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No começo, havia um imenso caminho pela frente. Rita Medei-ros, primeira jornalista a ocupar a função de assessora de imprensa da AGU, nos anos 1990, lembra, saudosa, da época em que inau-gurou o atendimento a jornalis-tas, prioritário até então. “Era ex-tremamente inovador porque se tratava de uma visão diferente do papel do Estado e do setor públi-co em geral. Foi uma experiência muito interessante porque tudo estava mudando mesmo”, conta.

Em 2000, houve uma atuali-zação de conceitos, que resultou na implementação de um novo serviço. Sob a orientação da jornalista Márcia Gomes, pela primeira vez o setor deixou de somente responder a demandas de jornalistas e passou, também, a produzir e publicar notícias na internet.

De lá para cá, muita coisa mudou e o amadurecimento da comunicação exigiu novos ru-mos. Vieram, então, o planeja-mento, a defi nição de metas, a medição de resultados e a adoção de novas mídias, serviços inau-gurados a partir de 2007, sob a tutela do atual chefe da Comuni-cação, Adão Paulo Oliveira (veja linha do tempo). “Implementa-mos mudanças também no pro-tagonismo. Hoje, a AGU aparece em primeiro lugar em qualquer material produzido pela comu-nicação. Antes, as decisões judi-ciais tinham prioridade”, explica.

No órgão desde sua criação, em 1993, Maria de Lourdes Ro-drigues, agente administrativa na PSU de São José do Rio Preto (SP), acompanhou com entusias-mo a evolução do setor. “A co-municação de hoje é muito mais importante para a AGU, princi-palmente pela rapidez com que as informações e conhecimentos chegam a todos nós”, afi rma.

O depoimento da colabora-dora reforça a importância do conceito de comunicação inte-grada e convergência de mídias, implementados recentemente. E os resultados estão aí. Dados coletados nos últimos cinco anos apontam que a AGU é o segundo órgão mais citado pela mídia eletrônica e impressa, no comparativo entre os órgãos que

compõem o sistema judicial, atrás apenas do STF (veja ‘Os números dessa história’). Casos importantes e de repercussão nacional ou regional passaram a

destacar a atuação da AGU.Quem já precisou dos ser-

viços de comunicação, como o procurador-chefe da PF/PB, Aluizo Lucena, ressalta a efi ci-ência do setor. Em fevereiro de 2014, a unidade precisou dar am-pla divulgação a uma ação contra invasores de terras e acionou a Assessoria de Comunicação para a publicação de notícia sobre o tema. A reportagem chamou a atenção do público para o pro-blema e despertou o interesse da imprensa paraibana. “Nos sur-preendeu a diligência com a qual reproduziu a matéria na mídia, zelando pela fi delidade às infor-mações prestadas pela origem. Estamos satisfeitos com a parce-ria”, pontua o procurador.

PLANEJAMENTO - Um setor de comunicação lida com diversos públicos. De jornalistas e autori-dades, a cidadãos comuns e co-laboradores da instituição a qual representam. Promover o diálogo e deixar bem informados estes atores são tarefas que exigem es-pecialização e planejamento, de-fende o doutor em Comunicação e autor de livros sobre comunicação pública, Jorge Duarte.

O especialista avalia posi-tivamente o trabalho desenvol-vido na Comunicação da AGU,

principalmente pela qualidade dos produtos, pela diversidade de mídias e pela preferência em não terceirizar o serviço. Atualmen-te, todo o conteúdo é produzido por servidores da casa, opção que, segundo Duarte, dá melho-res resultados. “Tem muito mais engajamento. Gente que conhece a história, os objetivos da orga-nização, tem um envolvimento maior. Elas conhecem as pessoas com as quais estão comunican-do”, afi rma.

Esse esforço coletivo foi co-roado nos últimos dois anos com o reconhecimento no Prêmio Nacional de Comunicação & Justiça. Em 2014 e 2015, o pro-grama AGU Brasil conquistou o primeiro e o terceiro lugares, respectivamente, na categoria rádio. O programa mantém par-ceria com oito estações regionais e é transmitido para mais de dez mil emissoras por meio do saté-lite da EBC. Em 2015, foi a vez da publicação Panorama AGU 2010/2014 conquistar o título, na categoria mídia impressa.

Na próxima edição do infor-mativo AGU Brasil você acom-panha a história e os principais resultados alcançados pela co-municação nas áreas de produ-ção de notícias e atendimento à imprensa. Não perca!

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Série de quatro reportagens conta como foi a evolução da comunicação na AGU e demonstra que os resultados são alcançados com planejamento

Informativo semanal da Advocacia-Geral da União

15 anos comunicando com você28/09/2015 – Nº 30

Proteja o meio ambiente, acesse a versão digital: issuu.com/agubrasil

BRASILOS NÚMEROS

DESSA HISTÓRIA*

Site e notícias17,1 mil

reportagens publicadas

Atendimento à imprensa 7.718

demandas de jornalistas recebidas

53% das demandas respondidas

em até uma hora** 67.863

citações em mídias eletrônicas

Rádio1067

edições2325

reportagens613

entrevistas

TV21

programas AGU Notícias13

programas AGU Explica10

programas AGU Entrevista163,4 mil

visualizações no total

Redes Sociais200

mil curtidas no Facebook3º

Lugar no Facebook comparado aos órgãos do Sistema Judicial

98 mil seguidores no Twitter

Comunicação interna22

edições do informativo AGU Brasil impresso

131colaboradores entrevistados

231telas disponibilizadas

no AGU Indoor

Criação/Publicações

12projetos implementados

PremiaçãoPrêmio Nacional de Comunica-

ção & Justiça, edição 2015, com o Panorama 2010/2014, catego-ria mídia impressa. Finalista na

categoria rádio.Prêmio Nacional de

Comunicação & Justiça, edição 2014, com o programa AGU

Brasil, categoria rádio.

*Julho 2015 **Contabilizadas desde 2013

“Presidente do STF cassou decisão que impedia processo

administrativo contra Interunion”Nota publicada em

22 de setembro de 2000

“AGU defende no STF competência dos procuradores de es-tado para defender governador de Ron-

dônia”Nota publicada em

11 de março de 2009

Segundo a Associação Brasi-leira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o Brasil tem a quarta maior população de animais de estimação do mundo. Dados do Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE), de 2013, mostram que cerca de 52 mi-lhões de cachorros estão em ca-sas de famílias no Brasil, além de 22 milhões de gatos, 38 milhões de aves e 18 milhões de peixes.

Para promover a impor-tância de proteger os animais e preservar todas as espécies, esta semana é comemorado o Dia Mundial do Animal, em 4 de outubro. Ecologistas criaram a data durante uma convenção na Itália, em 1931. Neste dia, a vida animal em todas as suas formas

é celebrada e eventos especiais são planejados em vários locais por todo o mundo.

E há quem opte por tê-los ainda mais perto, mas para criar um animal em casa é necessário dedicação. Eles precisam, por exemplo, beber água e comer todos os dias, ter contato com ventilação ou luz solar e ter as-sistência veterinária quando do-entes ou feridos. O não cumpri-mento desses e outros cuidados é classifi cado como maus-tra-tos, determinados no Decreto nº 24645/34, e é crime, como pre-

visto na Lei nº 9605/98.Muito além da legislação,

há quem acredite que o carinho dos animais deve ser retribu-ído. É a opinião, por exemplo, de Tainá Barboza, estagiária da PSF/Divinópolis (MG). “Meus cachorros, o Pipoca e a Nala, alegram a casa, nos fazem sen-tir especiais. Principalmente quando achamos que ninguém lembra que existimos eles estão lá fazendo a maior festa quando chegamos em casa”, conclui.

Por essa relação de cumpli-cidade e amizade, algumas or-

ganizações não-governamentais, como a Adote Bicho, condenam o comércio dos bichinhos. O site da entidade (adotebicho.com.br) abre espaço para denúncias de maus-tratos, um ‘classifi cados’ de animais disponíveis para ado-ção, histórias de recuperação de animais e ainda dicas de cuida-dos com os “pets”.

Wagner Yoshio, técnico do seguro social da PSF/Osasco (SP), seguiu o bom exemplo e procurou uma ONG, ao invés de comprar um animal. “Te-nho uma vira-lata que se chama Dara. Ele é muito tranquilo e está comigo há um ano. Sempre tive algum bichinho. Faz mui-to bem para mim e para minha mãe, que é idosa e gosta de ca-chorro também”, afi rma.

Na versão digital do infor-mativo acompanhe mais depoi-mentos dos nossos colaborado-res orgulhosos de seus bichinhos e também dicas de saúde para eles e para quem os criadores também. Acesse issuu.com/agu-brasil/stacks e confi ra.

28/09/2015 – Nº 30

[email protected](61) 2026-8524

Chefe da Ascom: Adão Paulo Oliveira

Coordenação: Bárbara Nogueira

Edição: Flávio Gusmão e Uyara Kamayurá

Redação: Rebeca Ligabue

Arte: Alex Próspero, Renato Menezes, Roberto Ferreira e Bruno San

Assessoria de Comunicação

Social

Poucas expressões artísticas e de lingua-gem são tão universais quanto a música. Se a gente parar para pensar, estamos rodeados de melodias e ritmos. E inde-pendentemente do gosto musical, sempre haverá um som que marca uma época. Tanto que a Organização para a Educa-ção, a Ciência e a Cultura das Nações Unidas (Unesco), responsável por insti-tuir o Dia Mundial da Música (1º/10), de-fende a musicalização das crianças desde cedo. “Escutando os diferentes sons de brinquedos, dos objetos, do ambiente e do próprio corpo, há observação, desco-berta e reações”, afi rma a entidade.

E parece que a mistura de melodias, harmonias e ritmos realmente marcam as pessoas. A procuradora federal Larissa Leite, da PSF Blumenau (SC), por exem-plo, diz que a trilha sonora dela depende do momento, seja de alegria, refl exão, la-zer ou de busca por novas ideias. No en-tanto, uma delas, “Wish you were here”,

da banda britânica Pink Floyd, que ela dançou com o marido no casamento, a levam diretamente para aquele momento. “Quando a escuto novamente lembro da nossa festa. São boas recordações”, diz.

O poder da arte é tão transformador que vem sendo utilizado, inclusive, para ajudar crianças com difi culdades de apren-dizado ou até mesmo no tratamento de dependentes químicos. A musicoterapia, como é conhecida a técnica, usa a música e seus elementos – som, ritmo, melodia e harmonia – para a reabilitação física, men-tal e social de indivíduos ou grupos.

Segundo a União Brasileira das Associações de Musicoterapia, a técni-ca envolve o emprego de instrumentos musicais, canto e ruídos com o objetivo de “facilitar e promover a comunicação,

relação, aprendizagem, mobilização, ex-pressão, organização e outros objetivos terapêuticos”.

A música também tem o poder de acalmar as pessoas. Um outro fã de rock, o advogado da União na PU/SE Alexan-dre Alves afi rma que a música, para ele, é motivo de relaxamento “Eu ouço música para me distanciar dos problemas, inde-pende do ritmo ou da agitação do som”, revela.

Fã de MPB, Odaleia Santos, agente administrativa Necap/AP, tem na ponta da língua a trilha sonora da vida dela. “Foi ‘Retalhos’, do Roberto Carlos. Re-presenta momentos especiais”, afi rma a servidora, para quem a vida tem um “ou-tro colorido” graças à música.

Tem mais na versão digital. Confi ra.

Informativo AGUBRASIL

Revista da AGU busca autores nos estados

PUBLICAÇÃO

“Considero música algo impor-tantíssimo, que pode levar gran-des mensagens às pessoas”

Amanda VenturaEstagiária - PSF Uberaba/MG

“Eu cantava muito ‘Sol de Primave-ra’, do Beto Guedes, quando esta-va grávida. A música muitas vezes traduz o que estou sentindo”

Edineia Célia NascimentoAdministradora no Necap/MG

“A música é muito importante na minha vida, até porque alguns

segmentos como o samba fazem parte da minha família”

João Augusto CardosoAssistente de manutenção na PRF2

Música: bom para os ouvidos e a alma

Envie sua sugestão!Sua sugestão de pauta pode ser selecionada para publicação na próxima edição do AGU Brasil! [email protected]

E O ASSUNTO HOJE É

E você, de qual tipo de música gosta mais?

Cuide bem do seu bichinho

DIA DOS ANIMAIS

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Advogados da União, pro-curadores federais e servidores da AGU têm a oportunidade de publicar artigos científi cos na Revista da AGU. A Escola da AGU, responsável pelo perió-dico, procura novos autores a fi m de aumentar a diversidade regional do conteúdo produzi-do para o periódico.

O conselho editorial da publicação, composto por dou-tores, mestres e professores de instituições de ensino na-cionais e internacionais, além de membros das carreiras da AGU de todo o Brasil, é o prin-cipal responsável pela análise do conteúdo que fará parte das edições da revista.

Os textos são apresentados principalmente sob a forma de artigos, mas são publicados também pareceres, comentá-rios à jurisprudência, estudos, projetos e outros trabalhos es-critos de interesse institucio-nal.

Além dos conteúdos jurí-dicos, a partir de 2014 passa-ram a ser publicados artigos de autores fi liados às instituições estrangeiras. São admitidos, ainda, textos sobre gestão e administração de órgãos jurí-dicos, gestão de sistemas de controle processual, gestão de pessoas, formação e aperfeiço-amento.

Para enviar um texto para publicação, basta acessar seer.agu.gov.br e fazer o cadastro. No menu “SOBRE” estão dis-poníveis todas as informações necessárias para adequação e envio. Participe.

TEM MAIS CONTEÚDONa versão digital do informati-vo você acompanha a recepção organizada pela PF/AM para receber os novos procuradores federais, nomeados no último dia 11, e também uma home-nagem às secretárias da AGU. Confi ra!