222
8/10/2019 Sound Forge 6 http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 1/222

Sound Forge 6

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 1/222

Page 2: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 2/222

 

Page 3: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 3/222

  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs 1 

Page 4: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 4/222

2  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

Seja Nosso Parceiro no Combate à Cópia Ilegal

 A cópia ilegal é crime. Ao efetuá-la, o infrator estará cometendo um grave erro,que é inibir a produção de obras literárias, prejudicando profissionais que serãoatingidos pelo crime praticado.

 Junte-se a nós nesta corrente contra a pirataria. Diga não à cópia ilegal.

Seu Cadastro é muito Importante para Nós

 Ao preencher e remeter a ficha de cadastro constante no final desta publicação, você passará a receber, automaticamente, informações sobre nossos lança-mentos em sua área de preferência.

Conhecendo melhor nossos leitores e suas preferências, vamos produzir títulosque atendam suas necessidades.

Obrigado pela sua escolha.

Fale Conosco

Eventuais problemas referentes ao conteúdo deste livro serão encaminhadosao(s) respectivo(s) autor(es) para esclarecimento, excetuando-se as dúvidas quedizem respeito a pacotes de softwares, as quais sugerimos que sejamencaminhadas aos distribuidores e revendedores desses produtos, que estãohabilitados a prestar todos os esclarecimentos.

Os problemas só podem ser enviados por:

1.  E-mail: [email protected]

2.  Fax: (11) 6197.4060

3. Carta: Rua São Gil, 159 - Tatuapé - CEP 03401-030 - São Paulo - SP

Page 5: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 5/222

  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs 3 

 André Campos MachadoLuciano Vieira Lima

Sandra Fernandes de Oliveira Lima

 Ano:  2005 2004  2003 2002 

Edição:  9 8 7 6 5 4 3  2 1

Editora Érica Ltda.

Conselho Editorial:Diretor Editorial: Antonio Marco Vicari Cipelli  Diretor Comercial: Paulo Roberto AlvesDiretor de Publicidade: Waldir João SandriniEditoração: Érica Regina Antonio PaganoCapa:  Maurício S. de FrançaDesenhos:  Pedro Paulo Vieira HerruzoRevisão Interna: Maurício S. de França  Revisão Gramatical: Marlene Teresa Santin AlvesRevisão e Coordenação: Rosana Arruda da Silva

Page 6: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 6/222

4  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

Copyright © 2002 da Editora Érica Ltda.Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Machado, André CamposComputação musical: Sound Forge 6.0: Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs / André

Campos Machado, Luciano Vieira Lima, Sandra Fernandes de Oliveira Lima. -- São Paulo, Érica, 2002.

(computação Musical)BibliografiaISBN: 85-7194-933-6

1. Música - Programas de computador. 2. Música por computador. 3. Som - Gravação e reprodução.4. Sound Forge 6.0 (Programa de Computador). I. Lima, Luciano Vieira. II. Lima, Sandra Fernandesde Oliveira. III. Título. IV. Título: Restauração de sons de LPs e gravação de CDs. V. Série.

02-5657 CDD - 781-3453

Índices para Catálogo Sistemático:

1. Sound Forge 6.0: Programas: Computação Musical 781.3453

 Todos os direitos reservados.  Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo,especialmente por sistemas gráficos, microfílmicos, fotográficos, reprográficos, fonográficos, videográficos,internet, e-books. Vedada a memorização e/ou recuperação total ou parcial em qualquer sistema deprocessamento de dados e a inclusão de qualquer parte da obra em qualquer programa juscibernético. Essasproibições aplicam-se também às características gráficas da obra e à sua editoração. A violação dos direitosautorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal, cf. Lei no 6.895, de 17.12.80) com penade prisão e multa, conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (artigos 102, 103 parágrafoúnico, 104, 105, 106 e 107 itens 1, 2 e 3 da Lei n o 9.610, de 19/06/98, Lei dos Direitos Autorais). Eventuais

erratas estarão disponíveis no site da Editora Érica para download.

Os Autores e a Editora acreditam que todas as informações aqui apresentadas estão corretas e podem serutilizadas para qualquer fim legal. Entretanto, não existe qualquer garantia, explícita ou implícita, de que ouso de tais informações conduzirá sempre ao resultado desejado. Os nomes de sites e empresas, porventuramencionados, foram utilizados apenas para ilustrar os exemplos, não tendo vínculo algum com o livro, nãogarantindo a sua existência nem divulgação.

"Algumas imagens utilizadas neste livro foram obtidas a partir do CorelDRAW 7, 8 e 9 e da Coleção do MasterClips/MasterPhotos© da IMSI, 1985 Francisco Blvd. East, San Rafael, CA 94901-5506, USA."

Editora Érica Ltda.Rua São Gil, 159 - Tatuapé

CEP: 03401-030 - São Paulo - SPFone: (11) 295-3066 - Fax: (11) 6197-4060

Site: www.editoraerica.com.br

Page 7: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 7/222

  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs 5 

Fabricante

&

Produto: Sound Forge 6.0 Fabricante: Sonic Foundry, lncSite: http://www.sonicfoundry.com

O software Sound Forge é distribuído no Brasil pela Quanta Music &Technology.

Quanta Music & Technology

 Av. João Erbolato, 377 - Jd. ChapadãoCEP 13066-640 - Campinas - SPTel. Vendas: 088-55-4644Tel: (19) 3741-4646Fax: (55) 19 3741-4643Site: www.quanta.com.br

Page 8: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 8/222

Page 9: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 9/222

  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs 7 

Dedicatória

&

 Aos nossos alunos de ontem, hoje e amanhã,motivadores do nosso trabalho.

 A Deus, Senhor de todas as coisas e, portanto, senhor de todos osnossos desenvolvimentos.

Deus é para mim um escudo,

Ele, que salva os corações retos.

 Salmos: 7,11 

Page 10: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 10/222

8  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

Agradecimentos

&

 Ao Edson Simão pela ajuda em capturar as janelas dos programas epelas dicas de como resolver os problemas de editoração gráfica.

 À direção do Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli,em especial à Mônica Debs Diniz Recife e Vera Lúcia Santos Vilela,que nos incentivou e proporcionou o desenvolvimento da InformáticaMusical na escola.

 À Marília Mazzaro pelo apoio durante todo o processo de elaboração

do livro.

Os autores

Page 11: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 11/222

  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs 9 

Sobre os Autores

&

 André Campos Machado ([email protected]

Mestre em Ciências, Área de Concentração, Processamento da In-formação, pelo programa de Pós-Graduação em Engenharia Elé-trica, Mestrado e Doutorado da Universidade Federal de Uberlândia(UFU). Especialista em Música pelo Departamento de Música e Artes Cênicas da UFU. Licenciado em Educação Artística, Habilita-ção em Música, Instrumento Violão, pela UFU. Professor de Violãodo Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli deUberlândia desde 1983 e Oficina de Multimeios (Informática Musi-

cal) desde 1995. No período de agosto de 2000 a agosto de 2001,foi professor do Curso de Especialização em Música do Século XX,do Departamento de Música da UFU, ministrando as disciplinasEducação Musical e Tecnologia e Editoração Musical.

Luciano Vieira Lima  ([email protected])

Professor da Faculdade de Engenharia Elétrica, de Computação e daMúsica (especialização) da Universidade Federal de Uberlândia. Tra-balha há mais de seis anos com Computação Musical e orienta

atualmente teses de mestrado e de doutorado em Engenharia deComputação e Computação Musical. Fez seu doutorado na Poli-USPem sistemas inteligentes autônomos de composição musical porcomputador baseada em estilo, na qual criou um sistema que extraio estilo automaticamente de qualquer autor e recria no computadorum sistema compositor que compõe músicas inéditas com estilosemelhante ao dos autores originais.

Sandra Fernandes de Oliveira Lima ([email protected])

Especialista em Computação Musical e Artista Plástica formada pelaUniversidade Federal de Uberlândia. Trabalha com Computer Music,computação gráfica, animação digital e educação à distância a maisde 5 anos, ministrando cursos e prestando serviços em ambas asáreas. Possui vários trabalhos e cursos em CDROMs multimídiainterativos. Leciona atualmente, também, flauta transversal noConservatório Estadual de Música de Araguari-MG.

Page 12: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 12/222

10  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

Sobre o Material Disponível

na Internet

&

O material disponível na Internet contém as respostas dos exercícios do livroem formato RTF. É necessário apenas um editor de texto para visualizar estearquivo.

respostas.exe — 29 KB

Procedimento para Download

 Acesse o site da Editora Érica Ltda.: www.editoraerica.com.br. A transferênciado arquivo disponível pode ser feita de duas formas:

♦  Por meio do módulo pesquisa.  Localize o livro desejado, digitando

palavras-chaves (nome do livro ou do autor). Aparecerão os dados dolivro e o arquivo para download, então dê um clique sobre o arquivoexecutável que será transferido.

♦  Por meio do botão “Download”. Na página principal do site, clique

no item “Download”. Será exibido um campo, no qual devem serdigitadas palavras-chaves (nome do livro ou do autor). Serão exibidos onome do livro e o arquivo para download. Dê um clique sobre oarquivo executável que será transferido.

Procedimento para Descompactação

Primeiro passo: após ter transferido o arquivo, verifique o diretório em que seencontra e dê um duplo-clique sobre ele. Será exibida uma tela do programa WINZIP SELF-EXTRACTOR que conduzirá você ao processo de descompacta-ção. Abaixo do Unzip To Folder, existe um campo que indica o destino doarquivo que será copiado para o disco rígido do seu computador.

C:\SoundForge

Segundo passo: prossiga com a instalação, clicando no botão Unzip, o qual seencarrega de descompactar o arquivo. Logo abaixo dessa tela, aparece a barra destatus a qual monitora o processo para que você acompanhe. Após o término,outra tela de informação surgirá, indicando que o arquivo foi descompactadocom sucesso e está no diretório criado. Para sair dessa tela, clique no botão OK.Para finalizar o programa WINZIP SELF-EXTRACTOR, clique no botão Close.

Page 13: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 13/222

  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs 11 

Prefácio

&

Quando se fala em restaurar o som de LPs, gravar CDs, eliminarruídos de gravações, logo se imagina um grande estúdio, cheio decomputadores, mesas de som e aparelhagens complicadas, e amaioria dos mortais não tem a mínima idéia para que servem tantosbotões, faders, sliders, conectores e chaves.

Hoje em dia é possível fazer todos esses trabalhos de restauração emasterização de audiodigital utilizando-se apenas de umaaparelhagem de som ligada a um computador que possua um bomsoftware de edição e tratamento de áudio. É claro que se a

aparelhagem de som for muito ruim e o computador possuir poucosrecursos, pode ser que a qualidade esperada não seja alcançada, mas,mesmo assim, com as dicas deste livro você conseguirá realizar umbom trabalho.

Foi pensando em ajudar os que desejam montar o seu estúdio caseiroque resolvemos escrever este livro. Ele foi baseado no livro anterior,o Sound Forge 5.0, onde acrescentamos novos temas como Plug-InsDirectX e MIDI e WAVE, no qual aprofundando um pouco maissobre o tema, já abordado anteriormente. Os novos recursosimportantes que foram acrescentados na versão do Sound Forge 6.0

são: edição rápida e não destrutiva, suporte a arquivos de 32/64-bit,zoom de até 24:1, Plug-ins DirectX customizados, possibilidade deimportar arquivos QuickTime, MPEG-1&2 e Windows Media, etambém suporte para arquivos de 4 GB ou maiores, entre outrostantos novos recursos.

Nele você pode contar com um material específico, em umalinguagem simples e didática, com todas as informações necessáriaspara o aprendizado do programa e das técnicas e conceitos degravação audiodigital.

André Campos Machado

Page 14: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 14/222

12  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

Apresentação

&

Este trabalho é, antes de tudo, uma poderosa ferramenta didáticapara qualquer nível de conhecimento que um usuário possua sobreo Sound Forge e Windows, ministrando-lhe o conhecimento dosoftware de maneira simples, clara e objetiva, tendo como objetivoa restauração de LPs, gravação de CDs, criação de play-backs emasterização de trilhas e músicas com qualidade profissional.

 Assim, de forma resumida, são apresentados:

1.  Ferramentas para gravação e tratamento de áudio;

2. 

Técnicas de restauração de LPs;3.  Ferramentas para gravação de CD;

4.  Mixagem, efeitos e masterização de áudio;

5.  Plug-ins DirectX;

6.  Protocolo dos arquivos WAVE;

7.  Conceitos sobre gravação e reprodução audiodigital.

Enfim, sua imaginação é o limite, e o limite... bom... está muitoalém de sua imaginação... !!!

Os autores

Page 15: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 15/222

  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs 13 

Índice Analítico

&Capítulo 1 - Apresentação do Sound Forge 6.0 ....................................................17

1.1. Sound Forge 6.0.......................................................................................171.2. Sobre a Instalação do Sound Forge 6.0 ..................................................181.3. Abrindo o Sound Forge 6.0.....................................................................181.4. Sair do Sound Forge 6.0..........................................................................191.5. Sair do Windows 95, 98 ou ME ..............................................................201.6. Salvar .......................................................................................................211.7. Salvar como MP3... ..................................................................................221.8. Abrir um Arquivo Existente ...................................................................231.9. O Ambiente de Trabalho do Sound Forge .............................................24

1.9.1. Barra de Títulos ..........................................................................25

1.9.2. Barra de Menus...........................................................................251.9.3. Barra de Ferramentas Standard ..................................................251.9.4. Barra de Ferramentas Transport.................................................261.9.5. Régua de Níveis de Reprodução (Play Meters) .........................261.9.6. Janela de Dados..........................................................................26

1.10. Habilitar ou Desabilitar as Barras de Ferramentas .................................271.11. Diferenças Básicas entre Áudio e MIDI .................................................281.12. Exercícios.................................................................................................28

Capítulo 2 - Gravando no Sound Forge 6.0 ...........................................................292.1. Configurando a Placa de Som para Gravação........................................29

2.2. Gravando uma Música do CD.................................................................322.3. Gravando por meio do Microfone..........................................................342.4. Gravando do Vinil ou Fita Cassete .........................................................392.5. Exercícios.................................................................................................44

Capítulo 3 - Ferramentas Básicas ...........................................................................453.1. Comandos mais Usados . ........................................................................453.2. Zoom .......................................................................................................45

3.2.1. Zoom - Mouse.............................................................................463.2.2. Zoom - Teclado ..........................................................................46

3.3. Métodos de Seleção ...............................................................................47

3.3.1. Selecionar Todo o Arquivo ........................................................473.3.2. Selecionar um Trecho Utilizando o Mouse ...............................473.3.3. Selecionar um Trecho Utilizando o Teclado .............................473.3.4. Selecionar com Precisão.............................................................47

3.4. Inserir Marcadores ..................................................................................493.5. Copiar e Colar 1 .....................................................................................493.6. Copiar e Colar 2 .....................................................................................503.7. Converter Mono em Stereo e Vice-Versa ..............................................533.8. Inserir Silêncio ........................................................................................543.9. Mudar a Taxa de Amostragem ...............................................................55

3.10. Exercícios.................................................................................................56

Page 16: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 16/222

14  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

Capítulo 4 - Ferramentas Avançadas......................................................................574.1. Equalizar a Música ...................................................................................574.2. Crescendo (Fade In) ................................................................................594.3. Decrescendo (Fade Out) ........................................................................624.4. Ajustando a Música para um Tempo Predeterminado ..........................654.5. Transposição ...........................................................................................66

4.6. Mixar Eventos .........................................................................................684.7. Exercícios .................................................................................................70

Capítulo 5 - Alterando o Volume ............................................................................715.1. Volume ....................................................................................................715.2. Normalização ..........................................................................................72

5.2.1. Normalizar pelo Pico (Peak Level).............................................735.2.2. Normalizar pela Média - Average RMS Power...........................755.2.3. Normalizar pela Média com Precisão.........................................765.2.4. Normalização Baseada em Outro Arquivo ou Seleção .............795.2.5. Salvando seus Próprios Presets de Normalização .....................80

5.3. Exercícios .................................................................................................82

Capítulo 6 - Efeitos ....................................................................................................836.1. Reverb . ....................................................................................................83

6.1.1. Reverb - Configurações Predefinidas .........................................846.1.2. Reverb - Configurando ...............................................................856.1.3. Reverb - Salvando as Configurações..........................................876.1.4. Reverb - Restaurando o Padrão..................................................88

6.2. Chorus .....................................................................................................896.2.1. Chorus - Configurações Predefinidas.........................................89

6.2.2. Chorus - Configurando ...............................................................906.2.3. Chorus - Salvando as Configurações..........................................936.2.4. Chorus - Restaurando o Padrão .................................................94

6.3. Delay ...... .................................................................................................956.3.1. Delay - Configurações Predefinidas ...........................................956.3.2. Delay - Configurando .................................................................966.3.3. Delay - Salvando as Configurações............................................986.3.4. Delay - Restaurando o Padrão....................................................99

6.4. Pan - Criando Efeitos Panorâmicos Graficamente..................................996.4.1. Pan - Configurações Predefinidas ............................................1006.4.2. Pan - Configurando...................................................................101

6.4.3. Pan - Salvando as Configurações .............................................1036.5. Exercícios ...............................................................................................103

Capítulo 7 - Plug-Ins DirectX .................................................................................1057.1. Organizando um Diretório de Favoritos conforme Escolha do

Usuário...................................................................................................1057.2. Organizando um Diretório de Favoritos de Acordo com seu

Fabricante...............................................................................................1077.3. Removendo Plug-Ins do Diretório Favoritos ........................................1087.4. Criando Novos Subdiretórios para os Plug-Ins.....................................109

7.5. Exercícios ...............................................................................................110

Page 17: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 17/222

  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs 15 

Capítulo 8 - Restauração: Obtendo o Melhor de seu Áudio .............................1118.1. Retirar o Nível DC de um Arquivo . .....................................................112

8.1.1. Retirar o Nível DC Automaticamente.......................................1138.1.2. Retirar o Nível DC com Precisão.............................................. 114

8.2. Eliminando Ruídos . ..............................................................................1168.2.1. Eliminando Ruídos - Configurações Predefinidas ...................117

8.2.2. Eliminando Ruídos Simplificadamente.....................................1188.2.3. Eliminando Ruídos - Personalizando .......................................1198.2.4. Filtros x Redutor de Ruídos......................................................1248.2.5. Eliminando Ruídos - Noiseprint ...............................................125

8.2.5.1. Capturando o Noiseprint .............................................1258.2.5.2. Eliminando Ruídos por meio da Envoltória de

Pontos ..........................................................................1298.2.5.3. Menu Pop-up da Janela Noiseprint.............................136

8.3. Restaurando o Sinal Saturado . ............................................................. 1388.3.1. Restaurando o Sinal Saturado - Configurações Predefinidas ..1398.3.2. Restaurando o Sinal Saturado - Personalizando ...................... 140

8.4. Exercícios...............................................................................................142

Capítulo 9 - Restaurando o Som de Discos de Vinil e Fitas Cassetes..............1439.1. Eliminando Clicks e Crakles . ............................................................... 143

9.1.1. Eliminando Clicks e Crakles Automaticamente .......................1449.1.2. Eliminando Clicks e Crakles Manualmente..............................145

9.2. Restaurando o Som de Discos de Vinil. ...............................................1479.2.1. Restaurando o Som de Discos de Vinil Automaticamente...... 1479.2.2. Restaurando o Som de Discos de Vinil Manualmente ............1489.2.3. Restaurando o Som de Discos de Vinil - Salvando as

Configurações...........................................................................1509.3. Exercícios...............................................................................................150

Capítulo 10 - Notas Musicais e Timbre ................................................................15110.1. Notas Musicais . .....................................................................................151

10.1.1. Semitom ....................................................................................15110.2. Timbre ...................................................................................................153

10.2.1. Conjunto das Parciais Harmônicas do Sinal Sonoro ...............15410.2.2. Envelope Sonoro ...................................................................... 155

10.3. Exercícios...............................................................................................156

Capítulo 11 - Sinal e Ruído.....................................................................................15711.1. Som ..... .................................................................................................. 15711.2. Exemplos do Processo de Formação do Som...................................... 15811.3. Sinal e Ruído .........................................................................................15911.4. Definindo Sinal e Ruído ....................................................................... 16011.5. Ruídos de Ambiente .............................................................................16011.6. Ruídos que não Dependem do Ambiente e do Isolamento Acústico ... 16011.7. Ruídos que Podem Ser Eliminados pelo Noise Reduction .................16111.8. Analisando o Nível Máximo de Ruído da Gravação ...........................16111.9. Relação Sinal/Ruído .............................................................................16411.10. Decibéis (dB) ........................................................................................167

Page 18: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 18/222

16  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

11.11. Limite Mínimo da Audição de um Ruído ............................................16811.12. Amplificando ou Atenuando o Sinal de Áudio em dB ..............................171

11.12.1. Atenuação ...............................................................................17211.12.2. Amplificação ...........................................................................173

11.13. Gravação com Boa Relação Sinal/Ruído .............................................17311.14. Sinal de Áudio e Seu Espectro de Freqüências ...................................174

11.14.1. Análise de Espectro ................................................................17511.14.2. Espectro do Sinal ....................................................................17611.14.3. Sintetizando Formas de Onda ................................................17611.14.4. Analisando o Espectro de Sinais ............................................178

11.15. Taxa de Amostragem Ideal para Gravação .........................................18211.15.1. Taxa de Amostragem e Resolução em Bits (Quantização) ...18311.15.2. Quantização - Resolução em Bits ...........................................183

11.16. Espectro e Eliminação de Ruídos ........................................................18711.17. Exercícios ...............................................................................................187

Capítulo 12 - Sinal DC, AC e sua Ação nos Alto-falantes ...................................189

12.1. Sinal (Nível) DC e Sinal AC ................................................................18912.1.1. Sinal DC ....................................................................................18912.1.2. Sinal AC .....................................................................................18912.1.3. Aplicações dos Sinais DC e AC ................................................19012.1.4. Visualizando os Sinais DC ........................................................19012.1.5. Sinal Puramente AC (sem nível DC) ........................................19212.1.6. Sinal com Nível DC ...................................................................19212.1.7. Som Original e Saturado ...........................................................19312.1.8. Concluindo Sinal DC e AC .......................................................193

12.2. Identificando a Existência de Nível DC no Sinal ................................19312.2.1. Sinal com Nível DC....................................................................19412.2.2. Sinal sem Nível DC....................................................................19412.2.3. Sinal Saturado pelo Nível DC....................................................195

12.3. Alto-falantes ..........................................................................................19512.3.1. Nível DC e Sua Ação nos Alto-falantes ....................................196

12.4. Exercícios ...............................................................................................198

Capítulo 13 - MIDI e WAVE: Aprofundando o Tema ..........................................19913.1. O Arquivo WAVE...................................................................................19913.2. Arquivos no Formato WAVE.................................................................208

13.2.1. Taxa de Amostragem................................................................208

13.2.2. Número de Canais ....................................................................20913.2.3. Quantização - Resolução em Bits.............................................20913.2.4. Tamanho do Arquivo ..............................................................211

13.3. Cabeçalho do Arquivo WAVE...............................................................21113.4. O Procotolo WAVE................................................................................21113.5. Exercícios ...............................................................................................212

 Apêndice A - Sistemas de Numeração ..................................................................213 A.1. Uma Breve Abordagem .........................................................................213 A.2. Conversão entre o Sistema Decimal e o Binário..................................213 A.3. Conclusões Relevantes sobre Conversão entre as Bases Binária

e Decimal...............................................................................................215

Page 19: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 19/222

   Apresentação do Sound Forge 6.0 17 

1.1. Sound Forge 6.0

O Sound Forge é um dos progra-mas de edição e masterização de áudio di-gital mais populares e amigáveis da atua-lidade. Ele possui recursos de fácil manu-seio, permitindo ao usuário produzir trabalhos com qualidade de um estúdio degravação profissional a custo bem acessível. Esta versão não apresentamodificações perceptíveis e significativas quanto à interface e volume de novas

ferramentas (poucos acréscimos) em tela. Apesar disto, houve uma melhorasensível das existentes nas versões anteriores. Elas foram substituídas por seusequivalentes plug-ins DirectX, os quais permitem um preview em tempo real epossuem um processamento mais rápido.

O Sound Forge foi desenvolvido com um objetivo específico de ediçãode áudio digital. Ele possui ferramentas muito poderosas para manipulação deáudio, por isso tem sido bastante utilizado por profissionais de grandes estúdiosde gravação, pesquisadores de computação musical, técnicos de emissoras derádio, sonoplastas e profissionais das diversas áreas de manipulação e trata-mento de áudio digital.

Seu bom funcionamento está diretamente ligado às características dehardware do computador em que é instalado. Quanto mais eficiente o desem-penho de seu PC, mais facilidade e velocidade você vai encontrar durante oprocessamento de seus arquivos de áudio.

 Além de trabalhar com vários formatos de áudio digital, o Sound Forgetrabalha também com edição de sons para samplers, edições de áudio para vídeos digitais, etc.

Este livro trata das principais ferramentas do Sound Forge utilizadas na

gravação e edição de arquivos Wave, numa descrição objetiva e didática.

01

Apresentação do

Sound Forge 6.0

Page 20: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 20/222

18  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

1.2. Sobre a Instalação do Sound Forge 6.0

Sound Forge é um produto da Sonic Foundry , empresa que possui umasérie de softwares e aplicativos para profissionais que trabalham com áudio eMIDI. O pacote de instalação básico do Sound Forge 6.0 é composto por umgrupo de ferramentas e aplicativos extremamente eficientes. A empresadisponibiliza alguns aplicativos opcionais para trabalhar dentro do ambienteSound Forge, que são conhecidos como plug-ins. São ferramentas com altopoder de processamento em tempo real.

Um plug-in permite ao profissional uma completa previsão dos resultadosda edição. Existem plug-ins de Reverber, Chorus, Equalizadores, etc. Ao instalarum plug-in, ele automaticamente fará parte do ambiente de trabalho do SoundForge.

Os autores deste livro pressupõem que você já tenha uma versão do

Sound Forge 6.0 instalada em seu PC. Por isso, o conteúdo do livro já partediretamente para a descrição do software e suas ferramentas. Considera-setambém que o leitor tenha uma noção básica de Windows 95 ou superior.

1.3. Abrindo o Sound Forge 6.0 

1.  Clique em Iniciar, da barra de tarefas do Windows.

2.  Deslize o mouse até Programas.

3. 

Deslize o mouse até o programa Sonic Foundry / Sound Forge 6.0.4.  Uma lista com vários itens do programa aparece. Clique em Sound Forge

6.0 para entrar no programa.

5.   A tela de trabalho inicial do Sound Forge abre-se:

3º Deslize o mouseaté aqui e mova-opara direita.

4º Clique aquipara entrar noSound Forge.

1º Cliqueaqui.

2º Deslize o mouseaté aqui e mova-opara direita.

Page 21: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 21/222

   Apresentação do Sound Forge 6.0 19 

1.4. Sair do Sound Forge 6.0

1.  Pressione a tecla Alt no teclado do computador e, mantendo-a pressionada,

pressione a tecla F4, localizada na parte superior do teclado.

2.  Outras opções:

♦  Clique com o botão esquerdo do mouse no botão de controle Fechar,localizado no canto superior direito da tela.

♦   Ative o menu File e clique em Exit .

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 22: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 22/222

20  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

1.5. Sair do Windows 95, 98 ou ME

1.  Clique no menu Iniciar , localizado na parte inferior esquerda do monitor.

2.  Clique em Desligar .

3.   A janela Desligar o Windows se abre:

4.  Clique na opção Desligar o computador. 

5.  Clique em OK .

6.  Se o Windows for Windows ME, abre-se a seguinte janela:

7.  Clique em OK .

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 23: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 23/222

   Apresentação do Sound Forge 6.0 21 

1.6. Salvar

 

Quando você trabalha com um computador, usa uma variedade deprogramas para criar diferentes tipos de documento e fazer diversos tipos detrabalho. Toda informação em um computador é armazenada em arquivos. Àmedida que for trabalhando, você vai criando vários arquivos e organizando empastas (cada pasta pode ter um ou mais arquivos). Essas pastas sãoarmazenadas em um disco rígido, parecido com um enorme arquivo deescritório, dentro do seu computador. À medida que você necessitar e aqualquer hora, você pode usar, pesquisar, modificar, acrescentar, gerenciar,salvar, etc. os arquivos que se encontram no seu disco rígido.

Suas pastas também podem ser armazenadas (salvas) em discos flexíveis(disquetes ). Gravações em disquetes () são denominadas também decópias de segurança ou backup, usadas para garantir a integridade dosarquivos, no caso de uma falha (energia elétrica, raio, vírus no computador e

mesmo um erro cometido, inadvertidamente, que possa comprometer, danificarou fazer desaparecer os dados armazenados).

Disquetes () também oferecem a facilidade de permitir que as grava-ções sejam transportadas, utilizadas e manipuladas em outros computadores. Amúsica é gravada como um arquivo no computador.

 Assim, para salvar um arquivo no Sound Forge 6.0, devemos observar osseguintes passos:

1.   Ative o menu File.

2. 

Clique em Save ou use o atalho CTRL+S.

3.   A janela Salvar como se abre1:

1 A janela Salvar como só será aberta na primeira vez que salvar o arquivo. Se desejar mudar o

nome do arquivo, deve clicar em Save As. 

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 24: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 24/222

22  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

4.  No item Salvar escolha em qual diretório o arquivo será salvo.

5.  No item Nome do arquivo escreva o nome da música.

6. 

No item Salvar com o tipo escolha em qual tipo de arquivo deseja salvar amúsica criada. Ex.: Wave, Quick Time, Real Time, Windows Media, MP3, etc. 

7.  Clique no botão Salvar . 

1.7. Salvar como MP3

1.  Siga os passos do item anterior até o número 5.

2.  No item Salvar com o tipo, escolha a opção: MP3 Audio (*.mp3).

3.  No item  Template, escolha a qualidade desejada, sendo que a qualidadede CD é 128Kbps. Vale lembrar que quanto maior a qualidade, maior ficaráo tamanho do arquivo em Bytes.

Escolha aqui odiretório em que amúsica será salva.

Escreva o no-me da músicaaqui.

Escolha aqui o tipode arquivo quedeseja salvar.

Qualidadede CD.

Page 25: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 25/222

   Apresentação do Sound Forge 6.0 23 

1.8. Abrir um Arquivo Existente

1.   Ative o menu File.

2.  Clique em Open  (Ctrl+O).

3.  Outra opção é clicar no ícone Open , localizado na Barra de Ferramen-tas Standard .

4.   A janela Abrir  aparece:

5.  No item  Arquivos do Tipo, escolha o tipo de arquivo que deseja abrir. Sedesejar abrir um arquivo Wave, escolha a opção Wave (Microsoft)(*.wav).

6.  No item Examinar , procure o diretório em que a música se encontra.

Clique aqui.

Escolha o ti-po de arqui- vo aqui.

Procure odiretório aqui.

Escolha oarquivo aqui.

Cliqueaqui.

 Abrir sóparaleitura.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 26: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 26/222

24  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

7.  Logo abaixo aparece o nome dos arquivos disponíveis no diretório deter-minado. Clique sobre o arquivo desejado. Você pode selecionar váriosarquivos  Wave, de forma que eles sejam abertos de uma só vez na tela detrabalho do Sound Forge. Basta manter a tecla Ctrl   do teclado de seucomputador apertada, enquanto você seleciona os arquivos com o mouse. Ao clicar no botão Abrir , cada arquivo selecionado abre-se em uma janela

de dados específica.8.  Selecionando o item Open as read-only , você possibilita que os arquivos

sejam abertos apenas para leitura, isto é, nenhuma alteração pode ser feitanos dados de áudio do(s) arquivo(s) aberto(s). Isto é útil quando se desejaapenas reproduzir ou copiar trechos sem, contanto, correr o risco de umacidente de edição que possa comprometer os dados de áudio. Caso vocêselecione esta opção antes de abrir um arquivo, todos os comandos deedição de áudio do Sound Forge tornam-se inabilitados.

9.  Selecionando a opção  Auto Play , o arquivo escolhido será reproduzido

automaticamente, não precisando abri-lo.10.  Após escolher o arquivo desejado, clique sobre o botão Abrir . 

1.9. O Ambiente de Trabalho do Sound Forge

Barra de títulos.Barra de menus.

Barra de ferramentasStandard.

Barra de ferramentasTransport.

 Janela de Dados. Régua de níveisde reprodução.

Taxa deamostragem.

Tamanho daamostragem. Canal

Mono ouStereo.

Comprimento do arquivo.

Page 27: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 27/222

   Apresentação do Sound Forge 6.0 25 

1.9.1. Barra de Títulos 

Mostra o nome de um arquivo aberto caso ele esteja maximizado na áreade trabalho.

1.9.2. Barra de Menus

Por meio de um menu acessa-se uma ferramenta ou opção do SoundForge. A barra de menus contém todos os menus do Sound Forge e, portanto,todas as ferramentas e opções de edição dele. O conteúdo da barra de menuspode mudar caso haja ou não arquivos abertos na área de trabalho. A figuraseguinte representa a barra de menus quando nenhum arquivo de áudio estiveraberto na área de trabalho:

Para acessar as opções existentes em um menu, basta clicar com o mousesobre ele, ou então usar o atalho ALT+Letra Sublinhada.

1.9.3. Barra de Ferramentas Standard

Barra de ferramentas são atalhos que facilitam o acesso a uma ferramenta. As ferramentas sempre podem ser encontradas num dos menus da barra demenus. Numa barra de ferramentas, as ferramentas de edição são representadaspor ícones. O que você necessita é se familiarizar com os ícones, pois assim oacesso a uma ferramenta torna-se muito mais rápido.

 A Barra de Ferramentas Standard  é talvez a mais usada de todas, poisnela estão as opções de abrir, salvar e criar um novo arquivo, além dasferramentas de cópia, mixer, lápis, etc.

Nome do arquivo.

Criar um arquivo novo

 Abrir arquivo 

Salvar  Salvar como 

Recortar

Copiar 

Colar Mixar 

Reproduzirconteúdo da área detransferência.

Desfazer

Refazer ação 

Repetir ação 

Lápisação

Page 28: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 28/222

26  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

1.9.4. Barra de Ferramentas Transport

Nela estão as opções relacionadas com a reprodução de arquivos e naqual se encontra o atalho para a janela Record , responsável pela gravação deáudio do Sound Forge.

Observação

As barras de ferramentas podem ser reposicionadas conforme se queirana tela de trabalho do Sound Forge. Existem várias outras barras de

 ferramentas que podem ser abertas à medida que for necessário. O

usuário pode configurar a área de trabalho como bem desejar.

1.9.5. Régua de Níveis de Reprodução

Play Meters)

Mostra o nível de áudio durante a repro-dução de um arquivo. Varia de —Inf (inaudível)até 0 dB (limite da distorção do áudio). A parte

superior da régua de níveis mostra o maiornível de áudio atingido durante a reproduçãode um arquivo. Na figura ao lado o topo darégua está em —1,4 dB.

1.9.6. Janela de Dados

Como o próprio nome diz, nela ficam os dados a serem manipuladospelo Sound Forge. Ela possui várias características e opções que facilitam amanipulação dos dados. Destacaremos as opções básicas para que você possa

se familiarizar com essa janela.

 Abre a janelaRecord  parainiciar umagravação.

Reproduz todoo arquivo.

Reproduz

Pausa Coloca o cursor noinício do arquivo.

Retrocede

 Vai para o fimdo arquivo.

 Avança

Toca emloop.

Topo da réguade níveis.

Pára areprodução.

Page 29: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 29/222

   Apresentação do Sound Forge 6.0 27 

1.10. Habilitar ou Desabilitar as Barras de Ferramentas

 As barras de ferramentas são atalhos muito úteis quando se deseja exe-cutar algum comando sem necessitar entrar nas opções disponíveis nos menus.Elas podem ser configuradas de acordo com a necessidade de cada usuário.

Para configurá-las, devem-se acompanhar os seguintes passos:1.   Ative o menu  View   e clique em

 Toolbars.

2.   A janela Preferences  se abre naaba Toolbars.

 Abre janela de seleção

 Aumenta oZoom. Diminui

o Zoom.

Posiciona o Cursor

Canal esquerdo (L) Canal direito (R) 

Cursor

Régua de Refe-rência em dB.

Selecione a

barra deferramentasdesejada.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 30: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 30/222

28  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

3.  Clique no quadradinho vazio   para marcar a barra de ferramentas quedeseja habilitar.

4.  Clique no botão OK .

1.11. Diferenças Básicas entre Áudio e MIDI

 A maioria dos profissionais que trabalha com gravação de áudio digital temcerta dificuldade para entender os processos de gravação e edição de MIDI (Musical Instrument Digital Interface - Interface Digital para InstrumentosMusicais). Ocorre que os dois princípios são totalmente diferentes.

No caso de um sinal de áudio gravado digitalmente de um instrumentoacústico, o que se faz é amostrar (capturar) discretamente vários pontos da formade onda gerada pelo instrumento e armazená-los em uma memória interna doequipa-mento ou computador. Sendo assim, surgem as famosas taxas de

amostragem e as teorias de quantos pontos devem ser capturados de umadeterminada forma de onda para que possamos reproduzi-la, processá-la e editá--la posteriormente.

Para entender o que é taxa de amostragem, um CD utiliza 44.100 pontospor segundo, ou seja, 44,1KHz, o rádio 22,05 KHz e a telefonia utiliza 11,025KHz. As teorias e ferramentas nesta área culminaram nos métodos clássicos eeficientes adotados atualmente por todos os profissionais de software. Aamostragem adequada para cada tipo de sinal garante a qualidade da reproduçãoe identificação do timbre, volume e dinâmica dos instrumentos gravados.

Na gravação MIDI não existe amostragem para gravar ou editar umarquivo de música neste formato. MIDI é um protocolo de comunicação padrãoentre dispositivos os quais podem trocar mensagens de como se deve executaruma música, utilizando para isto seqüenciadores e módulos de timbres. Sendoassim, em um arquivo MIDI não se grava música nenhuma, apenas ainformação de como um dispositivo MIDI dotado de um módulo de timbresdeve executar uma determinada obra musical.

Desta forma, os responsáveis pela qualidade do timbre do instrumentoreproduzido são o módulo timbral e o arquivo MIDI gravado. Uma placa de

som do tipo Sound Blaster ou compatível possui internamente um módulotimbral. Módulos timbrais de fabricantes diferentes reproduzirão a músicagravada com a mesma dinâmica, mas com timbres diferentes, ou seja, o pianodo módulo da Roland é diferente do piano do módulo da Sound Blaster.

1.12. Exercícios

1.  Em quais formatos é possível salvar um arquivo no Sound Forge 6.0?

2.   Ao salvar como MP3 qual é a qualidade de CD?

Page 31: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 31/222

  Gravando no Sound Forge 6.0 29 

2 1 Configurando a Placa de Som para Gravação

1. 

Clique duas vezes no ícone do volume , localizado na Barra de Tarefasdo Windows, ao lado do Relógio.

2.   A janela Controle de Reprodução ou Controle de Volume2 é aberta:

3.   Ative o menu Opções.

4.  Clique em Propriedades.

2  Em algumas placas do Windows, em vez do nome da barra ser Controle de Reprodução vem

escrito Controle de Volume.

02

Gravando no

Sound Forge 6 0

Cliqueaqui.

Clique aqui.

Page 32: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 32/222

30  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

5.   A janela Propriedades é aberta:

6.  Clique em Gravação.

7.  No item Mostrar os seguintes controles de volume, selecione na áreabranca logo abaixo os itens que deseja ativar para gravações, por exemplo:CD de áudio, Line In, Microfone, e clique em OK .

8.   A janela Controle de Gravação é aberta:

9.  Habilite a opção que deseja usar para gravar: CD de áudio, Line In,Microfone (em algumas placas esta opção precisa estar selecionada parafuncionar e em outras, precisa estar desmarcada, portanto atenção). Nestecaso deve-se selecionar o  (quadradinho) em branco.

Clique aqui.

Clique aqui.

Selecione ositens paragravação.

Selecione oquadradinhopara habilitar.

Page 33: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 33/222

  Gravando no Sound Forge 6.0 31 

10. Regule o volume para a gravação da opção escolhida.

11.  Ative novamente menu Opções.

12. Clique em Propriedades.

13.  A janela Propriedades é aberta:

14. Clique em Reprodução.

15. No item Mostrar os seguintes controles de volume, selecione na áreabranca logo abaixo, os itens que deseja ativar para ouvir, por exemplo: CDde Áudio, Som Wave, Line In, Microfone, e clique em OK .

16. 

 A janela Controle de Reprodução da placa de som se abre:

Clique aqui.

Selecione ositens paragravação.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 34: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 34/222

32  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

17. Regule o volume da opção habilitada na janela de gravação, ou seja, odispositivo que será usado para gravar.

18. Feche ou minimize a janela Controle de Reprodução.

Observação

Lembre-se que nessa janela regula-se o volume do som que será

ouvido, e não o que está sendo gravado. Se o volume da gravação ficar baixo, deve-se aumentá-lo na janela  Controle de Gravação  enão na janela Controle de Reprodução. 

2 2 Gravando uma Música do CD

Muitas vezes quando compramos um CD ou pegamos emprestado comalgum amigo, nem sempre gostamos de todas as faixas. O Sound Forge permite-nos gravar as faixas de que gostamos no nosso computador, no qualpodemos armazenar uma seleção das músicas preferidas do CD. Feito isto,pode-se gravar um CD com esta seleção.

Para gravar um arquivo de um CD, em primeiro lugar deve-se configurara placa de som para gravar a partir da  Unidade de CD, de acordo com o item2.1 Configurando a Placa de Som para Gravação.

1.  Insira o CD no Drive de CD-ROM.

2.  Abra o Sound Forge. 

3.  Ative o menu File.

4.  Clique em Extract Audio from  CD.

Page 35: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 35/222

  Gravando no Sound Forge 6.0 33 

5.  A janela Extract Audio from CD é aberta:

6.  Se você possuir mais de um Drive de CD, escolha o que deseja gravar noitem Drive.

7.  Clique no botão Play   caso deseje ouvir a música antes de gravá-la. Paraparar a execução, clique no botão Stop que aparecerá no lugar do Play .

8.  Selecione a música que deseja gravar clicando sobre a faixa desejada. Para

selecionar mais de uma música, basta segurar a tecla Ctrl   enquanto clica

sobre as demais faixas do CD.

9.  Clique em OK .

10.  A janela Extract Audio from CD  fecha-se, passando a ser mostrado najanela de trabalho o processo de extração da música. Veja na figuraseguinte.

Selecionea músicaaqui.

Escolha oDrive deCD aqui.

Clique

aqui.

Clique aquipara ouvir amúsica.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 36: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 36/222

34  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

2 3 Gravando por meio do Microfone

1.  Conecte um microfone  à placa de som de seu computador. Caso vocêtenha mais de uma placa instalada, verifique qual delas o Sound Forge estáutilizando e conecte o microfone na entrada de microfone da respectivaplaca.

Observação

Para saber que placa de som o  Sound Forge está utilizando paragravar, ative o menu Options da barra de menus do Sound Forge e,em seguida, o submenu Preferences. Veja na janela  Preferences a

 placa que está selecionada no item Record da guia Wave. 

2. Configure a Placa de Som para a gravação por meio do microfone,  deacordo com o item 2.1 Configurando a Placa de Som para Gravação.

Processo degravaçãoem 50%

Page 37: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 37/222

  Gravando no Sound Forge 6.0 35 

3.  Abra o Sound Forge e ative o menu Special da barra de menus. Clique em Transport   e depois em Record . Caso não haja um arquivo em brancoaberto, uma nova janela de dados com os atributos da última gravaçãorealizada é criada na área de trabalho.

4.  Outra opção é clicar no botão Record localizado na barra de ferramen-tas Transport , ou também utilizar o atalho Ctrl+R .

5.  A janela Record  é aberta:

Clique aqui.

Menu ativosem arquivoem branco. Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.  VUs

Clique aqui.

Clique aquipara gravar.

 Atributos

Page 38: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 38/222

36  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

6.  Os atributos de gravação aparecem na parte superior esquerda da caixaRecord , em Recording attributes. Na figura anterior os atributos de gra- vação são:

♦  Taxa de amostragem: 44.100Hz;

♦  Tamanho da amostragem: 16 bits;

♦ 

Número de canais: Stereo.

Observação Não se preocupe com estes termos por enquanto, pois serão melhorespecificados em seguida. 

7.  Clique no botão New , localizado na parte superior direita da caixa Record, para criar uma nova janela de dados com atributos personalizados.

8.  A janela New Window  é aberta:

9.  No item Sample rate, escolha a Taxa de Amostragem :

♦ 

11.025 Hz: padrão geralmente usado para qualidade de telefone;

♦ 

22.050 Hz: padrão geralmente usado para qualidade de rádio;♦  44.100 Hz: padrão geralmente usado para qualidade de CD;

♦ 

32.000 Hz: proporciona bons resultados para fins auditivos, com quan-tidade superior ao padrão de rádio e telefone e inferior ao de CD.

 Informações Avançadas

Deve ser esclarecido que a taxa de amostragem ideal para determinadagravação não está presa aos termos qualidade de CD, rádio ou telefone, comodescrito anteriormente. O valor ideal para a taxa de amostragem de uma

Clique aqui. Atributos

Taxa deamostragem.

Tamanho daamostragem.

Quantidadede canais

Page 39: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 39/222

  Gravando no Sound Forge 6.0 37 

gravação pode ser estimado caso se conheça a mais alta freqüência existente noarquivo a ser gravado.

Por exemplo, se você estiver gravando uma música constituída apenas de vozes humanas, uma taxa de amostragem de 22.050 Hz é mais do quesuficiente para armazenar todas as freqüências audíveis existentes no arquivo,

 visto que a voz humana normal não consegue atingir freqüências em torno de11.000 Hz. Portanto, para este caso, podemos dizer que a taxa de 22.050 Hzproporciona qualidade de CD.

Quanto maior a taxa de amostragem, maior número de freqüênciasagudas o arquivo a ser gravado pode conter e, em contrapartida, maior espaçoo arquivo ocupa no seu disco rígido. O ouvido humano não consegue perceberqualidades sonoras cuja taxa de amostragem seja superior a 44.100 Hz. Por issotaxas acima de 44.100 Hz raramente são utilizadas. Logo, para fins auditivos,torna-se inútil a escolha de uma taxa de amostragem de gravação superior a44.100 Hz.

10. No item Bit-depth , escolha o Tamanho da Amostragem :

♦ 

8 bits: baixa qualidade, equivalente à qualidade usada em rádio outelefone;

♦  16 bits: alta qualidade, equivalente à qualidade usada em CD.

11. No item Channels  escolha a quantidade de canais que terá seu arquivo.Recomendamos escolher Stereo, ou seja, a gravação possuirá dois canais,sendo um esquerdo e o outro direito.

12. Clique em OK  para fechar a janela New Window  e voltar à janela Record .

13. Uma nova janela de dados é então gerada na tela de trabalho do SoundForge. A janela criada conterá as configurações escolhidas na caixa New

 Window .

Observação

Caso os atributos mostrados inicialmente no alto da janela Recordsejam os que serão usados para a gravação, os itens de 7 a 13 não sãonecessários. Pode-se, portanto, saltar do item 6 para o 14.

14. Selecione o item Monitor  para habilitar a Régua de Níveis de Gravação(VUs). Você pode utilizar a régua de níveis para monitorar os níveis deuma gravação, e com isto acompanhar a gravação, certificando que emnenhum instante o nível máximo de sinal cause distorção. Caso algumtrecho do arquivo ultrapasse 0 dB, o resultado obtido é a distorção do somno respectivo trecho.

O ideal, na prática, é que o nível de gravação nunca alcance 0 dB, masesteja próximo, em torno de —6 dB, pois caso você queira processar o

arquivo com alguma ferramenta de efeito como reverber , que geralmente

Page 40: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 40/222

38  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

eleva o nível do arquivo de um ou dois decibéis, você garante que oarquivo não irá saturar.

 Você pode também visualizar o nível de ruído gerado pela placa, pelomicrofone, ou outra fonte de gravação, antes de começar uma gravação.No instante em que você habilita o item Monitor , a régua de níveis mostra

o nível de ruído captado pelo sistema. O topo da régua de níveis armazenao nível máximo de sinal captado pelo Sound Forge a partir do instante emque o Monitor   é selecionado. Assim, se nenhum arquivo está sendoreproduzido, o único nível de sinal existente é o ruído do sistema que serásomado ao arquivo de som quando você iniciar a gravação.

 Acima do Monitor  fica o botão Reset . Clicando nesse botão, você "zera",ou melhor, reinicializa em - inf  o valor do topo da régua de níveis. Toda vez que você for realizar uma nova gravação num arquivo recentementegravado, clique em Reset   para "zerar" os níveis anteriormente armaze-nados.

15. Selecione a opção DC adjust   para minimizar automaticamente qualquernível DC gerado pela placa de som durante o processo de gravação. Pormelhor que seja a placa de aquisição de áudio usada, sempre haverá umapequena quantia de nível DC sendo gerada durante uma gravação. O itemDC adjust  tenta minimizar essa quantia.

16. Clique no botão Calibrate  para que o Sound Forge  ajuste o nível DCgerado pela placa para o menor possível. Sempre que você for realizar umagravação, deve calibrar o nível DC antes de iniciá-la. O botão Calibrate so-mente estará disponível se o item DC adjust  estiver selecionado. Abaixo do

botão Calibrate aparecem os valores de nível DC calculado. Serão dois va-lores se estiver gravando um arquivo estéreo e um se o arquivo for mono. Veja na figura seguinte um exemplo de calibragem para gravação de umarquivo estéreo. O termo Left  mostra o valor do nível DC calculado para ocanal esquerdo e Right para o canal direito:

Clique aqui.

Clique aqui.Régua de níveis degravação (VUs). 

Níveis DC cal-culados paraos dois canais.

Page 41: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 41/222

  Gravando no Sound Forge 6.0 39 

17. Clique no botão Record   para iniciar a gravação com omicrofone.

18. Cante, fale ou toque perto do microfone.

Observação

Após clicar no botão Record , deixar gravar cerca de três segundos desilêncio antes de começar a cantar, falar ou tocar no microfone. Nesseintervalo ficam armazenados os ruídos da placa, do microfone, dosom ambiente, etc., assim como o nível DC gerado pela placa de som.

19. Quando quiser parar a gravação, clique no botão Stop que é omesmo do Record (ao lado da palavra Prepare). Feito isto você pode desli-

gar o microfone (se seu microfone tiver esta opção). Se você desligar omicrofone antes, ficará um ruído de desligar. Se isto ocorrer, não se preo-cupe, pois você pode retirar o ruído posteriormente.

20. Clique no botão Close, localizado na parte superior direita da caixaRecord, para fechá-la.

21. Para ouvir o arquivo gravado, clique no botão play  da janela de dadosdo arquivo gravado ou, então, clique no botão play da barra de ferramentas

 Transport .

2 4 Gravando do Vinil ou da Fita Cassete

1.  Para gravar uma música de um vinil ou de fita cassete, em primeiro lugardeve-se Configurar a Placa de Som   para gravar a partir do Line In  (Entrada de Linha), de acordo com o item 2.1 Configurando a Placa deSom para Gravação.

Clique aqui.

Clique aqui. Cliqueaqui.

Page 42: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 42/222

40  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

2.  Conecte o aparelho de som da seguinte forma ao computador: ligue o Auxiliar Out do aparelho de som ao Line In da placa de som  do

computador.3.  Coloque o vinil  ou a fita cassete no aparelho de som.

4.  Abra o Sound Forge e ative o menu Special da barra de menus, clique em Transport  e depois em Record .

5.  Outra opção é clicar no botão Record localizado na barra deferramentas Transport , ou também utilizar o atalho Ctrl+R .

6.  A janela Record  é aberta:

Clique aqui.

Menu ativocom arquivoem branco.

Clique aqui.

Page 43: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 43/222

  Gravando no Sound Forge 6.0 41 

7.  Os atributos de gravação aparecem na parte superior esquerda da caixaRecord , em Recording attributes. Na figura anterior os atributos de grava-ção são os seguintes:

♦ 

Taxa de amostragem: 44.100 Hz;

♦  Tamanho da amostragem: 16 bits;

♦  Número de canais: Stereo.

Observação Não se preocupe com estes termos por enquanto, porque eles serão

melhor especificados em seguida. 

8.  Clique no botão New , localizado na parte superior direita da caixa Record, para criar uma nova janela de dados com atributos personalizados.

9.  A janela New Window  se abre:

Clique aqui.

Clique aqui.

 VUs

Clique aqui.

Clique aquipara gravar.

 Atributos

Clique aqui.

 Atributos

Taxa deamostragem

Tamanho daamostragem

Quantidadede canais

Page 44: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 44/222

42  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

10. No item Sample rate, escolha a Taxa de Amostragem :

♦  11.025 Hz: padrão geralmente usado para qualidade de telefone;

♦ 

22.050 Hz: padrão geralmente usado para qualidade de rádio;

♦  44.100 Hz: padrão geralmente usado para qualidade de CD;

♦ 

32.000 Hz: proporciona bons resultados para fins auditivos, com quan-tidade superior ao padrão de rádio e telefone e inferior ao de CD.

 Informações Avançadas

Deve ser esclarecido que a taxa de amostragem ideal para determinadagravação não está presa aos termos qualidade de CD, rádio ou telefone, comodescrito anteriormente. O valor ideal para a taxa de amostragem de gravação podeser estimado caso se conheça a mais alta freqüência existente no arquivo a sergravado.

Por exemplo, se você estiver gravando uma música constituída apenas de vozes humanas, uma taxa de amostragem de 22.050 Hz é mais do que suficientepara armazenar todas as freqüências audíveis existentes no arquivo, visto que a voz humana normal não consegue atingir freqüências em torno de 11.000 Hz.Portanto, para este caso, podemos dizer que a taxa de 22.050 Hz proporcionaqualidade de CD. 

Quanto maior a taxa de amostragem, maior número de freqüências agudaso arquivo a ser gravado pode conter e, em contrapartida, maior espaço ocupa oarquivo no seu disco rígido. O ouvido humano não consegue perceber quali-

dades sonoras cuja taxa de amostragem seja superior a 44.100 Hz. Por isso taxasacima de 44.100 Hz raramente são utilizadas. Logo, para fins auditivos, torna-seinútil a escolha de uma taxa de amostragem de gravação superior a 44.100 Hz.

11. No item Bit-depth , escolha o Tamanho da Amostragem :

♦  8 bits: baixa qualidade, equivalente à qualidade usada em rádio outelefone;

♦ 

16 bits: alta qualidade, equivalente à qualidade usada em CD.

12. No item Channels  escolha a quantidade de canais que terá seu arquivo.

Recomendamos escolher Stereo, ou seja, a gravação possuirá dois canais,sendo um esquerdo e o outro direito.

13. Clique em OK  para fechar a janela New Window  e voltar à janela Record .

14. Uma nova janela de dados é então criada na área de trabalho do SoundForge. A janela conterá as configurações no item 13.

Observação

Caso os atributos mostrados inicialmente no alto da janela Recordsejam os que serão usados para a gravação, os itens de 8 a 14 não sãonecessários. Pode-se, portanto, saltar do item 6 para o 15. 

Page 45: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 45/222

  Gravando no Sound Forge 6.0 43 

15. Selecione o item Monitor  para habilitar a Régua de Níveis de Gravação(Vus). Você pode utilizar a régua de níveis para monitorar os níveis de umagravação, e com isto acompanhar a gravação, certificando que em nenhuminstante o nível máximo de sinal cause distorção. Caso algum trecho doarquivo ultrapasse 0 dB, o resultado obtido é a distorção do som no res-pectivo trecho.

O ideal, na prática, é que o nível de gravação nunca alcance 0dB, masesteja próximo, em torno de —6dB, pois caso você queira processar o arqui- vo com alguma ferramenta de efeito como reverber , que geralmente elevao nível do arquivo de um ou dois decibéis, você garante que o arquivo nãoirá saturar.

 Você pode também visualizar o nível de ruído gerado pela placa, pelomicrofone, etc. antes de começar uma gravação. No instante em que vocêhabilita o item Monitor , a régua de níveis mostra o nível de ruído captadopelo sistema. O topo da régua de níveis armazena o máximo nível de sinal

captado pelo Sound Forge  a partir do instante em que o Monitor   éselecionado. Assim, se nenhum arquivo está sendo reproduzido, o úniconível de sinal existente é o ruído do sistema que será somado ao arquivo desom quando você iniciar a gravação.

 Acima do Monitor   fica o botão Reset . Clicando nesse botão, você "zera",ou melhor, reinicializa em - inf  o valor do topo da régua de níveis. Toda vezque você for realizar uma nova gravação num arquivo recentementegravado, clique em Reset  para "zerar" os níveis anteriormente armazenados.

16. Selecione a opção DC adjust   para minimizar automaticamente qualquer

nível DC gerado pela placa de som durante o processo de gravação. Pormelhor que seja a placa de aquisição de áudio usada, sempre haverá umapequena quantia de nível DC sendo gerada durante uma gravação. O itemDC adjust  tenta minimizar essa quantia.

17. Clique no botão Calibrate para que o Sound Forge ajuste o nível DC gera-do pela placa para o menor possível. Sempre que você for realizar uma gra- vação, deve calibrar o nível DC antes de iniciá-la. O botão Calibrate somenteestará disponível se o item DC adjust  estiver selecionado. Abaixo do botãoCalibrate aparecem os valores de nível DC calculado. Serão dois valores se

estiver gravando um arquivo estéreo e um valor se o arquivo for mono.

Clique aqui.

Clique aqui.

Régua de níveisde gravação (Vus). 

Page 46: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 46/222

44  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

 Veja na figura seguinte um exemplo de calibragem para gravação de umarquivo estéreo. O termo Left  mostra o valor do nível DC calculado para ocanal esquerdo e Right para o canal direito:

18. Clique no botão Record  para iniciar a gravação do  vinil  ou dafita-cassete.

19. Coloque o vinil  ou a fita cassete para tocar.

20. Quando quiser parar a gravação, clique no botão Stop que é omesmo do Record (ao lado da palavra Prepare). Feito isto você podedesligar o aparelho do Vinil  ou o reprodutor da Fita cassete.

21. Clique no botão Close, localizado na parte superior direita da caixaRecord, para fechá-la.

22. Para ouvir o arquivo gravado, clique no botão play  da janela de dadosdo arquivo gravado, ou então clique no botão play da barra de ferramentas

 Transport .

2 5 Exercícios

1.  Em qual menu está localizada a opção Extract Audio from CD?

2.  Qual a Taxa de Amostragem desejada para se gravar com qualidade de CD?

Níveis DC cal-

culados paraos dois canais.

Clique aqui. Cliqueaqui.

Clique aqui.

Page 47: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 47/222

  Ferramentas Básicas 45 

3.1. Comandos mais Usados

1.  Setas do teclado do computador:

♦  Seta para Direita : Move o cursor para a Direita .

♦  Seta para Esquerda : Move o cursor para a Esquerda .

2.  Tecla Home: Posiciona o cursor no Início da Tela .

3.  Ctrl + Home: Posiciona o cursor no Início da Música .

4.  Tecla End : Posiciona o cursor no Fim  da Tela .

5.  Ctrl + End : Posiciona o cursor no Fim  da Música .

6.  Tecla Page Up: Move o cursor para a Esquerda .

7. 

Tecla Page Down : Move o cursor para a Direita .8.  Barra de Espaço: Play (tocar) e Stop (parar).

9.  Enter : Pausa.

3.2. Zoom

Para realizar a edição da música, na maioria das vezes é preciso aumentaro Zoom  para que se tenha uma visão mais precisa do trecho a ser editado.

03

Ferramentas

Básicas

Cursor paraa esquerda.

Cursor paraa direita.

Page 48: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 48/222

46  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

Muitas vezes tem-se uma falsa visão do início de um evento, fato que só éresolvido quando se aumenta a imagem em grandes proporções utilizando oZoom . Veja o exemplo:

Sem Zoom Com Zoom

Pode não parecer, mas o cursor encontra-se na mesma posição, ou seja,

00:00:05:224. Acontece que sem o Zoom  tem-se a falsa idéia de que o cursorestá no início do evento. Existem duas maneiras de aumentar ou diminuir oZoom : com o mouse e com o teclado.

3.2.1. Zoom Mouse

1.   Aumentar o Zoom : clique no ícone da 1ª lupa (Zoom In), localizado nocanto inferior direito da tela, para maximizar a área de trabalho na posiçãodo cursor. 

2. 

Diminuir o Zoom : clique no ícone da 2ª lupa (Zoom Out), localizado nocanto inferior direito da tela, para minimizar a área de trabalho na posiçãodo cursor.

3.2.2. Zoom Teclado

1.   Aumentar o Zoom : pressione a seta  direcional do teclado para cima  paramaximizar a área de trabalho na posição do cursor.

2.  Diminuir o Zoom : pressione a seta  direcional do teclado para baixo paraminimizar a área de trabalho na posição do cursor.

 Aumentaro Zoom.

Diminuiro Zoom.

Cursor

Início doevento

Cursor

Início doevento

Zoom In Zoom Out

Page 49: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 49/222

  Ferramentas Básicas 47 

3.3. Métodos de Seleção

Em um programa de computador, é comum a necessidade de selecionardeterminado trecho musical ou mesmo a música toda para que se possaexecutar determinada função. O Sound Forge possibilita ao usuário váriasmaneiras de seleção.

3.3.1. Selecionar Todo o Arquivo

Use o atalho Ctrl+A , ou também clique duas vezes sobre o arquivo nocentro da tela para selecioná-lo, tomando cuidado para não clicar somente nocanal direito ou esquerdo.

3.3.2. Selecionar um Trecho Utilizando o Mouse

Clique com o botão esquerdo do mouse sobre o lugar desejado e semsoltá-lo, arraste até encobrir o trecho desejado com uma área em preto.

3.3.3. Selecionar um Trecho Utilizando o Teclado

Posicione o cursor no lugar desejado, segure a tecla Shift  e pressione atecla direcional para direita ou esquerda. Outra opção é segurar a tecla Shift  epressionar as teclas Page Up ou Page Down .

3.3.4. Selecionar com Precisão

1.  Clique com o botão direito do mouse sobre a música.

2.  Um menu Pop-up é aberto:

3.  Clique com o botão esquerdo do mouse em Selection .

Clique aqui.

Page 50: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 50/222

48  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

4.  Outra opção é clicar duas vezes sobre o campo abaixo do botão de zoom , localizado na parte inferior direita da tela:

5.   A janela Set Selection  é aberta:

6.  No item Start , escreva o início do trecho que será selecionado, da seguintemaneira:

♦  hr : hora 

♦ 

mn : minuto ♦  sc: segundo 

♦   xxx: milissegundo 

7.  No item End , escreva o fim  do trecho que será selecionado, obedecendoao mesmo critério do item anterior.

Exemplo: Start : 00:00:10:834 End : 00:00:39:032

Observação

Ao digitar os valores de início e final do trecho a ser selecionado, ocampo  Length  é preenchido automaticamente, indicando o compri- mento total do trecho. 

8.  No item Channel , escolha qual canal deseja selecionar: Left   (esquerdo),Right  (direito) ou Both  (os dois).

9.  Se desejar ouvir o trecho selecionado, clique no botão Play . Para parar,clique no botão Stop que aparece no lugar do Play .

10. Clique em OK .

Clique duas vezes aqui.

Início

Fim

Comprimento

Canal

Ouvir

Page 51: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 51/222

  Ferramentas Básicas 49 

3.4. Inserir Marcadores

Os marcadores são muito úteis, pois facilitam a localização de trechosimportantes para serem editados. Devem ser inseridos em lugares como o inícioda execução do solo da flauta, ou onde termina a introdução, etc.

1. 

 Ao localizar o início do trecho emque se deseja inserir o Marcador ,pressione a tecla M do teclado docomputador. Um Marcador   éinserido na música.

2.  Localize o final do trecho e pres-sione também a tecla M, delimi-tando assim o campo total a sereditado.

3. 

Para selecionar o trecho entre osMarcadores, basta clicar duas vezes dentro da área demarcada.

4.  Para excluir um Marcador , cliquecom o botão direito sobre ele(setinha vermelha). Atenção! Aoposicionar o mouse sobre a seta domarcador, ele se transforma emuma mão.

5. 

Um menu Pop-up é aberto:

6.  Clique em Delete.

3.5. Copiar e Colar 1

Esta função é muito útil para copiar um determinado trecho da músicaque já foi gravado anteriormente e colocá-lo em outro lugar. Portanto, não énecessário gravá-lo novamente. Basta copiar esse trecho para o local dedestino, dentro do mesmo arquivo ou de outro, de acordo com a necessidadedo momento.

1.  Selecione o trecho que deseja copiar.

2.  Tecle Ctrl+C para copiar. Outra opção é ativar o menu Edit   e clicar em

Copy .

Início doMarcador

Fim doMarcador

Clique aqui.

Page 52: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 52/222

50  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

3.  Posicione o cursor no lugar em que deseja colar e tecle Ctrl+V . Outraopção é ativar o menu Edit  e clicar em Paste.

3.6. Copiar e Colar 2

 Ao gravar um LP (Vinil) ou músicas de fita cassete sem interrupção, elasconstituirão apenas um arquivo de áudio. Se desejar separá-las para poder

gravar em áudio (trilhas) separadas, o recurso de copiar e colar será uma boaferramenta para isto, ou seja, você copia o trecho de áudio contendo uma dasmúsicas e cola em outro arquivo. Se forem várias músicas, ao executar estafunção de acordo com o item 3.5 pode ser um pouco cansativo. Vamos veruma outra forma que, ao nosso ver, facilita este tipo de tarefa (você podeescolher a que achar melhor).

1.   Abra o arquivo original, do qual deseja separar as faixas do disco.

2.  Use o atalho Ctrl+N para criar um arquivo em branco para poder colar afaixa copiada. A janela New Window  é aberta:

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 53: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 53/222

  Ferramentas Básicas 51 

3.  Escolha as mesmas definições do arquivo original e clique em OK .

4.   Ative o menu  Window  e clique nonome do arquivo original, no nos-so caso "Livro do Sound Forge".

5.   Ative novamente o menu  Window  

e clique em  Tile Vertically   paracolocar os dois arquivos lado alado na vertical.

6.  Observe que as duas janelas agoraficaram lado a lado.

7.  No arquivo original, selecione a faixa que deseja copiar para o outroarquivo.

Clique, seguree arraste aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Taxa deamostragem

Tamanho daamostragem

Quantidadede canais

Page 54: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 54/222

52  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

8.  Clique com o botão esquerdo do mouse sobre o trecho selecionado e semsoltá-lo, arraste-o para a nova janela ao lado e solte o botão do mouse.

9.  Neste momento a janela Mix3 é aberta:

10. Não precisa mexer em nada. Basta clicar no botão OK . Observe que a faixaagora foi transferida para a nova janela.

11. Salve o novo arquivo e feche a janela.

12. Faça novamente todos os passos para as demais faixas do LP.

Para saber mais sobre esta janela, leia o item  4.6 Mixar Eventos do Capítulo  Ferramentas

 Avançadas. 

Clique

aqui.

Trecho novo.

Page 55: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 55/222

  Ferramentas Básicas 53 

3.7. Converter Mono em Stereo e Vice Versa 

1.   Ative o menu Process  e clique emChannel Convert .

2.   A janela Channel Convert é aberta:

3.  No item Output channels escolha Mono ou Stereo.

4.  No item New left channel escolha o volume do canal Esquerdo.

5.  No item New right channel escolha o volume do canal Direito.

6. 

Clique em OK .

Observação

Ao converter Stereo   em Mono, deve-se reduzir o volume 4   dos doiscanais em 50% para evitar que o sinal Mono convertido fiquesaturado. Isto acontece principalmente quando o sinal Stereo estivernormalizado 5  (próximo de 0 dB 6  ). 

Leia o Capítulo sobre Volume. 

Leia o Capítulo sobre Normalização. 

Clique aqui. Cliqueaqui.

Esquerdo

Direito

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 56: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 56/222

54  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

3.8. Inserir Silêncio 

Pode parecer estranho inserir silêncio em uma música, mas este recursopode ser usado, por exemplo, para separar trechos da música ou até mesmopara deixar totalmente em silêncio os segundos que antecedem a música.

1. 

Posicione o cursor no lugar desejado.

2.   Ative o menu Process.

3.  Clique em Insert Silence.

4.   A janela Insert Silence é aberta:

5. 

No item Insert (hr:mn:sc.xxx), digite a duração do silêncio da seguintemaneira:

♦  hr : hora

♦  mn : minuto

♦  sc: segundo

♦   xxx: milissegundo

6.  No item at , escolha a posição em que deseja inserir o silêncio:

Leia o Capítulo sobre Decibéis - dB. 

Clique aqui.

Clique aqui.

Digite aqui aduraçãodo silêncio.

Posição

Page 57: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 57/222

  Ferramentas Básicas 55 

♦  Cursor : na posição do cursor;

♦  Star of file: no início do arquivo;

♦  End of file: no fim do arquivo.

7.  Clique em OK .

3.9. Mudar a Taxa de Amostragem 

1.   Ative o menu Process.

2.  Clique em Resample.

3.   A janela Resample se abre:

4.  No item Preset , escolha a nova taxa de amostragem: 44.100, 22.050, 11.025,etc.

5.  Outra opção é digitar a nova taxa de amostragem desejada no item Newsample rate.

6.  Selecione o item  Apply an anti-alias filter during resample  paraminimizar as perdas durante a mudança de uma taxa de amostragem maiorpara uma menor.

7. 

Clique em OK .

Escolha anova taxa deamostragem

aqui.

Ou entãodigite a novataxa aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 58: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 58/222

56  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

3.10. Exercícios

1.  Para inserir um Marcador, qual letra deverá ser pressionada no teclado docomputador?

2.  Em qual menu está localizado a opção Insert Silence?

Page 59: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 59/222

  Ferramentas Avançadas 57 

4.1. Equalizar a Música

 Ao gravar uma música, é muito comum que ela fique mais grave ou maisaguda do que o desejado, principalmente se a gravação não foi feita por umamesa de som. Para minimizar este problema, o Sound Forge possui váriasferramentas que permitem ao usuário equalizar a música. Vamos ver emseguida uma dessas ferramentas.

1.  Ative o menu Process.

2.  Deslize o mouse até EQ. Deslize-o para a direita e clique em Graphic.

3.  A janela Graphic EQ é aberta:

04

Ferramentas

Avançadas

Deslize omouse atéaqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 60: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 60/222

58  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

4.  Esta janela é muito completa, sendo dividida em três modelos deequalização. Ela abre-se inicialmente no modelo de Envelope Sonoro.

5.  Para regular a janela Graphic EQ - Envelope, basta clicar sobre a linhahorizontal  que se encontra em 0dB, na posição desejada, e movê-la paracima ou para baixo para regular os graves, médios e agudos.

6.  Em cada lugar que se clica, a linha passa a exibir um quadradinho parafacilitar a manipulação. Veja no exemplo em seguida:

7.  Para zerar a equalização, basta clicar no botão Reset .

8.  Quando terminar, clique em OK .

9.  O segundo modelo da janela Graphic EQ  é o 10 Band . Para ativá-lo,clique no item 10 Band localizado na parte inferior da janela.

Cliqueaqui.

Cliqueaqui.

Cliqueaqui.

Zera a equalização.

Page 61: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 61/222

  Ferramentas Avançadas 59 

10. A janela Graphic EQ  modifica-se, passando a exibir um modelo deequalização com dez controles deslizantes.

11. Para regular a janela Graphic EQ - 10 Band , basta clicar sobre os controlesdeslizantes e movê-los para cima ou para baixo para regular o grave, médioe agudo.

♦  Grave nos controles de 28 Hz a 113Hz;

♦ 

Médio nos controles de 225 Hz a 1,8 KHz;♦ 

 Agudo nos controles de 3,6 KHz a 15 KHz.

12. Para zerar a equalização, basta clicar no botão Reset .

13. Quando terminar, clique em OK .

14. O terceiro modelo da janela Graphic EQ é o 20 Band . Para ativá-lo, cliqueno item 20 Band localizado na parte inferior da janela. Essa janela éparecida com a 10 Band . Em vez de exibir dez controles deslizantes, elaapresenta vinte.

4.2. Crescendo Fade In)

Este recurso é muito útil quando se deseja um efeito de Crescendo, ouseja, começar o som com baixa intensidade e ir aumentado-o gradativamenteaté alcançar a intensidade original do trecho desejado.

1.  Selecione o trecho em que deseja o efeito de Crescendo (Fade In ). Veja oitem 3.3 Métodos de Seleção. 

Grave

Médio

 Agudo

Cliqueaqui.

Zera a equalização

Clique aqui.

Page 62: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 62/222

60  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

2.  Ative o menu Process.

3.  Deslize o mouse até Fade.

4.  Deslize o mouse para a direita e clique em In .

5.  Procedendo desta forma, o Sound Forge acrescenta automaticamente o

Crescendo sem um controle do usuário.

6. Outra opção é deslizar o mouse até Fade  e clicar em Graphic apósselecionar o trecho em que se deseja o efeito de Crescendo (Fade In).

7.   A janela Graphic Fade é aberta.

8. Em  Show wave, escolha a opção logo abaixo de  [None] para que você possa visualizar a onda sonora. No exemplo acima a opção é Mixchannels para dois canais. Para um canal a opção seria Mono source. 

Clique aqui.

Clique aqui.

Deslize omouse atéaqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Deslize omouse atéaqui.

Page 63: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 63/222

  Ferramentas Avançadas 61 

9. Deslize o Mouse  até o canto superior Esquerdo  em que existe umQuadradinho.

10. O Mouse se transforma em uma Mão. Clique no Quadradinho SuperiorEsquerdo e arraste-o até a posição em que se deseja iniciar o Crescendo.

11. Se desejar, faça o mesmo com o Quadradinho  Superior Direito  paradeterminar o final do Crescendo.

12. Organize todos os pontos desejados, ou seja, clique em cima da linha noponto (ou pontos) que quiser e posicione-a como desejar.

Início

FimCliqueaqui.

Clique aqui.Clique aqui.

Cliqueaqui.

Cliqueaqui.

Page 64: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 64/222

62  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

13. Clique em OK .

4.3. Decrescendo Fade Out)

Este recurso é muito útil quando se deseja um efeito de Diminuendo, ouseja, começar o som com alta intensidade e ir diminuindo gradativamente atéalcançar a intensidade original do trecho desejado, ou então até ficar mudo.

1. 

Selecione o trecho em que deseja o efeito de Decrescendo  (Fade Out ). Veja o item 3.3 Métodos de Seleção. 

2.   Ative o menu Process.

3.  Deslize o mouse até Fade. Deslize o mouse para a direita e clique em Out .

4.  Desta forma o Sound Forge acrescenta o Decrescendo automaticamente

sem um controle do usuário.

Trechooriginal. Trecho comFade In.

Clique aqui.

Clique aqui.

Deslize omouse atéaqui.

Page 65: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 65/222

  Ferramentas Avançadas 63 

5.  Outra opção é deslizar o mouse até Fade  e clicar em Graphic apósselecionar o trecho desejado.

6.  A janela Graphic Fade é aberta:

7. Em  Show wave, escolha a opção logo abaixo de  [None] para que você possa visualizar a onda sonora. No exemplo acima a opção é Mixchannels, para dois canais. Para um canal a opção seria Mono source. 

8.  Deslize o Mouse até o canto superior Direito em que existe um Quadra-dinho.

9.  O Mouse se transforma em uma Mão. Clique no Quadradinho SuperiorDireito e arraste-o até a posição em que deseja terminar o Decrescendo.

Clique aqui. Clique aqui.

Cliqueaqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Deslize omouse atéaqui.

Clique aqui.

Page 66: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 66/222

64  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

10. Se desejar, faça o mesmo com o Quadradinho Superior Esquerdo paradeterminar o início do Decrescendo.

11. Organize todos os pontos desejados, ou seja, clique em cima da linha noponto (ou pontos) que quiser e posicione-a como desejar.

12. Clique em OK .

Trechooriginal

Trecho comFade out.

Início

Fim

Cliqueaqui.

Page 67: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 67/222

  Ferramentas Avançadas 65 

4.4. Ajustando a Música para um Tempo

Predeterminado

O Sound Forge possui uma ferramenta (Time Stretch) muito útil paraprofissionais de estúdio na criação de spots,  jingles  e fundos musicais que

necessitam de um tempo exato na duração. Assim, você pode utilizar um trechomusical que possui um tempo aproximado ao que você deseja e convertê-lo notempo exato na sua produção comercial.

1.  Ative o menu Process.

2.  Clique em Time Stretch .

3.  A janela Time Stretch  é aberta:

4.  No item Input format , escolha a opção Time (hr:mn:sc.xxx).

5.  No item Final Time, digite o novo tempo desejado da seguinte maneira:

Clique aqui.

Clique aqui.

Digite otempoaqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 68: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 68/222

66  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

♦ 

hr : hora

♦  mn : minuto

♦ 

sc: segundo

♦ 

 xxx: milissegundo

6.  Clique em OK .

4.5. Transposição

 

Este recurso é muito útil quando se deseja mudar o tom de algumasmúsicas ou trechos da música. O Sound Forge oferece duas maneiras básicasde transposição: por semitons e por microafinação. A transposição por semitonspermite ao usuário mudar para o intervalo musical desejado, podendo assimtransformar, por exemplo, uma voz masculina em voz feminina ou vice-versa.Deve-se usar este recurso com moderação, pois o resultado não fica muito bommusicalmente falando, mas como efeito é muito interessante.

 A transposição por microafinação é muito útil quando ocorrer, nagravação, a desafinação de um trecho ou nota. Não é necessário gravarnovamente o trecho desafinado; basta achar o local exato em que se encontraa(s) nota(s) desafinada e ir aplicando o recurso de microafinação até que a notaalcance a altura correta.

1.  Selecione o trecho que deseja transpor; caso contrário, a transposição será

feita em toda a música.2.  Ative o menu Effects.

3.  Deslize o mouse até Pitch .

4.  Deslize o mouse para a direita e clique em Shift .

5.  A janela Pitch Shift  é aberta:

Clique aqui.

Clique aqui.Deslizeo mouseaté aqui.

Page 69: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 69/222

  Ferramentas Avançadas 67 

6. Transpondo em intervalos de Semitons: no item Semitones to shiftpitch by (-50 to 50), digite a quantidade de semitons que deseja transpor,sendo que valores negativos transpõem em intervalos descendentes e valores positivos em intervalos ascendentes. Se o usuário preferir, podeutilizar a barra de rolagem logo abaixo para definir o intervalo desejado.Para tal, deve-se clicar sobre ela e sem soltar o botão esquerdo do mouse,arrastá-la para a esquerda ou direita até encontrar o intervalo desejado.

7. Transpondo por meio de microafinação: no item Cents to shift pitch

 by (-100.0 to 100.0), digite um intervalo entre -100.0 e 100.0 para fazer aregulagem de microafinação. Para ter certeza que o intervalo é o que sedeseja transpor, basta clicar sobre o botão Preview . Para ouvir o trechosem a transposição, selecione o item Bypass e clique novamente sobre obotão Preview . Assim, como no item anterior, o usuário pode tambémdefinir o intervalo a ser transposto por meio da barra de rolagem logoabaixo dos dizeres Cents to shift pitch by (-100.0 to 100.0).

8.  No item Accuracy , defina a exatidão do processo de transposição em umaescala de 1 a 3, sendo que quanto maior o número escolhido, maior será o

tempo gasto para a realização do processo.

9.  Selecione o item Apply an anti-alias filter during pitch shift  para que oSound Forge aplique um filtro para tentar minimizar as perdas durante oprocesso de transposição.

Digite ointervalo aser trans-posto aqui.

Digite ointervalo aser trans-posto aqui.

Clique aquie arraste.

Clique aquie arraste.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aquipara ouvir.

Page 70: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 70/222

68  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

10. Selecione a opção Preserve duration   para que o arquivo mantenha amesma duração (hora, minuto, segundo e milissegundo) e não aumentenem diminua a velocidade de execução7.

11. Após terminar, clique em OK .

4.6. Mixar Eventos

 

Este recurso é muito útil quando se deseja, por exemplo, criar umapropaganda ou locução, em que a voz da pessoa é ouvida juntamente com umfundo musical. Vamos tomar este caso como exemplo.

1.  Grave a locução e a música que ficará como fundo em arquivos separados.Observe que os dois arquivos precisam possuir a mesma taxa de amos-tragem.

2.  Abra o arquivo da música que ficará como fundo musical.3. Selecione um trecho ou todo o arquivo (veja o item métodos de seleção)

e copie (use o atalho Ctrl + C).

4.  Abra o outro arquivo, ou seja, o da locução.

5.  Posicione o cursor no lugar onde a música de fundo deve começar a tocar.

6.  Ative o menu Edit .

7.  Deslize o mouse até Paste Special .

8.  Deslize o mouse para a direita e clique em Mix.

7  Os itens  9  e  10  só aparecerão em negrito na tela para serem marcados quando a barra de

rolagem do item  6  for utilizada.

Clique aqui.

Clique aqui.Deslize omouse atéaqui.

Page 71: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 71/222

  Ferramentas Avançadas 69 

9.  A janela Mix se abre:

10. No item Sourse Clipboard  está o arquivo inicial, o que foi copiado para amemória do computador com o atalho Ctrl+C (a música que ficará defundo).

11. No item Destination  está o arquivo de destino, ou seja, a locução.

12. Regule o volume dos dois itens Sourse Clipboard  e Destination . Para issobasta clicar no controle deslizante do item desejado e sem soltar o botão

esquerdo do mouse, arraste-o para cima ou para baixo para aumentar oudiminuir o volume.

13. Clique no Preview  para ouvir o resultado da mixagem antes de clicar nobotão OK . Caso o resultado não seja o desejado, mude novamente os volumes até encontrar a combinação que você pretende.

14. Selecione o item Pré/Post-fade destination edges (0 to 5 secs) para criaro efeito de Fade in  no início do trecho e Fade out  no final. Para isso é sódigitar o tamanho do Fade in ou Fade out entre 0 e 5 segundos.

15. Clique em OK .

 Arquivo

inicial

 Arquivode destino

 Volume

 Volume

Fade in. Fade out.

Page 72: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 72/222

70  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

4.7. Exercícios

1.  Como é chamado o recurso de edição onde o som começa com baixaintensidade e vai aumentado gradativamente?

2.   A ferramenta Time Stretch  é utilizada para que?

Page 73: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 73/222

   Alterando o Volume 71 

5.1. Volume

Este recurso é usado para aumentaro volume da música quando ela forgravada com um volume baixo, ou então,quando a gravação original não possuir o volume desejado.

1.   Ative o menu Process.

2. 

Clique em Volume.3.   A janela Volume é aberta:

4.  No item Gain , escolha valores acima de 100% para Aumentar  o Volume e valores abaixo de 100% para Diminuir  o Volume.

5. 

Clique em OK .

05

Alterando o

Volume

Escolhao volumeaqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 74: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 74/222

72  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

5.2. Normalização

 

 A ferramenta do Sound Forge que possibilita aumentar o volume de umarquivo de som sem saturá-lo ("clipping") chama-se Normalize.  Ela examinaminuciosamente a forma de onda do arquivo e aplica um determinado ganhoespecificado, aumentando ou diminuindo, assim, o nível sonoro do arquivo. Aferramenta é geralmente empregada no sentido de aumentar o nível sonoro doarquivo e não diminuir. A normalização é muito utilizada nas etapas de mixa-gem e pré-masterização de gravações realizadas em estúdios.

Normalize  geralmente é aplicada em trechos de um arquivo de som,quando se deseja igualar os níveis sonoros, ou quando se deseja produzir umefeito de dinâmica musical, aumentando o volume de alguns trechos sonoros ediminuindo o volume de outros.

 A aplicação mais freqüente de Normalize ocorre durante o processo de

mixagem, em que os níveis de diversos arquivos são comparados e, emseguida, nivelados. No entanto, há uma outra aplicação para Normalize que éelevar os níveis de gravações que estão muito abaixo do padrão recomendado:de -6 dB.

 A ferramenta oferece três possibilidades de normalização:

♦  Normalizar pelo pico (Peak level );

♦ 

Normalizar pela média ( Average RMS power );

♦  Normalização baseada em outro arquivo ou seleção efetuada.

Caso você deseje aplicar a ferramenta em um trecho de arquivo, orespectivo trecho deve ser selecionado antes da aplicação da ferramenta. Casoqueira todo o arquivo, não há necessidade de selecioná-lo, pois Normalize automaticamente processará todo o arquivo.

1.   Abra o Sound Forge. Abra o arqui- vo que deseja normalizar.

2.  Selecione o trecho que desejanormalizar; caso contrário, todo o

arquivo será processado.3.   Ative o menu Process.

4.  Clique em Normalize.

5.   A janela Normalize é aberta.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 75: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 75/222

   Alterando o Volume 73 

6.  Uma forma precisa de normalizar todos os arquivos de modo a manter umpadrão é utilizar programações preestabelecidas. O Sound Forge disponibi-liza inicialmente quatro Presets (pré-programações). Para acessar as confi-gurações predefinidas pelo programa, deve-se clicar no item Preset , no altoda janela.

7.  Clique em uma das seguintes configurações:

♦  Maximize peak value: Para normalizar automaticamente pelo valor depico;

♦ 

Speech : Para sinais com predomínio de falas e locuções (pode possuiruma música de fundo com baixo volume);

♦  Music: Para sinais de música;

♦   Very loud : Para obter sinais com potência elevada (alto nível de volume, mesmo que a dinâmica seja comprometida - ideal para músicasdo tipo house, tecno, etc.).

8.  Clique em OK. 

5.2.1. Normalizar pelo Pico Peak Level)

Normalizar pelo valor de pico significa procurar o maior nível de sinalexistente no arquivo e aumentar (ou reduzir) os valores de volume de todo oarquivo da diferença entre esse valor encontrado e o valor estipulado para anormalização.

Como exemplo, suponha que o maior valor de pico do sinal seja -12dB.Se escolhermos normalizar para -5 dB, o volume de todo o arquivo será incre-mentado de 7dB (diferença entre o valor de pico e a meta para normalização =-5 - (-12) = -5 +12 = 7dB). Para utilizar esta ferramenta, acompanhe os seguin-tes passos:

1.   Abra o Sound Forge. Abra o arquivo que deseja normalizar.

2.  Selecione o trecho que deseja normalizar; caso contrário, todo o arquivoserá processado.

3.   Ative o menu Process.

4.  Clique em Normalize.

Clique aqui.

Escolha opadrão aqui.

Page 76: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 76/222

74  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

5.   A janela Normalize é aberta:

6.  Selecione o item Peak level . Esta opção habilita os controles de norma-lização por pico e toma como referência para processamento o valor depico mostrado em Scan Levels.

7.  Clique no botão Scan Levels  para encontrar o maior pico e o valor RMS presentes no arquivo ou trecho selecionado. Esta opção varretodo o arquivo ou trecho em busca desses valores. Os valores são entãoexibidos abaixo do botão Scan Levels  nos itens "Peak"  (pico) e "RMS" (valor RMS). Se, antes de clicar nesse botão, houver um asterisco na frentedos números calculados, significa que os valores não estão atualizados, istoé, são o resultado do último processamento realizado. Assim, quando vocêclicar em Scan Levels,  um novo cálculo é realizado e os valores sãoatualizados.

8.  No item Normalize to (-60 to 0 dB) arraste o Fader   para determinar onível para o qual o arquivo será normalizado. Por exemplo, se o pico

"Peak" for de -10 dB e você colocar o cursor em -3 dB, significa que você

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

 Arraste aqui.

Page 77: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 77/222

   Alterando o Volume 75 

está aumentando o nível de seu arquivo de 7dB. Em outras palavras, estáaumentando o volume de seu arquivo.

Observação

Clique com o botão esquerdo do mouse sobre o "botão de ajuste" e,

em seguida, use as setas e do teclado do seu computador paraajustes finos. 

9.  Clique no botão Preview   e olhe a régua de níveis do Sound Forge para verificar o resultado obtido.

10. Clique em OK .

5.2.2. Normalizar pela Média - Average RMS power

Esta opção permite ao usuário obter um arquivo comníveis de volume mais homogêneos, evitando efeitos desa-gradáveis similares a uma pessoa estar se movimentando(afastando-se e aproximando) enquanto fala.

1.   Abra o Sound Forge. Abra o ar-quivo que deseja normalizar.

2.  Selecione o trecho desejado; casocontrário, a normalização ocorrerána música toda.

3. 

 Ative o menu Process.

4.  Clique em Normalize.

5.   A janela Normalize é aberta:

Clique aqui.

Clique aqui.

 Arraste aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 78: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 78/222

76  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

5.  Selecione o item  Average RMS power (loudness) .Esta opção habilita os controles de normalização pela média e toma comoreferência para processamento o valor RMS mostrado em Scan Levels.

6.  Clique no botão Scan Levels para encontrar o maior pico e o valor RMSpresentes no arquivo ou trecho selecionado. Esta opção varre todo o

arquivo ou trecho em busca desses valores. Os valores são então exibidosabaixo do botão Scan Levels nos itens "Peak" (pico) e "RMS" (valor RMS).Se, antes de clicar nesse botão, houver um asterisco na frente dos númeroscalculados, significa que os valores não estão atualizados, isto é, são oresultado do último processamento realizado. Assim, quando você clicar emScan Levels  ,  um novo cálculo é realizado e os valores sãoatualizados. O valor RMS obtido é útil para o ajuste de Normalize to.

7.  Após calcular o novo valor RMS, clique no botão OK .

Observação

Não é aconselhável normalizar pela média com valoressuperiores a -6 dB (50%) 8 . Valores superiores podem com- 

 prometer a qualidade do sinal, eliminando toda adinâmica dele e, até mesmo clipar o sinal.

 Sugestão: Para normalizar a 0dB, depois de normalizar pela média, normalize pelo valor de pico.

5.2.3. Normalizar pela Média com Precisão

O Sound Forge permite que você escolha o que deseja incluir no cálculoda média para obter uma normalização mais adequada ao seu sinal. Mais uma vez, este é um trabalho para os artistas e profissionais em nível avançado.Existem várias possibilidades para você personalizar seu trabalho e obter omelhor produto com esse programa. A princípio pode achar estupidez ter tantasopções, visto que bastaria a melhor delas para satisfazer as necessidades dequalquer usuário.

Realmente existe uma opção melhor do que a outra, mas uma nem sem-pre garante o melhor trabalho. Talvez com sua experiência e conhecimentos você possa realizar um trabalho artesanal melhor. Por outro lado, a melhor es-colha é a que demanda mais processamento pelo computador, o que, paragrandes arquivos ou para aplicação da ferramenta a um lote grande de arqui- vos, demandaria um tempo excessivamente longo.

8  Ver item sobre Decibéis.

Page 79: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 79/222

   Alterando o Volume 77 

1.  Siga todos os passos do item anterior (5.2.2. Normalizar Média - Average RMS power).

2.  O item Ignore below permite um controle de qual parcela dosinal será incluída no cálculo da média. Isto evita que regiões desilêncio mascarem o nível médio do sinal.

 Vamos exemplificar antes de continuar a explicação.

Imagine calcular a média de quatro notas de uma prova. As notas são: 6,8, 10 e 4. A média é a soma das notas dividida pela quantidade de notas, ouseja, (6+8+10+4)/4 = 7. Portanto, temos que a média é 7. Imagine agora quequatro alunos faltaram e, portanto, tiraram zero. Agora, a média, se levado emconta os alunos que faltaram, será (6+8+10+4+0+0+0+0)/4 = 3,5. Veja que este valor calculado não expressa o conhecimento real dos alunos a respeito dotema, já que a metade dos alunos não foi avaliada.

O exemplo dado é bem similar ao que estamos mostrando neste item. Aocalcular o valor médio do sinal de áudio, devemos levar em consideraçãoapenas valores significativos do sinal (regiões de silêncio, ou de baixaintensidade, não deveriam contar, a não ser que você julgue relevantes). Assim,cabe ao profissional decidir quais são os valores que devem ser incluídos namédia.

Qualquer sinal abaixo do valor estipulado será desconsiderado no cálculoda média. Escolha um valor um pouco acima do que você considera ser aregião de silêncio de seu áudio.

Se você escolher colocar o cursor em -Inf, todo o arquivo sonoro seráutilizado (esta é uma medida utilizada pela maioria dos usuários que des-conhece a utilidade e importância dessa ferramenta). Por outro lado, se vocêescolher um valor elevado (como valores superiores a -10 ou -6 dB (50%)),existirá uma boa chance de o valor médio ser inferior a ele e nenhumanormalização ocorrerá. Este é um motivo pelo qual é aconselhável utilizar oScan Levels para conhecer o valor médio do sinal e procedercorretamente aos ajustes.

3.  Configure os itens: 

♦   Attack time: Esta opção permite que você escolha se mudanças radicaisde volume serão ou não incluídas na média. Isto evita que picos desinal expúrios sejam incluídos na média. Normalmente um sinal nãosofre variações bruscas de intensidade. Novamente é você quem devedecidir o que irá aceitar ou não como sendo um pico indesejável.

Observe que instrumentos de sopro têm ataques mais velozes, os de

Page 80: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 80/222

78  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

corda menos, etc. Como o computador não consegue discriminartimbres em um arquivo de áudio (por enquanto), você é o especialistaque deve treiná-lo para fazer um trabalho correto. Assim, valores baixosde ataque tendem a ignorar picos rápidos de volume de sinal no cálculoda média.

♦  Release time: Esta opção serve para o usuário informar ao computadoro quanto de material sonoro deve ser incluído quando o sinal cairbruscamente (o contrário do valor de pico no attack time). Quantomenor for o valor do release time, mais áudio será incluído no cálculoda média, ou seja, um Release pequeno captura curtas quedas de sinal;Releases grandes só pegam variações lentas de sinal.

♦   Use equal loudness contour : O ouvido humano normalmente escutamais as freqüências médias do que as freqüências graves e asfreqüências agudas da faixa sonora audível. Utilizando esta opção, essaferramenta calcula a média do sinal proporcionalmente às freqüências

existentes no sinal, compensando as altas e baixas freqüências.

4.  Se o sinal clipar (saturar) durante a nor-malização, deve-se escolher uma dasseguintes opções: 

♦   Apply dynamic compression : Conforme já foi visto, a máxima

amplitude de sinal trabalhado é 0 dB (um padrão internacional para quetodos os equipamentos possam reproduzir o áudio sem ajustes perso-nalizados). Esta opção limita todos os picos do sinal em 0 dB, utilizando

attacks e releases predeterminados para minimizar distorções, garan-tindo um resultado com boa amplitude de áudio (loud), mantendo aclareza e suavidade do sinal. Esta é uma boa escolha para quem nãotem muita prática em gravação áudio digital.

♦  Normalize peak value to 0 dB: Esta é uma opção mais simplificadapara evitar saturação na normalização. O que ela faz é elevar o volumeao valor máximo, no caso 0 dB, conforme parâmetros estipulados pelousuário, sem que ocorra saturação. Se o usuário escolher um valor denormalização inferior a 0 dB, esta opção é limitada para atingir tal valor.

Ou seja, esta opção somente garante uma não-saturação. Na anterior,todo um processo de compressão é utilizado no tratamento do sinalresultante.

♦  Ignore (saturate): Esta opção permite que a saturação ocorra. Destaforma, evite utilizá-la se não tiver certeza que a saturação não iráocorrer.

♦  Stop processing : Esta é a opção que os artistas devem utilizar. Assim,quando a configuração escolhida for causar saturação no sinal, o pro-cesso de normalização é interrompido e uma janela é aberta, notificando

Page 81: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 81/222

   Alterando o Volume 79 

a clipagem e o valor excedente ocorrido. Veja a figura com o exemplode janela de clipagem.

5.  Clique em OK .

5.2.4. Normalização Baseada em Outro Arquivo ou Seleção

1.   Abra o arquivo desejado.

2.  Selecione o trecho de referênciapara a normalização.

3.   Ative o menu Process.

4.  Clique na opção Normalize.

5.   A janela Normalize é aberta.

6.  Clique no botão ScanLevels.

7.  Feche a janela Normalizar clicando no botão de cancelar . NÃOCLIQUE NO BOTÃO  OK!  Você não quer normalizar esse trecho, apenasquer utilizá-lo como referência para normalizar outro trecho.

Cliqueaqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui

Page 82: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 82/222

80  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

8.   Abra o arquivo que deseja norma-lizar. Se já estiver aberto, selecione otrecho que deseja normalizar (caso

não seja o arquivo inteiro).9.  No menu Process, ative novamente

a ferramenta Normalize.

10. Na janela Normalize, selecione a opção  Use current scan level (até queenfim a estamos utilizando). Isto fará com que a ferramenta de normalizarutilize o último Scan Level realizado, no caso, o realizado no arquivo dereferência. A normalização ocorrerá conforme os parâmetros que vocêcolocar e a opção que escolher para normalizar (pico ou RMS).

11. Após realizar a configuração da normalização, clique no botão OK .

5.2.5. Salvando seus Próprios Presets de Normalização

 

1.  O processo é muito simples. Basta configurar adequadamente a forma comodeseja normalizar um determinado arquivo. A figura seguinte mostra umexemplo de normalização para gravação de Preset .

Clique aqui.

Clique

aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 83: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 83/222

   Alterando o Volume 81 

2.  Clique no botão Save As.

3.   A janela Save Preset  é aberta para que você dê nome ao seu preset criado:

4.  Clique em OK  para salvar o Preset . Ao fazer isto, ele já estará incluído nacaixa de opções de Presets. Agora é só utilizar quando desejar. Veja nafigura seguinte.

5.3. Exercícios

1.  Quais são as três possibilidades de normalização?

2.  Em qual menu está localizada a opção Normalize?

Digite onome do

Preset aqui.

Page 84: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 84/222

82  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

Anotações 

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Page 85: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 85/222

  Efeitos 83 

6.1. Reverb

O Reverb é um efeito utilizado quando se deseja acrescentar ao som asensação de que ele foi gravado em um ambiente diferente daquele em querealmente foi. Normalmente, grava-se o som em um estúdio à prova de som(sem acústica), causando uma sensação de “secura” no som, tornando-o irreal.Isto é feito para que não sejam capturados ruídos durante a gravação,aumentando, dessa forma, a qualidade do produto final.

 Assim, feita a gravação “seca”, pode-se, por meio de umReverber

(oequipamento ou programa que produz o reverb), simular qualquer tipo deambiente, de tal forma que o resultado sonoro parecerá ao ouvinte que o somfoi gravado ao vivo no ambiente escolhido.

De uma forma grosseira, podemos até mesmo gravar uma música em umquarto qualquer e fazer com que pareça tê-la gravado em uma sala de concerto.Fica então a cargo do engenheiro de som utilizar os recursos disponíveis noSound Forge para simular seu ambiente desejado.

Quando um som é gerado em uma sala acústica (espa-ço acústico), você primeiro ouve o som frontal emitido e, emseguida, uma sucessão rápida de ecos, que são reflexões embaixo volume do som emitido, como na figura ao lado.

Esses ecos acumulam-se com o passar do tempo e, então, o que vocêouve é uma combinação de milhares de ecos que vão decaindo suavemente emintensidade. A este efeito dá-se o nome de Reverb  ou Reverberação. OReverb é o efeito que nos dá uma noção, por meio da audição, das dimensõesde determinado espaço acústico. Os primeiros ecos que ouvimos após o som

06

Efeitos

Page 86: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 86/222

84  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

original chegar ao ouvido são chamados reflexões iniciais (early reflections) dosom original. O acúmulo dessas reflexões iniciais, no decorrer do tempo, é oresponsável pelo efeito Reverb ou Reverberação.

6.1.1. Reverb Configurações Predefinidas

O Sound Forge possui diversas combinações de Reverb, que facilitammuito o trabalho do usuário. Para acessar as configurações predefinidas peloprograma, devem-se acompanhar os seguintes passos:

1.  Selecione o trecho em que será colocado o efeito; caso contrário, ele serácolocado em toda a música.

2.   Ative o menu Effects.

3.  Clique em Reverb.

4.   A janela Reverb é aberta:

Clique aqui.

Clique aqui.

Cliqueaqui.

Escolha aqui o

tipo de Reverb.

Page 87: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 87/222

  Efeitos 85 

5.   A forma mais simples de configurar um bom Reverber é utilizar umaconfiguração padrão já testada pelos desenvolvedores do Sound Forge. Asconfigurações já preestabelecidas são os Presets. Ao escolher um Preset, você não precisa modificar mais nenhum parâmetro da janela. Por estemotivo, aconselhamos realizar apenas pequenas modificações nos presetsdos reverbs para eles não perderem a sua característica. Assim, clique no

item Preset   no alto da janela e escolha um que melhor lhe pareça seadequar ao seu projeto.

6.  Clique em OK .

6.1.2. Reverb Configurando

1.  Selecione o trecho em que será colo-cado o efeito; caso contrário, ele serácolocado em toda a música.

2. 

 Ative o menu Effects  e clique emReverb.

3.   A janela Reverb é aberta:

4.  Mude os comandos definidos em seguida:

Regule ma-nualmenteaqui.

Quantidadede reflexões.

Tamanhodo Reverb.

Tempo deinício doReverb.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 88: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 88/222

86  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

♦  Dry out : arraste o Fader  para determinar o quantodo sinal original (sem reverb) será somado ao sinalde saída processado. O valor de 0 dB indica que osinal não processado pelo reverber (o original) serátotalmente mixado ao sinal processado (com reverber). Valores menores incluirão menos sinal não proces-sado ao resultado final. Para ter uma noção em por-centagem de quanto equivale aumentar ou diminuirem dBs, veja o capítulo 10, item 12 em diante. Reco-mendamos colocar o cursor em 0 dB para a maioriados casos.

♦  Reverb out : arraste o Fader para determinar o quan-

to do sinal com reverb será somado ao sinal de saída. Você pode escolher 0 dB e estará acrescentando omáximo de reverber a ser somado ao sinal original.

 Valores menores somarão menos sinal processadopelo reverber. Aconselhamos realizar esta escolhaenquanto escuta o preview.

♦  Early out : arraste o Fader   para determinar o níveldas reflexões iniciais (pré-reverb) a ser misturado aosinal processado, definidas no item Early reflectionsstyle. As reflexões primeiras do sinal original pos-suem um pequenino atraso em relação a ele. Com ocursor em 0 dB todas as reflexões primeiras refor-

çadas serão misturadas com o sinal resultante do pro-cessamento. Valores menores incluirão menos refle-xões iniciais.

♦  Early reflections style: escolha na lista a quantidade

de reflexões iniciais desejada. Existem dez opçõesdisponíveis, cada uma tendo forte influência no ta-manho do espaço acústico percebido. Você pode re-forçar, por exemplo, os primeiros 36 microssegundosdessas reflexões ou os primeiros 6 microssegundos. 

♦ 

Decay time: arraste o Slider  para especificar a dis-tância que o som deve percorrer no ambiente (emsegundos) em que ocorrerá o Reverb. Salas peque-nas têm um Decay time menor que 1 segundo. Valores acima de 3 segundos representam o reverbde salas razoavelmente grandes. Um valor em tornode 5 segundos equivale ao reverb de um ginásiopoliesportivo. 

Page 89: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 89/222

  Efeitos 87 

♦  Pre-delay : arraste o Slider  para especificar o tempodecorrido entre o som inicial original e o tempo emque o Reverb será somado a ele. Quanto maior otempo de Pre-delay, mais tempo demorará oReverber  a ser somado ao sinal original. 

♦ 

 Attenuate bass frequencies below : com esse ajuste você poderemover as baixas freqüências na reverberação. Freqüências muitograves em um Reverb resultam em um som "turvo", distorcido. Parautilizar este item, você escolhe uma freqüência cujo valor esteja entre 10e 5000 Hz e todas as freqüências abaixo dela serão eliminadas. Vocêpode digitar a freqüência desejada ou arrastar o Slider para escolher o valor de freqüência desejado.

♦ 

 Attenuate high frequencies above: você também pode remover altasfreqüências na reverberação. Freqüências muito altas em um reverberresultam em um som aberto demais. Para usar este item, você escolheuma freqüência entre 100 e 15000 Hz e todas a freqüências acima delaserão eliminadas. Você pode digitar a freqüência desejada ou arrastar oSlider para escolher o valor de freqüência desejado. 

5. 

Para ouvir o efeito antes de clicar no botão OK, deve-se clicar no botãoPreview . Para ouvir o som sem o Reverb, selecione o item Bypass  eclique novamente sobre o botão Preview .

6.  Clique em OK .

6.1.3. Reverb Salvando as Configurações

Imagine que você esteja gravando várias faixas de um disco e devido àscaracterísticas específicas de cada faixa você usou diferentes configurações de

Reverb. No entanto, você gostaria de utilizar uma determinada configuraçãonovamente, pois a nova faixa possui as mesmas características de uma outra jágravada. Para salvar então uma configuração, faça o seguinte:

1.   Após configurar a janela de Reverb da maneira desejada, clique no botãoSave As que se encontra na mesma janela configurada.

2.   A janela Save Preset  é aberta:

Page 90: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 90/222

88  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

3. 

Em New preset name digite um nome para o efeito de Reverb criado oumodificado por você e clique em OK .

4.  Observe que seu efeito passa a fazer parte dos padrões predefinidos pre-sentes no item Preset . Portanto, para utilizá-lo novamente, basta abrir onovo arquivo e escolher o Preset  criado.

6.1.4. Reverb Restaurando o Padrão

Muitas vezes fazemos diversas experiências até encontrar a configuraçãode um efeito desejado, porém gostaríamos que ao finalizar tal tarefa o SoundForge voltasse a janela de Reverb  ao modo como foi previamente instalada.Para voltar à configuração padrão da janela Reverb, faça o seguinte:

1.  Clique com o botão direito  do mouse em uma área vazia da janela deReverb.

Clique com obotão direito aqui.

Digite onome aqui.

Efeitocriado

Page 91: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 91/222

  Efeitos 89 

2.  Um menu pop-up é aberto.

3.  Clique em Reset All  com o botãoesquerdo do mouse.

4. 

Observe que a configuração padrãoretorna.

6.2. Chorus

O efeito Chorus cria uma cópia do arquivo original, sujeita a um peque-no atraso de tempo, a uma pequena variação de tom e mistura o resultado aoarquivo original. O sinal resultante dá a você a impressão de existirem duas

fontes sonoras reproduzindo o mesmo som simultaneamente. Quando oChorus cria e mistura vários atrasos, a sensação é que vários sons iguais estãosendo reproduzidos ao mesmo tempo.

O efeito simula as discrepâncias em pitch 9  e tempo que ocorremnaturalmente quando duas ou mais pessoas tentam tocar ou cantar a mesmamúsica ao mesmo tempo. Por isso o Chorus é também conhecido como efeitode "coro", pois simula um coral cantando ou tocando a mesma melodia.

6.2.1. Chorus Configurações Predefinidas

O Sound Forge possui diversas combinações de Chorus, o que facilitamuito o trabalho do usuário. Para acessar as configurações predefinidas peloprograma, devem-se observar os seguintes passos:

1.  Selecione o trecho em que serácolocado o efeito; caso contrário,ele será colocado em todo otrecho.

2. 

 Ative o menu Effects. 3.  Clique em Chorus.

4.   A janela Chorus é aberta:

9  Altura, freqüência.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 92: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 92/222

90  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

5.  Clique no item Preset  no alto da janela.

6.  Clique sobre o tipo de Chorus desejado.

7.  Clique em OK .

6.2.2. Chorus Configurando

1. 

Selecione o trecho no qual será colocado o efeito; caso contrário, ele serácolocado em toda a música.

2.   Ative o menu Effects.

3.  Clique em Chorus.

4.   A janela Chorus é aberta:

Clique aqui.

Escolha aqui o

tipo de Chorus.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 93: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 93/222

  Efeitos 91 

5.  Mude os comandos definidos em seguida:

♦  Input gain : arraste o Fader   para determinar oganho que é aplicado ao sinal antes de processar.Com o cursor em 0 dB (100%) o sinal inicial não sealtera. Em outras palavras, o nível do sinal após oprocessamento será o mesmo do sinal inicial, paradeterminar o quanto do sinal original (sem reverb)será somado ao sinal de saída processado. Valoresmenores incluirão menos sinal não processado aoresultado final. Para ter uma noção emporcentagem de quanto equivale aumentar oudiminuir em dBs, veja o capítulo 11, item 12 emdiante.

♦  Dry out : arraste o Fader   para determinar o

quanto do sinal original (sem Chorus) será somado

ao sinal de saída processado. Com o cursor em 0dB (100%), todo o sinal que não possui Chorus(sinal original) será somado ao sinal processado.Com o cursor em —inf, todo o sinal que não foiprocessado com Chorus (sinal original) seráeliminado. Valores menores incluirão menos sinalnão processado ao resultado final. Para ter umanoção em porcentagem de quanto equivaleaumentar ou diminuir em dBs, veja o capítulo 11,item 12 em diante. Recomendamos colocar o

cursor em 100% (0 dB) para a maioria dos casos.

Regule aqui.

Sinal re-processado

Tempo dedemora

Tempo demodulação

Profundidade

da modulação

Page 94: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 94/222

92  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

♦  Chorus out : arraste o Fader  para determinar oquanto do sinal com Chorus será somado ao sinalde saída. Você pode escolher entre -inf (todo osinal sem Chorus) até 0 dB (100%) (Chorus emtodo o sinal). 

♦  Invert the chorus phase: selecionando esta op-ção, a fase do sinal do Chorus é invertida em 180graus antes de ser mixado com o resultado finaldo processamento. Em alguns casos isso podecriar efeitos que acentuam o resultado sonoro. 

♦  Invert the feedback phase: selecionando estaopção, a fase do feedback é invertida em 180

graus antes de ser acrescentado ao sinal de chorus.Isto pode causar um efeito sutil no som final. 

♦  Chorus size: arraste o Slider  para determinar aquantidade de tempos que o arquivo ou trechoselecionado será processado com o algoritmo deChorus. O valor padrão usado pelo Sound Forge é3. Recomendamos deixar o cursor ajustado paraesse valor. 

♦  Feedback : arraste o Slider  para especificar a porcentagem do sinal com

Chorus que se deseja reprocessar.

♦  Chorus out delay : arraste o Slider  para selecionar o tempo de atrasoque será acrescentado ao sinal processado. 

♦  Modulation rate: arraste o Slider  para determinar a freqüência em que

 variará periodicamente o atraso (delay) do sinal processado. Escolha valores de 0.3 a 1 Hz para modulações sutis. Valores mais altosproduzirão efeitos mais intensos. 

♦  Modulation depth : arraste o Slider  para determinar a profundidade damodulação, ou seja, o quanto de atraso será modulado, ou melhor, oquanto ele variará em torno do seu valor inicial. 

Page 95: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 95/222

  Efeitos 93 

♦   Attenuate high frequencies above: determina a freqüência de corte apartir da qual os valores de freqüências superiores a ela serão atenuadosapós o processamento. Você pode digitar a freqüência desejada ouarrastar o Slider para escolher o valor de freqüência desejado. Para issoacontecer, você deve marcar a opção  Attenuate high frequenciesabove.

6.  Para ouvir o efeito antes de clicar no botão OK, deve-se clicar no botãoPreview . Para ouvir o som sem o Chorus, selecione o item Bypass  eclique novamente sobre o botão Preview .

7.  Clique em OK .

6.2.3. Chorus Salvando as Configurações

Imagine que você esteja gravando várias faixas de um disco e devido àscaracterísticas específicas de cada faixa, você usou diferentes configurações deChorus. No entanto, você gostaria de utilizar uma determinada configuraçãonovamente, pois a nova faixa possui as mesmas características de uma outra jágravada. Para salvar então uma configuração, faça o seguinte:

1.   Após configurar a janela de Chorus da maneira desejada, clique no botãoSave As que se encontra nesta mesma janela.

2.   A janela Save Preset  é aberta:

3.  Em New preset name digite um nome para o efeito de Chorus criado oumodificado por você.

4. 

Clique em OK .5.  Observe que o seu efeito passa a fazer parte dos padrões predefinidos

presentes no item Preset . Portanto, para utilizá-lo novamente, basta abrir onovo arquivo e escolher o Preset  criado.

Digite onome aqui.

Page 96: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 96/222

94  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

6.2.4. Chorus Restaurando o Padrão

Muitas vezes fazemos diversas experiências até encontrar a configuraçãode um efeito desejado, porém gostaríamos que ao finalizar tal tarefa o SoundForge voltasse a janela de Chorus ao modo como foi previamente instalado.Para voltar à configuração padrão da janela Chorus, faça o seguinte:

1.  Clique com o botão direito do mouse em uma área vazia da janela.

2.  Um menu pop up se abre:

3.  Clique em Reset All  com o botão esquerdo do mouse.

4.  Observe que a configuração padrão retorna.

Efeitocriado.

Clique aqui.

Clique com o botãodireito aqui.

Page 97: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 97/222

  Efeitos 95 

6.3. Delay

O Delay  é conseguido mediante a combinação do som original com elemesmo, sendo que um deles possuirá um atraso preestabelecido em relação aooutro, simulando um eco ou ainda um efeito de cânone. Dependendo dotempo programado, esse efeito pode simular de um simples reverb a ecosmúltiplos, os quais são atenuados até sua extinção. É um efeito muito utilizadoem vozes, podendo ser aplicado também em instrumentos. É o equivalente àcâmara de eco utilizada pelas bandas ou estúdios. O Sound Forge oferece doistipos de Delay: Multi-Tap e Simple. Abordaremos como exemplo o Simple.

6.3.1. Delay Configurações Predefinidas

O Sound Forge  possui diversas combinações de Delay , que facilitammuito o trabalho do usuário. Para acessar as configurações predefinidas pelo

programa, devem-se observar os seguintes passos:

1.  Selecione o trecho em que será colocado o efeito; caso contrário, ele serácolocado em toda a música.

2.   Ative o menu Effects.

3.  Deslize o mouse até Delay/Echo.

4.  Deslize o mouse para a direita e clique em Simple.

5.   A janela Simple Delay  é aberta.

6.  Clique no item Preset  no alto da janela.

7.  Clique sobre o tipo de Delay desejado.

Clique aqui.

Deslize omouse atéaqui.

Clique aqui.

Page 98: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 98/222

96  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

8.  Clique em OK .

6.3.2. Delay Configurando

1.  Selecione o trecho em que será colocado o efeito; caso contrário, ele serácolocado em toda a música.

2.   Ative o menu Effects.

3.  Deslize o mouse até Delay/Echo.

4.  Deslize o mouse para a direita e clique em Simple.

5.   A janela Simple Delay é aberta:

Clique aqui.

Escolha aquio tipo deDelay.

Clique aqui.

Deslize omouse atéaqui.

Clique aqui.

Page 99: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 99/222

  Efeitos 97 

6.  Mude os comandos definidos em seguida:

♦ 

Dry out : arraste o Fader  para determinar o quanto do sinaloriginal (sem Delay) será somado ao sinal de saída proces-sado. Com o cursor em -inf, todo sinal que não foi proces-sado com Delay (sinal original) será eliminado. Nesse caso, você ouve como resultado apenas o sinal que contém Delay.Com o cursor em 0 dB (100%), todo o sinal que não possuiDelay será somado com a quantidade que possui. Valoresmenores incluirão menos sinal não processado ao resultadofinal. Para ter uma noção em porcentagem de quanto equivaleaumentar ou diminuir em dBs, veja o capítulo 11, item 12 em

diante. Recomendamos colocar o cursor em 100% (0dB) para amaioria dos casos. 

♦  Delay out : arraste o Fader  para determinar o quanto do sinalcom Delay será somado ao sinal de saída. Você pode escolher valores entre -inf (todo o sinal sem Delay) até 0 dB (100%)(Delay em todo o sinal). Valores menores incluirão menossinal não processado ao resultado final. 

♦ 

Delay Time: arraste o Slider  para determinar o intervalo em segundosentre um eco e seu próximo. Se o item Multiple delays (Feedback) estiver selecionado, ecos subseqüentes também acontecerão.

Regule manual-mente aqui.

Intervaloentre os

sinais.

Tamanhodo Delay.

Page 100: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 100/222

98  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

♦  Decay time: para ativá-lo, deve-se selecionar o item Multiple delays(Feedback). Feito isto arraste o Slider  para especificar a quantidadedesejada de Delay , ou seja, o quanto durará cada eco. 

♦  Multiple delays: selecione o item para ativar e arrastar o Slider   do

Decay time. Deve-se ativá-lo para produzir ecos múltiplos que seenfraquecerão gradualmente conforme o Decay time  escolhido; casocontrário, será criado um único eco. 

7.  Para ouvir o efeito, antes de clicar no botão OK, deve-se clicar no botãoPreview . Para ouvir o som sem o Delay , selecione o item Bypass e clique

novamente sobre o botão Preview .8.   Após configurar o Delay , clique em OK .

6.3.3. Delay Salvando as Configurações

Imagine que você esteja gravando várias faixas de um disco e devido àscaracterísticas específicas de cada faixa, você usou diferentes configurações deDelay . No entanto, você gostaria de utilizar uma determinada configuraçãonovamente, pois a nova faixa possui as mesmas características de uma outra jágravada. Para salvar então uma configuração, faça o seguinte:

1.   Após configurar a janela de Delay   da maneira desejada, clique no botãoSave As que se encontra nesta mesma janela.

2.   A janela Save Preset  se abre:

3.  Em New preset name digite um nome para o efeito de Delay  criado oumodificado por você.

4.  Clique em OK .

5.  Observe que o seu efeito passa a fazer parte dos padrões predefinidospresentes no item Preset . Portanto, para utilizá-lo novamente, basta abrir onovo arquivo e escolher o Preset  criado.

Digite onome aqui.

Page 101: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 101/222

  Efeitos 99 

6.3.4. Delay Restaurando o Padrão

Muitas vezes fazemos diversas experiências até encontrar a configuraçãode um efeito desejado, porém gostaríamos que ao finalizar tal tarefa o SoundForge  voltasse a janela de Delay   ao modo como foi previamente instalada.Para voltar à configuração padrão da janela Delay, faça o seguinte:

1. 

Clique com o botão direito do mouse em uma área vazia da janela.

2.  Um menu pop-up se abre:

3.  Clique em Reset All  com o botão esquerdo do mouse.

4.  Observe que a configuração padrão retorna.

6.4. Pan Criando Efeitos Panorâmicos Graficamente

O Sound Forge possui uma ferramenta que permite criar efeitos panorâ-micos em arquivos estéreos de forma gráfica, facilitando muito o trabalho.

Efeitocriado.

Clique com o botãodireito aqui.

Clique aqui.

Page 102: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 102/222

100  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

6.4.1. Pan Configurações Predefinidas

O Sound Forge  possui diversas combinações de Pan , que facilitammuito o trabalho do usuário. Para acessar as configurações predefinidas peloprograma, observe os seguintes passos:

1.  Selecione o trecho em que desejacriar o Pan ; caso contrário, o efeitoserá colocado em toda a música.

2.   Ative o menu Process.

3.  Clique em Pan/Expand .

4.   A janela Pan/Expand  é aberta:

5.  Clique no item Preset  no alto da janela.

6.  Clique sobre o tipo de Pan desejado. 

7.   Ao lado de Show wave escolha a forma de onda que deseja ver, ou seja, ado canal esquerdo (Left channel ), a do canal direito (Right channel ) oumixado (Mix channels).

8.  Clique em OK .

9.   Veja o exemplo do Right to left (exponential).

Clique aqui.

Escolha aqui otipo de Pan.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 103: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 103/222

  Efeitos 101 

10. 

 Veja agora como ficou o arquivo Wave.

 Antes Depois

6.4.2. Pan Configurando

1.  Selecione o trecho em que desejacriar o Pan ; caso contrário, o efeitoserá colocado em toda a música.

2.   Ative o menu Process.

3.  Clique em Pan/Expand .

Right

Left

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 104: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 104/222

102  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

4.   A janela Pan/Expand  é aberta:

5.  Deslize o Mouse até a linha horizontal no centro da tela.

6.  O Mouse  se transforma em uma Mão. Clique e arraste o mouse até aposição desejada.

7.  Para regular a janela Pan/Expand , basta clicar sobre a linha horizontal  que se encontra no Centro (Center), na posição desejada, e movê-la paracima ou para baixo para regular o efeito panorâmico.

8.  Em cada lugar que se clica, a linha passa a exibir um quadradinho parafacilitar a manipulação. Veja no exemplo em seguida:

9.  Para zerar a equalização, basta clicar no botão Reset Envelope.

10. 

Quando terminar, clique em OK .

Novoenvelopede pontos.

Clique aqui.

Clique aqui.Clique aqui.

Page 105: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 105/222

  Efeitos 103 

6.4.3. Pan Salvando as Configurações

Imagine que você esteja gravando várias faixas de um disco e devido àscaracterísticas específicas de cada faixa, você usou diferentes configurações dePan . No entanto, você gostaria de utilizar uma determinada configuraçãonovamente, pois a nova faixa possui as mesmas características de uma outra já

gravada. Para salvar então uma configuração, faça o seguinte:

1.   Após configurar a janela de Pan/Expand  da maneira desejada, clique nobotão Save As.

2.   A janela Save Preset  se abre:

3.  Em New preset name  digite um nome para o efeito de Pan   criado oumodificado por você.

4.  Clique em OK .

5.  Observe que o seu efeito passa a fazer parte dos padrões predefinidospresentes no item Preset . Portanto, para utilizá-lo novamente, basta abrir onovo arquivo e escolher o Preset  criado.

6.5. Exercícios

1.  Qual efeito pode ser usado para simular um ambiente diferente do utilizadopara a gravação?

2.  Qual efeito é conseguido mediante a combinação do som original com elemesmo?

Digite onome aqui.

Efeitocriado

Cliqueaqui.

Page 106: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 106/222

104  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

Anotações 

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Page 107: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 107/222

  Plug-Ins DirectX 105 

7.1. Organizando um Diretório de Favoritos conforme

Escolha do Usuário

Nas versões anteriores do Sound Forge, ele identificava todos osPlug-Ins DiretcX  existentes no seu computador, mesmo de outros programas,e disponibilizava-os em vários menus DirectX . Esta não era uma boa opçãodevido a dificultar a identificação e localização do plug-in desejado. Por outrolado, nem todos os plug-ins localizados pelo Sound Forge funcionavam

adequadamente nesta plataforma.O Sound Forge 6 trouxe uma novidade no tocante a permitir que você

escolha quais plug-ins DirectX constarão no respectivo menu. Vamos ver comomontar esse menu com seus plug-ins favoritos.

1.  Inicialmente, o menu de plug-ins DX Favorites  apresenta as seguintesopções:

2.   A primeira permite que você organize quais plug-ins deseja utilizar. Assim,se você tiver uma quantidade muito grande de plu-ins, não vai precisarprocurá-los toda hora, portanto clique na opção Organize.

3.   Ao fazer isto, uma janela semelhante a explorar é aberta contendo umdiretório Plug-Ins com dois subdiretórios: DirectX e DX Favorites:

7

Plug Ins

DirectX

Page 108: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 108/222

106  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

4. 

No subdiretório Plug-Ins  estão todos os plug-ins DirectX   que o SoundForge encontrou no seu computador (no nosso caso, 133 plug-ins10).

5.  Para colocar os plug-ins desejados no diretório favoritos, basta selecionar osdesejados e clicar com o botão direito do mouse sobre um deles. Ao fazeristo, um menu é aberto com a opção de acrescentar os arquivos nos DXFavoritos.

6.  Clique na opção Add to Favorites para que os plug-ins selecionados sejamacrescidos aos DX Favorites. Ao fazer isto, se você clicar no subdiretórioDX Favorites, verá que os plug-ins selecionados fazem parte dele agora.

10  Nem todos os plug-ins DX funcionam no Sound Forge. Alguns só funcionam para o programa

ao qual foram criados.

Page 109: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 109/222

  Plug-Ins DirectX 107 

7.   Ao fazer isto, quando acessar novamente o menu DX Favorites, ele estarámodificado segundo sua escolha.

8.   Você pode preferir separar os plug-ins por programa de origem. Se este foro caso, vá para o item seguinte.

7.2. Organizando um Diretório de Favoritos de Acordo

com seu Fabricante

 Você pode desejar organizar os plug-ins separando-os por fabricante ouprograma de origem. Isto é simples de fazer. Para tanto, acompanhe os seguin-tes passos:

1.  Se você já modificou alguma vez, como é o caso do item anterior, ao ativaro menu DX Favorites, ele estará modificado segundo sua escolha.

2.  Caso seja a primeira vez, ao ativar o menu DX Favorites, ele apresentará asseguintes opções:

3. 

Em ambos os casos, clique na opção: Recreate by Plug-In-Name. Ao fazeristo, uma janela de advertência é aberta, como segue:

Page 110: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 110/222

108  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

4.  Esta advertência está informando que todos os plug-ins serão removidos dosubdiretório DX Favorites (não se preocupe, eles continuarão no diretórioDirectX ). Clique no botão Sim .

5.   Ao fazer isto e ativando novamente o menu DX Favorites, você terá osplug-ins separados conforme o programa de origem (primeira palavra en-contrada no plug-in). Os plug-ins que não pertencerem a um programadiferente específico ficarão separados (fora de um diretório).

7.3. Removendo Plug Ins do Diretório Favoritos

1.  Para remover um plug-in ou grupo de plug-ins, basta acessar o diretório DXFavorites e clicar na opção Organize. Ao fazer isto, a janela do explorarplug-ins é aberta, como segue:

2.  Para acessar o diretório DX Favorites, basta clicar duas vezes com o botãoesquerdo do mouse com o cursor posicionado sobre ele. Ao fazer isto, essediretório é aberto, como segue:

Page 111: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 111/222

  Plug-Ins DirectX 109 

3.  Para apagar, por exemplo, o diretório do Cakewalk , basta selecioná-lo eapertar a tecla delete do teclado do computador ou clicando com o botãodireito do mouse com o cursor do mouse posicionado em cima do nomedo diretório. Feito isto, clique na opção delete.

4.   Ao fazer isto, o diretório (folder) é eliminado.

7.4. Criando Novos Subdiretórios para os Plug Ins

 Você pode desejar criar diretórios específicos para seus plug-ins favoritos.O Sound Forge permite isto. Para tanto, observe as seguintes instruções:

1.   Acesse o diretório favoritos, conforme já visto nos itens anteriores. Vamossupor que a configuração atual seja a do item anterior (Removendo plug--ins do Diretório Favoritos).

2.  Selecione o diretório no qual deseja criar novo folder (pasta ou sub-diretório), no caso, o DX Favorites.

3.  Clique com o botão direito do mouse com o cursor em cima do nome dessediretório.

Page 112: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 112/222

110  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

4.  Clique na opção New Folder . Um novo diretório (Folder) é disponibili-zado.

5.  Dê um nome a este folder e pressione a tecla ENTER .

6. 

Pronto, agora é só copiar plug-ins de uma pasta e colar na pasta criada, damesma forma que se faz no Explorer  do Windows.

7.5. Exercícios

1.  O diretório de Plug-ins (favoritos) pode ser organizado de 2 maneiras.Quais são elas?

Page 113: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 113/222

Page 114: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 114/222

112  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

1.   Abra um arquivo novo e escolha a Taxa de Amostragem, Resolução de bitse Número de Canais que melhor se adaptem ao áudio a ser gravado;

2.  Grave o sinal de áudio com a melhor relação Sinal/Ruído possível;

3.  Elimine o nível DC do sinal gravado;

4. 

Remova picos de saturação que porventura ocorrerem;5.  Elimine ruídos que porventura o sistema de gravação inserir no arquivo

gravado.  Aplique os efeitos, filtros, equalize, etc.;

6.  Normalize o sinal pela média e depois pelo valor de pico a 0 dB;

7.  Grave o resultado obtido no formato de saída desejado.

Esta é uma dica simplificada, uma "receita de bolo" de como obter umbom resultado de uma gravação utilizando apenas sete passos simples.

8.1. Retirar o Nível DC de um Arquivo

 Antes de o levarmos à loucura falando sobre detalhes excessivamentetécnicos, utilizando uma linguagem destinada a engenheiros eletrônicos e desom, é interessante que o leitor entenda os motivos de se desejar eliminar osníveis DC de um sinal de áudio. Para tanto, deveríamos iniciar nossa explicaçãofornecendo subsídios para que o leitor pudesse navegar em praias tranqüilas  em um tema que parece ser simples, mas que se reveste de conceitos relevan-tes e importantes.

 Assim, um entendimento mínimo de como e por que eliminar níveis DCde um sinal passa pelo entendimento do que é o som, como é formado e comoele é percebido pelo ouvido humano. De posse desse conhecimento, o próxi-mo passo é conhecer o dispositivo eletromecânico responsável por transmitiraos nossos ouvidos o resultado sonoro do áudio trabalhado, ou seja, o alto--falante.

Devido à relevância de tais conceitos, não apenas para este tópico, e paranão cansar aqueles que já conhecem o tema, aconselhamos que você leia oscapítulos 11 e 12, que tratam mais profundamente a teoria necessária.

Para aqueles que optaram por não ler os capítulos aconselhados, redefi-nimos em seguida, simplificadamente, o que é o nível DC e o porquê de elimi-ná-lo do sinal de áudio a ser trabalhado.

O nível DC é um sinal que se mistura ao sinal de áudio oriundo da fontede alimentação dos circuitos eletrônicos da placa de som, do computador e, emalguns casos, do microfone utilizado. Esse sinal, dependendo de sua amplitude,pode saturar o sinal de áudio e também dificultar ao alto-falante a reproduçãoadequada do arquivo sonoro.

Page 115: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 115/222

  Restauração: Obtendo o Melhor de Seu Áudio 113 

8.1.1. Retirar o Nível DC Automaticamente

Esta opção resolve a maioria dos casos e produz resultados bastante satis-fatórios.

1.   Abra o Sound Forge.

2. 

 Abra o arquivo do qual deseja eliminar o nível DC.

3.  Selecione o trecho do qual deseja retirar o nível DC. Se você não selecio-nar um trecho, a ferramenta será aplicada automaticamente em todo oarquivo. Se você gravou vários trechos em um mesmo arquivo, recomen-damos selecionar cada trecho independentemente e aplicar a ferramenta. Agora, se sua gravação foi realizada sem interrupções, não é necessárioseleções de trechos independentes, pois a ferramenta será aplicada em todoo arquivo automaticamente, como dito anteriormente.

4.   Ative o menu Process.

5.  Clique em DC Offset .

6.   A janela DC Offset é aberta:

7.  Clique em  Automatically detect and remove. Esta opção permite que o

Sound Forge detecte e remova automaticamente o nível DC presente noarquivo. Recomendamos esta opção para a maioria dos usuários, pois ela émuito rápida, conseguindo um excelente resultado.  Ao clicar no botão OK ,primeiro a ferramenta varre todo o arquivo ou trecho selecionado, obtém os

 valores de nível DC para cada um dos canais (caso o arquivo seja estéreo)

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 116: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 116/222

114  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

e calcula a média desses valores. Em seguida aplica, automaticamente, valo-res de nível que cancelam os valores médios calculados. O valor médio denível DC desejado para um arquivo é zero.

8.  Selecione a opção Compute DC offset from first 5 seconds only . Estaferramenta procura o nível DC apenas nos 5 segundos iniciais do arquivo.

Esta opção existe porque é um bom costume, ao se gravar um áudio qual-quer, deixar alguns segundos de silêncio gravados. Nesse "silêncio" estarácontido todo o nível DC produzido pela placa de gravação, bem como osruídos que não pertencem ao sinal a ser gravado.

Caso você não selecione esta opção, o Sound Forge analisa todo o arquivode som e computará um valor médio de nível DC para ser retirado. Reco-mendamos selecionar Compute DC offset from first 5 seconds only  para amaioria dos casos. Você não deve selecionar esta opção apenas quando asferramentas Mute, Insert Silence, Fade-In  tiverem sido aplicadas no iníciodo arquivo de som, ou quando o arquivo não tiver silêncio de gravação.

9. 

Clique em OK .

8.1.2. Retirar o Nível DC com Precisão

1.   Abra o Sound Forge.

2.   Abra o arquivo do qual deseja eliminar o nível DC.

3.  Selecione o trecho do qual deseja retirar o nível DC. Se você não sele-cionar um trecho, a ferramenta será aplicada, automaticamente, em todo o

arquivo. Se você gravou vários trechos em um mesmo arquivo, recomen-damos selecionar cada trecho independentemente e aplicar a ferramenta. Agora, se sua gravação foi realizada sem interrupções, não é necessário se-leções de trechos independentes, pois a ferramenta será aplicada em todo oarquivo automaticamente, como dito anteriormente.

4. 

 Ative o menu Process.5.

  Clique em DC Offset .

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 117: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 117/222

  Restauração: Obtendo o Melhor de Seu Áudio 115 

6.   A janela DC Offset  é aberta:

7.  Clique em  Adjust DC Offset by

(-32,768 to 32,767). Esta opção per-mite que se estipule o quanto do nívelDC você deseja retirar. Para isso, de- ve-se descobrir o quanto de nível DCo arquivo ou trecho possui. Veja osprocedimentos em seguida.

8.  Feche a janela DC Offset , clicando nobotão Cancel .

9.   Ative o menu Tools.

10. 

Clique em Statistics.

11.  A janela Statistics é aberta:

12.  Anote os valores que estiverem na frente de  Average value (DC offset), que correspondem ao valor médio de nível DC calculado para o arquivoou trecho selecionado. Se o arquivo for estéreo, serão dois valores, um para

Clique aqui.

Digite o valorcom o sinaltrocado aqui.

 Valores encontrados

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 118: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 118/222

116  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

o canal esquerdo (Left channel) e outro para o canal direito (Rigth channel). Os valores de nível DC a serem anotados são os que estão fora do parênte-ses. Neste caso 7 para o esquerdo e 7 para o direito.

13. Clique em OK  para fechar a janela Statistics.

14. O nível DC calculado para um arquivo deve ser eliminado para cada canal

ou trecho de canal independentemente. Assim, selecione o trecho de umdeterminado canal, ou todo o canal caso tenha aplicado Statistics em todoo arquivo. Em seguida abra novamente a janela DC offset, como descritoanteriormente.

15. Clique na opção  Adjust DC offset by (32,768 to 32,767) e no espaço àfrente digite, com sinal trocado, o valor do nível DC anotado para o canalque atualmente estiver selecionado. Por exemplo, se o valor de nível DCcalculado para o canal esquerdo foi 7 e você estiver eliminando nível DCdo respectivo canal, então deve digitar -7 para que o nível DC seja zerado.

16. 

Clique em OK .17. Faça tudo novamente para o outro canal ou trecho do canal.

Observação Habitue-se a retirar o nível DC de um arquivo de áudio imediata- mente após sua gravação, antes de processá-lo com qualquer outra

 ferramenta de edição. 

8.2. Eliminando Ruídos

Esta é uma opção para "hobistas" ou para profissionais que estão semtempo e querem mostrar um demo de seu trabalho. Apesar de muitas vezespromover bons resultados, soluções automáticas nem sempre serão a melhoropção para qualquer trabalho. Vamos apresentar como tratar o áudio por in-termédio do Plug-in Sonic Fondry Noise Reduction DX 2.0, portanto vocêdeve instalá-lo para acompanhar as explicações deste capítulo.

Eliminar ruídos de um sinal é uma providência a ser tomada antes de a-plicar efeitos, equalizar, normalizar, editar e masterizar o sinal de áudio. Antes

de adentrarmos na redução ou eliminação de um ruído, devemos entender ediferenciar ruído de sinal e obter uma boa relação entre eles. Para isto aconse-lhamos que você olhe o capítulo 10.

Resumidamente, podemos conceituar sinal e ruído da seguinte forma:

♦  Sinal: é o som que desejamos trabalhar e reproduzir.

♦  Ruído: é todo sinal indesejado associado ao sinal de áudio.

Page 119: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 119/222

  Restauração: Obtendo o Melhor de Seu Áudio 117 

8.2.1. Eliminando Ruídos Configurações Predefinidas

O Noise Reduction  disponibiliza inicialmente alguns ajustes dos parâme-tros da janela pré-programados de forma que o usuário não tenha que se preo-cupar com o que fazer. Se você é este usuário, observe os seguintes passos:

1. 

 Ative o menu DX Favorites (organizado por nome: Recreate by Plug inName).

2.  Clique na opção Sonic Foundry - Noise Reduction .

3.   A janela Sonic Foundry Noise Reduction é aberta.

4.  Clique na barra Preset .

5.  Se você possui um computador lento (com velocidade igual ou inferior a

233 MHz), a opção automática que melhor lhe convém é a Default for

slow computers (250 ms auto-capture). Nesta configuração basta clicarem OK para que o Noise Reduction faça todo o trabalho para você. Antes de clicar em OK, verifique se o resultado lhe agrada, clicando nobotão Preview . Caso não lhe agrade, escolha a opção Default for slowcomputers a qual disponibiliza os ajustes manuais.

6.  Se você possui uma máquina rápida (algo superior a 500 MHz), a melhor

opção automática é Default for fast computers (250 ms auto-capture).Novamente, antes de clicar em OK, verifique se o resultado lhe agrada, cli-cando no botão Preview . Caso não lhe agrade, escolha a opção Default

for fast computers a qual disponibiliza os ajustes manuais.

Clique aqui.

Clique aqui.

Escolha ummodelo aqui.

Page 120: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 120/222

118  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

7.   Após escolher o Preset  desejado, clique no botão OK .

8.   Você pode criar seus próprios Presets. Para tanto, após configurar todos osparâmetros e antes de clicar em OK, clique no botão Save as.

9.   A janela Save Preset  é aberta.

10. 

Dê um nome ao seuPreset 

.11.

 Quando quiser utilizá-lo novamente, basta clicar no campo de Preset   dajanela Noise Reduction  e selecioná-lo.

8.2.2. Eliminando Ruídos Simplificadamente

1.  Selecione um trecho que possua ruído e do qual você deseja ver tal ruídoeliminado. Se não selecionar nenhum trecho, o Sound Forge retira o ruídona música toda, o que, muitas vezes, pode não ser o desejado.

2.   Ative o menu DX Favorites (organizado por nome: Recreate by Plug inName).

3.  Clique na opção Sonic Foundry - Noise Reduction .

4.   A janela Sonic Foundry Noise Reduction  é aberta, como segue:

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 121: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 121/222

  Restauração: Obtendo o Melhor de Seu Áudio 119 

5.  No item Reduce noise by (off to 100 dB), escolha um valor entre 05 e

35 dB. Se você escolher valores superiores a estes, o som resultante do áu-dio soa metalizado. Isto se dá devido à eliminação excessiva de sinais de al-ta freqüência presentes no espectro de sinal do áudio. Se você detectou umruído, por exemplo, de -40 dB, conseguirá uma resposta melhor se eliminar20 dB de ruído e repetir o processo para mais 20 dB do que utilizar o redu-tor com eliminação de 40 dB de uma só vez.

6. 

Selecione a opção  Automatic capture timeout   e escolha um valor entre0,45 e 5 segundos.

7.  Clique no botão Preview  para ouvir o resultado antes de clicar no botãoOK .

8.  Clique em OK .

Observação

Ruídos abaixo de -70 dB não precisam ser eliminados, pois são perfei- tamente aceitáveis.

8.2.3. Eliminando Ruídos Personalizando

Para configurar os controles básicos de redução de ruído, acompanhe osseguintes passos:

1.   Ative o menu DX Favorites (organizado por nome: Recreate by Plug inName).

2. 

Clique na opção Sonic Foundry - Noise Reduction .

Clique aqui.

Escolha um valor entre05 e 35 dB.

Page 122: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 122/222

120  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

3.   A janela Sonic Foundry Noise Reduction é aberta.

4.  É hora de definir os valores dos controles. Veja quais são:

♦  Reduce noise by (Off to 100 dB): Valor em dB a ser aplicado à redu-ção do ruído. Este é o slider de controle da redução de ganho aplicada

ao barulho. Assim, conforme visto no capítulo 10 sobre sinal e ruído,uma redução de 20 db provoca uma atenuação no ruído em 90%(-20 dB). O valor aconselhado para uma redução sem efeitos colateraisé algo entre 10 e 20 dB, principalmente quando utilizamos o modo deredução de ruído simplificado, mostrado logo a seguir, ou na configu-ração automática para máquinas lentas.

É sempre melhor eliminar ruídos com tal faixa de valor, amostrá-lo no- vamente e repetir o processo até que o resultado lhe agrade. Desta for-ma você evita que o sinal de áudio seja sensivelmente modificado pelaeliminação de ruídos.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 123: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 123/222

  Restauração: Obtendo o Melhor de Seu Áudio 121 

♦ 

Noise bias (dB) -20 dB a 20 dB: Esse slider controla o nível de rejeiçãode ruído. Ele permite que o usuário faça um ajuste fino de quanto ruídoserá eliminado. Funciona de forma semelhante a mover a envoltória depontos do Noiseprint para cima ou para baixo. Apesar de o ajuste do

slider em 0 dB ser eficiente para a maioria dos casos, o fabricante suge-re mudar este valor entre -6 dB e 6 dB para que o resultado seja o me-lhor possível. Você pode alterar esses valores enquanto o Preview  esti- ver rodando e escolher o melhor deles.

 Valores acima de 0 dB fazem com que o Noise Reduction tire aindamais ruído do arquivo. Conseqüentemente, valores abaixo de 0 dB fa-zem com que o Noise Reduction retire menos ruído do que o progra-mado. Assim, valores muitos baixos implicarão na não-retirada do ruídoexistente.

Observação

Como o  Noise bias  e o  Reduce noise by são independentes, reco- mendamos que você faça os ajustes neles enquanto escuta o Preview 

 para encontrar um ponto cuja qualidade lhe agrade.

Não utilize o Noise bias  com valores pequenos (menores que -6 dB)quando utilizar redução de ruído no modo 0. Ao fazer isto, podem sur-gir uns gorjeios no resultado sonoro do áudio.

♦  Reduction Type (Modo 0, Modo 1, Modo 2 ou Modo 3): Essa janeladrop down possui quatro algoritmos diferentes para redução de ruídos.Geralmente o modo 2 atende bem à maioria dos casos. Dizemos geral-mente porque sempre existirá uma condição fora dos padrões normal-mente encontrados em situações típicas do dia-a-dia do profissional deáudio. Esta é mais uma opção para os artistas da área que gostam detestar várias opções antes de concluir qual a melhor forma de tratar seusinal. Todos os modos utilizam o Noiseprint para determinar a elimina-

ção do ruído, mas cada um utiliza um algoritmo ligeiramente diferente. Assim, como cada áudio gravado possui, também, características dife-rentes, aconselhamos que você testes todos os modos e, ao mesmo tem-po, modifique o Noise bias e o Reduce noise by até encontrar o me-lhor ajuste. Não se desespere se modos diferentes não pareça causaremnenhuma diferença. Quando isto acontecer, escolha qualquer um deles.

Modo 0: Este modo é excelente quando os ruídos são de baixa intensi-dade. Entretanto, ele é mais susceptível a causar flange (sons como falarcom bolhas) e outros efeitos como o de metalização do sinal audívelquanto se utiliza uma grande redução em dB ou um valor de Noise

Page 124: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 124/222

122  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

 bias baixo. Este modo utiliza o mesmo algoritmo da versão original doNoise reduction .

Modo 1: é similar ao modo 0. A diferença é que ele elimina menos ruí-do do que o modo zero, e assim causa menos efeitos colaterais no sinalde áudio do arquivo ao eliminar o ruído dele.

Modo 2: é o modo padrão. Ele reduz ainda menos ruído do que o mo-do 1 e, conseqüentemente, do que o modo 0. Desta forma, ele produzainda menos efeitos colaterais no arquivo sonoro.

Modo 3: é o que menos causa efeito colateral, causando um resultadomais natural no áudio resultante da eliminação do ruído. Por outro lado,em alguns casos, pouco ruído é eliminado.

Como se pode ver, os modos variam na quantidadede ruído que será eliminada do áudio. Cada sinalpermitirá que mais ou menos ruído seja retirado semque o sinal original seja alterado significativamente.Não existe uma receita de bolo de qual modo esco-lher. Talvez com o tempo e muita experiência vocêadquira um  felling  de qual combinação de modo,  bi-as e reduce utilizar a cada tipo de sinal.

♦   Attack Speed (1 to 100): Determina quão rapidamente o algoritmo doNoise reduction reagirá em regiões sem ruído em que, de repente, eleaparece. Valores pequenos (resposta lenta) podem remover (não consi-derar) mudanças bruscas no sinal original (transientes rápidos). Por ou-tro lado, valores elevados (respostas rápidas) podem causar cliques ou

outros ruídos quando o sinal tiver regiões com ataques rápidos de sinal.Novamente, você deve testar vários valores enquanto escuta o Preview  para escolher a opção que mais lhe agrade. Aconselha-se utilizar o valordefault   (padrão) de 50 para a maioria dos casos. Quando utilizar umnúmero superior a 2.048 pontos para a FFT, valores maiores de  Attackspeed geralmente produzem um melhor resultado.

♦ 

Release Speed (1 to 100): Este comando determina quão rápido o al-

goritmo do Noise reduction reagirá em regiões ruidosas, em que, derepente, o ruído deixa de existir. Valores elevados para a velocidade derelease (desligamento, liberação) podem fazer com que o algoritmo cor-te finalizações de sinais em regiões de queda gradual (fade out).

 Aconselha-se utilizar o valor default  (padrão) de 50 para a maioria doscasos. Quando utilizar um número superior a 2.048 pontos para a FFT, valores maiores de Release speed  geralmente produzem um melhor re-sultado.

Page 125: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 125/222

  Restauração: Obtendo o Melhor de Seu Áudio 123 

♦ 

High-shelf start frequency (500 t0 15,000 Hz): Geralmente, após a e-liminação de ruídos, o som resultante perde em brilho, ou seja, as altasfreqüências são atenuadas. Ao ativar esse filtro, esta opção, você estarádando um reforço para as altas freqüências, compensando a perda delasna eliminação do ruído. O valor escolhido para esse filtro, após habili-tado, indica a freqüência a partir da qual o algoritmo deve reforçar. Ao

selecionar o campo do High-shelf start Frequency , o sistema disponi-biliza um novo slider logo abaixo dele, o qual permite ao profissionalescolher o ganho que deve ser dado à faixa de freqüência escolhida. Os valores de ganho vão de -20 dB (redução) a 20 dB (amplificação). 

♦  High-shelf gain (-20 to 20 dB): Esta opção só fica ativa quando a op-ção High-shelf start frequency  estiver selecionada. Ela é usada paradeterminar o valor da amplificação ou atenuação de altas freqüências no

algoritmo de redução de ruídos. 

♦  FFT Size (128 to 16.384): FFT = Fast Fourrier Transform (TransformadaRápida de Fourrier). Essa transformada é a ferramenta utilizada peloNoise Reduction   e pelo Sound Forge para determinar o espectro deum sinal. Quanto maior o número de pontos utilizado para a análise,melhor, mais preciso, será o resultado do espectro obtido. Para fazer aanálise do sinal, ela não é feita em todo ele, pois demandaria um tempo

excessivo de cálculo e um grande número de pontos a ser processado. A solução para agilizar o processo é pegar trecho por trecho do sinaldesejado até cobri-lo. Esta técnica é denominada  windowing ou  jane-lamento. Esse janelamento determina a precisão da análise de freqüên-cias do Noiseprint . 

 Assim, FFT Size determina o número de pon-tos, de amostras, do sinal que será levado emconta no cálculo do espectro do ruído (Noi-seprint ). Um número de pontos de 2.048 ésuficiente para a maioria dos casos, permi-tindo um processamento mais rápido. Valoresmaiores (máximo de 16.384 pontos) deman-darão mais tempo de processamento (nadaque seja realmente significativo para as má-quinas de hoje acima de 800 MHz).

Observação

Cada vez que alterar o número de pontos, você deve recapturar o Noiseprint.

Page 126: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 126/222

124  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

♦ 

Overlap (67% to 90%): Este controle determina como o janelamentodeve ocorrer. Ele indica o grau de sobreposição de janelas, ou seja, umajanela seguinte pega parte da janela anterior para uma análise mais pre-cisa, sem transições bruscas. Quanto menor o Overlap, menos sobrepo-sição existirá entre janelas, diminuindo o número de cálculos utilizadosna captura do Noiseprint . Por outro lado, um valor maior indica um

maior número de janelas, mas garante uma análise mais precisa.Novamente a escolha recai na velocidade com que você deseja ver osresultados de seu trabalho. Valores de Overlap acima de 75% resultamem um longo processo de espera. Neste caso, se você não possuir bas-tante tempo e/ou uma supermáquina, não ultrapasse esse valor, o qualé plenamente satisfatório para a maioria das situações. 

♦  Keep residual output : Esta opção permite que você escute o que re-almente está eliminando com o Noise Reduction . Ao selecioná-la e cli-car em preview , em vez de escutar o sinal com o ruído eliminado, osistema mostra apenas o ruído que está eliminando. Desta forma, se vo-cê escutar sinal junto com o ruído, pode ter certeza que está eliminandoum pouco do áudio que deveria ser preservado. Neste caso, modifiquealguns parâmetros já apresentados até que escute apenas ruído com estaopção ativada. 

5. 

 Após configurar a janela da melhor maneira, clique no botão Preview  paraouvir o resultado antes de clicar no botão OK .

6.   Após terminar, clique em OK  para aplicar o recurso de restauração do ruí-

do.

8.2.4. Filtros x Redutor de Ruídos

O que diferencia os filtros passa-faixa, passa-alta e passa-baixa do plug-in

noise reduction ? Se formos olhar o que cada um faz, ou seja, reduzir a ampli-tude de determinadas freqüências de um dado sinal, em nada difere um dooutro. A diferença está na forma como cada um realiza esta tarefa. Assim, umfiltro elimina faixas de freqüências do espectro do sinal de acordo com valoresde amplitude preestabelecidos pelo usuário. Com base nesses valores, o filtroelimina do áudio as freqüências com as intensidades programadas. Isto poderesultar em uma sensível modificação do timbre dos instrumentos e sons exis-tentes no arquivo sonoro. O plug-in redutor de ruídos também faz isto, ou seja,elimina freqüências com intensidades preestabelecidas.

Page 127: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 127/222

  Restauração: Obtendo o Melhor de Seu Áudio 125 

 A diferença entre as duas ações é que na ferramenta de redução de ruído,o sistema faz uma análise do espectro do ruído existente no arquivo sonoro(Noiseprint ) e elimina do arquivo apenas as freqüências com respectivas am-plitudes existentes no espectro do ruído. Assim, se o ruído for constante emtodo o arquivo (motivo pelo qual incentivamos o profissional a conhecer e re-gistrar o ruído de seu sistema), apenas o ruído será eliminado do áudio, man-

tendo as características timbrais do sinal em questão.Se aplicarmos o Noise Reduction para retirar mais ruído do que existe

no sinal, o valor excedente requerido implicará na eliminação, também, de umaparcela do sinal. Assim, se utilizado corretamente, o Sound Forge conseguedistinguir sinal de ruído e eliminá-lo adequadamente.

8.2.5. Eliminando Ruídos Noiseprint

Noiseprint   é uma "fotografia" do espectro do sinal do ruído. Conhe-cendo o Noiseprint , é possível escolher se deseja eliminar todas as freqüênciasdo espectro do ruído, ou se deseja eliminar apenas algumas parciais. Decidir oque será retirado do ruído é uma característica avançada, ideal para usuáriosque já possuam experiência no processo automático.

Observação A análise do  Noiseprint  permite ao profissional conhecer os níveismáximos de ruídos existentes e assim saber exatamente qual nível deruído retirar, evitando também retirar faixas do espectro do sinal.

Não se preocupe, pois neste item abordaremos as duas formas de utilizaro Noiseprint : automaticamente e de forma personalizada.

 A escolha, portanto, de quais freqüências manter no ruído e que níveis deamplitude devem ser eliminados não é uma tarefa trivial e, desta forma, quasenão é utilizada pela maioria dos usuários. O que se pode afirmar é que ela ébastante útil em várias situações, como quando se está trabalhando em trilhas debateria, em que o som do chimbal muitas vezes é eliminado parcialmente naeliminação dos ruídos. Assim, mantendo as parciais do espetro do ruído coinci-dentes com as do chimbal, estamos preservando-o.

Só o tempo e a experiência profissional de cada um determinarão o quefazer em cada caso.

8.2.5.1. Capturando o Noiseprint

 A primeira providência para eliminar precisamente ruídos do sinal é co-nhecer bem o ruído existente, ou seja, conhecer seu espectro de sinal, isto é, asfreqüências existentes nele com respectivas amplitudes. Para isto, observe osseguintes passos:

Page 128: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 128/222

126  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

1.  Marque a região que contenha o ruído que deseja eliminar. Geralmente éescolhida a região de silêncio no começo ou no fim do arquivo gravado. 

2.   Ative o menu DX Favorites  (organizado por nome: Recreate by Plug-inName).

3.  Clique na opção Sonic Foundry - Noise Reduction .

4.   A janela Sonic Foundry Noise Reduction  é aberta.

5.  Clique na opção Capture noiseprint e ative a janela de captura do Noise-print .

6.   A janela de captura do Noiseprint  é aberta.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 129: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 129/222

  Restauração: Obtendo o Melhor de Seu Áudio 127 

7.  Para capturar o Noiseprint , clique no botão Preview e aguarde até que osistema faça a análise do sinal e discrimine seu espectro. Quando ele termi-na esta etapa, o espectro é mostrado no grid  da janela. O espectro do sinalé mostrado conforme taxa de amostragem escolhida para o arquivo quandoele foi gravado.

8.  Note que o resultado obtido é um espetro de sinal em um gráfico em quetemos a freqüência na horizontal e a amplitude em dB na vertical. Assim,não será necessário eliminar qualquer freqüência que possua amplitude in-ferior a -70 dB, já que tais valores não são significativos à audição humana.

Cliqueaqui.

Page 130: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 130/222

128  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

9.  Observe que o espectro está envolto por vários pequenos quadradinhos. Àunião desses quadradinhos damos o nome de envelope de pontos cujaquantidade é definida no campo Fit size .  A quantida-de de pontos do envelope é significativa para o resultado obtido na redu-ção do ruído. O sistema constrói o envelope de pontos um pouco acima do valor médio do ruído (uns 3 dBs acima da curva média).

Observação Todas as freqüências que estiverem abaixo do envelope de pontos serãoeliminadas; conseqüentemente, todas as que estiverem abaixo não oserão.

10. Como configuração básica, o sistema mostra o espectro do sinal do ruídopelo seu valor médio. Caso deseje ver o valor de pico de cada freqüência,basta clicar no campo de escolha entre valor de pico (Peak ) e valor médio( Average). Observe que na opção Peak , o pico do sinal muitas vezes ultra-

passa a envoltória de pontos. Os valores que ultrapassam não serão elimi-nados, ou seja, o ruído é eliminado pela média. Para eliminar esses picos,deve-se mudar a envoltória de lugar.

11. O controle da envoltória é útil para que seja possível controlar quanto dosinal será afetado na eliminação do ruído. Existem casos em que gostaría-mos apenas de eliminar ruídos de alta freqüência. Nestes casos, basta ape-nas colocar a envoltória de pontos abaixo do espectro de ruído para as fre-qüências que não desejamos eliminar e deixar a envoltória de pontos bemacima das freqüências que desejamos eliminar. O exemplo seguinte faz comque apenas ruídos abaixo de 8720 Hz sejam eliminados. Para enfatizar estaocorrência, escolhemos uma redução de 70 dB de ruído nas regiões sele-

cionadas (o que não é uma decisão usual).

Page 131: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 131/222

  Restauração: Obtendo o Melhor de Seu Áudio 129 

8.2.5.2. Eliminando Ruídos por meio da Envoltória de Pontos

1.   Vamos utilizar um arquivo com apenas ruído.

2.   Ative o menu DX Favorites (organizado por nome: Recreate by Plug inName).

3.  Clique na opção Sonic Foundry - Noise Reduction .

4.   A janela Sonic Foundry Noise Reduction  é aberta.

Quantidadede pontos.

Envoltóriade pontos.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 132: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 132/222

130  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

5.  Capture o Noiseprint com, por exemplo, 64 pontos.

6.  O primeiro passo é selecionar o espetro na faixa de freqüência que desejamanter, ou seja, que você não quer eliminar. Vamos, por exemplo, manteras freqüências abaixo de 6.891 Hz e eliminar os ruídos apenas acima deste valor. A seleção é feita da seguinte forma:

♦ 

Coloque o cursor do mouse no cruzamento da linha zero dB com a co-luna da freqüência desejada, no caso 6.891 Hz.

♦   Aperte o botão esquerdo nesse ponto e arraste o cursor do mouse até ocruzamento da linha -120 dB com a coluna 0 Hz.

7.  Desloque a seleção para baixo do espectro do sinal de ruído. Para isto, a-companhe os seguintes passos:

Estes pontosficarão em vermelho.

Envoltóriamovida.

Page 133: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 133/222

  Restauração: Obtendo o Melhor de Seu Áudio 131 

♦  Coloque o cursor na região dos pontos selecionados até que ele vireuma mãozinha.

♦  Clique com o botão esquerdo nesse ponto e arraste a envoltória de pon-tos para baixo o máximo possível.

8.  Observe que a envoltória dos pontos (quadradinhos) foi deslocada para

baixo.11 9.  O segundo passo é selecionar a região de espectro que deseja eliminar, ou

seja, acima de 6.891 Hz.

10.  A seleção é feita da seguinte forma:

♦  Coloque o cursor do mouse no cruzamento da linha zero dB com a co-luna da freqüência desejada, no caso 6.891 Hz.

♦   Aperte o botão esquerdo nesse ponto e arraste o cursor do mouse até o

cruzamento da linha -120 dB com a última coluna, no caso 11.025 Hz.

11. 

Mude a opção de visualização do espectro do ruído para Peak   (valor depico). Você verá que muitos picos ultrapassarão a envoltória de pontos, oque é normal. Para garantir que serão eliminados, devemos deslocar a en- voltória de pontos acima desses picos. A figura seguinte mostra a janelacom a opção valor de pico (Peak ).

11  Toda a envoltória de pontos abaixo da envoltória do espectro do sinal não é eliminada pelo

Noise Reduction.

 Valor de picosuperior à en- voltória.

Clique com obotão direitoaqui.

Page 134: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 134/222

132  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

12. Para uma melhor visualização e um trabalho mais preciso, aconselhamosampliar a região selecionada. Isto é feito da seguinte forma:

♦  Clique com o botão direito numa área da janela sem sinal.

♦  Um menu Pop-up é aberto.

♦ 

Clique na opção Zoom Selection .13.  A janela se modifica, passando a exibir apenas a região selecionada.

14. Existem duas maneiras de excluir os ruídos da região selecionada:

14.1. Movimentando toda a envoltória de pontos: desloque toda a regiãoselecionada acima dos valores de pico, conforme explicado anterior-mente. O resultado é mostrado na figura seguinte.

Clique aqui.

Page 135: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 135/222

  Restauração: Obtendo o Melhor de Seu Áudio 133 

Note que a envoltória não acompanha o espectro do ruído fielmente.Isto implica que, além do ruído, um pouco do sinal para essa faixade freqüência também será eliminado. Isto acontece devido à elimi-nação de ruídos ser feita pela envoltória de pontos e não pelo espec-tro do ruído.

14.2. Movimentando ponto a ponto da envoltória: esta opção garante umamelhor precisão na eliminação do ruído. Com ela podemos construiruma envoltória que seja mais fiel ao espectro do ruído na região quedesejamos eliminar. Para isto observe os seguintes passos:

♦  Clique com o botão direito numaárea da janela sem sinal.

♦  Um menu Pop-up é aberto.

♦  Clique na opção Reset Selection ,

eliminando assim a seleção dospontos, permitindo movimentá-losindividualmente.

♦  Para mover um ponto da envoltória, basta colocar o cursor noponto desejado e, quando o cursor se transformar em uma mão-zinha, aperte o botão esquerdo do mouse sobre ele, arraste-o atéo ponto desejado e solte o botão. Movimente desta forma todosos pontos necessários de modo que a envoltória de pontos seja amais fiel ao espectro possível. A janela do item 10, trabalhadaponto a ponto, fica da seguinte maneira:

Envoltória

de pontosmovida.

Clique aqui.

Page 136: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 136/222

134  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

♦  Neste processo é possível eliminar pontos de onde julgar neces-

sário ou acrescentá-los. Para criar pontos, basta clicar sobre a linhano local desejado com o botão esquerdo do mouse. Para excluirpontos, clique com o botão direito sobre o ponto (quadradinho)desejado.

15. Clique no botão OK   para aplicar a redução e fechar a janela do NoiseReduction .

16. 

Para ver o resultado, entre novamente no plug-in Noise Reduction   e re-capture o Noiseprint para a mesma região. Você verá que o ruído se man-teve na região escolhida e na outra ele foi sensivelmente eliminado.

É importante esclarecer que não é o ruído representado por seu espectro defreqüências que será eliminado do arquivo de áudio, e sim o espectro for-mado pela envoltória de pontos criada pelo sistema e modificada por você. Assim, quanto mais precisa for essa envoltória, ou seja, quanto mais ela separecer com o espectro do ruído, melhor será o resultado obtido. Destaforma, quanto maior for o número de pontos da envoltória, mais ela será

coincidente com o espectro do sinal. Antes de iniciar o exemplo, vamos veralgumas observações pertinentes:

♦   A escolha do Fit size define o quanto de ruído e de sinal será eliminadodo arquivo sonoro ao se aplicar o Noise Reduction . Dependendo da suaescolha, você pode, indesejavelmente, retirar freqüências do sinal origi-nal que modificarão o timbre da voz ou do instrumento existente no ar-quivo. Lembre-se que o timbre é formado pelo somatório de diversas fre-qüências e é esse timbre que diferencia um instrumento musical de outro,uma voz de outra.

Page 137: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 137/222

  Restauração: Obtendo o Melhor de Seu Áudio 135 

♦  O modo como o timbre é formado é único para cada pessoa ou instru-mento. Desta forma, se você retirar uma parcela significativa dessas fre-qüências do sinal quando for eliminar o ruído, estará comprometendo oresultado esperado, ou seja, você terá um sinal sem ruído, mas sem qua-lidade. Sendo assim, você deve estar consciente do que está fazendo an-tes de retirar o ruído do arquivo.

Para entender melhor o que ocorre com uma má escolha do Fit size, va-mos adotar dois pontos para o contorno do sinal (ruído), conforme figura se-guinte:

Page 138: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 138/222

136  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

 A figura mostra o espectro do ruído (região 1) e a envoltória com doispontos abrangendo as regiões 2 e 1. O que podemos afirmar, em uma primeiraanálise, é que nem todo o espectro de freqüência do ruído é significativo, jáque a partir de 4.135 Hz (marcado no gráfico) a amplitude do ruído é menorque -90 dB (inaudível até para os ouvidos mais exigentes).

O Noise Reduction elimina todas as freqüências com respectivas ampli-tudes que estiverem abaixo da envoltória. Quando utilizamos dois pontos, queé o caso deste exemplo, a envoltória é uma reta (região 2). Se utilizarmos aconfiguração mostrada na figura, o Sound Forge (o Noise Reduction ) eliminado sinal (do áudio em questão) todas as freqüências abaixo da reta da envoltó-ria de acordo com o valor especificado por você na redução do ruído. Isto sig-nifica que, praticamente não existindo ruído após 4.135 Hz, o  noise retira fre-qüências de voz e instrumentos que existirem no arquivo sonoro em questão.Sendo assim, os timbres das vozes e instrumentos que possuírem tais freqüên-cias serão sensivelmente alterados.

Partindo desta análise e deste exemplo, concluímos que o número depontos da envoltória é relevante e deve ser levado em consideração.

8.2.5.3. Menu Pop up da Janela Noiseprint

 Ao clicar com o botão direito do mouse no Grid   da janela do Noise-print , um menu pop- up é aberto, conforme a figura seguinte:

Clique aqui.

Menu pop up

Page 139: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 139/222

Page 140: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 140/222

138  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

Bar Graph : Nesta opção o gráfico é mostrado em forma de barras,permitindo visualizar a freqüência exata do espectro.

 Bar Graph Bar Graph Ampliado

Filed Graph : Esta visualização corresponde à Line Graph preenchida.Não aconselhamos esta opção, pois alguns drivers deplaca de vídeo não a mostrarem corretamente.

 Filed Graph Filed Graph Ampliado

8.3. Restaurando o Sinal Saturado

Este item se preocupa em mostrar como restaurar um sinal que possuaclipagens em alguns pontos. Estando de posse do arquivo de áudio aberto ougravado no Sound Forge, a primeira providência é verificar se ele não clipou(saturou). Caso tenha ocorrido clipagem, o ideal é gravar novamente o áudioem questão.

Se esta medida não for possível de ser realizada, como, por exemplo, nocaso de os músicos da banda já não se encontrarem no estúdio, só resta umasolução que é utilizar uma ferramenta de restauração dedicada a este fim. Estaferramenta existe e vem associada ao plug-in Sonic Fondry Noise ReductionDX 2.0, a qual, depois de instalado o plug-in corretamente, se aloca no menuDirectX  com o nome de Sonic Foundry Clipped Peak Restoration .

Page 141: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 141/222

  Restauração: Obtendo o Melhor de Seu Áudio 139 

8.3.1. Restaurando o Sinal Saturado Configurações

Predefinidas

Quando ocorre saturação (clipagem) no sinal de áudio, ampliando com alupa, fica achatado no ponto de clipagem, acarretando ruídos e distorção no

som produzido. Esta ferramenta procura eliminar da melhor maneira possível aclipagem ocorrida de tal forma que o sinal resultante não apresente distorçõesou cliques audíveis.

Observação Esta ferramenta só funciona para pequenas clipagens. Quanto o sinalestá fortemente distorcido, ela pouco ajuda no processo. Neste caso, vocêterá que refazer a gravação.

 Sinal clipado   Sinal restaurado 

O Sound Forge já vem com diversos Presets, facilitando muito o traba-lho do usuário. Para acessar as configurações predefinidas pelo programa, a-companhe os seguintes passos:

1.   Ative o menu DX Favorites (organizado por nome: Recreate by Plug inName).

2.  Clique na opção Sonic Foundry - Clipped Peak Restoration .

3.   A janela Sonic Foundry Clipped Peak Restoration  é aberta:

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 142: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 142/222

140  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

4. 

Clique no item Preset , no alto da janela. Esta ferramenta possui alguns va-lores predeterminados de restauração que atendem bem à maioria dos ca-sos. Clique sobre uma das opções:

♦   — 3 dB with limiter : elimina a clipagem e reduz todo o áudio (ou regiãoselecionada) em 3 dB, aplicando uma compressão no volume de talforma a prevenir novos clipes.

♦   — 6 dB with limiter : elimina a clipagem e reduz todo o áudio (ou regi-

ão selecionada) em 6 dB, aplicando uma compressão no volume de talforma a prevenir novos clipes.

♦ 

Default all parameters: restaura os parâmetros iniciais de fábrica, queequivalem a  — 3 dB with limiter sem Enable Post-Limiter e Crossfa-de edges selecionados.

5.  Clique no botão OK  para aplicar a ferramenta.

8.3.2. Restaurando o Sinal Saturado Personalizando

1.   Ative o menu DX Favorites  (organizado por nome: Recreate by Plug-in

Name).2.  Clique na opção Sonic Foundry - Clipped Peak Restoration .

3.   A janela Sonic Foundry Clipped Peak Restoration é aberta:

Clique aqui.

Escolha um modelode restauração aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 143: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 143/222

  Restauração: Obtendo o Melhor de Seu Áudio 141 

4. Mude os comandos definidos em seguida:♦   Attenuation : arraste o Slider para atenuar o sinal e dar uma

margem de trabalho na reconstrução dos picos clipados.

♦  Limiting : clique no botão Preview para que você possa testaras configurações da janela antes. O resultado será mostrado no

indicador de clipagem Limiting . 

♦  Enable Post-Limiter : clicando no quadrinho em branco, você nãoprecisa presetar nenhuma atenuação. Esta ação já garante uma margemde trabalho para o reconstrutor de picos. Esta seleção provoca umacompressão do sinal, evitando futuras clipagens.

♦  Crossfade edges: clicando no quadrinho em branco, você garante umasuavização nas bordas da região clipada de tal forma a evitar cliques o-riundos do processo de restauração. Esta opção,quando selecionada,permite que pequenas regiões de clipagem sejam restauradas com umaqualidade melhor, facilitando o trabalho artístico artesanal dos grandesmestres. 

5. 

 Após configurar a janela da melhor maneira, clique em OK .

Page 144: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 144/222

142  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

8.4. Exercícios

1.  Resumidamente o que quer dizer Nível DC?

2.  Qual Plug-in deve ser instalado para que se possa eliminar ruídos?

Page 145: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 145/222

  Restaurando o Som de Discos de Vinil e Fitas Cassetes 143 

Utilizando as ferramentas de redução de ruído apresentadas no capítulo8, você pode perfeitamente restaurar o som de qualquer mídia. Infelizmenteesta é uma tarefa demorada e demanda uma boa sensibilidade artística e muitoconhecimento técnico. Foi pensando nisto que o pessoal da Sonic Foundry  incluiu no plug-in do Noise reduction duas ferramentas muito úteis parafacilitar a vida de quem quer restaurar sons de discos de vinil.

Neste capítulo vamos abordar como obter os melhores resultados em taisrestaurações utilizando estas ferramentas, portanto você deve instalar o plug-inSonic Foundry Noise Reduction DX 2.0  para acompanhar os próximos

passos.

9.1. Eliminando Clicks e Crakles

Um click  é um som trincado; um crackle  é umsom de crepitar. Obter o melhor resultado ajustando osdiversos parâmetros (logo veremos cada um) não é umatarefa fácil. Desta forma, o Click and Crackle Removal  disponibiliza inicialmente seis Presets  para o usuário.Experimente cada um deles. Se o resultado lhe agradar,não precisa fazer mais nada. Caso contrário, você teráque realizar o trabalho manualmente. A figura ao ladomostra um sinal que possui tipicamente clicks ecrackles. Repare que é bem fácil detectar a existênciadeles. O plug-in de remoção foi desenvolvido para eli-minar esses picos de curta duração. Outros ruídos de- vem ser eliminados pelo Noise Reduction .

09

Restaurando o

Som de Discos de

Vinil e Fitas

Cassetes

Cliques ecrackles.

Page 146: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 146/222

144  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

9.1.1. Eliminando Clicks e Crakles Automaticamente

1.  Selecione um trecho do qual deseja retirar os Clicks; caso contrário, oSound Forge vai procurá-los automaticamente e eliminá-los da música emlugares que você pode não achar conveniente.

2. 

 Ative o menu DX Favorites configurado como Recreate by Plug-In Name(se não o fez, faça agora, basta clicar nesta opção e clicar Yes para tudo).

3.  Clique em Click and Crackle Removal .

4.   A janela Sonic Foundry Click and Crackle Removal é aberta:

5.  Clique no campo de Preset  para abrir o menu de opções.

6.  Escolha um dos Presets  e clique em Preview . Se o resultado não lheagradar, selecione outro Preset   e repita o procedimento. De uma formageral, o preset Click Removal 2 é o indicado para a maioria dos casos se você tiver uma máquina com velocidade superior a 200 MHz. Se ao realizaro Preview  o som começar a gaguejar, utilize o Preset Click Removal 1. 

Clique aqui.

Clique aqui.

Escolha ummodelo aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 147: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 147/222

  Restaurando o Som de Discos de Vinil e Fitas Cassetes 145 

7.  Se nenhum Preset   lhe agradar, você deve ajustar os parâmetros manual-mente. Para facilitar, escolha o Preset  que melhor lhe agradou e comece amodificar os comandos a partir dele.

8.   Ao terminar, clique em Ok .

9.1.2. Eliminando Clicks e Crakles Manualmente

1.  Selecione um trecho do qual deseja retirar os Clicks; caso contrário, oSound Forge vai procurá-los automaticamente e eliminá-los da música emlugares que você pode não achar convenientes.

2.   Ative o menu DX Favorites configurado como Recreate by Plug-In Name(se não o fez, faça agora, basta clicar nesta opção e clicar Yes para tudo).

3.  Clique em Click and Crackle Removal .

4.   A janela Sonic Foundry Click and Crackle Removal é aberta:

5.   Ajuste os valores de cada campo para obter o melhor resultado. A seguir,mostraremos o significado de cada um. 

♦  Sensitivity (1 to 20): Esta opção determina o quão sensível será oalgoritmo aos clicks e crackles do sinal. Com valores abaixo de 10 so-mente os clicks e crackles proeminentes serão eliminados. Entre 10 e 17,

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 148: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 148/222

146  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

pequenos clicks também serão eliminados. Acima de 17, praticamentequalquer click e crackle será eliminado. Escolha os valores escutandoum Preview  para saber o que está fazendo.

♦ 

Click shape (1 to 8): Esta opção permite ao usuário escolher o tipo declick que deve ser detectado. Valores entre 4 e 6 quase sempre identi-ficam os clicks e crackles normalmente existentes em sons de discos de vinil. Valores acima de 6 permitem a identificação de pequenos clicksde alta frequência (pulsos mais estreitos). Valores abaixo de 4 permitema identificação de clicks de baixa freqüência (pulsos mais largos). 

♦  Max click size (0.1 to 3.0): Esta opção permite a definição do maior

pulso que será detectado pelo algoritmo como sendo um click oucrackle. Na maioria dos casos, o valor limite de 3 milissegundos é repre-sentativo para clicks e crackles normais. Pequenos valores de ajustefazem com que o sistema só elimine clicks e crackles de curta duração.Este é um bom procedimento quando no sinal de áudio existirem sonsde instrumento de bateria, os quais produzem pulsos de poucos milis-segundos. Um valor de Max click size igual a 1 milissegundo previneque o sistema elimine rápidos ataques de bateria nos pratos e caixas.

Quando você utiliza valores baixos (menor que 2 milissegundos), osistema, antes de eliminar os clicks, divide o sinal em partes de ruído ede sinal, aplicando o algoritmo apenas onde há sinal. Esta escolha deveser feita para quem tem máquinas mais velozes do que 200 MHz. Mes-mo assim, como o algoritmo produzirá um trabalho intenso, é possívelque você não consiga escutar o resultado no Preview  enquanto o plug-in trabalha.

♦  Noise level : High   - São utilizados para máquinas lentas. Para esses valores o sistema não se preocupa em separar sinal de ruído. Com esse

 valor o sistema, entretanto, pode causar efeitos colaterais em freqüên-cias mais graves do espectro do sinal. Medium   e Lo  - Nestas opções,para máquinas mais velozes do que 200 MHz, o algoritmo separaregiões de ruído de regiões de áudio, removendo os clicks apenas daregião de áudio. Estas opções produzem menos efeitos colaterais (Lo menos que Medium ). 

Page 149: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 149/222

  Restaurando o Som de Discos de Vinil e Fitas Cassetes 147 

♦  Remove low frequency rumble: Ao habilitar esta opção, freqüênciasabaixo de 30 Hz serão removidas do sinal. Esta atitude facilita ao algorit-mo de remoção detectar os clicks e crackles mais eficientemente. Se para você este fator de corte não for significativo, deixe-o sempre ativado. 

♦  Keep residual output : Ao habilitar esta opção, somente o som que está

sendo removido fica audível. Isto permite ao usuário determinar quãopreciso está sendo o algoritmo na detecção dos clicks e crackles e, tam-bém, se ele não está removendo partes do sinal que você deseja manter. 

6.  Para retirar a quantidade correta, devem-se escolher os valores adequadospara cada comando e clicar no botão Preview  para ver o resultado que irá

obter. Ativando e desativando Bypass,  você pode comparar o resultadocom o arquivo original. 

7.  Quando estiver satisfeito com o trabalho, clique em Ok . 

9.2. Restaurando o Som de Discos de Vinil

Para os amantes da simplicidade e do pouco esforço, a Sonic Foundry  desenvolveu uma ferramenta poderosa para, sozinha, permitir a restauração dos

sons dos discos de vinil. Ela não consegue resolver todos os problemas, mas,na maioria dos casos em que isto acontece, ela serve como um bom pré--processamento para utilização de outras ferramentas, tais como o Noise reduction  e o Click and crackle removal .

Tenha em mente que nenhuma restauração será perfeita. Se você limpardemais os clicks e ruídos, fatalmente seu áudio perderá o brilho e algumasnuances que diferenciam os instrumentos musicais acústicos dos eletrônicos. Assim, procure não abusar da ferramenta de restauração para eliminar todos osriscos e chiados. Procure tornar o resultado o mais agradável possível, preser- vando a qualidade e os timbres dos instrumentos de seu áudio original.

9.2.1. Restaurando o Som de Discos de Vinil Automaticamente

Esta opção resolve a maioria dos casos e produz resultados bastantesatisfatórios.

1.   Abra o arquivo contendo o áudio do disco de vinil que você deseja restaurar.

2.   Ative o menu DX Favorites configurado como Recreate by Plug-In Name(se não o fez, faça agora, basta clicar nesta opção e clicar Yes para tudo).

Page 150: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 150/222

148  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

3.  Clique na opção Vinyl Restoration . 

4.   A janela do Sonic Foundry Vinyl Restoration é aberta:

5.  Escolha o Preset  e clique em Preview para ouvir o resultado. 

6. 

 Ao terminar, clique em OK . 

9.2.2. Restaurando o Som de Discos de Vinil Manualmente

O Vinyl Restoration possui seis opções de controle. A seguir, vamos vero que cada uma faz e como configurá-las:

♦  Click removal amount (1 to 20): Esse Slider  controla a quantidadede clicks e pops que serão removidos do áudio no tocante à suaduração (sua largura de pulso). Se escolhermos o valor igual a 1, istosignifica que apenas clicks com pulsos largos serão eliminados. Poroutro lado, um valor de 20 significa que tanto pulsos largos quantoestreitos (transientes) serão detectados e eliminados.

 A regra geral, que se aplica à maioria dos casos, é que valores inferio-res a 3 fazem com que o algoritmo de restauração quase nunca detecteclicks, já que clicks geralmente são de curta duração. Valores acima de18, por outro lado, identificam clicks inexistentes. Assim, a escolha do valor deve normalmente ficar entre 3 e 18 na maioria dos casos.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 151: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 151/222

  Restaurando o Som de Discos de Vinil e Fitas Cassetes 149 

♦  Reduce noise by (Off to 100): Este comando controla a quantidade deruído que deve ser eliminada do sinal. Um valor igual a 0 indica que ne-nhum ruído deve ser eliminado. A escolha do valor igual a 100 indica queo algoritmo deve eliminar o máximo de ruído que conseguir detectar.

O ideal é utilizar valores entre 6 e 20 dB. Valores dentro desta faixaevitam que o áudio seja prejudicado, ou seja, que freqüências do sinalmusical sejam afetadas.

É importante ressaltar que a eliminação do ruído de fundo depende dos valores escolhidos para  Affect frequencies above  e com amplitudesabaixo do Noise floor value, os quais serão vistos logo em seguida.

♦   Affect frequencies above (100 to 10,000 Hz):  Este comando deter-mina ao algoritmo qual faixa de freqüência será afetada na eliminação

de ruídos. Se o resultado do Preview  mostrar uma queda significativado brilho do som, isto indica que freqüências do espectro mais elevadasestão significativamente sendo eliminadas. Neste caso, a solução édiminuir o valor escolhido ou modificar os valores do Reduce noise bysetting  e/ou o Noise floor .

♦   Attack speed (1 to 20): O Attack speed determina quão rapidamente oalgoritmo do Noise reducition reagirá em regiões sem ruído em que, derepente, ele aparece. Valores pequenos (resposta lenta) podem remover(não considerar) mudanças bruscas no sinal original (transientes rápi-dos). Por outro lado, valores elevados (respostas rápidas) podem causarcliques ou outros ruídos quando o sinal tiver regiões com ataquesrápidos de sinal. Você deve testar vários valores enquanto escuta oPreview para escolher a opção que mais lhe agrade.

♦  Release speed (1 to 20): Este comando determina quão rápido o

algoritmo do Noise reduction reagirá em regiões ruidosas em que, derepente, o ruído deixa de existir. Valores elevados para a velocidade derelease (desligamento, liberação) podem fazer com que o algoritmocorte finalizações de sinais em regiões de queda gradual (fade out).

♦  Noise floor (-Inf. to -40 dB): Este comando determina o nível mínimode sinal que pode ser considerado como ruído. Na maioria dos casos, valores entre -60 dB e -90 dB.

Page 152: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 152/222

150  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

9.2.3. Restaurando o Som de Discos de Vinil Salvando as

Configurações

Imagine que você esteja gravando várias faixas de um disco e devido àscaracterísticas específicas de cada faixa você usou diferentes configurações de

restauração. No entanto, você gostaria de utilizar uma determinada configura-ção novamente, pois a nova faixa possui as mesmas características de umaoutra já gravada. Para salvar então uma configuração, faça o seguinte:

1.   Após configurar a janela de Sonic Foundry Vinyl Restoration  da maneiradesejada, clique no botão Save As.

2.   A janela Save Preset  se abre:

3.  Em New preset name digite um nome para a nova configuração criada oumodificada por você. Clique em OK .

4.  Observe que a nova configuração passa a fazer parte dos padrõespredefinidos presentes no item Preset . Portanto, para utilizá-lo novamente,basta abrir o novo arquivo e escolher o Preset  criado.

Se após a restauração do áudio do vinil ainda persistirem ruídos indese-jáveis, utilize o plug-in Noise Reduction  para melhorar o resultado desejado.Se você é uma pessoa que possui paciência e uma boa dose de arte, aconse-

lhamos escolher um Reduce noise by igual a 0, o que implica em nenhumaretirada de ruído, e trabalhar a eliminação dele utilizando o Noise Reduction .O resultado, sem dúvida alguma, será muito melhor.

9.3. Exercícios

1.   A ferramenta Click and Crackle Removal  possui quantos Presets?

2.  Qual é a ferramenta utilizada para restaurar Vinil?

Digite onome aqui.

Cliqueaqui.

Cliqueaqui.

Page 153: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 153/222

  Notas Musicais e Timbre 151 

 A notação musical tradicional (CPN - Commom P ractice Notation) é umatentativa de reproduzir, de uma forma gráfica, um conjunto de eventos contí-nuos no tempo.

10 1 Notas Musicais

Nota musical é definida pelo número de repetições de uma forma deonda do espectro sonoro audível em um segundo. Musicalmente falando, é um

sinal gráfico que representa a altura e a duração dos sons musicais.

O número de repetições de uma forma de onda por segundo é definidocomo freqüência do sinal, que é dada em Hertz (Hz).

10 1 1 Semitom

 A relação entre a freqüência de uma nota musical e a próxima nota naescala temperada12  é denominada de semitom . Matematicamente, a distânciaem freqüência entre semitons é dada por:

≈=

12112 22 1,05946309435

 

12  A escala temperada é a utilizada no mundo ocidental. Ela possui doze nomes de notas: dó,

dó# (ou réb), ré,ré # (ou mib), mi, fá, fá# (ou solb), sol, sol# (ou láb), lá, lá# (ou sib) e si.  

10

Notas Musicais

e Timbre

Page 154: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 154/222

152  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

Como exemplo, podemos calcular a freqüência da nota Lá# partindo dafreqüência conhecida da nota Lá utilizada como diapasão (padrão de afinaçãodos instrumentos temperados).

 Assim, se a nota diapasão Lá é igual a 440 Hz, temos que o Lá# é igual a440 x 1,05946309435 = 446,164 Hz.

 A figura seguinte ilustra um teclado de piano com as nomenclaturasutilizadas para grafar as notas musicais.

Em que: Lá = A, Si = B, Dó = C, Ré = D, Mi = E, Fá = F e Sol = G

 As notas musicais se repetem a cada doze notas. A cada conjunto de dozenotas denominamos de uma oitava. Assim, a cada oitava acima, a freqüência deuma dada nota musical dobra e, descendo uma oitava, a freqüência da mesmanota cai pela metade. Isto pode ser demonstrado pela forma de calcular asfreqüências da escala temperada mostrada anteriormente.

Sem querer cansar o leitor com cálculos matemáticos complicados, ademonstração de como isto ocorre é simples. Veja só: partindo de umadeterminada freqüência de uma nota musical, a próxima nota será calculada

tomando como base o valor da freqüência dessa nota multiplicado por1,05946309435 (ou por 21/12 se preferir).

Para calcular a freqüência de uma nota uma oitava acima (a mesma notasó que mais aguda), deve-se repetir o processo de multiplicação doze vezes, ouseja:

NotaFinal = NotaInicial  x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12 x21/12

 

Observação

Da matemática temos que para multiplicação de valores de mesmabase (no caso, a base é 2), conserva-se a base e somam-se os expoentes

(no caso, o expoente é 1/12).

NotaFinal = NotaInicial x 2 (12 x 1/12) 

NotaFinal = NotaInicial  x 2 (12/12) 

NotaFinal = NotaInicial x 2 1 

NotaFinal = NotaInicial x 2.

Ou seja: A  NotaFinal   (uma oitava acima) é igual a duas vezes a

NotaInicial . 

Page 155: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 155/222

  Notas Musicais e Timbre 153 

 Vimos, portanto, que a nota musical uma oitava acima de qualquer notapossui sua freqüência multiplicada por dois13. De forma análoga, uma nota umaoitava abaixo possui a metade de sua freqüência14.

 Assim, se a nota Lá diapasão possui uma freqüência de 440 Hz, a nota Láuma oitava acima possui uma freqüência de 880 Hz e uma oitava abaixo possui

freqüência de 220 Hz. A figura seguinte ilustra um teclado de piano com as notas Lá em várias

oitavas.

 A figura seguinte mostra em destaque uma oitava musical, no piano, comas duas nomenclaturas mais usuais com respectivos sustenidos e bemóis15 .

10 2 Timbre

Muitas pessoas confundem a nota musical com seu timbre. Notas etimbres representam fenômenos completamente diferentes. Observe que aoouvir uma música qualquer, você consegue distinguir a linha melódica execu-tada por diferentes instrumentos musicais, mesmo aqueles de mesma família,

como é o caso do piano e cravo, do violão e guitarra elétrica e da flauta doce ea flauta transversal.

13  Você pode, também, utilizar uma calculadora para verificar esta conta. Basta multiplicar a freqüência da nota por 1,0594631, 12 vezes.

14  É importante conhecer estas particularidades, já que este tópico pretende mostrar comomodificar a síntese de um timbre, o qual reproduzirá as referidas notas musicais.

15  # (sustenido) eleva a nota um semitom, ou seja, uma nota acima da nota de mesmo nome, e b

(bemol) abaixa a nota um semitom, ou seja, uma nota abaixo da nota de mesmo nome.

Page 156: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 156/222

154  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

Em várias situações é comum ter cada um desses instrumentos tocando amesma nota musical, ou seja, uma mesma freqüência sonora. Mesmo assim,conseguimos perceber todos os instrumentos. Concluímos, portanto, que ape-nas a freqüência da nota musical não é um dos parâmetros que permitem aoouvido humano distinguir os instrumentos musicais de uma dada música. As-sim, devem existir outros parâmetros que permitem ao ouvido humano separar,

distinguir as notas musicais de cada instrumento musical de uma determinadamúsica.

Esses novos parâmetros existem e podem ser qualificados, quantizados emodificados. Eles dependem basicamente dos aspectos construtivos (formato, volume) e dos materiais utilizados para construção dos instrumentos musicais(verniz, madeira, metais, tipos de corda, palheta, etc.). Eletronicamente, pode-mos modelar as características acústicas desses instrumentos simulando seusformantes16. Estes fatores definem o que chamamos de  TIMBRE. Simplifica-damente podemos resumir estes fatores em dois, sendo eles:

10 2 1 Conjunto das Parciais Harmônicas

17 do Sinal Sonoro

Praticamente todo timbre (o oboé é uma das exceções) possui umafreqüência predominante que indica a nota musical que ele está reproduzindo. A esta freqüência predominante definimos como freqüência fundamental danota musical do timbre. O instrumento gera outras freqüências de amplitudemenor que se somam à freqüência da nota. Esse somatório de freqüências é umaspecto relevante na modificação do timbre dos instrumentos.

Essas freqüências extras são denominadas de freqüências harmônicas, asquais são múltiplas da freqüência fundamental. Assim, quando estamos eqüali-zando uma música, eliminando ruídos, etc., estamos, ao mesmo tempo, modifi-cando seu conteúdo harmônico, principalmente ao filtrarmos ruídos de média ealta freqüências. Ao fazermos isto, podemos perceber facilmente a modificaçãodo timbre do instrumento original.

 Ao cortarmos as altas freqüências, o som dos instrumentos passa a soarmais "metalizado" e sintetizado. Como exemplo desta afirmação, se cortarmosas freqüências das notas de uma flauta transversal acima de 12.000 Hz,

perderemos a percepção do sopro produzido pelo intérprete. Isto faz com queo som seja mais puro, mas o torna irreal, artificial, mais eletrônico.

16  Formantes, de uma forma simplista, são os fatores que formam o som, tais como: caixa deressonância, verniz, palheta, material utilizado, etc.

17  Harmônicos são freqüências múltiplas da freqüência da nota musical. 

Page 157: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 157/222

  Notas Musicais e Timbre 155 

10 2 2 Envelope Sonoro

O envelope sonoro de uma nota musical de um determinado timbretambém muda de um instrumento para o outro. Ele também depende deaspectos construtivos do instrumento e das características da execução deles. Assim, temos instrumentos que após a nota ser tocada demoram mais tempo

que outros para parar de soar; temos instrumentos cujo som começa mais baixoe aumenta lentamente; com outros ocorre o inverso, enfim, possuem particu-laridades que acabam por determinar, juntamente com as harmônicas, o timbredo instrumento. De uma forma geral, podemos definir estas características comoenvelope sonoro  que é composto de:  ADSR   -  A ttack, Decay, Sustain eR elease.

♦   Ataque: Tempo no qual o volume do som atinge seu valor máximo aoser executada uma nota musical nele.

♦  Decaimento: Tempo no qual o volume máximo volta a níveis normais.

♦  Sustentação: Tempo no qual o valor normal do volume é mantidoestável.

♦   Término (Release): Tempo em que o volume passa da condiçãonormal para mudo.

 A figura seguinte ilustra três exemplos de instrumentos acústicos com asregiões de ADSR .

 Envelopes sonoros da nota Lá 440 Hz.

Devido à natureza quase periódica do som dos instrumentos musicaismelódicos, que é o caso dos exemplos, seus sons podem ser descritos como

um somatório de um número finito de ondas senoidais, mas, como não sãoperfeitamente periódicos, as amplitudes de freqüências de cada harmônicopodem variar temporalmente e de forma independente umas das outras. Cadainstrumento possui um envelope sonoro característico não só nos transientes de

 ADSR , como também na altura (freqüência) do som emitido. Assim, cada notade um instrumento acústico possui um conteúdo harmônico diferente. Uma boasíntese eletrônica de instrumentos musicais deve levar isto em consideração.

Resumindo: temos que o conteúdo harmônico (espectro de freqüências)e o envelope sonoro das notas musicais emitidas por um instrumento musicalqualquer definem seu padrão timbral que o caracteriza. O timbre de uma nota

Page 158: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 158/222

156  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

em um determinado instrumento é dado pela amplitude relativa de parciais(freqüências harmônicas) específicas. Como exemplo, temos que em umclarinete acústico real, os harmônicos ímpares têm amplitude relativa maior queos pares, enquanto no violino acontece o inverso.

10 3 Exercícios

1.  O número de repetições de uma forma de onda por segundo é definidocomo?

2.  O que significa ADSR ?

Page 159: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 159/222

  Sinal e Ruído 157 

 Antes de entender o que seja sinal e ruído, é importante conceituar som esua formação.

11.1. Som

É o movimento organizado de moléculas ou pressão do ar causada porum meio vibrante o qual provoca uma sensação auditiva.

Quando um corpo se move para frente e para trás em um meio quepossua moléculas, por exemplo, de ar, em uma determinada faixa de veloci-dade, ele produz uma onda de moléculas que produz um efeito físico perce-bido pelo ouvido, o qual é denominado de onda sonora.

Essas ondas, portanto, em uma faixa restrita de velocidade, causam noouvido humano e nos animais uma sensação denominada por nós de som.

Fora da faixa audível, as ondas sonoras continuam a existir, mas não sãoconscientemente percebidas pelo ouvido humano18. Apesar disto, elas podemser percebidas por outros animais ou até mesmo sentidas pelo nosso

organismo, podendo até causar mal-estar, sangramentos nasais ou, até mesmo,não causar sensação nenhuma. Os efeitos do som dependerão da velocidade(freqüência) e da potência sonora (volume) com que o som é transmitido.

 Além dos malefícios desses sons em faixas inaudíveis (e até em faixasaudíveis), eles também são utilizados em equipamentos médicos (ultra-som),em processos de cura e em várias outras áreas tecnológicas.

18  Cada animal, e o homem é um, percebe o som em determinadas e diferentes faixas de freqüên- 

cias e intensidades.

11

Sinal e

Ruído

Page 160: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 160/222

158  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

Não se preocupe, pois vamos ver alguns exemplos esclarecedores quetornem estas poucas e traumatizantes linhas mais digeríveis e, quem sabe, atéinteressantes.

11.2. Exemplos do Processo de Formação do Som

Experimento 1:

O que foi dito pode ser observado com o auxílio, por exemplo, de um ventilador. Arranje um e siga este procedimento:

1.  Ligue o ventilador.

2.   Altere a sua velocidade.

3.  Observe que a cada velocidade de rotação você

perceberá um som. Quanto mais lenta for arotação dele, mais grave será o som percebido;quanto mais rápido, mais agudo19  (esta expe-riência depende da potência de seu ventilador).

Experimento 2:

 Amarre uma borracha (certifique que amarrou de forma segura) na pontade um cordão com uns 50 cm de comprimento.

1.  Comece a girar o cordão cada vez maisrápido (cuidado para não atingir ninguém).

2.   Ao atingir uma determinada velocidade, vocêcomeçará a perceber um som cada vez maisagudo, quanto maior a velocidade de rotação.

 Analisando os dois experimentos:

1.  Esses sons são percebidos porque um corpo está se movimentandoperiodicamente a uma certa velocidade, vibrando o ar ao seu redor.

2.  Quando o movimento alternante e repetitivo atinge determinadas veloci-

dades (denominaremos daqui por diante de freqüência), nosso ouvido co-meça a transmitir uma sensação que denominamos de som.

19  Este efeito pode ser observado em aeroportos quando se ligam as turbinas de um avião a jato.

Zuuiimm !!!

Page 161: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 161/222

Page 162: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 162/222

160  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

trigo ao mesmo tempo. Para eliminar o joio do trigo, devemos deixar que elecresça e se diferencie do trigo.

No caso do áudio, não conseguimos separar o ruído do sinal, mas,mesmo assim, podemos eliminá-lo quando o volume de ruído for bem inferiorao volume do áudio. A solução é deixar o sinal de áudio suficientemente mais

forte (com mais volume) do que o ruído para que possamos diferenciar,quantizar e eliminar os ruídos.

11.4. Definindo Sinal e Ruído

Simplificadamente podemos conceituar sinal e ruído da seguinte forma:

♦  Sinal : é o som que desejamos gravar, trabalhar e reproduzir.

♦  Ruído: é todo som indesejado associado ao sinal de áudio.

11.5. Ruídos de Ambiente

♦  Uma conversa que vaza na gravação pode ser considerada um ruído;

♦  O som da respiração de um locutor;

♦  Um latido;

♦  Uma sirene;

♦ 

Demais sons correlatos também.Este tipo de ruído, ou seja, sons externos ao ambiente de gravação,

devem ser eliminados com a utilização de um local de gravação que isole seusistema deles, como, por exemplo, os populares aquários20.

11.6. Ruídos que não Dependem do Ambiente e do

Isolamento Acústico

♦ 

Ruído gerado pelo microfone;

♦  Ruído gerado nos cabos e conectores das placas e sistema;

♦  Ruído do sistema alimentador de energia do estúdio;

♦  Ruído das fontes de alimentação do computador e placas deaquisição; 

20   Aquário é um local acusticamente isolado de forma a impedir que sons externos a ele sejam

captados pelos instrumentos (microfones,...) utilizados no local de gravação.

Page 163: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 163/222

Page 164: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 164/222

162  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

3.  Se for um gravador ou guitarra, coloque no volume zero. Se eles estiveremconectados na entrada line in (aconselhado nestes casos), coloque o volumedo mixer de seu computador, para line in, em 70%.

4.  Se estiver gravando direto de um CD, o procedimento é o mesmo.

5.   Abra um novo arquivo no Sound Forge e ponha-o para gravar por uns 5

segundos, utilizando inicialmente um microfone.

6.  Escolha Sample rate de 44.100, Bit-depth de 16 e Channel Stereo.

7.  Configure a Placa de Som para a gravação por meio do Microfone (veja oitem: Gravando com o microfone).

8. 

Se preferir, pode abrir um arquivo novo para gravação clicando no botãoRecord localizado na barra de ferramentas Transport .

9.   Ao fazer isto, a janela Record é aberta.

10. Clique no botão New , localizado na parte superior direita da caixa Record ,para criar uma nova janela de dados com atributos personalizados.

Clique aqui para abrirum novo arquivo.

Clique aqui.

Clique aqui. Atributos

Clique aqui.

Page 165: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 165/222

  Sinal e Ruído 163 

11.  A janela New Window  é aberta:

12. Escolha Sample rate de 44.100, Bit-depth de 16 e Channel Stereo.

13. Clique em OK .

14. 

 Volta-se à janela Record. Selecione a opção DC adjust  e clique no botãoCalibrate para minimizar automaticamente qualquer nível DC gerado pelaplaca de som durante o processo de gravação.

15. Clique no botão Record  para iniciar a gravação com o Microfone.

16. Cante, fale ou toque ao microfone por 5 segundos.

17. Quando quiser parar a gravação, clique no botão Stop.

18. Clique no botão Close, localizado na parte superior da janela Record .

19. 

Com este procedimento você acabou de gravar o ruído produzido pelo seusistema de gravação. Isto ocorreu porque não havia nenhum sinal sendogravado (os volumes dos equipamentos estavam zerados e o microfoneabafado). O resultado da gravação, portanto, é o ruído total produzido pelosistema de gravação (computador, placas, microfone, etc.).

20. Salve esse arquivo para posterior consulta, quando necessário for.

21. No diretório escolhido (crie um especialmente para isto), dê um nome aoarquivo, como, por exemplo: ruído_com_microfone.wav . Desta formaserá fácil lembrar o que contém o arquivo.

22. 

Pronto! Você já possui uma amostra total de ruído produzido pelo sistemautilizando um determinado microfone.

23. Zere o medidor de nível de sinal (Play Meters) clicando no valor que elemarca logo abaixo da janela do medidor.

Taxa deamostragem.

Tamanho daamostragem.

Quantidadede canais.

Page 166: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 166/222

164  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

24. Reproduza o trecho selecionado e observeos níveis do ruído na régua do medidorenquanto o ruído é reproduzido. Na partesuperior da régua fica armazenada a maioramplitude (valor) de ruído do trecho, emunidades de decibéis. No exemplo ao lado

o valor máximo do ruído foi de 25,5 dBnegativos no canal direito e de 21,3 dBnegativos (-21,3) no canal esquerdo.

25. Feito isto, já conhecemos o nível de ruído.

26. Neste momento já estamos prontos paraentrar com o sinal e ajustar o volume delepara obter uma boa relação sinal/ruído.

27. Repita o processo para os outros equipa-

mentos que você normalmente utiliza, co-mo o CD Player, etc.

28. Neste momento já estamos quase prontos para entrar com o sinal e ajustar oseu volume para obtermos uma boa relação sinal/ruído. Assim, apósconhecer o valor do ruído de seu sistema, você pode utilizá-lo para garantiruma boa relação sinal/ruído na gravação de seu áudio.

11.9. Relação Sinal/Ruído

Ter uma boa relação sinal/ruído significa que devemos possuir umaamplitude de sinal significativamente superior à amplitude do ruído. Vamos, aseguir, analisar três figuras:

1.  Uma figura contendo ruído causado por uma placa de áudio de baixaqualidade (bastante ruidosa).

Clique aqui(nos dois valores) parazerar omedidor. 

Pico máximo

Page 167: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 167/222

  Sinal e Ruído 165 

2.  Figura contendo apenas sinal.

3.  Figura com sinal e ruído.

♦  Observe o quão diferente é um sinal de áudio em relação ao sinal deruído. O sinal de áudio possui uma envoltória devido à informação quecontém, bastante diferente da envoltória de um sinal contendo apenasruído produzido pelos circuitos eletrônicos23. Um sinal que contémalguma informação possui uma envoltória com amplitudes variadas,conforme pode ser visto na figura seguinte.

23  Este é chamado de ruído branco.

Sinal

Ruído

Page 168: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 168/222

166  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

♦  Observe que na figura que contém apenas ruído a envoltória épraticamente duas retas paralelas. Na figura seguinte você pode repararque grande parcela da envoltória é constante. No início do exemplo

estas retas não são paralelas. Ocorreu que no início do arquivo gravadotemos dois ruídos sobrepostos: o ruído causado pelo sistema e um ruídocausado pelo som produzido por uma breve e fraca respiração dolocutor. Sabemos isto porque nós o produzimos. Não existe forma dereconhecer tal fato apenas visualizando o sinal, mesmo que o profis-sional tenha bastante experiência.

O motivo de se desejar possuir uma boa relação sinal/ruído é para quepossamos identificar e eliminar o ruído sem que haja perda significativa dosinal. Uma boa providência é adotar um nível de sinal pelo menos com 20 dB amais do que o do ruído24.

Neste momento devem surgir ao leitor duas perguntas, dois questio-namentos:

24  Ver anexo sobre decibéis (dB).

Respiraçãoe ruído dosistema. 

Ruído dosistema. 

Page 169: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 169/222

  Sinal e Ruído 167 

♦  O que é dB?

♦  Como conhecer a amplitude do ruído antes de iniciar a gravação paraque possamos ajustar o nível de gravação do sinal e obter uma boarelação sinal/ruído?

11.10. Decibéis dB)

Este é um assunto que envolve logaritmos e cálculos matemáticos depouco interesse para a maioria dos usuários e profissionais de áudio. Infeliz-mente tal profissional não consegue efetuar nenhum trabalho em áudio se nãotiver uma noção do que é o decibel e sua unidade, o dB.

Realizadas experiências com vários profissionais, concluímos ser melhordar ao leitor uma noção física e prática do que é o decibel, em vez de mas-sacrá-lo com complexas teorias matemáticas. Você deve se acostumar com estaunidade de medida de som (o decibel) da mesma forma que se acostumou comas unidades de medidas do tipo quilo, centímetro, Km/h, etc. Assim, sedissermos que um carro passou a 50 Km/h e o outro a 1500 Km/h, sabemosque o primeiro passou relativamente devagar e o segundo teria que ser umavião supersônico25  para atingir tal velocidade. Assim, temos a idéia de queuma velocidade de 1500 Km/h para um carro é algo improvável, mesmo nãosendo um físico habilidoso. Dizer que uma pessoa tem um pé de 2 metrossugere a qualquer leigo (você não precisa ser um especialista em pés) que istoé um absurdo.

Nós temos a capacidade de tal julgamento e compreendemos essasnoções de medida porque aprendemos a conviver com elas. Por outro lado, sedissermos que um navio está viajando a 200 nós (nós é uma medida náutica de velocidade), para muitos dos leitores esta informação não produz uma noção seo navio está navegando com alta ou baixa velocidade. Se dissermos que o pesode uma criança de cinco anos é de 40 libras, também, neste caso, nãopossuímos uma noção se este valor é muito ou é pouco para o peso de umacriança de cinco anos. Isto se dá porque não estamos acostumados a trabalharcom tais unidades de medida. Este é o caso da unidade decibel. Se tivéssemossido acostumados a conviver com tais grandezas desde criança, hoje não

teríamos qualquer dificuldade em trabalhar com elas.Desta forma, vamos analisar esta unidade de medida de potência sonora,

o decibel, de forma a obtermos uma noção física e prática dele, sem nospreocuparmos com a matemática envolvida. Vejamos:

♦  Se dissermos que temos um ruído de -12 dB (como é o caso da figuraexemplo), será que é muito ou pouco?

25  1500 Km/h equivale a aproximadamente 417 m/s. A velocidade do som no ar é de 340 m/s.

Page 170: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 170/222

168  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

♦  Se amplificarmos o sinal de 20 dB, a sensação sonora obtida desteincremento será quantas vezes maior que a sensação original? Isto émuito ou pouco?

Estas são boas perguntas, as quais demandam uma certa experiência doleitor.

11.11. Limite Mínimo da Audição de um Ruído

 Vamos iniciar nossa análise dos decibéis assimilando o conceito de qual éo limite mínimo de ruído que o ouvido de um ser humano comum consegueperceber. Bom, podemos afirmar que qualquer ruído abaixo (inferior) de 70 dBé praticamente inaudível para a maioria dos ouvintes, principalmente paraaqueles que já foram a concertos de Rock heavy metal ou que gostam deescutar música no volume máximo utilizando fones de ouvido.

O sinal negativo na frente de um número pode ser encarado como umadiminuição do valor deste. Assim, quanto maior for um número negativo,menor será o valor que ele representa.

Como exemplo, vamos analisar um caso simples. Imagine que você tenhaduas dívidas:

1.   Você deve a alguém 20 reais. Isto indica que você tem -20 reais, ou seja,faltam 20 reais para quitar suas dívidas. 

2.  Imagine agora que você deve 40 reais. Isto indica que você tem -40 reais,

ou seja, faltam 40 reais para quitar suas dívidas. 

Observe que quem tem -20 reais tem mais dinheiro do que quem possui-40 reais, ou seja, no primeiro caso faltam apenas 20 reais para que essa pessoapague suas dívidas e, no segundo caso, faltam 40 reais para quitá-la.

No caso do ruído, o mesmo acontece. Quem possui um ruído de -12 dB possui bem mais ruído do que quem possui -40 dB.

Para ouvidos mais apurados e exigentes, ruídos abaixo de -90 dB sãosuficientemente pequenos para satisfazer todos.

 As figuras seguintes mostram arquivos com valores diferentes de ruídos.O leitor pode comprovar os valores dos ruídos em ordem decrescente deintensidade.

 Você pode ver que à medida que o valor negativo aumenta, o sinaldiminui, conforme explicado anteriormente.

Page 171: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 171/222

  Sinal e Ruído 169 

Observe que na última janela, a do ruído de -71,2 dB, apesar de não seenxergar o ruído, ele existe. Isto significa que sempre devemos analisar aexistência do ruído, mesmo que visualmente ele não seja percebido.

No exemplo seguinte ilustramos o que foi dito. Na primeira figura temosum sinal em cuja área de silêncio, aparentemente, o áudio não possui ruído. Naoutra figura temos o mesmo sinal normalizado26, ou seja, amplificado paratransmissão a 0 dB (o valor máximo permitido para os sinais, de tal forma queeles não fiquem distorcidos ou soem saturados quando executados por

qualquer equipamento). A seguir, veja uma figura contendo região de silêncio sem ruído visual-

mente aparente.

 Figura com o sinal normalizado, em que o ruído também sofre amplificação com a normalização.

26  Ver item: Normalizando o sinal.

Page 172: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 172/222

170  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

 Ao normalizar o sinal, o ruído sofre também uma amplificação, passando,no exemplo dado, de -52,9 dB para -31,9 dB. Com este valor o ruído, além deser perfeitamente audível, já passa a ser visível.

 Aqueles que ainda não entenderam o dB (decibel), esperamos que notópico seguinte:  Amplificando ou atenuando o sinal de áudio em dB, oassunto torne-se mais claro ou, pelo menos, mais aceitável.

Para tranqüilizá-lo, garantimos que com algumas horas de trabalho deestúdio você se habitua com esta unidade facilmente.

 Assim, se amostrarmos um ruído cuja amplitude esteja abaixo27 de -70 ou-90 dB, tentar eliminá-lo é uma tarefa desnecessária e indesejável, já que vamos

sempre eliminar um pouco de sinal quando eliminamos ruídos.

 Voltando à figura com um ruído de -12 dB, notamos que ele está pelomenos 58 dB superior ao limite mínimo de nossa percepção auditiva.

No item seguinte:  Amplificando ou atenuando o sinal de áudio emdB,  veremos que 20 dB a mais de sinal significa um aumento de dez vezesnele. Imagine, então, o que 58 dB a mais de ruído significaria ao ser somado aosinal!

 Assim, temos uma resposta afirmativa à pergunta se -12 dB é um valor de

ruído significativo. Este valor é bastante relevante e de difícil eliminação. Aotentarmos eliminá-lo de um arquivo que contenha um sinal de áudio, fatal-mente causaremos uma perda significativa da qualidade do áudio resultante.

 Vamos agora analisar as amplificações e atenuações em dBs, de forma atermos um sentimento melhor desta unidade quando comparada a valoresporcentuais do sinal.

27  Entenda que abaixo para um número negativo equivale a ter um valor numérico maior após o

sinal de subtração, ou seja, -100 dB é menor que -90 dB.

Page 173: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 173/222

  Sinal e Ruído 171 

11.12. Amplificando ou Atenuando o Sinal de Áudio em dB

 Adquirir uma noção de amplificação ou atenuação de um sinal em dBsleva um pouco de tempo e algumas boas horas de trabalho. Um modo de ace-lerarmos o aprendizado é utilizar o próprio Sound Forge para dar uma noçãode tais valores.

Podemos afirmar que os incrementos ou decrementos em dBs não sãolineares. Isto quer dizer que se aumentarmos o sinal em 10 dBs, não significaque aumentando 20 dBs em vez de 10 dBs teríamos como resultado o dobro doefeito (o que normalmente era de esperar). Dizemos que dB é uma grandezanão-linear e, como tal, não segue as regras da linearidade, não permitindoutilizar as tão populares regras de três utilizadas na maioria de nossos cálculos.

Esta característica de não-linearidade torna ainda mais difícil a aquisiçãode uma boa noção desta grandeza28.

Será esta unidade de medida uma ação louca de teóricos sado-masoquistas? A resposta é não! 

O motivo de utilizar uma escala não-linear é porque o ouvido humanotambém se comporta desta maneira. Dobrar a potência de um sinal não implicaem dobrar a sensação auditiva do som percebido por nossos ouvidos. Estesconceitos são relevantes, mas um pouco indigestos para aqueles que apenasquerem utilizar com segurança os recursos do Sound Forge.

Para ficar mais agradável e mais fácil de utilizar esta unidade de medida,

 vamos ver alguns valores predeterminados de amplificação e atenuação em dBe seus correspondentes valores porcentuais.

Para utilizar o Sound Forge para fazer a conversão de dB em porcen-tagem, acompanhe os seguintes passos:

1.  Entre no Sound Forge.

2.   Abra um arquivo qualquer que contenha algum som já gravado ou graveum novo (se você apenas abrir um arquivo novo, sem nada gravado, ospassos seguintes não vão funcionar.).

3. 

 Ative o menu Process e clique na opção Volume.4.   A janela Volume é aberta:

28  As figuras que logo serão apresentadas vão mostrar isto com detalhes.

Page 174: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 174/222

172  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

5.  Para amplificar, aumentar o volume, devemos mover o Slider  para cima.

6.  Para atenuar, diminuir o volume, devemos mover o Slider  para baixo.

11.12.1. Atenuação

O valor 0 dB indica que o sinal não está sendo amplificado ou atenuado. Valores negativos atenuam o sinal e valores positivos amplificam o sinal.

 A seguir, temos uma figura com vários valores de atenuação utilizando ocontrole de ganho de volume do Sound Forge.

Observamos, portanto, que uma atenuação de 20 dB (valor = -20 dB)reduz o sinal a 10% (um décimo) de seu valor, o que é uma redução signifi-cativa. Note que um valor de -60 dB reduz o sinal a 0,10 % (um milésimo) deseu valor inicial.

SliderObserve que 0 dBequivale a 100%,ou seja, o sinalsem atenuação ouamplificação. 

Page 175: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 175/222

  Sinal e Ruído 173 

11.12.2. Amplificação

Na figura seguinte temos vários valores de amplificação. Observe que umganho de 20 dBs amplifica o sinal em 1000 % (dez vezes mais), assim como vimos que uma atenuação de 20 dB atenuava o sinal também em dez vezes.

Observe que 12 dBs a mais em um sinal aumenta-o em quatro vezes (400%).

11.13. Gravação com Boa Relação Sinal/Ruído

De posse dos arquivos de ruído já gravados, tendo conhecimento dos valores dos ruídos produzidos pelo sistema completo de gravação e enten-dendo o que é uma boa relação sinal/ruído, já estamos aptos a gravar o sinalde áudio desejado.

Neste momento já estamos prontos para entrar com o sinal e ajustar o seu volume para obtermos uma boa relação sinal/ruído. Para isto, observe os

seguintes itens:1.  Se for gravar do microfone, desabafe-o, zere o medidor de nível e comece a

cantar ou falar da forma como irá gravar.

2.  No caso de ser outro equipamento, ajuste o volume de gravação do mixer

correspondente para 80% e ajuste o volume de seu equipamento até obteruma boa relação sinal/ruído.

Page 176: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 176/222

174  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

3.  Para obter esta boa relação, ajuste o controle de volume deforma que, ao gravar um sinal, o pico registrado no Play Metere a maior porção do nível do sinal de áudio fiquem pelomenos 20 dBs acima do valor obtido na gravação do ruído29

(acima de -19 dBs). Cuidado para não saturar o sinal. Quandoisto acontece, o Play Meter  escreve a palavra  Clip e aparecenele uma marca em vermelho.

4.   Ajustado o nível da gravação, você está pronto para gravar e eliminar oruído do sinal gravado, desde que já possua o plug-in Noise Reduction . A versão que vamos explicar futuramente é a Sonic Foundry NoiseReduction DX v2.0  que, além da ferramenta usual de eliminação deruídos, possui mais três ferramentas interessantes: Restauração de Vinil,Remoção de Clicks e Clakes (úteis também para restauração de discos de vinil) e Remoção de Picos Clipados (saturação). Esse plug-in trabalha comas ferramentas do DirectX. Desta forma, ele é compatível com qualquer

programa de áudio que trabalhe com DirectX, como: Cubase, Cakewalk ,CoolEdit , etc.

5.  Grave o sinal de áudio em um arquivo para, posteriormente, retirar osruídos existentes, equalizar, etc. Veja como fazer isto nos itens disponi-bilizados neste livro para tal fim.

Não vamos ainda abordar a eliminação de ruídos porque ainda falta umconceito muito importante, sem o qual podemos eliminar indesejavelmentepartes do sinal de áudio  junto  com o ruído. É bastante comum ocorrer aeliminação, por exemplo, do som do chimbal de uma bateria quando elimi-

namos sinais ruidosos. O conceito teórico que permite amenizar este problemae dar um conhecimento mais profundo sobre sinal de áudio é a análise do seuconteúdo espectral de freqüências.

11.14. Sinal de Áudio e Seu Espectro de Freqüências

 Você deve ter reparado que toda vez que vai gravar tem que escolheralguns parâmetros do arquivo para iniciar o processo, tais como:

♦ 

Sample rate - Freqüência de amostragem;♦

 

Bit-depth  - Número de bits de resolução;

♦  Channel  - Tipo de canal: estéreo ou mono.

 A princípio, bastaria dizer que para ter uma qualidade de CD devem-seutilizar no mínimo 44.100 KHz de Sample rate e 16 bit-depth . Isto é bastante

29  Como o valor é negativo, quanto menor o número, maior seu valor. Assim, -19 dBs é maior

que -29 dBs. O valor máximo do sinal é 0 dB.Uma boa gravação mantém seus níveis perto de

0dB para se obter uma boa reprodução. Isto será visto com detalhes em Normalização.

Page 177: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 177/222

  Sinal e Ruído 175 

cômodo, mas não explica os motivos da existência de várias outras possibili-dades para escolha de taxa de amostragem e número de bits.

 Alguns dos leitores devem estar se questionando, e com razão, se nãoseria suficiente utilizar a melhor qualidade possível para gravar qualquer tipode som para qualquer que seja a aplicação.

Realmente isto seria o ideal e evitaria muitos problemas para profissionaiscom pouco conhecimento teórico de gravação digital.

Ocorre que a escolha de tais parâmetros depende da velocidade de suamáquina (computador e periféricos), da quantidade de memória que ela possuie do dispositivo que irá reproduzir o áudio por você trabalhado (rádio, TV,CDPlayer, gravador, etc.).

 Assim, para cada caso você terá que escolher a melhor opção que seadapte à ocasião, mesmo que não seja a ideal. Em áudio devemos fazer o

melhor possível , pois o ideal  é apenas uma utopia limitada por impossibilidadespráticas.

Se você julga já conhecer bem o tema, tente responder com segurança àseguinte pergunta:

O resultado sonoro de um áudio com um som de uma banda tocandoficaria melhor com sample rate de 22.050 Hz e 16 bit-depth ou com sample ratede 44.100 Hz com 8 bit-depth?

Não vale responder: 44.100 Hz com 16 bit-depth, o que realmente seria a

melhor opção. Esta pergunta foi elaborada com a pretensão de provocar umaauto-avaliação dos próprios conhecimentos pelo leitor.

Para responder a esta pergunta, nada melhor que "ver" para crer eentender. Assim, faça uma gravação no Sound Forge de um trecho de umamesma música nestas duas configurações e julgue você mesmo o resultado.

Esperamos que no final de nossas explicações você possa avaliar eresponder a esta e outras perguntas similares sem precisar "escutar para crer".

11.14.1. Análise de Espectro

 

Para quem entende o mínimo de música, é de conhecimento geral que ossons produzidos por instrumentos musicais e pela voz humana possuemfreqüências que permitem identificar as notas musicais que estão sendoproduzidas. Assim, a nota lá diapasão30 (a nota que serve de base para afinartodos os instrumentos musicais) possui uma freqüência de 440 Hertz31 (440 Hz).

30  Ver o item Notas Musicais e Timbre para entender melhor o que são e como são formados.

31  Hertz significa repetições por segundo.

Page 178: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 178/222

176  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

Cada instrumento musical, por sua vez, possui uma característica que odiferencia dos outros. A esta característica denominamos de  Timbre, ou seja, aforma de onda do sinal produzido pelo instrumento. A repetição desta forma deonda em um período de um segundo (Hertz) é o que denominamos defreqüência, que nos dá a sensação da nota musical produzida pelo instrumento.Esta característica, o timbre, permite escutar dois ou mais instrumentos

executando a mesma nota musical e diferenciar, discriminar, os instrumentosparticipantes do processo32.

11.14.2. Espectro do Sinal

No item Notas Musicais e Timbres, dizemos que toda nota musical possuiuma freqüência fundamental que identifica a nota que está sendo reproduzidae, somado a ela, um conjunto de outras freqüências de menor amplitude queajuda a caracterizar o timbre do instrumento que a produziu. A este conjunto

formado pela freqüência fundamental do sinal e pelas freqüências harmônicasassociadas a ela denominamos de Espectro do Sinal .

Podemos concluir que se eliminarmos ou modificarmos uma dasfreqüências de um determinado Espectro de Sinal, estaremos alterando o timbredele e, conseqüentemente, descaracterizando o som original. Escolher umafreqüência de amostragem e uma resolução (número de Bits - Bit-depth) corretaé fundamental para que mantenhamos o conteúdo espectral do sinal original.Desta forma, quando formos reproduzir esse sinal trabalhado, ele será reconhe-cido e apreciado, mesmo por especialistas.

Para quem está cansado de escutar que os discos de vinil possuem maisqualidade sonora que os CDs, os passos seguintes procuram justificar e desmis-tificar tal afirmativa.

11.14.3. Sintetizando Formas de Onda

1.  Entre no Sound Forge.

2.  Crie um arquivo novo contendo um sinal ou abra um existente.

3. 

Neste exemplo sugerimos criar, sintetizar uma forma de onda, como, porexemplo, uma onda triangular de 110 Hz e um arquivo de um segundo, oque equivale a criar uma onda triangular cuja freqüência é a nota33 Lá 2.

4.   Abra um arquivo novo.

32  Esta característica é ainda um atributo dos seres vivos. Ainda não é possível discriminar os

instrumentos em um arquivo de áudio utilizando computadores. Existe um estudo de pesquisadores em Inteligência Artificial, da Universidade Federal de Uberlândia, que buscam,nos próximos anos, resolver definitivamente este problema.

33  Ver item: Notas Musicais e Timbre. 

Page 179: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 179/222

  Sinal e Ruído 177 

5.  Escolha a taxa de amostragem, o número de bits por amostra e o tipo decanal, como o exemplo da figura seguinte.

6.   Ative o menu  Tools, clique na opção Syntesis e na opção, por exemplo,Simple.

7. 

 Ao clicar em Simple,  uma janela é aberta. No item  Waveform shape escolha o tipo de onda desejado.

8.   A onda é criada conforme a figura seguinte.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 180: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 180/222

178  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

11.14.4. Analisando o Espectro de Sinais

 A ferramenta Spectrum Analysis, localizada no menu  Tools, atualmente vem incorporada ao Sound Forge 6.0 (ela era um plug-in nas versõesanteriores). Ela permite a decomposição do sinal na sua freqüência fundamental

e demais freqüências associadas. Para fazer isto, o sistema utiliza uma poderosaferramenta matemática inicialmente desenvolvida por Fourrier e aperfeiçoadapor outros grandes matemáticos.

Esta ferramenta também é utilizada na eliminação de ruídos em queencontramos um parâmetro FFT que significa Fast Fourrier Transform , quepermite rapidamente conhecer o espectro de um sinal (daí o nome Fast =rápido). Assim, quando dizemos fazer uma análise de Fourrier de um sinal,estamos nos referindo a conhecer as freqüências que o compõem.

Para analisar um sinal computacionalmente, devemos armazená-lo na

memória do computador para depois trabalhá-lo. A armazenagem do sinal passa por um processo denominado amostra-

gem. É nesta hora que entra a escolha da taxa de amostragem e do número debits que se responsabilizarão por criar uma imagem do sinal dentro docomputador.

 Antes de massacrá-lo com mais teorias, vamos dar uma pausa e ver aferramenta trabalhando. Fourrier (o matemático que criou ferramentas paraanalisar o espectro de um sinal) disse e provou que todo sinal é composto deuma onda senoidal cuja freqüência é a mesma do sinal (seja ele qual for)

somada com várias outras ondas senoidais de freqüência múltipla da primeira. À primeira onda damos o nome de fundamental e às demais de harmônicas.

 Vamos utilizar o analisador de espectro disponível no Sound Forge paraanalisar essa onda triangular para comprovar o que foi dito.

1.   Ative o menu Tools 

2.  Clique na opção Spectrum Analysis.

Page 181: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 181/222

  Sinal e Ruído 179 

3.   Ao fazer isto, o sistema automaticamente analisa o arquivo inteiro, a menosque você tenha marcado uma região específica. Neste caso, a análise seriadessa região apenas. Veja a análise de espectro de uma parte do sinal.

4.  Para ampliar a janela, clique no ícone de maximizar, conforme mostrado na

figura. A janela maximizada fica da seguinte forma:

Para ampliar ajanela de espectro,clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 182: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 182/222

180  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

5.  No eixo horizontal temos as freqüências do espectro e no eixo vertical suaamplitude em dB. Lembre-se que toda amplitude abaixo de -70 dBs épraticamente inaudível para a maioria das pessoas. Assim, freqüências comamplitude superior a 3.689 Hz, deste sinal, apesar de existirem, não sãoperceptíveis ao ouvido humano. Verifique que ampliamos o último valor doeixo horizontal de freqüências que mostra a maior freqüência analisada

pelo Spectrum Analysis.Existe um motivo para a análise até este valor, que se deve a outro mate-mático, Nyquist , o qual propôs e provou que para analisar um espectrocom precisão, precisamos de uma taxa de amostragem igual ao dobro damaior freqüência que desejamos conhecer.

No caso do exemplo, escolhemos uma taxa de amostragem de 22.050 Hz.Portanto, pela taxa proposta por Nyquist , a maior freqüência que aferramenta matemática desenvolvida por Fourrier consegue analisar comprecisão é a metade deste valor. A metade de 22.050 Hz é 11.025 Hz, valor

este coincidente com o maior valor mostrado no espectro.

Observação

Taxa de Amostragem = 22.050 HzTaxa de Nyquist: Maior Freqüência analisada = Taxa de Amostragem /2Maior Freqüência analisada = 22.050 Hz/2 = 11.025 Hz  

6.  Para estudar melhor o resultado da análise do espectro, a ferramenta

disponibiliza outras formas de visualização. Assim, ative o menu Display dajanela do Spectrum Analysis e clique na opção Bar Graph. 

7.   A figura fica do seguinte modo:

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 183: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 183/222

  Sinal e Ruído 181 

8.  Para melhorar ainda a visualização, vamos ampliar um pequeno trecho do

espectro. Para isto, marque uma região do espectro utilizando o mouse.

9.   Ao ampliar a região, a janela fica da seguinte forma:

Regiãoselecionada.

Page 184: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 184/222

182  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

10.  Verifique os picos (valores máximos de cada freqüência do espectro). Notrecho ampliado temos quatro picos de freqüência, a saber:

♦  o primeiro pico (freqüência fundamental) em 110 Hz (valor da freqüên-cia do sinal);

♦  o segundo em 330 Hz (três vezes o valor da freqüência fundamental) -denominamos de terceira harmônica;

♦  o terceiro pico em 550 Hz (cinco vezes o valor da freqüência

fundamental) - denominamos de quinta harmônica;

♦  o quarto pico em 770 Hz (sete vezes o valor da freqüência fundamental)

- denominamos de sétima harmônica.

 Assim, podemos comprovar a teoria de Fourrier, ou seja, a análise provouque o sinal possui uma freqüência fundamental cujo valor é o mesmo do sinale freqüências múltiplas desta fundamental com amplitudes inferiores a ela(comprove observando os valores de amplitude no gráfico).

Conhecer o espectro do sinal é de suma importância quando vamosequalizar o áudio, amplificando e filtrando algumas freqüências. Tendo conhe-

cimento de quais freqüências estão presentes no sinal, podemos controlá-lascom precisão e qualidade.

11.15. Taxa de Amostragem Ideal para Gravação

 A taxa de amostragem está intimamente ligada à faixa de freqüência queo ser humano normal é capaz de escutar. A freqüência máxima que um serhumano normal consegue escutar (se tiver uma boa audição) é de 20.000 Hz.

Page 185: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 185/222

  Sinal e Ruído 183 

Pela taxa de Nyquist, para que o sistema reproduza bem todas as fre-qüências audíveis, devemos garantir que os sinais e seus harmônicos sejamcapturados com qualidade até esta freqüência limite (20.000 Hz). Para istodevemos ter uma taxa de amostragem igual ao dobro desta freqüência. Como odobro de 20.000 Hz (20 K34Hz) é 40.000 Hz (40 KHz), dizemos que estamosgravando com qualidade de CD quando utilizamos uma freqüência acima de

40.000 Hz, no caso, 44.100 Hz, que garante que ouvidos supersensíveis possamouvir freqüências com qualidade de até 22.050 Hz.

 Assim, a taxa de amostragem é escolhida conforme o sinal que estamosamostrando (gravando) e conforme a faixa de freqüência que se deseja ouvir.Os limites das freqüências audíveis estão entre 20 Hz e 22 KHz35.

Comercialmente, as principais taxas de amostragem são as seguintes:

♦  11.025 Hz: padrão geralmente utilizado para qualidade de telefone;

♦  22.050 Hz: padrão geralmente utilizado para qualidade de rádio;

♦  44.100 Hz: padrão geralmente utilizado para qualidade de CD;

♦  32.000 Hz: proporciona bons resultados para fins auditivos, com quan-

tidade superior ao padrão de rádio e telefone e inferior ao de CD.

11.15.1. Taxa de Amostragem e Resolução em Bits Quantização)

 A teoria agora se torna um pouco mais complexa. Não basta entender eaceitar como verdade o que os matemáticos afirmam. Necessitamos um pouco

mais de teoria para entender a resolução em bits, a começar pelo conceito doque é um bit. Para tanto, dedicamos um item especial denominado Sistema deNumeração Binário o qual deve ser lido antes de prosseguir a leitura destetópico. Caso você já tenha conhecimento do sistema binário e seus bits,continue a leitura.

De posse do conhecimento do sistema binário e seus bits, vamos pegaruma pequena amostra do sinal triangular criado por nós e supor que ele estásendo produzido por um instrumento acústico qualquer.

Nosso objetivo é gravar e armazená-lo na memória do computador. Este

processo se chamaDigitalização do sinal 

, ou seja, transformar o sinal acústico(denominado analógico) em um sinal digital (valores binários).

11.15.2. Quantização - Resolução em Bits

 A quantização é um item tão importante quanto a taxa de amostragempara garantir a fidelidade com que o sinal será armazenado no computador e,

34  1K = 1000 => 20 KHz = 20 x 1000 Hz = 20.000 Hz.

35  Este é o motivo de a taxa de amostragem de gravação dos CDs musicais ser de 44.100 Hz.

Page 186: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 186/222

184  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

posteriormente, ser reproduzido. Ela indica quantos bits serão utilizados pararepresentar cada ponto do sinal de áudio que será digitalizado36  em cadainstante da amostragem.

 A quantização responde à seguinte questão:

♦  Como garantir que cada ponto digitalizado reproduza com fidelidade

o valor analógico inicial?

 Vamos agora analisar o conceito e os problemas resultantes da quanti-zação.

Dado o sinal analógico da figura seguinte, adotou-se inicialmente umaresolução de 2 bits para representá-lo digitalmente e uma taxa de amostragemde 8 pontos por período do sinal (nosso sinal será apenas uma pequenaparcela do sinal triangular).

 A próxima figura mostra o sinal a ser digitalizado e os pontos digita-

lizados do sinal analógico.

 Sinal analógico  Pontos amostrados

 Sinal digitalizado Reprodução do sinal digitalizado

36  Digitalizar é o processo de converter um sinal analógico em digital, ou seja, converter um valor

em um conjunto de bits que o represente.

Page 187: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 187/222

  Sinal e Ruído 185 

O gráfico que contém o sinal analógico apresenta uma linha retainclinada (uma parcela do sinal com onda triangular) a qual teve seus pontosamostrados digitalizados (quantizados).

O sinal posteriormente reproduzido é mostrado na figura na parte inferiordireita. Note que em nada se parece com o segmento de reta do sinal

analógico.Um dos problemas desta péssima reprodução é que pontos diferentes da

amostragem obtiveram um mesmo valor ao serem digitalizados. O ideal é quepontos com valores diferentes no sinal original obtenham valores diferentes nadigitalização, o que não ocorreu neste exemplo37.

Esta figura mostra a digitalização de oito amostras a serem quantizadaspor uma resolução de dois bits (quatro valores possíveis: 00,01,10,11).

Estes valores, ao serem armazenados pelo computador, serão utilizados

para a reconstituição do sinal posteriormente (conversão digital-analógica), aqual é mostrada na parte inferior direita da figura.

Pode-se perceber que não há nem semelhança visual entre o sinal ori-ginal e o reconstituído. Isto aconteceu devido aos pontos terem sido registradoscom uma baixa resolução (dois bits), portanto existiram poucos valores bináriosdistintos para representar os valores reais amostrados. Neste caso, o aumentoda taxa de amostragem pouco contribuirá para uma melhor fidelidade naamostragem do sinal. O aumento da resolução, do número de bits, melhorariasignificativamente o sinal digitalizado.

Para visualizar melhor o que foi dito, vamos mudar a resolução para 3bits, obtendo, assim, novos valores para os pontos do sinal digitalizado.

 Pontos amostrados Pontos digitalizados

37  Como exemplo, os pontos 2, 3 e 4, ao serem quantizados, obtiveram o mesmo valor, ou seja, 01. 

0 000

1 001

2 001

3 010

4 011

5 100

6 100

7 110

Page 188: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 188/222

186  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

Observe que a reprodução já está mais parecida com o sinal de entrada.Novamente, se aumentarmos o número de bits, obteremos uma melhorquantização, ou seja, valores distintos para cada ponto amostrado.

Resumindo, a taxa de amostragem baseada em Nyquist garante aamostragem das freqüências desejadas no sinal digitalizado. O número de bitsda quantização garante uma boa resolução do sinal, ou seja, um sinal menos

distorcido, por isso mais fiel ao sinal original. Assim, voltemos à pergunta inicial:

O resultado sonoro de um áudio com um som de uma banda tocando ficaria melhorcom sample rate de 22.050 Hz e 16 Bit-depth ou com sample rate de 44.100 Hz com 8Bit-depth?

 A resposta é que com uma taxa de amostragem de 22.050 Hz nós sóteríamos a percepção com qualidade de freqüências até 11.025 Hz, suficiente

para voz humana, mas não para os instrumentos musicais. Por outro lado, umaresolução de 16 bits garante uma melhor fidelidade no sinal amostrado.

No caso de termos uma taxa de amostragem de 44.100 Hz, teríamos umaboa reprodução de freqüências até 22.050 Hz, suficiente para cobrir toda a faixaauditiva humana, mas, por outro lado, uma resolução de 8 bits tornaria o sinalamostrado bem distorcido em relação ao sinal original.

 A resposta, portanto, é que teríamos um resultado melhor com 22.050 Hze 16 bits do que com 44.100 Hz e 8 bits.

No primeiro caso as freqüências agudas seriam prejudicadas, mas o sinalsoaria limpo.

No caso de 8 bits de resolução, o sinal sairia chiado, dando a impressãode que possui ruídos.

Esta é uma sensação enganosa e fácil de ser comprovada. Se analisarmosuma região de silêncio, ou se mandarmos o plug-in Noise Reduction  eliminarautomaticamente ruídos, mesmo assim a reprodução soaria ruidosa. Isto indicaque o chiado é um ruído de quantização e não um ruído propriamente dito.

Page 189: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 189/222

  Sinal e Ruído 187 

11.16. Espectro e Eliminação de Ruídos

O conhecimento do espectro do sinal permite personalizar o processo deeliminação de ruídos sem prejudicar o resultado sonoro do sinal de áudiotrabalhado. Um processamento inadequado pode eliminar o som de instru-mentos mais agudos, tais como: um chimbal da bateria, a respiração de ummúsico em seu instrumento de sopro, o som do dedilhado em um violão, etc.

É devido a um processamento inadequado do sinal que muitas pessoasafirmam que um disco de vinil possui uma qualidade sonora superior ao cor-respondente em CD, apesar dos chiados e cliques existentes nele.

Realmente o processo de gravação em vinil não passa por uma digitali-zação e, assim, todo o sinal é gravado fielmente no vinil. Por outro lado, pode--se obter uma qualidade sonora do vinil nos aspectos de timbres, etc., com umaqualidade de pureza que eles nunca vão conseguir. Para isto, o profissional

deve conhecer os conceitos aqui mostrados e apresentados de uma forma maisamena e evitar processos de masterização automáticos.

Cada efeito ou ação efetuada no arquivo digitalizado deve ser cuidado-samente estudada para obter os melhores resultados.

Daí para frente, é pura arte e muita tecnologia.

11.17. Exercícios

1. 

Defina Sinal e Ruído.

2.  Defina Espectro do Sinal.

Page 190: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 190/222

188  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

Anotações 

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Page 191: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 191/222

  Sinal DC, AC e sua Ação nos Alto-falantes 189 

12.1. Sinal Nível) DC e Sinal AC

Existem dois tipos básicos de sinal no tocante aos efeitos que causam equanto aos fenômenos físicos envolvidos e as leis que os regem.

12.1.1. Sinal DC

Sinal DC (corrente contínua - do inglês Direct Current - corrente direta).

Exemplo de fontes DC:

 Bateria   Pilhas 

12.1.2. Sinal AC

Sinal AC (corrente alternada - do inglês  A lternate Current). Exemplo defontes AC:

♦  sinais de áudio;

♦  sistemas de alimentação de energia das cidades, casas e indústrias.

12

Sinal DC, AC e

sua Ação nos

Alto-falantes

Page 192: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 192/222

190  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

12.1.3. Aplicações dos Sinais DC e AC

♦  DC: uma das aplicações do sinal DC  é o fornecimento de energiapara os circuitos eletrônicos de seu computador, placa de som,teclado, etc.

♦   AC: além de várias outras aplicações já citadas, um sinal de áudio écaracteristicamente AC.

Os sinais DC não são desejáveis quando associados ao sinal de áudio( AC), pois eles causam perda da qualidade do sinal e saturação do som nareprodução do áudio pelos alto-falantes. Sendo assim, esses sinais DC, denomi-nados aqui de nível DC, devem ser eliminados dos sinais de áudio.

12.1.4. Visualizando os Sinais DC

 

 A figura seguinte mostra um sinal puramente DC, ou seja, um sinal quesempre está acima ou abaixo do eixo de referência, mesmo que não seja total-mente contínuo38 (que não varia, ou pouco varia sua amplitude com o tempo).

 Sinal DC puro.

38  Sinal que possui riple (ondulação), ou seja, uma leve parcela de sinal AC sobreposto.

Eixo dereferência.

DC puro

Page 193: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 193/222

  Sinal DC, AC e sua Ação nos Alto-falantes 191 

 Sinal DC com riple.

♦  Estes são exemplos de sinais DC os quais podem ser identificados porestarem acima do eixo de referência.

♦  Se o sinal DC for somado a um sinal de áudio alternado, esse sinal serádeslocado do eixo de referência do valor apresentado no nível DC,podendo levar o sinal à saturação, como logo será visto.

♦  Os sinais DC apresentados poderiam estar abaixo do eixo de referência.Nesse caso, se somados a um sinal AC, ele se deslocaria para baixo doeixo de referência.

♦  Por melhor que seja sua placa de áudio, ela sempre acrescentará umnível DC ao sinal gravado. Em certos casos esse nível DC é despre-zável39 por ser de pequena intensidade.

♦  O nível DC em um arquivo nem sempre possui o mesmo valor ao longo

de toda sua extensão, portanto é possível encontrar diferentes valorespositivos e negativos ao longo de um arquivo de som. Este não é umfato comum, mas pode acontecer, principalmente se houver a sobrepo-sição de um sinal de uma onda quadrada de baixa freqüência associadaa ele, oriundo de outro equipamento qualquer. A figura anterior ilustrao que foi dito. Para entender melhor as explicações fornecidas, vamosobservar um sinal de áudio senoidal puro.

39  Muitas pessoas confundem algo desprezável com algo desprezível. Não existe nada desprezível.

Você é quem tem que avaliar o que pode ser desprezado.

DC com

Riple.

Nível DCPositivo.

Nível DC Negativo.

Page 194: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 194/222

192  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

12.1.5. Sinal Puramente AC sem nível DC) 

No sinal sem nível DC, a forma de onda é simétrica ao eixo de referência. Veja os traços no sinal (coincidentes com o eixo de referência) que foramdesenhados para destacar a simetria do sinal. No sinal puramente AC, simétrico,estes traços deveriam coincidir com o eixo de referência.

12.1.6. Sinal com Nível DC

♦  Em um sinal que possui nível DC, a forma de onda não é simétrica aoeixo de referência. Ela está mais acima ou mais abaixo desse eixo.

♦  Na figura anterior, você pode reparar que os níveis acima do eixo dereferência são maiores que os abaixo do eixo, o que, para uma ondasenoidal, deveriam ser os mesmos.

♦   Além da fidelidade e qualidade sonora dos dois sons (com e sem nível

DC), a diferença maior aconteceria se considerássemos que as linhasde simetria superiores e inferiores da figura representassem os níveismáximos sonoros que o sistema consegue reproduzir. Neste caso,notamos que o sinal acima do eixo de referência ultrapassa em váriosmomentos os níveis máximos.

♦  Quando isto acontece, dizemos que o sinal está saturado (clipado) e,assim, ele será modificado pela clipagem do sinal no nível máximo. Aspróximas figuras ilustram as ondas original e saturada pelo nível DC.

Simetria.

 Assimetria.

Page 195: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 195/222

  Sinal DC, AC e sua Ação nos Alto-falantes 193 

12.1.7. Som Original e Saturado

12.1.8. Concluindo Sinal DC e AC

♦  Quando um sinal de áudio possui nível DC, na melhor das hipóteses

ele perde fidelidade e qualidade sonora na reprodução, impedindoque o alto-falante vibre adequadamente.

♦  Na pior das hipóteses, além dessas perdas, o sinal será distorcido,apresentando resultados desagradáveis até mesmo para pessoas pou-co exigentes.

♦  Eliminar, portanto, o nível DC de um sinal de áudio é utilizar uma fer-ramenta que torne esse sinal simétrico em relação à referência dada.

 Você pode ter dificuldade em visualizar o nível DC para alguns casos degravação quando estiver utilizando boas placas de som ou quando o sinal nãopossuir regiões de silêncio. Mesmo assim, utilize a ferramenta do Sound Forge

para eliminar um possível nível DC (capítulo 8), pois o resultado sonoro serásempre melhor.

12.2. Identificando a Existência de Nível DC no Sinal

 Você pode descobrir se o sinal possui um nível DC, observando o sinalgravado em uma região de silêncio que possua um ruído de baixa intensidade.Se essa região não estiver simétrica à referência, ou seja, estiver um pouco mais

Níveis máximos.

Original. 

Quando o sinal atinge o

 valor máximo, ele élimitado a este valor.

Saturado.

Page 196: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 196/222

194  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

acima ou abaixo do eixo de referência, isto indica que o sinal possui nível DC,portanto ele deve ser eliminado.

 A figura seguinte mostra uma janela do Sound Forge com o eixo dereferência e os valores limites de sinal.

 As três figuras apresentadas em seguida mostram um sinal, ora com nívelDC, ora sem nível DC e, concluindo, o mesmo sinal saturado por um elevadonível DC.

12.2.1. Sinal com Nível DC

 A forma de onda de um sinal que possui nível DC não é simétrica ao eixode referência. Ela está mais para cima ou mais para baixo desse eixo. É maisfácil observar isto em áreas que possuam ruído e com volume reduzido, confor-me figura seguinte.

12.2.2. Sinal sem Nível DC

No sinal sem nível DC, a forma de onda é simétrica ao eixo de referência.É mais fácil observar isto em áreas com volume reduzido, conforme figuraanterior.

Sinal acima do eixode referência.

Nível máximo positivo (superior).

Nível máximo negativo (inferior).

Nível de referência.

Page 197: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 197/222

  Sinal DC, AC e sua Ação nos Alto-falantes 195 

12.2.3. Sinal Saturado pelo Nível DC

Em placas de pior qualidade, pode-se obter até mesmo a saturação dosinal. 

12.3. Alto-falantes

O alto-falante é o dispositivo eletromecânico responsável por transmitiraos nossos ouvidos o resultado sonoro de um sinal de áudio. A figura seguinte

mostra o alto-falante com suas partes elementares.Conforme já explicado no capítulo 11, um som audível é a sensação pro-

 vocada em nossos ouvidos pelo movimento alternante de um objeto ou umasuperfície qualquer em um meio (ar, água, etc.) com uma determinada freqüên-cia.

Dito isto, o alto-falante deve provocar o mesmo efeito físico para repro-duzir os sons por nós gravados ou criados eletronicamente. O elemento físico(a superfície) existente no alto-falante responsável pelo movimento vibratóriodas moléculas do meio é o cone, uma membrana flexível que é movimentada

para frente e para trás por uma bobina eletromagnética localizada no centro

Sinal simétrico aoeixo de referência.

Sinalsaturado. Nível DCelevado.

Page 198: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 198/222

196  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

dele. Essa bobina eletromagnética, por sua vez, é movimentada por um sinalelétrico.

O sinal elétrico é uma cópia fiel da onda sonora a ser reproduzida, o qualé gerado por um equipamento adequado qualquer (CD Player, rádio, amplifi-cador, televisão, etc.).

Quando o cone do alto-falante vibra, movimentando-se para frente e paratrás a determinadas freqüências, ele movimenta as moléculas do ar, produzindosons que são cópias do sinal elétrico aplicado na bobina do alto-falante.Quanto mais sensível for a bobina do alto-falante e quanto melhor for o cone,melhor e mais fiel ao som original será a resposta sonora do alto-falante.

Existem cones de diversos tamanhos, cada um destinado a reproduzirmelhor uma determinada faixa de freqüências de som. Assim, quanto maior foro cone do alto-falante (woofers), melhor será sua resposta para os sons graves;analogamente, quanto menor for o cone do alto-falante (twitters), melhor serásua resposta aos sons agudos. 

12.3.1. Nível DC e Sua Ação nos Alto-falantes

Se o cone do alto-falante (recomendamos ver o item sobre alto-falantes)não se mover, ou mover inadequadamente em relação ao sinal aplicado à suabobina, o som resultante soará distorcido e com baixa qualidade. Assim, paraque o alto-falante produza um som, que é o resultado da alternância de movi-mentos do cone que movimenta as moléculas do ar, ele necessita que o sinalsonoro aplicado na bobina do alto-falante também seja alternado (uma cópiafiel do som desejado).

O problema

Cone.

Bobina.

Ímã.

Page 199: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 199/222

  Sinal DC, AC e sua Ação nos Alto-falantes 197 

Ocorre que os circuitos eletrônicos das placas de som e do computadorutilizam uma fonte de energia interna para o funcionamento de seus circuitos.Essa energia produz um sinal que se mistura ao sinal de áudio a ser gravadopelo seu computador. Essa fonte de energia é um sinal contínuo (não varia suaamplitude com o tempo) que, se aplicado ao alto-falante, fará com que elefique mais rígido e não vibre adequadamente. A esse sinal, a essa fonte de

energia, damos o nome de Sinal DC, que significa: Direct Current (correntedireta ou, do português, corrente contínua).

Esse sinal pode ser misturado ao sinal de áudio com um nível variado,dependendo da qualidade da placa de som de seu computador. Quanto melhora placa, menos nível DC será misturado ao sinal de áudio, portanto melhor seráa qualidade.

Experiência 1

 Vamos fazer uma experiência para você comprovar e entender como estetipo de sinal, o sinal DC, se comporta ao ser aplicado a um alto-falante.

1.  Pegue seu alto-falante e tenha em mãos uma bateria de 9 Volts.

2.  Outra opção é levar o alto-falante para perto da bateria40 de seu carro.

Importante

Não ligue o alto-falante em uma tomada 41  de energia de sua casa, porque a voltagem é elevada para ele. Você pode queimá-lo e aindaacarretar acidentes pessoais graves.

Errado!!

3.  Conecte o alto-falante aos pólos da bateria (tanto faz a polaridade). Você

escutará uns roncos e uns chiados e logo após um silêncio.

Correto!

40  A bateria e as pilhas são exemplos de fontes de energia DC.

41  Além disto, a tomada é uma fonte de energia AC - alternada. 

Page 200: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 200/222

198  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

4.  Repita a experiência, conectando e desconectando o alto-falante, e observeo cone dele. Você verá que ele se movimenta e mesmo na fase do silêncio,o cone ficará tencionado (ou para dentro ou para fora). Isto significa que,se associado ao sinal de áudio alternado existir um sinal DC, o sinal deáudio pode não conseguir vibrar corretamente o cone do alto-falante e,conseqüentemente, o sinal pode soar distorcido42 ou saturado.

5. 

Faça agora a mesma análise observando o funcionamento de um alto--falante ligado a um aparelho de som qualquer.

6.  Escolha uma música do tipo techno, rap ou house com um som pesado debateria e baixo, de preferência. Encoste a mão no cone (sem danificá-lo) esinta o seu movimento vibratório43.

Observe, também, que você modifica o som quando impede que ele vibre livremente (ele fica mais embaçado , já que principalmente os agudos não vão vibrar corretamente44).

12.4. Exercícios

1.  Defina Sinal DC e Sinal AC.

2.  Qual é o dispositivo eletromecânico responsável por transmitir aos nossosouvidos o resultado sonoro de um sinal de áudio?

42  Isto depende do valor do nível DC existente no sinal e da amplitude do sinal de áudio.

43  No caso de músicas com altos níveis de graves, você nem precisa colocar a mão no alto-falante.

Dá para ver as pancadas com as quais os graves fazem vibrar o cone do alto-falante.44

  Com base nesta definição, dizemos que os agudos dão brilho ao som. Os graves, por sua vez,

dão presença.

Page 201: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 201/222

  MIDI e Wave: Aprofundando o Tema 199 

13.1. O Arquivo WAVE

 A maioria dos profissionais em gravação de áudio digital, que manipulamessencialmente arquivos  WAVE, tem certa dificuldade para entender os pro-cessos de gravação e edição de arquivos MIDI. Ocorre que os dois sistemas derepresentações digitais para música apresentam filosofia metodológicas deimplementação totalmente diferentes entre si.

No arquivo WAVE, o áudio é digitalizado e cada ponto do sinal sonoro éamostrado e quantizado, obtendo-se, assim, um arquivo digital que discretiza osom original sem perda significativa da qualidade sonora durante a suareprodução. Desta forma, a qualidade obtida na discretização do sinal de áudiodepende do conversor  A/D  utilizado e da taxa de amostragem dos dados,obedecendo ao critério definido por Nyquist46, que estabelece: a taxa deamostragem deve ser o dobro da maior freqüência significativa do sinal a serreproduzido. Devido ao tipo de aquisição, o sinal de áudio ocupa bastanteespaço na hora de armazená-lo no computador.

O arquivo MIDI  é um protocolo de comunicação padrão entre dispo-sitivos eletrônicos, os quais podem trocar mensagens de como a música deve

ser reproduzida pelos seqüenciadores e módulos de timbres. O arquivo MIDI,portanto, não armazena uma cópia do sinal de áudio digitalizado, mas apenasas informações de como um dispositivo MIDI dotado de um módulo de timbresdeve executar uma determinada música.

Desta forma, o responsável pela qualidade do timbre do instrumentoreproduzido é o módulo timbral e não do arquivo MIDI gravado. Uma placa de

46  Nyquist provou que a taxa de amostragem de um sinal deverá ser duas vezes o valor da maior

 freqüência que se deseja reproduzir.

13

MIDI e WAVE:

Aprofundando

o Tema

Page 202: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 202/222

200  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

som do tipo Sound Blaster ou compatível possui internamente um módulotimbral ou um sistema de reprodução de timbres armazenado em memória.Módulos timbrais de fabricantes diferentes reproduzirão a música gravada coma mesma dinâmica, mas com timbres diferentes.47 

 Além da significativa redução do espaço de memória necessário para

registrar a mesma música, existem outras vantagens de trabalhar com MIDI enão com arquivos WAVE. Uma das principais, do ponto de vista de um músico,é que o protocolo do arquivo MIDI traz consigo todas as informações dodomínio musical, necessárias para um músico ou programa computacional rea-lizar futuras análises da música em questão. Dentre estas informações podem-secitar: fórmula de compasso, unidade de tempo, armadura de clave, andamento,instrumento, as notas musicais existentes, lirismo, nome da música e outrasinformações relevantes.

Os problemas de construir sistemas computacionais dedicados à análise e

reconhecimento dos eventos músicas, baseando-se em arquivos de áudio, sãoos seguintes:

♦  Como separar os instrumentos e seus respectivos eventos, já que elesestão registrados em uma única forma de onda?

♦  Caso fosse possível separar os instrumentos, como extrair os parâme-

tros musicais, já que eles não estão disponibilizados explicitamente namúsica?

Isto, sem dúvida alguma, é uma tarefa ainda difícil e desacreditada porqualquer profissional que reconheça as dificuldades a serem enfrentadas.

Os exemplos seguintes visam tornar claro as dificuldades citadas anterior-mente. Para tanto, serão mostrados arquivos sonoros em formato WAVE,contendo ora sinal de uma nota musical tocada no violão, ora uma nota musicaltocada no piano e, concluindo, as duas notas simultaneamente.

 Ao analisar o exemplo das notas mixadas, o leitor pode concluir o quãodifícil é a tarefa de reconhecer a existência de dois instrumentos diferentestocando a mesma nota musical, já que os períodos delas são idênticos. Aomesmo tempo, a cada exemplo, pode-se observar a sensível redução do código

gerado pelos arquivos MIDI.

47  Como exemplo, o piano do módulo da Roland é diferente da Yamaha, Korg, etc.

Page 203: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 203/222

  MIDI e Wave: Aprofundando o Tema 201 

Exemplo 1: Forma de onda da nota musical lá 5 em formato WAVE, tocadapelo instrumento piano.

 Forma de onda.

 Espectro do sinal.

Hexadecimal ASCII

 Arquivo WAVE do Sinal - 1/15 do arquivo WAVE gerado pela nota Lá 5.

Tempo

 Amplitude

Freqüência 

Page 204: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 204/222

202  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

Hexadecimal ASCII

 SMF do Piano tocando a nota Lá5 (hexadecimal).

 Ambos os arquivos deste exemplo retratam a partitura da figura seguinte.Ressalta-se que, no caso do arquivo WAVE, as informações notadas nela nãoestão presentes e, no arquivo MIDI, estão, inclusive o instrumento que estátocando é o piano (ver linha 5 da figura anterior no código ASCII: Grand Piano).

 Partitura do piano tocando a nota Lá5.

Exemplo 2: Forma de onda da nota musical lá 5 em formato WAVE, tocadapelo instrumento violão.

 Forma de onda.

 Espectro do sinal.

InstrumentoPiano

Tempo

 Amplitude

Freqüência 

Page 205: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 205/222

  MIDI e Wave: Aprofundando o Tema 203 

Hexadecimal ASCII

 Arquivo WAVE do Sinal - 1/15 do arquivo WAVE gerado pela nota Lá 5.

Hexadecimal ASCII

 SMF do violão tocando a nota Lá5.

 Ambos os arquivos deste exemplo retratam a partitura da figura seguinte.

 Partitura do violão tocando a nota Lá548 .

48  O violão é um instrumento transpositor de oitava, portanto esta nota soa uma oitava abaixo.

Instrumento

 Violão

Page 206: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 206/222

204  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

Exemplo 3: Forma de onda da nota musical lá 5 em formato WAVE, tocadasimultaneamente pelos instrumentos piano e violão.

 Forma de onda.

 Espectro do sinal.

Hexadecimal ASCII

 Arquivo WAVE do sinal - 1/15 do arquivo WAVE gerado pela nota Lá 5.

Freqüência 

Tempo

 Amplitude

Page 207: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 207/222

  MIDI e Wave: Aprofundando o Tema 205 

Hexadecimal ASCII

 SMF do violão e piano tocando a nota Lá5.

 Ambos os arquivos deste exemplo retratam a partitura da figura seguinte.

 Partitura do violão e piano tocando a nota Lá5.

O exemplo 3 ilustra a forma de onda da nota lá 5, executada simulta-neamente pelo piano e violão, com seu respectivo espectro. A simples análiseespectral dos sinais não permite reconhecer, com segurança, qual instrumentoestá tocando, mas apenas que a nota lá 5 está sendo executada, não sendopossível quantizar por quantos instrumentos. O estado atual da arte se foca, aindaque com um reconhecimento mais básico, ou seja, reconhecer a freqüência danota que está tocando49, já que, mesmo afinados, os instrumentos acústicos nãotocam exatamente a mesma freqüência.

 Já existem sistemas razoáveis de conversão áudio-MIDI, mas ocorre queeles não são eficientes e, o pouco que acertam, não possuem nenhum compro-misso timbral. Reconhecer mesmo apenas as notas musicais de um único instru-

mento musical é uma tarefa cujas expectativas ainda estão sendo depositadas emteses de doutorado e grupos de pesquisas, como é o caso da UFU, que prome-tem para 2002 uma solução polifônica e monotimbral. A solução de interpretaçãode uma música por meio de um arquivo de áudio é algo bem complexo, princi-palmente devido ao fato de não se conhecer com precisão as notas musicais quelá estão representadas, muito menos seus timbres, ou seja, seus instrumentos.

49  Autoscore, Finale, Sibelius, Wave to MIDI.

Instrumento Violão

Instrumento

Piano

Page 208: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 208/222

206  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

 A aquisição da melodia por meio de uma partitura é uma tarefa bem maisplausível, ou seja, mais fácil de ser realizada, apesar de inexistente. Diz-se maisfácil devido ao fato de já se ter, na partitura, os instrumentos (timbres) separa-dos um a um, com a informação das notas tocadas por cada um e a separaçãodos compassos em tempos corretos. Porém, esta solução exige que um músicoexperiente extraía as informações necessárias dela e as converta em um formato

que o computador consiga interpretar corretamente.O exemplo seguinte ilustra o que foi dito. É apresentado um trecho da

música “De mais ninguém”  de Marisa Monte e Arnaldo Antunes, em que alémde vários instrumentos, aparece, também, a partitura do cantor com a letra. Ummúsico, mesmo sem grandes qualificações, pode extrair as informações neces-sárias à análise musical. Já, em um arquivo sonoro da mesma música, nemsempre uma pessoa com bom ouvido e audição consegue sequer entender oque o cantor está cantando.

 Partitura de um trecho da música De mais ninguém.

Esta mesma partitura é representada em seguida em arquivo Wave. Aanálise espectral e o arquivo hexadecimal dela pouco ou nada contribuem parao reconhecimento dos instrumentos, da melodia e da letra da música.

 Formas de onda.

 Amplitude

Tempo

Page 209: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 209/222

  MIDI e Wave: Aprofundando o Tema 207 

 Espectro do sinal.

Hexadecimal ASCII

 Arquivo WAVE do sinal - 1/15 do arquivo WAVE de dois compassos da música.

O arquivo MIDI é a melhor solução entre o conhecimento musical e ummodelo computacional mais aderente ao programador. Nele são registradas to-das as informações desejadas, de forma semelhante à notada em uma partitura. Veja esta mesma música em arquivo MIDI padrão (SMF).

Pode até parecer muito mais difícil interpretar e realizar a análise dese-jada. Esta tarefa não é difícil, apesar de trabalhosa, já que existe um protocolopadrão bem definido, permitindo o registro das informações musicais neste tipode arquivo. Na 9ª linha da figura seguinte, a seqüência de código: 90 48 40 8600 80 48 00 significa que se deve ativar (90) a nota dó da sexta oitava (48) com volume igual a 72 (40H) e que ela deve ser desativada (80 48 00) após umdeterminado tempo (86 00). Na 7ª  linha está registrado o instrumento para ocanal 1 (C0) que é Voz de Coral (35). De igual forma, vários outros detalhes dapartitura e da música estão registrados nesse arquivo.

Freqüência

Page 210: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 210/222

208  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

Hexadecimal ASCII

 SMF de um trecho da música De mais ninguém.

13.2. Arquivos no Formato WAVE 

Um arquivo no formato WAVE possui um cabeçalho o qual fornecealgumas informações dele. As principais são:

♦  Taxa (freqüência) de amostragem;

♦  Número de canais;

♦  Quantização - resolução em bits;

♦  Tamanho do arquivo em bytes.

13.2.1. Taxa de Amostragem

 

 A taxa de amostragem é um dos parâmetros que definem a qualidade deuma gravação digital. Quanto maior a taxa de amostragem, maior é a fidelidadeque o sinal gravado terá em relação ao som original. Essa taxa de amostragem,para atender aos limites da audição humana, não necessita exceder 44.100 Hz,de acordo com os critérios definidos por Nyquist, já que os limites dasfreqüências audíveis estão entre 20 Hz e 22 KHz50. Por este motivo, para a gra-

 

50  Este é o motivo de a taxa de amostragem de gravação dos CDs musicais ser de 44.100 Hz.

 ViolãoNylon

Instrumento35H - Voz decoral.

 Voz decoral

Flauta

 Violãoaço

Page 211: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 211/222

  MIDI e Wave: Aprofundando o Tema 209 

 vação da voz humana a taxa de amostragem necessária é de apenas 22.000 Hz,já que a extensão normal do homem vai 30 Hz a 10.000 Hz.

Comercialmente, as principais taxas de amostragem são as seguintes:

♦  11.025 Hz: padrão geralmente utilizado para qualidade de telefone;

♦ 

22.050 Hz: padrão geralmente utilizado para qualidade de rádio;♦  44.100 Hz: padrão geralmente utilizado para qualidade de CD.

♦  32.000 Hz: proporciona bons resultados para fins auditivos, com quan-tidade superior ao padrão de rádio e telefone, e inferior ao de CD.

13.2.2. Número de Canais 

 Apesar de existirem sistemas de reprodução quadrifônicos, bem como ou-

tras configurações utilizadas em equipamentos sofisticados, os arquivos WAVEpermitem, atualmente51, dois tipos de configuração de canais:

♦  1 canal - Monofônico;

♦  2 canais - Estereofônicos.

13.2.3. Quantização Resolução em Bits 

 A quantização é um item tão importante quanto a taxa de amostragempara garantir a fidelidade com que o sinal será armazenado no computador e,posteriormente, ser reproduzido. Ela indica quantos bits serão utilizados pararepresentar cada ponto do sinal de áudio que será digitalizado52 em cada ins-tante da amostragem. A quantização responde à seguinte questão: Como garan-tir que cada ponto digitalizado reproduza com fidelidade o valor analógicoinicial? A seguir, será ilustrado o conceito e os problemas resultantes da quan-tização.

Dado o sinal analógico da figura 1, adotou-se uma resolução de 2 bitspara representá-lo digitalmente e 8 pontos por período do sinal (supondo queo sinal desta figura representa um período do sinal total). A figura 2 mostra areprodução do sinal digitalizado em sinal analógico.

51   Já está prevista a expansão destas possibilidades, já que o protocolo possui dois bytes para estainformação.

52  Digitalizar é o processo de converter um sinal analógico em digital, ou seja, converter um

valor em um conjunto de bits que o represente.

Page 212: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 212/222

210  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

 Figura 1 - Sinal analógico. Figura 2 - Pontos amostrados.

 Figura 3 - Sinal digitalizado.  Figura 4 - Reprodução do sinal digitalizado.

O gráfico da figura 2 apresenta uma linha reta inclinada a qual teve seuspontos amostrados digitalizados (quantizados). O ideal seria que cada ponto daamostragem obtivesse um valor distinto ao ser digitalizado, o que não ocor-reu53, para manter a fidelidade do sinal. A figura 2 mostra, assim, a digitalizaçãode oito amostras a serem quantizadas por uma resolução de dois bits (quatro valores possíveis). Esses valores, ao serem armazenados pelo computador,serão utilizados para a reconstituição do sinal posteriormente (conversãodigital-analógica), a qual é mostrada na figura 3.

Pode-se perceber que não há nem semelhança visual entre o sinal ori-ginal e o reconstituído. Isto se deu devido aos pontos terem sido registradoscom uma baixa resolução (dois bits) e, portanto, havia poucos valores bináriosdistintos para representar os valores reais amostrados. Neste caso, o aumentoda taxa de amostragem pouco contribuirá para uma melhor fidelidade naamostragem do sinal. O aumento da resolução melhoraria significativamente osinal digitalizado.

53  Como exemplo, os pontos 2, 3 e 4, ao serem quantizados, obtiveram o mesmo valor.

Page 213: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 213/222

  MIDI e Wave: Aprofundando o Tema 211 

 A partir de uma determinada resolução (definida pela taxa de Nyquist),ter-se-ia, também, de aumentar a taxa de amostragem. Portanto, a quantizaçãosozinha não garante a qualidade da digitalização do sinal. A finalidade dareprodução é dada pelo binômio taxa de amostragem e quantização.

13.2.4. Tamanho do Arquivo

 

Este item indica quantos bytes de dados possui o arquivo, incluindo osdados do cabeçalho.

13.3. Cabeçalho do Arquivo WAVE

 As placas de som e os programas que trabalharão os sinais digitalizadosprecisam conhecer algumas características do protocolo WAVE antes de editá--los ou executá-los, além dos conceitos já apresentados.

♦  nos arquivos mono e 8 bits por amostra (um Byte) - cada amostradigitalizada ocupa um byte, os quais são armazenados nos arquivosseqüencialmente, ou seja, um após o outro;

♦  nos arquivos mono e 16 bits por amostra (dois Bytes), o byte mais

significativo estará em primeiro lugar e o byte menos significativoestará em segundo lugar;

♦  nos arquivos estéreos e 8 bits por amostra, o primeiro byte refere-se

ao canal direito e o segundo byte refere-se ao canal esquerdo e assimsucessivamente;

♦  nos arquivos estéreos e 16 bits por amostra, os dois primeiros bytesreferem-se ao canal direito e os próximos dois bytes referem-se aocanal esquerdo54.

13.4. O Protocolo WAVE

 Wave  :: Cabeçalho Dados

Cabeçalho  :: RIFF Tamanho WAVEfmt Estrutura Canais TxAmost.

Tmedia Qminima Nbits Mark SizeData

54  Para cada canal o primeiro byte refere-se ao byte mais significativo e segundo refere-se ao byte

menos significativo. 

Page 214: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 214/222

212  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

RIFF ::4 Bytes (0 - 3). Código Hexadecimal da string "RIFF"(52 49 46 46)

 Tamanho :: 4 Bytes (4 - 7). Tamanho total do arquivo

 WAVEfmt ::4 Bytes (8 - 15). Código Hexadecimal da string "WAVEfmt"(57 41 56 45 66 6D 74 20)

Estrutura ::

2 Bytes (20-21) - Tipo de Estrutura. PCM

(Pulse Code Modulation - Modulação de Código de Pulso)

Canais ::

2 Bytes (22 - 23). Quantidade de Canais.

-  01: Monofônico

-  02: Estereofônico

 TxAmostragem ::

4 Bytes (24 - 27). Taxa de Amostragem para PCM: 5000 Hz,11025 Hz, 22050 Hz, 44100 Hz. Comercialmente as principaistaxas de amostragem são as seguintes:

-  11.025 Hz: padrão geralmente utilizado para qualidade detelefone;

22.050 Hz: padrão geralmente utilizado para qualidade derádio;

-  44.100 Hz: padrão geralmente utilizado para qualidade deCD.

-  32.000 Hz: proporciona bons resultados para fins auditivos,com quantidade superior ao padrão de rádio e telefone, einferior ao de CD.

 Tmedia :: 4 Bytes (28 - 31). Taxa Média de Transferência.

Qminima ::

2 Bytes (32 - 33). Quantidade mínima de bytes utilizados pararepresentar uma amostra. Para PCM: é o número de bytes

utilizado para representar uma amostra simples, incluindo osdados para ambos canais, caso seja no formato estéreo.

-  8 bits mono: 01,

-  8 bits estéreo: 02.

-  16 bits mono: 02,

-  16 bits estéreo: 04.

Nbits ::2 Bytes (34 - 35). Número de bits por amostra.08: oito bits16: dezesseis bits

Mark ::4 Bytes (36 - 39). Código Hexadecimal da string “data” (64 6174 61).

SizeData :: 4 Bytes (40 - 43). Número de bytes de dados a serem lidos.

Dados :: Bytes

13.5. Exercícios

1.  Quem definiu que a taxa de amostragem de um sinal deverá ser duas vezeso valor da maior freqüência que se deseja reproduzir.

Page 215: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 215/222

  Sistemas de Numeração 213 

A 1 Uma Breve Abordagem

Os computadores trabalham internamente com um sistema de numeraçãodiferente do que estamos acostumados. Assim, enquanto representamos onúmero oito no sistema decimal pelo símbolo 8, o computador representa-opelo grupo de símbolos 1000. Este sistema de numeração utilizado pelo compu-tador é denominado de sistema binário, ou seja, possui dois símbolos. Cada umdesses símbolos denominamos de  bit , assim como cada símbolo do sistemadecimal denominamos de dígito.

Para trabalhar com este sistema, o computador possui uma álgebra todaespecial denominada Álgebra de Boole  ou Álgebra Binária , a qual leva o nomede seu criador, o matemático inglês George Boole. Esta álgebra, diferente daálgebra decimal com dez símbolos (0,1,2,3,4,5,6,7,8,9), a qual normalmenteutilizamos, possui apenas dois símbolos: o símbolo 0  e o símbolo 1 pararealizar suas operações. Essas operações são bem conhecidas pelos profis-sionais de engenharia e informática, mas pouco conhecidas pelos profissionaisde áudio.

Este conhecimento servirá de base para que o leitor possa entender oprocesso de amostragem e digitalização de um sinal de áudio visto no item

 Taxa de Amostragem e Resolução em Bits (Quantização).

A 2 Conversão entre o Sistema Decimal e o Binário

Em primeiro lugar, para que se possa entender como trabalhar comnúmeros em outras bases, além da base 10, vamos tecer uma breve descriçãode como convertê-los da base 10 para a base 2 e da base 2 para a base 10. Istoé muito simples. Observe:

A

Sistemas de

Numeração

Page 216: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 216/222

214  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

 A lei de formação dos números na base 2 segue o mesmo raciocínioutilizado na base 10, ou seja:

Base 10

O dígito menos significativo (da unidade) possui o seu valor (de 0 a 9)multiplicado por 100 (1), o da casa das dezenas possui seu valor multiplicadopor 101(10), o da casa das centenas multiplicado por 102 (100) e assim pordiante, cada vez aumentando o expoente da base 10.

Exemplo: Dado o número 945310, escrevê-lo em uma tabela na forma depotências de 10.

Resposta : 945310= 9 x 103  + 4 x 102  + 5 x 101 + 3 x 100. Colocando 945310

em forma de tabela, temos:

x 103

  x 102

  x 101

  x 100

 9 4 5 3

Base 2

O bit menos significativo possui o seu valor (0 ou 1) multiplicado por 20 

(1), o próximo possui seu valor multiplicado por 21 (2) e assim por diante, cada vez aumentando o expoente da base 2.

Exemplo 1: Dado o número 10102, escrevê-lo em uma tabela em formade potências de 2 e determinar seu valor na base 10.

Colocando 10102 em forma de tabela, temos:

x 23 ( = 8 )  x 22 ( = 4 )  x 21 ( = 2 )  x 20 ( = 1 ) 

1 0 1 0

Convertendo para a base 10, temos que:

10102= 1 x 23  + 0 x 22  + 1 x 21 + 0 x 20 = 1010.

Exemplo 2: Dado o número 11102,escrevê-lo em uma tabela em forma depotências de 2 e determinar seu valor na base 10.

Colocando 11102 em forma de tabela, temos:

x 23 ( = 8 )  x 22 ( = 4 )  x 21 ( = 2 )  x 20 ( = 1 ) 

1 1 1 0

Page 217: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 217/222

  Sistemas de Numeração 215 

Convertendo para a base 10, temos que:

11102= 1 x 23+ 1 x 22+ 1 x 21+ 0 x 20 = 8+4+2+0 =1410

A 3 Conclusões Relevantes sobre Conversão entre as

Bases Binária e Decimal

 Você notou que o processo para converter binário em decimal é simples.Basta montar a tabela com as potências binárias, colocar o bit 1 nas casas quesomadas totalizam o número decimal desejado e 0 nas que não foram utilizadas.

 Vamos ver como elaborar um algoritmo que lhe permite implementar estaconversão por meio de um programa de computador.

1.  Inicia-se colocando o bit 1 na primeira potência binária que for menor ou

igual ao valor decimal que se deseja converter.2.  Se o valor da potência for igual ao valor que se deseja converter, basta

colocar zeros em todas as potências com expoentes menores que apotência que recebeu o bit 1. Caso contrário, veja o exemplo 2, o qualconverte números que não são potências exatas de dois.

Exemplo 1: Suponha que se deseja converter o número decimal 1610 embinário. Deve-se colocar o bit 1 na casa da potência 24  (que vale 1610). Istoindica que a conversão acabou e devemos colocar bits 0 em todas as casas com

potências menores que 2

4

. A tabela seguinte mostra o que foi dito:

x 24 ( = 16 )  x 23 ( = 8 )  x 22 ( = 4 )  x 21 ( = 2 )  x 20 ( = 1 ) 

1  0 0 0 0

 Assim, 1610 = 100002 .

Exemplo 2:  Converter 910 em binário. Nove (9) não pode ser escritocomo uma potência exata de 2. Neste caso, deve-se fazer o seguinte:

1.  Colocar um bit 1 na casa da primeira potência de 2 menor que 910, ou seja, 23.

x 24 ( = 16 )  x 23 ( = 8 )  x 22 ( = 4 )  x 21 ( = 2 )  x 20 ( = 1 ) 

1

2.  Deve-se subtrair 910 de 810 (23), obtendo o resultado: 110. Novamente deve-

-se procurar a potência de 2 que seja igual ou inferior a este valor restante,

Page 218: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 218/222

216  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

110. Assim, encontra-se 20  que é exatamente igual a 110. Conforme foiexplicado, devemos agora colocar um bit 1 também nesta casa.

x 24 ( = 16 )  x 23 ( = 8 )  x 22 ( = 4 )  x 21 ( = 2 )  x 20 ( = 1 ) 

1 1

3.  Como já foi completado o valor desejado, 910, encerra-se a conversão,colocando zero em todas as casas que não receberam um bit 1.

x 24 ( = 16 )  x 23 ( = 8 )  x 22 ( = 4 )  x 21 ( = 2 )  x 20 ( = 1 ) 

1 0 0 1

4.  Obtém-se então que 910 = 10012.

Page 219: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 219/222

  Índice Remissivo 217 

Índice Remissivo 

 ADSR.................................................... 155 Aplicações dos Sinais DC e AC.......... 190 Arquivos

MIDI................................................ 199 WAVE ............................................. 199

 Attack ................................................... 155

B

binário.......................................... 213, 215bit ................................ 213, 214, 215, 216

C

Cabeçalho do Arquivo WAVE............ 211Calibrate........................................... 38, 43Chorus out ............................................. 92Configurando a Placa de Som.............. 29Controle de Reprodução....................... 29

D

dB.........166, 168, 170, 171, 173, 174, 180DC adjust ............................................... 38Decay................................................... 155Decay time....................................... 86, 98Delay out ............................................... 97Disquetes ............................................... 21Dry out.......................................86, 91, 97

E

Early out................................................. 86Early reflections style ............................ 86Effects.......................84, 85, 89, 90, 95, 96Envelope Sonoro................................... 58EQ ..............................................57, 58, 59

F

Fader ....................................86, 91, 92, 97

FFT........................................122, 123, 178Formantes.............................................154

Fourrier.................................178, 180, 182Freqüência...........151, 152, 153, 154, 155,

157, 158, 175, 176, 178, 180, 182, 183

G

Gravando por meio do Microfone .......34Gravando uma música do CD ..............32

I

Input gain...............................................91

L

Line In ................................. 30, 31, 39, 40

M

Masterização.................................111, 187

Microfone ............... 30, 31, 34, 38, 39, 43,160, 161, 162, 163, 173MIDI..................................................18, 28Mix....................................................68, 69Modulation.............................................92MP3.........................................................22

N

Nível DC.....................................38, 39, 43Noiseprint............121, 123, 124, 125, 126,

130, 134, 136Normalize.......... 72, 73, 74, 75, 76, 79, 80Nota ......................................................151

musical............................................151Número de Canais...............................112Nyquist .................................180, 183, 186

O

Overlap.................................................124

Page 220: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 220/222

218  Sound Forge 6.0 - Restauração de Sons de LPs e Gravação de CDs

P

Pan..........................99, 100, 101, 102, 103phase ......................................................92Pitch..................................................66, 89Plug-ins.............................................17, 18

DiretcX............................................105Pre-delay ................................................87Protocolo WAVE..................................211

Q

Quick Time ............................................22

R

Real Time ...............................................22

Régua de Níveis de Gravação...............37Release..................................................155Resample................................................55Resolução de bits.................................112Reverb out..............................................86

S

Semitom........................................151, 153

Simple .............................................. 95, 96Sinal AC ............................................... 189Sinal DC............................................... 189Slider ................86, 87, 92, 93, 97, 98, 148Sound Blaster ........................................ 28Statistics........................................ 115, 116Sustain.................................................. 155

T

Tamanho da Amostragem .................... 37Taxa de Amostragem .................... 36, 112Timbre.................. 153, 154, 155, 175, 176Toolbars................................................. 27

V

 Vinil...................................... 147, 148, 150 Vinyl Restoration......................... 148, 150 Volume .........29, 30, 31, 32, 71, 157, 160,

161, 162, 164, 168, 172, 173, 174

W

 Wave .......................................... 17, 22, 24 Windows Media .................................... 22

Page 221: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 221/222

  Índice Remissivo 219 

Referências Bibliográficas 

BROHN, M., et al. Sound Forge, Noise Reduction and Spectrum Analysis. Sonic Foundry, 2001.

IFEACHOR, E. C., JERVIS, B. W. Digital Signal Processing: Apractical aproach . UK: Addison-Wesley, 1993.

MACHADO, A. C.  Tradutor de Arquivos MIDI para Texto Utilizando Linguagem Funcional CLEAN  (Dissertação deMestrado). Uberlândia: UFU, 2001.

MACHADO, A. C.; et al. Encore 4.2.1 & Band-in-a-Box 10: Arranjo, Seqüenciamento e Editoração de Partituras. São Paulo:Érica, 2001.

______. Finale 2001: Arranjo e Editoração de Partituras. SãoPaulo: Érica, 2001.

MACHADO, A. C.; LIMA, L. V. Sound Forge 5.0: Restauração deSons de LPs e Gravação de CDs. São Paulo: Érica, 2002.

MACHADO, A. C.; LIMA, L. V; OLIVEIRA, D. C. Computer Music:Sound Forge 5.0. São Paulo: Playmusic., v.46, p. 7-9, 2001.

MACHADO, A. C.; LIMA, L. V; PINTO, M. M. Cakewalk 9: ArranjoSeqüenciamento e Editoração de Partituras. São Paulo: Érica,2001.

______. Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas deEstúdio Audiodigital . São Paulo: Érica, 2002.

PROAKIS, J. G., MANOLAKIS, D. G. Introduction to Digital SignalProcessing . New York: Macmillian, 1988.

Page 222: Sound Forge 6

8/10/2019 Sound Forge 6

http://slidepdf.com/reader/full/sound-forge-6 222/222

Marcas Registradas

Sound Forge é marca registrada da Sonic Foundry, Inc. 

 Windows 95, 98 e ME são marcas registradas da MicrosoftCorporation.

Todos os demais nomes registrados, marcas registradas ou direitosde uso citados nesse livro pertencem aos seus respectivos proprie-tários.