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Solos não saturados no contexto geotécnico Solos não saturados no contexto geotécnico

Solos não saturados no contexto geotécnico Solos não saturados

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  • Solos no saturadosno contexto geotcnicoSolos no saturadosno contexto geotcnico

  • OrganizadoresJos Camapum de Carvalho graduado em Engenharia Civil pela Universidade de Braslia UnB e em Administrao e Direito pelo Centro Universitrio de Braslia UniCEUB. mestre em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Paraba UFPB e doutor pelo Instituto Naci-onal de Cincias Aplicadas INSA de Toulouse, Frana. Fez ps-doutorado na Universidade Laval, Quebec, Canad, e participou de curso de treinamento no Japo sob coordenao da Agn-cia de Cooperao Internacional do Japo JICA. Professor Titular da Universidade de Braslia, onde leciona nos Cursos de Graduao em Engenharia Civil e Engenharia Ambiental e no Programa de Ps-Graduao em Geotecnia. pesquisador vinculado ao Instituto Geotcni-co de Reabilitao do Sistema Encosta-Plancie - REAGEO. Atua em linhas de pesquisa voltadas para estudos de solos tropicais, solos no satura-dos, meio ambiente, obras de terra, fundaes e pavimentao. Foi presidente, por duas gestes, do Ncleo Centro-Oeste da Associao Brasilei-ra de Mecnica dos Solos ABMS e Coordena-dor do Programa de Ps-Graduao em Geotec-nia da Universidade de Braslia.

    Gilson de Farias Neves Gitirana Junior gra-duado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Amazonas UFAM. mestre em Geotecnia pela Universidade de Braslia UnB e doutor pela Universidade de Saskatchewan, Saskatoon, Canad. Fez ps-doutorado, tam-bm, na Universidade de Saskatchewan. Pro-fessor Adjunto da Universidade Federal de Gois, onde leciona no Curso de Graduao em Engenharia Civil e no Programa de Ps-Graduao em Geotecnia, Estruturas e Constru-o Civil. Atua em linhas de pesquisa voltadas para estudos de solos no saturados, barragens e mtodos numricos. Foi presidente da Comis-so Tcnica de Solos No Saturados da Associa-o Brasileira de Mecnica dos Solos ABMS.

  • PatrocnioO livro Solos no saturados no contexto geotcnico contou, em

    sua primeira edio, com o patrocnio das empresas:

    Inova energy EMBRE Engenharia Geotcnica Engesol Fundaes e Contenes SCCAP Engenharia Maccaferri

    Maiores informaes sobre as referidas empresas constam das pgi-nas 761 a 763 deste livro.

  • Solos no saturados no contexto geotcnico

  • So Paulo, 2015Associao Brasileira de Mecnica dos Solos e

    Engenharia Geotcnica (ABMS)

    OrganizadoresJos Camapum de Carvalho

    Gilson de Farias Neves Gitirana Junior Sandro Lemos Machado

    Mrcia Maria dos Anjos Mascarenha Francisco Chagas da Silva Filho

    Solos no saturados no contexto geotcnico

    Comit de Solos No SaturadosComisso Tcnica para a Educao

  • CAPA Jos Camapum de Carvalho Gilson de Farias Neves Gitirana Junior Sandro Lemos MachadoMrcia Maria dos Anjos Mascarenha Francisco Chagas da Silva Filho

    REviSORogria Loureno dos SantosSilvana Schwab do Nascimento

    EdiTORAO ELETRNiCAFernando Manoel das Neves

    ASSOCiAO BRASiLEiRA dE MECNiCA dOS SOLOS E ENGENHARiA GEOTCNiCA

    Av. Queiroz Filho, 1700 Torre A - Sala 106

    So Paulo SP - Brasil CEP: 05319-000

    Telefone:(11) 3833-0023 email: [email protected]

    site: www.abms.com.br

    S689 Solos no saturados no contexto geotcnico / Jos Camapum de Carvalho ... [et.al.] orgs.. So Paulo : Associao Brasileira de Mecnica dos Solos e Engenharia Geotcnica, 2015.

    xxxvi, 759 p.: il.; 22 cm.

    inclui bibliografia.

    iSBN 9788567950037

    1. Solos tropicais. 2. Suco Capilaridade. 3. Propriedades dos solos. 4. Comportamento hidromecnico. i. Camapum de Carva-lho, Jos. ii. Gitirana Junior, Gilson de Farias Neves. iii. Machado, Sandro Lemos. iv. Mascarenha, Mrcia Maria dos Anjos. v. Silva Filho, Francisco Chagas da. vi. Comit dos Solos no Saturados / Comisso Tcnica para a Educao ABMS.

    CdU 556.142

    TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. proibida a reproduo parcial ou integral deste livro, por qualquer meio ou processo, sem prvia autorizao da Associao Brasileira de Mecnica dos Solos e Engenharia Geotcnica. A violao dos direitos autorais punvel como crime.

  • Eventos Organizados pelo Comit Tcnico de Solos No Saturados

    volume 1 e 2

    volume 1 e 2

  • viii

    Eventos Organizados pelo Comit Tcnico de Solos No Saturados

    volume 1 e 2

    volume 1 e 2

    volume 1 e 2

  • Prefcio

    Nos macios terrosos em regies tropicais, com climas ridos e semiridos, como o caso do Brasil, a condio no saturada muito significativa, tornando inadequada a utili-zao de conceitos e teorias iniciais da Mecnica dos Solos clssica, que foram criados para ambiente saturado ou seco. Nesses macios terrosos no saturados, os fluidos nos vazios entre as partculas slidas condicionam os fenmenos relacionados ao estado no saturado e modi-ficam os comportamentos mecnico, volumtrico e hidrulico.

    diante dessa constatao, surgiu a necessidade da criao de novos conceitos e novas teorias, levando criao da Mecnica dos Solos No Saturados, que tem crescido muito, sobretudo, a partir de congressos e simpsios internacionais especficos. A divulgao des-ses novos conceitos e dessas teorias tambm tem contado com a importante contribuio de outras publicaes e eventos, assim como a editorao de alguns notveis livros em outras lnguas, baseados em estudos com solos, por vezes, muito distintos dos de nossa geologia.

    Embora seja uma rea de estudos cientficos ainda relativamente recente no mundo, encontrou um ambiente muito frtil no Brasil, tendo rapidamente prosperado em diversas regies do pas.

    Para ressaltar essa rpida evoluo do desenvolvimento da Mecnica dos Solos No Sa-turados no pas, toma-se o ano de 1991 como referncia do ponto de partida do incio da ace-lerao do crescimento da infraestrutura laboratorial e da ampliao de equipes de trabalho e formao de novos grupos de pesquisa e estudo dos solos no saturados, por ter sido nesse ano que se realizou o 1 Simpsio Brasileiro de Solos No Saturados e por estarem voltando ao pas (durante a dcada de 80 e inicio da de 90) os primeiros doutores brasileiros formados no exterior, nessa rea, alm de contar-se com mestres e doutores formados e especializados nesse campo, nos programas de Ps-Graduao das universidades brasileiras.

    Esse crescimento frtil na rea de solos no saturados contou com o grande entusiasmo do grupo de professores, doutores e mestres especializados na rea de solos no saturados e o apoio fundamental da ABMS e das Universidades Brasileiras desde o comeo, bem como da CAPES e do CNPq.

    Aps o 1 SAT (1991), realizado na UnB, em Braslia, em que houve apenas seis (6) tra-balhos (BA, dF, PE, RJ, SC, SP), um de cada dos seis estados que participaram desse primeiro simpsio, verificou-se uma acelerao crescente em quantidade e qualidade, como se notou desde o 2 SAT (1994), realizado na UFPE, em Recife. Nesse segundo simpsio, contou-se

  • x

    com um expressivo nmero de trabalhos na rea de solos no saturados (35 artigos tcnico--cientficos, mais um segundo volume com os relatos e palestras). da em diante, o crescimen-to do nmero de autores e de trabalhos foi crescente nos simpsios brasileiros de solos no saturados que se seguiram: iii SAT (1997), na PUC-RJ, no Rio de Janeiro; iv SAT (2001), em Porto Alegre; v SAT (2004), na EESC-USP, em So Carlos; vi SAT (2007), na UFBA, em Salvador; vii SAT (2011), em Goinia; e viii SAT (20015), na UFC, em Frtaleza.

    Mundialmente, nas ltimas dcadas, tem-se constatado grandes esforos no sentido de se compreender o comportamento dos solos no saturados com o intuito de melhorar e aperfeioar projetos e construes nesses solos, assim como atender a necessidades de natu-reza ambiental, tais como condicionamento de fluxo de poluentes ou execuo de barreiras de conteno de resduos perigosos. Atenta a essas necessidades e considerando a ampla va-riedade de ocorrncias de solos no saturados no pas, a comunidade geotcnica brasileira prontamente se engajou nesse esforo que, agora, culmina com a publicao deste livro, que, indubitavelmente, representa uma grande contribuio nesse contexto.

    Alm da importante misso como livro de texto para atender s necessidades de forma-o acadmica na rea de engenharia geotcnica de solos no saturados, tambm poder ser utilizado como documento de consulta e referncia para projetos e obras de Engenharia Civil, assim como para estudos e obras de Engenharia Ambiental e de Engenharia Agrcola.

    Ao longo de uma grande diversidade de temas includos nos vinte e seis (26) captulos do livro de solos no saturados, uma igualmente diversidade de professores, pesquisadores e profissionais especializados, com renome no meio Geotcnico, apresentam uma diversidade de temas de elevada complexidade, os quais, baseados em suas experincias prticas, tecno-lgicas e analticas sobre solos no saturados da geologia brasileira, fazem a obra representar um marco importante para a literatura geotcnica brasileira e, tambm, uma contribuio como importante vetor para a incorporao de conceitos e tecnologias avanadas na prtica da Engenharia Civil de nossas obras, projetos e estudos, preenchendo uma lacuna que difi-cultava ou no facilitava uma maior interao entre a academia e as empresas de Engenharia.

    Erundino Pousada Presa

  • Apresentao

    No Brasil, devido s suas caractersticas climticas e ao manto de intemperismo a elas asso-ciado, o convvio com os solos no saturados em obras de engenharia antecede, em muito tempo, a este livro e mesmo ao perodo em que se comeou a dar maior nfase ao seu estudo sistematizado. Para se conhecer a trajetria dos estudos de solos no saturados no Brasil, que, neste momento, marcada pelo lanamento deste livro, necessrio verificar os eventos tcnico-cientficos sobre o tema, organizados pela comunidade Geotcnica Nacional sob os auspcios da Associao Brasi-leira de Mecnica dos Solos e Engenharia Geotcnica ABMS que teve incio com o I Seminrio sobre Solos No Saturados ocorrido em Braslia, distrito Federal, em 1991. Os anais desses eventos esto disponveis no site da ABMS (www.abms.com.br).

    Hoje, no viii Simpsio Brasileiro de Solos No Saturados, a ABMS tem, no mbito da Co-misso Tcnica para a Educao, presidida pelo Engenheiro Alexandre duarte Gusmo, a grata sa-tisfao de apresentar e disponibilizar gratuitamente para todos os interessados, em seu site (www.abms.com.br), a primeira edio do livro Solos No Saturados no Contexto Geotcnico, organizado pelo Comit Tcnico de Solos No Saturados, presidido pelo Engenheiro Francisco Chagas da Silva Filho.

    A ideia do livro j no recente, mas os primeiros passos efetivos para a sua organizao foram dados quando do vii Simpsio, s vindo a materializar-se no viii Simpsio Brasileiro de Solos No Saturados. A edio do livro foi coordenada pela Comisso Organizadora integrada por Jos Camapum de Carvalho, Gilson de Farias Neves Gitirana Junior, Sandro Lemos Machado, Mrcia Maria dos Anjos Mascarenha e Francisco Chagas da Silva Filho.

    A capa, criada pela Comisso Organizadora do livro, procura simbolizar a caminhada do desenvolvimento Geotcnico da rea dos solos saturados em direo aos solos no saturados. A linha que separa o entendimento do solo nos dois estados muito tnue, qui imaginria.

    A lombada da capa apresenta uma imagem simbolizando um primeiro contato que geral-mente estabelecemos, ainda na infncia, com o comportamento dos solos no saturados, a cons-truo de um castelo de areia.

    O ttulo escolhido para o livro, Solos no saturados no contexto geotcnico, busca representar o seu amplo escopo, agregando vises de outras reas do conhecimento, permitindo o estudo de fatores intervenientes no comportamento de macios no saturados, tais como a atmosfera, a cobertura vegetal e a geomorfologia. de fato, no contexto deste livro, a expresso solos no sa-turados no define fronteiras nem especifica pertinncias determinada rea de conhecimento. Esperamos que o leitor perceba que se pode explorar os conhecimentos existentes nos diferentes ramos da cincia, contextualizando-os e aplicando-os no domnio geotcnico, da mesma forma que se pode extrair esses conhecimentos do livro, desvencilhando-os do contexto geotcnico, e aplic-los em outras reas do conhecimento como Geografia e Agronomia.

    O livro composto por 26 captulos distribudos em aspectos fundamentais, estudos de pro-priedades e comportamentos e aplicaes em ramos da Engenharia Geotcnica e Meio Ambiente. Na fase inicial de organizao do livro, em 2010, vrios pesquisadores e profissionais responderam

  • xii

    chamada ampla do Comit Tcnico de Solos No Saturados da ABMS e preencheram uma ficha indicando os captulos dos quais teriam interesse em participar. Ao se decidir, no final de 2014, por levar adiante o projeto do livro, com o objetivo de lan-lo no viii Simpsio sobre Solos no Saturados, optou-se por partir dessa lista de intenes j existente. definiu-se, ento, observando--se as aspiraes prioritrias de cada especialista, um coordenador para cada captulo e um cap-tulo por coordenador, de modo a abrir espao para a ampla participao da comunidade tcnica e acadmica nacional. Objetivando o envolvimento e a participao ampla de especialistas de todo o Brasil, a Comisso Organizadora do livro incentivou os coordenadores dos captulos a buscar o envolvimento de coautores nos captulos.

    Sobre o contedo do livro, cabem dois comentrios. O primeiro diz respeito ao Captulo 1, Terminologia e simbologia. A ideia inicial sobre esse captulo era a de uniformizar o mximo poss-vel os termos e smbolos utilizados no livro. No entanto, o no cumprimento, por razes diversas, dos prazos, por boa parte dos coordenadores, impossibilitou o pleno xito desse propsito, ficando a ideia de uniformizao para uma prxima edio do livro, no cabendo qualquer crtica aos au-tores desse captulo. O segundo comentrio diz respeito ao ltimo captulo do livro, Consideraes sobre as propriedades e comportamentos dos solos no saturados. Buscando estabelecer pontos para reflexo e consideraes sobre assuntos includos no livro ou a serem includos em edies futuras, a Comisso Organizadora decidiu finalizar o livro com um captulo de sua lavra, abordando ques-tes gerais e chamando a ateno para a necessidade no s de aprofundar os estudos sobre solos no saturados, mas tambm de desenvolver tcnicas experimentais e de anlise que facilitem o uso dos conceitos de solos no saturados na prtica da engenharia.

    destaca-se que nenhum dos captulos passou por reviso de cunho tcnico por parte da Co-misso Organizadora ou da ABMS, sendo seus contedos uma virtude dos autores e pertencendo, a eles, a total e irrestrita responsabilidade sobre o inteiro teor dos textos. Todos os captulos pas-saram por reviso ortogrfica e lingustica e por diagramao, tendo, em seguida, aps cada etapa, retornado aos coordenadores para que fizessem os ajustes que admitissem pertinentes.

    Esta primeira edio do livro ser disponibilizada com livre acesso no site da ABMS, buscan-do, assim, popularizar a cincia no domnio dos solos no saturados para todos que se interessa-rem pelo tema, lembrando, como demonstrao de sua abertura e alcance, que participaram, na elaborao dos captulos, engenheiros, gelogos, gegrafos, um qumico e um bilogo.

    A Comisso Organizadora e a Associao Brasileira de Mecnica dos Solos e Engenharia Geotcnica ABMS agradecem a todos os autores dos captulos e queles que direta ou indireta-mente contriburam para o xito desta primeira edio do livro Solos no saturados no contexto geotcnico, edio voltada para uma educao ampla e irrestrita, para um Brasil melhor e socioam-bientalmente equilibrado.

    Braslia, 25 de novembro de 2015.

    Jos Camapum de CarvalhoGilson de Farias Neves Gitirana Junior

    Sandro Lemos MachadoMrcia Maria dos Anjos Mascarenha

    Francisco Chagas da Silva FilhoComisso Organizadora

    Andr Pacheco de AssisPresidente da Associao Brasileira de Mecnico

    dos Solos e Engenharia Geotcnica - ABMS

  • Ana Patrcia Nunes Bandeira Engenheira Civil, dSc, Professora do Centro de Cin-cias e Tecnologia e do Programa de Ps-Graduao em desenvolvimento Regional Sustentvel da Universidade Federal do Cariri.

    Autoria: Captulo 21

    Analice Frana Lima Amorim Engenheira Civil,dSc, Professora da Universidade Fede-ral de Pernambuco, Centro Acadmicodo Agreste, N-cleode Tecnologia.

    Autoria: Captulo 1

    Andr Lus Brasil Cavalcante Engenheiro Civil, dSc, Professor do departamento de Engenharia Civil e Ambiental e do Programa de Ps--Graduao em Geotecnia da Universidade de Braslia.

    Autoria: Captulo 19

    Andrelisa Santos de Jesus Gegrafa, dSc, Professora do instituto de Estudos Socio-ambientais da Universidade Federal de Gois.

    Autoria: Captulo 5

    Antnio Nunes de Miranda Engenheiro Civil, PhD, Professor da Universidade Fed-eral do Cear. Consultor independente na rea de funda-es e obras de terra.

    Autoria: Captulo 23

    Camila Rosa Bezerra Coelho Biloga, doutoranda do Programa de Ps-Graduao em Engenharia Civil (Geotecnia Ambiental) da Universida-de Federal do Rio de Janeiro.

    Autoria: Captulo 14

    Autores do Livro

  • xiv

    Carlos Medeiros Silva Engenheiro Civil. dSc, diretor Tcnico da Empresa Bra-sileira de Engenharia e Fundaes Ltda (Embre).

    Autoria: Captulo 24

    Cludia Valria de Lima Geloga, dSc, Professora do instituto de Estudos Socio-ambientais e do Programa de Ps-Graduao em Geo-grafia da Universidade Federal de Gois

    Autoria: Captulo 5

    Claudio Fernando Mahler Engenheiro Civil, DSc, Livre Docente, Professor do Pro-grama de Engenharia Civil do Instituto Alberto Luiz Coimbra, COPPE, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    Autoria: Captulo 21

    Denise Maria Soares Gerscovich Engenheira Civil, dSc, Professora do departamento deEstruturas e Fundaese do Programa de Ps-Gra-duao em Engenharia Civil da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

    Autoria: Captulos 12 e 22

    Ennio Marques Palmeira Engenheiro Civil, Phd, Professor do departamento de Engenharia Civil e Ambiental e do Programa de Ps--Graduao em Geotecnia da Universidade de Braslia.

    Autoria: Captulo 20

    Eurpedes do Amaral Engenheiro Civil, Phd, Professor da Pontifcia Univer- Vargas Junior sidade Catlica do Rio de Janeiro e do departamento de

    Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Autoria: Captulo 22

    Fabrcio Bueno da Fonseca Gelogo, dSc, Especialista em Recursos Hdricos da Cardoso Agncia Nacional de guas. Autoria: Captulo 3

    Felipe Juc Maciel Engenheiro Civil, dSc, Pesquisador do Grupo de Resdu-os Slidos da Universidade Federal de Pernambuco.

    Autoria: Captulo 14

    Fernando Antnio Medeiros Engenheiro Civil, Phd, Professor do departamento de Marinho Engenharia de Estruturas e Geotcnica e do Programa de

    Ps-Graduao em Recursos Minerais e Hidrogeologia da Universidade de So Paulo.

    Autoria: Captulos 9 e 10

  • xv

    Francisco Chagas da Silva Filho Engenheiro Civil, dSc, Professor do departamento de Engenharia Hidrulica e Ambiental e do Programa de Ps-graduao em Engenharia Civil da Universidade Federal do Cear.

    Autoria: Capa, Apresentao e Captulos 18, 23 e 26

    Franklin dos Santos Antunes Engenheiro Agrnomo, dSc, Professor da Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro.

    Autoria: Captulo 3

    Gaspar Monsalve Meja Engenheiro Gelogo, Phd, Professor da Faculdade de Minas da Universidade Nacional da Colmbia em Me-delln.

    Autoria: Captulo 5

    Gilson de Farias Neves Gitirana Engenheiro Civil, Phd, Professor da Escola de Engenha- Junior ria Civil e Ambiental e doPrograma de Ps-Graduao

    em Geotecnia, Estruturas e Construo Civil, da Univer-sidade Federal de Gois.

    Autoria: Capa, Apresentao e Captulos 9, 10, 13 e 26

    Gislaine Cristina Luiz Gegrafa, dSc, Professora do instituto de Estudos Socio-ambientais e do Programa de Ps-Graduao em Geo-grafia, da Universidade Federal de Gois.

    Autoria: Captulo 13

    Hernn Eduardo Martnez Engenheiro Gelogo, dSc, Professor do departamento Carvajal de Engenharia Civil e Ambiental e do Programa de Ps-

    -Graduao em Geotecnia da Universidade de Braslia e Catedrtico da Universidade Nacional da Colmbia em Medelln

    Autoria: Captulo 5

    Joo Guilherme Rassi Almeida Engenheiro Ambiental, MSc, Professor da Pontifcia Uni-versidade Catlica de Gois.

    Autoria: Captulo 21

    Joaquim Teodoro Romo Engenheiro Civil, dSc, Professor do Programa de Ps- de Oliveira -Graduao em Engenharia Civil da Universidade Ca-

    tlica de Pernambuco. Engenheiro do Laboratrio de Solos e instrumentao da Universidade Federal de Per-nambuco.

    Autoria: Captulo 7

  • xvi

    John Kennedy Guedes Rodrigues Engenheiro Civil, dSc, Professor do departamento de Engenharia Civil e do Programa de Ps-graduao em Engenharia Civil e Ambiental da Universidade Federal de Campina Grande.

    Autoria: Captulo 11

    Jorge Augusto Pereira Ceratti Engenheiro Civil, dSc, Professor do departamento de Engenharia Civil e do Programa de Ps-graduao em Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

    Autoria: Captulo 25

    Jorge Gabriel Zornberg Engenheiro Civil, Phd, Professor na rea de Engenharia Geotcnica da Universidade do Texas em Austin.

    Autoria: Captulo 20

    Jos Camapum de Carvalho Engenheiro Civil, Administrador, Advogado, dSc, Pro-fessor do departamento de Engenharia Civil e Ambiental e do Programa de Ps-Graduao em Geotecnia da Uni-versidade de Braslia.

    Autoria: Capa, Apresentao e Captulos 3, 5, 11, 19, 24, 25 e 26

    Jos Fernando Thom Juc Engenheiro Civil, dSc, Professor e Coordenador do Gru-po de Resduos Slidos/Geotecnia Ambiental da Univer-sidade Federal de Pernambuco.

    Autoria: Captulo 14

    Jos Henrique Feitosa Pereira Engenheiro Civil, dSc, Professor do departamento de (in memoriam) Engenharia Civil e Ambiental e do Programa de Ps-

    -Graduao em Geotecnia da Universidade de Braslia. Autoria: Captulo 24

    Kalinny Patrcia Vaz Lafayette Engenheira Civil, dSc, Professora do curso de Engenha-ria Civil e do Programa de Ps-Graduao em Engenha-ria Civil da Universidade de Pernambuco.

    Autoria: Captulo 21

    Ktia Vanessa Bicalho Engenheira Civil, Phd, Professora do departamento de Engenharia Civil e do Programa de Ps-Graduao em Engenharia Civil da Universidade Federal do Esprito Santo.

    Autoria: Captulo 12

  • xvii

    Laura De Simone Borma Engenheira Civil, dSc, Pesquisadora do Centro de Cin-cia do Sistema Terrestre e docente do Programa de Ps--graduao em Cincias do Sistema Terrestre e do Pro-grama de Ps-graduao em Sensoriamento Remoto, do instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

    Autoria: Captulo 13

    Lda Christiane de Figueirdo Engenheira Civil, dSc, Professora da Unidade Acad- Lopes Lucena mica de Engenharia Civil e do Programa de Ps-gradu-

    ao em Engenharia Civil e Ambiental da Universidade Federal de Campina Grande

    Autoria: Captulo 25

    Liedi Lgi Bariani Bernucci Engenheira Civil, dSc, Professora do departamento de Engenharia de Transportes e vice-diretora da Escola Po-litcnica da Universidade de So Paulo.

    Autoria: Captulo 25

    Lilian Ribeiro de Rezende Engenheira Civil, dSc, Professora da Escola de Engenha-ria Civil e Ambiental e do Programa de Ps-Graduao em Geotecnia, Estruturas e Construo Civil de Univer-sidade Federal de Gois.

    Autoria: Captulo 25

    Lucas Parreira de Faria Borges Engenheiro Civil, Mestrando do Programa de Ps-Gra-duao em Geotecnia da Universidade de Braslia Auto-ria: Captulo 19

    Lcio Flvio de Souza Villar Engenheiro Civil, dSc, Professor do departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia da Escola de En-genharia da Universidade Federal de Minas Gerais.

    Autoria: Captulo 11

    Mrcia Maria dos Anjos Engenheira Civil, dSc, Professora da Escola de Enge- Mascarenha nharia Civil e Ambiental e do Programa de Ps-Gradua-

    o em Geotecnia, Estrutura e Construo Civil da Uni-versidade Federal de Gois.

    Autoria: Capa, Apresentao e Captulos 21, 24 e 26

    Mrcia Salamoni Batalha Engenheira Civil, doutoranda do Programa de Engenha-ria Civil (Geotecnia Ambiental) da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    Autoria: Captulo 14

  • xviii

    Marcio de Souza Soares de Engenheiro Civil, Phd, Professor do Programa de Enge- Almeida nharia Civil da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Autoria: Captulo 16

    Marcos Massao Futai Engenheiro Civil, DSc, Livre Docente, Professor do De-partamento de Engenharia de Estruturas e Geotcnica e do Programa de Ps-graduao em Engenharia Civil da USP.

    Autoria: Captulo 18

    Maria Claudia Barbosa Engenheira Civil, dSc, Professora do Programa de Enge-nharia Civil da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    Autoria: Captulos 3 e 14

    Maria Cristina de Oliveira Biloga, dSc, Professora da Universidade de Braslia, Fa-culdade UnB Planaltina.

    Autoria: Captulo 5

    Mariana Ferreira Benessiuti Engenheira Civil, doutoranda do Programa de Ps-Gra- Motta duao em Engenharia Civil da Pontifcia Universidade

    Catlica do Rio de Janeiro. Autoria: Captulo 17

    Mario Guilherme Garcia Agronmo, dSc, Ps-doutorado no Programa de En- Nacinovic genharia Civil do instituto Alberto Luiz Coimbra,

    COPPE, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Autoria: Captulo 21

    Marlon Jos de Lima Engenheiro Civil, dSc, Analista em Cincia, Tecnologia e inovao do Conselho Nacional de desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico

    Autoria: Captulo 20

    Mauricio Martines Sales Engenheiro Civil, dSc, Professor da Escola de Engenha-ria Civil e Ambiental e do Programa de Ps-Graduao em Geotecnia, Estruturas e Construo Civil de Univer-sidade Federal de Gois.

    Autoria: Captulo 24

    Michelle Matos de Souza Engenheira Civil, dSc, Pesquisadora colaboradora no Programa de Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    Autoria: Captulo 14

  • xix

    Miguel Angel Alfaro Soto Engenheiro Civil, Phd, Pesquisador do Laboratrio de Remediao de reas impactadas por Hidrocarbonetos, departamento de Geologia Aplicada da Universidade Es-tadual Paulista de Rio Claro-SP.

    Autoria: Captulos 9 e 10

    Newton Moreira de Souza Engenheiro Civil, dSc, Professor do departamento de Engenharia Civil e Ambiental e do Programa de Ps--Graduao em Geotecnia da Universidade de Braslia.

    Autoria: Captulo 6

    Orencio Monje Vilar Engenheiro Civil, dSc, Professor do departamento de Geotecnia da Escola de Engenharia de So Carlos da Uni-versidade de So Paulo.

    Autoria: Captulos 4, 15 e 24

    Patrcia de Arajo Romo Geloga, dSc, Professora do instituto de Estudos Socio-ambientais da Universidade Federal de Gois.

    Autoria: Captulo 6

    Paulo Cesar Burgos Engenheiro Civil, MSc, Professor da Universidade do Estado da Bahia e Pesquisador Tcnico da Universidade Federal da Bahia, Departamento de Cincia e Tecnologia dos Materiais, Laboratrio de Geotecnia.

    Autoria: Captulos 2 e 8

    Pedro Murrieta Santos Neto Engenheiro Civil, dSc, Professor do departamento de Enge-nharia Civil e Ambiental da Universidade de Braslia.

    Autoria: Captulo 16

    Raimundo Leidimar Bezerra Engenheiro Civil, DSc, Professor da Universidade Estad-ual da Paraba. Consultor na rea de Fundaes e Obras de Terra.

    Autoria: Captulos 2 e 23

    Renato Cabral Guimares Engenheiro Civil, dSc, Gerente da diviso de Tecnologia em Engenharia Civil de Eletrobras Furnas e Professor da Universidade Estadual de Gois.

    Autoria: Captulo 11

    Roberto Francisco de Azevedo Engenheiro Civil, Phd, Professor do departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de viosa.

    Autoria: Captulo 11

  • xx

    Roger Augusto Rodrigues Engenheiro Civil, dSc, Professor do departamento deEngenharia Civil e Ambiental e do Programa de Ps--graduao em Engenharia Civil e Ambiental da Univer-sidade Estadual Paulista "Jlio de Mesquita Filho".

    Autoria: Captulo 1

    Rose Mary Gondim Mendona Geloga, DSc, Professora do curso de Engenharia Ambi-ental da Universidade Federal do Tocantins.

    Autoria: Captulo 3

    Rubn Daro Londoo Aguirre Engenheiro Civil, Mestre em Recursos Hdricos pelo Programa de Ps-Graduao em Aproveitamento de Re-cursos Hdricos da Faculdade de Minas da Universidade Nacional da Colmbia em Medelln.

    Autoria: Captulo 5

    Sandro Lemos Machado Engenheiro Civil, dSc, Professor do departamento de Cincia e Tecnologia dos Materiais da Escola Politcnica da Universidade Federal da Bahia.

    Autoria: Capa, Apresentao e Captulos 4, 12 e 26

    Silvio Romero de Melo Ferreira Engenheiro Civil, DSc, Professor dos Cursos de Gradu-ao e Ps-graduao em Engenharia Civil das Univer-sidade Federal de Pernambuco e Universidade Catlica de Pernambuco e Professor do Curso de Graduao em Engenharia Civil da Universidade de Pernambuco.

    Autoria: Captulos 7 e 15

    Tacio Mauro Pereira de Campos Engenheiro Civil, Phd, Professor do departamento de Engenharia Civil da Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro.

    Autoria: Captulos 17 e 22

    Tatiana Diniz Gonalves Gegrafa, Phd, Ps-doutoranda do programa de Geoci-ncias Aplicadas do instituto de Geocincias da Univer-sidade de Braslia.

    Autoria: Captulo 6

    Vanda Tereza Costa Malveira Engenheira Civil, dSc, Professora da Universidade do vale do Acara.

    Autoria: Captulo 23

  • xxi

    Yamile Valencia Gonzlez Engenheira Civil, dSc, Professora do departamento de Engenharia Civil e do Programa de Ps-Graduao em Geotecnia da Universidade Nacional da Colmbia Campus Medelln.

    Autoria: Captulo 7

    Wai Ying Yuk Gehling Engenheira Civil, Phd, Professora do departamento de Engenharia Civil e do Programa de Ps-graduao em Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

    Autoria: Captulo 25

    Washington Peres Nez Engenheiro Civil, dSc, Professor da Universidade Fede-ral do Rio Grande do Sul.

    Autoria: Captulo 25

    Wilson Conciani Engenheiro Civil,dSc, Professor do instituto Federal de Braslia.

    Autoria: Captulos 2 e 8

    Wisley Moreira Farias Qumico, DSc, Ps-Doutorando da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria.

    Autoria: Captulo 3

  • Sumrio

    Captulo 1Terminologia e simbologia

    1 INTRODUO ..................................................................................................................... 12 UNIDADES DE BASE, COMPLEMENTARES E DERIVADAS ..................................... 2 2.1 Unidades de base ............................................................................................................. 2 2.2 Unidades complementares ............................................................................................. 3 2.3 Unidades derivadas ......................................................................................................... 3 2.4 Mltiplos e submltiplos ................................................................................................ 53 TERMINOLOGIA, SIMBOLOGIA E UNIDADES EM GEOTECNIA PARA SOLOS NO SATURADOS ................................................................................................ 6 3.1 Sinais ................................................................................................................................ 6 3.2 Geral ................................................................................................................................ 6 3.3 Propriedades fsicas do solo .......................................................................................... 7 3.3.1 ndices fsicos ......................................................................................................... 7 3.3.2 Consistncia e compacidade ................................................................................ 9 3.3.3 Granulometria ....................................................................................................... 9 3.3.4 Propriedades hidrulicas ...................................................................................... 10 3.4 Propriedades mecnicas do solo .................................................................................... 11 3.4.1 Resistncia ao cisalhamento ................................................................................. 11 3.5 Tenses e deformaes ................................................................................................... 12 3.6 Ensaios de laboratrio e campo ..................................................................................... 14 3.6.1 Ensaios de laboratrio .......................................................................................... 14 3.6.2 Ensaios de campo .................................................................................................. 17 3.7 Aplicaes Geotcnicas a Solos No Saturados ........................................................... 18 3.8 Modelagem ...................................................................................................................... 19REFERENCIAS .......................................................................................................................... 20

    Captulo 2Origem e formao dos solos, perfis de intemperismo

    1 INTRODUO ..................................................................................................................... 21

  • xxiv

    2 INTEMPERISMO ................................................................................................................. 22 2.1 Principais agentes ........................................................................................................... 23 2.1.1 Hidrlise ................................................................................................................. 23 2.1.2 Hidratao .............................................................................................................. 24 2.1.3 Carbonatao ......................................................................................................... 24 2.1.4 Quelao ................................................................................................................. 24 2.1.5 Oxidao ................................................................................................................ 25 2.1.6 Troca de bases ........................................................................................................ 25 2.1.7 Expanso Trmica ................................................................................................. 25 2.1.8 Expanso diferencial por alvio de tenses ......................................................... 26 2.1.9 Ao de organismos .............................................................................................. 26 2.1.10 Crescimento de cristais estranhos rocha ....................................................... 26 2.2 O intemperismo nas regies tropicais .......................................................................... 27 2.3 Velocidade de alterao .................................................................................................. 27 2.4 Evoluo pedogentica ................................................................................................... 283 MAPA DE SOLOS DO BRASIL .......................................................................................... 304 PERFIS TPICOS DE SOLOS TROPICAIS NO BRASIL ................................................. 31 4.1 Perfis tpicos no Nordeste ............................................................................................... 31 4.2 Perfis tpicos no Centro Oeste ....................................................................................... 32 4.3 Perfis tpicos no Sudeste ................................................................................................. 335 CORRELAES ENTRE COMPORTAMENTO DO SOLO E SEU PERFIL PEDOGENTICO ................................................................................................................ 33 5.1 Solos laterticos ................................................................................................................ 33 5.2 Saprlitos .......................................................................................................................... 346 ESTUDO DE CASO .............................................................................................................. 36REFERNCIAS .......................................................................................................................... 37

    Captulo 3Propriedades qumicas, mineralgicas e estruturais de solos naturais

    e compactados

    1 INTRODUO ..................................................................................................................... 392 MINERALOGIA ................................................................................................................... 40 2.1 Minerais primrios.......................................................................................................... 41 2.1.1 Quartzo ................................................................................................................... 41 2.1.2 Feldspatos ............................................................................................................... 42 2.2 Argilominerais ................................................................................................................. 43 2.2.1 Conceitos bsicos .................................................................................................. 43 2.2.2 Grupo da caulinita ................................................................................................ 44 2.2.3 Grupo da mica ....................................................................................................... 45 2.2.4 Grupo da esmectita ............................................................................................... 46 2.2.5 Grupo da vermiculita ............................................................................................ 48 2.2.6 Grupo da clorita .................................................................................................... 49

  • xxv

    2.2.7 Grupo da paligorsquita e da sepiolita ................................................................. 49 2.2.8 Argilominerais interestratificados ....................................................................... 50 2.3 xidos e hidrxidos ........................................................................................................ 50 2.4 Argilas silicatadas no cristalinas .................................................................................. 52 2.5 Consideraes sobre a mineralogia dos solos .............................................................. 523 PROPRIEDADES FSICO-QUMICAS ............................................................................. 54 3.1 Parmetros ambientais Eh e pH ................................................................................. 55 3.1.1 Descrio e valores mais frequentes em solos brasileiros ................................. 55 3.1.2 Diagramas de equilbrio Eh-pH .......................................................................... 56 3.2 Superfcie Especfica ....................................................................................................... 57 3.3 Capacidade tampo ......................................................................................................... 57 3.4 Atividade fsico-qumica e soro ................................................................................. 58 3.4.1 Cargas nas partculas de solo e mecanismos de adsoro ................................ 58 3.4.2 Parmetros CTC, CTA e PCZ .............................................................................. 60 3.5 Influncia da atividade fsico-qumica sobre a estrutura dos solos ........................... 62 3.6 Estabilidade dos agregados e o comportamento do Fe ............................................... 62 4.2 CONSIDERAES SOBRE A INTERAO SOLO GUA NOS SOLOS TROPICAIS ............................................................................. 63 4.1 Tenso capilar atuante no solo ....................................................................................... 63 4.2 Potencial solo-gua ......................................................................................................... 655 ESTRUTURA DOS SOLOS ................................................................................................. 676 CONSIDERAES FINAIS ................................................................................................ 71AGRADECIMENTO ................................................................................................................. 74REFERNCIAS .......................................................................................................................... 74

    Captulo 4 Potenciais da gua no solo

    1 INTRODUO ..................................................................................................................... 792 CAUSAS DO FLUXO DE GUA NOS SOLOS ................................................................. 803 PRINCIPAIS POTENCIAIS DE ENERGIA PARA O CASO DO FLUXO DE GUA EM SOLOS NO SATURADOS ............................................................................ 81 3.1 Potencial matricial da gua no solo ............................................................................... 84 3.1.1 Potencial capilar .................................................................................................... 85 3.1.2 Conceitos relacionados capilaridade ................................................................ 88 3.1.3 Potencial de adsoro............................................................................................ 89 3.2 Potencial osmtico .......................................................................................................... 924 POTENCIAIS IMPORTANTES PARA ESTUDO DA INTERAO SOLO/ATMOSFERA ............................................................................................................ 94REFERNCIAS .......................................................................................................................... 96

  • xxvi

    Captulo 5Influncia de aspectos geolgicos, hidrogeolgicos, geomorfolgicos e da

    cobertura vegetal no estado de saturao do solo

    1 INTRODUO ..................................................................................................................... 972 ASPECTOS GEOLGICOS ................................................................................................ 973 ASPECTOS HIDROGEOLGICOS ................................................................................... 100 3.1 Caracterizao das descontinuidades ........................................................................... 103 3.1.1 Nmero de descontinuidades .............................................................................. 103 3.1.2 Localizao e orientao ....................................................................................... 104 3.1.3 Espaamento e densidade ..................................................................................... 104 3.1.4 Persistncia ............................................................................................................. 105 3.1.5 Abertura ................................................................................................................. 105 3.2 Modelagem hidrogeolgica de meios fraturados ........................................................ 106 3.3 Efeito do intemperismo nos parmetros hidrulicos dos macios rochosos ........... 107 3.3.1 Efeito do intemperismo no ndice de fraturamento e vice-versa ..................... 107 3.3.2 Efeito do intemperismo no contedo de gua e na porosidade ....................... 1084 ASPECTOS GEOMORFOLGICOS ................................................................................. 110 4.1 Altitude ............................................................................................................................. 110 4.2 Declividade ...................................................................................................................... 110 4.3 Curvatura ......................................................................................................................... 111 4.4 Orientao........................................................................................................................ 1145 ASPECTOS DA COBERTURAL VEGETAL .................................................................... 115 5.1 A influncia da cobertura vegetal natural no estado no saturado dos solos ........... 115 5.2 A influncia da restaurao, florestamentos e reflorestamentos no estado no saturado dos solos ................................................................................................... 1186 CONSIDERAES FINAIS ................................................................................................ 119REFERNCIAS .......................................................................................................................... 120

    Captulo 6Uso da cartografia geotcnica na anlise de umidade dos solos

    1 INTRODUO ..................................................................................................................... 1252 FATORES ASSOCIADOS VARIAO ESPAO TEMPORAL DO TEOR DE UMIDADE DOS SOLOS ............................................................................................... 125 2.1 Fatores climticos ............................................................................................................ 126 2.2 Fatores geolgicos e pedolgicos ................................................................................... 126 2.3 Fatores associados s formas do relevo ......................................................................... 1273 MTODOS DE INVESTIGAO E PRINCIPAIS TECNOLOGIAS ASSOCIADAS AO MAPEAMENTO GEOTCNICO DO TEOR DE UMIDADE DOS SOLOS ...................................................................................................... 129 3.1 Investigao do teor de umidade por meio de sensoriamento remoto ..................... 130

  • xxvii

    3.2 Utilizao de Sistemas de Informaes Geogrficas (SIG) na anlise espao temporal do teor de umidade ........................................................................... 1334 REPRESENTAO CARTOGRFICA REFERENTE AO TEOR DE UMIDADE DOS SOLOS ........................................................................................................................... 1355 CONSIDERAES FINAIS ................................................................................................ 139REFERNCIAS .......................................................................................................................... 140

    Captulo 7Tcnicas de amostragem e preparao de amostras

    1 INTRODUO ..................................................................................................................... 145 1.1 Definio dos objetivos e necessidades da amostragem de solo ................................ 145 1.1.1 Objetivos da amostragem ..................................................................................... 146 1.1.2 Necessidades da amostragem de solo.................................................................. 146 1.1.3 Recomendao prtica de condies de amostragem e ensaios de laboratrio ............................................................................................................. 147 1.2 Levantamento e avaliao de informaes j existentes do local ............................... 147 1.3 Programa de amostragem .............................................................................................. 1502 TCNICAS DE AMOSTRAGEM ....................................................................................... 151 2.1 Equipamentos de amostragem....................................................................................... 151 2.2 Amostragem de solos superficiais ................................................................................ 152 2.2.1 Coleta de amostras indeformadas e deformada ................................................. 152 2.3 Amostragem de solo de subsuperfcie .......................................................................... 154 2.3.1 Tubulares ................................................................................................................ 154 2.3.2 Outros ..................................................................................................................... 1563 PREPARAO DE AMOSTRAS E DE CORPOS DE PROVA PARA ENSAIOS ....... 156 3.1 Caraterizao fsica ......................................................................................................... 157 3.2 Caracterizao qumica .................................................................................................. 159 3.3 Caracterizao mineralgica ......................................................................................... 1594 CARACTERIZAO MICROESTRUTURAL ................................................................ 1655 CARACTERIZAO HIDROMECNICA PREPARAO DAS AMOSTRAS PARA OS ENSAIOS HIDROMECNICOS .................................................................... 1666 CONSIDERAES FINAIS ............................................................................................... 174AGRADECIMENTOS .............................................................................................................. 175REFERNCIA ............................................................................................................................ 175

    Captulo 8ndices fsicos, textura, consistncia e classificao de solos

    1 INTRODUO .................................................................................................................... 1812 NDICES FSICOS ............................................................................................................... 182

  • xxviii

    2.1 Relao entre massas....................................................................................................... 184 2.2 Relao entre volumes .................................................................................................... 185 2.3 Relao entre massa e volume........................................................................................ 1863 TEXTURA E CONSISTNCIA .......................................................................................... 1874 CLASSIFICAO DOS SOLOs ......................................................................................... 191 4.1 Sistemas de Classificaes Tradicionais ........................................................................ 192 4.1.1 Unified Soil Classification System - U.S.C.S. ...................................................... 192 4.1.2 Transportation Research Board - T.R.B. ............................................................. 193 4.2 Sistema de Classificao Alternativa ............................................................................. 194 4.2.1 Classificao M.C.T. (Miniatura, Compactado, Tropical) ................................ 196 4.2.2 Tcnica de Adsoro de Azul de Metileno ......................................................... 1995 CONSIDERAES FINAIS ............................................................................................... 203REFERNCIAS .......................................................................................................................... 203

    Captulo 9A curva de reteno de gua de materiais porosos

    1 INTRODUO ..................................................................................................................... 2052 CONCEITOS FUNDAMENTAIS ....................................................................................... 206 2.1 Relaes fsicas para a quantidade da gua armazenada ............................................ 206 2.2 O estado de tenses ......................................................................................................... 208 2.2.1 A presso da gua e a suco ................................................................................ 210 2.3 Capilaridade ..................................................................................................................... 2113 FORMAS DE APRESENTAO DA CURVA DE RETENO .................................... 2144 ASPECTOS FSICOS E ELETROQUMICOS E A CURVA DE RETENO .............. 218 4.1 O papel da variao de volume total ............................................................................. 219 4.2 O papel da distribuio de tamanho de poros ............................................................. 220 4.3 O papel do grau de intemperismo ................................................................................. 222 4.4 Outros fatores: histria de tenses, condio de compactao, mineralogia ........... 2235 MODELOS DE AJUSTE PARA CURVAS DE RETENO ............................................ 2246 CONSIDERAES FINAIS ................................................................................................ 226REFERNCIAS .......................................................................................................................... 227

    Captulo 10Instrumentao de laboratrio e campo e a medio da curva de reteno

    1 INTRODUO ..................................................................................................................... 2312 AS AMOSTRAS E SUA PREPARAO ............................................................................ 232 2.1 Trajetrias de suco e tenso total lquida .................................................................. 232 2.2 Inicializao do estado de corpos de prova e formas de imposio de variaes de umidade ...................................................................................................................... 233

  • xxix

    3 MTODOS DE DETERMINAO DA CURVA DE RETENO ................................ 234 3.1 Placa de suco ................................................................................................................ 235 3.1.1 Princpio de funcionamento da placa de suco ................................................ 235 3.1.2 O equipamento de placa de suco ..................................................................... 236 3.1.3 Procedimento de ensaio de placa de suco ....................................................... 237 3.2 Placa de presso ............................................................................................................... 238 3.2.1 Princpio de funcionamento da placa de presso .............................................. 238 3.2.2 O equipamento de placa de presso .................................................................... 240 3.2.3 Procedimento de ensaio de placa de presso ..................................................... 241 3.3 Mtodo do papel filtro .................................................................................................... 242 3.3.1 Princpio do mtodo do papel filtro .................................................................... 242 3.3.2 Materiais empregados para execuo da tcnica de papel filtro ...................... 243 3.3.3 Procedimento de ensaio com papel filtro ........................................................... 243 3.4 Mtodo por equilbrio de vapor .................................................................................... 245 3.4.1 Princpio do mtodo por equilbrio de vapor .................................................... 245 3.4.2 Materiais necessrios pelo mtodo do equilbrio de vapor 3.4.3 Procedimento de ensaio utilizando a tcnica de equilbrio de vapor .............. 248 3.5 Outros mtodos ............................................................................................................... 2494 INSTRUMENTAO DE CAMPO PARA MEDIO DE SUCO ........................... 249 4.1 Tensimetros.................................................................................................................... 250 4.1.1 Tensimetro de alta capacidade ........................................................................... 251 4.2 Sensor de matriz granular (GMS) ................................................................................. 2525 CONSIDERAES FINAIS ............................................................................................... 253REFERNCIAS .......................................................................................................................... 254

    Captulo 11Compactao dos solos: laboratrio e campo

    1 INTRODUO ..................................................................................................................... 2572 COMPACTAO E SOLOS COMPACTADOS ................................................................ 258 2.1 Teoria da compactao ................................................................................................... 258 2.2 Interao entre partculas no processo de compactao ............................................ 259 2.3 Curva de compactao luz da teoria dos solos no saturados................................. 261 2.4 Exemplos de interferncia da compactao no comportamento dos solos .............. 2643 MTODOS DE COMPACTAO ..................................................................................... 265 3.1 Compactao em laboratrio ........................................................................................ 266 3.1.1 Compactao esttica, semiesttica e por pisoteamento .................................. 267 3.1.2 Compactao por vibrao .................................................................................. 268 3.1.3 Compactao dinmica ........................................................................................ 269 3.2 Compactao no campo ................................................................................................. 271 3.2.1 Compactao semiesttica ................................................................................... 272 3.2.2 Especificaes gerais e alguns mtodos de controle de campo ........................ 274

  • xxx

    4 CURVAS TPICAS DE COMPACTAO DE CAMPO E LABORATRIO ................ 2765 USO DE SOLOS COMPACTADOS .................................................................................... 278 5.1 Em aterros para barragens ............................................................................................. 278 5.1.1 Compatibilidade entre compactao de laboratrio e de campo ..................... 279 5.1.2 Recomendaes gerais de projeto de aterros para barragens ........................... 281 5.2 Em pavimentos ................................................................................................................ 2906 COMENTRIOS FINAIS .................................................................................................... 293REFERNCIAS .......................................................................................................................... 293

    Captulo 12Condutividade hidrulica e fluxo em solos no saturados

    1 INTRODUO ..................................................................................................................... 2972 LEI DE DARCY ..................................................................................................................... 298 2.1 Validade da Lei de Darcy ................................................................................................ 299 2.2 Permeabilidade Intrnseca.............................................................................................. 299 2.3 Lei de Darcy para solos no saturados .......................................................................... 3003 FUNES DE CONDUTIVIDADE HIDRULICA ....................................................... 3014 DETERMINAO DA CONDUTIVIDADE HIDRULICA ......................................... 302 4.1 Mtodos Diretos .............................................................................................................. 304 4.1.1 Ensaios de laboratrio .......................................................................................... 304 4.1.1.1 Carga Constante ....................................................................................... 304 4.1.1.2 Carga Varivel ........................................................................................... 305 4.1.2 Ensaios de campo .................................................................................................. 306 4.2 Mtodos indiretos .......................................................................................................... 3085 FLUXO DE GUA LQUIDA E VAPOR DE GUA EM SOLOS NO SATURADOS ........................................................................................................................ 310 5.1 Princpio de conservao de massa ............................................................................... 310 5.2 Fluxo de gua lquida no solo ........................................................................................ 312 5.3 Fluxo de vapor no solo.................................................................................................... 3136 INTERAO SOLO/FLUIDO E VALORES DE PERMEABILIDADE .......................... 3147 PERMEABILIDADE RELATIVA ........................................................................................ 317REFERNCIAS .......................................................................................................................... 320

    Captulo 13Interao solo-planta-atmosfera e o papel dos solos no saturados

    1 INTRODUO ..................................................................................................................... 3272 SUPRIMENTO E DEMANDA DE GUA IMPOSTOS PELAS CONDIES ATMOSFRICAS .................................................................................................................. 328 2.1 Ciclo hidrolgico e balano de gua ............................................................................. 328 2.2 Balano de energia .......................................................................................................... 329

  • xxxi

    2.3 Suprimento de gua na superfcie terrestre infiltrao ............................................ 332 2.4 Demanda de gua na superfcie terrestre evaporao e a formulao de Penman (1948) .............................................................................................................3333 CAPACIDADE DO SOLO DE ARMAZENAR E TRANSPORTAR GUA ................... 335 3.1 Capacidade de armazenamento de gua ...................................................................... 337 3.2 Fluxo de gua lquida ...................................................................................................... 338 3.3 Fluxo de vapor dgua ..................................................................................................... 338 3.4 Fluxo de calor .................................................................................................................. 339 3.5 Anlise do balano de gua e calor no solo .................................................................. 340 3.6 Modelagem acoplada do fluxo de gua lquida, calor e vapor no solo o modelo de Wilson (1990) ........................................................................................ 3404 INFLUNCIA DA VEGETAO ....................................................................................... 342 4.1 Capacidade de campo e ponto de murcha permanente .............................................. 344 4.2 Analogia com a Lei de Ohm .......................................................................................... 345 4.3 Medidas in situ versus modelagem ............................................................................... 346 4.4 A formulao de Penman-Monteith para o clculo da evapotranspirao .............. 3475. MODELAGEM DO SISTEMA SOLO-PLANTA-ATMOSFERA E OS MODELOS SVAT .................................................................................................................. 349 5.1 Modelos de 1a, 2a ou 3a gerao ...................................................................................... 3506 EXEMPLO DE MONITORAMENTO DE CONDIO DO SOLO E SUA RELAO COM AS CONDIES ATMOSFRICAS, COBERTURA VEGETAL E GEOMORFOLOGIA ..................................................................................... 352 6.1 Relao entre a umidade do solo, condies atmosfricas e cobertura vegetal ........ 353 6.2 Aspectos geomorfolgicos na variao da umidade do perfil .................................... 3567 REAS DE INTERESSE PARA APLICAO .................................................................. 357 7.1 Coberturas evapotranspirativas e barreiras capilares.................................................. 357 7.2 Resposta das florestas s mudanas climticas e mudanas no uso e cobertura da terra ............................................................................................................................. 3588 CONCLUSES ...................................................................................................................... 360REFERNCIAS .......................................................................................................................... 360

    Captulo 14Transporte de contaminantes e fluxo de gases em solos no saturados

    1 Fundamentos ......................................................................................................................... 367 1.1 Contaminantes qumicos ............................................................................................... 368 1.2 Transporte de contaminantes em meios porosos saturados ....................................... 368 1.3 Reaes geoqumicas e bioqumicas e transformaes da espcie no solo ............... 3702 CONTAMINANTES INORGNICOS .............................................................................. 372 2.1 Contaminantes inorgnicos mais frequentes ............................................................... 372 2.1.1 Sais, cidos/bases e oxidantes/redutores ............................................................. 373 2.1.2 Metais ..................................................................................................................... 374 2.1.3 Istopos e espcies radioativas ............................................................................. 374

  • xxxii

    2.1.4 Contaminantes e atividades humanas ................................................................. 375 2.2 Transporte de solutos em meio variavelmente saturado............................................. 375 2.2.1 Formulao para a condio de equilbrio fsico e qumico ............................. 375 2.2.2 Transporte de solutos na condio de no equilbrio fsico ou qumico ........ 377 2.2.3 Determinao dos parmetros de transporte na condio no saturada ....... 378 2.2.3.1 Ensaio de soro ....................................................................................... 379 2.2.3.2 Ensaio de difuso ..................................................................................... 380 2.2.3.3 Ensaio de coluna ....................................................................................... 381 2.3 Exerccios para pensar .................................................................................................... 3823 CONTAMINANTES ORGNICOS ................................................................................... 383 3.1 Contaminantes orgnicos mais frequentes .................................................................. 383 3.1.1 Hidrocarbonetos de petrleo ............................................................................... 383 3.1.2 Compostos organoclorados e organofosforados ............................................... 384 3.1.2 Compostos orgnicos nitrogenados .................................................................... 384 3.1.4 Classificao como NAPL .................................................................................... 384 3.2 Propriedades relevantes e mecanismos de transporte em subsuperfcie .................. 385 3.3 Fluxo multifsico de gua, ar e NAPL ........................................................................... 386 3.3.1 Molhabilidade e tenses interfaciais .................................................................. 389 3.3.2 Relaes constitutivas k-S-P em sistemas trifsicos .......................................... 390 3.3.3 Processos de transferncia de massa e reaes qumicas .................................. 392 3.3.4 Distribuio do NAPL no perfil de solo ............................................................. 392 3.4 Interao entre o solo e os compostos orgnicos ......................................................... 393 3.5 Exemplos de observaes experimentais ...................................................................... 393 3.6 Exerccios para pensar .................................................................................................... 3944 FLUXO DE GASES ............................................................................................................... 395 4.1 Aspectos tericos do fluxo advectivo de gases ............................................................. 395 4.2 Fluxo difusivo do gs ...................................................................................................... 397 4.3 Fatores de influncia no fluxo de gases em solos compactados ................................. 398 4.4 Modelos de previso do fluxo de gases ......................................................................... 400 4.5 Ensaios de laboratrio para determinao da permeabilidade ao ar ........................ 401 4.6 Ensaios de campo para a avaliao de fluxo de gases em aterros sanitrios ............. 4035 COMENTRIOS FINAIS .................................................................................................... 407REFERNCIAS .......................................................................................................................... 408

    Captulo 15Solos colapsveis e expansivos

    1 INTRODUO ..................................................................................................................... 4152 SOLOS COLAPSVEIS ......................................................................................................... 417 2.1 Critrios de identificao ............................................................................................... 417 2.2 Influncia do estado de tenses sobre as deformaes por colapso .......................... 422 2.3 Influncia da suco e da umidade nas deformaes volumtricas de solos no saturados ................................................................................................................. 424

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    2.4 Coeficiente de empuxo em repouso K0 ...................................................................... 4273 SOLOS EXPANSIVOS .......................................................................................................... 427 3.1 Critrios de identificao de solos expansivos ............................................................. 428 3.2 Comportamento de variao de volume devido mudana de umidade ................ 4314 INFLUNCIA DO TIPO DE PERMEANTE SOBRE O COLAPSO E A EXPANSO DE ALGUNS SOLOS ..................................................................................... 4345 CONSIDERAES FINAIS ................................................................................................ 435REFERNCIAS .......................................................................................................................... 436

    Captulo 16Recalques em solos no saturados com bolhas de ar oclusas

    1 INTRODUO ..................................................................................................................... 4412 UM ENFOQUE ALTERNATIVO PARA INTERPRETAO DE ENSAIOS DE ADENSAMENTO EM SOLOS COM BOLHAS DE AR OCLUSAS ......................... 4423 MTODO PARA ESTIMATIVA DE RECALQUES EM SOLOS NO-SATURADOS COM BOLHAS DE AR OCLUSAS ................................................. 444 3.1 Hipteses do mtodo ...................................................................................................... 445 3.2 Formulao matemtica ................................................................................................. 445 3.2.1 Clculo da variao da altura da fase gasosa, Hg .................................. 446 3.2.2 Clculo do grau de saturao ao final de cada carregamento............................ 449 3.2.3 Clculo da variao da altura da matriz saturada, Hw ..................................... 450 3.2.4 variao do recalque com o tempo ....................................................................... 4514 EXEMPLOS DE APLICAO ............................................................................................ 451 4.1 Ensaio de adensamento .................................................................................................. 451 4.2 Recalque no campo ......................................................................................................... 4615 OUTRAS SITUAES ......................................................................................................... 4626 CONCLUSES ...................................................................................................................... 463REFERNCIAS .......................................................................................................................... 463

    Captulo 17Resistncia ao cisalhamento de solos no saturados

    1 INTRODUO ..................................................................................................................... 4652 ASPECTOS BSICOS .......................................................................................................... 4653 EQUAES DE RESISTNCIA AO CISALHAMENTO ................................................ 4664 ENVOLTRIA DE RESISTNCIA ..................................................................................... 4685 PARMETROS DE RESISTNCIA .................................................................................... 469 5.1 Parmetros c e c .............................................................................................................. 469 5.2 Parmetro ................................................................................................................... 471 5.3 Parmetro b ................................................................................................................... 473 5.4 Implicaes Prticas das variaes de e b ............................................................. 477

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    6 DETERMINAO DA RESISTNCIA AO CISALHAMENTO EM LABORATRIO ................................................................................................................... 480 6.1 Ensaios triaxiais ............................................................................................................... 481 6.2 Cisalhamento Direto ....................................................................................................... 4837 FORMULAES ALTERNATIVAS E AVALIAES INDIRETAS DA RESISTNCIA AO CISALHAMENTO .............................................................................. 484 7.1 Formulaes Empricas e Semiempricas ..................................................................... 484 7.2 Avaliao Indireta ........................................................................................................... 4898 CONCLUSES ...................................................................................................................... 4929 AGRADECIMENTOS .......................................................................................................... 493REFERNCIAS .......................................................................................................................... 493

    Captulo 18Modelos constitutivos aplicados aos solos no saturados

    1 INTRODUO ..................................................................................................................... 4992 PRINCPIO DAS TENSES EFETIVAS E SUA VALIDADE .......................................... 4993 TEORIAS PROPOSTAS PARA PREVISO DE COMPORTAMENTO DE SOLOS NO SATURADOS ................................................................................................ 5024 EXPRESSES ANALTICAS ............................................................................................... 5045 SUPERFCIES DE ESTADO ................................................................................................ 505 5.1 Equaes propostas por Fredlund (1979) ..................................................................... 506 5.2 Equaes propostas por Lloret e Alonso (1985) .......................................................... 5066 MODELOS ELSTICOS PARA SOLOS NO SATURADOS ......................................... 507 6.1 Modelos de Coleman (1962) .......................................................................................... 507 6.2 Modelo de Fredlund (1979) ........................................................................................... 508 6.3 Modelo de Alonso et al. (1988) ..................................................................................... 508 6.4 Exemplo de aplicao numrica com modelo elstico: barragem de terra .............. 5097 MODELOS ELASTOPLSTICOS PARA SOLOS NO SATURADOS ......................... 514 7.1 Modelo BBM (Barcelona Basic Model) ..................................................................... 514 7.2 Modelo de Wheeler e Sivakumar (1995) ...................................................................... 518 7.3 Modelo de Futai (1997) .................................................................................................. 520 7.4 Comentrios sobre os Modelos Elastoplsticos ........................................................... 5218 EXEMPLO DE APLICAO NUMRICA UTILIZANDO MODELO ELASTOPLSTICO ............................................................................................................. 523COMENTRIOS FINAIS ......................................................................................................... 526REFERNCIAS .......................................................................................................................... 527

    Captulo 19Tomografias computadorizadas e anlises numricas aplicadas caracterizao

    da estrutura porosa de solos no saturados

    1 INTRODUO ..................................................................................................................... 531

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    2 MTODO NUMRICO AUTMATOS CELULARES.................................................... 5333 MODELO DE PERMEABILIDADE ................................................................................... 536 3.1 Funo de densidade de probabilidade para distribuio dos dimetros dos poros ......................................................................................................................... 539 3.2 Funo de densidade de probabilidade para distribuio dos dimetros dos poros geradas por autmatos celulares ........................................................................ 5424 VALIDAO NUMRICA UTILIZANDO-SE MICROTOMOGRAFIAS COMPUTADORIZADAS .................................................................................................... 5445 CURVA CARACTERSTICA............................................................................................... 5476 CONSIDERAES FINAIS ................................................................................................ 551AGRADECIMENTOS ............................................................................................................... 551REFERENCIAS .......................................................................................................................... 551

    Captulo 20Barreiras capilares em coberturas evapotranspirativas

    1 INTRODUO ..................................................................................................................... 5552 TIPOS DE COBERTURAS EVAPOTRANSPIRATIVAS ................................................. 556 2.1 Coberturas monolticas .................................................................................................. 556 2.2 Barreiras anisotrpicas ................................................................................................... 557 2.3 Barreiras capilares ........................................................................................................... 5583 COMPORTAMENTO NO SATURADO DE UMA BARREIRA CAPILAR ............... 5634 MONITORAMENTO DE DESEMPENHO EM COBERTURAS EVAPOTRANSPIRATIVAS ................................................................................................. 573 4.1 Utilizao de lismetros volumtricos ........................................................................... 573 4.2 Monitoramento de umidade e perfil de suco com o uso de sensores ............................................................................................................... 574CONCLUSES .......................................................................................................................... 577REFERNCIAS .......................................................................................................................... 578

    Captulo 21Eroso

    1 INTRODUO ..................................................................................................................... 5812 PROCESSOS EROSIVOS ..................................................................................................... 582 2.1 Erodibilidade dos solos ................................................................................................... 586 2.2 Ensaios geotcnicos para anlise de erodibilidade dos solos .................................... 587 2.2.1 Crumb test ............................................................................................................. 587 2.2.2 Ensaio sedimentromtrico comparativo ............................................................. 588 2.2.3 Pinhole test ............................................................................................................. 589 2.2.4 Ensaio de desagregao ........................................................................................ 590 2.2.5 Ensaio de absoro de gua e perda de massa por imerso .............................. 591

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    2.2.6 Ensaio de estabilidade de agregado ..................................................................... 591 2.2.7 Ensaio de compresso diametral ......................................................................... 5933 ENSAIOS DE CAMPO E DE LABORATRIO PARA DETERMINAO DAS TAXAS DE EROSO DO SOLO ................................................................................ 594 3.1 Ensaio de Inderbitzen ..................................................................................................... 594 3.1.1 Procedimentos metodolgicos de execuo do ensaio ..................................... 596 3.1.2 Estimativa do fator de erodibilidade ................................................................... 597 3.2 Parcelas hidroerosivas..................................................................................................... 598 3.3 Ensaio com simulador de chuva .................................................................................... 6024 PROCESSOS EROSIVOS EM SOLOS NO SATURADOS ............................................ 603 4.1 Ensaios geotcnicos aplicados ao estudo da erodibilidade de solos tropicais no saturados .................................................................................................................. 604 4.2 Influncia da suco na perda de massa de solos ........................................................ 606 4.3 Influncia da suco na estabilidade estrutural de solos ............................................ 6075 COMENTRIOS FINAIS .................................................................................................... 609REFERNCIAS .......................................................................................................................... 609

    Captulo 22Estabilidade de taludes

    1 INTRODUO ..................................................................................................................... 6132 ESCORREGAMENTOS ....................................................................................................... 6143 MECANISMOS DEFLAGRADORES DE ESCORREGAMENTOS ............................... 6164 ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS EM ESTUDOS DE ESTABILIDADE DE ENCOSTAS ..................................................................................................................... 618 4.1 Influncia da Vegetao .................................................................................................. 618 4.1.1 Relao Chuva x Escorregamento ...................................................................... 618 4.1.2 Definio de parmetros de projeto .................................................................... 6235 MTODOS DE ESTABILIDADE POR EQUILBRIO LIMITE ...................................... 623 5.1 Talude Infinito ................................................................................................................ 625 5.1.1 Efeito da Vegetao ............................................................................................... 626 5.1.2 Efeito Tridimensional ........................................................................................... 627 5.2 Superfcies circulares ...................................................................................................... 627 5.3 Superfcies No circulares .............................................................................................. 628REFERNCIAS .......................................................................................................................... 629

    Captulo 23Barragens de terra e solos no saturados

    1 INTRODUO ..................................................................................................................... 6332 FATORES QUE INFLUENCIAM A ESCOLHA DO TIPO DE BARRAGEM ............... 633 2.1 Tipos de barragens .......................................................................................................... 634

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    2.2 Fatores topogrficos ........................................................................................................ 634 2.3 Fatores Geolgicos-Geotcnicos ................................................................................... 635 2.3.1 Materiais de construo ........................................................................................ 635 2.3.2 Caractersticas Geomecnicas da Fundao ...................................................... 636 2.4 Fatores hidrolgicos ........................................................................................................ 636 2.4.1 Pluviometria .......................................................................................................... 636 2.4.2 Cheia ....................................................................................................................... 6373 ACIDENTES E INCIDENTES EM BARRAGENS ............................................................ 6384 PERCOLAO EM BARRAGENS DE TERRA ................................................................ 644 4.1 Enchimento e esvaziamento de uma barragem de terra ............................................. 6455 ESTABILIDADE EM BARRAGENS DE TERRA .............................................................. 6466 CONCLUSES ...................................................................................................................... 648REFERNCIAS ...............................................