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UNIFESO - Centro Universitário Serra dos Órgãos CCS – Centro de Ciências da Saúde Teste de Progresso 2016 MEDICINA Teresópolis julho de 2016 Prezado Aluno Você está realizando o Teste de Progresso. Este não objetiva aprovar, selecionar ou classificar, procura dimensionar o seu ganho de conhecimento cognitivo e constatar sua evolução individual no processo de construção de sua aprendizagem. Por isso, ao participar do teste está fazendo o acompanhamento de seu crescimento ao longo do curso. Dependendo do período em que se encontra, muitas destas questões poderão ser desconhecidas. Mesmo assim, esforce-se para respondê-las. O resultado do teste será entregue individualmente, aos alunos que participaram. Boa sorte! Comissão de Avaliação INSTRUÇÕES: Assine o cartão de respostas com caneta azul ou preta conforme assinatura no documento de identidade apresentado. Marque o cartão de respostas preenchendo TODO O ESPAÇO sobre a letra correta () em tinta azul ou preta. NÃO serão permitidas rasuras no cartão de respostas. As questões rasuradas serão consideradas erradas. Somente entregue o cartão de respostas. O caderno de questões poderá ser levado para a conferência do gabarito, desde que tenha decorrido uma hora do início da prova. NÃO é permitido manter telefone celular, ou quaisquer dispositivos eletrônicos ligados na sala de prova. Fica proibido qualquer tipo de consulta. Os professores responsáveis pela aplicação do teste NÃO poderão esclarecer dúvidas. O entendimento dos enunciados faz parte da avaliação. A prova contém 60 (sessenta) questões numeradas, de múltipla escolha, com cinco opções cada, onde há somente única resposta correta. Ao final do teste são apresentadas 10 questões referentes à sua opinião sobre o Teste de Progresso efetuado. Contamos ter sua opinião. A duração da prova é de três horas improrrogáveis, incluído o tempo para a marcação do cartão de respostas. Ao final deste tempo, os cartões serão recolhidos. O aluno somente poderá retirar-se da sala, depois de decorrida a primeira hora a partir do início do teste.

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UNIFESO - Centro Universitário Serra dos Órgãos CCS – Centro de Ciências da Saúde

Teste de Progresso 2016

MEDICINA

Teresópolis julho de 2016

Prezado Aluno Você está realizando o Teste de Progresso. Este não objetiva aprovar, selecionar ou classificar, procura dimensionar o seu ganho de conhecimento cognitivo e constatar sua evolução individual no processo de construção de sua aprendizagem. Por isso, ao participar do teste está fazendo o acompanhamento de seu crescimento ao longo do curso. Dependendo do período em que se encontra, muitas destas questões poderão ser desconhecidas. Mesmo assim, esforce-se para respondê-las.

O resultado do teste será entregue individualmente, aos alunos que participaram.

Boa sorte!

Comissão de Avaliação

I N S T R U Ç Õ E S :

• Assine o cartão de respostas com caneta azul ou preta conforme assinatura no documento de identidade apresentado.

• Marque o cartão de respostas preenchendo TODO O ESPAÇO sobre a letra correta (�) em tinta azul ou preta.

• NÃO serão permitidas rasuras no cartão de respostas. As questões rasuradas serão consideradas erradas.

• Somente entregue o cartão de respostas. O caderno de questões poderá ser levado para a conferência do gabarito, desde que tenha decorrido uma hora do início da prova.

• NÃO é permitido manter telefone celular, ou quaisquer dispositivos eletrônicos ligados na sala de prova.

• Fica proibido qualquer tipo de consulta. • Os professores responsáveis pela aplicação do teste NÃO poderão esclarecer dúvidas. O

entendimento dos enunciados faz parte da avaliação. • A prova contém 60 (sessenta) questões numeradas, de múltipla escolha, com cinco opções cada,

onde há somente única resposta correta. • Ao final do teste são apresentadas 10 questões referentes à sua opinião sobre o Teste de Progresso

efetuado. Contamos ter sua opinião. • A duração da prova é de três horas improrrogáveis, incluído o tempo para a marcação do cartão de

respostas. Ao final deste tempo, os cartões serão recolhidos. • O aluno somente poderá retirar-se da sala, depois de decorrida a primeira hora a partir do

início do teste.

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1. O Partido Comunista chinês anunciou o fim de uma política instaurada há mais de 30 anos no país. A reforma foi anunciada após o plenário anual do partido e no mesmo dia da aprovação do XIII Plano Quinquenal para o período 2016/2020. A reforma anunciada trata da

(A) Aposentadoria compulsória.

(B) Política do filho único.

(C) Proibição do trabalho infantil.

(D) Pena de morte para inimigos do partido. (E) Política que proíbe cultos religiosos.

Intenção: Verificar se o estudante reconhece fatos históricos e relevantes de abrangência mundial Justificativa: À medida que a população chinesa se aproximava de 1 bilhão de pessoas, no final dos anos 1970, o governo começou a se preocupar com o efeito que isso teria em seus ambiciosos planos de crescimento econômico. Assim, o governo oferecia incentivos financeiros e profissionais para os que se adequassem à política. Disponibilizava contraceptivos e multava quem descumprisse as regras. Além disso, aplicou medidas coercivas, como abortos forçados e esterilizações em massa, principalmente em populações urbanas. Referências: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/10/151029_china_bomba_demografica_cc, http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,china-anuncia-fim-da-politica-do-filho-unico,1787966, http://www.defesanet.com.br/china/noticia/20700/CHINA---Novo-Plano-Quinquenal-2016-2020-preve-crescimento-mais-modesto/, http://www.spsconcursos.com/concursos/questao-de-concurso.php?consulta=&id_disciplina=25&orgao=&opcao=&id=&estado=&id_estado=&id_treinamento=&id_assunto=&id_org=&pagina=2&area= Tipo de questão: complementação simples Nível de Dificuldade: Fácil Categoria: Sociedade e Cultura

2. No que se refere ao ponto de vista econômico, a globalização é um processo econômico e social que estabelece uma integração entre os países e as pessoas do mundo todo. A superação de fronteiras gerou uma expansão capitalista que tornou aceitável realizar transações financeiras e ampliar os negócios para mercados distantes e emergentes. A globalização resulta da consolidação do capitalismo, dos grandes avanços tecnológicos e da necessidade de expansão do fluxo comercial mundial. As inovações nas áreas das telecomunicações e da informática (especialmente com a Internet) foram determinantes para a construção de um mundo globalizado. Nesse contexto, avalie sobre a globalização:

I - É um fenômeno gerado pelo capitalismo, que impede a formação de mercados dinâmicos nos países emergentes. II - É um conjunto de transformações na ordem política e econômica mundial que aprofunda a integração econômica, social, cultural e política. III - Através deste processo, as pessoas, os governos e as empresas trocam ideias, realizam transações financeiras e comerciais e espalham aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta.

É correto o que se afirma em:

(A) I, apenas.

(B) II, apenas.

(C) I e III, apenas.

(D) II e III, apenas.

(E) I, II e III.

Intenção: Verificar se o estudante compreende o significado da globalização, que cada vez mais extrapola as relações comerciais e financeiras. Justificativa: A globalização envolve países ricos, pobres, pequenos ou grandes e atinge todos os setores da sociedade, e por ser um fenômeno tão abrangente, ela exige novos modos de pensar e enxergar a realidade. Referências: http://www.suapesquisa.com/globalizacao/ (adaptado) Tipo de questão: Resposta múltipla Nível de Dificuldade: fácil Categoria: Sociedade e Cultura 3. O estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos no Rio de Janeiro desencadeou um amplo debate sobre a existência de uma “cultura do estupro” no Brasil. O fato ganhou páginas e sites de publicações pelo mundo. A “cultura do estupro” vem se solidificando em determinadas atitudes como: achar que estuprador é só aquele cara desconhecido; a vítima pode evitar o estupro não usando vestimenta sexy ou transitando em locais desertos e com pouca iluminação. Há outros comportamentos e atitudes que ajudam a reproduzir a “cultura do estupro”:

I - As pessoas, independente da orientação sexual, têm o direito de ir e vir, independente do local e do horário. II - Os homens não são vulneráveis à violência sexual por estarem inseridos numa sociedade machista. III - As pessoas idosas não estão incluídas na estatística de estupro por usarem vestimentas que mostram menos o corpo. IV - Não é considerado estupro quando o ato ocorre a partir de uma posição profissional privilegiada em relação à vítima. V - O medo de contar aos pais ou responsáveis faz com que o estupro de vulneráveis seja banalizado uma vez que muitas vítimas guardam esse segredo até a vida adulta.

Para perpetuar a “cultura do estupro”, é correto o que se afirma em:

(A) I, II

(B) II, III

(C) II, III, IV

(D) IV, V (E) I, V

Intenção: Verificar a postura ética do estudante sobre a “cultura do estupro” e suas consequências na sociedade. Justificativa: A “cultura do estupro” é solidificada a partir de ideias e comportamentos equivocados, como: os homens e pessoas idosas nunca são vítimas deste crime e não há nada de errado quando o estuprador possui um cargo de privilégio ou é uma pessoa famosa. As alternativas I e V não respondem à questão do enunciado porque não ajudam a perpetuar a “cultura do estupro”, ao contrário, indicam a liberdade que deve ser respeitada e um fato que precisa ser analisado com mais atenção, respectivamente. Referências: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/05/cultura-do-estupro-no-brasil-e-destaque-na-imprensa-internacional.html, http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/mulherio/voce-sabe-o-que-e-a-cultura-do-estupro/ Tipo de questão: Resposta múltipla Nível de Dificuldade: Difícil Categoria: Ética

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4. O brasileiro tem noção clara dos comportamentos éticos e morais adequados, mas vive sob o espectro da corrupção em ações simples do cotidiano, como furar fila, colar na prova, dar propina para se livrar de uma multa no trânsito dentre outros exemplos.

Fonte: www.moralpolitica.com.br

No entanto, o distanciamento entre “reconhecer” e “cumprir” efetivamente o que é moral constitui uma ambiguidade inerente ao humano porque as normas morais são:

(A) Decorrentes da vontade divina e, por esse motivo, utópicas.

(B) Parâmetros idealizados, cujo cumprimento é destituído de obrigação.

(C) Complexas e vão além da capacidade de o indivíduo conseguir cumpri-las integralmente.

(D) Cumpridas por aqueles que se dedicam inteiramente a observar as normas jurídicas.

(E) Criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei à qual deve se submeter em determinada época.

Intenção: Verificar a atitude ética em relação ao conceito do que é certo ou errado, levando em consideração seus direitos e deveres enquanto cidadão inserido numa sociedade. Justificativa: As normas morais foram criadas pelos homens e todos devem submeter-se a elas para que possam ter uma convivência equilibrada. São fruto do pensamento de cada comunidade. A moral é um padrão de conduta coletiva que deve existir na teoria e na prática e seu cumprimento é dever de todos. Atitudes comuns como não declarar Imposto de Renda, falsificar carteirinha de estudante ou, simplesmente, furar uma fila são encarados por parte da população como parte do cotidiano. Pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Instituto Vox Populi revela que 23% dos brasileiros acreditam que dar dinheiro a um guarda para evitar uma multa não chega a ser um ato corrupto. Mas esses atos, conhecidos como o famoso “jeitinho brasileiro”, podem ser mais graves do que parecem e configuram ato de corrupção. Referências: http://www.institutomillenium.org.br/artigos/moralidade-da-corrupo/, http://rota-juridica.jusbrasil.com.br/noticias/100176733/jeitinho-brasileiro-pode-configurar-ato-de-corrupcao, http://desconversa.com.br/filosofia/questoes-comentadas-moral-e-etica/ Tipo de questão: interpretação Nível de Dificuldade: Difícil Categoria: Ética

5. Os conflitos entre Israel e a Faixa de Gaza se intensificaram em junho e julho de 2014. Os dois territórios apresentam instabilidade política há anos, ou seja, existe todo um processo histórico conturbado e, com a passar do tempo, as divergências no Oriente Médio vem provocando inúmeros confrontos, resultando em morte e destruição. Razões históricas, a presença de recursos estratégicos no subsolo, a posição geopolítica no contexto mundial, são alguns dos motivos que contribuem para o aumento das tensões regionais. Sobre os intermináveis conflitos entre israelenses e palestinos, considere as afirmações abaixo:

I – Gaza ainda hoje sofre um bloqueio territorial e econômico por parte de Israel. II – Além da manutenção da sua política de criar assentamentos na Cisjordânia, Israel sustenta uma barreira física conhecida como “cerca da separação ou cerca de segurança” que divide atualmente os israelenses dos palestinos. III – Batizado como “muro da vergonha”, esta barreira física de concreto foi construída pelo governo palestino e o objetivo foi evitar a infiltração de imigrantes sírios. IV– O Acordo de Oslo, em 2000, assinado entre israelenses e palestinos, selou a paz entre Israel e o grupo terrorista Hamas. V – O Tratado de Brest-Litovski foi um tratado de paz assinado entre palestinos e israelenses com o intuito de promover a integração econômica regional, sem sucesso.

Estão corretas as assertivas:

(A) I, II (B) II, III

(C) III, IV

(D) IV, V

(E) Somente a III

Intenção: Verificar se o estudante reconhece fatos históricos e relevantes de abrangência mundial. Justificativa: A Faixa de Gaza é atualmente um território palestino, mas que por muito tempo foi motivo de disputa entre a Palestina e Israel. É um palco de diversos conflitos entre palestinos e israelenses. Sofre um bloqueio territorial e econômico por parte do Egito e de Israel que buscam impedir o avanço das atividades terroristas, e a população tem de lidar com o desemprego e as más condições de vida. O Muro da Cisjordânia, conhecido “cerca da separação ou cerca de segurança”, é uma barreira física construída pelo Estado de Israel, passando em torno e por dentro dos Territórios Palestinos Ocupados (Cisjordânia e Jerusalém Oriental), cujo objetivo é evitar a infiltração de terroristas. Referências: http://educacao.globo.com/geografia/assunto/atualidades/conflito-entre-israel-e-palestina.html, https://pt.wikipedia.org/wiki/Muro_da_Cisjord%C3%A2nia, http://www.unifenas.br/vestibular/provasanteriores/PROVA%20TARDE%202016-1%20Tipo%20A.pdf Tipo de questão: resposta múltipla Nível de Dificuldade: Normal Categoria: Política e Cidadania

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6. "[...] a possibilidade de se reduzir a pena do criminoso que entregar o (s) comparsa (s). É o dedurismo oficializado, que, apesar de moralmente criticável, deve ser incentivado em face do aumento contínuo do crime organizado. É um mal necessário, pois trata-se da forma mais eficaz de se quebrar a espinha dorsal das quadrilhas, permitindo que um de seus membros possa se arrepender, entregando a atividade dos demais e proporcionando ao Estado resultados positivos no combate à criminalidade". NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. 10. Ed. Revista, atualizada e ampliada. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010.

Inspirado no texto acima, julgue os itens abaixo sobre o tema Delação ou Colaboração Premiada.

1 - A delação premiada passou a ser adotada no Brasil a partir do início da chamada “operação lava a jato” pelo Supremo Tribunal Federal. 2 - Para que possa se valer dos benefícios da delação, além de indicar outras pessoas que participaram do crime, ou ajudar a ser encontrado o produto do crime, o delator deve necessariamente assumir sua participação no crime investigado. 3 - Em relação aos crimes de organização criminosa, o juiz participará das negociações realizadas entre as partes para a formalização do acordo de colaboração, que ocorrerá independente do delegado de polícia, do defensor, ou manifestação do Ministério Público. 4 - No Brasil, cabe ao juiz aplicar os benefícios da delação, como por exemplo o “perdão judicial” ou a diminuição da pena. 5 - Para que se possa alcançar a condenação judicial do comparsa do crime delatado, é necessário que o conteúdo das revelações feitas pelo delator seja corroborado por outras provas.

Está correto o que se afirma nos itens:

(A) está correto o afirmado nos itens 1, 2 e 3.

(B) está correto o afirmado nos itens 2, 3 e 4.

(C) está correto o afirmado nos itens 3, 4 e 5.

(D) está correto o afirmado nos itens 2, 4 e 5.

(E) está correto o afirmado nos itens 1, 2 e 5.

Intenção: Verificar se o estudante conhece o conceito e os desdobramentos da delação premiada. Justificativa: ITEM 1 - ERRADO. A colaboração do investigado com previsão de benefícios no cumprimento ou na fixação da pena é previsto no ordenamento jurídico brasileiro desde a Lei 8.072/90 (Lei de Crimes Hediondos, art. 8º, parágrafo único. ITEM 2 - CERTO. Caso o delator não tenha assumido ter realizado ou participado do crime investigado, esse sujeito não seria considerado delator, mas sim testemunha. Por outro lado, caso o sujeito não indique outras pessoas que participaram do crime, estamos diante da confissão. ITEM 3 - ERRADO. A afirmativa está em desacordo com o disposto no art. 4º, § 6º da Lei 12.850/2013. ITEM 4 - CERTO. Conforme Lei 12.850/2013 (Lei do Crime Organizado), Art.4º o juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, [...]. ITEM 5 - CERTO. O entendimento da jurisprudência consolidada no Brasil indica que a delação por si só não vale como prova para condenação de co-autores ou partícipes de crime. É necessário que os fatos revelados na delação sejam corroborados por outras provas. Entendimento do Supremo Tribunal Federal Referências: CARVALHO, Salo de; LIMA, Camile Eltz de. Delação premiada e confissão: Filtros constitucionais e Adequação sistemática. Revista Jurídica: órgão nacional de doutrina, jurisprudência, legislação e crítica judiciária. V. 53, n. 385, Nov, 2009. BITTAR, Walter Barbosa. Delação Premiada (Direito Estrangeiro, Doutrina e Jurisprudência). Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.

INELLAS, Gabriel C. Zacarias de. Da prova em matéria criminal. São Paulo: 2000, p. 93 apud GUIDI, José Alexandre Marson. Delação Premiada no combate ao crime organizado. Franca: Lemos & Cruz, 2006, p. 98. Tipo de questão: Resposta múltipla Nível de Dificuldade: Difícil Categoria: Política e Cidadania

7. A mídia tem divulgado casos de explícita agressão física e moral a pessoas de diferentes religiões, levando a perseguições nos mais diversos ambientes, inclusive escolas. O agressor costuma fazer uso de palavras ofensivas aos adeptos, desmoraliza símbolos religiosos, queimando bandeiras, imagens e roupas típicas. Tal atitude caracteriza a intolerância religiosa que é um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas a diferentes crenças e religiões. As liberdades de expressão e de culto são asseguradas pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e pela Constituição Federal. Na educação formal, a LDB 9394/96 em seu Art. 33 preceitua que: “O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil. Além disso, há um princípio que define o que é de domínio público e o que é de domínio privado. As liberdades individuais de convicção, pensamento, consciência, envolvendo a escolha da religião, integram o princípio de:

(A) Laicidade do Estado.

(B) Estado Unitário.

(C) Estado Composto.

(D) Estado Legal de Direito. (E) Teocracia do Estado.

Intenção: Verificar o posicionamento dos estudantes em relação á liberdade religiosa. Justificativa: O Brasil é um país de Estado Laico, isso significa que não há uma religião oficial brasileira e que o Estado se mantém neutro e imparcial às diferentes religiões. De acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, no Art. 3º: A Educação em Direitos Humanos, com a finalidade de promover a educação para a mudança e a transformação social, fundamenta-se em alguns princípios tais como: dignidade humana; igualdade de direitos; reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades; democracia na educação; transversalidade, vivência e globalidade; e sustentabilidade socioambiental. Nos sistemas de ensino, “a Educação em Direitos Humanos, de modo transversal, deverá ser considerada na construção dos Projetos Político-Pedagógicos (PPP); dos Regimentos Escolares; dos Planos de Desenvolvimento Institucionais (PDI); dos Programas Pedagógicos de Curso (PPC) das Instituições de Educação Superior; dos materiais didáticos e pedagógicos; do modelo de ensino, pesquisa e extensão; de gestão, bem como dos diferentes processos de avaliação”. Referências: http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1041:intoleranciareligiosa&catid=231:crimesdeodio, http://www.acaoeducativa.org.br/relacoesraciais/intolerancia-religiosa/, http://www.laicidade.org/documentacao/textos-criticos-tematicos-e-de-reflexao/aspl/, http://jus.com.br/artigos/33508/tipos-de-estado-e-estado-paralelo, http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11690993/artigo-33-da-lei-n-9394-de-20-de-dezembro-de-1996 Tipo de questão: complementação simples. Nível de Dificuldade: Difícil Categoria: Educação

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8. “O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana tem por objetivo o reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros, bem como a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, européias, asiáticas”. CNE-Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004, Art. 2, § 2). Ainda considerando a pluralidade cultural da sociedade brasileira, a Educação Escolar deve:

(A) Hierarquizar as diversas culturas presentes na constituição da identidade brasileira.

(B) Reconhecer as falhas da própria cultura, depreciando-as criticamente.

(C) Repudiar toda discriminação baseada em diferenças de raça/etnia e outras características individuais ou sociais.

(D) Compreender a desigualdade social como um problema individual e como uma realidade imutável.

(E) Exigir a valorização da diversidade cultural, mantendo a neutralidade e omitindo-se diante de qualquer atitude de discriminação.

Intenção: Verificar se o estudante é capaz de discernir a respeito da pluralidade étnico-racial e cultural da sociedade brasileira. Justificativa: As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana propõem à divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial - descendentes de africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos – para interagirem na construção de uma nação democrática, em que todos, igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua identidade valorizada. Referências: BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 1 de 17 de junho de 2004. Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, 2004; PARECER N.º: CNE/CP 003/2004. Concurso Público 2013. Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia. Disponível em: http://site.pciconcursos.com.br/provas/19527273/a1e07d8b5527/conder_2013_ns_pedagogo_tipo_01.pdf Tipo de questão: complementação simples. Nível de Dificuldade: Fácil Categoria: Educação

9. O lixo urbano é constituído por resíduos sólidos que contém elementos tóxicos. Dentre os metais pesados mais encontrados estão o cádmio, o chumbo e o mercúrio, que são componentes de pilhas e baterias. Quando descartadas em lixos comuns, estas pilhas e baterias vão para aterros sanitários ou lixões a céu aberto e o vazamento de seus componentes contamina o solo, os rios e o lençol freático, atingindo a flora e a fauna. Para resolver o problema da poluição ambiental por metais pesados, identifique as medidas coerentes com a sustentabilidade do planeta.

I - Deixar de consumir aparelhos elétricos que utilizem pilha ou bateria como fonte de energia. II - Utilizar pilhas ou baterias recarregáveis e de vida útil longa, evitando a constante substituição. III - Devolver pilhas e baterias, após o esgotamento da energia armazenada, aos pontos estabelecidos pela Secretaria de Educação. IV - Os estabelecimentos que comercializam pilhas e baterias e a rede de assistência técnica autorizada pelos fabricantes e importadores ficam obrigados a aceitar dos usuários a devolução das unidades usadas. V - Estimular fabricantes a investir em pesquisa para a substituição dos metais tóxicos por substâncias menos nocivas ao homem e ao ambiente.

Estão corretas as afirmativas:

(A) I, II

(B) II, III

(C) III, IV (D) IV, V

(E) Somente a III

Intenção: Verificar se o estudante reconhece medidas práticas do cotidiano que visam à sustentabilidade ambiental. Justificativa: Segundo a Resolução nº 257 de 30 de junho de 1999, do Ministério do Meio Ambiente, o Art. 3o determina que os estabelecimentos que comercializam pilhas e baterias, bem como a rede de assistência técnica autorizada pelos fabricantes e importadores desses produtos, ficam obrigados a aceitar dos usuários a devolução das unidades usadas, cujas características sejam similares àquelas comercializadas, com vistas aos procedimentos referidos no art. 1o. E, ainda, o Art. 7o determina que os fabricantes dos produtos abrangidos por esta Resolução deverão conduzir estudos para substituir as substâncias tóxicas potencialmente perigosas neles contidas ou reduzir o teor das mesmas, até os valores mais baixos viáveis tecnologicamente. Referências: http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/30795/o-que-fazer-com-pilhas-e-baterias-usadas, http://www.profcardy.com/exercicios/home.php?id=938, http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res99/res25799.html Tipo de questão: resposta múltipla. Nível de Dificuldade: Fácil Categoria: Meio Ambiente

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10. Acidentes em barragens não são inéditos no planeta e tem ocorrido com razoável frequência associados a diversos motivos, sendo a maioria causada por tremores de terra ou outras forças da natureza provocando eventualmente expressiva mortalidade nos moradores situados próximo ao evento. Os gráficos abaixo mostram dados de alguns dos principais acidentes ocorridos nos últimos 45 anos, relacionados ao volume de rejeitos despejados, distância percorrida por estes rejeitos, e custos necessários para reposição dos danos ambientais causados.

Considerando-se que a gravidade de um acidente ambiental está relacionado à sua magnitude nos três cenários citados, pode-se concluir que a gravidade do acidente ocorrido na represa da Samarco em Mariana, Minas Gerais quando relacionado aos demais acidentes exibidos nos três gráficos avaliados é:

(A) De igual importância comparado aos demais, tendo em vista a gravidade de um acidente ambiental com perdas materiais.

(B) De menor importância que os demais, pois ocorreram apenas 17 mortes (2 desaparecidos) enquanto que nos demais chegou-se a vários milhares de vítimas fatais.

(C) Similar aos demais acidentes, pois há pouca diferença entre a distância percorrida, volume de rejeitos e custo de danos ambientais.

(D) Menor que os demais acidentes, pois apesar de haver maior quantidade de rejeitos, a distância percorrida e os custos ambientais foram menores.

(E) Maior que os demais acidentes, pois é o que possui maior volume de rejeitos, maior distância percorrida e maior custo de danos ambientais.

Intenção: Verificar a capacidade do estudante em analisar gráficos diversos e retirar uma conclusão

Justificativa: Estudo da Bowker Associates - consultoria de gestão de riscos relativos à construção pesada, nos Estados Unidos - em parceria com o geofisico David Chambers, considerou que o desastre ecológico ocorrido no rompimento da represa da SAMARCO em Mariana é o maior desastre mundial com barragens dos últimos 100 anos. O estudo levou em consideração o volume de rejeitos despejados - 50 a 60 milhões de metros cúbicos (m³) (praticamente, à soma dos outros dois maiores acontecimentos do tipo já registrados no mundo, ambos nas Filipinas, um em 1982, com 28 milhões de m³; e outro em 1992, com 32,2 milhões de m³ de lama). Apenas cinco acidentes com barragens de rejeitos excederam 10 milhões de m³ de lançamentos, até hoje, em todo o mundo, segundo a consultoria norte-americana. Em termos de distância percorrida pelos rejeitos de mineração, a lama vazada da Samarco quebra outro recorde, precorrendo 600 quilômetros (km) de trajeto seguidos pelo material, até o momento. No histórico deste tipo de acidente, em segundo lugar aparece um registro ocorrido na Bolívia, em 1996, com metade da distância no trajeto da lama, 300 km. Além disso, o investimento necessário para reposição das perdas ocasionadas pelo desastre, está orçado até o momento pela consultoria norte-amercana em US$ 5,2 bilhões. O maior valor contabilizado com a mesma finalidade, após os anos 1990, foi um acidente com perdas próximas a R$ 1 bilhão, na China. "Essas avaliações não levam em consideração a 'limpeza' das áreas afetadas, nem a 'correção' de danos diversos os quais os reparos podem não ser economicamente viáveis ou tecnicamente realizáveis". "Embora os números exatos permaneçam um pouco distorcidos, a diferença de magnitude em relação a catástrofes passadas torna inequivocamente claro que o caso da Samarco é o pior registrado na história sobre essas três medidas de gravidade", pontua Lindsay Newland Bowker, coordenadora da Bowker Associates. Referências: http://www.ebc.com.br/noticias/meio-ambiente/2016/01/tragedia-em-mariana-e-o-maior-acidente-mundial-com-barragens-dos

Link para o estudo original: https://lindsaynewlandbowker.wordpress.com/ Tipo de questão: Interpretação

Dificuldade: Normal Categoria: Meio Ambiente

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Prezado estudante, as situações a seguir fazem parte do cotidiano da sua vida acadêmica e profissional. Certamente, durante o decorrer do curso você ficará de frente a algumas destas situações e terá que traçar condutas ou tomar decisões mais acertadas, levando em consideração a contextualização de cada situação de saúde. Vá em frente, trace as condutas e tome as decisões mais acertadas!

11. No seu primero dia na enfermaria de clínica médica, você examina Sra. Cleonice, 70 anos de idade, que está internada por dispnéia progressiva aos esforços, tosse e dipnéia de decúbito. Nega ser hipertensa e diabética. Não faz uso de bebida alcoólica e nem fuma. Na radiografia de tórax apresenta os seguintes achados (Fig. 1):

Figura 1

Considerando a história clínica e o achado radiológico, o que você esperaria encontrar no exame físico do precórdio:

(A) Sopro sistólico em foco aórtico, ictus propulsivo e deslocado para linha axilar anterior, ritmo cardíaco irregular e 4ª bulha.

(B) Sopro diastólico em foco mitral, irradiado para axila, ritmo cardíaco irregular e ictus sem desvio.

(C) Sopro sitólico em foco mitral, irradiado para fúrcula esternal, ritmo cardíaco regular e ictus desviado para linha axilar média.

(D) Sopro sistólico em foco tricúspide, irradiado para axila, P2 maior que A2 e ritmo cardíaco regular.

(E) Sopro diastólico em foco mitral, irradiado para fúrcula esternal, P2 maior que A2, ritmo cardíaco irregular e ictus propulsivo e desviado para linha axilar média.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Diagnosticar a síndrome de insuficiência cardíaca; Conhecer as etiologias da IC; Conhecer as alterações radiológicas nas doenças cardíacas; Conhecer as alterações no exame do precórdio contextualizadas na situação de saúde apresentada JUSTIFICATIVA: As manifestações clínicas da paciente refletem os comemorativos de IC. No nosso meio o diagnóstico etiológico desta síndrome é a doença isquêmica-hipertensiva, as cardiopatias reumáticas e doença de Chagas. Analisando a radiografia de tórax percebe-se aumento de átrio esquerdo pelo abaulamento de arco médio, o que sugere, nesta paciente valvulopatia mitral (estenose mitral) pode ser decorrente de lesão reumática. A auscuta da estenose mitral se dá pelo achado de sopro diatólico mitral, irrradiado para axila, P2>A2 e ictus sem desvio, já quer o ventriculo esquerdo é poupado de sobrecarga Categoria: Clínica médica Subcategoria: Propedêutica cardiovascular

Nível de dificuldade – NORMAL Bibliografia: FAUCI, Anthony S. (Ed.) Harrison – Medicina Interna. 18.ed. New York: MClínica Médicaraw-Hill, 2013. 2v

12. Durante a sua inserção no CTI, você novamente encontra a Sra. Cleonice, meses após a sua alta hospitalar. Ela esteve na sala vermelha da UPA há 48 horas por apresentar subitamente déficit motor com hipoestesia em membro inferior direito e confusão mental. No momento a Escala de Glasgow = 14, pressão arterial (PA) = 190 x 100 mmHg, frequência cardíaca (FC) = 100 bpm e Saturação de oxigênio (SaO2) = 98% em ar ambiente. Ausculta pulmonar sem alterações e a cardíaca mantendo a auculta percebida por você lá na enfermaria. Já está monitorizada e com acesso venoso periférico. Sr. Clodoaldo, marido de Cleonice, traz consigo uma tomografia computadorizada de crânio (TCC) de sua esposa realizada na admissão da UPA, a qual não demonstrou quaisquer alterações. Qual seria sua melhor conduta neste momento?

(A) Repetir a TCC para afastar definitivamente hemorragia em território de artéria cerebral média.

(B) Iniciar Nitroprussiato de sódio para controle pressórico e repetir a TCC, esperando encontrar área isquêmica em território de artéria cerebral anterior esquerda.

(C) Repetir TCC, esperando encontrar área hipodensa em território de artéria cerebral anterior esquerda.

(D) Realizar ressonância nuclear magnética (RNM) de coluna tóraco lombar, esperando encontrar hérnia discal com compressão do saco dural, o que explicaria a hipoestesia inferior.

(E) Iniciar Nitroprussiato de sódio para controle pressórico e repetir a TCC, esperando encontrar área hiperdensa em território de artéria cerebral anterior esquerda.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Reconhecer síndrome piramidal aguda; Reconhecer a síndrome da artéria cerebral anterior; Reconhecer as funçoes lobares do cérebro; Diferenciar lesão isquêmica e hemorrágica na TCC; Controle da pressão arterial no AVE; JUSTIFICATIVA: Trata-se de uma paciente com evolução de 48 horas de evolução de um quadro súbito compativel de acidente vascular encefálico. (alteração motora e da consciência). Como a primeira TCC fora normal o diagnóstico que se cabe é de etiologia isquêmica. A realização de TCC inicial nestas suspeitas de AVE é para afastar hemorragias que se configuram por imagens hiperdensas, ao contrário das lesões isquêmicas que geralmente aparecem 48 horas após o evento e se caracterizam por lesões hipodensas. O quadro clínico de Cleonice é da síndrome da artéria cerebral média contra lateral ao lado do déficit motor, devido à decussação das piramides. Categoria: Clínica médica Subcategoria: Diagnóstico de AVE Nível de dificuldade – NORMAL Bibliografia: FAUCI, Anthony S. (Ed.) Harrison – Medicina Interna. 18.ed. New York: MClínica Médicaraw-Hill, 2013. 2v

13. Após a sua decisão tomada acima, você raciocina qual seria o mais provável mecanismo fisiopatológico envolvido mais provável no quadro clínico apresentado por Cleonice na UPA, considerando o achado anterior na radiografia de tórax e a história prévia. Você, então, chega a seguinte hipótese:

(A) Cleonice, em consequência da sua idade apresenta um processo de arterioesclerose, o que leva à fragilidade do vaso e rompimento do mesmo durante a crise hipertensiva

(B) Cleonice, em consequência de uma lesão na placa de ateroma localizada na artéria cerebral, apresenta agregação plaquetária e formação de trombo neste

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local, com diminuição de fluxo sanguíneo para a área irrigada..

(C) Cleonice tem fatores de risco para formação de trombos intracavitários cardíacos por estase sanguínea, que possibilitam eventos cardioembólicos encefálicos.

(D) Cleonice, em consequência de uma lesão na placa de ateroma localizada na artéria carótida, apresenta agregação plaquetária, formação de trombo e deslocamento do mesmo para artérias centrais.

(E) Cleonice, em consequência da hérnia discal, apresenta compressão das raizes nervosas levando a um processo inflamatório local e consequente déficit motor e sensitivo.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Reconhecer o mecanismo fisiopatológico envolvido no contexto clínico da paciente. Reconhecer que o aumento atrial é fator de risco para fibrilação atrial Reconhecer que fibrilação atrial é fonte de formação de trombos intracavitários JUSTIFICATIVA: Sra.Cleonice é vítima de acidente vascular encefálico de origem isquêmica. Dentre os processos fisiopatológicos que levam à isquemia estão os eventos aterotrombóticos e cardioembólicos. No caso temos uma paciente que apresenta na radiografia de tórax aumento de atrio esquerdo, isso propicia o aparecimento de fibrilação atrial, a qual é a principal fonte emboligênica para eventos cardioembólicos. Categoria: Clínica médica Subcategoria: Fisiopatologia do AVE Nível de dificuldade: NORMAL Bibliografia: FAUCI, Anthony S. (Ed.) Harrison – Medicina Interna. 18.ed. New York: MClínica Médicaraw-Hill, 2013. 2v

14. Na UBSF você atende Alice, uma criança de 8 anos de idade que, segundo a mãe, Sra. Leontina, iniciou há 30 dias enurese noturna, dor em ombro direito, baixo rendimento escolar e lesões cutâneas localizadas em dorso (Fig.2).

Figura 2.

Diante desta situação, qual a melhor conduta a ser tomada por você?

(A) Iniciar tratamento com Penicilina

(B) Realizar biopsia da lesão e iniciar antifúngico

(C) Iniciar sintomáticos e aciclovir (D) Encaminhar ao psicólogo e ao psiquiatra, além de

iniciar penicilina. (E) Realizar radiografia de ombro para ratificar sua

hipótese diagnóstica

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Reconhecer os comemorativos de Maus tratos em crianças Fazer diagnóstico diferencial de lesões cutâneas JUSTIFICATIVA: O sianis clínicos apresentados por Alice, faz-se suspeitar de maus tratos: enurese noturna, baixo rendimento escolar e dor em ombro (trauma esquelético). No caso da lesão trata-se de lesão exúlcero crostosa com padrão localizado e regular, configurando a suspeita de lesões provocadas por queimadura de cigarro, podendo fazer diagnóstico diferencial de impetigo e varicela. Neste caso a melhor conduta é radiografar nom intuito de investigar eventuais fraturas agudas e/ou crônicas, o que contribuiria para a configuração de maus tratos. Categoria: PEDIATRIA Subcategoria: Maus tratos Nível de dificuldade: Normal Bibliografia: Guia de atuação frente a maus-tratos na infância e na adolescência. Sociedade Brasileira de Pediatria

15. Após 1 mês inserido na equipe de saúde de família, você se depara novamente com a Sra. Leontina. Diz que as lesões do dorso de Alice melhoraram, porém apareceram outras lesões em coxas com as mesmas características. Diz também em segredo suspeitar que Alice está sendo abusada sexualmente pelo padrasto, que toma conta da menina em alguns momentos enquanto ela vai trabalhar. Alice lhe fala que brinca de “papai e mamãe” com o padrasto, sem maiores detalhes. Diante desta situação sua melhor atitude será?

(A) Manter Penicilina, realizar exame físico privilegiando o exame genital, notificar ao conselho tutelar, informando a mãe desta notificação, além de iniciar anti-retrovirais.

(B) Manter antifúngico, realizar exame físico privilegiando o exame genital, solicitar exames diagnósticos para doenças sexulamente transmissíveis e notificar ao conselho tutelar em sigilo após o final da consulta.

(C) Manter aciclovir, solicitar exames diagnósticos para doenças sexulamente transmissíveis, realizar o exame físico sem a presença da mãe, pois ela pode ser suspeita do abuso sexual, além de notificar ao conselho tutelar, informando a mãe desta notificação

(D) Confiar no relato de Alice, realizar o exame físico na presença da mãe, com atenção especial a cavidade oral, ânus, genitália e períneo; e notificar ao conselho tutelar mesmo na ausência de lesões nestas regiões, informando a mãe desta notificação.

(E) Tranquilizar a mãe, já que na maioria dos caso, o abusador não pertence a nenhum laço afetivo com a família e não notificar ao conselho tutelar, pois não há suspeita maior de abuso sexual na história.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Suspeitar de maus tratos na criança Conduzir uma criança vítima de abuso sexual JUSTIFICATIVA: No caso de Alice, já existiam comemorativos para suspeitar de maus tratos desde a 1ª consulta. No caso de suspeita de abuso sexual, o relato espontâneo da criança DEVE merecer toda a credibilidade, pois dificilmente ela seria capaz de elaborar uma falsa história. O exame físico neste caso deve ser completo, privilegiando áreas usualmente envolvidas em atividades sexuais: boca, mamas, genitais, períneo, nádegas e ânus. Na grande maioria dos casos de abuso sexual não se constatam lesões físicas evidentes.A notificação ao conselho tutelar deve ser feita mesmo na suspeita de maus tratos e também deve ser comunicada aos pais. Categoria: Pediatria Subcategoria: Maus tratos Nível de dificuldade: Normal Bibliografia: Guia de atuação frente a maus-tratos na infância e na adolescência. Sociedade Brasileira de Pediatria

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16. No Serviço de Emergência, vítima de acidente automobilistico (colisão traseira e dianteira auto x auto), é atendido o Sr. Casemiro, 65 anos, portador de cardiopatia isquêmica-hipertensiva e arritmia cardíaca. Faz uso de nitrato, sinvastatina, AAS e Marevan. Na sua primeira avaliação percebe-se que Casemiro está acordado, orientado, não mobiliza os membros superiores e inferiores e queixa-se de dor em região cervical. PA = 80 x 50 mm Hg, FR = 18 irpm e SaO2 = 98% em ar ambiente. Reflexo bulbo-cavernoso ausente, pulsos filiformes e enchimento capilar lentificado. O ECG mostra o seguinte achado (Fig.3):

Figura 3 Considerando a fisiopatologa do choque apresentado, você a explica como:

(A) A resistência vascular periférica encontra-se elevada na tentativa de elevar a pressão arterial

(B) O débito cardícao está diminuido em consequência à falencia de bomba

(C) A pós carga encontra-se elevada em consequência da diminuição da resistencia vascular periférica e o volume sístólico está diminuido pelo cronotropismo negativo

(D) O débito cardiaco encontra-se diminuido em consequência da diminuição do cronotropismo e do inotropismo

(E) A resistência vascular periférica encontra-se diminuída e o inotropismo é normal.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Reconhecer as manifestações clínicas do Choque medular Reconhecer os tipos de choque envolvidos no paciente traumatizado Reconhecer a fisiopatologia dos tipos de choque Reconhecer bradicardia sinusal no ECG e sua causas Conhecer o reflexo bulbo-cavernoso e correlacioná-lo com o caso JUSTIFICATIVA: Trata-se de um quadro de TRM, caracterizado pela plegia superior e inferior e, também, pela bradicardia e ausência do reflexo bulbo cavernoso. Neste caso a fisiopatologia do choque é consequencia da vasodilatação periférica importante, levando a diminhuição da resistência vascular. O inotropismo é normal. Categoria: clínica cirúrgica Subcategoria: Choque medular Nível de dificuldade: Média Bibliografia: TOWNSEND, Courtney; MATTOX, Kenneth; BEAUCHAMP, Daniel. Sabiston – Tratado de Cirurgia. 18ª. Ed. São Paulo: Elsevier, 2015.

17. Considerando o seu raciocínio na questão anterior, qual seria sua conduta medicamentosa mais acertada neste momento?

(A) Iniciar noradrenalina no intuito de promover vasoconstricção arterial através da interação com os receptores alfa com consequente aumento da resistência vascular periférica.

(B) Iniciar vasodilatador arterial na tentativa de diminuir a resistência vascular periférica, diminuindo a pós carga e consequentemmete melhorando o débito cardíaco.

(C) Iniciar Dobutamina no intuito de promover aumento

do débito cadíaco através da interação com receptores beta 2.

(D) Iniciar Dobutamina no intuito de promover aumento do cronotropismo e inotropismo através da interação com receptores beta 1.

(E) Iniciar volume com cristalóide para melhora a pré carga e Dobutamina para melghorar o volume sistólico atravé da interação com receptores beta 1.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Reconhecer o choque medular e sua fisiopatologia Tratamento do choque medular Reconhecer o mecanismo de ação e os efeitos das aminas vasoativas Correlacionar a fisopatologia do choqeue medular com o tratamento Reconhecer os receptores do SNA JUSTIFICATIVA: No choque medular há uma grande vasiodlatação arterial que leva a uma queda da resistencia vascular periférica e consequente hipotensão arterual. O tratamento visa a administração de noradrenalina Categoria: Clínica cirúrgica Subcategoria: Tratamento do choque medular Nível de dificuldade: normal Bibliografia: TOWNSEND, Courtney; MATTOX, Kenneth; BEAUCHAMP, Daniel. Sabiston – Tratado de Cirurgia. 19ª. Ed. São Paulo: Elsevier, 2015.

18. Após a sua conduta acertada e a estabilização do qudro do Sr. Casemiro, você busca novas informaçõs sobre o ocorrido. Casemiro relata que há 3 meses apresenta episódios de perdea da consciência com recuoperação total do nível de consicencia. “Já cai algumas vezes em casa e na rua e acordava com as pessoas ao meuredor e não lembrava de nada. E hoje aconteceu novamente quando eu diriogia meu carro ” – disse ele. Considerando toda a história clínica do Sr. Casemiro, qual seria sua melhor decisão neste momento?

(A) Realizar ressonância nuclear magnética de crânio para envidenciar lesões isquemicas lacunares

(B) Solicitar Holter de 24 horas para afastar causas arrítmicas

(C) Solicitar TC de crânio para afastar pequenas hemorragias cerebrais provocadas pelo uso crônico de marevan

(D) Implantação de marcapasso provisório, devido ao risco do paciente de morte súbita

(E) Implantação de cardioversor desfibrilador, devido ao risco do paciente de morte súbita

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Definir síncope Diferenciar síncope de outros casos de perda de consciência Reconhecer a abordagem diagnódtsica de síncope JUSTIFICATIVA: O qudro relatado por Casemiro sugere sícope. Pela história clpínica do paciente (Cardipotaia isquêmica hipertensiva) e por serr também a mais frequente, devemos considerear síncope de origem cardiogência por arritmia. Na abordagem inicial devemos considerar, então, a investigação desta arritmia com o uso do Holter. Categoria: Clínica Médica Subcategoria: Síncope Nível de dificuldade: fácil Bibliografia: FAUCI, Anthony S. (Ed.) Harrison – Medicina Interna. 18.ed. New York: MClínica Médicaraw-Hill, 2013. 2v

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19. Hoje, no ambulatório de pré-natal, você atende a adolescente Ingrid, filha de Antonio, em sua primeira consulta, com queixa de mal estar geral e astenia, atribuindo tudo isto a sua gravidez. Data da última menstruação: 06/06/2016. Você procede ao exame físico e nota: fundo de útero impalpável, colo de útero fechado e amolecido, PA = 110x60 mmHg. Na ectoscopia geral são notadas as seguinte lesões (Figura 4):

Figura 4

Ela refere que as lesões não a incomodam e que apareceram quando mudou a marca do detergente. Neste caso sua melhor conduta será:

(A) Iniciar teste terapêutico com corticóide tópico e encaminhar ao dermatologista.

(B) Aconselhamento psicológico conjunto quanto aos cuidados na gravidez e encaminhar ao dermatologista para providenciar a biópsia da lesão.

(C) Solicitar VDRL, já que é a primeira consulta pré-natal de Ingrid, e marcar retorno da paciente.

(D) Aconselhamento quanto aos cuidados da gravidez, iprescrever antibioticoterapia e fazer notificação compulsória

(E) Solicitar anti-HIV, HBsAg, sorologia para toxoplasmose e VDRL, marcando consulta de retorno da paciente.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Fazer o cálculo da idade gestacional Reconhecer a lesão da roséola sifilítica Reconhecer sinais de sífilis secundária e seu tratamento Reconhecer as doenças de notificação compulsória Reconhecer que a precocidade das relações sexuais entre adolescentes, esta associada ao não uso de preservativos, tornando-os vulneráveis às infecções sexuais e à gravidez precoce ou indesejada. JUSTIFICATIVA: A gravidez na adolescência está relacionada à doenças sexualmente transmissíveis, principalmente pelo não uso de preservativos. O quadro arrastado de Ingrid como mal estar geral, astenia e as lesões palmares é característico de sífilis secundária, tornando-se imperioso o tratamento de imediato e realizar a notificação compulsoria Categoria:(Ginecologia e Obstetrícia) Subcategoria: Sífilis secundária na gestante Nível de dificuldade: Normal Bibliografia: MONTENEGRO, Carlos Antônio; REZENDE FILHO, Jorge de. Rezende, Tratado de Obstetrícia. 11.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 1159p.

20. No dia 17/02/2017, durante o plantão na obstetrícia, você atende Ingrid, que não seguiu as suas recomendações na questão anterior e não mais frequentou a consulta pré-natal. Queixa-se de dor em cólica, predominante em região sacral, com intervalos regulares e de intensidade crescente, iniciada há 2 horas. Ao toque nota-se apagamento de 1,5 cm do colo uterino. Diante desta situação sua decisão mais acertada será:

(A) Iniciar drogas antagonistas da ocitocina.

(B) Iniciar corticóide sistêmico

(C) Avaliar a vitalidade fetal (D) Proceder a cesareana

(E) Analgesia regular e programar cesareana em 15 dias.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Fazer o cálculo da idade gestacional Reconhecer os sinais de trabalho de parto Conduta inicial no trabalho de parto JUSTIFICATIVA: Categoria: Ginecologia e Obstetrícia Subcategoria: Condução do parto Nível de dificuldade: Fácil Bibliografia: MONTENEGRO, Carlos Antônio; REZENDE FILHO, Jorge de. Rezende, Tratado de Obstetrícia. 11.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 1159p.

21. Após a decisão correta tomada na questão anterior, nasce Edgard, filho de Ingrid com 2,530 gramas, frequencia cardíaca de 120 bpm e respiratória de 50 irpm, sem quaisquer outros comemorativos clínicos de gravidade. O que você faria de mais acertado nesta situação?

(A) Indicaria alojamento conjunto, realizar vacinas BCG e hepatite B antes da alta e proceder Credé

(B) Solicitaria ecocardiograma de Edgard (C) Manteria Edgard em oxigenioterapia até realização

de radiografia de tórax (D) Solicitaria radiografia de ossos longos, hemograma e

punção liquórica em Edgard. (E) Aleitamento materno de imediato.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Reconhecer que Edgard é prematuro Reconhecer os valores normais dos sinais vitais do recém nato Correlacionar a conduta tomada com Edgard com o diagnóstico inicial de Ingrid (sífilis) Reconhecer as alterações fetais da sífilis materna JUSTIFICATIVA: Edgard nasceu com 37 semanas (prematuro), porém sem quaisquer manifestações de gravidade. Como Ingrid foi diagnosticada com sífilis no 1º trimetsre de gravidez, isso pode levar a comprometimentos ósseos e neurológicos fetal. Categoria: Pediatria Subcategoria: Condução na sífilis neonatal Nivel de dificuldade: Dífícil Bibliografia: BEHRMAN, Richard; KLIEGMAN, Robert; JENSON, Hal. Nelson – Tratado de Pediatria. 18.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

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22. No laboratório do hospital você é chamado pelo seu staff para verificar a seguinte imagem no microscópio. (Fig.5)

Figura 5

Após a visulaização da imagem acima você se recorda dos 5 paientes que se encontram na enfermaria de clínica médica e são acompanhados por você. Qual dos pacientes abaixo é o portador mais provável desta alteração?

(A) Sra. Regina, 80 anos, admitida por disúria, hematúria e febre.

(B) Sr. Tácito, 52 anos, admitido por escarros hemoptoicos, febre vespertina e tosse crônicas

(C) Sr. Magacho, 75 anos, admitido por adenomegalia mediastinal, emagrecimento e anemia

(D) Sr. Rodrigo, admitido por adenomegalia supraclavicular, tosse crônica, anemia e emagrecimento.

(E) Sr.Elias, 69 anos, admitido por hemorragia digestiva alta, apresentando aumento de parótida e atrofia testicular

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Reconhecer as principais alterações eritrocitárias Reconhecer estomatócitos e suas causas Interpretar as manifestações clínicas apresentadas e correlacioná-las com a alteração eritrocitária. JUSTIFICATIVA: A alteração eritrocitária que se apresenta é denominada estomatócitos (hemácia em forma de boca) que são comuns em algumas doenças como anemia hemolítica auto-imune, cirrose hepática, alcoolismo eesferocitose. Hemorragia digestiva alta, aumento de parótida e atrofia testicular fazer, poarte dos comemorativos clínicos da cirrose hepática. Categoria: Clínica Médica Subcategoria: Interpretação do hemograma Nível de dificuldade: Normal Bibliografia: FAUCI, Anthony S. (Ed.) Harrison – Medicina Interna. 18.ed. New York: MClínica Médicaraw-Hill, 2013. 2v

23. Após o seu correto raciocínio elaborado na correlação entre a imagem observada no laboratório e o (a) paciente internado (a), qual seria sua melhor conduta a ser tomada?

(A) Realizar endoscopia digestiva alta

(B) Encaminhar ao hematologista

(C) Solicitar BAAR de escarro (D) Solicitar urinocultura

(E) Biopsia de linfonodo

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Reconhecer as principais alterações eritrocitárias Reconhecer estomatócitos e suas causas Interpretar as manifestações clínicas apresentadas e correlacioná-las com a alteração eritrocitária. Correlacionar a conduta diagnóstica com a alteração eritrocitaria e as manifestações clínicas JUSTIFICATIVA: A alteração eritrocitária que se apresenta é denominada estomatócitos (hemácia em forma de boca) que são

comuns em algumas doenças como anemia hemolítica auto-imune, cirrose hepática, alcoolismo eesferocitose. Hemorragia digestiva alta, aumento de parótida e atrofia testicular fazer, poarte dos comemorativos clínicos da cirrose hepática. Portanto a relização de EDA para verificar varizes de esôfago como causa de HDA em paciente cirrótico é imperativo Categoria: Clínica médica Subcategoria: Cirrose hepática Nível de dificuldade: normal Bibliografia: FAUCI, Anthony S. (Ed.) Harrison – Medicina Interna. 18.ed. New York: MClínica Médicaraw-Hill, 2013. 2v

24. Na UBSF, seu preceptor, Dr. Natan, lhe mostra o resultado do acompanhamento que ela fez durante um ano dos pacientes cardipopatas que utilizam a Academia da Saúde e consequente melhora na qualidade de vida. (Tabela 1).

Ao interpretar a tabela você pode afirmar que:

(A) O Risco relativo de piora dos sintoma no grupo do exercício é de 9%.

(B) A eficácia do exercício físico reduziu em 73% o risco de piora dos sintomas

(C) O Risco relativo de piora dos sintomas no grupo de sem exercício é de 9%.

(D) A eficácia do exercício físico reduziu em 69% o risco de piora dos sintomas.

(E) Não houve significância na piora dos sintomas entre os dois grupos.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Definir e diferenciar Risco relativo e Risco absoluto Definir eficácia JUSTIFICATIVA: Os dados referentes na tabela permitem estimar os riscos de agravamento dos sintomas nos dois grupos de pacientes: No grupo exercício: R(t) = 8/84 = 0,09 ou 9%. No grupo controle: R(c) = 12/41 = 0,29 ou 29%. Após obtermos os riscos em cada grupo, uma maneira de compararmos as duas intervenções é através do cálculo de uma razão desses riscos, conhecida como risco relativo (RR). RR = R(t) / R(c) RR = 0,09/0,29 = 0,31 ou 31% Pode-se ainda calcular a redução de risco relativo, também conhecida como eficácia, através da seguinte fórmula: Eficácia = (1-0,29) x 100 = 69%. A eficácia representa a redução relativa do risco obtida com a intervenção. No exemplo da Tabela 1, conclui-se que o uso do exercício físico reduziu em 69% o risco de piora de pacientes. Categoria: Saúde coletiva Subcategoria: Epidemiologia Nível de dificuldade: Difícil Bibliografia: CAMPOS, Gastão Wagner de Souza et al. Tratado de Saúde Coletiva. 2. ed. São Paulo, Rio de Janeiro: Hucitec; Fiocruz, 2009. 871 p. (Saúde em debate v.170).

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25. Dr. Natan, após a discussão acima, solicita que você acompanhe uma consulta médica com Dr. Álvaro. Ao adentrar a sala você observa a seguinte cena (Fig. 6):

Figura 6 Ao lembrar-se das instrutorias de estratégias de condução da consulta e habilidades de comunicação, você tem a seguinte percepção:

(A) O Contato visual, os gestos e a proximidade com o paciente parecem adequados e podem ser tão importantes quanto o conteúdo da fala.

(B) O posicionamento da mesa e das cadeiras é incorreto, tendo em vista que expõe muito o médico frente ao paciente.

(C) A vestimenta do médico é inadequada pela ausência do jaleco, o que diminui a autoridade do profissional perante o paciente.

(D) O uso de computador e prontuário eletrônico é desaconselhado na Atenção Primária, pois dificulta a interação médico e paciente.

(E) A postura da paciente ao debruçar-se à mesa está errada, por isso antes mesmo de iniciar a anamnese o médico deveria orientá-lo a respeito.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Reconhecer as habilidades de comunicação Reconhecer os aspectos que envolvem a consulta médica. JUSTIFICATIVA: Categoria: Saúde Coletiva Subcategoria: Técnicas de entrevista Nível de dificuldade: Normal Bibliografia: CARRIÓ, Francisco Borrell. Entrevista clínica. Porto Alegre ArtMed 2012 1

26. O paciente consultado acima é o Sr. Dário, 82 anos de idade, que procura a UBSF com queixa de polaciúria, nictúria e urgência urinária há vários meses. Nega quaisquer outras manifestações clínicas e doenças crônico degenerativas. Você acompanha toda consulta e ao final Dr. Álvaro lhe questiona qual seria sua melhor decisão frente ao caso.

(A) Realizar toque retal e o IPSS, além de solicitar PSA

(B) Solicitar EAS e iniciar Sulfametoxazol/Trimetropim empiricamente, já que a cepa mais comum de infecção urinária é a E. coli

(C) Realizar toque retal, solicitar PSA e biópsia prostática

(D) Solicitar GRAM de urina e urinocultura e iniciar empiricamente ciprofloxacina

(E) Realizar toque retal, solicitar PSA e controlar os sintomas iniciando alfa bloqueadores.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Reconhecer o diagnóstico de hiperplasia prostática Reconhecer o diagnóstico diferencial de hiperplasia prostática Utilizar o IPSS nos pacientes com sintomas de HPB Conduzir um paciente com HPB JUSTIFICATIVA: O Paciente apresenta sintomas classicamente reconhecidos como relacionados ao armazenamento ou esvaziamento. Polaciúria pode ser definida como mais de oito micções ao dia, enquanto a noctúria é o aumento do número de micções à noite. Urgência urinária decorre da presença de contrações involuntárias do detrusor, podendo refletir a resposta da musculatura vesical à obstrução crônica. Com a intenção de uniformizar a avaliação do paciente portador ou não de sintomas relacionados à HBP, questionários foram desenvolvidos. Entres estes cabe destacar o I-PSS (International Prostate Symptom Score). É hoje o método mais difundido e aceito internacionalmente com esse propósito.

É composto por 7 questões com escores que, quando somados, refletem acuradamente a intensidade dos STUI no último mês, além de uma oitava questão, que avalia qualidade de vida relacionada aos sintomas. Quando somadas as primeiras 7 questões, escores de 0 a7 indicam sintomas leves, 8 a 19 moderados, e 20 a 35 graves. A determinação do antígeno prostático específico (PSA) é recomendada, haja vista que a HBP ocorre em faixas etárias semelhantes à da neoplasia prostática, aspecto relevante cujo diagnóstico diferencial se faz necessário pelo impacto na conduta terapêutica a ser instituída Categoria: Clínica Cirúrgica Subcategoria: Doenças da próstata Dificuldade: Fácil Bibliografia: TOWNSEND, Courtney; MATTOX, Kenneth; BEAUCHAMP, Daniel. Sabiston – Tratado de Cirurgia. 18ª. Ed. São Paulo: Elsevier, 2015.

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27. Durante o seu plantão de internato na sala de trauma você admite, juntamente com Dr. Ian – staff da emergência, um paciente vítima de lesão por arma de fogo localizada no tórax. No exame você encontra as seguintes lesões (Fig. 7 e Fig. 8):

Figura 7

Figura 8

Ao analisar as lesões qual seria sua interpretação

(A) As lesões configuram dois disparos, pois existem dois orifícios de entrada. Na figura 7 o projétil apresenta a lesão por esfumaçamento, enquanto na figura 8 o projétil atingiu o individuo obliquamente dando o aspecto de tecido dilacerado.

(B) São dois tipos de lesão. Na figura 7 a lesão foi provocada por arma de fogo configurando o orifício de entrada, enquanto a lesão da figura 8 foi provocada por arma branca (punhal) devido aos bordos bem definidos e limpos.

(C) Trata-se de lesões provocadas por arma de fogo. Na figura 7 configura o orifício de entrada e o disparo foi feito a curta distância devido a presença da zona de tatuagem. A figura 8 é o orifício de saída, pois os bordos estão evertidos e não há a presença de zonas

(D) Na figura 7 configura o orifício de entrada e o disparo foi feito encostado à vítima devido a presença da zona de tatuagem e pequenas lesões ao redor provocadas pela pólvora após o disparo. A figura 8 é o orifício de saída, pois os bordos estão evertidos e não há a presença de zonas.

(E) Na figura 7 configura o orifício de entrada e o disparo foi feito encostado à vítima devido a presença da zona de tatuagem e pequenas lesões ao redor

provocadas pela pólvora após o disparo. A figura 8 é o orifício de saída. Situação típica do suicídio

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Reconhecer lesões por arma de fogo Diferenciar as lesões quanto à distância e aos orifícios de entrada e saída. JUSTIFICATIVA: Categoria: Clínica Cirúrgica Subcategoria: Lesões por PAF Nível de dificuldade: Difícil Bibliografia: FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina legal. 9. Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2005

28. Após a sua observação das lesões, Dr. Ian, o questiona quais as estruturas lesadas mais prováveis, considerando a localização e o trajeto? Observe a localização das lesões na figura 9 e 10

Figura 9

Figura 10

(A) Na figura 9: Pele > subcutâneo > m. grande peitoral > m. pequeno peitoral > m. itercostal > pleura parietal > pleura visceral > pulmão. Na figura 10: pele > subcutâneo > m. trapézio

(B) Pele > subcutâneo > m. trapézio > escápula > m. subescapular > m. intercostal > pleura parietal > pleura visceral > pulmão > pleura visceral > pleura parietal > m. intercostal > m. pequeno peitoral > m. grande peitoral > subcutâneo > pele

(C) Pele > subcutâneo > m. grande dorsal > escápula > m. subescapular > m. intercostal > pleura parietal > pleura visceral > pulmão > pleura visceral > pleura

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parietal > m. intercostal > m. pequeno peitoral > m. grande peitoral > subcutâneo > pele

(D) Pele > subcutâneo > m. grande peitoral > m. pequeno peitoral > m. itercostal > pleura parietal > pleura visceral > pulmão > pleura visceral > pleura parietal > m. intercostal > m. grande dorsal > escápula > m. trapézio > subcutâneo > pele

(E) Pele > subcutâneo > m. grande peitoral > m. pequeno peitoral > m. itercostal > pleura parietal > pleura visceral > pulmão > pleura visceral > pleura parietal > m. intercostal > m. subescapular > escápula > m. trapézio > subcutâneo > pele

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Reconhecer o trajeto anatômico da lesão provocada por PAF, considerando o orifício de entrada e saída JUSTIFICATIVA: Categoria: Clínica Cirúrgica Subcategoria: Anatomia aplicada Nível de dificuldade: Bibliografia: HANSEN, John T.; LAMBERT, David R.; CRAIG, John A.; MACHADO, Carlos A. G.; PERKINS, James A.; OPPIDO, Terezinha; RIBEIRO, Eduardo Cotecchia; MULLER, Sueli de Faria. Anatomia clínica de Netter. reimp. Porto Alegre: Artmed, 2007.

29. Você atende na UBSF Sra. Luzia, 24 anos, primigesta, na 12ª semana de gestação, apresentando exantema máculo papular, febre, mialgia, hiperemia conjuntival e adinamia, iniciados há 24 horas. Nega quaisquer outras manifestações. PA=110 x 70 mmHg, FC=90 bpm, SaO2=99% (ar ambiente) e temperatura axilar de 38,3 C. Neste caso sua melhor tomada de decisão será:

(A) Hidratação oral, solicitar hemograma e tranquilizar Luzia quanto ao risco de microcefalia, já que o quadro é bem sugestivo de Chicungunya devido a presença de conjuntivite associada

(B) Hidratação oral, notificar ao SINAN, coletar sorologia, ainda na fase aguda, para Dengue, Chikungunya, Parvovírus B19 e TORCH, além de PCR para Dengue, Chikungunya e Zyka antes do 3º dia de doença

(C) Hidratação venosa, notificar ao SINAN, solicitar sorologias para Dengue, Chycungunya e Zyka após o 3º dia de evolução da doença.

(D) Hidratação oral, notificar a Secretaria Municipal de saúde e solicitar sorologias para Dengue, Chycungunya e Zyka antes do 3º dia de doença

(E) Hidratação oral, notificar o SINAN, realizar ultrassonografia de imediato para avaliação do perímetro cefálico fetal, e solicitar sorologias para Dengue, Chycungunya e Zyka após o 3º dia de evolução da doença

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Conduzir a gestante com doença exantemática febril Solicitar os exames fundamentais na investigação diagnóstica da gestante com doença exantemática febril Conhecer as indicações de hidratação oral e venosa nos casos suspeitos de arboviroses JUSTIFICATIVA: Sra. Luzia apresenta sinais clínicos sugestivos de arboviroses (dengue, chycungunya e zika), devendo-se também fazer o diagnóstico diferencial com outras doenças exantemáticas que merecem cuidado na gestante (toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes – TORCH). A conjuntivite está presente em cerca de 90% dos casos de Zyka, 30% na chycungunya e é rara na dengue. Não existe sorologia para Zyka sendo o diagnóstico realizado através de PCR nos dias 0 a 3 de doença. Para que se conheça a real magnitude e se dimensione a estrutura necessária para atender aos recém nascidos com quadro compatível com microcefalia, se faz

necessário o registro de todos os casos suspeitos de arbovirose em gestantes. A notificação deve ser realizada via SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação). No caso não há nenhum indício de gravidade clínica, portanto se indicação de hidratação venosa. Categoria: Ginecologia/obstetrícia Subcategoria: Conduta na gestante com doença exantemática Nível de dificuldade: Normal Bibliografia: Protocolo de vigilância e resposta à ocorrência de microcefalia e/ou alterações do sistema nervoso central (SNC) /Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015.

30. Antes de terminar a consulta, Sra. Luzia lhe entrega alguns exames realizados na última consulta pré natal. Hemograma apresenta hemácias de 3.100.000; Hb=10 g/dL; Ht=33%; leucócitos = 10.000 sem desvio para esquerda. Gicose=83 mg%, anti-HIV negativo, VDRL negativo e Sorologia para toxoplasmose = IgM reagente e IgG reagente com teste de avidez de IgG maior que 60%. Mostra-lhe também uma receita de espiramicina 3 g por dia. A partir daí você toma qual conduta?

(A) Solicitar ultrassonografia de urgência e Informar a Luzia sobre a possibilidade do seu filho nascer com complicações como microcefalia e alterações oculares.

(B) Tranquilizar Luiza, pois a infecção demonstrada nos exames ocorreu fora do período de risco para o feto, além de suspender a espiramicina.

(C) Solicitar novas sorologias no 3º trimestre de gestação e manter a espiramicina até o final da gestação

(D) Solicitar ultrassonografia mensal até o final da gestação além de manter a espiromicina no mesmo prazo.

(E) Suspender a espiramicina e realizar a busca ativa da infecção fetal através da amniocentese para pesquisa da PCR no líquido amniótico.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Interpretar os exames fundamentais realizados no pré natal Conduzir a gestante no pré natal JUSTIFICATIVA: As sorologias foram colhidas antes da 12ª semana e apesar da IgM para toxoplasmose estar presente, trata-se provavelmente de IgM residual, uma vez que a avidez dos anticorpos IgG mostra-se superior a 60%, indica infecção ocorrida há mais de 12 semanas. Portanto a infecção ocorreu fora do período de risco para o feto, não havendo necessidade de tratamento da gestante com espiromicina. Categoria: Ginecologia e Obstetrícia Subcategoria: Interpretação de sorologias no pré natal Nível de dificuldade: Dificl Bibliografia:Protocolo de vigilância e resposta à ocorrência de microcefalia e/ou alterações do sistema nervoso central (SNC) / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015.

31. Meses após, você acompanha o trabalho de parto de Luzia, que está na 39ª semana de gestação e que havia sumido das consultas pré-natais subsequentes. Na sala de parto você discute o caso com Dr. Pessoa, obstetra do plantão e logo após decidem:

(A) É mais prudente realizar cesariana pelo risco de microcefalia

(B) Suspender a amamentação na primeira hora de vida

(C) Indicar cesariana por diminuir o risco da transmissão vertical

(D) Seguir os procedimentos de rotina específicos para recém-natos com microcefalia após a primeira hora de vida

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(E) Indicar o parto normal

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Conduzir um parto Conhecer as indicações e contra indicações da cesariana e do parto normal Conceituar transmissão vertical JUSTIFICATIVA: Zika vírus ou microcefalia em si, NÃO são indicações de cesariana. Não existem procedimentos específicos para recém natos com microcefalia na primeira hora de vida. A cesariana diminui o risco de transmissão vertical de algumas infecções, como por exemplo, HIV, mas não no caso apresentado Categoria: Ginecologia e Obstetrícia Subcategoria: Condução do parto Nível de dificuldade: Normal Bibliografia: Protocolo de vigilância e resposta à ocorrência de microcefalia e/ou alterações do sistema nervoso central (SNC) / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015.

32. Na sala do berçário você observa a pediatra, Dra. Ana Cláudia, medindo o perímetro cefálico de Roberto, filho de Luzia, e constata microcefalia, fazendo uma hipótese diagnóstica para tal alteração. O critério que Dra. Ana Cláudia se embasou e a sua hipótese diagnóstica foram:

(A) O perímetro cefálico deve ser menor que 32 centímetros nos casos de nascidos a termo. A microcefalia é consequente a infecção por toxoplasmose.

(B) O perímetro cefálico deve ser menor que 32 centímetros nos casos de nascidos a termo. A microcefalia é consequente a infecção por toxoplasmose.

(C) O perímetro cefálico deve ser menor que 30 centímetros nos casos de nascidos a termo e deve ser tomada nova medida após 48 horas de nascimento. A causa provável é o Zika vírus.

(D) Deve ser realizada outra medida do perímetro cefálico após 24 horas do nascimento para confirmar o diagnóstico de microcefalia. Caso confirmada é devido ao Zika vírus.

(E) O perímetro cefálico deve estar abaixo de 33 centímetros, sendo que o diagnóstico causal da microcefalia é feito após a realizaçao de ressonância nuclear magnética

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de Reconhecer os novos critérios para diagnóstico de microcefalia Reconhecer as causas de microcefalia contextualizadas com o caso JUSTIFICATIVA: Categoria: Pediatria Subcategoria: Diagnóstico e etilogia de microcefalia Nível de dificuldade: Normal Bibliografia: Protocolo de vigilância e resposta à ocorrência de microcefalia e/ou alterações do sistema nervoso central (SNC) / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015.

33. Afim de vigilância epidemiológica, após as medidas tomadas na questão anterior, qual a sua atitude mais acertada no caso neste momento

(A) Realizar a notificação do caso e solicitar exames de imagem e sorologia para classificar o caso

(B) Não notificar o caso, pois ainda não há confirmação da causa de microcefalia.

(C) Notificar o caso e classificá-lo como caso provável, já que ainda não há exames confirmatórios da causa da microcefalia

(D) Não notificar o caso e classificá-lo como caso descartado

(E) Notificar o caso e classificá-lo como caso confirmado clinicamente

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: JUSTIFICATIVA: Categoria: Saúde Coletiva Subcategoria: Nível de dificuldade: Difícil Bibliografia: Protocolo de vigilância e resposta à ocorrência de microcefalia e/ou alterações do sistema nervoso central (SNC) / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015.

34. No caso de Luzia qual seria a medida de prevenção primária mais adequada para que se evitasse a microcefalia?

(A) Manter o acompanhamento pré-natal

(B) Realizar ultrassonografia seriada no período gestacional

(C) Evitar contacto com gatos e comer a carne sempre bem passada.

(D) Realizar amniocentese com solicitação de sorologias

(E) Uso de repelentes apropriados e de mosquiteiros.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Definir medidas preventivas primárias Conhecer as medidas preventivas primárias para zika e toxoplasmose JUSTIFICATIVA: Categoria: Saúde Coletiva Subcategoria: Medidas preventivas Nível de dificuldade: Fácil Bibliografia: Protocolo de vigilância e resposta à ocorrência de microcefalia e/ou alterações do sistema nervoso central (SNC) / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015.

35. Você discute, junto com 4 amigos - Rodrigo, Botino, Pedro e Lais - o caso de uma paciente, Sra. Leonora, de 32 anos de idade, atendida no ambulatório para investigar um nódulo de tireóide.

Você diz que deve ser solicitado ultrassonografia de tireóide e cintilografia de tireoide; Rodrigo diz que deve ser solicitado ultrassonografia de tireóide e PAAF de tireóide; Botino diz que deve ser solicitada ultrassonografia e dosagem de anticorpos antitireoperoxidase (anti-TPO); Lais diz que deve solicitar ultrassonografia e dosagem de de TSH; Pedro diz que deve ser solicitada a ultrassonografia e programar a cirurgia;

Quem tomou a decisão inicial mais acertada para Leonora neste momento?

(A) Você

(B) Rodrigo

(C) Botino (D) Lais

(E) Pedro

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Conduzir um paciente com nódulo tireoidiano JUSTIFICATIVA: N Categoria: Clínica Cirúrgica Subcategoria: Nódulo tireoidiano Nível de dificuldade: Normal Bibliografia: Consenso de Nódulos de Tireóide e Câncer Diferenciado de Tireóide.

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36. Sra. Leonora realiza a ultrassonografia com o seguinte laudo: nódulo com hipoecogenicidade acentuada e vascularização exclusivamente central no Doppler, diâmetro anteroposterior de 12 mm e transverso de 10 mm. Após a discussão todos mantém suas condutas acima. Agora, quem tomou a decisão mais acertada?

(A) Rodrigo

(B) Lais

(C) Pedro

(D) Botino (E) Você

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Conduzir um paciente com nódulo tireoidiano JUSTIFICATIVA:

Categoria: Clínica Cirúrgica Subcategoria: Nódulo tireoidiano Nível de dificuldade: Normal Bibliografia: Consenso de Nódulos de Tireóide e Câncer Diferenciado de Tireóide

37. Na semana seguinte, após os exames solicitados,Sra. Leonora é submetida à tireoidectomia total. Você e seus amigos são os responsáveis por acompanhá-la no pós-operatório. Duas horas após a realização da cirurgia vocês são chamados pela enfermeira, pois Leonora queixa-se de disfonia e dispnéia discreta. No exame físico nota-se a presença de estridor. Novamente há uma discussão do caso quanto a causa destas manifestações suas respectivas condutas.

Você diz é devido a edema de cordas vocais em consequencia ao tubo orotraqueal usado durante a cirurgia e a conduta é expectante; Rodrigo diz que é devido à lesão do nervo laringeo recorrente durante o ato cirúrgico. A conduta deve ser expectante com acompanhamento fonoaudiológico; Botino diz que é devido ao laringoespasmo provocado pela hipocalcemia decorrente da ressecção das paratireóides e a conduta será a reposição de gluconato de cálcio parenteral; Lais diz que é devido a um hematoma por lesão da artéria tireoidea inferior, devendo o paciente ser submetido a cervicotomia exploradora; Pedro diz que é devido ao hipotireoidismo provocado pela ressecção da glândula, tendo como conduta a reposição de hormônio tireoidiano;

Após a discussão, Dr. Manoel, chefe da enfermaria, toma o seguinte posicionamento:

(A) Concorda com todos, pois todas as hipóteses causais podem ser decorrentes da tireoidectomia, porém, quem está mais certo neste momento é Rodrigo.

(B) Discorda somente de Botino, pois a complicação mais comum é hipercalcemia. Porém quem está mais certo neste momento é a Lais.

(C) Discorda somente de Pedro, pois a conduta no hipotireoidismo é fazer corticoterapia, além de reposição hormonal. Porém quem está mais certo neste momento Rodrigo.

(D) Concorda com todos, pois todas as hipóteses causais podem ser decorrentes da tireoidectomia, porém, quem está mais certo neste momento é Lais.

(E) Concorda com todos, pois todas as hipóteses causais podem ser decorrentes da tireoidectomia, porém, quem está mais certo neste momento é você.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Conhecer as complicações imediatas, mediatas e tardias no pós operatório de tireoidectomia Conduta nas complicações pós tireoidectomia JUSTIFICATIVA: Categoria: Clínica Cirúrgica Subcategoria: Complicações pós tireoidectomia Nivel de dificuldade: Normal Bibliografia: Consenso de Nódulos de Tireóide e Câncer Diferenciado de Tireóide

38. Na UPA você atende Gisele, de 4 anos de idade, que segundo a mãe iniciou quadro de coriza, febre (37,9°C) e congestão nasal há 3 dias. Ao exame físico bom estado geral, não apresentava adenopatias, lesões cutâneas, visceromegalias ou febre. Aparelho respiratório e cardiovascular sem alterações. Diante desta situação qual será sua melhor conduta.

(A) Solicitar hemograma, PCR, radiografia de tórax e de seios da face.

(B) Alta com prescrição de medicações sintomáticas.

(C) Etapa de hidratação venosa e solicitar radiografia de tórax e de seios da face.

(D) Alta com prescrição de medicações sintomáticas e antibioticoterapia.

(E) Etapa de hidratação venosa e solicitar hemograma.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Conduzir uma criança com IVAS Reconhecer sinais clínicos de risco na criança JUSTIFICATIVA: Paciente com quadro característico e IVAS. Neste caso o agente causal mais comum são os vírus. Não há neste caso nenhum sinal de alarme de comprometimento orgânico agudo. Portanto a conduta mais acertada é de liberar a criança com orientações à mãe e prescrição de sintomáticos Categoria: Pediatria Subcategoria: IVAS Nível de dificuldade: Fácil Bibliografia: BEHRMAN, Richard; KLIEGMAN, Robert; JENSON, Hal. Nelson – Tratado de Pediatria. 18.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

39. Dois dias após você reencontra Gisele internada na UPA, pois no dia anterior iniciou lesões purpúricas não palpáveis em membros inferiores. Não há história de trauma. Gisele mantem o quadro clínico inicial. Está sem febre e o restante do exame físico inalterado. Hemograma evidencia 60.000 plaquetas. Foi prescrito na UPA ceftriaxone parenteral e está aguardando a realização de punção lombar e tomografia de crânio. Dra. Liz, pediatra, está assumindo o plantão. Você toma, então, o seguinte posicionamento quanto ao caso:

(A) Discute com Dra. Liz sobre a possibilidade de suspender o ceftriaxone, a tomografia e a punção lombar e dar alta na paciente com prescrição de corticosteróide.

(B) Discute com Dra. Liz sobre a possibilidade de suspender a punção lombar devido ao risco de sangramento pela plaquetopenia.

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(C) Discute com Dra. Liz sobre a possibilidade de iniciar o ceftriaxone somente após a realização da punção lombar, caso esta não demore para ser realizada.

(D) Discute com Dra. Liz sobre a possibilidade de associar corticosteróide ao uso do ceftriaxone e suspender a punção lombar devido ao risco de sangramento pela plaquetopenia

(E) Discute com Dra. Liz sobre a possibilidade de realizar a punção lombar somente após a reliazação da tomografia para afastar hipertensão intracraniana

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Reconhecer as manifestações clínicas de púrpura trombocitopênica idiopática Fazer o diagnóstico diferencial da PTI Conduzir uma criança com PTI Reconhecer a correlação de infecções virais e PTI JUSTIFICATIVA: A PTI freqüentemente ocorre em crianças após viroses ou infecções bacterianas, o que sugere reação cruzada entre antígenos virais e plaquetários. No exame físico se destacam o bom estado geral, petéquias e púrpuras não palpáveis. A hospitalização deve ser indicada para crianças com sangramentos graves independentemente da contagem de plaquetas. É INAPROPRIADA a hospitalização crianças assintomáticas com > 20.000 plaq/µL. Tratamento é feito com Corticoterapia, pois reduz a produção de Ac antiplaquetas, diminui o clearance de plaquetas opsonizadas e as anormalidades endoteliais associadas a trombocitopenia e aumenta a estabilidade vascular. Estudos clínicos randomizados demonstram sua eficácia em elevar rapidamente a contagem de plaquetas. Categoria: Pediatria Subcategoria: PTI Nível de dificuldade: Normal Bibliografia: BEHRMAN, Richard; KLIEGMAN, Robert; JENSON, Hal. Nelson – Tratado de Pediatria. 18.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

40. No ambulatório de ginecologia, você atende Sra. Joana, 34 anos, tabagista, casada e empresária, com queixas de corrimento de odor forte, amarelado e com um pouco de sangue, dor em baixo ventre e disúria que se iniciaram após ter uma relação sexual sem uso de preservativo. Diz que está com muita vergonha por ter sido uma relação extraconjugal e que gostaria de tomar um antibiótico para infecção. Dra. Thaisa deixa que Joana expresse suas angústias sem interrompê-la e explica oportunamente que apesar de entender seu desconforto, é necessário examiná-la para que planejem e decidam juntos como lidar com a situação. A partir da concordância de Joana, Dra. Thaisa posiciona a paciente em litotomia e solicita que você, sob supervisão, realize o exame ginecológico. A melhor técnica a ser utilizada por você é:

(A) Realizar a introdução do espéculo na vagina, em sentido longitudinal oblíquo até o fundo da cavidade vaginal de maneira delicada, e introduzir o swab endocervical se não houver secreção purulenta aparente no colo.

(B) Proceder a introdução do espéculo na vagina, em sentido transversal até o fundo da cavidade vaginal de maneira delicada, sempre alertando antes a mulher quanto ao desconforto.

(C) Após o toque bimanual, proceder diretamente ao exame especular para coleta de swab endocervical com cotonete e observação de muco em papel branco sendo necessária a coleta de material para cultura.

(D) Deve-se utilizar lubrificante para que a paciente sinta menos desconforto durante o exame físico, iniciando a inserção do espéculo em um ângulo transversal

obliquo em relação à vagina no sentido de baixo para cima.

(E) Para realizar o toque vaginal você deve posicionar-se com ambos os pés no chão, afastar os pequenos e grandes lábios com os dedos polegar e mínimo e introduzir os dedos médio e indicador.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Reconhecer a técnica do exame especular Reconhecer a técnica do toque vaginal JUSTIFICATIVA: A técnica do toque vaginal é a seguinte: O examinador deve apoiar o pé ipsilateral à mão que realiza o exame em um no segundo degrau da escadinha, e o braço deve ficar apoiado sobre o joelho para não transferir seu peso para a vagina. O polegar, o 4º e 5º dedos da mão examinadora farão o afastamento dos grandes e pequenos lábios da vulva, dando a abertura suficiente para que o 2º e 3º dedos entrem na vagina sem carregar contaminação (em algumas situações, por questão de conforto da paciente utiliza-se só o indicador), os quais devem dirigir-se ao fundo de saco e identificar o colo. O espéculo é introduzido fechado. Apóia-se o espéculo sobre a fúrcula, ligeiramente oblíquo (para evitar lesão uretral), e faz-se sua introdução lentamente; antes de ser completamente colocado na vagina deve ser rodado, ficando as valvas paralelas às paredes anterior e porterior; posição que ocupará no exame. Após o exame especular é realizado o exame de toque vaginal. Categoria: Ginecologia e Obstetrícia Subcategoria: Exame ginecológico Nível de dificuldade: Fácil Bibliografia: MONTENEGRO, Carlos Antônio; REZENDE FILHO, Jorge de. Rezende, Tratado de Obstetrícia. 11.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 1159p.

41. Após o exame da questão anterior ser realizado de maneira correta , qual será sua melhor conduta?

(A) Orientação quanto ao uso de preservativo e iniciar ceftriaxone em dose única para Joana. Não tratar o marido para evitar o constrangimento no casamento.

(B) Orientação quanto ao uso de peservativo e iniciar azitromicina por sete dias para Joana. Não tratar o marido, pois ele não foi o infectante.

(C) Orientação quanto ao uso de preservativo e iniciar amoxacilina por sete dias para Joana e seu marido.

(D) Orientação quanto ao uso de preservativo e iniciar amoxacilina dose única para Joana e seu marido.

(E) Orientação quanto ao uso de preservativo e iniciar eritromicina dose única para Joana e seu marido.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Reconhecer o quadro clínico das infecções do trato genital inferior mais comuns. Reconhecer o quadro de Gonorréia Reconhecer a relação de Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis. Tratar Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis. Os parceiros de pacientes infectadas por gonococo ou clamídia devem ser SEMPRE tratados. JUSTIFICATIVA: A etiologia infecciosa é na maior parte das vezes causadas por Neisseria gonorrhoeae ou Chlamydia trachomatis. As manifestações clínicas se traduzem como leucorréia, dor em baixo ventre, disúria e dispaurenia. Quando diagnóstico concomitante de clamídia, o tratamento deve ser realizado com: Azitromicina, 1g VO, em dose única ou amoxacilina 500 mg VO de 8/8hs por 7 dias Categoria: Ginecologia e Obstetrícia Subcategoria: Infecções do trato genital inferior Nível de dificuldade: Normal Bibliografia: Manual de Bolso das Doenças Sexualmente Transmissíveis / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. Brasília: Ministério da Saúde. 2005. 108p.

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42. Dra. Ethel encaminha à você a Sra. Dirce, 30 anos de idade, tercigesta, com gestação de 35 semanas, provinda do ambulatório de obstetrícia, para ser admitida no serviço de emergência. Queixa-se de cefaléia, escotomas, dor abdominal, náuseas e vômitos. Apresenta nos exames laboratóriais: LDH = 700 U/L; Bilirrubina = 3,6 mg/dL; AST = 120 UI/L; ALT = 125 UI/L. Hemograma revela Ht = 29% e plaquetas de 65.000 / mm³. A pressão arterial de é de 190x120 mmHg. Neste momento, qual seria sua decisão mais acertada?

(A) Internação hospitalar, previnir crise convulsiva com sulfato de magnésio, controle da pressão arterial com hidralazina e interromper a gravidez por via baixa dentro de 24 horas.

(B) Internação hospitalar, previnir crise convulsiva com sulfato de magnésio, controle da pressão arterial com metildopa, interromper a gravidez via cesárea dentro de 24 horas.

(C) Internação hospitalar, previnir crise convulsiva com sulfato de magnésio, controle da pressão arterial com metildopa, iniciar corticoterapia e aguardar 48 horas

(D) Internação hospitalar, previnir crise convulsiva com sulfato de magnésio, controle da pressão arterial com metildopa, interromper a gravidez via cesárea após 48 horas

(E) Internação hospitalar, previnir crise convulsiva com sulfato de magnésio, controle da pressão arterial com nifedipina, iniciar corticoterapia e avaliação materno-fetal contínua por 48 horas.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Reconhecer pré eclampsia grave Reconhecer a síndrome HELLP Reconhecer a condução da gestante com Síndrome HELLP JUSTIFICATIVA: A síndrome HELLP é caracterizada por hemólise (H = “hemolysis”), elevação de enzimas hepáticas (EL = “elevated liver functions tests”) e plaquetopenia (LP = low platelets count “)”. Embora acompanhe outras doenças, em Obstetrícia é considerada como agravamento do quadro de pré-eclâmpsia. Classificação: Síndrome HELLP COMPLETA 1,2mg/dL e/ou esquizócitos TGO ≥ 70UI/L. Síndrome HELLP INCOMPLETA Apenas um ou dois dos critérios anteriores. Tratamento Tratar a pressão sistólica ≥ 150mmHg e manter a pressão diastólica entre 80- 90mmHg.

Prevenção das convulsões com sulfato de magnésio Categoria: Ginecologia e Obstetrícia Nível de dificuldade: Normal Subcategoria: Complicações obstétricas Bibliografia: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/gestacao_alto_risco.pdf

43. Após as medidas tomadas na questão anterior, você acompanha o parto de Sra. Dirce. Durante o procedimento, ela evolui com sangramento difuso, hipertensão arterial (170 x 100 mmHg), crise convulsiva, decorticação e anisocoria. Neste momento qual sua decisão mais acertada?

(A) Refazer dose de sulfato de magnésio, iniciar nitroprussiato de sódio, administrar plasma fresco e encaminhar ao CTI.

(B) Entubação orotraqueal, acoplar à ventilação mecânica, realizar tomografia de crânio e encaminhar ao CTI.

(C) Hemotransfundir, repor plaquetas, realizar tomografia de crânio

(D) Entubação orotraqueal, acoplar à ventilação mecânica, iniciar nifedipina e repor crioprecipitado

(E) Fazer hidantal, refazer sulfato de magnésio, controlar hipertensão arterial com nifedipina e encaminhar ao CTI

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Reconhecer as complicações da síndrome HELLP Reconhecer a CIVD como complicação da síndrome HELLP Reconhecer os sinais clínicos de deterioração neurológica Reconhecer o tratamento inicial de pacientes com deterioração neurólogica Diferenciar as possíveis causas da crise convulsiva para o caso (eclâmpsia / sangramento neurológico central como complicação da CIVD) JUSTIFICATIVA: Trata-se de uma paciente portadora de síndrome HELLP que evolui com sangramento difuso no per operatório, o que sugere CIVD como complicação da Síndrome HELLP. Isto pode complicar com sangramento neurológico central que é manifestado com os sinais apresentados por Dirce (decorticação e anisocoria – sinais de dano estrutural encefálico), ficando, portanto, este sangramento como causa da crise convulsiva, fazendo diagnóstico diferencial de eclâmpsia. Para este quadro de deterioção neurológica a conduta inicial é de salvaguardar as vias aéreas, através da entubação orotraqueal, realizar TC crânio para fazer diagnóstico diferencial. Como a suspeita de sangramento central é evidente deve-se ter cautela no tratamento da hipertensão arterial, pois esta pode ser reflexo de hipertensão intracraniana. Categoria: Ginecologia e Obstetrícia Subcategoria: Síndrome HELLP e suas complicações Nível de dificuldade: Normal Bibliografia: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/gestacao_alto_risco.pdf

44. Mesmo após as medidas adotadas na questão anterior, Dirce teve seu óbito constatado após 65 dias do ocorrido. Como você classifica este tipo de morte?

(A) Materna obstétrica direta, pois a causa mortis foi consequência direta da gravidez

(B) Materna não obstétrica, pois não teve relação com o procedimento obstétrico

(C) Não materna, pois ocorreu fora de um período longo do término da gestação

(D) Pós-materna relacionada, pois a causa mortis foi realcionada ao período gestacional

(E) Materna obstétrica tardia, pois o óbito ocorreu após um longo período do término da gravidez, mas a causa mortis foi consequencia à uma complicação obstétrica.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Reconhecer a o conceito de morte materna JUSTIFICATIVA: A Organização Mundial de Saúde – OMS define morte materna, segundo expresso na Classificação Internacional de Doenças- 10ª Revisão (CID-10)1, como a morte de uma mulher durante a gestação ou dentro de um período de

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42 dias após o término da gestação, independente da duração ou da localização da gravidez, devido a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais. Categoria: Saúde coletiva Subcategoria: Classificação de morte materna Nível de dificuldade: Normal Bibliografia: Guia de vigilância epidemiológica do óbito materno / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise de Situação em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. 84 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)

45. Afim de notificar o óbito da Sra. Dirce, você toma a seguinte decisão:

(A) Preencher a declaração de óbito e a ficha de notificação de óbito materno.

(B) Preencher a declaração de óbito para ser emitida a certidão de óbito

(C) Preencher a certidão de óbito sem a necessidade de fazer a notificação de óbito materno

(D) Preencher a certidão de óbito e a ficha de vigilância hospitalar de óbito materno

(E) Preencher a declaração de óbito, fazendo a notificação da morte materna à comissão de óbito hospitalar.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Diferenciar morte materna de morte não materna Diferenciar certidão de óbito e declaração de óbito. Reconhecer o fluxo de notificação de óbito materno JUSTIFICATIVA: O óbito de Dirce NÃO é considerado morte materna, pois ocorreu após um período superior de 42 dias após o término da gestação, portanto não há necessidade de notificação de morte materna. A declaração de óbito é feito por um médico, ainda que a morte não tenha ocorrido dentro de um hospital. Além de declarar o fim da vida de um indivíduo, também deverá inserir quais foram as causas daquela morte. Já a certidão de óbito é um documento emitido pelo cartório de registro civil das pessoas naturais e só pode ser obtida com a declaração de óbito. Na certidão, entre outras informações, deve constar a hora e a data do falecimento, se a pessoa era casada e deixa filhos, com nome e idade de cada um, se deixa bens e herdeiros, se era eleitor, se a morte foi natural ou violenta e a causa conhecida. Categoria: Saúdel Coletiva Subcategoria: Notificação de óbito Nivel de dificuldade: Normal Bibliografia: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_epidem_obito_materno.pdf

46. Na intenção de começar a praticar atividades físicas, Vilma, de 25 anos de idade, procurou uma academia esportiva. Foi informada que para se matricular precisaria de um eletrocardiograma (ECG) e de laudo médico. Vilma se adiantou e realizou o ECG. Assim, chega à sua consulta já trazendo o seguinte exame (Fig 11.). Nega quaisquer sintomatologias. Qual sua conduta frente a realização do laudo médico?

(A) Caso você não identifique nenhuma outra condição

de saúde que impeça Joana de praticar atividades físicas, cabe a você fornecer um atestado dizendo que ela está apta.

(B) Nota-se bloqueio de ramo esquerdo de 2º grau, devendo ser solicitada uma cintilografia do miocárdio para descartar doença isquêmica antes de fornecer o laudo médico.

(C) Nota-se fibrilação atrial devendo ser solicitado holter de 24 horas, ecocardiograma e iniciar anticoagulação oral para evitar eventos cardioembólico, antes de fornecer o laudo médico

(D) Nota-se extrassistolia supra ventricular, devendo ser solicitado holter de ECG e fornecer o laudo médico, pois se trata de arritmia benigna.

(E) Nota-se extrassistolia atrial, devendo ser solicitado teste ergométrico e holter de 24 horas antes de liberar o laudo médico.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Reconhecer arritmia sinusal no ECG Fazer o diagnóstico diferencial das arritmias JUSTIFICATIVA: A arritmia presente no ECLÍNICA MÉDICA se trata de arritmia sinusal, em que a onda P tem orientação normal e mantida, porém, o ritmo cardíaco é irregular. Embora ocorra certa variabilidade fisiológica do intervalo R-R, considera-se arritmia sinusal quando a variabilidade é maior que 20% (ou quando o maior ciclo é mais de 120 ms mais longo que o menor ciclo). Paciente está assintomática, é jovem, a arritmia não apresenta risco e não tem comorbidades, portanto deve-se fornecer o laudo médico Categoria: Clínica ´Médica Subcategoria: Arritmias Nível de dificuldade: Normal Bibliografia: THALER, Malcom S.; BURNIER, Jussara N.T. ECG essencial: eletrocardiograma na prática diária. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 334 p

47. Considerando a história clínica e o ECG de Vilma, qual seria sua conduta terapêutica mais acertada?

(A) Iniciar propafenona, pois é a droga indicada para arritmias supraventriculares

(B) Iniciar AAS, estatina e betabloqueador para diminui risco de doença coronariana.

(C) Iniciar anticoagulação plena com marevan para evitar eventos cardioembólicos

(D) Iniciar anticoagulação plena com dabigatran para evitar eventos cardioembólicos, porém com menor risco de sangramento.

(E) Não tratar, pois é uma alteração fisiológica

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INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Reconhecer arritmia sinusal no ECG Fazer o diagnóstico diferencial das arritmias Tratar arritmia sinusal JUSTIFICATIVA: A arritmia presente no ECLÍNICA MÉDICA se trata de arritmia sinusal, em que a onda P tem orientação normal e mantida, porém, o ritmo cardíaco é irregular. Embora ocorra certa variabilidade fisiológica do intervalo R-R, considera-se arritmia sinusal quando a variabilidade é maior que 20% (ou quando o maior ciclo é mais de 120 ms mais longo que o menor ciclo). Raramente provoca sintomas e o tratamento não é necessário. O aumento da frequência cardíaca suprime a arritmia sinusal. Categoria: Clínica médica Subcategoria: Arritmias cardíacas Nível de dificuldade: Normal Bibliografia: FAUCI, Anthony S. (Ed.) Harrison – Medicina Interna. 18.ed. New York: MClínica Médicaraw-Hill, 2013. 2v

48. Augusto, 5 anos de idade é encaminhado ao ambulatório de pediatra para avaliação de risco por ausculta de sopro cardíaco na unidade básica de saúde. Dra. Ana Clara faz a ausculta e nota sopro localizado em borda esternal esquerda baixa de 2+/6+, suave, vibrátil. Há uma mudança da intensidade do sopro com a compressão do diafragma do estetoscópio e desaparece quando a criança é colocada em pé. Segunda bulha com desdobramento variável, sem sons (estalidos, cliques) patológicos. Pressão arterial de 90/60 mmHg. Pulsos de membros superiores e inferiores de intensidade, característica e tempo normais. Ao término, Dra. Ana Clara solicita que você tome a melhor conduta.

(A) Encaminhar ao cardiologista pediátrico para investigação do quadro clínico.

(B) Solicitar ecocardiograma bidimensional com doppler para diagnóstico confirmatório

(C) Retornar em 30 dias para reavaliação, pela necessidade de elucidação diagnóstica.

(D) Encaminhar à emergência, pela possibilidade de causa de risco de morte para o sopro.

(E) Orientar a família e emitir contrarreferência à UBS como normal, sem exames complementares.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: JUSTIFICATIVA: Uma das causas comuns de atelectasia em pacientes entubados é a entubação seletiva. Neste caso o tratamento é reposicionamento do tubo orotraqueal e fisioterapia respiratória Categoria: Pediatria Subcategoria: Sopro na criança Nível de dificuldade: normal Bibliografia: BEHRMAN, Richard; KLIEGMAN, Robert; JENSON, Hal. Nelson – Tratado de Pediatria. 18.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

49. Dr. Lucas, neurocirurgião da emergência, admite Sr. Teobaldo, 72 anos, com um quadro, segundo familiares, de diminuição do nível de consciência nas últimas 48 horas, após sofrer queda de uma altura de 2 metros. “Meu pai não sentiu nada antes e depois que caiu” – diz Magda. E continuou: “ ... ele vive tropeçando nas coisas. Tem uns 10 dias que ele caiu da cama de noite.” Dr. Lucas procede o exame clínico e observa: não há abertura ocular aos estímulos, não há resposta verbal e faz flexão inespecífica à dor. Sem sinais de irritação meníngea. Você fica observando todo o atendimento e imagina qual seria a melhor decisão do Dr. Lucas neste momento.

(A) Puncionar acesso venoso profundo, monitorizar o paciente, realizar TC de crânio de imediato e internar no CTI para proceder a entubação orotraqueal.

(B) Proceder a entubação orotraqueal e acoplar na ventilação mecânica, monitorizar o paciente, acesso

venoso periférico e realizar a TC de crânio e de cervical logo após

(C) Proceder a entubação orotraqueal, suporte de oxigênio por peça “T”, monitorizar o paciente, acesso venoso periférico e realizar a TC de crânio logo após

(D) Monitorizar o paciente, puncionar veia periférica, realizar de imediato a TC de crânio e proceder a entubação orotraqueal e acoplar na ventilação mecânica, dependendo do resultado tomográfico.

(E) Proceder a entubação orotraqueal e acoplar na ventilação mecânica, após o resultado da gasometria arterial, monitorizar o paciente, acesso venoso periférico e realizar a TC de crânio

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Proceder o ABCDE no trauma Reconhecer as indicações de entubação orotraqueal. JUSTIFICATIVA: Dentre Categoria: Clínica cirúrgica Subcategoria: Acesso venoso profundo por punção Nível de dificuldade: Normal Bibliografia: TOWNSEND, Courtney; MATTOX, Kenneth; BEAUCHAMP, Daniel. Sabiston – Tratado de Cirurgia. 18ª. Ed. São Paulo: Elsevier, 2009.

50. Após as medidas adotadas na questão anterior, você visualiza a tomografia de crânio do Sr. Teobaldo e nota o seguinte (Fig. 12).

Figura 12

Considerando esta tomografia, você pode afirmar que:

(A) Trata-se de hematoma epidural agudo, relacionado à queda atual do Sr. Teobaldo.

(B) Trata-se de hematoma extradural crônico, relacionado à queda de Teobaldo há dez dias.

(C) Trata-se de um hematoma crônico, localizado entre o cérebro e a duramáter, relacionado à queda de Teobaldo há dez dias.

(D) Trata-se de um hematoma crônico, localizado entre a calota craniana e a duramáter, relacionado à queda de Teobaldo há dez dias.

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(E) Trata-se de um hematoma sudural agudo, relacionado à queda atual do Sr. Teobaldo.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Interpretar as alterações tomográficas no TCE Diferenciar os hematomas subdural e epidural JUSTIFICATIVA: Categoria: Cirurgia Geral Subcategoria: TCE Nível de dificuldade: TOWNSEND, Courtney; MATTOX, Kenneth; BEAUCHAMP, Daniel. Sabiston – Tratado de Cirurgia. 18ª. Ed. São Paulo: Elsevier, 2009

51. Teobaldo evolui no 4º dia de internação, com quadro de secreção purulenta à aspiração do tubo orotraqueal, febre, leucocitose com desvio para esquerda e gasometria aterial mostrando: pH=7,34 / PaO2=89 mmHg (com FiO2 de 40%) / pCO2=35 mmHg e HCO3 = 16. Estável hemodinamicamente. Diante desta situação, qual sua melhor conduta neste momento?

(A) Iniciar Imipenem, solicitar radiografia de tórax, repor bicarbonato para corrigir a acidose metabólica e aumentar a fração inspirada de oxigênio.

(B) Solicitar radiografia de tórax, apesar de sua baixa sensibilidade e especificidade e, logo após o resultado, iniciar Ceftriaxone.

(C) Solicitar cultura de secreção traqueal e radiografia de tórax, iniciando a antibioticoterapia após o resultado da cultura, já que o pacinete está estável hemodinamicamente

(D) Adequar os parâmetros ventilatórios e iniciar piperacilina-tazobactam

(E) Intensificar os cuidados de fisioterapia respiratória, solicitar cultura de secreção traqueal e iniciar Imipenem associado à vancomicina.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Diagnosticar pneumonia associada à ventilação mecânica Reconhecer as complicações da ventilação mecânica Conhecer a classificação das PAV Conhecer os agentes etiológicos mais comuns da PAV Tratar as PAV JUSTIFICATIVA: Para finalidade de diagnóstico clínico visando iniciar tratamento, critérios clínicos e radiológicos devem ser utilizados nas pneumonias associadas à ventilaçao mecânica (PAV) Como critérios clínicos: aumento do número de leucócitos totais, aumento e mudança de aspecto de secreção traqueal, piora ventilatória usando principalmente como referência a relação PaO2/FiO2, febre ou hipotermia e ausculta compatível com consolidação, sempre usando como referência o período anterior à suspeita de PAV. O RX de tórax à beira do leito, em que pese sua baixa especificidade e sensibilidade, deve ser usado, mostrando novo infiltrado sugestivo de pneumonia, sempre em relação ao período anterior à suspeita. A opção pelo início do tratamento antimicrobiano não deve aguardar os resultados de cultura e deve ser baseada nos dados clínico-laboratoriais e radiológicos. As PAV podem ser classificadas de acordo com o tempo após internação hospitalar em que ocorrem. Nas pneumonias precoces (≤ 4 dias de internação), a etiologia se assemelha àquela da pneumonia adquirida na comunidade (S. pneumoniae e H. influenzae). As pneumonias tardias constituem grupo heterogêneo de infecções. A etiologia pode variar de acordo com vários fatores, entre eles quatro variáveis que devem fazer parte

da avaliação do paciente

Categoria: Clínica médica Subcategoria: PAV Nivel de dificuldade: NORMAL Bibliografia: Diretrizes sobre pneumonia associada a ventilação mecânica.

52. Cosiderando o que foi dito na questão anterior sobre a radiografia de tórax que é considerada um exame com baixa sensibilidade e especificidade é correto afirmar que:

(A) Sensibilidade é a capacidade de um teste diagnóstico identificar os verdadeiros negativos nos indivíduos não doentes.

(B) Especificidade é o número de resultados negativos em pessoas que têm a doença.

(C) Sensibilidade é a capacidade de um teste diagnóstico identificar os verdadeiros positivos nos indivíduos doentes.

(D) Especificidade é o número de resultados negativos em pessoas que não têm a doença.

(E) Especificidade é o número de resultados positivos em pessoas que não têm a doença.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de:. JUSTIFICATIVA: Sensibilidade é a capacidade de um teste diagnóstico identificar os verdadeiros positivos nos indivíduos verdadeiramente doentes. Especificidade é a capacidade de um teste diagnóstico identificar os verdadeiros negativos nos indivíduos verdadeiramente sadios Categoria: Saúdel Coletiva Subcategoria: Analise de teste diagnóstico Nivel de dificuldade: Normal Bibliografia: JACQUES, Sidia M. Callegari. Bioestatística : princípios e aplicações. Porto Alegre ArtMed 2011

53. Apesar de toda a conduta correta, Teobaldo evolui a óbito no 35º dia de internação, no seu primeiro plantão após suas férias. A família está lhe solicitando a confecção do atestado de óbito de imediato para poder agilizar a cremação do corpo. Você se nega a confeccionar o atestado. Esta sua atitude é considerada:

(A) Correta, pois para cremação é necessária a assinatura de dois médicos no atestado de óbito.

(B) Incorreta, pois a confecção do atestado médico é dever do médico.

(C) Correta, pois você não acompanhou a evolução do quadro clínico de Teobaldo, portanto a confecção do atestado deve ser feita pelo médico da rotina.

(D) Correta, pois quem deve confeccionar o atestado de óbito é o médico legista.

(E) Incorreta, pois apesar de você não acompanhar toda a evolução do quadro há indícios suficientes para atestar a causa do óbito.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Confeccionar o atestado de óbito Reconhecer as características desta confecção. JUSTIFICATIVA: Em caso de morte violenta o atestado de óbito SÓ deve ser preenchido pelo médico legista. Portanto o corpo deve ser encaminhado ao IML. No caso de Teobaldo o que deflagrou toda as complicações que o acometeu foi o TCE provocado por queda Categoria: Saúdel Coletiva Subcategoria: Atestado de óbito

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Nivel de dificuldade: Normal Bibliografia: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_declaracao_obitos.pdf

54. Você atende Fred, uma criança de 13 anos de idade, morador de Venda Nova, trazido pela mãe, Sra.Nilza, dizendo que foi “picado por um bicho” no pé, quando estava capinando a horta junto ao seu pai. A mãe, desesperada, diz a você que já viu no quintal de sua casa cobra e escorpião. Ao examinar Fred você identifica edema e equimose local com dor moderada no local. Não há nenhuma outra manifestação clínica. Neste momento qual sua melhor conduta?

(A) Lavar o local com água e sabão abundantes e solicitar tempo de coagulação para iniciar o soro anti-botrópico.

(B) Lavar o local com água e sabão abundantes, iniciar prontamente o soro anti-escorpiônico e solicitar tempo de coagulação para avaliar a evolução do quadro .

(C) Iniciar prontamente o soro anti-laquético e solicitar tempo de coagulação para avaliar a evolução do quadro.

(D) Iniciar prontamente o soro anti-escorpiônico e solicitar tempo de coagulação para adequar a dose do soro

(E) Iniciar prontamente o soro anti-botrópico e solicitar tempo de coagulação para avaliar a evolução do quadro.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Reconhecer e diferenciar ofidismo e escorpionismo, correlacionando com a situação apresentada Diferenciar os tipos de ofidismo e correlacionar com a situação apresentada Prescrever o soro anti ofídico adequado para a situação apresentada Conhecer os efeitos da peçonha e correlacioná-los com a situação apresentada JUSTIFICATIVA: As características da lesão são de acidente por cobra do gênero Bothrops. Sua peçonha promove ações proteolícas e produz coagulopatias por consumo de fibrinogênio. Portanto devemos iniciar o soro antiofídico adequado, além de controledo tempo de coagulação Categoria: Pediatria Subcategoria: ofidismo Nível de dificuldade: Normal Bibliografia: BEHRMAN, Richard; KLIEGMAN, Robert; JENSON, Hal. Nelson – Tratado de Pediatria. 18.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan

55. Após 15 dias de evolução, Nilza retorna com Fred, pois está muito preocupada com ele. Iniciou há 24 horas um quadro de atralgia, linfoadenomegalia, febre, urticária e urina muito espumosa. Qual sua conduta agora?

(A) Contactar nefrologia, pois se trata de lesão tardia provocada pela peçonha.

(B) Iniciar pulsoterapia com corticóide, pois se trata de lesão tardia provocada pelo soro administrado previamente.

(C) Fazer nova dose do soro anteriormente escolhido por você, pois se trata de recirculação da peçonha.

(D) Iniciar corticóide, pois se trata reação alérgica ao soro anti-peçonha.

(E) Iniciar antibioticoterapia, pois se trata de infecção secundária no local de inoculação, complicação mais comum após acidente por animal peçonhento.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Reconhecer a reação imune tipo 3 Reconhecer os efeitos adversos dos imunobiológicos Reconhecer a clínica da doença do soro Reconhecer o tratamento da doença do soro Reconhecer os efeitos da peçonha e correlacioná-los com a situação apresentada JUSTIFICATIVA: A doença do soro (DS) é definida como uma reação de hipersensibilidade tipo 3 mediada por imunocomplexos, com subsequente ativação de complementos. Pode ser causada por exposição a soro heterólogo, ou certa droga. A deposição desses complexos imunes no tecido, por sua vez, pode resultar em uma lesão tissular decorrente da ativação do complemento. A urina espumosa traduz a proteinúria que faz parte dos comemorativos clínicos da doença do soro. Categoria: Pediatria Subcategoria: Reações imunológicas Nível de dificuldade: Normal Bibliografia: BEHRMAN, Richard; KLIEGMAN, Robert; JENSON, Hal. Nelson – Tratado de Pediatria. 18.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

56. Dr. Antônio atende na UBSF o Sr. Epitácio, 60 anos de idade, queixando-se de uma lesão em antebraço direito que “não fica boa nunca”. Inicialmente queimava e coçava, mas agora não mais. Dr. Antônio examina a lesão com o seguinte aspecto: bordas elevadas e eritematosas (Fig.12)

Figura 12

Após examinar, Dr. Antônio pergunta a você qual seria seu próximo passo diante desta situação.

(A) Prescrever antifúngico tópico e solicitar glicemia de jejum

(B) Realizar biópsia da lesão e iniciar antifúngico tópico

(C) Realizar o teste do monofilamento e acuidade visual com a tabela de Snellen

(D) Encaminhar ao dermatologista e iniciar teste terapêutico com corticóide tópico.

(E) Prescrever antifúngico oral por 4 semanas, caso não melhore, biopsiar a lesão

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Suspeitar lesão hanseníase Conduzir um caso suspeito de hanseníase Realizar o diagnóstico diferencial das lesões provocadas por hanseníase JUSTIFICATIVA: Trata-se de um caso suspeito de Hanseníase. Os principais sinais e sintomas da doença são: • Manchas esbranquiçadas (hipocrômicas), acastanhadas ou avermelhadas, com alterações de sensibilidade (a pessoa sente formigamentos, choques e câimbras que evoluem para dormência -se queima ou machuca sem perceber); • Pápulas, infiltrações, tubérculos e nódulos, normalmente sem sintomas ; • Diminuição ou queda de pêlos, localizada ou difusa, especialmente sobrancelhas; • Falta ou ausência de sudorese no local - pele seca.

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As lesões da hanseníase geralmente iniciam com hiperestesia - sensação de queimação, formigamento e/ou coceira - no local, que evoluem para ausência de sensibilidade e, a partir daí, não coçam e o paciente refere dormência - diminuição ou perda de sensibilidade ao calor, a dor e/ou ao tato - em qualquer parte do corpo. O diagnóstico de caso de hanseníase na atenção básica de saúde é essencialmente clínico por meio do exame dermatoneurológico para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos (sensitivo, motor e/ou autonômico). Para realizar ações de diagnóstico, tratamento, acompanhamento e alta na hanseníase são importantes alguns materiais, tais como: • materiais para testar a sensibilidade, tais como o conjunto de monofilamentos de náilon de Semmes – Weinstein (estesiômetros), chumaços de algodão, tubos com água quente e fria, caneta esferográfica e tabela de Snellen Categoria: Cínica médica Subcategoria: Diagnóstico de Hanseníase Nível de dificuldade: difícil Bibliografia: Dengue, Esquistossomose, Hanseníase, Malária, Tracoma e Tuberculose / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção a Saúde, Departamento de Atenção Básica / - Brasília : Ministério da Saúde, 2007. 199 p. : il. - (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n. 21)

57. Após a consulta Dr. Antônio lhe informa que a doença que acomete o Sr. Epitácio tem uma alta prevalência no Brasil. Você discute esta informação e diz que isto pode ser consequência de:

(A) Melhoria dos níveis de condições de vida e de desenvolvimento socioeconômico.

(B) Diminuição dos números de novos casos pelo avanço de recursos de novos exames complementares

(C) Aumento do número de casos tratados, impactando na progressão da doença.

(D) Novos medicamentos mais eficazes no tratamento e com menos efeitos colaterais, diminuindo o abandono do tratamento.

(E) Deficiências operacionais dos serviços de saúde para diagnosticar, tratar e curar os casos ocorridos anualmente.

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Interpretar o significado de prevalência e correlacionar este conceito com a situação de saúde apresentada. JUSTIFICATIVA: Taxas elevadas de prevalência de hanseníase refletem, em geral, baixos níveis de condições de vida, de desenvolvimento socioeconômico e de atenção à saúde. Indicam deficiências operacionais dos serviços de saúde para diagnosticar, tratar e curar os casos ocorridos anualmente. Categoria: Saúdel Coletiva Subcategoria: Conceito de prevalência Nível de dificuldade: Normal Bibliografia: http://www.ripsa.org.br/fichasIDB/pdf/ficha_D.9.pdf

58. Você atende durante a atividade “Consultório na Rua”, promovida pela UBSF, Aldo, 15 anos de idade, usuário de crack, com quadro de síndrome desintérica crônica intermitente, associada a dor abdominal e tenesmo. Ele concorda em acompanhar você até à UBSF, a fim de ser examinado. Lá você constata a seguinte alteração (Fig. 13):

Figura 13

Considerando a situação de saúde acima qual o diagnóstico etiológico mais provável

(A) Infestação por Trichuris trichiura, solicitar exame parasitológico de fezes e iniciar albendazol

(B) Linfoma associado ao HIV. Solicitar anti-hiv e biopsia da lesão

(C) Infestação por Enterobius vermicularis. Solicitar exame parasitológico de fezes e iniciar itraconazol

(D) Trauma esfincteriano. Indicar cirúrgia para confecção de colostomia

(E) Tumor de ampola retal. Solicitar colonoscopia

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Reconhecer prolapso retal Reconhecer a associação de prolapso retal com infestação de T. trichiuria Conhecer as causas de prolapso retal JUSTIFICATIVA: Trata-se de um caso de infestação de T. trichiuria, caracterizado por síndrome desintérica crônica, tenesmo e dor abdominal, associado a prolapso retal. Categoria: Pediatria Subcategoria: Verminoses Nível de dificuldade: Fácil Bibliografia: BEHRMAN, Richard; KLIEGMAN, Robert; JENSON, Hal. Nelson – Tratado de Pediatria. 18.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan

59. Ainda considerando a situação de saúde da questão anterior, qual seria a medida de prevenção primária mais eficaz?

(A) Profilaxia com antihelmíntico

(B) Uso de preservativos e não compartilhar seringas (C) Abster-se do crack

(D) Reconstrução do assoalho pélvico

(E) Cuidados com a higiene pessoal

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Conceituar prevenção primária e contextualizar com a situação de saúde descrita. JUSTIFICATIVA:

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Categoria: Saúdel Coletiva Subcategoria: Tipos de medidas de prevenção Nível de dificuldade: Normal Bibliografia: JACQUES, Sidia M. Callegari. Bioestatística : princípios e aplicações. Porto Alegre ArtMed 2011

60. Na semana seguinte, você atende na mesma UBSF Shirlei, 16 anos, namorada de Aldo e também usuária de crack. Apresenta amenorréia e lhe entrega uma ultrassonografia realizada há duas semanas revelando gravidez compatível com quatro semanas. A partir daí qual sua melhor atitude?

(A) Programar ultrassonografia mensal por se tratar gravidez passível de complicação.

(B) Realizar normalmente o prenatal de baixo risco (C) Encaminhar Shirlei para o profissional da área de

saúde bucal, já que se trata de gestação de alto risco

(D) Realizar amniocentese na 30ª semana, pois há risco de mal formação fetal

(E) Realizar ecocardiograma feta na 12ª semana de gestação, pois há risco de cardiopatia fetall

INTENÇÂO: Perceber se o estudante é capaz de: Conceituar conceituar gravidez de alto risco Conduzir o pré natal de alto risco Conhecer os fatores para gestação de alto risco JUSTIFICATIVA: Categoria: Ginecologia e Obstetrícia Subcategoria: Gestação de alto risco Nível de dificuldade: Normal Bibliografia: Gestacao de alto risco: manual tecnico / Ministerio da Saude, Secretaria de Atencao a Saude, Departamento de Acoes Programaticas Estrategicas. – 5. ed. – Brasilia : Editora do Ministerio da Saude, 2010. 302 p. – (Serie A. Normas e Manuais Tecnicos)

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QUESTIONÁRIO DE PERCEPÇÃO DO TESTE DE PROGRESSO

As próximas questões visam levantar sua opinião sobre a qualidade e a adequação da prova que você acabou de realizar. Marque estas alternativas normalmente no gabarito de respostas. Agradecemos sua colaboração. 61. Os enunciados das questões estavam claros e objetivos?

(A) Sim, todos.

(B) Sim, a maioria. (C) Apenas cerca da metade.

(D) Poucos.

(E) Não, nenhum

62. Qual o grau de dificuldade percebido por você nas 10 primeiras questões de Conhecimento Geral?

(A) Muito fácil. (B) Fácil.

(C) Médio.

(D) Difícil.

(E) Muito difícil.

63. Qual o grau de dificuldade percebido por você nas demais questões de Conhecimento Específico?

(A) Muito fácil.

(B) Fácil.

(C) Médio.

(D) Difícil.

(E) Muito difícil.

64. Considerando a extensão da prova, em relação ao tempo total, você considera que a prova foi

(A) Muito longa.

(B) Longa.

(C) Adequada.

(D) Curta. (E) Muito curta.

65. As informações/Instruções das questões foram suficientes para resolvê-las:

(A) Sim, até excessivas.

(B) Sim, em todas elas. (C) Sim, na maioria delas.

(D) Sim, somente em algumas.

(E) Não, em nenhuma delas

QUESTÃO 7 66. Você se deparou com alguma dificuldade em responder à prova. Qual?

(A) Desconhecimento do conteúdo

(B) Forma diferente de abordagem do conteúdo.

(C) Espaço insuficiente para anotações pertinentes e desenvolvimento de cálculos

(D) Falta de motivação para fazer a prova.

(E) Não tive qualquer tipo de dificuldade para responder à prova

67. Considerando o conteúdo abordado nas questões da prova, você percebeu que

(A) Não estudou ainda a maioria desses conteúdos.

(B) Estudou alguns desses conteúdos, mas não os aprendeu.

(C) Estudou a maioria desses conteúdos, mas não os aprendeu.

(D) Estudou e aprendeu muitos desses conteúdos. (E) Estudou e aprendeu todos esses conteúdos.

68. A principal motivação para fazer o Teste de Progresso foi?

(A) Saber que este modelo de avaliação não promove punição ou premiação

(B) Identificar fragilidades na minha formação profissional para poder corrigi-las

(C) Contribuir para melhorar o currículo do meu curso

(D) Melhorar minha capacidade em resolver provas similares

(E) Fiz apenas para receber a presença do dia

69. Considerando sua auto-avaliação em relação aos Testes de Progresso já realizados:

(A) Esta é a primeira vez que faço o Teste de Progresso

(B) Me senti capaz de perceber progressos a cada ano realizado

(C) Meu desempenho não tem se alterado em cada teste

(D) Apresentei declínio em relação ao último teste

(E) Não considero importante a auto-avaliação pelo Teste de Progresso

70. Sobre os resultados dos Testes de Progresso anteriores:

(A) Esta é a primeira vez que faço o Teste de Progresso

(B) Recebi o resultado impresso, entregue pela coordenação do meu curso

(C) Retirei o resultado diretamente do site institucional (D) Não tive interesse em verificar o meu resultado

(E) Não sabia que o resultado do teste era divulgado