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Educar para crescer Serviço de Psicologia e Orientação
Agrupamento de Escolas Sebastião da Gama
Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/
a) É quem manda e não aceita que a
criança o questione.
b) Mostra-se amigo, mas também estabelece regras e verifica se são cumpridas.
c) É amigo do seu filho e o trata de igual para igual.
Na sua relação com seu filho, você:
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a) Apenas a vontade das crianças.
b) Apenas a vontade dos adultos.
c) Algumas vezes é escolhido
conforme o que as crianças querem e outras, conforme o desejo dos adultos.
Quando a família sai para comer fora, a escolha do restaurante leva em conta:
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a) Pede mais uma vez e, se ele não
cumprir novamente, explica que esta é uma tarefa que ele tem que dar conta. Se não a cumprir, terá consequências.
b) Reclama que ele não cumpriu a ordem e arruma o quarto dele, afinal o local não pode ficar desorganizado.
c) Deixa para lá e não diz nada.
Quando você manda seu filho arrumar o quarto e ele não cumpre a ordem, você:
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a) Pede que ele as lave e confirma
sempre se estão bem lavadas.
b) Às vezes se esquece de pedir, pois nem sempre está atento a isso.
c) Faz que não viu, afinal está cansado de repetir a mesma coisa mil vezes.
Você diz ao seu filho que deve lavar sempre as mãos antes das refeições. Quando ele não lava, você:
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a) Dá sempre se tiver dinheiro para
atender ao pedido.
b) Só dá se julgar que é momento de comprar o que é pedido.
c) Dá para evitar que ele comece a chorar.
Quando seu filho lhe pede para comprar algo, você:
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a) Faz um longo sermão sobre a
importância de ter uma boa noite de sono.
b) Diz com poucas palavras que ele precisa dormir cedo para descansar bem e garante que ele vá para a cama.
c) Não dá satisfações e grita para que ele cumpra logo a ordem.
Você diz a seu filho que deve desligar a TV e ir dormir e ele questiona o porquê. Então você:
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a) Diz que ele vai ficar um mês sem
televisão se não cumprir a ordem.
b) Não liga à birra e arruma por ele, afinal ele é muito pequeno para entender.
c) Diz que se ele não guardar não assistirá televisão naquele dia.
Seu filho pequeno faz birra e nega-se a guardar os brinquedos, conforme você pediu. Então você:
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a) Você procura acalmá-lo e às vezes
dá o que ele quer
b) Você não dá o que ele quer e diz que quando ele estiver mais calmo vocês conversarão.
c) Você dá umas palmadas e diz para ele parar com a birra.
Quando seu filho chora e grita ao ser contrariado:
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a) Diz: “ajude a mamã a guardar
seus brinquedos”.
b) Não diz nada e guarda todos os brinquedos dele, afinal ele é muito pequeno para fazer isso.
c) Diz que vai ajudá-lo a guardar seus brinquedos e o ensina como fazer isso.
Seu filho deixou todos os brinquedos espalhados na sala. Você:
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10 dicas para se fazer respeitar Os pais devem fazer valer sua autoridade para que os
filhos respeitem regras e limites
É preciso estabelecer regras, limites e responsabilidades desde cedo
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O pai ou a mãe autoritários são aqueles que só conseguem que
suas ordens sejam obedecidas por meio da repressão, das
ameaças e até pelo uso da violência física ou verbal. Quem age
assim pode até conseguir que o filho obedeça naquele momento
uma ordem. Mas não está a educar: nada garante que a criança
entenda porque precisa seguir aquela regra e continue a
obedecer quando os pais não estiverem por perto.
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Como exercer a autoridade paterna e materna e como
conquistar o respeito dos filhos.
Em primeiro lugar, é preciso fazer uma distinção: ter
autoridade é bem diferente de ser autoritário.
1. É de pequenino que se torce o pepino
Regras, limites e responsabilidades devem ser dados às crianças
desde bem pequenas. É preciso começar na primeira infância.
Quanto mais tarde os pais começam a aplicar regras e a
colocar limites, mais difícil é conseguir que as crianças
obedeçam.
Por exemplo, desde os dois ou três anos as crianças já podem
aprender tarefas como guardar seus próprios brinquedos depois
de usá-los.
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2. Seja amigo, mas não deixe de ser pai ou
mãe
Você pode e deve ser amigo de seu filho, ouvir suas confidências,
ser companheiro. Mas isso não significa que deve abrir mão da
sua autoridade com ele. Ser pai-amigo é diferente de ser apenas
um amigo, alguém que está de igual para igual com a criança,
que é um de seus pares. Pai-amigo é aquele que acolhe, mas
que coloca limites também.
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3. Não seja autoritário, mas estabeleça
limites
Educar é uma tarefa muito difícil, mas é fácil criar alguém
propenso a ser um delinquente: basta ser muito autoritário ou
não colocar limites. Ser autoritário é fazer-se obedecer por meio
de ameaças, gritos ou violência. Isso não educa a criança. Mas
muitos pais, com medo de serem autoritários, acabam
fazendo exatamente o contrário: não colocam quaisquer
limites. E com isso, permitem que os filhos se tornem os
autoritários, os tiranos da história.
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4. Não faça todas as vontades de seu filho
Fazer-se respeitar também significa mostrar ao filho que não são
só as vontades dele que contam. “Vemos pais que cedem a tudo
que os filhos querem: se a família decide sair para comer fora, a
escolha do restaurante leva em conta só os desejos das crianças.
No carro, só se ouvem as músicas que as crianças ou
adolescentes desejam.”
Crianças criadas assim tendem a crescer acreditando que só elas
têm direitos e estão no comando. Os pais devem
compreender que dar tudo que a criança deseja não os
torna melhores pais.
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5. Seja firme até na hora da alimentação
A cena é conhecida de muitas mães: ela coloca o prato na mesa
e o filho recusa-se a comer, chorando, esperneando ou até
mostrando vontade de vomitar. A mãe, com receio que o filho
fique sem se alimentar, cede à pressão da criança e deixa que ele
coma apenas o que deseja. Também nessas horas os pais devem
fazer valer sua autoridade. São os pais que sabem o que é
melhor para alimentação da criança e não a criança que
deve decidir o que comer. Não quis comer o almoço? Guarde o
prato e diga que ela não comerá outra coisa até o jantar. A
criança vai ficar com fome? Vai. E da próxima vez não se
recusará a comer.
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6. Não ceda ao choro, birras e manhas
No centro comercial a criança pede um brinquedo novo. Os pais
dizem que "não". A criança chora, joga-se para o chão, faz uma
birra. "Está bem, para com isso, vamos comprar", dizem os pais,
envergonhados do escândalo público. Pior que dizer "não" é
voltar atrás e dizer "sim" para fazer com que o filho pare
de chorar ou de fazer escândalo. Quem faz isso está a
ensinar que vale a pena fazer birra, chorar e gritar.
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6. Não ceda ao choro, birras e manhas
No processo educativo os pais vão se deparar com frequência
com choro, birras, manhas e escândalos das mais variadas
naturezas. Nessas horas é preciso manter a firmeza. Alguns pais
sentem-se mal por dizer não à criança quando ela quer alguma
coisa. Mas saber dizer "não" é necessário. E mais
necessário ainda é manter-se firme na sua decisão.
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7. Seja persistente
Para conquistar o respeito de seu filho, é preciso ser persistente
na tarefa de educar. O que não pode é um dia exigir que o
filho faça o que lhe é mandado e no outro, porque o pai
está cansado ou não tem tempo, deixar para lá as
desobediências ou quebras de regras.
Você já falou mil vezes e, ainda assim, todos os dias tem que
mandar escovar os dentes? Sim, é seu papel repetir até a criança
aprender e incorporar essa tarefa em sua rotina.
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8. Saiba como estabelecer punições
O seu filho não arrumou o quarto como você pediu? Estabeleça
uma consequência de acordo com a idade da criança. Não
adianta ameaçar dizendo que vai ficar um mês sem televisão se
ele não arrumar os brinquedos. Para as crianças mais
pequenas os castigos e punições têm que ser curtos e
aplicados na hora. No dia seguinte, ela já esqueceu o que se
passou. E é preciso estabelecer punições que possam ser
cumpridas. Não ameace aquilo que você não pode ou não vai
fazer.
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9. Resolva conflitos longe da criança
O pai diz que "sim", mas a mãe acha que "não". Se o casal
discorda sobre o que fazer diante de um pedido do filho ou
de uma regra da casa, conversem em privado e longe da
criança até chegarem a um acordo. O que não pode
acontecer é discutirem na frente da criança e um desautorizar o
outro. Se o filho pede algo e um dos pais não está presente, diga
à criança para esperar que os dois conversem e mais tarde dê a
resposta à criança.
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10. Dê o exemplo
Na sua casa a criança não pode dizer asneiras? Tem que comer a
salada? Tem que ajudar nas tarefas do lar? Então os adultos têm
de dar o exemplo, para mostrar a coerência entre o que dizem e
o que fazem. Autoridade é ensinar o filho a fazer não só o
que você diz, mas o que você faz. Os pais são os modelos
das crianças.
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