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Comportamento Organizacional

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  • Poder a capacidade de algumimpor sua vontade sobre ocomportamento de outraspessoas..

    Fonte: Max Weber (1982) e Galbraith (1989).

    Poder a capacidade de exercer influncias..

    Fonte: Hampton (1992).

    O poder se refere capacidadeque A tem de influenciar ocomportamento de B, de tal modoque B faa alguma coisa quenormalmente no faria..

    Fonte: Robbins (2009).

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  • O poder pode existir e no ser executado.Potencial

    Quanto mais B depender de A, maior opoder de A nessa relao.Dependncia

    Para que A consiga que B aja de maneiraatpica, preciso que B tenha autonomiapara fazer escolhas.

    Autonomia

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  • Liderana

    Requer

    compatibilidade de

    objetivos;

    A pesquisa enfatiza de

    modo significativo a

    questo do estilo.

    Poder

    No requer

    compatibilidade de

    objetivos;

    A pesquisa dedicada

    a uma rea mais ampla

    e focada as tticas de

    conquista da submisso.

    Liderana a formacomo o poder utilizado no processode influenciar as aesdos outros..

    Rosa Krausz (1991).

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  • O poder baseia-se na posio que o indivduo ocupa dentro daorganizao.

    Poder Formal

    No preciso ocupar uma posio formal na organizao parase possuir o poder;

    O poder pessoal refere-se a possuir talento, respeito eadmirao pelas outras pessoas que fazem parte da organizaoe carisma.

    Poder Pessoal

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  • O poder coercitivo o controle dos outros por meio do medo e aspunies tpicas dentro das empresas incluem, principalmente, deixarde promover ou despedir o funcionrio.

    No nvel organizacional, A possui poder coercitivo sobre B quandopode demitir, suspender ou rebaixar B, assumindo-se que estevaloriza seu trabalho. Da mesma forma, se A pode infligir a B tarefasque este considera desagradveis ou se o trata de maneiraconstrangedora, A exerce poder coercitivo sobre B.

    Poder coercitivo

    Uma pessoa submete-se vontade ou s diretivas de outra porqueisso lhe acarretar algum benefcio; dessa forma, aquele capaz deprover recompensas consideradas valiosas exerce poder sobre osdemais.

    Para Aguiar (1997), este tipo de poder esta relacionado estruturaorganizacional, onde os gerentes influenciam o comportamento deseus liderados utilizando-se de uma variedade para motivar ofuncionrio.

    Poder de recompensa

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  • 7 Nos grupos formais e nas organizaes, o acesso mais frequentedo indivduo s bases de poder provavelmente se d pela posioque ele ocupa na estrutura. Trata-se do poder legtimo,representado pelo poder que se delega a uma pessoa comoresultado de sua posio na hierarquia formal da organizao.

    Poder legtimo

    Na organizao, as pessoas que detm dados ou conhecimentosque so necessrios para os demais podem fazer com que estesse tornem dependentes delas.

    Poder da informao

  • Consiste na influncia exercida como resultado da percia, dahabilidade especfica ou do conhecimento.

    Poder de talento

    O poder de referncia emana da admirao pelo outro e do desejode se parecer com ele.

    Se admiro e me identifico com algum, esse indivduo exercepoder sobre mim, porque desejo agrad-lo.

    Poder de referncia

    uma extenso do poder de referncia que emana dapersonalidade e do estilo de uma pessoa.

    O lder carismtico conquista seus seguidores porque conseguearticular vises atraentes, corre riscos pessoais, alm dapredisposio para adotar comportamentos no convencionais.

    Poder carismtico

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  • 10

    Por coalizo queremos dizer a aoem conjunto de duas ou maispessoas visando a alterar o resultadorelativo a outras pessoas..

    Fonte: Thibault e Kelley (1959).

    Unio entre duas ou mais pessoassem poder, que, juntos, podemcombinar seus recursos a fim deincrementar os ganhos individuais..

    Fonte: Robbins (2009).

  • Maior probabilidade de serem criadas onde existe bastante interdependncia de tarefas e recursos.

    Sua formao influenciada pelas tarefas executadas pelos trabalhadores: quanto mais rotineiras suas tarefas, maior a probabilidade de coalizes.

    As coalizes geralmente procuram maximizar seu tamanho para ganhar mais influncia.

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  • Atividades no formais deindivduos ou grupos que,mediante o uso do poder deque dispem, visamintencionalmente influenciaratitudes ou valores e, assim,modificar a distribuio derecursos e vantagens dentro daorganizao.

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  • Legtimo: polticanormal do dia a dia. Ex:Reclamar com o chefe,formar coalizes,questionar e tentarmudar regras, etc.

    Ilegtimo: violao dasregras. Ex: jogo sujo,sabotagem, dennciasde colegas, protestossimblicos, grevesilenciosa, etc.

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  • 14

    Sistemas polticos: diferentes conjuntosde interesses, conflitos e jogos depoder que permeiam as atividades nasorganizaes.

    Aqueles que no reconhecem ocomportamento poltico ignoram que,na realidade as organizaes sosistemas polticos. Fonte: Robbins(2009).

    A perspectiva poltica ajuda a entenderboa parte do que se considera umcomportamento irracional.

  • 1. O que poltica organizacional?

    2. Perspectiva apoltica;

    3. Perspectiva poltica:

    a. Fatores Individuais;

    b. Fatores organizacionais.

    4. tica no comportamento poltico.

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  • 16

  • 1. Peculiaridades do modelo.

    2. Poder: a capacidade de afetar os resultados organizacionais.

    Mintzberg.

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  • Os elementos bsicos do jogo chamado poder organizacional:

    1. Quem so os seus jogadores ou influenciadores?

    2. Quais so os meios ou sistemas de influncia que eles usam para ganhar

    poder?

    3. Quais so os produtos que resultam dos seus esforos?

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  • Todos esses elementos so reunidos para descrever vrias configuraes

    bsicas do poder organizacional e, finalmente, o autor tenta ver como se

    pode usar essas configuraes para compreender melhor o comportamento

    das organizaes.

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  • 1. Externos: Proprietrios, associados (fornecedores, clientes, scios e

    competidores), as associaes de empregados, os sindicatos e os vrios

    pblicos que cercam todos eles;

    2. Internos: Empregados.

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  • Instrumento;

    Sistema fechado;

    Autocracia missionria;

    Meritocracia; e

    Arena poltica.

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  • I. A teoria dos estgios de desenvolvimento;

    II. Trs estgios (estrutura simples, mquina burocrtica e forma

    divisionalizada).

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  • 1. Identificar quais os tipos de configuraes que melhor representam as

    relaes de poder presentes na organizao pesquisada, segundo a

    percepo dos seus empregados;

    2. Investigar possveis relaes existentes entre algumas variveis e a

    percepo de poder que os empregados tm da organizao.

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  • A pesquisa foi realizada na Empresa Brasileira de Pesquisa

    Agropecuria - Embrapa, empresa pblica vinculada ao Ministrio da

    Agricultura e do Abastecimento, com sede em Braslia, DF, e unidades de

    pesquisa localizadas em todo o territrio nacional.

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  • 25,3% trabalhava h mais de 20 anos na Embrapa

    61,4% ocupava cargos do grupo ocupacional Suporte Pesquisa

    87% dos empregados lotados nas unidades depesquisa

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    Predominncia do sexo masculino (68,4%)Sexo

    Concentrao maior da faixa etria entre 31 a 40 anos (35,3%)Idade

    Nvel educacional elevadoEscolaridade

    Lotao

    Cargo

    Tempo de organizao

  • 53,6% nunca exerceu nenhum cargo de chefia na organizaoChefia

    19,3% dos que j exerceram um cargo de chefia ofizeram por um perodo superior a 4 anosTempo de chefia

    87,8% era filiada ao sindicato da EmbrapaFiliao sindical

    Atividade sindical

    Tempo de atividade sindical

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    17,4% exerceram alguma atividade no sindicato

    9,3% dos que exerceram alguma atividade nosindicato o fizeram por um perodo entre 1 a 2 anos

  • Questionrio: Conjugao de dois instrumentos

    Primeiro:

    - Desenvolvido por Paz (1996) econstrudo em torno das configuraesde poder propostas por Mintzberg(1983);

    - Cinco fatores: Autocracia, sistemafechado, missionria, meritocracia einstrumento partidrio;

    - Alfas de Cronbach acima de 0.70.

    Segundo:

    - Adaptado por Bastos (1994) edesenvolvido com o objetivo de avaliar ograu de comprometimento dosempregados com um sindicato;

    - nico fator: comprometimento sindical;

    - Alfa de Cronbach igual a 0.88.

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  • Anlise mediante o pacote estatstico Statistical Package for the Social

    Sciences - SPSS, verso 5.01 para Windows;

    Estatsticas descritivas para as respostas obtidas no conjunto total do

    questionrio, que consistia em 60 itens: 40 do instrumento de configuraes

    de poder, 10 do instrumento de comprometimento sindical e 10 dos dados

    biogrficos e funcionais dos respondentes.

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  • PRIMEIRO OBJETIVO DA PESQUISA

    As configuraes

    missionria e meritocracia

    emergiram como as que

    melhor representariam as

    relaes de poder

    existentes na Embrapa,

    obtendo as mdias mais

    altas: 3,91 e 3,19,

    respectivamente.

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  • SEGUNDO OBJETIVO DA PESQUISA

    Anlise de regresso entre

    as variveis missionria e

    tempo de organizao: Os

    empregados com mais

    tempo de servio na

    Embrapa so os que

    percebem essa

    configurao como a mais

    aplicvel empresa.

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  • A rigor, uma organizao como a Embrapa possui todas as

    caractersticas para apresentar uma configurao de poder do tipo

    meritocrtica, no entanto, os empregados atriburam a primeira mdia mais

    alta configurao missionria e a segunda mdia configurao

    meritocrtica.

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  • EMBRAPA como

    Organizao Missionria

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    EMBRAPA como

    Organizao Meritocrtica

    EMBRAPA como Organizao Missionria/Meritocrtica

    As Razes, o

    Desenvolvimento

    e o Reforo da

    Ideologia.

    O poder

    distribudo em

    funo do

    mrito, com uma

    coalizo interna

    profissional.

    As circunstncias peculiares que cercaram a criao da Embrapa e os seus primeiros

    anos de vida teriam propiciado uma configurao de poder do tipo missionria.

    Entretanto, a empresa tende a assumir uma configurao de poder que lhe mais

    caracterstica - a meritocracia.

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    Configurao de Poder

    Missionria

    Configurao de Poder

    Meritocrtica

    Configurao de Poder Sistema Fechado

    Configurao de Poder

    Autocracia

    Configurao de Poder

    Instrumento Partidrio

  • Embora os resultados da pesquisa se restrinjam especificamente

    amostra estudada, foi possvel fazer um diagnstico da organizao

    mediante o estudo das relaes de poder encontradas.

    No se pode deixar de registrar que embora restritos, os resultados

    encontrados tendem a atestar a riqueza e a coerncia terica do modelo de

    Mintzberg para descrever e explicar o fenmeno do poder nas

    organizaes.

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