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    rea - HISTRIA

    REVOLUO PRAIEIRA

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    HistriaRevoluo Praieira

    No incio do sculo XIX, Pernambuco era amais importante provncia do Nordeste. Seus polticos tinam muita in!u"ncia no

    Rio de #aneiro, $raas ao a%car &'(.

    Provncia de Pernambuco

    Porto do Recife. Imagem: Emil Bauch. / Domnio Pblico

    http://migre.me/7UsOmhttp://migre.me/7UsOm
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    ')*)Estrutura de Pernambuco

    +overno de . Pedro II.Situao econ-mica e poltica de

    Pernambuco concentradas nas mos dasamlias Re$o /arros, Sou0a 1eo, /arretoe 2avalcanti.

    Partidos polticos da poca3a( 2onservador &dominado pelos Re$o/arros(.

    b( 1iberal &dominado pelos 2avalcanti(.

    HistriaRevoluo Praieira

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    HistriaRevoluo Praieira

    Pernambuco 4 Sc. XIX

    Situao vivida no interior e na cidade3a( 5 terra produtiva estava nas mos dos $randes

    latiundi6rios 7

    b( Nas cidades, os donos de 8uase todas as casascomerciais eram portu$ueses e esses, por sua ve0,preeriam seus uncion6rios. tambm portu$ueses.

    Imagem: Johann orit! Rugenda" / Domnio Pblico.Imagem: Johann orit! Rugenda" / Domnio Pblico.

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    HistriaRe!o"u#$o Praieira

    Na8uela poca, a sociedadepernambucana era dominada pelaamlia %a!a"canti, 8ue mandava edesmandava se$undo seus

    interesses. 5lm disso, a 8uesto da

    monopoli0ao do comrcio pelos

    portu$ueses comeou a $erar ainsatisao das camadas popularesem Pernambuco &9(.

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    HistriaRe!o"u#$o Praieira

    :ssas duas amlias&Cavalcanti e RegoBarros( a0iam acordospolticos com muitaacilidade.

    5ssim, ;rancisco dePaula 2avalcanti tornou e ')*), eclodiramrevoltas populares 8ue resultaramna depredao dosestabelecimentos de portu$ueses.

    Particularmente $raves oram os

    dist%rbios ocorridos nos dias 9E e9> de Juno de ')*), 8uando

    Imagem:Domnio#blico.

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    Reunindo em seu en$eno de 1a$es osprincipais cees do partido conservador&$abirus(, @eloso da Silveira comandou ummovimento apoiado em armas contra os

    resultados eleitorais e disposto a tudo paraimpedir a posse dos senadores praieiros. Pressionado por essa sedio ou revolta, o

    Senado decidiu anular as eleiKes, pondo

    Cm L revolta dos $abirus, mas dando aospraieiros um orte preteAto para comear asua rebelio &>(+

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    5 Revoluo Praieira oi uma revoltade car6ter liberal e separatista 8uesur$iu na provncia de Pernambuco,entre ')*) e ')D?.

    ( Rebeli'o teve incio em )linda e "e ala"trou #ara a !ona da mata.

    Imagem:*ellbe

    rDra+ton/

    DomnioPblico

    .

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    Gma ve0 instalados no $overno, ospraieiros adotaram os mesmos mtodosdos $abirus ou conservadores.

    emitiram em massa os uncion6rios da

    administrao e da polcia em toda aprovncia, 8ue aviam sido nomeadospelos conservadores, substituindo

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    Bs praieiros utili0aramcom abilidade ointenso sentimentoantilusitano ao

    aceitarem, naassembleia provincial,a petio 8ue eAi$ia anacionali0ao do

    comrcio a retalo e aeApulso dosportu$ueses solteiros&M(.

    Imagem: Johann orit! Rugenda" / Domnio Pblico.

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    Nada disso, entretanto, ameni0ou o racassoda administrao praieira, 8ue no conse$uiucolocar as Cnanas em ordem.

    5 tentativa de consolidar o prprio poder,

    ele$endo seus candidatos ao Senado, tambmracassou por causa da anulao do pleito,$raas L interer"ncia dos $abirus, 8uepossuam $rande in!u"ncia no poder centraldo Rio de #aneiro.

    Por Cm, a descoberta de in%merasirre$ularidades, em Juno de ')*),desmorali0ou a administrao praieira &'?(.

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    B presidente da provncia, 2icorroda +ama, avia deiAado o car$o noincio de ')*), assumindo em seu

    lu$ar o vice anuel de Sousa FeiAeira. B novo presidente, de inclinao

    moderada, comeou a aastar os

    praieiros da administrao, criandouma situao eAplosiva &''(.

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    Praieiros contra ,abirus B con!itoarmado entre praieiros e $abirus teveincio um ano antes da ascenso de

    anuel de Sousa FeiAeira, em ')*>. Nesse ano, os praieiros venceram a

    eleio para o Senado. 2ontrariando esseresultado, levantou

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    PARTI'O %O&SERVA'OR

    a( Probe a indicao

    para o Senado doliberal pernambucano5nt-nio Pinto2icorro da +ama.

    b( ;alta de autonomiapoltica das provncias econcentrao de poder

    nas mos da monar8uia.c( Bs polticos liberaisrevoltosos $anaram oapoio de v6rias camadasda populao,

    principalmente dos maispobres, 8ue viviamoprimidos e soriam comas pssimas condiKessociais &'=(.

    HistriaRe!o"u#$o Praieira

    CAUSAS E REIVINDICAES DA REVOLTA

    Im

    agem:Domnio#blico.

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    @oto livre e universal do povo brasileiro7 1iberdade total de imprensa7 ireito ao trabalo7

    Inteira e eetiva autonomia dos poderesconstitudos3 Nacionali0ao do comrcio vareJista7 5doo do ederalismo7 Reorma do Poder #udici6rio de modo a asse$urar

    as $arantias individuais dos cidados7 :Atino dos Juros7 5bolio do sistema de recrutamento7 5bolio do Poder oderador7 Supresso da vitaliciedade do Senado7 :Apulso dos portu$ueses.

    Manifesto ao Mundo de

    Borges da Fonsea

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    #oa8uim Nunes acado

    Pedro Ivo @eloso da Silveira

    5nt-nio /or$es da ;onseca #os In6cio de 5breu e

    1ima

    L!deres da "raieira

    Imagem:Re+nald

    o/Domnio#blico.

    ,eneral (breu e $ima.

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    5 > de novembro de ')*), os primeiros $rupos armados depraieiros Juntaram

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    :m $ua Preta, o levante oi liderado por Pedro Ivo@eloso. B movimento tomou corpo em toda provncia dePernambuco,"(...) se alastrou, a seguir, no interior,travando-se encontros em v6rios recantos< aricota,ussupino, Pau 5marelo, 5pipucos, 2amara$ibe, Fr"s1adeiras, +oiana +

    5 rebelio obteve o apoio dos deputados praieiros Nunesacado, 5ntonio 5onso ;erreira, #er-nimo @ilela de2astro Favares, ;elipe 1opes Neto, 5rruda 2Qmara, Re$oonteiro, entre outros.

    No dia 99 de Janeiro de ')*M, os praieiros, acampadosem $ua Preta, decidem invadir Recie a Cm de tomar o$overno. Para tal empreitada, astropas rebeldes atraram as tropas do $overno para o sulda provncia, deiAando parte da capital desprote$ida &'*(.

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    5ssim, cerca de mil omens oram divididos em duascolunas3 uma atacando pelo sul, sob o comando dePedro Ivo, tendo como imediato /or$es da ;onseca ea outra desde Soledade, comandada por ;eliA PeiAotoe Nunes acado.

    Porm, a alta de comunicao entre as duas colunase o ato de os rebeldes, vindos do interior,desconecerem a cidade, levou

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    Bs praieiros so vencidos em Recie. 5ssim, sem pontosde

    apoio e 8uase sem munio, os $rupos oram serendendo um aps o outro.

    Pedro I!o parte com seus soldados 4 em sua maioriandios 4 para $ua Preta, onde mantm uma $uerra de

    $uerrilas pelo interior da provncia durante tr"s anos.

    ediante a promessa de anistia, Pedro Ivo se entre$a.Frado, atirado L ;ortale0a de Santa 2ru0, no Rio de#aneiro, de onde conse$ue u$ir no dia 9? de abril de

    ')D'.

    No entanto, adoece e morre num navio estran$eiro 8ue olevaria L :uropa. esaparecia, assim, o maior lder darebelio praieira, o T2apito da PraiaT &'E(.

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    5 participao popular esteve limitada ao

    recrutamento eetuado pelos rebeldes e sob seudireto controle, tanto do lado praieiro 8uanto dolado $abiru.

    Portanto, as pessoas mais simples do povo notiveram a oportunidade de atuar autonomamente.

    5o contr6rio, o poder eAcepcional dos $randessenores de en$eno, 8ue, so0inos, controlavam a8uase totalidade da economia pernambucana, teveum peso decisivo para manter as coisas dentro delimites ade8uados aos seus interesses &'>(.

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    as o con!ito oi suCcientemente $rave para

    alarmar o poder central, principalmente tendo emconta a onda revolucion6ria 8ue abalava a :uropaem ')*).

    Paulo Sousa, cee do $abinete liberal 8ue estavano poder desde ')**, associou as duas coisas em

    Julo de ')*) ao di0er o se$uinte3 TPede 8ue se

    note 8ue a posio atual da :uropa tem doiscaracteres < poltico e social7 e no poderemosns temer a repercusso com car6ter socialU &')(

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    2om a vitria das tropas imperiais, se$ue

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    5nos mais tarde, aAimiano acado relata, em sua obra Quadro da Revolta Praieira na Provncia da Parah!a, a vitria das tro#as

    imperiais, 8ue T&...( passaram a considerar a8uele lu$ar como umpas estrano con8uistado, e aos prisioneiros vencidos comobestas selva$ens,

    suJeitos a pesados servios e a tormentos cruis 5 represso 8ue se se$uiu sobre os areienses talve0 comprovasse

    o apoio e a participao das camadas populares no movimento.Vuando a tropa le$alista

    5reia desocupouB $overno da provncia

    Gma atitude tomou3

    andou 8ue contra os culpadosProcessos ossem instaurados: de ato, os instaurou. &'M(

    Hi i

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    ;oram denunciados ') envolvidos, em sentena do

    cee de polcia, 2l6udio anoel de 2astro, datadade =? de maio de ')*M. aAimiano acado, 8ue estava erido, oi preso

    no en$eno Pure0a, em Pernambuco, sendo

    libertado lo$o depois, mediante ha!eas cor#us. :m5reias, os principais lderes oram presos, comeAceo de #oa8uim dos Santos 1eal, 8ue u$irapelos sertKes, e 1uis @icente /or$es, 8ue seocultara num poro do sobrado de ;rancisco #or$eF-rres.

    :m ')D', os implicados oram anistiados voltando

    mais tarde a concorrer a car$os p%blicos &9?(.

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    Fabela de Ima$ensS"id

    eAutoria ( Licen#a Lin da .onte 'ata do

    Acesso9 Porto do Recie.Ima$e3 :mil /auc. W

    omnio P%blicottp3WWcommons.iYimedia.or$WiYiW;ile3:milZ/aucZ