Download pdf - Corporativa nº12

Transcript
Page 1: Corporativa nº12

“Geração Y”: uma nova visãode trabalho em grupo

Carreira virtual: redes sociais sãovaliosas para ampliar o networking

Empreendimentos mistos, que unem residencial e corporativo, oferecem mais qualidade de vida

ANO III - EDIÇÃO 12 - OUTUBRO | NOVEMBRO | DEZEMBRO 2010

Page 2: Corporativa nº12
Page 3: Corporativa nº12

Prezado Leitor, O ciclo de mais um ano termina com a iminência de que 2011 será ainda melhor. Com o aquecimento do mercado, é esperado que este ciclo permaneça e traga bons negócios a todos tam-bém no próximo ano. As áreas de infraestrutura, logística, hotelaria, transporte, imobiliária e serviços, por tudo que está por vir e pela posição de nossa região, tendem a ser ainda mais privilegiadas com investimentos. O excelente cenário econômico do nosso País e sua presença no topo da lista das cinco “potências” no mundo a receber mais investimentos externos em 2011, são provas disso.Para acompanhar todo este crescimento projetado, há um fator fundamental: especialização da mão de obra de profissionais. O entendimento deste universo levou a Revista Corporativa pesqui-sar dois temas que estão interligados e farão parte da nova atmos-fera do ambiente de trabalho: a entrada da “geração Y” no mundo dos negócios e a utilização das redes sociais para geração de oportunidades e networking. É nítido que uma empresa, hoje, tem pelo menos três perfis profissionais, de gerações diferentes, intera-gindo e sendo desafiadas por diversos tipos de conflitos: os baby boomers, nascidos depois da Segunda Guerra Mundial, a “gera-ção X”, anterior aos anos 80, e os novatos da “Y”, familiarizados com as recentes tecnologias da informação e que buscam uma ascensão profissional muito rápida, o que nos leva a uma discus-são importante sobre o assunto. A Corporativa traz também uma entrevista com Gustavo Cerbasi, escritor e palestrante de suces-so, que mostra as importantes lições que ajudam muitas pessoas a cuidar de suas finanças pessoais; lições estas que o fizeram al-cançar, aos 33 anos, seu primeiro milhão. Outra pauta importante, registra a parceria entre a INI2 e GR Properties na construção de um condomínio industrial logístico, o primeiro implantado em Cam-pinas com a certificação LEED, do USGBC, na categoria Certified.Também homenageamos os condôminos do Vértice, localizado em Valinhos, empreendimento que completou recentemente um ano de operação com muito a comemorar. Por fim, aproveitando o período de férias que se aproxima, encerramos com uma su-gestão de turismo ecológico em Bonito, que reserva paisagens deslumbrantes e muita interação entre os viajantes e natureza. Desejamos a todos boas festas e uma boa leitura! Carlos F. Corsini - INI2 Implantações Imobiliárias.

Revista Corporativa é uma publicação da INI2 Implantações Imobiliárias Ltda.

Rua Dr. Sylvio de Moraes Sales, 95 - Cambuí, CampinasCEP 13025-160 - Fone: (19) 3251.2388www.ini2.com.br - [email protected]

Conselho Editorial: Augusto Manarini, Beatriz Marra,Ana Carolina Coletty, Carlos F. Corsini e Denis Piassa.

Projeto editorial: newslink comunicação.

Jornalista Responsável: Élcio Ramos, Mtb 27.784.

Reportagens: Carolina Pimentel, Janaína Nascimento, Michele Médola e Raquel Mattos.

Projeto Gráfico: Charles de Souza Leite.Diagramação: Lucas Andrade.

Fotos: Celso de Menezes.

Comercial: Talita Mollar (newslink comunicação).Fone (19) 3579.2233www.newslink.com.br - [email protected]

Editorial

Expediente

Indice

EntrevistaQuem não sonha em conquistar

seu primeiro milhão?

Artigo jurídicoA preferência pelo produto nacional

nas compras governamentais

EspecialO “Y” da questão

TecnologiaCarreira virtual

TendênciasDois em um

ComemoraçãoAno de conquistas

Novos negóciosGR Campinas será pioneiro na RMC

com certificação Green Building

TurismoBonito é destino certo para os

amantes da natureza

4

7

8

12

14

18

20

22

Corporativa | 3

Page 4: Corporativa nº12

Foi com o tema “Estraté-gias de Investimento para Conquistar e Multiplicar seu Primeiro Milhão” que

o escritor e “guru” das finanças pessoais, Gustavo Cerbasi, es-teve em Campinas para minis-trar uma de suas palestras. Entre seus best sellers, estão títulos como “Casais Inteligentes Enri-quecem Juntos” e “Investimentos Inteligentes” que ajudaram a po-pularizar o tema entre os brasilei-ros. Mestre em Administração e Finanças pela Faculdade de Eco-nomia e Administração (FEA), da

O consultor Gustavo Cerbasi alcançou a meta aos 33 anos. Agora, dá dicas de como dar os primeiros passos para garantir o futuro

Quem não sonha em conquistar seu primeiro milhão?

POR JANA ÍNA NASCIMENTO

Universidade de São Paulo (USP) e formado em Administração Pú-blica pela Fundação Getúlio Var-gas (FGV), com experiência práti-ca e acadêmica em finanças dos negócios, planejamento familiar e economia doméstica, Cerba-si atualmente leciona em cursos de pós-graduação e MBAs pela Fundação Instituto de Administra-ção (FIA), além de diversos cur-sos ministrados in company. Em 2009, foi eleito um dos 100 brasi-leiros mais influentes, segundo a revista Época. Por meio de uma ousada estratégia de investimen-

tos, Cerbasi conseguiu atingir a meta de ter uma boa aposenta-doria. Hoje, aos 36 anos, o con-sultor integra um seleto grupo dos que poderiam parar de trabalhar imediatamente, sem qualquer preocupação com a diminuição na conta bancária. Seu primeiro milhão foi conquistado aos 33 anos. Em entrevista à Revista Corporativa, Cerbasi conta sua trajetória e dá dicas para os que planejam garantir o futuro. “Tornei-me um case de sucesso, mas não foi sorte. Foram escolhas que me trouxeram até aqui”, garante.

Entrevista

4 | Corporativa

Page 5: Corporativa nº12

Seus livros são um sucesso no País, com mais de 600 mil exemplares vendidos. Há alguns anos, havia poucas obras de educação financeira no mercado, porém, hoje, o cenário tem mudado. Como surgiu a ideia de escrever para um público geral?

São vários fatores. Em 1999, comecei a lecionar finanças e contabilidade em cursos de pós-graduação para públicos não fi-nanceiros. Meu desafio era man-ter os alunos em classe, uma vez que os temas não eram da área de atuação deles. Consegui fa-zer isso usando exemplos das finanças pessoais para explicar conceitos do mundo corporativo. Eu já buscava trabalhar matemá-tica financeira e economia com exemplos reais e interessantes, mostrando que, por exemplo, ao invés de tomar dinheiro empres-tado, quem aplicasse seus recur-sos com juros, que chegavam a 24% ao ano, poderia multiplicar a riqueza mais rapidamente. Os próprios alunos começaram a perceber que as aulas eram úteis para que eles fizessem bons in-vestimentos. Com o tempo, os intervalos de aulas se transforma-ram em consultorias particulares. Fui, então, convidado a escrever o livro por um editor que assistiu a uma aula e gostou. O livro nada mais foi do que o caminho que encontrei para atender a um pú-blico muito amplo, que buscava meus serviços, mas que eu não tinha agenda para atender. Com um boca a boca cheguei a 15 mil exemplares em um ano e meio, o que é um número significante no mercado editorial. Comecei a ser chamado para palestras e acabei seguindo a carreira.

Como dar os primeiros passos para se tornar um bom poupador?

A primeira coisa é o planeja-mento como um todo, ou seja, equilíbrio é a palavra-chave. Não adianta querer poupar com pressa e poupar demais. O mais interessante no processo de investimento é que ele ali-mente a sustentabilidade. Ao fa-zer sacrifícios por um curto pe-ríodo de tempo, conseguimos muitas coisas depois. Consumo de qualidade, vida a dois, falar sobre sonhos, individualidade, enfim, o autoconhecimento é

fundamental para que aquele investimento seja consistente e não para abafar frustrações na vida pessoal. Por exemplo, eu e a minha mulher, Adriana, es-távamos planejando um casa-mento dos sonhos, nos demos às mãos nessa proposta, por-que cortar gastos parece fácil, mas não é. Abolimos tradições como jantar fora, trocar flores, coisas que eram muito simbó-licas. Mas tivemos a recompen-sa. Chegamos a poupar 85% de nossa renda conjunta. De-pois da independência financei-ra é que voltamos a pensar nos nossos sonhos.

Corporativa | 5

Page 6: Corporativa nº12

Além de disciplina, qual outro ponto importante?

O segundo ponto é que não basta ter organização e discipli-na se você fizer sempre a mes-ma coisa de forma ineficiente. Para isso é necessário informa-ção. O seu banco pode ser o melhor, mas tenha certeza dis-so. Analise, entre no site, infor-mação é de graça, não é ne-cessário o serviço de consultor financeiro para orientar os pri-meiros passos de formação da fortuna. À medida que escolher um determinado investimento, se propor a ter uma regra: um dia por semana para pesquisar sobre o fundo de investimento. É conhecendo aquilo que já te-mos que expandimos o conhe-cimento para experimentar algo próximo e a melhor forma é você não mudar da água para o vinho. Quanto mais a pessoa se informa, mais ela encontra possibilidade de melhorar seu relacionamento com as institui-ções financeiras. Todo inves-timento requer certo aprendi-zado. Se possível, simule. Por exemplo, mercado de ações do site da Bovespa tem o simu-lador, onde o internauta ganha R$ 100 mil virtuais e faz nego-ciações online. Lembrando que bons investimentos também entram em decadência. Acom-panhe o desempenho filtrando efeitos da inflação e dos im-postos. Se preocupe em cor-rer atrás de seu objetivo ainda jovem. Quanto mais adiar seus planos, mais conviverá com a insegurança e com a sensação de que seus propósitos nunca serão atingidos.

Quais os passos que você deu para se tornar um gran-de investidor?

Fiz um planejamento de quanto era preciso poupar e por quan-to tempo. Eu era professor de fi-nanças e todos os dias analisa-va balanço das empresas com meus alunos. Especializei-me bastante em ações e concentrei meus investimentos nessa área, que eu conhecia e dominava. Na época meu carro havia sido roubado e decidi colocar o valor do seguro na bolsa de valores. Além disso, convenci minha mulher a vender o apartamento

É possível fazer um bom planejamento tendo salário fixo?

É o mais fácil! Salário fixo tem uma previsibilidade da renda. Se for uma pessoa indiscipli-

Quais são os erros mais comuns na gestão do dinheiro?

Em dinheiro, é fazer escolhas de consumo sem levar em con-ta os pequenos gastos ou os imprevistos. Contratar um em-préstimo sem saber exatamente de quanto dispõe para pagar as

nada ou que tem pouco co-nhecimento na área, o ideal é que ela contrate um plano de previdência privada. Não invista todo o dinheiro que tem guar-dado, mas uma parte dele, para garantir sua aposentadoria com um plano de previdência. Deixe a outra parte para as emergên-cias que aparecem. A poupan-ça tem que ser assegurada, não pode ser sonhada, tratada como uma hipótese. O proble-ma acontece quando a pessoa não tem uma renda constante. O desafio é manter o padrão de vida o mais próximo possível do ganho mínimo assegurado. O autônomo tem que ter uma vida bem mais simples do que um trabalhador que tem um salário fixo. Quando entra mais dinheiro ele pode ter mais luxo,

e aplicar o valor também. A rea-lidade que eu constatei na épo-ca em que investi esse dinheiro era que independentemente do que acontecesse como preço das ações, o volume de divi-dendos que receberíamos no futuro seria muito interessante. O que me favoreceu foi a boa economia que fez com que, em quatro anos, eu chegasse ao meu primeiro milhão, aos 33 anos de idade. Hoje, eu piloto apenas os rendimentos dos meus investimentos.

pagar à vista. Chegar à prospe-ridade dependerá da realidade de cada um e do padrão de vida imposto.

parcelas, por exemplo. O se-gundo maior erro é não conver-sar sobre planejamento finan-ceiro em casa.

Palestrante de sucesso, Cerbasi ensina a planejar os investimentos

Entrevista

6 | Corporativa

Page 7: Corporativa nº12

A Medida Provisória 495, de 19/07/2010, trouxe, entre outras novidades, uma sé-

rie de alterações à Lei de Li-citações (Lei 8666/1993), de modo a incorporar a disciplina do tratamento preferencial ao produto e serviço brasileiro nas compras governamentais. O assunto é extremamente relevante, sobretudo porque grandes licitações para pro-jetos relacionados ao pré-sal, Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016 estão por vir. A MP foi aprovada, com algumas mo-dificações, e se transformou no Projeto de Lei de Conver-são nº13 (PL), que foi enviado para sanção presidencial no dia 30 de novembro. Primei-ramente, o PL insere, como princípio que norteia as lici-tações, o desenvolvimento nacional sustentável, ao lado da isonomia e da seleção da proposta mais vantajosa para a Administração. Percebe-se, assim, o uso das compras governamentais como ins-trumento para o crescimento econômico do País, à seme-lhança do que já ocorre nos EUA, China, Argentina e Co-

A preferência pelo produto nacional nas compras governamentais

lômbia, entre outros países. Nos dispositivos seguintes, o PL prevê e regula a discrimi-nação entre produtos e ser-viços com base na origem, conferindo tratamento prefe-rencial aos produtos e servi-ços nacionais em detrimento dos estrangeiros. Note-se que a diferenciação não se dá en-tre empresas brasileiras e es-trangeiras, mas sim entre pro-dutos e serviços de origem nacional e estrangeira. A pre-ferência pelo produto ou ser-viço nacional é limitada a uma margem, a ser definida pelo Poder Executivo Federal em relação a diferentes produtos e serviços, não excedendo 25% acima do preço dos pro-dutos e serviços estrangeiros similares. A margem deve ser estabelecida com base em estudos revistos periodica-mente, em prazo não superior a cinco anos, considerando a geração de emprego e renda, o efeito na arrecadação de tri-butos e o desenvolvimento e inovação tecnológica realiza-dos no País. Para os produtos e serviços nacionais resultan-tes de inovação tecnológica realizada no Brasil, poderá ser

estabelecida margem de pre-ferência adicional. Contudo, a margem total não poderá exceder 25%. Desse modo, produto ou serviço local que cumprir com os requisitos do edital será escolhido em detri-mento do produto ou serviço estrangeiro, ainda que custe mais caro para os cofres pú-blicos, dentro da margem de preferência prevista no edital. Tal preferência é extensível a produtos e serviços originários do Mercosul. Participantes de alguns setores manifestaram que o PL impulsionará investi-mentos nacionais em pesqui-sa ou, ainda, contribuirá para a redução do déficit da balan-ça de pagamentos brasileira. Outros apontam eventual au-mento no risco de corrupção ou conluios. Paralelamente às discussões sobre implicações econômicas, questões jurídi-cas importantes podem surgir na matéria, incluindo eventual debate sobre a constituciona-lidade da preferência aos pro-dutos e serviços nacionais, já que a Constituição Federal (art. 37, XXI) assegura igualda-de de condições a todos os concorrentes em licitações.

Aloisio Carneiro da Cunha MenegazzoSócio responsável pela Unidade Campinas de TozziniFreire [email protected]

Vera KanasAdvogada na área de Comércio Internacionalde TozziniFreire [email protected]

Artigo Jurídico

Corporativa | 7

Page 8: Corporativa nº12

A distância entre as gerações está dimi-nuindo de forma ace-lerada. Antes, passa-

vam-se 25 anos entre uma e outra. Atualmente, bastam dez anos para muitas mudanças ocorrerem e uma nova geração se delinear. Este encurtamento do tempo fez com que pessoas de diferentes idades passas-sem a conviver em um mesmo ambiente, seja em casa, na escola e, principalmente, no mercado de trabalho. Em uma única organização é possível encontrar os chamados baby boomers, nascidos entre 1946 e 1964, logo após a Segunda guerra mundial e as gerações X, de 1965 a 1979, que tes-temunharam mudanças nos antigos padrões de compor-tamento social e, por fim, a tão comentada Y, de 1980 a 1990, plugados na tecnologia, tendendo a um entendimento global dos assuntos que mui-tas vezes vivenciaram online. A edição 2010 de “Melhores Em-presas para Trabalhar” – pes-quisa conduzida pela empresa global especialista em ambien-te de trabalho, Great Place to Work® – revela que 31% dos postos de trabalho são ocu-pados por profissionais Y, 57% pelo X, e 13% pelos baby boo-mer. Portanto, compreender as diferenças e semelhanças entre estas gerações é indis-pensável para uma convivên-cia saudável e, é claro, para

Cheios de ideias, de energia e de capacidade de

inovação, os jovens chegam

ao mercado de trabalho e

causam impacto na hierarquia e na

cultura empresarial

O “Y” da questãoo sucesso da empresa. “A or-ganização do futuro é aquela que conseguir conciliar todas as gerações em um mesmo ambiente de trabalho”, afirma Eline Kullock, presidente do Grupo Foco e especialista em gerações. O encontro dessas gerações no mercado de tra-balho pode não ser um mar de rosas, já que lidar com tanta heterogeneidade não é uma tarefa fácil. Os baby boomers são pessoas revolucionárias e moldadas com grande disci-plina. Têm nos mais velhos a figura de autoridade. Buscam construir uma carreira sólida. Vestem literalmente a camisa da empresa. Já a geração X, é mais autocentrada, empre-endedora e extremamente in-dependente. Gosta de osten-tar títulos e bens para deixar clara a posição que ocupa, pois é mérito de muito esforço. A chegada da geração Y, ar-mada com diplomas de MBA, fluente em dois ou mais idio-mas e que persegue os me-lhores cargos nas empresas, em especial os de liderança, tem causado impacto na hie-rarquia e na cultura empresa-rial. Diferentemente das antigas gerações, geralmente acos-tumadas à revisões anuais, a geração Y vem prosperando mais rapidamente porque exi-ge constantes feedbacks. “Os jovens possuem energia, de-senvoltura e muita intimidade com a tecnologia. Estão acos-

POR CAROL INA P IMENTELEspecial

8 | Corporativa

Page 9: Corporativa nº12

tumados a fazer várias coisas ao mesmo tempo e buscam o imediatismo em suas carrei-ras. Tanto vigor deixa os mais velhos preocupados, com medo de perder seus empre-gos para esses jovens que trazem inovação para dentro das empresas”, explica Eline. Um exemplo do profissional da geração Y é Rafael Fernandes, que há quatro anos trabalha no Venturus - Centro de Ino-vação Tecnológica - e já foi promovido três vezes. “Come-cei na empresa como analis-ta pleno, depois virei sênior e. hoje. sou designer de interfa-ce. Meu antigo gerente per-cebeu minha impaciência ao trabalhar por muito tempo em um mesmo projeto e me indi-cou para meu cargo atual, em que trabalho com prazos me-nores”, conta. É natural existir um choque entre as gerações mais antigas e as mais novas. O que não se pode aceitar é fazer de conta que entre elas não existem diferenças. Muitas companhias ainda não desco-briram os valores e as expec-tativas, bastante distintas, das gerações. Por essa razão, os conflitos internos passaram a ser recorrentes e transforma-ram-se em uma verdadeira dor de cabeça para os líderes. Se-gundo Eline, quando há confli-tos internos a geração Y está sempre envolvida. “O jovem é muito inquieto, escuta música, conecta-se às redes sociais ao mesmo tempo em que tra-balha. Ele começa a achar que o pessoal mais velho é lento para tomar atitudes e que não lida com diversidade de as-suntos ao mesmo tempo. E, por outro lado, a geração baby

boomer acha que a Y é pre-potente, não trabalha a longo prazo. E isso gera um confli-to enorme, que traz prejuízos para as organizações, já que elas passam a olhar mais para dentro do que para fora, para o mercado, para o cliente e no que está acontecendo”, afirma. Para a especialista, é necessá-rio conscientizar os dirigentes das organizações para com-preenderem a riqueza dessa diversidade de profissionais. “A partir do momento que as ge-rações entenderem que uma

completa a outra e souberem respeitar o modelo mental de cada um, o trabalho será rea-lizado com mais sucesso e a empresa só terá a ganhar” diz Eline. Típico jovem da gera-ção Y, William Sawada, de 25 anos, analista de desenvolvi-mento, também do Venturus, diz que trabalhar com outras gerações é, para ele, extre-mamente enriquecedor para seu futuro profissional. “Como trabalho com tecnologia de ponta, preciso estar atento ao que acontece no mercado

Eline Kullock

Page 10: Corporativa nº12

Como reter os talentosda geração YMas muitas empresas já es-tão se moldando na tentativa de conciliar todas as gera-ções. A começar pelo local de trabalho onde os estagiá-rios, os líderes e os gestores dividem o mesmo espaço e sentam-se próximos uns aos outros. Os mais novos não servem mais o cafezinho,

para propor ideias inovadoras aos clientes. Tendo a visão da líder e do gerente da minha equipe como complemento, eu aprendo cada dia mais”, afirma. Sawada atua no de-senvolvimento de tecnologias para aparelhos de celulares. Diante do exemplo de Sawada, Eline Kullock afirma que o ideal para uma organização é chegar ao meio termo nas demandas das três gerações e promover mudanças na cultura empresa-rial, a fim de atender os anseios dos mais jovens, de forma que os mais velhos não se sintam esquecidos. Ela completa que não é a geração que garan-te competência às pessoas, e sim as pessoas competentes que se sobressaem nas suas respectivas gerações. Um dos principais desafios das com-panhias é reconhecer o talento de cada pessoa, independen-temente da idade, e trabalhar com foco naquilo que é posi-tivo e que agrega. Eline alerta que o reconhecimento dos

profissionais é uma das formas mais eficazes das gerações conviverem com maior sinergia. “Quando há conflitos, a empre-sa deve repensar e até rever remunerações e benefícios. Na era dos baby boomers, o mais importante era ter status, uma sala fechada, a sua secretária, o carro da empresa. Hoje, o Y

quer qualidade de vida, tempo livre, trabalhar com bom humor, oportunidade de crescimento, ter aprendizado e uma boa re-muneração. Se ele achar que não está aprendendo nada, ele vai sair da empresa, mes-mo que seu salário seja alto”, afirma. O “Y” Rafael Fernandes confirma a visão da especia-lista. “O que me satisfaz aqui na empresa é a flexibilidade de horário e também a liberdade do ambiente de trabalho. De sexta-feira posso trabalhar de bermuda, não é legal? O salá-rio é importante, mas trabalhar feliz é mais ainda”, aponta.

William Sawada

Rafael Fernandes

Especial

10 | Corporativa

Page 11: Corporativa nº12

já que há um ambiente re-servado para isso. Algumas empresas vão mais além, utilizam-se da tecnologia, o que não poderia ser diferen-te já que o recurso é o prin-cipal responsável pelas mu-danças entre as gerações e importante também para que os funcionários reno-vem suas ideias no ambien-te de trabalho. Por exemplo, colocando à disposição um videogame ou uma sala de descanso. Essas modifica-ções vieram com a chegada da geração Y ao mercado de trabalho. As empresas estão procurando reter es-ses profissionais que trazem inovação, energia, criativida-de para dentro da organiza-ção. “Todas estão querendo os mesmos profissionais, as mesmas tropas saindo das mesmas universidades. En-tão, para reter esses talentos elas terão que modificar um pouco a cultura e a burocra-cia da organização”, explica Eline. A geração Y é mais exigente. Embora o salário seja importante, não é o fa-tor determinante para sua motivação. Esse profissional quer novos desafios, quer se engajar aos projetos com os quais possa aprender e tam-bém quer qualidade de vida no trabalho, como flexibilida-de de horários para conciliar o profissionalismo com a vida pessoal. “Sua permanência na empresa está estritamen-te ligada à capacidade de inovação da organização ou o investimento que a compa-nhia faz para manter os fun-cionários estimulados. A me-lhor alternativa para manter esse profissional é debater

com ele o que é essencial para sua estabilidade, pois alguns vão dizer que é o tempo, outros que é o apren-dizado. Então, a estratégia é discutir com eles de que ma-neira se sentirão motivados com a organização e fazer um trabalho individual, cus-tomizado”, diz a especialista. As empresas estão adotan-do um estilo mais informal. O profissional pode executar as tarefas em casa (home office). Se estiver dentro da empresa, é permitido ouvir música, usufruir de um am-biente mais descontraído. Elas também enviam seus funcionários para intercâm-bio em outras filiais dentro e fora do país. O importante é mantê-los motivados, certos de que seu trabalho é im-portante para as estratégias de negócios da organização. Desafio é a palavra que deve acompanhá-los todos os dias. Com 26 anos, a publi-citária Fernanda Freitas está trabalhando na terceira mul-tinacional em apenas cincos anos de carreira. O período

máximo que permaneceu em uma mesma empresa foi de dois anos e meio. Fluen-te em três idiomas, Fernanda passou sete meses no exte-rior. “Desde que comecei a estagiar em uma empresa global, foquei na oportunida-de de trabalhar fora do Bra-sil, até porque a organiza-ção dava essa abertura. Foi quando recebi o convite de um diretor de inovação para trabalhar na matriz, que fica na Alemanha”, conta. Hoje, a jovem profissional Y é analis-ta de planejamento de ven-das de uma multinacional americana do segmento de tecnologia e tem aversão a rotinas, atividades repetiti-vas e operacionais. “O mais importante para me man-ter motivada no trabalho é o dinamismo”, completa. “O futuro não vai ser reinventa-do só pelos baby boomers, mas também pela geração Y . Portanto, não ter esses jo-vens na empresa representa uma chance quase nula do negócio dar certo”, afirma a especialista Eline Kullock.

Fernanda Freitas

Corporativa | 11

Page 12: Corporativa nº12

A tecnologia realmente mudou o mundo e contribuiu para a dis-seminação da inter-

net. Através dessa ferramenta, a possibilidade de conhecer profissionais de uma determi-nada área de atuação nunca foi tão fácil quanto é nos dias atuais. Tendo como base o princípio de manter contato com as pessoas e criar vín-culos bem estabelecidos e duradouros, o networking tam-bém acompanhou a evolução tecnológica e expandiu para o plano virtual, com o surgimento das redes sociais e dos meios de comunicação online. Desta forma, abriu-se um canal de comunicação direto entre os mais diversos níveis organiza-cionais e culturais. As redes sociais podem operar em dife-rentes níveis, como, redes de relacionamentos (Facebook, Orkut, Myspace, Twitter), re-des profissionais (LinkedIn, Glassdoor, Monster e Indica) e até rede social de área es-pecífica, que é o caso da CW Connect, usada por profissio-nais de tecnologia da informa-ção e telecomunicações. Para Renato Grinberg, diretor geral do portal de empregos Traba-lhando.com e especialista em carreira e mercado de trabalho, o networking é importante para todos que fazem parte dele,

Redes sociais

ganharam o

mundo corporativo

e tornaram-

se ferramentas

valiosas para

ampliar o

networking

Carreira virtual

POR CAROL INA P IMENTEL

sejam os profissionais ou as organizações. “Quando temos conexões eficientes há mais chances de colocarmos em contato elementos que trans-formam ideias em projetos concretos. É muito importante que profissionais e empresas fi-quem atentos às possibilidades que podem ser geradas pelos contatos que fazem parte de sua rede de relacionamentos”, afirma. Segundo Grinberg, ne-tworking virtual tem dois gran-des pontos positivos: “Permite às empresas e aos profissio-nais diminuírem seus gastos com essas atividades, além de trazer agilidade aos contatos e à troca de informações”. A uti-lização das redes sociais no mundo corporativo está geran-do excelentes negócios para muitas organizações que, por exemplo, fazem prospecção de possíveis clientes. No entanto, existem empresas que restrin-gem o acesso a essas mídias. De acordo com Grinberg, isso acontece por conta do tempo que as redes sociais “roubam” da jornada de trabalho dos profissionais. “Para isso, a me-lhor alternativa é que os dois lados, empregadores e em-pregados, tenham bom senso. As redes sociais devem ser vistas e utilizadas como ferra-mentas para que seja possível alcançar objetivos reais e que

Tecnologia

12 | Corporativa

Page 13: Corporativa nº12

das redes sociais é a melhor estratégia. Grinberg costuma dizer que é sempre bom o pro-fissional estar na vitrine, mas desde que deixe claro ao mer-cado quais são suas principais competências e os resultados que pode alcançar. “Há aque-les que, até mesmo pelo cargo que desejam ocupar, o melhor caminho é manter-se fora das redes e investir nos encontros pessoais. Para outros, o uso das redes sociais pode fun-cionar como um catalisador na busca de novas oportuni-dades. Nunca sabemos quem pode estar de olho em nosso trabalho e isso deve ser visto como uma constante oportuni-dade de crescimento profissio-nal”, afirma.

Renato Grinberg

tragam benefícios para todos”, afirma. Daniel Cunha, diretor da Michael Page International, uni-dade de Campinas, também acredita na cautela dos fun-cionários para uma empresa permitir a ampla utilização das redes sociais. “Sem excessos e com o objetivo de agregar valor aos negócios, esse tipo de mídia só tem a acrescentar”, opina. Entretanto, o diretor faz uma ressalva: “A gentileza tam-bém vale nas redes sociais, já que a sua utilização pode ser a favor ou contra as pessoas”, completa. Apesar do Brasil ser um dos países com maior ade-são às redes sociais, Cunha acredita que sua utilização corporativa como ferramen-ta de construção de marca e relacionamento com clientes e comunidade ainda tem muito espaço para se desenvolver. “Redes como o Facebook, têm foco no relacionamento pesso-al e por essa razão são restri-tos na maioria das empresas. No entanto, o LinkedIn e vários outros blogs são concebidos e utilizados como plataformas de relacionamento corporativo

e comercial, visando troca de experiências e isso acaba sen-do utilizado pela corporação”, explica. Mesmo com toda a evolução do networking - des-de os elementos tradicionais até as mídias digitais - ele só será melhor quanto mais tem-po e esforço o profissional in-vestir no seu desenvolvimento. “Para certos negócios, é muito mais vantajoso, do ponto de vista dos empregadores, que o profissional passe seu tem-po visitando os clientes pes-soalmente, enquanto que para outros a melhor alternativa está ligada aos contatos no mun-do virtual. O importante nesse contexto é que exista clareza nos objetivos a serem alcan-çados e quais as ferramentas que realmente possibilitariam esse resultado”, explica Grin-berg. “O networking virtual não substitui o pessoal, mas é uma ferramenta importante para a construção de uma rede ativa de relacionamentos“, completa Cunha. Para o profissional que busca um lugar no mercado de trabalho nem sempre estar em constante exposição através

Daniel Cunha

Corporativa | 13

Page 14: Corporativa nº12

De manhã, logo após o desjejum, apenas alguns minutos bastam

para chegar ao escritório, pronto para começar o dia de trabalho. No intervalo é possível almoçar em casa ou simplesmente fazer a re-feição com menos pressa. E, no fim do expediente, a volta para casa é da mesma forma tranquila. No saldo da jornada, o ganho de tempo é evidente. Com valiosos bô-nus de estar livre da fumaça dos veículos, do estresse de trânsito intenso nos horários de pico, da incansável pro-cura de vaga para estacio-nar e da correria para estar em tempo hábil de um lado e outro. A qualidade de vida está garantida em todos os

Dois em umEmpreendimentos mistos – que unem

imóveis residenciais e corporativos – vêm

ganhando espaço e fortalecendo

uma tendência de mercado e de estilo

de vida

sentidos, afinal, poder agir com tranquilidade e não su-cumbir à contemporânea “falta de tempo” é algo cada dia mais almejado. Os em-preendimentos mistos, pro-jetados para serem imóveis residenciais e corporativos, vêm ao encontro dessas ex-pectativas. É claro que a uti-lização desses escritórios não será restrita aos moradores. Têm todos os quesitos para também facilitar o dia a dia de quem vive no entorno e não pretende cruzar a cidade para trabalhar. Em Campinas, três empreendimentos que unem o local projetado para o ofí-cio na mesma área para mo-rar estão sendo bem aceitos pelo público. O sucesso da comercialização só comprova a tendência desse segmento.

POR MICHELE MÉDOL ATendências

14 | Corporativa

Page 15: Corporativa nº12

Swiss Park Office oferece qualidade de vida notrabalho

Um dos grandes residenciais de Campinas, o Swiss Park, está prestes a concluir as obras do condomínio de escritórios Swiss Park Office, da AGV Participa-ções, responsável pela incor-poração. A previsão é de que a primeira fase de obras esteja pronta no ano que vem. O em-preendimento fica numa área de 141 mil m², sendo 30 mil m² des-tinados à área verde. O Office terá 973 salas distribuídas em 12 edifícios, disponíveis em 40, 45, 65 ,75 e 100 m², podendo ser unidas para medir até 2 mil m², o que possibilita abrigar empre-sas de vários portes. Além das salas, cada prédio terá espaço para convenções com capaci-dade para até 50 pessoas. As recepções serão independentes e haverá diversos elevadores, a fim de agilizar o atendimento e a circulação de visitantes, clientes e funcionários das empresas. Os estacionamentos serão sub-terrâneos, por isso os prédios poderão ter até três andares de subsolo. “A expectativa é de que 50% das salas sejam adquiridas pelos clientes do Swiss Park, moradores e futuros moradores do complexo urbanístico, devido à facilidade de conciliar moradia e trabalho”, prevê Ricardo Anver-sa, diretor da AGV Participações. A segurança será priorizada e o destaque é a alta tecnologia empregada nos equipamentos. Monitoramento eletrônico, vigi-

lância móvel 24 horas e porta-rias com acesso controlado são itens que compõem o completo sistema de segurança do Offi-ce. A gama dos serviços de conveniência será diversificada, com 29 lojas, com completa in-fraestrutura para diversos tipos de estabelecimentos comerciais como restaurantes, cafés, pape-larias e outros. Uma das grandes vantagens do Swiss Park Office é a localização na Anhanguera, que possibilita acesso fácil e rá-pido a São Paulo, ao aeroporto

de Viracopos e a pontos estra-tégicos de Campinas. Ou seja, além de ser adaptado dentro do complexo urbanístico Swiss Park, é planejado e construído para ser uma opção de estrutu-ra ideal para quem quer qualida-de de vida no trabalho, mesmo que não more no residencial. “São 10 minutos até o centro de Campinas, sete até o Aeroporto de Viracopos e 45 minutos até São Paulo, o que torna muito prática a rotina das empresas”, diz Anversa.

Primeira fase de obras está planejada para ser entregue em setembro de 2011

Maquete: 12 prédios distribuídos em 141 mil m², com 30 mil m² de área verde

Corporativa | 15

Page 16: Corporativa nº12

DUE Residenziale & Uffi-cio prega a felicidade de morar perto do trabalho

Num ponto alto do Jardim Chapadão, na avenida Ma-rechal Rondon, 700, está o DUE Residenziale & Ufficio, numa área de 7,5 mil m² no bairro que já mescla áreas re-sidenciais e comerciais, em-bora ainda sem um edifício corporativo desse porte. É um dos mais recentes empre-endimentos da JCD Empre-endimentos Imobiliários Ltda., com participação da João Mi-randa Negócios Imobiliários. O produto demandou quatro anos de estudo. João Miran-da, um dos incorporadores do DUE, diz que esse tipo de empreendimento misto vem se fortalecendo como uma tendência atualmente. “Em São Paulo é mais comum, em Campinas está começando, mas todo mundo, especial-mente as mulheres, querem morar perto do trabalho e ter mais tempo em casa”, afirma Miranda. O DUE foi lança-do há apenas três meses e 40% das salas já foram co-mercializadas. A previsão de entrega do empreendimento é novembro de 2012. Miran-da diz que o perfil do cliente é o consumidor final, compra aquele que realmente vai usu-fruir do imóvel e não os que compram várias salas para alugar depois. O DUE possui 38 apartamentos de 138 m² e

142 salas comercias modula-res de 33 m². No residencial, a área de lazer será composta de vários itens como piscina, espaço gourmet, playground, espaço zen, fitness, salão de jogos e salão de festas.As salas comerciais estão sendo vendidas a R$ 180 mil e os apartamentos por R$ 700 mil, dependendo do andar em que se localizam. Todas as

salas corporativas possuem sacadas e além da vaga de garagem para os proprietá-rios, haverá um estaciona-mento rotativo para os visi-tantes e segurança 24 horas. Miranda afirma que, por todos os itens disponíveis no DUE, com destaque para a locali-zação, é prevista uma valori-zação de aproximadamente 50% na entrega.

João Miranda e a maquete do DUE: felicidade é morar perto

Escritório decorado do DUE

Tendências

16 | Corporativa

Page 17: Corporativa nº12

Dot Home & Office aposta no conforto e praticidade

Seguindo o mesmo concei-to dos outros empreendi-mentos mistos, o Dot Home & Office, da PDG Realty, lançado em agosto, está encravado em um terreno de 4,9 mil m², no Guanaba-ra, bairro de bastante visibi-lidade na cidade, marcado

e sacada, com área de 47 m² e uma ou duas vagas na garagem, dependendo do andar. De acordo com o Lázaro Hernandez, ge-rente de vendas da Avance Imóveis, que comercializa o empreendimento, os fu-turos moradores poderão contar com serviços exclu-sivos de lavanderia, cama-reira, entre outros, como um flat. E terão à disposição uma completa área de lazer com piscina aquecida, sau-na, lounge gourmet, sala de fitness ,churrasqueira e forno de pizza. “A área de lazer do empreendimento é bem valorizada e a escolha do bairro para esse empre-endimento é privilegiada. O Guanabara é próximo de tudo e, por isso, há grande procura para morar e tra-balhar”, diz Hernandez. No Office, haverá 126 salas, nos tamanhos entre 40 m² e 46 m², podendo ser uni-das, com uma ou duas va-gas de garagem, serviços de conveniência no térreo e uma cober tura, com duas churrasqueiras, que poderá ser utilizada como área de eventos. No prédio também há sala para convenções. Os imóveis, tanto para o Home quanto para o Offi-ce estão no valor entre R$ 200 e 270 mil. “Na cober tu-ra, eventos variados podem ser organizados”, comenta o gerente de vendas.

por ser estratégico, já que tem vias facilitadas a ou-tros bairros interessantes e ao mesmo tempo do centro e da saída de Campinas. Além disso, a região mes-cla residências, comércios e serviços. O Dot possui duas torres com entradas independentes. O Home é um prédio de 144 apar ta-mentos com um dormitório

Lázaro Hernandez e a maquete do Dot: acesso rápido ao centro

Dot Home & Office: região estratégica e serviços exclusivos

Corporativa | 17

Page 18: Corporativa nº12

Há pelo menos uma década, Valinhos é um caso clássico de conurbação urbana

com Campinas. Literalmente, são ruas que separam uma cidade da outra e, no campo dos negócios, a realidade tam-bém não é diferente. É justa-mente num ambiente promis-sor para as empresas que, em

Condomínio corporativo Vértice

faz seu primeiro aniversário e

comemora grandes resultados

Ano de conquistasPOR ÉLCIO RAMOS

outubro de 2009, foi entregue aos proprietários do Vértice um total de 296 salas a partir de 37 m². Então, no último dia 29 de outubro, um movimen-tado coquetel festejou um ano da abertura do Vértice. E há muito que comemorar! Men-salmente, transitam no con-domínio aproximadamente mil clientes e muitas empresas já começam a perceber uma melhor performance em seus negócios devido à localiza-ção estratégica, (ao lado do Shopping Valinhos), e a co-modidade proporcionada pelo empreendimento. Informações administrativas e operacionais podem ser consultadas atra-vés da equipe da INI2 no con-domínio composta por Ricar-do Braga ([email protected]) e Tatiana Rodrigues ([email protected]) ou pelo te-lefone (19) 3515.7160.

Comemoração

Page 19: Corporativa nº12

Músicos do DeCryss animaram a festa

Danilo de Palma e Paulo Mezejewski

Geanine e Vanderli Negrelo Caetano

Marco Antônio, Ricardo Braga, Ana Carolina Collety,Hélio Bazilio, Cláudio, Waléria e Caroline Oliveira

Buffet Green Wille serviu os convidados

Eiji Kamimura, José Roberto Mandro e José Geraldo

Corporativa | 19

Page 20: Corporativa nº12

A INI2 Implantações Imo-biliárias e a incorpora-dora GR Properties são parcerias na constru-

ção do primeiro condomínio de galpões industriais da Região Metropolitana de Campinas que conquistou a certificação Green Building. O GR Campinas, como será conhecido, terá investimen-tos em torno de R$ 40 milhões e será o segundo empreendi-mento deste porte no País a ter certificação LEED (Leader ship in Energy and Environmen-tal Design), do USGBC (United States Green Building Council), na categoria Certified. Durante o processo de implementação até a sua operação serão respeita-dos quesitos como: prevenção de poluição nas atividades de construção, redução de 20% no

Condomínio logístico industrial terá selo LEED, do USGBC, na categoria Certified

GR Campinas será pioneiro na RMC com certificação Green Building

consumo de água, comissiona-mento básico dos sistemas que consomem energia (verificação de instalação e desempenho), eficiência energética mínima, de-pósito de recicláveis, qualidade do ar interno; controle de fuma-ça, gestão de resíduos da obra, utilização de madeira certificada FSC (Forest Stewardship Coun-cil), iluminação natural, redução de ilhas de calor (pavimentação de cor clara), possibilidade de acesso através de transporte alternativo (transporte público), entre outros. “Desde a terrapla-nagem, passando pela constru-ção, até a operação teremos a cautela com o impacto ao meio ambiente”, informa Guilherme Rossi, diretor geral da GR Pro-perties. De acordo com o enge-nheiro Augusto Manarini, sócio

POR ÉLCIO RAMOS

Perspectiva GR Campinas

diretor da IN2, o GR Campinas foi idealizado para atender uma demanda crescente do merca-do por condomínios de galpões modulares, com inúmeras vanta-gens para as empresas ocupan-tes. “Campinas reúne condições extremamente competitivas para atender companhias que bus-cam uma localização privilegia-da, excelente malha viária, mão de obra qualificada e dentro de um parque tecnológico que é referência nacional”, diz. Guilher-me Rossi e Augusto Manarini acreditam que o GR Campinas repetirá o sucesso do GR Jun-diaí, primeiro condomínio de galpões industriais do Brasil a ter certificação Green Bulding. A construção deste condomínio tem a previsão de entrega para o primeiro semestre de 2011.

Novos negócios

Page 21: Corporativa nº12
Page 22: Corporativa nº12

R ios de águas límpidas, cachoeiras, aquá-rios naturais, grutas, animais de todos os

tipos, vegetação exuberante, tudo isso é possível acompa-nhar de pertinho em Bonito, no Mato Grosso do Sul. Situado a cerca de 1.200km de distân-cia de São Paulo, a 280 km da capital Campo Grande e a 180 km do Pantanal, a cida-de encanta por suas belezas naturais que atraem turistas do mundo inteiro. Segundo o Conselho Municipal de Turis-mo de Bonito, no ano de 2009, a cidade recebeu em torno de 100 mil turistas. O passeio mais visitado é a lendária Gru-

Na última década, a cidade, que é a porta de entrada do Pantanal, se

transformou num dos principais

roteiros de ecoturismo do

Brasil

Bonito é destino certo para os amantes da natureza

POR JANA ÍNA NASCIMENTO

ta do Lago Azul, um cenário deslumbrante, cartão postal da cidade, com 54 mil visi-tas ao ano. Logo em seguida vêm os mergulhos e passeios de bote. Para visitar qualquer ponto turístico, é preciso es-tar acompanhado de um guia credenciado por medida não só de segurança, mas tam-bém pela grande preocupação com a preservação ambiental da região. Para evitar proble-mas, é importante que o tu-rista faça reserva antecipada, pois os passeios possuem li-mite de vagas por dia e funcio-nam com hora marcada. Veja alguns lugares que você não pode deixar de conhecer.

Bonito está sobre o Planalto da Bodoquena, popularmen-te conhecido como Serra da Bodoquena. A cidade está em meio a um dos vales desse pla-nalto, cuja rocha predominante é o calcário. Entre tais rochas, há as grutas ou cavernas. Um dos mais conhecidos atrativos turísticos é a Gruta do Lago Azul, por ser o mais concorrido (a Gruta é tombada pelo Patri-mônio Histórico e Artístico Na-cional). Possui em seu interior

um lago azul com dimensões que a tornam uma das maiores cavidades inundadas do plane-ta, com 90 metros de profundi-dade. A beleza do lago é algo impressionante e o silêncio faz com que você interaja com a natureza e aprecie esse espe-táculo. A melhor época para visitação é entre dezembro e janeiro, pela manhã, quando o sol incide diretamente na entra-da da gruta, tornando o azul da água ainda mais intenso.

Gruta do Lago Azul

Foto

s ge

ntilm

ente

ced

idas

pel

a P

refe

itura

de

Bon

ito-M

S

Turismo

22 | Corporativa

Page 23: Corporativa nº12

O turismo de observação de aves é uma das atividades atu-almente de maior crescimento. E a boa infraestrutura de Bonito permite a implantação de rotei-ros para observadores de aves, aumentando a oferta turística da região de forma sustentável. O

Conhecida como Baía Bonita, esta nascente é a mais rica em plantas aquáticas e cercada por uma den-sa vegetação. Em um mergulho de flutuação num lago de aproxi-madamente 900 m de extensão, o espetáculo fica por conta dos cardumes de piraputangas, pa-cus, corimbas e alguns dourados. A transparência da água que brota em diversas nascentes no fundo da baía atinge mais de 50 metros, formando um córrego de 800 me-tros que deságua no rio Formoso. Na volta, se faz uma caminhada em trilha no meio da mata ciliar.

O passeio é feito em botes in-fláveis com capacidade para 12 pessoas, num percurso de 6 km, passando por três ca-choeiras e uma corredeira. É possível ver várias espécies de aves e macacos. O passeio termina na Ilha do Padre, for-mada por inúmeras cachoeiras e piscinas naturais.

Planalto da Bodoquena abriga a maior extensão de florestas naturais do Mato Grosso do Sul ainda preservadas, protegidas por Unidades de Conservação e extensões de mata dentro de propriedades rurais exploradas pelo turismo. A região tem gran-

Passeio ecológico norio Formoso

Aquário Natural

Novidade no Ecoturismo

de vocação para esta atividade, visto terem sido registradas até o momento mais de 400 espé-cies na região, entre elas, espé-cies ameaçadas, como a arara-azul, e endêmicas do Cerrado, como a gralha-do-campo e o bico-de-pimenta.

Page 24: Corporativa nº12

Turismo

Em termos de adrenal ina, o “buraco”, como é chamado, é um dos locais mais inte-ressantes de Boni to. Trata-se de uma verdadeira v ia-gem ao centro da ter ra, uma descida de 72m em rapel,

O contato com os peixes vai além dos mergulhos nos r ios. A gastronomia de Bonito é far ta em termos de peixes de água doce. O dourado é o destaque, mas a carne de

Dicas

- Se você pretende ir na alta tempo-rada - principalmente verão e feriados prolongados - é bom fazer uma reser-va antecipada. Apesar de ter muitas pousadas e hotéis, a chance de você ficar sem lugar não é pequena. Inclu-sive, se você pretende ir fora de tem-porada, é bom ligar pra saber da dis-ponibilidade de vagas, porque o lugar que você pretende ficar poderá estar em reforma ou reservado para alguma excursão.

- Bonito não conta com agência do Banco 24 horas, portanto, previna-se e leve dinheiro.

- Leve sua máquina com cartão de memória suficiente o bastante para muitas fotos. Se precisar, lá encon-trará lugares que descarregam suas imagens.

- Sempre procure alguma agência se quiser um passeio.

- Carregue consigo água o suficiente para os passeios, pois não é acon-selhável beber água das nascentes se não estiver acostumado.

- O calçado ideal para a realização da maioria dos passeios é o tênis.

- Para a realização dos mergulhos autônomos é obrigatório ter curso de mergulho.

- O protetor solar e o repelente não poderão ser utilizados em alguns atrativos para a conservação das águas e peixes.

Informações turísticas podem ser ob-tidas no Conselho Municipal de Tu-rismo, pelo telefone (67) 3255.2160.

Gastronomiajacaré também faz sucesso. Com o aumento do tur ismo nos últ imos anos, Bonito de-senvolveu uma excelente in-fraestrutura de restaurantes e hotéis.

Abismo Anhumas

que leva a uma caverna com magní f icas formações e um lago de águas cr ista l inas onde pode-se f lu tuar. É um lugar onde a natureza mais uma vez nos presenteia com seu poder e per fe ição.

24 | Corporativa

Page 25: Corporativa nº12
Page 26: Corporativa nº12

Departamento ComercialRua Marina, 487 – Bairro Campestre

Santo André–SP - Fone: (11) 4428.3000 | (11) 4991.9000

www.verzani.com.br

Rua Fernão Pompeu de Camargo, 2.370Jardim do Trevo - Campinas - SP 13040-010

Fone: (19) 3738.9100

Embrase. Serviços terceirizados, atendimento de primeira

[email protected] www.embrase.com.br

Erislaine Locks Vieira - Coordenadora Administrativa

Rua Tiradentes, 289 – 2º andar – Sala 21/22Vila Itapura – Campinas – SP - 13023-190

Fones: (19) 3231.5700 | (19) 7851.1825

[email protected] www.isoclean.com.br

Business Card

26 | Corporativa

Page 27: Corporativa nº12
Page 28: Corporativa nº12

VISITE DECORADOSR. Barão Geraldo de Resende,117

Guanabara

Móveis e acabamentos ilustrativos.

19 3044-1712 dothomeof f ice .com.br

Construção:Vendas: Realização:

PDGRealt

L A N Ç A M E N T O

Perspect iva i lus t rada do apar tamento

M a p a d e l o c a l i z a ç ã o s e m e s c a l a

h o m e & o f f i c e

Comodidade para morar e funcionalidade para trabalhar em um só ponto.

- Aptos. com 1 ou 2 vagas

- Lounge gourmet

- Lazer espetacu lar com p isc ina cober ta

- F i tness in tegrado a p isc ina

- Ser v iços opc iona is Pay-Per-Use:

você só paga quando usa ( lavander ia ,

a r r umade i ra , mensage i ro , conc ierge) .

1 dorm. · 47 m²home

Serviços PAY-PER-USE para sua comodidade

Breta

s

h o m e & o f f i c e

anuncio_14_10_2010.indd 1 06/12/2010 18:51:52