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TAEKWON-DO Tradicional

TAEKWON DO Tradicional

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TAEKWON-DO

Tradicional

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OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

PREFÁCIO

Esta apostila tem o objetivo de auxiliar no aprendizado do aluno de Taekwon-Do,

promovendo um conhecimento mais profundo do significado dessa arte marcial. Os

temas escolhidos permitem a iniciação à origem e história do Taekwon-Do, conhecimento

necessário para o entendimento das técnicas praticadas e cobrem todo o currículo teórico

até a formação do faixa preta 1o Dan.

Os conceitos filosóficos, bem como as normas técnicas, são de autoria do

fundador do Taekwon-Do General Choi Hong Hi, foram traduzidas e adaptadas do livro

Condensado da Enciclopédia de Taekwon-Do, cujo autor é o próprio fundador.

É importante salientar que qualquer tipo de leitura é válido, se bem direcionada. E

para isto, torna-se insubstituível o trabalho e acompanhamento do instrutor.

Espera-se que o aluno obtenha bom proveito deste trabalho, que é apenas uma

pequena forma de demonstrar a preocupação de instrutores de Taekwon-Do do Brasil em

formar praticantes cada vez mais qualificados.

“TAE KWON”

General Choi Hong Hi

Criador e fundador do Taekwon-Do

09/11/1918 15/06/2002

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SUMÁRIO

1. DIFERENÇA ENTRE TAEKWON-DO E OUTRA ARTES MARCIAIS..........................05

2. ORIGEM DO TAEKWON-DO........................................................................................06

3. HISTÓRIA DO TAEKWON-DO.....................................................................................07

4. O FUNDADOR DO TAEKWON-DO..............................................................................09

5. O TAEKWON-DO NO BRASIL.....................................................................................09

6. A FILOSOFIA DO TAEKWON-DO...............................................................................10

7. OS PRINCÍPIOS DO TAEKWON-DO............................................................................11

7.1 CORTESIA...................................................................................................................11

7.2 INTEGRIDADE.............................................................................................................12

7.3 PERSEVERANÇA........................................................................................................12

7.4 AUTOCONTROLE.......................................................................................................13

7.5 ESPÍRITO INDOMÁVEL..............................................................................................13

8. RELACIONAMENTO INSTRUTOR/ALUNO.................................................................13

8.1 ALUNOS......................................................................................................................13

8.2 INSTRUTORES...........................................................................................................14

9. JURAMENTO DO PRATICANTE TAEKWON-DO.......................................................15

10. COMPORTAMENTO NO DO JANG...........................................................................15

11. UNIFORME DE TREINO (DO-BOK)...........................................................................17

12. AS FAIXAS..................................................................................................................18

13. CICLO DE COMPOSIÇÃO DO TAEKWON-DO.........................................................19

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14. OS SEGREDOS DO TREINAMENTO DO TAEKWON-DO........................................20

15. A TEORIA DO PODER................................................................................................20

15.1 FORÇA DE REAÇÃO................................................................................................21

15.2 CONCENTRAÇÃO.....................................................................................................21

15.3 EQUILÍBRIO...............................................................................................................21

15.4 CONTROLE DA RESPIRAÇÃO.................................................................................22

15.5 MASSA.......................................................................................................................22

15.6 VELOCIDADE............................................................................................................22

16. AS BASES...................................................................................................................23

16.1 CHARYOT SOGI (BASE DE SENTIDO)....................................................................23

16.2 MOA SOGI (BASE FECHADA) .................................................................................24

16.3 NARANI JUNBI SOGI (BASE DE PREPARAR PARALELA) ...................................24

16.4 NARANHI SOGI (BASE PARALELA)........................................................................25

16.5 GUNNUN SOGI (BASE DE CAMINHAR)..................................................................25

16.6 NACHUO SOGI (BASE BAIXA).................................................................................26

16.7 NIUNJA SOGI (BASE “L”)..........................................................................................26

16.8 GOJUNG SOGI (BASE FIXA)....................................................................................26

16.9 ANNUM SOGI (BASE SENTADA).............................................................................27

16.10 GOBURYO JUNBI SOGI (BASE FLEXIONADA).....................................................28

16.11 KYOCHA SOGI (BASE CRUZADA).........................................................................28

16.12 DWITBAL SOGI (BASE COM PÉ RECUADO)........................................................29

16.13 SOOJIK SOGI (BASE VERTICAL)……………………………………………………..30

17. FORMAS (TUL)…………………...…………………………………………………………30

17.1 CHON-JI …………………………………………………………………………………….32

17.2 DAN-GUN…………………………………………………………………………………...33

17.3 DO-SAN …………………………………………………………………………………….34

17.4 WON-HYO…………………………………………………………………………………..35

17.5 YUL-GOK...................................................................................................................36

17.6. JOONG-GUN............................................................................................................37

17.7 TOI-GYE ....................................................................................................................38

17.8 HWA-RANG...............................................................................................................40

17.9 CHOONG-MOO.........................................................................................................41

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18. LUTA (MATSOGI).......................................................................................................42

19. TÉCNICAS DE SALTO................................................................................................43

20. TÉCNICAS DE QUEBRAMENTO...............................................................................43

21. VOCABULÁRIO..........................................................................................................45

21.1 COMANDOS..............................................................................................................45

21.2 GERAIS......................................................................................................................45

21.3 MOVIMENTOS...........................................................................................................46

22. OBJETIVO DO TEKWON-DO NO ESTUDANTE........................................................47

23. COMO FUNCIONA A VERTICALIDADE E A MARCIALIDADE................................47

24. BENEFÍCIOS DO TAEKWON-DO...............................................................................47

25. O TAEKWON-DO E SEUS ASPECTO FÍSICO ..........................................................47

26. O TAEKWON-DO E SEUS ASPECTO MENTAL........................................................48

27. DIREITOS E OBRIGAÇÕES DE UM ALUNO DE TAEKWON-DO.............................48

28. O TAEKWON-DO TRADICIONAL..............................................................................48

28.1 POSSUI 24 FÓRMULAS (TULS), NUM TOTAL DE 974 MOVIMENTOS..................48

28.2 SISTEMA DE APRENDIZAGEM................................................................................49

28.3 O MOTIVO DOS 24 TULS.........................................................................................49

29. APLICAÇÃO DO TAEKWON-DO FRENTE UMA AGRESSÃO REAL......................49

30. HISTÓRIA DA ASSOCIAÇÃO I.T.F............................................................................49

31. COMPORTAMENTO MORAL.....................................................................................51

32. DIFERENÇA ENTRE A ARTE MARCIAL E O ESPORTE..........................................51

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33. SISTEMA DE CAMPEONATO TAEKWON-DO..........................................................51

34. PONTUAÇÃO EM LUTA.............................................................................................52

35. ADVERTÊNCIAS ........................................................................................................52

36. OBJETIVOS DAS COMPETIÇÕES............................................................................52

37. FEDERAÇÃO I.T.F. BRASIL.......................................................................................52

37.1 PROGRAMA DE EXAME...........................................................................................53

37.1.1 Faixa Branca 10º GUP...........................................................................................53

37.1.2 Faixa Ponta Amarela 9O GUP...............................................................................54

37.1.3 Faixa Amarela 8o GUP...........................................................................................54

37.1.4 Faixa Ponta Verde 7O GUP .................................................................................55

37.1.5 Faixa Verde 6º GUP .............................................................................................56

37.1.6 Faixa Ponta Azul 5º GUP......................................................................................57

37.1.7 Faixa Azul 4º GUP.................................................................................................58

37.1.8 Faixa Ponta Vermelha 4º GUP........................................................................59

37.1.9 Faixa Vermelha 2º GUP.........................................................................................61

37.1.10 Faixa Ponta Preta 1º GUP .................................................................................62

38. TEMPO MÍNIMO DE EXAME PARA OUTRO.............................................................63

39. CONDUTA DO DO JANG...........................................................................................63

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1. DIFERENÇA ENTRE TAEKWON-DO E OUTRA ARTES MARCIAIS

Ainda que a grande maioria das artes marciais seja de origem oriental, devemos

lembrar que cada uma delas apresenta características próprias que as distinguem

fundamentalmente uma das outras.

Algumas pessoas tentam fazer comparações entre artes marciais, afirmando que

uma é melhor que a outra, o que nós levaríamos a crer que colocando em combate dois

lutadores de seus respectivos estilos, teríamos uma resposta de qual é a melhor luta. No

entanto, estaríamos testando individualmente cada lutador e não as artes marciais em

questão, já que seria praticamente impossível conseguir dois lutadores com o mesmo

nível de desenvolvimento técnico de iguais qualidades físicas.

Contudo, para que os leigos possam compreender quais fatores marcam as

diferenças das artes marciais entre si, podemos estabelecer alguns parâmetros.

Podemos dividir as artes marciais de combate corpo a corpo em dois grupos:

Um que utiliza projeções, quedas e torções, como: Judô, Aikido, Jiu-Jitsu; e

outro grupo que usa os pés, as mãos e outras partes do corpo (cotovelos, joelhos, etc)

E outro para golpear e bloquear: Karatê, kung- Fu, Taekwon-Do.

Neste segundo grupo, o Taekwon-Do destaca-se principalmente por sua maneira

única de explicar e executar seus movimentos, aplicando leis científicas que não se

conheciam a centenas de anos atrás. É por esse motivo que o Taekwon-Do é

considerado uma arte marcial moderna.

Escreveu General Choi Hong Hi: “Em março de 1946, comecei a desenvolver

novas técnicas e sistematizá-las. No final de 1954, eu havia completado a fundação de

uma nova arte marcial para a Coréia, em 11 de abril de 1955, foi dado o nome de

Taekwon-Do. Em março de 1959, formulei os seguintes ideais básicos para os

praticantes de Taekwon-Do“:

1. Através do desenvolvimento de uma mente justa e um corpo forte, vamos

adquirir autoconfiança para ficar sempre ao lado da justiça.

2. Nos uniremos com todos os homens e uma comunidade de irmãos de sangue,

sem fronteiras de religião, raça, racionalidade ou ideologia.

3. Nos dedicaremos a construção de uma sociedade pacífica, onde a justiça, a

moralidade, a confiança e o humanismo prevaleçam.

Foi criada uma variedade de técnicas que podem ser usadas em diversos tipos de

situações. Elas são baseadas nos seguintes princípios:

1. Todos os movimentos foram feitos para produzir o Maximo poder de acordo

com fórmulas científicas e o princípio da energia cinética.

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2. Os princípios das técnicas deverão ser suficientemente claros para que mesmo

leigos possam distinguir o movimento correto do incorreto.

3. À distância e o ângulo de cada movimento deverão se exatamente definidos

para obter maior eficiência nos ataques e defesas.

4. O propósito e o método de cada movimento serão claros e simples para facilitar

o processo de ensino e aprendizagem.

5. Métodos de ensino racionais deverão ser desenvolvidos, para que os

benefícios do Taekwon-Do possam ser desfrutados por todos: jovens e velhos, homens e

mulheres.

6. Deverão ser traçados métodos corretos de respiração, aumentando a

velocidade de cada movimento e reduzindo a fadiga.

7. O ataque será possível contra pontos vitais do corpo e haverá defesa contra

todas as variedades de ataque.

8. Cada forma de ataque devera ser claramente definida e verdadeiramente

fundamentada na estrutura do corpo humano.

9. Cada movimento será fácil de executar, permitindo ao praticante desfrutar do

Taekwon-Do como um esporte e uma recreação.

10. Especial consideração será concedida para promover boa saúde e prevenir

danos à mesma.

11. Cada movimento deverá ser harmonioso e rítmico, de forma que o Taekwon-

Do seja esteticamente agradável.

12. Cada movimento Tul expressa à personalidade e o caráter espiritual da

pessoa com a qual foi nomeado.

2. ORIGEM DO TAEKWON-DO

O Taekwon-Do (pronuncia-se tê cuom dô), embora tenha sido institucionalizado

com este nome apenas no ano de 1995, possui raízes muito antigas.

Em 670 d.C. a Coréia era dividida em três reinos: Koguryo, Baek Je e Silla, este o

menor deles, que era constantemente invadido e saqueado pelos seus dois vizinhos.

Para defender Silla, foi criado um grupo de guerreiros, formado por jovens oficiais

militares e aristocratas, que além de treinados em diversas formas de luta e manejo de

armas (lança, bastão, arco e flecha entre outros) tinham severa disciplina física e mental.

Este grupo transformou-se em um temido e respeitado corpo de guerreiros de elite

chamado Hwa-Rang (semelhantes aos samurais do Japão).

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Os Hwa-Rang tinham o seguinte código de honra:

1- Ser leal ao rei;

2- Ser obediente aos pais;

3- Honrar os amigos;

4- Nunca se retirar de uma batalha;

5- Matar com justiça.

Evidências históricas comprovam que essas lutas se assemelhavam ao Taek

Kyon e ao Soo Bak Gi.

Essa é a origem do desenvolvimento das artes marciais na Coréia. Com o passar

do tempo, as dinastias que se seguiram passaram a adotar uma postura antimilitar, o que

veio a marcar o início de um período de cultura civil que quase culminou com o fim das

artes marciais da Península Coreana.

3. HISTÓRIA DO TAEKWON-DO

No ano de 1909, com a ocupação japonesa, foi proibida a prática do Taek Kyon

ou qualquer outra arte marcial coreana. Para que estas não desaparecessem, passaram

a ser praticadas secretamente.

Após a deliberação da Coréia em 1945 (rendição do Japão na Segunda Guerra

Mundial), com a formação da nova República Coreana e reorganização de suas Forças

Armadas (1946), um jovem segundo-tenente chamado Choi Hong Hi, recentemente solto

de um campo de prisioneiros japonês, começou a ensinar Karatê para sua tropa.

Os anos de pesquisa e desenvolvimento do então General Choi Hong Hi,

resultaram no estilo Chang Hun (seu pseudônimo) e na criação da escola Oh Do Kwan.

Naquela época, com a libertação da Coréia, ressurgiram muitas escolas de Artes

Marciais conhecidas como Kwans (ex.: Chang Moo Kwan, Moo Do Kwan, etc). O estilo

Chang Hun foi baseado principalmente nas técnicas de Soo Bak Gi, Taek Kyon e Karatê,

apesar disso muitas técnicas foram adicionadas e todo esse conjunto foi aperfeiçoado.

Em abril de 1955, uma junta de instrutores e historiadores e outras personalidades

proeminentes liderados pelo General Choi, escolheram como Taekwon-Do (TAE: ação

dos pés; KWON: ação das mãos e punhos e DO: caminho-filosoficamente) o nome da

nova arte marcial coreana, por significar adequadamente o que representa e também por

lembrar o antigo Taek Kyon, reanimando, assim, o senso de patriotismo coreano.

A combinação das técnicas tradicionais e novas modificações resultaram em uma

forma de autodefesa e condicionamento físico-mental incomparável no mundo moderno.

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O General Choi Hong Hi foi o responsável pela unificação técnica dos estilos de

Tang Soo Do, ou “Karatê Coreano” (Song Moo kwan, Chung Do kwan, Moo Do Kwan, Ji

Do KWan...), Karatê Japonês, Taek Kyon e Soo Bak Gi, criando o Taekwon-Do, além de

elaborar os vinte e quatro Tuls e ser o mentor intelectual da parte filosófica.

Finalmente, em 22 de março de 1966 foi fundada a Internacional Taekwon-Do

Federation (I.T.F.), formada inicialmente com a associação de nove países: Vietnã,

Malásia, Cingapura, Alemanha Ocidental, Estados Unidos, Turquia, Egito, Itália e Coréia

do Sul, com sede na Coréia. A partir daí seu presidente, o próprio General Choi Hong Hi,

começa a organizar e formar turmas de instrutores internacionais espelhando-os pelo

mundo com o intuito de divulgar o Taekwon-Do.

Como uma organização Internacional de esporte puramente amador, a I.T.F. tem

por objetivo organização e divulgação do Taekwon-Do, como também contribuir para a

paz e justiça do mundo.

Vendo que era impossível desenvolver o nobre ideal do Taekwon-Do sob o regime

estabelecido na Coréia do Sul, que tentava reduzir o Taekwon-Do a instrumento político,

o General Choi Hong Hi mudou a sede da I.T.F. de Seul para Toronto (Canadá) em 1972,

e novamente a mudou, em 1985, para Viena (Áustria), a fim de obter um centro de

atividades mais proveitoso e com maior abrangência mundial.

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4. O FUNDADOR DO TAEKWON-DO

General Choi Hong Hi, nasceu em 9 de novembro de 1918 em uma pequena

cidade situada hoje na Coréia do Norte. Nasceu franzinho e de saúdo fraca, porém com

um enorme poder de realização. Aprendeu caligrafia com um renomado mestre dessa

profissão, chamado Han Il Dong. Com ele, não só se tornou excelente e renomado

calígrafo, como também foi introduzindo às artes marciais, especificamente ao Taek

Kyon, antiga arte marcial coreana, cujo Mestre Calígrafo também era conhecedor.

Estudou no Japão e lá aprendeu o Karatê, graduando-se até a faixa preta 2º Dan. Ao

voltar par a Coréia, engajou no exército. Participou da II Guerra Mundial e com o fim da

guerra, contribuiu para a estruturação do recém criado exército sul-coreano, ao qual

serviu até tornar-se General.

Em 15 de junho de 2002, após uma vida dedicada ao Taekwon-Do, o General

Choi Hong Hi faleceu na cidade de Pyongyang, Coréia do Norte.

5. O TAEKWON-DO NO BRASIL

Em julho de 1970, o General Choi Hong Hi envia para o Brasil o Instrutor

Internacional Sr. Sang Min Cho, 6º Dan que introduziu o Taekwon-Do no estado de São

Paulo.

Após a mudança da I.T.F. para o Canadá, surge na Coréia no ano de 1973 uma

nova organização intitulando a “controladora” do Taekwon-Do em nível mundial (The

World Taekwon-Do Federation-W.T.F.), com o intuito de preencher o vazio que havia

ficado no Taekwon-Do na Coréia do Sul. Através da força política, os instrutores sul-

coreanos em todo o mundo foram obrigados a se subordinarem a esta nova organização,

prejudicando a estruturação as I.T.F. em nosso país.

Apesar disso, o Taekwon-Do tradicional continuou sendo divulgado fora do Brasil

por instrutores da I.T.F. alheios ao governo coreano.

O Taekwon-Do Tradicional, só toma novo impulso a partir de 1990, com a vinda

do General Choi Hong Hi ao Brasil. A convite do Sr. Raúl Héctor Sanchez, que já vinha

realizando um trabalho concreto com o sistema I.T.F. no Rio de Janeiro desde 1984.

Com essa visita foi realizado o primeiro seminário internacional de Taekwon-Do

ITF no Brasil, nas instalações do l Internacional do Rio de Janeiro, dirigindo

pessoalmente pelo General Choi Hong Hi-9º Dan e presidente da I.T.F., Sr. Pablo

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Trajtemberg - 6º Dan e secretário geral da Federación de Taekwon-Do de La República

Argentina e assessor técnico do Brasil.

Após o seminário, realizou-se o exame para qualificação de instrutores e árbitros

internacionais, ministrado pelo General Choi Hong Hi, conferindo a graduação de 5º Dan

para os senhores Djalma Santos, Tanei Campos e Severino Siqueira.

Em documento recebido em 14 de agosto de 1990, os referidos senhores

tornaram-se representantes oficiais de Internacional Taekwon-Do Federation no Brasil.

Com o falecimento do General Choi Hong Hi, em 15 de junho de 2002, o

Taekwon-Do sofreu divisões em nível internacional, motivadas principalmente por

divergências e interesses políticos e econômicos por parte de alguns membros. No dia

11de setembro de 2003, atendendo ao convite do instrutor Edimir Kawakubo (lV Dan

nessa época), o Brasil recebeu a visita do Mestre Choi Jung Hwa, filho do criador do

Taekwon-Do e presidente eleito no último congresso internacional legalmente

reconhecido da I.T.F., que foi presidido pelo General Choi em Rimini na Itália, no ano de

2001.

Foi realizado, então um ciclo de eventos, dentre os quais palestras sobre a atual

situação da I.T.F. no mundo (aspectos gerais e legais), assim como o l Curso

Internacional de Atualização Técnica I.T.F., realizada no país. Acompanharam e

auxiliaram o Mestre Choi, o Mestre Néstor Galarraga, Diretor de Torneios e Arbitragem

da I.T.F. e Presidente da TAA, o Sr. José Maidana, Secretário Geral da T.A.A. e o Sr.

Christopher Howes, assistente do Mestre Choi.

No dia 13 de setembro, Mestre Choi nomeou o Sr. Edimir Kawakubo,

Representante Oficial da I.T.F. no Brasil e no dia 15 de setembro recebeu do Mestre

Galarraga a Direção de Torneios e Seletivas Nacionais perante a I.T.F., os Srs.

WaldyrnVilhena, Omar Começanã, Raphael Ayres, Daniel Swire e Thais de Castro

desempenharam papel fundamental para a realização deste processo de reestruturação

da I.T.F. em nosso País.

6. A FILOSOFIA DO TAEKWON-DO

“... É a minha esperança que através do Taekwon-Do cada um possa juntar

suficiente força para chegar a ser um guardião da justiça, para combater a desunião

social e para cultivar o espírito humano”.

General Choi Hong Hi.

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Por isso, sob nenhuma circunstância, o Taekwon-Do deverá ser usado com

propósito agressivo ou violento (quer seja em grupo ou individualmente), tampouco para

propósitos comerciais ou políticos.

Esta filosofia, pedra fundamental do Taekwon-Do guiará os estudantes sensatos

desta arte marcial, alimentando-os a viver.

1- Incline-se a ir onde o passo possa ser forte e faça o que é importante ser feito,

ainda que difícil.

2- Seja suave com o débil e firme com o forte.

3- Esteja satisfeito com o que você possui, mas nunca com o seu conhecimento.

4- Sempre termine o que começou, seja grande ou pequeno.

5- Seja um mestre complacente para todos; indiferente a religião, raça ou

ideologia.

6- Nunca reconheça a repressão ou ameaças no seguimento de uma nobre

causa.

7- Ensine atitudes e sabedoria antes com ações do que com palavras.

8- Sempre seja você mesmo, embora as circunstâncias possam mudar.

9- Seja um eterno mestre, que ensina com o corpo quando jovem, com as

palavras quando velho e com os preceitos depois de morto.

7. OS PRINCÍPIOS DO TAEKWON-DO

1-Cortesia;

2-Integridade;

3-Perseverança;

4-Autocontrole;

5-Espírito Indomável.

O General Choi Hong Hi escolheu estes cinco princípios como “Os Princípios do

Taekwon-Do”, por julgá-los os mais importantes princípios que um praticante de

Taekwon-Do deveria por em prática. É necessária uma perfeita compreensão de cada um

deles (e não uma mera memorização) para que se possa entendê-los além dos exemplos

citados em termos gerais.

7.1 CORTESIA

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No Taekwon-Do a cortesia não se restringe apenas as aulas, mas estende-se ao

cotidiano inclusive na relação com outras artes marciais e entre os seus instrutores e

alunos. A prática do Taekwon-Do é incompatível com a calúnia e a rivalidade.

O aluno de Taekwon-Do deve tentar colocar em prática o seguinte:

1- Promovendo o espírito de colaboração mútua;

2- Nunca admitir o desprezo maldoso a uma pessoa;

3- Ser educado com o próximo;

4- Tratar assuntos com honradez e sinceridade;

5- Distinguir o instrutor do aluno, o sênior do júnior e o mais velho do mais jovem;

6- Respeitar outras posições.

7.2 INTEGRIDADE

Refere-se ao senso de justiça e responsabilidade que cada pessoa deve ter para

si e para com os outros, o que exige a preocupação de conhecer suas próprias

limitações.

São exemplos de falta de integridade:

1- Aluno cujas ações e palavras se contradizem;

2- Aluno que solicita graduação ao instrutor e que a procura obter para satisfazer

apenas seu ego ou conquistar poder;

3- O instrutor que não respeita nem a sua arte marcial nem a si próprio; ensinando

com técnicas ruins ou impróprias, por falta de conhecimento ou indolência e não

atribuindo ao aluno seu justo valor.

7.3 PERSEVERANÇA

Este princípio define a força de vontade e espírito de sacrifício que encontram em

todas as artes marciais.

Para se alcançar algo, com alto grau de perfeição de uma técnica, deve-se

determinar o objetivo e persistir constantemente.

Um dos fatores importantes para se tornar um bom praticante de Taekwon-Do é o

de superar cada dificuldade através da perseverança.

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7.4 AUTOCONTROLE

É extremamente importante dentro e fora do Do Jang, quer referindo-se a um

combate ou a um assunto pessoal.

A perda de autocontrole pode levar a consequências desastrosas, tanto para o

aluno como para seu oponente.

A incapacidade de viver ou trabalhar dentro dos limites de outras pessoas, é

também um exemplo de autocontrole.

7.5 ESPÍRITO INDOMÁVEL

O praticante do Taekwon-Do deve ter sempre essa filosofia quando seus

princípios forem questionados e quando se defrontar com injustiça, agindo com

disposição e lutando de forma indomável, indiferente a quem seja ou quantos forem os

opositores.

8. RELACIONAMENTO INSTRUTOR/ALUNO

Por certo que o instrutor dedicado e sincero é de total necessidade para qualquer

Do Jang. Um Do Jang não pode crescer e amadurecer sem um quadro de alunos

igualmente sinceros e dedicados.

Assim, tanto o instrutor como o aluno possuem um dádiva de responsabilidade,

uma para com o outro, que nunca poderá ser paga.

8.1 ALUNOS:

1-Nunca se canse de aprender. Um bom aluno pode aprender em qualquer lugar

e a qualquer momento. Este é o segredo do conhecimento.

2-Um bom aluno deve estar disposto e se sacrificar pela sua arte e por seu

instrutor. Muitos alunos acham que seu treinamento é uma mercadoria comprada com

mensalidades, e não tem disposição para participar de demonstrações, ensinar e

trabalhar na academia pode se permitir a perder tal tipo de aluno.

3-Dê sempre bons exemplos para alunos de menor graduação. Nada mais natural

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que eles tentem trilhar os caminhos dos alunos mais velhos e mais graduados.

4-Sempre seja leal e nunca critique o instrutor, o Taekwon-Do ou os métodos de

ensino.

5-Se um instrutor ensina uma técnica, pratique-a e procure utilizá-la.

6-Lembre-se de que a conduta de um aluno fora do “Do Jang” reflete na arte e no

instrutor.

7-Se um aluno adota uma técnica de outro “Do Jang” e o instrutor não a aprova,

deve o aluno descartá-la imediatamente ou ir treinar na academia onde a técnica for

aprendida.

8-Nunca falte com respeito a seu instrutor. Apesar de ser permitido discordar do

instrutor, deve o aluno primeiro seguir a instrução e depois discutir o assunto.

9-O aluno deve sempre estar vivamente interessado em aprender e perguntar.

10-Nunca traia seu instrutor.

8.2 INSTRUTORES:

1- Nunca se canse de ensinar. Um bom instrutor pode ensinar em qualquer lugar,

a qualquer momento e estará sempre pronto para responder perguntas.

2- Um instrutor deve estar ansioso para que seus alunos o superem. Este é o

objetivo final para um instrutor. Um aluno nunca deve ser retido. Se o instrutor percebe

que o seu aluno atingiu um estágio de desenvolvimento que excede as suas

possibilidades de ensino, é o momento de o aluno ser encaminhado a um instrutor de

maior nível.

3- Um instrutor deve sempre dar bom exemplo para seus alunos, nunca tentando

enganá-los.

4- O desenvolvimento dos alunos deve estar em primeiro lugar e não a

comercialização. Quando o instrutor deixa prevalecer o interesse material, ele perde o

respeito de seus alunos.

5- Os instrutores devem ensinar de forma científica e teórica para poupar tempo e

energia.

6- Os instrutores devem ajudar aos alunos a desenvolver bons contatos fora do

“Do Jang” ou academia. É da responsabilidade do instrutor o desenvolvimento dos alunos

tanto fora como dentro da academia.

7- Deve-se estimular os alunos a visitar outras academias e estudar outras

técnicas. Proibir os alunos de visitar outros “Do Jang” é predispô-los a rebeldia. São duas

Page 17: TAEKWON DO Tradicional

15 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

vantagens de permitir os alunos de visitar outras academias: não somente há a

possibilidade de que um aluno possa observar uma técnica que idealmente lhe seja

adequado, mas também têm a oportunidade de aprender, comparando suas técnicas as

outras.

8- Todos os alunos devem ser tratados igualmente-não deve haver favorito. Os

alunos devem ser censurados de modo sempre reservado, nunca diante dos demais.

9- Se o instrutor não for capaz de responder a uma pergunta do aluno, não devera

fabricar uma resposta, mas admitir que não sabe e tentar achar a resposta o mais cedo

possível.

10- O instrutor não deverá pedir quaisquer favores particulares aos seus alunos

(como limpar a casa, consertar seus objetos, etc).

11- Um Instrutor não deve explorar os alunos. O único propósito de um instrutor é

produzir tanto tecnicamente quanto intelectualmente excelentes alunos.

12- Seja sempre honesto com os alunos e nunca destrua uma verdade.

9. JURAMENTO DO PRATICANTE TAEKWON-DO

Observar os princípios do Taekwon-Do.

Respeitar o Instrutor e meus superiores.

Nunca fazer mau uso do Taekwon-Do.

Ser campeão da Liberdade e da Justiça.

Ajudar a construir um mundo mais pacífico.

10. COMPORTAMENTO NO DO JANG

As regras que seguem destinam-se a todos os locais de treinamento de Taekwon-

Do e tem o intuito de estabelecer normas e procedimentos básicos de conduta disciplinar

no Do Jang (sala de aula).

1. Incline-se às bandeiras Nacionais, da ITF e ao instrutor sempre que entrar ou

sair do Do Jang. Isto demonstra respeito e humildade

2. O aluno deverá apresentar-se pontualmente a aula. Os atrasos sem motivos

justificados são considerados atos de indisciplina.

3. O aluno não poderá entrar no Do Jang com calçados ou objetos alheios ao

equipamento (Do Bok, luvas, protetores...) como brincos, relógios e anéis.

Page 18: TAEKWON DO Tradicional

16 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

4. O aluno deverá apresentar-se na aula com Do Bok limpo e passado, portando

os símbolos oficiais que se façam necessários. Não são permitidos outros tipos de unifor-

mes que não sejam do padrão estabelecido pela ITF.

5. O aluno deverá cuidar bem da sua higiene pessoal, tendo unhas bem curtas e

limpas. O aluno que tiver cabelos compridos deverá usá-los preso.

6. O aluno não poderá mascar chiclete nem ingerir alimentos durante a aula.

7. É proibido fumar no Do Jang.

8. O aluno não poderá ingerir bebidas alcoólicas nem drogas antes das aulas.

9. É responsabilidade de todos criar uma atmosfera positiva de harmonia e

respeito.

10. O aluno deverá pedir permissão ao instrutor (ou em caso de sua ausência, ao

aluno mais graduado) para ingressar no Do Jang ou dele se retirar-se.

11. Uma vez conseguida a permissão, saudar com posição firme com uma leve

inclinação de cabeça ao instrutor.

12. A formação para começar a aula se realiza se respeitando as graduações de

maior a menor da direita para a esquerda.

13. O aluno deverá abster-se de fala, utilizar palavras impróprias e apresentar

preguiça no Do Jang.

14. Para saudar o instrutor no começo da aula, as ordens sempre virão do mais

graduado.

15. Se por algum motivo o instrutor ingressar na aula já começada, o aluno mais

graduado deverá interromper a aula para “todos” saudarem o instrutor no lugar de onde

estão.

16. Se o aluno tiver uma pergunta a fazer, deverá levantar a mão esquerda e

esperar o instrutor se aproximar.

17. No caso de ter que se sentar no Do Jang, o aluno deverá fazê-lo de pernas

cruzadas e costas retas.

18. Qualquer desrespeito ao instrutor, seus auxiliares, entidades dirigentes, bem

como a outros esportes e artes marciais é considerado ato de indisciplina e passível de

punição.

19. Em caso de o instrutor estar ausente, a aula ficará sob a responsabilidade do

aluno mais graduado, que deverá ser tratado com igual consideração e respeito com que

se trata o instrutor habitual. Este aluno deverá encarregar-se principalmente do controle

dos praticantes. Caso algum outro aluno não corresponda a esta diretiva, o aluno

encarregado deverá convidá-lo a retirar-se da aula e comunicar o ocorrido na presença

do instrutor.

Page 19: TAEKWON DO Tradicional

17 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

20. O aluno, ao dirigir-se ao instrutor, deverá fazê-lo de forma adequada conforme

a graduação do mesmo, devendo também usar palavras de respeito quando falar, como:

Com licença, sim senhor, não senhor.

21. Cada aluno deverá providenciar seu próprio equipamento de proteção, sendo

obrigatório o uso de protetor inguinal não homens e bucal nos alunos que usam aparelho

odontológico.

22. É de responsabilidade de todos manterem as regras tradicionais de conduta

no Do Jang.

11. UNIFORME DE TREINO (DO-BOK)

O modelo do Do-Bok I.T.F. é único e igual no mundo inteiro, devendo portar no

lado esquerdo do paletó o emblema da I.T.F. a inscrição padronizada “Taekwon-Do I.T.F”

atrás, e na calça a inscrição I.T.F. . A partir do 4º DAN deve-se usar uma listra preta na

lateral da calça.

Page 20: TAEKWON DO Tradicional

18 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

12. AS FAIXAS

O propósito das faixas é de identificar a graduação, ou seja, o grau de

conhecimento do aluno. No Taekwon-Do às cores das faixas não foram escolhidas por

acaso, elas possuem significados. Na Coréia antiga, as cores preta, vermelha e azul

identificam os diversos níveis de hierarquia nas Dinastias de Silla e Koguryo.

São em números de dez as graduações das faixas coloridas, indo de branca a

vermelha com ponta preta e recebendo a denominação de “GUP”.

1-Faixa Branca.............................................................................................10º GUP

2-Faixa Branca com Ponta Amarela............................................................9º GUP

3-Faixa Amarela...........................................................................................8º GUP

4-Faixa Amarela com Ponta Verde..............................................................7º GUP

5-Faixa Verde...............................................................................................6º GUP

6-Faixa Verde com Ponta Azul....................................................................5º GUP

7-Faixa Azul..................................................................................................4º GUP

8-Faixa Azul com Ponta Vermelha..............................................................3º GUP

9-Faixa vermelha.........................................................................................2º GUP

10-Faixa Vermelha com Ponta Preta...........................................................1º GUP

As graduações de faixas pretas recebem o nome de “DAN” e vão do 1º ao 9º

DAN.

O quadro representa o significado da cor de cada faixa:

Branca Inocência

Como o iniciante sem prévio conhecimento de Taekwon-Do.

Amarela Terra, onde a planta brota e fixa sua raiz

A base do Taekwon-Do está firmada.

Verde Crescimento da planta

A técnica Começa a se desenvolver no aluno de Taekwon-Do.

Azul Céu, para onde a planta se dirige; seu objetivo

Amadurecimento da técnica do aluno.

Vermelha

Perigo

Alerta o aluno sobre a necessidade de autocontrole, bem como seu

oponente a manter-se afastado.

Preta Oposto do Branco

Maturidade e conhecimento no Taekwon-Do.

Page 21: TAEKWON DO Tradicional

19 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

Graduações De Faixas Pretas

Graduações Títulos

1º a 3º DAN Boo Sabum (Assistente de Instrutor)

4º a 6º DAN Sabum (Instrutor)

7º e 8º DAN Sahyun (Mestre)

9º DAN Saseong (Grão Mestre)

Todo título de tratamento deve vir seguido da palavra Nim, que significa Senhor

(a). Exemplos: Sahyun Nim Nestor Galarraga, Saseong Nim Choi Jung Hwa.

Foi decidido no Encontro Especial de diretores de 01/07/1985, que a faixa deveria

ser usada com apenas uma volta na cintura, ao invés de duas como antes, para

simbolizar o seguinte:

- Perseguir um objetivo, sempre que determinado.

- Servir a um mestre, com inabalável lealdade.

- Alcançar uma vitória com um golpe.

13. CICLO DE COMPOSIÇÃO DO TAEKWON-DO

Movimentos Fundamentais;

Tuls;

Luta (combinada, livre e semi-livre);

Page 22: TAEKWON DO Tradicional

20 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

Acessórios de treinamento;

Defesa Pessoal.

De acordo com a ilustração, pode-se concluir que todas estas fases de

aprendizado são interdependentes e como um todo, integram o Taekwon-Do.

Para melhor compreensão tomemos o seguinte exemplo: Os movimentos

fundamentais, onde treinamos passo a passo as técnicas, bases e posições

separadamente são de essencial importância para o aprendizado dos Tuls, onde teremos

que aplicar estas mesmas técnicas, combinando-as sequencialmente.

Os Tuls simulam situações hipotéticas de luta, adquirindo-se com sua própria

prática, ataques e defesas condicionadas de tal forma que no treino de luta atuarão de

maneira “automatizada” nas mais diversas situações. Paralelamente, o praticante deve

começar a treinar seu corpo, através de acessórios próprios (sacos de pancada, focos)

para melhor eficiência na defesa pessoal. Quando um alto grau de perfeição de uma

técnica de luta for atingido, o aluno deverá retornar aos movimentos fundamentais para

desenvolver outras técnicas, recomeçando o ciclo.

14. OS SEGREDOS DO TREINAMENTO DO TAEKWON-DO

1. Entender o propósito e o método de cada movimento claramente.

2. Transformar o movimento dos pés, mãos, olhos e respiração numa única ação

coordenada.

3. Escolher a ferramenta de ataque apropriada para cada ponto vital.

4. Familiarizar-se com a distância, e os ângulos de ataque e defesas corretos.

5. Manter tanto os joelhos como os cotovelos ligeiramente flexionados durante a

execução do movimento.

6. Todo movimento deve começar com uma ação para trás, salvo algumas

exceções, entretanto, uma vez em movimentação, não deverá ser interrompido até atingir

o alvo.

7. Criar uma curva, durante o movimento, utilizando apropriadamente a

mobilidade do joelho.

15. A TEORIA DO PODER

Page 23: TAEKWON DO Tradicional

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A teoria do poder está baseada em conceitos da física newtoniana, que utilizados

harmoniosamente, permite-nos alcançar o desempenho máximo nas técnicas de

Taekwon-Do através dos seguintes itens:

1- Força de Reação

2- Concentração

3- Equilíbrio

4- Controle da Respiração

5- Massa

6- Velocidade

15.1 FORÇA DE REAÇÃO

Pela física, sabemos que toda ação resulta em uma reação de mesma intensidade

(módulo) e direção e em sentido contrário, por exemplo, um carro que bate em um muro

com a força de 1000 Newtons, tem uma força devolvida pela parede de 1000 Newtons no

carro.

No Taekwon-Do isto é fácil de se perceber, quando um oponente que avança em

sua direção é atacado. A força de seu ataque é somada com a força que seu oponente

avança em sua direção.

15.2 CONCENTRAÇÃO

Devemos sempre procurar reduzir a superfície de contato da ferramenta de

ataque no momento de impacto, por exemplo, com os nós dos dedos em um soco, ou

com a faca do pé em um chute lateral. Assim, aumentamos a pressão, que é a relação

entre a força e a área na qual esta força está distribuída (P=F/A). Compare com o

exemplo de um prego que entra na parede com o lado mais pontiagudo: a força da

martelada se concentra onde há menor superfície de contato. Concentrando toda a força

do corpo na ferramenta de ataque no momento de impacto, teremos uma maior eficiência

na técnica.

15.3 EQUILÍBRIO

Page 24: TAEKWON DO Tradicional

22 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

O equilíbrio é fundamental em qualquer tipo de atividade atlética. Um ataque sem

equilíbrio é facilmente anulado. A correta utilização da mobilidade da articulação do

joelho dará uma boa estabilidade à base.

Uma melhor eficiência nos movimentos é obtida com uma distribuição ideal do peso

do corpo, alcançando-se assim mais facilmente o equilíbrio dinâmico durante sua

execução.

15.4 CONTROLE DA RESPIRAÇÃO

Durante a execução de uma técnica, o ar deve ser expirado e no momento do

impacto esta respiração deve ser retida. Isto porque a expiração facilita o relaxamento do

corpo, o que auxilia na obtenção de velocidade, resultado em maior impacto terminal.

15.5 MASSA

Pela física sabemos que a força é diretamente proporcional a massa do corpo e a

sua aceleração (F=m.a).

Podemos aumentar quantidade de massa que participa do golpe com o giro do

quadril, através da ativação dos grandes músculos do abdômen.

Por isso o quadril gira sempre no mesmo sentido da ferramenta de ataque ou de

defesa.

Outra forma de aumentar essa massa é através do movimento ondulatório,

elevando a altura do quadril no início do movimento e abaixando no momento de impacto,

dando à massa corporal mais aceleração (aumento de energia potencial).

15.6 VELOCIDADE

É o mais essencial fator de força ou poder. Todos os outros itens estão inter-

relacionados para o aumento da velocidade. De nada vale uma grande massa bruta sem

uma significativa velocidade.

Observe a importância da velocidade na fórmula E=1/2 m.v²: Enquanto o aumento

de massa faz a energia aumentar aritmeticamente (1, 2, 3,4...), o aumento da velocidade

faz a energia aumentar geometricamente (2, 4, 8,16...).

Page 25: TAEKWON DO Tradicional

23 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

16. AS BASES

A eficiência das técnicas de ataque ou defesa do TAEKWON-DO dependem,

entre outros fatores, de um equilíbrio corporal desde o momento em que se inicia o

movimento até o instante do impacto.

Para isto, as bases do TAEKWON-DO propiciam estabilidade e mobilidade

satisfatórias para execução de suas técnicas.

Os principais itens para uma base correta são:

1-Manter o tronco ereto;

2-Relaxar os ombros;

3-Tencionar o abdômen;

4-Posicionar o corpo corretamente em relação: frontal, semilateral ou lateral ao

oponente;

5-Manter o equilíbrio;

6-Fazer o uso da mobilidade do joelho corretamente.

Aqui apresentamos as principais bases:

16.1 CHARYOT SOGI (BASE DE SENTIDO)

Page 26: TAEKWON DO Tradicional

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1-Calcanhares unidos com pés formando um ângulo de 45 graus.

2-Joelhos estendidos.

3-Braços afastados lateralmente ao longo do corpo com os cotovelos ligeiramente

flexionados e mãos levemente fechadas. Olhar dirigido para a linha horizontal.

16.2 MOA SOGI (BASE FECHADA)

Igual a Charyot Sogi, com a diferença dos pés, que devem estar juntos e

apontados para frente.

16.3 NARANI JUNBI SOGI (BASE DE PREPARAR PARALELA)

1- Pés paralelos apontados para frente e afastados pela distância de um ombro entre

seus bordos externos.

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25 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

2- Joelhos estendidos.

3- Distância entre os punhos em torno de 5cm e afastados em torno de 7cm do

abdômen.

4- Cotovelos levemente flexionados.

16.4 NARANHI SOGI (BASE PARALELA)

Igual a NARANHI JUNBI SOGI, porém com os braços posicionados lateralmente

ao corpo.

16.5 GUNNUN SOGI (BASE DE CAMINHAR)

1- Pés afastados pela distância de um ombro de largura do centro do pé ao outro e

um ombro e meio de comprimento do dedão do pé da frente até a linha que passa pelo

de dedão do pé de trás. Pé da frente apontando para frente e pé de trás apontando

25graus para o exterior.

2- Joelho da frente flexionado até que a patela coincida em linha vertical com o

calcanhar. Joelho de trás estendido.

3- Tencione os músculos dos pés, como se fosse puxá-los um para o outro.

4- Peso do corpo distribuído igualmente entre as pernas (50%-50%)

Page 28: TAEKWON DO Tradicional

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16.6 NACHUO SOGI (BASE BAIXA)

Igual a GUNNUN SOGI, com a diferença de ser maior em comprimento a

distância de um pé, ou seja, a medida de comprimento de um ombro e meio é tomada

não mais do dedão do pé da frente, e sim do calcanhar do pé da frente até a linha que

passa pelo dedão do pé de trás.

16.7 NIUNJA SOGI (BASE “L”)

1- Pés afastados pela distância de um ombro e meio do bordo exterior do pé de trás

aos dedos do pé da frente, formando quase um ângulo reto. Recomenda-se que os

dedos de ambos os pés apontem 15 graus para o interior, colocando-se o calcanhar do

da frente em torno de 2,5cm, além do calcanhar de trás.

2- Joelho de trás flexionado até que coincida em linha vertical com os dedos do pé.

Joelho da frente flexionado proporcionalmente.

3- A lateral do corpo deve estar alinhada com o interior do joelho de trás.

4- Peso do corpo distribuído em 70% na perna de trás e 30% na perna da frente.

16.8 GOJUNG SOGI (BASE FIXA)

Page 29: TAEKWON DO Tradicional

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Igual a NIUNJA SOGI, com as seguintes exceções:

1- A distância de um ombro e meio é medida do bordo interior do pé de trás aos

dedos do pé da frente.

2- O peso do corpo é distribuído igualmente entre as pernas. (50%-50%)

Obs: Para caminhar em GUNNUN SOGI e NIUNJA SOGI, passe sempre o pé que

avança pela linha média que existe entre os ombros

16.9 ANNUM SOGI (BASE SENTADA)

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28 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

1- Pés apontados para frente e afastados lateralmente pela distância de um ombro e

meio entre os dedões dos pés.

2- Peso do corpo distribuído igualmente entre as pernas (50%-50%)

3- Joelhos flexionados até que fiquem sobre as bolas dos pés.

4- Aplique força na parte interna das coxas e tensione para dentro “apertando” o solo

com o bordo exterior dos pés.

5- Expanda o tórax e o abdômen, retraindo o quadril para trás, contraindo o

abdômen.

16.10 GOBURYO JUNBI SOGI (BASE FLEXIONADA)

1- Joelho da perna de apoio flexionado.

2- O pé que fica suspenso deve estar acima do outro joelho, com o “dedão do pé”

apontado para cima.

16.11 KYOCHA SOGI (BASE CRUZADA)

Page 31: TAEKWON DO Tradicional

29 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

1-Pernas cruzadas com o pé que está na frente tocando o chão levemente.

2-Peso do corpo na perna de trás.

Obs.: Na execução do movimento, esta base pode ser feita de duas formas:

A)Para caminhar- cruzar a perna que se movimenta pela frente.

B) Para frear o movimento após um salto- cruzar a perna que se movimenta por

trás.

16.12 DWITBAL SOGI (BASE COM PÉ RECUADO)

Page 32: TAEKWON DO Tradicional

30 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

1-Pés afastados pela distância de um ombro entre o dedo menor do pé da frente e o

bordo exterior do pé de trás.

2-Joelho de trás flexionado até que cubra os dedos e calcanhar de trás colocado

levemente além do calcanhar do pé da frente.

3-Joelho da frente flexionado e bola do pé tocando levemente o solo.

4-Pés da frente e de trás apontando respectivamente 25º e 15º para o interior.

5-Maior parte do peso distribuído na perna de trás, e o joelho de trás apontando

levemente para dentro.

16.13 SOOJIK SOGI (BASE VERTICAL)

1-Pés afastados pela distância de um ombro do dedão do pé da frente até a linha

que passa pelo dedão do pé de trás.

2-Pés apontando 15º para o interior.

3-Joelhos estendidos.

4-Peso do corpo distribuído em 40% na perna da frente e 60% na perna de trás.

17. FORMAS (TUL)

Os Tuls são sequências de movimentos pré-fixados, onde o praticante simula um

combate com adversários imaginários e diversos ângulos e posições. Enquanto a luta

Page 33: TAEKWON DO Tradicional

31 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

indica apenas se seu oponente é mais ou menos avançado, o Tul pode ser a melhor

forma de avaliar a evolução da técnica individual.

Há um total de vinte e quatro Tuls que representam as vinte e quatro horas (um

dia) ou toda a vida do General Choi Hong Hi dedicada ao Taekwon-Do.

A prática dos Tuls desenvolve as técnicas de combate, uma vez que, a realização

de movimentos sequenciais proporciona o domínio do corpo, tornando os movimentos

mais harmoniosos, além de auxiliar no fortalecimento muscular e no controle respiratório.

Fatores para uma boa execução do Tul

1. Deve-se terminar o Tul no mesmo ponto em que se começou. Isto indica

precisão na execução do Tul.

2. Postura e posicionamento corretos devem ser mantidos durante toda a

execução do Tul.

3. A musculatura do corpo deve ser contraída ou relaxada de acordo com o mo-

mento crítico do movimento.

4. O exercício deve ser executado com movimentos rítmicos e sem rigidez.

5. Os movimentos devem ser acelerados ou desacelerados de acordo com as

instruções.

6. Cada Tul deve ser bem assimilado antes de passar para o aprendizado do Tul

seguinte.

7. Os alunos devem conhecer o propósito de cada movimento.

8. Os alunos devem realizar os movimentos com realismo.

9. As técnicas de ataque e defesa devem ser igualmente executadas por ambos

os lados do corpo.

Eles podem ser executados com ousem comando, ordem do professor, a saber:

Kuryon opchi: sem comando

Kuryon Ge macho so: com comando

A interpretação dos Tuls, o nome, o número de movimentos e o símbolo do

diagrama de cada Tul, representam personagens históricos ou momentos relativos e

eventos da história coreana. Do nono ao primeiro GUP se aprende Tul para cada

graduação na seguinte ordem cronológica:

Chon-Ji

Dan-Gun

Do-San

Won-Hyo

Yul-Gok

Joong-Gun

Page 34: TAEKWON DO Tradicional

32 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

Toi-Gye

Hwa-Rang

Choong-Moo

1º Dan>> Kwang-Gae/Po-Eun/Ge-Baek

2º Dan>> Eui-An/Choog-Jang/Kodang

3º Dan>> Sam-Il/Yoo-Sin/Choi-Yong

4º Dan>> Yon-Gae/Ul-Ji/Moon-Moo

5º Dan>> So-San/Se-Jong

6º Dan>> Tong-Il

Page 35: TAEKWON DO Tradicional

33 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

17.1 CHON-JI

Significa literalmente “Céu e Terra”. No Oriente é

interpretado como a criação do mundo ou início da história

da humanidade, portanto é o primeiro Tul executado por

um iniciante. Este Tul consiste em duas partes: Uma

representa o céu e a outra a terra.

19 movimentos.

Início e término: Narani junbi sogui

1. Gonnun So Bakkat Palmok Najunde (Baro) Makgi Diagrama

2. Gonnun So (Ap Joomok) Kaunde (Baro) Jirugi

3. Gonnun So (Bakkat) Palmok Najunde (Baro) Makgi

4. Gonnun So (Ap Joomok) Kaunde (Baro) Jirugi

5. Gonnun So (Bakkat) Palmok Najunde (Baro) Makgi

6. Gonnun So (Ap Joomok) Kaunde (Baro) Jirugi

7. Gonnun So (Bakkat) Palmok Najunde (Baro) Makgi

8. Gonnun So (Ap Joomok) Kaunde (Baro) Jirugi

9. Niunja So An Palmok Kaunde Bande Yop Makgi

10. Gonnun So (Ap Joomok) Kaunde (Baro) Jirugi

11. Niunja So An Palmok Kaunde Bande Yop Makgi

12. Gonnun So (Ap Joomok) Kaunde (Baro) Jirugi

13. Niunja So An Palmok Kaunde Bande Yop Makgi

14. Gonnun So (Ap Joomok) Kaunde (Baro) Jirugi

15. Niunja So An Palmok Kaunde Bande Yop Makgi

16. Gonnun So (Ap Joomok) Kaunde (Baro) Jirugi

17. Gonnun So (Ap Joomok) Kaunde (Baro) Jirugi (Kihap)

18. Gonnun So (Ap Joomok) Kaunde (Baro) Jirugi

19. Gonnun So (Ap Joomuk) Kaunde (Baro) Jirugi

Page 36: TAEKWON DO Tradicional

34 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

17.2 DAN-GUN

É o nome dado em homenagem ao sagrado Dan-Gun, o

lendário fundador da Coréia no ano de 2333 a.C.

21 movimentos

Início e término: Narani junbi sogui

1. Niunja So Sonkal Kaunde Daebi Makgi Diagrama

2. Gonnun So (Ap Joomok) Nopunde (Baro) Jirugi

3. Niunja So Sonkal Kaunde Daebi Makgi

4. Gonnun So (Ap Joomok) Nopunde (Baro) Jirugi

5. Gonnun So (Bakkat) Palmok Najunde (Baro) Makgi

6. Gonnun So (Ap Joomok) Nopunde (Baro) Jirugi

7. Gonnun So (Ap Joomok) Nopunde (Baro) Jirugi

8. Gonnun So (Ap Joomok) Nopunde (Baro) Jirugi *

9. Niunja So Sang Palmok Makgi

10. Gonnun So (Ap Joomok) Nopunde (Baro) Jirugi

11. Niunja So Sang Palmok Makgi

12. Gonnun So (Ap Joomok) Nopunde (Baro) Jirugi

13. Gonnun So (Bakkat) Palmok Najunde (Baro) Makgi

14. Gonnun So Palmok (Baro) Chookyo Makgi

15. Gonnun So Palmok (Baro) Chookyo Makgi

16. Gonnun So Palmok (Baro) Chookyo Makgi

17. Gonnun So Palmok (Baro) Chookyo Makgi (Kihap)

18. Niunja So Sonkal Kaunde Yop Bande Taerigi

19. Gonnun So (Ap Joomok) Nopunde (Baro) Jirugi

20. Niunja So Sonkal Kaunde Yop Bande Taerigi

21. Gonnun So (Ap Joomok) Nopunde (Baro) Jirugi

Page 37: TAEKWON DO Tradicional

35 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

17.3 DO-SAN

É o pseudônimo do patriota Ahn-Chang-Ho (1876-1938),

que devotou sua vida inteira à educação e ao movimento

de libertação da Coréia.

24 movimentos.

Início e término: Narani junbi sogui

1. Gonnun So Bakkat Palmok Nopunde (Baro) Yop Makgi Diagrama

2. Gonnun So (Ap Joomok) Kaunde Bandae Jirugi

3. Gonnun So Bakkat Palmok Nopunde (Baro) Yop Makgi

4. Gonnun So (Ap Joomok) Kaunde Bande Jirugi

5. Niunja So Sonkal Kaunde Daebi Makgi

6. Gonnun So Soo Sonkut Kaunde Tulgi *

7. Jaep Syul Tae, Gonnun So Dung Joomok Nopunde (Baro) Yop Taerigi

8. Gonnun So Dung Joomok Nopunde (Baro) Yop Taerigi

9. Gonnun So Bakkat Palmok Nopunde (Baro) Yop Makgi

10. Gonnun So (Ap Joomok) Kaunde Bandae Jirugi

11. Gonnun So Bakkat Palmok Nopunde (Baro) Yop Makgi

12. Gonnun So (Ap Joomok) Kaunde Bande Jirugi

13. Gonnun So Bakkat Palmok Nopunde Hechyo Makgi

14. Kaunde ApCha Busigi

15. Gonnun So (Ap Joomok) Kaunde (Baro) Jirugi

16. Gonnun So (Ap Joomok) Kaunde Bande Jirugi

17. Gonnun So Bakkat Palmok Nopunde Hechyo Makgi

18. Kaunde ApCha Busigi

19. Gonnun So (Ap Joomok) Kaunde (Baro) Jirugi

20. Gonnun So (Ap Joomok) Kaunde Bande Jirugi

21. Gonnun So Bakkat Palmok Chookyo (Baro) Makgi

22. Gonnun So Bakkat Palmok Chookyo (Baro) Makgi (Kihap)

23. Annun So Sonkal Kaunde Yop Taerigi

24. Annun So Sonkal Kaunde Yop Taerigi

Page 38: TAEKWON DO Tradicional

36 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

17.4 WON-HYO Won Hyo Foi o notável monge que introduziu

o budismo na Dinastia Silla no ano de 686 d.C.

28 movimentos.

Início e término: Moa jumbi sogui A

1. Niunja So Sang Palmok Makgi Diagrama

2. Niunja So Nopunde Sonkal Annuro Taerigi

3. Gojung So (Ap Joomok) Kaunde Jirugi

4. Niunja So Sang Palmok Makgi

5. Niunja So Nopunde Sonkal Annuro Taerigi

6. Gojung So (Ap Joomok) Kaunde Jirugi

7. Goburyo junbi Sogui A

8. Kaunde Yopcha Jirugi

9. Niunja So Kaunde Sonkal Daebi Makgi

10. Niunja So Kaunde Sonkal Daebi Makgi

11. Niunja So Kaunde Sonkal Daebi Makgi

12. Gonnun So Soo Sonkut Kaunde Tulgi (Kihap)

13. Niunja So Sang Palmok Makgi

14. Niunja So Nopunde Sonkal Annuro Taerigi

15. Gojung So (Ap Joomok) Kaunde Jirugi

16. Niunja So Sang Palmok Makgi

17. Niunja So Nopunde Sonkal Annuro Taerigi

18. Gojung So (Ap Joomok) Kaunde Jirugi

19. Gonnun So An Palmok Kaunde Dollimyo Makgi

20. Najunde Apcha Busigi

21. Gonnun So (Ap Joomok) Kaunde Bande Jirugi

22. Gonnun So An Palmok Kaunde Dollimyo Makgi

23. Najunde Apcha Busigi

24. Gonnun So (Ap Joomok) Kaunde Bande Jirugi

25. Goburyo junbi Sogi A

26. Kaunde Yopcha Jirugi

27. Niunja So Palmok Kaunde Daebi Makgi

28. Niunja So Palmok Kaunde Daebi Makgi

Page 39: TAEKWON DO Tradicional

37 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

17.5 YUL-GOK

É o pseudônimo do grande filósofo Yi I (1536-1584),

apelidado de “Confúcio da Coréia”. O número de

movimentos deste Tul refere-se ao seu local de

nascimento, 38º de latitude. O diagrama representa sábio.

38 movimentos.

Início e término: Narani junbi sogui

1. Annun So Jirugi Jumbi Diagrama

2. Annun So Kaunde Jirugi

3. Annun So Kaunde Jirugi

4. Annun So Jirugi Jumbi

5. Annun So Kaunde Jirugi

6. Annun So Kaunde Jirugi

7. Gonnun So An Palmok Kaunde (Baro) Makgi

8. Najunde Apcha Busigi

9. Gonnun So Kaunde (Baro) Jirugi

10. Gonnun So Kaunde Bande Jirugi

11. Gonnun So An Palmok Kaunde (Baro) Makgi

12. Najunde Apcha Busigi

13. Gonnun So (Ap Joomok) Kaunde (Baro) Jirugi

14. Gonnun So (Ap Joomok) Kaunde Bande Jirugi

15. Gonnun So Kaunde Sonbadak Golcho (Baro) Makgi

16. Gonnun So Kaunde Sonbadak Golcho Bande Makgi

17. Gonnun So (Ap Joomok) Kaunde Bande Jirugi

18. Gonnun So Kaunde Sonbadak Golcho (Baro) Makgi

19. Gonnun So Kaunde Sonbadak Golcho Bande Makgi

20. Gonnun So (Ap Joomok) Kaunde (Baro) Jirugi

21. Gonnun So (Ap Joomok) Kaunde (Baro) Jirugi

22. Guburyo Jumbi Sogui A

23. Kaunde Yopcha Jirugi

24. Gonnun So Kaunde Ap Palgup Taerigi *

25. Guburyo Jumbi Sogui A

Page 40: TAEKWON DO Tradicional

38 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

26. Kaunde Yopcha Jirugi

27. Gonnun So Kaunde Ap Palgup Taerigi *

28. Niunja So Sang Sonkal Makgi

29. Gonnun So Soo Sonkut Kaunde (Baro) Tulgi

30. Niunja So Sang Sonkal Makgi

31. Gonnun So Soo Sonkut Kaunde (Baro) Tulgi

32. Gonnun So Bakat Palmok Nopunde (Baro) Makgi

33. Gonnun So Ap Joomok Kaunde Bande Jirugi

34. Gonnun So Bakat Palmok Nopunde (Baro) Makgi

35. Gonnun So Ap Joomok Kaunde Bande Jirugi

36. Twimyo Kyocha So Dung Joomok Nopunde Yop Taerigi (Kihap)

37. Gonnun So Doo Palmok Nopunde (Baro) Makgi

38. Gonnun So Doo Palmok Nopunde (Baro) Makgi

Page 41: TAEKWON DO Tradicional

39 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

17.6. JOONG-GUN

É o nome dado ao patriota Ahn Joong Gun que assassinou

Hiro Bumi Ito, o primeiro japonês Governador Geral da

Coréia, conhecido como o homem que exerceu papel

fundamental na fusão Coréia-Japão. O número de

movimentos do Tul representa a idade do Sr. Ahn quando

ele foi executado na prisão de Lui-Shung em 26/03/1910.

32 movimentos.

Início e Término: Moa Jumbi Sogui B

1. Niunja So Dung Sonkal Kaunde Bakuro Bande Taerigi Diagrama

2. Najunde Yop Apcha Busigi

3. Dwitbal So Sonbadak Ollyo (Baro) Makgi

4. Niunja So Dung Sonkal Kaunde Bakuro Bande Taerigi

5. Najunde Yop Apcha Busigi

6. Dwitbal So Sonbadak Ollyo (Baro) Makgi

7. Niunja So Sonkal Kaunde Daebi Makgi

8. Gonnun So Wi Palgup Nopunde Bande Taerigi

9. Niunja So Sonkal Kaunde Daebi Makgi

10. Gonnun So Wi Palgub Nopunde Bande Taerigi

11. Gonnun So Sang Joomok Nopunde Sewo Jirugi

12. Gonnun So Sang Joomok Kaunde Dwijibo Jirugi (Kihap)

13. Gonnun So Kyocha Joomok Chookyo Makgi

14. Niunja So Dung Joomok Nopunde Yop Bande Taerigi

15. Jaep Syul Tae

16. Gonnun So Ap Joomok Nopunde Bande Jirugi

17. Niunja So Dung Joomok Nopunde Yop Bande Taerigi

18. Jaep Syul Tae

19. Gonnun So Ap Joomok Nopunde Bande Jirugi

20. Gonnun So Doo Palmok Nopunde (Baro) Makgi

21. Niunja So Ap Joomok Kaunde Bande Jirugi

22. Kaunde Yopcha Jirugi

23. Gonnun So Doo Palmok Nopunde (Baro) Makgi

Page 42: TAEKWON DO Tradicional

40 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

24. Niunja So Ap Joomok Kaunde Bande Jirugi

25. Kaunde Yopcha Jirugi

26. Niunja So Palmok Kaunde Daebi Makgi

27. Nachyo So Sang Sonbadak Nollo Makgi

28. Niunja So Palmok Kaunde Daebi Makgi

29. Nachyo So Sang Sonbadak Nollo Makgi

30. Moa So Ap Joomok Giokja Jirugi

31. Gojung So Digutja Makgi

32. Gojung So Digutja Makgi

Page 43: TAEKWON DO Tradicional

41 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

17.7 TOI-GYE

É o pseudônimo do notável sábio Yi Hwang (1501-1570),

que foi uma autoridade em neo-confucionismo. O número

de movimentos deste Tul refere-se ao local de nascimento,

37º de latitude. O diagrama representa sábio.

37 movimentos.

Início e término: Moa Jumbi Sogui B

1. Niunja So An Palmok Kaunde Bande Yop Makgi Diagrama

2. Gonnun So Dwijibun Sonkut Najunde Bande Tulgi

3. Moa so Dung Joomok Yopdwi Taerigi

4. Niunja So An Palmok Kaunde Bande Yop Makgi

5. Gonnun So Dwijibun Sonkut Najunde Bande Tulgi

6. Moa So Dung Joomok Yopdwi Taerigi

7. Gonnun So Kyocha Joomok Najunde Nollo Makgi

8. Gonnun So Sang Joomok Sewo Jirugi

9. Kaunde Apcha Busigi

10. Gonnun So Ap Joomok Kaunde (Baro) Jirugi

11. Gonnun So Ap Joomok Kaunde Bande Jirugi

12. Moa So Sang Palgup Yop Tulgi

13. Annun So Bakkat Palmok Sang Makgi

14. Annun So Bakkat Palmok Sang Makgi

15. Annun So Bakkat Palmok Sang Makgi

16. Annun So Bakkat Palmok Sang Makgi

17. Annun So Bakkat Palmok Sang Makgi

18. Annun So Bakkat Palmok Sang Makgi

19. Niunja So Doo Palmok Najunde Miro Makgi

20. Gonnun so Nopunde Mori Japki

21. Moorup Ollyo Tchagi

22. Niunja So Sonkal Kaunde Daebi Makgi

23. Najunde Yop Apcha Busigi

24. Gonnun So Opun Sonkut Nopunde (Baro) Tulgi

25. Niunja So Sonkal Kaunde Daebi Makgi

Page 44: TAEKWON DO Tradicional

42 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

26. Najunde Yop Apcha Busigi

27. Gonnun So Opun Sonkut Nopunde (Baro) Tulgi

28. Niunja So Dung Joomok Nopunde Yopdwi (Baro) Taerigi

29. Twimyo Kyocha So Kyocha Joomok Najunde Noollo Makgi (Kihap)

30. Gonnun So Doo Palmok Nopunde Makgi

31. Niunja So Sonkal Najunde Daebi Makgi

32. Gonnun So An Palmok Dollimyo Bande Makgi

33. Niunja So Sonkal Najunde Daebi Makgi

34. Gonnun So An Palmok Dollimyo Bande Makgi

35. Gonnun So An Palmok Dollimyo Bande Makgi

36. Gonnun So An Palmok Dollimyo Bande Makgi

37. Annun So Ap Joomok Kaunde Jirugi

Page 45: TAEKWON DO Tradicional

43 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

17.8 HWA-RANG

É o nome dado ao grupo de jovens, que originou-se na

Disnastia Silla, no século VII. O número de movimentos

deste Tul refere-se a 29ª Divisão de Infantaria onde o

Taekwon-Do teve seu desenvolvimento.

29 movimentos.

Início e término: Moa Jumbi Sogui C

1. Annun So Sonbadak Miro Makgi Diagrama

2. Annun So Ap Joomok Kaunde Jirugi

3. Annun So Ap Joomok Kaunde Jirugi

4. Niunja So Sang Palmok Makgi

5. Niunja So Ap Joomok Ollyo (Baro) Jirugi

6. Gojung So Ap Joomok Kaunde (Baro) Jirugi

7. Soojik So Sonkal Naeryo Taerigi

8. Gonnun So Ap Joomok Kaunde (Baro) Jirugi

9. Gonnun So (Bakkat) Palmok Najunde (Baro) Jirugi

10. Gonnun So Ap Joomok Kaunde (Baro) Jirugi

11. Jaep Syul Tae

12. Kaunde Yopcha Jirugi, Niunja So Sonkal Kaunde Yop Bande Taerigi

13. Gonnun So Ap Joomok Kaunde (Baro) Jirugi

14. Gonnun So Ap Joomok Kaunde (Baro) Jirugi

15. Niunja So Sonkal Kaunde Daebi Makgi *

16. Gonnun So Soo Sonkut Kaunde (Baro) Tulgi

17. Niunja So Sonkal Kaunde Daebi Makgi

18. Nopunde Dollyo Tchagi

19. Nopunde Dollyo Tchagi, Niunja So Sonkal Kaunde Daebi Makgi

20. Gonnun So (Bakkat) Palmok Najunde (Baro) Makgi

21. Niunja So (Ap Joomok) Kaunde (Baro) Jirugi

22. Niunja So (Ap Joomok) Kaunde (Baro) Jirugi

23. Niunja So (Ap Joomok) Kaunde (Baro) Jirugi

24. Gonnun So Kyocha Joomok Najunde Noolo Makgi

25. Niunja So Yop Palgup Tulgi (Kihap)

26. Moa So An Palmok Nopunde YopAp Makgi

Page 46: TAEKWON DO Tradicional

44 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

27. Moa So An Palmok Nopunde YopAp Makgi

28. Niunja So Sonkal Kaunde Daebi Makgi

29. Niunja So Sonkal Kaunde Daebi Makgi

Page 47: TAEKWON DO Tradicional

45 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

17.9 CHOONG-MOO

É o nome dado ao grande Almirante Yi-Son Sin da Dinastia

Lee. A ele é creditada a invenção do primeiro navio

encouraçado Kobukson, que foi o precursor do atual

submarino, em 1592 d.C. A razão pela qual este Tul

termina com um ataque com a mão esquerda é para

simbolizar sua morte lamentável, não tendo chance de

mostrar sua incontida potencialidade confirmada pela sua

lealdade ao Rei.

30 movimentos.

Início e término: Narani Junbi Sogui

1. Niunja So Sang Sonkal Nopunde Makgi Diagrama

2. Gonnun So Sonkal Nopunde (Baro) Ap Taerigi

3. Niunja So Sonkal Kaunde Daebi Makgi

4. Gonnun So Opun Sonkut (Baro) Tulgi

5. Niunja So Sonkal Kaunde Daebi Makgi

6. Goburyo Jumbi Sogui A

7. Kaunde Yopcha Jirugi

8. Niunja So Sonkal Kaunde Daebi Makgi

9. Twimyo Yopcha Birugi, Niunja So Sonkal Kaunde Daebi Makgi (Kihap)

10. Niunja So Bakkat Palmok Najunde (Baro) Makgi

11. Gonnum so Nopunde Mori Japki

12. Moorup Ollyo Tchagi

13. Gonnun So Sonkal Dung Nopunde Ap Taerigi

14. Nopunde Dollyo tchagi

15. Kaunde Dwitcha Jirugi

16. Niunja So Palmok Kaunde Daebi Makgi

17. Kaunde Dollyo Tchagi

18. Gojung So Digutja Makgi

19. Twigi, Niunja So Sonkal Kaunde Daebi Makgi

20. Gonnun So Dwijibun Sonkut Najunde Bande Tulgi 9

21. Niunja So Dung Joomok Nopunde Yopdwi Bande Taerigi

22. Gonnun So Soo Sonkut Kaunde (Baro) Tulgi

Page 48: TAEKWON DO Tradicional

46 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

23. Gonnun So Doo Palmok Nopunde (Baro) Makgi

24. Annun So Bakkat Palmok Kaunde Ap Makgi, Annum So Dung Joomok

NopundeYop Taerigi

25. Kaunde Yopcha Jirugi

26. Kaunde Yopcha Jirugi

27. Niunja So Kyocha Sonkal Kaunde Momcho Makgi

28. Gonnun So Sang Sonbadak Ollyo Makgi

29. Gonnun So Bakkat Palmok Chookyo (Baro) Makgi

30. Gonnun So Ap Joomok Kaunde Bandae Jirugi

Page 49: TAEKWON DO Tradicional

47 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

18. LUTA (MATSOGI)

A Luta é a aplicação prática dos movimentos fundamentais e das habilidades

adquiridas nos treinos.

Com o treinamento da luta, se desenvolve:

Poder de percepção das intenções dos adversários;

Velocidade de reação;

Autoconfiança;

Paciência;

Autocontrole.

O treino de luta é dividido em 3 partes:

1) Luta combinada,

2) Luta semilivre,

3) Luta livre.

O aperfeiçoamento da técnica e destas qualidades torna o praticante de Taekwon-

Do apto a utilizar o que foi aprendido para a autodefesa. Por isso, ele deve ter

consciência da utilização do poder que possui.

Obs.: Para que a prática da luta livre seja segura e sem risco de lesões, se faz

necessário o equipamento de proteção apropriado, o qual deve estar sempre em boas

condições de uso. A saber, os protetores recomendados pela federação de Taekwon-Do

tradicional, a I.T.F são:

Luvas e botas obrigatórias para todos os atletas;

Protetor inguinal (obrigatório para homens)

Protetor bucal (obrigatório para quem usa aparelhos)

19. TÉCNICAS DE SALTO

NoTaekwon-Do as técnicas de salto se destacam pela sua grande eficiência. Têm

como objetivos:

1) Evitar um objeto.

2) Surpreender o adversário.

3) Cobrir uma distância em menor tempo.

4) Chutar uma região alta mais facilmente.

5) Mudar o ângulo de ataque.

6) Aumentar a força do ataque (acúmulo de energia potencial).

7) Executar mais de um movimento ao mesmo tempo.

Page 50: TAEKWON DO Tradicional

48 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

20. TÉCNICAS DE QUEBRAMENTO

Quando se atinge um alto grau de perfeição em uma técnica, considera-se que o

ajuste final da mesma se faz através do quebramento. Tais técnicas servem como

instrumento de medição do desenvolvimento da técnica, colocando em prova a força e a

velocidade máxima que podemos atingir o que seria impraticável de se realizar em outra

pessoa, por motivos óbvios.

É importante salientar que para realização das técnicas de quebramento, sem que

haja risco de lesões, é necessário um árduo trabalho de preparação física com exercícios

e equipamentos próprios.

Os principais objetivos das técnicas de quebramento são:

1) Desenvolver a autoconfiança do praticante;

2) Desenvolver a habilidade de mensurar a força, a velocidade e a distância

ideais para cada situação.

Page 51: TAEKWON DO Tradicional

49 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

21. VOCABULÁRIO

No Taekwon-Do os comandos e as técnicas são na língua coreana.

Apresentamos um pequeno vocabulário com alguns itens importantes:

21.1 COMANDOS

CHARYOT: Sentido, atenção.

JUNBI: Preparar

SI JAK: Começar

GUMAN: Parar

KYONG YE: Saudação

SWIYO: Descansar

21.2 GERAIS

DO JANG: Local de Treinamento

BOO SABUM: Assistente de instrutor (1º a 3º Dan)

SABUM: Instrutor (4º a 6º Dan)

SAHYUN: Mestre (7º e 8º Dan)

SASEONG: Grão Mestre (9º Dan)

NIM: Senhor

IL: Um

I: Dois

SAM: Três

SA: Quatro

BO: Passo

MATSOGI: Luta

JU: Direção

HOSIN SUL: Defesa Pessoal

CHONG: Azul

HONG: Vermelho

IL-BUNYON: 1º Round

I-BUNYON: 2º Round

Page 52: TAEKWON DO Tradicional

50 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

21.3 MOVIMENTOS

JIRUGI: Socar

TAERIGI: Bater

MAKGI: Defesa

CHAGI: Chute

AP: Frontal

YOP: Lateral

TWIMYO: Saltar

NAERYO: Descendente

DOLLYO: Semicircular

BANDE: Contrário

GORO: Gancho

BANDALL: Crescente

TORA: Giro

MIRO: Empurrar

BITURO: Desviar

OLLIGI: Levantamento

CHOOKYO: Para cima

ANURO: Para dentro

BAKURO: Para fora

SOGI: Base

SONKAL: Faca da mão

SONKAL-DUNG: Reverso da faca da mão

PALMOK: Antebraço

AN-PALMOK: Interior do antebraço

PAKAT-PALMOK: Exterior do antebraço

JOOMUK: Punho

DUNG-JOOMUK: Reverso do punho

NOPUNDE: Seção alta (acima dos ombros)

KAUNDE: Seção média (do umbigo aos ombros)

NAJUNDE: Seção baixa (abaixo do umbigo)

Page 53: TAEKWON DO Tradicional

51 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

22. OBJETIVO DO TEKWON-DO NO ESTUDANTE

“Formar um cidadão útil para a sociedade sã, de corpo e de mente, beneficiando a

postura, presença e segurança”.

23. COMO FUNCIONA A VERTICALIDADE E A MARCIALIDADE

Verticalidade: é de respeito e obediência àquele que sabe mais por conhecimento

aprendido, e não por ser o mais forte fisicamente.

Marcialidade: é aquela pessoa que exerce a voz de comando e mostra liderança

com seu conhecimento e graduação.

24. BENEFÍCIOS DO TAEKWON-DO

Para se ter um bom caminho durante toda a vida é necessário que dentro de cada

pessoa exista uma filosofia positiva e uma boa condição física. Porém, às vezes, quando

a descoberta é feita, já estamos com idade avançada.

25. O TAEKWON-DO E SEUS ASPECTO FÍSICO

As bases do Taekwon-Do são muito boas para jovens estudantes, ensinando-lhes

a controlar seus corpos e desenvolvendo neles a coordenação, equilíbrio, velocidade,

força, etc.

Nos exercícios com foco se trabalha a força muscular e o balanço. Os exercícios

de alongamento e flexibilidade realizados de forma adequada são excelentes para as

crianças e farão a base de uma vida ágil e saudável.

Através da luta consegue-se maior visão periférica e concentração.

Na combinação dos exercícios se desenvolve agilidade e habilidade na mudança

dos movimentos.

A sequência de movimentos chamados Tul (forma) proporciona ao aluno um

desafio cada vez maior e mais complexo, na medida em que vão dominando os mais fá-

ceis e simples.

Page 54: TAEKWON DO Tradicional

52 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

26. O TAEKWON-DO E SEUS ASPECTO MENTAL

O treinamento reforça de maneira solida e saúde mental do praticante, além de

ser uma arte de autodefesa, o Taekwon-Do é uma força de treinar a mente.

As constantes repetições dos movimentos ensinarão ao aluno a ter paciência. O

poder que o aluno venha a ter, lhe dará autoconfiança.

A luta lhe ensina humildade, coragem, estado de alerta, adaptabilidade e autocon-

trole.

As formas ou Tul lhe darão flexibilidade, graça e coordenação. Os exercícios

fundamentais lhe darão precisão e conhecimento do método princípio e propósito.

Em geral, liberta os estudantes das tensões e pressões produzidas por muitas

horas de estudos. Uma aula de Taekwon-Do relaxará o aluno e o ajudará a se acalmar e

clarear a mente.

O Taekwon-Do acelera o processo de amadurecimento, estimulando sua

sensibilidade e percepção.

27. DIREITOS E OBRIGAÇÕES DE UM ALUNO DE TAEKWON-DO

O aluno deve estudar, cooperar, capacitar-se, sempre perguntar, ter controle, não

fazer perguntas em momentos inadequados.

Difundir o Taekwon-Do como ele foi desenvolvido.

Primeiro 3 passos, segundo 2 passos, terceiro 1 passo essa sequência é para

todas as categorias.

SAMBO DERION – (03 passos): Familiarizar-se com o ataque e defesa.

IBO DERION – (02 passos): Familiarizar-se com ataque de pé e mão.

IBO MASSOKI – (01 passo): O treinamento para o espaçamento, reflexo e

distância certa da extensão de técnicas de pé e mão, entrando para luta livre.

28. O TAEKWON-DO TRADICIONAL

28.1 POSSUI 24 FÓRMULAS (TULS), NUM TOTAL DE 974 MOVIMENTOS

Uma fórmula deve estar aprendida antes de aprender a outra, assim ela

demonstra o desenvolvimento técnico do aluno.

Page 55: TAEKWON DO Tradicional

53 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

28.2 SISTEMA DE APRENDIZAGEM

Os músculos do corpo devem estar relaxados e tensos, no momento certo, em

que indique os movimentos da fórmula.

Deve ser executado com harmonia e realismo, o estudante deve saber o propósito

de cada movimento.

28.3 O MOTIVO DOS 24 TULS

“A vida do ser humano, talvez 100 anos, pode ser considerado como um dia,

quando comparados com a eternidade. Portanto, não somos nada mais do que simples

viajantes passando pelos eternos anos de uma eternidade em um dia.

É evidente que ninguém pode viver mais do que uma limitada quantidade de

tempo. Não obstante, as maiorias das pessoas escravizavam-se ao materialismo, como

se pudessem viver milhares de anos. E algumas pessoas esforçam-se em deixar para a

posteridade uma boa herança espiritual para as gerações vindouras. Desse modo, eles

ganham imortalidade, pois o espírito é perpétuo, enquanto a matéria não.

Portanto, o que podemos fazer para deixar algo em nossas vidas.

Aqui eu deixo o Taekwon-Do para a humanidade, como um vestígio de um

homem do final do século XX.

Os 24 Tuls representam às 24 horas de um dia, ou toda a minha vida”.

General Choi Hong Hi 9º Dan

29. APLICAÇÃO DO TAEKWON-DO FRENTE UMA AGRESSÃO REAL

Dependendo da situação e do acontecimento, tentaremos evitar e classificaremos

em briga familiar ou agressão de extremos e responderemos devido à situação.

30. HISTÓRIA DA ASSOCIAÇÃO I.T.F.

No mês de abril de 1984 do dia 20 á 23, integramos a equipe no mundial de

Glascow. Em 1985, o instrutor Marcos Roberto Sanchez, na época 2º Dan, chega ao

Page 56: TAEKWON DO Tradicional

54 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

Brasil para organizar e dar aulas de Taekwon-Do alugando uma sala no edifício

Metrópolis no Centro de Foz do Iguaçu - PR.

Dando início às aulas com adeptos e muita expectativa, foi feito um trabalho de

seis meses, por razão de burocracias e pressão de professores de outros estilos de Artes

Marciais. Retornou a sua terra natal, Argentina no ano de 1989, após ser graduado 3º

Dan, retorna com firme propósito de seguir um trabalho interrompido, já radicado em Foz

do Iguaçu, com projetos de divulgar o Taekwon-Do.

Em todo o Paraná, começou a administrar aulas nas academias: Arte e forma, Pró

Feminina e Dancyngdays. Com principal objetivo de organizar e divulgar o Taekwon-Do e

formar um centro de treinamento e filosofia para os instrutores.

Em 1991, foi organizado o 1º Campeonato Internacional de Taekwon-Do com

significativo êxito, em 1992, começa o trabalho de documentação de Associação I.T.F.

No dia 10 de setembro de 1994 o Professor Marcos R. Sanchez reuniu-se com

todos os pais de alunos apresentando-lhes o projeto para conformação da Associação

I.T.F. E a partir desse mesmo ano oficializou-se a Associação de Taekwon-Do I.T.F. e

iniciou-se a divulgação por diversos estados entre eles Santa Catarina, Paraná, Rio

Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo. Tendo como

objetivo de criar uma organização Interestadual Organização Brasileira de Taekwon-Do

ITF (OBTI) cuja função de fiscalizar, organizar, capacitar instrutores, formar centro de

treinamento, graduar, organizar campeonatos e ajudar atletas a participar em

campeonatos Nacionais e Mundiais.

Na data de 06 de outubro de 1994, foi publicado no diário oficial o número de

pessoa jurídica, nascendo assim oficialmente a Associação I.T.F. E atualmente está

começando a consolidação para Federação I.T.F. Brasil.

Page 57: TAEKWON DO Tradicional

55 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

31. COMPORTAMENTO MORAL

Uma pessoa que gosta de viver bem com lei natural e com o mundo (exterior e

interior).

32. DIFERENÇA ENTRE A ARTE MARCIAL E O ESPORTE

Arte Marcial: a mente domina o corpo. Um verdadeiro artista marcial nunca perde

o controle, por que o seu treino está baseado nos cinco princípios.

Esporte: O corpo domina a mente, existem agressividades que leva até a loucura

de torcedores e esportistas.

33. SISTEMA DE CAMPEONATO TAEKWON-DO

Modalidades:

Item 01 -TUL (FORMA)

-POR EQUIPE

-INDIVIDUAL

Item 02 -TUL (SPARRING)

-POR EQUIPE

-INDIVIDUAL

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56 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

Item 03 -QUEBRAMENTO

-POTÊNCIA

-HABILIDADE

Item 04 -SALTO

-EM ALTURA

-EM DISTÂNCIA

Observação: Dependendo do número de competidores, o sistema pode ser

alterado.

34. PONTUAÇÃO EM LUTA

Local de Acerto Pontos

Soco no corpo e rosto sem salto 01

Soco no rosto saltando 02

Chute no corpo sem salto 01

Chute no corpo com salto 02

Chute no rosto com salto 03

35. ADVERTÊNCIAS

Cada 03 (três) saídas consecutivas, (01) um ponto contra.

Excesso de contato (quando um competidor não tem autocontrole).

36. OBJETIVOS DAS COMPETIÇÕES

É uma festa onde nos reunimos e analisamos os trabalhos e a evolução de cada

país e cidade, adquirindo novos conhecimentos, cultivando amizades e difundindo o Tae-

kwon-Do.

Page 59: TAEKWON DO Tradicional

57 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

37. FEDERAÇÃO I.T.F. BRASIL

37.1 PROGRAMA DE EXAME

37.1.1 Faixa Branca 10º GUP

37.1.1.1 Técnicas Básicas

Chute AP CHAGUI (frontal) punho cruzado e chute DOLIO CHAGUI posição

ANNUM SOGUI (posição de cavaleiro), com punho 1, 2, 3.

37.1.1.2 Salto

3 saltos, 1º pé da frente, 2º pé de trás, 3º em tesoura. 9 Chute AP CHAGUI –

frontal).

37.1.1.3 Posições Básicas

GONNUM SOGUI: posição de caminhar.

NIUNJA SOGUI: posição de “L”.

ANNUM SOGUI: posição de cavaleiro.

37.1.1.4 Programa de Saída de 45º

Ataque com a mão direita, contra-ataque com a mão aberta. (defesa de ataque

em um só movimento), e dois socos. Saída 45º (graus).

37.1.1.5 Tul (forma)

SAJU CHIRIGUI: cruz direita e esquerda.

SAJU MAKI: cruz de defesa direita e esquerda.

37.1.1.6 Defesa Pessoal

Esquiva de mãos.

Técnicas para bloqueio ou controlar oponentes.

37.1.1.7 Luta

Luta com meio sparring.

37.1.1.8 Teoria

A. Significado da cor branca.

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58 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

B. História do Taekwon-Do, origem do Taekwon-Do

C. Comportamento em um Do-Jang.

D. Etimologia da palavra Taekwon-Do.

37.1.2 Faixa Ponta Amarela 9O GUP

37.1.2.1 Técnicas Básicas

YOP CHAGUI (chute lateral) com o pé da frente e giro com chute lateral (pé de

trás).

37.1.2.2 Salto

Chute DOLIO CHAGUI (semicircular) salta quando com o pé de trás. (2 chutes,

um com cada pé).

37.1.2.3 Tul (forma)

CHON-JI

37.1.2.4 Programa de Saída de 45o

1 passo, ataque com a mão direita, contra-ataque, AP CHAGUI (chute frontal) de

dois soco.

37.1.2.5 Defesa Pessoal

Resolver agarro de roupa.

37.1.2.6 Teoria

A. Relação, estudante e instrutor.

B. Origem do TAEKWON-DO.

C. Questionário sobre o TUL, quantos movimentos possui.

D. Princípios do TAEKWON-DO.

E. Explicação da posição NIUNJA SOGUI “L”.

37.1.2.7 Desenvolvimento

Quebramento: Chute AP CHAGUI, (frontal).

Page 61: TAEKWON DO Tradicional

59 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

37.1.3 Faixa Amarela 8o GUP

37.1.3.1 Técnicas básicas

A. Chute YOP CHAGUI (lateral) em desplaçamento o pé de trás, mudando o

quadril.

B. Coordenação de mudança estática de posição “L”.

Chute YOP CHAGUI (lateral) com pé da frente, SONKAL em “L”passa a posição

de caminhar com punho cruzado e chute DOLIO CHAGUI (circular), com o pé de trás.

37.1.3.2 Tul (forma)

DAN-GUN.

37.1.3.3 Programa de Saída de 45o

Saída “perna direita para trás” chute AP CHAGUI saltando no rosto, com o pé de

trás.

37.1.3.4 Defesa Pessoal

Técnicas descendentes.

37.1.3.5Luta

Luta livre com controle, mostrar técnicas correspondentes a categoria.

37.1.3.6 Teoria

A. Significado da cor amarela, filosofia do TAEKWON-DO.

B. História do TAEKWON-DO juramento do estudante.

C. Questionário sobre o TUL, quantos movimentos possui.

37.1.3.7 Desenvolvimento/Golpes

Quebramento mínimo 1 cm canto de mão.

SONKAL.

37.1.4 Faixa Ponta Verde 7O GUP

37.1.4.1 Técnicas Básicas

A. Explicação das posições:

• ANNUM SOGUI

Page 62: TAEKWON DO Tradicional

60 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

• NIUNJA SOGUI

• GUNUN SOGUI

B. Chute DOLIO CHAGUI (com o METATRSO) introduzindo ao giro TALON e

golpe de punho circular.

37.1.4.2 Salto

Giro com chute (dois chutes, um com cada pé)

37.1.5.3 Tul (forma)

DO-SAN

37.1.4.4 Programa de Saída de 45º

Saída em 45º, lateral, giro lateral com reverso de mão, soco cruzado.

Defesa contra agarro de roupas de frente e de costas.

37.1.4.5 Luta

Luta livre com controle mostrar técnicas correspondentes a sua categoria.

37.1.4.6 Teoria

A. Questionário sobre o TUL quantos movimentos possui.

B. Diferença do TAEKWON-DO com outras Artes Marciais.

C. História das Artes Marciais.

D. Armas fundamentais de ataque e defesa.

37.1.4.7 Desenvolvimento/Golpes

Quebramentos.

DOLIO CHAGUI (metatarso) bico do pé – 1 cm.

37.1.5 Faixa Verde 6º GUP

37.1.5.1 Técnicas Básicas

Punho cruzado, chute descendente, repetir duas vezes a mesma técnica “com

coco e trocando a perna” em sequência.

Page 63: TAEKWON DO Tradicional

61 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

37.1.5.2 Salto

Chute lateral com o pé da frente e giro TALON saltando.

37.1.5.3 Tul (forma)

WON-HYO.

37.1.5.4 Sambo Rerion (03 passos)

Números 01, 02, 03, 04 e 05.

37.1.5.5 Programa de Saída de 45º

Saída á 45º antes de encostar o pé no chão, fazer a rasteira, soco e chute KAMA

CHAGUI na altura do rosto.

37.1.5.6 Defesa Pessoal

Defesa contra agarro de cintura e contra agarro de pé.

37.1.5.7 Luta

Luta livre com controle mostrar técnicas correspondentes a sua categoria.

37.1.5.8 Teoria

A. O objetivo do TAEKWON-DO no estudante.

B. Como funciona a verticalidade e a marcialidade.

C. Objetivo do salto, benefícios do TAEKWON-DO.

D. Significado da cor verde: teoria do poder.

E. Nome e explicação das posições básicas.

F. Questionário sobre o TUL, quantos movimentos possui.

37.1.5.9 Quebramento/Golpes

Quebramento.

Chute lateral (de potência).

37.1.6 Faixa Ponta Azul 5º GUP

37.1.6.1 Técnica Básica

Page 64: TAEKWON DO Tradicional

62 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

Lateral com o pé da frente, salta e efetua KAMACHAGUI com o mesmo pé

(saltando).

37.1.6.2 Salto

Chute circular com o pé de trás retrocedendo, giro com chute lateral retrocedendo

(saltando)

Chute semi-circular em tesoura retrocedendo (2 chutes com cada pé saltando).

37.1.6.3 Tul (forma)

YU-GOK.

37.1.6.4 Sambo Derion (03 passos)

Números 01, 02, 03, 04, 05 e 06.

37.1.6.5 Programa de Saída de 45º

Número 06.

37.1.6.6 Defesa Pessoal

Defesa contra agarro de cintura e faixa.

37.1.6.7 Luta

Luta livre com controle, mostrar técnicas correspondentes a sua categoria.

37.1.6.8 Teoria

A. Objetivo do quebramento.

B. Questionário sobre o TUL, quantos movimentos possui.

C. Regulamento de campeonato (pontuações).

37.1.6.9 Desenvolvimento/Golpes

Quebramento.

Com punho.

37.1.7 Faixa Azul 4º GUP

37.1.7.1 Técnicas Básicas

Page 65: TAEKWON DO Tradicional

63 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

Trabalho de mudança de frente exigindo a técnica de contra ataque chute

BITURO CHAI, com o pé de trás, altura baixa, altura média e canto.

Do pé no rosto (trabalho em três passos).

37.1.7.2 Salto

Chute descendente de frente em tesoura “perna da frente”.

37.1.7.3 Tul (forma)

JOONG-GUN.

37.1.7.4 Sambo Rion (03 passos)

Número 01, 02, 03, 04, 05, 06 e 07.

Ibo Derion (02 Passos)

Número 01, 02, 03, 04, 05, 06 e 07

37.1.7.5 Programa de Saída 45º

Número 07

35.1.7.6 Defesa Pessoal

Defesa contra gravatas, agarro de pé e defesa contra ataque de faca.

37.1.7.7 Técnicas de Resistência

Chute (mínimo) em um saco de chute. 60 Chutes.

37.1.7.8 Luta

Luta livre com controle, mostrar técnicas correspondentes a sua categoria.

37.1.7.9 Teoria

A. Significado da cor azul.

B. Ciclo de decomposição sobre o Taekwon-Do.

C. Questionário sobre o TUL quantos movimentos possui.

D. Dentro das 24 formas, quantos movimentos possui e qual o sistema de

aprendizagem.

37.1.7.10 Desenvolvimento/Golpes

Quebramento.

Page 66: TAEKWON DO Tradicional

64 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

Giro com o calcanhar (médio ½ polegada).

37.1.8 Faixa Ponta Vermelha 4º GUP

37.1.8.1 Técnicas Básicas/Saltos

Observação: todas as técnicas são saltando.

Chute sem-circular, punho cruzado, outro punho antes de cair, dói socos pulando.

Giro de mão por trás 360º, ataque no rosto.

Chute circular duplo com a perna (peito e rosto).

O calcanhar retrocedendo.

Chute lateral em tesoura.

37.1.8.2 Tul (forma)

TOI-GYE.

37.1.8.3 Sambo Derion (03 passos)

Números 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07 e 08.

Ibo Derion (02 passos)

Números 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07 e 08.

Programa de Saída de 45º

Número 08

37.1.8.4 Defesa Pessoal

Técnicas de estrangulamento, técnicas de rasteira utilizando ataque de soco ou

chute.

37.1.8.5 Luta

Luta livre com controle, mostrar técnicas correspondentes a sua categoria.

37.1.8.6 Teoria

A. Direitos e obrigações de um aluno de Taekwon-Do.

B. Questionário sobre o Tul, quantos movimentos possui.

C. Explicações sobre IBO DERION e SAMBO DERION.

37.1.8.7 Desenvolvimento/Golpes

Page 67: TAEKWON DO Tradicional

65 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

Quebramento. Escolha uma das seguintes técnicas.

A. Chute lateral em distância, mínimo 2 metros.

B. Chute de frente em altura, mínimo 20 cm sobre a cabeça.

37.1.9 Faixa Vermelha 2º GUP

37.1.9.1 Técnicas Básicas

A. Análise do recurso do chute de frente (AP CHAGUI).

B. Análise do recurso do chute lateral (YOP CHAGUI).

C. Análise do recurso do chute circular (DOLYO CHAGUI).

D. Chute semicircular (DOLYO CHAGUI).

37.1.9.2 Saltos

Chute lateral 360º.

Chute descendente 360º.

Giro “com o calcanhar” 360º.

Chute lateral com os dois pés.

37.1.9.3 Tul (forma)

HWA-RANG.

37.1.9.4 Sambo Derion (03 passos)

Números 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08 e 09.

Ibo Derion (02 passos)

Números 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08 e 09.

Ibo Massoki (01 passos)

Número 09.

Saída Livre 45º

37.1.9.5 Defesa Pessoal

Defesa de bastão e faca, com explicação sobre qual o lado defender-se.

37.1.9.6 Luta

Luta livre com controle, mostrar técnicas correspondentes a sua categoria.

37.1.9.7 Teoria

Page 68: TAEKWON DO Tradicional

66 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

A. Significado da cor vermelha, o motivo dos 24 Tuls.

B. Ciclo de composição do Taekwon-Do.

C. O segredo do treinamento, questionário sobre o Tul.

D. Aplicação do Taekwon-Do frente a uma agressão real.

E. Historia da Associação I.T.F.

37.1.9.8 Desenvolvimento/Golpes

Questionário. A escolher. Giro 360º lateral “salto” ou Bituro Chagui com pulo.

35.1.10 Faixa Ponta Preta 1º GUP

37.1.10.1 Técnica Básica/Saltos

Revisão de técnicas anteriores á escolha do examinador.

Combinação de chute duplo em um só salto.

37.1.10.2 Tul (forma)

Choong-Mo e todas as fórmulas anteriores.

37.1.10.3 Sambo Derion (03 passos)

Números 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09 e 10.

Ibo Derion (02 passos)

Números 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09 e 10.

Ibo Massoki (01 passo)

Número 10.

Saída Livre 45º Livres.

37.1.10.4 Defesa Pessoal

Revisão de técnicas anteriores à escolha do examinador.

35.1.10.5 Luta

A. Briga de rua contra vários adversários com explicação.

B. Explicação de psicologia de luta esportiva, manejo de ring.

C. Luta com Sparring, alto rendimento (3 lutas de 2 rounds de 1 ½ min.) com 30

seg. de descanso.

D. Luta livre no chão (solo).

Page 69: TAEKWON DO Tradicional

67 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

37.1.10.6 Teoria

A. Significado da cor preta.

B. Comportamento moral.

C. Diferença entre arte marcial e esporte.

D. Questionário sobre o Tul, quantos movimentos possui.

E. Explicação que projetos possui e qual o significado de ter chegado a está

categoria.

F. Tese escrita a designar/ser designada pelo instrutor e/ou examinador.

37.1.10.7 Desenvolvimento/golpes

Quebramento.

Habilidade (mínimo 1 ½ cm), chute saltando acima da altura do rosto.

38. TEMPO MÍNIMO DE EXAME PARA OUTRO

CATEGORIA GUP MESES AULAS

Ponta Amarela Amarela Ponta Verde Verde Ponta Azul Azul Ponta Vermelha Vermelha Ponta Preta Preta Para formar-se uma faixa Preta

9º 8º 7º 6º 5º 4º 3º 2º 1º 1º

1 1 2 2 2 3 3 4 4 6

28

12 12 24 24 24 36 36 48 48 72

312

A mesa examinadora levará o controle de exame para outro exame.

O instrutor de cada academia levara o controle nas aulas.

A mesa examinadora tem a faculdade “direito” de acelerar ou demorar o

desempenho do aluno.

Existindo dupla graduação o instrutor deve acrescentar além do tempo mínimo,

um mês a mais para o próximo exame.

39. CONDUTA DO DO JANG

Page 70: TAEKWON DO Tradicional

68 OBTI Organização Brasileira de Taekwon-Do I.T.F – Marcos Roberto Sanchez VI Dan

Ao ingressar na sala, o aluno deve levantar a mão direita e pedir permissão ao

professor com voz firme.

Na falta do professor, pedir licença ao mais graduado.

Dizendo: “Licença Senhor”.

O aluno ao entrar ou sair da sala deve colocar a mão direita fechada em cima do

coração e saudar a a Bandeira da Associação e a Bandeira Nacional.

No início e fim da aula, participa da saudação grupal. Não poderá entrar nem sair

do local de treinamento sem autorização do professor, ao retirar-se da sala o

aluno deve saudar o professor.