36
TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO OS REGISTOS OS VESTÍGIOS ARQUEOLÓGICOS O CAMPO DE TRABALHO

TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

  • Upload
    jorryn

  • View
    42

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO. OS VESTÍGIOS ARQUEOLÓGICOS. O CAMPO DE TRABALHO. OS REGISTOS. OS VESTÍGIOS ARQUEOLÓGICOS. É tudo aquilo que expressa a vontade humana…. TESTEMUNHOS . INDUSTRAIS . BIOLÓGICOS . SOCIOLÓGICOS. VESTÍGIOS . HABITAÇÕES TEMPORÁRIAS . HABITAÇÕES PERMANENTES - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

OS

REGISTOS

OSVESTÍGIOS

ARQUEOLÓGICOS

O

CAMPO

DE TRABALHO

Page 2: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

OSVESTÍGIOSARQUEOLÓGICOS

É tudo aquilo que expressa a vontade humana…

TESTEMUNHOS

. INDUSTRAIS

. BIOLÓGICOS

. SOCIOLÓGICOS

VESTÍGIOS

. HABITAÇÕES TEMPORÁRIAS

. HABITAÇÕES PERMANENTES

. SEPULTURAS

. LUGARES SAGRADOS

. INDÚSTRIAS

. OBRAS DE DEFESA

. TRABALHOS PÚBLICOS

INDÍCIOS

. AS MARCAS

. O DESGASTE

. LAREIRAS E INCÊNDIOS

. OS TRAÇOS ARTÍSTICOS

. OS TRAÇOS ESCRITOS

Page 3: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Ferramentas líticas: utensílios de sílex, principalmente, de obsidiana, quartzite, jade, etc.

. Ferramentas metálicas: armas, ornatos, partes de enfeites ou de arreios, peças de construção, escórias de fundição, moldes, etc.

. Cestaria e tecidos: cestos, e objectos entrançados, tecidos, bordados, estofados, cosidos, etc.

. Cerâmica e olaria: objectos modelados, moldados, torneados, crus ou cosidos, decorados ou não, vidrados ou não, utilitários ou não, vidros.

TESTEMUNHOS INDUSTRIAIS

Page 4: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Esqueletos, ossadas, múmias, pergaminhos, objectos de couro e de lã, enfeites de cabelo ou de plumas…

. Conchas e montes de restos vitais ou de cozinha (fossas de lixo).

. Pólen (apenas num meio húmido), restos vegetais, madeira…

TESTEMUNHOS BIOLÓGICOS

Page 5: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Moedas, medalhas, objectos de troca e de permuta.

. Objectos religiosos e mágicos.

. Objectos de enfeite e ornamentos.

. Pequenos objectos utilitários (botões, agulhas, etc.) e pequenos apare_ lhos (rodas, sarilhos, almofarizes, etc.).

. Meios de transporte (barcos, carros, peças de arreio).

. Armas diversas.

TESTEMUNHOS SOCIOLÓGICOS

Page 6: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Acampamentos de todos os tipos.

. Aldeias sazonais, lacustres ou outras.

. Estações e postos de vigia.

. Estações de trocas ou de veraneio.

VESTÍGIOS MONUMENTAIS

As habitações temporárias:

Page 7: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Cidades e aldeias.

. Casas isoladas.

. Grutas, abrigos na rocha, cavernas.

. Palafitas ou habitações lacustres.

VESTÍGIOS MONUMENTAIS

As habitações permanentes:

Page 8: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Túmulos individuais (inumação e incineração).

. Túmulos colectivos (fossas, hipogeus, túmulos reais).

. Cemitérios (campos de urnas, locais de inumação, columbários).

VESTÍGIOS MONUMENTAIS

As sepulturas:

Page 9: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Megalíticos.

. Naturais, com arranjo (poços, lagos sagrados).

. Recordações (pedras gravadas, erigidas, colunas, etc.).

. Construídos ou escavados (santuários, igrejas, templos, etc.).

VESTÍGIOS MONUMENTAIS

Os lugares sagrados:

Page 10: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Minas e pedreiras.

. Fundições, hulheiras, oficinas pré – históricas.

. Fornalhas diversas.

. Fornos de oleiro.

VESTÍGIOS MONUMENTAIS

As indústrias:

Page 11: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Muros defensivos, barreiras, sebes.

. Fossos.

. Elevações do terreno.

. Construções (fortes, torres, castelos).

VESTÍGIOS MONUMENTAIS

As obras de defesa:

Page 12: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Canais, diques, portos, barragens.

. Lagos, tanques, cisternas, fontes, aquedutos.

. Estradas, caminhos, pontes.

. Teatros, anfiteatros e lugares públicos.

VESTÍGIOS MONUMENTAIS

Os trabalhos públicos:

Page 13: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Humanas: pegadas na argila das grutas, dedadas na cerâmica, traços de corpos numa camada ou em material mineral.

. Animais: pegadas, traços de garras, de dentadas, tocas.

. Outras: sinais vegetais, de grãos, de têxteis, de cestaria sobre argila.

OS INDÍCIOS

As marcas:

Page 14: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Esfoladelas, desgaste de pedras de soleira das portas, de degraus, polimento de corrimões, de pedras de rochas, de calhaus, depredações de todas as espécies, traços de vandalismo, de armas, sujidades, etc.

VESTÍGIOS MONUMENTAIS

O desgaste:

Page 15: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Pedras estaladas pelo fogo, carbonização de materiais diversos, traços de fogo diverso, de incêndios, etc.

. Transformação pelo fogo de certas matérias, enegrecimentos.

VESTÍGIOS MONUMENTAIS

Lareiras e incêndios:

Page 16: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Pedras esculpidas, rochas gravadas, inscritas, pintadas.

. Pinturas parietais, murais, frescos, moldagens de animais, etc.

VESTÍGIOS MONUMENTAIS

Os traços artísticos:

Page 17: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Todas as escritas, todas os desenhos ou animais inscritos, pintados, gravados, inteligíveis ou não, feitos voluntariamente, marcas de can_ teiro, marcas de identificação e de propriedade, etc.

VESTÍGIOS MONUMENTAIS

Os traços escritos:

Page 18: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

O CAMPO DETRABALHO

O local da acção e exploração…

AS SONDAGENS

.Túmulo isolado

.Túmulos numerosos, visíveis.Estações visíveis, de pe_ quenas dimensões.Estação invisível, de pe_ quenas dimensões.Uma gruta

A ESCAVAÇÃO

.A marcação do campo

.A referenciação dos quadrados na quadrícula.A orientação da quadrícula.A escavação preliminar (de sondagem).A referenciação dos objectos . A grade e a barra rígida . O teodolito

A ESTRATIGRAFIA

.Preparação do corte

.Interpretação da estratigrafia

.A escavação dos objectos

Page 19: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Se este tiver sido revelado por quaisquer dos meios de detecção já descritos, pode-se cavar um poço, se possível na extremidade deste túmulo, de modo a poder descobri-lo pouco a pouco seguindo a estratificação.

AS SONDAGENS

Túmulo isolado:

Page 20: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Neste caso, podem-se cavar trincheiras de pequeno comprimento entre os túmulos. Estas trincheiras não devem em caso algum ser contínuas, para que se possa evitar o desaparecimento de um eventual elo de ligação entre os túmulos.

AS SONDAGENS

Túmulos numerosos, visíveis:

Page 21: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Traçar eixos orientados, decapar, camada por camada, um quarto de montículo, de modo a pôr em evidência a estratificação. Se qualquer anomalia se apresentar com o máximo de precauções, deixando de reserva muros ou bermas bastante largas (ver desenho).

AS SONDAGENS

Estações visíveis, de pequenas dimensões:

Page 22: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Quadricular o terreno em quadrados com dois metros de lado e decapar um destes quadrados camada por camada. Se o resultado for concludente (presença de vestígios ou estratificação interessante), continuar a escavação nos outros quadrados. Se não, tornar a tapar com a mesma terra (ver desenho).

AS SONDAGENS

Estações invisíveis, de pequenas dimensões:

Page 23: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Primeiramente proceder-se-á a duas sondagens (poços com cerca de 1 por 2 metros) uma situada à entrada da gruta, outra ao fundo, de maneira a confirmar a sua ocupação. Estas duas sondagens devem encontrar-se no mesmo eixo (ver desenho). A e B } Sondagens. C } Testemunhos deixados no local. A tracejado } A escavar caso se verifique ser necessário.

AS SONDAGENS

Uma gruta:

Page 24: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Primeiramente estabelece-se uma quadrícula que cubra a parte central da zona a escavar, e de tal modo que possa ser estendida em todas as direcções necessárias. Para isso, colocam-se estacas espaçadas de cerca de cinco metros, em intervalos regulares (ver desenhos).

A ESCAVAÇÃO

A marcação do campo:

Page 25: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Identificação das estacas com uma letra e um número correspondente ao quadrado. . Com o auxílio de cordas estendidas, serão colocadas estacas de cinco em cinco metros.. Identificação de uma das estacas na planta. (ver desenho)

A ESCAVAÇÃO

A referenciação dos quadrados na quadrícula :

Page 26: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Orientar a quadrícula, não segundo os pontos cardiais, pois arriscar- nos - íamos a seguir as paredes sem as encontrar e a deixar algumas enterradas nas bermas (ver desenho), mas num ângulo de 45º em relação ao quadrado.

A ESCAVAÇÃO

A orientação da quadrícula:

Page 27: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Nos ângulos de cada quadrado, cujos lados se devem encontrar a cerca de 50cm das linhas de quadrícula, e depois prosseguidas em trincheiras, enfim, ampliadas a toda a superfície do quadrado de es_ cavação por decapagens sucessivas (ver desenho).

A ESCAVAÇÃO

A escavação preliminar (de sondagem):

Page 28: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Para permitir a identificação precisa do espaço onde cada objecto vai sendo encontrado, costumam-se utilizar dois dispositivos: a quadrí_ cula e a barra rígida (ver desenhos) e o teodolito.

A ESCAVAÇÃO

A referenciação dos objectos:

Page 29: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. Os cortes para poderem ser lidos e registados, deverão ser nítidos, aplanados, bem verticais. As camadas terão um número visível, pintado numa pequena ficha de metal, usando-se os algarismo árabes para as camadas ou níveis e os romanos para as culturas. A numeração é provisória e logo que se atinja o solo virgem, numerar- se-ão definitivamente, mas agora, de baixo para cima (ver desenho).

A ESTRATIGRAFIA

Preparação do corte:

Page 30: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. A interpretação passa primeiro pela delimitação das camadas: as estéreis (que não contêm vestígios) e as arqueológicas (que contêm vestígios). Assinalam-se as camadas pelas suas diferenças de estru_ tura, de colocação, de compressão, de matéria. Para examinar as estratigrafias, por vezes temos que molhar com água de modo a fazer aparecer todos os níveis. Uma camada escura, espes_ sa, poderá indicar quer lareiras, quer um incêndio. As camadas com_ primidas à superfície quase sempre indicam solos.

A ESTRATIGRAFIA

Interpretação da estratigrafia:

Page 31: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

. A técnica é não ter pressa de retirar uma peça quando ela aparece, devendo-se continuar a retirar as camadas, até ao fim ( ver desenho) mantendo a peça coberta, de modo a preservar o envolvimento imediato do objecto. Far-se-ão esboços, tirar-se-ão fotografias…Após o isolamento do objecto e do seu contexto, começar- se-á a escavação deste, simultaneamente horizontal e verticalmente, por cortes sucessivos.

A ESTRATIGRAFIA

A escavação dos objectos:

Page 32: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

OS REGISTOS

O início da construção das sínteses históricas…

O DIÁRIO DE ESCAVAÇÃO

A FOTOGRAFIAARQUEOLÓGICA

MOLDAGENS E DECALQUES

DECALQUES

Page 33: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

É indispensável que qualquer escavação seja acompanhada por um diário onde serão fielmente anotados todos os factores com ela relacionados. Este diário deve permitir seguir dia a dia, quase hora a hora, o desenrolar das operações. Fotografias, desenhos, achados, observações, tudo deverá ser rigorosamente anotado até ao mínimo pormenor. Quando as escavações são grandes, será necessário ter um caderno geral, menos pormenorizado mas referindo-se às anotações que cada escavador deve fazer do seu próprio quadrado. Os escavadores podem com vantagem substituir o caderno de notas por um gravador portátil que lhes permitirá ditar as suas observações sem cessar o trabalho. No entanto, à noite é mais prático que o caderno e incita a registar muito mais pormenores do que os que se escreveriam, mas requer um certo hábito. O registo escrito é, com a fotografia, o auxiliar mais fiel que o arqueólogo pode ter à sua disposição.

OS REGISTOS

O diário da escavação

Page 34: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

Estas fotografias terão que possuir legibilidade, nitidez e clareza. Elas devem valorizar, sem deformar, objectos, camadas e estações.Estas fotografias devem incluir sempre no campo da objectiva:. um elemento de grandeza conhecida, uma escala com as graduações pintadas Alternadamente a vermelho e negro.. uma seta indicando sempre o norte.. um quadro, referenciando o número da foto, o quadrado em questão e a camada,e, ainda:. a luz nunca deve ser frontal. Evitar tê-la pelas costas.. preencher sempre uma ficha para cada fotografia de tal modo que apareçam em todos os seus pormenores. Se necessário, aclarar as sombras.

OS REGISTOS

A fotografia arqueológica

Page 35: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

È muitas vezes útil recorrer a processos que permitam conservar a própria forma dos objectos ou texturas. Utilizam-se então moldagens e decalques. Os métodos diferem segundo o material a reproduzir. Fotografar antes de moldar ou decalcar. Marcas simples: Podem-se moldar com gesso de secagem rápida. Olear primeiramente a marca, depois colocar o gesso, bastante líquido. Esperar que esteja bem seco, antes de o retirar. Marcas complicadas: A moldagem em gesso pode deteriorar a marca. Utiliza-se então moldes brandos que permitam uma moldagem fácil, produtos à base de elastómero de silicone.Em alguns casos, quando uma peça pequena for extremamente frágil e não puder ser transportada nem consolidada pelos métodos clássicos, pode recorrer-se à sua inclusão, quer em parafina, se se quiser estudá-la mais tarde num laboratório, quer ainda em poliéster, no caso de não se lhe dever tocar mais. No caso de moldes de gesso, será bom verificar por vezes se este está perfeitamente seco.

OS REGISTOS

Moldagens e decalques

Page 36: TÉCNICAS DE ESCAVAÇÃO

Utilizam-se sobretudo para tirar as marcas de inscrições ou gravuras pouco cavadas e podem ser feitos com papel ou látex.Com papel, na rocha, limpar a superfície da pedra com água pura, para eliminar as poeiras, depois aplicar sobre a pedra húmida uma folha de papel, previamente molhado em água durante alguns minutos. Bater a superfície do papel com uma escova, indo do centro para os lados, de maneira a fazê-lo aderir a todas as desigualdades da pedra. Se a folha de papel se rasgar, aplicar uma segunda folha molhada sobre a primeira e bater do mesmo modo. Continuar a aplicar outras folhas de papel até obter uma certa espessura. Deixar secar no local e tirar com precaução. Obtém-se assim um molde bastante rígido. Se aplicarmos uma camada de gesso sobre este molde, obteremos uma réplica da gravura. Com látex, pintalgar a superfície com látex líquido que se aplica com pincel. Cruzar as pinceladas. A desmoldagem faz-se muito facilmente logo que o látex se torne consistente.

OS REGISTOS

Decalques