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Page 1: Apostila Aprovar Ano04 Fascículo25 Bio Qui

Pygocentrus piraya, cons

iderada a

mais agressiva entre as e

spécies de

piranha

A exuberância da Amazônia traduzida em números: 49,29%do território nacional, 45 mil espécies de plantas, 1,8 mil deborboletas, 1,3 mil de peixes e a maior biodiversidade do Planeta

•• Química – Ligações Químicas

pg. 02•• Química – Termoquímica

pg. 04•• Biologia – Citologia II

pg. 06•• Biologia – Biologia Vegetal II

pg. 08•• Literatura – Simbolismo

pg. 10

Page 2: Apostila Aprovar Ano04 Fascículo25 Bio Qui

Ligações químicasTeoria do octeto

Na natureza, todos os sistemas tendem aadquirir a maior estabilidade possível. Os átomosligam-se uns aos outros para aumentar a suaestabilidade. Os gases nobres são as únicassubstâncias formadas por átomos isolados.Conclusão: os átomos dos gases nobres sãoos únicos estáveis. Os átomos dos gases nobres são os únicos quepossuem a camada de valência completa, istoé, com oito elétrons (ou dois, no caso dacamada K).Conclusão: a saturação da camada da valênciacom oito elétrons (ou dois, no caso da camadaK) aumenta a estabilidade do átomo. A configuração eletrônica com a camada davalência completa é chamada configuraçãoestável. Os átomos dos gases nobres são osúnicos que já têm a camada de valênciacompleta. Teoria do octeto – Os átomos dos elementosligam-se uns aos outros na tentativa decompletar a camada de valência de seusátomos. Isso pode ser conseguido de diversasmaneiras, dando origem a diversos tipos deligações químicas.

Ligações químicas

Ligação iônica ou eletrovalente é a atraçãoeletrostática entre íons de cargas opostas numretículo cristalino. Esses íons formam-se pelatransferência de elétrons dos átomos de umelemento para os átomos de outro elemento.Para se formar uma ligação iônica, é necessárioque os átomos de um dos elementos tenhamtendência a ceder elétrons e os átomos do outroelemento tenham tendência a receber elétrons. Os átomos com tendência a ceder elétronsapresentam um, dois ou três elétrons nacamada de valência; são todos átomos demetais, com exceção dos átomos de H e He. Osátomos com tendência a receber elétronsapresentam quatro, cinco, seis e sete elétronsna camada de valência; são os átomos dos não-metais e do H. Uma ligação iônica forma-se entre um metal eum não-metal ou entre um metal e o H. Oselétrons são transferidos dos átomos dos metaispara os dos não-metais ou do H.Os átomos dos metais, cedendo elétrons,transformam-se em íons positivos ou cátions, eos átomos dos não-metais ou do H, recebendoelétrons, transformam-se em íons negativos ouânions. Valência é o poder de combinação doselementos. O conceito de valência foi criado porBerzelius, em 1820. Eletrovalência é a valência do elemento na formaiônica. É igual à carga do seu íon monoatômico. Ligação covalente é um par de elétronscompartilhado por dois átomos, sendo umelétron de cada átomo participante da ligação. Ligação dativa ou coordenada é um par deelétrons compartilhado por dois átomos, no qualos dois elétrons são fornecidos apenas por umdos átomos participantes da ligação. Forma-sequando um dos átomos já tem o seu octetocompleto e o outro ainda não. Ligação metálica é constituída pelos elétronslivres que ficam entre os cátions dos metais(modelo do gás eletrônico ou do mar deelétrons). Os metais são constituídos por seuscátions mergulhados em um mar de elétrons.Ligação covalente polar é aquela que constituium dipolo elétrico. Forma-se quando aseletronegatividades dos elementos ligados sãodiferentes.Ligação covalente apolar é aquela que não

constitui dipolo elétrico. Neste caso, aseletronegatividades dos átomos ligados sãoiguais.

Tipos de substâncias

Substância iônica ou eletrovalente é todasubstância que apresenta pelo menos umaligação iônica. Mesmo as substâncias queapresentam ligações iônicas e covalentes sãoclassificadas como iônicas. Substância molecular apresenta somenteligações covalentes e é formada por moléculasdiscretas. Substância covalente apresenta somenteligações covalentes e é formada pormacromoléculas.

Fórmulas eletrônicas e estruturais

Estruturas de Lewis ou fórmulas eletrônicassão representações dos pares de elétrons dasligações covalentes entre todos os átomos damolécula, bem como dos elétrons das camadasde valência que não participam das ligaçõescovalentes. Estruturas de Couper ou fórmulas estruturaisplanas são representações, por traços de união,de todas as ligações covalentes entre todos osátomos da molécula. Simples ligação é uma ligação covalente entredois átomos (A – B).Ligação dupla são duas ligações covalentesentre dois átomos (A = B).Ligação tripla são três ligações covalentesentre dois átomos (A ° B).

Número de oxidação

Número de oxidação (nox) é um númeroassociado à carga de um elemento numamolécula ou num íon.O nox de um elemento sob forma de um íonmonoatômico é igual à carga desse íon,portanto é igual à eletrovalência do elementonesse íon.O nox de um elemento numa molécula e numíon composto é a carga que teria o átomo desseelemento supondo que os elétrons das ligaçõescovalentes e dativas se transferissem totalmentedo átomo menos eletronegativo para o maiseletronegativo, como se fosse uma ligaçãoiônica.

O oxigênio é o mais eletronegativo de todos oselementos, exceto o flúor. O oxigênio tem noxnegativo em todos os seus compostos, excetoquando ligado ao flúor.Na grande maioria de seus compostos, ooxigênio tem nox = –2. Nos peróxidos (grupo–O–O–) o oxigênio tem nox = –1. O hidrogênio é menos eletronegativo que todosos não-metais e semimetais; por isso, quandoligado a esses elementos, tem nox positivo esempre igual a +1.O hidrogênio é mais eletronegativo que osmetais; por isso, quando ligado a esseselementos, tem nox negativo e sempre igual a –1. Nox e valência – O nox de um elemento naforma de um íon monoatômico é igual à suaeletrovalência. O nox de um elemento na formade molécula ou de íon composto não é obrigato-

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Já está comprovado: os internautas sepreocupam menos com a segurança de seuscomputadores do que deveriam. Seja porpreguiça, falta de tempo, seja por desinformação,muitos deles ignoram cuidados básicos que osexpõem às ações de piratas virtuais,principalmente se o computador é usado por todaa família, inclusive para transações financeiras viaweb.Estima-se que, em 2006, os bancos tenhaminvestido R$ 5,3 bilhões em tecnologia desegurança, segundo dados da Febraban(Federação Brasileira de Bancos), mas osespecialistas advertem que o próprio usuáriotambém deve tomar suas medidas de segurança.Instale antivírus no computador e façaatualizações semanais. Mantenha seu navegadorsempre atualizado. Nunca clique em links ou visitesites sugeridos em e-mails. Nunca envieinformações sigilosas via e-mail ou mensagensinstantâneas. Troque regularmente as senhasutilizadas em transações financeiras. Crie um e-mail apenas para se cadastrar em sites. Se vocêreceber mensagens de “velhos amigos” ou do seubanco neste endereço, desconfie. Dinheiro nãovem fácil e pense duas vezes antes de aceitarpropostas “incríveis” recebidas pela internet. Se você acha que seu micro foi invadido, ninguémdeve acessar serviços de banco on-line e fazercompras pela web até resolver o problema. Casoalguém de sua família perceba movimentaçõesestranhas na conta corrente, deve entrar emcontato com o banco e pedir orientações. Omesmo vale para operadoras de cartão de crédito.E mais: as vítimas de crimes virtuais devemsempre procurar uma delegacia e fazer umboletim de ocorrência. O que mais coloca o usuário em risco são os linksque levam à instalação de programas maliciosos,clicados pelo usuário em e-mails, em sites derelacionamento (Orkut, por exemplo) ou nomensageiro instantâneo. Esses programas, umavez instalados, podem roubar senhas do banco enúmeros de cartões de crédito digitados pelousuário quando ele acessa o site do banco ou fazuma compra.Outras dicas: ao acessar seu webmail, ou suaconta num site de comércio eletrônico, ou seuhome banking ou qualquer outro serviço que exigeque você forneça um nome de usuário e umasenha, clique em um botão/link de nome Logout,Logoff, Sair, Desconectar ou equivalente para sairdo site. Muita gente sai do site fechando a janelado navegador de internet ou entrando em outroendereço. Isso é arriscado porque o site nãorecebeu a instrução de encerrar seu acessonaquele momento e alguém mal-intencionado podeabrir o navegador de internet e acessar asinformações de sua conta, caso esta realmente nãotenha sido fechada devidamente.Jamais revele informações importantes sobrevocê e sua família em salas de bate-papo, ousites de relacionamento e tenha cuidado ao fazercadastros. No “mundo virtual”, proteger-se éimportante para evitar transtornos. A maioria dosgolpes pode ser evitada se o usuário estiveratento às dicas de segurança.

Dicas desegurança nainternet

Química Professor MARCELO Monteiro

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riamente igual à sua valência. A valência, nessescasos, é dada pelo número de ligaçõescovalentes e dativas. Cada ligação covalenteconta como uma unidade de valência, e cadaligação dativa, como duas unidades de valência.

Ligação Iônica (ou Eletrovalente)

É caracterizada por um de seus átomos ter que“ceder” elétrons e o outro “receber” elétronspara atingirem a regra do octeto.Essa transferência de elétrons forma íons:• cede elétrons → fica positivo → cátion• recebe elétrons → fica negativo → ânionTendo cargas opostas, os cátions e os ânions seatraem e se mantém unidos devido a ligaçãoiônica.Observe os exemplos abaixo:• Ligação entre o alumínio e o flúor

Ou, abreviadamente: Al + 3F → AlF3Podemos notar que o número de íons que seunem é inversamente proporcional às suascargas (valências). Disso resulta a seguinteregra geral de formulação:

As ligações iônicas ocorrem quando a diferênçade eletronegatividade entre os átomos é maiorou igual a 1,7. Normalmente, isso ocorre nasligações envolvendo metais e ametais.

Ligação Covalente

Se divide em:Covalente Simples (ou Normal)É caracterizada por ambos os átomos desejarem“receber” elétrons, logo compartilham.O que ocorre é um emparelhamento de elétrons,isto é, a formação de um ou mais pares deelétrons que serão compartilhados pelos doisátomos.Essa ligação irá formar moléculas (e não íons,como no caso anterior). Observe o exemplo de gás hidrogênio:• Fórmula Eletrônica ou de Lewis

• Fórmula EstruturalH = H

• Fórmula Molecular ou Bruta: H2As ligações covalentes ocorrem quando adiferença de eletronegatividade entre os átomosé menor que 1,7. Normalmente, isso ocorre nasligações envolvendo ametais e hidrogênio.

Covalente Coordenada (ou Dativa)

É a união entre átomos, que é estabelecida pormeio de pares de elétrons, porém de modo queo par eletrônico seja “doado” apenas por umdos átomos.Observe o exemplo do gás sulfuroso:

Ou, ainda, o exemplo do ácido sulfúrico:• Fórmula Eletrônica

• Fórmula Estrutural

• Fórmula Molecular: H2SO4

Ligação Metálica

Pelo fato dos metais possuírem uma baixaeletronegatividade os mesmos perdem seuselétrons muito facilmente. Esses elétrons livresformam uma “nuvem eletrônica” que mantém osíons metálicos sempre unidos formando-seassim a chamada ligação metálica.Observe:

Resumindo, ligação metálica é aquela queocorre entre metais.

Determinação do caráter de uma ligação

Uma ligação química terá seu caráterdeterminado basicamente pelaseletronegatividades dos átomos que a compõe.Quanto maior for a diferença entre aseletronegatividades dos átomos maior será ocaráter iônico da mesma. Assim:∆En ≥ 1,7 → Caráter Iônico∆En < 1,7 → Caráter MolecularEx.: NaCl ∆En = 3,0 – 0,9 = 2,1 → Ligação

IônicaHCl ∆En = 3,0 – 2,1 = 0,9 → LigaçãoCovalente

Polaridade

Em uma ligação química é possível que aspartes envolvidas adquiram carga. Toda ligaçãoiônica ocorre transferência de elétrons, portantosempre haverá formação de polos. Porém, nasligações covalentes a formação de polos ou nãoestá condicionada a eletronegatividade dosátomos.

Polaridade das Moléculas

Definimos polaridade para as moléculas, emgeral, da seguinte forma:• Quando o momento dipolar de uma molécula

for igual a zero dizemos que a mesma éapolar.

• Quando o momento dipolar for diferente dezero dizemos que a molécula é polar.

Exemplos:

µR = 0 molécula apolar

µR ≠ 0 molécula polar

Solubilidade

Para definir a solubilidade dos compostosrecorremos sempre a já velha frase: “semelhantedissolve semelhante”O que ocorre é que somente solventes polarespodem dissolver solutos polares; assim comosomente solventes apolares podem dissolversolutos apolares.Principais solventes polares: água (H2O) eamoníaco(NH3).Principais solventes apolares: tetracloreto decarbono (CCl4), éter, n-hexano, benzeno,tolueno, sulfeto de carbono.

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01. (FGV ) A ligação química entre doisátomos genéricos, X e Y será:a) iônica, se, e somente se, X e Y forem não

metais do grupo 7A.b) covalente, se, e somente se, X for metal

alcalino e Y, halogênio.c) Covalente normal, se X e Y forem átomos

do mesmo não-metal.d) Covalente dativa, se formada por pares

eletrônicos tendo sempre um elétron de Xe outro de Y.

e) Covalente coordenada, se X e Y seagruparem em forma de retículoscristalinos.

02. (FGV) A respeito de uma substância X,foi afirmado (observação experimental):I. é sólida;II. conduz corrente elétrica após fusão;III. apresenta valores elevados para os

pontos de fusão e ebulição.Dentre as substâncias a seguir, aquelaque pode representar X é:a) O2 b) CO2 c) HCld) ZnS e) NaCl

03. (FGV ) Assinale a alternativa quecontém somente os itenscorrespondentes às moléculas polares,entre as listadas abaixo:I. N2 II. PF3 III. H2OIV. SiF4 V. CCl4a) I e II b) II e III c) III, IV e Vd) I, II e III e) I, IV e V

04. (FGV ) Considere as seguintes afirma-tivas relativas às substâncias Q, R e X:I) Substância Q – É uma substância

simples, boa condutora de correnteelétrica nos estados sólido e líquido

II) Substância R – É uma substânciacomposta binária, boa condutora decorrente elétrica em solução aquosa

III) Substância Z – É uma substânciacomposta binária, boa condutora dacorrente elétrica no estado líquido eem solução aquosa

Assinale as ligações químicas quepodem existir, respectivamente, emcada uma das substâncias Q, R e X:a) Covalente polar – iônica – covalente

apolarb) Covalente apolar – metálica – iônicac) Metálica – covalente polar – iônicad) Covalente apolar – iônica – metálicae) Metálica – covalente polar – covalente

apolar

05. (UNICAMP) Na produção industrial depanetones, junta-se à massa o aditivoquímico U.I. Esse aditivo é a glicerina,que age como umectante, ou seja,retém a umidade para que a massa nãoresseque demais. A fórmula estruturalda glicerina (propanotriol) é:CH2 ––– CH ––– CH2| | |

OH OH OHa) Represente as ligações entre as

moléculas de água e a de glicerinab) Por que, ao se esquentar uma fatia de

panetone ressecado, ela amolece efica mais macia?

DesafioQuímico

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TermoquímicaO estudo das transformações de uma forma deenergia em outra, bem como o do “transporte”da energia de um corpo para outro, deu origema um ramo importante da Ciência, que édenominado Termodinâmica.Assim:Termodinâmica é o estudo das trocas etransformações de energia que ocorrem nossistemas e no meio ambiente.Termoquímica é a parte da Termodinâmicaque estuda as quantidades de calor (∆H)liberadas ou absorvidas durante as reaçõesquímicas.

Equação Termoquímica

É toda equação química que apresenta aquantidade de calor trocada pelo sistemaquímico durante a reação.Exemplo:H2(g) + Cl2(g) → 2HCl(g) + 44,2 kcalH2(g) + 1/2 O2(g) – 58,12 kcal → H2O(g)Notação: s → sólido ;

l → líquido;g → gás;v → vapor;aq → solução aquosa.

EntalpiaO conceito de entalpia está relacionado a estudosmais aprofundados na área da Termodinâmica.De uma forma mais simplificada definimosentalpia (H) como sendo a “quantidade deenergia” de um sistema. Entalpia é o mesmo queenergia , porém é válido para qualquer sistema(aberto ou fechado).Ou ainda:

“ENTALPIA = ENERGIA”

Variação de Entalpia

Observe o esquema: A + B → C + DDefinimos como: HR → entalpia dos reagentes (A e B)HP → entalpia dos produtos (C e D)Assim:∆∆H = HP – HRem que ∆∆H = variação de entalpia

Energia de Ativação

É a energia necessária para que haja umareação química.Quando uma reação química se processa, oschoques ocorridos entre as moléculas dosreagentes formam o que chamamos de“Complexo Ativado”. A energia relacionada aesse estado é a Energia de Ativação.

Catalisador

É uma substância que diminui a energia deativação de um sistema, aumentando assim avelocidade de reação do mesmo.O catalisador não é consumido no processo.Observação: Autocatálise, ocorre quando umdos produtos da reação age como catalisadorda própria reação.CH3COOC2Hs + H2O → CH3COOH + C2H5OH

éster água ácido álcool

Esta reação é extremamente lenta. Porém,assim que se formam as primeiras porções doácido, este passa a agir como catalisador dareação acelerando o processo.

Tipos de Reações Termoquímicas

Reação EndotérmicaÉ uma reação em que ocorre absorção deenergia.Assim, podemos concluir que a entalpia dosprodutos (HP) é maior que a dos reagentes (HR):HP > HRLogo: ∆H > 0Exemplo: N2(g)+O2(g)→2NO(g) →∆H=+43 kcalPodemos também representar das seguintesformas:• N2(g) + O2(g) + 43 kcal → 2NO(g)• N2(g) + O2(g) → 2NO(g) – 43 kcalEm 1, a energia está sendo somada aos reagentes,para que se estabeleça uma igualdade. Lembre-sede que a seta (→) pode ser considerada comosendo o sinal de igualdade (=) matemática.Em 2, como HP > HR diminuímos o valor daentalpia dos produtos.Graficamente:

Reação Exotérmica

É uma reação em que ocorre desprendimentode energia.Agora, a entalpia dos produtos fica menor que ados reagentes.HP < HRAssim, ∆H < 0Exemplo: C(s) + O2(g) → CO2(g) ∆H= –94 kcalOu ainda:C(s) + O2(g) – 94 kcal → CO2(g)C(s) + O2(g) → CO2(g) + 94 kcalGraficamente:

Casos de Entalpias (ou Calores) de Reação

Entalpia Padrão de Formação (∆HF)É a energia envolvida na formação de um molde uma determinada substância a partir dassubstâncias simples correspondentes noestado-padrão.Exemplo: H2(g) + 1/2 O2(g) → H2O(l) ∆H= –68,5 kcal/ molH2(g) + S(Rômbico) + 2O2(g) → H2SO4(l)∆H=–194,5 kcal/mol2C(grafite) + 3 H2(g) + 1/2 O2 → C2H3OH(l)∆H=–66,4 kcal/molA entalpia de formação de uma substânciasimples, no seu estado mais estável, é igual azero.Exemplo: ∆HfH2 = 0, ∆HfC= 0, ∆HfO2= 0

Entalpia de Combustão

É a energia envolvida na combustão total de ummol de uma determinada substância.É um processo exotérmico.Exemplo:CH4(g) + 2O2(g) → CO2(g) + 2H2O(L)∆H=–212,8 kcal/molCH3OH(g) + 3/2 O2(g) → CO2(g) + 2H2O∆H=–173,6 kcal/mol

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DesafioQuímico

01. (UNIRIO) O gás cloro (Cl2), amarelo-esverdeado é altamente tóxico. Ao serinalado, reage com a água existentenos pulmões, formando ácido clorídrico(HCl) , um ácido forte capaz de causargraves lesões internas, conforme aseguinte reação:Cl2(g) + H2O(g) → HCl(g) + HclO(g)

Utilizando os dados constantes natabela acima, marque a opção quecontém o valor correto da variação deentalpia verificada, m KJ/mol.a) +104 b) +71 c) +52d) –71 e) –104

02. Com as seguintes energias de ligação:C = C 146Kcal/mol C ≡ C 200Kcal/mol C – H 100Kcal/mol C – F 116Kcal/mol H – F 135Kcal/mol

É possível prever a energia totalenvolvida na reação: H – C ≡≡ C – H + HF →→Qual é essa energia?

03. Sob pressão constante, o calor decombustão da sacarose (C12H22O11)éigual a 4,00Kcal/g .a) Escreva a equação química represen-

tativa da combustão da sacarose. b) Qual o valor de ∆H em Kcal/mol de

sacarose queimada?

04. Experimentalmente se observa que,quando se dissolve metanol na água, háaumento de temperatura da mistura.Com base nesse fato, demostre ourefute a afirmação abaixo:“A dissolução do etanol em água éprocesso endotérmico”.

05. (UNIRIO) As reações de combustãoparcial e total do metano são,respectivamente:CH4(g)+3/2O2(g) → CO(g) + 2 H2O(l),sendo ∆H (nas condições padrões) =–607,2KJ/mol; e CH4(g)+ 2O2(g) → CO2(g) + 2H2O(l),sendo ∆H=X.São os seguintes os valores aproxima-dos dos calores de formação padrão:H2O(l) → ∆H0

f= –285,8KJ/molCO(g) → ∆H0

f= –110,5KJ/molCO2(g) → ∆H0

f= –393,5KJ/molAssim, o valor do ∆H da reação decombustão total (X), em KJ/mol, é,aproximadamente:a) zero b) –607,2 c) –682,1d) –890,2 e) –965,1

Química Professor CLÓVIS Barreto

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Entalpia de Neutralização

É a energia envolvida na neutralização de umácido por uma base (e vice-versa).É um processo exotérmico.Exemplo: HCl(aq) + NaOH(aq) → NaCl(aq) + H2O∆H= –13,84 kcal

Energia de Ligação

É a variação de entalpia observada na quebraou formação de um mol de uma determinadaligação química.• Quebra de ligação - processo endotérmico

(∆H> 0)• Formação de ligação - processo exotérmico.

(∆H< 0)

Lei de Hess

A lei de Hess estabelece que: “A variação deentalpia (quantidade de calor liberada ouabsorvida) numa reação química, independe deetapas intermediárias; depende apenas dosestados inicial e final da reação.”Observe o exemplo explicativo:Processo: síntese do CO2 (gás carbônico)1.° método: C(grafite) + O2(g) → CO2(g) ∆H2.° método: C(grafite) + 1/2 O2 → CO(g) ∆H1

CO(g) + 1/2 O2 → CO2(g) ∆H2Pela lei de Hess: ∆H= ∆H1+ ∆H2

Conseqüências da lei de Hess

As equações termoquímicas podem sersomadas como se fossem equaçõesmatemáticas.Retomando o exemplo anterior, temos:C(grafite) + 1/2 O2(g) → CO(g) ∆H1= –26,4kcalO(g) + 1/2 O2 → CO2(g) ∆H2 = –67,7kcal

C(grafite) + O2(g) → CO2(g) ∆H = –26,4 – 67,7∆H = –94,1 kcal

Daí o nome Lei da Soma dos Calores deReação, que também é dado à Lei de Hess.Esta técnica de “somar equações” é muito útil,pois permite calcular o ∆H de certas reações,cuja execução experimental é muito difícil e, àsvezes, impossível.

Invertendo uma equação termoquímica,devemos trocar o sinal de ∆∆H.

Isto deve forçosamente acontecer, poissomando uma equação à sua inversa oresultado final deve ser zero. Por exemplo:C(grafite) + O2(g) → CO2(g) ∆H = –94,1kcalCO2(g) → C(grafite) + O2(g) ∆H = +94,1kcal

zero (substâncias) zero (calor)Em outras palavras, isto representa aconservação de energia entre os estados iniciale final.

Multiplicando (ou dividindo) uma equaçãotermoquímica por um número diferente dezero, o valor de ∆∆H será também multiplicado(ou dividido) por esse número.

Basta imaginar a equação somada a si própriavárias vezes.C(grafite) + O2(g) → CO2(g) ∆H= –94,1 kcalC(grafite) + O2(g) → CO2(g) ∆H = –94,1 kcal

2C(grafite) + 2O2 → 2CO2(g) ∆H = –188,2 kcal

Enfim, como podemos observar, as equaçõestermoquímicas podem sofrer tratamentos mate-máticos, como adições, subtrações, multiplica-ções, divisões, inversões etc., desde que essestratamentos sejam feitos com os valores de ∆H.

Aplicações01. Dadas as equações termoquímicas:

S(s)+O2(g) → SO ∆H1 = –71,0kcal

SO2(g)+1/2O2(g) → SO3 ∆H2= –23,4kcalPede-se calcular o calor da reação(variação) indicada pela equação abaixo:S(s) + 3/2O2(g) → SO3(g) ∆H= ?

Solução:De acordo com a Lei de Hess, as equaçõestermoquímicas podem ser somadas como sefossem equações algébricas. Aplicando-se estaidéia às duas equações dadas, temos:S(s) + O2(g) → SO2 ∆H1 = –71,0 kcalSO2(g) + 1/2O2(g) → SO3 ∆H2 = –23,4 kcal

S(s) + 3/2O2(g) → SO3(g)

∆H = ∆H1+∆H2= –94,4kcal

02. Dadas as equações termoquímicas:C(grafite)+O2(g) → CO2(g) ∆H1= –94,1kcalC(diamante) + O2(g) → CO2(g) ∆H2=–94,55kcalCalcule a variação da entalpia da transfor-mação:C(grafite) → C(diamante) ∆H= ?

Solução:Neste problema, ao contrário do anterior, sesomarmos as duas equações dadas, na formacomo elas estão escritas, não obteremos aequação pedida. No entanto, bastará inverter asegunda equação (e o valor do ∆H2 correspon-dente) e somá-la à primeira, que chegaremos àequação termoquímica pedida:(eq. inalterada) C(grafite)+O2(g) → CO2(g) ∆H1 = –94,1 kcal(eq. invertida) CO2(g) → C(diamante)+ O2(g) ∆H2 = –94,55 kcal

C(grafite) → C(diamante) = ∆H1+(–∆H2)=+0,45kcal

03. Calcule a entalpia de combustão do sulfetode carbono líquido, conhecendo as entalpiasde formação das seguintes substâncias,todas a 25°C e 1atm de pressão:• sulfeto de carbono (líquido)=

+21,0kcal/mol• dióxido de carbono (gasoso)=

–94,1kcal/mol• dióxido de enxofre (gasoso)=

–71,0kcal/molSolução:Quando o problema é dado em “linguagemcorrida” aconselhamos, como primeiro passo,uma “tradução” do enunciado para a forma deequações termoquímicas. Para tanto, éindispensável relembrar os casos particulares deentalpias de reação. Neste problema temos:Equações dadas:C(grafite) + 2S(rômbico) → CS2(l) ∆H1=+21,0 kcalC(grafite) + O2(g) → CO2(g) ∆H2= –94,1 kcalS(rômbico) + O2(g) → SO2(g) ∆H3= –71,0 kcalEquação pedida:CS2(l) +3O2(g) → CO2(g) + 2SO2(g) ∆H=?Passemos, agora, à resolução do problemapropriedade dito. De acordo com roteiro dado,temos:• eq. I invertida

CS2(l) → C(grafite)+2S(rômbico) –∆H1 = –21,0kcal• eq. II inalterada

C(grafite)+O2(g) → CO2(g) ∆H2 = –94,1kcal• eq. III multiplicada por 2

2S(rômbico)+2O2(g) → 2SO2(g) 2∆H3= –142,0kcalCS2(l) + 3O2(g) → CO2(g) + 2SO2(g)

∆H= –∆H1 + ∆H2 + 2∆H3

∆H= –257,1kcal

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DesafioQuímico

01. (FEEQ-CE) A queima de 1,0kg demetano (CH4) liberou 5,5.104kJ. Combase nesse dado, o calor dacombustão de 1 mol de metano é daordem de: (Dado: massa molar do CH4

= 16g.mol-1)

a) 8,8 . 10-4 b) 8,8 . 10-3 c) 8,8 . 10-2

d) 8,8 . 102 e) 8,8 . 104

02. (Fuvest-SP) Quando 0,500 mol deetano líquido sofrem combustão totalsob pressão constante, produzindoCO2 e H2O gasosos, a energia liberadaé de 148kcal. Na combustão de 3,00mil de etanol, nas mesmas condições,a entalpia dos produtos, em relação àdos reagentes, é:

a) 74 kcal menor. b) 444 kcal menor.c) 888 kcal menor. d) 444 kcal maior.e) 888 kcal maior.

03. (Fuvest–SP) A oxidação de açúcares nocorpo humano produz ao redutor de4,0 kcal/g de açúcar oxidado. Aoxidação de 0,1 mol de glicose(C6H12O6) vai produzir aproximada-mente: (Dados: H=1,0; C= 12; O=16)

a) 40 kcal b) 50 kcal c) 60 kcald) 70 kcal e) 80 kcal

04. (UFMG) A reação entre HCl e NaOH éexotérmica. A maior temperatura serámedida imediatamente após a misturade:

a) 0,6 mol de HCl + 1,0 mol de NaOHb) 0,7 mol de HCl + 0,9 mol de NaOHc) 0,8 mol de HCl + 0,8 mol de NaOHd) 0,9 mol de HCl + 0,7 mol de NaOHe) 1,0 mol de HCl + 0,6 mol de NaOH

05. (UFRO) Reações em que a energia doreagente é inferior à dos produtos, àmesma temperatura, são:

a) endotérmicas b) lentas c) espontâneasd) catalisadas e) explosivas

06. (FCC–BA) A equação H2(g)+ 1/2 O2(g) →H2O(g) + 242kJ representa uma reaçãoquímica que:

a) libera 121kJ/mol de O2(g) consumidob) absorve 121kJ/mol de O2(g) consumidoc) libera 242kJ/mol de H2O(g) produzidod) libera 242kJ/mol de O2(g) consumidoe) absorve 242kJ/mol de H2O(g) produzido

07. (UFSE) A reação 2CO2 → 2CO + O2

apresenta ∆H positivo. Assim pode-seafirmar que essa reação:

a) ocorre com contração de volume; b) libera energia térmica;c) é catalisada;d) é endotérmica;e) é espontânea.

Page 6: Apostila Aprovar Ano04 Fascículo25 Bio Qui

Citologia III: Estudo da célulaMembrana plasmáticaA membrana celular também conhecida comoplasmalema é um fino revestimento que envolvea célula. Tão delgada que não é possível vê-laao microscópico óptico; por isso, só foidescoberta após a invenção do microscópioeletrônico. Até então, por se observar somente ocitoplasma contido e com característicasdiferentes das do meio externo, apenas seimaginava que ela pudesse existir.Composição química(Glicídios+proteínas,lipídios+fosfato)

O modelo do mosaico fluido

A membrana celular é lipoprotéica, isto é, abun-dante de lipídios e proteínas. Em 1972, os cientistas americanos S. J. Singer eG. Nicholson imaginaram um modelo paraexplicar sua arquitetura. Esse modelo ficouconhecido como modelo do mosaico fluido.Nele, a membrana celular é uma dupla camadade lipídios, em que estão mergulhadas,proteínas. Na superfície, glicoproteínas (glicídios+ proteínas) e glícolipídios (glicídios + lipídios)formam uma espécie de tapete, chamadoglicocálix, que parece ter funções de reconhecere reter substâncias úteis à célula. Cada célulatem seu glicocálix, como uma espécie deimpressão digital.Função da membrana celularA membrana celular tem como principal funçãoconter o citoplasma, separando os meios intra eextracelular. O resultado disso é uma composi-ção interior diferente daquela do meio em que acélula se encontra.Propriedades da membrana celularA membrana celular é viva, elástica e, se poracaso for rompida, tem a capacidade deregeneração além de conduzir eletricidade.Realiza o transporte de substâncias permitindoque algumas entrem e saiam passando atravésdela. Por ser permeável a algumas substânciase a outras não, isto é, por apresentar permeabi-lidade seletiva, é denominada semipermeável.De todas as propriedades, a principal delas é asua capacidade de selecionar substâncias quedevem sair ou entrar na célula.Transporte passivoO transporte passivo é a entrada e a saída desubstâncias sem que a célula gaste energia(ATP). Ele pode ser de dois tipos: difusãofacilitada e osmose (difusão simples).Difusão facilitadaA difusão facilitada é o transporte passivo desubstâncias (soluto) que conta com a ajuda decompostos presentes na membrana celular.Esses compostos, chamados permeases,acoplam-se à substância que está no meioextracelular facilitando sua entrada.Ex: transportes de glicose, aminoácidos,vitaminas etc.Ex.:

Esquema da difusão facilitada

Osmose

A osmose só é possível quando dois meios deconcentrações diferentes estão separados poruma membrana semipermeável. É o queacontece entre a célula e o meio extracelular.Quando a concentração de solutos em um meioé mais alta que em outro, o meio é hipertônicoem relação ao outro, que é hipotônico. Quandomeios diferentes possuem concentrações iguais,são isotônicos. Imagine duas soluções em que o soluto seja aglicose e o solvente seja a água e que ambasestejam separadas por uma membranasemipermeável, que só deixa passar a águamas impede a passagem da glicose.

1 Esquema de osmose

2 Osmose em célula vegetal

Desplasmólise Plasmólise

Se a membrana que separa dois meios deconcentrações diferentes for impermeável, nãohaverá trânsito de nenhum lado. Caso amembrana seja permeável ao soluto, não haveráosmose, mas sim difusão.

Transporte ativo

O transporte ativo é a passagem de substânciasatravés da membrana com gasto de energiapela célula. Um exemplo é o processo chamadobomba de sódio e potássio.

Bomba de sódio e potássio

As células, em repouso, contêm quase vintevezes mais íons potássio (K+) em seu meiointerno que no meio externo. No meio externo,porém, há quase vinte vezes mais íons sódio(Na+) que no meio interno. Como esses íonstendem a difundir-se, a tendência natural seriaque essas concentrações se equilibrassem. Masa membrana celular bombeia potássio paradentro e sódio para fora (contra a tendêncianatural) gastando energia para isso. Essemecanismo de bombeamento é a bomba desódio e potássio (sempre contra um gradientede concentração).Importâncias: impulsos musculares e nervosos.

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BiologiaProfessor JONAS Zaranza

01. Uea(2002)

Hemácias obtidas em uma única coletade sangue foram distribuídas em trêstubos de ensaio. O esquema acimarepresenta o início da experiência.Alguns minutos depois foram feitas asseguintes observações:Tubo I: volume das hemácias inalterado;Tubo II: volume das hemácias reduzido;Tubo III: presença de hemoglobinadissolvida na água.A experiência permite concluir correta-mente que as hemácias:a) são hipertônicas em relação à solução do

tubo I.b) são hipertônicas em relação à solução do

tubo II.c) sofreriam plasmopitise (hemólise) numa

solução de NaCl em água, maisconcentrada do que a do tubo II.

d) têm pressão osmótica igual à solução dotubo I.

e) arrebentaram no tubo III porque sãoisotônicas em relação à água destilada.

02. (Fuvest) A tabela a seguir compara aconcentração de certos íons nas célulasde ‘Nitella’ e na água do lago onde viveessa alga.

Os dados permitem concluir que ascélulas dessa alga absorvem:a) esses íons por difusão.b) esses íons por osmose.c) esses íons por transporte ativo.d) alguns desses íons por transporte ativo e

outros por osmose.e) alguns desses íons por difusão e outros

por osmose.

03. (Fuvest) Para a ocorrência de osmose, énecessário que:a) as concentrações de soluto dentro e fora

da célula sejam iguais.b) as concentrações de soluto dentro e fora

da célula sejam diferentes.c) haja ATP disponível na célula para

fornecer energia ao transporte de água.d) haja um vacúolo no interior da célula no

qual o excesso de água é acumulado.e) haja uma parede celulósica envolvendo a

célula, o que evita sua ruptura.

DesafioBiologico

Page 7: Apostila Aprovar Ano04 Fascículo25 Bio Qui

Do + concentrado para o – concentrado é passivo; do–concentrado para o + concentrado é ativo

Transporte em massaA célula modifica sua superfície quandonecessita incorporar ou eliminar substânciasgrandes que, por seu tamanho, romperiam amembrana caso fossem atravessá-la. Essetransporte de substâncias é feito em bloco epode ocorrer por meio de dois processos:endocitose e exocitose,A endocitose (do grego éndon, movimento paradentro; kytos, célula) é o englobamento departículas pela célula. Pode ocorrer porfagocitose ou pinocitose. Na endocitose, amembrana celular rompida é, mais tarde,reaproveitada.

Fagocitose

Na fagocitose, as partículas maiores, ao seremenglobadas por uma célula, inicialmentepermanecem envoltas pela membrana celularem uma espécie de bolsa. Essa bolsa, formadapor membrana celular e partículas englobadas,é o fagossomo (do grego phagein, comer;soma, corpo).

Pinocitose

A pinocitose (do grego pinein, beber) é oenglobamento de substâncias solúveis epartículas líquidas pela célula.Essas substâncias entram em contato com amembrana celular, que se imagina em direçãoao citoplasma formando um canal semelhante auma goteira, o canal de pinocitose ou goteirapinocítica. Esse canal conduz as partículas e olíquido englobados, envoltos pela membranacelular, formando uma espécie de vesícula, opinossomo.Algumas células chegam a englobar, por dia,quase seu próprio volume em líquidos. Umexemplo são as células renais, que fazempinocitose englobando pequenas proteínas,como a albumina, presentes no sangue. Ex.: Fagocitose e pinocitose

Especializações da membrana celular

Para adaptar-se melhor às funções que a céluladesempenha, a membrana pode apresentarmodificações. Essas modificações recebem onome de especializações da membrana celular.

Microvilosidades

As microvilosidades são especializações vistasomente em microscopia eletrônica com funçãode aumentar a superfície de absorçãoencontradas em células do intestino.

As microvilosidades aumentam a velocidade de absorçãoda célula porque aumentam a superfície de contato.

Interdigitações e DesmossomosEspecialização com função de aumentar aadesão de células epiteliais.Zona de oclusãoComo o nome diz, a zona do oclusão é umaregião que fecha a parte superior entre duascélulas vizinhas. Vedando qualquer espaço,impede que moléculas infiltrem-se por entre elas.

Esquema das especializações da membrana

Invaginação de base Função: reabsorção de água no túbulo renalcom muitas mitocôndrias.

Anota ai!Descoberta uma nova fonte de célulasestaminais (2007/01/08)Uma equipe de cientistas norte- americanosdescobriu uma nova fonte de células estaminaisno líquido amniótico que rodeia os embriões emdesenvolvimento, revela um artigo publicado narevista “Nature Biotechnology”. Segundo o artigo,aquelas células estaminais foram utilizadas paracriar tecido muscular e ósseo, vasos capilares,nervos e células hepáticas. Os cientistas afirma-ram que as células estaminais têm a capacidadede substituir células e tecidos lesionados emdoenças como diabetes e Alzheimer.

Exercício01. (Fuvest–gv) O gráfico a seguir mostra

as concentrações relativas de algunsíons no citoplasma da alga verde‘Nitella’ e na água circundante. A partirdos conhecimentos sobre permeabi-lidade da membrana celular, qual amelhor interpretação para os dadosmostrados no gráfico?

a) Os íons difundem-se espontaneamenteatravés da membrana.

b) A diferença de concentração iônicadeve-se à osmose.

c) A diferença de concentração iônica sedeve à pinocitose.

d) A carga elétrica atrai os íons para dentroda célula.

e) Ocorre transporte ativo dos íons atravésda membrana.

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01. (Uea) A digestão intracelulas éprecedida da ingestão de partículasalimentares que, depois, são digeridasno interior do vacúolo digestivo.A ingestão de tais partículas alimentaresresulta de um processo de:a) difusão;b) osmose;c) transporte ativo;d) clasmocítose;e) fagocitose.

02. (Fuvest–gv) Na figura a seguir, assetas numeradas indicam o sentido dofluxo de água em duas células.

Qual das alternativas identificacorretamente os processosresponsáveis pelos fluxos indicados?

a) I – osmose, II – osmose, III – osmose.b) I – osmose, II – osmose, III – transporte

ativo.c) I – osmose, II – transporte ativo, III –

transporte ativo.d) I – transporte ativo, II – transporte ativo,

III – osmose.e) I – transporte ativo, II – transporte ativo,

III – transporte ativo.

03. (Pucsp) Uma célula vegetal flácida foicolocada em um determinado meio eadquiriu o seguinte aspecto:

A célula está:

a) túrgida e foi colocada em meiohipotônico;

b) túrgida e foi colocada em meiohipertônico;

c) plasmolisada e foi colocada em meiohipotônico;

d) plasmolisada e foi colocada em meiohipertônico;

e) murcha e foi colocada em meiohipotônico.

DesafioBiologico

Page 8: Apostila Aprovar Ano04 Fascículo25 Bio Qui

Biologia vegetal IIGimnospermas e AngiospermasFanerógamas.• Vegetais Superiores.• Sifonógamas (tubo polínico).• Vasculares.• Flores e Estróbilos.• Sementes e Frutos.Plantas vasculares com sementes nuas:gimnospermas • Superiores.• Adaptadas ao clima frio e seco.• Não possuem frutos.• Possuem sementes.• Folhas aciculadas (em forma de agulhas).• Flores (pinha ou cone ou estróbilo ou

inflorescência).• Exemplos: Pinheiros, Cicas, Sequóias e

Gingko- biloba. • Fecundação simples.• Endosperma primário (n).

No sistema de classificação que adotamos, asatuais plantas vasculares com sementes nuas,chamadas informalmente de gimnospermas,são distribuídas em 4 filos: Coniferophyta(coníferas), Cycadophyta (cicas), Gnetophyta(gnetófitas) e Ginkgophyta (gincófitas).Número de espécies de gimnospermas noBrasil e no mundo

Fonte: George J. Shepherd, 2003.

Os mais antigos fósseis conhecidos de gimnos-permas datam do final do período Devoniano,indicando que essas plantas surgiram há pelomenos 365 milhões de anos. Elas substituíramas pteridófitas gigantes, tendo sido as principaisárvores constituintes das florestas do final doperíodo Carbonífero até o final do períodoCretáceo, entre 290 e 100 milhões de anos atrás.Ainda hoje, as regiões temperadas do planetasão cobertas por extensas florestas de coníferas(pinheiros), o filo mais bem-sucedido do grupo. A maioria das espécies atuais de gimnospermaspertence ao filo Coniferophyta (coníferas), comoos pinheiros e ciprestes. O termo conífera (dolatim conus, cone, e do grego phoros, portador)refere-se às estruturas reprodutivas dessasplantas, que são estróbilos geralmente de formacônica. As coníferas são adaptadas ao frio ehabitam vastas regiões ao norte da América doNorte e da Eurásia, onde formam extensasflorestas. A conífera nativa brasileira maisconhecida é Araucaria angustiflia (pinheiro-do-Paraná), principal constituinte das matas dearaucárias do sul do país, hoje e quase totalmenteextintas pela exploração irracional da madeira. As coníferas estão entre os maiores e maisvelhos organismos do planeta. Sequóias do

estado norte-americano da Califórnia atingemenormes tamanhos, com até 80m de altura, 26mde circunferência e peso estimado em 2.500 ton,o equivalente ao de 14 baleias-azuis, o maioranimal do planeta. As árvores de uma outraconífera californiana atingem 110m de altura,tamanho só superado por certos eucaliptos(plantas angiospermas) australianos. Tambémna Califórnia, uma árvore de uma terceiraespécie de conífera, batizada de Matusalém,tem mais de 4.600 anos de idade, sendo o servivo conhecido mais velho da Terra.

Características gerais das gimnospermasA grande novidade evolutiva das gimnospermasem relação às pteridófitas que as antecederamfoi a semente. Os biólogos concordam que estafoi fundamental no sucesso das plantasfanerógamas na flora atual do planeta.

Semente Semente é a estrutura reprodutiva que se forma apartir do desenvolvimento do óvulo. Nas plantas,o termo óvulo designa uma estrutura multicelular,constituída por tecido diplóide originário doesporófito e pelo gametófito haplóide, que sedesenvolve a partir do megásporo. Nos animais,o termo óvulo designa o gameta feminino, acélula haplóide que irá fundir-se ao gametamasculino para originar o zigoto diplóide. No interior do óvulo das plantas, diferencia-se ogameta feminino, a oosfera, que será fecundadapor um gameta masculino para originar o zigoto.Em certos óvulos, pode haver mais de umaoosfera. Esta é o verdadeiro gameta femininodas plantas e corresponde ao óvulo dos animais. Nas gimnospermas, o óvulo desenvolve-se apartir de uma folha fértil, o megasporófilo, comoocorre na selaginela. A diferença é que omegasporângio das gimnospermas, chamadode Binosporângio, é envolvido por camadas detecido do megasporofilo, que formam ointegumento. Nas coníferas, os megasporofilosficam reunidos formando os chamadosmegastróbilos, os estróbilos femininos. No megasporângio, há geralmente um únicomegasporócito ou célula-mãe do megásporo,que se divide por meiose originando quatrocélulas, das quais apenas uma sobrevive,transformando-se no megásporo funcional. Estefica retido no interior do megasporângio e nãoserá liberado da planta-mãe. O megasporângio das plantas com sementecontém um tecido nutritivo denominado nucelo(do grego nucella, pequena noz), que envolve omegásporo funcional haplóide. O megásporo

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01. O pinheiro-do-Paraná é umaGimnosperma que produz todas asestruturas a seguir, EXCETO:a) raiz; b) caule; c) flores;d) frutos; e) semente.

02. Uma característica evolutiva de umpinheiro em relação à samambaia é que:a) o pinheiro depende da água para a

fecundação;b) o pinheiro produz folhas;c) o pinheiro produz sementes;d) o pinheiro produz frutos;e) o pinheiro possui vasos condutores.

03. Pinheiros, ciprestes, cedros e sequóiassão gimnospermas que produzemtodas as estruturas a seguir, EXCETO:a) raiz; b) caule; c) flores;d) frutos; e) semente.

04. A presença de sementes é umaadaptação importante de certos gruposvegetais ao ambiente terrestre.Caracterizam-se por apresentarsementesa) Pinheiros e leguminosas.b) Gramíneas e avencas.c) Samambaias e pinheiros.d) Musgos e samambaias.e) Gramíneas e musgos.

05. “Nas coníferas, o nadar dosanterozóides foi substituído pelocrescer dos tubos polínicos”. Esta frasese relaciona com:a) a independência da água para que se dê

a fecundação;b) o aparecimento dos frutos na escala

vegetal;c) a substituição da reprodução assexuada

pela sexuada;d) o maior desenvolvimento do gametófito

nas gimnospermas;e) o aparecimento de vegetais

intermediários como as briófitas.

06. (Mackenzie) I – Flores femininas emasculinas em indivíduos separados.II. Presença de óvulo e ausência de

ovário na flor feminina.III. Produção de grande quantidade de

grãos-de-pólen.As características anteriores, de umvegetal, identificam uma:a) pteridófita; b) briófita; c) gimnosperma; d) monocotiledônea;e) dicotiledônea.

07. (Mackenzie) Uma pteridófita pode serdistinguida de uma gimnosperma pelaausência, na primeira, e presença, nasegunda, de:a) tecido condutor; b) flor; c) folha;d) fruto; e) gametas.

DesafioBiológico

BiologiaProfessor GUALTER Beltrão

Page 9: Apostila Aprovar Ano04 Fascículo25 Bio Qui

divide-se sucessivamente por mitose, originandoum megagametófito, ou mega-prótalo. Omegagametófito forma um ou mais arquegônios,nos quais se diferenciam oosferas, os gametasfemininos. Os arquegônios ficam voltados parauma abertura existente no integumento do óvulo,a micrópila, por onde penetram os microgame-tófitos, que irão formar os gametas masculinos. O zigoto resultante da fecundação da oosferadesenvolve-se em um embrião (o esporófitodiplóide), que fica mergulhado no megagame-tófito. O conjunto formado pelo jovem esporófitomergulhado no megagametófito e envolto pelointegumento é a semente.Ciclo de vida de uma gimnospermaO ciclo de vida dos pinheiros do gênero Pinusilustra bem a reprodução das gimnospermas. Hácerca de 90 espécies de Pinus, todas origináriasdo Hemisfério Norte, mas cultivadas em váriasregiões do Hemisfério Sul, inclusive no Brasil. Os estróbilos femininos desses pinheiros, conhe-cidos popularmente como pinhas, são utilizadostradicionalmente em decorações natalinas. OsPinus caracterizam-se por apresentar folhas emforma de agulha (acículas), adaptadas acondições de escassez de água. Plantas vasculares com flores e frutos:Angiospermas• Vasculares.• Mais evoluídas.• Apresentam Raiz, caule, folhas, flores,

sementes e frutos.• São Sifonógamas (tubo polínico).• Fecundação dupla.• Endosperma secundário.• O primeiro núcleo espermático fecunda a

Oosfera e forma o zigoto 2n (embrião).• O segundo núcleo espermático fecunda os dois

núcleos polares no interior do óvulo formandoum zigoto 3n (endosperma secundário). Tecidoencontrado no interior da semente e que éresponsável pela nutrição do embrião, porexemplo, água e tecido dentro do coco que nóscomemos nas barraquinhas na Ponta Negra.

• Após a fecundação, o embrião libera umhormônio denominado ácido indolacético quepromove o intumescimento do ováriooriginando o fruto.

As angiospermas são as plantas dominantes noplaneta, formando a maior parte da vegetação.Há desde espécies de grande porte, comocertos eucaliptos da Austrália, cujos troncosatingem mais de 110m de altura e 20m decircunferência, até espécies com menos de 1mm de comprimento. Quanto à forma, asangiospermas podem ser árvores, arbustos,trepadeiras, capins etc. Elas vivem nos maisdiversos ambientes: no solo, na água ou sobreoutras plantas, em certos casos como parasitase em outros apenas como inquilinas. Os cientistas acreditam que, apesar de suagrande variedade, as angiospermas atuais sãotodas descendentes de um mesmo ancestral,constituindo, portanto, um grupo monofilético.Há mais de 235 mil espécies descritas no filo,das quais mais de 40 mil ocorrem no Brasil. Ofilo que engloba as angiospermas é atualmentedenominado Magnoliophyta, embora o termoAnthophyta (do grego antho, flor) continue a serutilizado. As angiospermas diferem das gimnospermaspor apresentar flores e frutos, além de certascaracterísticas particulares no ciclo de vida. Osmais antigos fósseis identificados claramentecomo angiospermas datam do início do períodoCretáceo e têm cerca de 130 milhões de anosde idade. A FLOR

A flor, assim como o estróbilo das gimnos-permas, é um ramo especializado em que háfolhas férteis com esporângios, os esporófilos. Oramo que contém a flor é denominado pedicelo(do latim, pediculus, pequeno pé). No pedicelo há o receptáculo floral, que é aparte do ramo floral em que se encaixamdiversos tipos de folhas especializadas, oselementos florais, algumas delas formadorasde esporângios. Os elementos florais queproduzem esporângios (esporófilos) são oscarpelos ou megasporofilos (formam óvulos) eos estames ou microsporofilos (formam grãosde pólen). O conjunto de carpelos é denomina-do gineceu (do grego gyne, mulher, e oikos,casa) e o conjunto de estames é o androceu (dogrego andros, homem, e oikos, casa). Além dos elementos férteis, a maioria das florespossui elementos estéreis: as pétalas, cujoconjunto forma a corola, e as sépalas, cujoconjunto forma o cálice. O cálice e a corolaconstituem o perianto (do grego peri, ao redor,e anthos, flor). Em geral, as pétalas sãoestruturas delicadas e coloridas, enquanto assépalas são menores, mais espessas e de corverde. Em algumas espécies, porém, pétalas esépalas assemelham-se na cor e na textura,sendo denominadas tépalas; o conjunto detépalas é o perigônio (do grego peri, ao redor, egónos, órgãos genitais). Flores que apresentam sépalas e pétalasdistintas são chamadas de heteroclamídeas (dogrego heteros, diferente, e chlamos, túnica,cobertura). Flores com tépalas recebem adenominação de homoclamídeas (do gregohomos, igual, e chlamos, túnica, cobertura).

Polinização

O processo de abertura da antera, com liberaçãodos grãos de pólen, é denominado deiscência(do latim de, saída, e hiscere, abertura). Otransporte do pólen até o estigma da própria florou de outras flores, denominado polinização,pode ser realizado por diversos tipos de agentespolinizadores: pelo vento (anemofilia), porinsetos (entomofilia), por pássaros (ornitofilia),por morcegos (quiropterofilia), por pássaros(ornitofilia), por morcegos (quiropterofilia), pelaágua (hidrofilia) ou mesmo por seres humanos,quando empregam procedimentos artificiais napolinização de espécies cultivadas. As plantas desenvolveram diversas adaptações àpolinização. Plantas polinizadas pelo vento, comoas gramíneas, possuem flores pequenas ediscretas, sem nenhum tipo de atrativo.Geralmente elas não têm perianto ou este épouco atraente. As anteras têm filetes longos eflexíveis que oscilam ao vento, o que facilmente adispersão do pólen por ocasião da deiscência daantera. Essas flores produzem grande quantidadede pólen e têm estigmas desenvolvidos, o queaumenta as chances de polinização. Flores polinizadas por animais geralmente têmcaracterísticas que atraem os polinizadores, comocorola vistosa, glândulas odoríferas e produtorasde substâncias açucaradas (nectários). Seusestigmas costumam ter tamanho reduzido e aquantidade de pólen produzida nos estames érelativamente pequena. Há flores que produzemdois tipos de estames, um grão de pólen férteismas pouco atraentes e outro com pólen atraentee comestível. Um inseto polinizador, à procura dopólen comestível, impregna-se com o pólen fértil,transportando-o de uma flor para outra.

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01. (Uel) Uma característica dasgimnospermas, que as diferencia daspteridófitas, é a ocorrência de

a) raízes; b) vasos condutores;c) flores e sementes; d) geração gametofítica;e) geração esporofítica.

02. (UFRS) A frase a seguir apresenta cincosegmentos em maiúsculo. Assinale aletra correspondente ao segmento quecontém um erro.

O pinheiro-do-Paraná (‘Araucariaangustifolia’), uma espécie NATIVA (a)no Rio Grande do Sul, é umaGIMNOSPERMA (b), cujo FRUTO (c), o“pinhão”, apresenta ENDOSPERMA (d)e EMBRIÃO (e).

03. (UFSM) As plantas que, ao atingirem amaturidade sexual, formam ramosreprodutivos chamados estróbilosmasculinos e estróbilos femininospertencem ao grupo das

a) Angiospermas apenas.b) Gimnospermas apenas.c) Briófitas.d) Pteridófitas.e) Angiospermas e Gimnospermas.

04. (UFSM) Analise a citação: “O nadar dosanterozóides é substituído pelo crescerdo tubo polínico”.Em que grupo vegetal esse fenômenode substituição se processou, pelaprimeira vez?

a) Briófitas. b) Pteridófitas.c) Gimnospermas.d) Angiospermas – Monocotiledôneas.e) Angiospermas – Dicotiledôneas.

05. (Unirio) A polinização anemófila é umacaracterística das:

a) monocotiledôneas. b) dicotiledôneas.c) gimnospermas. d) pteridófitas.e) angiospermas.

06. (Fatec) Considere as seguintescaracterísticas dos vegetais:I. sistema vascularII. grãos de pólen e tubo polínicoIII. sementes nuas.Dessas, são comuns às gimnospermase angiospermas

a) somente I. b) somente II. c) somente III.d) I e II apenas. e) I, II e II.

07. (Uece) No processo de reprodução deuma GIMNOSPERMA:

a) não há formação de tubo polínico;b) os óvulos, de tamanho microscópicos,

estão contidos em grandes ovários;c) os óvulos não estão contidos num ovário;d) há formação de frutos sem sementes.

DesafioBiológico

Page 10: Apostila Aprovar Ano04 Fascículo25 Bio Qui

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Simbolismo1. ASPECTOS GERAIS

Cronologia – Cronologicamente, o Simbo-lismo dura no Brasil de 1893 a 1902. Depoisda Semana de Arte Moderna (1922), algunspoetas, Cecília Meireles entre eles, passam apraticar um simbolismo tardio, também co-nhecido como Neo-simbolismo.

Início no Brasil – As primeiras obras do Par-nasianismo brasileiro são:

a) Missal (prosa poética, 1893), de Cruz eSousa.

b) Broquéis (poesias, 1893), de Cruz e Sousa.

Decadentistas – A primeira manifestaçãosimbolista brasileira dá-se no Rio de Janeiro.Um grupo de jovens, insatisfeitos com a obje-tividade e com o materialismo apregoadospelo Realismo-Naturalismo-Parnasianismo,começa a divulgar as idéias estético-literáriasvindas da França. Ficam conhecidos comodecadentistas. O grupo decadentista é for-mado principalmente por Oscar Rosas, Cruze Sousa e Emiliano Perneta.

Primeiro manifesto – O primeiro manifestodo Simbolismo brasileiro é publicado no jor-nal Folha Popular, do Rio de Janeiro.

Antiparnasianista – O Simbolismo é a nega-ção do Realismo-Naturalismo-Parnasianismo.O movimento nega o materialismo e o racio-nalismo, pregando as manifestações metafísi-cas e espiritualistas.

Neo-simbolismo – A influência do Simbolis-mo brasileiro não se limita à data de 1902(início do Pré-Modernismo). Muitos modernis-tas da primeira fase adotam postura neo-simbolista, entre eles Cecília Meireles.

Principais linhas – O Simbolismo brasileirosegue três linhas bem distintas:

a) Poesia humanístico-social – Linha ado-tada por Cruz e Sousa e continuada porAugusto dos Anjos. Preocupa-se com osproblemas transcendentais do ser huma-no.

b) Poesia místico-religiosa – Linha adota-da por Alphonsus de Guimarães. Preocu-pa-se com os temas religiosos, afastando-se da linha esotérica adotada na Europa.

c) Poesia intimista-crepuscular – Linhaadotada por pré-modernistas ou moder-nistas como Olegário Mariano, Guilhermede Almeida, Ribeiro Couto, Manuel Ban-deira. Preocupa-se com temas cotidianos,sentimentos melancólicos e gosto pelapenumbra.

2. CARACTERÍSTICAS DO SIMBOLISMO

a) Misticismo e espiritualismo – A fuga darealidade leva o poeta simbolista ao mun-do espiritual. É uma viagem ao universoinvisível e impalpável do ser humano. Essatendência é marcada pelo uso de vocabu-lário litúrgico: antífona, missal, ladainha,hinos, breviários, turíbulos, aras, incen-sos.

b) Falta de clareza – Os poetas acham queé mais importante sugerir elementos da

realidade, sem delineá-los totalmente. Apalavra é empregada para ter valor sonoro,não importando muito o significado.

c) Subjetivismo – A valorização do eu e dairrealidade, valorizada pelos românticose negada pelos parnasianos, volta a terimportância.

d) Musicalidade – Para valorizar os aspectossonoros das palavras, os poetas não secontentam apenas com a rima. Lançammão de outros recursos fonéticos taiscomo:

Aliteração – Repetição seqüencial de sonsconsonantais. A seqüência de vocábuloscom sons parecidos faz que o leitor me-nospreze o sentido das palavras paraabsorver-lhes a sonoridade. É o que ocor-re nos versos seguintes, de Cruz e Sousa:

Vozes veladas, veludosas vozes,Volúpia dos violões, vozes veladas,Vagam nos velhos vórtices velozes,Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.

(Violões que Choram)

Assonância – É a semelhança de sonsentre as vogais, numa seqüência de pala-vras de um poema.

d) Sinestesia – Os poetas, tentando ir alémdos significados usuais das palavras, ter-minam atribuindo qualidade às sensações.As construções parecem absurdas e sóganham sentido dentro de um contextopoético. Vejamos algumas construçõessinestésicas: som vermelho, dor amare-la, doçura quente, silêncio côncavo.

e) Maiúsculas no meio do verso – Os poe-tas tentam valorizar as palavras grafando-as com letra maiúscula.

f) Cor branca – Principalmente Cruz e Sou-sa tem preferência por um vocabulárioque sugere brancuras e transparências.

3. AUTORES E OBRAS

CRUZ E SOUSA

Nascimento e morte – João da Cruz eSousa nasce em Desterro, atual Florianópolis(SC), em 24 de novembro de 1861. Faleceem Sítio (MG), em 19 de março de 1898.

Filho de escravos – Os pais de Cruz e Sousasão negros e escravos. São alforriados porseu senhor, o coronel (depois marechal) Gui-lherme Xavier de Sousa, de quem João daCruz recebe o último sobrenome e a prote-ção.

1871 – É matriculado no Ateneu ProvincialCatarinense, onde estuda até o fim de 1875.

1881 – Parte para uma viagem pelo Brasil,acompanhando a Companhia DramáticaJulieta dos Santos.

1884 – É nomeado promotor de Laguna, masnão pode tomar posse porque os políticosracistas impugnam a nomeação.

1885 – Estréia na literatura com Tropos eFantasias, em colaboração com VirgílioVárzea.

1888 – A convite do amigo Oscar Rosas, partepara o Rio de Janeiro, onde conhece o poetaLuís Delfino, seu conterrâneo, e Nestor Vítor– grande amigo e divulgador de sua obra.

1889 – Retorna a Desterro, por não ter con-seguido colocação no Rio de Janeiro.

1890 – Vai definitivamente para o Rio de Ja-neiro, onde obtém emprego com a ajuda deEmiliano Perneta.

1893 – Publica Missal (poemas em prosa) em

LiteraturaProfessor João BATISTA Gomes

01. Dados os itens seguintes, escolha aalternativa que contém, emseqüência, o período literário a quecada um faz alusão. I Estética que explora a sonoridade da

língua e procura aproximar a poesia damúsica.

II Culto do contraste.III Preocupação em retratar a realidade.IV Escapismo e valorização do eu.

a) Simbolismo, Barroco, Realismo,Romantismo.

b) Romantismo, Parnasianismo, Realismo,Romantismo.

c) Simbolismo, Barroco, Parnasianismo,Modernismo.

d) Simbolismo, Arcadismo, Naturalismo,Romantismo.

e) Romantismo, Arcadismo, Realismo,Pré-Modernismo.

02. (Desafio do Rádio) Identifique operíodo literário a que pertence aestrofe seguinte.

A música da Morte, a nebulosa,estranha, imensa música sombria,passa a tremer pela minh'alma e friagela, fica a tremer, maravilhosa ...

a) Romantismo.b) Parnasianismo.c) Arcadismo.d) Modernismo.e) Simbolismo.

03. (Desafio da TV) Assinale a alternativaque não se refere ao Simbolismo.a) Na busca de uma linguagem exótica,

colorida, musical, os autores nãoresistem, muitas vezes, à idéia de criarnovos termos.

b) Ocorre grande interesse pelo individuale pelo metafísico.

c) Há assuntos relacionados ao espiritual,ao místico, ao religioso.

d) Nota-se o emprego constante dealiterações e assonâncias.

e) Busca-se uma poesia formalmenteperfeita, impassível e universalizante.

04. (PUC-SP) Sobre o Simbolismo,podemos afirmar que:a) Sua poesia é marcada por fenômenos

naturais e fatos históricos.b) As palavras são escolhidas pela

sonoridade e pelo ritmo, buscandorepresentar a essência e não arealidade.

c) É uma volta aos motivos clássicos,com intenção anti-romântica.

d) Suas características principais são aclareza, a ordem lógica e asimplicidade.

e) É a poética predominante no Brasil, naépoca do Realismo.

Desafio literário

Page 11: Apostila Aprovar Ano04 Fascículo25 Bio Qui

fevereiro, e Broquéis (poesias) em agosto. Dia9 de novembro, casa-se com Gavita RosaGonçalves, moça negra que lhe dá 4 filhos:Raul, Guilherme, Reinaldo e João – todosmorrem em tenra idade. É nomeado arquivis-ta da Central do Brasil.

1895 – Recebe a visita do poeta Alphonsusde Guimaraens, que vem de Minas Gerais(Mariana) especialmente para conhecê-lo.

1896 – Em março, sua esposa Gavita apre-senta sinais de loucura. O distúrbio mentaldura seis meses.

1987 – Evocações (poemas em prosa queseriam publicados postumamente) encontra-se pronto. Ano de sérias dificuldades finan-ceiras e de comprometimento da saúde dopoeta.

1898 – Morre em 19 de março, em Sítio (Es-tado de Minas Gerais), para onde partira trêsdias antes, na tentativa de recuperar-se deuma crise de tuberculose. Tem 37 anos. Seucorpo chega ao Rio de Janeiro num vagãodestinado ao transporte de cavalos. José doPatrocínio encarrega-se dos funerais. Publi-cação póstuma de Evocações. Nasce-lhe ofilho póstumo, João da Cruz e Sousa Júnior,em 30 de agosto (morreria em 1915, aos 17anos). Seus outros três filhos morrem antesde 1901, ano em que morre sua esposaGavita.

1900 – Dá-se a publicação de Faróis, coletâ-nea de poesias organizada por Nestor Vítor.

OBRAS

1. Tropos e Fantasias (poesias, 1885)2. Missal (poemas em prosa, 18933. Broquéis (poesias, 1893)4. Evocações (poesias, 1898)5. Faróis (poesias, 1900)6. Últimos sonetos (poesias, 1905)

POEMAS FAMOSOS

1. Antífona2. Vida Obscura3. Acrobata da Dor4. Cárcere das Almas5. Caminho da Glória6. Violões que Choram

Violões que choram

Ah! plangentes violões dormentes, mornos, Soluços ao luar, choros ao vento... Tristes perfis, os mais vagos contornos,Bocas murmurejantes de lamento.

Vozes veladas, veludosas vozes, Volúpias dos violões, vozes veladas,Vagam nos velhos vórtices velozesDos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.

ALPHONSUS DE GUIMARAENS

Nascimento e morte – Afonso Henriquesda Costa Guimarães nasce em 24 de julhode 1870, na cidade de Ouro Preto (MG). Fa-lece em 15 de julho de 1921.

Morte de Constança – Tenta cursar Engenha-ria (1887). Em 1888 (28 de dezembro), morresua noiva, Constança, filha de Bernardo Gui-marães, autor de A Escrava Isaura. A morteda moça abala moral e fisicamente o poeta.

Direito em São Paulo – Em 1891, vai paraSão Paulo, onde se matricula no curso deDireito da Faculdade do Largo SãoFrancisco. Após concluir o curso, volta paraMinas Gerais.

Quatorze filhos – Em 20 de fevereiro de1897, casa-se com a jovem Zenaide de Olivei-ra, com quem tem 14 filhos, dois dos quaisse tornam escritores: João Alphonsus e Al-phonsus de Guimaraens Filho.

Mariana – Em 1906, é nomeado juiz em Ma-riana, isolando-se ali até a morte, em 15 dejulho de 1921. O isolamento dá origem aoapelido “O Solitário de Mariana”.

Poesia religiosa – Apesar dos 14 filhos comZenaide, o amor por Constança (a noiva mor-ta) marca profundamente sua poesia, impreg-nada de profunda religiosidade (é devoto daVirgem Maria).

OBRAS

1. Sentenário das Dores de Nossa Senhora(poesias, 1899)

2. Câmara Ardente (poesias, 1899). 3. Dona Mística (poesias, 1899)4. Kyriale (poesias, 1902)5. Pauvre Lyre (poesias, 1921)6. Pastoral aos crentes do Amor e da Morte

(poesias, 1923)

AUGUSTO DOS ANJOS

Nascimento e morte – Augusto de CarvalhoRodrigues dos Anjos nasce no engenhoPau-d’Arco, perto da Vila do Espírito Santo,Estado da Paraíba, em 20 de abril de 1884.

Direito – Em 1903, com 19 anos, ingressana Faculdade de Direito do Recife, palco dasapaixonantes discussões filosófico-cientíticas.

Morte do pai – Em 1905, morre-lhe o pai, seuúnico professor de humanidades. A lembran-ça do pai morto é uma referência constantena sua poesia.

Casamento e demissão – Em 1910 (4 de ju-lho), casa-se com D. Ester Fialho, sua conter-rânea. Desavém-se com o governador do Es-tado (João Machado) que lhe nega licençapara ir ao Rio de Janeiro sem perder o cargode professor do Liceu Paraibano.

Perda do filho – Em 1911 (2 de fevereiro),D. Ester perde o primeiro filho do casal: acriança morre antes de nascer.

Primeiro e único livro – Em 1912, Augustodos Anjos publica seu primeiro e único livro,o volume de poesias Eu. É uma edição parti-cular, apenas 1000 exemplares, financiadapelo irmão Odilon. O livro é recebido comgrande impacto e estranheza por parte dacrítica, que oscila entre o entusiasmo e a re-pulsa. Nasce a filha do poeta, Glória.

Morte em Minas Gerais – Em 1914 (primeirode julho), Augusto é nomeado diretor do gru-po escolar Ribeiro Junqueira, em Leopoldina,Minas Gerais. Muda-se para lá no mesmomês, assumindo o cargo. Em outubro (31), éacometido de forte gripe que, em doze dias,o arrasta para o cemitério (12 de novembro).

Vocabulário insólito – A poesia de augustodos Anjos exibe um vocabulário incomum:vermes, sangue podre, cuspe, catarro, co-veiro, urubu, cadáver, cemitério, escarro, etc.Veja duas estrofes do soneto Versos íntimos:

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!O beijo, amigo, é a véspera do escarro,A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,Apedreja essa mão vil que te afaga,Escarra nessa boca que te beija!

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Antífona

Cruz e Sousa

Ó Formas alvas, brancas, Formas clarasDe luares, de neves, de neblinas! Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas...Incensos dos turíbulos das aras

Formas do Amor, constelarmante puras,De Virgens e de Santas vaporosas...Brilhos errantes, mádidas frescurasE dolências de lírios e de rosas...

Indefiníveis músicas supremas,Harmonias da Cor e do Perfume...Horas do Ocaso, trêmulas, extremas,Réquiem do Sol que a Dor da Luz resume...

Visões, salmos e cânticos serenos,Surdinas de órgãos flébeis, soluçantes...Dormências de volúpicos venenosSutis e suaves, mórbidos, radiantes

Infinitos espíritos dispersos,Inefáveis, edênicos, aéreos,Fecundai o Mistério destes versosCom a chama ideal de todos os mistérios.

1. TÍTULO – O próprio título sugere religiosi-dade – antífona é versículo recitado ou can-tado pelo celebrante, antes e depois de umsalmo.

2. PRIMEIRA ESTROFE – Sobressai a quanti-dade de palavras sugerindo brancuras etransparências – alvas, brancas, claras,luares, neves, neblinas e cristalinas –característica marcante da poesia de Cruz eSousa.

3. VERSOS DECASSÍLABOS – Todos os ver-sos do soneto têm dez sílabas métricas.Vamos escandir um verso em que o autorfaz uso de sinérese (contração de duassílabas em uma só). Isso ocorre no vocábu-lo réquiem.

Ré/quiem/ do/ Sol/ que a/ Dor/ da/ Luz/1 2 3 4 5 6 7 8

re/su/me...9 10

4. LETRAS MAIÚSCULAS – Convém observarque o poeta usa letra maiúscula para valo-rizar várias palavras (característica do Sim-bolismo).

5. VOCABULÁRIO LITÚRGICO – Desde o tí-tulo, o poema revela-se místico. Veja algu-mas palavras que reforçam a linha litúrgicaem que o poema se insere:

a) Turíbulo: vaso onde se queima incenso nos templos; incensório, incensário.

b) Ara: altar.c) Réquiem: parte do ofício dos mortos, na liturgia católica; música sobre esse ofício.

LeituraObrigatória

Page 12: Apostila Aprovar Ano04 Fascículo25 Bio Qui

AMABIS, José Mariano; MARTHO,Gilberto Rodrigues. Conceitos deBiologia das células: origem da vida.São Paulo: Moderna, 2001.

CARVALHO, Wanderley. Biologia emfoco. Vol. Único. São Paulo: FTD, 2002.

COVRE, Geraldo José. Química Geral:o homem e a natureza. São Paulo:FTD, 2000.

FELTRE, Ricardo. Química: físico-química. Vol. 2. São Paulo: Moderna,2000.

LEMBO, Antônio. Química Geral:realidade e contexto. São Paulo: Ática,2000.

LEVINE, Robert Paul. Genética. SãoPaulo: Livraria Pioneira, 1973.

LOPES, Sônia Godoy Bueno. Bio. Vol.Único. 11.a ed. São Paulo: Saraiva.2000.

MARCONDES, Ayton César;LAMMOGLIA, Domingos Ângelo.Biologia: ciência da vida. São Paulo:Atual, 1994.

REIS, Martha. Completamente Química:físico-química. São Paulo: FTD, 2001.

SARDELLA, Antônio. Curso de Química:físico-química. São Paulo: Ática, 2000.

DESAFIO QUÍMICO (p. 3)01. C;02. C;03. B;04. 1S2 2S2 2P6 3S2 3P1;05. Ocorre a excitação dos elétrons dos

átomos de sódio, que na volta aoestado fundamental, liberam energia naforma de luz amarela característica.;

06. B;DESAFIO QUÍMICO (p. 4)

01. A;02. A;03. D;04. a) azul (CuSO4 passa), b) incolor

(produto H2O);DESAFIO QUÍMICO (p. 5)

01. A;02. C;03. D;04. E;05. A;06. C;

DESAFIO BIOLÓGICO (p. 6)01. C;02. B;03. B;04. C

DESAFIO BIOLÓGICO (p. 7)01. A;02. B;03. E

DESAFIO BIOLÓGICO (p. 8)01. A;02. B;03. B;04. B;05. C;06. A;

DESAFIO BIOLÓGICO (p. 9)01. D; 02. E; 03. C; 04. D; 05. D;06. D; 07. B; 08. B;

CAIU NO VESTIBULAR (p. 11)01. E;

ARAPUCA (p. 3)01. D;

DESAFIO GRAMATICAL (p. 11)01. D; 02. C; 03. D; 04. B; 05. B;

Governador

Eduardo Braga

Vice-Governador

Omar Aziz

Reitor

Lourenço dos Santos Pereira Braga

Vice-Reitor

Carlos Eduardo Gonçalves

Pró-Reitor de Planejamento e Administração

Antônio Dias Couto

Pró-Reitor de Extensão e

Assuntos Comunitários

Ademar R. M. Teixeira

Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa

Walmir Albuquerque

Coordenadora Geral

Munira Zacarias Rocha

Coordenador de Professores

João Batista Gomes

Coordenador de Ensino

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Coordenadora de Comunicação

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Coordenador de Logística e Distribuição

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Produção

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Rafael Degelo

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Encarte referente ao curso pré-vestibularAprovar da Universidade do Estado doAmazonas. Não pode ser vendido.

Este material didático, que será distribuído nos Postos de Atendimento (PAC) na capital e Escolas da Rede Estadual de Ensino, ébase para as aulas transmitidas diariamente (horário de Manaus), de segunda a sábado, nos seguintes meios de comunicação:

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