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faleconosco /jornalrondoniagora @rondoniagoranet [email protected] [email protected] Anúncios e Assinaturas (69) 3225-9705 Fortalecido com a derrota do grupo de Fátima Cleide, Roberto Sobrinho lança pré-candidatura a Câmara Federal. PÁGINA 2 CALEIDOSCÓPIO www.rondoniagora.com PORTO VELHO, DE 16 À 22 DE NOVEMBRO DE 2013 R$ 2,50 ANO II EDIÇÃO Nº 76 PORFÍRIO COSTA Vereador aponta falha no relatório de Moraes NOVA MAMORÉ Pesquisa aponta boa aceitação de Laerte Dilma veta projeto de Lei Federal que iria definir criação das cidades Extrema e Tarilândia não serão municípios, define presidente Domingo pela manhã a cena é sempre a mesma. A sujeira deixada pelos “baladeiros” nas calçadas próximas as boates e barzinhos com música ao vivo em Porto Velho. Alguns até limpam a sujeira, mas outras casas nem tomam conhecimento sobre o assunto. PÁGINA 5 Anderson Carneiro/Rondoniagora Arquivo/Rondoniagora Arquivo/Rondoniagora UTI MP dá mais prazo para explicações O Ministério Público deu mais prazo para a Sesau explicar as mortes na UTI do Hospital de Base e realizar melhorias no local. O prazo acabou no dia 8 de novem- bro. PÁGINA 5 ESTUDANTES Passagem de ônibus baixa em Ji-Paraná Estudantes come- moram a decisão do prefeito Jesualdo Pires (PSB) em ban- car parte da passa- gem de coletivo aos estudantes. A tarifa caiu para R$ 0,80. PÁGINA 10 DENÚNCIA Vereador diz que há prova de armação Vereador Jurandir Bengala (PT) diz que há prova de armação na comissão para trazer suplente. Ele votou com os réus e desafiou até seu par- tido. PÁGINAS 6 E 7 O suplente convocado para sessão da Câma- ra, Porfírio Costa (PSD) aponta falhas no re- latório de Leo Moraes e explica sua decisão em não votar e sair do plenário. PÁGINA 4 Pesquisa do Instituto Phoenix aponta o pre- feito Laerte Queiroz (PSDB) de Nova Mamoré o melhor prefeito da região do Eixo do Ma- deira com 65,5% de aprovação. PÁGINAS 8 E 9 PÁGINA 3

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Anúncios e Assinaturas(69) 3225-9705

Fortalecido com a derrota do grupo de Fátima Cleide, Roberto Sobrinho lança pré-candidatura a Câmara Federal. PÁGINA 2CALEIDOSCÓPIO

www.rondoniagora.com

PORTO VELHO, DE 16 À 22 DE NOVEMBRO DE 2013 R$ 2,50ANO II EDIÇÃO Nº 76

PORFÍRIO COSTA

Vereador aponta falhano relatório de Moraes

NOVA MAMORÉ

Pesquisa aponta boaaceitação de Laerte

Dilma veta projeto de Lei Federal que iria defi nir criação das cidades

Extrema e Tarilândia não serãomunicípios, defi ne presidente

Domingo pela manhã a cena é sempre a mesma. A sujeira deixada pelos “baladeiros” nas calçadas próximas as boates e barzinhos com música ao vivo em Porto Velho. Alguns até limpam a sujeira, mas outras casas nem tomam conhecimento sobre o assunto. PÁGINA 5

Anderson Carneiro/Rondoniagora Arquivo/Rondoniagora

Arquivo/Rondoniagora

UTIMP dá maisprazo paraexplicaçõesO Ministério Público deu mais prazo para a Sesau explicar as mortes na UTI do Hospital de Base e realizar melhorias no local. O prazo acabou no dia 8 de novem-bro. PÁGINA 5

ESTUDANTESPassagem deônibus baixaem Ji-ParanáEstudantes come-moram a decisão do prefeito Jesualdo Pires (PSB) em ban-car parte da passa-gem de coletivo aos estudantes. A tarifa caiu para R$ 0,80. PÁGINA 10

DENÚNCIA

Vereador dizque há provade armaçãoVereador Jurandir Bengala (PT) diz que há prova de armação na comissão para trazer suplente. Ele votou com os réus e desafi ou até seu par-tido. PÁGINAS 6 E 7

O suplente convocado para sessão da Câma-ra, Porfírio Costa (PSD) aponta falhas no re-latório de Leo Moraes e explica sua decisão em não votar e sair do plenário. PÁGINA 4

Pesquisa do Instituto Phoenix aponta o pre-feito Laerte Queiroz (PSDB) de Nova Mamoré o melhor prefeito da região do Eixo do Ma-deira com 65,5% de aprovação. PÁGINAS 8 E 9

PÁGINA 3

2 Opinião@rondoniagoranet

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PORTO VELHO, DE 16 À 22 DE NOVEMBRO DE 2013

É UMA PUBLICAÇÃO SEMANAL DE CENTRAL DE JORNALISMO, PRODUÇÃO, MARKETING E ASSESSORIA LTDA

REGISTRADO NO ISSN: 2238-4243 | CNPJ: 08.892.185AV. GUAPORÉ, 4248 – CEP: 76.824-370 – BAIRRO IGARAPÉ – PORTO VELHO – RO

FUNDADO EM 1 DE OUTUBRO DE 1999 POR ELIÂNIO NASCIMENTO, GERSON COSTA E IVONETE GOMES.

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Com quase 80% dos votos, o deputa-do federal Padre Ton foi conduzido no último fim de semana ao cargo de pre-sidente do Diretório Estadual do PT em Rondônia. A vitória esmagadora sobre o adversário Edson Silveira foi come-morada pelo grupo de Roberto Sobri-nho e garantiu o nome do ex-prefeito na corrida por uma vaga na Câmara Federal.

O discurso de campanha interna do parlamentar esteve recheado de termos como ética e renovação, mas o padre sem batina foi o primeiro a dar o tom de impunidade aos companheiros da sigla apontados como corruptos pelos ministérios públicos federal e estadual.

Em um primeiro momento, mani-festou-se pelo afastamento e expul-são da deputada Epifânia Barbosa, ré confessa na Operação Termópilas, em seguida voltou atrás do posiciona-mento e defendeu apenas a penalidade esdrúxula de “censura pública” – uma nota escrita pelo próprio partido la-mentando a conduta inapropriada de seus filiados.

Ainda pior. Nos casos de improbi-dade envolvendo Roberto Sobrinho, Mirian Saldaña, Joelcimar Sampaio e Israel Xavier, presos nas operações Lu-minus, Vórtice e Endemia o deputado atuou como advogado de defesa e irri-tou pequena ala formada por petistas que, na ocasião, exigiam uma limpeza geral na sigla. O desconforto àqueles que prometiam uma resposta à socie-dade culminou com desfiliações, inclu-sive de fundadores do partido no esta-do, à exemplo do advogado Ernandes Segismundo.

Ao anunciar o desligamento do PT, o militante denunciou que “os grupos políticos internos liderados pelo depu-

tado federal Padre Ton e pelo deputa-do federal Anselmo de Jesus serviram vergonhosamente de para-choques de Roberto Sobrinho e Epifânia Barbo-sa, isto à custa de complicadíssimas trocas de favores político-eleitorais, o que demonstra que também na es-fera interna do PT não há virgem no bordel”.

A evasão dos bem intencionados deixou desguarnecido o grupo da ex--senadora Fátima Cleide e limpou o céu da turma de Sobrinho para o voo do brigadeiro. E não se iluda o leitor. O voejo pode terminar em Brasília, caso

estejam corretos os números das pes-quisas eleitorais feitas por vários par-tidos em institutos diferentes.

As projeções, estimuladas e espon-tâneas, apontando vantagem do ex--chefe do Executivo portovelhense so-bre demais pré-candidatos, indicam certa falta de esmero do eleitor da ca-pital com a política. Mais que isso, de-monstram uma forte tendência de voto a la Maluf do “pelo menos” ou, como diriam os mais iludidos, “roubou, mas fez”. Analisemos.

Acometido de senso de urgência, o eleitor não poupa esculachos à ad-

ministração do prefeito Mauro Nazif (PSB), merecidas até certo ponto pelas promessas eleitorais de redenção ime-diata. O pessebista prometeu resolver a toque de caixa graves problemas da cidade como alagações, limpeza e transporte. Ocorre que, graças à in-competência, inoperância e corrupção do antecessor e demais assessores de primeiro escalão, Nazif começou a la-buta dividindo a chefia da cidade com o Tribunal de Contas, Ministério Públi-co e Justiça. Óbvio que pelo volume de processos e gravidade das denúncias, esses órgãos pouco puderam colaborar no quesito agilidade.

Pela demora em retirar Porto Velho do caos, diz-se que Nazif é o maior cabo eleitoral de Roberto Sobrinho. Uma vi-são simplória aos que buscam a crítica embasada em fatos, mas demasiada-mente difundida a ponto de colocar o atual prefeito no patamar dos 72% de rejeição popular.

A incredulidade do morador da ca-pital rondoniense vem da sua mais ab-soluta falta de paciência. Ao longo de toda administração petista viu obras mal executadas sem durabilidade de um inverno, viadutos abandonados, postos de saúde caindo e transporte público definhando. Por outro lado, para alguns, Roberto Sobrinho “pelo menos” fez obras; “pelo menos” entre-gou UPA´s; “pelo menos” começou os viadutos e “pelo menos” manteve ôni-bus circulando.

Perdurando essa ideologia do con-tentar-se com quase nada, melhor o PT lançar Fátima Cleide ao governo. “Pelo menos” nunca se envolveu em escânda-los de malversação de dinheiro público e, “pelo menos” não apoiou companhei-ros corruptos. Fato.

No voto do “pelo menos” Roberto Sobrinho é federal

Jornalista responsável: Gerson Costa – SRT 518/ROEditores: Eliânio Nacimento – SRT 526/RO I Ivonete Gomes – SRT 345/ROColaboradores: Alexandre Araújo – SRT 699/RO Assem Neto - SRT 023/AC - Carlos Terceiro DRT 325 - Correspondente e representante em Brasília.Projeto Gráfico: Edson de MeloDiagramação: Cesar Prisisnhuki FariaTiragem: Cinco mil exemplares

JornalistaIvonete Gomes

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3PolíticaPORTO VELHO, DE 16 À 22 DE NOVEMBRO DE 2013

A luta de mais de uma década na Ponta do Abunã parece ter chegado ao fim com uma decisão completamente contrária aos interesses locais. A presi-dente Dilma Roussef (PT) decidiu vetar integralmente o projeto de Lei que criaria novos municípios no país. A alegação é a contenção de gastos. Assim, mesmo tendo sido aprovado por Lei Estadual após plebiscito realizado em fevereiro de 2010, o Município de Extrema não irá ser criado, o mesmo ocorrendo com Tarilândia, que teve independência apro-vada pela população no ano passado. Os dois novos municípios aguardavam apenas a regulamentação da Lei vetada para elegerem seus novos dirigentes e passarem a existir.

No despacho presidencial ao Con-gresso Nacional, publicado nesta quin-ta-feira em edição extra do Diário Oficial da União, a presidente diz que a

PRESIDENTE VETA LEI FEDERAL QUE IRIA POSSIBILITAR CRIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DE EXTREMA E TARILÂNDIA

Fim do sonho para Extrema e Tarilândia

Legenda 35

Arquivo/Rondoniagora

As razões de veto d Dilma e carro incendiado em protestos na Ponta do Abunã

Assembleia aprovou Lei no ano de 2010

Dois dos novos municípios que pode-riam ser criados em Rondônia, o caso de Extrema sempre foi o mais polêmico e que gerou mais revolta popular, o último registrado em junho quando a população voltou a exigir a instalação, queimando o prédio da Secretaria de Finanças e veículos foram incendiados.

O primeiro projeto visando a eman-cipação dos distritos de Porto Velho e definindo a realização de Plebiscito foi aprovado pela Assembleia Legislativa em 17 de março de 1993, o Decreto Legislati-vo nº 86, determinando a realização da consulta plebiscitária.

Várias tentativas de criação do muni-cípio de Extrema foram frustradas pelo Ministério Público Federal, alegando a inexistência de Lei federal autorizativa.

TUDO SUSPENSO, DE NOVOOs atos de revoltar popular em junho

aconteceram depois da decisão do Supre-mo Tribunal Federal (STF) que suspende

a eficácia da Lei 2.264/2010, que criava o Município de Extrema de Rondônia. Pelo entendimento unânime do Plenário, a norma viola regras constitucionais e a jurisprudência do STF sobre o tema, uma vez que não havia Lei autorizativa para a regulamentação. “Até agora, o Congresso não editou essa lei prevista no texto constitucional”, disse o ministro Gilmar Mendes.

TARILÂNDIAEm outubro de 2012, o TRE reali-

zou consultas plebiscitárias para que a população de Jaru e Governador Jorge Teixeira pudesse definir pela criação de um novo Município em Rondônia. Dos 6.997 eleitores de Governador Jorge Teixeira, que compareceram às urnas, 3.815 optaram pelo “Não” e 2.774 vota-ram no “Sim”. Em Jaru, 30.476 eleitores compareceram à votação, destes 26.872 eleitores optaram pelo “SIM” e 1.497 pelo “Não”.

proposta de Lei devolvida ao Congresso contraria “o interesse público”. Segundo o despacho presidencial, o Ministério da Fazenda ponderou que a medida expan-diria “a expansão expressiva do número de municípios” o que acarretaria no aumento das despesas do Estado com a manutenção da estrutura administrativa

e representativa. O ministério ponderou, ainda, que o crescimento de despesas não será acompanhado por receitas que permitam a cobertura dos novos gastos, “o que impactará negativamente a sustentabilidade fiscal e a estabilidade macroeconômica”.

Além disso, os técnicos da área econô-

mica destacaram que, com o crescimento de municípios brasileiros, haveria uma “pulverização” na repartição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Isso, acrescentam na justificativa para o veto presidencial, acarretaria em pre-juízos para as cidades menores, além de maiores dificuldades financeiras.

4 Política@rondoniagoranet

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PORTO VELHO, DE 16 À 22 DE NOVEMBRO DE 2013

Jornalista

GERSON COSTAINFORME POLÍTICO

@rondoniagoranet [email protected]/jornalrondoniagora

GI

Vereador Leo Moraes (PTB) apren-deu a lição de casa. Jogou com a tor-cida, mas cometeu um erro. Não pediu

a cassação dos 5 vereadores envolvidos na Operação Apocalipse. Em regra, to-dos quebram o dito decoro da Casa.

Jogou com a torcida

O suplente convocado para sessão de julgamento dos vereadores acusados de corrupção na Câmara de Porto Velho, Porfírio Costa (PSD), explicou os mo-tivos pelo qual abandonou o plenário e nem apareceu para votar no relatório do vereador Leo Moraes (PTB), apontando a quebra de decoro de 5 colegas. Porfí-rio recebeu uma ligação por volta das 17 horas de terça-feira (11) da Comissão Le-gislativa da Câmara, onde recebeu uma cópia do relatório e a incumbência de estar na sessão para apresentar seu voto. Nas quase 200 páginas em sua maioria recheadas de arcabouços jurídicos, Porfí-rio, que também não teve apoio de advo-gados da Casa, não compreendeu o texto e preferiu deixar o entendimento para o relator no dia da votação. “Quando ouvi a explanação do relator, percebi que havia falhas. Todos estavam na mesma con-dição de quebra de decoro, mas apenas três vereadores seriam cassados. Os ou-tros dois (Marcelo Reis e Eduardo Rodri-

gues) teriam penas mais brandas. Falei e repito: o mesmo pau que dá Chico, dá em Francisco. Se é para cassar, então vamos cassar todos”, explicou Porfírio, indig-nado com a manobra do presidente da Casa, Alan Queiroz (PSDB), em colocar os suplentes em uma verdadeira sinuca de bico com eleitorado. Em momento al-gum, nem mesmo durante os trabalhos da comissão, os suplentes foram sequer chamados para ficar a par da situação. “O que sabemos da Operação Apocalipse foi através da mídia”, disse ele. “Quero sa-lientar que não estávamos lá para julgar criminalmente ninguém; apenas a ques-tão politica estava em jogo da quebra de decoro parlamentar”, enfatizou.

Porfírio preferiu sair da sessão por-que não concordou com o relatório final cheio de falhas. “Chegando em casa ouvi comentários de que tinha amarelado, fugido da responsabilidade, quero dizer que não sou homem de fugir das minhas responsabilidades e obrigações. A res-ponsabilidade de cassação não deveria ter sido submetida aos suplentes porque nós fomos vereadores por algumas ho-ras, mas aos 21 vereadores que estão há 10 meses no mandato. Esses sim teriam a obrigação de votar pela cassação”, disse Porfírio.

Relatório falho,sem novidadese discriminadoSUPLENTE PORFÍRIO COSTA APONTA ERROS DO PARECER APRESENTADO POR LEO MORAES

Porfí rio Costa viu falhas no relatório de Leo Moraes

Arquivo/Rondoniagora

NEM DEVERIA PEDIRNa verdade, Leo Moraes não conseguiu provas cabais do envolvimento de

Marcelo Reis (PV) e Eduardo Rodrigues (PV) no caso investigado pela polícia do secretário Marcelo Bessa.

LIGAÇÕES E FACTÓIDESO relator embasou suas justificativas nos relatórios inquisitórios da Polícia

Civil. Não levou uma única prova exclusiva do envolvimento dos 5 vereadores. Seu texto parecia uma xerox do relatório da Apocalipse, recheado de transcri-ções telefônicas, muitas sem sentido algum.

CARTÃO VERMELHOSem delongas, o que ficou marcado mesmo nesta sessão foi a defesa do ex-

-juiz Leo Fachin. Ele levantou suspeitas sobre o juiz Arlen José de Souza e fez uma revelação que nem mesmo os melhores repórtes policiais sabiam: o depoi-mento da mulher de Jair Montes não estava assinado, portanto, sem validade alguma.

BARRADO NO BAILEO vereador convocado Porfírio Costa (PSD) passou o maior vexame no dia

da sessão de julgamento. Tentou colocar seu veículo na garagem exclusiva para os vereadores, mas foi barrado. “Ora só sou vereador para o sacrifício, mas nem vaga do carro eu tive direito”. Quero nem pensar no valor oferecido a ele pelas horas investido no cargo.

ALÔ MINISTÉRIO PÚBLICOO procurador do município de Porto Velho, Carlos Dobbis, anda aperriado

com o contrato 064/2013 formalizado com uma certa empresa Paraíso Comér-cio de Confecções Ltda. Contratou um prédio no valor de R$ 50 mil de aluguel mensal, não conseguiu mudar a PGM e ainda pagou dois meses adiantados. Tá sobrando dinheiro na prefeitura...

DUPLA DINÂMICAPor falar em enrolados, os ex-secretários Leilson Chicão e Cleidmara Alves

formalizam convênios com entidades com prestação de contas reprovadas pelo Tribunal de Contas. A dor de cabeça será grande para a dupla, pois o repasse chega perto de R$ 1 milhão, falta de transparência no gasto do dinheiro e envol-vimento de servidores públicos.

ESSA É PRAR RIRO folclórico ex-prefeito Onésio Chaves está de volta, segundo o amigo jor-

nalista Dimas Ferreira. Quando deixou Cerejeiras na década de 90, lembro que até a botija de gás Onésio levou quando deixou o Paço Municipal. Imaginem o cofre da prefeitura! A notícia está nos históricos do Diário da Amazônia.

DESPRESTÍGIO NA ASSEMBLEIAO deputado Cláudio Carvalho (PT) anda desprestigiado na própria Assem-

bleia. Ele mandou ofício a Comissão de Saúde pedindo explicações sobre as mortes de 14 inocentes na UTI do HB. Até hoje a resposta não chegou...

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5GeralPORTO VELHO, DE 16 À 22 DE NOVEMBRO DE 2013

MP aguarda informações da Sesau sobre UTI Pediátrica

O Ministério Público de Rondônia decidiu aguardar mais alguns dias as informações sobre a UTI Pediátrica do Hospital de Base em Porto Velho. O pra-zo venceu no último dia 8 de novembro, conforme o parecer do conselheiro do Tribunal de Contas, Paulo Curi Neto, que acompanhou a fiscalização junto com o MP. No dia 8 de outubro, foram divul-gados dados de que de 16 pacientes, 14 vieram a óbito. Pelo relato da inspeção dos dois órgãos, as más condições de es-trutura somada a falta de medicamentos acarretou na exposição dos doentes a superbactérias e infecções hospitalares. Mas, na realidade, segundo informações da própria Sesau, 2 crianças morreram em razão de bactérias super-resistentes a medicação e outras 12 já vieram em estado de saúde complicado de outros estados.

Primeiro veículo a noticiar o assunto, o jornal RONDONIAGORA procurou no dia seguinte o secretário de Estado de Saúde, Williames Pimentel, para saber de providências. Pimentel esclareceu que uma ala improvisada no Hospital São Cosme e Damião estaria sendo instala-da para abrigar a UTI do HB, até o local estar completamente reformado e pron-to para receber os novos pacientes. Pelo menos até agora não houve notícia de novas mortes, além daquelas informadas dos 14 pacientes, já descritas no relatório do Ministério Público e do Tribunal de Contas.

Na Assembleia, nem comissão da Saúde se preocupou com assunto

O deputado estadual Cláudio Car-valho (PT-Porto Velho) fez discurso na época na tribuna da Assembleia Legis-lativa cobrando providências e respon-sabilidade aos culpados pelas mortes das 14 crianças. Ele encaminhou ofícios ao secretário Williames Pimentel, mas até hoje não recebeu respostas sobre o assunto. Da Assembleia, a exceção de Carvalho, nem mesmo a Comissão de Saúde, presidida pela enrolada depu-tada Ana Dermani (PT do B-Mamoré), cobrou alguma coisa do Governo. Os

membros da comissão limitaram a ler as notícias nos sites e jornais, já que o assunto foi amplamente repercutido pela impressa. “Vamos continuar co-brando respostas”, disse o deputado Cláudio Carvalho. “É um absurdo o que aconteceu com aquelas vítimas”, acres-centou. O RONDONIAGORA tentou conversar com o secretário Williames Pimentel, mas ele não foi encontrado pela reportagem para falar sobre os novos prazos do MP e do Tribunal de Contas.

Arquivo/Rondoniagora

Anderson Carneiro/Rondoniagora

Governo tentamudar quadrocom recursos

Embora a saúde tenha sido um dos principais problemas na gestão atual, o Governo tenta mudar o quadro com investimentos, capacitação e contra-tação de leitos na rede privada para melhorar a vida dos pacientes. Junto com parceiros na bancada federal, a exemplo do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), Rondônia conquistou R$ 26 milhões para melhorias no setor, durante uma audiência entre o secre-tário Williames Pimentel, e o secretá-rio de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães. A au-diência e o recurso foram viabilizados graças ao trabalho do parlamentar pedetista.

Naquela audiência também foi dis-cutido sobre a deficiência na saúde de Guajará-Mirim. “Trabalhamos sem medir esforços para trazermos mais benefícios para Rondônia. Queremos que a população seja bem assistida e tenha uma saúde pública com qua-lidade”, disse Pimentel, que afirmou também que a saúde de Rondônia está avançando.

Lixo na confraria do Chopp todos os fi ns de semana

Sujeira deixada pela“balada” incomoda

Tornou-se uma prática negativa a sujeira deixada pelos chamados “bala-deiros” nas calçadas de Porto Velho após as festas nas principais boates. Muitos preferem ficar nas proximidades consu-mindo bebidas, ouvindo som alto e “aza-rando” quem sai ou quem entra nesses locais. No dia seguinte, o cenário não é outro, senão uma grande quantidade de copos de plástico, garrafas, lenços e todo tipo de objetivo jogado nas ruas e calçadas. Como a Marquise não traba-lha no domingo, logo cedo, a população é obrigada a passar pelo “lixo” deixado

pelos “baladeiros”. A situação já tornou incômoda e o principal exemplo está na Boate Seven na Avenida Carlos Gomes. Todo domingo a cena é a mesma. Na Avenida Pinheiro Machado, apelidada de “Calçada da Fama”, o grande número de bares e restaurantes – inclusive alguns driblam o Código de Postura colocando mesas nas calçadas – também contribui para sujeira. Mas também há exemplos positivos. O Bar do Buda, menor que ou-tras estruturas, deixa o local limpo após a festança do fim de noite. Já seu vizinho, Confraria do Chopp a sujeira é grande.

“Inclusive alguns driblam o Código de Postura colocando mesas nas calçadas – também contribui para sujeira”

6 Porto Velho@rondoniagoranet

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PORTO VELHO, DE 16 À 22 DE NOVEMBRO DE 2013

Faltaram provas para cassação

Quando o vereador Márcio do Si-tetuperon entrou no carro de um as-sessor da Prefeitura de Porto Velho a sessão que cassaria três acusados por corrupção havia começado. Não houve discrição da parte do parlamentar, que já foi líder do prefeito e, no julgamento dos cinco réus, foi o único a se abster de votar. “Tenho minhas convicções próprias”, limitou-se a declarar. Qual-quer um testemunhava as manobras de bastidor, com conversas paralelas entre vereadores titulares e suplentes – ou mesmo entre membros da comissão processante com acusados .

O secretário de Administração Mário Medeiros não descolou do vereador Pas-tor Delson, um dos que seriam julgados por quebra de decoro, tendo, inclusive, realizado várias reuniões a portas fecha-das no gabinete do parlamentar, sob as vistas de todos, enquanto, para ajudar na composição do quórum, esperavam-se, em vão, a chegada do suplente do Cabo Anjos, Walter Canuto, que sequer jus-tificou a ausência. “Como secretário eu deveria estar dormindo. Mas como cida-dão, eu posso estar aqui”, desconversou o secretário.

O esvaziamento do plenário era sintomático: Porfírio Costa, suplente do presidente da Casa, Alan Queiroz, protagonizou as cenas mais inusita-

Sessão foi tumultuada e todos aguardavam uma resposta a altura as denúncias de corrupção

“O secretário de Administração Mário Medeiros não descolou do vereador Pastor Delson”

Arquivo/Rondoniagora

das da sessão que durou 11 horas. “Me sinto usado. O encaminhamento desta votação é uma vergonha”, esbravejou abandonando o plenário e gerando um tumulto generalizado. Para ele, nada justifica que apenas 3 dos 5 acusados perdessem o mandato. O presidente da Casa, envergonhado, tratou o episódio como “lamentável” e disse que não es-perava por isso.

Macário Barros, ex-secretário de Saú-de de Porto Velho, sem qualquer cerimô-

nia, cochichou ao ouvido do repórter do Rondôniagora. “Se eu não puder pedir vistas, votarei certamente a favor dos réus”, disse. E não deu outra. Em sessões para cassação de mandato, é vedado o pedido de vistas e o ex-secretário, então, cumpriu a palavra, desclassificando o re-latório.

O petista Jurandir Bengala, conscien-temente, rebelou-se contra a determina-ção do partido, que horas antes do início da sessão emitiu uma nota pública, em

tom de ordem expressa, para que toda a bancada do PT votasse pela cassação de Jair Montes, Pastor Delso e Cabo Anjos. Bengala também argumentou que, ao invés de 3, os 5 deveriam ser cassados, e pôs sob suspeita o relatório. “Podem me prender. Podem me expulsar. Eu não voto com o relator”, gritou o petista, de-sencadeando uma nova revolta nas gale-rias entre os apoiadores dos acusados e um grupo menor de estudantes que que-riam “Cassação Já”.

RELATÓRIO DE LEO MORAES SE BASEOU EM ESCUTAS TELEFÔNICAS E NÃO APRESENTOU NADA NOVO

Edmilson Lemos precisou viajar

Vereador prejudica quórum aoviajar para tratamento no Rio

A polêmica viagem do vereador Ed-milson Lemos ao Rio de Janeiro “es-quartejou” o quórum no momento mais importante da sessão. Alan Queiroz ten-tou desclassificar as críticas da impren-sa, e as suspeitas de que Lemos viajara como represália ao relator, Léo Moraes, com quem quase saiu aos tapas, na úl-tima semana, num debate sobre como deveria ser a votação: aberta ou fechada. Edmilson saiu derrotado e, mesmo como membro da comissão processante, deci-diu “sumir”, justificando a viagem como sendo por “motivos particulares”. A me-sa-diretora da Casa pôs panos quentes ao

anunciar, em meio à acalorada sessão, que Edmilson estaria tratando de proble-mas renais. A assessoria do vereador Ed-milson Lemos encaminhou uma série de documentos com comprovantes médicos e passagens aéreas assegurando que real-mente ele precisava ir fazer o tratamento. Na verdade, era a continuidade do trata-mento, já iniciado por médicos no Rio de Janeiro. Ele comprovou suas ausências as sessões da Câmara. Quanto ao voto aberto, ele apenas defendeu uma pro-posta clara no Legislativo e nunca pen-sou em ser contra o projeto apresentado pelo vereador Leo Moraes (PTB).

RÁPIDA /

A comissão foi fragmentada com a surpreendente decisão do vereador Chico Lata de reprovar o relatório que ele próprio ajudou a confeccionar pedindo punição aos cinco acusados. Em tom de bastante convicção, Chico Lata bateu á mesa ao dizer “não ao relatório”, gerando saia justa aos demais membros da comissão. Ana Maria Negreiros, José Wildes e Léo Moraes se entreolharam discretamen-te, baixaram a cabeça e tentaram dis-farçar o constrangimento. “O Plenário é soberano. Não vou comentar o voto de ninguém”, afirmou o relator.

CHICO LATA ACABA COMTRABALHO DA COMISSÃO

Arquivo/Rondoniagora

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07Porto VelhoPORTO VELHO, DE 16 À 22 DE NOVEMBRO DE 2013

Vereador Bengala descobre armaçãoe vota contra orientação do partido

Além do relatório fraco, sem pro-vas contundentes, baseado apenas em ligações telefônicas, o vereador Juran-dir Bengala (PT) descobriu uma gran-de armação por trás daquela cortina de moralização da Câmara de Porto Velho. “Tenho uma gravação com uma conversa muito grave de um membro da comissão processante, que foi no meu reduto elei-toral, dizendo que tudo estava armado para cassar um vereador titular e trazer para a Câmara um suplente”, disse ele. Bengala não entrou em detalhes sobre nomes, mas garantiu que “toda a im-prensa terá acesso á fita”.

Jurandir não pareceu preocupado com uma possível expulsão do PT, por descumprimento da determinação emi-tida pela direção do partido. “Não pos-so fazer nada se me expulsarem. Estou tranquilo. A verdade é que se os cinco acusados fossem julgados pela cassação eu teria votado pela cassação. Se houve quebra de decoro dos cinco, nada justi-fica de dois sejam aliviados”, afirmou. A direção do PT ainda não se pronunciou sobre as medidas que serão tomadas contra o parlamentar.

Jurandir Bengala diz ter gravação de colega falando da armação

Arquivo/Rondoniagora

TORCIDAS ORGANIZADASNa sessão de julgamento, o vere-

ador-relator Leo Moraes foi o último a chegar à sessão. Veio acompanhado de um segurança e a recepção foi ba-rulhenta. O vereador recebeu sonoras vaias de uma plateia composta, em 80%, por partidários e demais apoia-dores dos três políticos cujos mandatos estavam ameaçados. Cabo Anjos e Pas-tor Delson eram os de maior seguido-res. Mulheres eram a maioria. Algumas ensaiavam desmaios. Outras gritavam

passagens bíblicas e empunhavam car-tazes invocando a presença de Deus para salvar seus padrinhos políticos. Nada novo foi apresentado no relatório. As supostas provas (maioria gravações telefônicas sem nexo), relatadas numa leitura cansativa e enfadonha que du-rou 3 horas e meia, eram tratadas como “perseguição” e “mentiras”, enquanto um grupo menor, composto por estu-dantes, tentava reagir com gritos de or-dem, pedindo a cassação e a limpeza do parlamento.

SEGUNDO O VEREADOR, TUDO NÃO PASSOU DE UMA ARMAÇÃO PARA TRAZER SUPLENTES

Câmara privilegia caboseleitorais nas galerias

Houve tumultos sequenciados, luta corporal sem maiores proporções gra-ças à intervenção de um batalhão de policiais que guarneceu os quatro can-tos da Câmara do início ao fim da ses-são. Um líder estudantil tentou pular a divisória de vidro que dá acesso ao plenário ao ser anunciada a absolvição de Jair Montes. Ele foi imobilizado, detido e levado a uma sala reservada, mas não foi preso a pedido da mesa--diretora.

A presença maciça de cabos eleitorais de Jair Montes, Pastor Delson e Cabo Anjo nas galerias gerou suspeitas entre

os jornalistas de que a Câmara privile-giou os réus com torcidas organizadas, que foram credenciadas rapidamente, ocuparam os 80 assentos disponíveis e de lá não saíram sequer para ir ao ba-nheiro. Seguranças foram colocados de prontidão permanente à porta das galerias, impedindo saída e entrada de populares. Uma multidão superlotou a recepção da câmara, onde uma TV trans-mitia, ao vivo, tudo que acontecia dentro do plenário. Um dia antes, populares já previam o resultado do julgamento e ar-remessaram rolos de papel higiênico nos jardins da Câmara.Histeria, confrontos e vaias na sessão

Prova contraJair Montesé duvidosa

O vereador Leo Moraes (PTB), her-deiro politico do casal Sandra Moraes (sem partido) e Paulo Moraes (sem partido), dois líderes políticos do pas-sado, mas enterrados politicamente graças a Lei da Ficha Limpa, pretende seguir a carreira na vida pública como deputado estadual. Ele entendeu que a visibilidade do relatório da comissão processante seria uma excelente vitri-ne para seus planos políticos e passou a atacar colegas que não comungavam do seu pensamento. Um exemplo foi o bate boca com o vereador Edmilson Lemos (PSDB) sobre o voto aberto. O tucano nunca foi contra o projeto, mas entendia haver necessidade de melho-rias no texto. Mas Leo Moraes chamou para si a atenção da mídia ao protago-nizar quase uma luta corporal com o vereador. Seu pai foi mais além. Paulo Moraes chegou a agredir fisicamente Edmilson.

Mas em relação ao relatório, Leo Moraes pouco pensou na legalidade. Estava mais preocupado em “jogar” com a torcida e pedir a cassação dos denunciados. Suas considerações não acrescentaram em nada ao processo. Não havia um única prova nova sobre o assunto, a não ser o texto inquisitório do inquérito da Polícia Civil, tentando ligar políticos a organizações crimino-sas através de ligações telefônicas. No caso do vereador Jair Montes, a coisa é mais grave. A prova robusta contra ele é o depoimento da sua ex-esposa, Maria Eliane dos Reis Soares, sobre uma suposta participação do marido com narcotraficantes. Não se sabe se ela falou isso mesmo a polícia porque não há assinatura dela em depoimento algum. Há uma gravação, mais nada. Ainda em vida, ela mesmo se recusou a comparecer a delegacia quando cha-mada para falar sobre o caso. A tese foi levantada pelo advogado de defe-sa de Jair, Leo Fachin, que também levantou sérias suspeitas sobre o juiz Arlen Jose Silva de Souza da Vara de Tóxicos.

Arquivo/Rondoniagora

O prefeito de Nova Mamoré, La-erte Queiroz (PSDB), lidera os índi-ces de satisfação popular na região do chamado Eixo do Madeira, com-preendendo Porto Velho a Guajará--Mirim. A constatação é do Instituto Phoenix, que está finalizando as son-dagens dos gestores municipais de todas as 52 cidades rondonienses. Os pesquisadores estiveram em campo em Nova Mamoré neste mês de no-vembro ouvindo 181 pessoas entre homens e mulheres de níveis diferen-tes de escolaridade. A pesquisa é assi-nada pelo estatístico Augusto da Silva Rocha.

Abordado, o morador respondeu a primeira pergun-ta dos entrevista-dores. Se o prefei-to Laerte estava adminis trando bem o município de Nova Mamo-ré. 58% disseram que sim. O chefe do Executivo está realizando um bom trabalho. Já outros 28,2% entenderam que não. O restante

não quis responder ao questionário.Na segunda questão, os pesqui-

sadores quiseram saber qual a nota atribuída ao prefeito pelo morador. 32% assinalaram a nota 5 ou ótimo na avaliação dessas pessoas. 19,9% entenderam que a gestão é boa e de-ram nota 4. E 18,2% deram nota 3 ou regular para a administração do pre-feito Laerte Queiroz. 11% deram nota 2 ou ruim para o gestor.

O Phoenix também ouviu a co-munidade sobre a atuação dos vere-adores. Mário Alberto (PV) ganhou com 14,4%. Zenilton Pinto (PSL) fi-cou com 9,9%, seguido de Boanergi (PT do B) com 9,4%. Toninho Bar-roso (PSD) também apareceu com 8,8%.

8 Geral@rondoniagoranet

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PORTO VELHO, DE 16 À 22 DE NOVEMBRO DE 2013

PESQUISA INSTITUTO PHOENIX MAPEIA AS 52 CIDADES RONDONIENSES COM PESQUISAS DE APROVAÇÃO DE SEUS GESTORES

Prefeito de Nova Mamoré lideraíndices de satisfação na região

“Ouvindo 181 pessoas entre homens e mulheres com níveis diferentes de escolaridade”

Laerte Queiroz foi elei-to pelas análises do Instituto Phoenix o melhor prefeito do Eixo do Madeira. O gestor tu-cano obteve 65,5% de aprova-ção popular em Nova Mamoré. O segundo colocado é o prefei-to de Candeias, Dinho Souza (PV), com 51,6%. João Testa (PMDB) de Itapuã do Oeste vem em terceiro com 44,9%. Dr. Dulcio do PT de Guajará--Mirim aparece com 25,5%. Por último, destaca-se o pre-feito de Porto Velho, Mauro Nazif (PSB), com 11,5%.

Para chegar a esses nú-meros, o estatístico utiliza os seguintes cálculos: somam--se os percentuais atribuídos aos quesitos Excelente, Bom e Regular para obter o Índice de Aprovação Popular (IAP).

Melhor prefeito do Eixo do Madeira

Laerte Queiroz (PSDB)

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9GeralPORTO VELHO, DE 16 À 22 DE NOVEMBRO DE 2013

Eleito para o primeiro man-dato, o médico Dr. Dulcio do PT encontra sérias dificulda-des para administrar a cidade de Guajará-Mirim. Dia desses estava faltando até alimento

para os pacientes do Hospital Municipal. O Governo man-tém convênios para garantir o atendimento médico hospita-lar, mas ainda é insuficiente já que Guajará acaba atendendo

pessoas até da Bolívia. Dúcio também encontra dificuldades para manter a infra-estrutura e a única ligação terrestre, a BR-425, está em uma situação deplorável.

Guajará-Mirim em dificuldades

Em Itapuã do Oeste, o prefeito João Testa está no segundo mandato. Seus índices de satisfação popular au-mentaram com os programas “Asfal-to Bom” e “Mão Amiga” do Governo de Rondônia. As ruas da cidade estão sendo asfaltadas e as linhas vicinais recebem investimentos com o maqui-nário do DER.

Itapuã melhora com asfaltamentoO prefeito de Porto Velho, Mauro

Nazif (PSB), herdou grandes proble-mas da gestão passada. A chegada an-tecipada do período de chuvas agra-vou ainda mais a situação do chefe do Executivo. As alagações não dão tré-gua nos principais trechos da capital. E os viadutos abandonados servem como cartão-postal as avessas na en-

trada da cidade. A saúde pública é ou-tro problema, já que o município não dispõe de estrutura necessária para absorver toda a demanda de Porto Velho e precisa da ajuda do Governo em investimentos principalmente nas principais unidades hospitalares – o Pronto Socorro João Paulo II e o Hos-pital de Base.

Nazif herdou grandes problemas

João Testa, prefeito de Itapuã do Oeste

Dr. Dúcio do PT, Guajará-Mirim

10 Ji-Paraná@rondoniagoranet

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PORTO VELHO, DE 16 À 22 DE NOVEMBRO DE 2013

Jesualdo ao lado de vereadores: mais uma ação social

Diferente dos grandes e médios muni-cípios, a Prefeitura de Ji-Paraná resolveu subsidiar a passagem do transporte co-letivo para os estudantes. Nesta semana, o prefeito Jesualdo Pires (PSB) assinou convênio com a empresa responsável pe-los serviços – Coopemtax – reduzindo para R$ 0,80 o bilhete pago pelo colegial. O restante da tarifa será pago pelos cofres da municipalidade. É uma ação social de grande importância para a classe estudan-til, avaliam os líderes de grêmios e escolas da cidade.

Jesualdo explicou que a parceria vai garantir todos os meses um total de 20 mil vales transportes. O repasse ficará condicionado ao limite máximo de R$ 10 mil por mês a empresa prestadora de ser-viço. Outra medida tomada pela Prefeitu-ra e Câmara de Vereadores é a aprovação nos próximos dias de uma lei autorizando o Executivo a isentar o valor do ISS que é pago pela Coopemtax. A intenção é forta-

Ji reduz passagem para estudantesArquivo/Rondoniagora

ALUNO PAGARÁ R$ 0,80 PARA ANDAR DE ÔNIBUS PELA CIDADE; PREFEITURA BANCA RESTO DA TARIFA

lecer a empresa concessionária do trans-porte coletivo para que ela possa ter con-dições de renovação da frota de ônibus e que passe a oferecer melhor qualidade em seus serviços.

Para o presidente da Coopemtax, Walter Freitas, o subsidio possibilitará a empresa aumentar o número de embar-ques. “Com o preço menor a perspectiva é que mais estudantes passem a utilizar o transporte público.

PARQUE DE EXPOSIÇÕESNesta semana também aconteceu

uma reunião entre Associação Rural de Rondônia (ARR), Prefeitura Mu-nicipal de Ji-Paraná e a empresa En-geaço Engenharia LTDA, empreiteira responsável pela construção da arena do parque de exposições, acordou uma parceria para que as obras sejam rei-niciadas.

A continuidade da obra estava con-dicionada ao pagamento de um aditivo no valor de R$ 464 mil junto a Caixa Econômica Federal. O acordo firmado na reunião prevê que seja feito o rateio do valor entre Prefeitura, Associação Rural e empreiteira. A Prefeitura Muni-cipal fará o repasse de R$ 225 mil, a As-sociação Rural o repasse de R$ 215 mil e a Empresa Construtora arcará com 24 mil.

“Temos total interesse na conclusão desta obra e nossa gestão está traba-lhando para dar soluções aos proble-mas. Porém, a prefeitura municipal possui muitas limitações financeiras. Mas tenho certeza que a saída encon-trada para o impasse foi a melhor para todos”, ressaltou o vice-prefeito Marci-to Pinto que representou o município na reunião.

O investimento total previsto pelo contrato é de R$ 2.437.500,00 e o pra-zo de execução da obra era de 14 meses, porém a obra, que teve início em 2010, por diversas vezes sofreu paralisações por falta de repasse em decorrências de problemas verificados no projeto inicial. Hoje a obra está com cerca de 60% dos trabalhos executados.

O projeto contempla uma arena com terá 24 degraus, ala vip com camarotes, camarins, sala de imprensa, hospital do cowboy e capacidade para cerca de 20 mil pessoas.

A nova arena é considerada impres-cindível para a continuidade do suces-so da Expojipa que é a principal festa popular do município e um importante incentivador do agronegócio no Estado. Quando for finalizada a Arena se trans-formará no local mais apropriado para receber grandes shows e eventos na ci-dade.

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11Rolim de MouraPORTO VELHO, DE 16 À 22 DE NOVEMBRO DE 2013

O prefeito de Rolim de Moura, Cesar Cassol, assinou ordem de serviço para a construção de uma quadra poliesportiva coberta na escola municipal José Ve-ríssimo, localizada na linha 176, esqui-na com a RO-010. A obra será feito da empresa Onixx Engenharia, vencedora da licitação, e vai custar R$ 494 mil de recursos federais do Ministério da Edu-cação e FNDE.

Acompanhado do secretário de Edu-cação do município, Benício Spagnol, ele despachou o documento que autori-za a construtora iniciar o trabalho já nos próximos dias. De acordo com o titular da pasta, o espaço é um benefício espe-rado havia muito tempo por aquela co-munidade escolar. O trabalho, segundo

o contrato, deve durar no máximo seis meses.

“Será um espaço especial para essa escola, que há anos espera por uma qua-dra e pela possiblidade de investir mais no esporte, nas recreações. Ele servirá também para abrigar os grandes even-tos da instituição. Um recurso que con-seguimos colocar em licitação de forma rápida e eficaz, que agora vai virar rea-lidade. É uma grande notícia para nós que militamos pela educação”, lembrou.

Escola José Veríssimo vai ganhar quadraPREFEITO CESAR CASSOL ASSINOU A ORDEM DE SERVIÇO QUE PREVÊ O INVESTIMENTO DE MAIS DE R$ 490 MIL NA OBRA

Cesar Cassol garantiu a obra na zona rural

Jornalista

POLÍTICA & ESPORTES@rondoniagoranet [email protected]/jornalrondoniagora

PPor Adair J.de Oliveira

Com 322 pontos Cacoal se consagra tetra-campeão nos Jogos Intermunici-pais de Rondônia - JIR 2013, na última edição realizada no município de Pre-

sidente Médici, e passa a ser conhecida a capital do esporte em 2013, pois já são quatro títulos ganhos consecutivos nós anos de 1986, 2011, 2012 e 2013.

TETRA CAMPEÃO I

Faltam 8 dias paraCostelão do Rotary

O Rotary Clube de Rolim de Moura realiza no próximo dia 24 de novembro, um domingo, mais uma edição do tradi-cional Costelão na Brasa. O evento é be-neficente e feito para arrecadar fundos para os projetos da entidade no municí-pio, dentre eles a manutenção da Pasto-ral do Menor. Este ano, a festa acontece mais uma vez no salão do Centro de Tra-dições Gaúchas da cidade, CTG Sentine-la da Fronteira.

De acordo com o presidente da en-tidade, empresário Pedro Bertelli, todos os anos a família rolimourense já espe-ra a realização do Costelão do Rotary. Diz que, além do comprometimento dos próprios rotarianos, das mulheres da Casa da Amizade e dos interactianos (adolescentes ligados à entidade), a cau-sa também é nobre e todos capricham muito na organização.

“Preparamos esse evento com mui-ta antecedência. Debatemos o que deu certo e o que não em nossas reu-niões, corrigimos os erros, propomos mudanças, tudo para deixá-lo sempre melhor a cada ano. Tenho certeza que o deste ano será melhor ainda que o do ano passado e que a comunidade mais uma vez vai abraçar esta impor-tante ação do Rotary Clube”, lembrou Bertelli.

Os ingressos estão sendo vendidos a R$ 30,00 com os próprios membros do Clube, mas também em pontos especí-ficos no comércio: na Gazin, Wizzard, Morcegão Motos e no Rolão. Serão assa-das mais de 50 costelas à moda gaúcha, no fogo de chão como manda o tradi-cionalismo sul-rio-grandense. O fogo é acesso ainda de madrugada, para deixar a carne ainda mais saborosa.

TETRA CAMPEÃO IIPara o diretor da Autarquia Mu-

nicipal de Esporte de Cacoal - AMEC, senhor Romeu Moreira, essa vitória é fruto do apoio que vem recebendo do prefeito Padre Franco e demais parcei-ros que hoje apóia o esporte de Cacoal

TETRA CAMPEÃO IIINa última terça-feira (12/11),

Autarquia Municipal de Esporte de Cacoal - AMEC realizou a carreata da vitória, para apresentar a cidade os troféus e os atletas campeões em 2013. Logo após a carreata em um breve cerimonial foi apresentado ao prefeito Padre Franco os troféus conquistado no JIR 2013.

JIR 2013 - FEDERAÇÕES X ÁRBITROS

Como prometido na coluna passa-do, hoje iremos trazer mais informa-ção sobre as federações esportivas do nosso estado, pois na última edição dos Jogos Intermunicipais de Rondô-nia – JIR 2013, boa parte dos árbi-tros de varias federações deixarão a desejar.

JIR 2013 – FEDERAÇÃO DE HANDEBOL

Como se não bastasse o despreparo de alguns árbitros, o presidente da Fe-

deração de Handebol de Rondônia ten-tou por várias vezes impedir o trabalho da imprensa durante as competições, inclusive desse escriba que vos escreve.

JIR 2013 – FEDERAÇÃO DE JUDÔ I

Por outro lado a presidente da Federação de Judô do Estado de Rondônia e Secretaria de Esporte de Ji-Paraná andam dizendo por ai, que estamos de olho nas próximas eleições da federação por esse motivo estamos perseguindo ela, mas quero deixar claro que não tenho pretensão de estar à frente da dita federação.

JIR 2013 – FEDERAÇÃO DE JUDÔ II

Só para refrescar a memória da atual presidente não tenho culpa se ela estava à frente de um grande campeonato e não se preparou para o tal. Tendo inclusive que pegar parte da sua arbitragem a laço, minutos antes da competição ser iniciada, solicitando dos atletas e dirigente presente para atuar como árbitro.

JIR 2013 - COMISSÃO ORGANIZADORA I

Durante a competição podemos ob-servar várias falhas no evento por parte da COMISSÃO ORGANIZADORA ESTADUAL e LOCAL, inclusive a não cobrança das federações mais agilidade e competência durante as competições.

CONTATOPara contato com o colunista nos

envie um email: [email protected]

12 Ouro Preto do Oeste@rondoniagoranet

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PORTO VELHO, DE 16 À 22 DE NOVEMBRO DE 2013

RÁPIDAS /

Ao final, foi elaborada a carta do evento, onde todos os presentes subscreveram, se comprometendo com o engajamento da causa, em prol do setor primário de Rondônia. Documento este, que será encami-nhado às autoridades dos diversos níveis deste estado. Pois é de conhe-cimento de toda a sociedade, que as decisões de âmbito geral, são toma-das no campo político. E, em sendo a Ceplac, uma instituição que lida direto com a sociedade, a têm, por meio de seus servidores, essa res-ponsabilidade.

Os filiados ao Sindicato dos Tra-balhadores da CEPLAC no Estado de Rondônia - Sintracer, estiveram reunidos na sede administrativa da entidade, em Ouro Preto do Oeste para discutir alternativas de forta-lecimento do órgão ligado ao Minis-tério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento – Mapa. A CEPLAC possui um respeitado acervo tecnoló-gico da lavoura cacaueira, e desen-volvendo importante trabalho, junto aos agricultores de Rondônia. O evento foi prestigiado por servidores e políticos.

O Distrito de Rondominas vem recebendo total atenção por parte do deputado estadual Jaques Testoni (PSD). Desde que assumiu o manda-to de parlamentar que Jaques vem direcionando ações verdadeiras para o Distrito de Rondominas quer antes era esquecido por representantes na Assembleia Legislativa do Estado. En-tre as ações executadas pelo deputado juntamente com o apoio do governo do Estado e a prefeitura municipal de Ouro Preto destaca-se: reforma e am-pliação da Escola Estadual de Ensino Fundamental Maria de Mattos.

Os deputados Padre Ton e Mar-celino Tenório parabenizaram os servidores por estarem preocupados em buscar melhorias para o órgão em que trabalham e hipotecaram total apoio às propostas que forem tiradas no seminário. Uma das propostas defendida no seminário é a criação de um fundo de apoio a cultura do cacau em Rondônia a exemplo do que existe para a cafeicultura com o Funcafe que foi criado no ano de 2009, para tanto a bancada estadual será procurada para apoiar esta iniciativa principal-mente a ligada a agricultura.

EVENTO GARANTE CARTACOM COMPROMISSOS

ENTIDADES DISCUTEMPOLÍTICAS PARA CEPLAC

DEPUTADO ASSEGURARECURSOS A DISTRITO

PARLAMENTARES ELOGIAMINICIATIVA DE SERVIDORES

Perímetro urbano e distritorecebem “Cidade Limpa”

A “Operação Minha Cidade Limpa” contempla todos os bairros de Ouro Pre-to com os serviços de roçagens de terre-nos e áreas públicas, coletas de galhadas, entulhos, varrição, raspagem de terra das ruas e pintura de meio fio. Este mutirão de limpeza segundo informou o prefeito Alex Testoni (PSD) que esteve acompa-nhando os trabalhos tem o objetivo de combater a dengue com a eliminação dos focos e deixar o município limpo, uma característica da administração munici-pal, retirando todos os entulhos de quin-tais e terrenos, evitando, assim, outras doenças.

Alex Testoni afirmou que essas ações refletem um anseio da população, que cobra uma atuação eficiente e ágil da Prefeitura na solução dos problemas da cidade. A Operação Minha Cidade Limpa vem sendo uma constante na atual admi-nistração municipal, esta ação garante qualidade de vidas aos munícipes.

“O povo fica feliz quando vê a Prefei-tura executando estes serviços aumenta a confiança da população para com a administração da cidade. E não é de hoje que a população de Ouro Preto anseia por ver sua cidade mais bonita, limpa e bem vista aos olhos de todos”, disse o

População cobra e o prefeito Alex Testoni coloca homens nas ruas para limpeza da cidade

Arquivo/Rondoniagora

prefeito que faz questão de inspecionar os serviços que estão sendo executados com recursos próprios (financeiro e hu-mano) sem a necessidade de terceiriza-ção tão habitual nas administrações an-teriores.

DISTRITO DE RONDOMINAS O prefeito Alex Testoni afirmou

que a Operação Minha Cidade Limpa também será executada no Distrito de Rondominas, distante 50 km da sede. Para tanto uma equipe da Secretaria municipal de Infra – Estrutura – Se-minfra será deslocada para a localidade a fim de proceder com a ação de lim-peza. “Com esse trabalho, estamos fa-zendo a nossa parte para deixar Ouro

Preto uma cidade cada dia melhor. Mas precisamos também que a população colabore, ajudando a conservar tudo o que foi limpo”, afirma o prefeito Alex que deixou claro que vai jogar pesado com os proprietários de terrenos bal-dios aplicando as penalidades previstas em Lei municipal através do Código de Postura do município.

PREFEITURA LIMPA TERRENOS, RUAS, CALÇADAS E ACABA COM FOCOS DA DENGUE

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13ArticulistaPORTO VELHO, DE 16 À 22 DE NOVEMBRO DE 2013

Sem prestígiosOs prefeitos Luiz do Hotel (PTN)

e Zé Silva (PP) respectivamente do Vale do Paraíso e Nova União defini-tivamente estão com a “bola mucha” perante o conceito do governador do Estado Confúcio Moura (PMDB). Du-rante uma solenidade oficial em Ouro Preto para entrega de títulos de regu-

larização fundiária de um conjunto habitacional, ambos os prefeitos foram ignorados pelo cerimonial e tiveram que ficar sentados no meio do povo ao término do evento Zé Silva ainda tentou falar com o governador que por educação apenas cumprimentou com um aperto de mão.

Jornalista

ALEXANDRE ARAÚJO COLUNA@rondoniagoranet [email protected]/jornalrondoniagora

PREFEITOS TRAQUINOS

O Ministério Público – MP através dos promotores de Justiça Evandro Araujo e Alba Lima está tendo muito trabalho com alguns prefeitos da região central do Esta-do. Ocorre que os traquinos gestores públi-cos estão querendo fazer da coisa pública uma extensão da vida privada o exemplo claro é a prefeitura do Vale do Paraíso quando a primeira dama Senhora Marinez Barbosa sem ter uma função legal dita às ordens, chegando ao ponto de passar “pito” em funcionários e inspecionar obras como se fosse uma prefeita e não a esposa do prefeito.

DETRAN BLITZ SÓ A NOITEO Detran vem fazendo regulamente blitz

no perímetro urbano de Ouro Preto, fato aprovado, mas o que chama a atenção é que as ações do órgão de trânsito só é realizado durante o período noturno. Na visão do pessoal do Detran quem conduz veículos no período do dia é todo certo e não precisam de serem fiscalizados, já os noturnos são todos errados em tese daí ser preciso arro-char na fiscalização, planejamento errado já que as estáticas comprovam a maioria dos acidentes de trânsito registrados em Ouro Preto é durante o dia.

CAFEICULTORES ABANDONADOS

É voz corrente os cafeicultores de Rondônia estão abandonados pelo gover-no do Estado leia-se Secretaria Estadual de Agricultura tendo a frente o Senhor Evandro Padovani ajudado por Luiz Go-mes secretario executivo da Emater/RO. Como exemplo no último mês de Agosto produtores da Linha 203 de Ouro Preto comercializam a saca de café ao preço de R$ 220 livre do frete que é de R$ 20, agora esta mesma saca custa R$ 160 uma queda de 27,1%. A falta de apoio por parte do governo do Estado é tanto que muitos ca-feicultores estão dispostos a erradicar por completo o cafezal um fato lamentável que pode ser creditado ao governo da engana-ção onde a grande maioria dos secretários só sabem apresentar números fictícios, já que a realidade no campo é outra do que é repassado a imprensa através dos aspones. Lembrando que a safra de café para 2014 promete superar a deste ano, méritos dos cafeicultores que acreditam no potencial de Rondônia.

ALUNOS GLOBALIZADOS

Uma professora da Escola Muni-cipal Fernando de Azevedo prestou uma ocorrência policial na DP de Ouro Preto, relatando que recebeu das mãos de um aluno menor de idade uma carta digitada em inglês. Ao fazer a tradução da mesma com o pai dos eqüinos (Google) a pro-fessora teve uma surpresa o conte-údo era erótico e falava das partes intimas e suas maravilhas revoltada (sic) a mesma procurou a polícia para que o caso seja apurado. Re-sumo: a criatividade dos alunos e a falta de habilidade da professora, o assunto será dado por encerrado.

VEREADOR QUAL O SEU PAPEL

Diz a regra que vereador legis-la e prefeito executa, mas parece que muitos representante do povo esquecem a tal regra e querem fazer o papel de Executivo e ajudados por puxa saco passam para a população a ideia que estão executando deter-minada obra pública. Na verdade é latente que a grande maioria dos vereadores é despreparado para a função isso sem falar quando ocupam a tribuna da Câmara estão sujeitos a serem enquadrados no Art. 121 do Código Penal Brasileiro – CPB, tamanha é a falta de respei-to com a língua portuguesa, mas o culpado disso tudo é o povo que continua elegendo seres nocivos a sociedade.

ALEX E CONFÚCIO BAGRES ENSABOADOS

O governador do Estado Con-fúcio Moura esteve em Ouro Preto no inicio da semana e percorreu os meios de comunicação juntamente com o prefeito Alex Testoni ambos combinaram em não falar sobre as eleições de 2014. Como dois bagres ensaboados Confúcio e Alex tro-caram afagos e se derreteram em elogios mútuos uma falou que é o melhor prefeito por sua vez este de-volveu é o melhor governador que Rondônia já teve e este colunista conclui “a política é de acordo com a posição da biruta”.

MARCELINO QUER SER O ESCOLHIDOO deputado estadual Marcelino Tenório (PRP) aquele mesmo que

bateu “pino” diante do chamado para fazer parte da Comissão Processan-te da ALE que investiga os deputados flagrados na Operação Apocalipse, agora quer ser o escolhido da família Testoni. Ocorre que o deputado esta-dual Jaques Testoni (PSD) anunciou que não é candidato a reeleição e isso fez com que o parlamentar Marcelino passasse a fazer elogios ao prefeito Alex Testoni, na certa usando a tática de ser o escolhido do clã, fato difícil de acontecer, já que Marcelino é unha e carne do deputado federal Carlos Magno (PP) inimigo político declarado do alcaide de Ouro Preto. Resta sa-ber se a família Testoni vai digerir tudo isso e estender o tapete vermelho para o ex-quase irmão Marcelino.

14 Articulista@rondoniagoranet

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PORTO VELHO, DE 16 À 22 DE NOVEMBRO DE 2013

Transposição...Até agora a Advocacia Geral da União

(AGU) não expediu nenhum parecer favo-rável ou desfavorável ao enquadramento dos servidores estaduais no plano federal. A promessa do “poderoso” Sérgio Men-donça do Ministério do Planejamento é que o prazo para a expedição desse docu-

mento seria de no máximo uma semana. Até agora nada. A próxima reunião com a bancada federal, sindicalistas e técni-cos do governo federal será no dia 03 de dezembro. A assessoria do coordenador da bancada, Nilton Capixaba, ainda não confirmou.

CARLOS TERCEIRO DIRETO DE BRASÍLIA@rondoniagoranet [email protected]/jornalrondoniagoraJornalista

DEBATEA conjuntura atual exige o

aprofundamento do debate sobre o endividamento público. O crescimento das manifestações populares devido à insatisfação com serviços públicos, a ausência de recursos para o atendimento às necessidades sociais e investimen-tos em infraestrutura, aumento espantoso das privatizações de áreas estratégicas (portos, aero-portos, estradas, petróleo), ao mesmo tempo em que a parce-la mais relevante dos recursos orçamentários são destinados aos gastos com a dívida. O Orçamen-to Federal para 2014 destina R$ 1,002 TRILHÃO para pagamento dos juros e amortizações da dívida pública.

DANOSO problema da dívida está

presente também no âmbito dos estados e municípios. Recente-mente, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei comple-mentar (PLP) nº 238/2013, que admite a necessidade de rever as danosas condições financeiras im-postas pela União desde o final da década de 90, entretanto, propõe mero paliativo que não enfrenta o problema e obriga os entes federa-dos a continuem comprometendo grandes parcelas dos seus orça-mentos, para pagar questionável dívida com o Governo Federal.

AUDITORIA DA DÍVIDA...

Com o apoio do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Rondônia (Sindsef), a Auditoria Cidadã da Dívida realizou um seminário sobre o Sistema da Dívida na Conjuntura Nacional e Internacional em Brasília, nos dias 11 a 13 de novembro, onde debateram os mecanismos que geram dívidas “públicas” e suas consequências do endividamen-to. O evento começou com uma audiência pública no Senado Federal (dia 11, às 18 horas) e continua até as 18 h de hoje no Auditório da Reitoria da Uni-versidade de Brasília de 8:45 às 18horas.

PARTICIPAÇÃO DO SINDSEF

Participaram do evento os diretores executivos Paulo Vieira, Antônio Neves e Herclus Coelho. Para Paulo Vieira o evento é de suma importância porque visa debater com a sociedade a dívida pública e suas consequências nefastas para os brasileiros.

Antônio Neves disse que é preciso repensar essa dívida e encontrar um caminho melhor para a aplicação do orçamento da União na saúde, educação e se-gurança, sem esquecer os outros setores.

A IDEIA É SUSPENDER A DÍVIDA...Herclus Coelho foi enfático em dizer que o país não pode mais pagar 75%

do que arrecada em juros para a dívida externa, porque com somente 25% que sobram do Orçamento Geral da União se torna inviável o progresso do país e principalmente na aplicação de dinheiro nas áreas sociais mais importantes. Ele lembrou o exemplo do Equador, país vizinho que após uma auditoria nas suas dívidas com credores internacionais, verificou que de fato devia apenas 30% do que lhes era cobrado. Com isso, os credores tiveram que se contentar apenas com o valor real da dívida. Hoje, eles aplicam mais verbas na Educação, Saúde e Segurança.

O SEMINÁRIOAfinal, que dívidas são essas? Maria Lucia Fattorelli, coordenadora da

Auditoria Cidadã da Dívida explica que existe um verdadeiro “Sistema da Dívida”. Há muito tempo o endividamento deixou de ser um instrumento de financiamento do Estado. Em vez de aportar recursos ao Estado, pas-sou a funcionar como um mecanismo contínuo de subtração de recursos públicos que se direcionam ao setor financeiro. E esse sistema influencia o modelo econômico. O que nós questionamos é: que dívida é essa? O ci-dadão é chamado a pagar e efetivamente paga. Mas esses dados ainda são uma caixa preta. E o que mais choca é a falta de contrapartida real para esta dívida”.

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15Informe PublicitárioPORTO VELHO, DE 16 À 22 DE NOVEMBRO DE 2013

16 Informe Publicitário@rondoniagoranet

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PORTO VELHO, DE 16 À 22 DE NOVEMBRO DE 2013

PEUGEOT 408 ALLURE MECÂNICO

Taxa 0%

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Taxa 0,99% PEUGEOT 208 ACTIVEA partir de R$ 39.990,00

ENTRADA +48 X R$ 555,00

Motor 1.5 flexAir bag duplo

Ar-condicionadoDireção elétrica progressiva

Freios abs+ref3 ANOS DE GARANTIA

FRABRICAÇÃO NACIONAL

PEUGEOT 308 ACTIVEEntrada + 24 x 995,00Primeira parcela para

depois do CarnavalMotor 1.6 flex start

Ar-condicionadoAir Bag duploFreios abs+ref

Rodas de liga leveSom

3 anos de garantia

Entrada + 24 x R$ 996,00 Primeira parcela para

depois do CarnavalAir Bag duploFreios abs+ref

Ar-condicionadoDireção eletro

hidráulica progressivaRodas de liga leve

Som3 anos de garantia

208 Active Valor promocional a partir de R$ 39.990,00 para Peugeot 208 active, com ar-condicionado, direção eletro-hidráulica , vidros elétricos nas 2 portas dianteira, travas elétricas nas 4 portas, air bag duplo e freios abs, ano/modelo 13/14, cor vermelho aden. Garantia de 3 anos conforme condições do manual. Simulação Crédito Direto ao Consumidor pelo Banco PSA, para o veículo acima: Entrada de R$ 19.995,00 (50%) à vista, mais 48 parcelas mensais fixas de R$ 555,57 com vencimento da 1ª parcela para 30 dias. Taxa de juros de 0.99% a.m. e 12.55% a.a, a Custo Efetivo Total de 1.24% a.m. e 15,97% a.a, com IOF de R$ 366,89 para Pessoa Física, valor final do financiamento R$ 26.667,36 , valor final do preço do veículo R$ 46.662,36. Valor do veículo à vista R$39.990,00. Prazo de entrega de 45 dias. Promoção limitada a 2 unidades ou enquanto durar o estoque. Condições de financiamentos sujeito a analise de credito e aprovação pela intuição financeira. Taxas de financiamento podem ser alteradas a qualquer momento sem aviso prévio, promoção valida ate 20/11/2013 ou enquanto durar o estoque. 308 Active Valor promocional taxa 0% para Peugeot 308 active, com ar-condicionado, direção eletro hidraulica progressiva , vidros elétricos nas 4 portas , travas elétricas na 4 portas, air bag duplo e freios abs, ano/modelo 13/14, cor vermelho Ruby. Garantia de 3 anos conforme condições do manual. Simulação Crédito Direto ao Consumidor pelo Banco PSA, para o veículo acima: Entrada de R$ 32.694,00 (60%) à vista, mais 24 parcelas mensais fixas de R$ 995,49 com vencimento da 1ª parcela para 90 dias. Taxa de juros de 0.01% a.m. e 0,01% a.a, a Custo Efetivo Total de 0,37% a.m. e 4,74% a.a, com IOF de R$ 394,88 +TC de R$ 555,00 para Pessoa Física, valor final do financiamento R$ 23.891,76 , valor final do preço do veículo R$ 56.694,00. Valor do veículo à vista R$ 54.490,00. Prazo de entrega de 45 dias. Promoção limitada a 2 unidades ou enquanto durar o estoque. Condições de financiamentos sujeito a analise de credito e aprovação pela intuição financeira. Taxas de financiamento podem ser alteradas a qualquer momento sem aviso prévio, promoção valida ate 20/11/2013 ou enquanto durar o estoque. 408 Allure Valor promocional taxa 0% para Peugeot 408 allure cambio mecânico , com ar-condicionado, direção eletro hidráulica progressiva , vidros elétricos nas 4 portas , travas elétricas na 4 portas, air bag duplo e freios abs, ano/modelo 13/14, cor Cinza Grafito. Garantia de 3 anos conforme condições do manual. Simulação Crédito Direto ao Consumidor pelo Banco PSA, para o veículo acima: Entrada de R$ 36.650,00 (63,45%) à vista, mais 24 parcelas mensais fixas de R$ 996,12 com vencimento da 1ª parcela para 90 dias. Taxa de juros de 0.01% a.m. e 0,01% a.a, a Custo Efetivo Total de 0,39% a.m. e 4,89% a.a, com IOF de R$ 366,25 +TC de R$ 555,00 para Pessoa Física, valor final do financiamento R$ 23.906,88 , valor final do preço do veículo R$ 59.650,00. Valor do veículo à vista R$ 61.490,00. Prazo de entrega de 45 dias. Promoção limitada a 2 unidades ou enquanto durar o estoque. Condições de financiamentos sujeito a analise de credito e aprovação pela intuição financeira. Taxas de financiamento podem ser alteradas a qualquer momento sem aviso prévio, promoção valida ate 20/11/2013 ou enquanto durar o estoque.

Av. Carlos Gomes, 1805,esquina com Av. Brasília

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