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Page 1: Informativo Bancário 918

Edição 918

14 a 18 desetembro de 2015

Intersindical presente na 1ª Conferência Latina de Bancários, pág. 4

Sindicato ajuíza ação em benefício dos empregados da Caixa, pág. 2

www.santosbancarios.com.brwww.santosbancarios.com.brwww.santosbancarios.com.br

Acompanhe a enrolação nas negociações

campanha salarial 2015

pág. 3

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SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE SANTOS E REGIÃO | FONES: (13) 3202 1670 / 0800 7711920bancários

4º Campeonato de Futebol Soçaite

Órgão Informativo dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Santos e RegiãoEndereço: Av. Washington Luis, 140 - Santos/SP | CEP: 11.050-200 | Fone/Fax: (13) 3202 1670Presidente: Ricardo Luiz L. Saraiva - Big | Secretária Geral: Eneida Figueiredo Koury | Secretário de Imprensa e Comunicação: Fabiano M. Couto Edição: Luiz Gustavo de Mesquita Soares (Mtb 22.959) | Textos: Gustavo Mesquita e Fernando Diegues (Mtb 41.384)Diagramação: Adriano Trindade da Silva (Mtb 60.654) | Fotografi a: Gustavo Mesquita, Fabiano Couto, Adriano Trindade, Djalmir Santos e Fernando Diegues | Impressão: Gráfi ca Joaquim Ferreira Júnior | Tiragem: 6.000 exemplaresEX

PEDI

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Os empregados da Caixa admitidos até 14/09/1998 comissionados ou não, que exerce-ram ou exercem atualmente o comissionamen-to (inclusive os gerentes-gerais), têm direito adquirido à jornada legal de seis horas diárias e trinta semanais, de segunda à sexta-feira.

Esse direito independente do conceito legal de “cargo de confi ança”, já que decorre de norma interna da empresa - o PCS/1989 -, que aderiu ao patrimônio jurídico dos empregados, não poderia ser suprimido por outra norma ou PCS posterior.

Neste caso, o Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília, tem jurisprudência pacifi cada a respeito do assunto. O Sindicato e seu departa-mento jurídico analisam serem altas as chances de êxito desta ação, mas somente o último

recurso em Brasília irá defi nir o sucesso ou não da ação movida pelos empregados por meio do Sindicato.

A ação coletiva foi ajuiza-da “sem lista”, conforme jurisprudência reiterada do Supremo Tribunal Fe-deral e abrange todos os empregados da Caixa, sindicalizados ou não, desde que atendam aos seguintes requisitos:

a) ter sido admitido pela empresa até 14/09/1998;

b) ter trabalhado, de 21/08/2010 para frente, em uma das cidades da Baixada Santista;

c) estar na ativa ou ter sido desligado depois de 21/08/2013;

d) ter trabalhado com jornada de oito horas de 21/08/2010 para frente.

Nenhum empregado está “listado” na ação co-letiva. A identifi cação dos benefi ciários se dará posteriormente, em caso de êxito da ação.

Trabalhista

O Sindicato reestruturou seu departamento jurídico para melhor atender a toda a cate-goria bancária da Baixada Santista. Desde 03/08/2015, o corpo jurídico trabalhista tem novos advogados que, agora, atendem os(as) bancários(as) de 2ª a 5ª feira, das 9h às 18h, sendo a manhã reservada para homologações e a tarde para as consultas. Já na 6ª feira, das 9h às 12h, é reservada para homologações, à tarde não haverá atendimento, por conta de reunião organizacional semanal. Somente as causas trabalhistas precisam de agendamento.

Cível e criminal

Já as consultas cível e criminal são por ordem de chegada. Todo atendimento é gratuito de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h!

Portanto, a jornada foi estendida e os advo-gados anteriores não respondem mais pelo Sindicato.

“A ideia foi melhorar a defesa e o atendimento da categoria com mais advogados atendendo durante todo o horário comercial”, explica Eneida Koury, secretária geral do Sindicato.

horários estendidos do novo jurídico

Sindicato ajuíza ação coletiva em benefício dos empregados da Caixa

ATENÇÃO

FINAL - dia19/9Venha torcer na Final do 4º Campeonato de Futebol Soçaite dos Bancários

Advogados realizam reuniões com a categoria

4º Campeonato de Futebol SoçaiteFinal do 4º Campeonato de Futebol Soçaite dos Bancários

Disputa do 1º Lugar Bradesco Aquário x Bradesco Ponta da Praia

Disputa do 3º Lugar Bradesco Embaré x Bradesco Praia Grande

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CAMPANHA SALARIAL 2015

As reivindicações dos bancários são debatidas entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), porque a campanha salarial é nacional e uni-fi cada, o que infl uencia e dá maior poder de negociação à categoria.

A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria é debatida na mesa com a Fenaban. A CCT é um contrato que reúne os direitos de todos os bancários do País.

Além da pauta geral, existem duas outras negociações específi cas com a diretoria da Caixa Federal e do Ban-co do Brasil. Que tratam dos acordos aditivos específi cos, com direitos adicionais para os trabalhadores dos dois bancos. Estas negociações são realizadas separadamente. A data base da categoria bancária é 1º de setembro. Vejam o calendário de negociações e os resultados até agora:

Fenaban, BB e Caixa dizem não e enrolam nas negociações

RemuneraçãoReajuste salarial de 16% (incluindo reposição da infl ação mais 5,7% de perdas salariais); PLR: Três salários mais R$7.246,82 ; Piso do Dieese: R$3.299,66 (junho/2015); Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional) e melhores condições de trabalho com o fi m das metas e do assédio moral.

EmpregoFim das demissões, mais contratações, fi m da rotati-vidade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratifi cação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas; plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários; auxílio--educação: pagamento para graduação e pós. Leia mais no site: www.santosbancarios.com.br

Principais reivindicações da Campanha Salarial 2015

FENABANDATA TEMA RESULTADO19/8 Emprego Os banqueiros não se comprometeram com a estabilidade dos empregos.

2 e 3/9 Saúde, Segurança e Condições de Trabalho Muitos nãos às reivindicações.9/9 Igualdade de oportunidades Banqueiros ignoram desigualdades que atingem principalmente mulheres e negros.

16/9 Remuneração

CAIXA FEDERALDATA TEMA RESULTADO

27/8 Saúde e Segurança BancáriaA instituição não está disposta a alterar GDP e as cobranças de metas individuais, pretende ex-pandir. Segurança: alegaram que equipamentos como biombos e vidros nos guichês têm sido implantados, mas não se comprometeram com prazos para instalação.

4/9 Saúde, Funcef e aposentados Caixa negou diversas pautas alegando que dispõe aos empregados benefícios muitas vezes superior à lei e aos verifi cados no mercado.

11/9 Carreira, isonomia, organização do movimento Negociação marcada por festival de nãos.18/9 Contratações, condições das agências e jornada

BANCO DO BRASILDATA TEMA RESULTADO24/8 Emprego, contratações e condições de trabalho Negociação, marcada por respostas evasivas da instituição.

25/8 Condições de trabalho e saúde“Adiar todos os debates relacionados à saúde do trabalhador e à Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do BB).” Foi essa a proposta dos representantes do Banco do Brasil, dura-mente criticada por dirigentes sindicais.

31/8 Segurança, igualdade de oportunidades e isonomia Banco não sinalizou com avanços de segurança nas agências. Debate sobre ampliação do abono assiduidade para não optantes (oriundos da Nossa Caixa), sem resposta.

11/9 Cláusulas sociais e previdência complementar Banco sinaliza com avanços para funcionários da PSO e caixas, que participaram ativamente da greve do ano passado (leia mais no site).

18/9 Remuneração e plano de carreira

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Sindicato doS BancárioS de SantoS e região | FoneS: (13) 3202 1670 / 0800 7711920bancários

A Intersindical – Central da Classe Trabalha-dora enviou quatro dirigentes para partici-par da 1ª Conferência Latino Americana de Bancários, organizada pelo Fórum Sindical Mundial (FSM), realizada dias 26 e 27/08, em Lima, capital do Peru. A Conferência reuniu bancários de nove países: Argentina, Uruguai, Venezuela, Equador, Panamá, Peru, Colômbia, Nicarágua e Brasil.

“Fomos debater as condições de trabalho dos bancários latinos e percebemos que os bancá-rios estão mais avançados na defesa de seus direitos na Venezuela e Equador, onde os ban-cos foram estatizados pelos governos socialis-tas”, esclarece Eneida Koury, da Coordenação Nacional da Intersindical e Secretária Geral do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.

Em contrapartida, Eneida explica que em países com forte influência dos EUA, caso da Colômbia e Peru, os bancários têm muita difi-culdade de negociar salários e outros direitos. Porque, apesar de serem funcionários de ban-cos estatais estão em estágio avançado de ter-ceirização. “Lá existem três formas de contra-tos individuais. Suas campanhas salariais são por banco, portanto não unificadas enfraque-cendo o poder de barganha dos trabalhadores, que há três anos estão sem reajuste salarial. Os bancários não podem negociar salários e são obrigados a aceitar o reajuste que os bancos oferecem”, reforça Eneida.

A campanha é segmentada chegando ao ponto de que em cada banco os funcionários são representados por um sindicato próprio, para dificultar a união e uma greve forte. Os re-presentantes das estatais só aceitam negociar questões relativas à saúde e segurança, travan-do as reivindicações salariais.

“Na Colômbia, país que sofre grande domínio político norte-americano, seus dirigentes sindi-cais são assassinados nas cidades. No Peru, são ameaçados de morte”, indigna-se Eneida.

Estratégias para defender os trabalhadores

De acordo com Ricardo Saraiva Big, Secretá-rio de Relações Internacionais da Intersindical e Presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, no Brasil ainda estamos mais avançados na defesa dos direitos dos bancários, principalmente contra a terceirização, que já chegou de alguma forma em todos os países do continente.

“É muito importante o nosso relacionamento com os trabalhadores de outros países latinos e de outros continentes para traçarmos estra-tégias de defesa pelos direitos da classe traba-lhadora. Por melhores condições de trabalho, combate à terceirização que assola o mundo e escraviza a força de trabalho”, resume Big.

No encerramento da Conferência, Eneida falou em nome de toda a delegação brasileira. Já Big foi convidado para falar no dia seguinte, 28, na abertura do 3º Congresso dos Bancários do Peru sobre a luta da categoria no Brasil contra a terceirização e as más condições de trabalho.

Além de Big e Eneida, também participaram pela Intersindical, com importantes interven-ções sobre a as condições de trabalho e o lucro do sistema financeiro brasileiro, os dirigentes Idelmar Casagrande e Carlos Pereira de Araújo, do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo.

Intersindical presente na 1ª Conferência Latina de Bancários

Delegação da Intersindical com Carlão, Idelmar, Big e Eneida

Visita da Intersindical e dirigentes de outras nações ao Parlamento Peruano

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