Em Moema, a Ema-ter emitiu DAP do jeito que quis. Tem servidores militares, servi-dores do Estado, servidores do Governo Federal, empresários e médico. É uma irresponsabili-dade da Emater.

Qual foi a participação do ex-prefeito Marcelo Ferrei-ra Mesquita?Dr. Benício: O nome dele apare-ce somente na primeira denún-cia. Ele teve benefícios políticos, sem sombra de dúvida. Ele aju-dou a fundar a Apricodoce. Ele se promoveu politicamente. Ele e a irmã, que era Secretária de Educação, apresentaram o Ca-poeira em todas as escolas e en-tidades como se ele fosse servi-dor municipal. ‘Esse aqui é o Ca-poeira. Ele está trabalhando com a gente e vocês deem todo o apoio

a ele’. Isso eu ouvi das próprias diretoras. Ele foi apresentado in-tencionalmente fazendo crer às diretoras que o Capoeira era as-sessor do prefeito para assunto de merenda escolar. A participa-ção do prefeito é visível.

Como esse esquema chegou a entidades de Lagoa da Pra-ta? Dr. Benício: Na primeira CPR (Cédula de Produtor Rural), que já virou denúncia do Ministério Público, quatro entidades de La-goa da Prata receberam produ-tos da Apricodoce e assinaram recibos falsos. Nessas duas CPR´s que estamos investigando, o es-quema chegou às escolas do mu-nicípio. Uma servidora munici-pal assinou os recibos de todas as escolas que receberam os pro-dutos, sendo que o normal era que isso fosse feito pela direto-ra ou alguém responsável pela merenda da própria escola. Essa servidora foi identificada com a ajuda das diretoras que ouvimos durante as oitivas realizadas em Moema. Ela ainda não foi inter-rogada.

DA REDAÇÃO [email protected]

“O esquema chegou também às escolas municipais de Lagoa da Prata”, afirma o Delegado da Polícia Federal, Dr. Antônio Benício

FOTO: JULIANO ROSSI

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Lagoa da Prata,

26/05/201614 COTIDIANO

Câmara Municipal investeR$ 622 mil em reforma da sede

A presidente da Câmara Municipal de Lagoa da Pra-

ta, vereadora Quelli Cássia Cou-to, autorizou, no dia 9 de maio, o início das obras de reforma da sede do prédio do Legislati-vo. A ideia vem colecionando polêmicas muito antes do iní-cio das obras. A maioria dos ve-readores é contrária à reforma. A biblioteca pública Coronel Jo-sé Vital, que estava instalada no prédio desde 1981, teve que ser transferida temporariamente e terá que se adaptar em uma área muito menor, no subsolo do prédio. A proposta da presidente Quelli repercutiu negativamen-te nas redes sociais e recebeu críticas, principalmente, pelo valor que será investido na re-forma, de R$ 621.872,78. O vere-ador Fortunato do Couto (Nati-nho), segundo secretário da Me-sa Diretora, renunciou ao cargo por não concordar com o gas-to e entender que o prédio atu-al oferece condições adequadas de trabalho (leia a Carta ao Lei-tor na pág. 02).

OBRA EMBARGADAPOR FALTA DEDOCUMENTAÇÃOA empresa J. Carvalho Constru-ção e Empreendimentos venceu o pregão e é a responsável pela reforma do prédio da Câmara.

No dia 11 de maio o Setor de Fis-calização da Prefeitura de Lagoa da Prata embargou a obra por falta de documentação. “Todas as obras da cidade passam pela análise da Secretaria de Obras e Setor de Fiscalização. A Câmara não possui a Licença de Constru-ção, que está prevista no Plano Diretor”, disse um funcionário da Fiscalização ao Jornal Cidade. Logo o Legislativo, órgão que determina as leis que regem o Município, ignorou a própria lei. Até o fechamento desta edi-ção, às 17 horas da terça-feira (24/01), a obra ainda continua-va paralisada.

JORNAL CIDADE PEDECÓPIA DO PROCESSOLICITATÓRIOO Jornal Cidade protocolou na secretaria da Câmara Munici-pal, no dia 20 de maio, um re-querimento solicitando uma có-pia integral do processo licitató-rio referente ao Pregão 04/2016, que definiu a melhor proposta para a execução da reforma. A reportagem telefonou na segun-da-feira e compareceu na sede provisória do Legislativo na ter-ça-feira para obter a cópia da do-cumentação, mas a presidente Quelli ainda não havia autori-zado o fornecimento da infor-mação. A reportagem ligou diver-sas vezes para a presidente pa-

ra questioná-la sobre a refor-ma, mas ela não atendeu os te-lefonemas. Também foi envia-do um e-mail, mas a presidente não respondeu. Em entrevista à rádio Vere-das no mês de fevereiro, Quelli defendeu a necessidade da re-forma e argumentou que o Mi-nistério Público recomendou que fossem feitas adaptações de acessibilidade no prédio do Legislativo. “A Câmara tem o or-çamento próprio, que esse ano está estipulado em 2,8 milhões de reais. A reforma já vem desde 2014, quando o presidente Ca-bo Nunes iniciou o processo. A maioria dos vereadores se posi-cionou favorável à reforma. Ho-je a reforma tem que ser feita. Temos várias questões no pré-dio que temos que olhar. Uma delas é melhorar a questão da acessibilidade, principalmente nos eventos que são realizados lá. Tem a questão hidráulica, elétrica, vamos ter que ampliar as salas porque este ano vamos realizar um concurso e contra-tar mais 5 pessoas, que se torna-rão servidores da Câmara. Hoje não temos condições de receber essas pessoas. O projeto de 2014 não previa a chegada dessas no-vas cinco pessoas. Toda mudan-ça gera desconforto”, argumen-tou a presidente.

COMO FICARÁO NOVO PRÉDIONo subsolo haverá mudanças. O IPSEMG irá ocupar uma sala com 53 metros quadrados. A bi-blioteca, que antes ficava no 1º piso em duas salas com aproxi-madamente 110 metros quadra-dos (incluindo o local de leitu-ra), terá que se adaptar em uma área com 35 metros quadrados. No subsolo também terá uma sala de arquivo com 26 metros quadrados de área.

No primeiro piso haverá uma recepção geral, recepção da Presidência, sala para a as-sessoria, sala para o Departa-mento Jurídico, sala para a Pre-sidência, acervo e 7 gabinetes para uso dos vereadores. No segundo piso, além do plenário, ficarão instaladas as salas da contabilidade, com-pras, controle interno, licita-ções, arquivo, sala de som, al-moxarifado, cozinha e Centro de Processamento de Dados.

DA REDAÇÃO [email protected]

A crise econômica não atingiu o Poder Legislativo deLagoa da Prata.

Obra foi embargada pelo Setor de Fiscalização por falta de documentação

Presidente Quelli argumenta que o Ministério Público recomen-dou que se fizessem obras de acessibilidade no prédio da Câmara

JULIANO ROSSI

ARQUIVO

Em Santo Antônio do Monte, a Câmara Municipal construiu a sua sede própria, da estaca zero, com investimento de R$ 740 mil

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jornalcidademg.com.br

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As entidades de Lagoa da Prata têm enfrentado difi-

culdades financeiras em 2016. Segundo representantes de três instituições (SOS, Apae e AFA) ouvidas pelo Jornal Cidade, a cri-se econômica fez com que as do-ações voluntárias caíssem pela metade em relação ao ano passa-do e os repasses dos governos es-tadual e federal estão atrasados. A presidente da Apae, Isa-mim Couto Gonçalves Coe-lho, comentou sobre a situa-ção da entidade. “Ficamos mui-to tempo sem receber recursos do Governo Federal e outros es-tão sendo regularizados agora. Manter uma entidade não é fá-cil. Na Apae temos que ter assis-tente social, psiquiatra, psicólo-go, terapeuta entre outros pro-fissionais. A gente faz um pla-nejamento anual e prestamos assistência para pessoas de to-das as idades. Quando os recur-sos atrasam a gente fica de mãos atadas. Temos gastos com trans-porte, alimentação, medicamen-tos entre outros. Nossas doações

caíram em 50% e isso não é a cul-pa de nossos doadores, pois a cri-se atingiu a todos”, ressaltou Isa-mim. Segundo a coordenadora administrativa da Associação Francisco de Assis (AFA), Rosile-ne Aparecida Alves Lopes, o mo-mento é tão crítico para as enti-dades que não se consegue ver uma melhora futura. “Nossos convênios vão somente até outu-bro, e então, eu não consigo ver nada favorável para que a situa-ção melhore. Depois disso, a AFA não tem dinheiro para continu-ar os trabalhos. Atendemos 250 crianças e temos 8 funcionários que precisam receber os seus sa-lários e ainda temos que pagar o aluguel. Todos os dias temos ado-lescentes batendo em nossa por-ta querendo participar dos pro-jetos de aulas de dança, artesa-nato, futebol, capoeira entre ou-tros. Hoje não conseguimos dar um lanche digno para eles. Te-mos um déficit de R$ 2.300 men-sais e para complementar a ren-da fazemos shows de prêmios, almoço beneficente e neste mês

estamos vendendo pizza. Hoje temos um número pequeno de voluntários e o desafio é diário”, afirmou. De acordo com Ludmilla Do-rella, presidente do Serviço de Obras Sociais (SOS), a entidade atende 85 idosos e a situação está muito complicada. “O gasto com idoso que está debilitado é mui-to grande. A verba enviada pe-lo Governo Federal correspon-de a 8% dos gastos do local, sem contar que esses recursos quase sempre atrasam. A receita prove-niente da contribuição dos ido-

sos dá para pagarmos somente a folha de pagamento dos 49 fun-cionários, mas para atendermos todas as normas da legislação vi-gente eu teria que quase dobrar o nosso quadro de pessoal. O que o SOS conseguiu avançar nesses dois anos foi para chegar no mí-nimo”, frisou.

SUBVENÇÃODO MUNICÍPIOEm Lagoa da Prata, 7 entidades recebem recursos diretamen-te do orçamento da Secretaria Municipal de Assistência Social.

Em 2016, de acordo com levan-tamento da secretaria, serão re-passados quase R$ 1,3 milhões. Para a secretária Cali Silva, a subvenção municipal tem au-mentado nos últimos anos, mas, mesmo assim, as entidades pre-cisam de mais recursos para atender a demanda crescente de serviços. “A prefeitura tem in-vestido por acreditar no trabalho das entidades, porém, sabemos que é insuficiente perto das ne-cessidades que cada uma tem e com a demanda crescente que as mesmas possuem”, afirma Cali.

DA REDAÇÃO [email protected]

Isamim (Apae), Cali (Sec. Assistência Social), Rosilene (AFA) e Ludmila (SOS) comentaram sobre as dificuldades financeiras enfrentadas pelas entidades.

FOTO: JULIANO ROSSI

Doações caíram 50% em relação ao ano passado erepasses do Governo Federal estão atrasados

COTIDIANO

Entidades de Lagoa da Prata enfrentam dificuldades financeiras

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Lagoa da Prata,

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Associados do Sicoob Crediprata reelegem Conselhos e aprovam a alteração da cooperativa para livre admissão

O Sicoob Crediprata reali-zou no dia 30 de abril a As-

sembleia Geral Extraordinária e Ordinária que aprovou a alte-ração da cooperativa para livre admissão de associados e reele-geu a atual gestão da cooperati-va, presidida pelo Sr. José Apare-cido da Silva, presidente do Con-selho de Administração, e apre-sentada pelos executivos Antô-nio Claret e Ivo Jonas Gontijo. O processo eleitoral foi marca-do pela presença de uma chapa de oposição - o que não aconte-cia desde 2001, e pela expressiva participação de 1843 associados que atenderam à convocação da Crediprata para deliberar sobre os rumos da instituição para os próximos 4 anos. Na entrevista a seguir, os di-retores executivos Claret e Ivo fa-lam sobre o processo eleitoral da cooperativa.

Jornal Cidade: O que vocês ti-ram de proveito desse pro-cesso eleitoral? Ivo: O número de associados que compareceram nas assem-bleias para discutir o futuro da cooperativa foi marcante, sobre-tudo a participação das comuni-dades envolvidas, que se deslo-caram e estiveram presentes du-rante todo o processo. O resulta-do da assembleia mostrou que os associados têm confiança na administração que vem condu-zindo a cooperativa nos últimos anos. Claret: Eu gostaria de enfatizar a transparência com que o pro-cesso eleitoral foi conduzido des-de o início. Tivemos uma assem-bleia convocada com 60 dias de antecedência, sendo feita uma ampla divulgação e estabeleci-do um prazo de 20 dias para o registro das chapas. Este prazo é um dos diferenciais da Credipra-ta, pois permite que os interes-sados providenciem toda a do-cumentação. Realizamos pré-as-

sembleia nas comunidades on-de atendemos e apresentamos os assuntos que seriam tratados e discutidos na assembleia, sen-do oferecido as chapas concor-rentes a oportunidade para ex-porem os seus projetos.

O que representa para o Si-coob Crediprata a livre ad-missão de associados?Claret: A livre admissão é um avanço para a cooperativa que poderá atender todas as pessoas físicas e jurídicas das comunida-des onde atuamos. Em breve, es-ta liberação trará oportunidade de alavancar os negócios da coo-perativa, onde qualquer pessoa apta que desejar poderá pleitear a associação no Sicoob Credipra-ta tendo acesso as excelentes ta-xas, produtos e serviços oferta-dos pela cooperativa.

A Crediprata nos últimos dois anos tem feito um tra-balho notável na questão de relacionamento com a co-munidade em seus diversos públicos e de responsabili-dade social. Em que medida vocês acham que isso foi im-portante para projetar e for-talecer a imagem da Credi-prata?Ivo: Dentre os objetivos da co-operativa, um dos mais fortes é o desenvolvimento socioeconô-mico da região e das comunida-des onde estamos envolvidos, primando sempre pelo fortale-cimento dos empreendimentos e capacitação das pessoas que es-tão envolvidas com ele. Saben-do que o econômico sem o social não se sustenta e o social sem o econômico também não, busca-mos constantemente um maior relacionamento com as comu-nidades para atender as suas de-mandas, fazendo com que seja-mos cada vez mais assertivos nas ações e negócios que realizamos com nossos associados. Perce-bemos que o fortalecimento da

imagem do Sicoob Crediprata se deu pelo investimento em ações que atendiam as reais necessida-des dos associados alinhavando a cooperativa à comunidade.

A atual administração da co-operativa venceu a eleição. Qual foi o sentimento quan-do a apuração foi encerra-da? Claret: O primeiro sentimen-to foi em relação a validação de todo um processo que vem sen-do construído ao longo de nossa gestão. O segundo, que conside-ro o mais importante, é da res-ponsabilidade que nos foi con-fiada mais uma vez. O associa-do depositou sua confiança em nosso trabalho e isso me marcou muito pois, conseguimos mos-tra-los que aquele momento era dele e assim tivemos um núme-ro excelente de votação. Com re-lação ao outro grupo, reconhece-mos que é importante o associa-do ter opção de escolha e poder discutir abertamente os assun-

tos que envolvem toda a coope-rativa. O processo é democráti-co e se encerra no momento da apuração, pois passado o proces-so eleitoral, nós somos uma co-operativa e continuaremos jun-tos. A qualquer momento todo associado pode contribuir por-que estamos sempre prontos pa-ra receber sugestões e até críti-cas que visam a construção do Sicoob Crediprata.

A cooperativa saiu desse processo democrático mais fortalecida?Ivo: A cooperativa saiu muito fortalecida e uma palavra forte é o respeito de cada integrante das duas chapas envolvidas. En-tão, tudo o que foi exposto tem muita importância para nós. O processo de estruturação e de-senvolvimento é contínuo e visa o fortalecimento do Sicoob Cre-diprata para atender as deman-das dos nossos associados. Fica-mos fortalecidos também com um projeto que já está em desen-volvimento, que é em relação à estruturação, onde se leva a coo-perativa para grupos de associa-dos para atendê-los dentro de

suas necessidades. A eleição foi uma experiência para nós, pois a partir de agora, independente de se ter um processo eleitoral, va-mos continuar discutindo junto com a comunidade e os setores sobre o que podemos fazer pa-ra ser uma cooperativa melhor para todos.

O espaço está aberto para as considerações finais Claret: Eu gostaria de agradecer as pessoas que estiveram envol-vidas com todo o processo, espe-cialmente a todos os associados que estiveram presentes e de-monstraram um compromisso com a cooperativa e as comuni-dades onde atuamos. Uma vez que processo eleitoral e a mu-dança do Sicoob Crediprata pa-ra livre admissão, envolve toda a nossa área de atuação. Gosta-ria de destacar também o profis-sionalismo dos nossos colabora-dores durante o processo assem-blear e eleitoral, demonstrando um carinho muito grande com o associado e com a cooperati-va. Nossos colaboradores traba-lharam com muito afinco, agin-do com ética e profissionalismo.

DA REDAÇÃO [email protected]

Cooperativa realiza a assembleia com o maiornúmero de participantes de sua história

Mais de 2 mil pessoas passaram durante o dia da eleição no salão da Crediprata

Associados atenderam ao chamado da cooperativa e decidiram o futuro da cooperativa para os próximos 4 anos

FOTOS: ARQUIVO CREDIPRATA

VEJA COMO FICARÁ A GESTÃO

DO SICOOB CREDIPRATA:

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Antônio Claret RezendeAdriana Oliv. Gontijo GomesAgnaldo Pereira LopesAnderson Eustáquio GontijoAntônio Francisco de SouzaHelson Gontijo MesquitaIvo Jonas GontijoJosé Aparecido da SilvaRafael Rezende Lacerda

CONSELHO FISCAL

MEMBROS EFETIVOS

Diniz Moises dos SantosHumberto Gontijo BatistaJosé Francisco Resende

CONSELHO FISCAL

MEMBROS SUPLENTES

Alice Maria de Moura SilvaJoão Henrique Rabelo VelosoLélio Natal Teodoro

COTIDIANO

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Lagoa da Prata,

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A Federação Nacio-nal das Apaes reali-

zou uma pesquisa sobre a pessoa com deficiência no mercado de trabalho e apontou que Lagoa da Prata é a 10ª cidade em Mi-nas Gerais que mais gerou empregos entre os anos de 1995 e 2015, mesma posi-ção de Belo Horizonte. No estado, 442 municípios possuem Apaes. A presidente da Apae de Lagoa da Prata, Isamin Couto Gonçalves Coelho, destacou a iniciativa pio-neira da Embaré em 1995, quando a empresa empre-gou pessoas com deficiên-cia para descartar os cara-melos defeituosos. “Fo-mos convidados e selecio-namos alguns alunos que tínhamos, trouxemos as balas para a Apae e eles treinaram. Assim, foi feito um convênio entre a Apae e a Embaré. A empresa re-passava um valor mensal para a instituição e assiná-vamos as carteiras dessas pessoas. Depois saiu a lei de cotas, onde cada em-presa acima de cem fun-cionários ficou obrigada a empregar 5% de pessoas com deficiência. Encerra-mos o convênio e a Emba-ré nos passou os recursos para fazer o acerto traba-lhista dos alunos envolvi-dos no processo e depois efetivou todos em seu qua-dro de colaboradores”, ex-plicou Isamim. A presidente também destacou a importância da adesão de outras em-presas. “Temos funcioná-rios na Embaré que fazem todos os tipos de serviço. A Phalab e o Supermercado ABC também empregam pessoas com deficiência. Há pouco tempo a LM Mo-to nos solicitou, mas não tínhamos uma pessoa com o perfil que eles que-riam”, afirmou.

EMBARÉ De acordo com a asses-soria de comunicação da Embaré, a empresa tem atualmente um quadro efetivo de 1.582 colabora-dores, sendo que 81 de-les são portadores de ne-

cessidades especiais (defi-cientes auditivos, visuais, físicos, mentais ou múlti-plos), atuando em 14 dife-rentes setores da empresa, nas mais diversas ativida-des, compatíveis às suas potencialidades individu-ais, trazendo produtivida-de à empresa através do resultado do trabalho efe-tivo desses colaboradores especiais. “A Embaré de-senvolve um sistema de captação de mão de obra direcionado para as Pesso-as com Deficiência - PCD’s. A empresa adaptou o pro-cesso de recebimento de

currículos com entrevistas específicas voltadas para detectar habilidades, cru-zando informações entre o perfil do candidato e a vaga existente e promo-vendo, se necessárias, as adaptações pertinentes às necessidades especiais existentes. O acompanha-mento e o monitoramen-to dos colaboradores ‘es-peciais’ é feito hoje direta-mente pela empresa, atra-vés dos profissionais da Di-visão de Recursos Huma-nos”, informou a empresa em nota enviada ao Jornal Cidade.

DA REDAÇÃO [email protected]

Fábio Gomes (à esq.) tem 10 anos de Embaré, Gedeon Lopes (centro) 3 anos e Rosa Martins (à dir.) 7 anos de empresa.

André Luciano Ferreira, 9 anos de EmbaréÉrica de Fátima Batista, 8 anos de EmbaréJoão Paulo da Silva Dias trabalha na Embaré desde 2015

Daniel Lamounier Lobato (à esq.) trabalha na Pharlab desde 2004; Luciano Nonato (à dir.) desde 2003

ARQUIVO PHARLAB

DEMAIS FOTOS: ARQUIVO EMBARÉ

Lagoa da Prata é a 10ª cidade em MG que mais gerou empregos para pessoas com deficiênciaA Embaré é a pioneira na atividade e emprega 81 pessoas. A Pharlabtambém aderiu à lei de cotas e emprega 15 pessoas com deficiência

COTIDIANO

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Lagoa da Prata,

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Um adolescente la-gopratense que mo-

ra em Vila Velha, capital do Espírito Santo, foi um dos escolhidos como an-fitriões para conduzir a tocha olímpica. Eduardo Lucas Franco Oliveira, de 13 anos, é aluno da Escola Municipal Reverendo An-tonio da Silva Cosmo, no bairro Jardim Colorado, e obteve o privilégio após ser contemplado em um concurso de redação com o tema sobre as olimpía-das. O lagopratense teve a companhia de uma outra aluna e do ex-jogador de vôlei Giovane Gávio, da se-leção brasileira. “É um momento ím-par na minha vida, em um evento histórico e iné-

dito em nosso país, onde representei meus fami-liares, minha cidade na-tal, cidade onde vivo ho-je, além dos atletas que representarão o Brasil. Assim que o fogo olímpi-co chegou a Vila Velha, os guardiões transferiram--me a responsabilidade de acender a primeira tocha, sendo assim conduzido o fogo para o primeiro con-dutor onde corremos jun-tos 400 metros”, afirmou o garoto. A chama olímpica chegou a Vila Velha, de-pois de passar por Guara-pari, em um comboio de 20 carros com patrocina-dores, guardiões, impren-sa e toda a segurança. “As tochas chegam primei-ro sem estarem acesas,

aí vem o guardião com a lanterna e o fogo olímpi-co. Neste momento me foi entregue uma tocha onde foi aberta e seu gás libera-do. O guardião pede pa-ra aproximar a tocha que está em minhas mãos da lanterna onde está o fogo olímpico. Neste momento a conduzi, para o alto mos-trando para todo o público e toda a imprensa. Naque-le momento, toda a minha família e todos os morado-

res da minha cidade natal e atual foram representa-dos e, em especial, meu avô paterno que não pô-de ver, infelizmente, este momento, mas estava em meu coração”, afirmou. Eduardo mora com a família em Vila Velha des-de 2011. “As minhas raízes estão em Lagoa da Prata, que tenho muito orgulho, desse povo que a cada ano faz a nossa cidade crescer ainda mais. Sempre que

posso volto à minha cida-de natal, onde encontro amigos e parentes. Nos-sa família tem um imen-so orgulho de sermos fi-lhos dessa cidade. Meus avós paternos são Otavia-no Pinto de Oliveira, que descansa em paz, e Lour-

des Pinto Oliveira, e ma-ternos Solíria Ricardo Tei-xeira e Vicente Teixeira Franco”, destacou. Eduardo é filho de Ana Paula Teixeira Franco Oli-veira e Rogério Aparecido de Oliveira e irmão de Ana Júlia Franco Oliveira.

DA REDAÇÃO [email protected]

Eduardo participou da solenidade ao lado de uma estudante e do ex-campeão olímpico de vôlei Giovane Gavio

Eduardo Oliveira e a irmã Ana Júlia

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL

Lagopratense acende a tocha olímpica em Vila Velha, no Espírito Santo

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No dia 6 de maio a Amavi (Associação Municipal de

Apoio às Vítimas de Violência) realizou em parceria com o Ma-jor da Polícia Militar de Minas Gerais, Aloísio Lopes de Carva-lho Júnior, uma capacitação de sua equipe. Aloísio abordou o te-ma “Valorizando sua marca”. O evento aconteceu no Salão So-cial do Sicoob Lagoacred, que também é parceiro da Amavi. De acordo com a coordena-dora da associação, Adriana do Couto, o momento foi de mui-to agradecimento pela parceria firmada. “Agradecemos ao Ma-jor pela disponibilidade e par-ceria, por contribuir com nos-sa formação profissional de for-ma tão motivadora. Queremos expressar nosso profundo agra-decimento pela palestra minis-trada. Esperamos recebê-lo no-vamente em outras oportunida-des”, afirmou. Durante a palestra foram abordados assuntos como mo-tivação, conciliação da família com o trabalho e o que motiva

os funcionários a irem para o trabalho. Adriana ainda salien-tou a importância da capacita-ção. “A Amavi acredita que uma equipe bem capacitada e moti-vada acentua os resultados, pois este é o diferencial da institui-ção, oferecer atividades de qua-lidade para seus beneficiários”, frisou. A Amavi desenvolve na em Lagoa da Prata atividades gratui-tas para crianças e adolescentes, como apoio pedagógico, nata-ção, vôlei, handebol, queima-da, futsal, acompanhamento psicológico de serviço social, ar-

tes circenses, dança, artesanato, oficinas de saúde, educação am-biental, orientação profissional, informática e cidadania. Tem a missão de promover o indivíduo e seus familiares que se encontram em vulnera-bilidade social, risco e ou viola-ção de direitos. A entidade ins-tituição possui a visão de resga-tar a autonomia e oportunizar a construção de um novo projeto de vida. A AMAVI vem ao longo dos anos cultivando valores que proferem de Cidadania, respon-sabilidade social, ética e profis-sionalismo.

DA REDAÇÃO [email protected]

A presidente da Amavi Adriana do Couto, Major Aloísio Lopes e Sargento Washington

ARQUIVO AMAVI

Major da Polícia Militar ministra palestra motivacional para colaboradores da Amavi

Depoimentos

“A palestra foi muito motivadora. Além da im-portância do tema, ele usou exemplos e dinâ-micas criativas para que todos participassem. Realmente prendeu nossa atenção do início ao fim.”Thais Alves Duarte, Coordenadora do Projeto Amavi na Escola

“No decorrer da palestra motiva-cional com o Major Aloísio pude perceber itens simples que fazem a diferença no cotidiano, mas que as vezes passam despercebidos. Fiquei impressionada com a forma de abordagem dos tópicos apre-sentados, o quanto as relações fa-miliares influenciam no dia a dia, enfim, agradeço ao Major pela en-riquecedora palestra.”Ana Cláudia da Silva,Secretária

“Achei muito interessante e cons-trutiva a palestra do Major Aloísio, pois nos fez refletir sobre nossos verdadeiros valores, tanto na vida profissional como na vida pessoal, e que às vezes damos valores de-mais em bens materiais e esque-cemos dos verdadeiros, aqueles que dão sentido a vida.”Malu Macedo,Serviços Gerais

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DICASDA JUJuliana Marques

[email protected]

• Para uma massa de bolo perfeita, os ingredientes de-vem estar em temperatura ambiente.

• Use sempre produtos de qualidade.

• A massa de bolo deve ser sempre bem batida.

• Existem hoje no mercado produtos próprios para un-tar as formas. Você não precisa usar farinha de trigo e manteiga para untar. Mais agilidade e praticidade.

• Asse o bolo sempre em forno baixo ou médio.

• Não abra o forno antes de 30 minutos de cozimento, ele pode afundar no meio.

• Quanto for retirar do forno, coloque o bolo sobre um pano de prato. Ele soltará mas fácil.

• Sempre peneire os ingressos secos, isso deixa-os mais aerados e o bolo mais fofo.

APRENDA A FAZER CHANTININHO

Ingredientes•Meio litro de chantilly•8 colheres de leite ninho•Meia caixinha de leitecondensado

Modo de Fazer•Bata tudo até dar o ponto.•Prefira corante em gel para tingir o chantilly.

Hoje eu vou falar sobre a importância do bolo nos

eventos. Muita gente não dá va-lor a essa magnífica arte que é confeitar e que marca e celebra momentos memoráveis.

CURIOSIDADEAcredita-se que a elaboração de bolos exista desde o Egito Anti-go na forma de pães adoçados com xarope de frutas, tâmaras, passas. Os antigos gregos e ro-manos o aperfeiçoaram, Nero, por exemplo, os apreciava. A re-al diferença entre pães e bolos só veio a ser caracterizada du-rante o Renascimento. A deno-minação teria vindo de bola e os bolos teriam formas associadas a lua e a cone. Na Inglaterra da Idade Média, no ano 1600, no reinado de Carlos II; um chef francês, visitando Lon-dres, participou de uma celebra-ção de casamento e vendo o ritu-al do empilhamento dos peque-nos bolos, inspirou-se e teve a fe-liz ideia de transformar o monte, em um único bolo, todo confei-tado e decorado. Foi então que a partir do século XVII, os confeitei-

ros ingleses iniciaram seus traba-lhos com bolos ornamentais. O bolo de casamento só co-meçou a ganhar popularidade a partir do século XIX. Para a maio-ria das pessoas, o bolo era apenas um simples doce de creme gela-do com um só andar e sem enfeite algum. Para a realeza, os bolos ti-nham muitos andares e eram usa-dos para alimentar os muitos con-vidados nas festas de casamento. Dizem que quanto mais andares

o bolo tinha, mais ricos eram os anfitriões. Atualmente o bolo vem ga-nhando cada vez mais destaque, uma vez que marca a celebração de uma data importante. Sua es-colha deve estar de acordo com o tipo de evento,estando alinhada a temática e decoração da festa e ao estilo do aniversariante ou dos noivos. São infindáveis as possibi-lidades de confeito, o que torna os bolos verdadeiras obras de artes.

PUBLIEDITORIAL

BOLOSVocê sabe qual é a importância deles?

CULINÁRIA

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Lagoa da Prata,

26/05/201626 SAÚDE E BEM ESTAR

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26/05/2016 27SAÚDE E BEM ESTAR

Treinamento Funcional:o que é e quais os benefíciosHoje em dia, quem deseja

praticar alguma atividade física não fica mais preso aos es-portes tradicionais como corri-da, bike ou musculação. Há uma infinidade de novas formas de manter o corpo em dias e tam-bém a saúde, uma delas é o trei-namento funcional. Ele é excelente para quem não gosta dos exercícios repeti-tivos na academia. Sempre tem um exercício diferente ou uma combinação variada des-ses exercícios para serem feitos. O treinamento funcional conse-gue gerar força, definição mus-cular e ainda treina a região do core.

O que é o treinamentofuncional?Como o próprio nome já diz, es-se tipo de atividade física reali-za um treino dentro dos nossos movimentos funcionais, ou seja, aqueles movimentos que fazemos no dia a dia como, por exemplo, nos abaixar para pe-gar algo no chão ou esticar o cor-po para pegar algo que está bem acima de nós. Assim, o treinamento fun-

cional leva em consideração os movimentos naturais do cor-po humano como agachar, em-purrar, pular e outros. A parte boa desse tipo de treino é que ele usa variações desses movi-mentos. Os treinos nunca fi-cam monótonos.

Como funciona otreinamento funcional?Ao contrário do que fazemos nas academias, o treinamen-to funcional não recruta uma musculatura isolada e sim, vá-rios grupos musculares de uma única vez. A série de exercícios é executado em vários planos.

Além disso, você encontrará movimentos mais dinâmicos do que os da musculação. Os equipamentos utilizados são variados como as cordas de TRX, os halteres, cabos, bolas, fitas, entre outros. Aqui, o prin-cipal é utilizar o peso do pró-prio corpo como carga para as práticas. Em um único exer-cício é possível trabalhar vários grupos musculares do corpo.

Os benefícios dotreinamento funcionalNo treinamento conseguimos trabalhar diversas funções do corpo como a coordenação mo-

tora, o equilíbrio, a força, a re-sistência, a cognição, entre ou-tros. Por exigir várias funções do corpo ao mesmo tempo, o gas-to enérgico acaba sendo maior se comparado a outros exercí-cios. Veja abaixo outras van-tagens:

Tonificação e ganho mus-cular;Aumento da flexibilidade;Melhora o condicionamen-to cardiorrespiratório;Emagrecimento;Melhora da autoestima;Ajuda na depressão eansiedade;

Quem pode fazer otreinamento funcional?O treinamento funcional en-trou nos estúdios e academias com tudo, sendo apontado por especialistas como o trei-

namento do futuro. Os exercí-cios podem ser praticados por qualquer pessoa, independen-temente da idade ou condicio-namento físico, já que são tra-balhados de acordo com o obje-tivo de cada praticante. Na me-lhor idade por exemplo, o trei-namento funcional está sen-do um verdadeiro parceiro pa-ra que os idosos cheguem nes-ta fase da vida capazes de reali-zar movimentos básicos do dia--a-dia, melhorando sua qualida-de de vida. Seja qual for o seu ca-so, praticar o treinamento fun-cional é combater o sedentaris-mo e se aventurar em um espa-ço dinâmico e divertido, que irá melhorar a sua condição física, proporcionado resultados esté-ticos e o fortalecimento de sua saúde física e mental. Experi-mente, você irá se surpreen-der!

PUBLIEDITORIAL

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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Lagoa da Prata,

26/05/201628 GUIA COMERCIAL

Maria Eduarda vence campeonato brasileiro de Karatê

Maria Eduarda Soa-res Lacerda sagrou-

-se campeã Brasileira de Karatê pela categoria pro-fissional durante campe-onato realizado de 5 a 7 de maio, em Trindade, Goiás. A atleta, que tem 12 anos, é filha de Lidia-ne Maria Soares e Alecs-sandro Teixeira Lacerda. O Karatê entrou na vida de Maria Eduarda quando ela tinha 6 anos e desde então tem dispu-tado campeonatos minei-ros e brasileiros. O objeti-vo é chegar ao mundial. “Eu sempre gostei de luta e então surgiu a oportuni-dade de conhecer o kara-tê. Hoje eu treino na Pra-ça de Esportes com o pro-fessor Wagner Heleno. Já disputei mais de 15 cam-peonatos e percorri cida-des como Alfenas, no sul de Minas Gerais, Uber-lândia, no Triângulo Mi-neiro, Trindade, em Goi-ás, Santana da Vargem, Lambari e Varginha, em Minas Gerais”, ressaltou. A karateca recebe mensalmente 125 reais do Bolsa Atleta, progra-ma da Secretaria Muni-cipal de Desportos para incentivar os atletas de alto rendimento. Maria Eduarda afirma que o va-lor recebido é importan-te, mas gostaria de ser patrocinada pela iniciati-

va privada, já que as via-gens ficam caras. “Mui-tas vezes tenho que gas-tar com hotel, alimenta-ção e transporte. Isso não fica barato. Eu levo o no-me de Lagoa da Prata para várias cidades do Brasil e estou em treinamento pa-ra chegar a disputar um mundial, eu gostaria mui-to de conseguir um patro-cinador para que o espor-te continue sendo incen-tivado”, afirmou. Além dos benefícios físicos, Maria Eduarda conta que o esporte lhe proporcionou mais de-senvolvimento social e intelectual. “Realmen-te mudou a minha vida. Hoje eu já estou menos tímida, minhas notas na escola melhoraram e pas-sei a ter mais foco, tanto que almejo ir para mais competições. Agradeço o apoio da Liga Alfenense, que é por ela que dispu-to. E por ainda não ter o alvará, pelo custo que ele tem, e à Secretaria de Es-portes de Lagoa da Prata que sempre me apoia”, enfatizou.

DA REDAÇÃO [email protected]

ARQUIVO PESSOAL

APOIO

Os empresários interes-sados em apoiar Maria Eduarda podem entrar em contato pelo telefo-ne (37) 9 9984-7521, fa-lar com Ana.

A atleta Maria Eduarda e o sensei Wagner Heleno

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26/05/2016 29ESPORTE

O japaraibano João Paulo Borges tem sido destaque no

futebol do Japão. Há dois anos o volante deixou a sua cidade na-tal para morar em Kimitsu e de-fender o clube Shorin-FC , time que tem por característica for-mar atletas para outros clubes. De acordo com o jogador, deixar para atrás alguns hábitos, a cul-tura, família, amigos e até o mo-delo de educação não foi uma ta-refa fácil, porém, o que mais cha-mou a tenção dele foi o inventi-vo ao esporte que o país oferece, a infraestrutura nos campos de treinamento, a educação de qua-lidade, gentileza entre as pesso-as, salários em dia, além do res-peito e o reconhecimento com os jogadores. “Aqui, mesmo sendo estrangeiro, tenho um tratamen-to espetacular. Tenho tudo o que preciso e tudo em dia. É diferen-te demais do meu país. A educa-

ção é, sem dúvidas, uma das me-lhores do mundo. Jogar lixo nas ruas é praticamente crime, to-dos são muito corretos. É coisa de primeiro mundo. Além disso, no Brasil, é difícil conseguir en-trar em clubes sem empresários, patrocinadores ou dinheiro, isso afeta muito nossas escolhas para deixar o país e correr atrás dos so-nhos”, afirmou. João Paulo começou no fu-tebol em 2011 na Escolinha Cra-que do Futuro, de Lagoa da Prata, comandada pelo professor Wal-mir Franco. Em 2013 foi contra-tado pelo América de Rio Preto, interior de São Paulo. Após jogar por um ano na equipe paulista, ele foi convidado a participar de uma seletiva realizada por em-presários japoneses em Sertão-zinho (SP), que ocorreu em 2014. Foram avaliados cerca de 700 atletas, e apenas o volante foi se-lecionado.

ADAPTAÇÃOQuando se mudou para o Japão, o atleta demorou a se adaptar à culinária, à língua e à disposição dos japoneses. “Nada se compara ao ritmo dos japoneses, eles nun-ca descansam, estão sempre estu-dando ou treinando para serem os melhores. Foi difícil adequar ao ritmo, mas consegui. Hoje mi-nha comunicação é normal, fa-lo quase 100% da língua. É claro, precisei focar nos estudos, trei-nava sozinho em casa, na escola, ia para os jogos com o dicionário nas mãos (risos), mas se não fizes-se, eu ficava para trás”, afirmou. João Paulo driblou os obstá-

culos por causa da paixão pelo fu-tebol e o desejo em se profissio-nalizar no país. “Eu amo o país. As pessoas do Japão são encanta-doras e gentis, estão sempre nos ajudando, foi o que me motivou a estar aqui hoje. Sempre fui tra-tado muito bem. Quando preci-sei de assistência, foi imediata, o que difere do Brasil, que infeliz-mente, quando algum jogador fica lesionado, precisa parar de jogar por um tempo por falta de condições do clube”, disse. O contrato com o clube Sho-rin-FC termina neste ano e João Paulo já está com testes marca-dos para o fim do ano em clubes

profissionais. Ele quer garantir vaga e permanecer no país. “Por causa do time apenas revelar jo-gadores, não jogamos em cam-peonatos importantes, somente em competições regionais. Mas no meu último (campeonato), o resultado foi muito bom! Na fi-nal ganhamos de 4 a 1 e conse-guimos levantar o time a uma colocação que há muito tempo não chegava. Além disso, conse-gui jogar bem e ser destaque da competição. Quero fazer carrei-ra aqui, é a única coisa que pen-so. No futuro, quem sabe eu vol-te a jogar futebol no Brasil”, fri-sou.

DA REDAÇÃO [email protected]

João Paulo Borges, de 18 anos, está há dois no Shorin-FC,clube especializado em formar jogadores para os timesprofissionais. Atleta destaca estrutura, educação dequalidade e respeito dos japoneses

O contrato de João Paulo (Camisa Número 7) com o Shorin-FC termina neste ano mas ele pretende continuar no Japão

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Atleta de Japaraíba relata como é o dia a dia de treinos no Japão

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Lagoa da Prata,

26/05/201630 CULTURA

O ESCOLHIDO

P ela primeira vez após 3 décadas do meu batismo, fiquei curioso em re-lação ao destino de um dos apósto-

los de Jesus. Estava me sentindo culpado por desconhecer um fato tão importante do cristianismo. Minha dúvida era: quem substituiu Judas Iscariotes no grupo dos es-colhidos para pregar o Evangelho e a res-surreição de Cristo? Quem teria sido o ho-mem destinado a ocupar as funções do trai-dor do Mestre? Quem seria a 12ª coluna da Igreja? Confesso o meu pecado, pois nun-ca tinha ouvido o nome do eleito em ne-nhuma pregação nem a denominação ha-via surgido em meus estudos. Fiquei insti-gado a encontrar a resposta para meu an-seio e acabei descobrindo uma história fan-tástica, de conhecimento, de memória afe-tiva, de uma vontade de viajar. Na pesquisa, no livro dos Atos dos Após-tolos, capítulo 1, já obtive o que desejava. “Portanto, é necessário que escolhamos um dos homens que estiveram conosco du-rante todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu entre nós, desde o batismo de João até o dia em que Jesus foi elevado dentre nós às alturas. É preciso que um deles seja conosco testemunha de sua ressurreição. Então indicaram dois nomes: José, chama-do Barsabás, também conhecido como Jus-to, e Matias. Depois oraram: ‘Senhor, tu co-nheces o coração de todos. Mostra-nos qual destes dois tens escolhido para assumir es-te ministério apostólico que Judas abando-nou, indo para o lugar que lhe era devido’. Então tiraram sortes, e a sorte caiu sobre Matias; assim, ele foi acrescentado aos on-ze apóstolos”. (At 1, 21-26) A partir da Bíblia, dentre vários textos que li, uma particularidade da biografia de São Matias me fez viajar às terras germâ-nicas. Segundo os relatos históricos, Santa Helena, mãe do imperador Constantino, o Grande, resgatou as relíquias do 13º após-tolo, enviando-as para Roma, onde estão guardadas na Basílica Santa Maria Maggio-re. Outra parte está na igreja de São Matias, em Tréveris (ou Trier em alemão), a mais antiga cidade da Alemanha, que também é o local onde nasceu o filósofo, economista e socialista revolucionário, Karl Marx. São Matias é o padroeiro do local, pois se acre-dita que ele teria evangelizado na região. Tréveris ainda possui outro mistério cris-tão. De acordo com a tradição, o Manto Sa-grado de Cristo - a túnica usada por Jesus na crucificação - está preservado em um santuário, na catedral da cidade, podendo ser visto pelos visitantes. Depois de saber disso, fiquei com muita vontade de “turis-tar” por lá. Nessa busca pelo conhecimento, lem-brei-me de um caso divertido da adolescên-

cia, quando meu grupo de amigos partici-pava da celebração da Semana Santa em Bom Despacho. Fazíamos o teatro da Pai-xão e Morte de Jesus, que foi por vários anos apresentado no Salão São Vicente, e por algumas vezes, foi parte integrante da cerimônia na Praça da Matriz. Certa oca-sião ficamos ensaiando durante meses. Po-rém, na reta final, um dos jovens, que seria um dos apóstolos a compor a cena da San-ta Ceia, desapareceu. Por isso, nós o exclu-ímos da encenação. No dia da peça, de re-pente, ele surge com o figurino, puxa uma cadeira que não estava no cenário, e ocu-pa um lugar à mesa que, ao invés de doze, passa a ter treze apóstolos. Rimos muito durante o teatro e o ape-lidamos de Apollo 13, em referência ao de-sastre da viagem espacial que tinha a in-tenção de pousar na lua, mas que não foi executada com êxito. Acho que meu ami-go nem sabe disso, mas posso tornar pú-blico agora que já estamos adultos. Meu xará Juliano Cassiano, que morava na Av. Rio Branco e, atualmente, vive em Campi-nas (SP), interpretou um personagem que não estava no roteiro. Quem sabe, ele já conhecia a história de São Matias e anteci-pou os rumos da história desse santo agra-ciado com a missão de revelar o Cristo ao mundo? Temos aqui outro enigma. *São Matias é celebrado pela Igreja Cató-lica no dia 14 de maio

Juliano Azevedo é Jornalista, Chefe de Redação da TV Alterosa/SBT Minas, Mestrando em Estudos Culturais Con-temporâneos pela Universidade FU-MEC, Professor de Redação Publicitá-ria na Faculdade INAP, Escritor e Pa-lestrante.

JULIANO AZEVEDOBlog: www.julianoazevedo.blogspot.com

Twitter e Instagram: @julianoazevedoE-mail: [email protected]

Nute do Quara lança livro em Lagoa da PrataNascido em Douradoquara, no Tri-

ângulo Mineiro, Marluce de Aguiar, mais conhecido como Nute do Quara, morou em Lagoa da Prata por 25 anos. Por apreciar a cidade do Centro-Oeste de Minas, ele a escolheu para o lançamen-to, no dia 14 de maio da sua mais recen-te obra “A Alma do Mundo”. Os livros do autor já estão disponíveis no Brasil, Por-tugal, Angola, Cabo Verde, Moçambique, parte da Alemanha e da França, e na Bél-gica. Nute também é autor de “Retornar” e “Bororós Dourados”. “Em todos faço uma alusão aos per-sonagens que conheço pela vida. O ‘A Al-ma do Mundo’ é um romance onde dois amigos, durante uma conversa, falam so-bre a sua história de vida. Um deles, que é mais velho, enfatiza a sua história com a mulher de sua vida”, destacou. A obra levou um ano e meio para ser concluída e o lançamento em Lagoa da Prata reuniu 50 pessoas. O “A Alma do Mundo” foi publicado pela Editora Chia-do, em Portugal. “Aqui no Brasil elogia-ram, mas não publicaram. A Editora Chia-do foi uma das minhas opções fora do Bra-sil, e confesso que não pensei que eles iriam gostar, pois lá tem escritores reno-mados. Tive a surpresa. Eles gostaram e fizemos o contrato. Foram impressos mil

exemplares em português e se eu vender os mil ele será publicado em espanhol e mais mil em inglês”, afirmou.

DA REDAÇÃO [email protected]

“Alma do Mundo” é o terceiro livro escrito por Nute do Quara. A obra foi lançada por uma editora sediada em Portugal

FOTO: RHAIANE CARVALHO

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Page 31: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 79 - 26/05/2016

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26/05/2016 31

NILSON ANTONIO BESSAS [email protected]

Escritor do livro “Tornando sua empresa um sucesso” com mais de 2.000 livros vendidos. Pontos de vendas: Livraria Saraiva, Livraria Cultura, Amazon, Martins Fontes Paulista, Livraria da Folha e outros.

Há algum tempo as em-presas concentravam seus esforços somente

nos produtos fabricados, buscan-do essencialmente maiores ga-nhos financeiros através da pro-dução em escala. Depois o mer-cado mudou e só isso não basta-va mais, era preciso se preocupar com o consumidor e sua satisfa-ção. Além do produto, os consu-midores passaram a ser o foco das empresas, pois eles precisavam ter suas necessidades atendidas e suas expectativas superadas. Agora, estamos vivendo um mo-mento novo, que além do produ-to de alta qualidade e a satisfação plena das necessidades do consu-midor, é preciso que as empresas propiciem um mundo melhor pa-ra o consumidor viver. O consumidor passou a ser parte do negócio e não somente o destino do negócio. E isso mu-da muita coisa. As empresas que desejam ter vida longa jamais poderão se esquecer deste novo conceito. Será necessário enten-der profundamente o que se pas-sa pela mente, coração e alma do consumidor. Isso remete ao fato de que a empresa passa a ser obri-gada a conversar com o seu públi-co e ouvir seus anseios. E eviden-temente se deparará com pedidos do tipo: Eu quero que o produto “x” seja mais leve. Eu quero que o produto “y” seja feito também na cor azul. Eu quero que o pro-duto “z” tenha versões mais bara-tas. E não para por aí. Os consu-midores também farão pedidos do tipo: Eu quero que a sua em-presa gaste menos água ao pro-duzir seu produto. Eu quero que a sua empresa use somente maté-ria prima de fonte renovável. Eu quero que a sua empresa produ-za seus produtos sem lançar gás carbônico na atmosfera. Eu que-ro que a sua empresa patrocine e apoie projetos filantrópicos. Eu quero que a sua empresa tenha ações de inclusão social e faça al-go para diminuir a pobreza... En-tretanto, o produto ou o serviço que a empresa produz e comer-cializa passa a ter fins mais pro-fundos. As crianças e adolescen-tes daqui a dez anos jamais acei-tarão que seus pais comprem, por exemplo, uma marca de leite no supermercado, cuja empresa fa-bricante não tenha responsabili-dade econômica, social e ambien-tal presentes em sua cultura cor-porativa. Esta nova onda está mexen-do fortemente com os negócios empresariais, e o futuro das em-presas vai depender de como elas tratarão o assunto. As empresas

que ignorarem os desejos desse novo mercado estarão assinando sua própria sentença de morte. A única opção é deixar com que o consumidor tenha voz dentro da cultura da empresa e proponha o caminho a ser trilhado. Atualmente muitas empre-sas que visam o lucro a qualquer custo e não presam por nenhuma cultura interna, bem como não cultuam valores e princípios éti-cos, não sobreviverão por muito tempo a esse novo mercado. Lo-go começarão a encontrar proble-mas no relacionamento com os seus consumidores e verão eles desaparecerem. E isso se torna-rá mais intenso porque estes con-sumidores utilizam das redes so-ciais para expressarem seus dese-jos e manifestarem suas insatisfa-ções e descontentamentos. Pou-cos minutos são suficientes pa-ra uma empresa e/ou um produ-to serem massacrados e cair em descrédito. Com isso, mais do que nunca, é primordial que as orga-nizações se conheçam bem, e de-pois, que procurem conhecer e compreender ao máximo o que está pensando o seu consumidor. É neste instante que a cultura cor-porativa se mostra indispensável para a construção de uma estru-tura duradoura, capaz de se rein-ventar à medida que o consumi-dor tem seus hábitos mudados através das evoluções tecnológi-cas ou por consequências de cri-ses econômicas e climáticas, e até mesmo, humanitárias. Mas do que se trata mesmo a cultura corporativa? Numa defi-nição mais direta e prática des-crevo a cultura corporativa co-mo uma soma de atitudes, pos-turas, hábitos, crenças e preten-sões estabelecidos por uma orga-nização e compartilhada por seus membros, que através do cumpri-mento de leis, normas e regras, dão personalidade a sua forma de existir, pensar, agir, funcio-nar e realizar, definindo com is-so, os caminhos a serem trilhados e o norte a ser buscado. A cultu-ra corporativa que também po-de ser chamada por cultura or-ganizacional é constituída pelo alinhamento do negócio, a ela-boração do propósito, a formu-lação dos objetivos e a estipula-ção das metas, bem como a defi-nição da missão, visão, valores, princípios, crenças, compro-misso socioambiental, ambi-ção e sonhos. Com a cultura cor-porativa impregnada na estrutu-ra da empresa é possível estabe-lecer laços e compromissos com os principais stakeholders (con-sumidores, empregados, sócios

ou acionistas, fornecedores, go-verno, organizações não gover-namentais, instituições financei-ras, sindicatos e outros). Isso tor-na viável a interação, colaboração e participação das partes em bus-ca do fortalecimento e existência saudável da empresa e da cons-trução de uma marca forte e lem-brada com orgulho. Grandes corporações pelo mundo afora, por serem dotadas de grandes estruturas e gestões mais avançadas, constituíram e vivenciam bem suas culturas corporativas e delas tiram gran-des proveitos para se estabelece-rem perante a volatilidade da eco-nomia e do mercado global. Por outro lado, pequenas empresas mal sabem da existência do te-ma e são totalmente dependen-tes de seus donos. Se o dono da empresa estiver presente, as ro-tinas vão bem, se estiver ausente por qualquer motivo, a empresa mal sabe como funcionar. Não há uma cultura interna onde os fun-cionários possam cultuar e prati-car. Aí as coisas vão bem até se de-parar com uma mudança do ce-nário, vinda de uma crise econô-mica ou da chegada de um gran-de concorrente. As empresas, seja de qual por-te for, podem e devem desenvol-ver sua cultura corporativa co-meçando pela definição clara de qual é realmente o seu negócio. Depois é necessário saber qual é o propósito deste negócio e quais são os objetivos traçados para idealizá-lo. O próximo passo é es-tabelecer as metas, que podem ser mensais, anuais, para 2 anos ou periodos mais longos. O pra-zo da meta é particular de cada empresa e vai depender do tipo de negócio e onde este negócio está inserido. Mas é sempre im-portante lembrar que uma me-ta de 10 anos começa a ser batida em seu primeiro ano; que uma meta de 1 ano começa a ser ba-tida em seu primeiro mês; e que uma meta mensal começa a ser batida em seu primeiro dia. Por-tanto, é um erro as empresas con-centrarem suas energias para ele-var a produção somente no pe-ríodo final do tempo estipulado para o cumprimento da meta, e isso normalmente não funciona. Outro ponto a observar é que as metas devem ser equilibradas. Se-gundo Carlos Brito, presidente da cervejaria AB InBEV, as metas de-vem ser esticadas, mas atingíveis. Se a opção for só atingíveis e não for esticadas, nunca será constru-ída uma empresa muito bacana. Porque vai estar sempre naquilo que é dominado, que as pessoas

conhecem e aceitam como possí-vel. É preciso acrescentar outras pretensões para a constituição da cultura corporativa que venham transparecer a “alma e o cora-ção” da organização e expressar sua intenção para o seu público interno e externo. E isso se dá a partir da definição da missão da empresa, que tem de mostrar que a empresa vale a pena existir. A construção da visão deve trazer à tona o desejo no presente e no futuro, que faz a empresa se sen-tir especial e até mesmo única no mercado. A constituição dos va-lores é indispensável para a or-ganização, pois, fará a empresa estar bem alicerçada e incorrup-tível no exercício de suas ativida-des, onde o caráter, honestidade, moral, justiça e ética vividas por todos os membros serão predo-minantes e inegociáveis na cul-tura da organização. Os princí-pios da organização ao serem seguidos e respeitados permiti-rão que todos que estiverem li-gados ao negócio saibam o que fazer em qualquer circunstân-cia, sempre se fazendo valer dos valores constituídos, propician-do a harmonia entre os stakehol-ders. A crença vem nortear aqui-lo que a organização acredita e pratica no presente, bem como espera que aconteça no futuro, como por exemplo, desenvolver um produto ou um serviço que venha unir as pessoas de diferen-tes culturas e religiões. O com-promisso socioambiental são as ações que a organização desen-volve e realiza através de seu ne-gócio e que atinge positivamente a comunidade, como por exem-plo, o desenvolvimento susten-tável de pequenos fornecedores, a diminuição do uso de recursos naturais e o patrocínio à educa-ção para crianças e adolescentes de baixa renda. A ambição vem retratar o que se deseja de grande para a empresa. Pode estar rela-cionado à conquista de um gran-de mercado ou pode estar ligado somente à conquista de um prê-mio, mas que seja de alta signifi-cância ou reconhecimento para a organização. Os sonhos por sua vez definem aquilo de excepcio-nal que é constantemente busca-do pela organização e seus mem-bros. É mais profundo que a am-bição e exige um alinhamento de forças e desejos para ser realiza-do. É aquilo que move a empre-sa para frente e deixa as pessoas naturalmente motivadas. Toda empresa, seja pequena ou grande, não pode existir de qualquer jeito. Precisa desenvol-

ver uma cultura interna que seja capaz de lhe dar um norte, con-fiança, harmonia, pretensões e percepção de futuro. As empre-sas não podem existir pensando somente no lucro, porque as em-presas que visam somente o lucro correm sérios riscos de não tê-lo. A rotina de uma organização não pode ficar limitada a produzir e vender. A empresa que deseja ser perene precisa mostrar para to-dos que estão envolvidos com ela, qual é a sua razão de ser, existir e de como faz as coisas. Precisa, mais do que nunca, ter os consu-midores mais próximos e estar atento às ideias deles. É preciso entregar muito mais que produ-to, serviço, suprimento das ne-cessidades e encantamento no antendimento, como foi até ago-ra. É preciso ajudar a construir um mundo melhor para os con-sumidores e para a sociedade. Para tanto, estaremos viven-ciando mais uma revolução, cer-tamente mais impactante que as revoluções industrial e digital. O jeito que as empresas faziam negócios até ontem, em pouco tempo, será lembrado ou conhe-cido somente através da literatu-ra. Com isso, está muito errado quem acredita que o velho jei-to de se relacionar com o consu-midor vai durar ainda por algum tempo. A cultura corporativa natu-ralmente precisa que seja plena-mente praticada e vivenciada por todos os agentes internos (empre-gados, sócios, acionistas), preci-sa ser notada e admirada pelos agentes externos (clientes, for-necedores, comunidade, etc.), e que seja ainda, sempre atualiza-da para acompanhar as mudan-ças advindas da globalização, dos avanços da tecnologia e do pró-prio crescimento da organização - onde é natural se ter a identida-de desvirtuada. Todavia, é impor-tante saber, ao trabalhar a cultura corporativa, que a forma de pen-sar e agir dos consumidores es-tão diretamente ligadas ao mun-do onde estão inseridos e às tec-nologias das quais tenham aces-sos. Sendo assim, os consumido-res sofrem influências do meio onde vivem e isso nunca pode ser negligenciado. Por fim, criar a cultura corpo-rativa numa organização não se trata de uma tarefa fácil, pois le-va tempo, requer conhecimento próprio e conhecimento do mer-cado explorado, mas, é essencial e indispensável para as empresas que queiram fortalecer seus ne-gócios, enquanto se alinham aos novos hábitos dos consumidores.

CULTURA CORPORATIVAToda empresa, seja pequena ou grande, não pode existir de qualquer maneira. Precisa desenvolver uma cultura interna que

seja capaz de lhe dar um norte, confiança, harmonia, pretensões e percepção de futuro, definindo a sua razão de ser e existir.

COLUNISTAS

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Lagoa da Prata,

26/05/201632 COOPERATIVISMO

Em parceria com o Se-brae, o Sicoob Credipra-

ta realizou na manhã da últi-ma terça, dia 17, um café em-presarial com empresários de Moema. Na oportunidade, De-nis Magela da Silva, técnico do Sebrae, relatou sobre a satisfa-ção da parceria realizada com o Sicoob Crediprata e colocou--se a disposição dos empresá-rios e empreendedores de Mo-ema. Em seguida, a consultora Zuleika Melo proferiu a pales-tra “Estratégias para encantar e reter clientes”. O objetivo dessa palestra foi apresentar aos participan-tes, estratégias para atrair, con-quistar e manter clientes e co-mo aplicá-las nas micro e pe-quenas empresas. Foi uma oportunidade de levá-los a re-fletir sobre como essas práticas podem gerar melhorias empre-sariais. O tema foi extremamen-te importante para a realida-de dos empresários porque sa-ber utilizar-se de meios para atrair o cliente é fundamen-tal para que o estabelecimen-to seja percebido através de di-ferenciais ou valores agregados em sua estrutura. Porém, ape-nas atrair o cliente não é o sufi-ciente. Quando se cria uma ex-pectativa na mente do cliente, a experiência de compra deve-rá corresponder ou, de prefe-rência, superar essa expectati-va anteriormente gerada. “São vários os esforços pa-ra se conquistar realmente um cliente, devido à infinidade de opções que o mercado oferece. O fato do cliente estar satisfei-to com uma loja ou estabeleci-

Na mesma data, foi ofer-tada a oficina Sei Empre-

ender para os empresários in-teressados com o objetivo de levar o participante a com-preender o que é empreen-der, refletir e analisar sobre suas características pessoais e, a desenvolver atitudes das quais necessita para ser um empresário de sucesso. Saber aonde quer chegar, identificar e aproveitar opor-tunidades, manter-se bem in-formado, vencer obstáculos,

buscar autonomia, são ape-nas algumas das ações em-pregadas por Empreendedo-res que obtém sucesso em seus empreendimentos. Além das características do próprio Empreendedor, existem fatores tais como: qualidade e capacidade de atendimento, preços de pro-dutos e serviços, tecnologia empregada, inovação, den-tre outros, que estão direta-mente associados ao sucesso do negócio.

mento, não é o bastante para se garantir a fidelização. É preciso surpreendê-lo em sua experiên-cia de compra. A próxima eta-pa é trabalhar a fidelização do cliente e para isso é necessário manter um banco com os prin-cipais dados do cliente e ado-tar uma política de relaciona-mento focada no cliente. Para mantê-los ativos, comprando continuamente, é preciso tra-balhar com a informação e pa-ra mantê-los motivados, é pre-ciso inovar tanto em produtos e serviços, como em processos e atendimento. A capacitação

e a reciclagem da equipe de vendas devem ser constantes. Sem o treinamento, a equipe de vendas tenderá a adquirir ví-cios de conduta e procedimen-tos individuais que geram dis-tanciamento entre os membros da equipe, prejudicando a “per-formance” de atendimento ao cliente final” ressaltou Zuleika. Todas as estratégias apre-sentadas pela consultora, são possíveis de serem implemen-tadas se houver organização, planejamento, disciplina e comprometimento do empre-sário.

PUBLIEDITORIAL

O Sicoob Crediprata faz parceria com o Sebrae econcede aos empresários um momento de ampliaro seu conhecimento em empreendedorismo e emestratégias para encantar e reter seus clientes

A consultora Zuleika Melo proferiu a palestra “Estratégias para encantar e reter clientes

Empresários de Moema participam de café empresarial e oficina de empreendedorismo

Oficina: Sei Empreender

“Cliente seu maior patrimônio, em plena crise politica e econômica fazer a diferença no profissiona-lismo para atender as relações in-terpessoais cliente x fornecedo-res será o potencial para manter no foco de crescimento. Seu su-cesso será investir no seu maior patrimônio (sua clientela), e nos bastidores ser ousado com seus colaboradores (funcionários), e tomar atitudes positivas que pos-sam manter e atrair novos clien-tes, criando novas estratégias num ambiente físico acolhedor, criativo e inovando sempre, man-tendo zelo especial com funcio-nários e clientes, pois juntos se-rão elos de força e união para um investimento sólido e duradouro.”Elenice Nunes, funcionária da JF Distribuidora

“Foi uma palestra gratifican-te, pois o assunto abordado tem tudo a ver com o momento atu-al em que vivemos. Clientes fiéis são muito importantes para qual-quer empresa. Torna estes clien-tes fiéis, requer planejamento e estratégias bem definidas, para cada vez mais cativá-los. E a bus-ca da qualificação dos profissio-nais e dos produtos são essen-ciais na conquista e na manuten-ção destes clientes e o sucesso da empresa.”Angélica P. C. Guimarães, Esteticista

Depoimentos


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