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ESTADO DE MATO GROSSO INSTITUTO EDUCACIONAL DE CÁCERES CURSO TÉCNICO EM RADIOLOGIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO LEANDRA APARECIDA DE MORAES OSTEOPOROSE

Tcc Terminado- Leandra Moraes 2011

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ESTADO DE MATO GROSSO

INSTITUTO EDUCACIONAL DE CÁCERES

CURSO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

LEANDRA APARECIDA DE MORAES

OSTEOPOROSE

CÁCERES/MT

2011/2

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ESTADO DE MATO GROSSO

INSTITUTO EDUCACIONAL DE CÁCERES

CURSO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

LEANDRA APARECIDA DE MORAES

OSTEOPOROSE

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao IEC - Instituto Educacional de Cáceres, comoRequisito parcial para obtenção do título de Técnico em Radiologia, sob coordenação da Professora: Raphaela Fernanda de Oliveira.

Orientador:DaltivoFiorenza dos Santos

CÁCERES/MT

2011/2

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OSTEOPOROSE

LEANDRA APARECIDA DE MORAES

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao IEC- Instituto Educacional de Cáceres, na data de 30/11/2011 (trinta do mês de novembro do ano de dois mil e onze) como requisito parcial para a obtenção do título de Técnico em Radiologia .

BANCA EXAMINADORA

________________________________________

Orientadora: DaltivoFiorenza dos Santos

_________________________________________

Profº(ª)

Membro da banca

_________________________________________

Profº(ª)

Membro da banca

_________________________________________

Profº(ª)

Membro da banca

Conceito: _______ Aprovado em _____ de ________________ de 2011.

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“Nenhum dia em qual você aprenda

Algo, será um dia totalmente perdido”

David Eddings

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DEDICATÓRIA:

Dedico este trabalho a Deus, aos meus pais Leandro

De Moraes e Maria Divina do Espírito Santo Moraes e

Ao meu irmão Jacildo de Moraes, porque

É diante dele que surgiu o meu interesse

Ao estudo da imaginologia.

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AGRADECIMENTOS:

Agradeço primeiramente a Deus por mais

Essa oportunidade de crescimento e conquista,

aos meus Pais, a minha amiga Pâmela Lilibeth

Silva, Pelo apoio e incentivo , aos professores e acoodenadora

Raphaela Fernanda de Oliveira e ao meu orientador

DaltivoFiorenza dos Santos pela dedicação e

paciência no decorrer deste tratabalho.

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RESUMO

A osteoporose consiste em uma patologia do sistema ósseo silenciosa de grande importância clínica com complicações severas, caracterizada pela perda progressiva e continuada do tecido ósseo, diminuindo a densidade e a resistência do mesmo. Não é uma conseqüênciainevitável, contudo é mais freqüente nas pessoas mais idosas, sobretudo nas mulheres em fase de menopausa, onde seus principais sintomas são: dor lombar, perda de estatura, deformidade da coluna (especialmente cifose) e múltiplas fraturas que geralmente ocorre nas vértebras, quadril e região distal do rádio. Caracteriza-se por baixa massa óssea, deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, levando ao aumento da fragilidade óssea e ao conseqüente risco de fraturas. É muito importante considerar que deterioração é causada por um desequilíbrio entre a reabsorção e a formação óssea durante o processo de remodelação óssea.O processo de remodelação óssea acontece quando os osteoclastos( célula móvel, gigante e extensamente ramificada, com partes dilatadas e, é multinucleada.) são ativados e dissolvem o osso. Posteriormente os osteoblastos (responsáveis pela síntese dos componentes orgânicos da matriz óssea, colágeno, proteoglicanos, glicoproteínas.) aparecem e preenchem a cavidade com matriz óssea, que é mineralizada e assim formando um novo tecido ósseo. Outro fator muito importante a ser considerado é que no nosso esqueleto existem dois tipos distintos de ossos: o cortical (mais compacto), que representa cerca de 80% de massa óssea total, e o osso trabecular (ou esponjoso), que constitui os 20% restantes, um fator importante a se observar é que a maior deposição de massa óssea nos corpos vertebrais ocorre por volta dos vinte anos de idade, já no osso cortical essa deposição máxima ocorrerá dez anos depois, entretanto, a osteoporose ocorre geralmente, como resultado do processo normal do envelhecimento, quando aumenta o grau de destruição e diminui o de formação ocasionando o adelgaçamento dos ossos, tornando-os quebradiços ocasionando as fraturas, contudo, a osteoporose é um a doença que progride lentamente e raramente apresenta sintomas, se não forem feitos exames específicos é percebida somente quando apresentam fraturas acompanhadas de dores agudas. Dessa forma, passarei a descrever aspectos importantes quanto à avaliação da osteoporose.

Palavras chave: Osteoporose- tecido ósseo- idoso.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................9

CAPÍTULO I........................................................................................................................................11

1. OSTEOPOROSE.......................................................................................................................11

1.1. FORMAÇÃO DOS OSSOS..................................................................................................11

1.2. RENOVAÇÃO ÓSSEA..........................................................................................................12

1.3. O TECIDO ÓSSEO E SUA DENSIDADE...........................................................................13

1.4. TIPOS DE OSTEOPOROSE................................................................................................14

1.4.1. Osteoporose tipo I..............................................................................................................14

1.4.2. Osteoporose tipo II............................................................................................................15

1.4.3. Osteoporose Juvenil idiopática........................................................................................15

1.5. COMO SE DESENVOLVE A OSTEOPOROSE................................................................18

CAPÍTULO ll.......................................................................................................................................20

2. PONTOS FRACOS DO ESQUELETO PARA POSSÍVEIS OSTEOPOROSES...............20

2.1. COLUNA.................................................................................................................................20

2.1.1. Punho..................................................................................................................................21

2.1.2. Quadril.................................................................................................................................21

2.1.3. Fêmur..................................................................................................................................21

2.2. SINTOMAS E TRATAMENTO PARA A OSTEOPOROSE..............................................21

2.3. POSSÍVEIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS QUANTO À OSTEOPOROSE E SEU TRATAMENTO..................................................................................................................................22

2.3.1. Fraturas Nas vértebras.....................................................................................................22

2.3.2. Fratura na coluna vertebral..............................................................................................23

2.4. DROGAS USADAS NO TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE......................................24

2.4.1. Bifosfonatos........................................................................................................................24

2.4.2. Ácido zolendrônico, Alendronato, Risedronato, Ibandronato..............................................25

2.4.3. Raloxifeno.............................................................................................................................25

2.4.4. Estradiol................................................................................................................................26

2.4.5. Calcitonina............................................................................................................................26

2.4.6. Teriparatida..........................................................................................................................26

2.4.7. Ranelato de estrôncio...........................................................................................................27

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2.5. COMO DIAGNOSTICAR A OSTEOPOROSE...................................................................27

2.5.1. A tomografia Computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM)....................28

2.5.2. A ultrassonografia óssea e a densitometria de sítios periféricos................................28

2.5.3. Os raios-x............................................................................................................................28

2.5.4. A densitometria óssea DEXA (densitometria por RX de dupla energia)....................29

2.5.5. A densitometria óssea periférica.....................................................................................30

2.6. CONCEITO DE OSTEOPOROSE X OSTEOPENIA........................................................30

2.6.1. Normal.................................................................................................................................30

2.6.2. Osteopenia..........................................................................................................................31

2.6.3. Osteoporose.......................................................................................................................31

2.6.4. Osteoporose grave (ou osteoporose estabelecida)......................................................31

2.7. Fatores Que Contribuem Para O Desenvolvimento Da Osteoporose............................31

2.8. PREVENÇÃO À OSTEOPOROSE......................................................................................33

CAPÍTULO lll......................................................................................................................................35

3. RECOMENDAÇÕES PARA DIFERENTES FASES DA VIDA............................................35

3.1.1. PRIMEIRO ANO DE VIDA................................................................................................35

3.1.2. Infância................................................................................................................................35

3.1.3. Adolescência......................................................................................................................36

3.1.4. Idade Adulta........................................................................................................................36

3.1.5. Gravidez e lactação...........................................................................................................37

3.2. CÁLCIO O PRINCIPAL COMPONENTE NO COMBATE À OSTEOPOROSE.............38

3.3. CONVIVÊNCIA COM A OSTEOPOROSE/ PROGNÓSTICO.........................................39

3.4. OSTEOPOROSE EM HOMENS..........................................................................................40

CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................................41

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................42

ANEXOS.............................................................................................................................................46

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INTRODUÇÃO

Este trabalho apresentado ao IEC- Instituto Educacional de Cáceres na data

de 30/11/2011(trinta do mês de novembro do ano de dois mil e onze) tem por

objetivo principal apresentar o trabalho de conclusão de curso, que surgiu como

interesse o tema osteoporose, que tem como caráter bibliográfico, apresentar a

todos a importância dessa doença no decorrer da nossa idade e esclarecer a

sociedade que a osteoporose nada mais é do que a perda de massa óssea em um

processo normal iniciado desde a idade adulta e mais acentuado durante o

envelhecimento, onde ao chegarmos aos 40 anos de idade a massa óssea começa

a diminuir gradativamente em ambos os sexos, resultando uma perda quantitativa

onde se inicia então a chamada osteoporose, caracterizada por baixa massa óssea,

deterioração do micro arquitetura do tecido ósseo, levando assim ao aumento da

fragilidade óssea e ao conseqüente risco de fraturas.

Portanto, este trabalho será subdividido em apenas três capítulos onde no

capítulo 1(um) será abordado em síntese o que é a osteoporose. Dentro deste

subtítulo será abordada a formação dos ossos; renovação óssea quanto à

osteoporose; o tecido ósseo e sua densidade; tipos de osteoporose e como ela se

desenvolve.

No capítulo 2 (dois) tratará dos pontos fracos do nosso esqueleto para

possíveis osteoporoses; os sintomas e tratamento; possíveis manifestações clínicas

quanto à osteoporose; drogas usadas em seu tratamento e como é seu diagnóstico

e prevenção.

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Já no capítulo três o texto tratará das recomendações para diferentes fases

de vida; falará sobre o cálcio sendo o principal componente no combate à

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osteoporose; as suas causas; as recomendações quanto à convivência com a

osteoporose no dia a dia.

E para finalizar abordará em seu anexo uma tabela na qual transcreverá

recomendações para uma boa alimentação enriquecida em cálcio que ajudam no

combate à osteoporose, contudo nas conclusões finais será feito um fechamento de

ótimas recomendações quanto à prevenção da osteoporose.

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CAPÍTULO I

1. OSTEOPOROSE

A osteoporose é uma patologia do sistema ósseo silencioso e de grandes complicações clínicas e severas, caracterizada quando a quantidade de massa óssea diminui substancialmente, ou seja, quando acontece a perda continuada e progressiva do tecido ósseo e desenvolve ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade estando sujeitos a fraturas. Faz parte do processo normal de envelhecimento, e é mais comum em mulheres do que em homens. A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas antes que aconteça algo de maior gravidade, como uma fratura, que costuma ser espontânea, isto é, não relacionada a trauma. Se não forem feitos exames diagnósticos preventivos a osteoporose pode passar despercebida, até que tenha gravidade maior.(DÂMASO, Ana. 2001).

1.1.FORMAÇÃO DOS OSSOS

Os ossos se formam durante as primeiras semanas de vida uterina, esta,

sobretudo leva muito tempo até ficar concluída, visto que apenas se obtém a

constituição definitiva de todos os ossos do esqueleto no final da adolescência.

Inicialmente o esqueleto é formado por cartilagens que são tecidos muito mais

flexíveis e elásticos que por sua vez não apresentam minerais na sua constituição e

não por ossos. No entanto ao longo do seu crescimento, esta cartilagem vem sendo

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progressivamente substituída por osso, através de um processo denominado

ossificação.

A ossificação compreende várias etapas que, no entanto costuma ser um

processo lento e complexo.  A primeira fase consiste na formação do molde

cartilagíneo de cada osso e do seu revestimento bastante resistente, denominado

pericôndrio que consiste em um tecido conjuntivo não modelado que reveste a

superfície da cartilagem. É a partir deste revestimento que existem células

denominadas condroblastos que são células cartilagíneas ativas, que ao se

ocuparem no interior da substância amorfa, sobre os quais os elementos naturais

irão ser depositados. A segunda fase ocorre com a morte dos condroblastos já

maduros ou condrócitos(células presentes no tecido cartilaginoso), mais

precisamente estes ficam presos no meio de uma massa que irão lhes permitir a sua

nutrição. Contudo é através de todo esse processo que as células

ósseas(Osteoclastos) penetram através do revestimento exterior para seu interior,

com o objetivo de construírem centros de ossificação nos quais os ossos vão sendo

formados.

Apesar de que os primeiros núcleos de ossificação aparecem durante o

período da fase uterina, na infância existem outros núcleos de ossificação que

aparecem progressivamente substituindo a cartilagem, o que permite o osso a

crescer em espessura e em comprimento até atingir a sua forma definitiva.

Conseqüentemente os ossos estarão completamente formados quando toda a

cartilagem for substituída por osso, que é o que acontece no decorrer da infância.

(MEDIPÉDIA – CONTEÚDO DE SAÚDE).

1.2.RENOVAÇÃO ÓSSEA

A renovação do osso é provocada por uma reação seqüencial dos diferentes

tipos de massa óssea, que são os osteoblastos que respectivamente são

responsáveis pela formação do osso novo, e os osteoclastos, que são os

encarregados por reabsorver o osso nos diversos pontos em que o tecido já esta

envelhecido, deixando pequenos sectores “ocos”,em seguida essas cavidades serão

ocupadas pelos osteoblastos que serão responsáveis pela produção de um osso

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novo, contudo com o decorrer do tempo os ciclos vão se tornando mais longos à

destruição do osso velho é superior à formação do novo, um fato que explica a

diminuição da densidade óssea e a maior fragilidade dos ossos das pessoas idosas.

(MEDIPÉDIA – CONTEÚDO DE SAÚDE).

1.3.O TECIDO ÓSSEO E SUA DENSIDADE

Assim como os demais tecidos e órgãos do nosso corpo humano, o osso é

um tecido vivo. Ao longo dos nossos anos eles se renovam através de um processo

no qual as partes envelhecidas dos nossos ossos são removidas e substituídas por

tecidos ósseos novos, capazes de resistir às demandas mecânicas e funcionais da

nossa vida. Esse equilíbrio é mantido através de um complexo sistema chamado

Remodelamento Ósseo, onde consiste no envolvimento de células responsáveis

pela reconstrução do osso envelhecido chamados osteoclastos e pela formação do

osso novo chamado osteoblastos que se sucedem com um único objetivo, de manter

os ossos mais resistentes.

Nossos ossos são formados por dois tipos de tecidos ósseos que são: o osso

cortical que forma a capa externa de ossos como o fêmur e a tíbia e o esponjoso ou

conhecido também como trabécula que forma o “tutano do osso” assim conhecido

por ser mais ativo quanto a sua renovação e assim sendo onde a osteoporose

geralmente se inicia,pois, é onde constitui a parte mais esponjosa tais como as

vértebras e punho. Apenas mais tarde outros ossos como o do quadril começam a

ter fraturas. Entre os 25 e 35 anos adquirimos a chamada “massa óssea”, pois, é

durante essa idade que atingimos a maior quantidade de massa óssea também

chamada de “pico de massa óssea”.Aproximadamente aos 50 anos quando

acontece à menopausa na mulher e um pouco mais tarde nos homens, o corpo

passa a remover o osso mais rapidamente do que na capacidade de repará-lo,

levando progressivamente a uma perca óssea. Nas mulheres isso ocorre devido à

diminuição da produção do hormônio estrogênio que se iniciam nos anos anteriores

a menopausa.

Na formação da massa óssea o estrogênio é um importante hormônio para a

formação e manutenção da massa óssea , quando falta o estrogênio o osso se torna

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mais frágeis podendo se quebrar com mais facilidade, onde, se não prevenida ou

tratada, o problema pode se intensificar e apresentar fortes dores podendo até

quebrar, assim chamada à osteoporose.(MEDIPÉDIA – CONTEÚDO DE SAÚDE).

1.4.TIPOS DE OSTEOPOROSE

A osteoporose é classificada em duas formas clássicas que são: a fisiológica

conhecida também como primária e a osteoporose secundária que geralmente é

causada por outras enfermidades ou por drogas. A forma primária da osteoporose

classifica-se.

1.4.1. Osteoporose tipo I

De alta reabsorção óssea, decorrente de uma atividade osteoblástica

acelerada proveniente da osteoporose pós-menopausa, geralmente apresentada por

mulheres mais jovens, a partir dos 50 anos; porém está associada à insuficiência

estrogênica ou condições que induzem precocemente ao hipoestrogenismo que é a

diminuição dos estrógenos, que, no entanto ocorre em aproximadamente 25% das

mulheres caucasóides (brancas), geralmente nas duas primeiras décadas após o

início da menopausa sendo que as primeiras alterações na velocidade de perda de

massa óssea já se demonstram cerca de três a cinco anos antes do término do

período menstrual. Durante o período de Peri menopausa, a perda de massa óssea

pode aumentar em um grupo de mulheres classificadas como perdedoras rápidas,

podendo atingir, por ano, até 5% do volume ósseo total do organismo. Esta

velocidade de perda ocorre mais no osso trabécular que no cortical, sendo, portanto,

seus efeitos mais evidentes na coluna do que nos ossos periféricos; tal ocorrência

se justifica pelo fato do osso trabecular apresentar um número maior de trabéculas

ósseas e superfícies de reabsorção, que o cortical. Daí a grande freqüência das

fraturas vertebrais. (MARQUES NETO,Osteoporose - Conceituação).

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1.4.2. Osteoporose tipo II

Conhecida como senil provavelmente é decorrente de uma deficiência de

cálcio relacionada com a idade e de um desequilíbrio da velocidade da degradação

do tecido ósseo e a formação do tecido novo, ocorre indistintamente em homens e

mulheres acima de 70 anos, sendo as mulheres duas vezes mais afetadas, em

ambos os tipos de ossos trabecular e cortical, que, no entanto são tipos de ossos do

esqueleto adulto sendo que na sua proporção o osso cortical é denso e compacto e

compõe 80% do esqueleto humano e encontra-se geralmente nas camadas externas

de todas as estruturas esqueléticas como, por exemplo, nas diáfises(parte central

comprida) dos ossos longos, sendo sua principal função fornecer força mecânica e

proteção embora também possa participar de respostas metabólicas quando ocorre

uma deficiência mineral severa e/ou prolongada; Já o osso trabecular compõe em

sua estrutura 20% do esqueleto humano e encontra-se no interior dos ossos e tem

uma aparência de esponja por possuir pequenas pontes chamadas trabéculas

encontradas no interior das vértebras, costelas pelve, crânio e extremidades dos

ossos longos, dentre suas funções destacam-se a manutenção da força e

elasticidade do esqueleto, além de alojar a medula óssea,responsável pela produção

de células sanguíneas e hemoglobina(glóbulos vermelhos do sangue)e gordura com

função de ser uma fonte de reserva de energia. Em decorrência desse fato podem

ocorrer fraturas, não apenas na coluna vertebral como também no punho, ossos

longos, quadril ou pelve, fêmur, costelas, quadril.(MARQUES NETO,Osteoporose -

Conceituação).

1.4.3. Osteoporose Juvenil idiopática

Ocorre em crianças, adultos e jovens aparentemente sem qualquer fragilidade

hormonal ou vitamínica e sua causa ainda não foi esclarecida.

Segundo João Francisco Marques Neto (Reumatologista e professor titular de

reumatologia da FCM- Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de

Campinas) no ano de 1990 foi estimado um número de 323 milhões de indivíduos

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acima de 65 anos, projetando-se para o ano de 2050 um aumento para 1271

milhões de idosos. Presume-se que o contingente de mulheres caucasóides,

perdedoras rápidas de massa óssea (de 2 a 4% ao ano) e, portanto, susceptíveis de

serem acometidas por osteoporose, atinja a cifra de 25 a 30% na faixa dos 40 aos

50 anos. Estima-se que aos 60 anos, uma em cada quatro mulheres sofra de

osteoporose e, aos 75 anos duas em três.

No homem, a perda de massa óssea é mais lenta que na mulher, sendo que a

osteoporose primária manifestar-se-á, via de regra, somente após os 70 anos. Neste

grupo, a espoliação óssea é gradual, não se acelerando, como ocorre com a mulher

devido a sua menopausa, onde, com o aumento da idade, efetivamente ocorre um

aumento na incidência de fraturas em ambos os sexos estando estas ligadas a

diminuição da massa óssea; entretanto, nem todas as fraturas podem ser atribuídas

somente à perda de massa óssea pela idade.

No idoso, o uso de psicotrópicos, hipotensores e outras drogas pode facilitar a

ocorrência de quedas dadas às alterações induzidas nas funções cognitivas, o que

dificulta o equilíbrio e a marcha, sobretudo à noite.

A partir de 1991devido o Consenso realizado por todas as Sociedades

Americanas que tratam da osteoporose, elas passaram a informar deterioração do

colágeno ósseo. Quanto melhor for a qualidade óssea menor a chance de ter fratura.

A mudança na definição ocorreu porque as pesquisas verificaram que 100%

das pacientes com Síndrome de Turner (síndrome que é identificada no momento do

nascimento, ou antes, da puberdade por suas características fenotípicas distintivas,

ou seja, que em geral resulta de uma não-disjunção durante a formação do

espermatozóide) e que possuíam osteoporose, não fraturam. Ainda, os

pesquisadores constataram que ao prescrever Fluoreto de Sódio para suas

pacientes, os ossos ficavam mais densos e fraturavam com maior facilidade.

A partir dessas constatações os pesquisadores começaram a estudar mais

profundamente o tecido ósseo e verificaram que o risco de desenvolver osteoporose

e fratura está diretamente relacionado com as deteriorações do colágeno ósseo.

A partir de março de 1999, em uma publicação científica, publicada pelo site

Riggs, passaram a propor em não mais se utilizar a sinonímia osteoporose tipo I e

tipo II, substituindo-as por um conceito unitário de osteoporose primária, sendo a

forma secundária associada a uma grande variedade de condições mórbidas

primárias que acarretam, em sua evolução, distúrbios na absorção intestinal de

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cálcio, diminuição precoce nos níveis de estrógeno (hipoestrogenismo), perda de

massa muscular, diminuição da atividade do sistema enzimático citocromo

(proteínas, geralmente ligadas a uma membrana, que contêm grupos que contém

átomos de ferro e que efetuam o transporte de elétrons) P450, baixa absorção e

metabolização da vitamina D, onde, consistem causa de osteoporose as

enfermidades do sistema endócrino (tireoidopatias que consiste no distúrbio da

tireóide,hipogonadismo que é um termo médico para um defeito no sistema

reprodutor que resulta na diminuição da função das gônadas, hipopituitarismoque é

uma doença do lobo anterior da hipófise, síndrome de Cushing  que consiste em

uma desordem endócrina causada por níveis elevados de cortisol no sangue,

diabetes, hiperparatireoidismo que é um aumento no funcionamento das

paratireóides, tumor de paratireóide), o câncer (metástases, mioma múltiplo), as

doenças inflamatórias crônicas intestinais, as cirurgias gástricas e do sistema

digestivo, o sedentarismo, a ingestão de alguns medicamentos (heparina,

corticosteróides, resinóides, extratos tireoidianos, lítio, cádmio, metotrexate,

hidantoinatos e gardenal), as doenças renais crônicas, as doenças difusas do tecido

conectivo, a síndrome de má absorção e a baixa ingestão de cálcio, no entanto, em

qualquer dessas formas, a osteoporose cursa assintomática por longos períodos. As

primeiras manifestações clínicas ocorrem quando já houve perda de 30% a 40% da

massa óssea.

A partir de 2000, uma nova tecnologia com Inteligência Artificial dos Projetos

da Robótica da Nasa permitiu determinar o local mais apropriado do organismo

humano que permite estudar minuciosamente o tecido ósseo. Essa região é a das

metáfises das falanges dos dedos II-V. Nela é possível avaliar oito parâmetros e não

apenas um como quando o exame é realizado na coluna lombar, como vem sendo

orientado há mais de 25 anos. Na atualidade, avaliar apenas a densidade óssea,

contudo ainda está sendo estudado.(MARQUES NETO,Osteoporose -

Conceituação).

1.5.COMO SE DESENVOLVE A OSTEOPOROSE

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O osso é uma estrutura formada por proteínas e minerais sendo

constantemente construída e reposta, sendo assim considerada uma estrutura viva.

A osteoporose ocorre quando geralmente, como resultado do processo normal do

envelhecimento, quando aumenta o grau de destruição e diminui o de formação

ocasionando o adelgaçamento dos ossos, tornando-os quebradiços.

O remodelamento ósseo é um processo contínuo onde constitui da retirada de

osso para o sangue e formação de osso novo, ocupando 20 a 30% do esqueleto a

cada momento, é através deste remodelamento que o osso constitui células velhas

por novas, que é o que acontece em todos os tecidos, e o organismo pode dispor de

elementos importantes que são armazenados nos ossos assim como o cálcio. Uma

das células responsáveis pela reabsorção durante o remodelamento são os

osteoclastos, onde no início de cada ciclo eles(osteoclastos) escavam os ossos

formando lacunas na sua superfície e cavidades no seu interior, após cerca de duas

semanas os osteoclastos são deslocados pelos osteoblastos que em um período

aproximado de três meses preenchem a área absorvida com osso novo.E isso

geralmente acontece aproximadamente até os 30 anos de idade, onde a quantidade

de osso reabsorvido é reposto é igual. A partir daí inicia-se um processo lento de

perda de massa óssea relacionada com a idade chamada osteoporose senil no qual,

ao longo de suas vidas, as mulheres perderão cerca de 40% de osso cortical (fêmur,

por exemplo) e 50% de osso trabecular (vértebras), enquanto os homens perderão

2/3 desta quantidade.

Além dessa fase lenta de perda de massa óssea as mulheres desempenham

um papel importante onde passam por um período transitório de perda rápida de

osso no qual a queda de estrógenos circulantes no qual consiste a menopausa, e

esse período pode-se manter de 4 a 8 anos, nos quais a perda óssea chega até 2%

ao ano. O osso trabecular é metabolicamente o mais ativo e mais responsivo às

alterações do funcionamento do organismo o que nos explica o porquê, neste tipo de

osso, a perda óssea inicia-se, em ambos os sexos, na terceira década e a massa

total de osso declina 6 a 8% a cada 10 anos.

Em mulheres da pós menopausa ocorrem modificações com a queda de

estrógenos que levam a um remodelamento, onde há maior número de

osteoclastos e cada um produz uma cavidade mais profunda, também há aumento

da atividade dos osteoblastos que tentam corrigir o defeito, mas não conseguem,

caracterizando o remodelamento acelerado onde a atividade de reabsorção é maior

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e, no final de cada ciclo sendo que haverá um declínio significativo de massa óssea.

(MARQUES NETO,Osteoporose e Osteopenia).

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CAPÍTULO ll

2. PONTOS FRACOS DO ESQUELETO PARA POSSÍVEIS OSTEOPOROSES

2.1.COLUNA

A chamada “corcunda de viúva” é uma deformação comum e pode levar à

diminuição do tamanho da doente, mais comuns em pessoas idosas podendo até

fraturar as vértebras da coluna com freqüência.Vale ressaltar que na maioria das

fraturas que ocorrem na coluna se situam na região torácica e não na região lombar,

como tem sido descrito pela maioria dos reumatologistas e ortopedistas. Vários

pesquisadores americanos, entre eles Bonnick (1989) já tinham constatado esse

fato. Após revisão dos trabalhos publicados nos últimos 15 anos, o Serviço

Preventivo da Força Tarefa Americana a partir de 2002 passou a orientar a

densitometria da coluna lombar apenas para as pacientes acima de 65 anos se não

possuírem antecedente de fratura na família.

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22

2.1.1. Punho

Este é um local onde acontece fraturas normalmente por ser um ponto de apoio, sendo ossos sensíveis com pouca estrutura para sustentar o corpo quando cai.

2.1.2. Quadril

Fraturas na bacia podem levar uma pessoa á invalidez, sendo também um

ponto fraco para as pessoas (idosas)que tem osteoporose.

2.1.3. Fêmur

É bastante comum encontrar fraturas nessa área, tanto em mulheres como em homens, principalmente depois dos 65 anos de idade, porém a recuperação da fratura do fêmur costuma ser bastante lenta.(PORTAL SÃO FRANCISCO)

2.2.SINTOMAS E TRATAMENTO PARAA OSTEOPOROSE

A osteoporose é uma doença que progride lentamente e raramente apresenta

sintomas, se não forem feitos exames específicos é percebida somente quando

apresentam fraturas acompanhadas de dores agudas. Sendo assim podendo se

considerar o principal sintoma da osteoporose a fratura, pois, a mesma ocorre

quando a doença já está instalada de forma silenciosa a algum tempo. As fraturas

provocam dor e incapacidade funcional, cuja duração depende do local fraturado

podendo a recuperação ser completa, como acontece em geral com os ossos do

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23

punho, ou persistindo incapacidade marcada como, por exemplo, nas fraturas da

anca ou quadril. (PORTAL SÃO FRANCISCO, OSTEPOROSE).

2.3.POSSÍVEIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS QUANTO À OSTEOPOROSE E

SEU TRATAMENTO

O tratamento mais eficaz na fratura da anca é a abordagem cirúrgica, onde o

atraso na cirurgia ou na mobilização do paciente pode afetar funcionalmente

podendo assim aumentar as complicações associadas ao repouso prolongado tais

como: tromboembolismo pulmonar, que consiste na obstrução aguda da circulação

arterial pulmonar pela instalação de coágulos sangüíneos, geralmente, oriundos da

circulação venosa sistêmica, com redução ou cessação do fluxo sangüíneo

pulmonar para a área afetada, contudo um dos maiores fatores de risco para seu

desenvolvimento em cirurgias abdominais ou pélvicas e em fraturas onde as

mesmas ocorrem em membros inferiores.(Sanchis, 2009).

2.3.1. Fraturas Nas vértebras

Para que as fraturas ocorram nas vértebras os sintomas podem ocorrer no

decorrer de uma atividade diária normal onde a pessoa tenha que fletir a coluna ou

até mesmo em pegar um peso, podendo assim vir a ocorrer uma fratura onde a dor

pode ser de dois tipos: uma é aguda, localizada e intensa, mantendo o paciente

imobilizado sendo o mesmo relacionado com fratura em andamento; Em situações

de dor aguda, inicialmente ela pode ser mal localizada, espasmódica e com

irradiação anterior ou para bacia e membros inferior. Existem casos onde a fratura

vertebral pode não ser observável com precisão em exame radiológicos, podendo

assim dificultar o diagnóstico.

Seu tratamento consiste em a paciente se manter em repouso absoluto

durante os primeiros dias, mesmo sem tratamento específico, a dor diminui

lentamente e desaparece após duas a seis semanas, dependendo da gravidade da

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24

fratura; quando a deformidade for grave pode permanecer dolorosa e de intensidade

variável, ou, esta parecer tardiamente, ocorrendo com freqüência, a dor onde ela

pode ser de longa duração e localizada mais difusamente, ou seja, mais

generalizada, porém,nestes casos, ocorreram micro fraturas que levam a

deformidades vertebrais e anormalidades posturais e conseqüentes complicações

degenerativas em articulações de sobrecarga em músculos, tendões e ligamentos. 

2.3.2. Fratura na coluna vertebral

Na coluna vertebral é comum as pacientes sentirem dores persistentes, onde

esta se localiza em região dorsal baixa e/ou lombar e, freqüentemente, os pacientes

não conseguem recordar de algum trauma que possa ter causado essa fratura.

Nesta etapa da evolução da doença as pacientes já terão sua altura diminuída em

alguns centímetros à custa das compressões dos corpos vertebrais e do

achatamento das vértebras dorsais. 

Muitas pessoas podem vir a desenvolver uma pequena “corcunda dorsal”

que é muito provável que já apresente fraturas vertebrais e que possa ter dores “nas

costas” chamadas de cifose que é vulgarmente chamada de “corcundas” e que é

definida como um aumento anormal da convexidade anterior da coluna vertebral,

sendo as causas mais importantes dessa deformidade a má postura e o mal

condicionamento físico insuficiente; e a escoliose que consiste em   um desvio

da coluna vertebral para a esquerda ou direita, resultando em um formato de “S” ou

“C”. É um desvio da coluna no plano frontal acompanhado de uma rotação e de uma

gibosidade (corresponde a uma látero-flexão vertebral), essas duas curvaturas são

bem freqüentes em pessoas que apresentam escoliose provocando conseqüentes

distúrbios para caminhar, dor articular e até mesmo em partes moles.

A importância para o tratamento da escoliose consiste muito diminuição da

capacidade ventilatória (restritivas) nas escolioses severas, importância estética,

incongruência intervertebral (desgaste com dor) e exame físico. Na cifose o

tratamento apresenta bons resultados quando ainda não temos deformidades

estruturais nos corpos vertebrais e o mesmo deve ser realizado ainda na fase de

crescimento da criança.(Sanchis, 2009).

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25

2.4.DROGAS USADAS NO TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE

O tratamento da osteoporose também consiste em medicamentos que ajudam

a alcançar objetivos na tentativa de estacionar a perda de massa óssea, e se

possível um pouco da massa óssea perdida, onde a reposição hormonal de

estrógeno em mulheres durante e após o climatério , ou seja, a transição fisiológica

do período reprodutivo para o não reprodutivo na mulher, todavia podemos citar

alguns tais como:

2.4.1. Bifosfonatos.

São considerados tratamento de primeira linha no tratamento da osteoporose

pós menopausa. São também usados no tratamento de osteoporose no sexo

masculino e na osteoporose induzida por glucocorticóides que são uma classe de

hormônios esteróides, porém , composta de gorduras caracterizada pela habilidade

de se ligar com o receptor de cortisol e desencadear efeitos similares.

O que fazem: tentam anular a ação dos osteoclastos, diminuindo, assim, a perda de

cálcio dos ossos.

Como é o uso: via oral, em ingestão mensal ou semanal.

Efeitos colaterais: são raros, mas há relatos de náuseas e vômitos. Podem causar

refluxo, esofagite e úlcera de esôfago. Não é recomendado deitar-se logo após

consumir o medicamento.

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26

2.4.2.Ácido zolendrônico, Alendronato, Risedronato,

Ibandronato

Reposição hormonal

A prevenção hormonal é importante tanto durante a prevenção quanto

durante o tratamento. O estrógeno reduz o risco de fraturas em mulheres com

osteoporose.

O que faz: tenta reduzir a perda de cálcio pelos ossos. É mais potente que o

alendronato, o ibandronato e o risendronato.

Como é o uso: via endovenosa, aplicada uma vez por ano.

Efeitos colaterais: a pessoa pode se sentir como se estivesse gripada nos dias

seguintes à infusão.

2.4.3.Raloxifeno

Administração de cálcio

Para quem já tem a doença o cálcio pode ser dado em dosagens de 1 mil à

1,5 miligramas por dia, com recomendação médica. Pode ser acompanhado por

suplementos de vitamina D.

O que faz: modula o receptor de estrogênio e aumenta a massa óssea.

Como é o uso: comprimido tomado uma vez por dia.

Efeitos colaterais: ondas de calor e, raramente, tromboembolismovenoso.

2.4.4.Estradiol

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27

SERM são uma classe de medicamentos que agem seletivamente nos

receptores de estrogênios corporais. Normalmente a densidade mineral óssea é

precisamente regulada por um equilíbrio entre as atividades dos osteoblastos e

osteoclastos nos ossos trabeculares. Estrogênios exercem uma função essencial na

regulação no processo de formação óssea por conta da ativação dos osteoblastos.

Alguns SERMs, como o raloxifeno, agem no osso reduzindo a reabsorção óssea

pelos osteoclastos.

2.4.5.Calcitonina

A calcitonina é um hormônio que tem a função de evitar que o cálcio saia dos

ossos. Evita-se assim o processo de corrosão.

2.4.6.Teriparatida

O que faz: é um recombinante sintético de 34 aminoácidos do hormônio paratireóide

humano. Trata-se de um medicamento mais forte, que inibe a reabsorção e aumenta

a formação óssea.

Como é o uso: subcutâneo, em aplicação mensal. O tratamento dura dois anos.

Efeitos colaterais: náuseas e cãibras nas pernas.

2.4.7.Ranelato de estrôncio

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O que faz: reduz o risco de fraturas ao reequilibrar as ações de formação e

reabsorção óssea. Tem um efeito significativamente maior em mineralizar a

superfície do osso se comparado com os bifosfonatos.

Como é o uso: via oral, diluído num copo d’água.

Efeitos colaterais: náuseas, diarréia e dores de cabeça.

2.5.COMO DIAGNOSTICAR A OSTEOPOROSE

O Diagnóstico correto para a osteoporose consiste em uma boa anamnese e

exames clínicos onde dados como uma história familiar perca de altura, pouca

ingestão de cálcio durante a infância, falta de esporte na juventude, sedentarismo,

menopausa precoce, usa de determinadas medicações e a existências de doenças

associadas já permitem o clínico um primeiro diagnóstico, onde se é possível

diagnosticar a osteoporose medindo a densidade mineral óssea, através de métodos

rápidos e indolores, onde baseiam- se em exames tais como: Tomografia

Computadorizada (TC); Ressonância magnética; Ultrassonografia Óssea; Raios-X;

Densitometria Óssea DEXA; densitometria da coluna lombar e fêmur Proximal;

Densitometria Óssea periférica; onde segundo o artigo publicado pelo jornal

Pantanal Notícias Ano I- Edição 4 pelo Dr. Manoel Félix/ Clínica SPA da cidade de

Cáceres e pelo syte Fleury medicina e saúde publicado em 30/08/2007 por Drº

Cynthia Brandão e Drº Omar M. Hauache o exame de densitometria óssea por

DEXA coluna lombar e dos fêmures proximais é considerado “padrão ouro” para o

diagnóstico da osteoporose, para a avaliação dos riscos de fraturas e para o

acompanhamento da evolução da doença.Logo abaixo citarei os exames

fundamentais para a osteoporose,

2.5.1. A tomografia Computadorizada (TC) e a ressonância magnética

(RM)

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29

A TC e a RM além de terem custos elevados não são indicadas para o

diagnóstico da osteoporose, pois submetem os pacientes a elevadas doses de

radiação, porém são muito úteis para na avaliação do comprometimento neurológico

e no diagnóstico diferencial de fraturas compressivas, ou seja, uma lesão na

vértebra que leva a mesma a colabar, devido a força exercida sobre a coluna

vertebral pelos ligamentos anteriores.

2.5.2. A ultrassonografia óssea e a densitometria de sítios periféricos

A ultrassonografia óssea e a densitometria de sítios periféricos(calcâneo,

falanges e tíbia) não pode ser utilizada para o diagnóstico da osteoporose, mas pode

ser utilizada para avaliação do risco de fraturas, pois, os critérios usados para os

sítios ósseos centrais tais como coluna e fêmur se aplicados a sítios periféricos

revelam valores discrepantes quanto à prevalência da osteoporose.

2.5.3. Os raios-x

Por serem mais simples e acessível apresentam pouca sensibilidade para o

diagnóstico de osteoporose, pois revelam a perda quando estão acima de 30% à

50%. Tanto no diagnóstico quanto no desenvolvimento terapêutico a avaliação

radiológica sempre deve se acompanhada pela densitometria óssea .

2.5.4. A densitometria óssea DEXA (densitometria por RX de dupla

energia)

É um exame para diagnosticar a osteoporose é 29TTP2929 e fácil, porém seu

custo é elevado. Para isso utiliza-se a técnica de absorção de duplo feixw de

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30

energia, emitida por uma fonte de energia, emitida por uma fonte de raios x – DEXA

ou DXA (dual- energy x- 30TTabsorptiometry) . O funcionamento do DEXA baseia-se

na atenuação diferencial dos raios, devido as diferentes composições dos tecidos, o

que permite a quantificação da massa óssea e do tecido mole.

Torna-se importante salientar que a metodologia referida anteriormente

estima a densidade mineral óssea de nove regiões anatômicas do corpo ( sendo as

mais utilizadas a coluna e o colo do fêmur). Em relação ao risco oferecido pelo

exame, a dose que o paciente recebe é inferior a 0,5 mSv, ou seja, equivale 50

vezes menos que um exame de raio x comum. A análise de composição corporal a

partir dos resultados realizados pelo DEXA é realizada de forma que o aparelho

avalia o corpo do indivíduo, analisando em quatro componentes: massa gorda (em

gramas e percentual); massa magra (em gramas); conteúdo mineral ósseo ( em

gramas) e o último componente fornecido é a massa livre de gorduras (em gramas),

que representa o somatório dos dois 30TTP3030s compartimentos corporais. Esses

resultados são dados de maneira regionalizada (membros superiores, inferiores e

tronco), o que permite comparações entre as partes periféricas e centrais do corpo.

Considerada a “técnica padrão ouro” para a medida da massa óssea, em

função da sua duração, segurança e custo. A densidade óssea pode ser definida

pela equação Y = I – (a1t1 + a2t2 + a3t3), onde:

Y = densidade óssea por área ou gramas por cm2;

I = pico de massa óssea;

a1 = fatores relacionados a senilidade;

a2 = fatores relacionados ao hipogonadismo;

a3 = fatores relacionados às doenças ósteometabólicas secundárias;

t = tempo.

2.5.5. A densitometria óssea periférica

Onde a mesma, mede a densidade mineral do punho, calcâneo e dedo e que

contém pequenas dimensões em sua estruturas que não são considerados

equipamentos padrões, ou seja, quanto mais precoce o diagnóstico melhor será a

resposta do tratamento.

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31

Exames como esses citados acima permitirão uma quantificação de massa

óssea e possíveis causa de sua diminuição, onde, o médico possa pré dizer o risco

da fratura, decidir sobre o tratamento mais conveniente e monitorar através de

análises os benefícios do tratamento.(ACELBRA, 2011).

2.6.CONCEITO DE OSTEOPOROSE X OSTEOPENIA

Os conceitos de osteoporose e osteopenia são baseados na comparação de

medida de densidade óssea de um indivíduo com a densidade média do pico de

massa óssea de adultos jovens saudáveis. Um limiar de massa óssea utilizado para

a definição de osteoporose em indivíduos sem fraturas tem sido aceito pela

Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse critério é estabelecidos para mulheres

adultas como:

2.6.1. Normal

Um valor de densidade mineral óssea inferior a um desvio- padrão (DP)

abaixo do valor médio do jovem adulto.

2.6.2. Osteopenia

Um valor de densidade mineral óssea entre 1 e 2,5 DP e abaixo do valor

médio do jovem adulto.

Page 33: Tcc Terminado- Leandra Moraes 2011

32

2.6.3. Osteoporose

Um valor de densidade mineral óssea superior a 2,5 DP abaixo do valor

médio do jovem adulto.

2.6.4. Osteoporose grave (ou osteoporose estabelecida)

Um valor de densidade mineral óssea superior a 2,5 DP abaixo do valor

médio do jovem adulto, na presença de uma ou mais fraturas de fragilidade.

(DÂMASO, Ana 2001).

2.7.FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O DESENVOLVIMENTO DA

OSTEOPOROSE

Os fatores que contribuem para o desenvolvimento da osteoporose são:

o Raça;

o Histórico Familiar;

o Vida sedentária;

o Baixa ingestão de cálcio e/ou vitamina D;

o Período da menopausa;

o Fumo ou bebidas alcoólicas em excesso;

o Pessoa magra e/ou frágil;

o Fratura espontânea prévia;

o Medicamentos, tais como anticonvulsivantes, hormônio

tireoideano, glicorticóides e heparina;

o Doenças de base, tais como hepatopatia crônica,

doença de Cushing, diabetes melito;

Page 34: Tcc Terminado- Leandra Moraes 2011

33

o hiperparatireoidismo, linfoma, leucemia, má absorção;

o gastrectomia, doenças nutricionais, mieloma, artrite

reumatóide e sarcoidose. (ACELBRA, 2011).

Segundo a NationalOsteoporosis Foundation (NOF), que consiste em uma

fundação comunitária de apoio online, que 33TTP33 um grande grupo de

pesquisadores de diversas áreas envolvidas com osteoporose, estas são as

indicações formais para o estudo da massa óssea:

(http://www.inspire.com/groups/national-osteoporosis-foundation/about/).

o Todos os indivíduos com mais de 65 anos;

o Indivíduos com deficiência de hormônios sexuais;

o Mulheres na pós-menopausa, que não utilizaram

cápsulas de gérmen de soja e nem fizeram reposição

hormonal;

o Pacientes com alterações radiológicas sugestivas de

osteopenia ou que apresentem fraturas osteoporóticas;

o Pacientes em uso de corticoterapia crônica;

o Pacientes com hiperparatiroidismo primário;

o Pacientes em tratamento da osteoporose, para controle

da eficácia terapêutica;

o O uso crônico de drogas (medicamentos);

o Risco Ambiental;

o Mulheres;

o Fumantes;

o Consumidores de álcool e cafeína em excesso;

o Diabéticos;

o Ausência de atividade física e o

o Envelhecimento.(PORTAL SÃO FRANCISCO).

2.7.PREVENÇÃO À OSTEOPOROSE

Page 35: Tcc Terminado- Leandra Moraes 2011

34

A prevenção da osteoporose se dá através de realizações de exercícios

físicos realizados pelo menos três vezes por semana com intervalo entre as sessões

de 24 a 48 horas, lembrando que é muito importante ressaltar que o paciente

suporte o seu próprio peso em função da força que os músculos exercem sobre os

ossos da coluna e dos membros inferiores.

Para o aumento e a “manutenção” da massa óssea é fundamental a força

muscular sobre os ossos, o que quer dizer que os exercícios realizados na água,

como a hidroginástica e a natação ou até mesmo os realizados em bicicleta não

trazem os mesmos benefícios como os exercícios do tipo caminhar, correr, dançar,

jogar tênis, peteca ou praticar algum esporte coletivo como o futebol, o basquete e o

voleibol. 

Levando em consideração à condição de uma pessoa idosa vale ressaltar que

o exercício mais indicado no caso da osteoporose é a caminhada, onde a mesma

deve ser realizada por aproximadamente 40 minutos, antecedido por um

alongamento e finalizada por um alongamento muscular, no entanto a intensidade

do exercício deve ser de 60 a 90% da freqüência cardíaca máxima própria da idade,

de preferência avaliada através de consulta médica, complementada pelo teste de

esforço.

A massa óssea à ação da musculatura sobre os ossos, deste modo exercícios

gravitacional como os exercícios aeróbicos e de baixo impacto são um programa

ideal para a atividade física podendo fornecer grande ajuda ao fortalecimento

muscular e para a melhora da propriocepção, a fim de diminuir a incidência de

quedas, contudo o benefício primário da atividade física pode influenciar de forma

benéfica a perda óssea que ocorre devido a inatividade das pessoas, de certa

maneira pode reduzir os riscos de fraturas.

Outro fator muito importante para o tratamento da osteoporose consiste na

nossa alimentação onde o nutriente mais importante em relação ao nosso esqueleto

é a fonte de cálcio que, no entanto em seu maior conteúdo calculado em miligramas

encontra-se o leite e seus derivados, contendo preferencialmente baixo teor de

gordura, entretanto, existem também alguns vegetais rico em cálcio como: espinafre,

agrião, brócolis e couve-manteiga, porém, as necessidades diárias de cálcio variam

de acordo com faixa etária de cada pessoa em sua respectiva idade.(PORTAL SÃO

FRANCISCO).

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CAPÍTULO lll

3. RECOMENDAÇÕES PARA DIFERENTES FASES DA VIDA

3.1.1. PRIMEIRO ANO DE VIDA

Nos primeiros meses de vida (6meses) o ideal é que a criança seja

alimentada especificamente pelo leite materno, no qual supre 100% de todas as

necessidades nutricionais para o crescimento saudável da criança, onde o leite

materno apresenta em sua composição cerca de 320mg/1 de cálcio, porém

recomenda-se nos seis primeiros meses de vida o lactante receber cerca de 400mg

de cálcio por dia, ou seja, pouco mais de 1 litro de leite por dia, porém para

conseguir a recomendação de cálcio por dia é necessário introduzir outros alimentos

não lácteos, como verduras verde-escuras e leguminosas.

3.1.2. Infância

As crianças de um a seis anos de idade apresentam em seu metabolismo a

utilização de nutrientes acelerados, tornando- se vulneráveis às deficiências dos

mesmos, sendo recomendado para esta faixa etária o consumo de leite e

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36

complementado com outras fontes de cálcio, tais como: verduras verdes- escuras e

leguminosas.

De sete a dez anos de idade a recomendação passa a cerca de 800mg de

cálcio/dia, aumentando assim a sua capacidade gástrica e permitindo diversificar os

alimentos e levando assim a contribuição de nutrientes necessários para a vida

saudável da criança.

3.1.3. Adolescência

Durante o período da puberdade obtêm-se 40% da massa óssea observada

no adulto, portanto é fundamental manter ingestão rica em cálcio, podendo assim

evitar possíveis riscos às doenças. Essa, no entanto é uma fase que passa por um

período predominante para o pico de obtenção de massa óssea, porque apesar de

os fatores genéticos e estilo de vida apresentarem papéis importantes nesse

aspecto, já foi estabelecida a contribuição necessária de cálcio insuficiente, nessa

fase de vida, que pode levar a diminuição de massa óssea. A recomendação para

esta fase é 1.200Mg de cálcio/dia.

3.1.4. Idade Adulta

O mais importante durante a idade adulta é manter a ingestão de cálcio com

alimentação variada tomando o cuidado para não excluir ou reduzir os fatores de

riscos ligados à alimentação, como os demais citados anteriormente. Além dos

fatores nutricionais, devem-se controlar outros aspectos que poderiam interferir no

estado geral da saúde.

Page 38: Tcc Terminado- Leandra Moraes 2011

37

3.1.5. Gravidez e lactação

As necessidades de cálcio nas mulheres durante a gravidez e a lactação

elevam-se, tornando as mulheres durante esse evento fisiológico, um grupo de risco

para a deficiência do cálcio.

Uma boa alimentação contendo uma quantidade suficiente de cálcio é

essencial para o crescimento normal, para uma dieta balanceada, com calorias

adequadas e nutrientes necessários para o desenvolvimento dos tecidos, inclusive o

tecido ósseo, sendo a alimentação associada a outras medidas de prevenção,

garante uma melhoria de vida de cada paciente. Além dos alimentos que contem

cálcio são também fontes excelentes de outros minerais e vitaminas. Para que o

cálcio seja absorvido adequadamente no nosso organismo ele precisa conter em

sua proporção quantidade suficiente de vitamina D, porém, suas principais fontes

são encontradas em: leites e produtos lácteos enriquecidos com vitamina D; breve

exposição diária ao sol; óleo de fígado diversos de peixes, como exemplos podemos

citar o óleo de bacalhau; sardinha; arenque; salmão e atum.

Vimos que o balanço de cálcio resulta da quantidade específica que entra no

organismo, através dos alimentos e pela quantidade que sai pela urina. Se o balanço

negativo da presença de cálcio no nosso organismo permanecer negativo por tempo

prolongado, pode o resultado ser de forma quantitativa e significativa no

desenvolvimento da massa óssea do nosso esqueleto. Para evitarmos esse balanço

negativo, devemos ingerir quantidade suficiente de cálcio e ficar atentos a fatores

que prejudicam a absorção de cálcio pelo intestino, que são: o envelhecimento, o

aumento da quantidade de fibras nos alimentos, a presença do ácido oxálico em

hortaliças como espinafre, acelga e beterraba, o ácido fítico presente na casca

externa de grãos de cereais, como aveia, níveis elevados de fósforo na dieta,

quantidade diminuída de gorduras e vitamina D dos alimentos. 

A eliminação dos maus hábitos de vida e o estímulo na atividade de física e a

exposição moderada e correta aos raios solares devem ser sempre consideradas

seja na prevenção ou no tratamento da osteoporose. Os fatores de risco devem ser

preocupação desde a infância para que se tenham ossos sempre fortes. Dentre os

anexos irá conter uma tabela na qual indicará uma recomendação adequada para a

ingestão de cálcio em sua respectiva idade.(DÂMASO, Ana. 2001).

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38

3.2.CÁLCIO O PRINCIPAL COMPONENTE NO COMBATE À OSTEOPOROSE

O cálcio(Ca) é um elemento químico essencial para a saúde humana,

principalmente no que se diz respeito á transmissão nervosa, coagulação

sanguínea, contração muscular, respiração das células do corpo e principalmente

para a osteoporose, sendo imprescindível para garantir uma boa formação dos

ossos do nosso corpo e para os dentes.

Em função disto, a ingestão diária mínima de cálcio deve ser respeitada, em

vez que o mineral é essencial para o funcionamento do organismo. A deficiência do

mesmo pode ocasionar uma série de problemas tais com a osteoporose e a

osteopenia que, por sua vez, retira o cálcio dos ossos para combater a deficiência, o

que deixa os mesmos com um maior risco de fraturas, além de causar agitação,

unhas quebradiças, cáries, depressão, insônia, irritabilidade, dormência e

palpitações.

O leite por sua vez é o alimento mais completo para fornecer o cálcio, em

cada ml de leite, temos um miligrama de cálcio. Temos vários tipos de leite, porém,

todos contem a mesma quantidade de cálcio; a diferença está na quantidade de

gordura encontrada no leite como é o caso dos leites integral, desnatado e semi-

desnatado. Nos leite tipo A,B,C e longa vida, a diferença está nos números de

bactérias nelas contidas. O leite tipo A tem 10 milhões de bactérias em sua

composição e sua validade é de apenas 4 dias. O leite tipo B tem até 500 milhões de

bactérias e sua validade é de apenas 3 dias; O leite tipo C tem um número sem

limites de bactérias, com validade de 2 dias. O leite longa vida  (de caixinha ou

embalagem cartonada)  é um produto estéril, sem bactérias e sua validade é muito

maior, porque sofre um processo de esterilização através de um choque térmico,

matando as bactérias, deixando o leite 99,99%  livre das bactérias.(DÂMASO, Ana.

2001).

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39

3.3.CONVIVÊNCIA COM A OSTEOPOROSE/ PROGNÓSTICO

Para as pessoas que convivem com a osteoporose devem adotar os

seguintes cuidados:

o Exame oftalmológico regular;

o Usar sapatos com solas antideslizantes;

o Tapetes presos n chão;

o Evitar pisos encerados e/ou molhados;

o Adotar uma dieta rica em cálcio;

o Consumir verduras de folhas escuras como espinafre,

brócolis e couve;

o Evitar carne vermelha, refrigerante, café e sal;

o Se expor ao sol de forma moderada, pois os raios

ultravioletas sobre a pele estimulam a produção de

vitamina D, fundamental para a absorção do cálcio no

nosso organismo;

o Evitar cigarro e o consumo de álcool em excesso;

o Mulheres que entrarem na menopausa devem consultar

um médico para começar um tratamento especial, a

partir dos 45 anos devem ser submetidas a um teste de

densitometria óssea;

o Obstáculos tais como: móveis, tapetes soltos e pouca

iluminação podem facilitar quedas para quem tem

osteoporose, provocando sérias fraturas;

o Na cama é muito importante que a pessoa que tem

osteoporose, possa conseguir apoiar os pés no chão,

evitando assim a hipotensão postural, que são

conhecidas como tonturas.

o Se tiver mesa na cabeceira da cama, a mesma deve ser

10 centímetros mais alta do que a cama e com as

bordas arredondadas. Se possível fixada no chão ou na

Page 41: Tcc Terminado- Leandra Moraes 2011

40

parede, evitando que se desloque caso a pessoa

precise se apoiar nela;

o Se possível instalar os interruptores de luz próximos à

cama ou fazer o uso de um abajur;

o Fazer o uso de pisos antiderrapantes em locais como

Box e corredores;

o Evitar tapetes soltos na casa e dar preferência aos

tapetes de borracha e antiderrapantes;

o Se tiver escada na casa, o corrimão das escadas deve

ter uma altura média de 80cm e os degraus das escadas

devem ser marcados com fitas antiderrapantes. (MINHA

VIDA SAÚDE).

3.4.OSTEOPOROSE EM HOMENS

A sorte da pessoa do sexo masculino é que o testosterona, hormônio que

barra o desgaste ósseo, tem suas taxas reduzidas gradativamente com a idade e

não bruscamente como ocorre nas mulheres na menopausa. Por esse motivo eles

são acometidos em menor escala e entram na faixa de risco bem mais tarde do que

as mulheres, onde nos homens geralmente ocorre por volta dos 65 anos de idade.

Cerca de 20% da população masculina chega aos 80 anos já tendo sofrido alguma

fratura em decorrência da doença. Nos homens a osteoporose, ainda é cercada de

mistérios, sabem-se que a osteoporose no sexo masculino está associada

àmoléstias como inflamações crônicas e distúrbios renais.(SAÚDE É VITAL)

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho apresentado ao IEC- Instituto Educacional de Cáceres sobre o

tema osteoporose teve por objetivo esclarecer à sociedade meios onde será

possível conhecer mais sobre a doença e suas possíveis prevenções, aonde, a

expectativa do aumento de vida, conseqüentemente vem aumentando o risco da

população a desenvolver doenças relacionadas à osteoporose, todavia, torna-se

necessário o desenvolvimento e a prática de medidas preventivas, terapêuticas e de

reabilitação, no entanto essas medidas tem por objetivo evitar ou minimizar as

conseqüências decorrentes da osteoporose como as dores articulares, contraturas

musculares, alterações posturais, deformidades ósseas e fraturas ósseas

freqüentes.

Um dos pontos positivos diante os expostos nestes capítulos anteriores

referente à osteoporose, observa-se que essa doença deve ser tratada de forma

multidisciplinar pelos profissionais da área da saúde e que a prevenção seja iniciada

logo na fase da adolescência, enfatizando sempre medidas que incluam

modificações no estilo de vida e na alimentação, no uso de medicamentos que

evitem a redução de massa óssea e a prática regular de atividade física.

Page 43: Tcc Terminado- Leandra Moraes 2011

42

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ANEXOS

Tabela 1: Recomendação para a ingestão de cálcio na medida certa.

GRUPO IDADE RECOMENDAÇÃO DIÁRIA (Mg DE CÁLCIO)

Bebês 0 -6 meses

6 -12 meses

400

600Crianças 1 -5 anos

6 -10 anos

800

800-1.200Adolecentes e adultos

jovens homens11 -24anos

25 -65anos

>65 anos

1.200 1.500

1.000

1.500Mulheres (antes da menopausa)

25- 50 anos 1.000

Mulheres (depois da menopausa)

>50 anos (com

estrogênio)

>50 anos (sem

estrogênio)

>65anos

1.000

1.500

1.500

Mulheres (grávidas e lactantes

Todas as idades

1.200 -1.5000

**Adaptadodo NIH Consensus Development Panel on Optimal Calcium Intake. JAMA 1994; 26: 1.942-48

DÂMASO, Ana. Nutrição e exercícios na prevenção de doenças. 1º.ed.

Medci:Editora Médica e Científica Ltda 2001.

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47

FIGURAS

Figura 1: Metabolismo ósseo. Fonte:http://nelsonooka.blog.uol.com.br/.

.

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48

Figura 2: Ossos com osteoporose

e sem osteoporose. Fonte:

http://bioquimicaenvelhecimento.blogspot.com/2010_11_01_archive.html

Figura 3: Osso com e sem osteoporose. Fonte:http://www.sinapse.com.br/sinapse/exemplo/82455/merck_02.html.

Figura 4: Imagem de um osso longo e suas estruturas. Fonte:

http://les-lupusleslescom.blogspot.com/2011/10/osteoporose-e-lupus.html

Page 50: Tcc Terminado- Leandra Moraes 2011

49

Figura 5: Imagem mostrando a estrutura do osso onde eles se modificam ao longo da vida. Fonte: http://www.santalucia.com.br/ortopedia/osteoporose.htm

Figura 6: Locais onde mais ocorrem fraturas. Fonte:http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/osteoporose/osteoporose-2.php).

Figura 7: Locais onde mais ocorrem fraturas por osteoporose. Fonte:http://adoratual.files.wordpress.com/2009/05/fratura-punho.gif?w=167&h=209.

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50

Figura 8: Imagens de Raios-X tiradas dos principais pontos onde ocorrem fraturas por osteoporose. Fonte:http://nelsonooka.blog.uol.com.br/.

Figura9: Imagem de uma fratura do colo do fêmur. Fonte:

http://www.mdsaude.com/2009/09/osteoporose.html.

Figura 10: Imagem Mostrando os sintomas da osteoporose. Fonte:

http://www.mdsaude.com/2009/09/osteoporose.html.

Page 52: Tcc Terminado- Leandra Moraes 2011

51

Figura 11: Imagem mostrando uma cifose.

Fonte: wttp://www.portalternurafm.com.br.

Figura 12: Densidade mineral óssea.

Fonte:http://www.conteudoglobal.com/saude/osteoporose/index.asp?

action=fatores_risco_osteoporose&nome=Fatores+de+risco+para+a+Osteoporose.

Figura 13: Aparelho de tomografia computadorizada. Fonte:

http://www.google.com.br/search?q=imagem+do+aparelho+densitometria+

%C3%B3ssea+perif%C3%A9rica&btnG=Pesquisar&hl=pt-

BR&prmd=imvns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=ZJ3STsusKo_CgAee__n

1BQ&ved=0CCEQsAQ&biw=1280&bih=607

Page 53: Tcc Terminado- Leandra Moraes 2011

52

Figura 14: Aparelho de ultrassonografia óssea. Fonte:

http://www.google.com.br/search?q=imagem+do+aparelho+de+ultra+sonografia+

%C3%B3ssea&hl=pt-

BR&prmd=imvns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=UabSTpnSIMHJgQeArN

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Figura 15: Aparelho de raio x. Fonte :http://www.google.com.br/search?

q=imagem+do+aparelho+de+raio+x&btnG=Pesquisar&hl=pt-

BR&prmd=imvns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=UabSTpnSIMHJgQeArN

nUDQ&ved=0CDgQsAQ&biw=1280&bih=607.

Figura 16: Aparelho DEXA. Fontehttp://www.lincx.com.br/lincx/saude_a_z/conheca_exames/densitometria.

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53

Figura 17: Aparelho de Ressonância magnética. Fonte: http://www.diagnoson.com.br/zoup.fit-texto.php?ZoupFitPagina=6&ZoupFitPaginaPai=&ZoupFitPaginaPagrafo=6&ZoupFitPaginaConteudo=51.

Figura 18: Prevenção à osteoporose. Fonte: http://www.google.com.br/search?

q=imagens+de+pessoas+com+osteoporose&hl=ptBR&prmd=imvns&tbm=isch&tbo=u

&source=univ&sa=X&ei=zGPTTuvaLouztwfXs6yoDQ&ved=0CDEQsAQ&biw=1280&

bih=659.

Figura 19:Formação dos ossos e sua renovação. Fonte:

http://biomedicaltopics.net/cadeira-electrica-para-o-tratamento-da-osteoporose.

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54

Figura 20: Densidade Mineral Óssea quanto a osteoporose e osteopenia. Fonte:

NETO, Osteoporose é doença; a Osteopenia, quase sempre não. (SOBRAO) – 2011.