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SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY GERSON CORRÊA MARCOS ROBERTO ZABOT TIAGO S. PINTO PONTES ROLANTES 1

Trabalho Pontes Rolantes

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Page 1: Trabalho Pontes Rolantes

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA

INSTITUTO SUPERIOR TUPY

GERSON CORRÊA

MARCOS ROBERTO ZABOT

TIAGO S. PINTO

PONTES ROLANTES

Joinville

2009

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Page 2: Trabalho Pontes Rolantes

GERSON CORRÊA

MARCOS ROBERTO ZABOT

TIAGO S. PINTO

PONTES ROLANTES

Este trabalho será apresentado ao Instituto Superior Tupy como pré-requisito para a 2ª parcial na disciplina de Movimentação Industrial ministrada pelo Profº Jaime Jacob de Souza.

Joinville

2009

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Page 3: Trabalho Pontes Rolantes

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................4

2. INFORMAÇÕES TÉCNICAS.....................................................................................5

3. PLANO DE MANUTENÇÃO......................................................................................6

3.1 PLANO DE INSPEÇÃO...........................................................................................6

3.2 CABOS DE AÇO......................................................................................................7

3.3 LUBRIFICANTES.....................................................................................................11

3.4 ACOPLAMENTOS...................................................................................................13

3.5 FREIOS....................................................................................................................14

3.6 REDUTORES..........................................................................................................14

4. FUNCIONAMENTO...................................................................................................16

5. PEÇAS DE REPOSIÇÃO..........................................................................................17

CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................22

REFERÊNCIAS.............................................................................................................23

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Page 4: Trabalho Pontes Rolantes

1. INTRODUÇÃO

As pontes rolantes são equipamentos largamente utilizados na área industrial,

fazem o transporte de materiais, peças e equipamentos em geral. Estes

equipamentos compõem-se de uma tração com movimento de translação, um

guincho com movimento de sobe-desce, e um “carro” com movimento para frente e

para trás em relação à ponte rolante.

Cada motor da ponte seja ele do carro, guincho ou tração, possui um sistema

que permite a mudança de velocidades. Isto é possível com o auxílio de uma caixa

de resistência que varia no induzido do motor dando-lhe velocidade.

Este trabalho te, por objetivo apresentar todos os aspectos relativos às pontes

rolantes, o que abrange desde as informações técnicas sobre um modelo, plano de

manutenção, funcionamento e peças de reposição.

Por se tratar de um equipamento amplamente utilizado nas grandes

empresas, o conhecimento sobre suas características, plano de manutenção e

funcionamento é fundamental para um profissional da área de manutenção

industrial.

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Page 5: Trabalho Pontes Rolantes

2. INFORMAÇÕES TÉCNICAS

A seguir serão apresentadas as informações técnicas de uma ponte rolante

modelo MN1 – área A da marca SMS – Demag.

Capacidade de elevação→ 35 t

Vão da ponte→ 40000 mm

Altura de elevação→ 12700 mm

Velocidade de elevação →20 m/min

Velocidade de translação do carro→ 80 m/min

Velocidade de translação da ponte→ 120 m/min

Comando→ cabine e controle remoto

Norma FEM A8/M8

Motor

Elevação→ 1 X 250 CV WEG 355 M/L Gaiola 6 pólos

Motoredutores

Translação da ponte→ 4 X 22 KW SEW FH107GDX180L4BM Gaiola 4 pólos

Translação do carro→ 2 X 11 KW SEW FH87GDX160M4BM Gaiola 4 pólos

Alimentação elétrica→ 480 V

Freqüência→ 60 Hz

Comando→ 120 Vac

Entradas/saídas discretas PLC→ 24 Vcc

Entradas/saídas analógicas→ 0-10 Vcc

Auxiliares→ 220 Vac

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Page 6: Trabalho Pontes Rolantes

3. PLANO DE MANUTENÇÃO

A inspeção periódica do equipamento é necessária, uma vez que ela tem por

objetivo detectar e sanar possíveis defeitos garantindo a eficiência do equipamento

evitando paradas não programadas.

3.1 PLANO DE INSPEÇÃO

Inspeção a cada 8 horas de trabalho

- Verificar o funcionamento dos limites de fim de curso da elevação.

- Verificar os batentes dos pára-choques da ponte.

- Verificar o funcionamento dos freios. Quando o guincho estiver operando com

carga máxima, o freio da elevação deve ser testado, isto é possível elevando a

carga alguns centímetros do solo e em seguida desligando o movimento.

Inspeção a cada 40 horas de trabalho

- Verificar o funcionamento de todos os freios e efetuar a regulagem se

necessário, conforme instruções de regulagem.

- Verificar o cabo de aço quanto a desgaste, desfiamento, dobramento ou

ruptura dos fios. Substituir o cabo de aço se necessário.

- Lubrificar os mancais de rolamentos conforme Relação de Lubrificantes

recomendados. Neste item estão enquadrados mancais de roda da ponte, mancais

do eixo do tambor, roldanas do moitão do gancho, rolamento do pescoço do gancho.

- Verificar o nível de óleo do redutor e completar se necessário, conforme

Relação de Lubrificantes recomendados pelo fabricante.

OBS: O redutor quando novo deve ser amaciado durante 80 horas, quando deverá

ser efetuada a troca de óleo, conforme tabela de lubrificação.

Inspeção a cada 160 horas de trabalho

- Executar os itens da inspeção de 40 horas;

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- Verificar os contatos de todos os contatores, relés e limite de fim de curso da

elevação;

- Verificar as sapatas coletoras;

- Verificar o apoio da viga principal na viga cabeceira examinando se há

parafusos soltos ou soldas trincadas;

- Verificar e apertar se necessário os parafusos do redutor, acoplamento, etc.

- Verificar a roldana de compensação superior e o moitão do gancho.

Se houver oscilação na roldana, os rolamentos deverão ser examinados.

Inspeção a cada 480 horas de trabalho.

- Executar os ítens da inspeção de 160 horas;

- Verificar as rodas da ponte quanto ao desgaste, examinando as flanges a fim

de constatar desalinhamento do caminho de rolamento;

- Verificar o alinhamento do caminho de rolamento.

Inspeção a cada 960 horas.

- Executar os ítens da inspeção de 480 horas;

- Trocar o óleo do redutor conforme tabela de lubrificação.

3.2 CABOS DE AÇO

Inspeção dos cabos de aço em uso.

Os cabos de aço quando em serviço devem ser inspecionados

periodicamente, a fim de que a sua substituição seja determinada sem que o seu

estado chegue a apresentar o perigo de uma ruptura.

Em geral, uma inspeção correta compreende as seguintes observações:

- Número de arames rompidos - Deve-se anotar o número de arames

rompidos em 1 passo ou 5 passos do cabo.

Observar se as rupturas estão distribuídas uniformemente ou se estão

concentradas em uma ou duas pernas apenas. Neste caso há o perigo dessas

pernas se romperem antes do cabo. É importante também observar a localização

das rupturas, se são externas, internas ou no contato entre as pernas.

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- Arames gastos por abrasão - Mesmo que os arames não cheguem a se

romper, podem atingir um ponto de desgaste tal que diminua consideravelmente o

coeficiente de segurança do cabo de aço, tornando o seu uso perigoso.

Na maioria dos cabos flexíveis, o desgaste por abrasão não constitui um

motivo de substituição se os mesmos não apresentarem arames partidos.

Quando se observa uma forte redução da seção dos fios externos e,

conseqüentemente, do diâmetro do cabo, deve-se verificar periodicamente o

coeficiente de segurança para que este não atinja um mínimo perigoso.

- Corrosão - Durante a inspeção deve-se verificar cuidadosamente se o cabo

de aço não está sofrendo corrosão. É conveniente também uma verificação no

diâmetro do cabo em toda sua extensão, para investigar qualquer diminuição brusca

do mesmo.

Essa redução pode ser devida a decomposição da alma de fibra por ter

secado e deteriorado, mostrando que não há mais lubrificação interna no cabo, e

conseqüentemente poderá existir também uma corrosão interna no mesmo.

A corrosão interna representa um grande perigo, pois ela pode existir sem

que se manifeste exteriormente.

- Desequilibrio dos cabos de aço - Em cabos com uma só camada de

pernas e alma de fibra (normalmente cabos de 6 ou 8 pernas + AF) pode haver uma

avaria típica que vem a ser uma ondulação do cabo provocada pelo afundamento de

1 ou 2 pernas do mesmo, e que pode ser causada por 3 motivos:

a. Fixação deficiente, que permite um deslizamento de algumas pernas,

ficando as restantes supertensionadas.

b. Alma de fibra de diâmetro reduzido.

c. Alma de fibra que apodreceu, não dando mais apoio as pernas do cabo.

No primeiro caso há o perigo das pernas supertensionadas se romperem. Nos

outros dois casos não há perigo iminente, porém haverá um desgaste

desuniforme no cabo e, portanto, um baixo rendimento.

Nos cabos de várias camadas de pernas, como nos cabos não rotativos, e

cabos com alma de aço, há o perigo da formação de "gaiolas de passarinho" e

"hérnias", defeitos estes que podem ser provocados pelos seguintes motivos:

a. Fixações deficientes dos cabos, que possibilitam deslizamentos de pernas

ou camadas de pernas, permitindo que uma parte do cabo fique

supertensionada e outra frouxa.

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b. Manuseio e instalação deficiente do cabo, dando lugar a torções ou

distorções do mesmo.

Estes defeitos são graves, obrigando a substituição imediata dos cabos de

aço.

Maus tratos e nós.

Deve-se inspecionar todo o comprimento do cabo para a verificação da

existência ou não de nós ou qualquer anormalidade no mesmo que possa ocasionar

um desgaste prematuro ou a ruptura do cabo, principalmente junto às fixações.

Substituição dos cabos.

Mesmo que um cabo trabalhe em ótimas condições, chega um momento em

que, após atingir sua vida útil normal, necessita ser substituído em virtude de seu

desgaste, de arames rompidos, etc. Em qualquer instalação, o problema consiste

em se determinar qual o rendimento máximo que se pode obter de um cabo antes

de substituí-lo, sem colocar em perigo a segurança do equipamento.

Existem instalações em que o rompimento de um cabo põe em risco vidas

humanas, como o caso de elevadores e teleféricos de passageiros. Nestes casos

existem normas especiais sobre a forma de inspecionar e substituir os cabos de aço.

Nos demais casos em geral, salvo algumas exceções, pode-se determinar a

substituição dos cabos em serviço pelo número de arames rompidos visíveis.

Deve-se substituir um cabo de aço em serviço quando o número de arames

rompidos visíveis, no trecho mais prejudicado, atinja os limites que elaboramos,

tendo como orientação a DIN 15020.

O número de rupturas de arames foi fixado para comprimentos distintos:

a. Comprimento igual a 6 vezes o diâmetro do cabo (aproximadamente 1

passo do cabo), em que se põe em evidência as aglomerações de rupturas,

que poderiam ficar despercebidas em um comprimento maior.

b. Comprimento igual a 30 vezes o diâmetro do cabo (aproximadamente 5

passos do cabo) em que se considera um desgaste mais uniforme e normal, e

neste caso o número de rupturas de arames admissíveis é apenas o dobro.

Podemos observar que o número admissível de arames rompidos é maior

para cabos com torção regular, pois nesse tipo de torção um arame aparece

maior número de vezes a superfície do que em um cabo de torção Lang.

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Observação Importante: Ao examinar um cabo de aço, se for encontrado

algum outro defeito considerado grave, o cabo deve ser substituído mesmo que o

número admissível de arames rompidos não tenha atingido o limite encontrado no

gráfico, ou até mesmo sem ter nenhum arame rompido.

A inspeção visual de um cabo se sobrepõe a qualquer norma ou método de

substituição dos mesmos.

Lubrificação dos cabos

A lubrificação dos cabos é muito importante, tanto como proteção contra

corrosão como também em vista da duração do cabo, sendo que o mesmo, como

qualquer máquina, resistirá melhor ao desgaste interno e externo se for devidamente

lubrificado.

Os cabos da são lubrificados interna e externamente durante o processo de

fabricação composto especialmente para cabos.

Para uma boa conservação do cabo, recomenda-se renovar a lubrificação

periodicamente.

Para a conservação dos cabos polidos indicamos o lubrificante "C-3F" e "C-

6F", que foram aprovados depois de repetidas experiências. São lubrificantes

protetores desenvolvidos e preparados pela CIMAF. O tipo "C-3F" é aplicado a frio,

dando camada leve, e o "C-6F" também aplicado a frio dando camada grossa.

Embalagem normal: 18 kg.

Se o cabo é usado periodicamente, ficando durante muito tempo sem

trabalhar, é recomendável uma lubrificação pesada ("C-6F") ao começar o período

de seu desemprego temporário.

Se este período for prolongado durante meses, antes de reiniciar o serviço

deve-se limpar o cabo e remover o lubrificante protetor, para em seguida aplicar-se

um lubrificante novo.

Cabos em bobinas armazenadas em um lugar descoberto devem ser

protegidos por uma camada do lubrificante "C-6F". Quando posto em uso, o excesso

do lubrificante protetor deve ser removido mecanicamente. Para uma melhor

conservação dos cabos galvanizados indicamos um lubrificante especial,

anticorrosivo, aplicado a quente, similar ao usado durante sua fabricação.

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3.3 LUBRIFICANTES

Troca de óleo

Os conjuntos em condições de operação normal deverão ter a troca de seis

meses; entretanto, quando as condições operacionais são extremamente favoráveis,

este período poderá ser prolongado.

Quando as condições operacionais forem severas, tais como as dos

conjuntos submetidos a variações rápidas acompanhada por formação de

sedimentos oleosos, ou quando o conjunto deve operar sob umidade ou poeira ou

atmosfera carregada de gases químicos, poderá ser necessário trocar o óleo em

intervalos menores de seis meses.

Níveis de óleo

Inspecione os níveis de óleo regularmente e conserve os mesmos dentro dos

limites máximos e mínimos indicados no medidor.

Conserve os medidores do nível de óleo do tipo de vareta presos a estrutura

da ponte por meio de correntes de segurança existentes para tal finalidade.

Não transfira medidores de óleo de um conjunto acionador para outro.

Antes de abastecer o reservatório de óleo de um acionamento, certifique-se

de que o óleo a ser colocado é do mesmo grau e compatível com o óleo do

reservatório.

Não misture tipos, graus ou marcas de óleo sem consultar os fabricantes do

lubrificante.

Rolamentos lubrificados com graxa

Rolamentos de elementos rolantes - Condições de serviços normais -

Use graxa de pressão extrema para lubrificar os rolamentos montados em caixas de

engrenagens, mancais caixas de rolamentos das rodas, etc.

Recomenda-se uma graxa a base de lítio.

Não misture tipos diferentes de graxa ou graxas com bases diferentes, sem

consultar o fabricante de lubrificante.

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Especificação geral para graxa

A graxa para rolamentos deverá ser com alto grau de sabão e óleo mineral

bem refinado.

A graxa não deverá conter nenhum agente nem qualquer material abrasivo ou

corrosivo. O cobre ou aço brilhante não deverão apresentar nenhuma descoloração

após serem submersos na graxa durante 50 horas a temperatura normal do

rolamento.

Rolamentos de elementos rolantes - Condições de Serviço Pesados.

Tipos especiais de lubrificantes são às vezes necessários para os rolamentos

de antifricção sob condições anormais de carregamento, velocidade, temperatura ou

umidade.

Os requisitos especiais do lubrificante serão cobertos separadamente para cada

aplicação individual.

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3.4 ACOPLAMENTOS.

Manutenção

Lubrificação: A graxa deverá ser renovado completamente à cada 2000 ou

3000 horas de funcionamento, em função das condições de serviço, como mínimo,

uma vez por ano. Para isso se introduzirá uma nova graxa pelo orifício de entrada e

expulsando a usad pelo orifício de saída.

Deverá se empregar um lubrificante com as seguintes características (para

temperaturas entre 20° e 80° C).

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3.5 FREIOS

Manutenção preventiva

- Semanal - Verificar a espessura das pastilhas, substituindo-as sempre que a

espessura do material de fricção alcance 2mm aproximadamente;

- Mensal – Verificar visualmente o estado da superfície do disco (ranhuras,

sujeiras, etc.). Quando os discos excedem a rugosidade especificado pela fábrica é

necessário a reusinagem. Nos casos em que não for possível a realização desta

operação, respeitando tal especificação, é necessário a substituição dos mesmos.

Lubrificação

A cada três meses utilizar um spray lubrificante nas articulações e engraxar o

freio usando seus pinos graxeiros existentes.

3.6 REDUTORES

Manutenção e troca de lubrificantes.

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1) Controlar regularmente o nível e a temperatura do óleo, assim como a pressão

do óleo em sistemas de lubrificação por bomba;

2) Efetuar a primeira troca de óleo mineral após aproximadamente 500 horas de

serviço. Os intervalos das demais trocas de óleos dependem das condições de

operação do redutor (solicitação e temperatura de serviço, freqüência de partidas,

tipo de óleo e condições ambientais). A tabela abaixo indica valores médios de

referencia para os intervalos de troca. Para redutores com lubrificação por bomba

deve-se limpar ou substituir o elementofiltrante a cada troca de óleo.

3) As drenagens de óleo deverão ser feitas enqunto o redutor ainda estiver

quente.

4) Antes da colocação do óleo novo no redutor, é recomendável efetuar uma

lavagem prévia com óleo fino da mesma formulação do óleo lubrificante.

5) A cada troca de óleo, deve-se observar que o lubrificante seja substituído pelo

mesmo tipo anteriormente usado. Não misturar tipos de óleo e marcas diferentes.

6) Os mancais de rolamentos e vedações, que requerem relubrificação por graxa,

devem ser abastecidos através dos niples de lubrificação. Utilize somente graxas a

base de sabão de lítio apropriado para rolamentos.

7) Todos os componentes para a lubrificação devem ser controlados a respeito

de estanqueidade e função.

8)Ao trocar o óleo convém abrir a tampa de inspeção e verificar o estado das

engrenagens.

9) Dependendo das condições ambientais, deve-se providenciar uma limpeza

externa no redutor em intervalos regulares, para permitir uma melhor dissipação do

calor.

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4. FUNCIONAMENTO

Pontes rolantes são equipamentos de uso industrial, constituídos de uma ou

duas vigas transversais que se deslocam sobre trilhos, montadas a uma altura

elevada dentro de um edifício (galpão).

Dependem basicamente da estrutura do edifício onde estejam instaladas - ao

longo de seu trajeto necessitam trilhos montados sobre vigas de rolamento, estas

dispostas ao longo do fechamento lateral do galpão. Pendentes ou apoiados na(s)

viga(s) da ponte são montados o(s) carro(s), que apresentam um mecanismo de

elevação/descida de carga e um mecanismo de movimentação horizontal.

Uma ponte rolante desloca-se horizontalmente ao longo do caminho de

rolamento, no sentido da profundidade do galpão (longitudinal). O carro, por sua vez,

desloca-se horizontalmente ao longo da(s) viga(s) da ponte rolante, da esquerda

para direita ou da direita para a esquerda (sentido transversal). Os dois movimentos

combinados permitem a cobertura quase total da área interna do edifício onde se

instala a ponte rolante, possibilitando o deslocamento de cargas entre quaisquer

pontos dentro da área útil de alcance do equipamento.

Os pilares, suporte de fixação e os caminhos de rolamento (trilho) são as

partes estáticas e estruturais do sistema de Ponte Rolante. Os componentes com

movimentos dinâmicos são: trolleys e balancins.

A Ponte deve ser deslocada no caminho de rolamento através de troles e

permitir que um trolley montado em seu perfil faça o movimento transversal

necessário para abranger uma área horizontal perpendicular ao piso. O sistema de

Ponte Rolante possibilita a movimentação de cargas no sentido "X" e "Y"

abrangendo uma área determinada de cobertura.

A seleção e especificação de uma ponte rolante depende em primeiro lugar

de três informações básicas: capacidade nominal (a capacidade máxima de

movimentação do equipamento, normalmente expressa em quilogramas ou

toneladas), o vão transversal do galpão (a distância nominal entre os trilhos da

ponte) e a altura de elevação necessária (a diferença entre o piso ou a posição mais

baixa de alcance do gancho a posição mais alta). Pontes de maior frequência de

utilização demandam estudo detalhado de tempos e cargas, para fins de

determinação do regime de serviço do equipamento.

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5. PEÇAS DE REPOSIÇÃO

1) Conjunto roda motora da ponte:

2) conjunto roda movida da ponte

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3) acionamento da elevação

4) conjunto de redutor de elevação

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Page 19: Trabalho Pontes Rolantes

5) conjunto de gancho

6) conjunto de moitão

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Page 20: Trabalho Pontes Rolantes

7) conjunto de compensação

8) conjunto de mancal

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Page 21: Trabalho Pontes Rolantes

9) conjunto roda motora do carro

10) conjunto roda movida do carro

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho apresentou algumas das principais características das pontes

rolantes, equipamentos estes são muito utilizados no meio industrial para a

movimentação de cargas, materiais, peças e equipamentos em geral. Estas

informações abrangeram desde as informações técnicas, plano de manutenção,

funcionamento e peças de reposição.

Acredita-se que estas informações são extremamente importantes para um

profissional da área de manutenção industrial, pois as pontes rolantes estão

presentes na maioria dos setores fabris e são equipamentos essenciais para a

movimentação de cargas, auxiliando em todo o processo produtivo.

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Page 23: Trabalho Pontes Rolantes

REFERÊNCIAS

SMS DEMAG. Manual de operação e manutenção mecânica. Disponível em: <www.demoag.com.br> Acesso em: 04/06/2009.

WIKIPÉDIA. Pontes rolantes. Disponível em:<http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_rolante> Acesso em: 04/06/2009.

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