Substância e Forma- John Dewey

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Reflexões sobre o texto "Substância e Forma de John Dewey", encontrado no livro "Arte como Experiência".

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  • Comment [LM1]: Objeto de arte = veiculo = linguagem prpria

  • Comment [LM2]: O artista se relaciona com a sua obra assim como o pblico se relacionaria. Substancia e forma O que dito e a forma como dito. O valor esttico intrnseco da substncia, material. Ex: gesso ou mrmore X O valor resultante da forma: escultura de um cavalo ou uma rvore

  • Comment [LM3]: Forma e substncia: pode haver milhares de camisas do time de futebol, mas aquela autografada ter um valor exclusivo.

  • Comment [LM4]: Uma obra tem infinitos significados, depende do expectador, depende de quem a l.

  • Comment [LM5]: Cada obra nica, uma experincia individual; O sentido da obra de arte est em sua experincia, sendo portanto, flexvel, varivel. Para o prprio artista sua obra lhe traz diferentes significados, assim como para o pblico. A obra de arte se mantm viva apenas quando em relao de experincia. Fora isso apenas uma forma.

  • Comment [LM6]: A elaborao do produto artstico conecta-se ao seu contexto e o sentido da obra se transforma com o tempo. na reflexo que pode distinguir forma e substncia. Ao realizar a obra o artista o faz de maneira especfica conectando forma e substancia, maneira e contedo.

  • Comment [LM7]: No se confundir o tema com a matria. Na distino entre tema e substancia, o tema pode ser trabalhado de diversas maneiras em muitas obras. Cada uma delas uma substancia diferente. Substancia o resultado do processo criativo que uma obra especifica alcana. Ela evoca emoes. Exemplo: o tema ou matria para pode ser exemplificado pela presena de nuvens e rvores em uma paisagem em uma fotografia e a substancia ou matria na a posio especfica da nuvem e da rvore numa certa fotografia.

  • Comment [LM8]: A percepo muda com a cultura. uma questo cultural quando no se consegue entender uma determinada obra como os contemporneos dela. O tema o universo no qual a obra nasce. O tema o canto passarinho A substancia a poesia inspirada no tema, o resultado do processo criativo.

  • Comment [LM9]: O contedo so as referncias que o apreciador traz sobre o assunto, o tema Primeiro o artista percebe a obra e projeta seus significados e ento compreende/concebe o tema a que ela se refere. Exemplo dos desenhos do Lrio. Ele tem um contedo antecedente em sua cabea. Ele cria desenho com temticas sobre DINOSSAUROS. Primeiramente, ele compe o desenho com os personagens, so elementos permanentes desta temtica. O comportamento dos dinossauros na histria depende da espcie desenhada e da posio deles no desenho, ou seja, a partir de caractersticas naturais conhecidas anteriormente, ele inventa habilidades enquanto cria a narrativa.

    Lrio Alcntara 4 anos Desenho de um triceratops atacando com bombas os outros dinossauros. Quando perguntei ao Lrio sobre o tema, ele respondeu: dinossauro atacando dinossauro

  • Comment [LM10]: O ttulo neste caso, no to descritivo. A disparidade entre a percepo da obra em si e seu ttulo gera no pblico uma reao prpria em funo dos referenciais que o pblico j traz. Os artistas criam ttulos que buscam ampliar o significado da obra, em vez de, simplesmente, descrev-las.

  • Comment [LM11]: Crtica aos crticos que em vez de pensar a obra, discutem os contextos histricos em que ela foi produzida A confuso entre tema e substancia gera ambiguidade na interpretao da obra.

  • Comment [LM13]: O espectador, o crtico, projeta na obra suas referncias pessoais e emocionais anteriores, desinteressado na obra em si. No documentrio MUDERNAGE, Marcela Borela aborda a relao da alta sociedade goiana e as artes plsticas, ao adquirir grande quantidade de obras de artistas goianos consagrados, em busca de status.

    Comment [LM12]:

  • Comment [LM14]: A obra musical a matria transmudada em forma. Cada forma tem sua prpria substancia.

  • Comment [LM15]:

  • Comment [LM16]: Alinhamento entre eficincia de um objeto e sua qualidade esttica. A tendncia de se buscar este equilbrio. Quantas vezes usei um par de sandlias de total desconforto para os ps, em virtude de sua beleza, agradvel visualmente, porm, destituda de conforto.

  • Comment [LM17]:

  • Comment [LM18]: A funo esttica dos objetos industriais no a primeira preocupao do designer. H mulheres que tentam se acomodar em um par de sapatos totalmente desconfortveis em funo de sua qualidade esttica. O primeiro olhar diante de uma vitrine tem relao com a beleza do calado. Os calados anatmicos so totalmente desprovidos de beleza esttica, em minha avaliao. No entanto, eles foram criados com certa finalidade e a maneira como fora planejados busca uma composio que leve uma inteno, um fim, uma utilidade. Tanto no projeto industrial quanto no artstico os elementos se constituem de forma ordeira. H uma organizao de carter til ou de uma qualidade esttica.

  • Comment [LM19]: