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    Faculdade de Tecnologia da Praia Grande

    TTeeoorriiaa GGeerraallddee

    SSiisstteemmaasseeIInnffoorrmmaaoo

    Thais Maria Yomoto [email protected]

    2006

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    Teoria Geral de Sistemas e da InformaoProfessores Thais Maria Yomoto Ferauche

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    "A Cincia , e continua a ser, uma aventura.A Verdade da cincia no est unicamente

    na capitalizao das verdades adquiridas, naverificao das teorias conhecidas. Est no

    carter aberto da aventura que permite,melhor dizendo, que hoje exige a

    contestao das suas prprias estruturas depensamento. Bronovski dizia que o conceitoda cincia no nem absoluto nem eterno.Talvez estejamos num momento crtico em

    que o prprio conceito de cincia est amodificar-se."

    Edgar Morin

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    Teoria Geral dos Sistemas .................................................. ........................................................... ....................... 5

    Teoria Geral dos Sistemas .................................................. ........................................................... ....................... 5

    1. Introduo.... ........................................................... ........................................................... ....................... 5

    2. Conceito ........................................................ ........................................................... ................................. 6

    3. Sistemas de Informao .................................................... ........................................................... ............. 7Outras Regras........................................... ............................................................ .......................................... 9As trs funes de um Sistema de Informao .................................................... .......................................... 9

    4. A evoluo dos Sistemas de Informao ......................................................... ........................................ 10

    Princpios da Teoria da Informao ...................................................... ........................................................... . 11

    1. A definio de Informao.......................................................... ........................................................... . 11

    2. A definio de Dado............................ ............................................................ ........................................ 12

    3. A definio de Entropia .................................................... ........................................................... ........... 12

    4. A definio de Homeostasia ou Homeostase ........................................................... ............................... 12

    5. A definio de Redundncia........................................................ ........................................................... . 12

    Conceitos de sistemas e sub-sistemas ..................................................... ........................................................... . 14

    1. Conceitos de sistema......................................................... ........................................................... ........... 142. Componentes de um Sistema....................................................... ........................................................... . 14

    Entrada (input) ................................................... ........................................................... ............................... 14Sada (output)................................. ............................................................ .................................................. 14Caixa-preta (black box)................................................ ........................................................... ..................... 14Retroao (feedback) ................................................... ........................................................... ..................... 14Meio Ambiente .................................................. ........................................................... ............................... 15

    3. Princpios bsicos de abordagem de sistemas ......................................................... ............................... 15

    4. Sistemas abertos.................................. ............................................................ ........................................ 15

    5. Classificao dos Sistemas de Informao ..................................................... ........................................ 15Simples x Complexo.................................................... ........................................................... ..................... 15

    Aberto x Fechado........ ........................................................... ........................................................... ........... 16Estvel x Dinmico...................................................... ........................................................... ..................... 16Adaptvel x No-Adaptvel............................... ........................................................... ............................... 16Permanente x Temporrio...................................................... ........................................................... ........... 16

    6. Performance e Padres....................... ............................................................ ........................................ 16Eficcia .................................................... ............................................................ ........................................ 16Eficincia ........................................................... ........................................................... ............................... 16

    7. Sistemas Modelagem...................................................... ........................................................... ........... 17

    8. Nveis de complexidade dos sistemas...................... ........................................................... ..................... 17

    9. Feedback ....................................................... ........................................................... ............................... 18

    Sistemas de Suporte Deciso...................................................... ........................................................... ........... 191. Introduo.... ........................................................... ........................................................... ..................... 19

    2. Breve Histria ......................................................... ........................................................... ..................... 19

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    3. Por que um projeto de Suporte Deciso? .................................................... ........................................ 204. Resumo dos Sistemas de Suporte .......................................................... .................................................. 21

    5. Dados .................................................. ............................................................ ........................................ 21

    6. Informao.................................................... ........................................................... ............................... 21

    7. Conhecimento.................................................................... ........................................................... ........... 22

    8. Arquitetura Clssica para Suporte de Deciso..................................... .................................................. 22

    9. Caractersticas e Capacidades do DSS................... ........................................................... ..................... 23

    10. Sistemas de Informao e Tomada de Deciso................................................... ............................... 23Aspectos Tpicos de uma Deciso ................................................... ........................................................... . 23

    11. Componentes de um Sistema de Suporte Deciso ...................................................... ..................... 2412. Viso Esquemtica do DSS .................................................... ........................................................... . 24

    Data managent subsystem.............. ............................................................ .................................................. 24Model managent subsystem............................................................. ........................................................... . 25Knowledge managent subsystem..................................................... ........................................................... . 26User interface subsystem ....................................................... ........................................................... ........... 26

    13. Classificao dos sistemas de informao segundo suporte deciso.............................................. 27

    Inteligncia Artificial........................................................... ........................................................... ..................... 34

    1. Introduo Inteligncia Artificial............................................. ........................................................... . 34

    2. Viso Geral da Inteligncia Artificial ................................................... .................................................. 35

    3. Algumas definies de Inteligncia Artificial......................................................................................... . 35

    4. IA forte e IA fraca ................................................... ........................................................... ..................... 35Inteligncia artificial forte.................................. ........................................................... ............................... 36Inteligncia artificial fraca ..................................................... ........................................................... ........... 36

    5. Crticas filosficas e a argumentao da IA forte.............................................................. ..................... 36

    6. Histria ......................................................... ........................................................... ............................... 38Desenvolvimento terico da IA ....................................................... ........................................................... . 38Investigao na IA experimental...................................................... ........................................................... . 39

    7. Aplicaes Prticas de Tcnicas de IA ........................................................... ........................................ 39

    8. Conseqncias hipotticas da IA .......................................................... .................................................. 40

    Sistemas Especialistas ......................................................... ........................................................... ..................... 41

    1. Viso Geral dos Sistemas Especialistas........ ........................................................... ............................... 41

    2. Sistemas Especialistas - Agentes Inteligentes .......................................................... ............................... 42

    3. Sistemas Especialistas - Redes Bayesianas....................... ........................................................... ........... 42

    4. Sistemas Tutores Inteligentes ...................................................... ........................................................... . 43

    5. Desenvolvimento de Sistemas Especialistas............................................................. ............................... 43

    6. Aplicaes dos Sistemas Especialistas e de Inteligncia Artificial ........................................................ . 43

    Sistemas de informaes e ciclo de vida....................................... ........................................................... ........... 441. Anlise de Sistemas........................................................... ........................................................... ........... 44

    Mtodos de desenvolvimento........................................................................................ ............................... 44Histria da Anlise....................................................... ........................................................... ..................... 44

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    Ciclo de Vida dos Sistemas.............................................................. ........................................................... . 45Anlise de Processos em Sistemas........... ............................................................ ........................................ 46

    2. Ciclos de vida do desenvolvimento de Sistemas.......................... ........................................................... . 47Concepo, construo e implantao ....................................................... .................................................. 47Modelos de desenvolvimento de software ........................................................... ........................................ 48Morte........................................................ ............................................................ ........................................ 53

    3. Fatores que afetam o sucesso do desenvolvimento de Sistemas.............................................................. 53Normas para Desenvolvimento e Manuteno de Software ................................................... ..................... 53

    4. Problemas no desenvolvimento do sistema..................................................... ........................................ 55

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    Teoria Geral dos Sistemas

    1. IntroduoA Teoria Geral dos Sistemas (TGS) foi desenvolvida pelo bilogo austraco, Ludwig von

    Bertalanffy, em 1936. Sua idia central o desenvolvimento de uma teoria de carter geral, de modoque possa ser aplicada a fenmenos bastante semelhantes que ocorrem em uma diversidade decampos especficos de conhecimento.

    Se diversas disciplinas desenvolvessem conjuntamente seus esforos de pesquisa, seriamcapazes de identificar leis e princpios que poderiam ser aplicados com vantagem em vrios sistemas.

    Com uma moldura comum de conceitos, os diversos campos cientficos poderiam melhorcomunicar seus desenvolvimentos, com ganhos mtuos, por minimizar-se a duplicao de esforos.

    Os postulados da TGS vm sendo aplicados na prtica de forma parcial, mas mesmo assim com

    resultados excepcionais, nos desenvolvimentos decorrentes de grupos multidisciplinares.Ludwig von Bertalanffy iniciou a sua carreira em Viena na dcada de 20 do sculo XX, ondeintegrou o chamado crculo de Viena.

    As hipteses de Bertalanffy, desde o incio, evidenciavam sua descrena em uma visomeramente mecanicista, ou seja fsica (a fsica do pensamento mecnico de Newton foras etrajetrias) newtoniana, dos fenmenos biolgicos, os quais deveriam ser ampliados por uma visoque considerasse o todo, as suas interrelaes e as com o seu ambiente (Estava dado o passo inicialda concepo de complexidade mltiplas relaes e interconexes a qual foi posteriormentelevada tambm para os sistemas de cunho social tais como os governos e as empresas).

    A partir destas concepes genricas passou a elaborar sua Teoria Geral dos Sistemas. Esta foipor ele, apud Capra (1999) definida como sendo uma cincia geral de totalidade, o que at agoraera considerado uma concepo vaga, nebulosa e semimetafsica. Em forma elaborada, ela seria uma

    disciplina matemtica puramente formal em si mesma, mas aplicvel s varias cincias empricas. Paraas cincias preocupadas com totalidades organizadas, teria importncia semelhante quelas que ateoria das probabilidades tem para as cincias que lidam com eventos aleatrios.

    A teoria dos sistemas de Bertalanffy, repousando em slido embasamento biolgico, procurouevidenciar inicialmente as diferenas entre sistemas fsicos e biolgicos.

    A titulo de se efetuar uma tentativa de sintetizar o fecundo pensamento de Bertalanffy comvista aos propsitos de se estabelecer uma Teoria Geral dos Sistemas pode-se afirmar (Bertalanffy1995, 10 ed. Teoria General de los Sistemas) :

    H uma tendncia geral integrao das varias cincias naturais e sociais, Esta integrao parece girar em torno de uma teoria geral dos sistemas, Esta teoria poder ter um recurso importante ao buscar uma teoria exata em campos

    no fsicos da cincia, Ao elaborar princpios unificadores que correm verticalmente pelo universo das cincias,

    esta teoria nos remeter meta da unificao da cincia, Isto poder conduzir a uma integrao, de cuja ausncia a investigao cientfica em

    muito se ressente.Uma tentativa de conceituar sistemas apoiado em Bertalanffy pode ser um sistema pode ser

    definido como um conjunto de elementos em inter-relao entre si e com o ambiente.Ampliando este conceito pela adio da viso teolgica (a sua finalidade, seus objetivos) pode-

    se conceber sistemas como sendo: um conjunto de partes interdependentes para a consecuo de umobjetivo(s).

    Uma tentativa de classificao dos sistemas encontrada na dicotomizao (classificao dual,classificao em dois ramos, bifurcao) elaborada por G. B. Davis (1974):

    Abstrato (arranjo ordenado de idias ou construtos interdependentes) Fsico(conjunto de elementos que operam juntos para atingir um objetivo - tangveis,

    materiais). Determinista funciona de maneira previsvel, isto , o estado do sistema, em um dado

    ponto, e a descrio de sua operao levam idealmente previso do prximo estado,

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    sem erros. . Probabilista o que opera dentro de condies provveis decomportamento, ou melhor, h uma margem de erro associada previso. Fechado o auto-contido. No h troca de material, informao ou energia com o

    ambiente. Para Davis, vo esgotar-se ou tornar-se desordenados, o chamadomovimento que aumenta a entropia.

    Aberto o que troca informaes, materiais e energia com o meio ambiente, ou seja,um sistema aberto aquele que tem um ambiente, que so outros sistemas com osquais ele se relaciona, efetua trocas, portanto se comunica. Sistemas abertos tendem adaptao, pois podem e necessitam de adaptar-se s mudanas ocorridas em seusambientes de forma a procurar garantir a sua prpria existncia (A chamadaHomeostase ou Homeostasia). Tais sistemas, na concepo de vrios autores, tm,portanto intrnseca, a caracterstica da adaptabilidade; de uma maneira bastantegenrica, tais autores consideram que todo sistema vivo um sistema eminentementeaberto.

    A classificao dicotomizada dos sistemas em Aberto x Fechado contestada ao resgatar-se aconcepo ontolgica dos sistemas de Mario Bunge e Avanir Uyemov => todo sistema tem umambiente e com este interage em vrios graus de intensidade. (Ex. A Rocha recebe, armazena(memria) e devolve calor do e ao seu ambiente).

    As razes desta contestao podem ser enumeradas como sendo : Para Mario Bunge ao elaborar a sua abordagem existencial dos sistemas sem

    considerar nesta abordagem os aspectos teolgicos, percebe os sistemas como sendo :=> sistema uma tripla ordenada a coisa [o sistema], a outra coisa [o ambiente] um conjunto de relaes entre a coisa e a outra coisa. Esta concepo elimina apossibilidade de um sistema existir sem ambiente, ou seja, algo no existe se nohouver onde ter, ou que possa conter, enfim relacionar a coisa.

    A definio ontolgica : Todo e qualquer sistema possui um ambiente leva a que ouniverso seja explicado, entendido, como sendo um sistema em um ambiente. Oambiente, no caso do universo, dado, representado, pela sua prpria expanso jdemonstrada por cientistas Russos;

    Para Avanir Uyemov - sistema um agregado de elementos, complexos ou no, quetenham um conjunto de relaes que agem sobre o conjunto de elementos agregadosfazendo com que da surja a emergncia de novas propriedades no existentes noselementos isolados. Enfoca as propriedades emergentes, porm ao se agregar visode Uyemov a concepo bungiana pode-se inferir que para que surjam relaes devehaver a outra coisa em algum lugar ou seja o seu ambiente.

    2. Conceito

    A fim de compreender exatamente o que se entende por Teoria dos Sistemas procuraremosprimeiramente definir o termo sistema. O plano completo, o todo; Um conjunto de procedimentos relacionados que provm o plano de ao para realizar

    os Objetivos bsicos da organizao; O plano dirigido e organizado de funes seqenciais e interdependentes, cuja

    execuo permite a uma organizao preencher suas finalidades;O estudo de sistemas sempre tem em vista o conjunto da organizao, representado por suas

    diversas partes e procedimentos.Do reconhecimento desse fato e a fim de evitar confuso e mal entendido surgem expresses

    como sistema total, sistema integrado e sistema unificado para representar o conjunto deprocedimentos que, interligados e inter-relacionados, constituem o sistema que move a organizao.

    O nascimento e crescimento espontneo de novos procedimentos de modo geral desordenadoe tumultuado, causando a curto prazo ou a longo prazo prejuzos aos demais processos jnormalmente implantado e estudado.

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    Por sua vez, a criao de um novo sistema pode ser motivado pelo aparecimento de uma novaatividade, pela remodelao de uma atividade j existente e at pelo surgimento de uma novaempresa.

    Dada essa situao ver-se-, eventualmente, a necessidade do projeto.SISTEMA um conjunto de partes integrantes e interdependentes que conjuntamente formam

    um todo unitrio como determinado objetivo, e efetuam uma determinada funo.Na maneira mais convencional possvel, aceitamos a subdiviso dos sistemas em:

    Enfoque

    o Modelo Mecnico- analisa as partes- estabelece uma relao de causa-efeito

    o Modelo Orgnico- a partir do progresso da biologia- baseia-se no princpio da mtua dependncia entre as partes

    Componentes

    o Objetivos

    o Entradas: a diferena entre entradas e sadas mnima, e depende do ponto devista e circunstncia. Os recursos so aplicados na converso das entradas. Quandose avalia a eficcia de um sistema para alcanar seus objetivos, as entradas e osrecursos, geralmente, so considerados como custos.

    o Sadas: as sadas so os resultados do processo de converso e so consideradas

    como resultados, xitos ou benefcios.o Controles e avaliaes (importante para se estabelecer medidas de desempenho).

    o Retroalimentao ou Feed back(permitindo avaliar as respostas obtidas emfuno dos parmetros previamente definidos).

    Ambiente do Sistema: imperativo estabelecer os limites do sistema, quando se trata desistema aberto. A definio dos limites do sistema determina quais os sistemas esto sobcontrole de quem toma decises, e quais os que ficam fora de seu domnio (Envolvendo ogoverno, fornecedores, sindicatos, mercado de mo-de-obra, consumidores e tecnologia).

    Viso Integrada

    o Sistema (objeto do estudo)

    o Subsistema (partes integradas que formam o sistema)

    o Integrao (obtida atravs de normas, regras e procedimentos que fornecem asbases para a integrao).

    3. Sistemas de InformaoA informao sempre foi importante, essencial mesmo, para a tomada de deciso e, portanto,

    para qualquer ato de gesto. Mas hoje, o volume de informao disponvel conheceu um crescimentoexponencial. Atualmente no h falta de informao mas sim excesso de dados. Uma conseqnciadesta realidade que preciso organizar essa mesma quantidade de dados. E para isso queexistem os Sistemas de Informao.

    Podem dar-se vrias definies de Sistemas de Informao mas importante compreender do

    que que falamos quando pensamos nesta realidade, presente nas organizaes e nas empresas,sejam elas grandes ou no. Trata-se de um conjunto, composto por vrias componentes comocomputadores, pessoas, processos, etc., que permite produzir, recolher e armazenar dados. E esses

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    dados constituem a informao que essencial para a grande maioria das tomadas de deciso,nomeadamente quando se est a gerir uma empresa.Assim definido, um Sistema de Informao engloba vrios elementos:

    hardware: todos os equipamentos informticos que permitem recolher, tratar earmazenar os dados; estamos aqui a falar, essencialmente do conjunto decomputadores da empresa.

    software: o conjunto de programas informticos que permitem, por um lado, tratar osdados presentes, transformando-os em informao e, por outro lado, funcionar com osequipamentos, com as componentes do computador.

    organizao: tambm pode - e deve - ser considerada como uma componente dosistema de informao j que um fator essencial; representa a maneira como soorganizados os processos e as pessoas para a recolha, o tratamento a armazenagem dainformao.

    pessoas: fazem parte dos sistemas de informao na medida em que so os recursoshumanos que esto focados vocacionados para tudo o que tem a ver com a informao(recolha, tratamento utilizao), no seio da organizao, ou seja so todos oscolaboradores.

    output: trata-se do produto final, depois das fases de recolha, de tratamento e dearmazenagem dos dados, ou seja a informao, arrumada de forma lgica e til paraa empresa e tambm de fcil acesso.

    A informao um recurso vital, ao mesmo nvel que os recursos humanos ou os financeiros.De forma simples, o sistema de informao deve ser capaz de ajudar a empresa a atingir os seusobjetivos. As finalidades principais dos sistemas de informao numa empresa so:

    Recolher, selecionar e tratar os dados para servirem de suporte deciso Proporcionar regularmente informao a todos os nveis da gesto Acrescentar valor empresa.

    A melhor coisa a fazer, quando se definem objetivos numa organizao, que estes sejamclaros, se possvel, mensurveis e concisos. Assim, numa abordagem mais global, os Sistemas deInformao devem ter por finalidade fornecer dados organizados, de forma a ajudar nos nveisgerencial, ttico ou operacional, a tomar as decises certas rapidamente e com um mnimo de risco.Podem-se, em seguida, definir objetivos especficos para os vrios departamentos e nveishierrquicos da empresa. Neste ponto essencial ter em mente que os objetivos especficos de cadadepartamento no podem contradizer os objetivos globais mas devem refor-los.

    Os sistemas de informao, se bem concebidos e bem trabalhados numa empresa podem trazervantagens aos mais variados nveis. Por exemplo:

    Reduzir custos Aumentar a oferta

    Melhorar a satisfao dos clientes Detectar nichos de mercado Melhorar a qualidade dos produtos e servios Etc.

    A base de qualquer sistema deste tipo a sua diviso em sub-sistemas. De facto, no fazsentido concentrar toda a informao num s ponto. preciso arrum-la de forma a estar acessvel eser til para que precise dela, dentro da empresa. No se pode estabelecer de forma definitiva eindiscutvel qual a melhor concepo de um Sistema de Informao para toda e qualquer empresa. Aconstruo de um sistema de recolha, tratamento, armazenagem e disponibilizao de dadosimportantes para a empresa vai depender de muitos factores como sejam o sector de actividade ou oestilo de gesto, entre outros. No entanto, podem-se definir duas grandes formas de pensar e,posteriormente de organizar, o sistema de informao de qualquer organizao.

    Assim, os sistemas de informao podem ser divididos em sub-sistemas de informao segundodois critrios:

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    as unidades de negcio da organizao: trata-se de organizar os sub-sistemas emfuno dos diferentes produtos e servios fornecidos por uma empresa. Por exemplo,

    uma empresa do ramo alimentar pode ter um Sistema de Informao para as bolachas,outro para os enlatados, outro para os refrigerantes, etc. Este tipo de organizao doSistema de Informao faz mais sentido para empresas maiores ou empresas ondeexiste um elevado grau de autonomia nas vrias unidades de negcio.

    as funes tradicionais da gesto: trata-se de organizar os sub-sistemas em funodas reas da gesto: comercial, produo, financeira, de recursos humanos,administrativa, de marketing, mas tambm de compras e gesto global. Uma divisodesta forma faz mais sentido para empresas mais pequenas. Este sub-sistema justifica-se porque as necessidades de informao de cada uma destas funes so muitodiferentes.

    Outras RegrasQualquer um destes subsistemas pode, por sua vez ser dividido em subreas, segundo adimenso e as necessidades da empresa.

    Para que um sistema assim construdo - segundo qualquer uma das duas pticas - sejaefetivamente eficaz, indispensvel que esteja assegurado o rpido intercmbio de informao entreos vrios subsistemas. Estes no podem nem devem ser estanques. O cruzamento da informaopermite retirar do processo todo o seu potencial para uma gesto global eficaz da organizao. Sassim, os diversos departamentos ou unidades de uma empresa se possa complementar e deslocam-se todos na mesma direo.

    Assim, os subsistemas devem responder s necessidades especficas de informao dos decisores das diferentes

    unidades de negcio ou das diferentes reas da gesto (dependendo de qual dos dois

    modelos expostos anteriormente foi escolhido) integrando tambm os dados de outrasreas que forem relevantes. responder s necessidades globais de informao da gesto de topo agrupando e

    estruturando os vrios tipos de dados de forma a permitir uma viso de conjunto

    As trs funes de um Sistema de Informao A recolha de informaoOs dados relevantes para a ajuda na tomada de deciso nos vrios nveis da empresa podem

    ser: externos (a informao que chega empresa como facturas, propostas, etc. e a

    informao presente no exterior como estudos, dados sobre a concorrncia, etc.) internos (relatrios, anlises internas, etc.).

    Para os recolher, pode-se recorrer a dois grandes mtodos:

    observando e realizando inquritos ou questionrios cujas questes esto orientadaspara a avaliao da situao. recolhendo informao existente tanto na empresa como no exterior, como sejam

    estudos, artigos publicados, livros, etc.O tratamento da informao:

    A fase de tratamento dos dados compe-se de duas etapas: correo se os dados no tiverem corretos ou caso apresentarem num suporte

    diferente do utilizado no Sistema de Informao (papel em vez de suporte magntico,por exemplo);

    codificao no computador de forma a que obedeam mesma lgica para toda aempresa; aqui podem ser utilizados modelos estatsticos para adequar os dados snecessidades da empresa.

    O armazenamento da informao:

    A empresa ou organizao deve guardar a informao (em suporte magntico) de modo apoder reencontr-la facilmente e utiliz-la. Podem ser criadas vrias bases de dados em funo dasnecessidades da empresa. Finalmente, importante no esquecer a constituio de back-ups de

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    segurana. O volume de informao que uma organizao encerra no seu Sistema de Informao uma mais-valia preciosa. Perder esses dados ou pass-los para a concorrncia pode serextremamente grave ou at mesmo fatal para a empresa. Por isso, no campo da segurana, todo ocuidado pouco.

    4. A evoluo dos Sistemas de InformaoEm 1890, Hermann Hollerit, inventou o carto perfurado, recorrendo a uma inveno do sculo

    XIX feitas pelo francs J.M. Jacquard.Em 1897, Rudolph Diesel projetou o motor que se tornou a grande inovao, muito embora sua

    aplicao s tenha acontecido em 1935 quando um americano chamado Charles Katerring,redesenhou completamente o motor convertendo-o em algo capaz de ser utilizado como unidade

    propulsora em navios, motores etc.Em 1906 o americano Lee de Forrest inventou a vlvula AUDION e com ela criou aeletrnica.

    Entre 1907 e 1910 o bioqumico Paul Erlich desenvolveu a teoria da quimioterapia, o controledos microorganismos bacterianos atravs de compostos qumicos.

    Ele prprio desenvolveu a primeira droga antibacteriana SALVARSAN para o controle da sfilis.Porm as sulfas, que so as aplicaes da quimioterapia s chegaram ao mercado em 1936, ou

    seja vinte anos depois.A penicilina (penicillum fungo que matava as bactrias) foi descoberta nos anos 20 e chegou

    ao mercado antes do previsto mais ou menos 1950.Muitos conhecimentos se agregaram para tornar possvel a era tecnolgica. O mais antigo foi o

    teorema binrio que permite que todos os nmeros sejam expressos por apenas dois nmeros (um ezero). Ele foi aplicado a uma mquina de calcular por Charles Babbage, na primeira metade do sculo

    XIX.Finalmente durante a Primeira Guerra Mundial os conceitos de Programao e Feed Back

    foram desenvolvidos, para propsitos da artilharia antiarea.Em 1918, em outras palavras, todo conhecimento necessrio para desenvolver o computador

    estava a mo. Ele se tornou operacional em 1946.At 1930 no teramos rdio caso no tivssemos a guerra.Um executivo de produo da Ford, Torrel, cunhou a palavra automao em 1951 e

    descreveu detalhes do processo de fabricao exigido. Falou-se muito, durante 25 anos sobre robticae automao, e nada aconteceu por muito tempo.

    O Japo com toda sua tecnologia atravs da Nissan e a Toyota no introduziu at a1980 robsem suas fbricas. A General Eltric construiu uma fbrica de locomotivas, totalmente robotizada, naPensilvania.

    Buckmaster Fuller, gemetra, matemtico e filsofo aplicou a matemtica topografiaintitulando-a Dymaxion comearam a ser levantadas no rtico e na Antrtida.O surgimento do computador demandou pelo menos a convergncia de pelo menos cinco

    conhecimentos diferentes:1. uma inveno cientifica, a vlvula AUDION;2. uma importante descoberta matemtica, o teorema binrio;3. uma nova lgica;4. o conceito de design do carto perfurado;5. os conceitos de programas e feed back.

    O matemtico ingls Charles Babbage muitas vezes chamado de o pai do computador. Oque na realidade o impediu de construir um computador, conforme a voz corrente, foi a nodisponibilidade de materiais apropriados e de energia eltrica. Porm tudo isso, um grande mal

    entendido, pois mesmo que esses materiais existissem ele s poderia construir uma calculadoramecnica, o que chamamos hoje, de caixa registradora, por falta de conhecimentos lgicos.Caso semelhante ocorreu com Thomas Edison, que na realidade no foi o nico que identificou

    as invenes a serem feitas para produzir uma lmpada eltrica.

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    O fsico ingls Joseph Sivan, tambm o fez, e tecnicamente bem melhor. Tanto verdade queThomas Edison comprou as patentes e passou a us-las em sua fbrica.

    Princpios da Teoria da Informao

    1. A definio de Informao uma abstrao informal, pois no pode ser formalizada por uma teoria lgica ou matemtica,

    que est na mente de algum, com uma representao de algo significativo para essa pessoa. Porexemplo, a frase "Paris uma cidade fascinante" uma informao, desde que seja lida ou ouvidapor algum que entenda que "Paris" a cidade capital da Frana, etc e que "fascinante" tenha aqualidade usual e intuitiva associada com essa palavra.

    Se a representao da informao for feita por meio de dados, como na frase citada sobreParis, ela pode ser armazenada em computadores, porm ela armazenada no como informao,mas sim na forma de dado que uma representao de uma informao. Essa representao podeser transformada pelo software na formatao de um texto, que seria uma transformao sinttica. Amquina no pode mudar o significado do dado, pois ela depende da pessoa que possui oentendimento do significado de "Paris" e de "fascinante". Portanto no se pode processar informaesdiretamente em um computador, necessrio reduzir a informao a dados e poder-se-ia, porexemplo, quantificar a intensidade de "fascinante" numa escala, digamos, de 1 a 5, mas ento"fascinante" no seria mais informao.

    Por outro lado, dados - desde que no criptografados, isto inteligveis -, so sempreincorporados por algum como informao, porque os seres humanos (adultos) buscam normalmentepor significao e entendimento. No se pode formalmente definir "significao", mas entendida como

    um conceito mental de cada pessoa. Por exemplo, quando v um objeto com certo formato e se dizque ele "circular", est se fazendo uma associao mental de sua forma ao conceito de crculo. Ouseja, nosso pensamento um rgo de percepo de conceitos.

    A informao pode ser propriedade interior de uma pessoa ou ser recebida por ela. interiorquando mental, recebida quando chega atravs de uma representao simblica como os dados(texto, figuras, som,...).

    Ao ler um texto uma pessoa pode absorv-lo como informao desde que o entenda. Pode-seassociar a recepo da informao por intermdio de dados recepo de uma mensagem. Porm ainformao pode tambm ser recebida sem que seja representada por meio de mensagens. Porexemplo, para saber se a noite esfriou ou no, uma pessoa que est num ambiente agradvel equente pode abrir a janela e esticar o brao para sentir a intensidade do frio l fora. Essa informaono representada por smbolos, nem pode ser considerada como uma mensagem. Por outro lado,um bom berro uma mensagem que no expressa por dados, mas sim por um rudo vocal e podeconter muita informao para quem o recebe.

    Note-se que inicialmente exemplificou-se dado como "som gravado". Isso porque os sons danatureza contm muito mais do que se pode gravar: ao ouvi-los, existe todo um contexto quedesaparece na gravao. O rudo das ondas do mar, por exemplo, vem acompanhado da viso domar, de seu cheiro, da umidade do ar, do vento, da luminosidade, etc.

    Uma distino fundamental entre dado e informao que o dado puramente sinttico e ainformao contm necessariamente semntica (implcita na palavra "significao" usada em suacaracterizao). interessante notar que impossvel introduzir e processar semntica em umcomputador, porque a mquina em si puramente sinttica (tal como a Matemtica). O termo"linguagem de programao" um abuso de linguagem, porque o que realmente se chama delinguagem contm semntica (Noam Chomsky). Outros abusos usados no campo da computao,ligados semntica, so "memria" e "inteligncia artificial". Eles do a impresso que a memria

    humana equivalente aos dispositivos de armazenamento dos computadores. Theodore Roszack em1994 exps que nossa memria infinitamente maior. John Searle em 1991 com sua alegoria doQuarto Chins (onde uma pessoa, seguindo regras em ingls, combinava ideogramas chineses sem

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    entender nada e, assim, respondia perguntas assim que o computador processa dados)demonstrou que os computadores no podem pensar porque lhes falta a nossa semntica.Como exemplo final da diferena entre dado e informao, usando o princpio da alegoria de

    Searle, imagine uma tabela com 3 colunas e ttulo esclarecendo o significado de cada coluna e quetenha vrias linhas. O ttulo esclarece da coluna 1 esclarece que esta coluna tem o nome de cidade naChina. O ttulo da coluna 2 esclarece que esta coluna tem o nome do ms em que a temperatura ficana mdia do ano nessa cidade. O ttulo da coluna 3 esclarece que ela informa a temperatura mdiaem graus ocorrida no ano anterior.

    Considerando que todas essas colunas esto escritas em chins, para uma pessoa que noconhece chins isso um conjunto de puros dados, porm para uma pessoa que conhece chins isso uma tabela de informao. Note que a tabela poderia ser formatada, de modo que as linhaspudessem ser ordenadas segundo o valor da temperatura ou a ordem dos meses no ano, sem queisso alterasse o ser dado ou informao, pois dado ou informao depende da "significao" paraquem o observa.

    2. A definio de DadoPode ser definido, basicamente, como uma seqncia de smbolos quantificados ou

    quantificveis. Desta forma, um texto contendo letras - que so smbolos de um conjunto finito que o alfabeto - pode constituir-se de uma base numrica e portanto um dado. Tambm so dados asfotos, as figuras, os sons gravados, pois todos podem ser quantificados.

    Isso posto, temos que um dado uma entidade matemtica que pode ter ordem e obedecerregras, ou seja, sinttico. Os dados podem ser descritos por meio de representaes formais eestruturais de modo que podem ser armazenados e processados por computadores. Com isso, trechosde um texto podem ser ligados virtualmente a outros trechos pelo endereo de armazenamento o queforma estruturas de dados.

    3. A definio de EntropiaA definio clssica de entropia o nmero de possibilidades de arranjo de um sistema.De acordo com a 2. Lei da Termodinmica, "quanto maior a desordem de um sistema, maior a

    sua entropia". Neste caso, imaginemos uma nuvem na forma de uma mensagem de fumaa. A suaentropia baixa pois o seu nvel de organizao e complexidade alto, porm, com o tempo afumaa se deforma e a mensagem que ela representa acaba ilegvel. Pode-se dizer ento, que a suaentropia aumentou.

    Este exemplo, mostra que a entropia (em termos de comunicao) nada mais do que ocontrrio da informao.

    Num sistema biolgico, por exemplo, sua estrutura sempre tenta andar contra a entropia, poisos sistemas evoluem em sistemas cada vez mais complexos e organizados e neste caso, pode-se dizer

    que a morte ocorre quando o grau de entropia chega a um patamar considervel e irreversvel.Apesar disso, atravs do Contexto Biolgico dos sistemas, v-se que a mutao de um sistema

    (artificial ou no) a falha na transmisso de uma mensagem, no caso o gene, surgindo um novocomposto.

    Isso mostra que a entropia (enquanto desordem da informao), em pequena escala,tambm ajuda na evoluo dos sistemas.

    4. A def in io de Homeostasia ou Ho meostase A homeostasia, ou homeostase, a capacidade que tm os sistemas de manterem um

    equilbrio dinmico, entre suas diversas componentes ou partes, por intermdio do mecanismo deretroao (auto-controle ou auto-regulao). Os sistemas homeostticos tendem ao progresso, aodesenvolvimento.

    5. A definio de Redundncia

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    A redundncia a quantidade de informao excedente, correspondente aos sinais, cuja ocorrnciapode ser prevista a partir de outros sinais.

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    Conceitos de sistemas e sub-sistemas

    1. Conceitos de s istemaUm conjunto de partes integrantes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo

    unitrio como determinado objetivo, e efetuam uma determinada funo.Sistema uma entidade que tem a capacidade de manter certo grau de organizao em face

    de mudanas internas ou externas, composto de um conjunto de elementos, em interao, segundodeterminadas leis, para atingir um objetivo especfico.

    A funo bsica de um sistema de converter seus insumos (materiais, energia, trabalho,informaes) - retirados de seu ambiente - em produtos (bens, servios, informaes) de naturezaqualitativa diferente de seus insumos - para serem ento devolvidos para seu ambiente.

    A quantidade de produtos gerados por um sistema deve ser suficiente para o funcionamento deseus subsistemas de "produo", "manuteno" e "adaptao". Os sistemas que no tm condiesde continuadamente atender a essa condio, comprometem sua capacidade de sobrevivncia a curtoprazo (caso no atendam s necessidades de "produo"), a mdio prazo (caso no atendam snecessidades de "manuteno") ou a longo prazo (caso no atendam s necessidades de"adaptao").

    2. Componentes de um SistemaOs componentes de um sistema so:

    Entrada ou insumo (input) Processamento ou transformao (throughput) Sada ou resultado (output)

    Retroao, retroalimentao ou retroinformao (feedback) Ambiente ou fronteiras (environment) (Contexto) Limite (Abrangncia)

    Entrada (input)Entrada o que o sistema importa do meio ambiente para ser processado. Em geral, composto

    por substantivos. Podem ser: dados: permitem planejar e programar o comportamento do sistema (conhecimentos,

    tcnicas, etc); energias de entrada: permitem movimentar e dinamizar o sistema (mquinas, pessoa,

    etc); materiais: so os recursos a serem utilizados pelo sistema para produzir a sada (itens

    explcitos de entrada, etc).

    Sada (output)Sada o resultado final do processamento de um sistema. Em geral, um substantivo

    qualificado. Podem ser: informaes: so os dados tratados pelo sistema; energias de sada: a energia processada pelo sistema; produtos: so os objetivos do sistema (bens, servios, lucros, resduos,...)

    Caixa-preta (black box)Um sistema cujo interior no pode ser desvendado denominado de caixa preta. Em geral,

    comea com um verbo. Esses sistemas podem ser: hipercomplexos; impenetrveis.

    Retroao (feedback) A retroao um mecanismo de comunicao entre a sada e a entrada do sistema. As

    principais funes da retroao so:

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    controlar a sada do sistema; manter o equilbrio do sistema; manter a sobrevivncia do sistema.

    Meio AmbienteMeio ambiente o conjunto de todos os objetivos que, dentro de um limite especfico, possam

    ter alguma influncia sobre a operao do sistema. As fronteiras de um sistema so as condiesambientais dentro das quais o sistema deve operar.

    3. Princp ios bsicos de abordagem de s istemas Um sistema maior que a soma de suas partes. Assim, seu entendimento requer

    identificar cada parte componente do mesmo. Entender um sistema significa fazer asdevidas conexes entre seus elementos, de modo que se ajustem logicamente em um

    todo. A investigao de qualquer parte do sistema deve ser sempre realizada em relao ao

    todo. Muitas vezes a compreenso total da realidade escapa nossa percepo. Em

    compensao, se entendermos a relao entre os fenmenos e sua essncia, teremoscondies objetivas de intervir sobre essa realidade.

    A poro de uma totalidade sob estudo (sistema) necessita apresentar algum grau deprevisibilidade.

    Embora cada subsistema possa ser visto como uma unidade autocontida, ele faz partede uma ordem maior e mais ampla, que o contm.

    O objetivo central de m sistema pode ser identificado pelo fato de que o cumprimentode outros objetivos pode ser sacrificado em nome de obter-se a realizao do objetivo

    central. Qualquer sistema deve ser visto como um sistema de informaes; a gerao etransmisso de informaes so essenciais para sua compreenso.

    Um sistema aberto e seu ambiente esto em permanente interrelao. Um sistema altamente complexo pode ser melhor entendido se for dividido em

    subsistemas menores, que possam ser mais facilmente analisados e - posteriormente -recombinados no todo.

    Um sistema compe-se de uma rede de elementos interrelacionados; um mudana emum dos elementos provocar mudanas nos demais ou na totalidade do sistema.

    Em sistemas seriais, a sada de um subsistema a entrada de outro; assim, alteraesde processamento em um subsistema provocam alteraes em outros subsistemas.

    O analista de um sistema, em muitos casos, tem condies de redesenhar suafronteira.

    Sistemas para serem viveis a longo prazo, devem perseguir com clareza seusobjetivos, serem governados por retroalimentao e apresentar a capacidade deadaptar-se a mudanas ambientais.

    4. Sistemas abertosBasicamente a teoria de sistemas afirma que estes so abertos e sofrem interaes com o

    ambiente onde esto inseridos. Desta forma, a interao gera realimentaes que podem ser positivasou negativas, criando assim uma auto regulao regenerativa, que por sua vez cria novaspropriedades que podem ser benficas ou malficas para o todo independente das partes.

    5. Classi f icao dos Sistemas de Informao

    Simples x Complexo Simples = poucos elementos interao simples

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    Complexo = Muitos elementos altamente relacionados

    Sistemas Simples Complexos Hipercomplexos

    Fazer um bolo Computador digitalBilhar Manuteno

    AeronuticaDeterminsticos

    Arranjo fsico da sala demquinas

    Automao

    Jogos de dados Mercado de capitais EconomiaMundial

    Movimento de um molusco Reflexoscondicionados

    CrebroProbabilisticos

    Controle estatstico dequalidade

    Lucratividadeindustrial

    Aberto x Fechado Aberto = Interage com o ambiente Aberto = Organismos vivos, empresas Fechado = No h interao com o ambiente Fechado = raro... exemplo: Seita secreta;

    Estvel x Dinmico Estvel = Mudanas no ambiente produzem pouca mudana no sistema Estvel = Empresa de brinquedos de madeira Dinmico = Sofre mudanas rpidas e constantes Dinmico = rea de TI

    Adaptvel x No-Adaptvel Adaptvel = Responde a um ambiente mutvel Adaptvel = Monitora o ambiente e responde com mudanas No-Adaptvel = No muda em um ambiente mutvel

    Permanente x Temporrio

    Permanente = Existem em longos perodos de tempo Temporrio = Curtos perodos de tempo

    6. Performance e Padres

    Eficcia Proporo em que os sistemas atingem seus objetivos Pode ser calculada pela diviso dos objetivos alcanados pelos objetivos determinados Exemplo = Reduo de peas defeituosas

    Eficincia Medida do que produzido dividido pelo que consumido Pode ser usado para comparar sistemas

    Exemplo = Motor de carro (70% ou menos)Custo Custos iniciais e despesas de Manuteno

    Complexidade

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    Grau de complicao na relao dos elementosNvel de Controle Capacidade de o sistema operar dentro de limites pr-estabelecidos Oramentos, polticas

    7. Sistemas Modelagem- Mundo real complexo e dinmico (Usamos modelos no lugar de sistemas reais).- Modelo Abstrao ou aproximao usada para simular a realidade.- Modelos

    Rplica de um prdio Nmeros e relaes matemticas

    - Tipos de Modelos Narrativo

    Baseado em palavras = descries da realidade ex. Relatrios, Jornais Fsico Representao Tangvel da realidade Simulao Computadorizada Avies

    Esquemtico Baseado em grficos = Mapas, diagramas, fluxogramas, organogramas

    Matemtico Baseado em aritmtica = Formulismo

    8. Nveis de complexidade dos s istemasDe acordo com Kenneth Boulding, existem nove nveis de sistemas, classificados em ordem

    crescente de complexidade:

    Nvel de

    Complexidade

    Exemplo Caractersticas

    Nvel 1 Sistemas Estticos(Estruturais)

    A estrutura de um mineral, o mapa de uma regio, oorganograma de uma empresa

    Nvel 2 Determinsticos(relojoaria)

    Sistemas com movimento, mas de caractersticas previsveis,controlados externamente: o sistema solar, um ventilador, umrelgio

    Nvel 3 Sistemascibernticos (tipo

    termostato)

    Sistemas dinmicos, com caractersticas probabilsticas,capazes de auto-regulao de seu funcionamento, dentro de

    limites determinados (computador, geladeira)Nvel 4 A Clula Sistemas abertos, dinmicos, programados para a

    autopreservao sob condies externas cambiantes; capazesde alterar seu comportamento e estrutura

    Nvel 5 As plantas Sistemas abertos, dinmicos, capazes de auto-regulaogeneticamente determinada, atravs de uma ampla gama dealteraes nas condies externas e internas

    Nvel 6 O Sistema Animal Sistemas abertos, dinmicos, geneticamente determinadospara adaptar-se ao seu ambiente, atravs de ajustamentosinternos e pela formao de grupos sociais simples

    Nvel 7 Os Seres Humanos Sistemas abertos, dinmicos, auto-regulados, adaptativos

    atravs de uma ampla gama de circunstncias, pela suacapacidade de pensar abstratamente e comunicar-sesimbolicamente

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    Nvel de

    Complexidade

    Exemplo Caractersticas

    Nvel 8 O Sistema Social(Humano)

    Mais complexo e aberto influncia ambiental que o indivduo;mais adaptativo pela capacidade de acumulao deconhecimento coletivo e diversidade de perfis individuais. Podeviver indefinidamente, atravs do fenmeno da entropianegativa

    Nvel 9 SistemasTranscendentais

    Mais livremente adaptveis s circunstncias porque se elevamacima e alm dos sistemas individuais e sociais

    Os elementos comuns maioria dos sistemas dinmicos, so: ambiente, objetivo, insumos,processamento, sadas, controle e feedback. Em conseqncia eles devem sempre ser consideradosquando da sua modelagem.

    9. FeedbackOs organismos (Ou sistemas orgnicos) em que as alteraes benficas so absorvidas e

    aproveitadas sobrevivem, e os sistemas onde as qualidades malficas ao todo resultam em dificuldadede sobrevivncia, tendem a desaparecer caso no haja outra alterao de contrabalano queneutralize aquela primeira mutao. Assim, de acordo com Ludwig von Bertalanffy a evoluopermanece ininterrupta enquanto os sistemas se autoregulam.

    Um sistema realimentado necessariamente um sistema dinmico, j que deve haver uma

    causalidade implcita. Em um ciclo de retroao uma sada capaz de alterar a entrada que a gerou,e, consequentemente, a si prpria. Se o sistema fosse instantneo, essa alterao implicaria umadesigualdade. Portanto em uma malha de realimentao deve haver um certo retardo na respostadinmica. Esse retardo ocorre devido uma tendncia do sistema de manter o estado atual mesmocom variaes bruscas na entrada. Isto , ele deve possuir uma tendncia de resistncia a mudanas.O que, por sua vez, significa que deve haver uma memria intrnseca a um sistema que pode sofrerrealimentao.

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    Sistemas de Suporte Deciso

    1. IntroduoQualquer sistema de "reporting" um sistema de suporte deciso. O seu objetivo fornecer

    informao que permita s pessoas tomar melhores decises. Ainda que no se tenha apercebido,todos os sistemas tm sempre algum componente de suporte deciso. Este componente a"bateria" de relatrios produzida pelo sistema. As pessoas utilizam estes relatrios para tomardecises com base em informao neles contida.

    Os sistemas de suporte deciso permitem uma viso integrada de todos os sistemasoperacionais, convertendo o universo das variveis (internas ou externas) do negcio numa poderosaferramenta de suporte gesto.

    No uma tarefa fcil distinguir, na prtica, o que vem a ser dado, informao e conhecimento.Essa distino fica mais complicada quando se tenta identificar os limites de cada um dos conceitos epercebe-se que os trs so intimamente interligados.

    Portanto, o Suporte Deciso visa investigao de diferentes abordagens e estratgias parasuporte deciso, destacando Teoria da Deciso, Programao Matemtica e IntelignciaComputacional. Aborda tambm o tratamento da Informao Estruturada (Data Warehousing e DataMining) e No Estruturada (Recuperao da Informao, Intranets, Personal Information Managers -PIM), Computer Supported Collaborative Work e Groupware.

    2. Breve Histr ia

    Desde a introduo do computador que o componente de suporte deciso teve umdesenvolvimento considervel. Inicialmente, os computadores produziam relatrios em papel. Osutilizadores recebiam, geralmente, os relatrios numa base peridica: diria, mensal, anual, etc. Parareceber relatrios particulares ( medida), os utilizadores contatavam o departamento de informtica,que afetava um programador e/ou analista criao de programa que gerasse o relatrio. Esta tarefapoderia levar, desde algumas horas at vrios meses, dependendo do caso.

    Obviamente que os relatrios em papel no apresentam grandes facilidades de anlise, e sopreviamente formatados segundo determinadas especificaes, que no se conseguem mudarfacilmente. Por exemplo, j alguma vez tentou ordenar os dados num relatrio em papel? S funcionacom corte, colagem, muita pacincia e vontade de gastar dinheiro. E no tente criar grficos empapel, a no ser que queira investir em marcadores e canetas de filtro.

    Por volta de 1980, entra em cena uma nova tecnologia, o computador pessoal. Quando se

    adquire um computador, adquirem-se tambm dois programas fundamentais: um processador detexto e uma folha de clculo. Utilizamos o primeiro para elaborar propostas de servios e o segundopara recolher e tratar dados e disponibilizar informao.

    Mas, a folha de clculo trouxe algo de novo? Sim, permitiu que muitos executivos, muito bempagos, passassem horas, dias e semanas a transcrever informao do papel para a folha eletrnica.No entanto, podem agora analisar e formatar esses dados da forma mais apropriada aos seusobjetivos, mas com o inconveniente do aumento substancial da ineficincia e das possibilidades deerros e omisses.

    No principio dos anos 90, as empresas que vendiam folhas de clculo, comearam a perceberdos problemas desta tecnologia medida que os requisitos dos utilizadores e o volume de informaocresciam. Comearam ento a introduzir o conceito de base de dados nos seus produtos. Mascontinuou a faltar a facilidade de utilizao. Quantos executivos conhecem que so experientes na

    utilizao de base de dados?Esta situao leva-nos ao desenvolvimento dos modernos sistemas de suporte deciso. Umsistema de suporte deciso um sistema que proporciona aos seus utilizadores, no s um acessorpido "sua" informao, mas tambm capacidade para realizar a sua anlise e formatao medida

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    das "suas" necessidades. A figura abaixo apresenta uma viso de alto nvel da evoluo do que hojedesignamos por sistema de suporte deciso ou de "business intelligence".

    Evoluo do Suporte Deciso

    3. Por que um projeto de Suporte Deciso?"Finalmente consegui! Sou Diretor de Informtica! Nunca pensei que aps 20 anos de trabalho

    como contabilista-programador de COBOL, estaria sentado nesta cadeira. Nunca pensei que a minhaempresa me recompensasse com a atribuio de lugar to importante e estratgico para o seufuturo".

    Com o Antnio X ainda a apreciar estas novas sensaes, comea a ouvir-se um pandemniono corredor. Vrias vozes parecem discutir, aproximando-se do seu escritrio. Finalmente, aparece o

    Jos Y, Diretor Comercial, acompanhado pelo Manuel Z, Diretor Financeiro.Este vira-se para o Antnio X e diz bastante zangado "S no ano passado gastamos mais de 20milhes de Dlares em computadores. Por que que quando eu e o Jos Y nos reunimos com opatro, os nossos relatrios apresentam dados completamente diferentes? Como que podeacontecer que o Jos Y pensa que vendeu 50.000 unidades no ms passado, enquanto que o meurelatrio s apresenta 40.000? Como que o teu pessoal consegue preparar to mal uma coisa tosimples?".

    O Jos Y acrescenta por sua vez E esta s uma parte dos problemas que vocs arranjam. Naltima semana tive uma reunio com o Joaquim W, Director de Compras da A2U Alimentar. Estoucerto que no preciso de recordar-vos que a A2U Alimentar, na lista "top-ten" o nosso quinto melhorcliente! Quando da reunio sabamos que a A2U Alimentar estava a sofrer com as entregas tardias doseu maior fornecedor. Teria sido muito importante poder ir para a reunio com um relatrio sobre aperformance do nosso departamento de entregas. Ns sabemos que o departamento tem um registroexcelente nos tempos de entrega.

    De qualquer forma, a reunio foi marcada para as 16.00h. Logo s 8:00h pedi aos teus homensa entrega do relatrio. E sabes o que me disseram? Como o meu pedido era, obviamente, importanteo colocariam na sua lista de prioridades! Que s demorariam quatro dias para criar os programas e aentregar o relatrio. Quatro dias! De que serve isto? No consigo imaginar quanto tempo demorar aresponder a um pedido de um colaborador que no seja diretor!

    Para alm disto, temos dois sistemas de vendas - um para o segmento grossista e outro parao retalho. Muitas vezes desejo ver s informao sobre um segmento ou outro. Mas, em outrosmomentos preciso de informao sobre as vendas e os produtos independentemente do segmento emque ocorrem. Perco uma enorme quantidade de tempo (dinheiro da empresa) a recolher, integrar epreparar informao consolidada a partir dos dois sistemas que so bastante diferentes."

    Novamente, Manuel Z volta carga "Eu sou um financeiro. Vivo em folhas de clculo. Se no

    consigo ordenar, agregar e criar grficos com os meus dados, estou perdido. Por que que sconseguem fornecer-me informao impressa? O meu salrio custa empresa mais de 70.000 Dlarespor ano, e eu passo mais de metade do meu tempo a re-escrever nmeros a partir dos vossos

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    "papis" para as minhas folhas de clculo. Acham algum senso nesta situao. Francamente, j estouum pouco farto desta situao."O Antnio X comea a pensar que o seu acordo salarial bom, mas no to bom assim.

    preciso renegoci-lo."Ok, pessoal! Deixem-me pensar um pouco sobre esta situao. Aps ter efetuado a minha

    anlise, dentro de alguns dias entrarei em contacto convosco.", afirma Antnio Z convictamente. Naverdade encontra-se muito assustado! "At que ponto seguro um lugar de Diretor informtico, sesou o quarto num perodo de seis anos. De fato, nunca perguntei porque que os outros saram.Poderei ser responsabilizado por estes problemas? At que ponto posso contrair aquele emprstimopara comprar a habitao que estava a pensar?"

    Estou certo que quando ler esta pequena histria ter chegado concluso que aimplementao de sistemas de suporte deciso fundamental para a sobrevivncia de sua empresa.No entanto, ao pensar na implementao de um destes sistemas deve ainda responder s seguintesquestes:

    Permite-me ganhar vantagens competitivas? Em que rea? Permite-me reduzir o nvel de custos? Fornece-me toda a informao que necessito? Fornece-me essa informao no tempo adequado? Qual o meu risco se no implemento este tipo de sistema? Qual o meu nvel de risco se implemento? Ser o projeto entregue dentro dos valores oramentados?

    4. Resumo dos Sistemas de Suporte Decision Support Systems (DSS) Group Support Systems (GSS), including Group DSS (GDSS) Executive Information Systems (EIS) Expert Systems (ES) Artificial Neural Networks (ANN) Hybrid Support Systems Cutting Edge Intelligent Systems (Genetic Algorithms, Fuzzy Logic, Intelligent Agents, ...)

    5. DadosDados incluem os itens que representam fatos, textos, grficos, imagens estticas, sons,

    segmentos de vdeo analgicos ou digitais etc. Os dados so coletados, por meio de processosorganizacionais, nos ambientes interno e externo. Em suma, dados so sinais que no foramprocessados, correlacionados, integrados, avaliados ou interpretados de qualquer forma. Os dadosrepresentam a matria-prima a ser utilizada na produo de informaes. Uma definio bem simples

    de dado "uma abstrao formal que pode ser representada e transformada por um computador"(SETZER, 1999), ou seja a seqncia de smbolos quantificados ou quantificveis.J Davenport define dados como "observaes sobre o estado do mundo, e sua observao pode serfeita por pessoas ou por tecnologia apropriada" (DAVENPORT, 2000). Assim possvel perceber queos dados podem ser descritos atravs de representaes formais, estruturais, podendo obviamenteser armazenados em um computador e processados por ele.

    6. InformaoNeste nvel, os dados passam por algum tipo de processamento para serem exibidos em uma

    forma inteligvel s pessoas que iro utiliz-los. O processo de transformao envolve a aplicao deprocedimentos, que incluem formatao, traduo, fuso, impresso e assim por diante. A maiorparte deste processo pode ser executada automaticamente.

    Uma vez que dados tenham sido transformados em informaes, pelo menos em umainterpretao inicial, possvel refinar as informaes mediante um processo de elaborao. Asinformaes resultantes deste processo incluem caractersticas adicionais do problema, geramhipteses, conseqncias das hipteses, sugerem solues para problemas, explanao e justificativas

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    de sugestes, crtica de argumentos etc. Portanto, "a transformao de dados em informaes deveser vista, simplificadamente, como um tipo de pr-processamento de um processo de elaborao"(SETZER,1999).

    Dessa forma, possvel afirmar que, "informao uma abstrao informal, que est na mentede algum, representando algo significativo para uma pessoa" (MACHADO,2002). Assim, no possvel processar informao diretamente em um computador. Para isso necessrio reduzi-la adados.

    7. ConhecimentoConhecimento pode ser definido como sendo "informaes que foram analisadas e avaliadas

    sobre a sua confiabilidade, sua relevncia e sua importncia" (DAVENPORT,2000). Neste caso, oconhecimento obtido pela interpretao e integrao de vrios dados e informaes. O processo de

    transformao realizado por meio de avaliao de dados e informaes. Os insumos provenientesdas diversas fontes so analisados e combinados na sntese de um produto final, o conhecimento. por meio do conhecimento que aqueles que assessoram as decises buscam uma compreenso maisefetiva da situao problema. "O Conhecimento uma abstrao interior, pessoal, de algo que foiexperimentado, vivenciado, por algum. Nesse sentido, o conhecimento no pode ser descrito; o quese descreve a informao" (SETZER,1999).

    O conhecimento no esttico, modificando-se mediante a interao com o ambiente, sendoeste processo denominado aprendizado. Uma viso mais ampla que o aprendizado a integrao denovas informaes em estruturas de conhecimento, de modo a torn-las potencialmente utilizveis emprocessos futuros de processamento e de elaborao. A informao pode ser inserida em umcomputador por meio de uma representao em forma de dados. Como o conhecimento no sujeitoa representaes, no pode ser inserido em um computador.

    8. Arquitetura Clssica para Suporte de Deciso

    Tipo de DecisoControle

    OperacionalControleGerencial

    PlanejamentoEstratgico

    Tecnologia deSuporte

    NecessriaEstruturado Contas a

    receberAnlise de

    oramentoPrevises de

    pequenosprazosRelatrios

    pessoais

    GerenciamentoFinanceiroInvestimentosSistema de

    distribuio

    Gerenciamentode sistemas deinformticaProcessamento

    de transaes

    Semi-estruturado Scheduling da

    produoControle de

    inventrio

    Avaliao de

    crditoPreparao de

    oramentoLayout de

    fbrica

    Construir uma

    nova fbricaFuses e

    aquisiesPlanejamentos

    de novosprodutosPlanejamento de

    certificao dequalidade QA

    DSS

    Desestruturado Seleo de umacapa para arevista

    Compra de umsoftwareAprovao de

    um emprstimo

    NegociaoRecrutamento

    de um executivo

    Compra de umHW

    Desenvolvimentode novastecnologias

    DSSESNeural Network

    (redes neurais)

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    Tipo de Deciso ControleOperacional

    ControleGerencial

    PlanejamentoEstratgico

    Tecnologia deSuporteNecessria

    Tecnologia deSuporte

    Necessria

    Gerenciamentode Sistema deInformao

    DSSEISES

    EISESNeural Network

    (redes neurais)Um Sistema de Suporte a Deciso , alm de fornecer solues, pode auxiliar gerentes a

    entender problemas .

    9. Caracter st icas e Capacidades do DSS Projetado para suportar problemas gerenciais complexos que outras tcnicascomputadorizadas no suportam orientado a usurio, usa dados e modelo fornece suporte para nveis gerenciais e executivos suporta todas as fases do processo de tomada de deciso Suporta vrios estilos/processos para tomada de deciso so adaptativos no tempo Tentam melhorar a eficcia da tomada de deciso (exata, tempo mnimo e qualidade) o tomador de deciso tem o controle completo sobre todos os passos do processo TD na

    resoluo do problema fornece acesso a diferentes tipos de dados

    10. Sistemas de Informao e Tomada de DecisoSistema de informao pode ser definido como "qualquer sistema utilizado para prover

    informaes qualquer que seja sua utilizao" (POLLONI, 2000). Todo sistema de informao pode servisto, do ponto de vista mais tcnico, como um conjunto de programas e de estruturas de dados. Osmtodos de anlise e projeto de sistemas historicamente enfocaram dados e processos. Mas de umanfase inicial em algoritmos, programas e processos, as metodologias de desenvolvimento migrarampara uma abordagem centrada nos dados. A partir dai, as preocupaes dos desenvolvedores e dosusurios foram passando dos dados operacionais para as informaes agregadas envolvidas noprocesso de tomada de deciso. Os sistemas evoluram para acompanhar a gerncia de negcios.

    Apesar da importncia dos sistemas de informao no apoio a decises estratgicas, osresultados obtidos pelo uso da informao nos processos decisrios no tm sido satisfatrios. Umadas provveis causas das limitaes dos sistemas de informao pode ser creditada viso unilateral

    da informao por parte dos responsveis pelo desenvolvimento de metodologias de anliseestruturada de sistemas. Esta diferena explica as limitaes dos sistemas de informao para uso emdecises estratgicas.

    possvel classificar os sistemas de informaes em sistemas de processamento de transaese sistemas de suporte deciso. "Os sistemas de processamento de transaes tm como principalobjetivo o registro acurado das operaes e fatos relevantes das reas de negcio. A nfase nessessistemas com a validao dos dados, visando maior qualidade e depurao das bases de dados. Jos sistemas de suporte deciso "so projetados para apoiar os gestores de negcio no processo detomada de deciso numa perspectiva de mais longo prazo, no trato da informao, do que ossistemas de processamento de transaes e envolvendo um maior julgamento humano" (DHAR eSTEIN, 1997).

    Aspectos Tpicos de uma Deciso Decises podem ser tomadas em grupo Possivelmente com objetivos contraditrios Existem centenas de alternativas

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    resultados podem ocorrer no futuro atitudes envolvem risco existem cenrios What- If mtodo tentativa-erro podem resultar em perdas experimentos reais s podem ser feitos uma vez mudanas no ambiente podem ocorrer continuamente

    11. Componentes de um Sistema de Suporte Deciso Data management subsystem Model management subsystem Knowlwdge management subsystem User interface subsystem O Usurio considerado parte do sistema

    12. V iso Esquemtica do DSS

    Data managent subsystemInclui o banco de dados que contm dados relevantes a resoluo do problema. Conhecido

    como DBMS. composto de: DSS database Database management system Data directory Query facility

    Data Manag Mod. Manag

    Knowledge Manag.

    User Interface

    Manager (User)

    Other Computer-Bases systems

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    Model managent subsystemPacote de software que inclui:

    Model base management contm rotinas estatsticas, de finanas, marketing ... 4 categorias: estratgico, ttico, operacional e blocos de construo de modelos

    Modeling language Model directory Model execution, integration, and comand processor

    Fontes internas de dados

    Finanas, Marketing, Produo, ...Fontes de dados

    externas

    Dados pessoais

    User Interface

    Manag. Mod.

    Knowledgemanag.

    Extraao

    BD-DSS ou DW

    SGBDFacilidadeconsultas

    Diretriode dados

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    Knowledge managent subsystem

    Fornecem expertise para auxiliar na resoluo de problemas no estruturados ou semi-estruturadosPodendo ser classificado em:

    knowledge-based aids (decises endereadas pela matemtica) intelligent decision modeling system (ajuda aos usurios a construir, aplicar e gerenciar

    bibliotecas ) decision analytic expert systems (mtodos de incerteza)

    User interface subsystem Permite a comunicao entre usurios e Subsistema de gerenciamento do modelo inclui hardware, software, interaes homem-mquina, acessabilidade, ... Spraque e Watson [96] - componente mais importante Whitten e Bentley [97] - consideram ser o prprio sistema

    Modelo Base

    Diretrio doModelo

    Gerenciamentodo Modelo Base

    Modelo de

    execuo,

    integrao

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    Capacidades

    Fornece interface grfica Apresenta diferentes formatos e sada para dados Capacidades de ajuda, de diagnstico, rotinas de sugestes... Armazena entrada e sada de dados Fornece treinamentos Captura, armazena e realiza anlise de dilogos entre usurios...

    13. Classi f icao dos s istemas de informao segundosuporte deciso

    De uma forma geral, os Sistemas de Informao podem ser classificados em operacional,gerencial e estratgico

    Sistemas de informao operacional SIO

    Tambm chamados de Sistemas de Apoio as Operaes Empresariais, Sistemas de Controle ouSistemas de Processamento de Transaes.

    Subsistemas de gerenciamentoconhecimento, do modelo e do bancode dados

    Usurio

    Sistema User Interface Management

    Processador de Linguagem Natural

    Entradas/Sadas Terminal

    Impressoras,

    Plotters

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    Contemplam o processamento de operaes e transaes rotineiras cotidianas, no seu detalhe,incluindo seus respectivos procedimentos.Controlam os dados detalhados das operaes das funes empresariais imprescindveis ao

    funcionamento harmnico da empresa, auxiliando a tomada de deciso do corpo tcnico das unidadesdepartamentais.

    Transao: Nesse contexto, qualquer troca de valor ou movimento de mercadorias queafete a lucratividade de uma organizao com ou sem fins lucrativos.

    Contemplam o processamento de operaes e transaes rotineiras cotidianas, no seu detalhe,incluindo seus respectivos procedimentos, apoiando e monitorando as negociaes, gerando earmazenando dados a elas relacionados.

    - Objetivos Especficos Processar dados gerados por e sobre transaes Manter alto grau de preciso Assegurar a integridade dos dados e da informao Produzir relatrios e documentos em tempo Aumentar a eficincia do trabalho

    - CaractersticasEntrada e alimentao de dadosProcessamento e armazenamentoGerao de documentos e RelatriosGrande quantidade de dados de entradaGrande quantidade de sadaNecessidade de processamento eficiente - para lidar com grandes quantidades de entradas e

    sadasCapacidades de entradas e sadas rpidasAlto grau de repetio no processamentoComputao simples (+, -, * e /)Grande necessidade de armazenamentoNecessidade de auditoriaProblemas relacionados com seguranaImpacto do sistema sobre um grande nmero de usuriosImpacto grave e negativo sobre a imagem da organizao

    - Atividades bsicas Coleta de Dados

    Coleta e agrupamento dos dados necessrios Processo manual ou automtico Automtico = Scanners, PDV, cdigo de barras

    Manipulao de Dados Transformao nos dados recebidos Classificao, clculos, sumarizao, etc ...

    Armazenamento de Dados Armazenagem dos dados processados

    Produo de Documentos Relatrios, etc...

    - Mtodos de processamentoBatchOn-Line

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    - Aplicaes (comuns - gerais)Processamento de pedidosFaturamentoControle de estoquesContas a pagar receberComprasFolha de pagamento

    - Aplicaes EspecializadasBancosInvestidorasAplicaes pblicasEm suma, pode-se dizer que os SIOs controlam os dados detalhados das operaes das

    funes empresariais imprescindveis ao funcionamento harmnico da empresa, auxiliando a tomadade deciso do corpo tcnico das unidades departamentais.

    Sistemas de informao gerencial (para gesto) SIG

    Tambm chamados de Sistemas de Apoio a Gesto Empresarial ou Sistemas Gerenciais.Contemplam o processamento de grupos de dados das operaes e transaes operacionais

    transformando-os em informaes para gesto.Trabalham com os dados agrupados (ou sintetizados) das operaes das funes empresariais

    da empresa, auxiliando o tomada de deciso do corpo gestor ou gerencial das unidadesdepartamentais, em sinergia com as demais unidades.

    Reiterando, nos Sistemas de Informao Gerencial, as informaes so apresentadas

    agrupadas, ou seja, no nvel sintetizada, tais como totais, percentuais, acumuladores, plurais, etc.A. Objetivo Especfico

    Tomada de decises (Fornecer a informao certa pessoa certa da maneira certa e nomomento certo)

    Foco na Organizao Monitorao Planejamento EficinciaInformaes teis para obter o feedback das operaes empresariaisSIG Coleo integrada de subsistemas

    Integrado com o SIO (ou SPT) SIO Entrada do SIG Filtragem e anlise dos dados obtidos no SIO Relatrios para os mais altos nveis de gerncia Decises mais estruturadas e menos rotineiras

    SIG Entradas Dados internos (em sua maioria j esto dentro da empresa)

    (Entrada mais comum SIO (ou SPT)) SIG Sadas

    Coleo de relatrios distribudos aos administradores Relatrios Programados

    Periodicamenteo Funes de acompanhamentoo Relatrio Indicador de Pontos Crticos

    Resumo das atividades crticas do dia anterior Medidas Rpidas Medidas de Correo de rumos

    Nveis de estoque Atividades de produo Volume de vendas

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    Relatrios Solicitadoso Fornecer informaes a pedido do administrador Relatrios de Excees

    o Produzidos automaticamente quando uma situao incomum e requer interveno da administrao

    Estoque baixo Horas extras

    o Determinao de parmetros pontos de corte delicada muito baixo = muitos relatrios muito altos = poucos relatrios (perigo!!)

    o Orientaes para desenvolvimento de relatrios Ajustar cada relatrio s necessidades do usurio Gastar tempo e esforos na produo apenas daqueles relatrios que sero

    usados Prestar ateno ao contedo e apresentao do relatrio Ao relatar usar gerenciamento por exceo Estabelecer parmetros cuidadosamente Produzir relatrios pontualmente

    B. CaractersticasProduzem relatrios programados, sob solicitao e de exceoGeram relatrios de sada com formatos fixos e padronizadosProduzem relatrios impressos e em tela de computadorUsam dados internos armazenados no sistema de computador

    C. SIG para a Vantagem competitivaNo um processo automticoSuporte a administrao para atingir metas empresariaisComparao de metas estabelecidas com metas reaisDesenvolvimento de estratgias para o sucesso dos negciosFortalecimento de processos que daro vantagens competitivas e margens estratgicas a

    mdio e longo prazo

    D. SIG Tipos Exemplos SIG Financeiro

    o rea primordial para a maioria das organizaeso Monitora o fluxo de caixa e a lucratividadeo Fator de sucesso na economia global acelerada

    Analisa as atividades financeiras histricas e atuais Projeta as necessidades financeiras futuras Monitora e controla o uso de recursos atravs do tempo

    o Entradas Plano estratgico polticas corporativas

    Metas e objetivos financeiros Necessidades financeiras em curto, mdio e longo prazo

    SIO (SPT) Fontes externas

    Informaes da concorrncia Informaes econmicas Previses Cotaes de moedas Taxas de Juros Legislao tributria

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    o

    Sadas e subsistemas Previso financeira Expectativas de faturamento e custos Estimativas de fluxo de caixa Sistemas de lucros e perda Sistemas de custo Auditoria Usos e gerenciamento de verbas

    SIG Industrialo rea que sofre grande impacto dos avanos da tecnologiao nfase no aumento da qualidade e produtividadeo Entradas

    Plano estratgico Qualidade, produo e metas de nveis de servios

    SIO (SPT) Dados de recebimento e inspeo Matrias-primas e suprimentos

    SIO Dados de estoque Quantidade e uso de matrias-primas, em trabalho e acabados

    SIO Dados de pessoal Funcionrios, Tempo e custos envolvidos - RH

    SIO Processo de produo Informaes sobre processos e equipamentos de produo

    SIO Processamento de pedidos Fontes externas

    Informaes sobre novos processos industriais e dados econmicoso Sadas e Subsistemas

    Projeto e Engenharia Programao da produo Controle de estoques Estoque e industrializaojust-in-time Controle de processos Controle e teste de qualidade

    SIG SIG Marketingo Apoio atividade administrativao Entradas

    Plano estratgico

    SIO (SPT) Fontes externas

    Concorrncia Mercado

    o Sadas e Subsistemas Pesquisa de marketing Desenvolvimento de produto Planejamento de distribuio Promoo e propaganda Preo do produto

    SIG SIG Recursos Humanoso Apoio atividade administrativao

    Relao com todos os setores da empresao Entradas Plano estratgico SIO Folha de Pagamento

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    SIO Dados de pessoal SIO Dados do processamento de pedidos Fontes externas

    o Sadas e Subsistemas Planejamento de recursos humanos Seleo e recrutamento de pessoal Treinamento e habilidades Programao e lotao de trabalho Administrao de salrios e benefcios

    Reiterando, nos Sistemas de Informao Gerencial, as informaes so apresentadasagrupadas, ou seja, no nvel sintetizada, tais como totais, percentuais, acumuladores, plurais, etc.

    Sistemas de informao estratgico SIE

    Tambm chamados de Sistemas de Informao Executivo ou Sistemas de Suporte DecisoEstratgica.

    Contemplam o processamento de grupos de dados das operaes operacionais e transaesgerenciais transformando-os em informaes estratgicas.

    Trabalham com os dados no nvel macro, filtrados das operaes das funes empresariais daempresa, considerando ainda, o meio ambiente interno e/ou externo, visando auxiliar o processo detomada de deciso da alta administrao, tal como, presidentes, diretores, scios, acionistas,proprietrios, assessores, etc.

    Habitualmente com muitas em informaes grficas, amigveis e normalmente on-line,observando as particularidades de cada empresa e ainda, com opo de descer a nvel de detalhe dainformao.

    Reiterando, nos Sistemas de Informao Estratgico, as informaes so apresentadas deforma macro, sempre relacionadas com o meio ambiente interno (funes empresariais) e/ou externoda empresa.

    SIO (SPT) e SIG: Ambos, em conjunto, fornecem relatrios teis para a soluo de problemas comerciais,

    estruturados e semi-estruturados

    A. SIE (ou SSD, SSDE): Objetivo Especfico Resolver problemas semi-estruturados e no -estruturados Estilos e tcnicas da tomada de deciso individual Mais flexveis que os SIGs

    B. Definio (em resumo) Conjunto organizado de pessoas, procedimentos, software, banco de dados e dispositivos

    utilizados para dar suporte a tomada de decises especficas de um problema. Utilizados em tomadas de decises gerenciais relacionadas com processos empresariais de

    valor agregado.o Prever como um aumento no preo do papel poderia afetar o lucro global de um

    jornal... Potencial de gerar maiores lucros, menores custos e melhores produtos e servios. Podem ser utilizados em todos os nveis operacional e gerencial (nfase).

    C. Caractersticas Manipular grande volume de dados

    o Dados oriundos de SIOs e SIGso Dados armazenados em (grandes) SGBD

    Obter e processar dados de fontes diferenteso Dados internos Oriundos de SIOs e SIGs

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    Dados externoso Integrao de ambos Proporcionar flexibilidade de relatrios e apresentao

    o Atender necessidades especficaso Necessidades e prefernciaso Mltiplos formatos (impressos, vdeo, Internet...)

    Possuir orientao tanto textual quanto grficao Proporcionar um melhor entendimento da real situao transmisso do

    entendimento Executar anlises e comparaes complexas e sofisticadas

    o Integrao de vrios mdulos e programas independenteso Pesquisas de mercado

    Dar suporte s abordagens de otimizao, satisfao e heursticaso Para problemas classificados como menores os SIE tem a capacidade de achar a

    melhor soluo; para os problemas maiores e mais complexos so utilizadasabordagens de satisfao e heursticas para solues adequadas.

    Executar anlises de simulao e por metaso Simulao o processo de fazer modificaes hipotticas aos dados e observar o

    impacto nos resultados.o Atingir metas o processo de determinao dos dados do problema requerido para

    certo resultado.

    D. Recursos (dependendo da utilizao e do escopo) Suporte nas fases da soluo de problemas

    o Pode incluir inteligncia, projeto, escolha, implementao e monitoramento Suporte nas diferentes freqncias de deciso

    o Variam desde decises nicas a decises repetitivaso Nas decises repetitivas o SIE refinado durante o uso

    Suporte para diferentes estruturas de problemaso Problemas altamente estruturados so os problemas diretos, que re