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Ano XII nº 101 / Junho / 2015 Diretor Responsável: Valdir Carleto Ilustração: Douglas Caetano (R)evolução nerd O nerd era alvo de brincadeiras de mau gosto, mas agora é descolado e cria tendências CIDADE Timóteo Penteado, uma das avenidas mais movimentadas de Guarulhos, destaca-se pela variedade comercial GENTE Alexandre Ribeiro Zuza e André Okuma

Revista RG - Edição 101

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(R)evolução nerd - O nerd era alvo de brincadeiras de mau gosto, mas agora é descolado e cria tendências

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Ano XII nº 101 / Junho / 2015Diretor Responsável: Valdir Carleto

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(R)evolução nerdO nerd era alvo de brincadeiras de mau gosto, mas agora é descolado e cria tendências

CIDADETimóteo Penteado, uma das avenidas mais movimentadas de Guarulhos, destaca-se pela variedade comercial

GENTEAlexandre Ribeiro Zuza e André Okuma

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46 ANOS PRODUZINDO CAMPEÕESDurante 46 anos de história, a escola O Pequeno Príncipe e o Colégio Mater Amabilis viram milhares de crianças e jovens passarem por seus portões.

Mesmo após tantos anos, seus objetivos originais - de ser uma escola de primeira linha, que trabalha pela formação de cidadãos autônomos, éticos e capacitados para a vida - permanecem os mesmos, formando uma grande e bem-sucedida comunidade de estudantes, pais e educadores.

Hoje, reconhecemos a necessidade constante de elevar cada vez mais nossos padrões, tanto acadêmicos quanto infraestruturais, honrando o compromisso de manter a excelência que nos proporcionou destaque não só em Guarulhos, como também no Estado e no Brasil.

/ESCOLAOPEQUENOPRINCIPEGUARULHOS

CURTA NOSSA FANPAGE

Rua Brás Cubas, 401 - Jardim Maia - Guarulhos/SPwww.materamabilis.com.br • fone: 3809-2000

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índice10entrevistaAlexandre Ribeiro Zuza, ex-atleta e coordenador do Grupo AllFit

14capaNerd era sinônimo de alvo de piadas de mau gosto e de exclusão. Agora a história é bem diferente (bem diferente mesmo)

40espelho meu

Procedimentos e tratamentos estéticos que fazem bem à aparência

e à autoestima

34perfil

O olhar clínico do cineasta

André Okuma

Fábi

o C

arle

to

Raf

ael A

lmei

da

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ulga

ção

Divulgação

66lista 5

Perfis pet para seguir

no Instagram

Div

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ção

48cidade

Uma das principais vias da cidade, a avenida Timóteo Penteado destaca-se pelo comércio de perfil versátil

Fábi

o C

arle

to

62 por aquiO que acontecena cidade

38 cursosTerceira idade conectada

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índice10entrevistaAlexandre Ribeiro Zuza, ex-atleta e coordenador do Grupo AllFit

14capaNerd era sinônimo de alvo de piadas de mau gosto e de exclusão. Agora a história é bem diferente (bem diferente mesmo)

40espelho meu

Procedimentos e tratamentos estéticos que fazem bem à aparência

e à autoestima

34perfil

O olhar clínico do cineasta

André Okuma

Fábi

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66lista 5

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Uma das principais vias da cidade, a avenida Timóteo Penteado destaca-se pelo comércio de perfil versátil

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62 por aquiO que acontecena cidade

38 cursosTerceira idade conectada

Page 6: Revista RG - Edição 101

www.capannone.com.br

Requ�� com calor it��o.R. Lázaro Bueno de Oliveira, 92

(Travessa da Av. Paulo Faccini)Acesso pela saída 222 Via Dutra | Guarulhos

Informações e reservas: 11 | 2441-3231

TODO DIA 29 DO MÊS

Venha conhecer o

Diz a lenda que São Pantaleão, vestido de mendigo, perambulava por um vilarejo lá na Itália. No dia 29 de dezembro durante suas andanças sentiu fome e bateu à porta de uma casa pedindo comida. Foi recebido por um casal de velhos que o convidou para jantar com eles e sua família. Como eram pobres, não tinham muito que oferecer. O jantar era gnocchi. Quando dividida a comida, percebeu-se que cada prato continha apenas sete nhoques. São Pantaleão comeu, agradeceu a generosidade e foi embora. Qual não foi a surpresa do casal quando, tirando os pratos, acharam embaixo moedas de ouro. Desde então acredita-se que comer gnocchi no dia 29 do mês traz fortuna.

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Informações e reservas: 11 | 2441-3231

TODO DIA 29 DO MÊS

Venha conhecer o

Diz a lenda que São Pantaleão, vestido de mendigo, perambulava por um vilarejo lá na Itália. No dia 29 de dezembro durante suas andanças sentiu fome e bateu à porta de uma casa pedindo comida. Foi recebido por um casal de velhos que o convidou para jantar com eles e sua família. Como eram pobres, não tinham muito que oferecer. O jantar era gnocchi. Quando dividida a comida, percebeu-se que cada prato continha apenas sete nhoques. São Pantaleão comeu, agradeceu a generosidade e foi embora. Qual não foi a surpresa do casal quando, tirando os pratos, acharam embaixo moedas de ouro. Desde então acredita-se que comer gnocchi no dia 29 do mês traz fortuna.

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Toda tribo tem seu charme, todo mundo tem valor

Não é nada difícil para quem me conhece ter ideia de qual parte da sala de aula eu escolhi quase a vida toda: o fundão. Eu e as turmas de que fi z parte nos divertiamos muito e estudávamos, quase sempre, apenas o sufi ciente para aplacar a ira dos pais, na mais tenra idade, ou para passar de ano sem grandes sustos. No meu caso, por algumas vezes errei nesse cálculo, o que me fez frequentar reforços, recuperações e, claro, repetir de ano. Três vezes, incluindo o terceiro colegial, o que me faz parte de uma seleta (no mau sentido) minoria, já que eu mesmo não conheço nin-guém além de mim que tenha repetido o último ano do segundo grau.

A escola não exerceu sobre mim lá grande fascínio. Tive alguma difi -culdade para me concentrar durante toda minha jornada estudantil, o que certamente contribuiu para que eu não tenha concluido um curso supe-rior, mesmo depois de iniciar por duas vezes. Hoje lamento, e imagino que em algum futuro próximo terei oportunidade de preencher essa lacuna.

Convivi de forma muito harmoniosa com os nerds que dividiram sala comigo. Sempre brinquei com meus colegas mais chegados que a gente tinha de tratá-los com especial tato, porque a chance de trabalharmos para eles no futuro era enorme. Sem contar o precioso socorro que os mais estudiosos sempre me ofereceram, pelo qual sou muito grato. Sabe lá quantos anos eu teria repetido sem eles. De vez em quando, tenho notícias sobre algum dos nerds com quem convivi, quase sempre de que estão bem na vida profi ssional e pessoal, pelo que fi co feliz e penso “que bom, porque essa pessoa merece”.

Hoje as tribos convivem de forma mais fl uida, com mais tolerância de parte a parte, e os nerds e outras galeras têm seu charme, o que é muito bacana. Parece que as pessoas estão sacando que o grande ba-rato é perceber que todo mundo pode ser interessante. E que por trás de qualquer comportamento, mesmo o que nos pareça mais esquisito, sempre há uma intenção positiva, como diz um amigo meu. Algumas pessoas, mais perspicazes, já se deram conta de que ser interessados nos torna mais interessantes, porque quando se abre espaço para en-tender o universo do outro, nos tornamos pessoas mais ricas e com mais a oferecer.

Sejamos o que formos, sempre vale olhar carinhosamente para quem divide os dias com a gente. Porque a qualquer momento podemos precisar dessas pessoas. Ou, mais importante: elas podem precisar de nós. ;)

expedienteDiretor Responsável:

Valdir Carleto (MTb 16.674)[email protected]

Diretor Executivo:Fábio Roberto Carleto

[email protected]

Editora Executiva:Vivian Barbosa (MTb 56.794)

[email protected]

Assistente de EdiçãoAmauri Eugênio Jr.

Redação:Cris Marques, Michele Barbosa, Talita Ramos

e Tamiris Monteiro

Revisão:Gabrielle Carleto de Paulo

Fotografia:Rafael Almeida

Design Gráfico:Aline Fonseca, Katia Alves

e Douglas Caetano

Comercial:Laila Inhudes, Maria José Gonzaga,

Patrícia Matos, Rose Gedra e Thaís [email protected]

Administrativo:Viviane Sanson eSaiummy Takei

DistribuiçãoLuiz Aparecido Monteiro

Impressão e acabamento:Grass Indústria Gráfica

Tel: (19) 3646-7070

Tiragem: 8.000 exemplares

A RG - Revista Guarulhos é umapublicação da Carleto Editorial Ltda.

[email protected]

34 anos de Jornalismocom Responsabilidade Social

Av. João Bernardo Medeiros, 74, Bom Clima,

Guarulhos. CNPJ: 10.741.369/0001-09Tel.: (11) 2461-9310

editorialeditorialPor Fábio Carleto

Page 9: Revista RG - Edição 101

D O B E R Ç Á R I O A O E N S I N O M É D I O.Onde PRAZER e CONHECIMENTO caminham juntos.

www.colegioaugustoruschi.com.br

Unidade de Ensino Fundamental e Ensino Médio(11) 2453-3535 | Alameda Yayá, 976 | Guarulhos

Unidade de Berçário e Educação Infantil(11) 2440-9755 | Alameda Yayá, 389 | Guarulhos

“Escola é o lugar onde se faz amigos,

não se trata só de prédios, salas,

quadros, programas, horários,

conceitos. Escola é, sobretudo,

gente, gente que trabalha,

que estuda, que se alegra,

se conhece, se estima...

Importante na escola não é

só estudar, não é só traba-

lhar, é também criar laços

de amizade, é conviver, é

se amarrar nela.

Ora, é lógico... numa esco-

la assim vai ser fácil estudar,

trabalhar, crescer, fazer ami-

gos, educar-se e ser feliz.”

Toda tribo tem seu charme, todo mundo tem valor

Não é nada difícil para quem me conhece ter ideia de qual parte da sala de aula eu escolhi quase a vida toda: o fundão. Eu e as turmas de que fi z parte nos divertiamos muito e estudávamos, quase sempre, apenas o sufi ciente para aplacar a ira dos pais, na mais tenra idade, ou para passar de ano sem grandes sustos. No meu caso, por algumas vezes errei nesse cálculo, o que me fez frequentar reforços, recuperações e, claro, repetir de ano. Três vezes, incluindo o terceiro colegial, o que me faz parte de uma seleta (no mau sentido) minoria, já que eu mesmo não conheço nin-guém além de mim que tenha repetido o último ano do segundo grau.

A escola não exerceu sobre mim lá grande fascínio. Tive alguma difi -culdade para me concentrar durante toda minha jornada estudantil, o que certamente contribuiu para que eu não tenha concluido um curso supe-rior, mesmo depois de iniciar por duas vezes. Hoje lamento, e imagino que em algum futuro próximo terei oportunidade de preencher essa lacuna.

Convivi de forma muito harmoniosa com os nerds que dividiram sala comigo. Sempre brinquei com meus colegas mais chegados que a gente tinha de tratá-los com especial tato, porque a chance de trabalharmos para eles no futuro era enorme. Sem contar o precioso socorro que os mais estudiosos sempre me ofereceram, pelo qual sou muito grato. Sabe lá quantos anos eu teria repetido sem eles. De vez em quando, tenho notícias sobre algum dos nerds com quem convivi, quase sempre de que estão bem na vida profi ssional e pessoal, pelo que fi co feliz e penso “que bom, porque essa pessoa merece”.

Hoje as tribos convivem de forma mais fl uida, com mais tolerância de parte a parte, e os nerds e outras galeras têm seu charme, o que é muito bacana. Parece que as pessoas estão sacando que o grande ba-rato é perceber que todo mundo pode ser interessante. E que por trás de qualquer comportamento, mesmo o que nos pareça mais esquisito, sempre há uma intenção positiva, como diz um amigo meu. Algumas pessoas, mais perspicazes, já se deram conta de que ser interessados nos torna mais interessantes, porque quando se abre espaço para en-tender o universo do outro, nos tornamos pessoas mais ricas e com mais a oferecer.

Sejamos o que formos, sempre vale olhar carinhosamente para quem divide os dias com a gente. Porque a qualquer momento podemos precisar dessas pessoas. Ou, mais importante: elas podem precisar de nós. ;)

expedienteDiretor Responsável:

Valdir Carleto (MTb 16.674)[email protected]

Diretor Executivo:Fábio Roberto Carleto

[email protected]

Editora Executiva:Vivian Barbosa (MTb 56.794)

[email protected]

Assistente de EdiçãoAmauri Eugênio Jr.

Redação:Cris Marques, Michele Barbosa, Talita Ramos

e Tamiris Monteiro

Revisão:Gabrielle Carleto de Paulo

Fotografia:Rafael Almeida

Design Gráfico:Aline Fonseca, Katia Alves

e Douglas Caetano

Comercial:Laila Inhudes, Maria José Gonzaga,

Patrícia Matos, Rose Gedra e Thaís [email protected]

Administrativo:Viviane Sanson eSaiummy Takei

DistribuiçãoLuiz Aparecido Monteiro

Impressão e acabamento:Grass Indústria Gráfica

Tel: (19) 3646-7070

Tiragem: 8.000 exemplares

A RG - Revista Guarulhos é umapublicação da Carleto Editorial Ltda.

[email protected]

34 anos de Jornalismocom Responsabilidade Social

Av. João Bernardo Medeiros, 74, Bom Clima,

Guarulhos. CNPJ: 10.741.369/0001-09Tel.: (11) 2461-9310

editorialeditorialPor Fábio Carleto

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EN

TRE

VIS

TA

Por Tamiris Monteiro

RG: Como aconteceu sua inicia-ção no handebol?Inicie no basquete, mas todos meus colegas do bairro jogavam handebol. Sofri muita infl uência dos amigos e passei a gostar do esporte. Inclusive, quem era o professor deles era o Wa-shington Nunes, que hoje é assisten-te técnico da seleção brasileira.

Por quantos anos jogou? Por quais

equipes passou? E quais vitórias fo-ram importantes na sua carreira?Joguei por 15 anos e as equipes que atue foram: Guarulhos, San-to André, São Caetano e Mogi das Cruzes. Tive muitas vitórias mar-cantes e uma das que mais gosto de comentar com os colegas foi a fi nal da Copa Étina, na Itália, um torneio internacional que dispu-tamos defendendo Guarulhos e

ganhamos de uma equipe da Áus-tria. Imagina uma equipe do Brasil - que só era visto como o País do futebol - disputar uma fi nal de um torneio internacional. Foi muito bacana. Outro momento marcante foi quando jogava por Guarulhos e ganhamos por um gol de virada do time Sírio, campeão brasileiro da época. Outra vitória emblemática foi em cima da franca favorita Me-

Alexandre Ribe iro é apaixonado por handebol e fi gura conhecida na história esportiva de Guarulhos. Além de empresário no ramo de assessoria esportiva, lidera um projeto de handebol com crianças e adolescentes.

O “cara”Foto: Fábio Carleto

do handebol

todista (São Bernardo), nos jogos abertos no interior, quando joga-va por São Caetano. Conseguimos ganhar na fi nal por dois gols de virada. Sermos campeões paulistas por Guarulhos foi mais um título signifi cativo, porque eu era muito garoto, tinha 17 anos, e jogava na equipe principal. Esse foi meu pri-meiro título com o ginásio lotado.

Qual foi o momento mais marcan-te e signifi cativo na sua carreira de atleta e explique o porquê.Meu primeiro torneio internacional. É muito gostoso participar de um desfi le onde você carrega uma ban-deira representando seu País. Foi um momento único na minha vida.

Sendo o Brasil considerado o País do futebol, o que despertou seu encantamento pelo handebol? Quais são as características mais marcantes do esporte?Nunca tive tanta intimidade com a bola no pé, sempre gostei mais de esporte coletivo e que utilizasse as mãos. Futebol nunca me apeteceu. Já as características fortes do han-debol são: força, tomada de decisão e a velocidade do jogo. Tudo isso me encanta. É muito dinâmico e os jogadores não param. É fascinante.

Conte um pouco sobre o projeto Herkules Handebol AllFit?Tudo começou pelo incentivo de amigos e pela pressão de alunos que querem jogar o campeonato

paulista de clubes. Não tenho recur-so fi nanceiro nenhum para montar uma estrutura, mas fui movido pelo emprenho das crianças e de pais in-sistentes e resolvi montar o grupo. Só que queria fazer algo diferente e como o César Bombom (atual golei-ro da seleção brasileira e ex-atleta de Guarulhos) estava na Espanha, eu pensei: “poxa, vou tentar fazer um link com a equipe espanhola em que ele joga e formar um gru-po brasileira apadrinhado por ele”. Mas a equipe da Espanha não tinha essa categoria, de faixa etária de 12 anos. Mesmo assim, o César junto com a namorada norueguesa correu atrás de ajuda na Noruega, onde o handebol é muito forte. Tempos depois nos enviaram uniformes e formamos o Herkules Handebol AllFit Esportes. A AllFit é minha empresa, uma assessoria esportiva que atua fortemente no segmento de personal training, eventos e de consultoria para implantação de academias corporativas e de con-domínios. E a Herkules Norges é uma equipe média da Noruega. Fiz a junção dos nomes e assim nasceu o projeto.

Quais os principais obstáculos o projeto tem enfrentado?Hoje meu maior desafi o à frente do projeto é a manutenção. Sem re-cursos próprios fi ca bem difícil, por exemplo, tentar arrumar outros es-paços e tentar montar outros núcle-os com crianças carentes. Também

é bem difícil tentar trazer recurso para o projeto para melhorarmos a estrutura e pagar os profi ssionais, porque todos trabalham de forma voluntária. Apesar das difi culdades, hoje, atendo cerca de 50 crianças em um único núcleo. Contudo, pre-tendo, até o fi nal do ano, atender 150 crianças.

Como é a rotina de treinamen-tos dos alunos do projeto e como tem sido os resultados?Como não tenho espaço físico para treinar qualquer dia da sema-na, consigo por meio de um ami-go treinar na FIG todo sábado, das 9h às 10h45. No segundo semes-tre do ano a ideia é tentar conse-guir mais um treino por semana. Mas conseguir espaço físico ainda é algo muito difícil.

Você foi treinador do César Bom-bom. Como o fato de ele ser goleiro da seleção nacional serve de incen-tivo para os integrantes do AllFit?Sim, fui treinador do César Bom-bom. Ele iniciou comigo aos 12 anos de idade e de lá para cá tem sido muito participativo no projeto. Mesmo distante ele manda mensa-gem. E esse é um grande incentivo para as crianças, elas saberem que fui técnico dele. Certo dia ele foi vi-sitar o projeto, contou um pouco da sua história e o que fez para chegar até a seleção. Ter parceiros como Bombom é uma forma de motivar as crianças a seguirem em frente. É

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Por Tamiris Monteiro

RG: Como aconteceu sua inicia-ção no handebol?Inicie no basquete, mas todos meus colegas do bairro jogavam handebol. Sofri muita infl uência dos amigos e passei a gostar do esporte. Inclusive, quem era o professor deles era o Wa-shington Nunes, que hoje é assisten-te técnico da seleção brasileira.

Por quantos anos jogou? Por quais

equipes passou? E quais vitórias fo-ram importantes na sua carreira?Joguei por 15 anos e as equipes que atue foram: Guarulhos, San-to André, São Caetano e Mogi das Cruzes. Tive muitas vitórias mar-cantes e uma das que mais gosto de comentar com os colegas foi a fi nal da Copa Étina, na Itália, um torneio internacional que dispu-tamos defendendo Guarulhos e

ganhamos de uma equipe da Áus-tria. Imagina uma equipe do Brasil - que só era visto como o País do futebol - disputar uma fi nal de um torneio internacional. Foi muito bacana. Outro momento marcante foi quando jogava por Guarulhos e ganhamos por um gol de virada do time Sírio, campeão brasileiro da época. Outra vitória emblemática foi em cima da franca favorita Me-

Alexandre Ribe iro é apaixonado por handebol e fi gura conhecida na história esportiva de Guarulhos. Além de empresário no ramo de assessoria esportiva, lidera um projeto de handebol com crianças e adolescentes.

O “cara”Foto: Fábio Carleto

do handebol

todista (São Bernardo), nos jogos abertos no interior, quando joga-va por São Caetano. Conseguimos ganhar na fi nal por dois gols de virada. Sermos campeões paulistas por Guarulhos foi mais um título signifi cativo, porque eu era muito garoto, tinha 17 anos, e jogava na equipe principal. Esse foi meu pri-meiro título com o ginásio lotado.

Qual foi o momento mais marcan-te e signifi cativo na sua carreira de atleta e explique o porquê.Meu primeiro torneio internacional. É muito gostoso participar de um desfi le onde você carrega uma ban-deira representando seu País. Foi um momento único na minha vida.

Sendo o Brasil considerado o País do futebol, o que despertou seu encantamento pelo handebol? Quais são as características mais marcantes do esporte?Nunca tive tanta intimidade com a bola no pé, sempre gostei mais de esporte coletivo e que utilizasse as mãos. Futebol nunca me apeteceu. Já as características fortes do han-debol são: força, tomada de decisão e a velocidade do jogo. Tudo isso me encanta. É muito dinâmico e os jogadores não param. É fascinante.

Conte um pouco sobre o projeto Herkules Handebol AllFit?Tudo começou pelo incentivo de amigos e pela pressão de alunos que querem jogar o campeonato

paulista de clubes. Não tenho recur-so fi nanceiro nenhum para montar uma estrutura, mas fui movido pelo emprenho das crianças e de pais in-sistentes e resolvi montar o grupo. Só que queria fazer algo diferente e como o César Bombom (atual golei-ro da seleção brasileira e ex-atleta de Guarulhos) estava na Espanha, eu pensei: “poxa, vou tentar fazer um link com a equipe espanhola em que ele joga e formar um gru-po brasileira apadrinhado por ele”. Mas a equipe da Espanha não tinha essa categoria, de faixa etária de 12 anos. Mesmo assim, o César junto com a namorada norueguesa correu atrás de ajuda na Noruega, onde o handebol é muito forte. Tempos depois nos enviaram uniformes e formamos o Herkules Handebol AllFit Esportes. A AllFit é minha empresa, uma assessoria esportiva que atua fortemente no segmento de personal training, eventos e de consultoria para implantação de academias corporativas e de con-domínios. E a Herkules Norges é uma equipe média da Noruega. Fiz a junção dos nomes e assim nasceu o projeto.

Quais os principais obstáculos o projeto tem enfrentado?Hoje meu maior desafi o à frente do projeto é a manutenção. Sem re-cursos próprios fi ca bem difícil, por exemplo, tentar arrumar outros es-paços e tentar montar outros núcle-os com crianças carentes. Também

é bem difícil tentar trazer recurso para o projeto para melhorarmos a estrutura e pagar os profi ssionais, porque todos trabalham de forma voluntária. Apesar das difi culdades, hoje, atendo cerca de 50 crianças em um único núcleo. Contudo, pre-tendo, até o fi nal do ano, atender 150 crianças.

Como é a rotina de treinamen-tos dos alunos do projeto e como tem sido os resultados?Como não tenho espaço físico para treinar qualquer dia da sema-na, consigo por meio de um ami-go treinar na FIG todo sábado, das 9h às 10h45. No segundo semes-tre do ano a ideia é tentar conse-guir mais um treino por semana. Mas conseguir espaço físico ainda é algo muito difícil.

Você foi treinador do César Bom-bom. Como o fato de ele ser goleiro da seleção nacional serve de incen-tivo para os integrantes do AllFit?Sim, fui treinador do César Bom-bom. Ele iniciou comigo aos 12 anos de idade e de lá para cá tem sido muito participativo no projeto. Mesmo distante ele manda mensa-gem. E esse é um grande incentivo para as crianças, elas saberem que fui técnico dele. Certo dia ele foi vi-sitar o projeto, contou um pouco da sua história e o que fez para chegar até a seleção. Ter parceiros como Bombom é uma forma de motivar as crianças a seguirem em frente. É

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preciso acreditar. Como ele mesmo disse ao time no dia que nos visi-tou: “se você tem um sonho, tem que acreditar nele e não desistir”. Isso é muito importante. De modo geral, o que você pode falar sobre a gestão do handebol e do esporte em Guarulhos?O esporte de Guarulhos está falido. A Secretaria de Esporte há muitos anos foi sucateada e hoje o negócio é cargo político e não meritocracia. O último secretário, Marcelo Mes-quita, foi quem fez algo diferente e interessante, em virtude de ter sido atleta da cidade e ter formação de educador físico. Acredito que ele tenha sido o mais bem preparado para assumir o cargo. Mas temos vi-vido um descaso e abandono total. Não temos mais praças esportivas, os coordenadores são fracos e não existe nenhum tipo de cobrança. O PT não tem política esportiva. Para quem foi a capital do esporte amador, hoje, ver como o esporte se encontra na cidade é muito triste. Uma vergonha.

A quais fatores você credita a de-cadência do esporte em Guaru-lhos, em particular do handebol? Por quê?Atribuo a decadência à coordena-ção. Não existe nenhum trabalho efetivo, planejado e organizado para que o handebol cresça na ci-dade. Embora tenhamos atletas de sobra. O trabalho é muito fraco.

Em sua opinião, quais as mu-danças e iniciativas que preci-sam acontecer para que o es-porte em Guarulhos volte a se reerguer?Colocar um gestor esportivo que viva no meio do esporte. Mudar os coordenadores que realmente não fazem nada pelas respectivas mo-dalidades. Capacitar os  profi ssio-nais que cuidam das categorias de base. Fazer parcerias com clubes e escolas da cidade em razão da falta de praças esportivas. Mudar o re-gulamento das olimpíadas colegiais que não é compatível com o regu-lamento  das federações. Capacitar professores das escolas  para padro-nizar o trabalho e chegar ao clube com a mesma formação. E montar núcleos de treinamento.

Como a chegada do Jordi Ribeiro à seleção masculina e de Morten-Soubak à feminina representam mudanças signifi cativas no han-debol do Brasil?Os dois técnicos têm grande parcela no crescimento e desenvolvimen-to da seleção.  O Jordi faz acampa-mentos de handebol pelo Brasil em busca de novos talentos e formando seleções permanentes,  dando início na categoria infantil, até 14 anos. A confederação fez convênio com uma equipe européia onde  grande parte da equipe atua com jogadoras da se-leção. A bagagem internacional dos técnicos nos aproximou do hande-bol jogado na Europa.

Qual sua análise sobre as se-leções (feminina e masculina) para as Olimpíadas de 2016? Acredita que tenham chance de subir ao pódio?O  feminino está  mais encorpado, as chances são maiores,  são as atu-ais campeãs mundiais. Mesmo sen-do uma equipe envelhecida temos chance de fi car entre as quatro fi -nalistas. O masculino será mais di-fícil, pois temos uma equipe jovem.  Muitos jogadores atuando fora do país, mas não por tanto tempo como no feminino. No entanto, no mundial, demonstraram mais com-petitividade e quem sabe podemos ter surpresas.

O que explica o baixo interesse das três esferas governamentais e da iniciativa privada em inves-tirem no esporte, quanto à for-mação de atletas e cidadãos?O investimento é pouco, mas existe. Porém,  é muito mal admi-nistrado o recurso fi nanceiro em razão da   falta de política esporti-va, sem falar dos desvios. Não há planejamento esportivo  a curto,  médio e longo prazo. As pessoas que comandam o esporte, seja em qualquer esfera governamental, são de cargos políticos e não por meritocracia. Os gestores têm difi -culdade na elaboração de projetos, com isso, a difi culdade de atrair recurso privado. Sendo assim, tan-to o âmbito esportivo como social fi cam comprometidos.

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preciso acreditar. Como ele mesmo disse ao time no dia que nos visi-tou: “se você tem um sonho, tem que acreditar nele e não desistir”. Isso é muito importante. De modo geral, o que você pode falar sobre a gestão do handebol e do esporte em Guarulhos?O esporte de Guarulhos está falido. A Secretaria de Esporte há muitos anos foi sucateada e hoje o negócio é cargo político e não meritocracia. O último secretário, Marcelo Mes-quita, foi quem fez algo diferente e interessante, em virtude de ter sido atleta da cidade e ter formação de educador físico. Acredito que ele tenha sido o mais bem preparado para assumir o cargo. Mas temos vi-vido um descaso e abandono total. Não temos mais praças esportivas, os coordenadores são fracos e não existe nenhum tipo de cobrança. O PT não tem política esportiva. Para quem foi a capital do esporte amador, hoje, ver como o esporte se encontra na cidade é muito triste. Uma vergonha.

A quais fatores você credita a de-cadência do esporte em Guaru-lhos, em particular do handebol? Por quê?Atribuo a decadência à coordena-ção. Não existe nenhum trabalho efetivo, planejado e organizado para que o handebol cresça na ci-dade. Embora tenhamos atletas de sobra. O trabalho é muito fraco.

Em sua opinião, quais as mu-danças e iniciativas que preci-sam acontecer para que o es-porte em Guarulhos volte a se reerguer?Colocar um gestor esportivo que viva no meio do esporte. Mudar os coordenadores que realmente não fazem nada pelas respectivas mo-dalidades. Capacitar os  profi ssio-nais que cuidam das categorias de base. Fazer parcerias com clubes e escolas da cidade em razão da falta de praças esportivas. Mudar o re-gulamento das olimpíadas colegiais que não é compatível com o regu-lamento  das federações. Capacitar professores das escolas  para padro-nizar o trabalho e chegar ao clube com a mesma formação. E montar núcleos de treinamento.

Como a chegada do Jordi Ribeiro à seleção masculina e de Morten-Soubak à feminina representam mudanças signifi cativas no han-debol do Brasil?Os dois técnicos têm grande parcela no crescimento e desenvolvimen-to da seleção.  O Jordi faz acampa-mentos de handebol pelo Brasil em busca de novos talentos e formando seleções permanentes,  dando início na categoria infantil, até 14 anos. A confederação fez convênio com uma equipe européia onde  grande parte da equipe atua com jogadoras da se-leção. A bagagem internacional dos técnicos nos aproximou do hande-bol jogado na Europa.

Qual sua análise sobre as se-leções (feminina e masculina) para as Olimpíadas de 2016? Acredita que tenham chance de subir ao pódio?O  feminino está  mais encorpado, as chances são maiores,  são as atu-ais campeãs mundiais. Mesmo sen-do uma equipe envelhecida temos chance de fi car entre as quatro fi -nalistas. O masculino será mais di-fícil, pois temos uma equipe jovem.  Muitos jogadores atuando fora do país, mas não por tanto tempo como no feminino. No entanto, no mundial, demonstraram mais com-petitividade e quem sabe podemos ter surpresas.

O que explica o baixo interesse das três esferas governamentais e da iniciativa privada em inves-tirem no esporte, quanto à for-mação de atletas e cidadãos?O investimento é pouco, mas existe. Porém,  é muito mal admi-nistrado o recurso fi nanceiro em razão da   falta de política esporti-va, sem falar dos desvios. Não há planejamento esportivo  a curto,  médio e longo prazo. As pessoas que comandam o esporte, seja em qualquer esfera governamental, são de cargos políticos e não por meritocracia. Os gestores têm difi -culdade na elaboração de projetos, com isso, a difi culdade de atrair recurso privado. Sendo assim, tan-to o âmbito esportivo como social fi cam comprometidos.

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Pode ser que você não tenha re-parado, mas, de uns dez anos para cá, os nerds, que antes eram vistos como patinhos feios, tornaram-se mais populares. Isso porque o boom da in-ternet, o uso viciado de redes sociais e smartphones, a popularização dos games e séries de TV e a moda fi ze-ram com que esse público passasse a ser visto com outros olhos.

Não entendeu? É simples de explicar. Quem se lembra da série “Anos incríveis”, bastante popular no começo dos anos 90, em que o personagem Paul era um nerd, com os famosos óculos fundo de garra-fa, tão tímido que chegava até a ter a postura envergada, e de pouquis-símos amigos? Pois bem. Esse era o nerd de antigamente.

Sempre visto como o coitadi-nho, o nerd só se tornava popular no dia da prova, quando os colegas de classe precisavam de cola.

Mas, o que foi que aconteceu para o menino magricela ou gordi-nho da sala deixar de ser o insu-cesso da turma e hoje ser o perfi l mais descolado do ambiente, com direito a ditar moda, tendência, ter vários amigos - principalmen-te nas redes sociais - e ainda ser o mais inteligente?

Não tem jeito, o milagre foi mesmo feito por causa da tecno-logia, que passou a ser assunto de todos e não apenas dos mais estu-diosos. O fato do mundo on-line ter se tornado comum fez com que as pessoas tivessem um assunto a mais a tratar com os nerds além dos estudos.

Outros fatores que fi zeram com que o perfi l dos meninos de óculos, roupinha clássica e de timidez ex-trema mudasse radicalmente nas últimas décadas foram a televisão e o cinema. Séries como “� e Big

Bang � eory”, e fi lmes como “500 dias com ela” e “A rede social” desmistifi caram o nerd como um pobre coitado, mostrando que ele tem muito mais a oferecer do que a cola na prova de matemática.

As garotas nerds também são uma prova de que o estilo se popu-larizou. Antes, se percebia muito mais meninos do que meninas com o jeitinho nerd de ser. Hoje, essa pegada tomou conta das meninas nerds com um quê de fashionistas.

Ao contrário do que se via an-tes, hoje os nerds têm vida social. Além de estudar, namoram, cur-tem balada, passeiam, trabalham, dançam e fazem tudo o que qual-quer pessoa faz. E como a tecnolo-gia não para de avançar, a internet envolve cada vez mais as pessoas, e o mundo virtual domina a roti-na. Pode-se dizer que, sim, o mun-do é dos nerds.

O mundo é dos nerds

Fotos: divulgação

Por Vivian Barbosa

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Por Amauri Eugênio Jr.

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Violência gratuitaAo melhor estilo ação e reação,

um adolescente destacar-se na turma por ter as melhores notas causava certa sensação de rivalidade por parte dos outros alunos e, como consequ-ência, em antipatia e exclusão do con-vívio social. Qual era a origem desse tipo de comportamento? A criação tinha – e ainda tem – importância nesse caso. Era comum ver pais que diziam não ter dinheiro para comprar livros, mas compravam roupas “de marca”. Desse modo, eles ensinavam, indiretamente, que o consumo tinha mais valor do que o conhecimento. [Parêntese: isso não ocorria em todos os grupos sociais, vale dizer].

Um dos efeitos colaterais disso era fortalecer o conceito de que alu-nos estudiosos mereciam ser ridicula-rizados e, inclusive, procurados pelos outros apenas em época de provas. “Isso é uma forma de bullying, pois se usa uma pessoa e depois a descarta. A gente precisa trabalhar muito com crianças e jovens [para isso não acon-tecer]”, pontua Roseli.

Fotos: banco de imagens

Nerd sim, e daí?

A maioria das escolas, para não dizer todas, tinha entre os alunos aquele que se dedicava ao extremo para tirar as melhores notas da tur-ma. Por ele se destacar pelo desem-penho escolar e ser protegido pelos professores na maioria dos casos, os demais alunos pareciam criar antipa-tia instantânea por ele. Daí, já viu: o bullying contra ele era certo só por-que ele era o melhor da turma e, por isso, o alvo preferencial de brincadei-ras de muito mau gosto.

Os adjetivos e julgamentos eram os mais variados e maldosos pos-síveis, entre eles dizer que era uma pessoa sem vida social e amigos, com pouca ou nenhuma desenvoltura na vida amorosa, sem habilidade alguma em nenhum esporte, um cara bobo e ingênuo, só para citar os menos agressivos. E se tivesse alguma carac-terística que remetesse aos nerds de fi lmes sobre colegiais e universitários norte-americanos dos anos 70 e 80, como usar óculos “fundo de garrafa” e aparelhos ortodônticos, aí a coisa fi -caria feia de vez. Uma criança ou ado-

lescente ser considerada como tal era equivalente a ser rebaixada a uma ca-tegoria inferior à de ser humano, pelo simples fato de gostar de estudar.

Mas, por que o nerd era conside-rado uma pessoa inferior, digna de pena na melhor das hipóteses, e si-nônimo de ofensa? É difícil atribuir esse fato apenas a um aspecto, mas a infl uência cultural pode explicar par-te importante desse panorama. “Se olhar na mídia como são as brincadei-ras sobre a escola, o mais inteligente e que faz as perguntas é meio ridicu-larizado, enquanto o engraçado é o que não lê e não estuda. Isso é muito presente na sociedade, mas claro que não é algo universal. Temos melhora-do bastante no Brasil quanto à valo-rização da busca pelo conhecimento, mas alguns alunos tidos como muito inteligentes ainda são considerados como os que não vão à balada, por exemplo”, explica a prof.ª Dra. Roseli Fernandes Lins Caldas, professora de psicologia da Universidade Presbi-teriana Mackenzie e especialista em psicologia escolar.

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Anatomia nerd

De modo geral, o típico nerd não tinha um perfi l padrão, até porque cada pessoa tem estilo e comporta-mento próprios, mesmo que pertença a alguma “tribo” ou grupo, ou até mesmo tenha características estereo-tipadas. Isso vale também para o tipo de conhecimento que a atrai. Ela pode ser de humanas ou exatas, inte-ressada em jogos eletrônicos, fi lmes de ação ou mais “cabeções”, e assim por diante. A mesma coisa diz res-peito a interessar-se por um ou dois assuntos bem es-pecífi cos, ou por diversos temas de origens para lá de diferentes. Tudo isso pode depender do meio em que ela cresceu, das referências culturais de sua família ou do grupo em que ela está, com afi nidades que ela possa ter, entre outras variáveis.

Mesmo assim, elas tendem a ter baixa autoestima e autoconfi ança abalada, ser inseguras, tímidas, preferir o isolamento ou, partir para o outro extremo e ter tra-ços de arrogância.

Mudando o método

Sim, é importante dizer que a escola tem papel sig-nifi cativo no bullying contra o nerd. Vamos aos fatos: elogiar um adolescente por causa das notas altas cria um clima de rivalidade com os outros, que decidem excluí-lo da vida social ali. É fundamental mudar esse panorama. Por que não ajudar esse aluno com boas no-tas, mas com difi culdade de interação com os demais? Isso pode mudar o quadro, ao transformar o nerd no cara “gente boa” da turma.

Forçando situações

É impossível não escrever este trecho em primeira pessoa. Eu era o aluno nerd da turma em que eu estava. Apesar de eu me dar bem com o pessoal da minha sala, houve alguns momentos em que o convívio com eles não era dos melhores por causa das notas que eu tirava – e olha que eu tinha bom desempenho na parte espor-tiva. Para não ser totalmente excluído, houve um tempo em que comecei a forçar situações para a minha média escolar cair e, assim, ser aceito pelos “amigos”.

Esse relato causou um quê de espanto, aposto, e não me orgulho disso. Mas tirar notas baixas de propósito, só para poder interagir com os outros, é mais comum do que se pensa. Ser considerado o nerd da turma abala a autoestima, pelo fato de os demais te verem como um cara estranho. Com isso, surge a necessidade – imatura, é verdade – de conquistar (?) a amizade dos demais. Mes-mo que você tenha de cair ao nível deles. E, sejamos fran-cos, deixar de ser você mesmo para agradar a outrem não é legal nem contigo, nem com essas mesmas pessoas.

Por que ser prepotente, rapaz?

Apesar da baixa autoestima e da autoconfi ança aba-lada por ser o alvo principal da zoeira sem limites – de bom senso, inclusive –, a pessoa com esse perfi l pode ter traços de prepotência. Sabe aquela história de que-rer provar para si mesma e aos outros que ela pode ser boa em alguma coisa? A arrogância pode surgir desse traço de inferioridade. Mas essa tática é superinfeliz, não dá para negar.

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Por Michele Barbosa

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Aparelhos nos dentes, calças acima do um-bigo e óculos maiores que o rosto compunham o visual dos nerds do passado que se isolavam de tudo e de todos e passavam horas nos es-tudos. Eles evoluíram comportamentalmen-te tornando-se descolados e existem até os que curtem tudo o que um “não-nerd” curte. Gostam de músicas e alguns ingerem “bons drinks”, mas antes do primeiro gole de cerveja eles discutem a origem de tal.

Para entender melhor esse “universo” nerd, vamos começar do princípio. As palavras nerd e geek inicialmente eram pejorativas - o termo geek era usado em shows de circo no começo do século XX para classifi car aberrações. De-pois, elas indicavam aquela pessoa introspec-tiva, com difi culdade nas relações sociais, que prefere fi car enterrada em livros fantásticos a ir para uma festa.

Os estudiosos de plantão, que não tinham amigos e que eram chacota na escola, pratica-

mente fi caram no passado, esses estudiosos hoje ganham dinheiro criando start-ups e prota-gonizam fi lmes e séries como o “� e Big Bang � eory”, que conta o dia a dia de quatro amigos nerds (os físicos Sheldon e Leonard, o enge-nheiro aeroespacial Howard e o astrofísico Raj). Apesar de o assunto central envolver o que são “coisas de nerds”, os personagens (exceto Shel-don) também curtem sair para bares e azarar as mulheres - com certa difi culdade por causa da timidez, mas se esforçam. Leonard é o mais desenvolto, que fatura o coração de sua vizinha Penny, uma linda loira que se apaixona pelo físi-co. “Uma boa representação de casos extremos de ‘nerdice’ é essa série que tira muito do seu humor da inadequação e idiossincrasias nerd. Eles são gênios, mas penam para dar um oi a uma garota e podem passar horas discutindo sobre ‘O Senhor dos Anéis’”, explica Guilherme Solari, jornalista, autor do livro “As Crônicas do Cascavel” e especialista do universo nerd.

Fotos: banco de imagens

Eu sou o nerd que você quer copiar

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Por Michele Barbosa

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Aparelhos nos dentes, calças acima do um-bigo e óculos maiores que o rosto compunham o visual dos nerds do passado que se isolavam de tudo e de todos e passavam horas nos es-tudos. Eles evoluíram comportamentalmen-te tornando-se descolados e existem até os que curtem tudo o que um “não-nerd” curte. Gostam de músicas e alguns ingerem “bons drinks”, mas antes do primeiro gole de cerveja eles discutem a origem de tal.

Para entender melhor esse “universo” nerd, vamos começar do princípio. As palavras nerd e geek inicialmente eram pejorativas - o termo geek era usado em shows de circo no começo do século XX para classifi car aberrações. De-pois, elas indicavam aquela pessoa introspec-tiva, com difi culdade nas relações sociais, que prefere fi car enterrada em livros fantásticos a ir para uma festa.

Os estudiosos de plantão, que não tinham amigos e que eram chacota na escola, pratica-

mente fi caram no passado, esses estudiosos hoje ganham dinheiro criando start-ups e prota-gonizam fi lmes e séries como o “� e Big Bang � eory”, que conta o dia a dia de quatro amigos nerds (os físicos Sheldon e Leonard, o enge-nheiro aeroespacial Howard e o astrofísico Raj). Apesar de o assunto central envolver o que são “coisas de nerds”, os personagens (exceto Shel-don) também curtem sair para bares e azarar as mulheres - com certa difi culdade por causa da timidez, mas se esforçam. Leonard é o mais desenvolto, que fatura o coração de sua vizinha Penny, uma linda loira que se apaixona pelo físi-co. “Uma boa representação de casos extremos de ‘nerdice’ é essa série que tira muito do seu humor da inadequação e idiossincrasias nerd. Eles são gênios, mas penam para dar um oi a uma garota e podem passar horas discutindo sobre ‘O Senhor dos Anéis’”, explica Guilherme Solari, jornalista, autor do livro “As Crônicas do Cascavel” e especialista do universo nerd.

Fotos: banco de imagens

Eu sou o nerd que você quer copiar

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O analista de marketing Fernando Mauro de Araújo (foto), 30, adora livros – ele lê um por semana, coleciona HQs (histórias em quadrinhos), Action Figures (bonecos e fi guras de ação), DVDs/Blu--Rays (com fi lmes e séries), gosta de ciências e história, passa horas assistindo a canais de documentários e não sai do cinema. “Sempre gostei muito de leitura. Era do tipo que vivia na biblioteca da escola e pedia dispensa das aulas de educação física para ler alguma coisa. Ainda criança, ganhei do meu primo a trilogia ‘A Morte do Super-man’. Foi meu primeiro contato com HQs. A partir daí meu interesse por esse tipo de leitura apareceu e fui descobrindo outros estilos”.

Somando a todas essas paixões, Fernando contar ser fã de Harry Potter, inclusive participa de eventos do segmento e sempre que pode se reúne com amigos com o mesmo interesse e se veste de Harry.

Apesar de a maioria de seus amigos ser nerd, Fernando tem ami-gos que não são, mas nem sempre foi assim. “Na época de escola, o termo nerd era motivo de gozação por estar mais ligado à leitura e gostar bastante de estudar. Não ser da ‘turma do fundão’ e estar sempre com algum livro ou HQ embaixo do braço já eram motivos para ser alvo de provocações”.

A namorada do jovem, Jamilly Brandão Alvino, 20 anos, estu-dante de Letras, afi rma ser nerd e diz que conheceu Fernando em um evento no qual foram apresentados por um amigo em comum. “Te-mos muitos pontos em comum que me atraíram bastante. Nós gos-tamos de visitar feiras, ver fi lmes e fazer coisas de nerds em geral”.

Para ela, a garota nerd era mal vista principalmente pelos me-ninos, mas hoje conseguiu conquistar seu espaço e apenas o gosto de determinadas coisas as difere das demais garotas. “Vaidade não depende do título nerd. Toda e qualquer mulher pode ou não ser vai-dosa. Não é porque ela é nerd que vai usar determinada coisa e ponto fi nal. Eu, por exemplo, adoro salto alto, mas não dá para usar em um evento com mais de 6 horas, em que eu vou fi car em pé, abaixando e levantando para ver o que está sendo exposto, então opto por um tênis. Quanto à maquiagem, também vai de pessoa para pessoa, eu gosto e uso sempre”.

Deixe que digam, que pensem, que falem

Dica de leituraEngana-se quem disse que apenas os nerds apreciam a boa leitura, afi nal há

obras para todos os gostos; e uma dica que pode agradar grande maioria é “As Crônicas do Cascavel”, que conta a história de Valter, um pacato dono de locadora que, após ser inúmeras vezes assaltado, resolve usar seu conhecimento enciclo-pédico sobre fi lmes de tiro e pancadaria para se transformar no Cascavel e salvar São Paulo do crime. “Com o Kickboxe do Van Damme, o pugilismo do Stallone e as frases de efeito do Bruce Willis, o enigmático e cômico personagem promete ganhar ainda mais fãs e seguidores”, explica o autor Guilherme Solari.

De forma divertida, segundo Guilherme, o livro homenageia grandes fi lmes de ação dos anos 80.

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O analista de marketing Fernando Mauro de Araújo (foto), 30, adora livros – ele lê um por semana, coleciona HQs (histórias em quadrinhos), Action Figures (bonecos e fi guras de ação), DVDs/Blu--Rays (com fi lmes e séries), gosta de ciências e história, passa horas assistindo a canais de documentários e não sai do cinema. “Sempre gostei muito de leitura. Era do tipo que vivia na biblioteca da escola e pedia dispensa das aulas de educação física para ler alguma coisa. Ainda criança, ganhei do meu primo a trilogia ‘A Morte do Super-man’. Foi meu primeiro contato com HQs. A partir daí meu interesse por esse tipo de leitura apareceu e fui descobrindo outros estilos”.

Somando a todas essas paixões, Fernando contar ser fã de Harry Potter, inclusive participa de eventos do segmento e sempre que pode se reúne com amigos com o mesmo interesse e se veste de Harry.

Apesar de a maioria de seus amigos ser nerd, Fernando tem ami-gos que não são, mas nem sempre foi assim. “Na época de escola, o termo nerd era motivo de gozação por estar mais ligado à leitura e gostar bastante de estudar. Não ser da ‘turma do fundão’ e estar sempre com algum livro ou HQ embaixo do braço já eram motivos para ser alvo de provocações”.

A namorada do jovem, Jamilly Brandão Alvino, 20 anos, estu-dante de Letras, afi rma ser nerd e diz que conheceu Fernando em um evento no qual foram apresentados por um amigo em comum. “Te-mos muitos pontos em comum que me atraíram bastante. Nós gos-tamos de visitar feiras, ver fi lmes e fazer coisas de nerds em geral”.

Para ela, a garota nerd era mal vista principalmente pelos me-ninos, mas hoje conseguiu conquistar seu espaço e apenas o gosto de determinadas coisas as difere das demais garotas. “Vaidade não depende do título nerd. Toda e qualquer mulher pode ou não ser vai-dosa. Não é porque ela é nerd que vai usar determinada coisa e ponto fi nal. Eu, por exemplo, adoro salto alto, mas não dá para usar em um evento com mais de 6 horas, em que eu vou fi car em pé, abaixando e levantando para ver o que está sendo exposto, então opto por um tênis. Quanto à maquiagem, também vai de pessoa para pessoa, eu gosto e uso sempre”.

Deixe que digam, que pensem, que falem

Dica de leituraEngana-se quem disse que apenas os nerds apreciam a boa leitura, afi nal há

obras para todos os gostos; e uma dica que pode agradar grande maioria é “As Crônicas do Cascavel”, que conta a história de Valter, um pacato dono de locadora que, após ser inúmeras vezes assaltado, resolve usar seu conhecimento enciclo-pédico sobre fi lmes de tiro e pancadaria para se transformar no Cascavel e salvar São Paulo do crime. “Com o Kickboxe do Van Damme, o pugilismo do Stallone e as frases de efeito do Bruce Willis, o enigmático e cômico personagem promete ganhar ainda mais fãs e seguidores”, explica o autor Guilherme Solari.

De forma divertida, segundo Guilherme, o livro homenageia grandes fi lmes de ação dos anos 80.

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Nerd da nova geração

De acordo com Guilherme, o mercado nerd é muito lucrativo. É uma tendência mundial e no Brasil também tem iniciativas de empresas que enxergam cifrões quando pensam em nerds, por isso que eles conquistaram seu es-paço e são mais aceitos pela sociedade. “Alguns exemplos são: a editora Aleph, que investe no gênero em particular com os livros de Star Wars; a livraria Cultura, que abriu uma loja geek; e a grande venda de action fi gures com pre-ços altíssimos. Além das feiras cada vez maiores, como Comic-con Experience, ComicFest, entre outras”.

O especialista explica que hoje em dia é menos co-

mum um nerd ser caçoado e que o interesse por coisas nerds é tão difundido que qualquer pessoa pode ser um nerd, como um advogado engravatado ou a médica que te atende. “Às vezes aquele motoqueiro todo tatuado com cara de poucos amigos se empolga todo se você co-meçar a falar sobre o Godzilla”.

Você é nerd?

Uma dica infalível para responder essa questão é: se alguém confundir Star Wars com Star Trek e você se en-furecer e corrigir na mesma hora, pode acreditar que a resposta é sim!

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Há quem diga que o comportamento reservado dos nerds se dá pelo fato de eles acharem que são muito inteligentes para se misturar com outras pessoas que não compartilham dos mesmos gostos que os seus. “Às vezes me parece que existe uma tendência a viver ape-nas nesse mundinho. Tem um pessoal que só sabe e só quer falar de ‘nerdice’. Eu gosto de fi lmes de zumbi, mas gosto de ler Shakespeare. Não digo que todo mundo precisa caçar clássicos ou algo do tipo, só que o mundo é grande e vale a pena correr atrás de outras referências. O mesmo vale para o oposto, que nem dá chance a algo por ser ‘coisa de nerd’”, pontua Guilherme Solari.

Ao contrário de Fernando, o jovem nerd citado no início do texto, o professor e doutor em geologia Ivan Claudio Guedes, 35, é mais reservado e tem poucos amigos. Claudio afi rma que tem amizade com pessoas que não são nerds e explica que tem bom relacionamen-to com elas, mas fi ca apenas no campo do coleguismo ou somente do trabalho. Já seus amigos mais chega-dos são nerds que segundo ele, são pessoas inteligentes que lutam por uma sociedade melhor. “Ser intelectual

ou nerd no Brasil não é sinal de status, eu posso dizer que é quase um sinal de pobreza, uma vez que a nossa sociedade não valoriza o intelecto”.

Para o professor, os nerds contam com um mundo particular deles. “Via de regra, temos por hábito nos excluir e sermos excluídos. Na realidade, na maioria das vezes, as rodas de conversa não nos interessam: futebol, novela e moda são assuntos que não estão no nosso rol de interesses. Preferimos física-quântica, ro-bótica e análises sociais”.

Não se misture com essa gentalha: os não-nerds

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Nerd da nova geração

De acordo com Guilherme, o mercado nerd é muito lucrativo. É uma tendência mundial e no Brasil também tem iniciativas de empresas que enxergam cifrões quando pensam em nerds, por isso que eles conquistaram seu es-paço e são mais aceitos pela sociedade. “Alguns exemplos são: a editora Aleph, que investe no gênero em particular com os livros de Star Wars; a livraria Cultura, que abriu uma loja geek; e a grande venda de action fi gures com pre-ços altíssimos. Além das feiras cada vez maiores, como Comic-con Experience, ComicFest, entre outras”.

O especialista explica que hoje em dia é menos co-

mum um nerd ser caçoado e que o interesse por coisas nerds é tão difundido que qualquer pessoa pode ser um nerd, como um advogado engravatado ou a médica que te atende. “Às vezes aquele motoqueiro todo tatuado com cara de poucos amigos se empolga todo se você co-meçar a falar sobre o Godzilla”.

Você é nerd?

Uma dica infalível para responder essa questão é: se alguém confundir Star Wars com Star Trek e você se en-furecer e corrigir na mesma hora, pode acreditar que a resposta é sim!

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Há quem diga que o comportamento reservado dos nerds se dá pelo fato de eles acharem que são muito inteligentes para se misturar com outras pessoas que não compartilham dos mesmos gostos que os seus. “Às vezes me parece que existe uma tendência a viver ape-nas nesse mundinho. Tem um pessoal que só sabe e só quer falar de ‘nerdice’. Eu gosto de fi lmes de zumbi, mas gosto de ler Shakespeare. Não digo que todo mundo precisa caçar clássicos ou algo do tipo, só que o mundo é grande e vale a pena correr atrás de outras referências. O mesmo vale para o oposto, que nem dá chance a algo por ser ‘coisa de nerd’”, pontua Guilherme Solari.

Ao contrário de Fernando, o jovem nerd citado no início do texto, o professor e doutor em geologia Ivan Claudio Guedes, 35, é mais reservado e tem poucos amigos. Claudio afi rma que tem amizade com pessoas que não são nerds e explica que tem bom relacionamen-to com elas, mas fi ca apenas no campo do coleguismo ou somente do trabalho. Já seus amigos mais chega-dos são nerds que segundo ele, são pessoas inteligentes que lutam por uma sociedade melhor. “Ser intelectual

ou nerd no Brasil não é sinal de status, eu posso dizer que é quase um sinal de pobreza, uma vez que a nossa sociedade não valoriza o intelecto”.

Para o professor, os nerds contam com um mundo particular deles. “Via de regra, temos por hábito nos excluir e sermos excluídos. Na realidade, na maioria das vezes, as rodas de conversa não nos interessam: futebol, novela e moda são assuntos que não estão no nosso rol de interesses. Preferimos física-quântica, ro-bótica e análises sociais”.

Não se misture com essa gentalha: os não-nerds

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Por Cris Marques

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Fotos: Arquivo Pessoal, banco de imagens e Mário Toledo

Óculos de grau com armação quadrada, calça jeans, tênis e camiseta estampada com jargões ou referên-cias de fi lmes, HQs ou séries... Será que é assim que se reconhece um nerd? A resposta é não! Ou pelo me-nos, não mais. Com o início do século XXI, o acesso à tecnologia e a produção de grandes sagas para o cine-ma, como “Matrix”, a nova trilogia de “Star Wars” ou o lançamento do primeiro “O Senhor dos Anéis”, de J. R. R. Tolkien, essa tribo começou a se expandir tanto, que ultrapassou seus próprios membros. E, ao tomar o mundo, ganhou tantos subgrupos que não é mais tão literal assim.

O professor do curso de jogos digitais da PUC-SP, escritor e tradutor Fábio Fernandes conta que viu de perto essa mudança, que hoje já pode ser considerada um movimento cultural. “Sempre fui nerd, mas na mi-nha infância e adolescência não era algo tão legal assim. Hoje, essa cultura foi absorvida, é mainstream [popu-lar] e aceita socialmente. Virou um estilo de vida. Você

pode se vestir e até se comportar um pouco como nerd, mas ser um de fato, só mesmo se você curte isso”.

De acordo com o sócio e CEO da loja Mundo Geek (www.lojamundogeek.com.br) Matheus Machado, essa popularização é importante até para as relações de consumo. Em sua loja, mesmo, é possível encon-trar os mais variados itens como roupas, acessórios, copos e canecas, gadgets, peças de decoração, toys, fi -guras de ação, réplicas e objetos colecionáveis. “Acho o termo ‘moda nerd’ meio exagerado, mas conforme ele é mais discutido, mais exposto, mais gente vem para ‘esse lado da força’. Com a popularização, vende--se muito mais. Você percebe super-herói em todo lu-gar, inclusive estampados em produtos que não têm muito a ver com o universo. [...] Nós temos forte re-lacionamento com a indústria que produz conteúdo, principalmente com as áreas de licenciamento, e fi ca evidente nos números um crescimento mais forte nos últimos anos”.

O lado nerd da força

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Por Cris Marques

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Fotos: Arquivo Pessoal, banco de imagens e Mário Toledo

Óculos de grau com armação quadrada, calça jeans, tênis e camiseta estampada com jargões ou referên-cias de fi lmes, HQs ou séries... Será que é assim que se reconhece um nerd? A resposta é não! Ou pelo me-nos, não mais. Com o início do século XXI, o acesso à tecnologia e a produção de grandes sagas para o cine-ma, como “Matrix”, a nova trilogia de “Star Wars” ou o lançamento do primeiro “O Senhor dos Anéis”, de J. R. R. Tolkien, essa tribo começou a se expandir tanto, que ultrapassou seus próprios membros. E, ao tomar o mundo, ganhou tantos subgrupos que não é mais tão literal assim.

O professor do curso de jogos digitais da PUC-SP, escritor e tradutor Fábio Fernandes conta que viu de perto essa mudança, que hoje já pode ser considerada um movimento cultural. “Sempre fui nerd, mas na mi-nha infância e adolescência não era algo tão legal assim. Hoje, essa cultura foi absorvida, é mainstream [popu-lar] e aceita socialmente. Virou um estilo de vida. Você

pode se vestir e até se comportar um pouco como nerd, mas ser um de fato, só mesmo se você curte isso”.

De acordo com o sócio e CEO da loja Mundo Geek (www.lojamundogeek.com.br) Matheus Machado, essa popularização é importante até para as relações de consumo. Em sua loja, mesmo, é possível encon-trar os mais variados itens como roupas, acessórios, copos e canecas, gadgets, peças de decoração, toys, fi -guras de ação, réplicas e objetos colecionáveis. “Acho o termo ‘moda nerd’ meio exagerado, mas conforme ele é mais discutido, mais exposto, mais gente vem para ‘esse lado da força’. Com a popularização, vende--se muito mais. Você percebe super-herói em todo lu-gar, inclusive estampados em produtos que não têm muito a ver com o universo. [...] Nós temos forte re-lacionamento com a indústria que produz conteúdo, principalmente com as áreas de licenciamento, e fi ca evidente nos números um crescimento mais forte nos últimos anos”.

O lado nerd da força

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Girl power também tem vezAssim como em diversos campos, as mulheres tam-

bém tiveram que conquistar seu espaço no universo nerd. E foi exatamente com esse objetivo que surgiu o Garotas Geeks (www.garotasgeeks.com). “Tudo come-çou com um projeto de faculdade que a Tamirys fez. No fi m, ele deu certo além do papel”, conta a ilustradora Luiza McAllister, conhecida no blog como Batata. No domínio, elas cobrem todo o mundo pop/nerd que o público procura, inclusive estilo e moda. Ao ser questio-nada por que o nerd/geek vende tanto hoje em dia, ela acredita que, além desse mercado abranger um público de idade bem variado, quem é fã gosta de adquirir arti-gos relacionados ao que gosta. “Entendo que exista essa ‘tendência’ nerd, mas não acho negativo. Graças a isso, conseguimos ter acesso a muito mais conteúdo, produ-tos e opções de entretenimento. Quero mais é que o mundo inteiro entre nessa onda”.

Saudosismo e tradiçãoO jornalista e coordenador de redação da Level Up

Games Walter Fiuza convive com esse universo nerd desde que nasceu, e foi pesquisando que ele descobriu o RPG – RolePlaying Game, que, em tradução literal, signi-fi ca jogo de interpretação de personagens. Hoje em dia, Walter dedica alguns de seus fi ns de semana a partidas de D&D (Dungeons & Dragons) e Hero Quest, jogo de ta-buleiro lançado nos anos 90 pela Estrela “Esse resgate foi mais pelo saudosismo e pela insistência do meu primo, Waldir. Na época, ele só ajudava, pois ainda não sabia ler. Então compramos um Hero usado”.

Sobre esse novo papel do nerd, ele afi rma que, após deixar o preconceito de lado, as pessoas começaram a descobrir um mundo inteiramente novo de super-heróis, vilões, dragões, naves espaciais, mundos alienígenas, e enxergaram que isto também pode ser interessante. “O mais legal dessa mudança é a parte de respeitar o próxi-mo, independente de seus gostos”.

A arte de “ser” o personagemSabe quando você gosta tanto de

um desenho, game, fi lme, livro ou série que, se pudesse, faria parte dele? Pois é isso que os cosplayers fazem, literal-mente. O termo cosplay vem de “Kosu-pure” que, em japonês, é a abreviação de costume roleplay; em português, se-ria algo como brincar de se vestir e in-terpretar um personagem. A webdesig-ner e designer pleno � iciani Fernandes Pigliucci (www.facebook.com/lillyrcos-play) começou a prática por brincadeira, mas hoje já desfi la em grandes eventos do ramo, como Asuka, do anime Evan-gelion, e Katarina (foto) ou Jinx de LOL (League of Legends) –, um jogo on-line de luta e estratégia. “Eu comecei a ver anime bem nova e lá pelos 12 anos já fi cava doida pelas roupas de marinhei-ras e colegiais, que apareciam em ‘Sailor Moon’. Aí fazia algumas de papel mesmo, para brincar com a minha irmã”, conta ela, que hoje participa de todo o processo de criação. “Eu sou horrível com costu-ra, não tenho a mínima ideia de como fazer, mas decido tudo com minha costureira. Já os itens e armas, eu faço com meu pai. Comprei várias ferramentas para isso. O que dá uma boa ajuda, pois montar uma caracterização não sai nada barato”, conclui.

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Girl power também tem vezAssim como em diversos campos, as mulheres tam-

bém tiveram que conquistar seu espaço no universo nerd. E foi exatamente com esse objetivo que surgiu o Garotas Geeks (www.garotasgeeks.com). “Tudo come-çou com um projeto de faculdade que a Tamirys fez. No fi m, ele deu certo além do papel”, conta a ilustradora Luiza McAllister, conhecida no blog como Batata. No domínio, elas cobrem todo o mundo pop/nerd que o público procura, inclusive estilo e moda. Ao ser questio-nada por que o nerd/geek vende tanto hoje em dia, ela acredita que, além desse mercado abranger um público de idade bem variado, quem é fã gosta de adquirir arti-gos relacionados ao que gosta. “Entendo que exista essa ‘tendência’ nerd, mas não acho negativo. Graças a isso, conseguimos ter acesso a muito mais conteúdo, produ-tos e opções de entretenimento. Quero mais é que o mundo inteiro entre nessa onda”.

Saudosismo e tradiçãoO jornalista e coordenador de redação da Level Up

Games Walter Fiuza convive com esse universo nerd desde que nasceu, e foi pesquisando que ele descobriu o RPG – RolePlaying Game, que, em tradução literal, signi-fi ca jogo de interpretação de personagens. Hoje em dia, Walter dedica alguns de seus fi ns de semana a partidas de D&D (Dungeons & Dragons) e Hero Quest, jogo de ta-buleiro lançado nos anos 90 pela Estrela “Esse resgate foi mais pelo saudosismo e pela insistência do meu primo, Waldir. Na época, ele só ajudava, pois ainda não sabia ler. Então compramos um Hero usado”.

Sobre esse novo papel do nerd, ele afi rma que, após deixar o preconceito de lado, as pessoas começaram a descobrir um mundo inteiramente novo de super-heróis, vilões, dragões, naves espaciais, mundos alienígenas, e enxergaram que isto também pode ser interessante. “O mais legal dessa mudança é a parte de respeitar o próxi-mo, independente de seus gostos”.

A arte de “ser” o personagemSabe quando você gosta tanto de

um desenho, game, fi lme, livro ou série que, se pudesse, faria parte dele? Pois é isso que os cosplayers fazem, literal-mente. O termo cosplay vem de “Kosu-pure” que, em japonês, é a abreviação de costume roleplay; em português, se-ria algo como brincar de se vestir e in-terpretar um personagem. A webdesig-ner e designer pleno � iciani Fernandes Pigliucci (www.facebook.com/lillyrcos-play) começou a prática por brincadeira, mas hoje já desfi la em grandes eventos do ramo, como Asuka, do anime Evan-gelion, e Katarina (foto) ou Jinx de LOL (League of Legends) –, um jogo on-line de luta e estratégia. “Eu comecei a ver anime bem nova e lá pelos 12 anos já fi cava doida pelas roupas de marinhei-ras e colegiais, que apareciam em ‘Sailor Moon’. Aí fazia algumas de papel mesmo, para brincar com a minha irmã”, conta ela, que hoje participa de todo o processo de criação. “Eu sou horrível com costu-ra, não tenho a mínima ideia de como fazer, mas decido tudo com minha costureira. Já os itens e armas, eu faço com meu pai. Comprei várias ferramentas para isso. O que dá uma boa ajuda, pois montar uma caracterização não sai nada barato”, conclui.

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Por Talita Ramos

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Fotos: Divulgação e Rafael Almeida

Além de terem uma inteligência aci-ma da média e serem fãs assíduos de histórias em quadrinhos, fi cção, tecno-logia e modernidade, o nerd que é nerd tem um bom acervo de livros, HQ´s, fi l-mes, jogos, brinquedos, roupas e itens colecionáveis inspirados no universo geek. Pensando nisso, montamos um ‘Eu Quero’ especial com alguns dos principais objetos dos quais os verda-deiros nerds não abrem mão.

geekConsumo

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1. Star Wars – a trilogia, Donald F. Glut, James Kahn, George Lucas, Darkside Books, Nobel Espaço Novo Mundo R$ 79,90;2.Despertador Darth Vader, Diamond, Mundo Geek R$ 399,90;3. Jogo PS3 Batman Arkham Origins, Livraria Cultura R$ 79,90;4. Jogo PS3, Os Cavaleiros do Zodíaco –A batalha do santuário, Livraria Cultura R$ 99,90;5. Set com quatro canecas translúcidas,DC Comics, Mundo Geek R$ 199,90;6. Jogo Xbox One, Mortal Kombat X, Livraria Cultura R$ 249,90;7. E.T Extra Terrestre, Pop! Funko R$ 84,90;8. Homem de ferro, Pop! Funko R$ 89,90;9. Trilogia O Senhor dos Anéis, J.R.R. Tolkien, Martins Fontes, Submarino R$ 134,91;10. Coleção Jornada nas Estrelas (23 discos dvd),Submarino R$ 161,91;11. Coleção The Big Bang Theory (1ª a 6ª temporada), Submarino R$ 130,41;12. Star Wars - a saga completa (blu-ray),Livraria Cultura R$ 199,90;

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Por Talita Ramos

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Fotos: Divulgação e Rafael Almeida

Além de terem uma inteligência aci-ma da média e serem fãs assíduos de histórias em quadrinhos, fi cção, tecno-logia e modernidade, o nerd que é nerd tem um bom acervo de livros, HQ´s, fi l-mes, jogos, brinquedos, roupas e itens colecionáveis inspirados no universo geek. Pensando nisso, montamos um ‘Eu Quero’ especial com alguns dos principais objetos dos quais os verda-deiros nerds não abrem mão.

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1. Star Wars – a trilogia, Donald F. Glut, James Kahn, George Lucas, Darkside Books, Nobel Espaço Novo Mundo R$ 79,90;2.Despertador Darth Vader, Diamond, Mundo Geek R$ 399,90;3. Jogo PS3 Batman Arkham Origins, Livraria Cultura R$ 79,90;4. Jogo PS3, Os Cavaleiros do Zodíaco –A batalha do santuário, Livraria Cultura R$ 99,90;5. Set com quatro canecas translúcidas,DC Comics, Mundo Geek R$ 199,90;6. Jogo Xbox One, Mortal Kombat X, Livraria Cultura R$ 249,90;7. E.T Extra Terrestre, Pop! Funko R$ 84,90;8. Homem de ferro, Pop! Funko R$ 89,90;9. Trilogia O Senhor dos Anéis, J.R.R. Tolkien, Martins Fontes, Submarino R$ 134,91;10. Coleção Jornada nas Estrelas (23 discos dvd),Submarino R$ 161,91;11. Coleção The Big Bang Theory (1ª a 6ª temporada), Submarino R$ 130,41;12. Star Wars - a saga completa (blu-ray),Livraria Cultura R$ 199,90;

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Onde encontrar:www.livrariacultura.com.br

www.lojamundogeek.com.brwww.studiogeek.com.brwww.submarino.com.br

Livraria Nobel Espaço Novo MundoAv. Salgado Filho, 1.453.

Tel.: 4963-1133.

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13. Camiseta escudo, Capitão América, Marvel, Studio Geek R$ 69,90;14. Camiseta feminina vintage, Formiga Atômica, Studio Geek R$ 69,90;15.Camiseta vintage Aquaman, DC Comics, coleção Sheldon The Big Bang Theory, Studio Geek R$ 79,90;16. Peso de papel ovo de dragão Drogon, Game of Thrones,Mundo Geek R$ 129,90;17. As Crônicas de Gelo e Fogo (1 ao 5 + pin mão do rei),George R. R. Martin , LeYa, Submarino R$ 152,91;18. R2-D2, Diamond, Livraria Cultura R$ 129,90;19. Máscara Wolverine, Nobel Espaço Novo Mundo R$ 40;20. Máscara Darth Vader, Nobel Espaço Novo Mundo R$ 85;21. Máscara Hulk, Nobel Espaço Novo Mundo R$ 40;22. Máscara Kratos, Nobel Espaço Novo Mundo R$ 58;23. Homem Aranha entre trovões, Christopher L. Bennett, Marvel,Nobel Espaço Novo Mundo R$ 34,90;24. Watchmen - edição definitiva, Alan Moore,Panini Livros, Livraria Cultura R$ 110;25. Luminária 3D Light FX mão, Homem-Aranha, Mundo Geek R$ 239,90;26. Os filhos de Odin – A história de Thor, Loki e dos deuses da mitologia nórdica, Padric Colum, Única, Nobel Espaço Novo Mundo R$ 29,90;27. Os Goonies – edição comemorativa de 30 anos com mapa/pôster, James Kahn, Darkside Books, Nobel Espaço Novo Mundo R$ 59,90;28. Cadeira de metal, Batman, Mundo Geek R$ 649,90;29. Caneca Tardis Doctor Who, Mundo Geek R$ 148,41.

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Por Amauri Eugênio Jr.

Fotos: Rafael Almeida

“Mau, tem um muro na rua de baixo. Acho que vai fi car legal.” Foi assim que Okuma sugeriu para mim e Rafael, o fotógrafo, que as fotos do ensaio para esta matéria fossem feitas em um muro próximo a redação. “Bem lembrado, André. Vai fi car um ‘lance’ bem urbano”, respondi, pen-sando que dialogaria bem com a essência da entrevista, feita na véspera, e com o estilo dele. Deu supercerto. Afi -nal, o cara é cineasta. Ah, antes que você pergunte por que ele me chamou de Mau: somos grandes amigos.

Primeiros takesNascido em Santo André, no ABC, Okuma cresceu no

meio da crise econômica e existencial pela qual a cidade passava, por causa da saída à época das empresas meta-lúrgicas situadas lá. “Terminei o ensino médio sem pers-pectiva. Trabalhava como offi ce boy, mas não sabia o que queria [da vida]. Fazia também curso de inglês para pensar no que fazer no futuro”, comenta, ao falar sobre algo que seria decisivo. “Perto do meu ‘trampo’ tinha a Escola Li-vre de Teatro, onde fi z cenografi a e fi gurino. Lá, entrei em contato com a arte, vi que não sabia nada da arte e das questões da vida, e percebi o vazio da adolescência.” Na se-quência, já em 2001, ele entrou na ELCV (Escola Livre de

Cinema e Vídeo), no fl uxo da vida. “Nunca imaginei que seria cineasta. Isso nem fazia parte de uma possibilidade remota do que eu gostaria de ser quando crescesse”, conta.

Ponto de virada“O cinema está em outro lugar, na arte, e é um pro-

cesso de autoconhecimento, percepção da sociedade e como você lida com isso a partir da linguagem cinema-tográfi ca. Não aprendi a fazer só fi lmes, mas aprendi por que fazê-los”, explica. Isso o instigou a fazer um fi lme sobre a crise de Santo André, cujo resultado foi o curta-metragem “O acaso entre a distância e algum lu-gar” (2009). Vale dizer que esse foi o primeiro curta di-rigido por ele, que até então fi cava como diretor de arte: “eu tinha o conhecimento teórico, mas tinha medo de dirigir. Mesmo assim, foi uma transição natural.”

Transição. Além da mudança de papel no set de fi lmagens, foi durante a produção de “O acaso...” que aconteceu outra mudança signifi cativa: começar a tra-balhar em Guarulhos, na Secretaria de Educação. No ano seguinte, ele foi para a pasta da Cultura, após pas-sar em um concurso público, mas a relação com Santo André foi mantida e existe até hoje.

André Okuma, 33, faz do cinema e da arte, em sua forma plena, as suas motivações

para ver o mundo além do óbvio. Mais do que vivê-las e respirá-las ao

máximo, o cineasta mostra em cada fala, gesto, enquadramento e cena fi lmada que

ele não está a passeio. Dá para dizer, sem rodeios, que ele é um dos caras

que trouxeram um novo olhar e mentalidade para a cultura da cidade.

E, como ele mesmo se defi ne, André é um “marginal”, mas no cinema.

Luz, câmera, revolu(a)ção!

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Engajamento cultural“Com o tempo, fui sentindo que as pessoas começaram

a se formar e a construir outros pensamentos fora daqui. Elas voltavam para a cidade e começavam a produzir [arte] na cidade”, relata André, sobre as impressões que ele tinha sobre a classe artística de Guarulhos entre 2009 e 2010, quando estava na Secretaria da Cultura. “Começou a ha-ver pensamento mais interessante sobre a arte, ao mesmo tempo em que a cidade deu uma parada total. Os artistas começaram a unir forças para pensar sobre como fazer arte dentro de uma estrutura altamente burocratizada”.

De lá para cá surgiram eventos com novos formatos artísticos, como o Cineclube Adamastor, no qual Oku-ma esteve à frente e deu cursos de cinema entre 2010 e 2011. A turma que participou do curso produziu os curtas-metragens “Amor noturno”, em 2011, e “Voo da borboleta” (2012), que levou o prêmio de Melhor Pro-cesso Criativo das Técnicas de Produção Audiovisual na Mostra Ofi cinema, de Amparo (SP). “Foi um processo colaborativo. Fiz a direção, mas na prática, eu conciliei ideias dos membros do grupo.”

Ele também foi um dos organizadores das duas edi-ções da Ocup-Ação, em 2012, quando os artistas da cida-de ocuparam o complexo do Teatro Nelson Rodrigues por 24 horas. “Foi uma experiência muito louca, quase experi-mental. Depois disso, sinto que as pessoas queriam fazer eventos por elas mesmas, e que, de lá para cá, elas foram se sentindo confi antes [em produzir]”. Em paralelo, outros movimentos tomavam forma, como a BIG (Bienal Inter-nacional de Guarulhos do Pequeno Formato), do Coletivo 308, que aconteceu em 2012 e no fi m de 2014, e a Casa Clam, coletivo que organiza projetos voltados à música. “[Projetos como esses] deram um ‘gás’ relevante para o pensamento independente na cidade.”

Já deu para “sacar” que a arte para André vai muito além do entretenimento, não é mesmo? Dá para dizer que, para ele, a arte é uma maneira de ver a vida. “É a única fer-ramenta que consegue dar conta da complexidade da vida, não no sentido de dar respostas, mas para fazer perguntas. É um processo de transformação.” Para fi nalizar, só resta citar uma frase dita com frequência por André, que é ao mesmo tempo direta e reta, e conclusiva: “É isso.”

Música e vídeoAlém de trabalhar na cidade e com au-

diovisual, André ainda arranjava tempo para tocar bateria na banda independente Krias de Kafka, de Santo André, na qual esteve até 2010. “Saí porque não conseguia conciliar. Mas foi algo muito tranquilo”. Tanto que, algum tempo depois, o cineasta dirigiu os clipes de “Tuntá” e “Leila”, músicas do Krias. “Quando eles lançaram o primeiro disco, vieram falar comigo: ‘A gente quer que o pri-meiro clipe deste disco seja seu. ‘Leila’ é um dos trabalhos que mais gostei de ter feito na vida”, contextualiza, ao falar que foi uma ho-menagem ao cinema marginal. “O conceito do disco e o pensamento do Krias se relacio-nam com a questão do cinema marginal, que é ‘vai lá e faz’, mesmo sem estrutura. Quando eles me pediram para fazer o clipe, a primeira coisa que pensei foi nisso.”

Já em Guarulhos, ele dirigiu o videoclipe--curta-metragem da música “Se a cidade pa-rar”, do Carbônica, que é da cena indepen-dente da cidade. A produção, feita com o Co-letivo 308, foi um “exercício mais ousado”. “A produção foi mais ágil, mas nesse caso havia fi guração em protesto, explosão e trânsito, o que é mais complexo. Se teve algo que des-cobri, é que sou marginal [risos], se for pen-sar no cinema, né? E, principalmente, se for pensar na política.”

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Engajamento cultural“Com o tempo, fui sentindo que as pessoas começaram

a se formar e a construir outros pensamentos fora daqui. Elas voltavam para a cidade e começavam a produzir [arte] na cidade”, relata André, sobre as impressões que ele tinha sobre a classe artística de Guarulhos entre 2009 e 2010, quando estava na Secretaria da Cultura. “Começou a ha-ver pensamento mais interessante sobre a arte, ao mesmo tempo em que a cidade deu uma parada total. Os artistas começaram a unir forças para pensar sobre como fazer arte dentro de uma estrutura altamente burocratizada”.

De lá para cá surgiram eventos com novos formatos artísticos, como o Cineclube Adamastor, no qual Oku-ma esteve à frente e deu cursos de cinema entre 2010 e 2011. A turma que participou do curso produziu os curtas-metragens “Amor noturno”, em 2011, e “Voo da borboleta” (2012), que levou o prêmio de Melhor Pro-cesso Criativo das Técnicas de Produção Audiovisual na Mostra Ofi cinema, de Amparo (SP). “Foi um processo colaborativo. Fiz a direção, mas na prática, eu conciliei ideias dos membros do grupo.”

Ele também foi um dos organizadores das duas edi-ções da Ocup-Ação, em 2012, quando os artistas da cida-de ocuparam o complexo do Teatro Nelson Rodrigues por 24 horas. “Foi uma experiência muito louca, quase experi-mental. Depois disso, sinto que as pessoas queriam fazer eventos por elas mesmas, e que, de lá para cá, elas foram se sentindo confi antes [em produzir]”. Em paralelo, outros movimentos tomavam forma, como a BIG (Bienal Inter-nacional de Guarulhos do Pequeno Formato), do Coletivo 308, que aconteceu em 2012 e no fi m de 2014, e a Casa Clam, coletivo que organiza projetos voltados à música. “[Projetos como esses] deram um ‘gás’ relevante para o pensamento independente na cidade.”

Já deu para “sacar” que a arte para André vai muito além do entretenimento, não é mesmo? Dá para dizer que, para ele, a arte é uma maneira de ver a vida. “É a única fer-ramenta que consegue dar conta da complexidade da vida, não no sentido de dar respostas, mas para fazer perguntas. É um processo de transformação.” Para fi nalizar, só resta citar uma frase dita com frequência por André, que é ao mesmo tempo direta e reta, e conclusiva: “É isso.”

Música e vídeoAlém de trabalhar na cidade e com au-

diovisual, André ainda arranjava tempo para tocar bateria na banda independente Krias de Kafka, de Santo André, na qual esteve até 2010. “Saí porque não conseguia conciliar. Mas foi algo muito tranquilo”. Tanto que, algum tempo depois, o cineasta dirigiu os clipes de “Tuntá” e “Leila”, músicas do Krias. “Quando eles lançaram o primeiro disco, vieram falar comigo: ‘A gente quer que o pri-meiro clipe deste disco seja seu. ‘Leila’ é um dos trabalhos que mais gostei de ter feito na vida”, contextualiza, ao falar que foi uma ho-menagem ao cinema marginal. “O conceito do disco e o pensamento do Krias se relacio-nam com a questão do cinema marginal, que é ‘vai lá e faz’, mesmo sem estrutura. Quando eles me pediram para fazer o clipe, a primeira coisa que pensei foi nisso.”

Já em Guarulhos, ele dirigiu o videoclipe--curta-metragem da música “Se a cidade pa-rar”, do Carbônica, que é da cena indepen-dente da cidade. A produção, feita com o Co-letivo 308, foi um “exercício mais ousado”. “A produção foi mais ágil, mas nesse caso havia fi guração em protesto, explosão e trânsito, o que é mais complexo. Se teve algo que des-cobri, é que sou marginal [risos], se for pen-sar no cinema, né? E, principalmente, se for pensar na política.”

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Terceira idade on-lineEm tempos em que pode se fa-

zer quase tudo online, estar por fora do mundo da informática é prati-camente uma missão impossível. Afi nal, a praticidade dos serviços oferecidos pela web deixa qualquer rotina muito menos maluca.

E isso não é diferente para as pessoas da terceira idade. Segun-do as sócias Líslei Rosa de Freitas e Margareth Andrade, que criaram A Vila, um espaço cultural que oferece cursos livres, entretenimento e even-tos culturais voltados a pessoas com mais de 50 anos, a inclusão digital é um passo importante para todas as pessoas e se falando em terceira ida-de se torna um desafi o ainda maior. Já que viver conectado o tempo todo não é algo comum na rotina das pes-soas nesta faixa etária.

Tudo que é novo pode causar es-tranheza, mas como hoje tudo está ligado à tecnologia, o idoso pode

encontrar na informática o melhor recurso para mergulhar no mundo di-gital, já que ela oferece a possibilidade de se conectar com pessoas distantes, além da facilidade de serviços como a rotina médica, por exemplo. “Muitas vezes, o idoso mora sozinho e o aces-so à tecnologia ajuda na possibilidade de companhia e contatos sem enfren-tar difi culdades existentes de deslo-camento de um lugar ao outro ou até por questões de acessibilidade. Pen-sando em acessibilidade e conforto, a informática auxilia no dia a dia deste público, como na retirada de exames e marcação de consultas, que são ta-refas frequentes e muito desgastantes quando só se pode fazer pessoalmen-te”, completam as sócias.

Quem tem interesse em apren-der mais sobre o mundo virtual deve procurar por cursos introdutórios, que ajudam a entender todo o pro-cesso desde o começo, como é o caso

dos cursos de informática d’A Vila, que, segunda Líslei e Margareth, são propostas com formato pedagógico para que o aluno tenha bons resul-tados. “O laboratório é moderno, com poucas máquinas, para que o professor possa dar atenção indivi-dualizada. São profi ssionais capaci-tados para atender as necessidades do idoso, que são diferentes das ne-cessidades dos jovens”, completam as sócias, dizendo ainda que, como o ritmo de aprendizado é diferente, a metodologia também deve ser. E essa é a especialidade do espaço.

Quem opta por conhecer mais so-bre informática tem muitos ganhos. As sócias d’A Vila contam que notam nos alunos uma visível melhora de autocon-fi ança, autoestima e convívio social. “A expressão de alegria por cada obstáculo superado e de gratidão pela oportunida-de que tiveram é o fator motivador de cada profi ssional da Vila.

Na práticaQuer saber o que muda mesmo na vida do idoso que resolve abrir a mente e mergulhar no mundo on-line? Maria do Carmo Vaz Balzano (foto), de 82 anos, que faz informática há sete meses e está partindo para o terceiro módulo, conta sobre sua experiência: “Fazer informática foi uma coisa muito boa. Fiquei mais ativa, com mais assuntos e me despertou para aprender cada vez mais, além da amizade que eu conquistei com professores e colegas. Estou muito feliz, pois eu estou realmente aprendendo a mexer no computador.”

Fotos: Suelen Amorin

A Vila Espaço CulturalAvenida Emílio Ribas, 750, vila Tijuco. Tel.: 2440-0090.

www.avilacultural.com.brwww.facebook.com/avilaespacocultural

Por Vivian Barbosa

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Terceira idade on-lineEm tempos em que pode se fa-

zer quase tudo online, estar por fora do mundo da informática é prati-camente uma missão impossível. Afi nal, a praticidade dos serviços oferecidos pela web deixa qualquer rotina muito menos maluca.

E isso não é diferente para as pessoas da terceira idade. Segun-do as sócias Líslei Rosa de Freitas e Margareth Andrade, que criaram A Vila, um espaço cultural que oferece cursos livres, entretenimento e even-tos culturais voltados a pessoas com mais de 50 anos, a inclusão digital é um passo importante para todas as pessoas e se falando em terceira ida-de se torna um desafi o ainda maior. Já que viver conectado o tempo todo não é algo comum na rotina das pes-soas nesta faixa etária.

Tudo que é novo pode causar es-tranheza, mas como hoje tudo está ligado à tecnologia, o idoso pode

encontrar na informática o melhor recurso para mergulhar no mundo di-gital, já que ela oferece a possibilidade de se conectar com pessoas distantes, além da facilidade de serviços como a rotina médica, por exemplo. “Muitas vezes, o idoso mora sozinho e o aces-so à tecnologia ajuda na possibilidade de companhia e contatos sem enfren-tar difi culdades existentes de deslo-camento de um lugar ao outro ou até por questões de acessibilidade. Pen-sando em acessibilidade e conforto, a informática auxilia no dia a dia deste público, como na retirada de exames e marcação de consultas, que são ta-refas frequentes e muito desgastantes quando só se pode fazer pessoalmen-te”, completam as sócias.

Quem tem interesse em apren-der mais sobre o mundo virtual deve procurar por cursos introdutórios, que ajudam a entender todo o pro-cesso desde o começo, como é o caso

dos cursos de informática d’A Vila, que, segunda Líslei e Margareth, são propostas com formato pedagógico para que o aluno tenha bons resul-tados. “O laboratório é moderno, com poucas máquinas, para que o professor possa dar atenção indivi-dualizada. São profi ssionais capaci-tados para atender as necessidades do idoso, que são diferentes das ne-cessidades dos jovens”, completam as sócias, dizendo ainda que, como o ritmo de aprendizado é diferente, a metodologia também deve ser. E essa é a especialidade do espaço.

Quem opta por conhecer mais so-bre informática tem muitos ganhos. As sócias d’A Vila contam que notam nos alunos uma visível melhora de autocon-fi ança, autoestima e convívio social. “A expressão de alegria por cada obstáculo superado e de gratidão pela oportunida-de que tiveram é o fator motivador de cada profi ssional da Vila.

Na práticaQuer saber o que muda mesmo na vida do idoso que resolve abrir a mente e mergulhar no mundo on-line? Maria do Carmo Vaz Balzano (foto), de 82 anos, que faz informática há sete meses e está partindo para o terceiro módulo, conta sobre sua experiência: “Fazer informática foi uma coisa muito boa. Fiquei mais ativa, com mais assuntos e me despertou para aprender cada vez mais, além da amizade que eu conquistei com professores e colegas. Estou muito feliz, pois eu estou realmente aprendendo a mexer no computador.”

Fotos: Suelen Amorin

A Vila Espaço CulturalAvenida Emílio Ribas, 750, vila Tijuco. Tel.: 2440-0090.

www.avilacultural.com.brwww.facebook.com/avilaespacocultural

Por Vivian Barbosa

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Antigamente, quando se pensava em estética, a imagem de uma mulher fazendo tratamentos de beleza vinha à mente quase que de imediato. Mas hoje, como os diversos procedimentos que esse seg-mento oferece vão muito além do culto ao corpo, trazendo uma re-alidade mais voltada para a questão da saúde em si, a estética passa a ter um papel complementar na vida daqueles que querem, além de realçar sua beleza, cuidar de si mesmo e ter uma rotina mais saudá-vel. Pensando nisso, fomos atrás dos principais tratamentos da atu-alidade, tanto para mulheres quanto para homens, que, aliás, têm sido um público cada vez mais interessado no assunto. Confi ra na reportagem especial e aproveite para se cuidar.

Por Amauri Eugênio Jr., Cris Marques, Michele Barbosa e Talita Ramos

Fotos Rafael Almeida

Alémda beleza

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Antigamente, quando se pensava em estética, a imagem de uma mulher fazendo tratamentos de beleza vinha à mente quase que de imediato. Mas hoje, como os diversos procedimentos que esse seg-mento oferece vão muito além do culto ao corpo, trazendo uma re-alidade mais voltada para a questão da saúde em si, a estética passa a ter um papel complementar na vida daqueles que querem, além de realçar sua beleza, cuidar de si mesmo e ter uma rotina mais saudá-vel. Pensando nisso, fomos atrás dos principais tratamentos da atu-alidade, tanto para mulheres quanto para homens, que, aliás, têm sido um público cada vez mais interessado no assunto. Confi ra na reportagem especial e aproveite para se cuidar.

Por Amauri Eugênio Jr., Cris Marques, Michele Barbosa e Talita Ramos

Fotos Rafael Almeida

Alémda beleza

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Para quem não aguenta mais aquela gordurinha localizada que não sai nem com exercício ou dieta, o tratamento de criolipólise, associado ao método Priscila Palazzo (técnica de associações), pode ser a solução. Para quem não conhece, a criolipó-lise consiste em combater a gordura localizada por meio de congelamento. “É uma técnica não invasiva e mais efi caz no combate à gordura locali-zada, pois é o único tratamento em que conseguimos a apoptose (morte) celular da gordura”, explica a fi sio-terapeuta dermato-funcional Deise Vinha, da Dolce Vitta Estética e Spa Urbano, primeira a trazer à cidade a técnica com o método Priscila Pala-zzo. Segundo ela, uma vez que as cé-lulas são congeladas, elas são cristali-zadas, o que faz o corpo entender que tais células não têm mais função no organismo, e isso gera uma reação in-fl amatória que resulta na eliminação das células de gordura por fagocitose, excretadas pelas fezes.

Dolce Vitta - Rua Josephina Mandotti, 106, Jardim Maia 2408-3255Facebook: www.facebook.com/dolcevittaestetica | Instagram: @dolcevittaestetica

#métodopriscilapalazzo

A técnica, que só pode ser feita por profi ssionais, conta com o uso de um equipamento próprio. “Uti-lizamos uma manta específi ca para proteger a pele do gelo. Em seguida, o equipamento, por meio de um sis-tema de vácuo, suga a gordura para dentro do cabeçote, fazendo uma prega cutânea que será congelada no período de 45 a 60 minutos, em tor-no de -5°C a -11°C, dependendo da quantidade de gordura que tiver no local, que é medida por meio de um adipômetro”, conta Deise. Para atin-gir um resultado mais rápido, a fi sio-terapeuta ainda conta com a técnica de associações do método Priscila Palazzo, que permite ver resultados já no primeiro dia. Mas, de modo ge-ral, os resultados mais signifi cativos podem ser verifi cados no período de 15 dias, sendo que os resultados

fi nais aparecem após 90 dias de tra-tamento.

A criolipólise é realizada apenas uma vez em cada região, sendo que após o procedimento é necessário fazer 10 sessões de pós-crio, uma vez por semana, para otimização dos resultados. O tratamento pode ser repetido no mesmo local após três meses do tratamento. Pessoas que fazem o uso de corticoides, anti--infl amatórios, que sejam gestantes, tenham alergias ou doenças asso-ciadas ao frio, intolerância ao gelo, neoplasias, diabéticos descompensa-dos, pessoas com lesões na pele no local da aplicação, com quadros gra-ves de fl acidez, doenças raras como crioglobulinemia paroxística ao frio, hemoglobinúria, urticária ao frio ou doenças autoimunes não podem se submeter ao tratamento.

Fotos Rafael AlmeidaPor Talita Ramos

Adeus,gordura

Antes 30 dias após

Como é feito?

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Um novo tratamento que tem feito sucesso entre as celebridades, como a apresentadora Sabrina Sato, é o Magic Touch Detox, técnica desen-volvida pela esteticista e cosmetóloga Flávia Medeiros, que consiste em eli-minar toxinas e retenção de líquidos, além de remodelar o corpo, propor-cionar redução de peso e medida em uma única sessão.

A técnica, que chegou há pouco tempo a Guarulhos e é oferecida com exclusividade pela Dolce Vitta Estética e SPA Urbano, é indicada para pesso-as com retenção hídrica, em período pós-operatório, pós-parto, com celuli-te, lactantes, com gordura localizada, em processo de emagrecimento e que querem resultados imediatos.

Segundo Deise Vinha, fi siotera-peuta dermato-funcional da clínica, o tratamento consiste na utilização de ativos desintoxicantes e anti-in-fl amatórios, que aumentam o meta-

bolismo celular e drenante. “Todos os ativos são lipossomados, ou seja, conseguem maior penetração e per-meação cutânea, sendo associados à manta térmica com infravermelho e ao ultrassom de alta potência no local da gordura localizada.”

Podem ser realizadas até dez ses-sões entre uma a três vezes por se-mana, variando de pessoa para pes-soa. Os resultados mais expressivos obtidos com o tratamento mostram visivelmente a diminuição do edema e melhora dos contornos corporais, assim como do aspecto celulítico em cada sessão. “O [período] pós-sessão tem efeito diurético e desintoxicante. Já na primeira sessão, o cliente pode perder de 100 gramas a 1 kg, de modo gradativo, que ocorre em até 48h”, explica Deise. Após a aplicação do tra-tamento, que dura de 90 a 120 min, pode-se notar uma melhora signifi ca-tiva dentro e fora do organismo.

A mágicadas famosas

Antes

Logo após

Dolce VittaRua Josephina Mandotti, 106, Jardim Maia | 2408-3255Facebook: www.facebook.com/dolcevittaestetica Instagram: @dolcevittaestetica#magictouchdetox

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Nivia Maria Esteticista - Acrópolis Clínica EstéticaRua Juiz de Fora, 113, Centro

www.facebook.com/niviamariaesteticista2475-2137 | 97502-7224 | 99177-0939

Traços finos e milimétricos Apesar de a técnica ser parecida com uma tatuagem, a

esteticista conta que o aparelho utilizado no procedimen-to tem rotação mais leve e menos microagulhas, atingindo apenas a derme. Por esse motivo, ela não é defi nitiva, pre-cisando de manutenção de oito meses a um ano. Ela ainda acrescenta que a aplicação é um pouco dolorida, porém é possível minimizar a sensação com a utilização de laser para a analgesia, diminuição da sensibilidade para ame-nizar a dor no local. Na clínica, eles também atuam com laser para a correção de sobrancelhas que foram micro-pigmentadas de forma errada, mesmo método e aparelho utilizados para a retirada de tatuagens.

“Trabalhamos com várias técnicas de micropigmentação. Na sombreada, conseguimos a impressão de uma sobrance-lha mais cheia. Já na hiper-realista, também conhecida como 3D, há um efeito de pelos naturais. Também temos a fi o a fi o para preenchimento de falhas pequenas e a tradicional, indicada para quem não tem pelo algum. O importante é que, independente da escolha, o resultado fi ca belo e natural e me-lhora a autoestima do cliente”, conclui Nivia Maria.

Beleza definida:micropigmentação

Já ouviu falar em micropigmentação? O processo, que consiste em implantar pigmentos na pele por meio de um dermógrafo, aparelho semelhante a uma caneta com microagulhas em sua extremidade, é usado para maquiar a pele do rosto de forma muito similar a uma tatuagem, porém de forma mais superfi cial. A esteticista Nivia Maria explica que o método pode ser feito para desenhar e pre-encher as sobrancelhas, delinear olhos e boca, preencher a aréola mamária ou camufl ar cicatrizes. Na Acrópolis Clí-nica Estética, onde ela atua, o valor da micropigmentação pode variar de acordo com o tipo da aplicação, que é feita em duas sessões: uma para o estudo dos resultados, de-senho e contorno; e a outra, realizada após 30 dias, para o retoque fi nal. “Quase não existem restrições para esse procedimento estético. A única contraindicação é para diabéticos que não fazem controle médico”. Outro pon-to a ser destacado é que não basta o profi ssional ter bons conhecimentos de medidas, desenhos ou colorimetria. “É de extrema importância ele ter conhecimento em biosse-gurança para resguardo próprio e de seu cliente. Isso sem esquecer itens como materiais descartáveis, limpeza, de-sinfecção e esterilização”.

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É possível tratar em curto prazo rosto e corpo por meio de procedimento efi caz e indolor. Utilizada pela primeira vez no século XIX pelo físico francês Jacques--Arsène D’Ansorval, a radiofrequência atende a todos es-ses quesitos. “Ela emite ondas de calor que favorecem a síntese de colágeno e aumentam a sua produção”, explica a fi sioterapeuta dermaticista Silvana Leal. “A profundidade da penetração da energia é, aproximadamente, a distância média entre os eletrodos”.  Apesar de ser um tratamento multifuncional, Silvana alerta que não é indicado para ges-tantes, pessoas com doenças autoimunes ou circulatórias, com implantes metálicos ou que tenham marca-passo. Há três tipos de radiofrequência: a monopolar, bipolar e tripolar. “O que varia é a profundidade das camadas de atuação da corrente elétrica que é emitida pelos diferentes tipos de cabeçote e ponteiras, utilizados pela máquina”.A pele deve ser higienizada e em seguida receber uma aplicação de glicerina na área do corpo a ser tratada. “O cabeçote é posicionado na pele para efetuar os disparos de radiofrequência. Depois é retirado o material aplicado, terminando a sessão”. Essa técnica não é invasiva e causa efeitos apenas nos locais tratados.

Silvana Leal Estética FuncionalRua Orlando Biagi Angu, 100, Bom Clima

(próx. à Prefeitura de Guarulhos).2441-0654 | facebook.com/silvanalealestetica

renovados

Técnica não invasiva promete efeitos surpreendentes

Durante a sessão a temperatura da pele é medida di-versas vezes para garantir que ela atinja e não ultrapasse o nível desejado. A radiofrequência pode ser realizada em todas as regiões do corpo e face, exceto região da tireoide.

O tempo e o número de sessões variam de cada pessoa com sua necessidade. Para entender melhor, saiba como a radiofrequência atua:

Gordura localizada – “O calor gerado pela radiofrequ-ência melhora o metabolismo reduzindo o volume da cé-lula de gordura”.

Combate à celulite – “Atua na infl amação causada pela celulite no tecido adiposo (camada de gordura) que contri-bui para a formação da celulite, melhorando seu aspecto”.  

Atuação no colágeno – “O aparelho de radiofrequência aquece o tecido por meio da corrente elétrica, elevando a temperatura acima do normal, o que gera a contração imediata do colágeno e remodelação da fi bra de colágeno e elastina já existentes. Após o tratamento, observa-se o es-tímulo dos fi broblastos (células que produzem o colágeno) para produção de novo colágeno”.

Resultado obtido com apenas uma sessão de 20 minutos

Rosto e corpo

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SE VOCÊ NÃO É DEFICIENTE,

ESTA VAGA NÃO É SUA

NEM POR UM MINUTO!

PODE PARAR COM ESSA DESCULPADE QUE É RAPIDINHOEsta vaga é exclusiva.Respeite quem precisa dela.

A Carleto Editorial apoia a causa.CAMPANHA PELO RESPEITO ÀS VAGAS DESTINADAS A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

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Quando se ouve falar na avenida Dr. Timóteo Pen-teado, logo vem à mente a ligação do Centro à vila Gal-vão e, na sequência, à Zona Norte de São Paulo.

Isso fi ca ainda mais evidente durante o tráfego nes-sa via, em que se percebe a transição da parte central da cidade ao bairro, mas ainda assim é possível notar a rotina agitada dessa que é uma das principais avenidas comerciais da cidade, com intenso movimento de auto-móveis, ônibus e caminhões durante todo o dia.

Essa verve acelerada da Timóteo é refl etida no seu co-mércio, que já se espalhou para as vias do entorno. Esse comércio é dos mais democráticos: há restaurantes para gostos e bolsos diversos, voltados para quem trabalha ali, para quem curte fast food, e até mesmo para aqueles que têm gosto gastronômico refi nado e sempre que podem vão a estabelecimentos tradicionais da região.

Outra prova da versatilidade da Timóteo Penteado é que ali é possível encontrar praticamente de tudo. Para quem quiser opções para decorar a casa, a avenida é uma rota obrigatória, com lojas de diversos estilos e cada vez mais segmentadas. Idem para quem estiver em busca da casa própria ou para alugar, pois na Timóteo há diversas opções de imobiliárias. O mesmo vale para quem busca uma escola para matricular os fi lhos; locais para tratar da saúde e da aparência; entre outros tipos de empreen-dimentos. Além disso, quem quiser manter a boa forma pode, além de caminhar pelos seus aproximados quatro quilômetros, escolher uma das academias da região. Ah, sim: não faltam casas de materiais para construção bem consolidadas e com ampla variedade.

Então, vamos fazer um tour pela Timóteo Pentea-do? Boa leitura e bom passeio.

Por Amauri Eugênio Jr., Cris Marques, Michele Barbosa, Talita Ramos e Tamiris MonteiroFotos Fábio Carleto, Rafael Almeida e divulgação

Avenida Timóteo Penteadoe suas múltiplas utilidades

Fábio Carleto

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Quando se ouve falar na avenida Dr. Timóteo Pen-teado, logo vem à mente a ligação do Centro à vila Gal-vão e, na sequência, à Zona Norte de São Paulo.

Isso fi ca ainda mais evidente durante o tráfego nes-sa via, em que se percebe a transição da parte central da cidade ao bairro, mas ainda assim é possível notar a rotina agitada dessa que é uma das principais avenidas comerciais da cidade, com intenso movimento de auto-móveis, ônibus e caminhões durante todo o dia.

Essa verve acelerada da Timóteo é refl etida no seu co-mércio, que já se espalhou para as vias do entorno. Esse comércio é dos mais democráticos: há restaurantes para gostos e bolsos diversos, voltados para quem trabalha ali, para quem curte fast food, e até mesmo para aqueles que têm gosto gastronômico refi nado e sempre que podem vão a estabelecimentos tradicionais da região.

Outra prova da versatilidade da Timóteo Penteado é que ali é possível encontrar praticamente de tudo. Para quem quiser opções para decorar a casa, a avenida é uma rota obrigatória, com lojas de diversos estilos e cada vez mais segmentadas. Idem para quem estiver em busca da casa própria ou para alugar, pois na Timóteo há diversas opções de imobiliárias. O mesmo vale para quem busca uma escola para matricular os fi lhos; locais para tratar da saúde e da aparência; entre outros tipos de empreen-dimentos. Além disso, quem quiser manter a boa forma pode, além de caminhar pelos seus aproximados quatro quilômetros, escolher uma das academias da região. Ah, sim: não faltam casas de materiais para construção bem consolidadas e com ampla variedade.

Então, vamos fazer um tour pela Timóteo Pentea-do? Boa leitura e bom passeio.

Por Amauri Eugênio Jr., Cris Marques, Michele Barbosa, Talita Ramos e Tamiris MonteiroFotos Fábio Carleto, Rafael Almeida e divulgação

Avenida Timóteo Penteadoe suas múltiplas utilidades

Fábio Carleto

Sabe aquela história de que um hobby dá tão certo, mas tão certo, que é transformado na atividade profi ssio-nal de uma pessoa? Esse é o caso de Ivone Pinheiro, cujo passatempo com o artesanato tornou-se algo rentável. E olha que a transição de hobby para atividade profi ssional não é de hoje. Para se ter uma ideia, a Sonhos Decor, loja da qual Ivone é proprietária, já está em atividade desde 2004, ainda como Arte Dourada, mas está em funciona-mento com o nome atual há seis anos. Outro ponto a ser ressaltado é que o interesse pelo conhecimento, na forma de cursos de pintura em tela, artesanato, entre outros ti-pos de atividades artísticas, resultou na abertura de um ateliê na vila Rosália, que com o passar do tempo foi trans-formado na Sonhos Decor.

Das telas para a madeiraQuem entra na loja depara-se com muitas opções de

móveis para decoração, e se sente feliz como se estivesse em um parque de diversões. Lá, os clientes podem encon-trar mesas e demais artigos para festas, assim como mó-veis para a decoração do lar – inclusive na linha provençal –, como estantes, criados mudos, penteadeiras, cristalei-ras, entre outros itens. “Fazemos vendas por atacado. Os nossos clientes são lojistas que revendem os produtos em todas as regiões do Brasil”, pontua Ivone.

Decoração Além da fronteira...Como se pode supor, a maioria absoluta de clientes

da Sonhos Decor está no Brasil, mas há compradores estrangeiros. Não acredita? Ivone explica melhor: “Há clientes, por exemplo, de Angola, que compraram pro-dutos e querem abrir uma loja em Angola, pois não há móveis desse tipo lá. Há também um cliente que pediu nesta semana para enviar produto ao Chile. Estamos estudando como fazer exportação nesse caso. Mas são casos bem pontuais”.

... Mas com a raiz na cidadeMesmo que os clientes de outros estados e até

mesmo países tenham importância ímpar, as raízes da Sonhos Decor estão em Guarulhos. Também, pu-dera: estamos falando da segunda maior cidade de São Paulo e de um município cuja população é esti-mada em 1,3 milhão de habitantes. “Sou sul-mato-grossense e vivo em Guarulhos há 20 anos, desde que me casei, mas já me considero guarulhense e tenho orgulho de viver aqui. Acho que a Timóteo é uma avenida estratégica, pois não havia melhor vitrine para os móveis do que essa avenida. E Guarulhos é um portal”, destaca Ivone, ao falar da posição privile-giada da cidade no que diz respeito à parte logística. “Quer posição mais favorável do que estar em Guaru-lhos? É perfeito!”, completa.

dos sonhos

Sonhos DecorAvenida Doutor Timóteo Penteado, 3.112, vila Galvão.

Tels.: 2086-2079, 2452-3198 e 2451-4966.www.sonhosdecor.com

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Pode parecer clichê, mas realizar o sonho de ter uma casa própria ou até mesmo encontrar um imóvel para lo-cação faz parte da realidade de muitos brasileiros. Não é à toa que a cada dia vemos novas construções se erguerem. Pensando em atender a essa demanda, a imobiliária Mar-cel Imóveis - no mercado há 13 anos – tem como objetivo suprir a necessidade dos guarulhenses.

Com uma equipe de profi ssionais qualifi cados, o esta-belecimento trabalha com vendas, lançamentos e locações de imóveis comerciais e residenciais. Há quase um ano na avenida Doutor Timóteo Penteado, o escritório da imobi-liária também merece destaque pela organização e confor-to. Dividido em dois pavimentos, com sala de reunião, sala de corretores, sala de lançamentos e copa, as áreas foram pensadas para que o cliente sinta-se “em casa”.

A escolha da localidade para a instalação da sede da imo-biliária também tem relação com a busca por mais comodi-dade para o cliente. “Entendemos que a avenida Timóteo Penteado tem uma localização privilegiada. Por ser uma avenida antiga e bastante extensa tornou-se uma das vias

mais procuradas na cidade. O fato de ter muitos comércios é outro diferencial, pois isso faz com que o fl uxo de pessoas que passem por aqui seja grande, consequentemente, isso nos traz mais clientes”, afi rma a gerente de vendas Débora Leal. Além do escritório, o cliente que desejar pode consul-tar imóveis no site da imobiliária (www.marcelimobiliaria.com.br), que tem entre suas opções apartamentos, casas, sítios, terrenos e prédios comerciais em Guarulhos e outras cidades como Arujá, Mairiporã, Santa Isabel, entre outros.

Com o slogan: “A força da honestidade nos traz o po-der do sucesso”, a equipe da Marcel Imóveis enfatiza que o trabalho que fazem é à base de muita confi ança e de-terminação. “A nossa intenção é revolucionar o mercado imobiliário de Guarulhos. Acreditando muito na garra de seus sócios que são considerados, por empresários e cons-trutores, excelentes profi ssionais. Tanto no atendimento como no pós-venda”, avalia Débora.

A Mix Potato da Vila Galvão abriu em 2013 e, desde seu início, sempre foi bem recebida pelo pú-blico. A empresária e proprietá-ria, Marcela Malecka Serra, conta que a marca já era conhecida na cidade e sua franquia teve apenas que se expandir na região. “Sem-pre tive vontade de trabalhar nes-te segmento, era cliente fi el e não tinha dúvidas com relação à qua-lidade e o sucesso dos produtos.” O local, que funciona de domingo

e segunda, das 18h às 23h, e de terça a sábado, das 11h às 23h, é uma ótima opção para quem quer fugir da tradicional pizza e ofere-ce pratos deliciosos como batata inglesa de strogonoff de carne, mandioca e batata suíças e lan-ches. Ah, e o restaurante também atua com sistema delivery.

Para fugir do tradicional

Em busca doimóvel certo

Mix PotatoAvenida Doutor Timóteo Penteado,

3.441, Vila GalvãoTel.: 4574-0677 / 4574-0666

www.facebook.com/MixPotatoBrasil

Marcel ImóveisAvenida Timóteo Penteado, 3.010.

Tel.: 2600-9351

Quando se ouve falar na Super Pizza Pan, uma das pri-meiras coisas que vêm à mente é a massa pan, um dos carros-chefes e (por que não?) atrativos da casa. A textura, tempero e sabor das massas criadas pela marca vem con-quistando e fi delizando adeptos, também pela variedade de opções de recheios e bordas.

A casa, aberta em novembro de 2008, é a segunda unidade da rede na cidade – a primeira está localizada na região do Maia –, e a região foi escolhida graças ao poten-cial socioeconômico das vilas Galvão e Rosália. A unida-de teve um restaurante até o início de 2013, mas adotou, com o passar do tempo, o perfi l de ponto de retirada e de delivery. Contudo, quem opta por buscar uma “redonda” no local pode contar com o conforto e o requinte do am-biente, que tem decoração cool e jovial, e de recursos para ajudar a passar o tempo, como revistas, televisão e wi-fi à disposição. Além disso, é possível degustar alimentos enquanto estiver à espera. “Há [as porções de] entrada. A pessoa pode degustar uma batata sorriso e os dips, além de bebidas em geral, como refrigerantes e sucos em lata, e cervejas variadas. A pizza não, pois não temos mais a opção do restaurante. Mas mantivemos a entrada”, explica Alexandre Bissoli, sócio-proprietário da casa.

Tudo começa em pizza

Números redondosO cardápio da casa tem 29 sabores de pizzas,

cinco tipos de massas e cinco entradas. Estima-se que, por mês, sejam feitos 1,6 mil pedidos de entre-ga no balcão e na modalidade delivery. E a clientela é cativa: “É impressionante a fi delidade dos clientes que temos na casa. Tem gente que vejo aqui desde dezembro de 2008 e que vem pelo menos uma vez por mês”, comenta Alexandre, ao falar do público que já é considerado “da casa”.

Da vilaao bosque

Para quem não abre mão de aproveitar o ambiente do res-taurante, uma opção bem interessante é aproveitar as depen-dências da unidade próxima ao Bosque Maia (avenida Salgado Filho, 1.155, Jardim Maia), cujo local foi reformado recente-mente e reinaugurado há alguns dias.Tel.: 2468-1428.

Comodidade a um cliqueFoi adotada, há cerca de um ano, a modalidade de pe-

dido online, na qual o cliente pode fazer a solicitação no site da Super Pizza Pan. O método, que vem contando com a adesão crescente dos clientes, permite a realização do pedido no próprio site de modo prático e dinâmico.

Super Pizza Pan. Avenida Doutor Timóteo Penteado, 3.858, vila Galvão.

Tel.: 2451-1230. www.superpizzapan.com.br.

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Quando se ouve falar na Super Pizza Pan, uma das pri-meiras coisas que vêm à mente é a massa pan, um dos carros-chefes e (por que não?) atrativos da casa. A textura, tempero e sabor das massas criadas pela marca vem con-quistando e fi delizando adeptos, também pela variedade de opções de recheios e bordas.

A casa, aberta em novembro de 2008, é a segunda unidade da rede na cidade – a primeira está localizada na região do Maia –, e a região foi escolhida graças ao poten-cial socioeconômico das vilas Galvão e Rosália. A unida-de teve um restaurante até o início de 2013, mas adotou, com o passar do tempo, o perfi l de ponto de retirada e de delivery. Contudo, quem opta por buscar uma “redonda” no local pode contar com o conforto e o requinte do am-biente, que tem decoração cool e jovial, e de recursos para ajudar a passar o tempo, como revistas, televisão e wi-fi à disposição. Além disso, é possível degustar alimentos enquanto estiver à espera. “Há [as porções de] entrada. A pessoa pode degustar uma batata sorriso e os dips, além de bebidas em geral, como refrigerantes e sucos em lata, e cervejas variadas. A pizza não, pois não temos mais a opção do restaurante. Mas mantivemos a entrada”, explica Alexandre Bissoli, sócio-proprietário da casa.

Tudo começa em pizza

Números redondosO cardápio da casa tem 29 sabores de pizzas,

cinco tipos de massas e cinco entradas. Estima-se que, por mês, sejam feitos 1,6 mil pedidos de entre-ga no balcão e na modalidade delivery. E a clientela é cativa: “É impressionante a fi delidade dos clientes que temos na casa. Tem gente que vejo aqui desde dezembro de 2008 e que vem pelo menos uma vez por mês”, comenta Alexandre, ao falar do público que já é considerado “da casa”.

Da vilaao bosque

Para quem não abre mão de aproveitar o ambiente do res-taurante, uma opção bem interessante é aproveitar as depen-dências da unidade próxima ao Bosque Maia (avenida Salgado Filho, 1.155, Jardim Maia), cujo local foi reformado recente-mente e reinaugurado há alguns dias.Tel.: 2468-1428.

Comodidade a um cliqueFoi adotada, há cerca de um ano, a modalidade de pe-

dido online, na qual o cliente pode fazer a solicitação no site da Super Pizza Pan. O método, que vem contando com a adesão crescente dos clientes, permite a realização do pedido no próprio site de modo prático e dinâmico.

Super Pizza Pan. Avenida Doutor Timóteo Penteado, 3.858, vila Galvão.

Tel.: 2451-1230. www.superpizzapan.com.br.

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A educação é a maior herança que os pais po-dem deixar para os filhos, por isso escolher um co-légio que além de ensinar, também zele e respeite as crianças, é fundamental. Afinal, é na escola que meninos e meninas passam a maior parte do tempo. Pensando nisso que há 19 anos o colégio Maha-Dei cujo nome de origem hindu significa grandeza (Maha) e desenvolvimento de educação infantil (Dei), aposta em um ensino diferenciado. “Nossa aprendizagem é progressiva, o currículo em espiral: a cada ano se faz uma retomada de informações relevantes sobre conte-údos que são progressivamente ampliados e aprofun-dados. Os alunos buscam em seu repertório anterior os fundamentos necessários para o aprendizado de novos conteúdos. Dessa forma o colégio Maha-Dei demonstra seu compromisso com a educação e prepara os alunos para o futuro”, explica Marcelo Charaba, administrador e pedagogo do colégio Maha-Dei. De acordo com Mar-celo, o colégio é mais do que uma instituição de ensino, é o segundo lar de seus alunos e para melhor acomodá--los mudou de seu antigo endereço, na vila Progresso, para a avenida Timóteo Penteado em julho de 1999. O colégio trabalha com ensino infantil, fundamental I e II e médio. “Oferecemos a tradição de longa data no mer-cado escolar, com materiais de ponta e infraestrutura adequada para o funcionamento dos cursos, além de quadra e laboratórios diversos”.

Grandezano ensino

“Respeitamos e entendemos o aluno como parte primordial para o processo de constru-ção da educação, compreendendo e recon-duzindo seus limites, reconhecendo suas ca-pacidades, incentivando-o em seus sonhos e suas metas e, além de tudo, despertando em cada um o sentimento de encontrar novos desafios e a constante busca pelo saber”, Colégio Maha-Dei.

Amigo dagalerinha

A interação dos alu-nos com o colégio é um dos diferenciais do Maha-Dei. “Nossos fun-cionários e professores os

tratam com muito carinho e respeito”. E mais, a ga-lerinha conta com um amigo especial: o Mahaquito, o mascote do colégio criado por uma aluna através de um concurso. “Ele faz sucesso entre os alunos, principalmente com as crianças”.

Colégio Maha-Dei.  Av Dr. Timóteo Penteado, 3150, (esquina com rua Niquelândia, 19).

Tel.: 2451-6133/2451-6405. www.maha-dei.com.br.

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Em 1987, o casal Gil Ricardo e Clarice da Silva Moraes resolveu realizar o sonho de abrir uma casa especializada em rações para animais, acompanhando de perto a evolu-ção do segmento pet no Brasil. “Na época, o mercado em Guarulhos era muito diferente do que é hoje. Eram vendi-dos produtos para cavalos, porcos, galinhas, além de cães e gatos. De lá pra cá muita coisa mudou. A relação entre homens e animais criou laços familiares; e então, produtos novos começaram a ser lançados”, conta o casal que, ao lado do fi lho Gil Ricardo Filho, comanda a Rações Renata, casa que se tornou referência em pet shop na cidade, devi-do a seu pioneirismo e qualidade.

Hoje em dia, a Rações Renata oferece serviços diversos como: banho e tosa, clínica veterinária, taxi dog e delivery de rações, produto que é o carro chefe da casa. Na loja também é possível encontrar medicamentos e acessórios voltados ao mercado pet. Além da variedade de produtos e serviços, o grande diferencial da casa em relação às demais do mesmo segmento, está no atendimento especial. “Tra-tamos nossos clientes como amigos; porém, com profi s-sionalismo e uma grande variedade de produtos que não se encontra em qualquer pet shop”, afi rmam os sócios.

Atualmente a Rações Renata conta com três unidades,

sendo a primeira na vila Galvão, a segunda no Cocaia e a mais recente na Timóteo, com 1 ano e 3 meses de instalação. “Quando viemos para a Timóteo trouxemos um mix de produtos maior do que o das outras lojas, pois percebemos que aqui teríamos con-sumidores mais exigentes, que estão sempre a procura de algo a mais. Aqui sabemos que não podemos ser uma loja comum. A Timóteo sempre foi uma avenida de referência em nossa cidade e sempre vislumbramos uma loja aqui. A Rações Renata, por toda sua história, merece estar em destaque numa avenida como essa”, afi rmam.

Muito além da ração

Desde que o português Antonio Neves Marcelo che-gou ao Brasil, em 1976, sua família atua no ramo alimen-tício. E, depois de se mudar para Guarulhos, ele resolveu empreender na cidade com o restaurante O Postinho. “A primeira unidade foi aberta em janeiro de 1989, na Vila Galvão e, logo que inauguramos, fi zemos várias inovações no cardápio e na maneira de servir e atender os clientes, e isso alavancou o movimento”, conta ele, que tem na diversidade de pratos o maior trunfo do espaço, seguido do uso de produtos de primeira qualidade. Segundo o ad-ministrador, a variação de lanches e pratos passa de 400 tipos, dentre saladas, pratos, sanduíches, e o tradicional hambúrguer artesanal da casa. Outro destaque é a feijoa-da, servida apenas as quartas e sábados, que atrai clientes até de São Paulo. Além do endereço na Timóteo, também é possível conferir os pratos da casa na unidade centro, que fi ca na Rua Luiz Faccini, número 108.

Cardápio(mais do que)completo

Rações Renata Av. Doutor Timóteo Penteado, 3.731, vila Galvão.

Tel.: 2451-7474/ 2451-7742.Rua Maria Primo de Jesus, 119, vila Galvão

Tel.: 2451-0155/ 2485-5347.Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.190, Jardim Adriana. Tel.: 2405-0777.

O PostinhoAvenida Doutor Timóteo Penteado, 4.338, Vila Galvão

Tel.: 2452-0256 www.opostinho.com.br

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A educação é a maior herança que os pais po-dem deixar para os filhos, por isso escolher um co-légio que além de ensinar, também zele e respeite as crianças, é fundamental. Afinal, é na escola que meninos e meninas passam a maior parte do tempo. Pensando nisso que há 19 anos o colégio Maha-Dei cujo nome de origem hindu significa grandeza (Maha) e desenvolvimento de educação infantil (Dei), aposta em um ensino diferenciado. “Nossa aprendizagem é progressiva, o currículo em espiral: a cada ano se faz uma retomada de informações relevantes sobre conte-údos que são progressivamente ampliados e aprofun-dados. Os alunos buscam em seu repertório anterior os fundamentos necessários para o aprendizado de novos conteúdos. Dessa forma o colégio Maha-Dei demonstra seu compromisso com a educação e prepara os alunos para o futuro”, explica Marcelo Charaba, administrador e pedagogo do colégio Maha-Dei. De acordo com Mar-celo, o colégio é mais do que uma instituição de ensino, é o segundo lar de seus alunos e para melhor acomodá--los mudou de seu antigo endereço, na vila Progresso, para a avenida Timóteo Penteado em julho de 1999. O colégio trabalha com ensino infantil, fundamental I e II e médio. “Oferecemos a tradição de longa data no mer-cado escolar, com materiais de ponta e infraestrutura adequada para o funcionamento dos cursos, além de quadra e laboratórios diversos”.

Grandezano ensino

“Respeitamos e entendemos o aluno como parte primordial para o processo de constru-ção da educação, compreendendo e recon-duzindo seus limites, reconhecendo suas ca-pacidades, incentivando-o em seus sonhos e suas metas e, além de tudo, despertando em cada um o sentimento de encontrar novos desafios e a constante busca pelo saber”, Colégio Maha-Dei.

Amigo dagalerinha

A interação dos alu-nos com o colégio é um dos diferenciais do Maha-Dei. “Nossos fun-cionários e professores os

tratam com muito carinho e respeito”. E mais, a ga-lerinha conta com um amigo especial: o Mahaquito, o mascote do colégio criado por uma aluna através de um concurso. “Ele faz sucesso entre os alunos, principalmente com as crianças”.

Colégio Maha-Dei.  Av Dr. Timóteo Penteado, 3150, (esquina com rua Niquelândia, 19).

Tel.: 2451-6133/2451-6405. www.maha-dei.com.br.

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Quando se fala em cervejas especiais, um dos primeiros locais que vêm à mente é a Hamburgueria & Bar Vira-Latas. Também, pu-dera: a casa, em funcionamento desde 2010, é uma das pioneiras no segmento de bebidas desse tipo. Para conciliar a oferta de cervejas especiais, os hambúrgueres entraram na his-tória e tornaram-se, com o passar do tempo, os carros-chefes da casa. Para quem não abre mão de aliar comida e bebida, essa experiên-cia torna-se muito agradável na Vira-Latas, ainda mais pela decoração do ambiente, que transita entre o intimista e o descolado, graças à decoração, que remete ao bom e velho hábi-to cervejeiro. “Temos, no mínimo, 70 rótulos na carta de cervejas”, cita Conceição da Cos-ta Silva, proprietária da hamburgueria e Bar. Tanto que é possível encontrar desde marcas tradicionais, como Heineken, Stella Artois e a irlandesa Guinness, até as importadas e arte-sanais propriamente ditas, como as da marca brasileira Colorado.

Outro diferencial da casa é a rádio interna, que tem cerca de 5 mil músicas e, inclusive, vi-nheta alusiva à hamburgueria.

Hamburgueria & Bar Vira-LatasAvenida Doutor Timóteo Penteado,

904, vila Progresso. Tels.: 2382-7032 e 2382-7033. Facebook.com/hamburgue-

ria.barviralatas.

Uma das mais conhecidas redes de academia de artes marciais do país, a Team Nogueira inovou ao trazer o mé-todo de treinamento de atletas profi s-sionais para pessoas comuns. O estabe-lecimento oferece modalidades como boxe, judô, karatê, MMA, entre outros. E também atende a família guarulhen-se com programas abertos e outros es-pecífi cos como o “Ladies Camp”, para mulheres, e o “Programa Kids”.

“Buscamos o público que atualmen-te não pratica nenhuma atividade. A ideia é trazer toda a família para a aca-

demia, de forma que esta não seja uma obrigação, mas uma mudança natural no modelo de vida das pessoas”, explica Christian Ferreira, o proprietário.

A academia tem uma média de 500 alunos ativos e recebe cerca de 250 a 300 visitas por mês, além de um pú-blico de pessoas que acompanham os alunos em aulas e eventos. “Somando tudo, recebemos cerca de 1.000 pesso-as por mês”, fi naliza Christian.

Vamos à luta?

Team Nogueira - Tel.: 4970-4980Av. Dr. Timóteo Penteado, 2.832

Menu democráticoPode-se dizer que as opções de

lanches oferecidos lá agradam aos paladares mais diversos. Os ham-búrgueres, produzidos na casa, variam desde os montados, que já estão incluídos no cardápio e que podem ser tanto os tradicionais bovinos quanto os de calabresa, por exemplo. Além disso, os vege-tarianos também são lembrados, pois há os lanches voltados a esse público, feitos com soja. Ao todo são dez tipos de hambúrgueres colocados à disposição do cliente.

Vale dizer que o frequentador ainda pode montar o próprio lan-che, escolhendo os ingredientes que o compõem, desde o ham-búrguer aos complementos. E para quem não abre mão da boa e velha porção de fritas, a casa disponibiliza a Batata Max, que leva muçarela, catupiri e bacon.

Cerveja, hambúrguer e cães

Ajuda boa para cachorroTalvez você esteja se pergun-

tando por que o nome da casa é Vira-Latas. O nome remete ao trabalho voluntário desenvolvi-do pelos proprietários da casa no cuidado com os animais. Tanto que os lanches têm os nomes de cães e gatos dos donos do esta-belecimento. Outro ponto a ser destacado é que parte da verba adquirida com os lanches é rever-tida todo mês a abrigos de ani-mais abandonados. Caso algum cliente queira colaborar, ele po-derá fazer doações aos sócios da hamburgueria, que as destinarão às ONGs do segmento.

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Casa FinaRua Nossa Senhora Mãe dos Homens, 318, Vila Progresso

Tel.: 2440-6441 Facebook: CASA FINA Decorações

A Casa Fina foi inaugurada em março de 2001, como uma loja especializada em tapetes e o motivo principal de sua abertura foi atender uma demanda que surgia com o crescimento de Gua-rulhos. A supervisora de vendas, Rosana Fernandez, conta que em quase 15 anos de história o espaço conquista novos clientes a cada dia e tem uma receptividade excelente, pois além de um bom atendimento, traz peças de qualidade e sempre apresenta as melhores tendências do mercado. “Nosso diferencial sempre foi a grande gama de produtos, com destaque para os tapetes sob medida e medidas especiais, overloques e emborrachamentos e passadeiras para grandes eventos como casamentos, aniversá-rios e exposições. Isso sem contar nosso amplo estacionamento aqui em frente, que permite muita tranquilidade para o cliente”. Além de tapetes para toda a casa, o ambiente, que chega a rece-ber uma média de 70 a 100 pessoas por dia, também oferece jo-gos de cama, mesa e banho, almofadas e acessórios de decoração.

Em “casa”A profi ssional destaca que, antes mesmo de chegar à cidade,

eles já trabalhavam no segmento e quiseram investir em Guarulhos por ser um próspero polo comercial. E eles estavam certos. Afi nal, a grande explosão de prédios novos na região aumentou e muito a procura por decoração de interiores. “Não sou Guarulhense, mas me considero uma. Moro aqui há mais de 30 anos e vim prá cá ainda criança. Esse ponto sempre me chamou atenção, muitos anos antes de a Casa Fina existir. Por incrível que pareça, acabei vindo trabalhar aqui. E por falar em fazer parte da história, também temos uma cliente que ainda se lembra de quando estávamos arrumando a loja para sua abertura. Desde então, ela nunca deixou de vir comprar”. Ela ainda explica que o atendimento diferenciado e o acolhimento dos consumidores é consequência da qualidade, excelência e relação interna que a equipe tem. “Somos muito unidos, como uma família mesmo e aqui todo mundo se sente em casa”, conclui.

Diversidadeem tapetes

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Quando se fala em cervejas especiais, um dos primeiros locais que vêm à mente é a Hamburgueria & Bar Vira-Latas. Também, pu-dera: a casa, em funcionamento desde 2010, é uma das pioneiras no segmento de bebidas desse tipo. Para conciliar a oferta de cervejas especiais, os hambúrgueres entraram na his-tória e tornaram-se, com o passar do tempo, os carros-chefes da casa. Para quem não abre mão de aliar comida e bebida, essa experiên-cia torna-se muito agradável na Vira-Latas, ainda mais pela decoração do ambiente, que transita entre o intimista e o descolado, graças à decoração, que remete ao bom e velho hábi-to cervejeiro. “Temos, no mínimo, 70 rótulos na carta de cervejas”, cita Conceição da Cos-ta Silva, proprietária da hamburgueria e Bar. Tanto que é possível encontrar desde marcas tradicionais, como Heineken, Stella Artois e a irlandesa Guinness, até as importadas e arte-sanais propriamente ditas, como as da marca brasileira Colorado.

Outro diferencial da casa é a rádio interna, que tem cerca de 5 mil músicas e, inclusive, vi-nheta alusiva à hamburgueria.

Hamburgueria & Bar Vira-LatasAvenida Doutor Timóteo Penteado,

904, vila Progresso. Tels.: 2382-7032 e 2382-7033. Facebook.com/hamburgue-

ria.barviralatas.

Uma das mais conhecidas redes de academia de artes marciais do país, a Team Nogueira inovou ao trazer o mé-todo de treinamento de atletas profi s-sionais para pessoas comuns. O estabe-lecimento oferece modalidades como boxe, judô, karatê, MMA, entre outros. E também atende a família guarulhen-se com programas abertos e outros es-pecífi cos como o “Ladies Camp”, para mulheres, e o “Programa Kids”.

“Buscamos o público que atualmen-te não pratica nenhuma atividade. A ideia é trazer toda a família para a aca-

demia, de forma que esta não seja uma obrigação, mas uma mudança natural no modelo de vida das pessoas”, explica Christian Ferreira, o proprietário.

A academia tem uma média de 500 alunos ativos e recebe cerca de 250 a 300 visitas por mês, além de um pú-blico de pessoas que acompanham os alunos em aulas e eventos. “Somando tudo, recebemos cerca de 1.000 pesso-as por mês”, fi naliza Christian.

Vamos à luta?

Team Nogueira - Tel.: 4970-4980Av. Dr. Timóteo Penteado, 2.832

Menu democráticoPode-se dizer que as opções de

lanches oferecidos lá agradam aos paladares mais diversos. Os ham-búrgueres, produzidos na casa, variam desde os montados, que já estão incluídos no cardápio e que podem ser tanto os tradicionais bovinos quanto os de calabresa, por exemplo. Além disso, os vege-tarianos também são lembrados, pois há os lanches voltados a esse público, feitos com soja. Ao todo são dez tipos de hambúrgueres colocados à disposição do cliente.

Vale dizer que o frequentador ainda pode montar o próprio lan-che, escolhendo os ingredientes que o compõem, desde o ham-búrguer aos complementos. E para quem não abre mão da boa e velha porção de fritas, a casa disponibiliza a Batata Max, que leva muçarela, catupiri e bacon.

Cerveja, hambúrguer e cães

Ajuda boa para cachorroTalvez você esteja se pergun-

tando por que o nome da casa é Vira-Latas. O nome remete ao trabalho voluntário desenvolvi-do pelos proprietários da casa no cuidado com os animais. Tanto que os lanches têm os nomes de cães e gatos dos donos do esta-belecimento. Outro ponto a ser destacado é que parte da verba adquirida com os lanches é rever-tida todo mês a abrigos de ani-mais abandonados. Caso algum cliente queira colaborar, ele po-derá fazer doações aos sócios da hamburgueria, que as destinarão às ONGs do segmento.

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Durante a empolgação para organizar uma festa, não importando qual o tipo e o contexto, surge a preocupação em como decorá-la. A correria para procurar por artigos específi cos para a decoração de uma festa pode render al-gumas dúvidas sobre como fazê-la do melhor modo. Esse foi o fator determinante para as sócias Márcia e Sabrine Garcia abrirem a Parada das Festas, loja especializada nes-se segmento. “O primeiro e principal fator foi a carência de lojas especializadas em artigos para festa em Guaru-lhos. Escolhemos a região por estar bem localizada, mas ao mesmo tempo um pouco afastada do Centro”, explica a dupla. Vale ainda dizer que a busca por itens que estejam em alta no mercado é outro atrativo da loja.

Como uma das sócias já trabalhava com decoração de festas infantis, a abertura de um negócio no ramo foi na-tural. Afi nal, ter vivência e conhecimento na área faz do atendimento um diferencial da Parada das Festas. Tanto que a dupla ajuda as mães (e pais, por que não?) a escolhe-rem os itens para a festa. E, assim, elas dão todo o auxílio para que a decoração seja perfeita. “Queremos trazer para

Guarulhos o que há de melhor em qualidade de produtos, preço justo, excelente atendimento, conforto e carinho. Quando o cliente vem visitar a nossa loja, a comparação com as da região da rua 25 de Março é inevitável. E escu-tar deles que nunca mais precisarão ir até lá é muito legal para a gente. O cliente satisfeito nos deixa muito felizes”, completam Márcia e Sabrine Garcia.

Chopp Kremer Express GuarulhosAvenida Doutor Timóteo Penteado, 3.714,

vila Galvão. Tel.: 4804-6666.

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A essência empreendedora da Timóteo Penteado a tor-na um local mais do que propício para se apostar e investir. Foi esse aspecto que motivou os sócios da Chopp Kremer Express Guarulhos, franquia especializada na distribuição de chopes, a abrir uma unidade na avenida. “A proposta é proporcionar a possibilidade de conhecer um chopp de ori-gem, como os tipos claro, escuro, black ou de vinho, por va-lor acessível”, contam Alberto e Alessandro, sócios da casa, sobre o empreendimento aberto recentemente e os produ-tos comercializados no estabelecimento. Os clientes pode-rão optar pela retirada de barris e chopeiras elétricas na pró-pria loja, ou pelo serviço delivery, modalidade que permite a instalação de chopeiras no endereço do contratante.

Dose de qualidadeA expertise dos sócios e dos funcionários da Chopp

Kremer faz da franquia um estabelecimento fadado ao sucesso, ainda mais pela qualidade do produto. E é essa a aposta dos proprietários. “Poder apresentar à nossa re-gião um chopp leve, cremoso e de qualidade, e ver nossos clientes satisfeitos não tem preço”, completam os dois.

Um brinde aos clientes

A loja certapara asua festa

Parada das FestasAvenida Doutor Timóteo Penteado, 2.583 vila São Judas

Tadeu. Tel.: 4386-3318.www.paradadasfestas.com.br.

Imobiliária Hayasshi (Creci J 27147). Rua Professora Terezinha Closa Eleutério, 53, vila Galvão

Tel.: 4965-9999. www.imobiliariahayasshi.com.br

Lidar com construção e reforma é sempre compli-cado, pois muitos detalhes precisam ser acertados e as orientações de um bom profissional são impres-cindíveis. A compra de materiais é outra questão que pode causar dores de cabeça quando escolhidos com as medidas erradas e produtos sem qualidade. Para não ter erro, a Materiais para Construção Ribeiro trabalha com itens de primeira linha para cercar de seguran-ça seus clientes com os melhores produtos do ramo. Do alicerce ao telhado, o estabelecimento oferece uma gama de opções para quem quer construir ou reformar. “Nós temos vasto conhecimento, bom atendimento, entrega rápida e honestidade para oferecer o que há de melhor aos nossos clientes”, conta Patricia Ascen-so, sucessora da Materiais para Construção Ribeiro. Fundada em 1969, a Materiais para Construção Ribei-ro tem tradição no ramo com profissionais capacita-dos prontos a oferecer o suporte necessário para seus compradores.

Materiais para Construção Ribeiro: fazendo parte da sua história

Sinta-se em casaQuando se fala em compra, venda ou aluguel de imóveis,

o lado organizacional e prático tem importância ímpar para qualquer negócio ser bem-sucedido, pois o que está em jogo é um investimento cujo valor é imensurável, já que o sonho da casa própria não tem preço e lidar com o lado humano tem importância tão grande quanto saber organizar números, documentos e prazos. Esse é um dos diferenciais da Imobi-liária Hayasshi. “Toda venda é uma história diferente, pois há envolvimento com o lado pessoal”, conta Cesar Hayashi, que comanda a imobiliária com Caio e Maria Isabel Hayashi.

A imobiliária, cujas atividades tiveram início nas par-cerias com grandes profi ssionais do segmento, atua tam-bém com fi nanciamentos imobiliários, segmento em que os profi ssionais são especializados.

Fator humanoHá quem pense que uma imobiliária faz apenas a

transação sem levar em conta quais serão as consequ-ências. Mas há mais variáveis que são consideradas.

“Orientamos o cliente a pensar e analisar sobre a negociação do imóvel, e a ir ao bairro para conferir se

a infraestrutura e a segurança são boas ali. [O nosso negócio] não é apenas vender”, ressalta Cesar.

Materiais para Construção RibeiroAv. Doutor Timóteo Penteado , 2942 – Tel.: 2451-8344

Facebook.com/materiaisribeiro. [email protected]

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Imobiliária Hayasshi (Creci J 27147). Rua Professora Terezinha Closa Eleutério, 53, vila Galvão

Tel.: 4965-9999. www.imobiliariahayasshi.com.br

Lidar com construção e reforma é sempre compli-cado, pois muitos detalhes precisam ser acertados e as orientações de um bom profissional são impres-cindíveis. A compra de materiais é outra questão que pode causar dores de cabeça quando escolhidos com as medidas erradas e produtos sem qualidade. Para não ter erro, a Materiais para Construção Ribeiro trabalha com itens de primeira linha para cercar de seguran-ça seus clientes com os melhores produtos do ramo. Do alicerce ao telhado, o estabelecimento oferece uma gama de opções para quem quer construir ou reformar. “Nós temos vasto conhecimento, bom atendimento, entrega rápida e honestidade para oferecer o que há de melhor aos nossos clientes”, conta Patricia Ascen-so, sucessora da Materiais para Construção Ribeiro. Fundada em 1969, a Materiais para Construção Ribei-ro tem tradição no ramo com profissionais capacita-dos prontos a oferecer o suporte necessário para seus compradores.

Materiais para Construção Ribeiro: fazendo parte da sua história

Sinta-se em casaQuando se fala em compra, venda ou aluguel de imóveis,

o lado organizacional e prático tem importância ímpar para qualquer negócio ser bem-sucedido, pois o que está em jogo é um investimento cujo valor é imensurável, já que o sonho da casa própria não tem preço e lidar com o lado humano tem importância tão grande quanto saber organizar números, documentos e prazos. Esse é um dos diferenciais da Imobi-liária Hayasshi. “Toda venda é uma história diferente, pois há envolvimento com o lado pessoal”, conta Cesar Hayashi, que comanda a imobiliária com Caio e Maria Isabel Hayashi.

A imobiliária, cujas atividades tiveram início nas par-cerias com grandes profi ssionais do segmento, atua tam-bém com fi nanciamentos imobiliários, segmento em que os profi ssionais são especializados.

Fator humanoHá quem pense que uma imobiliária faz apenas a

transação sem levar em conta quais serão as consequ-ências. Mas há mais variáveis que são consideradas.

“Orientamos o cliente a pensar e analisar sobre a negociação do imóvel, e a ir ao bairro para conferir se

a infraestrutura e a segurança são boas ali. [O nosso negócio] não é apenas vender”, ressalta Cesar.

Materiais para Construção RibeiroAv. Doutor Timóteo Penteado , 2942 – Tel.: 2451-8344

Facebook.com/materiaisribeiro. [email protected]

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Criada em 1994, a Guarusol Assessoria Empresarial atua no segmento de prestação de serviços contábeis e há sete anos está na rua Doutor Rodrigo Costa. Tendo como principais clientes micro e pequenas empresas, a conta-bilidade atende as áreas: fi scal, trabalhista, técnica, legal e societária e da segurança do trabalho. Também executa toda a parte burocrática de legalização de empresas, como a licença de funcionamento, publicidade, vigilância sani-tária e outras.

Com serviços totalmente informatizados, em todas as etapas do processo contábil, a Guarusol oferece a implan-tação de rotinas que viabilizem a interação sistemática, tendo como propósito levar o escritório para dentro da empresa do cliente. “Nosso atendimento e metas são para fazer com que os clientes venham no escritório o mínimo possível, pois entendemos que o empreendedor precisa fi car o máximo de tempo na sua empresa, focado na ad-ministração de outros setores”, afi rma o contador Wilson Augusto Andrade.

Quanto à escolha da localidade para abrir o estabeleci-mento, Wilson explica que fácil acesso, transporte público

favorável, proximidade à avenida Doutor Timóteo Pentea-do e a variedade de comércio foram fatores determinantes para a instalação e permanência. “Acredito que vale a pena apostar na região devido à prosperidade. E também ao grande fl uxo de pessoas e perspectiva de novos clientes”, diz o contador.

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Guarusol Assessoria EmpresarialRua Doutor Rodrigo Costa, 140 - Tel.: 2086-7739

www.guarusol.com.br

Mantendo suascontas em dia

Beleza em diaO cirurgião plástico Dênis Alberto mora em Guarulhos

há cinco anos e escolheu a cidade para fi xar seu negócio. O médico, que tinha clínica em Mogi das Cruzes, optou por transferi-la para uma das avenidas mais conhecidas dos guarulhenses. “Tanto a região da Timóteo quanto Gua-rulhos estão em pleno crescimento econômico e urbano. Guarulhos já é a segunda economia do Estado e, justa-mente por apresentar infraestrutura adequada e serviços variados, a ida do guarulhense para São Paulo está cada vez menos frequente”, afi rma.

Para o médico, é muito importante o fácil acesso do paciente ao seu cirurgião, sem precisar fi car horas parado no trânsito de São Paulo e, principalmente, com atendi-mento de qualidade. “As consultas que antecendem a ci-rurgia plástica estética e reparadora devem ser detalhadas. Sendo assim, reservamos um tempo de 30 a 60 minutos por paciente”, explica. O público feminino ainda é o mais interessado na busca por procedimentos estéticos, porém, segundo Dênis, a procura dos homens vem aumentando de modo gradativo.

Além das cirurgias plásticas tradicionais, na clínica também são feitos tratamentos com uso do laser, aplica-

ção de toxina botulínica e preenchi-mento facial com ácido hialurônico. “Através do aprimoramento profi s-sional constante, buscamos sempre a excelência em nossos tratamentos e a superação das expectativas dos nossos pacientes”, ressalta.

Cirurgia Plástica Dr. Dênis Alberto - Rua Antônio Rabelo, 222 - Sala 48 - Tels.: 4574-2762 / 4574-2759

www.denisalberto.com.br - Estacionamento com mano-brista na avenida Doutor Timóteo Penteado, 3.757.

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Instalada numa travessa da avenida Doutor Timóteo Penteado desde 2004, a clínica odontológica De Lucca & Marques nasceu do empenho e afi nidade dos sócios Le-andro De Lucca e Márcio Marques. A escolha por abrir o negócio aconteceu, segundo os dentistas, por acreditarem no potencial da região. “Como o Centro já estava um pou-co saturado, acreditamos que a bola da vez poderia ser a Timóteo, cuja localização é próxima ao Centro e de outros polos importantes, como a região do Bosque Maia e vila Rosália”, explica Leandro.

A clínica atende, em média, 30 pacientes de diferen-tes perfi s por dia, tendo como carro-chefe os implantes dentários. No local, também são ministrados cursos de aperfeiçoamento em implantes dentários. Em mais de 15 anos de trabalho, Leandro e Márcio, além de assistirem ao progresso da cidade e da região, lembram com carinho de histórias que marcaram suas carreiras.

“Fazemos inúmeros atendimentos todos os dias, mas temos casos de reabilitações com carga imediata, nas quais instalamos implantes e prótese no mesmo dia, e pre-senciamos pacientes se emocionarem no término do ser-viço. Também há casos em que os pacientes trazem fotos

antigas ostentando sorrisos que não apresentam mais e querem saber da possibilidade de tê-los novamente. Isso traz até nós histórias de vida e experiências muito gratifi cantes de serem ou-vidas”, conta Leandro.

Com quase 40 anos de história, o Cepac Medicina Diagnóstica teve sua primeira unidade na rua Luiz Gama, mas por causa de uma necessária expansão, em 2001, a empresa passou a ocupar um prédio na avenida Doutor Timóteo Penteado. Com uma ampla variedade de serviços diagnósticos, atende em média 300 pacientes por dia.

De acordo com Andréia Caetano, responsável pela comunicação e marketing, a empresa teve notório cresci-mento em sua trajetória por ser uma empresa que valoriza o ser humano e atua com projetos baseados na ideia de que pessoas com criatividade e espontaneidade podem gerar melhores resultados. “Com esses valores sempre conseguimos manter a equipe motivada e fazendo o me-lhor que podem. Isso nos confere um resultado positivo, fazendo com que o Cepac seja referência em diagnósticos na cidade de Guarulhos”, declara.

Ter o centro diagnóstico localizado na avenida, se-gundo Andréia, é outro fator que contribui para a pros-peridade do negócio. “O Cepac está localizado na região central, bem próximo a diversas clínicas e consultórios médicos, estabelecimentos residenciais, bancos, cartó-

rios, hipermercados e do comércio em geral. A região também é rica em linhas de ônibus e o prédio conta com esta-cionamento. A localiza-ção facilita para o cliente que necessita realizar exames de uma forma rápida e prática, poden-do intercalar com seus compromissos diários. Por ser uma região po-pulosa e de fácil acesso, é natural que mais possi-bilidades de crescimento existam”, fi naliza.

Vida longa à saúde bucal

Cuidando dasua saúde

CEPAC Medicina DiagnósticaAvenida Doutor Timóteo Penteado, 5, 2º andar.

www.cepac.com.br Tel.: 2442-2200

De Lucca & Marques - Rua Dr. Rodrigo Costa, 148, travessa da avenida Doutor Timóteo Penteado, próximo à Padaria Versailles       

www.deluccaemarquesodonto.com.br Tels.: 2497-1822 / 2451-0937

Criada em 1994, a Guarusol Assessoria Empresarial atua no segmento de prestação de serviços contábeis e há sete anos está na rua Doutor Rodrigo Costa. Tendo como principais clientes micro e pequenas empresas, a conta-bilidade atende as áreas: fi scal, trabalhista, técnica, legal e societária e da segurança do trabalho. Também executa toda a parte burocrática de legalização de empresas, como a licença de funcionamento, publicidade, vigilância sani-tária e outras.

Com serviços totalmente informatizados, em todas as etapas do processo contábil, a Guarusol oferece a implan-tação de rotinas que viabilizem a interação sistemática, tendo como propósito levar o escritório para dentro da empresa do cliente. “Nosso atendimento e metas são para fazer com que os clientes venham no escritório o mínimo possível, pois entendemos que o empreendedor precisa fi car o máximo de tempo na sua empresa, focado na ad-ministração de outros setores”, afi rma o contador Wilson Augusto Andrade.

Quanto à escolha da localidade para abrir o estabeleci-mento, Wilson explica que fácil acesso, transporte público

favorável, proximidade à avenida Doutor Timóteo Pentea-do e a variedade de comércio foram fatores determinantes para a instalação e permanência. “Acredito que vale a pena apostar na região devido à prosperidade. E também ao grande fl uxo de pessoas e perspectiva de novos clientes”, diz o contador.

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Guarusol Assessoria EmpresarialRua Doutor Rodrigo Costa, 140 - Tel.: 2086-7739

www.guarusol.com.br

Mantendo suascontas em dia

Beleza em diaO cirurgião plástico Dênis Alberto mora em Guarulhos

há cinco anos e escolheu a cidade para fi xar seu negócio. O médico, que tinha clínica em Mogi das Cruzes, optou por transferi-la para uma das avenidas mais conhecidas dos guarulhenses. “Tanto a região da Timóteo quanto Gua-rulhos estão em pleno crescimento econômico e urbano. Guarulhos já é a segunda economia do Estado e, justa-mente por apresentar infraestrutura adequada e serviços variados, a ida do guarulhense para São Paulo está cada vez menos frequente”, afi rma.

Para o médico, é muito importante o fácil acesso do paciente ao seu cirurgião, sem precisar fi car horas parado no trânsito de São Paulo e, principalmente, com atendi-mento de qualidade. “As consultas que antecendem a ci-rurgia plástica estética e reparadora devem ser detalhadas. Sendo assim, reservamos um tempo de 30 a 60 minutos por paciente”, explica. O público feminino ainda é o mais interessado na busca por procedimentos estéticos, porém, segundo Dênis, a procura dos homens vem aumentando de modo gradativo.

Além das cirurgias plásticas tradicionais, na clínica também são feitos tratamentos com uso do laser, aplica-

ção de toxina botulínica e preenchi-mento facial com ácido hialurônico. “Através do aprimoramento profi s-sional constante, buscamos sempre a excelência em nossos tratamentos e a superação das expectativas dos nossos pacientes”, ressalta.

Cirurgia Plástica Dr. Dênis Alberto - Rua Antônio Rabelo, 222 - Sala 48 - Tels.: 4574-2762 / 4574-2759

www.denisalberto.com.br - Estacionamento com mano-brista na avenida Doutor Timóteo Penteado, 3.757.

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Em maio de 2014, quem frequenta a Timóteo Penteado viu o espaço fi car ainda mais vivo e colorido. Foi assim a abertura da Naniko’s Circus, dirigida pelo ex-atleta da seleção brasileira de ginástica artística, acrobata, palhaço e trapezista Hernani Albuquerque. “Eu trabalho com circo há mais de 15 anos. Além disso, fui coordenador da maior escola do Brasil, em número de alunos. Então trouxe todo esse know-

-how”. Além da escola de circo, o local também funciona como buff et infantil e salão de festas e oferece, nos meses de julho e janeiro, diversos cursos de férias para crianças, jovens e adultos. Confi ra, no site, a programação.

Naniko’s CircusAvenida Doutor Timóteo Penteado, 1216,

Picanço www.nanikoscircus.com.brTel.: 2937-5293 / 97205-3690 (Whats App)

Respeitável público, o circo veio para ficar

Desde 2012, a Temakeria Makis Place faz sucesso na Timóteo Pentea-do devido à alta qualidade dos produ-tos vendidos, trabalhando apenas com salmão fresco que chega diariamente do Chile. Além das mais de 100 op-ções de temakis, a casa serve porções de salmão, camarão e peixe branco empanados, hot rolls, shimeji, yakis-soba, sashimi, makimonos, saladas, sobremesas e combos. Em 2014, a te-makeira passou a oferecer arroz inte-gral no temaki e no makimono. Foram

criados, para haver mais opções no cardápio, o Makisnest e os temakis de bacalhau, wakame e de lula defumada.

A Makis Place disponibiliza o car-tão fi delidade, que permite o acúmu-lo de pontos para troca por temakis e participação em promoções.

O horário fl exível é um diferencial da Makis Place, que não fecha após o almoço, e funciona às segundas, das 12h à 1h; terça a quinta, das 12h às 2h; sexta e sábado, das 12h às 5h; e domingo, das 18h às 23h.

Temakeria Makis Place.Av. Dr. Timóteo Penteado, 3298 -

vila Galvão. Tel: 2358-7520 www.makisplace.com.br

Especialidade oriental

Comandado pela nutricionista e empresária Carla Milani de Lucca e sua sócia Claudia Milani, o Amor com Sabor oferece uma saborosa e nutriti-va comida caseira, que vai muito além dos tradicionais restaurantes de quilo da cidade. O forte da casa é o sistema de bufê, mas também trabalha com cardápio de pratos executivos, mar-mitex, sobremesas e sorvetes.

A equipe de três cozinheiras e uma saladeira tem orgulho de con-

quistar cada vez mais o público da cidade. “Percebemos que nosso su-cesso foi a qualidade da comida. O grande ‘boca-a-boca’ entre nossos clientes aumentou nossa freguesia. Hoje temos clientes de empresas que fecharam refeições diárias co-nosco, além do público fiel que vem todos os dias”, conta Carla. A casa funciona de segunda a sexta feira, das 11h30 às 15h e sábados das 11h30 às 15h30.

Sabor que conquista

Amor com SaborAv. Doutor Timóteo Penteado, 2.608,

Jardim São Judas Tadeu. Tel.: 4378-3305.

Com 27 anos de existência, o Em-pório Sardinha é sem dúvidas uma das casas de secos e molhados mais tradi-cionais da cidade. Lá é possível encon-trar uma vasta gama de fi nos produtos nacionais e importados, voltados à alta gastronomia, como: frios, grãos, pães italianos, patês, pertences para feijoada, alheiras, queijos, bacalhau, azeitonas, dentre outros. A casa está há quase dois anos sob nova direção, comandada pe-los sócios Sergio e Fabiana. Eles aceita-

ram, com sucesso, o desafi o de manter um ponto tão tradicional da Av. Doutor Timóteo Penteado, mantendo o público fi delizado que a casa sempre teve, a qua-lidade e nível dos serviços oferecidos. Para quem aprecia a boa gastronomia e costuma passar pela avenida, o empório é parada obrigatória.

Tradição em qualidade e bom gosto

Empório SardinhaAv. Doutor Timóteo Penteado, 3.790,

vila Galvão. Tel.: 2451-6031.

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Em maio de 2014, quem frequenta a Timóteo Penteado viu o espaço fi car ainda mais vivo e colorido. Foi assim a abertura da Naniko’s Circus, dirigida pelo ex-atleta da seleção brasileira de ginástica artística, acrobata, palhaço e trapezista Hernani Albuquerque. “Eu trabalho com circo há mais de 15 anos. Além disso, fui coordenador da maior escola do Brasil, em número de alunos. Então trouxe todo esse know-

-how”. Além da escola de circo, o local também funciona como buff et infantil e salão de festas e oferece, nos meses de julho e janeiro, diversos cursos de férias para crianças, jovens e adultos. Confi ra, no site, a programação.

Naniko’s CircusAvenida Doutor Timóteo Penteado, 1216,

Picanço www.nanikoscircus.com.brTel.: 2937-5293 / 97205-3690 (Whats App)

Respeitável público, o circo veio para ficar

Desde 2012, a Temakeria Makis Place faz sucesso na Timóteo Pentea-do devido à alta qualidade dos produ-tos vendidos, trabalhando apenas com salmão fresco que chega diariamente do Chile. Além das mais de 100 op-ções de temakis, a casa serve porções de salmão, camarão e peixe branco empanados, hot rolls, shimeji, yakis-soba, sashimi, makimonos, saladas, sobremesas e combos. Em 2014, a te-makeira passou a oferecer arroz inte-gral no temaki e no makimono. Foram

criados, para haver mais opções no cardápio, o Makisnest e os temakis de bacalhau, wakame e de lula defumada.

A Makis Place disponibiliza o car-tão fi delidade, que permite o acúmu-lo de pontos para troca por temakis e participação em promoções.

O horário fl exível é um diferencial da Makis Place, que não fecha após o almoço, e funciona às segundas, das 12h à 1h; terça a quinta, das 12h às 2h; sexta e sábado, das 12h às 5h; e domingo, das 18h às 23h.

Temakeria Makis Place.Av. Dr. Timóteo Penteado, 3298 -

vila Galvão. Tel: 2358-7520 www.makisplace.com.br

Especialidade oriental

Comandado pela nutricionista e empresária Carla Milani de Lucca e sua sócia Claudia Milani, o Amor com Sabor oferece uma saborosa e nutriti-va comida caseira, que vai muito além dos tradicionais restaurantes de quilo da cidade. O forte da casa é o sistema de bufê, mas também trabalha com cardápio de pratos executivos, mar-mitex, sobremesas e sorvetes.

A equipe de três cozinheiras e uma saladeira tem orgulho de con-

quistar cada vez mais o público da cidade. “Percebemos que nosso su-cesso foi a qualidade da comida. O grande ‘boca-a-boca’ entre nossos clientes aumentou nossa freguesia. Hoje temos clientes de empresas que fecharam refeições diárias co-nosco, além do público fiel que vem todos os dias”, conta Carla. A casa funciona de segunda a sexta feira, das 11h30 às 15h e sábados das 11h30 às 15h30.

Sabor que conquista

Amor com SaborAv. Doutor Timóteo Penteado, 2.608,

Jardim São Judas Tadeu. Tel.: 4378-3305.

Com 27 anos de existência, o Em-pório Sardinha é sem dúvidas uma das casas de secos e molhados mais tradi-cionais da cidade. Lá é possível encon-trar uma vasta gama de fi nos produtos nacionais e importados, voltados à alta gastronomia, como: frios, grãos, pães italianos, patês, pertences para feijoada, alheiras, queijos, bacalhau, azeitonas, dentre outros. A casa está há quase dois anos sob nova direção, comandada pe-los sócios Sergio e Fabiana. Eles aceita-

ram, com sucesso, o desafi o de manter um ponto tão tradicional da Av. Doutor Timóteo Penteado, mantendo o público fi delizado que a casa sempre teve, a qua-lidade e nível dos serviços oferecidos. Para quem aprecia a boa gastronomia e costuma passar pela avenida, o empório é parada obrigatória.

Tradição em qualidade e bom gosto

Empório SardinhaAv. Doutor Timóteo Penteado, 3.790,

vila Galvão. Tel.: 2451-6031.

Um dos imóveis no início da Ti-móteo Penteado, na região do Centro, parece ter sido feito sob medida para ser a sede da Design Comunicação Visual. Sim, a localização torna mais fácil para os clientes encontrá-la, ao levar-se em conta que a Design está no mesmo local desde 1998.

Para quem busca por soluções diversas quando o assunto é a im-pressão banners, faixas, crachás,

placas para sinalização, cartões de visita, personalização de automóveis e decoração, a Design tornou-se re-ferência em serviços desse tipo. E a excelência no trabalho é a marca re-gistrada da empresa. “[Procuramos] sempre oferecer novidades com ma-teriais de alta qualidade”, explicam Diego das Chagas Maestre e Edgard Parisi de Mello Lacreta, proprietá-rios da Design.

Que tal tirar um tempinho e de-dicar algumas horas para cuidar de si? No Spaço Harmonia, o cliente pode desfrutar de tratamentos como limpeza de pele, peeling, massofi xa-lia, drenagem linfática, entre outros. “Temos atendimento personalizado, profi ssionais atenciosas e qualifi cadas, e dispomos de equipamentos moder-nos e validados pela Anvisa”, pontua a

proprietária Lilia da Silva Elison. Aberta há três anos, a Spaço Harmo-

nia trabalha com horários agendados e tem como principal público as mulheres.

O estabelecimento conta com o ser-viço de esmaltaria que, segundo Lilia, tem grande variedade de produtos.

De bem com seu corpo

Design central

Design Comunicação VisualAvenida Doutor Timóteo Penteado, 201,

Centro. Tels.: 2461-2757 e 2461-3116. www.designcv.com.br.

Spaço HarmoniaAvenida Dr. Timóteo Penteado, 2.371

Tel.: 3453-3253 / 4378-3253

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Por Valdir Carleto

Anhanguera forma primeiras turmas do Pronatec

     Cerca de 300 alunos de cursos do

Pronatec da  Faculdade Anhanguera de Guarulhos formaram-se entre os dias 20 e 22 de maio. Desde jovens profissio-nais até pessoas da terceira idade viram nesses cursos mantidos pelo governo federal uma oportunidade de mudar de carreira, iniciar nova fase profissional ou reciclar conhecimentos.

Reprodução

Valdir Carleto

Foto

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Centro Britânicode casa nova

Com dois andares e diversas salas, tecnologicamen-te equipadas, foi inaugurada em 22 de maio a nova sede do Centro Britânico, escola de idiomas que faz parte do Espaço Novo Mundo, que inclui a unidade Jardim Maia da Livraria Nobel, cafeteria e local para eventos. O can-tor Adam Roman, premiado cover guarulhense de El-vis Presley, fez um show para ilustrar a noite festiva, a convite da empreendedora Vera Lucia Moraes Novo.

Click Guarulhos é o novo portal de notícias da cidade

Começou a funcionar em 15 de junho o portal de notícias Click Guarulhos, incluindo o conteúdo das três revistas da Carleto Editorial (RG, Weekend e Neces-saire), fatos de todo momento, comentários, artigos, poemas, debates sobre a cidade e o canal VC Repórter, pelo qual a população enviará suas queixas e sugestões. www.clickguarulhos.com.br

“Liberatori” busca fazer

justiça à FEB

O jovem jornalista Pedro Henrique Gui-marães de Oliveira Vi-tal, que viveu em Gua-rulhos, lançou seu livro “Liberatori”, pela Lumi-nária Academia, na sede da Associação dos Ex-Comba-tentes do Brasil, em 16 de maio. A obra é resultado do trabalho de conclusão de curso e conta histórias de he-róis da Força Expedicionária Brasileira.

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Por Valdir Carleto

Anhanguera forma primeiras turmas do Pronatec

     Cerca de 300 alunos de cursos do

Pronatec da  Faculdade Anhanguera de Guarulhos formaram-se entre os dias 20 e 22 de maio. Desde jovens profissio-nais até pessoas da terceira idade viram nesses cursos mantidos pelo governo federal uma oportunidade de mudar de carreira, iniciar nova fase profissional ou reciclar conhecimentos.

Reprodução

Valdir Carleto

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Centro Britânicode casa nova

Com dois andares e diversas salas, tecnologicamen-te equipadas, foi inaugurada em 22 de maio a nova sede do Centro Britânico, escola de idiomas que faz parte do Espaço Novo Mundo, que inclui a unidade Jardim Maia da Livraria Nobel, cafeteria e local para eventos. O can-tor Adam Roman, premiado cover guarulhense de El-vis Presley, fez um show para ilustrar a noite festiva, a convite da empreendedora Vera Lucia Moraes Novo.

Click Guarulhos é o novo portal de notícias da cidade

Começou a funcionar em 15 de junho o portal de notícias Click Guarulhos, incluindo o conteúdo das três revistas da Carleto Editorial (RG, Weekend e Neces-saire), fatos de todo momento, comentários, artigos, poemas, debates sobre a cidade e o canal VC Repórter, pelo qual a população enviará suas queixas e sugestões. www.clickguarulhos.com.br

“Liberatori” busca fazer

justiça à FEB

O jovem jornalista Pedro Henrique Gui-marães de Oliveira Vi-tal, que viveu em Gua-rulhos, lançou seu livro “Liberatori”, pela Lumi-nária Academia, na sede da Associação dos Ex-Comba-tentes do Brasil, em 16 de maio. A obra é resultado do trabalho de conclusão de curso e conta histórias de he-róis da Força Expedicionária Brasileira.

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Parthenon promoveu 6º. Flipar

O Colégio Parthenon realizou em 13 de junho a sexta edição de seus Festival Literário, mantendo a função pedagógica de seus precursores. Os visitantes, que lotaram as dependências da Unidade I, no Bom Clima, puderam apreciar leituras e releituras de obras das literaturas brasileira e universal feitas pelos estu-dantes e conhecer autores como Alexandre Rampazo, Aline Abreu, Alonso Alvarez, Cristiane Rogério, Flávio de Souza, Francine Machado, Giuliano Tierno, Heloisa Prieto, Ilan Brenman, Kiara Terra, Raquel Matsushita, Susana Gomes e Zenaide Denardi. O professor Fábio Monteiro lançou seu novo livro, “Cartas a povos distan-tes”, ilustrado por André Neves.

Manifestação pela saúde

Organizada pela Diocese de Guarulhos, hou-ve concentração popular na praça Getúlio Var-gas, no dia 18 de junho, seguida de caminhada pela avenida Tiradentes até o Bom Clima, cul-minando com entrega de documento ao prefeito Sebastião Almeida e ao vice secretário da Saúde, Carlos Derman.

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Parthenon promoveu 6º. Flipar

O Colégio Parthenon realizou em 13 de junho a sexta edição de seus Festival Literário, mantendo a função pedagógica de seus precursores. Os visitantes, que lotaram as dependências da Unidade I, no Bom Clima, puderam apreciar leituras e releituras de obras das literaturas brasileira e universal feitas pelos estu-dantes e conhecer autores como Alexandre Rampazo, Aline Abreu, Alonso Alvarez, Cristiane Rogério, Flávio de Souza, Francine Machado, Giuliano Tierno, Heloisa Prieto, Ilan Brenman, Kiara Terra, Raquel Matsushita, Susana Gomes e Zenaide Denardi. O professor Fábio Monteiro lançou seu novo livro, “Cartas a povos distan-tes”, ilustrado por André Neves.

Manifestação pela saúde

Organizada pela Diocese de Guarulhos, hou-ve concentração popular na praça Getúlio Var-gas, no dia 18 de junho, seguida de caminhada pela avenida Tiradentes até o Bom Clima, cul-minando com entrega de documento ao prefeito Sebastião Almeida e ao vice secretário da Saúde, Carlos Derman.

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Por Cris MarquesFotos: Arquivo pessoal

A mistura de animais e internet é prati-camente uma receita pronta de sucesso. E o Instagram, maior rede de imagens do mun-do, está cheio de fotos e perfi s que os apai-xonados por pets têm que conhecer. Confi ra nossa lista e comece já a seguir essas verda-deiras personalidades de quatro patas:

Adotada pelo Alexandre Rossi, o famoso Dr. Pet, ela é uma das cadelinhas mais conhecidas do Brasil. Por meio de suas fotos, é possível acompanhar sua rotina, aventuras e, principalmente, as bagunças que apronta ao lado do irmão canino Barthô.

Em seu IG, o publicitário Rafael Mantesso une criatividade, arte e imagens incríveis de seu admi-rável bull terrier. Nas montagens, Jimmy já apareceu de bailarina, ta-tuado e até como um integrante da banda Kiss.

O espaço, que antes retratava a vida de Mocinha, uma cadelinha tetra-plégica que morreu em 2013 por causa de uma doença degenerati-va, agora mostra o dia a dia de suas três irmãs caninas e as ações de sua dona como protetora de animais.

Café e Django são dois vira-latas adotados pra lá de charmosos e com uma linguagem peculiar. No aparta-mento que moram, os dois desfi lam peças de roupas de sua própria loja e ainda causam alguns prejuízos com suas “customizações caninas”.

O que acontece quando um gato cansa de ser só isso? Ele se torna qualquer coisa que a imaginação de sua dona permitir. No perfi l, Chico aparece nas mais diversas fan-tasias, entre elas ídolos do pop e personalidades famosas.

1. Estopinha (@estopinharossi)

2. Chico (@canseidesergato_)

3. Jimmy Choo (@rafaelmantesso)

4. Lola, Laica e Bici (@diariodeumamocinha)

5. Irmãos Prejuízo (@cafeprejuizo)

Cinco perfis petspara seguirno Instagram

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Por Cris MarquesFotos: Arquivo pessoal

A mistura de animais e internet é prati-camente uma receita pronta de sucesso. E o Instagram, maior rede de imagens do mun-do, está cheio de fotos e perfi s que os apai-xonados por pets têm que conhecer. Confi ra nossa lista e comece já a seguir essas verda-deiras personalidades de quatro patas:

Adotada pelo Alexandre Rossi, o famoso Dr. Pet, ela é uma das cadelinhas mais conhecidas do Brasil. Por meio de suas fotos, é possível acompanhar sua rotina, aventuras e, principalmente, as bagunças que apronta ao lado do irmão canino Barthô.

Em seu IG, o publicitário Rafael Mantesso une criatividade, arte e imagens incríveis de seu admi-rável bull terrier. Nas montagens, Jimmy já apareceu de bailarina, ta-tuado e até como um integrante da banda Kiss.

O espaço, que antes retratava a vida de Mocinha, uma cadelinha tetra-plégica que morreu em 2013 por causa de uma doença degenerati-va, agora mostra o dia a dia de suas três irmãs caninas e as ações de sua dona como protetora de animais.

Café e Django são dois vira-latas adotados pra lá de charmosos e com uma linguagem peculiar. No aparta-mento que moram, os dois desfi lam peças de roupas de sua própria loja e ainda causam alguns prejuízos com suas “customizações caninas”.

O que acontece quando um gato cansa de ser só isso? Ele se torna qualquer coisa que a imaginação de sua dona permitir. No perfi l, Chico aparece nas mais diversas fan-tasias, entre elas ídolos do pop e personalidades famosas.

1. Estopinha (@estopinharossi)

2. Chico (@canseidesergato_)

3. Jimmy Choo (@rafaelmantesso)

4. Lola, Laica e Bici (@diariodeumamocinha)

5. Irmãos Prejuízo (@cafeprejuizo)

Cinco perfis petspara seguirno Instagram

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