125
4º Período UNCISAL 2009-1

TC Aspectos Clínicos

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Aspectos Clínicos com enfase em Contrastes iodados

Citation preview

Page 1: TC Aspectos Clínicos

4º PeríodoUNCISAL

2009-1

Page 2: TC Aspectos Clínicos

Região a ser examinada• Tórax• Abdome• Pélvis• Encéfalo / coluna

Idade• Adulto sadio / doente• Idoso• Criança: Rn, prematuro, lactente

Características do exame• Jejum (NPO= nada por via oral)• Utilização de contraste• Anestesia geral / sedação

Page 3: TC Aspectos Clínicos

• Claustrofobia• Pesquisa de alergia prévia• Se faz uso de hipoglicemiante oral

(metformina)• Medicação em uso

Page 4: TC Aspectos Clínicos

Reduzir a motilidade do tubo digestivo Manter a vesícula biliar em repleção Manter estômago vazio em caso de

náuseas pós-contraste Pré-requisito básico para anestesia

geral

CUIDADOS:• Medicações em uso – manter• Cuidado para não desidratar idosos• Cuidado com pacientes diabéticos

Page 5: TC Aspectos Clínicos

VO - Necessitam de 4 horas:• abdômen total, abdômen superior, trato

digestivo e urinário EV - Necessitam de 6 horas.

Page 6: TC Aspectos Clínicos

Sedação/AG - 8 horas para adultos Crianças, o período de jejum varia de

acordo com a idade:RN prematuro.............................. 2 hsRN normal................................... 3 hsLactantes (1 à 4 meses que só tomam leite materno) ............. 4 hsCrianças maiores ........................ 6 hs

Page 7: TC Aspectos Clínicos

Se o paciente fizer tratamento é a base de cloridrato de metformina (Glucoformin, Glifage, Glucophage, Dimefor, Metformina) a orientação é que suspenda o hipoglicemiante oral por 24 horas antes do exame

O meio de contraste pode provocar um comprometimento temporário da função renal, causando um acúmulo de metformina no organismo e indiretamente levando à acidose láctica

O uso de metformina deve ser retomado após não menos de 48 horas a não ser que a função renal esteja normal

 

Page 8: TC Aspectos Clínicos

Trocar sempre o paciente que deve utilizar roupas fornecidas pelo serviço• Materiais que causam artefatos (zíper,

colchetes metálicos, moedas, isqueiro nos bolsos)

• Conforto • Segurança (cabelos)• Acesso para procedimentos

Touca, jaqueta, calça, avental aberto, sapatilha

Page 9: TC Aspectos Clínicos

Esvaziar bexiga antes do exame se não houver necessidade de repleção vesical

Interrogar sobre claustrofobia Explicar o procedimento Punção venosa prévia

Page 10: TC Aspectos Clínicos

Pacientes alérgicos ou potencialmente alérgicos que necessitem utilizar contraste iodado podem necessitar atendimentos específicos • dessensibilização prévia e/ou

acompanhamento anestésico).

Page 11: TC Aspectos Clínicos
Page 12: TC Aspectos Clínicos

Os meios de contraste iodados são substâncias radiodensas capazes de melhorar a especificidade das imagens obtidas em exames radiológicos, pois permitem a diferenciação entre estruturas antômicas e patologias vascularizadas ou causadoras de extravasamento do mesmo (ruptura da barreira hematoencefálica)

Page 13: TC Aspectos Clínicos

A estrutura básica dos meios de contraste iodados corresponde a um anel benzênico ao qual foram agregados átomos de iodo e grupamentos complementares ( ácidos e substitutos orgânicos) que influenciam diretamente sua toxicidade e excreção.

Page 14: TC Aspectos Clínicos

Na molécula, o grupo ácido (H+) é substituído por um cátion (Na+ ou meglumina), dando origem aos meios de contrastes ditos "iônicos", ou por aminas portadoras de grupos hidroxilas denominando-se, neste caso, "não iônicos".

Page 15: TC Aspectos Clínicos

Dissociam-se em ions quando em solução

Tem osmolalidade mais alta Maior toxicidade

Page 16: TC Aspectos Clínicos

Não se dissociam em solução Osmolalidade mais baixa Mais seguros Melhor tolerados Mais caros

Page 17: TC Aspectos Clínicos

Todos os meios de contraste iodados utilizados regularmente são muito hidrofílicos, tem baixa lipossolubilidade, baixo peso molecular e pouca afinidade de ligação com proteínas e receptores de membranas.

Distribuem-se no espaço extracelular, sem ação farmacológica significativa

Page 18: TC Aspectos Clínicos

Osmolalidade• Nº de partículas de uma solução por

unidade de volume• Os iônicos tem > osmolalidade por

dissociarem íons em solução Viscosidade

• Dimeros não iônicos > viscosidade que monômeros iônicos

• Viscosidade com da temperatura (aquecer sempre)

Page 19: TC Aspectos Clínicos

Uso endovenoso, intratecal, oral ou retal

Hidrossolúveis não iônicos – mais seguros

Contrastes oleosos – pouca utilidade atualmente

Page 20: TC Aspectos Clínicos

Anos 50 Monômeros Ionicos Alta osmolaridade

DiatrizoatoIoxitalamato

Anos 80 MonômerosNão iônicosBaixa osmolaridade

IopamidolIohexolIoxilanIopromideIoversol

Anos 80 DimerosIônicosBaixa osmolaridade

Ioxaglato

Anos 90 DímeroNão iônicoIso-osmolar

Ioxidanol

Page 21: TC Aspectos Clínicos

300 mg iodo/ml

Page 22: TC Aspectos Clínicos
Page 23: TC Aspectos Clínicos

Reações adversas aos meios de contraste são inevitáveisPodem variar em severidadePodem ocorrer após única administração ou múltiplasA verdadeira incidência é desconhecida

Page 24: TC Aspectos Clínicos

A maioria das reações são leves ou moderadas e de curta duração, e se resolvem espontaneamente sem tratamento médico

A maioria das raras reações graves apresenta sinais imediatamente após a injeção, o que permite o diagnóstico precoce e o início imediato de medidas terapêuticas eficientes.

Page 25: TC Aspectos Clínicos

Podem ser subdivididas quanto:

1. Mecanismos etiológicos que as desencadeiam

2. Gravidade dos seus efeitos3. Tempo de início dos sintomas após

administração do agente

Page 26: TC Aspectos Clínicos

Reações anaflactóides ou idiossincráticas

Reações não-idiossincráticas

Reações combinadas

Page 27: TC Aspectos Clínicos

ANAFILAXIA = reação alérgica aguda = urticária, angioedema, hipotensão com taquicardia, broncoespasmo e edema laríngeo.Liberação maciça de mediadores químicos de mastócitos e basófilos, em resposta à exposição a um antígeno específico – mediada por IgE – necessita um segundo contacto para desencadear alergia

REAÇÃO ANAFILACTÓIDE = quadro clínico indistingüível da reação anafilática. Causado por fatores que determinam diretamente a degranulação celular (meios de contraste, frio, exercício) – ativação do sistema do complemento – explica alergia no primeiro contacto

Page 28: TC Aspectos Clínicos
Page 29: TC Aspectos Clínicos
Page 30: TC Aspectos Clínicos

A maioria dos pacientes apresenta reações leves que podem estar relacionadas à liberação não-específica de histamina

Reações fatais – 90% contrastes iônicos

Page 31: TC Aspectos Clínicos

Reações adversas podem ocorrer mesmo com o uso de pré-medicaçãoO médico deve ser alertado imediatamente pelo tecnólogo para tratá-las o quanto antesAdrenalina = droga fundamental na terapêutica

Page 32: TC Aspectos Clínicos

Efeitos tóxicos diretosa) Osmotoxicidade/

Quimiotoxicidadeb) Toxicidade direta órgão

específica

Reações vasomotoras (ou vaso-vagais)

Page 33: TC Aspectos Clínicos

Podem estar relacionados à dose ou à concentração do meio de contrasteTêm um órgão-alvo específicoVariam com a velocidade de infusão e via de administração

Page 34: TC Aspectos Clínicos

Fenômenos não-específicos relacionados à concentração elevada do agente de contraste (átomos de iodo em relação ao número de partículas da soluçãoManifestações clínicas

Dor e desconforto no local da injeçãoAlterações na barreira hematoencefálicaHipotensão com bradicardia

Page 35: TC Aspectos Clínicos

Expansão aguda do volume plasmático Vasodilatação generalizada Rigidez das hemácias Liberação de histamina Lesão do endotélio vascular

(flebite/trombose).

Page 36: TC Aspectos Clínicos

Fisiopatologia:• Administração de altas concentrações dos MC via

EV. Ação direta do MC sobre o endotélio vascular e proteínas tissulares.

• Acarretam alterações em órgãos vitais como cérebro, coração e rins

• Alteração da viscosidade sangüínea,danos vasculares, alteração na coagulação, liberação de histamina e ativação do complemento

• Fenômeno dose dependente.

Page 37: TC Aspectos Clínicos

Secundária a propriedades intrínsecas das moléculas

Interações não-específicas entre as moléculas do contraste e as macromoléculas biológicas

Page 38: TC Aspectos Clínicos

Provavelmente relacionada á quantidade de cátions e à natureza iônica dos meios de contraste, que se dissociam em solução.Agentes não-iônicos = poucos efeitos adversos relacionados a quimiotoxicidade

Natureza hidrofílica elevadaNão têm cargas

Page 39: TC Aspectos Clínicos

PELE Sintomas e sinais no local da aplicação -

dor, inchaço, calor, eritema e pápulas

Page 40: TC Aspectos Clínicos

TRATO GASTRINTESTINAL Náusea, vômito e diarréia

SISTEMA NERVOSO CENTRAL Cefaléia, confusão, vertigem/tontura e

convulsãoRINS

Redução do débito urinário e hipertensão

Page 41: TC Aspectos Clínicos

Dispnéia (broncoespasmo) e laringoespasmo

Hipóxia arritmias cardíacas

Aumento da resistência nas vias aéreas dificultando a passagem de ar ocorre após injeção de meios de contraste iônicos (usualmente não são detectáveis clinicamente)• pacientes com história de asma podem

evoluir com broncoespasmo sintomático

Page 42: TC Aspectos Clínicos

Arritmia, assistolia e hipertensão

Lesão cardíaca pode ser acompanhada por dispnéia

Alterações no ECG

Pode evoluir para: taquicardia ventricular, fibrilação ventricular e parada cardiorrespiratória

Page 43: TC Aspectos Clínicos

Reações que ocorrem durante a administração dos meios de contraste pela distensão visceral por dor ou pelo trauma da punção

Bradicardia e vasodilataçãoSudorese

Palidez cutâneaNáuseas e vômitos

Apreensão / Confusão mental Diminuição do nível de consciência

Liberação esfincteriana

Page 44: TC Aspectos Clínicos

Bulbo:• Nucleo do trato solitário• Centro medular caudal

circulação – estimula Sistema Límbico – via CMM há estímulo parasimpático com vasodilatação e bradicardia

Auto-limitado

Page 45: TC Aspectos Clínicos
Page 46: TC Aspectos Clínicos

Antecedentes de reação adversa• Alergia a iodo não contra-indica a

administração do contraste iodado – mas aumenta o risco

Alérgia prévia qualquer que seja a causa

Doenças subjacentes• Cardiopatias, pneumopatias, diabéticos,

doença auto-imune, anemia falciforme, hipertireoidismo, doença hepática, renal, neurológica e gastrintestinal

Page 47: TC Aspectos Clínicos

Vasodilatação periférica• Anemia, gravidez, tireotoxicose,

beribéri(B1), fístula arterio-venosa, doença de Paget, insuficiência hepática ou cor pulmonale anóxico (doença pulmonar causando ICD)

O contraste pode induzir acentuada queda na pressão sangüínea

Page 48: TC Aspectos Clínicos

Agentes de contraste iodado administrados diretamente na árvore traqueobrônquica no sistema linfático ou por via endovenosa = efeitos adversos nos pulmões = aumento de água no interstício pulmonar (edema)

Page 49: TC Aspectos Clínicos

• Quanto maior a severidade da Insuficiência Renal prévia, maior é o risco do contraste induzir disfunção dos rins

• Cerca de 4 vezes maior depois de procedimentos angiográficos

Page 50: TC Aspectos Clínicos

Nefrograma torna-se denso imediatamente após administração do contraste e persiste por até 24hs (75%) ou mais

Nefrograma torna-se denso progressivamente durante o exame, lembrando obstruções e ureterais (25%)

Aumento tamanho dos rins com tênue opacificação do sistema coletor

• Preferir TC a raio-X simples para detecção e monitorização do nefrograma denso

• USG = ecogenicidade normal ou diminuida na região medular ou aumentada na cortical

Page 51: TC Aspectos Clínicos

No dia do exame 2 dias depois

Page 52: TC Aspectos Clínicos

imediato 3 dias após

8 dias após 17 dias após

Page 53: TC Aspectos Clínicos

•Evitar/moderar exames contrastados de repetição (aumentar o intervalo)

•Manter hidratação• Usar agentes de baixa osmolalidade•Menor volume de contraste

Page 54: TC Aspectos Clínicos

Angiopatia = lesão precoce estrutural e funcional dos rins

A toxicidade do contraste levando a IR é um risco a ser pesado SEMPRE nos diabéticos

Page 55: TC Aspectos Clínicos
Page 56: TC Aspectos Clínicos

TSH : 0,5 a 4,5 U/mL T3:  80 a 200 ng/100ml.   T4:  4,5 a 11,5 mcg/100ml.   T4L:  0,8 a 2,0 ng/100ml.    

Page 57: TC Aspectos Clínicos

• A hiperfunção da glândula tireóide leva a condição metabólica de hipertireoidismo se a tireóide tem iodo suficiente para produzir quantidades excessivas de hormônios

• É possível que isso ocorra quando se injeta MC iodado levando a exacerbação dos sintomas e desenvolvimento de crise tireotóxica

• Assim, o hipertireoidismo tem que ser tratado e estar sob controle para administração do MC

Page 58: TC Aspectos Clínicos

Os níveis hormonais devem estar sob controle para a injeção de contraste iodado

Introduzir terapêutica profilática (perclorato e/ou tiamazol)

Decidir pela terapia da doença tireoideana antes da administração do MC

Page 59: TC Aspectos Clínicos

Deficiência prolongada de iodo•Se esses pacientes recebem

rapidamente uma grande quantidade de iodo, existe o risco de que regiões autônomas da tireóide produzam grande volume de hormônios e criem condição metabólica de hipertireoidismo

Page 60: TC Aspectos Clínicos

"Gamopatia monoclonal" – excesso de uma única gamaglobulina ("paraproteina") no sangue

Sinaliza doença do sistema imune

Page 61: TC Aspectos Clínicos

Neoplasia de células plasmáticas – céls. do sistema imune na medula óssea, produtoras de anticorpos

Estudos recentes não conseguiram demonstrar que pacientes com Mieloma Múltiplo tenham risco elevado de IR

• Usar agentes não-iônicos sempre que possível• Manter o paciente hidratado antes e após a

administração do MC• Usar menor dose possível• Suspender drogas potencialmente nefrotóxicas

(anti-inflamatórios, antibióticos, ...)

Page 62: TC Aspectos Clínicos

•Exacerbação dessas doenças após a administração de agentes de contraste

•Utilizar corticosteróides previamente pode ajudar

Page 63: TC Aspectos Clínicos

A hemoglobina localizada no interior das hemácias é constituida de 4 cadeias polipeptidicas (2 α e 2 β). Alterações genéticas induzem a formação de Hb S (anômala), que polimeriza em certas condições como hipóxia, desidratação e hipertonicidade levando a modificação da morfologia das hemácias com potencial obstrução vascular (crise de falcização)

Page 64: TC Aspectos Clínicos

• A utilização de MC hipertônicos determina falcização

• Recomendado redução de níveis de HbS através de transfusão prévia, mesmo usando agentes não-iônicos

Page 65: TC Aspectos Clínicos

•Suspeitava-se de crises hipertensivas em pacientes com feocromocitoma associadas a administração de contrastes iodados

•Não existe contra-indicação comprovada

Page 66: TC Aspectos Clínicos

•Concentração dos agentes de contraste iodados no líquido amniótico e no plasma fetal ficam abaixo do limite da detecção

•Efeitos ao feto são desprezíveis

Page 67: TC Aspectos Clínicos

•Agentes de contraste presentes no leite podem determinar reações adversas: Condições hiperosmolares ereações anafilactóides no bebê

•Nas primeiras 24horas após o exame, apenas cerca de 0,2% da dose será absorvida pela criança

•Não há risco significativo de toxicidade

Page 68: TC Aspectos Clínicos

• A desidratação predispõe à nefrotoxicidade especialmente em indivíduos com uremia (uréia > 50) Falência renal (necrose tubular aguda) Agrava IR prévia

• Paraproteinemia = hidratar durante o exame para diminuir o risco de IR

• Cuidados Jejum prolongado Preparo intestinal Pacientes pediátricos, oligúricos e com desequilíbrio

hidroeletrolítico devem ser observados para que não desidratem durante preparo para exame

Page 69: TC Aspectos Clínicos

•MC iodados pode aumentar potássio intravascularFraqueza e paralisia muscularDistensão abdominalDiarréiaFibrilação ventricularParada cardíaca

Page 70: TC Aspectos Clínicos

•Um dos principais fatores de risco para RA

•Associado ao colapso cardiovascular•Extremos de idade são mais frágeis ou instáveis e apresentam menor capacidade de tolerar os efeitos fisiológicos associados à injeção de contraste, em especial quando utilizam doses maiores

Page 71: TC Aspectos Clínicos

•Beta-bloqueadores adrenérgicos> risco de RA severa> risco reações anafilactóides> risco de apresentar broncoespasmo

•Principais nomes comerciais:Angiopress, Atenol, Corgard, Glautimol, Inderal, Lopressor, Propanolol, Seloken, Sotacor, Timolol, Timoptol.

Page 72: TC Aspectos Clínicos

Anti-hiperglicemiante oral Cloridrato de metformina

Depurada pelos rins através de filtração glomerular seguida de secreção tubular = acumula no organismo quando ocorre deficiência da função renal

Caso o paciente desenvolva IR, pode acumular e determinar acidose metabólica (fatal 50%)

Suspender medicação é recomendado 24-48 horas antes e reintroduzir 48 hs depois se a função renal está reduzida

Page 73: TC Aspectos Clínicos

Náuseas/vômitos Alteração do paladar Sudorese/ palidez leves Calor Prurido Exantema Cefaléia discreta Rubor Congestão nasal Tontura Calafrios Espirros Ansiedade Tremores Angioedema em olhos e boca

Page 74: TC Aspectos Clínicos

Vômitos intensos Laringoespasmo Dor torácica e abdominal Edema facial Urticária intensa Hipertensão arterial Dispnéia Broncoespasmo Hipotensão arterial Cefaléia intensa Mudança na freqüência cardíaca

Page 75: TC Aspectos Clínicos

Inconsciência Arritmias com repercussão clínica Convulsão Parada cardiorespiratória Edema agudo de pulmão Colapso vascular severo

 

Page 76: TC Aspectos Clínicos

Prevenir ou, pelo menos, minimizar as reações adversas aos meios de

contraste

Page 77: TC Aspectos Clínicos

• Pacientes que não se alimentam ou ingerem líquidos por um período de tempo prolongado = ansiosos e menos cooperativos no momento do exame = maior suscetibilidade às RA

• Grau de hidratação adequado pode reduzir efeitos do contraste, especialmente os relacionados à nefrotoxicidade

• Pequenas refeições até duas horas antes de utilizar agentes nã-iônicos por via endovenosa não parecem trazer prejuízos ao paciente e exame.

Page 78: TC Aspectos Clínicos

• Não há indicação de se fazer teste preliminar com a utilização de amostra de contraste uma vez que ele próprio pode desencadear reações adversas

• Pacientes com teste negativo poderão apresentar sintomas posteriormente

• Pacientes com teste positivo nem sempre desenvolverão reações adversas

Page 79: TC Aspectos Clínicos

Maioria dos efeitos adversos = liberação de histamina = antihistamínicos bem indicados

Pacientes com antecedente de hipersensibilidade e de alergia têm 2 a 6 vezes mais reações “pseudoanafilactóides”, independente da dose utilizada - poderiam se beneficiar do uso de corticosteróides

Page 80: TC Aspectos Clínicos

As reações adversas causadas pelos agentes de contraste ocorrem por múltiplas vias e que essas podem não ser totalmente bloqueadas

• A utilização de corticosteróides não é indicada em pacientes com diabetes mellitus, doença fúngica, diverticulite, antecedente de psicose.

Page 81: TC Aspectos Clínicos

A administração de corticosteróides via oral é superior ao seu uso endovenoso

Devido seu metabolismo e mecanismo de ação, não apresentam benefício imediato, só exibindo

seus efeitos tardiamente (6 a 12 horas após administração)

Utilizar algumas horas antes da infusão do contraste

Em caso de ocorrer alguma reação adversa, administrar imediatamente após o início dos

sintomas clínicos para que efeitos tardios sejam minimizados

Page 82: TC Aspectos Clínicos

O uso de efedrina pode reduzir o número de reações adversas, mas não é inócuo e pode aumentar o risco de reações adversas em pacientes com doença cardíaca, hipertensão e hipertireoidismo

Não é comercializada para administração via oral isoladamente no Brasil, somente em associação a outras drogas = impede totalmente a possibilidade de seu uso

Page 83: TC Aspectos Clínicos

1) Prometazina (Fenergan®)- 50mg/ampola de 2ml 25 mg/comprimido (H1)

2) Cimetidina (Tagamet ®) 300mg– 1 ampola 200mg – 1 comp. (H2)

3) Fexofenadina (Allegra® )180mg – 1 comp. (H1)

2) Prednisona (Meticorten®) 20mg – 1 comp. Solu-Cortef® – 500mg - 1 ampola

Page 84: TC Aspectos Clínicos

Prednisona (Meticorten = corticosteróide)• 50mg - 13, 7 e 1 hora pré-exame

Fexofenadina (Allegra = antihistamínico) • 180mg - 1 hora pré-exame

Reações adversas podem ocorrer mesmo com Reações adversas podem ocorrer mesmo com o uso de pré-medicaçãoo uso de pré-medicação

A utilização de corticosteróides não é indicada em pacientes com diabetes mellitus, doença fúngica, diverticulite, antecedente de psicose

Page 85: TC Aspectos Clínicos
Page 86: TC Aspectos Clínicos

Veia periférica de grande calibre• Maior fluxo sangüíneo efeitos adversos locais 2ários. à

osmolalidade alta Punção com assepsia Traumatizar o mínimo possível Evitar punções consecutivas =

desconforto, ansiedade e dor = podem desencadear reações do tipo vasomotor = graves conseqüências

Elevar o braço do paciente durante infusão para evitar estase do agente (pode levar a flebite)

Page 87: TC Aspectos Clínicos

Butterfly 19 e 21 gauge = injeção lenta

Jelco 20 e 22 gauge Cateter venoso central - Porth-A-

Cath • Dificuldade de acesso• Tolerabilidade máxima: 1ml/seg• Excelente contrastação vascular devido a

menor diluição do agente de contraste• Cuidado com o tempo de retardo para

iniciar os cortes

Page 88: TC Aspectos Clínicos

Técnica de injeçãoTécnica de injeção

do meio de contraste do meio de contraste

Page 89: TC Aspectos Clínicos

Jelco Bomba Injetora Contraste iodado Álcool Algodão Micropore Seringa de 10 ml Agulha 30/7 Água destilada para injeção Garrote Luvas de procedimento Caixa de descarte de perfurocortantes

Page 90: TC Aspectos Clínicos

Contraste

Iodado

Esparadrapo

Algodão

GazeJelco Seringa

Êmbolo da Bomba Injetora

Sonda

Contraste Baritado

Garrote

Contraste

Iodado

Bandeja de Materiais

Page 91: TC Aspectos Clínicos
Page 92: TC Aspectos Clínicos
Page 93: TC Aspectos Clínicos

Hipófise Tórax para pesquisa de TEP Abdome Angio – TC

Page 94: TC Aspectos Clínicos

Retardo

Fase de aquisição

Fluxo ml/s

Vol. do Meio Contraste

Tempo

Capacidade da Bomba

Page 95: TC Aspectos Clínicos

•Injeção contínua•Velocidade programada•Adequada via de acesso

Page 96: TC Aspectos Clínicos

Veia antecubital calibrosa

Gelco 20 – 22 G

Monitorização no início da injeção

Page 97: TC Aspectos Clínicos

NÃO usar veia já cateterizada há mais de 24 horas

NÃO usar “butterfly”

NÃO usar intracath ou portocath

NÃO usar veia da mão, pé ou tornozelo

Page 98: TC Aspectos Clínicos

Injeção descontínua Velocidade oscilante Velocidade máxima de 2 ml/seg.

• Utilizar quando não for possível o uso da bomba injetora• Injetar em “bolus” com a maior velocidade possível• Não fazer a fase arterial

Page 99: TC Aspectos Clínicos

1. Volume de contraste endovenoso:

2 ml / kg até 100 kg Qualquer tipo de contraste iodado

hidrossolúvel (iônico ou não-iônico) Dose: 120 ml (76 %) ou 150 ml

(60%) 42 a 50 g iodo

Page 100: TC Aspectos Clínicos

2. Velocidade de injeção (Bomba injetora):

Fase portal: 3 ml / seg. Fase arterial: 4 – 6 ml / seg. Crianças: 1,5 ml / seg.

Page 101: TC Aspectos Clínicos

Efeitos da velocidade rápida de injeção: ( > 3ml / seg. )

Maior distinção temporal entre as fases

Redução do tempo para o pico de realce hepático

Page 102: TC Aspectos Clínicos

Fase sem contraste EV Fase arterial /cortical: 20 – 40 seg. Fase portal/nefrográfica: 60 – 120

seg. Fase de equilíbrio: 120 – 360 seg

Page 103: TC Aspectos Clínicos

3. Retardo para a aquisição das imagens:

Fase arterial: 25-35 seg. após o início da injeção

Fase portal: 60-70 seg. Fase de equilíbrio: 3 minutos Fase de retardo: 10 - 15 minutos

Page 104: TC Aspectos Clínicos

Fase sem Contraste

Page 105: TC Aspectos Clínicos
Page 106: TC Aspectos Clínicos
Page 107: TC Aspectos Clínicos
Page 108: TC Aspectos Clínicos

Fase córtico-medular

Fase nefrográfica

Fase excretora

Page 109: TC Aspectos Clínicos

1. Redução da intensidade de realce

hepático

2. Retardo no tempo de pico do realce

hepático

Page 110: TC Aspectos Clínicos

Obesidade

Cirrose

Cardiopatia

Hiper-hidratação

Redução da dose/volume do meio de contraste

Baixa velocidade de injeção ( < 2 ml / seg. )

Page 111: TC Aspectos Clínicos

Fases de exame:

Fase sem contraste EV Fase arterial: 20 – 40 seg. Fase portal: 60 – 120 seg. Fase de equilíbrio: 120 – 360 seg.

Page 112: TC Aspectos Clínicos
Page 113: TC Aspectos Clínicos

Volume utilizado: 1,5 a 2 ml/kg, cerca de 100 a 200 ml

Velocidade de Infusão: 3 a 4 ml/s

Page 114: TC Aspectos Clínicos

Contraste iodado iônico: 30 ml diluído em 1L de água.

Solução de Sulfato de bário – 1 a 1,5L Administração: Via Retal Contraste iodado iônico: 50 ml diluído

em 1L de soro fisiológico.

Page 115: TC Aspectos Clínicos

A injeção mais rápida dos meios de contraste determinam maior número de efeitos indesejáveis do que a infusão lenta •Idosos•Doença cardíaca

Page 116: TC Aspectos Clínicos

Técnica helicoidal

Aquisição na fase arterial

Reconstruções vasculares 3 D

Contrastes não-iônicos

Dose máxima 300mg de iodo/kg podendo chegar a 600 ou 1000mg/kg

Page 117: TC Aspectos Clínicos
Page 118: TC Aspectos Clínicos

Apenas contrastes não-iônicos Via intratecal Dose máxima 3g de iodo (10ml de

contraste a 300mg de iodo/ml)

Page 119: TC Aspectos Clínicos

Diálise – dependendo de sua ligação proteica, do seu peso molecular (tamanho da molécula) e distribuição espacial ( redistribuição pelos órgãos e tecidos)

Procedimento indicado para cerca de 1% dos pacientes com IRA induzida por MC• Hiperpotassemia, acidose ou sobrecarga de

volume

Page 120: TC Aspectos Clínicos

Via oral• Contrastação do tubo digestivo

Via intravenosa• Contrastação de vísceras e estruturas

vasculares Outras vias:

• Radiologia Intervencionista: Contrastação de cavidades (abscessos, fístulas) Contrastação de ductos/canais dilatados

Page 121: TC Aspectos Clínicos

Sistema Nervoso Central (SNC)• Encéfalo• Coluna vertebral e medula espinhal

Sistema Nervoso Periférico• Nervos períféricos

Page 122: TC Aspectos Clínicos

Encéfalo• Calota craniana• Revestimento meníngeo• Espaços liquóricos• Hemisférios cerebrais

Page 123: TC Aspectos Clínicos

Diversos tecidos com diferentes coeficientes de atenuação

Hemisférios cerebrais• Densidades da substância branca e cinzenta

muito próximas

Page 124: TC Aspectos Clínicos

Depende do objetivo do exame• Fov• Espessura de corte• Filtro• Utilização de contraste

Page 125: TC Aspectos Clínicos

Eu .................nº de identidade - Paciente / Responsável (Grau de Parentesco:): ........................................ autorizo a realização do exame (RX / CT) denominado .............................que foi solicitado por meu médico e declaro que:

1º) recebi todas as explicações necessárias quanto à importância, riscos e benefícios do exame solicitado. O meio de contraste iodado utilizado durante o exame será injetado em uma veia do corpo, ou intra-tecal no caso de mielografia.A maioria dos pacientes não apresenta efeitos colaterais ou complicações a essa injeção de contraste;

2º) estou ciente entretanto que existe certo risco, como em qualquer procedimento médico. Durante a injeção opaciente pode experimentar uma sensação de calor, náusea ou vômito. Alguns poucos pacientes têm uma reaçãodo tipo alérgica que pode incluir coceira e/ou urticária, inchaço dos olhos ou lábios, espirros, ou, raramente,dificuldade para respirar. Nesses casos, se necessário, poderá ser administrada medicação para o tratamento dessasreações. Excepcionalmente, podem ocorrer complicações mais sérias como choque, insuficiência renal e problemascardio-respiratórios. Ocasiões em que serão tomadas condutas imediatas, como atendimento médico administra-ção dos medicamentos necessários. Complicações fatais são extremamente raras (01 caso em 250.000-400.000procedimentos);

3º) estou ciente de que no(a) paciente que tem diabetes, mieloma múltiplo, alergia severa, ou teve reação prévia nouso de contraste iodado, o risco pode ser um pouco maior;

4º) li e compreendi todas as informações deste documento e, antes de sua assinatura, tive a oportunidade deesclarecer todas as minhas dúvidas relativas ao(s) procedimento(s).

Observação: Favor preencher o questionário anexo, que contém informações importantes para a realizaçãodoexame e laudo médico, bem como avaliação de risco.

São Paulo, ...../........../..........Assinatura TESTEMUNHAS1) Nome completo Nº de Identidade Assinatura.DEVE SER PREENCHIDO PELO MÉDICOConfirmo que expliquei detalhadamente para o paciente e/ou seu(s) familiar(es), ou responsável(eis), o propósito,os riscos, os benefícios e as alternativas para o tratamento(s)/procedimento(s) acima descritos.São Paulo, ......../........./...........Nome do médico Assinatura CRM