Transcript
Page 1: INDICATIVO POR SUBJUNTIVO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27097/1/44-002-1996-0365.… · ficar a los núcleos que seleccionan subjuntivo no son muy dife

I N D I C A T I V O P O R S U B J U N T I V O E N C L Á U S U L A R E G I D A P O R E X P R E S I Ó N

D E R E A C C I Ó N P E R S O N A L

P R O P Ó S I T O Y CORPUS D E L E S T U D I O

E S b i e n sabido q u e l a expresión de reacción p e r s o n a l , tanto de t i p o emot ivo (por e j e m p l o , "alegrarse" , etc.) c o m o de t ipo valo-rat ivo ("gustar", etc. ) , exige sub junt ivo e n cláusula q u e r i g e 1 . D e ahí que se d i ce , p o r e j emplo , " M e a legro de que / M e gusta que estés aquí", y n o " M e a legro de q u e / M e gusta que *estás aquí". G i l i y G a y a (1964, § 110) , p o r e j e m p l o , a f i r m a lo a n t e r i o r e x p l i ­c a n d o que se e m p l e a e l subjunt ivo e n u n a cláusula r e g i d a p o r u n verbo de e m o c i ó n , afírmese o n o l a r e a l i d a d d e l h e c h o ( "Tengo m i e d o de que l l e g u e n tarde" , " M e due le que sea tan m a l o " ) . V o g e l (1979, p p . 22-25) dec la ra e n f o r m a p e r e n t o r i a que es i n a d m i s i b l e e l e m p l e o d e l ind i ca t ivo e n tal caso:

It is well known that the subjunctive occurs i n a sentence embedded under a verb, adjective or noun that expresses a feeling or emotion. The inadmissibility of the indicative is illustrated i n the following examples...: "Les alegra que estudies / ^estudias tanto". "Le aver­gonzaba que lo besara / *besaba en púbico". "Me alegro de que hayas / *has venido". It is quite apparent that a subjunctive form is obligatory i n the embedded clause of each structure given.

L o m i s m o a f i r m a K l e i m a n (1974, p. 194) : " E m o t i v e verbs must g o v e r n a subjunct ive v e r b . . . a l l emotives, w h e t h e r they are factive o r non-fact ive , govern a subjunct ive c o m p l e m e n t " . B o s q u e (1990, p . 42) señala l a u n i v e r s a l i d a d de tal op in ión entre los lingüistas:

1 Se trata de lo que T E R R E L L , y H O O P E R ( 1 9 7 4 , p. 4 8 8 ) denominan "comen­tario" (comment): "Since we have discovered no syntactic processes which crit i ­cally depend on the semantic difference between mental states of emotion and value judgement, we wi l l subsume both under the heading «comment»".

NRFH, XLIV (1996), num. 2, 365-386

Page 2: INDICATIVO POR SUBJUNTIVO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27097/1/44-002-1996-0365.… · ficar a los núcleos que seleccionan subjuntivo no son muy dife

366 G E O R G E D E M E L L O NRFH, X L I V

"Las n o c i o n e s semánticas que s i empre se h a n u t i l i z a d o p a r a c lasi ­ficar a los núcleos que se le c c i onan subjunt ivo n o son m u y d i fe ­rentes unas de otras. E n t r e ellas están... aprec iac iones valorativas y afectivas".

S i n e m b a r g o , a lgunos lingüistas h a n n o t a d o que aparecen a veces cláusulas regidas p o r expres iones emotivas y valorativas e n las que se usa e l ind i cat ivo . C o o k (1975, p. 118) , p o r e j emplo , d i ce l o s iguiente :

A l t h o u g h s o m e g r a m m a r i a n s a n d l ingu is ts d o n o t c o n c u r , m a n y agree . . . that the sub junct ive is r e q u i r e d a f ter . . . "express ions o f e m o ­t i o n " . . . C o m m o n usage, however , p r o v i d e s a m p l e d a t a to the c o n ­trary:

"Se a l a r m a de q u e sucede eso" ( T r i n i d a d Estupinián, E l Sa lvador ) . " L a m e n t o q u e h a s u c e d i d o eso" (Sara A v e r b u j , A r g e n t i n a ) . " T e m o q u e m e h a n v i s to " ( C a r l o s Salazar , E l S a l v a d o r ) .

A n a d ó n (1979, p . 44) , e n u n a encuesta e n que p a r t i c i p a r o n 245 estudiantes univers i tar ios de c i n c o países h ispanos (Panamá, C o l o m b i a , E c u a d o r , Perú, C h i l e ) , e n c u e n t r a que 4 9 % de los in f o r ­mantes a d m i t e n l a oración "Sintió m u c h o que n a d i e pos tu laba a l c a r g o " c o m o u n a orac ión " c o m p l e t a m e n t e aceptab le" (13%) o "no c o m p l e t a m e n t e aceptable , p e r o se u s a " (36%) .

T e r r e l l y H o o p e r (1974, p . 488) también cuest ionan l a i d e a de que ciertas noc i ones semánticas s iempre d e t e r m i n a n e l m o d o que se e m p l e a e n cláusula r e g i d a p o r ellas:

W e have n o t b e e n able to associate the c h o i c e o f m o o d cons is tent ly w i t h a c e r t a i n s e m a n t i c n o t i o n . . . W e have i d e n t i f i e d a n a r e a o f ins ta ­b i l i t y i n the m o o d system It is c o m m o n f o r s ome speakers to use i n d i c a t i v e i n a l l types o f p r e s u p p o s e d c o m p l e m e n t s . T h u s e i t h e r f o r m w o u l d be a c c e p t e d [ i n the f o l l o w i n g ] : Me sorprendió que {vino/viniera}. Es bueno que Ud. {llega/llegue} a tiempo.

E l presente estudio c o r r o b o r a esto. H e aquí a lgunos e jemplos extraídos d e l corpus2:

2 Las citas de los corpora se identifican por medio de u n a abreviación del nombre de la c iudad, seguida de los números de la muestra y de la página, así que "BOG-12: 162", por ejemplo, indica que la cita es del corpus de Bogotá, mues­tra 12, página 162. Estas son las siglas usadas: B O G = Bogotá, BA = Buenos Aires, CAR = Caracas, HAB = L a Habana, LAP = L a Paz, L I M = L i m a , MAD = M a d r i d , M E X = México, sjo = San José de Costa Rica, SJN = San J u a n de Puerto Rico , SNT = San­tiago de Chi l e , SEV = Sevilla.

Page 3: INDICATIVO POR SUBJUNTIVO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27097/1/44-002-1996-0365.… · ficar a los núcleos que seleccionan subjuntivo no son muy dife

NJRFH, X L I V INDICATIVO P O R SUBJUNTIVO 367

A mí p e r s o n a l m e n t e me interesa mucho que sí ha habido cosas positivas (BOG-12: 162).

Se admira que a mí no se me olvida n a d a (BOG-38: 517) . C u a n d o salí me sorprendió que vi f rente a l a estación de ferroca ­

r r i l c i n c o hoteles i n m e n s o s (CAR-5: 82) . C u a n d o yo l l ego , oye, me parece raro que este h o m b r e baja y dice,

" M i r e . . . " (CAR -17 : 314) . Me agrada que esa tesis ha sido comentada p o r N . N . (LIM-18: 242). Me repugna así f rancamente que la gente es m a l agradec ida (SANT-

4 : 8 1 ) . H a v e n i d o u n pro fesor de P u e r t o R i c o y se asombra de que t odo

e l m u n d o pues tiene u n " t i cket " (MAD-13: 225) .

L o s c o m e n t a r i o s que se h a n h e c h o sobre e l e m p l e o d e l i n d i ­cativo e n orac iones de este t ipo son pocos y m u y l imi tados , y n o existe, que yo sepa, ningún estudio g l o b a l d e d i c a d o exclusiva­m e n t e a este f e n ó m e n o . K a n y (1951) n o d ice n a d a a l respecto, y L o p e B l a n c h (1958, p. 383) l o descr ibe c o m o u n " f e n ó m e n o que n o h a despertado e l interés de los invest igadores" . Aquí presento u n a investigación de esta construcción, e n l a que r e s u m o los c o m e n t a r i o s que se h a n h e c h o a l respecto y descr ibo su o c u r r e n ­c i a e n e l español h a b l a d o cu l to c on temporáneo .

L a base de datos p a r a este estudio p rov i ene de muestras de h a b l a c u l t a de doce c iudades , las cuales f u e r o n recolectadas e n entrevistas grabadas desde fines de l a década de los sesenta hasta p r i n c i p i o s de los años ochenta . Las grabaciones luego f u e r o n trans­critas y pub l i cadas , y p a r a l a presente investigación se h a n extraí­d o todos los casos de uso d e l ind i ca t ivo y subjunt ivo , c o n t re in ta y c inco expresiones de reacción personal que se presentan en los cor-pora de las doce c iudades: Bogotá, B u e n o s A i res , Caracas, L a H a b a ­n a , L a Paz, L i m a , M a d r i d , México , San José de Costa R i ca , San J u a n de P u e r t o R i c o , Sant iago de C h i l e y Sevi l la .

U n aspecto i m p o r t a n t e de estos mater iales es su u n i f o r m i d a d , ya que representan muestras de h a b l a recolectadas según n o r m a s preestablec idas . L o s i n f o r m a n t e s de cada c i u d a d son h o m b r e s y mujeres e n u n a distribución p r o p o r c i o n a l d e l 5 0 % . C o n s t i t u y e n tres generac iones , de a c u e r d o c o n l a s iguiente distribución y p r o ­porc i ón : de 25 a 35 años de e d a d = 3 0 % ; de 36 a 55 años = 4 5 % ; y de más de 55 años = 2 5 % . T o d o s los in f o rmantes son nac idos o res identes , a l m e n o s d u r a n t e las tres cuartas partes de su v ida , e n l a c i u d a d objeto de estudio desde los c i n c o años. S o n hijos de his­panohab lantes , p re f e rentemente nac idos e n l a m i s m a l o c a l i d a d , y

Page 4: INDICATIVO POR SUBJUNTIVO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27097/1/44-002-1996-0365.… · ficar a los núcleos que seleccionan subjuntivo no son muy dife

368 G E O R G E D E M E L L O NRFH, XI . IV

h a n r e c i b i d o su instrucción p r i m a r i a , s e cundar ia y univers i tar ia (o equivalente) e n e l la . Se h a n h e c h o cuatro t ipos de grabac iones : diálogo d i r i g i d o entre u n o o dos in formantes y e l investigador; diá­logo l i b r e entre dos in f o rmantes ; grabación secreta de u n diá logo espontáneo, y e l o cuc iones e n act itudes formales (clases, confe ­rencias , discursos, etcétera) 3 .

DISTRIBUCIÓN GEOGRÁFICA DE LAS EXPRESIONES DE REACCIÓN PERSONAL CON INDICATIVO

L a f r e c u e n c i a de e m p l e o d e l ind i ca t ivo c o n expres iones de reac­c ión p e r s o n a l varía e n las doce c iudades representadas e n l a base de datos, p e r o o c u r r e p o r l o m e n o s u n a vez e n todas las c iudades . N o se trata, entonces , de u n f e n ó m e n o p u r a m e n t e r e g i o n a l . L a distribución geográfica d e l e m p l e o d e l ind icat ivo varía desde 3 3 % p a r a Sevi l la , hasta 7 5 % p a r a L i m a . Esta g r a n d i s c repanc ia entre u n a c i u d a d p e n i n s u l a r y u n a h i s p a n o a m e r i c a n a sugiere l a p o s i b i ­l i d a d de que tal uso sea más a m e r i c a n o que pen insu lar . D e h e c h o , L o p e B l a n c h (1958, p . 383) , lingüista español rad i cado e n Méxi­co, señala e l e m p l e o d e l ind icat ivo e n cláusula r eg ida p o r verbo de e m o c i ó n e n e l español de México , e n par t i cu lar , y de H i s p a n o a ­mérica e n genera l :

E n e l español d e M é x i c o n o es r a r o . . . e n c o n t r a r e x p r e s i o n e s d e estas clases c o n s t r u i d a s c o n v e r b o s u b o r d i n a d o e n i n d i c a t i v o . . .

3 Los materiales que constituyen el corpus del presente estudio forman par­te del "Proyecto de estudio coordinado de la norma lingüística culta de las p r i n ­cipales ciudades de Iberoamérica y de la Península Ibérica". U n breve resumen del "Proyecto" se da en D E M E L L O (1994b). Para una historia pormenorizada véa­se L O P E B L A N C H (1986). Los tomos que se han completado hasta el momento son los siguientes, enumerados por orden alfabético según los nombres de las c iu ­dades: Bogotá. O T Á L O R A DE FERNÁNDEZ, y A . G O N Z Á L E Z 1986; Buenos Aires: B A R R E N E -C H E A 1987; Caracas: R O S E N B L A T , y BENTIVOGLIO 1979; La Paz: M A R R O N E 1992; Lima: C A R A V E D O 1989; Madrid: Q U I L I S , ESGUEVA, y CANTARERO 1981; México: L O P E B L A N C H 1971, 1976; San José: S O L A N O (manuscrito inédito, ca. 1994); San Juan: M O R A L E S , y V A Q U E R O 1990; Santiago: RABANALES, y CONTRERAS 1979, 1990; Sevilla: L A M Í Q U I Z , y P I N E D A 1983. Los materiales de L a Habana los constituyen treinta encuestas que me facilitó el profesor Joseph H . Matluck de la Universidad de Texas, en Aus-t in , en forma de manuscrito inédito. E l único tomo de habla inculta que se ha publicado hasta la fecha es el de México ( L O P E B L A N C H 1976) y, a excepción de algunos casos especiales indicados en los lugares pertinentes, estos materiales no se incluyen en los porcentajes que se refieren a la c iudad de México en el pre­sente trabajo.

Page 5: INDICATIVO POR SUBJUNTIVO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27097/1/44-002-1996-0365.… · ficar a los núcleos que seleccionan subjuntivo no son muy dife

NRFH, XLIV INDICATIVO P O R SUBJUNTIVO 369

S e g u r a m e n t e también e n otros países de A m é r i c a p o d r á n ha l la rse c o n s t r u c c i o n e s semejantes . . . R e c o j o a l g u n o s e j e m p l o s m e x i c a n o s c o n verbos d e e m o c i ó n : "Estoy m u y sat is fecha de q u e supo t e r m i ­n a r l o él so l o " ; " T e n g o m i e d o d e q u e t u h e r m a n o fue e l q u e se l o d i o " ; " N o l o p u e d o r e m e d i a r : m e d a coraje q u e l o hizo s i n m i p e r ­m i s o " .

S i n e m b a r g o , L o p e B l a n c h (p. 384) r e conoce que este f e n ó m e n o también existe e n e l español p e n i n s u l a r : "Es i n d u d a b l e que n o se trata de u n f e n ó m e n o exc lus ivamente a m e r i c a n o ; p u e d e n ha l lar ­se e jemplos s imilares e n España: « M u c h o m e a legra que n o ha caí­do e n e l vacío m i escrito» (ABC, 1955)" .

E l e m p l e o p e n i n s u l a r de tal construcción e n e l español pare­ce n o ser u n f e n ó m e n o m o d e r n o , puesto que ya se e n c u e n t r a e n d o c u m e n t o s m u y antiguos. T a r r (1922, p p . 137, 160), p o r e jem­p l o , c i ta casos c o m o éstos:

M u y alegre q u e d o , señora mía, que se h a o f rec ido caso e n que conozcas lo que yo sé hacer (La Celestina).

M a n d ó dar pregón . . . q u e l gradegiessen de que n o los m a n d a -va matar (Crónica general).

A t i h e de gradeger p o r que so aún viva (Crónica general).

K e n i s t o n (1937, § 28.26) d a numerosos e jemplos e n escritores d e l siglo xv i , entre el los los siguientes:

"Pésame que lo sujetas o cosas morta les" . " M e plaze que te sonrríes". " M e rezelava que nos l o havían de meter e n casa". " H a v e m o s m i e d o que nos apedreará las viñas".

S i n embargo , e n lo que se ref iere a l español p e n i n s u l a r c o n t e m ­poráneo , Bosque (1990, p. 46) señala que esta construcción es de e m p l e o m u y l i m i t a d o , y que o c u r r e m a y o r m e n t e en Hispanoamé­r i c a : " L a p a u t a de (47) [Les r e p r o c h o que n o m e {hacen/hagan} caso] está m u y l i m i t a d a e n e l español p e n i n s u l a r , mientras que e n e l español a m e r i c a n o es m u c h o más p r o d u c t i v a " . E n efecto, e l presente estudio c o n f i r m a esto. U n a comparac ión entre las dos c iudades españolas, M a d r i d y Sevi l la , y las diez c iudades h i spano ­amer i canas revela u n a p r e f e r e n c i a p o r e l ind i cat ivo que es mayor e n e l uso h i s p a n o a m e r i c a n o (50%) que en e l p e n i n s u l a r (33%) .

Page 6: INDICATIVO POR SUBJUNTIVO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27097/1/44-002-1996-0365.… · ficar a los núcleos que seleccionan subjuntivo no son muy dife

370 G E O R G E D E M E L L O NRFH,XUV

L o s casos de ind icat ivo vs. los de subjuntivo p a r a las doce c iudades se d a n e n e l C u a d r o l 4 .

C U A D R O 1

Distribución geográfica de casos de indicativo/subjuntivo con expresiones de reacción personal

Ciudad Indicativo Subjuntivo

Bogotá 16 ( 5 3 % ) 5 14 (47%) B u e n o s A i r e s 8 (67%) 4 (33%) Caracas 12 (60%) 8 (40%) L a H a b a n a 2 (40%) 3 (60%) L a Paz 6 (46%) 7 (54%) L i m a 3 (75%) 1 (25%) M a d r i d 3 (30%) 7 (70%) México 8 (40%) 12 (60%) San José 9 (56%) 7 (44%) San J u a n 10 (43%) 13 (57%) Sant iago 21 (45%) 26 (55%) Sevi l la 2 (40%) 3 (60%) Total 100 (49%) 105 (51%)

D e b e advertirse que e n los recuentos d e l C u a d r o 1 se h a n i n c l u i d o so lamente las expresiones que o c u r r e n p o r lo menos u n a vez c o n ind i cat ivo ; son las que se d a n e n e l C u a d r o 2.

4 Se debería tomar en cuenta, al consultar las cifras de distribución dadas en los cuadros, que la extensión de los corpora de las doce ciudades difiere entre sí, a veces de manera muy notable. E l corpus de Santiago, por ejemplo, es casi seis veces más grande que el de Sevilla. A continuación se dan los tamaños de los cor-pora en términos de 10 kilobytes, redondeados a los 100 bytes más próximos: Bogo­tá, 147.71; Buenos Aires, 159.33; Caracas, 164.66; L a Habana, 103.22; L a Paz, 121.86; L i m a , 80.59; M a d r i d , 85.50; México, 105.68; San José, 90.78; San J u a n , 101.58; Santiago, 262.45 y Sevilla, 45.57.

5 Los porcentajes en este trabajo han sido redondeados. Si el decimal es de .5 o más, se aproxima al decimal siguiente, así, por ejemplo, 67.5% = 68%, 67.4% = 67%, etc. Las únicas excepciones las constituyen los casos en que dos porcentajes contrastivos tienen u n decimal de .5, en cuyo caso va indicado el decimal .

Page 7: INDICATIVO POR SUBJUNTIVO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27097/1/44-002-1996-0365.… · ficar a los núcleos que seleccionan subjuntivo no son muy dife

NRFH, X L I V INDICATIVO P O R SUBJUNTIVO 371

C U A D R O 2

Distribución de casos de indicativo/subjuntivo con expresiones de reacción personal

Expresión Ind. Sub. Expresión Ind. Sub.

A d m i r a r 3 2 Interesante 3 6 Afán 1 2 Interesar 3 3 A g r a d a r 1 1 L a m e n t a r 1 1 A g r a d e c e r 1 7 Lástima 4 5 A n g u s t i a 6 0 Lóg i co 5 11 A n s i a 1 0 N a t u r a l 1 9 A s o m b r a r 3 1 P e r d o n a r 1 12 Asus tar 2 2 Ridículo 1 0 B u e n o 1 13 P e n a 3 7 C h a s c o 1 0 Quejarse 15 0 C o n t e n t o 1 2 R a r o 1 5 C r i t i c a r 5 3 R e p u g n a r 1 0 C u r i o s o 5 1 Satisfacción 5 1 D e c e p c i o n a r 1 0 S o r p r e n d e r 3 3 Desgrac ia 3 2 Sorpresa 11 0 Emoc ión 1 0 T e m e r 2 6 Extraño 2 0 Tr i s t eza 1 0 I n q u i e t u d 1 0

Total 100 105

Exis te l a p o s i b i l i d a d de que n o todas las expres iones de reac­c ión persona l c o n ind icat ivo que o c u r r e n e n e l corpus estén i n c l u i ­das e n e l C u a d r o 2, puesto que l a l is ta se l i m i t a f o rzosamente a expres iones notadas p o r mí a l l eer los mater ia les , y a las q u e he buscado d e l i b e r a d a m e n t e . Es ta búsqueda i n c l u y e , además de to­das las expres iones que se m e h a o c u r r i d o rastrear, las que se e n ­c u e n t r a n m e n c i o n a d a s e n las obras lingüísticas consu l tadas 6 . L a l i s ta c o m p l e t a se c o m p o n e de 113 expres iones de reacción per ­sona l , 35 de las cuales se d a n e n e l C u a d r o 2. L a s otras 78 expre ­siones examinadas , p e r o n o i n c l u i d a s e n e l C u a d r o 2 p o r n o reg i r i n d i c a t i v o e n e l corpus, son las s iguientes (el n ú m e r o de casos d e l sub junt ivo e n cláusula s u b o r d i n a d a a l a expresión se d a entre

6 Para este fin fue de especial ayuda la lista que se encuentra en K L E I N ( 1 9 7 4 , pp. 1 4 0 - 1 4 1 ) , la cual se compone de 7 6 'Verbos factivos", o sea, verbos emoti­vos/evaluativos, que normativamente rigen el subjuntivo.

Page 8: INDICATIVO POR SUBJUNTIVO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27097/1/44-002-1996-0365.… · ficar a los núcleos que seleccionan subjuntivo no son muy dife

372 G E O R G E D E M E L L O NRFH, X L I V

paréntesis): aborrecer (0) ; aburrir (1) ; agradable (1); aguantar (1) ; alarmar(0); alegrar (5) ; apenar (0) ; apetecer (2); «seo (1); atraer (0) ; azorar (1); fen (20) ; celebrar (1) ; complacer (2); confundir (0); d¿c£¡fr-a o n (0); defender (0); denunciar (0); deplorar (0); desesperarse (1) ; desilusionar (0) ; despreocuparse (0) ; dichoso (0); disgustar (0) ; ¿fér^r-tór (0) ; ¿fofer (4); depresión (0) ; deprimir (0); encantar (12) ; enfermar (0) ; enojar (0); entristecer (0); entusiasmar (0); escandalizar (1); ^ r a -tar(0); extraordinario (0); fascinar (2); fastidiar (0); felicidad (1);/é?/zz (1) ; gustar (48) ; horrorizar (2); implorar (1); importar (26) ; indig­nante (1); indignarse (0), justificar (6); locura (0); ma/ (3); ma/o (3) ; maravillar (0); mejor (11); miedo (21) ; milagro (0); molestar (7); oázo (1) ; orgulloso ( i ) ; /^ar (0) ; ^ s « r (0), placer (0); preocupar (8) ; pro-teslar7 (0) ; m6¿a (1); razonable (0) ; resentir (0); respetar (0); reventar (0); significativo (0); temor (7); terror (3); tolerar (0); tragedia (0); ¿r£-mendo (0); ímte (3); tí¿z7 (2); valer la pena (9); vergonzoso (2) ; f^r-güenza (3). S i se i n c l u y e r a n estos casos d e l e m p l e o d e l sub junt ivo e n los 105 ya contados , e l total de casos de sub junt ivo c o n expre ­siones de reacción p e r s o n a l sería de 331 , e n contraste c o n sólo 100 de i n d i c a t i v o . D e esta f o r m a , e l e m p l e o d e l i n d i c a t i v o c o n tales expres iones sería 2 3 % y e l d e l sub junt ivo , 7 7 % . L a f r e c u e n ­c i a d e l i n d i c a t i v o , a u n q u e m u c h o m e n o r que e l 4 9 % que se ar ro ­

j a c u a n d o se l i m i t a n los recuentos a las expres iones que o c u r r e n e n e l corpus c o n ambos m o d o s , es, de todas maneras , bastante sig­n i f i cat iva .

C O N V E R B O S U B O R D I N A D O E N E L P E R F E C T O A C T U A L

Según V o g e l (1979, p. 88) n o es pos ib le e m p l e a r e l ind i cat ivo e n cláusula s u b o r d i n a d a a u n a expresión de emoc i ón si e l t i e m p o ver­b a l de tal cláusula es e l perfecto actual . D e ahí que hablantes que aceptan orac iones c o m o "Les a legra que vienes" , rechazarían o ra ­c iones c o m o "Les a legra que *has v e n i d o " : "I f we e x p l o r e data

7 Según B U T T , y BENJAMÍN (1994, § 16.6.2), "protestar de que" rige el indica­tivo. E n m i corpus sólo ocurre el verbo "protestar" o el sustantivo "protesta" con "porque", siempre en indicativo. Son los siguientes casos: " A través de sus pro­testas porque se acabó la moral , están expresando es sus deseos fallidos" (BOG-11: 154); " A l teatro se iba con sombrero. . . pero la gente de atrás no protestaba porque no les dejaban ver' (MAD-15: 247); "Luego los yaquis protestanporqueles quitanunas tierras" (MEX-29: 393); "Los muchachos empiezan. . . a protestar porque no empieza el espectáculo" (SJN-3: 68); "Cuatro o cinco niños contestatarios protestan porque no saben' (SEV-2 1:258).

Page 9: INDICATIVO POR SUBJUNTIVO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27097/1/44-002-1996-0365.… · ficar a los núcleos que seleccionan subjuntivo no son muy dife

NBFH, XLIV I N D I C A T I V O P O R S U B J U N T I V O 373

express ing e m o t i o n , we find that the indicat ive may be possible for some speakers . . . H o w e v e r , the indicat ive is n o l o n g e r possible i f the e m b e d d e d verb is present perfect: «A tus padres les a legra que {hayas/*has} es tudiado tanto»".

E l presente es tud io n o ra t i f i ca esto. E n l a base de datos se p r e s e n t a n 22 e j emplos e n que e l verbo de l a cláusula subor ­d i n a d a a u n a expresión de reacc ión p e r s o n a l va e n per fec to a c t u a l , y de éstos, 6 (27%) son casos de i n d i c a t i v o . Se trata de los s iguientes :

Me agrada que esa tesis ha sido comentada p o r N . N . ( L I M - 1 8 : 243) . Es curioso que ella ha estudiado en el C o l e g i o Alemán y h a i d o a

los Estados U n i d o s y tú has estudiado en e l A m e r i c a n o y has i d o a A l e m a n i a (LAP-22: 228) .

Es curioso que e n u n país tan ch i co han avanzado en eso (SANT-4 6 : 3 5 4 ) .

Es extraño que yo u n p i n t o r básicamente real ista ant iguo todos mis estudiantes han salido p in tores abstractos (SJN-2: 51) .

A mí p e r s o n a l m e n t e me interesa mucho que sí ha habido cosas positivas (BOG-12: 162).

Y e l p u e b l o se queja tremendamente de que los mi l i tares han queri­do i m p l a n t a r l a i g u a l d a d social (BOG-25: 331) .

A u n q u e e n tales casos l a f recuenc ia de l indicat ivo (27%) es m u c h o m e n o r que la d e l subjuntivo (73%) , n o es de n i n g u n a m a n e r a des­prec iab le .

E X P R E S I O N E S D E R E A C C I Ó N P E R S O N A L C O N R E F E R E N C I A A PARTES D E L A O R A C I Ó N

C o m o se ve en e l C u a d r o 2, las expres iones de reacción p e r s o n a l que aparecen e n l a base de datos son de tres tipos (en lo que a par ­tes de l a oración se re f iere ) : sustantivo, adjetivo y verbo . C o n sus­tantivo, e l e m p l e o d e l ind i cat ivo sobrepasa más de dos veces e l de l sub junt ivo , mientras que c o n adjetivo es a l a inversa, o sea que e l uso d e l subjunt ivo es más de dos veces más f recuente que e l d e l ind i ca t ivo . C o n los verbos, e l e m p l e o de los dos m o d o s es de i gua l f r e c u e n c i a ( C u a d r o 3) .

Page 10: INDICATIVO POR SUBJUNTIVO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27097/1/44-002-1996-0365.… · ficar a los núcleos que seleccionan subjuntivo no son muy dife

374 G E O R G E D E M E L L O NRFH, X L I V

C U A D R O 3

Distribución de casos de indicativo/subjuntivo con partes de la oración

Parte Indicativo Subjuntivo

Sustantivo 38 (69%) 17 (31%) Ad je t i vo 20 (30%) 47 (70%) V e r b o 42 (51%) 41 (49%) Total 100 (49%) 105 (51%)

E l h e c h o de que l a f r e c u e n c i a d e l ind i ca t ivo sea m a r c a d a m e n ­te más alta c o n sustantivos que c o n adjetivos o verbos, pos ib lemente se d e b a a que u n a cláusula que m o d i f i c a a u n sustantivo m u c h a s ve­ces va e n aposición a l sustantivo e n vez de estar s u b o r d i n a d a a éste, de ahí que n o exista l a subordinación c o n c o m i t a n t e a l e m p l e o d e l subjunt ivo . D e esto se hablará c o n más detal le después.

EXPRESIÓN DE SORPRESA

Es de interés n o t a r que los casos d e l e m p l e o d e l ind i cat ivo c o n expres iones de sorpresa, representados p o r admirar, asombrar, sor­prender y sorpresa, s u m a n veinte , f o r m a n así casi l a cuar ta parte (23%) de los 87 casos de expres iones de reacción p e r s o n a l c o n ind icat ivo . S i se c ons ideran todas las expresiones de sorpresa, se ve que e n total hay veinte casos de indicat ivo (77%) , e n contraste c o n sólo seis de subjunt ivo (23%) . Estos son a lgunos e jemplos :

Se admira que a mí n o se m e olvida n a d a , ¿no?, n a d a , n a d a (BOG-3 8 : 5 1 7 ) .

Rep i t o , mis hijos se admiran u n poco de que yo conozca eso (CAR-5: 75).

V i n o u n n o r t e a m e r i c a n o , y estaba admirado de que los cubanos le rindiéramos h o m e n a j e a W a s h i n g t o n (HAB-37: 668) .

A l p e d i r u n cert i f i cado de estudios me he encontrado m u y admi­rado de que las notas n o eran tan malas c o m o yo creía (LIM-12: 172) .

H a v e n i d o u n pro fesor de P u e r t o R i c o y se asombra de que t odo e l m u n d o pues tiene u n " t i cket " (MAD-13: 225) .

Estoy así asombrado de que nos haya salido tan b i e n (LAP-13: 136). Me parece sorprendente que e l Inst i tuto C a r o y C u e r v o esté hacien­

do u n a encuesta sobre e l uso d e l lenguaje bogo tano (BOG~ 37: 500) .

Page 11: INDICATIVO POR SUBJUNTIVO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27097/1/44-002-1996-0365.… · ficar a los núcleos que seleccionan subjuntivo no son muy dife

NRFH, X L I V INDICATIVO P O R SUBJUNTIVO 375

C u a n d o salí me sorprendió que vi f rente a l a estación de ferroca ­r r i l c i n c o hoteles inmensos y magníficos (CAR-5: 82) .

T u v e la más agradable sorpresa de que C h i l e se conocía e n los cír­culos más cultos (SANT-51: 430) .

D e p r o n t o se l leva u n o la sorpresa de que e l carro está intacto (BOO-27: 370) .

E l n ú m e r o de casos de ind i cat ivo (i) y sub junt ivo (S) p a r a cada expresión de sorpresa es e l s iguiente : admirar. I: 3, S: 2; asombrar: I: 3, S: 2; sorprender. I: 3, S: 3; sorpresa: I: 11, S: 0. C o m o se ve, todas las cláusulas que m o d i f i c a n e l sustantivo "sorpresa" , once e n total , van c o n e l verbo e n ind i cat ivo . T a l h e c h o c o r r o b o r a l o que se h a d i c h o e n el apartado a n t e r i o r re ferente a l e m p l e o re lat ivamente alto d e l ind i ca t ivo e n cláusula aposit iva c o n antecedente sustantival. Esta si­tuación c o n d u c e a u n a m e n o r i n d e p e n d e n c i a semántica entre l a cláusula s u b o r d i n a d a y su antecedente y resulta e n u n a cláusula que e x p l i c a e l sustantivo que modi f i ca , e n lugar de u n a cláusula que vaya s u b o r d i n a d a a tal sustantivo. C u a n d o d i scuta l a i n d e p e n d e n c i a se­mántica que puede c o n d u c i r a l e m p l e o d e l ind icat ivo , abundaré en esta cuestión.

EXPRESIÓN EMOTIVA SEGUIDA POR "DE QUE"

Según B u t t y B e n j a m i n (1988, § 16.2.2. i ) , e l verbo emot ivo segui­d o p o r "de q u e " a veces r ige e l ind i ca t ivo , sobre todo e n lenguaje p o p u l a r :

After expressions denoting emotional reactions which are followed by de que the subjunctive is more normal i n formal language and safer for non-natives, although the indicative tenses are sometimes found i n informal speech when the verb is i n the present or past: Me alegré de que pensaban / pensaran hacerlo. Se indignaba de que sus suegros (creían) / creyeran en la pena de muerte. Se horrorizaba de que la (trataban) /trataran así.

Es interesante advert ir que e n tres de estos e jemplos se trata de u n verbo p r o n o m i n a l seguido de preposic ión ("alegrarse de" , " i n d i g ­narse de" , "horror i zarse de " ) , se c o n f i r m a así u n a observación h e c h a p o r P o r t o D a p e n a (1991, p p . 107-109) de que a lgunos de los verbos "afectivos", que normat ivamente ex igen subjuntivo, tam­bién a d m i t e n e l ind i ca t ivo c u a n d o van seguidos de c o m p l e m e n t o p r e p o s i c i o n a l :

Page 12: INDICATIVO POR SUBJUNTIVO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27097/1/44-002-1996-0365.… · ficar a los núcleos que seleccionan subjuntivo no son muy dife

376 G E O R G E D E M E L L O NRFH, X L I V

U n a clase de verbos q u e e x i g e n s i e m p r e sub junt ivo son los l l a m a d o s "a fect ivos" . . . C o n orac ión sustant iva c o m o c o m p l e m e n t o p r e p o s i ­c i o n a l : alegrarse de, arrepentirse de, contentarse de, dolerse de, jactarse de, lamentarse de, maravillarse de, sorprenderse de... a l g u n o s de estos ver ­bos . . . a d m i t e n fáci lmente i n d i c a t i v o s i n c a m b i o de s i gn i f i cado : así preocuparse, lamentarse de, quejarse de.

E n l a segunda edic ión de su l i b r o (1994, § 16.6.2), B u t t y B e n ­j a m i n añaden que , a u n q u e se e m p l e a n los dos m o d o s c o n " l a ­mentarse de" , según sea o n o u n verbo de e m o c i ó n , so lamente se usa el subjunt ivo c o n " lamentar " : "Lamentar «to regret the fact that» takes the subjunctive. Lamentarse de que «to lament the fact that» takes the subjunctive w h e n it expresses an e m o t i o n a l reac t i on a n d the indicat ive w h e n it mere ly makes a statement". N o obstante, e n m i corpus se e n c u e n t r a n dos casos de cláusulas subordinadas al ver­bo " lamentar " : en u n o rige el ind icat ivo mientras que e n e l o tro r i ­ge e l subjunt ivo ; parece , pues, que sí p u e d e o c u r r i r e l ind i ca t ivo c o n " l amentar " :

L o s israelitas l a m e n t a n que se haya m u e r t o (BA-25: 239) . E l l a n o l a m e n t a en absoluto — s e g u r a m e n t e , qué sé yo, este

m a t r i m o n i o está to ta lmente r o t o — no ; n o l a m e n t a eso, s ino que l a m e n t a e l que e l c o l c h ó n ya n o tenía n i m e d i a p l u m a (SANT-12: 207) .

También se debería re cordar que C o o k (1975, p. 118), c o m o i n d i ­qué antes, inc luye u n caso de " lamentar " entre sus e jemplos de ver­bos de e m o c i ó n que p u e d e n reg ir e l ind i cat ivo : " L a m e n t o que h a suced ido eso" (Sara A v e r b u j , A r g e n t i n a ) . S i n embargo , e n las o r a ­c iones que c o m p o n e n e l corpus d e l presente estudio se c o n f i r m a e l e m p l e o más f recuente d e l ind i cat ivo c o n "de q u e " que c o n "que" . E n e l corpus, las expres iones que se construyen c o n " q u e " a r ro jan u n porcenta je de 3 9 % p a r a e l uso d e l ind i cat ivo , e n c o n ­traste c o n 6 1 % para el d e l subjuntivo; mientras que, para las expre­siones que se construyen c o n "de que" , estos porcentajes son de 80 p a r a e l ind i cat ivo y sólo 20 p a r a e l subjunt ivo . Así que se favorece e l e m p l e o d e l ind i ca t ivo sobre e l subjunt ivo dos veces más e n u n a cláusula encabezada p o r "de que" , que en u n a cláusula encabeza­d a p o r "que" ( C u a d r o 4) .

Page 13: INDICATIVO POR SUBJUNTIVO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27097/1/44-002-1996-0365.… · ficar a los núcleos que seleccionan subjuntivo no son muy dife

NRFH, XLIV INDICATIVO P O R SUBJUNTIVO 377

C U A D R O 4

Indicativo vs. Subjuntivo con "que"y "de que"

Indicativo Subjuntivo

Q u e 61 (39%) 95 (61%) D e que 39 (80%) 10 (20%) Total 100 (55%) 105 (45%)

E X P R E S I Ó N E M O T I V A Q U E PRESENTA I N F O R M A C I Ó N

C o o k (1975, p. 161) n o t a que u n a de sus in formantes explicó l a po ­s ib i l idad de empleo de l indicat ivo c o n e l verbo "gustar" e n u n a cláu­su la in f o rmat iva : " A n A r g e n t i n e i n f o r m a n t . . . e x p l a i n e d that i f she were i n f o r m i n g a f r i e n d o f h e r reac t i on to a cer ta in e x p e r i e n c e d event, she w o u l d say: No me gusta que mi marido usa esa corbata".

B o r r e g o , A s e n c i o y P r i e t o (1985, p p . 35-36) señalan que e l e m p l e o d e l indicat ivo en cláusula r eg ida p o r verbo afectivo a veces se debe a l h e c h o de que tal verbo es también de comunicac ión y q u e i m p a r t e información:

T a n t o [los p r e d i c a d o s de valorac ión] c o m o los de s e n t i m i e n t o e n ocas iones n o se l i m i t a n a r e c o g e r u n h e c h o q u e ya se s u p o n e c o n o ­c i d o p a r a c o m e n t a r l o : j u n t o a l c o m e n t a r i o o valoración se i n c l u y e l a información de q u e l o q u e se d i ce e n l a s u b o r d i n a d a h a s u c e d i d o , sucede o va a suceder . E n este uso " l l evan d e n t r o " u n verbo de c o m u ­nicac ión y, e n c o n s e c u e n c i a , a p a r e c e n e n i n d i c a t i v o los verbos que de e l los d e p e n d e n .

Bosque (1990, p. 46) c o n c u e r d a c o n esto: "Creemos que es correc ­ta l a observación que h a c e n estos autores c u a n d o a p u n t a n que esos verbos de sent imiento o j u i c i o p u e d e n «funcionar a l a vez c o m o verbos de comunicac ión» " . L o m i s m o d ice P o r t o D a p e n a (1991, p. 109): " E n a lgunos de estos verbos p u e d e p r e d o m i n a r l a i d e a de comunicac ión o información, p o r lo que a d m i t e n fácil­m e n t e ind i cat ivo s in c a m b i o de s igni f i cado ; así preocuparse, lamen­tarse de, quejarse de".

O v i e d o (1974, p p . 76-78) hace uso d e l factor [± E N F O Q U E ] p a r a desc r ib i r l a a l t e r n a n c i a m o d a l e n orac iones c o m o " M e alegro de que c o n s e g u i s t e / h u b i e r a s consegu ido e m p l e o " , p e r o sus c o m e n ­tarios a l respecto reve lan que e n r e a l i d a d se trata de l a i n t e n s i d a d d e l va lor in f o rmat ivo d e l evento s u b o r d i n a d o a l verbo matr i z :

Page 14: INDICATIVO POR SUBJUNTIVO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27097/1/44-002-1996-0365.… · ficar a los núcleos que seleccionan subjuntivo no son muy dife

378 G E O R G E D E M E L L O NRFH, X L I V

" T h e ind icat ive f o r m calls a t t ent i on to the p r e s u p p o s e d event, as i f it const i tuted the heart o f the message; a n d the subjunctive f o r m expresses the event as a secondary message u n i t , as a n u n i m p o r ­tant event".

E n relación c o n esto, L a v a n d e r a (1983, p. 230) e x p l i c a q u e e l sub junt ivo es e l m o d o que se e m p l e a c u a n d o e l hab lante n o q u i e ­re en focar l a atención d e l i n t e l o c u t o r e n l o e n u n c i a d o : "Shifts to utterances w i t h the subjunctive m o o d take place w h e n the speaker switches to issues that he n e i t h e r wants to leave u n m e n t i o n e d n o r wants to m a k e the center o f the d iscuss ion" .

L o p e B l a n c h (1958, p. 384) también señala l a i m p o r t a n c i a d e l va lo r i n f o r m a t i v o d e l verbo de e m o c i ó n que r ige u n a cláusula c o n e l verbo e n ind i ca t ivo , y a p u n t a que l a afirmación d e l h e c h o se s obrepone a l c o n t e n i d o emot ivo : "Se p r o d u c e sólo c u a n d o se tra­ta de acc iones pretéritas o presentes, es d e c i r de hechos c iertos cuya r e a l i d a d se a f i rma" . G u i t a r t (1982 ,1984 ,1987) e n c u e n t r a que cuanto más i n f o r m a t i v o sea e l c o n t e n i d o de u n a cláusula, más c o m ú n será e l e m p l e o d e l indicat ivo e n e l la , y que esto ocurre a u n ­que l a cláusula vaya r e g i d a p o r u n a expresión que n o r m a t i v a ­m e n t e r ige e l sub junt ivo , c o m o , p o r e j e m p l o , l a expresión de reacción persona l : " I f the speaker rates the clause as i n f o r m a t i o n h e w i l l use the Indicat ive , except i f he is c o m m e n t i n g o n i n f o r ­m a t i o n w h i c h he adjudges to be e i ther shared by the hearer o r n o t u n e x p e c t e d i f u n s h a r e d " (1984, p. 165) .

P o r m i parte , e n otro lugar ( D e M e l l o 1990, p p . 292-303, 319-327) he presentado u n análisis d e l contraste i n d i c a t i v o / s u b j u n t i ­vo también basado e n n o c i o n e s de información = ind i ca t ivo y c o m e n t a r i o = subjunt ivo : " A speaker may relate a n event i n o n e o f two ways: (1) he may treat the event as a p iece o f i n f o r m a t i o n a n d use the i n d i c a t i v e . . . o r (2) he may m a k e a c o m m e n t a r y o n this i n f o r m a t i o n a n d conceptual ize the event by p l a c i n g the verb i n the subjunct ive" . Según este análisis, los verbos emotivos son c o m e n ­tarios sobre e l evento que se presenta e n l a cláusula s u b o r d i n a d a ; e i c o m e n t a r i o es l a parte i n f o r m a t i v a de l a oración y p o r eso v a e n ind i ca t ivo , mientras que e l evento e n l a cláusula s u b o r d i n a d a es a lgo ya consab ido y p o r eso e l verbo de esta cláusula va e n sub­junt ivo . S i n embargo , a veces, a u n c o n verbos emotivos, e l hablante presenta e l evento e n l a cláusula s u b o r d i n a d a c o m o información y n o c o m o algo ya consab ido , y e n tal caso esto se ref le ja e n e l e m p l e o d e l ind i ca t ivo e n l a cláusula s u b o r d i n a d a . D e ahí que sea evidente que l o que c o n d u c e a l e m p l e o d e l ind i ca t ivo o sub junt i ­vo n o es e l verbo m a t r i z e n sí, s ino e l va lor semántico que e l

Page 15: INDICATIVO POR SUBJUNTIVO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27097/1/44-002-1996-0365.… · ficar a los núcleos que seleccionan subjuntivo no son muy dife

NRFH, X L I V INDICATIVO P O R SUBJUNTIVO 379

hab lante atr ibuye a este verbo . K l e i n (1975, p. 353) h a n o t a d o esto: "It is the meaning o f the m a i n verb that calls f o r assert ion o f the o c c u r r e n c e o f the c o m p l e m e n t . . . this e x p l a n a t i o n captures a g e n e r a l i z a t i o n about . . . the verbs o f r e p o r t i n g a n d c l a i m i n g . . . w h i c h exp la ins the i r o c c u r r e n c e w i t h c o m p l e m e n t s i n the i n d i c a ­t ive" . T o d o esto i n d i c a que e l contraste m o d a l i n d i c a t i v o / s u b j u n ­t ivo es más sensible a l c ontexto de l o que se había cre ído . C o o k (1975, p p . 164-165) también lo señala: " T h e ev idence contradic ts H a d l i c h ' s assert ion that «the subjunct ive f orms d o n o t m e a n a n y t h i n g i n themselves.. .» . . . T h e sophist i cated speakers encode nuances that are i n d e p e n d e n t o f the surface structures o f the sen­tence" . B l a k e (1985, p . 171) c o n c u e r d a : " T h e exact m e a n i n g o f any p a r t i c u l a r use [of the subjunctive] c a n on ly be d e t e r m i n e d w i t h re ference to the s u r r o u n d i n g context ; i n o t h e r words , the subjunct ive is context-sensit ive" .

B l a k e advierte que e n entrevistas efectuadas e n San L u i s Po to ­sí, México , e n las que l a invest igadora e ra u n a p e r s o n a n o nat iva d e l lugar — c o n lo que se c reaba u n a m b i e n t e lingüístico e n que los in f o rmantes d a b a n not ic ias a l a i n t e r l o c u t o r a — e l e m p l e o m o d a l resultó c o n t r a r i o a l o que se esperaba. E l ind i ca t ivo se u t i ­lizó a veces e n s ituaciones e n que n o r m a t i v a m e n t e se e m p l e a e l sub junt ivo , a saber, e n cláusulas regidas p o r expres iones emotivas ( c o m o "tener m i e d o " , " sorprender" , etc.) o evaluativas ("ser justo" , "parecer b u e n o " , etc.) . Estos son a lgunos de los e jemplos citados p o r B l a k e (1985, p p . 168-169; 1987, p p . 353-356):

"Tenía m i e d o de qué i b a a pasar" . " M e s o r p r e n d e que n o t i e n e n pr i sa p a r a n a d a " . " M e d a coraje que n o t i e n e n interés p o r estudiar" . " N o es jus to que n o les cuesta l a escuela" . " M e parece b u e n o que tenemos buenos colegios" . " A los niños les gusta que los l l evan a n a d a r " .

E n todos estos ejemplos, e l hablante está i n f o r m a n d o a l inter locutor de algo que éste n o sabe, de m a n e r a que los verbos, básicamente de t ipo emot ivo , se u t i l i z a n e n sent ido de verbos comunicat ivos .

E L CASO DEL VERBO "QUEJARSE"

U n b u e n e j e m p l o de u n verbo e n que e l va lor comunicat ivo - in for -mat ivo se sobrepone a l va lor emot ivo es "quejarse" , verbo que ,

Page 16: INDICATIVO POR SUBJUNTIVO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27097/1/44-002-1996-0365.… · ficar a los núcleos que seleccionan subjuntivo no son muy dife

380 G E O R G E D E M E L L O NRFH, XIJV

a u n q u e representa u n a e m o c i ó n , l leva d e n t r o l a i d e a de p r o p o r ­c i o n a r información a l i n t e r l o c u t o r , a u n q u e sea e n f o r m a de q u e ­

j a . B o r r e g o , A s e n c i o y P r i e t o (1985, p. 36) e x p l i c a n l a a l t e r n a n c i a m o d a l c o n este verbo de l a s iguiente m a n e r a :

Me quejo de que m i hijo estudia poco. (Valoro, pero a la vez informo.) Me quejo de que m i hijo estudie poco. (Presento el carácter poco estu­dioso de m i hijo como algo conocido y doy el carácter de informa­ción principal al efecto psicológico de ello: fundamentalmente valoro.)

E n c a m b i o , B u t t y B e n j a m i n (1994, § 16.6.2) a f i r m a n que e l ver­b o de u n a cláusula s u b o r d i n a d a a l verbo quejarse s i empre está en ind icat ivo , puesto que este verbo se e m p l e a p a r a e n u n c i a r algo, n o p a r a expresar u n a e m o c i ó n : "Quejarse de que «to c o m p l a i n that. . .» seems to f o r e i g n speakers to be a n e m o t i o n a l r eac t i on , b u t i t is i n fact treated as verb o f statement a n d is always f o l l owed by the i n d i ­c a ti ve" .

E l e m p l e o i n d i c a t i v o / s u b j u n t i v o e n cláusula r e g i d a p o r "que­j a r s e " tal c o m o se e n c u e n t r a e n m i corpus c o n f i r m a esto, puesto que , c o m o ya se h a señalado antes (véase C u a d r o 2) , los q u i n c e casos de cláusula r e g i d a p o r "quejarse" t i e n e n e l verbo e n i n d i c a ­tivo; he aquí a lgunos e jemplos :

E l p u e b l o se queja tremendamente de que los mi l i tares han querido i m p l a n t a r la i g u a l d a d soc ia l (BOG-25: 331) .

Me quejo de que yo tengo que trabajar (BA-21 : 20) . A y e r u n o de los senadores se quejó de que había u n a especie de

m e r c a d o de fariseos (CAR-16 : 280) . E l l o s se quejan de que no voy a las r e u n i o n e s (HAB-37: 668) . Se quejaban de que a l a m u j e r le pagan m e n o s (LAP-12: 125). Nos quejamos de que hay m u c h a s industr ias de extranjeros ( M E X -

29: 398) . E l l o s s iempre se quejaban de que n u n c a los acogieron b i e n ( S A N T -

2 5 : 4 0 6 ) .

L A S E X P R E S I O N E S D E SORPRESA

L a expresión de sorpresa es o t ra que demuestra u n alto porcentaje de orac iones subord inadas c o n verbo en ind i cat ivo . S i se es tud ian estos casos, se ve que e l e m p l e o d e l ind i cat ivo se debe a que el

Page 17: INDICATIVO POR SUBJUNTIVO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27097/1/44-002-1996-0365.… · ficar a los núcleos que seleccionan subjuntivo no son muy dife

NRFH, XLIV I N D I C A T I V O P O R S U B J U N T I V O 381

evento que causa l a sorpresa es presentado p o r e l hab lante c o m o información. Estos son a lgunos e jemplos :

U n o se sorprende que ve que hay m u c h a c h o s que d a n diez mate­rias e n u n año (BA-1: 34) .

C u a n d o salí me sorprendió que vi f rente a l a estación de ferroca ­r r i l c i n c o hoteles inmensos y magníficos (CAR-5: 82) .

Me sorprendió muchísimo que... me tocó enseñar M o n e d a y B a n c a (SNJ-9 : 1 8 2 ) .

E n c a m b i o , c u a n d o e l hab lante se ref iere a eventos ya sabidos p o r e l i n t e r l o c u t o r , u t i l i z a e l sub junt ivo , puesto que ya n o se trata de d a r información e n l a cláusula s u b o r d i n a d a . U n e j emplo de esto es l a s iguiente oración e n l a que e l hab lante se ref iere a l a encues­ta que le están h a c i e n d o . E n este caso, l a parte i n f o r m a t i v a de l a orac ión se l i m i t a a l a expresión de sorpresa, l a cua l se e n u n c i a e n ind i ca t ivo , y l a causa de tal sorpresa es algo consab ido que , p o r eso, se f o r m u l a e n subjunt ivo :

Me parece sorprendente que e l Inst i tuto C a r o y C u e r v o esté hacien­do u n a encuesta p a r t i c u l a r m e n t e sobre e l uso d e l lenguaje bogo tano (BOG-37 : 500) .

E L V E R B O " A G R A D E C E R "

E l verbo "agradecer" , e n c a m b i o , es p o r su natura leza semántica u n verbo que n o r m a l m e n t e rige u n a cláusula e n la que e l evento es algo c o n o c i d o p o r e l in ter locutor , ya que e l agradec imiento se le expresa a a lgu ien p o r algo que obv iamente conoce l a persona a q u i e n va d i ­r i g i d o . S i e n d o así, se esperaría que la cláusula s u b o r d i n a d a a "agra­decer " l levara e l verbo e n subjuntivo . E n efecto, tal es e l caso en casi todos los e jemplos de este verbo que se e n c u e n t r a n e n l a base de datos. D e los o c h o casos de cláusula s u b o r d i n a d a a l verbo "agrade­cer" , siete l levan e l verbo en subjuntivo; estos son algunos e jemplos:

L e agradezco muchís imo que us ted coopere c o n nosotros e n este estudio ( M E X - 5 : 67) .

Y o te agradezco queme hayas dado u n p o q u i t o de t u t i e m p o (SNT-2 : 5 1 ) .

Y te agradezco que sacaras e l rato p o r q u e yo sé que tenes u n h o ­r a r i o demas iado estricto (sjo-4).

Page 18: INDICATIVO POR SUBJUNTIVO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27097/1/44-002-1996-0365.… · ficar a los núcleos que seleccionan subjuntivo no son muy dife

382 G E O R G E D E M E L L O NRFH, X L I V

E l ún i co e j e m p l o d e l e m p l e o d e l ind i ca t ivo c o n "agradecer" lo representa u n caso e n que e l hab lante i m p a r t e información e n l a cláusula s u b o r d i n a d a a este verbo :

E n t o n c e s m e di jo : " M i r e , agradezca us ted que está aquí u n o de los p r i n c i p a l e s d i r i gentes " (LAP-16: 167).

E n esta oración, l a información encer rada e n "está aquí u n o de los p r i n c i p a l e s d i r i gentes " es algo que e l i n t e r l o c u t o r n o sabía.

INDICATIVO/SUBJUNTIVO Y L A INDEPENDENCIA SEMÁNTICA

H e m o s visto que e l e m p l e o d e l ind icat ivo c o n expresiones de reac­c ión p e r s o n a l se e n c u e n t r a m a y o r m e n t e e n cláusulas regidas p o r "de q u e " y e n cláusulas cuyo verbo p r o p o r c i o n a información. C a b e preguntarse entonces , qué tendrán e n c o m ú n estos dos t ipos de cláusulas, y l a respuesta, a m i parecer , es que los dos c o m p a r t e n e l rasgo de l a i n d e p e n d e n c i a , o sea que representan situaciones l i n ­güísticas e n que l a cláusula n o va tan estrechamente s u b o r d i n a d a a l verbo m a t r i z , c o m o sería e l caso de las cláusulas contrastivas e n que e l verbo va e n subjunt ivo . E n o t ro ensayo ( D e M e l l o , 1994a) , h e expuesto l a teoría de que e l deque ísmo es cuestión de u n a selección estilística, basada e n e l g rado de i n d e p e n d e n c i a semán­t i ca que e l hab lante q u i e r a asignar a l a cláusula encabezada p o r "que" , de tal m a n e r a que u n a cláusula s u b o r d i n a d a a " d e c i r / c r e e r de qué\ p o r e j emplo , es semánticamente más i n d e p e n d i e n t e d e l v e r b o matr i z de l o que lo sería c o n u n a s u b o r d i n a d a a " d e c i r / c reer qué". E l e m p l e o de l a preposic ión "de" l i ga l a cláusula a l a expresión de reacción p e r s o n a l s in s u b o r d i n a r l a a ésta. E n f o r m a p a r e c i d a , l a cláusula i n f o r m a t i v a — p o r eso n o p r e s u p u e s t a — t a m ­p o c o va s u b o r d i n a d a semánticamente a l verbo matr i z , s ino que f u n c i o n a c o m o su objeto d i rec to , de ahí que lleve e l verbo e n i n d i ­cativo. A l h a b l a r aquí e n términos de m a y o r o m e n o r d e p e n d e n ­c ia de l a cláusula, es c laro que n o m e ref iero a noc iones sintácticas, s ino más b i e n a u n a d e p e n d e n c i a de t ipo semántico.

CONCLUSIONES

E l presente estudio p e r m i t e l legar a ciertas conc lus iones respecto a l e m p l e o d e l ind i ca t ivo c o n expres iones de reacción p e r s o n a l e n

Page 19: INDICATIVO POR SUBJUNTIVO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27097/1/44-002-1996-0365.… · ficar a los núcleos que seleccionan subjuntivo no son muy dife

NRFH, X L I V INDICATIVO P O R SUBJUNTIVO 383

e l h a b l a cu l ta . L o p r i m e r o que se n o t a es que este f e n ó m e n o n o es de t ipo r e g i o n a l , puesto q u e o c u r r e e n las doce c iudades repre ­sentadas e n l a base de datos. S i n e m b a r g o , los recuentos sí sugie­r e n la p o s i b i l i d a d de que tal f e n ó m e n o sea más a m e r i c a n o que español, puesto que l a pre ferenc ia p o r e l indicat ivo es sólo de 3 6 % e n e l corpus p e n i n s u l a r , e n comparac ión c o n 5 7 % e n e l h i s p a n o a ­m e r i c a n o .

A u n q u e se h a d i c h o que e l empleo de l indicativo en tal construc­c i ó n n o es pos ib le si e l t i e m p o d e l verbo s u b o r d i n a d o es e l perfec­to ac tua l , e l corpus m u e s t r a que l a f r e c u e n c i a d e l ind i ca t ivo (27%) e n tal caso, a u n q u e m u c h o m e n o r que l a d e l subjunt ivo ( 73%) , es s igni f icat iva.

P o r lo que respecta a las partes de l a oración, e l ind icat ivo o c u ­r r e c o n más alta f r e c u e n c i a e n cláusula r e g i d a p o r sustantivo ( 6 9 % ) . También prevalece e l ind i ca t ivo e n cláusula r e g i d a p o r verbo , a u n q u e c o n m e n o r f r e c u e n c i a (58%) . E n c a m b i o , n o es prevalec iente e l e m p l e o d e l ind icat ivo e n cláusula reg ida p o r adje­tivo (35 .5%) . Se sugiere aquí que esta alta f r e c u e n c i a de i n d i c a t i ­vo e n cláusula r e g i d a p o r sustantivo tal vez se d e b a a l a relación de aposición que p u e d e exist ir entre sustantivo y cláusula que l o m o d i f i c a . Esto se ve e n p a r t i c u l a r e n e l e m p l e o d e l ind i cat ivo c o n expres iones de sorpresa, m u y alto e n genera l , que l l ega a ser total e n las once cláusulas depend ientes d e l sustantivo "sorpresa" .

A l g u n o s lingüistas h a n señalado c ier ta t e n d e n c i a a u t i l i z a r e l ind i ca t i vo c o n e l verbo emot ivo seguido de cláusula encabezada p o r "de que" . Esto se rat i f i ca aquí, pues l a f r e cuenc ia de i n d i c a t i ­vo es casi dos veces más alta e n tal cláusula (81%) que e n l a enca ­b e z a d a p o r "que " (44%) .

V a r i o s lingüistas h a n señalado que e l e m p l e o d e l ind i cat ivo p o r e l subjunt ivo e n cláusula s u b o r d i n a d a a expresión de reacción p e r s o n a l se debe a l va lor in f o rmat ivo de esa cláusula. E l presente es tud io c o n f i r m a esto, puesto que e n g r a n parte de las orac iones e n q u e se e n c u e n t r a e l verbo s u b o r d i n a d o e n ind i ca t ivo , es evi ­dente que e l hab lante está i n f o r m a n d o a l i n t e l o c u t o r de algo que éste n o sabe, o sea que e l verbo matr i z , a u n q u e básicamente de t ipo emot ivo , se u t i l i z a c o n e l sent ido de verbo c o m u n i c a t i v o . U n b u e n e j e m p l o es e l verbo "quejarse", que si b i e n representa u n a e m o c i ó n , l leva d e n t r o l a i d e a de o frecer información al i n t e r l o ­cutor . E n e l corpus, los q u i n c e casos de cláusula r e g i d a p o r "que­j a r s e " t i e n e n e l verbo e n ind i ca t ivo . L a expresión de sorpresa es o t r a que m u e s t r a u n alto porcenta je de orac iones subord inadas c o n verbo e n ind i ca t ivo , y e n estos casos también, e l evento que

Page 20: INDICATIVO POR SUBJUNTIVO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27097/1/44-002-1996-0365.… · ficar a los núcleos que seleccionan subjuntivo no son muy dife

384 G E O R G E D E M E L L O NRFII, XLIV

causa l a sorpresa es expuesto p o r el hab lante c o m o información. E n c a m b i o , c u a n d o e l hab lante se ref iere a eventos ya sabidos p o r e l i n t e r l o c u t o r , l a expresión de sorpresa r ige u n a cláusula c o n ver­b o e n subjunt ivo . E n casi todas las cláusulas subord inadas a l verbo "agradecer" — q u e n o r m a l m e n t e r ige u n a cláusula e n que e l even­to es algo c o n o c i d o p o r e l i n t e l o c u t o r — se e n c u e n t r a e l verbo e n subjuntivo , tal c o m o se esperaría. E l único e jemplo d e l e m p l e o d e l ind icat ivo es u n caso e n que e l hablante d a información e n l a cláu­sula s u b o r d i n a d a .

E l e m p l e o d e l indicat ivo c o n expresiones de reacción persona l e n cláusulas regidas p o r "de q u e " y e n cláusulas cuyo verbo i m p a r ­te información, c o n d u c e a pensar que e l mot ivo p a r a su uso e n esos casos será cuestión de i n d e p e n d e n c i a ; l a cláusula n o va tan estrechamente s u b o r d i n a d a a l verbo matr i z , c o m o sería e l caso de a q u e l l a e n que e l verbo está e n subjunt ivo .

GEORGE D E M E L L O University of Iowa

BIBLIOGRAFÍA

A N A D Ó N R O J A S , S I L V I A 1979. El subjuntivo en el español de Sudamérica. Univers i ty o f M i c h i g a n , A n n A r b o r (tesis doctora l inédita ).

B A R R E N E C H E A , A N A M A R Í A (ed.) 1987. El habla culta de la ciudad de Buenos Aires. Materiales para su estudio. 2 ts. U n i v e r s i d a d N a c i o n a l de Buenos A i res , B u e n o s Aires .

B L A K E , R O B E R T 1985. " F r o m research to the classroorn: Notes o n the sub~ junc t ive " , H, 68, 166-173.

1987. " E l uso d e l subjuntivo c on cláusulas nominales : regla ob l igator ia o variable" , en Actas del I Congreso Internacional sobre el Español de América. Eds . H . López Mora les y M . V a q u e r o . A c a d e m i a Puertorriqueña de l a L e n g u a Española, San J u a n , pp . 351-360.

B O R R E G O , J . , J . G . A S E N C I O , y E . P R I E T O 1985. El subjuntivo. Valores y usos. Socie­d a d G e n e r a l Española de Librería, M a d r i d .

B O S Q U E , I G N A C I O 1990. "Las bases gramaticales de la alternancia m o d a l . Repa ­so y balance" , en Indicativo y subjuntivo. E d . I . Bosque. Taurus , M a d r i d , p p . 13-65.

B U T T , J O H N , 8C C A R M E N B E N J A M Í N 1994. A new reference grammar of modern Span-ish. E d w a r d A r n o l d , L o n d o n [ I A ed. : 1988].

C A R A V E D O , Roc ío (ed.) 1989. El español de Lima. Materiales para el estudio del habla culta. Pont i f i c ia U n i v e r s i d a d Católica de l Perú, L i m a .

C O O K L E S T R A N G , G E R A R D 1975. Mode, code, and performance: Analyses and dis-cussions of the indicative/subjunctive contrast in Spanish with reference to a the-ory oflanguage use. Univers i ty o f C a l i f o r n i a (tesis doctora l inédita).

Page 21: INDICATIVO POR SUBJUNTIVO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27097/1/44-002-1996-0365.… · ficar a los núcleos que seleccionan subjuntivo no son muy dife

NRFH, XLIV INDICATIVO P O R SUBJUNTIVO 385

D E M E L L O , G E O R G E 1994a. " E l dequeísmo e n el español hab lado contempo ­ráneo: u n caso de i n d e p e n d e n c i a semántica", HL, 6 (en prensa) . 1990. Español contemporáneo. Univers i ty Press o f A m e r i c a , L a n h a m , M D . 1994b. "Some syntactic pecularities o f Peninsu lar a n d N e w W o r l d Span­

ish as ref lected i n the Proyecto de Estudio de la Norma Lingüística Culta", en Columbus quincentenary: Encounter and aftermath 1492-1992. Univers i ty o f Iowa, Iowa City , pp . 145-155.

G I L Í Y G A Y A , S A M U E L 1964. Curso superior de sintaxis española. B ib l iograf , Bar ­ce lona.

G U I T A R T , J O R G E 1982. " O n the use o f the Spanish subjunctive a m o n g Spanish-E n g l i s h b i l inguals " , Word, 33, 59-67. 1987. "Sobre e l uso d e l subjuntivo español e n dos dialectos caribeños:

análisis pragmático", BICC, 42, 141-148. 1984. "Syntax, semantics, a n d pragmatics o f m o o d i n Spanish n o u n

clauses", HiJ, 6, 159-174. K A N Y , C H A R L E S E . 1951. American Spanish syntax. Univers i ty o f C h i c a g o Press,

Ch i cago . K E N I S T O N , H A Y W A R D 1937. The syntax of Castilian prose. Univers i ty o f Ch i cago

Press, C h i c a g o . K L E I M A N B U S T O S , A N G E L A 1974. A syntactic correlate of semantic and pragmatic rela­

tions: The subjunctive mood in Spanish. University o f I l l inois , U r b a n a - C h a m -pa ign (tesis doc tora l inédita).

K L E I N , F L O R A 1975. "Pragmatic constraints o n d i s t r ibut ion : T h e Spanish sub­junc t ive " , en Papers from the Eleventh Regional Meeting, Chicago Linguistic Society. Eds . R. E . Grossman , L . James San & T. J . V a n c e . T h e Ch i cago L ingu i s t i c Society, Ch i cago , pp . 353-365.

K L E I N , P H I L I P 1974. Observations on the semantic of mood in Spanish. Univers i ty o f W a s h i n g t o n (tesis doc tora l inédita).

L A M Í Q U I Z , V I D A L , y M I G U E L A N G E L P I N E D A (eds.) 1983. Sociolingüística andaluza. T. 2: Material de encuestas para el estudio del habla urbana culta en Sevilla. U n i v e r s i d a d , Sevil la.

L A V A N D E R A , B E A T R I Z 1983. "Shi f t ing moods i n Spanish discourse", en Discourse perspectives on syntax. E d . F . K l e i n - A n d r e u . A c a d e m i c Press, N e w York , pp . 209-236.

L O P E B L A N C H , J U A N M . 1958. "A lgunos usos de indicat ivo p o r subjuntivo en oraciones subordinadas" , NRFH, 12, 383-385. 1986. El estudio del español hablado culto. Historia de un proyecto, U N A M ,

México . (ed.) 1971. El habla de la ciudad de México. Materiales para su estudio.

U N A M , México. (ed.) 1976. El habla popular de la ciudad de México. U N A M , México.

M A R R O N E , N I L A G . (ed.) 1992. El habla de la ciudad de La Paz. Materiales para su estudio. Ed i c i ones S igno , L a Paz.

M A T L U C K , J O S E P H (ed.) s.a. M a n u s c r i t o inédito c o n 30 muestras de hab la c u l ­ta de L a H a b a n a .

M O R A L E S , A M P A R O , y M A R Í A V A Q U E R O (eds.) 1990. El habla culta de San Juan. Materiales para su estudio. U n i v e r s i d a d de Puer to R i c o , Río Piedras.

O T Á L O R A F E R N Á N D E Z , H I L D A , y A L O N S O G O N Z Á L E Z (eds.) 1986. El habla de la ciu­dad de Bogotá. Materiales para su estudio. Instituto C a r o y Cuervo , Bogotá.

Page 22: INDICATIVO POR SUBJUNTIVO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27097/1/44-002-1996-0365.… · ficar a los núcleos que seleccionan subjuntivo no son muy dife

386 G E O R G E D E M E L L O NRFH, X L I V

O V I E D O , T I T O 1 9 7 4 . Mood and negation in Spanish noun clauses. Univers i ty o f C a l i f o r n i a , L o s Ange les (tesis doc tora l inédita).

P O R T O D A P E N A , J O S É A L V A R O 1 9 9 1 . Del indicativo al subjuntivo. A r c o / L i b r o s , M a d r i d .

Q U I L I S , A N T O N I O , M A N U E L E S G U E V A , y M A R G A R I T A C A N T A R E R O (eds.) 1 9 8 1 . El habla de la ciudad de Madrid. Materiales para su estudio. C .S . I .C . , M a d r i d .

R A B A N A L E S , A M B R O S I O , y L I D I A C O N T R E R A S (eds.) 1 9 7 4 . El habla culta de Santia­go de Chile. Materiales para su estudio. T . 1: U n i v e r s i d a d de C h i l e , Santia­go. T . 2 : Instituto C a r o y Cuervo , Bogotá, 1 9 9 0 .

R O S E N B L A T , Á N G E L , y P A O L A B E N T I V O G L I O (eds.) 1 9 7 9 . El habla culta de Caracas. Materiales para su estudio. U n i v e r s i d a d C e n t r a l de V e n e z u e l a , Caracas.

S O L A N O , Y A M I L E T ca. 1 9 9 4 . El habla culta de San José, Costa Rica. Materiales para su estudio. Manuscr i t o inédito.

T A R R , F R E D E R I C K 1 9 2 2 . "Propos i t ional complementary clauses i n Spanish, wi th special reference to the works o f Pérez Galdós", RHi, 56, 1-264.

T E R R E L L , T R A C Y D . , & J O A N H O O P E R 1 9 7 4 . " A semantical ly based analysis o f m o o d i n Spanish" , H, 5 7 , 4 8 4 - 4 9 4 .

V O G E L , L Y N N C H E R Y L 1 9 7 9 . A contribution to the study of the subjunctive in Spanish. Univers i ty o f C a l i f o r n i a , L o s Ange les (tesis doc tora l inédita).


Recommended