VIDA E OBRA DE DOROTHEA LANGE E CECIL

BEATON

1. DORTHEA LANGE

“O TEMPO, É CLARO, É UM GRANDE EDITOR. O TEMPO DEU A ESSAS FOTOS O

VALOR QUE TÊM”.

1.2 OBRA E TÉCNICA

AS FOTOS DE LANGE TINHAM UM ESTILO MAIS SIMPLES E ARROJADO, NÃO SEGUINDO

NENHUMA TÉCNICA “FORMAL” DA FOTOGRAFIA, MAS, SIM, SUA VONTADE DE

EXPRESSAR O SENTIMENTO DO OUTRO.

MÃE MIGRANTE EM NIPOMO, CALIFÓRNIA – 1936. (DOROTHEA LANGE/LIBRARY OF

AMERICAN CONGRESS)

ESPOSA DE TRABALHADOR IMIGRANTE NO TEXAS – 1932. (DOROTHEA

LANGE/HULTON ARCHIVE/GETTY IMAGES)

FAMÍLIA SAINDO DO TEXAS PARA A CALIFÓRNIA – 1936. (DOROTHEA

LANGE/HULTON ARCHIVE/GETTY IMAGES)

FAMÍLIA DE TRABALHADORES MIGRANTES QUE FUGIAM DA SECA EM OKLAHOMA –

1936. (DOROTHEA LANGE/HULTON ARCHIVE/GETTY IMAGES)

FAMÍLIA DE EX-FAZENDEIROS NA CALIFÓRNIA – 1936. (DOROTHEA LANGE/HULTON

ARCHIVE/GETTY IMAGES)

GAROTA EM ACAMPAMENTO NA CIDADE DE OKLAHOMA – 1936. (DOROTHEA

LANGE/HULTON ARCHIVE/GETTY IMAGES)

AGRICULTORES NA CIDADE DE OKLAHOMA – 1936. (DOROTHEA LANGE/HULTON

ARCHIVE/GETTY IMAGES)

MOBILIÁRIA EM OAKLAND, CALIFÓRNIA – 1936. (DOROTHEA LANGE/LIBRARY OF

AMERICAN CONGRESS)

MÃE MIGRANTE EM NIPOMO, CALIFÓRNIA – 1936. (DOROTHEA LANGE/LIBRARY

OF AMERICAN CONGRESS)

HOMENS INDO PARA LOS ANGELES – 1937. (DOROTHEA LANGE/LIBRARY OF

AMERICAN CONGRESS)

EM OKLAHOMA, FAMÍLIA ABANDONA A FAZENDA POR CAUSA DA SECA – 1938.

(DOROTHEA LANGE/HULTON ARCHIVE/GETTY IMAGES)

1.3 RECONHECIMENTO

LINDA GORDON, ESCRITORA E HISTORIADORA, ESCREVEU UMA BIBLIOGRAFIA SOBRE A FOTÓGRAFA,

“A LIFE BEYOND LIMITS” (UMA VIDA ALÉM DOS LIMITES) ILUSTRANDO AS LUTAS E CONQUISTAS

DE DOROTHEA. SEGUNDO LINDA, QUANDO PERGUNTOU AOS SEUS ESTUDANTES DA NEW YORK

UNIVERSITY SE O NOME DOROTHEA LANGE TINHA RESSOAVA ENTRE ELES, A MAIORIA RESPONDEU:

“NÃO”. MAS QUANDO ELA PEDIU QUE ELES DESCREVESSEM A IMAGEM QUE REPRESENTAVA A

GRANDE DEPRESSÃO AMERICANA, MUITOS UTILIZARAM UMA DAS MAIS ACLAMADAS FOTOGRAFIAS

DE LANGE, “MIGRANT MOTHER” (MÃE MIGRANTE).

2. CECIL BEATON

“SEJA OUSADO, SEJA DIFERENTE, NÃO SEJA PRÁTICO, SEJA QUALQUER COISA QUE

FARÁ VALER A INTEGRIDADE DE PROPÓSITO E VISÃO IMAGINATIVA CONTRA OS QUE SE

MANTÉM NA ZONA DE CONFORTO; CRIATURAS DO LUGAR-COMUM, ESCRAVOS DO

ORDINÁRIO”.

2.2 OBRA E TÉCNICA

CECIL FOI CONSIDERADO UM ARTISTA MULTITALENTOSO, QUE ATUOU EM DIVERSOS

SEGMENTOS DO MERCADO - DESIGN, CENOGRAFIA E ILUSTRAÇÃO. MAS, DE FATO,

FICOU MUNDIALMENTE CONHECIDO PELAS SUAS FOTOGRAFIAS. ESPECIALIZOU-SE EM

TRÊS GRANDES ÁREAS: FOTOGRAFIA DE MODA, FOTOJORNALISMO E RETRATO (ONDE

DESTACOU-SE POR SUAS FOTOS DE CELEBRIDADES).

GRETA GARBO

NORMA SHEARER PARA A VANITY FAIR, EM 1930

JUNGMAN TWINS, 1926

NANCY BEATON

MRS. CHARLES JAMES, NEW YORK, EM 1955

TRUMAN CAPOTE, MOROCCO, EM 1959

MICK JAGGER

CHARLES JAMES GOWNS PARA VOGUE, EM 1948

AUDREY HEPBURN, EM 1960

MARILYN MONROE

ROYAL AIR FORCE: ARTILHEIRO TRASEIRO EM POSIÇÃO DURANTE BOMBARDEIO EM

WELLINGTON (DO MINISTÉRIO DA INFORMAÇÃO – COLEÇÃO SEGUNDA GUERRA

MUNDIAL)

AUTO-RETRATO ENQUANTO FOTOGRAFAVA MICK JAGGER

2.3 RECONHECIMENTO

DENTRE TANTOS OUTROS, OS AUTORES JAMES DANZIGER (ESCRITOR DE BEATON: THE ART OF THE

SCRAPBOOK), DONALD ALBRECHT, APOIADO PELO MUSEU DA CIDADE DE NOVA YORK (ESCRITOR

DE CECIL BEATON: THE NEW YORK YEARS) E ATÉ O PRÓPRIO CECIL, COM EDIÇÃO DE RICHARD

BUCKLE (ESCRITOR DE SELF-PORTRAIT WITH FRIENDS: THE SELECTED DIARIES OF CECIL BEATON),

DEDICARAM-SE A RELATAR A VIDA, O TRABALHO E A TÉCNICA DO BRILHANTE FOTÓGRAFO.