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Edição 067 / Rio de Janeiro, 29 de outubro de 2012

Programa Cafés Sustentáveis do Brasil.

ABIC introduz Café Tradicional no PCS.A partir de agora o Programa de Sustentabilidade da ABIC – PCS passa a contemplar a categoria Tradicional em seus critérios de elegibilidade.

Com essa mudança os cafés com nota mínima de 4,5 pontos podem passar a receber o selo do PCS.

Basta que a empresa possua o Programa de Qualidade do Café, declare que pelo menos 60% do blend do

produto a ser certificado é de origem sustentável e apresente comprovação de compra que ateste que a matéria prima é de origem sustentável (4C, UTZ, Rainforest, Caccer, BSCA,etc)

A ABIC acredita que com esta mudança o segmento será ainda mais estimulado, porque o segmento de cafés sustentáveis ainda é pequeno no Brasil, pouco mais de 1% do número de

sacas industrializadas.O PCS hoje conta com 16 empresas e 41 marcas.

Aproveite essa oportunidade para ampliar seu mercado, certificando seu produto Tradicional no PCS!

Maiores informações,entre em contato através do e-mail [email protected] ou (21) 2206-6151.

Melhores da Qualidade PQC

Durante o Encafé a ABIC irá premiar as empresas que se destacaram na qualidade do café em 2012, no âmbito do PQC - Programa de Qualidade do Cafe.

São cafés que alcançaram maior nota de avaliação

da qualidade global nas categorias Tradicional, Superior e Gourmet.

Estamos preparando uma edição especial do Informativo CPQ para anunciarmos os produtos vencedores.

Pode-se destacar que nesse ano, várias marcas obtiveram as mesmas notas de qualidade global, o que traduz melhora da qualidade e maior valor agregado ao produto em diversas empresas.

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Relatório Internacional de Tendências do Café

Conforme o Relatório Internacional de Tendências do Café publicado pelo Bureau de Inteligência Competitiva do Café o aumento do consumo de café, principalmente no segmento gourmet, surge como uma oportunidade para os cafeicultores brasileiros. As grandes empresas do setor, em decorrência das novas demandas dos consumidores por produtos diferenciados, necessitam adquirir sua matéria prima de fontes sustentáveis.

Os governos dos principais países produtores de café continuam a estimular a produção do grão. As ações incluem: auxilio financeiro, disponibilização de linhas de crédito, renovação do parque cafeeiro e a assistência técnica aos produtores. Além disso, têm-se intensificado as parcerias entre empresas privadas e cafeicultores em diversos países para aumentar a produção e a qualidade dos grãos.

Cresce o interesse dos países produtores em agregar valor ao produto. Em diversas localidades são observadas atitudes como o aumento da produção de grãos diferenciados, o incentivo às exportações de grãos torrados e moídos e atividades estratégicas para promover as marcas de café de cada país. O estimulo ao consumo da bebida em países produtores também é observado.

Abaixo, selecionamos algumas ações que descrevem este novo cenário da indústria / varejo de café:

• A adaptação às novas tendências é um desafio para as indústrias de café, onde a crescente demanda e exigência por qualidade são os principais motivadores. Os investimentos têm vários destinos como a aquisição de novas plantas produtivas, maquinário

e contratação de funcionários especializados. Também é crescente o interesse das torrefadoras pela busca de parcerias com outras empresas do setor ou de setores diferentes como, a eletrônica. Essas parcerias possibilitam uma expansão mais rápida de empresas de menor porte, que se beneficiam pelo mercado já conquistado pela outra. Já a formação de joint ventures entre torrefadoras e empresas de outros segmentos como a eletrônica tem possibilitado o avanço tecnológico das mesmas como, por exemplo, o desenvolvimento de máquinas de café em cápsulas. Também é grande a preocupação das companhias na divulgação de seus produtos. Desta forma, o investimento em marketing é substancial nos gastos de uma torrefadora de grande porte.Dentro do contexto de transformação das torrefadoras, o interesse por opções mais saudáveis para os consumidores é grande. Assim, as companhias buscam, como estratégia de mercado, promover os benefícios que o café oferece à saúde humana. Nessa linha, recentemente, diversas empresas passaram a utilizar extrato de café verde em muitos de seus produtos. O motivo da novidade é que, diferentemente do café torrado e moído, o extrato preserva certos ácidos presentes no café, que auxiliam na perda de peso.

• A Federação dos Cafeicultores do Cerrado Mineiro lançou o Projeto "Amantes do Café", com o objetivo de fornecer conhecimento relacionado ao mundo do café aos consumidores. Com a sofisticação do consumo de café cresce a curiosidade dos consumidores e a necessidade de fornecer-lhes maiores informações sobre a bebida, formas de preparo e sobre a sua origem. A proposta

é que o Projeto se expanda para mais cidades na Região do Cerrado e que no futuro alcance o cenário nacional.

• A rede de cafeterias americana investe na parceria com a BikeCaffe, franquia britânica de cafeterias que utiliza bicicletas motorizadas como principal formato de comercialização, para expandir seu negócio na Jamaica.

• Marcos Reis Maia, diretor de Pesquisa e Informação da ABIC, afirma que os brasileiros estão consumindo mais xícaras de café por dia e diversificando o formato de consumo do produto, como café espresso, cappuccinos e outras combinações com leite. Estes novos formatos estão aumentando a demanda por café de alta qualidade, principalmente pela classe média emergente, que adquire gosto por grãos de qualidade superior que são oferecidos em lojas refinadas por todo o Brasil.

Conforme dados da ABIC, o consumo de café no Brasil foi de 20 milhões de sacas, no período entre abril de 2011 a abril de 2012, representando um aumento de 3% no consumo nacional quando comparado ao período anterior. O país é o maior produtor mundial de café e segundo maior consumidor, consumindo cerca de 40% do que produz. A indústria nacional espera que o país ultrapasse em pouco tempo o maior consumidor, os Estados Unidos.

Fonte: O Bureau de Inteligência Competitiva do Café.

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Sindicafe-MG completa 50 anosNo último dia 19 de outubro o Sindicato da Indústria do Café do Estado de Minas Gerais (Sindicafé) festejou os 50 anos da entidade. Na ocasião, foi inaugurada uma galeria de retratos dos ex-presidentes. “Todos eles lutaram continu-amente para melhorar a quali-dade do café produzido em Minas e aumentar o número dos consumidores da bebi-da”, lembrou o presidente do Sindicafé Ricardo de Souza Silveira.O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Elmiro Nascimento, que representou o governador Anastásia no evento, adiantou que Belo Horizonte será a sede da próxima reunião da Organização Internacional do

Café (OIC), em setembro do ano que vem. O secretário explicou que há um mês foi a Londres disputar a chance de sediar o encontro com Honduras e Vietnã. Mas ambos os países gentilmente retiraram sua candidatura ao saber que Minas Gerais também concorreria.

A Associação Brasileira da Indústria de Café parabeniza o Sindicato da Indústria de Café de Minas Gerais, esperando que os próximos 50 anos sejam também de brilhante e efetiva atuação.

Coletas dos Programas ABIC.

No mês de setembro/2012, a ABIC realizou 169 coletas para os seus programas de certificação: Selo de Pureza, Programa de Qualidade, Cafés Sustentáveis e Círculo de Café de Qualidade.

Os estados coletados foram: RJ (4), MG (69), ES (2), BA (38), SP(32), GO (15), PR (9),

Da esquerda para direita: Ricardo de Souza Silveira (Presidente do Sindicafe-MG), Alves do Nascimento (Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Américo Sato (Presidente ABIC), Lauro Araújo ( Café 3 Corações), Vicente Lima ( Café 3 Corações), Arlindo Porto Neto (Vice Presidente da CEMIG)

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Abaixo, descrevemos em números a evolução dos programas de certificação ABIC: Selo de Pureza, Programa de Qualidade, Cafés Sustentáveis e Círculo do Café de Qualidade.

Programas de Certificação ABIC

SPA - Selo de Pureza PQC - Programa de Qualidade PQC - Segmentação de Produtos

PCS - Programa Cafés Sustentáveis CCQ - Circulo de Café de Qualidade ABIC - Departamento Qualidade

Contato: Aline CamposTelefone: (21) 2206-6151E-mail: [email protected] Gerenciadora Instituto TotumContato: Patricia GuimaraesTelefone: (11) 3372-9574E-mail: [email protected]

Novas certificações no Programa de Qualidade do Café - PQC

Empresa: Indústria e Comércio Villa Café Ltda (MG)Marca: Villa Café Espresso Categoria: Gourmet

Empresa: MF Indústria Paulista de Café Ltda Epp (SP)Marca: Made in Brazil Gourmet Categoria: Gourmet

100% Arábica

|Dura

Média

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Decisões do Comitê Permanente de Qualidade.Empresas Associadas com Impurezas

Não houve penalidade entre os associados no último período

Marcas Novas Autoriza-das ao Uso do Selo de Pureza

Empresa: Icalg - Ind. e Com. de Alimentos Giammarino Ltda. (BA)Marca: Padim

Empresa: Spezzo Ind. e Com. de Alims Ltda. (RS)Marca: Boa Escolha

Empresa: FLORAO ALIMENTOS LTDA. (PR)Marca: Da Casa

Uso Indevido do “Selo de Pureza ABIC”

Não houve notificações no período

Uso Indevido do “Selo Cafés do Brasil”

Não houve notificações no período

Uso Imitativo do “Selo de Pureza ABIC

Não houve notificações no período

O café enquadra-se como um produto pré-medido, ou seja, a sua quantidade é determinada sem que o consumidor acompanhe o processo de medição.

Sendo assim, o Instituto de Pesos e Medidas (IPEM), que é um órgão delegado do INMETRO, é o responsável pela fiscalização. Os fiscais desse órgão coletam amostras dos produtos para análise em seus laboratórios a fim de verificar se a quantidade contida no produto corresponde àquela declarada na embalagem.

Caso o produto apresente quantidade menor que a indicada na embalagem, o órgão encaminha um auto de infração ao responsável da empresa para que elabore

uma defesa no prazo de 10 (dez) dias, nos termos da Lei nº 9933/1999.

Sobreleva ressaltar que a Legislação do INMETRO, a saber, Portaria nº 153 de 19 de maio de 2008, estabelece as quantidades permitidas para comercialização de café em embalagens, exceto os solúveis. A referida legislação estabelece os conteúdos líquidos padronizados de 250g, 500g e 1Kg e conteúdo livre caso o peso líquido seja inferior a 200g ou superior a 1kg.

Esta é mais uma ação da ABIC, que visa alertar as Indústrias de Torrefação e Moagem de Café a manter seus produtos de acordo com a legislação, sob pena de fiscalização e

autuação por parte de órgãos governamentais.

Maiores esclarecimentos sobre o assunto, acesse o nosso site http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=58 ou entre em contato com o nosso departamento jurídico.

IPEM intensifica fiscalilzação do café torrado e moído.

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Empresas Não Associadas com Impurezas / Misturas.

Abaixo, transcrevemos as principais adulterações com suas respectivas marcas e locais de coleta. Essas marcas estarão destacadas em amarelo na tabela a seguir:

Merecem destaques as seguintes adulterações:

Marca: Cafezada (Piraju/SP) – 10,43% Cevada + 2,15% Cascas e PausDados da Coleta: Coletado no estabelecimento SUPERMERCADO FIORUCCI DE MANDURI em 14/07/2012End.: RUA ESPIRITO SANTO 824 - Manduri / SP

Marca: Rondonia (Ji-Paraná/RO) – 10,82% de Milho.Dados da Coleta: Coletado no estabelecimento ADILSON RODRIGUES GOMES -ME em 27/07/2012.End.: AV.30 DE JUNHO,1883 - Presidente Médice / RO

Marca: Rei Café (Jequeri / MG) – 13,57% Cascas e PausDados da Coleta: Coletado no estabelecimento SUPERMERCADO SAO PAULO em 24/06/2012.End.: AV: PRESIDENTE VARGAS, 162 - França / SP

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Continuação

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Expediente: Este Boletim é um informativo da Associação Brasileira da Indústria de Café para todos os seus associados. Produzido pela Diretoria de Comunicação e editado pela ABIC. As matérias transcritas neste informativo são de responsabilidade de seus autores, e não representam as opiniões e pontos de vista da ABIC. ABIC - Telefone: (21) 2206-6161 - FAX: (21) 2206-6155 - www.abic.com.br - [email protected] - @abic_cafe