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CULTURA • Pág. 11Livro da Acadelp é lançado em Mostra Cultural

COTIDIANO • Pág. 12Novos conselheiros tutelares tomam posse em LP

Lagoa da Prata • Sexta-feira, 15/Janeiro/2016 • Edição Semanal - Ano III - Nº 73 • Jornal de Distribuição Gratuita - Venda Proibida

Páginas 04 a 09

Os bandidos vieram de Bom Despacho e foram presos com ajuda do dono de um estabelecimento comercial

OCORRÊNCIAS • Pág. 13

Polícia Militar captura assaltantes de relojoaria

Jornal Cidadeentrevistavereadores

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SEXTA-FEIRA, 15/JAN/20164 OPINIÃO

Carta do Editor Juliano [email protected]

Com o objetivo de mos-trar ao leitor o resultado obtido pelos vereado-

res de Lagoa da Prata nos três primeiros anos da atual legisla-tura, o Jornal Cidade protocolou na secretaria da Câmara Muni-cipal, no dia 23 de novembro, uma solicitação de entrevis-ta individual com cada um dos nove parlamentares. A propos-ta era gravar em áudio e vídeo as entrevistas (que você pode conferir em breve, na íntegra, no site www.jornalcidademg.com.br) para que o leitor pos-sa avaliar se o desempenho dos vereadores está satisfatório. A reportagem do Jornal Ci-dade estipulou o prazo para que as entrevistas fossem realiza-das entre os dias 27 de novem-bro a 4 de dezembro. Em razão do pedido de dois vereadores,

o prazo foi estendido até o dia 14 do mês passado. Dos 9 vereadores de Lagoa da Prata, 5 aceitaram gravar a entrevista nos moldes acerta-dos e dentro do prazo estabe-lecido. Nesta edição você po-derá ler o que tem a dizer os parlamentares Adriano Mora-es, Adriano Moreira, Di-Gianne Nunes, Edmar Nunes e Paulo Pereira. A sequência das en-trevistas está publicada em or-dem alfabética, a partir da pá-gina 5. Os vereadores Natinho, Cida Marcelino e Quelli mani-festaram interesse em gravar a entrevista, porém, após o pra-zo acordado com a reportagem do Jornal Cidade e após o iní-cio do recesso de fim de ano da equipe do semanário. E por consideração aos demais vere-adores que se disponibilizaram

A partir de fevereiro, o Jor-nal Cidade fará algumas mudanças em sua linha

editorial e na identidade visual. O objetivo é estar ainda mais sintonizado ao que o leitor es-pera ler no semanário. Estamos implantando um departamen-to comercial, que será coorde-nado por Juliana Figueiredo, e seremos os responsáveis pela produção das quatro edições anuais da Lagoa Em Revista, publicação que já está em sua quinta edição. O que não muda é o com-promisso de levar ao leitor uma notícia isenta, produzida com qualidade e riqueza de conte-údo. Para os anunciantes, re-novamos o nosso compromis-so de produzir o jornal com o maior alcance da cidade, dis-tribuído gratuitamente em mais de 50 comércios, localizados em todos (TODOS) os bairros de Lagoa da Prata, e distribuí-do também nos semáforos da Avenida Brasil. O Jornal Cidade possui a maior tiragem (são 4.000 exemplares em cada edição) e o maior alcance comprova-

do de todos os jornais que cir-culam na região. A comprova-ção da tiragem pode ser feita

por qualquer empresa, profis-sional liberal ou leitor, sem bu-rocracia.

a prestar conta do seu trabalho conforme os termos estabele-cidos previamente, as entrevis-tas de Natinho, Cida Marcelino e Quelli (além de Nego da Saú-de) não foram realizadas. O Jornal Cidade disponibili-zou uma página para que cada vereador falasse de seu traba-lho ou de seus posicionamen-tos. Uma mesma pergunta foi feita para todos os parlamen-tares: “Qual o benefício direto que o seu trabalho como vere-ador trouxe para a população de Lagoa da Prata?” Se não hou-ve interesse por parte do vere-ador que não quis prestar es-te esclarecimento aos leitores, eleitores e cidadãos, ou se o ve-reador não tem nada de concre-to para mostrar que é resultado de seu trabalho, paciência! As eleições estão aí.

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5SEXTA-FEIRA, 15/JAN/2016 facebook.com/jornalcidademg POLÍTICA

ENTREVISTA: VEREADOR ADRIANO MORAES

De 2013 a 2015, Adriano Moraes apresentou 72 requerimentos,17 projetos de lei e 31 anteprojetos.

“A política é o lado sujo que eu vivo e aqui eu sou

obrigado a ser a pessoa que fica limpando a sujeira”

“Eu sei que sou mal

interpretado e isso é natural.

As pessoas levam tempo, a maioria leva anos para ser

verdadeira com você”

FOTO: JULIANO ROSSI

DA REDAÇÃO [email protected]

Como você avalia os três pri-meiros anos desta sua legis-latura?Satisfatório, principalmente neste mandato, onde a Administração fa-voreceu os vereadores que querem desenvolver um bom trabalho. O que temos visto nessa gestão é que a ci-dade virou um canteiro de obras, e a maioria do dinheiro para essas obras não veio do orçamento municipal, e sim de verbas que partiram de depu-tados estaduais e federais que fize-ram todo esse movimento na cida-de. Outras cidades da região estão em crise, e nós temos uma economia forte em Lagoa da Prata. A gente vê que o dinheiro está sobrando para fa-zer os projetos sociais, que é o mais importante.

O que você pode mostrar para o eleitor que é fruto direto do seu trabalho e do seu empe-nho nesses três anos da atual legislatura? Tenho diversos projetos em anda-mento, como cultura disponível a to-das as pessoas, cultura nas escolas, por meio da distribuição de livros, etc. No âmbito do Legislativo, tenho di-zer que a Câmara não funciona sem o Executivo, porque senão os proje-tos ficam só no papel. Todos os pro-jetos que estiveram em andamento nesses três anos foram viabilizados através do Executivo. Tem que deixar isso bem claro, porque vereador não executa projeto. O melhor projeto que já passou aqui na casa é de minha autoria, que proíbe o plantio de cana no perímetro urbano. Outro, de rele-vância, foi a melhoria da cesta bási-ca e implantação da jornada de tra-balho de 6 horas para os funcioná-rios públicos.

Alguns vereadores o criticam pelo fato de você ter uma liga-ção muito próxima com o pre-feito e a Administração Munici-pal, e que muitos dos projetos são idealizados dentro da Pre-feitura, o que lhe beneficiaria politicamente. O que você tem a dizer sobre esse assunto? Político tem que saber fazer política. Eu estou aqui para trabalhar para o povo. Eu queria que todo mundo fi-casse falando bem de mim, mas a política não funciona desse jeito. No meu outro mandato, onde o prefeito só sabia ouvir o Marlúcio Meireles, que era o secretário de governo de-le, eu não parei de tentar me comuni-car com o Divininho, como faço com o Paulo Teodoro. Só que o Paulinho me escuta, o Divininho não me escu-tava. A diferença está só aí.

Recebemos muitas reclama-ções de pessoas que ouvem a reunião da Câmara pelo rádio. Elas dizem que não se resolve nada. Como você avalia a pro-dutividade do trabalho da Câ-mara?Nos projetos importantes minha pos-tura foi de oposição. A base do go-verno é mais dura do que a oposição. Não me considero uma pessoa boa, nem justa, mas tento manter o meu princípio de servir a população, mes-mo que me doa, mesmo que fique al-guns pedaços da minha carne no ca-minho e que eu (e até minha família) sofra muito. Trabalhar para o outro é uma característica da minha famí-lia que tem assistente social, profes-sora e padre. Uma frase bíblica resu-me: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.

Você é um vereador conheci-do pelos discursos inflamados

na tribuna, e tem uma perso-nalidade mais amena no âmbi-to pessoal. Seriam dois “Adria-nos”, um que trabalha com política, e outro com traba-lhos de autoajuda? Como vo-cê orienta as pessoas a enxer-garem essas personalidades?Eu não espero que elas enxerguem, senão, elas deveriam estar aqui, e não eu. Eu sei que sou mal interpre-tado e isso é natural. As pessoas le-vam tempo, a maioria leva anos para ser verdadeira com você. Estamos vivendo uma instabilidade nacional e eu estou pregando a paz interior. Então eu sou incompreendido, pois eles não veem que há uma manipu-lação da mídia mundial para deses-truturar o cidadão. E eu, como um re-presentante do cidadão, estou pre-gando a amizade, amor, temperança, candura, o abraço e o acolhimento. E essas coisas para mim são impor-tantes porque eu sei que, como re-

presentante do povo, eu tenho que direcioná-los para o que é bom e pa-ra o que é belo. Acho que essa é a minha função.

Falando do mandato de legis-lador, você tem algum arre-pendimento de alguma pos-tura que você tomou nesses três anos?Eu sou o autor da denúncia de nepo-tismo que causou a demissão do car-go da Lúcia de secretária de gover-no. Não só ela, mas do Juninho, ex--secretário de cultura e sobrinho do Fortunato. Vou te dar o exemplo da Lúcia, que eu causei a demissão de-la. Todos os pedidos da população que eu levei, a Lucia conseguiu resol-ver. E eu vejo que não é só isso não, tanto ela quanto o prefeito tiram di-nheiro do bolso para ajudar as pes-soas e as entidades. Eu senti muito por ter ferido pessoas que são com-petentes e boas.

Uma proposta polêmica que você colocou em pauta foi a re-dução dos salários. Na verdade é um requerimento que pede à Mesa Diretora, formada pelos vereadores Cida Marcelino, For-tunato do Couto, Paulo Roberto e Quelli Cássia, que coloque o projeto em votação. O requeri-mento foi aprovado por seis vo-tos a dois. Até hoje a presiden-te não se manifestou se vai ou não colocar o projeto em vota-ção. Você vai cobrar dela ou vai ficar por isso mesmo?O meu papel eu já fiz, agora você está fazendo o seu. Isso você não está fa-zendo em seu nome e sim porque vo-cê representa um grupo, sempre co-brando e articulando neste sentido. Cabe agora a vocês estarem fazen-do a divulgação, pois o requerimen-to é forte porque ele é contra o verea-dor não ter tempo integral para a vere-ança. O vereador não vai largar a pro-fissão de carreira para ser vereador, isso é impossível, sei disso. A maio-ria está quase aposentando e não vai largar a carreira. Mas é amoral, antié-tico e chato quando a gente vê o ve-reador no horário de trabalho de vere-ança estar exercendo outro cargo de carteira assinada.

Você vai ser candidato nas elei-ções de 2017?Sou católico praticante e acredito que não cai uma folha da árvore se não for da vontade de Deus. O futuro não de-pende de mim. A minha vontade é não candidatar.

Mas e a questão dos salários que você propôs para os próxi-mos vereadores?Não é só a questão do salário, isso é o mínimo. Uma coisa é a minha von-tade e outra é a de Deus, que rege as coisas. A política é o lado sujo que eu vivo e aqui eu sou obrigado a ser a pessoa que fica limpando a sujeira. Eu queria mexer com cultura, trabalhar le-cionando, pois sou professor. Queria trabalhar atendendo, pois estou for-mando em psicanálise. Eu não que-ria estar trabalhando nesse chiquei-ro, que é a política, mas foi aqui que Deus me colocou e é aqui que eu te-nho que usar o meu dom. E aqui Ele me dá condições de estar crescendo como pessoa. A gente aprende é nas dificuldades, é na luta, é vendo o lado feio do irmão, que a gente vê que não está preparado, tem muita imaturida-de e a gente tem que amá-lo mesmo sabendo que ele está falando mal de você pelas costas no Facebook e no Whatsapp.

O espaço está aberto para as suas considerações finais. Primeiramente, aos leitores do Jornal Cidade quero deixar o meu agradeci-mento, agradeço à equipe do Jornal Cidade que tem feito um trabalho di-ferenciado, e agradeço principalmen-te ao prefeito municipal Paulo César Teodoro, que sem uma boa gestão o vereador fica só ouvindo não e que não tem dinheiro, conforme eu ouvia na outra gestão. Estamos passando por uma crise mundial e Lagoa da Pra-ta com tanta obra e tudo funcionando bem. Tem uma hora que precisamos largar as diferenças de lado e pensar maior, de uma forma iluminada. Agra-deço principalmente a Deus que tem iluminado.

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6 SEXTA-FEIRA, 15/JAN/2016www.jornalcidademg.com.brPOLÍTICA

ENTREVISTA: VEREADOR ADRIANO MOREIRA

De 2013 a 2015, Adriano Moreira apresentou 87 requerimentos,15 projetos de lei e 17 anteprojetos.

“É um projeto que compete à Mesa Diretora. Assim que

o projeto for mandado, se for mandado, a gente pode fazer emendas para adequá-lo da melhor maneira possível”

Sobre a redução dos salários dos vereadores

“As pessoas saberão se o vereador fará projetos, se

está debatendo e se está se

posicionando de forma

adequada. Ali o vereador vai se expor de forma

negativa ou positiva”

Sobre as transmissões dareunião pelo rádio

FOTO: JULIANO ROSSI

DA REDAÇÃO [email protected]

O que você pode apresentar pa-ra o eleitor que foi resultado di-reto de seu trabalho nos três primeiros anos desta legisla-tura?O principal do vereador, além do po-sicionamento dele, não é a quantida-de de projetos, mas sim a qualidade. E que esses projetos interfiram na vida das pessoas no dia a dia para melho-rar a qualidade de vida delas. Dentre os meus projetos eu posso citar três, que é o projeto que multa os donos que não limpam as residências, ou se-ja, se for encontrado um foco de den-gue essa pessoa será multada. Outro é o que implantou o Programa Câma-ra Mirim, que é um projeto que leva a política para dentro da escola. Tive-mos de 1000 a 1500 eleitores e ele-gemos nove vereadores nas escolas. Também tivemos o projeto ficha lim-pa, que é uma adaptação do proje-to federal.

Você votou a favor do reque-rimento que visava diminuir o salário dos vereadores a par-tir de 2017, mas até hoje a Me-sa Diretora não colocou a pro-posta em votação. Qual é a sua opinião?O vereador que não faz parte da Me-sa Diretora não pode apresentar es-se projeto por vício de iniciativa. É um projeto que compete à Mesa Direto-ra. Assim que o projeto for mandado, se for mandado, a gente pode fazer emendas para adequá-lo da melhor maneira possível.

Recentemente, quando o Mu-nicípio fez a entrega dos lotes para as famílias que foram be-neficiadas, no seu discurso vo-cê ressaltou que foi a primeira vez que o Município faz doação de lotes e que passa pela aná-lise da Câmara e por uma sin-dicância de um profissional de assistência social, que no ca-so foi você, que é funcionário concursado da prefeitura. Fale um pouco mais sobre essa de-claração.O Executivo Municipal que faz essa doação de lote. Sabemos que passa pela Câmara para a aprovação do pro-jeto e para um embasamento melhor o profissional de serviço social verá as condições econômicas e questões que afetam a família como um todo.

A sua fala na hora da entrega deixou a entender que nas ges-tões passadas não havia esse cuidado de verificar se a famí-lia realmente precisava.Não só isso, mas a questão de doar um lote de boca e nem passar pela Câmara. Não é que não passava pela Câmara, mas a doação do lote era fei-ta de forma precária, ou seja, as pesso-as que receberam os lotes há 10, 12, 15 anos agora é que estão regulari-zando a situação pela Câmara. Então, uma pessoa recebeu um lote e tec-nicamente ou juridicamente esse lo-te ainda é do município. Assim, nem a doação foi feita, tampouco a questão

do relatório do assistente social. Não foi passado pela Câmara e não foi fei-ta a documentação. Esses lotes tec-nicamente são da prefeitura.

As pessoas reclamam muito do horário que a Câmara faz as reuniões, às 16 horas. Existe a possibilidade de voltar a reu-nião para o horário antigo, às 20 horas?Eu e outro vereador votamos contra. Por décadas as reuniões da Câmara sempre foram às 20 horas. Posso ci-tar a questão do horário que é vendi-do para as rádios, ou seja, o horário de transmissão que é feito de 16 ho-

ras às 19 horas é um horário nobre pa-ra o rádio, portanto, é muito mais caro do que à noite. Primeiro vem a ques-tão da economia da câmara. Transmi-tindo às 16 horas chegamos a pagar até o dobro do que se fosse transmiti-do à noite. Também tem a questão das pessoas que estão trabalhando, que não vão parar o seu serviço para ouvir a reunião. Eu defendo que o horário da reunião da Câmara seja às 20 horas.

Ao transmitir as reuniões a Câ-mara cumpre o objetivo de in-formar e formar opinião do elei-tor?A Câmara cumpre de todas as formas,

na medida em que a população acom-panha as transmissões ela conhecerá o vereador. As pessoas saberão se o vereador fará projetos, se está deba-tendo e se está se posicionando de forma adequada. Ali o vereador vai se expor de forma negativa ou positiva. Então, quando a população for votar saberá através das transmissões co-mo o vereador se portou aqui na casa.

A Câmara aprovou em primeira votação, sem nenhum questio-namento, um projeto que proi-bia o lançamento de vinhoto nos canaviais. Na semana se-guinte, o plenário da Câmara fi-cou lotado de funcionários da Biosev que pressionaram a der-rubada do projeto em segunda votação. Os vereadores – ex-ceto Adriano Moraes, autor da proposta – mudaram repenti-namente de opinião Explica is-so pra nós.A questão dos vereadores é muito sim-ples, pois quando um vereador entra com um projeto de uma forma bem su-perficial ele tem boa intenção. A pri-meira coisa que houve de errado no projeto desse vereador é que ele não ouviu as partes, pois tem o risco-bene-fício. Às vezes você faz com que pare de jogar o vinhoto, isso nós não somos de acordo. Temos também a questão social que irá causar o desemprego, assim temos que pesar os dois lados. O projeto foi mal feito, ele não ouviu to-das as partes. Todos nós somos con-trários a jogar vinhoto nos canaviais.

Você é a favor do projeto para que o SAAE faça cobrança do consumo real?Com certeza, se for um projeto que não aumente o preço do metro cúbi-co eu sou a favor. Porém, o SAAE não pode se abster de receita. Se ele tem uma receita de 100 mil reais o consu-mo real irá diminuir a sua receita. Vai que acaba com a taxa mínima, o me-tro cúbico vai aumentar.

Tem um projeto que você apre-sentou em 2013 que concede gratuidade para deficientes fí-sicos na Praça de Esportes. Vo-cê tem acompanhado esse pro-jeto para saber se está funcio-nando?Esse projeto foi aprovado. Falei com o Gilfar (secretário de Esportes), in-clusive tem pacientes bariátricos que fazem este tipo de trabalho. Todos os encaminhamentos que mandamos pa-ra a Praça de Esportes são incluídos. Os CRAS (Centros de Referência em Assistência Social) também encami-nham pacientes com deficiência físi-ca e na medida em que esses enca-minhamentos vão chegando eles são aceitos lá.

O espaço está aberto para as suas considerações finais. Primeiro eu gostaria de agradecer. Sempre que o vereador precisou ex-por os seus projetos ele foi ouvido e te-ve espaço. Esse foi um ano muito bom para o Legislativo, foi um ano que apre-sentei projetos e eu acho que o vere-ador tem como o conteúdo os seus projetos e opiniões. Então, a popula-ção acompanha a reunião da Câma-ra e vê o posicionamento dos projetos do vereador. Quando ela vota já sabe em quem está votando porque conhe-ce os trabalhos.

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7SEXTA-FEIRA, 15/JAN/2016 facebook.com/jornalcidademg POLÍTICA

ENTREVISTA: VEREADOR DI-GIANNE NUNES

De 2013 a 2015, Di-Gianne Nunes apresentou 93 requerimentos,8 projetos de lei e 17 anteprojetos.

“Eu fui eleito com uma votação muito expressiva, e o que me

faz ficar muito agradecido é que dois anos e meio

após a posse já cogitavam a possibilidade de que eu me

candidate a prefeito”“Eu honro cada centavo que recebo da minha função de vereador, inclusive, a

controladoria da Câmara é testemunha

que já tirei até dinheiro meu para acelerar projetos da

Casa”

FOTO: JULIANO ROSSI

DA REDAÇÃO [email protected]

Como você avalia os seus três primeiros anos de legislatura? O que você teve de decepção?Quando eu me candidatei a verea-dor, queria repetir tudo que eu tinha feito pela educação da cidade. Tanto é que eu só prometi uma coisa na mi-nha campanha política, que foi justa-mente entrar com o projeto da Câma-ra Itinerante. Eu queria ser um verea-dor atuante, inclusive meu slogan era “Um professor atuante para fazer uma Câmara Municipal diferente”. A gen-te aprende a cada dia, foi muita bata-lha, teve muita conquista, muita coisa boa, decepções a gente tem a todo o momento na vida política. Eu conside-ro que no final das contas, encerrando o terceiro ano do mandato, o saldo é mais positivo do que negativo.

O que você pode mostrar pa-ra o eleitor que foi fruto dire-to do seu trabalho como verea-dor nesses três primeiros anos?Nesse momento em que estamos ten-do esta entrevista, têm atletas de La-goa da Prata que estão sendo apoia-dos por um projeto que eu idealizei, eu batalhei muito para que desse certo. Nesse momento também tem crianças e adolescentes na pista de skate, que também foi uma batalha, além do re-curso eu lutei muito para que ela fos-se implantada. Nesse momento tem senhoras da melhor idade que estão praticando hidroginástica na Praça de Esportes. Esse também é um projeto meu que foi aprovado pelo prefeito. E academias ao ar livre.

Essas iniciativas se tornaram concretas por causa de apoio da administração municipal e pelo seu relacionamento com o governo?Sem sombra de dúvida. Eu e o Prefei-to já tivemos problema, mas eu vou até o gabinete, converso e mostro porque é interessante apoiar tal projeto. Já ti-ve que utilizar de outros métodos, co-mo por exemplo, quando eu vi que o apoio ao aluno do transporte univer-sitário não estava saindo, fui à rodo-via gravar um vídeo para mostrar a im-portância daquilo ali e movimentar o pessoal. A partir disso, melhorou mui-to, nunca teve um aumento tão signifi-cativo. São meios de tentar movimen-tar a política e fazer a coisa acontecer.

Você lançou recentemente um informativo parlamentar com

as suas ações. Muitas pesso-as o criticaram falando que era propaganda política, que você é um pré-candidato a prefeito para as eleições de 2016. Vo-cê, de fato, vai ser candidato a prefeito ou vereador?Eu fui eleito com uma votação muito expressiva, e o que me faz ficar mui-to agradecido é que dois anos e meio após a posse já cogitavam a possibi-lidade de que eu me candidate a pre-feito. Mas falta um ano ainda, a gente tem que pensar é na população e em terminar bem esse mandato. Não fu-jo dessa história, mas o que eu que-ro mesmo é terminar bem o mandato.

Quem são as pessoas que for-mam o seu grupo político atu-almente? Hoje você é o presi-dente do PPS, que é o partido do ex-prefeito Divininho, que está agora no PV (do deputado Tiago Ulisses). Se a eleição fosse hoje, a tendência é que seu grupo se-ria formado por quais partidos?Essa é uma pergunta que ainda não tem a possibilidade da gente conver-sar ou afirmar, uma vez que a gente tem sempre conversado com presidentes de outros partidos, mas o que eu pos-so te dizer é o que o PPS teve uma boa renovação, ainda continua com pes-soas boas. O partido está preparado

para sair na próxima eleição com uma candidatura majoritária (para prefeito) e com um número bom de vereado-res também.

Como você avalia a Administra-ção Municipal?O prefeito está trabalhando como eu estou trabalhando, como você está tra-balhando. Pavimentação é obrigação. Pagar o 13º salário do funcionalismo público também. Se a gente for olhar, até esse momento não foi feito nada de extraordinário nesta gestão. É um mandato normal.

Uma pauta importante que foi

discutida em 2015 na Câmara foi a aprovação de um requeri-mento que pedia à Mesa Direto-ra a redução do salário dos ve-readores a partir de 2017. Vo-cê concorda em reajustar para baixo o salário dos vereadores? Eu honro cada centavo que recebo da minha função de vereador, inclusive, a controladoria da Câmara é testemu-nha que já tirei até dinheiro meu pa-ra acelerar projetos da Casa. Mas eu votei a favor desse requerimento e es-pero por ele. Como disse na ocasião da votação desse requerimento, exis-te muita máscara aqui nesta Câma-ra, muita politicagem e teatrinho. Eu acho que se esse salário diminuir vai ter mais vereadores com melhores in-tenções. Só o tempo dirá se isso acon-tecer, mas acho que a politicagem di-minuiria muito.

Você falou na última resposta sobre o teatro que, às vezes, é simulado por alguns vereado-res durante as reuniões. Esta-mos gravando essa entrevista em uma sexta-feira (18/12), e a reunião da Câmara desta se-mana foi um pouco confusa. Na sua avaliação, a transmissão das reuniões pela rádio contri-bui mais para a informação do cidadão ou mais para o verea-dor fazer palanque político em causa própria? Quando eu entrei na Câmara ficamos dois meses sem transmissão. O pri-meiro mês, pelo fato de ser janeiro, não tem reunião ordinária. Nas ruas eu en-contrava muitas pessoas falando que tinha que transmitir. Acho que a popu-lação prefere as transmissões. Fato é que nas ruas o pessoal comenta até as vírgulas que a gente fala aqui. Mas que a transmissão em certos momen-tos virou uma bobagem, isso, qualquer um sabe e nota. Tem vereador que fa-la muito bem e começa com o falató-rio. Por isso, muitas vezes eu prefiro fi-car calado. Aproveitar da reunião pa-ra fazer campanha é o grande proble-ma. Ainda acho que tem mais pontos positivos que negativos. O eleitor sa-be filtrar o que é um trabalho sério e o que é politicagem.

Obrigado pela entrevista. O es-paço está aberto para as suas considerações finais.Três anos, eu gostei muito. Diversas coisas aconteceram. Para acontece-rem foi com muita luta. Eu penso que ainda falta um ano, vamos tentar con-tinuar da mesma forma que a gente ini-ciou. Eu tenho três projetos que estão sob a análise da Prefeitura Municipal e até agora não obtive resposta. O pas-se livre no transporte local para pes-soa com deficiência, o projeto para a criação de 10 cargos na Secretaria de Educação para agente de apoio à pes-soa com espectro do autismo e tem também o projeto da Guarda Escolar. Esse foi meu grande sonho e também minha maior decepção. Porque nem para discutir o assunto eu fui atendido. Quem está no ambiente escolar sabe da importância desse projeto. Um local onde a gente quer que o pedagógico aconteça da melhor maneira possível, tem que ser um lugar seguro. É o meu sonho para o ano que vem e eu vou co-brar da Prefeitura Municipal e irei fa-zer todos os movimentos que fiz ante-riormente. Isso é que pretendo o ano que vem. Encerrar bem esse mandato.

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8 SEXTA-FEIRA, 15/JAN/2016www.jornalcidademg.com.brPOLÍTICA

ENTREVISTA: VEREADOR EDMAR NUNES

De 2013 a 2015, Edmar Nunes apresentou 121 requerimentos,15 projetos de lei e 18 anteprojetos.

“No início de 2013 realizamos

a audiência pública de segurança

pública. A parte dos vereadores nós realizamos,

porém, a parte de executar caberia ao Estado, não foi

feita”

FOTO: JULIANO ROSSI

DA REDAÇÃO [email protected]

Ao finalizar o terceiro ano de sua primeira legislatura, o que você pode mostrar para o cidadão que é resultado direto de seu traba-lho?Todo cidadão que vai assumir um cargo público tem que ser transparente para a sociedade. O vereador tem que tentar ter uma abertura com a prefeitura e man-ter um discurso direto com os deputa-dos. Muitas vezes a Administração tem que receber os recursos e acatar. Tenho que parabenizar os prefeitos Roberto e Paulinho, que abriram espaço para que outros deputados tivessem abertura, co-mo é o caso do Reginaldo Lopes, que trouxe quase 2 milhões de reais para o Hospital São Carlos para a aquisição do Centro de Imagem, inclusive, tenho res-posta do documento que ele mandou pra mim. Isso foi o esforço de um gru-po que apoiou o deputado Reginaldo Lopes. A Paulene Andrade e a Janaína, ambas da Secretaria de Educação, fo-ram as pessoas que deram suporte ao maior número de votos para o Reginal-do Lopes em Lagoa da Prata. Isso mos-tra que antes de ele pedir voto mandou o recurso para ajudar a trazer o IFMG pa-ra o município. Aí você me pergunta: Foi o vereador? Eu estava junto com o pre-feito e com a base. Agradeço a ele pelo empenho em Lagoa da Prata. Junto ao deputado Sargento Rodrigues eu con-segui uma ambulância que já foi adqui-rida para a Secretaria de Saúde. Com o deputado Alencar da Silveira Júnior con-segui o recurso de 50 mil reais para a ilu-minação do campo do Associação dos Veteranos do bairro Gomes. Cerca de duas semanas antes de sair a notícia so-bre a possibilidade do fechamento da agência do INSS eu já havia enviado ofí-cio para o deputado Reginaldo Lopes. E logo quando saiu a veiculação da no-tícia ele deu uma entrevista na rádio pa-ra dizer que a agência não fecharia. Is-so é um trabalho de contatos, pois não é fácil. Embora não seja função do ve-reador, nós temos que procurar recur-sos, pois nem sempre a prefeitura terá como ajudar.

Você veio da área da segurança pública como policial militar e trabalhou durante muito tempo à frente do Proerd. Nenhum dos ve-readores conhece a área de se-gurança pública tão bem quan-to você. O que você sente ao ver-mos que a violência tem aumen-tado cada dia mais em Lagoa da Prata e nada parece acontecer para diminuir a escalada da cri-minalidade?No início de 2013 realizamos a audiên-cia pública de segurança pública, que teve a presença dos deputados João

Leite, Sargento Rodrigues, Tiago Ulis-ses e Fabiano Tolentino. Também parti-ciparam juízes, promotores e do delega-do regional. A audiência me deixou um pouco frustrado, pois vários anseios da sociedade não foram cumpridos. A par-te dos vereadores nós realizamos, po-rém, a parte de executar caberia ao Es-tado, não foi feita. A Guarda Civil Municipal é uma ques-tão que me preocupa. E o motivo é que a Polícia Militar é subordinada ao Estado e a Guarda Civil é subordinada ao Muni-cípio. Então, o Município, no meu ponto de vista, teria que investir mais na guar-da. Inclusive foi repassado pela Câma-ra um recurso de 60 mil reais e foi indica-do para a aquisição de uma viatura, cur-sos de teaser e aquisição de armas não letais para GMC. Acredito que o prefei-to esteja estudando melhor para inves-tir, municipalizar o trânsito, mas temos que correr atrás o mais rápido possível para aumentar esse efetivo e com cur-sos de qualificação para a Guarda Ci-vil Municipal.

Existe a possibilidade de cria-ção de um programa municipal de combate às drogas nos mol-des do Proerd?Se Deus quiser isso vai sair do papel. Eu tive um apoio da secretária de edu-cação Paulene Andrade, da sua equi-pe e do prefeito. Se este programa der certo outros municípios poderão usá-lo, pois ele será um programa municipal de combate às drogas. O município está numa crescente de usuários de drogas.

Um assunto que as pessoas re-clamam muito é com relação ao horário que a Câmara realiza as reuniões. Qual o motivo da mu-dança desse horário?A princípio, o objetivo desse horário das 16 horas é que trouxesse mais crianças e adolescentes das escolas para esta-rem presentes nas reuniões, pois o fu-turo de Lagoa da Prata está nas mãos dos jovens. A ideia seria que, com esta parceria com as escolas, pudéssemos fazer com que os alunos vissem como

é o trabalho na Câmara e, através dis-so, formarmos cidadãos conscientes.

Vimos que a presença dessas pessoas na reunião não acon-teceu. Existe a possibilidade de voltar as reuniões para às 20 ho-ras?O intuito era ter a presença das pesso-as, já que não aconteceu vimos que as elas dão preferência para ouvir a trans-missão feita pela rádio. Já que não deu certo, deveria voltar para 20 horas pa-ra que as pessoas possam vir ou ouvir melhor em casa.

Este é seu primeiro mandato co-mo vereador. Tem algum arre-pendimento sobre determinada votação ou posicionamento? Qual a avaliação que você faz da política. O que você enfren-ta aqui na Câmara e o que acon-tece atrás dos microfones, algu-ma coisa lhe surpreendeu nega-tivamente?

Não me arrependo. Venho de uma fa-mília que ensina a fazer o melhor pos-sível, a não prometer o que não posso cumprir. Como vereador, pude ajudar muitas famílias, não com recursos, mas com influência. Eu imaginava uma coi-sa totalmente diferente, principalmen-te por muitas vezes precisar de recur-sos para o Proerd e pensar que se esti-vesse dentro da Câmara seria mais fá-cil. É claro que temos divergências po-líticas e pessoais, mas aqui tem bons vereadores trabalhando em prol de La-goa da Prata.

Na redação do Jornal Cidade re-cebemos várias reclamações de que as reuniões dos vereadores são improdutivas, que aconte-cem muitas brigas e a coisa não funciona. Por exemplo, a Câma-ra deixou passar a oportunidade de de obrigar o SAAE a negociar o valor da taxa de esgoto quan-do autorizou a autarquia a fazer o concurso público. Depois dis-so aprovou um decreto legislati-vo anulando o aumento, que foi derrubado pelo SAAE. E recente-mente outra vereadora entrou com outra proposta para que se cobre o consumo real. Falou-se muito, fez muito barulho e não aconteceu nada. Muitas vezes as pessoas tem essa sensação em alguns momentos. Por que isso acontece?Tarifar não é competência da Câmara. Isso quem faz é o Executivo. Alguns pro-jetos têm que passar pela Câmara. Nes-se caso dos cargos, todos nós sabe-mos da necessidade de funcionamen-to da ETE e tem que contratar funcioná-rios. Agora, se esse valor está alto, bai-xo ou precisa melhorar é mais técnico. Acredito que o próprio SAAE fez o es-tudo. Mexeu muito com a sociedade? Mexeu, por ser uma tarifa muito pesa-da para muitas pessoas. Infelizmente, nós, cidadãos, estamos pagando pa-ra termos melhorias, que no meu pon-to de vista a ETE é uma obra do Gover-no Federal e quem deveria arcar com o seu funcionamento é quem fez a obra.

Você é candidato à reeleição?Sou candidato a vereador.

Obrigado pela entrevista. O espa-ço está aberto para as suas con-siderações finais.Gostaria de informar que parte dos re-cursos economizados na Câmara no exercício de 2013 ficou à disposição do prefeito o valor de 180 mil reais. In-dicamos e solicitamos que tais recur-sos fossem utilizados na cobertura das quadras dos bairros Santa Helena, Sol Nascente e no Conjunto Habitacional Chico Rezende. Bem como o valor de 130 mil reais que foi repassado em par-tes iguais para 13 entidades do municí-pio cadastradas no Conselho Municipal de Assistência Social. Saliento ainda o recurso de 60 mil reais que foi indica-do para aquisição de motocicletas pa-ra a equipe GPMOR da Polícia Militar, visando mais agilidade nas abordagens policiais. Também foi repassado o valor de 60 mil reais para a aquisição de uma viatura, cursos de teaser e armas letais para a Guarda Patrimonial.O Jornal Cidade é muito bem visto e gostaria de pedir para vocês, leitores, vi-sitarem a Câmara. Conheça os seus ve-readores, procurem mais a Câmara pa-ra você conhecer o trabalho da pessoa que você escolheu para te representar.

“Venho de uma família que ensina a fazer o melhor

possível, a não prometer o que não posso cumprir”

Page 9: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 73 - 15/01/2016

9SEXTA-FEIRA, 15/JAN/2016 facebook.com/jornalcidademg POLÍTICA

ENTREVISTA: VEREADOR PAULO ROBERTO PEREIRA

De 2013 a 2015, Paulo Roberto Pereira apresentou 71 requerimentos,8 projetos de lei e 16 anteprojetos.

“A Câmara não discute o bem de uma população, esse bem vem em segundo plano. O bem da população é discutido de

acordo com que ele pensa do

projeto de poder que ele tem. Isso

é horripilante. Acontece no

Brasil inteiro, não é coisa de Lagoa

da Prata”

FOTO: ARQUIVO

DA REDAÇÃO [email protected]

Nesses três primeiros anos na sua primeira legislatura, qual é o benefício para o cidadão que foi resultado direto de seu trabalho?Alguns benefícios são concretos e ou-tros mais subjetivos. Como benefício di-reto posso dizer que a proximidade com o deputado Newton Cardoso Júnior, que trouxe para Lagoa da Prata emen-das entregando caminhão e máquinas agrícolas. No início do ano também exis-te uma emenda que irá possibilitar a en-trega de caminhão, patrola e retroesca-vadeira. A Fundação São Carlos tam-bém recebeu um valor de 400 mil reais e outras coisas que estão engatilhadas para o próximo ano. Mas, ao meu ver, o benefício maior foi do que pude contri-buir em debates sérios e maiores que a Câmara viveu nessa legislatura. Por exemplo, mesmo sendo da classe empresarial e presidente da CDL, quan-do se foi votar a ampliação das classifi-cações para a contribuição de ISS (Im-posto Sobre Serviços de Qualquer Na-tureza) do Município, adequando-as à do Governo Federal, era de se esperar que o presidente da CDL fosse contra essa situação, e seria muito fácil, pois este é um projeto que quem estava no poder antes do Paulinho queria muito que fosse aprovado e os vereadores daquela legislatura não queriam. Esse ano, quando o Paulinho entrou com es-se projeto na Câmara poderia ser fei-ta a mesma coisa, e a gente sabe mui-to bem que alguns projetos atrapalham a disputa de poder. Fui um líder lá den-tro, onde em uma discussão tentamos tirar o partidarismo e conseguimos. Re-solvemos este problema que precisa-va ser resolvido há muito tempo. Além disso, posso falar de vários projetos de discussão de alto nível em que dei a mi-nha contribuição.

O IPTU em Lagoa da Prata está defasado e precisa ser corrigi-do. Em 2013 a Prefeitura enviou para a Câmara um projeto ten-tando reajustar o imposto, po-rém, os valores estavam muito fora da realidade. Você foi o úni-co vereador que se propôs a de-bater seriamente e buscar alter-nativas. Uma vez que seus cole-gas sequer propuseram alterna-tivas e nem discutiram as pro-postas que você apresentou, qual a sensação que ficou, le-vando em consideração que es-sa é uma pauta importante para

o Município e os vereadores fo-ram omissos ao fugirem do de-bate da questão?Talvez tenha sido a primeira grande de-cepção da minha vida política. Quando entrei como vereador eu tinha um senti-mento mais romântico, acreditando que agora seriam nove vereadores, um pre-feito e secretários que fariam de tudo pa-ra ter uma cidade melhor. E ali eu come-cei a ver as coisas não eram bem assim. Quando o projeto chegou ele tinha vá-rios erros e valores completamente fora de questão. Tinha valores de IPTU que iriam subir 25 vezes, não tinha cabimen-to. Fui até à prefeitura, trouxe as informa-ções e fiz uma projeção de quanto cada proprietário teria que pagar de cada um dos imóveis. Quando fiz isso, cheguei com uma alegria muito grande para ten-tar reunir os vereadores e mostrar o fruto daquele trabalho. Ali eu vi que podería-mos corrigir algumas distorções, onde casas no Sol Nascente pagam muito e

casas em bairros nobres pagam pouco. Eu tive uma grande decepção, pois qua-se nenhum vereador fez questão de se-quer ouvir. O simples fato de aumentar o IPTU faz com que “manche o nome dos vereadores”, e isso eles não queriam. Fi-quei extremamente decepcionado. Até meia hora antes da votação a gente ti-nha seis votos para poder regularizar um monte de injustiça e melhorar a arreca-dação e ajustar o valor do IPTU daque-las casas que deveriam pagar mais.

Você vem da área privada, onde as decisões são feitas com base em critérios objetivos para ofere-cer a máxima resolutividade nas situações que são pontuadas, e na política de modo geral as coi-sas não acontecem assim. E na Câmara, quase sempre, ao invés dos vereadores discutirem os projetos de uma forma objetiva, eles descambam para o lado da

politicagem, tomando o tempo de transmissão e ocupando o es-paço em que poderiam ser discu-tidas coisas mais sérias de for-ma mais objetiva. Qual a sua opi-nião sobre essa perda de tempo?Fica o pensamento de que isso não vai mudar. Não vai mudar nem a encenação que se faz lá e muito menos a cidade. Eu desacredito muito e sou muito “de-sesperançoso” em relação a isso. Nes-te tempo de Câmara eu pude perceber isso, o que não quer dizer que seja a Câ-mara, mas sim o cenário político. A Câ-mara não discute o bem de uma popu-lação, esse bem vem em segundo pla-no. O bem da população é discutido de acordo com que ele pensa do projeto de poder que ele tem. Isso é horripilante. Acontece no Brasil inteiro, não é coisa de Lagoa da Prata. Tenho profundo res-peito pelos meus colegas vereadores e com eles aprendi muito e fiz várias ami-zades lá dentro, mas é isso que penso

da política. Na política se mostra as ver-sões e não o fato. O Executivo tem uma versão e ele produz verdades. Qualquer Executivo que tiver a mídia do seu lado produz verdades. Ele faz uma mentira vi-rar verdade. A gente vê projetos loucos que nunca poderiam ser aprovados e o povo conclama a aprovação.

Você pretende tentar a reeleição a vereador ou será um pré-candi-dato a prefeito?Isso tem sido uma coisa que está me machucando muito porque eu ouço muita gente pedindo para que eu siga essa carreira, mas a carreira política no Legislativo não é meu perfil. Eu não te-nho perfil para ser vereador, o meu perfil é para ser um executivo, mas o momen-to não é esse. Não estou vivendo o me-lhor momento onde eu possa disputar uma eleição para prefeito. Será que is-so vai acontecer em algum tempo? Sim, em algum tempo eu deva ser candidato a prefeito, mas não agora. A única coisa que posso dizer é que não serei candi-dato a nada na próxima eleição.

Como você avalia o desempenho do Poder Executivo e do Legislati-vo em Lagoa da Prata nesses três primeiros anos?O Poder Executivo está sendo admi-nistrado, do lado financeiro e de obras, muito bem. Acho que o prefeito Pauli-nho tem mostrado a capacidade de fa-zer obras e de fazer a cidade avançar. A questão da abertura de Lagoa da Prata a novos deputados e representantes foi muito interessante, apesar de não con-cordar que se feche aos antigos deputa-dos que trabalharam com o Divino, pois eles fazem muito por Lagoa em alguns momentos. Se tivéssemos aceitado al-gumas ofertas do Fábio Ramalho nossa situação estaria muito melhor. Eu vejo uma Câmara que tenta traba-lhar. Eu vejo ali alguns vereadores e ve-readoras que são extremamente com-petentes, que investigam e trabalham, apesar de que tivemos um grande pro-blema nessa Câmara, onde seis candi-datos nunca foram vereadores, e por ser a primeira vez deixamos de entender e discutir uma agenda prioritária para tra-balhar leis e focar no que a cidade pre-cisa. O que não acho legal é isso, mas no resto eu aprovo o trabalho das du-as casas.

Obrigado pela entrevista. O es-paço está aberto para as suas considerações finais.As pessoas precisam entender um pouco mais. Hoje, com o advento da internet, se discute muito sobre alguns projetos, mas a pessoa discute a par-tir do que ouve falar e não se discute a partir do que realmente é. Por exemplo, o Parque dos Buritis. Para todo mundo precisa acontecer, e precisa, mas da forma como foi colocado e feito, não. Tudo muito errado e a opinião pública inteira quis que se fizesse errado por não saber que estava sendo feito como estava. A produção de verdades, que nem sempre são tão verdades assim, é algo muito normal em Lagoa da Prata. No mais, eu quero agradecer o apoio que nós tivemos nesses três anos, es-se foi um ano de muito trabalho e par-ticularmente não vou entrar na dispu-ta política e vou continuar fazendo o meu trabalho de uma maneira muito isenta. Que Lagoa tenha boas pesso-as para vir para a Câmara no ano que vem e que o nosso prefeito seja cada vez melhor.

“Em algum tempo eu deva ser candidato a prefeito, mas não

agora. A única coisa que posso dizer é que não serei candidato

a nada na próxima eleição”

Page 10: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 73 - 15/01/2016

10 SEXTA-FEIRA, 15/JAN/2016www.jornalcidademg.com.brVARIEDADES

FASES DA LUAJANEIRO DE 2016

PALAVRAS CRUZADAS HORÓSCOPO

Minguantedia 2, 3h31

Novadia 9, 23h31

Crescentedia 16, 21h27

Cheiadia 23, 23h46

SO

LUÇ

ÕE

S

Encante-se pelo seu lar. Você plantará a semente que será co-lhida anos a fio. Amor é uma ár-vore que dá frutos bons e regula-res, quando bem cuidada.

Procure um curso de expansão ou alguma forma de ampliar seu arcabouço cultural. Idas a tea-tros, livrarias ou palestras po-dem ser benéficas.

Você deve estar ouvindo dentro de si o chamado da cidade. Fes-tas, eventos e pessoas. Tudo is-so fala alto e a porta da rua pare-ce ser a melhor opção.

Sua mente nem sempre conse-gue ficar focada no presente, e a ansiedade de ver o futuro mani-festado causará dor de cabeça. Deixe o tempo correr.

Momento de olhar para o passa-do e tentar resgatar as amizades que lhe trouxeram tanta alegria e emoções. Não é nostalgia, mas um reencontro.

Estão saindo emoção, sensibili-dade e afeto pelos poros. O as-pecto de Vênus e Lua, que está na sua 1ª casa, ressalta essas ca-racterísticas em você.

A busca pela cultura está em al-ta. Vá atrás de atividades cultu-rais, artísticas ou “poéticas”. Sol-te o criador que mora dentro de si e mãos à obra!

Preste atenção: o grande amor da sua vida já está do seu lado. Po-de planejar filhos e netos. Culti-ve seu jardim emocional para os frutos corretos.

Cuide das consequências dos seus atos. Nem tudo que dá pra-zer hoje é irrelevante. Às vezes, pequenas ações podem causar tragédias, dramas épicos.

Tire o dia para pintar, cantar ou fazer música. Se você não tiver habilidades artísticas, visite um museu ou vá ao teatro. Há fome de arte em você.

Dê tempo a si mesmo, diminua a cadência das suas atividades so-ciais. Procure a companhia dos próprios pensamentos e emo-ções. Medite.

Nosso subconsciente pode libe-rar energias como átomos em fu-são. Se controlados, viram estre-las; se libertos na multidão, viram catástrofe.

O JORNAL CIDADE também pode ser encontra-do na CASA DO PÃO DE QUEIJO (Rua Joaquim Gomes Pereira, 1466, Gomes), no SICOOB CRE-DIPRATA (Av. Benedito Valadares, 590 - Centro) e no SICOOB LAGOACRED (Av. Benedito Valada-res, 800 - Centro). Os exemplares estarão à dispo-sição dos moradores e comerciantes, todas as se-manas, às sextas-feiras. O jornal poderá ser retirado gratuitamente. É o nosso jornal fazendo parcerias in-teligentes, levando informação séria e de credibilida-de ao alcance de mais pessoas. Boa leitura a todos!

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Page 11: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 73 - 15/01/2016

SEXTA-FEIRA, 15/JAN/2016 11CULTURAfacebook.com/jornalcidademg

Livro da Acadelp é lançado em Mostra CulturalDA REDAÇÃO [email protected]

A Academia Lagopratense de Letras (Aca-delp) realizou no dia 28 de dezembro a Mostra Cultural. O evento, realizado na sede do Lions Clube, teve o objetivo de promover a cultura no município e lançar o livro “Lagoa da Prata em Pro-sa e Verso III”, coletânea dos poemas finalistas de todos os concursos de poesias realizados pe-la academia e textos escritos pelos acadêmicos. A mostra contou com exposição de telas das artistas Letícia Faria, Micheli Gonçalves e Marita-na Bessas, livros de escritores de Lagoa da Pra-ta, banners com poesias, fotos de eventos, apre-sentação de uma dança pela coreógrafa e baila-rina Bianca Mayra (Estúdio de Dança Impactus), apresentação musical com Helder Clério e reci-tal com os acadêmicos. O evento foi aberto com o lema “A cultura de um povo é o seu maior patrimônio. Preservá-la é resgatar a história, perpetuar valores, é permitir que as novas gerações não vivam sob as trevas do anonimato”. O evento contou com a presen-ça de pessoas que valorizam a arte e a cultura de Lagoa da Prata, dentre elas o secretário Munici-pal de Cultura Ricardo Costa, Carmem Simões (representantes do Conselho Municipal de Cul-tura e Turismo), vereador Edmar Nunes, a biblio-tecária Georgina, o escritor Tadeu Lobo, de No-va Serrana, o escritor Antônio Carlos Dayrell, de Belo Horizonte, imprensa, diretores de escolas, professores, alunos, acadêmicos, um convidado de Portugal e demais convidados que muito abri-lhantaram o evento. “A Acadelp agradece a to-dos que contribuíram para a realização de mais

este evento cultural”, afirmou a acadêmica Adir-cilene Batista. Para Maria Bruna Mota, que teve seu texto publicado no livro, a sensação foi maravilhosa. “Eu acredito potencialmente na educação. Ho-je, depois de mais de 5 anos, fui agraciada com a publicação do livro, no qual consta uma de mi-nhas poesias ainda da época da escola. E depois de tantos anos, ainda escrevo poesias e agora, também, os textos acadêmicos”, afirmou.

Terceira edição do livro “Lagoa da Prata em Prosa e Verso” reúne textos finalistas dos concur-sos realizados pela Acadelp

A estudante Maria Bruna Mota foi uma das escritoras contempladas com a publicação de seu texto no livro da Acadelp

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SEJA VOCÊQUEM FOR, NÓSTRABALHAMOS

MUITO POR VOCÊ.

Veja mais no nosso Portal: almg.gov.br

A Assembleia Legislativa se empenhou muito para superar os desa� os de 2015. No palco da democracia, o bom embate de ideias

foi fundamental para enfrentar a crise econômica, aprimorar o gerenciamento dos gastos no Parlamento e melhorar a vida dos mineiros.

Page 12: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 73 - 15/01/2016

SEXTA-FEIRA, 15/JAN/201612 COTIDIANO www.jornalcidademg.com.br

Novos conselheiros tutelares tomam posse em Lagoa da PrataDA REDAÇÃO [email protected]

O Prefeito Paulo Teodoro recebeu em seu gabinete no dia 8 de janeiro os cinco conselheiros tutelares eleitos no mês de outubro. Tomaram posse Iara Aparecida Oliveira Moura, Thaís Apa-recida Nunes Rodarte, Bianca Soa-res Oliveira Souza, Camila Dias Xavier e Cláudio Henrique de Vasconcelos, que estarão à frente dos trabalhos du-rante a gestão de 2016 a 2020. O processo de seleção dos conse-lheiros começou em abril. Isso aconte-ceu em todo país com as eleições uni-ficadas. “A escolha dos conselheiros tutelares foi dividida em duas etapas. A primeira foi o processo seletivo, com prova de conhecimentos específicos, de caráter eliminatório. A segunda foi a eleição, ocorrida em 4 de outubro. Tive-mos uma eleição muito expressiva, cer-ca de 1300 pessoas compareceram na

escola Jacinto Campos para nos ajudar a eleger o Conselho Tutelar”, disse Cali Silva, secretária de Assistência Social. Reeleito, Cláudio Henrique de Vas-concelos afirma que pretende continu-ar servindo à população. “A minha ex-pectativa é a mesma do primeiro man-dato, é estar sempre à disposição pa-ra servir a cidade de Lagoa da Prata

no que for preciso. Tudo o que for per-tinente à área de violação de direitos da criança e do adolescente. Sou gra-to a todos os eleitores que confiaram em mim. Estamos com a esperança de nos aprimorar, melhorar cada dia mais fazendo o que é preciso”, disse. Para Bianca Soares Oliveira Sou-za é importante que a população es-

clareça as dúvidas sobre o papel do Conselho Tutelar. “Meu desejo é reali-zar um bom trabalho, servir a população em prol das crianças e dos adolescen-tes. Sou grata a todos que mais uma vez confiaram no meu trabalho e vota-ram em mim. Todos aqueles que têm alguma dúvida quanto aos direitos da criança e do adolescente, podem me procurar e não apenas quando houver a violação destes direitos. E quando ne-cessário, iremos encaminhar as pesso-as para as entidades parceiras – CRE-AS (Centro de referência especializa-do de ass. social), CRAS (Centro de re-ferência de ass. social) e toda a rede - para que possamos juntos lutar pelos direitos da criança e do adolescente”, afirmou. O apoio da população é fundamen-tal para o sucesso do trabalho dos con-selheiros tutelares. “É o meu primeiro mandato, estou com muita expectati-

va. Quero continuar com tudo aquilo que foi bom e melhorar cada dia mais. Trabalhamos juntos, somos uma equi-pe e dependemos da população para dar continuidade a cada trabalho com a criança e adolescente“, destacou Ca-mila Dias Xavier. Thaís Aparecida Nunes Rodarte tem a intenção de intensificar os tra-balhos do mandato anterior. “Estamos prontos e dispostos a desempenhar um bom trabalho, dar continuidade ao que a gente já fez e propor melhoras. Sempre com a intenção de garantir o direito da criança e do adolescente”, sa-lientou.

PARA MAIS INFORMAÇÕES:O Conselho Tutelar de Lagoa da Prata fica situado na rua Santa Catarina, 169.Contato: (37)3261-1111 (das 8h às 11h e das 13h às 18h) ou (37)9 9913-9597 (Plantão).

FOTO: ASCOM PMLP

Iara Moura, Thaís Rodarte, Camila Dias, Cláudio Vasconcelos, Bianca Soares, Paulo Teodoro, Cali Silva, Adriana Ferreira e Thiago Henrique

Page 13: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 73 - 15/01/2016

SEXTA-FEIRA, 15/JAN/2016 13OCORRÊNCIASfacebook.com/jornalcidademg

Polícia Militarcaptura assaltantesde relojoariaDA REDAÇÃO [email protected]

Uma relojoaria localizada no centro de Lagoa da Prata foi assaltada na tar-de de segunda-feira (11). Dois indivídu-os da cidade de Bom Despacho entra-ram no local portando arma de fogo e anunciaram o assalto. A Polícia Militar foi acionada assim que os autores fugi-ram do local. Ainda em fuga, eles foram surpreendidos por uma equipe da PM, que iniciou a perseguição por várias ru-as da área central e do bairro Gomes até que eles retornaram para o centro da cidade e abandonaram a motocicle-ta utilizada no crime atrás de alguns veí-culos e entraram em uma oficina, tendo em seguida subido nos telhados das re-sidências e comércios. Com a chegada do reforço policial o quarteirão foi cercado e após inten-sas buscas um dos autores foi localiza-do e apreendido após tentar fugir pu-lando muros e telhados para ter aces-so à rua. Ele foi capturado portando um revólver calibre 32 com seis munições intactas. Houve disparos e a rua esta-va cheia de populares querendo ver o desfecho da perseguição. O outro autor foi preso minutos de-pois no telhado de uma empresa de alarme com a ajuda do próprio dono do estabelecimento. Ao ser conduzido pa-ra a viatura, populares que acompanha-ram a ação aplaudiram a ação da polí-cia e alguns, mais entusiasmados, gri-tavam “Deixa nós (sic) bater nele”, “Dei-xa nós (sic) dar nele um cascudo”.

ASSISTA AO VÍDEO NO SITE:www.jornalcidademg.com.br

A ação mobilizou quatro viaturas e pelo menos 12 policiais. Todos os arti-gos furtados foram recuperados. A mo-tocicleta utilizada no crime – que não era produto de furto – e a arma de fogo foram apreendidas. De acordo com o Capitão Simões, a Polícia Militar tem desenvolvido im-portantes operações de combate ao

crime. “Excelente trabalho repressivo da polícia, que no mesmo dia também efetuou a prisão de três autores por trá-fico de drogas, sendo na ocasião apre-endidas 95 pedras de crack, algumas buchas de maconha e mais de mil reais em dinheiro. Na data do assalto efetu-amos a consulta da placa no momen-to dos fatos. Não constava nenhum im-pedimento em desfavor do veiculo”, afir-mou. Para o Sargento Pereira, a ação da polícia foi instantânea. “A minha equi-pe estava na Delegacia de Polícia Ci-vil para um auto de prisão em flagrante de traficantes, quando escutamos pe-lo rádio que a viatura do sargento Dênis necessitava de apoio devido a um rou-bo à mão armada na Relojoaria Ôme-ga. De imediato, saímos e deparamos com dois indivíduos em uma moto pe-la Avenida Brasil, momento em que ini-ciamos a perseguição pelas ruas da ci-dade. Notamos que o rapaz da garupa estava com uma mochila, característi-cas idênticas às repassadas pela nos-sa sala de operações. Os meliantes fo-ram perseguidos e, dada a pressão so-bre eles e a dificuldade de fugirem das viaturas, eles entraram em uma oficina mecânica, abandonando o veículo e fu-gindo a pé, se desfazendo pelo cami-nho dos produtos do roubo. Subiram no telhado de residências e foram cer-cados e posteriormente capturados”, descreveu. Pereira também frisou que a Polícia

Militar tem muito zelo com a seguran-ça do cidadão de bem. “Somos caute-losos quando o assunto é perseguir al-guém no trânsito. Se notarmos que dali possa ocorrer um mal maior, cessamos a perseguição. Ali os meliantes foram pegos de surpresa e devido ao empe-nho incondicional dos policiais e o com-promisso com o resultado a ocorrência foi resolvida com êxito. A ajuda da popu-lação foi magnífica, nos dando apoio, fi-cando a distância para não atrapalhar nossa ação, repassando informações tanto para nós, que estávamos na rua, como para a sala de operações”.

BANDIDO MOSTRAINDIFERENÇAEm entrevista ao repórter Luiz Francis-co, da rádio Veredas, um dos bandidos disse ser normal a situação. “É isso aí mesmo. Sou culpado. É isso mesmo, agora é prisão, isso é normal”, disse.

De acordo com o Tenente Morais, que também participou da operação, a polícia já estava próxima ao local quan-do foi acionada. “Agimos rápido. Todo o material foi recuperado e a motocicleta que estava sendo utilizada por eles foi apreendida. Não tivemos feridos, mas gostaria de fazer um alerta para a po-pulação, pois neste tipo de ocorrência sempre há a possibilidade de troca de tiros. Então orientamos a população a evitar aglomeração para não ser atingi-da por bala perdida. Indivíduos como esses normalmente praticam séries de assaltos, prendendo dois como foi o ca-so, já são menos bandidos nas ruas”, afirmou. Para uma das vítimas, que não quis se identificar, o momento do assalto foi de muito medo. “Jogaram-nos no ba-nheiro, deram vários chutes e coronha-das na cabeça pedindo ouro. Eles di-ziam: Ouro, ouro, ouro... eu quero é ou-

ro. Chutavam-nos muito. Eles pegaram algumas coisas na loja e outras de um cliente, e fugiram logo. Primeiro vem a raiva de ver como eles agem e depois o alívio de saber que foram presos. Es-tou muito nervoso, preocupado e ten-so por nunca ter passado por isso”, re-velou.

Apesar do sucesso da operação, a PM alerta sobre o risco que as pessoas correm por acompanharem de perto a situação.

FOTOS: JULIANO ROSSI

Os bandidos vieram de Bom Despacho e foram presos com ajuda do dono de um estabelecimento comercial

Page 14: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 73 - 15/01/2016

SEXTA-FEIRA, 15/JAN/201614 COOPERATIVISMO

Crediprata

A cada R$ 100 em compras com seu Sicoobcard, você recebe um número da sorte para concorrer a 9 Etios Hatch e 9 TVs 40’’ de LED.

E ainda pode concorrer a 5 S10 no sorteio final!

Participe! Quanto mais você usar seu Sicoobcard, mais chances tem de ganhar!

CAMPANHA VÁLIDA PARA CARTÕES DE CRÉDITO E DÉBITO

Participação de 1º/12/2015 a 29/2/2016 para pessoas maiores de 18 anos e pessoas jurídicas, associadas a uma das cooperativas das nove regiões filiadas ao Sicoob Central Crediminas, portadoras de cartão Sicoobcard participante. Sorteios: 20/1/16 - nove Etios Hatch X, um por região; 16/3/16 - nove TVs 40” de LED, uma por região; 30/3/16 - cinco S10 LT entre os ganhadores das TVs. Consulte cooperativas participantes, demais condições, descrição e distribuição dos prêmios no regulamento no site www.cartaopremiadosicoob.com.br. Imagens meramente ilustrativas. Certificado de Autorização SEAE/MF nº 04/0442/2015.

Campanha exclusiva para associados das cooperativas filiadas ao Sicoob Central Crediminas.

Consulte as cooperativas participantes e o regulamento no site

cartaopremiadosicoobcard.com.br

Quer concorrer a 9 Etios Hatch, 9 TVs

40” e a 5 S10?

SICOOB CREDIPRATA

contrata

O SICOOB CREDIPRATA fará um processo sele-tivo para composição do cargo agente de microcrédito.

Para candidatar-se a vaga, o interessado deve ter os se-guintes requisitos:•Ter curso superior completo em Administração, Ci-ências Contábeis ou Economia;•Pós graduação em áreas correlatas com a função;•Curso Microsoft Excel Avançado;•Noções de planejamento estratégico;•Ter boa comunicação;•Capacidade de trabalhar em equipe;•Raciocínio lógico e sistêmico.

O Candidato deverá residir no município da Agência e não possuir grau de parentesco por consanguinidade ou por afinidade com funcionários, membros dos Conse-lhos de Administração e Fiscal, até o 2º grau, em linha re-ta ou colateral. Para inscrever no PROCESSO SELETIVO SICOOB CREDIPRATA basta enviar seu currículo completo pa-ra currí[email protected], constando no assunto: Agente de Atendimento – Microcrédito, até o dia 25/01/2016. Venha fazer parte da nossa equipe!

PUBLIEDITORIAL

Para concorrer a es-tes prêmios, basta utili-zar o seu cartão Sicoob-card do Sicoob Credipra-ta que já estará participan-do da Campanha CAR-TÃO PREMIADO que é uma promoção efetivada pelo Sicoob Central Cre-diminas e cooperativas singulares.

A cada R$100,00 em compras com o CARTÃO SICOOBCARD, o asso-ciado receberá um núme-ro da sorte eletrônico, que será gerado pela sua com-pra automaticamente pa-ra concorrer aos prêmios. Quanto mais o associa-do utilizar os CARTÕES SICOOBCARD do SI-COOB CREDIPRATA, na função crédito ou débito,

maiores serão as chances de ganhar. Nesta campanha serão sorteados 5 caminhone-tes S10 LT, 9 carros Etios Hatch X e 9 TV’s 40” e o associado do SICOOB CREDIPRATA não preci-sa se cadastrar para par-ticipar da promoção, ape-nas utilizar o seu cartão SI-COOBCARD. O(s) número(s) da

Sorte podem ser consul-tados no site www.car-taopremiadosicoob-card.com.br, em até 3 (três) dias úteis antes da data do respectivo sor-teio, informando, apenas, o número do seu CPF no campo apropriado.

O período da Campa-nha será de 01/12/2015 a 29/02/2016.

www.jornalcidademg.com.br