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  • Edio 928 | 4 a 13 de maio de 2016

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    A sada pela esquerda, com unidade e mobilizao popular! No aceitaremos golpes, governos ilegtimos e retirada de direitos!

    A Frente Povo Sem Medo, da qual a Intersindical faz parte, realizou o 1 de MAIO, juntamente com a Frente Brasil Popular, no Anhangaba/SP, que reuniu 100 mil. A Inter-sindical tambm participou do 1 de MAIO na S. O Dia do Trabalhador foi de Luta Unitria da Classe Trabalhadora Contra o Golpe e o Ajuste Fiscal. A Favor de uma nova Agenda para Brasil de Defesa de Direitos da Classe Traba-lhadora e de Reformas de Interesse Popular.

    pela democracianenhum direito a menosgolpe no1 MAIOde

  • 2 SINDICATO DOS BANCRIOS DE SANTOS E REGIO | FONES: (13) 3202 1670 / 0800 7711920 bancrios

    rgo Informativo dos Empregados em Estabelecimentos Bancrios de Santos e RegioEndereo: Av. Washington Lus, 140 - Santos/SP | CEP: 11.050-200 | Fone/Fax: (13) 3202 1670Presidente: Eneida Figueiredo Koury | Secretrio Geral: Ricardo Luiz L. Saraiva - Big | Secretrio de Imprensa e Comunicao: Fabiano M. Couto Edio: Luiz Gustavo de Mesquita Soares (Mtb 22.959) | Textos: Gustavo Mesquita e Fernando Diegues (Mtb 41.384)Diagramao: Adriano Trindade da Silva (Mtb 60.654) | Fotogra a: Gustavo Mesquita, Fabiano Couto, Adriano Trindade, Djalmir Santos e Fernando Diegues | Impresso: Gr ca Print Mais | Tiragem: 6.000 exemplaresE

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    Os assaltos vm aumentando assustadoramen-te e incluem bombas em caixas eletrnicos, ataques a carros-fortes, assaltos a mo arma-da e sequestros, cujas maiores vtimas so os bancrios(as), como se j no bastassem as pssimas condies de trabalho; com extrapola-o de jornada, imposio de metas abusivas e prticas de assdio moral. A categoria a mais exposta ao dos bandidos. Sofrem sequestros e expe seus familiares ao crime tambm, so mantidos sob a mira de armas e outros ataques acarretando inmeros traumas.

    Entre 16 de maro a 2 de abril de 2016, trs agncias (sendo duas em Cubato e uma em Bertioga) tiveram suas dependncias dinami-tadas. A agncia do BB da Vila Mathias, em Santos tambm foi detonada. Bancrios(as) de quatro agncias do Santander ( trs de Praia Grande e uma de Perube) sofreram ameaas aos seus parentes e sequestros. Entre outros inme-ros assaltos e tentativas em vrias cidades da regio.

    Frutos do total descaso das instituies fi nan-ceiras e do governo do Estado de So Paulo com a segurana desses trabalhadores(as). Mesmo com os sucessivos recor-des nos lucros lquidos os bancos no investem quase nada em segurana. Em 2014, investiram ape-nas 6,1% do lucro obtido. O resultado lucrativo em 2015, somente dos cinco maiores: Ita, Bradesco, BB, Caixa e Santander - atingiu a marca de R$ 68,764 bilhes.

    O governador Alckmin no investe em polcia investigativa e de preveno. Ao contrrio, o que se noticia que alguns policiais militares integram quadrilhas ou do cobertura aos assal-tantes. Os outros no tm armamentos para deter

    potentes metralhadoras e fuzis dos criminosos.

    O que est em jogo a vida de trabalhadores, clientes e usurios. A vida de seres humanos. Mas para os banqueiros e o governador do Es-tado de So Paulo o que vale o lucro e o poder acima de tudo!

    Assaltos aumentam na Baixada Santista

    A diretoria do Sindicato paralisou durante todo o dia 25/4 a agncia do BB/Santista, no Centro de Santos/SP, por ms condies de trabalho. Os funcionrios estavam trabalhando sem ar condicionado e com mau cheiro dentro da uni-dade, afi rma Marcia Freire, diretora do Sindi-cato e funcionria do BB.

    O conserto do problema no sistema de ar con-dicionado vem sendo cobrado h meses pelo Sindicato e nada tinha sido feito pela direo do BB, de acordo com Marcia.

    O ar condicionado no cobria toda a rea. Para piorar, existe um problema crnico de mau cheiro exalado pelo esgoto ou alguns bichos mortos e podres no poro do antigo prdio.

    Os funcionrios passam mal. No se pode trabalhar assim em nenhum lugar, disse Marcia.

    Aps a paralisao foi realizada uma reunio com os bancrios, no dia seguinte antes do incio da abertura da unidade, com o compromisso do banco de que o ar condicionado seria imediatamente arrumado, at dia 28 a manuteno vai isolar o odor e em 15 dias os dutos do ar condiciona-do central sero limpos.

    BB sem condies de trabalho paralisado

    Sem condies de trabalho funcionrios paralisam

  • 3www.santosbancarios.com.br | [email protected]#semprenaluta!

    A diretoria do Sindicato no apoia o governo Dilma, o PT, como nenhum governo estadual ou municipal. Muito menos partidos polticos. O nico interesse ou objetivo desta diretoria a defesa dos direitos da categoria bancria e dos trabalhadores.

    Samos s ruas contra o projeto de terceiriza-o, os ajustes fiscais que retiram recursos da sade e educao, contra as MPs 664 e 665 que retiram direitos previdencirios, a Refor-ma da Previdncia, entre outros. Todos estes ataques por imposio do empresariado nacio-nal e internacional.

    Com a crise internacional desde 2008 e que hoje se abate sobre o Brasil, mais do que nunca estes empresrios tm de garantir seus lucros. Para continuar ganhando necessrio

    rebaixar direitos e salrios dos trabalhado-res. Um exemplo a declarao de Benjamin Steinbruch, dono da CSN, de que o trabalha-dor no precisa de 1 hora de almoo, bastam 15 minutos comendo com a mo esquerda enquanto opera a mquina com a direita.

    Para os empresrios imperioso se aprofundar na retirada da CLT, terceirizar as atividades fim que atinge frontalmente a categoria bancria, o aumento da idade mnima para a aposentadoria e vrios outros direitos. O que vai precarizar a situao da classe trabalhadora. Tudo expresso no Programa Ponte Para o Futuro.

    Para tomar o poder no se faz mais necessrio o uso de tanques e tropas nas ruas. Utilizam--se do uso massivo dos meios de comunicao para alimentar um processo de desprestgio por meio de uma srie de acusaes, a cum-plicidade de alguns juzes, como o exemplo de Srgio Moro, que escolhe quem ter as escutas vazadas para os meios de comunicao e um congresso corrompido e comprometido com os interesses da Fiesp e dos bancos que financiaram suas campanhas. Dilma utilizou

    procedimentos que outros governos anteriores tambm aplicaram e no sofreram nenhum tipo de sano por isso. Contra ela, bastou isso para justificar um pedido de impeachment. Isso , abertamente, um golpe de Estado brando.

    Esse projeto tem alguns objetivos estratgi-cos: o controle dos nossos recursos naturais e, como j disse Michel Temer, a privatizao das empresas estatais. Esse o objetivo do golpe de Estado. Caso ele se consume, o pas ter um governo que no foi eleito pelo povo, que ficar marginalizado da ao democrtica. Como ocorreu em Honduras e no Paraguai, isso ter como consequncia uma forte repres-so aos movimentos sociais. Essa a lgica da imposio de uma poltica regressiva: provocar situaes de conflitos sociais e usar a forma re-pressiva para conter esses conflitos. J h uma lei antiterrorista aprovada pelo Congresso, como aconteceu em quase todos os pases.

    Portanto, um eventual governo Temer tem como principal objetivo entregar nossas ri-quezas e retirar todos os direitos conquistados com muita luta, inclusive mortes, pela classe trabalhadora.

    Editorial

    Nossa luta pelo trabalhador(a) e a democraciaH diferena entre ser contra o impeachment e apoiar o governo

    Para os empresrios imperioso se aprofundar na retirada da CLT, terceirizar as atividades fim que atinge frontalmente a categoria bancria, o aumento da idade mnima para a aposentadoria...

    Os trabalhadores tero seus direitos retirados com o golpe

  • 4 SINDICATO DOS BANCRIOS DE SANTOS E REGIO | FONES: (13) 3202 1670 / 0800 7711920 bancrios

    O golpe contra os trabalhadores!Entenda porque a FIESP apoia Temer e seu Programa Ponte para o Futuro

    Poltica trabalhista

    Aposentadorias

    Mercado de trabalho

    Sade e Educao

    Fim da CLT. Na rea trabalhista, permitir que as convenes coletivas prevaleam sobre as normas legais.

    indispensvel que se elimine a inde-xao de qualquer benefcio, inclusive aposentadorias e auxlios a pessoas defi -cientes, ao valor do salrio mnimo.

    Ampliar a idade mnima para a aposen-tadoria, de sorte que as pessoas passem mais tempo de suas vidas trabalhando e contribuindo, e menos tempo aposenta-dos. Querem uma idade mnima que no seja inferior a 65 anos para os homens e 60 anos para as mulheres, com previso da idade mnima aumentar dependendo dos dados demogrfi cos.

    Reduo das tarifas e polticas que prote-gem o mercado e o emprego na indstria brasileira.

    Terceirizao Irrestrita: segundo pesquisa da USP, o salrio do trabalhador terceirizado menor de 30% at 66% em relao aos contratados diretamente. O terceirizado tem descanso de 12h/36h. A grande maioria tem um 2 emprego tambm de 12h/36h para seu sustento no seu horrio de folga, no tirando descanso durante o ms inteiro. Os terceirizados tm contratos de no mximo dois anos, tm a mesma res-ponsabilidade dos trabalhadores contra-tados diretamente e so discriminados. A terceirizao potencializa os limites entre o trabalhador atual ao escravo. O trabalho anlogo ao escravo em 90% dos casos de terceirizados. Quatro em cada cinco mortos por acidente de trabalho so terceirizados.

    Reduzir os gastos sociais em assistncia, sade e educao. Eufemisticamen-te propem estabelecer uma agenda de transparncia e de avaliao de polticas pblicas, que permita a identi-fi cao dos benefi cirios, e a anlise dos impactos dos programas.

    Maiores tarifas para os concessionrios privados de servios pblicos: energia eltrica, gs, telefonia, internet, pedgios

    Privatizaes. Executar uma poltica de desenvolvimento centrada na iniciativa privada, por meio de transferncias de ativos que se fi zerem necessrias, con-cesses amplas em todas as reas de logstica e infraestrutura;

    Novo regime oramentrio, com o fi m de todas as vinculaes de receitas. Dito dessa forma, parece uma medida burocrtica. Mas simplesmente o fi m de todo o modelo de fi nanciamento da Educao e da Sade Pblica brasileiras.

    Poltica Social

    Previdncia e demografia

    Privatizaes e infraestrutura

    Fim do controle da Petrobras sobre o Pr-Sal.

    Terceirizao

    TODOS TRABALHADORES DEVEM UNIR-SE CONTRA O EXTERMNIO DOS SEUS INTERESSES

    Prmio Nobel da Paz fala em golpe de Estado no Brasil

    O argentino Adolfo Prez Esquivel, Prmio Nobel da Paz de 1980, falou, no Senado bra-sileiro, em possvel golpe de Estado.

    Venho aqui ao Brasil trazendo a solidarie-dade e o apoio de muita gente da Amrica Latina e a minha pessoal que se respeite a

    continuidade da Constituio e do direito do povo a viver em democracia, afi rmou Es-quivel. Creio que neste momento h grande difi culdades (oriundas) de um possvel golpe de Estado. E j se utilizou esse mecanismo de funcionamento em outros pases do continen-te, como Honduras e Paraguai, ressaltou.


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