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Mamografia
História → 1.913 –Albert
Salomon, cirurgião alemão
primeira comunicação da utilidade no uso de radiografia de peças cirúrgicas.
Observação da disseminação tumoral para linfonodos axilares.
→ 1.930 –Rochester Memorial Hospital -Nova York -primeira radiografia in vivo.
Albert Salomon
→ 1.938 –Jacob Gershon-Cohen e Albert Stricklee descrevem:
características mamográficas em função da idade do status menstrual.
→ 1.949 –Raul Leborgne / Uruguai revitaliza interesse pela mamografia, demonstrou em 30% dos casos de Ca na sua casuística, presença de microcalcificações radiologicamente visíveis: “como se fossem grãos de sal jogados na película”.
Jacob Gershon-Cohen Raul Leborgne
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→ Jacob G.C. foi o 1º a relacionar a significância deste achado com o Ca; Enfatizou o uso de técnica cuidadosa; Pioneiro em reconhecer a importância do uso da compressão mamária;Descreveu e enfatizou as diferenças -calcificações malignas e benignas.
→1.960 –Robert Egan-técnica de alta Ma e baixa kV. Excelente resultado obtido nos seus 1ºs 1.000 pacientes; Revitalizou o interesse pela mamografia;1.962 -publicou 53 casos de Ca clinicamente ocultos; 2.000 mamografias obtidas consecutivamente.
Robert L. Egan
→ Responsável direto -
difusão do método
dentro da
comunidade médica
americana.
Programa de centros
de treinamento em
todo o país com
intuito de formar
médicos e técnicos
em mamografia.
→1.965 -1ª unidade dedicada à Mamografia. Ganhos consideráveis com foco fino de 0,7 mm ânodo de molibdênio ao invés de Tungstênio com Dispositivo de compressão. Equipamento trouxe mais detalhes e mais contraste com relação aos anteriores.
→1.971 -1ª unidade comercialmente disponível de xeromamografia.
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Controle de Qualidade em Mamografia
O controle de qualidade é importante para um diagnóstico preciso.Vários parâmetros
podem ser citados como:
* O equipamento deve estar calibrado;
* Processadora funciona adequadamente;
* Filmes armazenados corretamente;
* Câmara escura estruturada;
* treinamento técnico.
O programa de controle de qualidade deve ter no mínimo avaliação sobre:
* Monitoração de exposição o trabalhador(dosimetria);
* Análise de taxa de rejeição de radiografias(motivos);
* Monitoração do processamento de filmes- sensitometria;
* Análise departamental (contato écran-filme,armazenamento de filmes,revelador e fixador,câmara escura, negatoscópio,);
* Educação continuada;
* Monitoração da unidade mamográfica (calibração da tensão,tempo de exposição,qualidade do feixe, camada semi - redutora, controle automático de exposição,verificação do ponto focal e resolução do sistema qualidade da imagem,dose na mama, estudo da colimação e coincidência de campos de luz e e de raios X, verificação da força de compressão);
Posicionamentos em Mamografia
Incidências Padrão: Em geral devem ser obtidas duas projeções de cada mama tanto para estudos de rastreamento quanto para uma avaliação diagnóstica.
Incidências Complementares: São necessárias quando uma anormalidade suspeitada é detectada no rastreamento ou pelo exame clínico.
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Incidência Crânio – Caudal:
* A compressão é aplicada a partir da porção
cranial da mama, ou seja, o feixe de raios X indo
da cabeça em direção aos pés;
* A mama deve formar um ângulo de 90º em
relação à caixa torácica;
* Deve ser tracionada, e sem soltá- la, efetuar a
compressão.
* Nesta incidência deve se mostrar toda a área
de parênquima, atrás a área de gordura e mais
posteriormente o músculo peitoral.
Incidência Médio Lateral Obliqua:
* Esta projeção deve permitir a obtenção de uma imagem da mama desde o ápice da axila para baixo até a prega infra-mamária;
* A mama é projetada com o feixe de raios X indo da região medial para a região lateral obliqua;
* A angulação do tubo de raios X pode variar de 45º a 60º de acordo com o eixo da mama da paciente;
* A técnica deve, com uma das mãos, tracionar a mama para a frente ou longe da parede do tórax e com a outra sobre o ombro da paciente, abraçando-a para que ela mantenha o ombro relaxado sobre o bucky.
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Projeções complementares:
Devido a curva e inclinação do tórax e da geometria da mama, provavelmente sempre haverá tecidos que não serão projetados no detector. Uma vez que projeções padrão foram obtidas, entretanto, não há nenhum limite às manobras e a outras projeções que podem ser utilizadas para responder a questões especificas.Porém na rotina as mais conhecidas são:
→Compressão seletiva
→ Magnificação com compressão seletiva
→ Crânio caudal exagerada
→ Incidência de Clivagem
→ Incidência “ Rolada”
→ Incidência em perfil com tubo em 90º
→ Incidência axilar
→ Incidência de “Cleópatra”
→ Incidência de mamas com implante de silicone(Prótese)
• Crânio caudal exagerado:
Esta incidência permite a visualização de tecido glandular
que estende-se lateralmente para fora do filme. A
paciente deve girar seu corpo de modo que a região
lateral da mama possa ser tracionada e radiografada.
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Incidência de Clivagem:
Esta incidência tem por
finalidade incluir os
tecidos mediais da
mama. A técnica deve
se colocar atrás da
paciente e tracionar
ambas mamas para a
compressão. A
técnica manual é a
mais indicada.
Incidência de Clivagem
Incidência Mama Rolada:
• Esta incidência tem por finalidade desfazer imagens suspeitas que possam ter sido “ criadas” pela somatória de duas ou mais estruturas. A mama é posicionada em crânio-caudal e rolada para a esquerda ou para a direita e efetua-se a compressão.
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Considerada como um
complemento da CC, é a
terceira incidência mais
utilizada. Fornece melhor
compreensão das relações
tridimensionais das
estruturas mamárias.
Esta projeção fornece uma
imagem mais nítida de uma
lesão nos tecidos mediais
da mama.
Incidência em Perfil com tubo em 90º
Incidência Axilar
• A região da axila e a a superior do braço são colocadas sobre o bucky, de modo que a parte posterior do braço da paciente fique quase debruçada. Neste caso a mama não é uma preocupação, apenas a região axilar
Incidência de Cleópatra
Se uma anormalidade for
suspeitada na cauda
axilar da mama, estes
tecidos podem ser
isolados na mamografia
utilizando esta incidência,
que projeta somente os
tecidos laterais, que se
estendem de maneira
ascendente na axila,
sobre o detector
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Implante Mamário
A mama com implante mamário deve ser avaliada
de duas formas: Tracionando todo o
conjunto(mama+prótese) e em manobra de
Eklund (manobra de mobilização), quando não
há restrição para tal.
→Próteses endurecidas
→Próteses aderidas ao parênquima mamário
→Próteses com paredes abauladas ou onduladas
→Áreas irregulares na parede da prótese
Ressonância Magnética da Mama
→ Embora a Mamografia seja o melhor método diagnóstico para detecção precoce ainda existem alguns problemas.
→ A aparência mamográfica dos carcinomas pode imitar muitas condições benignas.
→ A detecção e a exclusão da malignidade nas mamas com cicatrização extensa (após cirúrgicas múltiplas ou extensas, após irradiação ou ao redor de implantes) podem ser difíceis e as vezes precária.
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→ A imagem da mama contralateral pode
produzir informação clinicamente
importante:
- detecção do carcinoma multicêntrico;
- avaliação simultânea dos problemas
bilaterais;
- informação diagnóstica adicional a
partir da comparação entre as mamas.
→ A alta resolução espacial e o alto contraste são
pré requisitos para a visualização adequada de
pequenas lesões;
→ A espessura do corte deve ser menor que 4mm
(1 a 2mm), portanto cortes finos e a redução de
do movimento são pré requisitos importantes
para avaliação segura.
→ Algoritmos de pós processamento da imagem
podem permitir correção retrospectiva do
movimento e ajudar a alinhar os conjuntos de
dados do pré e pós-contraste.
→ A qualidade da
imagem
necessária pode
ser atingida
apenas quando
uma bobina
mamária
adequada é
utilizada.
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→ O artefato cardíaco aumenta após a administração de Gd. São bandas visualizadas que seguem a fase do gradiente de codificação. Dependendo da direção da fase do gradiente de codificação, os artefatos cardíacos podem atravessar a mama esquerda ou as axilas.
→ Quando a imagem é produzida no plano sagital ou coronal, o médico pode direcionar o artefato cardíaco para longe das mamas e das axilas, orientando a fase de codificação ao longo do eixo z.
Seqüência de pulso
→ As seqüências de tridimensionais(3D) rápidas em gradientes eco foram consideradas mais sensíveis para visualização do meio de contraste paramagnético. Comparadas com as técnicas em 2D, elas permitem uma resolução espacial e temporal alta com RSR alta.
→ A gordura geralmente exibe intensidade alta de sinal e pode interferir com a detecção de áreas pequenas de realce, a menos que cada imagem pós - contraste seja intencionalmente comparada com a imagem pré - contraste.
Realce de Contraste
→ Uma dosagem de 0,1 a 0,2 mmol/L de
contraste por quilograma de peso corporal
é recomendado. Pelo fato do volume total
de meio de contraste paramagnético ser
baixo, a injeção deve ser seguida por
outra injeção de pelo menos 20 ml de
solução salina. Isto serve para lavar o
tubo e as veias distais.
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Influência do ciclo menstrual no realce pós contraste em paciente na pré
menopausa:
A: Imagem de RM pré contraste, na 2º semana do ciclo menstrual
B: Imagem por RM pós –contraste, adquirida durante a 4º semana do ciclo. O realce
intenso é visto em toda mama.
C e D: Imagens pré e pós contraste na mesma paciente durante a 2º semana do
ciclo.
Indicações para RM com Meio de contraste
1 – A cicatrização que é difícil de avaliar após a cirurgia, implantes de silicone,irradiação;
2 – Tecido da mama denso e risco alto, mesma mama antes de cirurgia limitada, procura de tu primário, se outros métodos forem negativos, monitoração de terapia adjuvante.
→ RAZÂO: A acurácia da imagem convencional é limitada e a detecção da malignidade na cicatrização fibrosa é excelente pela RM com meio de contraste. Essas indicações combinam alto risco de câncer de mama e avaliação difícil com imagens convencionais.
Contra indicações ao meio de contraste na RM
1 – diferenciação de microcalcificação
2 – diferenciação de inflamação e carcinoma
3 – “Triagem” na mama densa ou encaroçada
4 – diferenciação que é também pela biópsia percutânea.
→ RAZÂO: Alta taxa falso-positiva, possível falso-negativo pela RM isolada, muita sobreposição;
Até mesmo sensibilidades da biópsia e da RM são comparáveis, RM é de longe menos específica com menor custo benefício.
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USG Mama
Os primeiros a descreverem o uso do USG para exame da
mama foram Wild e Neal em 1951 ao divulgarem estudos
realizados in vivo, em dois tumores, um maligno e um benigno,
descrevendo suas características acústicas.
Por ser um exame sem radiação ionizante, de execução
simples e rápida, e não utilizar compressão, é mais tolerado e
aceito pelas pacientes.
Além disso, por ser o único método por imagem em tempo real
amplamente acessível na atualidade, a USG representa ótimo
guia para direcionamento dos procedimentos invasivos,
permitindo a escolha do menor trajeto da pele até a área de
interesse, com maior rapidez e mínimo desconforto para a
paciente.
É muito útil para diferenciação de cistos e massas sólidas
Massas sólidas,
homogêneas
Múltiplos cistos
* ARTEFATOS: se não evitados, podem causar possível erro no diagnóstico; porém alguns auxiliam, como exemplo:
Reforço acústico
posterior Sombra Acústica
Posterior
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INDICAÇÕES PARA USG DE MAMA
1) Diferenciação entre cistos e massas sólidas: determinar a natureza da massa vista em mamografia ou encontradas à palpação;
2) Avaliação de massa palpável não visível em mama densa: o tecido pode obscurecer parcial ou completamente massas na mamografia; então a USG determina a natureza do cisto ou massa;
3) Avaliação de massa não completamente avaliada em mamografia devido à localização: massas que, devido dificuldade de posicionamento do paciente, não são totalmente visualizados;
4) Avaliação de massa palpável em pacientes jovens: pacientes abaixo dos 30 anos possuem o tecido mamário mais sensível à radiação, por isso utiliza-se o USG;
5) Orientação para procedimentos intervencionistas: orientação para aspiração de cistos, biópsia de massas sólidas e/ou localização pré-operatória com agulha ou fio.
TRANSDUTORES
Transdutores de alta
sensibilidade – imagens
de alta resolução
Transdutores lineares –
próprio para exame da
mama
USO IMPRÓPRIO DA USG DE MAMA
A USG quando utilizada inapropriadamente resulta num
prejuízo de tempo para o paciente, principalmente quando há
necessidade de realização de biópsia.
Havendo demora no resultado desta técnica o carcinoma
pode sofrer alterações consideráveis e muito prejudiciais.
1) Diferenciação entre massas sólidas benignas e malignas: para
diferenciação destas massas mostrou-se com bons resultados a
aplicação do USG Doppler;
2) Avaliação da densidade assimétrica vista na mamografia: só é útil
quando esta densidade tiver forma de massa ou anormalidade
palpável; pode ser associada à biópsia.