Download pptx - Iracema slide pronto

Transcript
Page 1: Iracema   slide pronto

A índia dos lábios de mel

Page 2: Iracema   slide pronto

Um dos mais belos romances da nossa literatura romântica, Iracema é considerado por muitos “um poema em prosa”.

A trágica história de amor impossível da bela índia apaixonada pelo guerreiro branco Martim Soares Moreno é contada por José de Alencar com o ritmo e a força de imagens próprios da poesia e explica as origens da terra natal do autor, o Ceará.

Características Gerais

Page 3: Iracema   slide pronto

VIDA DE JOSÉ DE ALENCAR

Nasceu em 1 de maio de 1829 em Lagoa Redonda, próximo a Messejana – Ceará.

Cursou direito em São Paulo, foi político, jurista, dramaturgo e romancista.

Em 1859 tornou-se chefe da Secretaria do Ministério da Justiça, sendo depois consultor do mesmo, tornando-se mais tarde deputado estadual do Ceará.

Em 1856 publica o primeiro romance, Cinco Minutos, seguido de A Viuvinha em 1857. Mas é com O Guarani em (1857) que alcançará notoriedade. Estes romances foram publicados todos em jornais e só depois em livros.

Morreu dia 12 de dezembro de 1877.

Page 4: Iracema   slide pronto

PRINCIPAIS OBRAS DE JOSÉ DE ALENCAR

O guarani,1857 Ubirajara,1874 A viuvinha,1857 Cinco minutos,1856 A pata da

Gazela,1870 Senhora,1875 Diva,1864

Lucíola,1862 O sertanejo,1875 O gaúcho,1870 Demônio

familiar,1857 Verso e

Reverso,1857 Mãe,1860

Page 5: Iracema   slide pronto

Contexto históricoO romance situa-se nos primeiros anos do

século XVII, quando Portugal ainda estava sob domínio Espanhol (União Ibérica), e por forças da união das coroas ibéricas, a dinastia castelhana ou filipina reinava em Portugal e em suas colônias ultra-marinas.

A ação inicia-se entre 1603 e o começo de 1604 e prolonga-se até 1611. O episódio amoroso entre Martin e Iracema, do encontro à morte da protagonista, dá-se em 1604 e ocupa quase todo romance, do capítulo II ao XXXII.

Page 6: Iracema   slide pronto

Foco Narrativo

É em 3º pessoa. O narrador é onisciente. Inicialmente o narrador participa da

história pois irá contar uma narrativa que lhe contaram de sua terra natal

“Uma história que me contaram nas lindas vargens onde nasci”

Page 7: Iracema   slide pronto

GÊNERO LITERÁRIO

Para José de Alencar, como explicita o subtítulo de seu romance, Iracema é uma "Lenda do Ceará". É também, segundo diferentes críticos e historiadores, um poema em prosa, um romance poemático, um exemplo de prosa poética, um romance histórico-indianista, uma narrativa épico-lírica ou mitopoética.

Cada uma dessas definições põe em relevo um aspecto da obra e nenhuma a esgota: a lenda, a narrativa, a poesia, o heroísmo, o lirismo, a história, o mito.

Page 8: Iracema   slide pronto

O encontro da natureza (Iracema) e da civilização (Martim) projeta-se na duplicidade da marcação temporal. Há em Iracema um tempo poético, marcado pelos ritmos da natureza e pela percepção sensorial de sua passagem (as estações, a lua, o sol, a brisa), e que predomina no corpo da narrativa, e um tempo histórico, cronológico demarcado por Martin e suas origens, indo de 1604 a 1611.

Tempo

Page 9: Iracema   slide pronto

Espaço

O espaço é geográfico e se passa dentro de uma selva. A valorização da cor local, do típico, do exótico inscreve-se na intenção nacionalista de embelezar a terra natal por meio de metáforas e comparações que ampliam as imagens de um Nordeste paradisíaco, primitivo.

Page 10: Iracema   slide pronto

Iracema: índia da tribo dos tabajaras, filha de Araquém, velho pajé; era umas espécie de vestal (no sentido de ter a sua virgindade consagrada a divindade) por guardar o segredo da jurema (bebida mágica alucinógena nos rituais religiosos); Anagrama de América. “A virgem dos lábios de mel”. (Personagem Plana)

Martim: guerreiro branco amigo dos pitiguaras, habitante do litoral, adversário dos tabajaras; os pitiguaras lhe deram o nome de Coatiabo. (Personagem Plana)

Personagens

Page 11: Iracema   slide pronto

Poti: herói dos pitiguaras, amigo (que se considerava irmão) de Martim. (Personagem Plano)

Irapuã: chefe dos tabajaras; apaixonado por Iracema.

Caubi: índio tabajara; irmão de Iracema. (Personagem esférico)

Jacaúna: Chefe dos pitiguaras, irmão de Poti.Araquém: Pajé da tribo tabajara, pai de Iracema e

Caubi.Batuirité: O avô de Poti, o qual denomina Martim

Gavião Branco, fazendo, antes de morrer, a profecia da destruição de seu povo pelos brancos.

Personagens

Page 12: Iracema   slide pronto

Parte I – a chegada do guerreiro branco Parte II – abandono da pátria Parte III – um novo começo Parte IV – final trágico

Enredo

Page 13: Iracema   slide pronto

Parte 1 – a chegada do guerreiro branco

Durante uma caçada, Martim, um guerreiro português, se perdeu dos companheiros pitiguaras e caminhou sem rumo durante 3 dias. Encontrou-se com Iracema da tribo dos tabajaras. Quando se deparou com Martim, surpresa e amedrontada a índia o feriu com uma flechada, arrependida a moça correu até Martim e ofereceu-lhe hospitalidade.

A hospedagem ali não agradou um guerreiro: Irapuã, que era apaixonado por Iracema.

Enquanto isso, Martim convivia com a saudade de Portugal, e também com a crescente admiração pela virgem Tabajara.

Page 14: Iracema   slide pronto

Parte 2 – abandono da pátria

Apaixonada por Martim e assim traindo o compromisso de virgem, portadora do segredo da jurema da tribo tabajara, Iracema decide fugir ao lado de seu amado e seu amigo Poti (guerreiro da tribo inimiga, pitiguaras). Iracema fugiu de sua aldeia rumo ao litoral. Ao perceberem o ocorrido, Irapuã e Caubi lideram os tabajaras e perseguem os amantes. No caminho encontraram os pitiguaras. Ocorrendo assim, uma batalha sangrenta.

Page 15: Iracema   slide pronto

Parte 3 – um novo começo

A fuga acabou numa praia deserta, onde o casal decidiu construir uma cabana. Após um tempo os franceses de aliaram aos tabajaras e decidiram travar uma batalha com a tribo. Assim Martim viu-se obrigado a guerrear junto a seu irmão Poti deixando Iracema na cabana grávida.

Page 16: Iracema   slide pronto

Parte 4 – final trágicoIracema deu a luz a um menino, mas foi um parto de risco, por

esta razão ficou debilitada, então seu filho foi chamado de Moacir, o filho da dor. De tanto chorar Iracema perdeu o leite para alimentar o filho, conseguiu nutrir seu filho, mas a jovem perdia as forças e o apetite.

O guerreiro branco, ao chegar e ouvir o canto triste da jandaia pressentiu a tragédia, voltou a tempo de Iracema morrer em seus braços. O sofrimento de Martim foi enorme com a perda do seu grande amor.

Page 17: Iracema   slide pronto

O lugar onde Iracema foi enterrada veio a se chamar Ceará.

Moacir, fruto de uma relação trágica entre sangue português e sangue indígena tornou-se o primeiro cearense. No ceará, Martim cria seu filho, implanta a fé cristã e continuou uma amizade fiel com Poti.

Page 18: Iracema   slide pronto

Curiosidades

O nome Iracema é um anagrama da palavra América. O nome de Martim refere-se ao deus greco-romano

Marte , o deus da guerra e da destruição. A linguagem foi construída para melhor representar

a singeleza da língua bárbara, com termos a frases,que pareçam naturais na boca dos índios.

Obra bastante elogiada por Machado de Assis. Aparentemente Alencar se inspirou no romance Atala

e René, de Chateaubriand, gerando uma composição com vários pontos em comum, mas Iracema é sem discussão uma obra superior e original em sua essencialidade.

Obra baseada também em tradição oral e em relatos históricos.

Page 19: Iracema   slide pronto

Os personagens Martim e Poti realmente existiram: Martim Soares Moreno foi um dos excelentes cabos portugueses que libertaram o Brasil da invasão holandesa, e tornou-se o verdadeiro fundador do Ceará. Poti recebeu o nome de Batismo de Antônio Felipe Camarão, participou na guerra holandesa e seus serviços foram remunerados com o foro de fidalgo, a comenda de Cristo e o cargo de capitão-mor dos índios.

Duas músicas foram feitas em homenagem à Iracema: Iracema voou, de Chico Buarque, e Iracema Brasil, de Eduardo Dusek.

Em Fortaleza há cinco estátuas em sua homenagem, além de uma praia e um hotel.

Um filme foi feito, seguindo o roteiro da obra: Iracema, a virgem dos lábios de mel, de Carlos Coimbra, em 1976; e outro filme também foi inspirado na obra, porém a história foi trazida à triste realidade em que se encontrava o Brasil em 1976: Iracema, Uma Transa Amazônica.

Page 20: Iracema   slide pronto

Alunos:EmanuelleLayanna

Letícia FranklinKarine

DouglasVinicius

Cristovão