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  • 5/13/2018 Jacques Monod La Filosofia Espontanea de Los Cientificos

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    JACQUES MONOD: LA FILOSOFAESPONTANEA DE LOS CIENTFICOSGuillermo Aullet B.

    "Qu ideal proponer a los hombres de hoy, que est porencima y ms all de ellos, sino la reconquista por el conocimiento de la nada que ellos mismos han descubierto?"Con estas palabras terminaba la "Leccin inaugural" de la Ctedra de Biologa Molecular en el Gollge de France (3 de noviem bre de 1967) ( 1 ) , el distinguido bilogo francs Jacq uesMonod, ganador del Premio Nobel en 1965 y fallecido el 31 demayo de 1976.Gomo podr 'advertirse, no es extrao que aquella "Leccininaugural" causara tremendos debates en los crculos intelectualesde Europa y del mundo, especialmente con la publicacin dellibro de Monod El azar y la Necesidad (2) en 1970, el cual constituye una versin des'arrollada del contenido expresado por suautor en la "Leccin inaugural", y que, muy pronto se convir

    ti en un xito de librera, aumentando la notoriedad de Monod,ahora como filsofo de la ciencia e idelogo.Las tesis d'e Monod han 'atrado, prcticamente, la atencin detodo el mundo intelectual pues es difcil permanecer impasibleante los alcances e implicaciones del pensamiento monodiano.Han sido muchas las crticas hechas 'a esta obra filosfica delbilogo francs y en este artculo procurar no repetir lo expresado po r otros autores sobre el particular tom and o en cuentaque stas han provenido, hasta ahora, casi exclusivamente de losfilsofos y de los socilogos. Los bilogos en cambio, si se excepta el caso de Erne st Schoffeniels ( 3 ) , no ha n man ifestado ms

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    qu e a l abanz as , ayu nas de tod a c r t i ca f il os fi ca , o ha n he ch ore in t e rp re t ac iones e r rneas (4 , 5 ) . En consecuenc ia , c r eo que losb i logos t enem os a lgo que dec i r t odav a y para el lo es necesarioco loca rnos en e l t e r r eno en e l cua l s e ha l l a e l pensam ien to m onod iano : en e l t e r r eno de l a c i enc ia y l a i deo log a , gua rdndonosde hace r cons ide rac iones f r agm enta r i a s y pa rc i a l i zadas que pa san por a l to e l con tex to caba l de e se pensam ien to , e r ro r en e lq u e h a n c a d o n o p o c o s c r t i c o s d e M o n o d . 1I I . L A S T E S I S D E J A C Q U E S M O N O DY S U F U N D A M E N T A C I O NEl Azar y la Necesidad, t i e n e n c o m o s u b t t u l o : Ensayo sobr-e lafilosofa natural de la Biologa Mo derna? Se t r a t a de un ensayof i losf ico , cuyas tes i s pre tenden apoyarse en los conocimientosc i en t f i cos , e spec ia lm en te aque l los em anados de l a B io log a M olecu la r .Bar th l em y-M ad 'au le (7 ) ha e sc r i to ace rca de El Azar y laNecesidad: " ( . . . ) a t r a v s d e l a m a r a v i l l o s a ri q u e z a d e l a e x p o s i c i n c i e n t f i c a ( . . . ) , c o r r e e l h i l o r o j o d e u n a i n t e n c i nideo lg ica" (p . 36 ) . Lou i s Al thusse r po r su pa r t e , nos d i ce quea l m 'a rgen de l a spec to ideo lg ico , e l t ex to de M onod es excepc iona l "por su r iqueza c i en t f i ca" (op . c i t . ) . Pe ro en m i op in ine l a s u n t o e s m u c h o m s g r a v e , p u e s l o q u e M o n o d h a c e e n r e a l idad e s m an ip u l a r l os conce p tos c i en t f icos vac in do los d e sucon ten ido in t r nseco y r e l l enndo los con l a i deo log a m onod ia -na ; e s dec i r : l o s desn ' a tu ra l i za . Por lo t an to , e sa " r iqueza" de l aque nos hab lan Bar th lem y-M adau le y Al thusse r , en r igo r , noexis te , es s lo apar iencia , pues los conceptos c ient f icos es tn int e r p r e t a d o s y e n g a r z a d o s i d e o l g i c a m e n t e ; e n o t r a s p a l a b r a s , e s o sconcep tos se em beben y se p i e rden en e l m ar de l d i scu r so ideolg ico m on od ian o . As pue s , M on od n o e s su t il en su in t en c ini d e o l g i c a c o s a q u e h a s e a l a d o A l t h u s s e r d e a l g u n a m a n e r a ,es ab ie r to y f r anco en todo m om ento en su expos ic in .E l a n l i s i s d e l p e n s a m i e n t o m o n o d i a n o m u e s t r a u n c a r c t e r

    1 Tal es el caso de Louis Althusser, quien en su libro Curso de filosofamarxista para cientficos (6), divide tajantemente las tesis de Monod en"cientficas" e "ideolgicas", como si se tratara, en efecto, de una yuxtaposicin de elementos inconexos en la obra de Monod-2 Monod considera que la Biologa moderna es la Biologa molecular.72

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    acen tuadam ente ec l c t i co . Efec t ivam ente , en l s e iden t i f i can confac i l i dad e l em en tos m ecan ic i s t a s , pos i t i v i s t a s , m ands ta s , n i t zchea -nos , bergson ianos , ex i s t enc ia l i s t a s y t e i lha rd ianos . En una pa la bra se t ra ta de una ensa lada f i losf ica a la cu 'a l Monod condimenta con a lgunos conceptos c ient f icos , en especia l aqul losde l a B io log a M olecu la r . Pe ro hay a lgo an m s no to r io : l a" e n s a l a d a " m o n o d i a n a t i e n e u n s a b o r f u e r t e m e n t e i r r a c i o n a l i s t a .Con s lo l ee r e l p r r a fo que in i c i a e s t e a r t cu lo el cua l , s egur a m e n t e h ' a i n q u i e t a d o a l l e c t o r , n o s b a s t a p a r a p e r c a t a r n o sde l ca r c t e r i r rac iona l i s t a q ue do m ina a tod a la i deo log a m onod iana . Y s i no , po r qu hace suyas , en l a "Lecc in inaugura l " ,l a s p a l a b r a s d e u n t a l M e . G r e g o r , q u e a f i r m a n : " C a d a c o n qu i s t a de a c i enc ia e s una v i c to r i a de l absurdo" ( j ! s ) [p . 37op. cit. ( 1 ) ] . A h o r a b i e n , si " e l a b s u r d o " e s l o d i a m e t r a l m e n t eopues to a la razn; es la s inrazn, resul ta que la c iencia esi r r a c i o n a l , o p i n i n q u e e v i d e n t e m e n t e c o m p a r t e M o n o d y q u ese ' a jus ta en su to ta l ida d a l ide a l d e " l a n a d a " (ver e l pr im erp r ra fo de e s t e a r t cu lo ) , p ropues to por l . S i po r o t r a pa r t e ,en tendem os que l a "nada" e s e l no - se r , l a i nex i s t enc ia ; r e su l t ae n t o n c e s q u e la ciencia es el estudio y conquista de la nadapor medio de la sin razn!

    Es tas ideas , desde luego , no son nuevas , M onod l a s t om a p res tadas de los exis tencia l i s tas . A t ravs de l ' a expos ic in mono-d ia na se pe rc ibe con c l a r idad e sa a tm s fe ra pes im is t a , t r g icay nihi l is ta , tan propi 'a de esos f i lsofos quienes han tenido graninf luencia en Francia . La f i losof a exis tencia i i s ta se des taca , comose sabe , por su i r rac ional i smo, 8 por su rebel in cont ra la fazn entodos sent idos a l igual que la f i losof a de Nie tzsche , por la cua lM onod m ues t r a una s im pa t a exp l c i t a , sobre todo en su "Lec c in in ' augura l " . (1 )Pe ro desde luego M onod in t en ta jus t i f i ca r sus ju i c ios r ecur r i endo pa ra e l lo a l a c i enc ia a l a cua l de fo rm a con su in t enc in ideo lg ica , u t i l i zando as im ism o, no s in c i e r t a pe r sp i cac i a , t rm inos novedosos y un l engua je que puede pa rece r m ater ia l i s ta ; desar ro l la su d iscurso para in ternarse a l f ina l , cmo-8 Aqu sigo el criterio de Georg Lukcs (8) en el sentido de que todala filosofa burguesa despus de Hegel adquiere un carcter irracionalista,

    pero de manera muy acentuada y explcita en las filosofas de Schopenhauer,Nietsche, Kierkegaard, Bergson., as como en los representantes de! exis-tencialismo y los idelogos del fascismo como Rosenberg.73

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    damente, en el terreno de la tica y del socialismo; todo lo cualseduce a los incautos./ . El azar como fundamento del rracionaltsmo rnonodianoEl irracionalismo de Jacques Monod est enraizado en un concepto central de su pensamiento: el azar. Dicho concepto load'opt Monod del conocido aforismo de Demcrito: "Todo loque existe en el universo es fruto del azar y la necesidad", delcual surgi el ttulo de su libro. Pero la devocin por el azarde Monod raya en el fanatismo. Ahora bien, cul es eT fundamento de esa devocin por el azar de nuestro autor. Monodno lo dice pero est implcito, es la interpretacin idealista de lasegunda ley de la termodinmica considerada como el principiofundamental de todo el universo. A ste se agrega un segundo"fundamento", el de la extrapolacin de las relaciones de incer-tidumbre de Heisenberg, interpretadas a la manera neopositivistacomo "indeterminismo cuntico".Como es sabido, la segunda ley de la termodinmica determinaconcretamente: 1) Las condiciones necesarias para que un proceso se lleve a cabo de manera espontnea, lo que determinaadems su direccin o sentido. 2) Las propiedades del calor, quees la forma de energa ms comn, sobre todo respecto a su incapacidad para transformarse totalmente en trabajo.Estos dos puntos giran, a su vez, en torno a un concepto fundamental ; una funcin de estado: la entropa. Igualmente, laentropa est relacionada con: a) el flujo de energa (de calor)en un sistema cualquiera; b) el grado de equilibrio existenteentre el sistema considerado (por ejemplo: un'a mquina) y suentorno; y, c) puede referirse al grado de desorden molecularque existe en un sistema.Es decir, para que se lleve a cabo un proceso es necesario unflujo de energa, este flujo a su vez requiere la existencia previade un desequilibrio, que puede ser: un'a diferencia en las temperaturas, una diferencia en la presin, etctera. As por ejemplo,la diferencia de temperaturas entre un sistema (digamos un balde con agua) y su entorno (por ejemplo: una estufa), determinaun flujo de calor en un nico sentido: el sistema de mayor temperatura al de menor temperatura, gracias a cuyo flujo es posibleobtener trabajo. Cuando las temperaturas de ambos sistemas seigualan el flujo de calor cesa y ya no se produce trabajo. Por otra74

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    par te , se sabe que e l ca lor es una energa desordenada que no set r ans fo rma en t r aba jo en un 100%. La r azn e s que e l c a lo r t i eneu n a l t o c o n t e n i d o d e e n t r o p a y a m a y o r e n t r o p a m e n o r c a p a c i dad pa ra p roduc i r t r aba jo . Es to l t imo e s t r e l ac ionado con e ldesorden molecular, pues to que e l ca lor no es o t ra cosa que lasuma de l a ene rg a c in t i c a o de mov imien to de l a s mo lcu l a sde un s i s tema, e l movimien to de las cua les es desordenado ocat ico , a l azar . Se ha v i s to adems que cuando se a lcanza e lequ i l i b rio t e rm od inm ico n o es pos ib le ob t ene r t r aba jo , e s dec i r,e l va lo r de l a en t rop a e s mx imo y , po r ende , e l de so rden t amb i n e s m x i m o .En lo an t e r io rmen te d i cho queda imp l c i t o t amb in l o r e f e re n t e a l sen t ido o d i recc in qu e s iguen los p rocesos . E l ca lorf l uye en un so lo s en t i do ; de l s i s t ema de mayor t empe ra tu r a a ls i s t e m a d e m e n o r t e m p e r a t u r a , e l a g u a e n u n a t u b e r a fluye enun s lo sen t ido tambin : de l ' a zona de mayor pres in a l a demenor p r e s in , e t c t e r a , pe ro no en s en t ido con t r a r io . Lo cua ld i cho en o t ro s t rminos (muy empleados po r c i e r t o ) , s i gn i f i c aq u e e l sen t ido d e los p rocesos es ha c ia e l es ta do m s pro ba ble( e l de l equ i l i b r io t e rmod inmico , de mayor de so rden o mx imaent rop a ) , s iendo e l sen t ido cont ra r io , no impos ib le s ino s loa l t a m e n t e i m p r o b a b l e .La s egunda l ey de l a t e rmod inmica , en su fo rmu lac in c l s ica , d ice ms o menos as : en un sistema aislado o cerrado,

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    de todo movimien to y todo cambio , o sea , a l equ i l ib r io t rmico .La aprec iac in an te r io r se re f ie re a todo e l un iverso , lo quepodr a cons idera rse e l macrocosmos o el megacosmosf* como a l gunos au tores lo l l aman, lo cua l resu l ta se r una genera l izac inuniversa l de la segunda ley de la t e rmodinmica , mismo que s i rvede p iedra fundamenta l a l ' a devoc in por e l azar de JacquesM o n o d . V o l v e r m s a d e l a n t e a e s t e p u n t o .Po r aho ra , e s necesa r io de t ene rme en un e l emen to ad i c iona lde a f und am en tac in a l'a qu e nos r emi t e , imp l c i t am en te , M onod sob re e l a za r . Se t r a t a de l l l amado " inde t e rmin i smo cun t i c o " . 6E l " i n d e t e r m i n i s m o c u n t i c o " n a c i e n l a l l a m a d a " E s c u e l ade Copenhague" en los aos ve in te , l a cua l , encabez 'ada por e lf s ico dans Niels Bohr , tuvo gran aceptacin entre los f i lsofosneopos i t iv i s tas de l "C rcu lo de Viena" , t a les como Schl ick , Wi t -t gens t e in , Re i chenbach , Ca rnap y o t ro s . En r ea l i dad , e se " inde t e rmin i smo" su rg i como concepc in pos i t i v i s t a de l a s relacionesde incertidumbre de Heisenberg. De e s t e modo , dada 3a impos i b i l idad d e po de r m ed i r o ca lcu la r l a pos ic in y la ca n t id ad demo v im ien to de u n e l ec t rn en e l to m o s im u l t n eam en te ( com opod r a hace r se con cua lqu i e r o t ro m v i l ) , s e conc lu a q ue e le l ec t rn t i ene un mov imien to a l a za r , e s dec i r , i nde t e rminadoo acausa l y has ta se l l eg a pos tu la r e l l ib re a lbedr o de l e lec t rny de la con t ingenc ia de l microcosmos , lo cua l se a r t i cu laba ad-hoccon l a h ip t e s i s de l a " mue r t e t rmica de l un ive r so" , amn deo t r a s a f i rmac iones emanadas de ' aque l " p r inc ip io de i nce r t i dumb r e " .2.. Las propiedade s fundam entales de lo$ seres vivos

    Veamos ahora , cmo conc ibe Monod a los se res v ivos . En a" Lecc in i naugura l " s ea l aba dos p rop i edades e senc i a l e s de l o sse res v ivos , segn su punto de v i s ta ; s tas e ran : teleonoma y la5 Por cuestiones de precisin adoptar aqu los trminos: microcosmospara referirme a los niveles, subatmicos, atmicos y moleculares; meso-cosmos para referirme a los niveles propios de las magnitudes visibles en lavida cotidiana y/o microscpicos (en el sentido biolgicos del trmino),finalmente; macrocosmos> aquellos referentes a los niveles astronmicos y

    cosmolgicos, tal como est expresado por El de Gortari (9).* Los neopositivistas entienden por indeterminismo la imposibilidad demedicin, lo cual entraa una terrible confusin.76

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    emergencia. En el Azar y la Ntcesidadj Monod hace mencinde tres propiedades: la teleonoma, la morfognesis autnomay la inuariancia reproductiva. Acerca de la teleonoma el propioMonod nos dice en la "Leccin": "La teleonoma es evitar hablarde finalidad. No obstante "todo sucede como si" los seres vivosestuviesen estructurados, organizados y condicionados de cara aun fin: la supervivencia del individuo, y sobre todo la de laespecie" (p. 15). Tres aos ms tarde, revisa esta apreciaciny dec lara" ( . . . ) En vez de rehusa r esta nocin es indispensablereconocerla como esencial a la definicin misma de los seres vivos.Diremos que stos se distinguen de todas las dems estructurasde todos los sistemas presentes en el universo por esta propiedadque llamaremos teleonoma" (2) (p . 2 0 ). D e este m odo, el "com osi", de la "Leccin" se transforma en una afirmacin categricaen El Asar y la Necesidad, suprimindose, por lo tanto, ese "cierto recato". Como Monod no quiere aparecer, por esas declaraciones como un vitalista, "resuelve" el problema usando la palab ra teleonoma en substitucin de la palabra finalidad. Seala,asimismo que todo proyecto particular es una parte de un proyecto general al cual denomina "proyecto teleonmico esencial";estas son sus palabras: "Todas las adaptaciones funcionales delos seres vivos como tambin todos los artefactos configurados porellos, cumplen proyectos particulares que es posible considerarcomo aspectos o fragmentos de un proyecto primitivo nico, quees la conservacin y l'a m ultiplicacin de la especie" (2) (p . 24y 25). Tales declaraciones se asemejan substancialmente a las siguientes: "( la f inal idad interna) . . . es la armona de todas laspartes de un organismo singular, de modo tal que su conservaciny la de su especie se presentan como la finalidad de esta mismaarmona;" palabras escritas, no por Monod, ni por algn otrobilogo molecular que las hubiera expresado despus de sesudasreflexiones cientficas, se trata de una declaracin escrita hace 153aos por el filsofo alemn Schopenhauer,7 acrrimo partidariodel vitalismo finalista. En realidad uno y otro pensamiento resultan equivalentes y se diferencian solamente en la manera de exponerlos; Monod lo hace manejando un lenguaje cientificista y

    7 Schopenhauer, Arthur (1928). El mundo como voluntad y representacin, Madrid: citado por Nicola Abagnano (1966), Diccionario de filosofa.F.C.E. p. 557.77

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    ms alambicado. Todo lo cual est acorde con la lnea irracionalista que l ha seguido. 'Por otra parte, el autor considera a los seres vivos como mquinas, pero capaces de construirse a s mismas (morfognesis autnoma), mquinas cuya estructura; en virtud de un determinis-mo autnomo, es formada por fuerzas internas (a diferencia delos artefactos y de las mquinas construidas por los animales yel hombre cuya estructura es debida a fuerzas externas). Estasmquinas (los seres vivos) tienen a su vez "el poder de reproducir y transmitir ne vcmetux la informacin correspondiente a suprop ia estruc tura" (2) (p. 2 3 ) ; esto ltimo corresponde a lainvariancia reproductiva, la cual junto con la teteonom/a constituyen las propiedades ms importantes de los seres vivos deacuerdo al criterio de Monod, stas estn relacionadas entre sy con la morfognesis autnoma. As, el proyecto teleonmico esencial consiste, en un sentido ms amplio y preciso, en la transmisin de una generacin a otra del contenido de invarianciacaracterstico de la especie. "Todas las estructuras, todas las funciones y logros (performances), todas las actividades, que contribuyen al xito del proyecto esencial, sern llamadas teUon-micas" (2) L(p. 25). Gomo se puede advertir, las propiedades delos seres vivos enu nciad as po r M on od grav itan definitivamentesobre la teleonomia. Pero Monod pretende persuadirnos de quesu concepto de Uleonomia no tiene que ver con el finalismo oel vitalismo y valindose de un retrucano nos dice que la teleo-noma es: "la nocin que se impone con la ms inmediata evidencia y por el examen de las estructuras y de las funciones y logros (pfrforrftem.ees) de los seres vivos ( . . . ) Nocin que , sinembargo, se revela al anlisis profundamente ambiguo, ya queimplica la idea subjetiva de "proyecto" (2) (p. 24 ). Declaraciones como sta son las que sorprenden y seducen a muchos lectores jvenes.La nocin de teleonomia es efectivamente ambigua en el discurso de Monod, jams la aclara, y no lo hace porque entoncesno podra darle el sentido y justificacin que l quiere darlesubrepticiamente, y pretende apoyarse, a su vez, en el sofismaaquel de que la teleonomia "se impone con la ms inmediataevidencia", lo cual es una proyeccin antropomrfica contra lacual supuestamente est l. Desde las pocas ms remotas fuems fcil para el hombre explicarse la existencia y manifestaciones de la vida considerndolos como seres determinados por can-78

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    sos finales, pe ro e so e s apa r i en c ia am aza co tad a , e s e l an t ro po m o r f i s m o m s i n g e n u o , p o r l o t a n t o , " l a i n m e d i a t a e v i d e n c i a "de la cua l habla Monod es l ' a apar iencia , la super f ic ie , sobre laq u e no e s pos ib l e basa r un a c i enc ia ,P o r o t r a p a r t e , e l t r m i n o teleonomkfi t i ene en r ea l idad uns ign i f i cado to t a lm en te d i s t in to de l que M onod l e da en su t e s i s .D i c h o t r m i n o h a s i d o r e c i e n t e m e n t e a c u a d o p o r l a t e o r a d el ' a i n fo rm ac in y l a c ibe rn t i ca y ahora se ha ex tend ido a o t rosc a m p o s . L a teleonoma t i ene un s ign i f i cado p rc t i co y m e todolgico , o d icho en t rminos ms prec isos , t i ene un s igni f icadoheurstico.0 M o n o d e n c a m b i o d a a l c o n c e p t o d e teleonoma u nsigni f icado ontolgics*.

    3. Aceren del origen de esas propiedadesC om o pu ed e obse rva r se , lo s pu n to s 1 y 2 enc ie r r a n p ro fu nda scon t rad icc iones en t r e s , l a s cua le s conf iguran tod o e l desa r ro l lod e l p e n s a m i e n t o m o n o d i a n o .E l p u n t o 2 , n o s m u e s t r a u n f i n a l i s m o c a t e g r i c a m e n t e e x p r e sado por M onod , em pero m ed ian te d ive r sas inve r s iones y g i ros p re t ende e s t e au to r despo ja r se de todo nexo con l a t eo log a y l af ilosofa idea l i s ta , as lo m ue s t r a c ua n d o de c l ar a : "P or e l so loexam en de l a e s t ruc tu ra acabada y e l an l i s i s de sus func iones ylogros [performances), es pos ib le ident i f icar e l proyecto pero nosu au to r " (2 ) (p . 2 1 ) , l o qu e se r e fue rza po r sus fue r te s a t aq ue sa l animismo y a l v i ta l i smo ( inc luyendo en e l pr imero a telogosc o m o T e i l h a r d d e C h a r d i n ) . S i n e m b a r g o , u n a p r e g u n t a e s tim pl c i t a de cuya r e spues t a se desprende una c l a ra pos tu ra ideolg ica : Cu l e s e l o r igen de e se p royec to t e l eonm ico o s im ple m e n t e , d e e s t a teleonoma? M onod apun ta que ex i s t en t r e s t i posd e r e s p u e s t a s : a ) L a teleonoma es exclusiva de los seres vivos env i r t u d d e u n a f u e r z a a j e n a a l m u n d o i n a n i m a d o [impulso vital,fuerza vital, e tc t e ra ) y por t an to , no exp l i cab le e i ncognoc ib lea t ravs d e las leyes de es te m u n d o in an im ad o ( leyes f s icas yqu m icas ) . Es t a e s l a r e spues t a de los v i t a l i s t a s que de acue rdo

    s Del griego Tlos = fin; nomos = ley o regla. Este trmino fue acuado para eliminar el de teleologa que fue creado por Wolff en el sigloXVIII y que tena un sentido de finalidad efectiva.9 Es un concepto surgido de la teora de la informacin y la ciberntica,as como la teora de los juegos, que tiene que ver con la resolucin deciertos problemas no algortmicos.

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    con M o n o d pu ed en c las if icarse en metaf i sicos (co m o Berg son) yden t i s t a s ( com o E sas se r y Po lany i ) ; b ) l a teleonoma que ev i dencian los seres v ivos es la coronacin de un principio teleon-mico universal, u n p r o y e c t o q u e e s t p r e s e n t e d e a n t e m a n o e n e lm undo inan im ado . Es t a e s l a r e spues t a de los an im is t a s , com oT e i l h a r d d e G h a r d i n y l o s m a n d s t a s 1 0 ; c ) la te leonoma exis tesola m ente e n e l m u n d o d e los seres v ivos ( la b iosfera ) , y es pr oducto de l azar . Es ta es la respues ta de la c iencia , de acuerdo connues t ro ' au to r .Es t a s r e spues t a s sea ladas por M onod , im pl i can un d i l em af u n d a m e n t a l : e l d e la r e l a c i n d e p r i o r i d a d e n t r e i n v a r i a n c i areproduct iva y te leonoma . Los v i ta l i s tas y los animis tas de j ' anim pl c i t a o exp l c i t am en te l a p r io r idad o an te r io r idad , de l a t e l eonom a . Y he aqu e l ch i spazo de M onod! : l o consecuen tecon la c iencia es la anter ior idad de l ' a invar iancia en re lac in conl a t e l e o n o m a . 1 1 Es ta e s s in du da u n a de l a s dec la rac iones qu ehan hech izado a un s innm ero de l ec to res , t r a s l a cua l s e ocu l t aun so f i sm a de leznab le , que dem os t r a r a con t inuac in . A todoel lo se suman los v io lentos a taques lanzados cont ra los v i ta l i s tasy e spec ia lm en te con t r a los que l l l am a an im is t a s . Pe ro todoes to e s pura apa r i enc ia , e l m enor an l i s i s nos m ues t r a l a r ea l idadescond ida t r a s l os sub te r fug ios de Jacques M onod . As pues , t e nem os que su r ebe l in con t r a e l v i t a l i sm o es en ve rdad , una r e be l in de rodi l las s iendo l mismo vc t ima de l v i ta l i smo msgro te sco y absurdo pues e s t ca rgado de i r r ac iona l i sm o . As , po re j em plo , desde l ' a "Lecc in" nos d i ce : " l a em ergenc ia 1 2 d e b enecesa r i am en te p recede r a l a t e l eonom a (hoy) nos pa rece l a n i c a c o m p a t i b l e c o n e l s e g u n d o p r i n c i p i o . Y a q u e d i c h o p r i n c ip io e s abso lu tam en te inconc i l i ab le con cua lqu ie r t e l eonom au n i v e r s a l ( . . - ) " ( p - 1 9 ) . L 'a t e l e o n o m a p u e s , s e g n l a s p a l a b r a s d e l a u t o r " p r o c e d e d e l a e m e r g e n c i a ( o i n v a r i a n c i a ) ( 2 ) ,que 3a c rea , l a m oldea y l a am pl i f i ca" (ibid.). D e e s t e m o d o

    1 0 El ataque realizado por Monod contra la filosofa marxista es el msabierto e iracundo y merecer mi atencin posteriormente.1 1 Esto se refiere desde luego al origen de la vida, segn Monod la teleonoma surge en el momento que una estructura de cierta complejidades capaz de reproducirse y transmitir, a su vez, la informacin presenteen la estructura inicial. Tal estructura debi haber aparecido por azar(1,2) segn el criterio de este autor.1 3 Eliminada en El azar y la necesidad y substituida por la invarianciay la morfognesis autnoma^ como he sealado antes.80

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    soluciona el problema y quiere convencernos de su antivitalismo.Si el universo tiende hacia un'a creciente desorganizacin lo congruen te es ha bla r d e la aparicin por aza r de la invarianc ia (oemergencia) y a partir de un universo cuyas caractersticas, envirtud del segundo principio de la termodinmita, son absolutamente opuestas a las de ese principio o proyecto teleonmico. Lassiguientes palabras del autor, no pueden ser ms elocuentes eneste sentido: "Podemos decir que la existencia de los seres vivos(es decir, los seres vivos, cuyas estructuras y funciones deben serreconocidas como la muestra completa y evidente de alguna clasede proyecto) es un constante desafo y una amenaza para elpostulado de objetividad". (2)Para que no quede la menor duda de lo dicho ms arriba,leamos a nuestro autor cuando hace referencia al origen de lavida: "La vida ha 'aparecido sobre la t ierra; cul era antes delacontecimiento la probabil idad de que apareciera? No quedaexcluida, al contrario, por la estructura actual de la biosfera lahiptesis de que el 'acontecimiento decisivo no se haya producidoms que una sola vez. Lo que significa que su probabilidada priori es casi nula" (2). (p. 159); para aadir luego: "Estaidea repugna a la mayora de los' nombres de ciencia. No puede

    "discurrir", formando un'a clase, ms que sobre acontecimientoscuya probabilidad a priori, por dbil que sea, es finita" (ibid.).Se trata aqu entonces, de la probabilidad emanada de la segundaley de la termodinmica, y como por otra parte el origen de lateleonoma (propia exclusivamente de la vida, segn Monod),a partir de la invariancia reproductiva implica la presencia deun cdigo, del cdigo gentico, se plantea tambin el problemade su probable origen, acerca del cual escribe: "De hecho, noes de un "problema" de lo que debera hablarse, sino ms biende un enigma" {ibid.). Es por estas razones que el ilustre bilogo francs se pre gu nta de scon certad o: " E s necesario record arque en relacin a Jas leyes fsicas que rigen la evolucin de lossistemas macroscpicos,1 la misma existencia de seres vivos sepresenta como un verdad ero desafo?" (2) (p . 15 ). Y luego,queriendo criticar a los mecanicistas declara, en una entrevistapara Raison Prsente ( 1 1 ) : " ( - ) hay que disipar un malentendido. Creo que la mayora de los cientficos o de los filsofos1 3 Monod se refiere can macroscpicos a lo que he definido como meso-cosmos y macrocosmos.

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    racionalistas1* hubieran querido llegar a la conclusin de quela aparicin de la vida, en un determinado contexto fisicoqu-mico, era de una probabilidad suficientemente elevado para quese produjera en un periodo muy largo con una casi-certitud. Estono es seguro." Aqu puede advertirse adems su ataque explcitoal racionalismo.Todas las declaraciones citadas en esta parte p'arecen responder a una pregunta tctica: cmo explicarse la existencia de losseres vivos, su origen y evolucin, en el seno de un universo contingente que marcha paulatina e irremediablemente hacia su desorganizacin total? La respuesta inmediata de Monod es el azar;pero esto implica la probabilidad, que u priori es infinitesimalpues la entropa tiende a crecer en todo el universo y los seresvivos tienden a incrementar su organizacin, su "orden"; por lotanto, la ciencia, la razn, estn inermes e impotentes ante ese"enigma" o "misterio" (que no problema). No implicara estouna respuesta al estilo de Henri Bergson? quien afirmaba quegracias a un "impulso vital" la vida muestra un "esfuerzo porsubir la pendiente que la materia desciende" L(12). Acaso, coneste tipo de declaraciones no se est suponiendo una anttesisabsurda entre la materia y la vida tan obstinadamente sostenidapor los vitalistas de todos los tiempos? y, no se abren de esemodo las puertas a las explicaciones teolgicas ms abyectas aloscurantismo del todo contrarias a la ciencia? Qu queda entonces de la rebelin de Monod contra el vitalismo?I I I . L A F I L O S O F A D E J A G Q U E S M O N O DYa se ha visto que el sustrato en el cual descansan las ideas deMonod es la segunda ley de la termodinmica (o segundo principio), pero interpretada a la luz del idealismo filosfico, como"teora de la muerte trmica del universo", concepcin filosficaque yo he l lamado enikopismo- (18) Los entropistas pretendenexplicarlo todo por medio de la mencionada ley elevada a supremo principio universal, y se han dado casos tan grotescos comolos de algunos autores que llegan al exceso de explicar procesostales como: la inflacin, las crisis econmicas y polticas, el aumento de l'a delincuencia, el desempleo, las huelgas y las guerras,

    1 4 El subrayado es mo.82

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    p o r m e d i o d e l a s u s o d i c h a l e y ! 1 5 D e s d e l u e g o e l c a s o d e n u e s t r o a u t o r n o e s t a n b u r d o ; s i n e m b a r g o , e n l t i m a i n s t a n c i a t o d asu f ilosofa se ap oy a en aq ue l la fam osa " te or a" , com o se ve r ac o n t i n u a c i n .Desde que se descubr i l a func in de e s t ado conoc ida com oen t rop a , po r Glaus ius y Lord Ke lv in , a m ed iados de l s ig lo pasado y m edian te l a cua l s e e s t ab lec a l a segunda l ey de l a t e rm odi nm ica , e l i dea l i sm o f i los f i co encon t r en e l l a e l i n s t rum entom s i d n e o y m a n i p u l a b l e p a r a s u s f i n e s , p a r a e n f r e n t a r l o a lm a t e r i a l i s m o ; c o n t o d a r a z n d e c a H e n r i B e r g s o n q u e l a e n t r o p a e r a " la m s me taf s ica d e las leyes de la f s ica" (1 2 ) . D ee s e m o d o n a c i l a " t e o r a d e l a m u e r t e t r m i c a d e l u n i v e r s o " oentropismo y as fue como se proyect el ideal ismo sobre la f s icade l m odo m s con tunden te ; o sea que , s e pas de l i dea l i sm o f i lo sfico al ideal ismo "f s ico".

    1. El idealismo en la biologaSigu iendo ese cu r so de pensam ien to m uy d ive r sos au to res , i nc lu yendo desde luego b i logos , han in t en tado apoyar sus concepc io nes idea l i s t a s den t ro de l a b io log a r ecur r i endo a l a segunda l eyd e l a t e r m o d i n m i c a . M o n o d e s u n o d e e l l o s p e r o n o e s e l n i c o ,s in em bargo , nues t ro au to r nos da l a apa r i enc ia de un an t iv i t a l i s -t a acusando y juzgando a qu ienes pecan de v i t a l i s t a s y l m i sm oes uno de e l los y qu iz m s i r r ac iona l i s t a . A p u e s , m e d i a n t e u nr e d u c c i o n i s m o m u y a u d a z s e h a p r o y e c t a d o e l i d e a l i s m o " f s i c o "en l a b io log a pa ra da r p i e a l i dea l i sm o "b io lg ico" m s b i za r rod e q u e s e t e n g a m e m o r i a .E l i d e a l i s m o e n l a b i o l o g a s e h a c o n o c i d o c o m n m e n t e c o m ovi ta l i smo y su carac ter s t ica pr inc ipa l es su pos ic in agns t icaa n te las pos ib i l idad es de inves t iga r y exp l icar los proceso s b io lg icos fundam enta l e s , t a l e s com o: l a na tu ra l eza y e l o r igen de l av ida , l a evo luc in de los se res v ivos , e t c t e ra . P rec i sam ente e l au to r en cues t in m ues t r a en todo su pensam ien to f i l o s f i co -b io l -gico su f i l iac in p lena a esas concepciones .

    1)5 El lector puede convencerse de ello leyendo el libro de EduardoGsarman (1974), Hombre y entropa, Mxico, Pax; en esta obra el autoracua el "concepto" de "entropa social". Otro libro semejante, aunqueno tan grotesco, es: Agrist, S. W. y Hepler L. G. (1967) Order andchaos, laws of energy and entropy, Nueva York, Basic Books.

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    Actualmente los vitalistas como Monod recurren al reduccio-nismo para respaldar sus ideas respecto de los seres vivos, as escomo "prueban" que la vida es un "milagro", un "enigma" oun "absurdo" y con ello aspiran a demostrar la impotencia dela razn y, por ende, de la ciencia para poder explicarla.Por otra parte, es necesario hacer algunas precisiones respectoal reduccionismo. En primer lugar, el trmino se refiere a unmtodo utilizado a menudo para explicar un proceso en un nivelde la realidad mediante su "reduccin" a otro nivel; as porejemplo, un proceso biolgico se remite por reduccin a un'a oms leyes de la fsica y de ese modo se explica a aqul. En rigor,este mtodo forma parte del mtodo analtico, en tal virtud, untodo se descompone en sus partes para estudiar sus cualidadespor ejemplo un bioqumico que estudia los componentes qumicos y sus reacciones de una clula; pero, no puede existirel 'anlisis sin su contrapartida y complemento: la sntesis. Enconsecuencia, salta a la vista la unilateralidad del reduccionismoal reducir a un todo a la suma de sus partes y eso, en el mejorde los casos porque con frecuencia lo reducen a una o a algunasde ellas solamente.En segundo lugar, muy a menudo se confunde al reduccionismocon el mecanicismo, pero esto no es cierto. El mecanicismo esuna forma de materialismo y en l se emplea el mtodo reduccionista para explicar e investigar la realidad; empero, en la actualidad el reduccionismo es el mtodo ms socorrido por losvitalistas siguiendo la lnea marcada por el positivismo que esla filosofa burguesa o idealista por excelencia en nuestrapoca (18). L"a falla evidente del reduccionismo es querer explicar todos o la mayora de los procesos de la misma manera, locual, definitivamente no explica nada.2. El "nuevo" biologismo socialEl pensamiento de Monod' no se circunscribe al terreno biolgico,ste es slo su cuartel general desde donde se proyecta !al terrenosocial y habla de l con tantos arrestos como si fuera un socilogoy un economista consumado, adems de un moralista.El punto de partida para internarse en el campo social es laevolucin biolgica, en la que no cree realmente, como lo muestran las siguientes lneas, cuando reprocha a Bergson su evolucionismo: "all donde Bergson vea la prueba ms manifiesta de84

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    que el 'principio de la vida' es la misma evolucin, la biologamoderna lase Biologa Molecular w reconoce, al contrario,que todas las propiedades de los seres vivos reposan sobre unmecanismo fundamental de conservacin molecular.1"1 Para la teor a moderna, la evolucin no

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    gels. Por consiguiente, no slo es desafortunado el empleo de"creacin" o de "revelacin" en un contexto cientfico sino quees inadmisible dar un sentido real a tales trminos, especialmenteal primero; todo lo cual ya no deja la menor duda de la filiacin creacionista de nuestro aludido autor. Con esa misma pticaMonod expone el origen del hombre y de la sociedad humana,he aqu sus razonam ientos: " . . .el lenguaje simblico, acontecimiento nico en la biosfera, abre el camino a otra evolucin,creadora de un nuevo reino, el de la cultura, de las ideas, delconocimiento", (2) (p. 14 2), pero m s adelante aa de : " M ilagro? Ciertamente, puesto que en ltima instancia se trata deun produ cto del azar" (2) (p. 149 ). Veam os ahora lo que sucede en ese reino de la cultura, de las ideas, etctera, segn l:"Dominando en adelante sus cercanas el hombre no tena yafrente as ms 'adversario serio que l mismo. La lucha intraes-pecfica directa, la lucha a muerte se converta desde entoncesen uno de los principales factores de seleccin en la especie hum an a ( . . . ) To dos los especialistas estn de acuerdo en pensarque la lucha directa, la "Struggler for life" de Spencer, no hajugado ms que un pequeo papel en la evolucin de las especies. No sucede igual en el hombre. A partir al menos de uncierto grado- de desarrollo y de expan sin de la especie, la guerratribal o racial ha jugado evidentemente un papel importante comofactor de evolucin3'18 (2) (p. 17 6). Co m o ha d e advertirse se invierte en este punto la importancia de la seleccin natural, peroa la manera de Spencer no de Darwin, como factor de la evolucin en la especie humana no as, en cambio, en las dems especies; pero, l va ms all que Spencer, hasta la justificacin del'a gu erra y el genocidio qu e asegura categ ricam ente: "p ud ofavorecer la expansin de las razas mejor dotadas de inteligencia, de imaginacin, de voluntad, de ambicin" (sic). Como esfcil observar, esta interpretacin clasista de las luchas socialesnecesariamente choca con la concepcin materialista; he ahla razn de los ataques feroces de Monod hacia el Marxismo.Pero el planteamiento no se detiene ah, remata sus declaraciones anteriores con un fantasma, el fantasma de l'a degradacingentica en las sociedades modernas, he aqu sus palabras: "Ennuestras sociedades y en la medida en que rige todava un'a seleccin, ella no favorece 'la supervivencia del ms apto', es decir,

    18 El subrayado es mo.86

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    en trminos ms modernos, la supervivencia gentica del 'msapto' , por una expansin ms grande de su descendencia. Lainteligencia, a ambicin, el coraje, la imaginacin, son siemprefactores de xito en las sociedades modernas. Pero de xito personal, y n o gentico, que es el nico que cuenta para la evolucin" (2) (p. 1 17 ). Y es as qu e M ono d nos plan tea un a disyuntiva acerca de su fantasma de la degradacin gentica: "No slola gentica molecular moderna no nos propone ningn mediode actuar en el patrimonio hereditario para enriquecerlo connuevos rasgos, para crear un 'super hombre' gentico, sino querevela a vanidad de una esperanza as: la escala microscpicadel genoma prohibe por el momento, y sin duda para siempre,tales manipulaciones. Aparte de las quimeras de ciencia ficcin,el nico medio de 'mejorar ' la especie humana sera operar unaseleccin deliberada y sevefa. Pero, quin querr, quin osarem plearla? ". (2) (p. 17 8). La gentica est acab ada, ya no haynada por hacer, la investigacin futura en este campo est cerrada, Monod lo ha dicho, habr que creerle. S amigo lector,a travs de ese agnosticismo monodiano se presenta la disyuntiva: 1) la resignacin ante esa inevitable degradacin genticade la especie humana; 2) la llegada, por un "feliz accidente",sin duda, de algn mortal "iluminado" y decidido a impedir esa"degradacin gentica" por medio de un "genocidio purifica-dor" en la especie humana!3. De la utopia al mito y del mito -a la realidadFiel a la lnea de razonamiento que Monod se traz finalmenteirrumpe en el terreno de la poltica y la tica, o, como l lollama: "el reino de las ideas" o de la noosfena, como la denomina en la "Leccin inaugural", tomando este trmino de Teil-hard de Ghardin. De acuerdo con el pensamiento monodiano,ese reino es una continuacin mecnica del reino biolgico, talcomo lo es la propia especie humana y su sociedad. Por consiguiente, la historia es concebida en forma individualista y nobasada en la lucha de clases sino como una manifestacin de losinstintos humanos programados desde el cdigo gentico! Porotro lado, al hacerse el hombre consciente de su propia contingencia; es decir, su aparicin por casualidad, al igual que la vidamisma, nace en l una angustia que intenta desesperadamentede aliviar mediante una "tradicin animista" expresada con ca-

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    r i d ad en tod os los m ito s las rel igio nes y las ide as f ilosficascom o e l m arx i sm o . As en tonces , t enem os que l a exp l i cac inm t i ca de l a h i s to r i a ap laca l a angus t i a por m ed io de l a " r eve l ac in" de l s ign i f i cado de l hom bre , " a s ignndo le en los p l anesde l a na tu ra l ez a u n lug a r nec esa r io " (2 ) (p . 18 3) . Es t a e s , l a" a n t i g u a a l i a n z a " q u e l a c i e n c i a h a r o t o y q u e h a p r o v o c a d ola "desespe rac in de l hom bre convenc ido de se r absurdo y querechaza se r lo" (1 ) (p . 3 9 ) , e s l a caus a de l "m a l de l a l m a" qu ep a d e c e e l m u n d o m o d e r n o y c u y a s o l u c i n p u e d e s e r l a c r e a c i nde una " t i ca de l conoc im ien to" , l a cua l conc i l i a r i a a l a ve r da d ob je t iva ( l a c i enc ia ) con los v a lo r e s w l o s q u e c h o c a ncon e l pos tu lado de obje t iv idad de la c iencia pues t ienen su or i gen en l a m i l ena r i a " t r ad ic in an im is t a" , que e s inna ta . Y so b re e s t a t i ca " aus t e ra y f r a " que sabe ve r en e l hom bre "e la n i m a l , n o s l o a b s u r d o , s i n o e x t r a o " , 0 0 pre t ende e l b i logof rancs , ed i f i ca r " e l ve rdade ro soc ia l i sm o" .P e r o , q u e s e s a " t i c a d e l c o n o c i m i e n t o " ? , s e g n M o n o dequ iva le " a acep ta r e l pos tu l ado de ob je t iv idad" com o cond ic inde l " conoc im ien to ve rdade ro" (2 , p . 189) ; a su vez , e se pos tu l ado "de f ine un va lo r que e s e l m i sm o conoc im ien to '(ibid.); yde tod o e llo nu es t ro au to r in f i e re : "E n l a t i ca del conoc im ien toes la eleccin tica de un valor primitivo, la que funda el conocimiento.21 Por e l lo d i f ie re radica lmente de las t icas animis tasque en su to t a l idad se cons ide ran fundadas sobre e l ' conoc im ient o ' , q u e s e i m p o n d r a a l h o m b r e ; es l al contrario quien se laimpone h a c i e n d o d e e l l a axiomticamente l a cond ic in de todod i scur so y de toda acc in" {idem., p . 1 9 0 ) .N a t u r a l m e n t e , n o es e x t r a o q u e c u a l q u i e r l e c to r s e p i e r d aen esa f i la ter a de El Azar y la necesidad; d e s d e t i e m p o i n m e m or ia l lo s idea l i s ta s h an m os t r ad o un a e spec ial p red i l ecc in po renreda r lo todo , t e rg ive r sando e l s en t ido r ea l de los t rm inos y delos concep tos . Pa ra em peza r , e se "po s tu l ad o de ob je t iv ida d" de lque h 'abla e l au tor s lo ha exis t ido en su cerebro; en pr imerluga r , po rque e l au tn t i co pos tu l ado c i en t f i co de l a ob je t iv idadse r e f i e re n icam ente a que e l un ive r so ex i s t e de m anera inde -

    1 9 Como lo ha sealado Barthelemy-Madaule (7), Monod revela unaignorancia total en estos campos al confundir los valores con la teora delos valores (axiologa) y estos, a su vez, con la tica.3 0 El subrayado es mo.3 1 El subrayado es original de Monod.88

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    d e p e n d i e n t e d e n u e s t r o p e n s a m i e n t o , c o n c i en c i a , s e n t i m i e n t o o ,de nues t r a p rop ia ex i s t enc ia y , a su vez , e l hom bre m ism o fo rm apar t e de e se un ive r so .En segundo luga r , d i cho pos tu l ado p r im ord ia l e s t i nd i so lu blemente l igado con e l de l ' a cognoscibilidad, segn e l cua l , e luniverso es suscept ib le de ser conocido por e l hombre , ya sead e m a n e r a d i r e c t a o i n d i r e c t a . 3 2En t e rce r l uga r , e l pos tu l ado en cues t in no t i ene nada queve r con l a t i ca ; e s dec i r , con l a m ora l id ad a l a cua l , com ose ha sea lado an te s , confunde nues t ro au to r con los va lo res y l aax io log a . S in em bargo , M onod sos t i ene que l a " t i ca de l conoc im ien to" e s , " l a n ica ac t i t ud a l a vez r ac iona l y deliberadamente idealista sobre la que podr a ser edi f icado e l verdaderosocialismo"29 (p . 192) . De lo an te r io r se desprende que l a pa l a b ra " soc ia l i sm o" no es m s qu e e so : un a pa lab ra , t od a vez qu esobre bases tan endebles y confusas como las de a " t ica de l con o c i m i e n t o " n o p u e d e c o n s t r u i r s e n a d a . D i c h o a u t o r n i s i q u i e r ase toma la moles t ia de expl icar su " idea l soc ia l i s ta" , de su d is curso s lo se inf ie re que ese pre tendido soc ia l i smo tendr a comonico f in a l iv iar e l "mal de l a lm 'a" , " la angus t ia" que se der ivad e l a a b s u r d a y e x t r a a e x i st e n ci a h u m a n a e m a n a d a d e l a p o c a l p t i co segundo p r inc ip io de l a t e rm odinm ica o l ey de l a en t r o p a , e n v i r t u d d e l c u a l s e e n c u e n t r a n u e s t r o r e i n o l a n o o s -fera como un oas is en la inf in i ta inmensidad de las t in ieblas ,n a v e g a n d o a l a d e r i v a .De todo e s to se desprende que e l " soc ia l i sm o" de M onod noes nueva ve r s in u tp ica com o h ' an sos t en ido a lgunos pensadores , e l soc ia l i sm o u tp ico e ra una t eo r a que in t en taba in t e rp re t a r una r ea l idad y con base en e l l a cons t ru i r una nueva soc ie d a d . G u a n d o se h a b l a d e s o c ia l is m o u t p i c o p i e n s o e n S a i n t -S im on , Four i e r y Owen , y en t r e e l los y e l i de logo M onod hayun ab i sm o inconm ensurab le . En r ea l idad , e l " soc ia l i sm o" de nues t ro ana l i zado se conv ie r t e en un m i to o , m s b i en en una qu i m e r a , p o r q u e s u s r a z o n a m i e n t o s p a r t e n d e u n a s o c ie d a d i r r e a le in t en ta hace r l a r ea l t om ando sus p rop ias pa l ab ras com o fe t i ches .

    2 2 Gortari , Eli de (1979), El mtodo de las ciencias. Nociones preliminares, Mxico, Grijalbo, p. 39. En esta obra se seala un tercer postulado,que se desprende lgicamente del segundo: el de la predictibilidad y laverificabidad.2 3 El subrayado es mo.

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    Resulta pues que su empleo de fa expresin "verdadero socialism o" es del todo demaggico y sofstico.T V . C O N C L U S I NHasta este punto hemos hecho un anlisis del pensamiento mo-nodiano ms sobresaliente, especialmente el expuesto en su libroEl Azar y la necesidad. Se habr podido advert ir que el mtodode su razonamiento piara explicar los niveles biolgicos y socialeses el reduccionismo idealista enraizado en el entropismo, el cual,a su vez, justifica su acentuado carcter rracionalista. En consecuencia, Monod "explica" todo con base en la ley de la entropa y es esta ley la que le sirve de catapulta para atacar al materialismo marxisfa.A estas alturas debe sealarse que la mencionada ley no tienenada que ver con la hiptesis de la "muerte trmica del universo", pues esa ley slo rige en el nivel del mesocosmos; 'al niveldel macrocosmos es una ley de segunda importancia junto a lagravitacin y otras leyes; y, al nivel del microcosmos no tiene ninguna ingerencia (13-17). En segundo trmino, hay que acararde manera categrica que los seres vivos no son el resultado deun feliz accidente, ni su existencia viola la segunda ley de latermodinmica, como lo han demostrado Prigogine y Morowitz(13 y 1.4) as como los ya muy numerosos estudios en torno alorigen de la vida (18), de otro modo los seres vivos no se veranen la imperiosa necesidad de alimentarse para vivir. Por consiguiente, los seres vivos no violan esa ley y no existe ningunacontradiccin entre ella y la evolucin biolgica gracias a la cualsurgi el hombre. Resulta pues que el azar monodiano es infundado y as tinieblas se disipan a cada momento con el surgimiento, por evolucin, de nuevas estrellas en nuestra galaxia y entodas las dems.De este modo, se desvanece el supuesto origen de la "angustia"de la humanidad, que es inn'ata y que busca mitigarla con la"antigua alianza" representada en los mitos. A qu angustia serefiere entonces nuestro autor? a la suya propia? o, a la delbanquero o el magnate que ven en peligro sus finanzas y suscapitales que han obtenido de la explotacin de miles de obreros?, o bien, a la del obrero vctima de la explotacin y delhambre?Todo parece indicar que la angustia de Monod es el reflejo90

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    de aqulla que existe en una clase de hombres que ven el advenimiento de cambios radicales y profundos en l'a sociedad queafectan a sus privilegios. Tal vez por eso, el bilogo francs quiere aliviar la angustia con lo que l llama "el valor supremo delhombre": a ciencia. Y, con esa misma ciencia aspira a realizarlas transformaciones sociales necesarias para llegar al "verdaderosocialismo"; empero, la historia pasada, y presente nos enseasin subterfugios y sofismas que la ciencia por s misma jams hapodido y seguramente no podr a mediano plazo todavadeterminar los cambios sociales que lleven de una sociedad aotra distinta.El pensamiento expresado por Monod en la "Leccin" y enel Azar y la necesidad es evidentemente ajeno a la ciencia; es unpensamiento propio de los existencialista y nietzscheanos caracterizado por su desdn hacia la razn. Es precisamente esto loque inquieta porque se pretende respaldar esas ideas con la ciencia y en verdead se contraponen a ella. Es todo ello lo que motiva indignacin entre algunos crticos de El Azar y la necesidadcomo en el caso del bioqumico belga Ernest Schoffeniels, quienacusa a Monod de adversario de la ciencia. Sin embargo, el libroreferido ha sido propagado ampliamente; fue impuesto comolibro de texto en Grecia durante el mandato de la junta mili tarfascista, y es una de las lecturas recomendadas y difundidas porel gobierno de Pinochet y el de la dictadura de Argentina; y esque no podra ser de otra manera, pues su vitalismo acrrimo,su antievolucionismo velado y su declarado anticomunismo exacerbado dejan un campo ubrrimo para el florecimiento de laideologa fascista y las 'acciones de los grupos ms reaccionariosy obscurantistas. Desde hace tiempo, la gran burguesa imperialista se vale de connotados cientficos fsicos, matemticos, qumicos y bilogos para que "expliquen" al gran pblico la naturaleza y origen de los problemas sociales, reas donde estosespecialistas son completamente ignorantes y en donde se descubresu deform'acin ideolgica.Por todo lo anterior resulta preocupante que la obra en cuestin sea frecuentemente alabad'a por la mayora de los bilogosmoleculares y los bioqumicos, asimismo, que sea recomendada anuestros estudiantes de ciencias como una lectura fundamental yque un suplemento del rgano informativo oficial de la EscuelaNacional Preparatoria (Gaceta de la E.N.P., septiembre de 1976)califique a El Azar y la necesidad, como la obra cumbre de Monod

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    y anote que "las polmicas suscitadas por el libro fueron enconadas, pero la solidez de las tesis de Monod se impuso" (\!) .La obra cumbre de Monod la constituyen sus trabajos cientficos que contribuyeron a forjar a esa joven rama de la ciencia:la Biologa Molecular. En consecuencia, entre esta obra y la queha ocupado mi atencin aqu hay un divorcio absoluto.B I B L I O G R A F A

    1. Monod, J . (1972); "Leccin inaugural de la Ctedra de Biologa Molecular del Collega de France"; en: Del "IdealismoFsico" al "Idealismo Biolgico", Cuadernos Anagrama, Barcelona, pp. 11-43.2. Monod, J . (1971) : El azar y la necesidad, Barral, Barcelona3. SchoffenieJs, E. (1973); VAnti-hasard, Gauthier-Vitlars,Pars.4. Yates, E. F.; D. J. Marsh y A. S. Iberrall , 1972 "Integrationof the Whole Organism A Foundation for a TheoreticalBiology en : Jo hn A. Behnke (e d. ).5. Luria, S. E. (1974); Lije: Unifinished Experiment; Scribner,Nueva York; y Piaget, J. (1972) "Azar y Dialctica en Espis-temologa Biolgica"; en: op. cit.s y ed. cit . (1).6. Althusser, L. (1972) : " L a concepcin del m un do de Jacqu esMonod"; en: op. y ed. ci t . (1) pp. 44-51: Althusser, L.(1975) : Curso de Filosofa M*arxi$ta para Cientficos, Diez,Mxico.7. Barthelemy-Madaule , M. (1974) . La ideologa del azar y lanecesidad; Barral, Barcelona.8. Lukcs, G. (1972); El asalto a la razn, Grijalbo, Mxico-9. Gortari, EI de (1964). Dialctica de la fsica, Colee. Probl.Cient . F. UNAM. Mxico, pp. 7-31.10. Monod. J . (1974). "On Chance and Necesi ty", Ayala, F. yDobshansky, T. (eds.), Studies in the Philosophy of Biology,University of California Press, Berkeley; pp. 356-75.11. Monod, J. (1972) : "La ciencia, valor supremo del hombre",entrevista para Raison Prsente, e n : Epistemologa y Marxismo, Martnez Roca, Barcelona, 1974; pp. 15-26.12. Bergson, H. (1973) La evolucin creadora, Colee. Austral,Espas'a-Calpe, Madrid; p. 219.13. Morowitz, H. J . (1968). Energy Flow in Biology, AcademicPress, Nueva York.

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    14. Prigogine, I. (1967). Introduction of Therm odynam ics ofIrreversible Processs, Interscience s John Wiley and Sons,Nueva York.15. Schatzman, E. (1960). Origen y uourin del universo^UNAM. Coleccin Problemas Cientficos y Filosficos.16. Morrison, Ph (1973): "Thermodynamics and the Originsof Life"; en: Molecular in the Galactic Enuironmentf* MarkGordon y Lewis Snyder (eds.) Wiley Interscience, NuevaYork , pp . 443^68 .17. Zmievj I- N. (1966). La muerte trmica del universo. Ed.Pueblos Unidos, Montevideo.18. Aullet, G. B. (1979). Tesis profesional, Facultad de Ciencias.U N A M .

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