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Este é o momento certo para migrar, tornando sua infra-estrutura de TI mais eficiente, flexível e estável ENTREVISTA: Como os CEOs estão planejando a Empresa do Futuro Conheça o novo Consciência ecológica: AIX Enterprise Edition a nova revolução Revista Informativa das Soluções Power Systems Ano 2 Edição 03 Janeiro/Fevereiro/Março 2009 | | Distribuição Gratuita DÊ UM SALTO EM DIREÇÃO À EMPRESA DO FUTURO, DE FORMA SEGURA E CONFIÁVEL

Revista Power Channel - Edição 03

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Dê um salto em direção a empresa do futuro, de forma segura e confiável Este é o momento certo para migrar, tornando sua infra-estrutura de TI mais eficiente, flexível e estável

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Page 1: Revista Power Channel - Edição 03

Este é o momento certo paramigrar, tornando sua infra-estrutura

de TI mais eficiente, flexível e estável

ENTREVISTA: Como os CEOs estão planejando a Empresa do Futuro

Conheça o novo Consciência ecológica:

AIX Enterprise Editiona nova revolução

Revista Informativa das Soluções Power Systems

Ano 2 Edição 03 Janeiro/Fevereiro/Março 2009| |

Distribuição Gratuita

DÊ UM SALTOEM DIREÇÃO À

EMPRESA DOFUTURO, DE

FORMA SEGURAE CONFIÁVEL

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Page 3: Revista Power Channel - Edição 03

EXPEDIENTE

COORDENAÇÃO GERAL: JORNALISTA RESPONSÁVEL: DIRETOR DE ARTE: João Marcos Batista ([email protected]) | COLABORADORES: COMERCIAL:Orlando Fogaça ([email protected]) – Valdeci Junior([email protected]).

A REVISTA POWER CHANNEL é uma publicação trimestral destinada aos CIOs ligados aos produtos de hardware e software. Esta revista é distribuída gratuitamente a todos os parceiros e demais pessoas com interesse no seu conteúdo. O conteúdo das matérias assinadas são de responsabilidade de seus respectivos autores e não correspondem, necessariamente, à opinião desta revista e nem de seus editores. PARA CONTATOS, por favor acesse os meios apresentados acima.

Faça o DOWNLOAD das matérias apresentadas nesta revista através do site www.rscorp.com.br

Power Channel ([email protected]) | Cristiane Bottini - MTB Nº 25.178 ([email protected]) Cézar Taurion - Marcelo Bezerra - Pedro Russo |

EDITORIAL

REDAÇÃO: Rua Apeninos, 930 - Paraíso - 04104-040 São Paulo - SP - Tel. (11) [email protected] - www.rscorp.com.br

Começamos um novo ano com as forças renovadas e muita expectativa em relação aos mercados. Esse é um bom momento para repensarmos em como utilizartoda nossa energia e criatividade em prol da eficiência operacional, ao invés da resignação com cortes eredução da atividade.

Nossa matéria de capa trata justamente desse tema, mostrando como reduzir custos, porém, melhorando a eficiência operacional e de gestão. Além disso, exis-tem aspectos fiscais e legais a serem adotados que vão demandar uma estrutura de TI adequada para aten-der as novas exigências do governo.

Então este é o momento de inovar e buscar alternati-vas para fazer mais com menos. E se é tempo demudar, mais do que nunca é tempo de conhecer o que o IBM Power Systems e seu Ecosistema de soluções pro-piciam aos clientes. Em Soluções de Negócios e em Parceiros, poderá conhecer algumas das empresasinovadoras que já aderiram aos servidores IBM Power Systems, bem como, os motivos e resultados que obtiveram.

Em destaque na seção Entrevista, o executivo da IBM, Maurício Sucasas, comenta sobre a Empresa do Futuro, um estudo realizado pela IBM para identificar como os CEOs pensam e se planejam em busca de um futuro sustentável e duradouro para suas empresas.

Consciência Ecológica, por Cézar Taurion, e Sistemas de Recompensas em RH também são temas desta edi-ção, porque são assuntos modernos que visam atender a necessidade dos CEOs em ter maior conhecimento sobre esses assuntos.

Para os mais técnicos, a sessão Produto traz informa-ções sobre o novo Storage IBM XIV e sobre o AIX Enterprise Edition.

E como ninguém é de ferro, a sessão Especial trazdicas importantes para os que pensam em praticarcanoagem como válvula de escape para a pressãodo dia-a-dia.

Da mesma forma que a primeira edição da revista Power Channel foi um sucesso, a aceitação da segunda edição superou nossa mais otimista expectativa. Uma boa métrica foram os 5.800 downloads da versãoeletrônica, além dos 3000 exemplares impressos.

A Edição 2 da Revista Power Channel continuadisponível para consulta online no link: http://www.rscorp.com.br/revistas/PC/02/pc02.html

Sugestões e comentários sobre esta edição eassuntos pertinentes podem ser enviados [email protected].

Desejamos uma boa leitura, ótimas idéias e umexcelente 2009!

Redação Power Channel

Prezado(a) Leitor(a),

FELIZ ANO NOVO!

Page 4: Revista Power Channel - Edição 03

4 IBM POWER Janeiro/Fevereiro/Março 2009

ÍNDICE

ENTREVISTAMaurício Sucasas

A Empresa do Futurotem de se planejarpara ter um futurosustentável eduradouro 5

GESTÃO

32

12

10

SOLUÇÕESDE NEGÓCIOS

Tecnol adota soluçãoque aumentará ociclo de vendas

28

CURTASFique por dentrodas novidadesdo setor de TI

8

PRODUTOS

Storage reinventado

20

17

ESPECIAL

Pratique canoageme fique em forma

24

22Você é daGeração X ou Y?

INGRAM MICROGrupo CCR migrapara SAP usandoinfra-estrutura IBM

AÇÃO INFORMÁTICA

em projeto baseadono processador Power

Lojas Riachuelo investem

IBM Power e AIXEnterprise Editionreduzem custos em TI 18

Umicore modernizainfra-estrutura como IBM Power

26

Kobi no Brasil em 2009

TECNOLOGIASE TENDÊNCIAS

30IBM InternetSecurity Systemspermite realizarsegurança preventivaem servidores IBM

Consciênciaecológica deveestar no DNAcultural daempresa

OPINIÃO

34Sistemas derecompensa

CAPA

É hora de migrar para tornarsua infra-estrutura maiseficiente rodando em Power

PARCEIROS

14

Page 5: Revista Power Channel - Edição 03

ENTREVISTA

Janeiro/Fevereiro/Março 2009 5POWER Channel

Maurício Sucasas

A EMPRESADO FUTUROUm dos grandes desafios, ainda mais em tempos de crise mundial, das em-

presas de médio porte é se planejar adequadamente para ter um futuro sus-

tentável e duradouro. Nesse sentido, a IBM realizou o Global CEO Study, para

identificar quais os perfis dos executivos de midmarket, o que eles pensam e

para onde pretendem seguir para ter sucesso em seus negócios no futuro.

Em entrevista à Power Channel, Maurício Sucasas, diretor de Alianças e Canais

da IBM, detalha esse estudo, que foi realizado com 136 CEOs, diretores e execu-

tivos dos setores público e privado do mundo inteiro, incluindo profissionais do

Brasil e da América Latina.

POWER CHANNEL: O que foi possível identificar no estudo sob o prisma Empresa do Futuro?Maurício Sucasas: O objetivo foi verificar como as empresas estão se preparando para o futuro, co-mo entendem isso e antecipam os movimentos dos mercados e dos clientes e como os ajudam a se pre-parar para esse cenário. As mu-danças ocorridas nos últimos 10 anos foram mais profundas do que as que aconteceram nos últimos 90 anos. As mudanças estão sendo cada vez mais freqüentes, profun-das e decisivas. E, embora o gap de mudanças tenha triplicado, as empresas estão mais preparadas porque os CEOs já esperam as mu-danças. O estudo nos mostrou que Empresa do Futuro é: Ávida por mudanças, Mais inovadora que a imaginação dos clientes, Globalmente integrada, Desbravadora por natureza e Genuína, não apenas generosa.

PC: Quais os fatores que impactam nos negócios atualmente?Sucasas: Nessa pesquisa, 48% dos CEOs identificaram que o fator externo de pressão de mudanças mais forte continua sendo os mer-cados e como eles reagem.. Antes esse fator era 84%. O outro item de impacto é a capacitação das pes-soas, com 48%, com destaque para a dificuldade em encontrar as pes-soas certas. E o terceiro, são os fa-tores tecnológicos, com 35%. Vale ressaltar que esse fator era o 6º item que impactava os negócios nos anos anteriores. Esse resulta-do mostra que as empresas que mudam não são aquelas que estão apenas preparadas, mas as que vão atrás das mudanças. O cená-rio atual tem vários exemplos que mostram isso. Nos últimos meses a Bovespa caiu porque o mercado mundial está instável, consequen-temente as ações caíram e haverá

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6 POWER Channel Janeiro/Fevereiro/Março 2009

menos exportação. Esses movi-mentos na economia já estão im-pactando os negócios de frigorífi-cos e produtores de café que ex-portam. Da mesma forma a queda do barril do petróleo poderá im-pactar na exploração do pré-sal. Já a fusão entre Itaú e Unibanco pode ser preocupante para o inte-grador ou fornecedor que temmuitos negócios concentrados em uma das duas instituições finance-iras que, com a fusão, possivel-mente vão alterar as estratégias e projetos em curso. Se a empresa é a que faz as mudanças, ela não tem de se adaptar, quem terá que se adaptar serão seus fornecedo-res e parceiros de negócios e,claro, os concorrentes.

PC: gico, é considerada uma garantia de sucesso no futuro?Sucasas: Não necessariamente. Tomemos a própria IBM. O fato de estarmos no mercado há quase 100 não é garantia do seu futuro, porque ser faminto por mudanças está ligado ao time de liderança. Pessoas com a capacitação correta sempre terão emprego porque a empregabilidade é dela. Por esse motivo, as revendas sempre têm que ter um time bem treinado e atuando em projetos desafiadores que agreguem valor à vida profis-sional dos seus colaboradores. Acredito que o processo de reten-ção pode ser o apoio financeiro pa-ra o funcionário fazer um MBA, por exemplo, sem temer a perda desse profissional por estar bem preparado e se destacar no merca-do. Ou seja, o funcionário tem de estar inserido no desafio da em-presa para se sentir parte dela.

PC: O que significa ser uma empresa ávida por mudanças?Sucasas: O que o estudo nos mos-trou é que os CEOs das empresas

A mudança, como fator estraté-

mente têm menos recursos e, por-tanto, menor flexibilidade para li-dar com influências externas ines-peradas. Além disso, operam em menos países e oferecem uma quantidade menor de produtos ou serviços e têm menos experiência na gestão de mudanças globais tão turbulentas. Hoje, as empresas desse porte precisam desenvolver recursos mais sofisticados de ges-tão de mudanças e criar uma in-fra-estrutura tecnológica que seja bastante flexível para lidar com o ritmo cada vez mais frenético das mudanças. Também precisam com-petir de forma mais eficaz na bata-lha global por talentos.

PC: presa deve se comportar?Sucasas: As organizações de mé-dio porte têm diversas vantagens em relação às empresas maiores no que diz respeito ao atendimen-to de novos segmentos de clientes e mercados. Elas já investiram uma maior percentagem de seus orçamentos em iniciativas de cli-entes e normalmente podem for-mar relacionamentos mais estrei-tos com seus clientes. A Internet também criou novas oportunida-des de negócios. Por outro lado, alianças com parceiros estratégi-cos provavelmente desempenha-rão um papel importante para aju-dar muitas organizações de médio porte a explorar o potencial das economias em desenvolvimento. E as novas tecnologias também se-rão essenciais para identificar dife-rentes segmentos de clientes, rea-gir às mudanças nas preferências dos clientes, desenvolver novos ca-nais de comercialização e oferecer novas fontes de diferenciação.

PC: Que tipo de estratégia torna a empresa globalmente integrada?Sucasas: É importante notar que muitos canais brasileiros ainda

Para ser inovadora, como a em-

de médio porte prevêem mais mu-danças do que outros CEOs, mas têm menos êxito ao gerenciar as mudanças. A diferença entre aque-les que acham que as suas empre-sas irão precisar fazer mudanças substanciais ao longo dos próxi-mos três anos e as companhias que afirmam que conseguiram ge-renciar as mudanças com êxito an-teriormente é ainda maior em or-ganizações de médio porte. O inte-ressante é que muitos CEOs des-sas empresas afirmam que estão lutando para manter o ritmo e acreditam que os clientes ditam o ritmo das mudanças. Diferente do passado, quando os CEOs assumi-am esse papel.

Esse resultado é surpreen-dente porque as pessoas normal-mente acham que as empresas me-nores são mais ágeis do que as de grande porte. Entretanto, as orga-nizações de médio porte geral-

Page 7: Revista Power Channel - Edição 03

Janeiro/Fevereiro/Março 2009 7POWER Channel

não estão engajados de fato num processo de globalização, mas é preciso entender que é possível au-mentar o escopo, a penetração e o alcance de suas ofertas porque ho-je tudo está baseado em colabora-ção com empresas locais ou inter-nacionais. Há vários exemplos de empresas que se internacionaliza-ram devido a demanda dos clien-tes. Um exemplo interessante é a churrascaria Fogo de Chão que tem várias filiais nos Estados Unidos em decorrência da deman-da dos clientes. O caminho para a integração global normalmente é mais desafiador para organizações de médio porte porque passaram a maior parte de sua existência operando em uma escala local ou nacional. Uma saída tem sido am-pliar seu alcance por meio de fu-sões e aquisições, enquanto outras optam por joint ventures ou acor-dos mais informais. Também iden-tificamos que as empresas estão tendo uma visão voltada ao futuro ao fazer fusões. Por exemplo, base-ando suas ações no ativo humano e nas mudanças adotadas no mode-lo de negócios. E mesmo não es-tando na categoria ‘Inovadora’, es-sas empresas aceitam bem as mu-danças. Nesse caso, o papel do ca-nal é importante porque ele pode criar novos processos de negócios e identificar as tecnologias inova-doras que vão diferenciar seus cli-entes futuramente. A boa notícia é que no Brasil já existem parceiros que mudaram seu modelo de fazer negócios, inclusive na venda de software, passando a comerciali-zá-lo, efetivamente, como serviço. Porque esse é um assunto recor-rente na mídia, mas atualmente poucos são ousados e inovadores para alterar sua forma de trabalho e mudar o jogo totalmente para vender software como serviço. O importante é entender que a ino-vação é mais duradoura nos

E crescido mais que qualquer ou-tro. Ações puramente econômicas são válidas, mas é preciso ter o fo-co na sustentabilidade do planeta. Essas últimas são as empresas ge-nuínas nas suas ações e não só ge-nerosas. É preciso permear a soci-edade como um todo. Isso vem acontecendo com o crescimento na venda de produtos orgânicos porque as gerações mais novas têm essa consciência. Têm a visão de que não é apenas algo econô-mico-financeiro que faz a diferen-ça na sociedade e essas pessoas, da nova geração, são as que estarão no comando das empresas em um futuro próximo. Além disso, é im-portante entender que isso é fun-damental para a sustentabilidade não só do planeta, mas também da empresa. O mesmo vale para ações comunitárias que, cada vez mais, são reconhecidas pelos con-sumidores e pode impactar seria-mente os negócios. Outro bom exemplo são os parceiros que le-vam aos clientes soluções de con-solidação de servidores e virtuali-zação que são fundamentais para empresas que querem (e preci-sam) reduzir custos e também con-tribuir para a preservação do me-io ambiente. Há 10 anos os custos de operação de um data center era três vezes maior do que o que gas-to na aquisição de hardware e soft-ware. Hoje esse cenário mudou de-vido a consciência ambiental e o crescimento desordenado doscustos de operação. A tecnologiaempregada nos processadores Power, por exemplo, é uma das responsáveis por essa redução de custos e a adoção desse tipo de so-lução acaba conduzindo o cliente para as mudanças. Esse é um pa-pel dos nossos canais, que apoiado pela IBM, deve mostrar aos ges-tores de TI a importância dessa mudança de comportamento no ambiente corporativo.

negócios. Por fim, se tivéssemos que descrever esse futuro em uma única palavra, ela seria COLABORAÇÃO.

PC: derados inovadores?Sucasas: O senso comum costu-ma pensar muito em inovação do ponto de vista de produtos. Ter produtos ou serviços mais inova-dores. Este é um ponto chave, mas esta é uma inovação que pode (e vem sendo) rapidamente comodi-tizada. Focar em outros níveis de inovação, como a inovação nos processos de negócio, do modelo de negócio, além da inovação da cultura da empresa e inovações que impactam a sociedade e o me-io ambiente. Inovar nos processos ou nos modelos de negócio gera valores e vantagem competitiva mais forte e duradoura para as em-presas. Nossos parceiros têm que encontrar as formas de levar estas visões de inovação aos clientes. Nossa tecnologia, especialmente as possibilidades da plataforma Power, abrem inúmeros horizon-tes para ajudarmos os clientes a promoverem estas inovações.

PC: Como as questões sócio-ambientais podem contribuir na es-tratégia da Empresa do Futuro?Sucasas: A preocupação sócio-ambiental é fundamental hoje em dia. Mas não adianta adquirir cré-ditos de carbono ou realizar ações sociais para usar como marketing porque isso tem de estar no DNA da empresa. Por isso, é importan-te realizar ações efetivamente ge-nuínas de impacto social e ambi-ental, e não só ações que sejam fruto da “generosidade” das em-presas. Olhemos a otimização do uso de energia elétrica, por exem-plo. Pesquisas no mercado brasile-iro apontam que esse é um custo tem crescido nas companhias.

Que tipos de negócios são consi-

Page 8: Revista Power Channel - Edição 03

CURTAS

8 POWER Channel Janeiro/Fevereiro/Março 2009

Você já ouviu falar em Peer-to-Peer Payment? Trata-se de um sistema em que

o usuário poder realizar uma transação financeira para outro usuário por meio do

aparelho celular.

Enquanto no Mobile Payment convencional as transações têm cunho comer-

cial e são realizadas entre usuário, banco ou operadora de cartão e estabelecimen-

to comercial, no Peer-to-Peer Payment o usuário ocupará as duas pontas dessa cor-

rente, ou seja, não será uma transação financeira de caráter comercial.

Atualmente existem três meios para o usuário realizar o Mobile Payment con-

vencional: através da instalação de um aplicativo no aparelho móvel, por meio de

ligação para uma central telefônica e pela troca de mensagem SMS.

Já o Peer-to-Peer será realizado apenas através de um aplicativo que deverá

ser instalado no aparelho celular do usuário pois não é possível usar outra solução.

Em seguida, basta informar o número do celular daquele que vai receber o crédito.

O serviço encontra-se em fase de negociação com as operadoras de cartões e

os bancos, os responsáveis por levar a tecnologia até o usuário. A previsão é que o

serviço esteja disponível a partir do próximo ano.

MIGRAÇÃO SUN SOLARIS

PARA LINUX NO POWERO LTC (Linux Technology Center) é

a equipe de desenvolvedores de soft-

ware livre da IBM que trabalha em coo-

peração com a comunidade de desen-

volvimento Linux Open Source. O LTC

atua como centro de competência téc-

nica do Linux. Recentemente o LTC dis-

ponibilizou para download o MKSL,

um kit de migração composto por três

ferramentas que visam auxiliar clientes

e desenvolvedores de software a medi-

rem o esforço necessário para migra-

ção de softwares que rodam em Sun

Solaris para Linux, atacando em fren-

tes como diferenças na API e Syscalls,

Shell scripts, comandos e diferenças

entre ordem de bytes nos processado-

res (Sparc da Sun vs. x86 da Intel vs.

Power da IBM).

Portando, a partir de agora as apli-

cações Sun Solaris para Linux, passam

a usufruir de todos os benefícios que a

tecnologia Power oferece como a

Plataforma Risc – número um do mer-

cado (conforme dados do IDC),

Servidores com escalabilidade de 1 a

64 processadores ou lâminas proces-

sadores para BladeCenter,

Virtualização PowerVM e micropartici-

onamento de processadores, infra-

estrutura flexível, responsiva e apta a

adaptar-se rapidamente a todas as alte-

rações de requisitos de negócios, atra-

vés do conceito de ativação de proces-

sadores sob demanda, em caráter per-

manente ou temporário.

SÍNDROME DO EXCESSO DE INFORMAÇÃOUma pesquisa realizada pela Isma-BR (International Stress Management

Association), entidade voltada à pesquisa e desenvolvimento de prevenção e trata-

mento do estresse no mundo todo, ouviu 1.200 profissionais entre 25 e 55 anos

de São Paulo e Porto Alegre.

De acordo com o estudo, 60% dos entrevistados afirmaram ter alguma seqüe-

la provocada pelo excesso de informação. Os sintomas são vários: angústia, falta

de concentração, agressividade, distúrbios do apetite, dores musculares, cansaço e

alterações no sono. Veja alguns sinais do dia-a-dia que podem ajudar a identificar

se você deve agir com mais cautela em relação à tecnologia:

PAGAMENTO PEER-TO-PEER

PERMITIRÁ TRANSAÇÕES

FINANCEIRAS ENTRE USUÁRIOS

1. O que acontece quando você, em casa ou no trabalho, liga seu PC e ele não responde?

2. No caso de uma conexão lenta de Internet, qual sua reação ao ver o tempo passar e o site desejado não aparecer na tela?

3. Quantas vezes por dia você verifica as mensagens recebidas por e-mail?

4. Nas suas horas vagas, passa seu tempo programando contatos e números de telefone em seu celular para poder fazer as ligações mais rápido?

5. O notebook é o primeiro item da bagagem quando vai viajar?

6. Compare o tempo dedicado ao seu computador e aos seus filhos, pais, ami-gos ou cônjuges: quem sai ganhando nessa disputa?

7. Você se considera escravo da tecnologia? Isso quer dizer que você não pode ficar por fora de nenhum lançamento e não se conforma quando enfrentaalguma dificuldade ao lidar com novos programas.

Link para download:http://www-1.ibm.com/partnerworld/

pwhome.nsf/weblook/pat_linux_migrate_

solaris.html

Informações sobre o LTC: http://www.ibm.com/br/linux/ltc/

mission.phtml

Guia de produtos:http://www-1.ibm.com/partnerworld/

pwhome.nsf/vAssetsLookup/mksl_

v2_overview.pdf/$File/mksl_v2_

overview.pdf

Page 9: Revista Power Channel - Edição 03

Janeiro/Fevereiro/Março 2009 9POWER Channel

NOVAS REGRAS

PARA OS ESTAGIÁRIOS

A partir de 1º de outubro os estagiári-

os passaram a ter direito a uma série de

novos benefícios. A ressalva é apenas

para os estagiários cujo contrato foi cele-

brado antes da lei ser sancionada e, por-

tanto, não têm direito aos benefícios.

No entanto, quando o contrato for

renovado, terá de contemplar as novas

regras. Entenda quais são os novos direi-

tos dos estagiários porque, certamente,

isso terá impacto na sua política de con-

tratações:

As empresas não podem contratar

mais de dez estagiários para cada profis-sional formado na área de atuação dosestudantes, que será responsável pororientá-los;

Cada estagiário deve ter um seguro

contra acidentes pessoais;

A empresa deverá enviar à institui-

ção de ensino, com periodicidade mínima de seis meses, relatório de atividadesdo estagiário. Essas atividades devemcontemplar a grade curricular do curso. Lembrando que a lei ainda determinaque a escola acompanhe as atividades dos alunos que fazem estágio, por meio

de tutores especializados;

A jornada de trabalho dos estagiá-

rios de todos os níveis deverá ser de, no máximo, 30 horas semanais, o que equi-vale a seis horas por dia;

O estágio relativo a cursos que alter-

nam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 horas sema-nais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da institui-ção de ensino;

Em época de provas, a jornada de

trabalho do estagiário deverá ser reduzida pela metade (como a maioria é pago por hora, isso implica em redução da bolsa-auxílio);

A duração do estágio não pode exce-

der dois anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência. Inclusive oestagiário que está há mais de dois anos na empresa, ainda que seu contrato este-ja atrelado à lei antiga, não poderá mais estagiar na instituição;

Torna-se obrigatório o pagamento de

vale-transporte;

É assegurado ao estagiário, sempre

que o estágio tenha duração igual ou supe-rior a um ano, período de recesso de 30 dias, a ser tirado na época das férias esco-lares. Caso o estagiário esteja há menos de um ano na empresa, o recesso deverá ser proporcional;

Durante o recesso, o estagiário

deverá receber a bolsa-auxílio normal-mente. Nesse caso, não há pagamentode um terço da bolsa, direito concedido apenas aos trabalhadores contratadossob o regime da CLT.

20 ANOS E CADA VEZ MAIS FORTEUm evento realizado em São Paulo, no final de outubro, comemorou

os 20 anos do lançamento do servidor iSeries, atualmente unificado

na linha de servidores IBM Power System. No evento, além de muitas

novidades propiciadas pela nova versão do Sistema Operacional IBM i

6.1, foram homenageados diversos clientes que utilizam a plataforma

com projetos modernos e criativos. O encontro, que contou com a

participação de clientes e provedores de soluções para a plataforma,

teve como homenageadas as empresas Abinee, Associação Comercial

de São Paulo, Agaxtur, Carbocloro, Central de Informações de São

Paulo (CISP), Nagem, Universidade Municipal de São Caetano do Sul

(USCS ) e a Vigor.

DISPONIBILIDADE DE

DADOS É FUNDAMENTAL

Desenvolvido pela AMM Paraná, o

iMagem surge no mercado como a

primeira solução brasileira a ser validada

no laboratório da IBM em Rochester, nos

Estados Unidos, para a plataforma

Power(i). Replicando em tempo real

todas as transações realizadas no

DB2/400, o produto agrega funcionali-

dade, baixo custo e flexibilidade. Hoje

o iMagem já é utilizado por mais de

dez empresas usuárias da plataforma em

todo o pais.

"Nossa empresa é usuária da plata-

forma Power System (i) há vários anos e,

mesmo sendo uma plataforma muito es-

tável, sempre buscamos uma solução de

alta disponibilidade e contingência que ti-

vesse fácil implementação e suporte lo-

cal. No final de 2006, fizemos um proje-

to-piloto de contingência utilizando o pro-

duto iMagem e comprovamos sua eficá-

cia. Não tivemos duvida em adquiri-lo,

que, desde então, é responsável pela alta

disponibilidade da nossa empresa na

plataforma Power", afirma Marcos Klein,

coordenador de TI da Viação Garcia.

Mais detalhes:

www.ammparana.com.br

Page 10: Revista Power Channel - Edição 03

10 POWER Channel Janeiro/Fevereiro/Março 2009

Expansão e necessidade de informações gerenciais mais precisas levaram o grupo que controla sete concessionáriasde rodovias, entre elas a NovaDutra e a AutoBAn, a adotar o sistema SAP baseado em plataforma IBM Power

IngramMicroPARCEIROS

Crescimento levaGrupo CCR a migrarpara o ERP SAP usandoinfra-estrutura IBM

cializada para garantir a segurança do projeto e a Open Systems Solutions (OSS), revenda da Ingram Micro e par-ceiro Premier da IBM com experiência em infra-estrutura para ambientes SAP desde 1998, foi responsável pelo desenho da solução, em contato direto com o cen-tro de competência IBM/SAP, além da implementação da plataforma.

“A OSS ofereceu apoio desde o início, apresentando modelos e propostas técni-cas de implementação. Esse trabalho per-mitiu que a empresa se sentisse confortá-vel e segura para tomar a decisão sobre qual a melhor solução considerando seu modelo de negócio”, diz Cristiane.

Ao definir pela adoção do sistema SAP, o Grupo CCR tinha uma infra-estrutura de servidores que não seria

Controlar 1.484 quilômetros de ro-dovias, com 547,5 milhões de usuários, 1.623 telefones de emergência, 101 guin-chos e 64 ambulâncias, não é missão sim-ples. Para dar conta do recado, o Grupo CCR, que controla sete concessionárias de rodovias (incluindo a NovaDutra, a AutoBAn e a ViaOeste, além da Con-cessionária RodoAnel, em São Paulo, e a Ponte, no Rio de Janeiro) decidiu em 2006 que era o momento de rever sua so-lução de ERP (Enterprise Resource Planning), diante do crescimento do gru-po e da necessidade de informações ge-renciais mais precisas.

As empresas do grupo utilizavam di-ferentes sistemas de gestão, entre eles o Datasul, e depois de uma avaliação crite-riosa, a decisão foi pela implementação

global de SAP, baseada em plataforma IBM Power. Onze meses depois de colo-car o novo ambiente em produção, a CCR está mais do que satisfeita com os resul-tados obtidos com o projeto.

“O projeto, no que tange a infra-estrutura de hardware, foi concebido,discutido tecnicamente, aprimorado e im-plementado em seis meses, tempo consi-derado excelente para projetos desse por-te. A plataforma IBM Power oferece um ótimo tempo de resposta nas requisições do SAP e altíssima disponibilidade. Além de oferecer fácil gerenciamento e seraltamente estável, reduzindo assim os custos de suporte operacional”, comenta Cristiane Gomes, gestora do projetoÁpice, do Grupo CCR.

A IBM forneceu consultoria espe-

Page 11: Revista Power Channel - Edição 03

Janeiro/Fevereiro/Março 2009 11POWER Channel

Sobre a Ingram Micro Inc. – líder mundial em vendas, marketing e logística para o setor de tecnologia e uma das empresas mais admiradas de 2007,

segundo a revista Fortune, a Ingram Micro Inc. e suas subsidiárias atuam em mais de 100 países e distribuem mais de 280 mil produtos para mais de 165

mil revendas. Com sede em Santa Ana, Califórnia, e única distribuidora global de TI com operações na Ásia, a Ingram Micro Inc. registrou, em 2007, um

resultado de US$ 35,05 bilhões em vendas globais (crescimento de 12% em relação a 2006). Líder também no Brasil, a empresa tem sede em São Paulo e

conta com mais de 200 associados no país, trabalhando com uma rede composta por dez mil revendas, e distribuindo mais de quinze mil produtos de quase

cinqüenta fabricantes – AMD, AOC, APC, Borland, CA, Canon/Elgin, Cis, Cisco, Corel, Elite Group, EMC2, Enermax Imports, Epson, HP, IBM, Itaucom, Juniper,

Konica Minolta, Labtec, Lenovo, Lexmark, LG, Linksys, Logitech, Maxell, McAfee, Metrologic, Microsoft, Microsoft OEM, Motorola, MSI, OKI, Oracle, Palm,

Panda, Philips, Preview, RedHat, Samsung, SMC Network, Sonicwall, Sony, Sun, Symantec, TecnoWorld, TrendMicro, ViewSonic, Xerox e Zebra.

MAIS INFORMAÇÕES ESTÃO DISPONÍVEIS NO SITE OU PELO TELEFONE www.ingrammicro.com.br (11) 3677.5900

Maior grupo privado de concessões de

infra-estrutura do país e um dos sete

mais representativos do mundo, a CCR

foi criada em 1998 e controla sete

concessionárias de rodovias: Ponte

S.A. (RJ), NovaDutra (SP-RJ), ViaLagos

(RJ), RodoNorte (PR), AutoBAn (SP),

ViaOeste (SP) e RodoAnel (SP). O grupo

de empresas administradas pela CCR é

denominado Grupo CCR, que detém

ainda a participação de 40% na

concessionária Renovias, que liga

Campinas à divisa de Minas Gerais, e

10% na concessão da Northwest

Parkway, em Denver, Colorado, EUA.

Além da atuação no setor de concessão

de rodovias, a CCR assinou, juntamen-

te com o governo do Estado de São

Paulo, o contrato da primeira Parceria

Público-Privada (PPP) do país: a Linha

4 do Metrô de São Paulo, que será

operada e mantida pela ViaQuatro,

empresa com quatro sócios internacio-

nais e controlada pela CCR.

QUEM É A CCRsuficiente para o suporte e crescimen-to projetado para o SAP.

Para decidir qual a melhor base tecnológica para o novo ERP, a equipe da CCR consultou algumas empresas no mercado que utilizam SAP em dife-rentes plataformas (Intel, Unix, Solaris); produziu estudos de viabili-dade financeira considerando investi-mentos nos três primeiros anos e re-torno dos investimentos (ROI), e ain-da levou em consideração análises e pesquisas confiáveis, como do Gartner, por exemplo, que mostra-vam a evolução, direcionamento tec-nológico e saúde financeira dos princi-pais players no segmento de servido-res (IBM, HP, Sun).

De acordo com o Grupo CCR, a tecnologia Power, da IBM, foi escolhi-da pela confiabilidade da empresa, esta-bilidade e flexibilidade da solução, além da garantia de preservação dos investimentos em tecnologia, levando em conta o road map da plataforma.

A solução implementada é basea-da em servidores IBM Power e inclui discos da família DS4000 da IBM, bi-blioteca de fitas com tecnologia LTO, storage SAN da Brocade, backup utili-zando o Tivoli Storage Manager e Cluster de Alta Disponibilidade (HACMP - High Availability Cluster Multi-Processing). A Ingram Micro foi a responsável pela logística do pro-jeto, fornecendo os produtos rigoro-samente dentro dos prazos definidos.

A plataforma hoje é usada para os ambientes SAP ECC 6.0, SAP XI, SAP Solution Manager, SAP BW e

SAP Portal. “O alto nível de perfor-mance levou a CCR a utilizar a mesma infra-estrutura para consolidar tam-bém as bases de dados Oracle de di-versos outros sistemas”, diz Marco Baía, diretor da Open Systems Solutions. O ECC é utilizado por cerca de 620 usuários, com pico de utiliza-ção de 70% de processamento no fe-chamento contábil/financeiro. ‘ A base de dados está com 250 GB, com possibilidade de expansão até 1 TB. O SAP BW é utilizado por 220 usuários, com um pico de 40% de pro-cessamento e a base com 120 GB, ex-pansível a 700 GB, com previsão de ampliação. As bases de dados Oracle, que atendem aos demais sistemas, são acessadas por mais de 2 mil usuários e somam mais 1 TB de dados.

A solução tem se mostrado à altu-ra dos planos da empresa, oferecendo maximização dos recursos com redu-ção de custos e benefícios financeiros e administrativos e, mais do que isso, permitindo o crescimento do Grupo CCR sem a preocupação com tecnolo-gia, que pode ser facilmente redimen-sionada para acompanhar suas novas necessidades.

Recentemente, a empresa adqui-riu uma solução Blade com duas lâmi-nas Power6 para rodar os servidores Application do SAP ECC 6.0. “Esse processo liberou a alocação de maisrecursos para o SAP BW, implemen-tado em outubro de 2008. E isso sófoi possível graças à flexibilidade da solução Power da IBM”, completa Cristiane Gomes.

Page 12: Revista Power Channel - Edição 03

Ação InformáticaPARCEIROS

12 POWER Channel Janeiro/Fevereiro/Março 2009

LojasRiachuelo

investem naplataformaIBM Power

SystemsTrês fatores foram decisivos para a

escolha: escalabilidade, desempenho e

capacidade de armazenamento

A decisão por uma máquina Risc,

em um ambiente predominantemente

Intel, ocorreu devido à demanda

por maior estabilidade e

maturidade da plataforma

As Lojas Riachuelo, do Grupo Guararapes, investiu R$ 5milhões em um projeto de ampliação de sua infra-estrutura de TI composto pelo servidor P595, baseado em Power 5 Plus, com 23 processadores ativos para rodar três novas ferramentas: o sistema de planejamento estratégico da Oracle (Retek), uma solução de marketing para a diretoria financeira e Business Intelligence, da SAS, para a área responsável pelo cartão Riachuelo.

Com um total de 13 mil colaboradores em suas 102 lojas espalhadas por todo o território nacional, as Lojas Riachuelo tinham o desafio de adquirir uma solução que lhe proporcionas-se escalabilidade, estabilidade e, ao mesmo tempo, a garantia de continuidade da tecnologia.

Há um ano a área de TI da companhia procurava por uma solução de infra-estrutura que atendesse seus desafios de cresci-mento, incluindo a nova demanda da Financeira Midway SA CFI, criada em 2007. “Optamos por um servidor P595 baseado em Power 5 Plus com 23 processadores ativos e outros 41 processadores para uso on demand. Isso é fundamental para a

Page 13: Revista Power Channel - Edição 03

Janeiro/Fevereiro/Março 2009 13POWER Channel

RUBENS SERRANO MUCHÃO, Gerente de

Tecnologia e ELIAS ABDALA BITTAR,

CIO das Lojas Riachuelo

dinâmica dos nossos negócios. Para se ter uma idéia, neste segundo semestre, em apenas uma semana inauguramos seis lojas”, afirma Elias Abdala Bittar, gerente de TI das Lojas Riachuelo.

O equipamento adotado pelas Lojas Riachuelo tem 106 GB de memó-ria mais 150 GB On Demand para rodar as novas aplicações de negócios. Também faz parte da solução ostorage high end DS 8300 Turbo com capacidade para 41.1 Terabytes, a consolidação de um DS 8100 e deum servidor high end com System X com oito processadores e 64 GB dememória RAM.

“Para o sistema autorizador de crédito do Grupo também foi ampliada a infra-estrutura com a aquisição de novas lâminas HS21, onde foram virtu-alizados vários outros servidores Windows e Linux , todos instaladosem um chassi BladeCenter IBM já existente”, explica o diretor de negóci-os da ST3Tailor, Luis Guilherme da Rosa Borges.

A decisão de compra do servidor baseado em Power requereu uma visita à Austin, nos Estados Unidos, para conhecer o laboratório da IBM ondea plataforma Power foi concebida. Segundo Bittar, três fatores foramdecisivos para a escolha: a escalabili-dade, desempenho e capacidade de armazenamento dos equipamentos. “Antes de comprar uma máquina pode-remos ativar os 41 processadores do servidor P595 que estão prontos para uso”, ressalta o executivo de TI.

Com a expansão das lojas e dos produtos financeiros, a Riachuelo também precisou aumentar o número de quiosques de auto-atendimento adicionando aos 130, adquiridos no início deste ano, mais 101 unidades. “Os quiosques são parte da nossa estra-tégia porque são utilizados pelosclientes para o pagamento de faturado cartão Riachuelo, consulta de saldo e informações sobre os serviços e produtos financeiros da Midway”, explica Bittar.

De acordo com o executivo de TI,

a decisão por uma máquina Risc em seu ambiente, predominantemente Intel, ocorreu devido a maior estabilidade e maturidade da plataforma. “Já estamos planejando, em um futuro próximo, mig rar outros s i s temas para Risc/Unix”, adianta Bittar. Segundo ele, os investimentos das Lojas R iachue lo em Tecnolog ia da Informação em 2008 ultrapassaramR$ 20 milhões.

Com 60 anos de história, o Grupo Guararapes tem três unidades fabris em Fortaleza (CE), que produzem jeans e camisaria, e outras cincofábricas em Natal (RN), onde estálocalizada a sede da companhia. Em 1979, a Guararapes comprou a cadeia de lojas Riachuelo, expandindo sua área de atuação para o varejo, responsá-vel pelo maior crescimento do grupo atualmente.

Desde o início, o objetivo do Grupo Guararapes era comercializar produ-tos de excelente qualidade a preços baixos, objetivo que perdura atéhoje. Além das Lojas Riachuelo e da Financeira Midway SA CFI, também faz parte do grupo o shopping Midway Mall, inaugurado em 2005 na cidadede Natal (RN). Atualmente, o Grupo Guararapes tem mais de 30 mil

colaboradores e produz 210 mil peças de roupas por dia.

“Há 12 anos a Riachuelo é cliente da ST3Tailor e acreditamos que essa relação é duradoura porque temos alto nível de capacitação técnica e aderência das soluções às necessidades específi-cas de nossos clientes”, afirma Borges. Segundo o executivo da integradora, o estreito laço de confiança e parceria entre a ST3Tailor, a Ação Informática e a IBM têm sido estratégico para a realização de negócios desse porte.

Borges explica que a agilidade da Distribuidora Ação Informática no fulfillment e na entrega do servidor P595, realizada em apenas uma semana entre o dia do pedido e a entrega efetiva no cliente, foi fundamental para a efeti-vação e o sucesso do projeto nas Lojas Riachuelo.

Atuando há mais de dez anos no mercado, a ST3Tailor é especializada em Arquitetura de Soluções para TI. Por meio de um levantamento minuci-oso da infra-estrutura em uso no ambi-ente corporativo e análise criteriosa das melhores opções, com base nas necessidades de cada cliente, oferece projetos de integração e soluções completas em hardware, software, serviços e treinamento.

Page 14: Revista Power Channel - Edição 03

14 POWER Channel Janeiro/Fevereiro/Março 2009

Cortar gastos e

sacrificar a operação

ou reduzir custos com

uma infra-estrutura

de TI mais eficiente,

flexível e estável?

Se este é seu dilema,

leia com atenção

esta matéria!Da Redação

CAPA

Este é omomento

de tornar-semais eficiente

e flexível

A crise financeira, a recessão e o pessimismo, que pairam no ar, não são motivos efetivos para cessar investimentos. Como no ditado japonês, um copo com água pela metade pode ser visto meio cheio em uma visão otimista ou meio vazio na visão do pessimista. Portanto, este pode ser o momen-to decisivo para a corporação não apenas sobreviver, mas também consolidar-se.

Mas como agir se as empre-sas acenam com cortes e adiamen-to nos investimentos, congela-mento de projetos e outra medi-das restritivas de gastos? Bom, restrições de gastos e investimen-tos fazem parte da realidade de todo CIO, verdadeiros craques em negociações com fornecedores, busca de alternativas e em fazer mais com menos.

Esse cenário econômico é o ideal para os CIOs assumirem a liderança e apresentarem alter-nativas que visam, a médio ecurto prazo, reduzir custos e simplificar processos. Então,mais do que nunca, é o momento de munir-se de informações,

Page 15: Revista Power Channel - Edição 03

Especialistas em TI trazem algumas recomendações para o CIO não sacrificar sua operação:

Janeiro/Fevereiro/Março 2009 15POWER Channel

É HORA DE MIGRAR PARA O SAPERP 6.0 RODANDO EM POWERSe você é ou planeja ser cliente SAP e busca um modelo ideal de eficiência, performance, consumo de energia e disponibilidade, veja porque o SAP ePower Systems formam a infra-estrutura adequada para o seu negócio

da SAP Brasil, Celina de Almeida Fernandes, a adequação a quatro exigências do governo nos próximos seis meses já justifica essa migração, principalmente para o SAP ERP 6.0.

“Aderir à nova versão do SAP neste momento, independentemente da crise porque as normas fiscais e legais terão de ser adotadas, é estra-tégico porque quem tem versõesanteriores pode levar até três sema-

nas para atualizar o sistema. Isso 8

Nesta edição apresentamos casos de sucesso de várias empresas que confirmam a eficiência da dobradinha SAP e IBM Power Systems. Elas adotaram um modelo de eficiência operacional e de gestão, mostrando, na prática, que isso não é apenas uma teoria otimista pós-moderna.

A própria substituição de forne-cedor de hardware, que adotaram o IBM Power System como infra-estrutura para o SAP ERP 6.0, tem

sido uma prática frequente e segura, com resultados comprovados pelos clientes que já fizeram essa opção, afir-ma Roberta André, Gerente de Produtos da Ingram.

Mas existem também aspectos fiscais e legais a serem adotados nos próximos meses que vão demandar uma estrutura de TI adequada para atender às exigências do governo. De acordo com a responsável pelo Centro de Competência de Upgrade (UCC)

encontrar fornecedores confiáveis e estabelecer parcerias para justificar novos projetos.

A história mostra que após tempos difíceis, segue-se um período de grande crescimento. Rever sua operação e investir agora pode ajudar a economizar milhares de doláresem 2009, bem como, garantir que a

empresa seja flexível o suficiente para ultrapassar esse momento difícil, mas manter-se preparada para o rápido crescimento que se seguirá.

Algumas empresas hesitam em buscar mudanças. Prendem-se a processos e desenhos de infra-estrutura que, muitas vezes, são verdadeiras âncoras que impedem o

crescimento e a inovação. “Isso ocorre porque servidores ineficazes e em grande número, aliados aos aplicati-vos que não atendem a operação de forma eficiente, geram custos cres-centes de manutenção e operação”, avalia Antonio Carlos Navarro, Gerente de Produto Power Systems da IBM Brasil.

{

{

ANALISE ILHAS DE DADOS: bancos de dados dis-persos não são apenas difíceis de gerenciar, mas também colaboram para a inexatidão de informa-ção, geram atrasos em execuções e processos, difi-cultam a portabilidade de dados, geram gastos com manutenção e ferramentas e são verdadeiros pesa-delos para compliance.

OTIMIZAÇÃO DE RECURSOS DE INFRA-ESTRUTURA: nada traz mais desperdício de dinhei-ro e esforços do que as chamadas “fazendas de servidores”. Portanto, processadores mais potentes e uma política de virtualização e consolidação po-dem otimizar recursos de infra-estrutura, otimizare reduzir custos de gerenciamento, diminuir o con-sumo e os custos de energia, de manutenção dehardware e software e licenças de software e banco

de dados. Isso significa que o gasto de migração pode, em pouco tempo, se pagar com a economia que as novas tecnologias propiciarão.

PROCESSOS E NOVAS FERRAMENTAS: momentosde crise também são quando as pessoas estão mais dispostas a ajudar novas implementações, aprender novas ferramentas e aceitar com facilidade novos processos. Por isso, busque entender e simplificar o ambiente com o uso da tecnologia e novas ferramen-tas, crie e inove.

MIGRE/ATUALIZE APLICAÇÕES em uso para versões mais recentes que geralmente trazem uma série de novas funcionalidades e ferramentas de produtividade. Muitas vezes, uma simples atualização do ERP permite reduzir vários processos e controles paralelos imple-

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mentados in-house para suprir deficiências de versões anteriores ou implementar requerimentos específicos.

NEGOCIE E RENEGOCIE: aquisições de infra-estrutura facilitam negociações e melhores contratos de manu-tenção. Portanto, analise custos de manutenção desoftware que não sustentam a missão crítica da empresa e busque ferramentas mais completase de menor custo.

INFORME-SE: conheça empresas que já seguiram esses passos com sucesso, busque fornecedores confiáveis e com a experiência que possam lhe ajudar nessa empreitada, analise roadmap de produtos e não confie em quem já apresentou histórico de ruptura tecnológica, levando clientes e provedores de soluçãoa reescreverem suas aplicações.

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16 POWER Channel Janeiro/Fevereiro/Março 2009

ENTENDA OS PRINCIPAIS MOTIVOS E VANTAGENSDE UTILIZAR O IBM POWER SYSTEMS PARA SAP:

Enfim, se este é o seu momento de mudar, boa migração, salte e aterrise com tranquilidade para a empresa do futuro!

8multiplicado pelas quatro exigências

(SPED fiscal e contábil, Nota fiscal eletrônica e IFRS - International Financial Reporting Standard) significa 12 semanas de atualiza-ções, enquanto o projeto inteiro de migração leva 16 semanas em média”, explica Celina.

Segundo a executiva, o ganho em ter a última versão do SAP é enorme porque a lista de exigências legais e fiscais não se limita a esses quatro itens. E cada atualização signifi-ca fazer alterações, correções e parar a produ-ção, impactando nos negócios.

Um bom exemplo é a adesão às normase padrões do IFRS, que este mês passa aser obrigatório para empresas de capital aber-to e as de capital fechado de médio e grande porte. Ou seja: todas as empresas terão de aderir, da mesma forma que o SPED fiscal e contábil e Nota fiscal eletrônica neste pri-meiro semestre de 2009, sendo que a versão 6.0 já está pronta para essas exigências.

“Além disso, os clientes com versões ante-riores pagam o mesmo valor de manutenção e não usufruem dos benefícios da última versão que já está pronta para atender as exigências do governo brasileiro, tem os Enhanced Packages e é uma plataforma tecnológica totalmente inovadora, que permite, inclusive, a adoção do Enterprise SOA”, afirma Celina.

Mundialmente a SAP tem mais de 13000 sistemas na nova versão. No Brasil, dos 640 clientes, 250 já estão com o novo SAP ERP 6.0. “Essa versão está tendo maior adoção, comparado aos lançamentos anteriores”, ressalta a executiva da SAP. Esse é um dado positivo porque mostra que muitas empresas estão implementando as mudanças que lhe permitirão decisões rápidas e assertivasnos negócios.

Muitas, inclusive, redesenharam seus processos, integrando operações, reduzindo custos e criando mecanismos que simplificas-sem suas ações. “Essa eficiência operacional traz um diferencial competitivo à empresa,de tal forma, que lhe permite atravessar os momentos de instabilidade do mercadocom certa tranqüilidade”, ressalta o Gerente de Produto Power System da IBM Brasil, Antonio Carlos Navarro. “Um raio-x dessas empresas mostra que TI teve partici-pação estratégica vital, com atitudespró-ativas”, completa.

4 A eficiência do processador com desem-penho líder no segmento de mercado em múltiplas cargas de trabalho como tran-sações, Java, rendimento e cargas de trabalho HPC.

4 Mais desem-penho por watt consumido. Os processa-dores IBM Power6 oferecem uma exce-lente relação performance por watt eatravés da tecnologia de virtualização PowerVM é possível atingir um alto grau de consolidação evitando o desperdício de consumo de energia comum em ambi-entes computacionais formado por múlti-plos servidores, geralmente subutiliza-dos. Adicionalmente, a arquitetura do IBM Power6 incluem a tecnologia IBM EnergyScale, que integrada ao software de gerenciamento IBM Director, que permite visualizar o consumo de energia dos servidores Power e ajustar-se em busca de uma política de consumo de energia eficiente para o ambiente.

4 tornou-se um dos princi-pais temas para a eficiência em TI. Sua implementação, com sucesso, requer servidores altamente confiáveis e dealta performance, além de um software de virtualização eficaz, com recursos avançados e que não penalize o poderde processamento do servidor. Um estu-do ITG demonstra que alguns clientes têm potencial de alcançar até 72% de redução no custo total de propriedade comparado a sua infra-estrutura exis-tente por meio de consolidação de servi-dores baseados na virtualização PowerVM (FONTE: http://www03.ibm.com/systems/power/software/virtualization/

resources.html). Através do PowerVMé possível utilizar aplicações em AIX (UNIX), IBM i e Linux simultaneamente no mesmo servidor, totalmente isoladas entre si, mas com gerenciamentocentralizado.

MAIOR DESEMPENHO POR CORE:

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA:

VIRTUALIZAR

4 Para os Sistemas Operacionais AIX (Unix IBM), permite mover os aplicativos para outros sistemas enquanto estão em execução. Reduz tempo de inatividade para manutenção, permite equilibrar com facilidade as cargas de trabalho através dos servidores, aumentando a capacidade sem interrupções para os usuários.

4 Permite que o sistema equilibre automaticamente as demandas de carga de trabalho dentro do servidor, oferecendo recursos ao sistema onde e quando necessários, sem precisar monitorar constantemente as operações.

4

Mais performance por core, podepermitir a redução com licenciamento de Software e Banco de Dados que suportam comercialmente o licencia-mento por core, fazendo mais em menor tempo e custo.

4

Recursos disponíveis em espera para momentos críticos de aumento de demanda, ajudando a manter a opera-ção com a performance necessária ao sucesso dos negócios.

4A evolução dos processadores IBM Power tem sido cumprido conforme o previsto pela IBM por anos sem retornos ou rupturas nesse caminho. Só pistas retas e amplas para tráfego em altavelocidade.

4 Atualize seu desempenho, tire proveito de novos avanços tecnológicos e mante-nha seus aplicativos. Isso tudo é compatibilidade binária AIX.

LIVE PARTITION MOBILITY:

PODER DE MUDANÇA:

POTENCIAL DE REDUÇÃO DE CUSTOS DE LICENCIAMENTO DE SOFTWARE:

ATIVAÇÃO DE PROCESSADORES TEMPORÁRIA OU PERMANENTE:

ROADMAP CLARO E DEFINIDO:

SUPORTE A APLICATIVOS BINÁRIOS:

Page 17: Revista Power Channel - Edição 03

Janeiro/Fevereiro/Março 2009 17POWER Channel

O resultado é a necessidade por uma nova arquitetura de storage servers que seja extremamente esca-lável, provendo ganhos de perfor-mance linear, confiável e de fácil gerenciamento.

Nesse cenário, surge o Enterprise Strategy Group (ESG) que denomina essa nova arquitetura de storage 2.0. E é justamente nesse contexto que se encaixa o mais recente storage server lançado pela IBM: O IBM XIV Storage System.

Ele é um sistema de disco high end revolucionário, concebido para suportar as exigências atuais e futu-ras das empresas para uma infra-estrutura de armazenamento de dados altamente disponível.

Ao contrário da maioria dos storage servers, que são baseados em arquiteturas de duas controladoras (ativo/ativo ou ativo/passivo), o XIV tem como base módulos organizados em uma estrutura de Grid. Cada módulo possui processadores, memó-

Mesmo utilizando discos SATA, que são considerados de baixa performance, o XIV entrega uma performance de storage denomina-do classe Tier 1. Isso é possíveldevido a forma com que os dados são distribuídos (gerando um para-lelismo massivo), por causa de uma grande área de cache (mínimo 120 GB) e a forma como os diversos algorítmos de cache manipulam os dados que serão armazenados no próprio cache.

Essa arquitetura inovadora proporciona excelente desempenho, escalabilidade e confiabilidade. Além da nova arquitetura ser revolucioná-ria, a IBM também inova no modelo comercial, pois o IBM XIV Storage System é comercializado com todos os software inclusos (replicação local e thin provisioning e migração de dados) e oferece a modalidade Capacity On Demand, garantindo o aumento de capacidade de forma rápida e com baixo custo.

ria cache, sistema operacional e 12 hard disks SATA de 1 TB. Esses módulos são conectados em uma topologia que usa o conceito todos para todos, utilizando switches Gigabit Ethernet.

Dessa forma, os dados são distribuídos homogeneamente atra-vés de todos os módulos do grid, eliminando o aparecimento de Hot Spots (sobrecarga em apenas alguns componentes do storage server), garantindo a utilização linear de todos os discos. Tudo é feito sem a necessidade de intervenção do usuá-rio, mesmo em situações de acrésci-mo de módulos / capacidade.

Em caso de falha de um hard disk de 1 TB, o sistema automatica-mente irá re-criar a redundância em, no máximo, 30 minutos e em menos de 5 horas para o caso de falha um módulo inteiro. O mais importante: isso ocorre com o míni-mo de impacto na performance do subsistema.

O storage reinventado

PRODUTOS

Da Redação

Nos últimos anos acompanhamos

uma revolução na forma como a

informação digital é gerada e

armazenada. Houve uma mudança

no modelo de criação de conteúdo

centralizado, para um modelo de

conteúdo distribuído, onde cada

usuário cria seu próprio conteúdo,

gerando uma explosão na demanda

por soluções de armazenamento

que possam manusear essa complexa

massa de dados de forma simplificada

Page 18: Revista Power Channel - Edição 03

PRODUTOS

18 POWER Channel Janeiro/Fevereiro/Março 2009

Nos últimos anos a área de TI cresceu consideravelmente em quantidade de servidores em diferentes

plataformas Unix, conseqüentemente a planilha de custos em TI seguiu a tendência, pois temos que garantir

performance, eficiência e flexibilidade para atender os objetivos da empresa. Daí surgiu o pesadelo dos CIOs:

como baixar o custo em TI sem comprometer a qualidade?

IBM Power AIX EnterpriseEdition

+

=redução decustos em TI

Por MARCO TÂNGARI*

até o atual Power6, com a virtualiza-ção nascida em 1967 e integrada ao mundo unix com a evolução do AIX até chegarmos a mais nova versão, AIX 6.1, sempre com a preocupação em compatibilizar os seus binários das versões anteriores do AIX.

Com toda a experiência adquirida ao longo de décadas, a IBM, oferta o AIX Enterprise Edition que vai ao encontro dos anseios de cada CIO. Mas o que é o AIX EE? O mesmo AIX 6.1 com os produtos direcionados ao gerenciamento, que são: o AIX 6, no PowerVM Workload Partitions Manager for AIX (WPAR Manager)

Na realidade é uma grande difi-culdade dominar as diversas platafor-mas em uso no ambiente de TI, diver-sos produtos open source que são implementados para monitorar, gerar gráficos, relatórios gerenciais, etc..

Isso gerou a complexidade e alto custo de TI, pois a diversidade requer mentes brilhantes para administrar a particularidade de cada produto e o que aparentemente parece barato e viável se torna um pesadelo. Temos também que atender as melhores práticas em ITIL no que tange docu-mentação, relatórios, gráficos, etc..

Por outro lado, as empresas

dependem cada vez mais da tecnolo-gia, porque a gestão de negócios requer informações recebidas e compiladas rapidamente para a toma-da de decisão. E como resolver aequação onde o resultado esperado é baixo custo com eficiência e alta performance? A resposta é a tecnolo-gia IBM Power aliada ao AIX Enterprise Edition.

Historicamente temos a IBM na vanguarda que em 1980 descobre a tecnologia Risc através de um dos seus centros de desenvolvimento, em 1990 com o lançamento do Power1 evoluindo-o em um Roadmap definido

Page 19: Revista Power Channel - Edição 03

Janeiro/Fevereiro/Março 2009 19POWER Channel

*MARCO TÂNGARI é coordenador Técnico da ST3Tailor.Há mais de 13 anos a ST3Tailor atua no mercado de sistemas com foco em resultados de valor para os seus clien-tes. Reunindo os melhores especialistas em serviços de consultoria, treinamento e integração de sistemas, seus projetos têm tido reconhecimento pela alta qualidade técnica e comprometimento das equipes dedicadas. Essa receita tem permitido a empresa crescer com representatividade e instalações em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, além de serviços remotos em todo território nacional. Com as melhores equipes e reunindo experiência na implementação das tecnologias mais atualizadas do mercado a ST3Tailor garante a satisfação total em seus proje-tos. A empresa trabalha dedicada às tecnologias IBM desde 1994, tornando-se Parceira Premier em 2003, possui portfólio completo de soluções e serviços diferenciados pela excelência na satisfação de seus clientes.

e três produtos Tivoli: Tivoli Application Dependency Discovery Manager (TADDM), IBM Tivoli Monitoring (ITM) e IBM Usage and Accounting Manager (UAM) Virtualization Edition for Power Systems.

Esse pacote oferece toda a capa-cidade do AIX 6.1 em conjunto com a tecnologia Power6 para virtualização do seu ambiente, com DLPAR, Virtual I/O Server e WPAR. Além disso, temos monitoração de perfor-mance e de componentes de TI, com alertas disparados, monitomento do seu ambiente Power através de visua-lizações detalhadas e gráficas.

Outro ponto importante no AIX EE é a visualização de mapas de infra-estrutura de aplicação criado automaticamente, também é possível realocar a aplicação em tempo real para outra partição virtualizada dimi-nuindo o impacto nos projetos de migrações de aplicação e/ou bancos com o Live Application Mobility. Além disso, tem a capacidade de elaborar relatórios de tendências e determinação de problemas dos recursos de TI, que interligam o negócio do cliente com diversas apli-cações espalhadas nos servidores, e alocar dinamicamente processamen-to e memória nos dias de maior pico

para cada uma das suas partições virtualizadas.

O AIX EE com seus componen-tes, AIX6, IBM Tivoli Monitoring (ITM), IBM Tivoli Application Dependency Discovery Manager (TADDM) e IBM Usage and Account ing Manager (UAM) Virtualization Edition for Power fornece uma base sólida para o geren-ciamento de “services”. Dessa forma, há um melhor entendimento de como os recursos de TI afetam a entrega dos serviços de negócios, diminuindo o custo em TI através da homogenei-zação e aumentando a performance, eficiência e flexibilidade.

Page 20: Revista Power Channel - Edição 03

PRODUTOS

20 POWER Channel Janeiro/Fevereiro/Março 2009

Da REDAÇÃO

Kobi noBrasil em

2009IBM e SAP

disponibilizam

o premiado

projeto no

país este ano

- Menor tempo de implemntação comparado ao processo tradicional;

- Minimiza riscos de instalação;

- Reduz o custo e propicia umretorno de investimento mais rápido.

PROJETO KOBI – AGREGANDOVALOR AOS CLIENTES:

O prêmioSAP PinnacleAwardsconquistadopelo projetoKobi

Para empresas de pequeno e médio porte, uma percepção comum é que implementar as soluçõesSAP exige muito tempo, recursose orçamento.

O Kobi, ou IBM i Installoption para SAP Business All-in-One, chega ao Brasil este ano trazendo um conceito de implementação rápi-da para a solução SAP Business All-in-One, ajudando a reduzir ao máxi-mo o tempo de instalação e oferecen-do um rápido ROI.

O Kobi foi criado para agregar valor aos clientes médios e pequenos que optarem pelo SAP Business All-in-One otimizado para o Sistema Operacional IBM i e servidores IBM Power Systems, baseados nos modernos processadores de alta performance Power6.

Os componentes básicos dessa oferta ao mercado incluem o banco de dados IBM DB2, SAP ERP 6.0 e SAP Solution Manager.

Recentemente, o projeto Kobi foi premiado com o SAP Pinnaclena categoria Tecnologia Go To Market – prêmio entregue anual-mente em reconhecimento às contri-buições que trazem significativo valor aos clientes e ao Ecossistema de soluções SAP.

Sua disponibilização e instala-ção têm sido feitas nos países ondejá está disponível pelos parceirosde negócios da SAP e IBM em conjunto.

As empresas têm apresentando vários casos de sucesso em clientes que atestam as vantagens dessaoferta customizada.

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Janeiro/Fevereiro/Março 2009 19POWER Channel

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O IBM i é um ambiente OS/DB com uma ampla auto-gestão o que requer apenas uma pequena equipe de TI gerenciando mesmo os complexos ambientes SAP, tornando-se uma solução com baixo custo de opera-ção.

O Banco de dados DB2 é integrado ao Sistema Operacional IBM i e sem custo adicional de aquisição ou manutenção do Banco de Dados, o que significa uma economia substancial em custos de licenciamen-to/manutenção.

O IBM i possui software de segurança integrado à sua arquitetura. Não requer software de segurança adicional e não possui ocorrência registrada de ataque por “vírus de computador”. Alta segurança, sem custo adicional.

IBM i oferece excelentes funções de virtualização, via PowerVM, que permitem extrema utilização do hard-ware disponível e requer menos hardware para conso-lidação de diversos ambientes SAP. É possível fazer mais com menos.

IBM i é conhecido por ser altamente seguro e disponível, o que maximiza o ROI da solução.

Os processadores Power6 apresentam o melhor benchmark SAP por core, o que significa muito mais SAPs com menos processadores.

Servidores IBM Power System estão disponíveis desde 1 até 64 processsadores em padrão torre, rack ou BladeCenter. Suportam arquitetura All-in-One, Three-tier ou Two-tier. Alta flexibilidade para a escolha de infra-estrutura ideal.

O IBM i é conhecido por sua inovação na indústria de TI: 64-bits desde 1995, suporta aplicações com ponto decimal flutuante, único com arquitetura orien-tada a objetos e banco de dados integrado, suporte à criptografia para banco de dados e para backups em fita por software.

O Kobi, oferta IBM de instalação customizada para o SAP All-in-One, está disponível unicamente para o IBM i, reduzindo dramaticamente o tempo de imple-mentação da solução.

ALGUNS DOSBENEFÍCIOSCOMPROVADOSDO IBM i PARACLIENTES SAP

• DB2 integrado ao iOS com menor custo de aquisição

• Cliente pode usar o Banco de Dados para qualquer outra aplicação

• Uso ilimitado do DB2, não existe limita-ção de número de registros ou usuários

• DB2 no iOS requer poucos DBAs, em função de parte do gerenciamentodo banco de dados ser realizada automaticamente pelo Sistema Operacional

• Criptografia para Banco de Dados disponível via Sistema Operacional

• iOS suporta as aplicações com ponto decimal flutuante, ideal para aplicações financeiras

• Possível criar a consolidação de land-scape usando o iOS como DB Serevere Application Server em Linux ou AIX, reduzindo o TCO.

VANTAGENS DO SAP BI COM iOS RODANDO EM Power6 570 8-CORE

5204core

5708core

570

40.000

80.000

120.000

160.000

200.000

2core

POWER5+

POWER6

BENCHMARK SAP BI COM iOS RODANDO EM POWER 5+ E 6

"O IBM Power Systems é uma excelente plataforma para trazer a inova-ção necessária para novos segmentos de mercado”, afirma Renato Depicoli, gerente sistemas da Right Support, back office da Associação dos Usuários SAP no Brasil, ASUG. “E sua combinação com a segurança, poder de virtuali-zação do IBM i com banco de dados DB2 integrado, propiciam aos clientes a infraestrutura ideal para aqueles que buscam aliar inovação e redução de custos.”

Um dos clientes que já utilizou o Kobi é a Zenda, fabricante de estofados em couro Uruguaia, que exporta para mais de 30 países. “A oferta IBM de instalação customizada para o SAP é uma solução simples e altamente produ-tiva e foi muito bem-sucedida. Na verdade levou apenas 18 horas para instalar tudo e termos os aplicativos SAP funcionando", afirma Ricardo Dal Monte, gerente de tecnologia da Zenda.

"A perspectiva de entregar uma solução conjunta customizada e pré-configurada aos clientes permite uma redução de custo do projeto e um retor-no do investimento mais rápido do que o obtido por meio do processo tradici-onal de instalação”, diz Roberta André, gerente de Produto da Ingram Micro.

A executiva explica que isso é trazer valor real aos clientes que optarem por essa solução porque o processo customizado pode reduzir o tempo de instalação do Business All-in-One de uma a duas semanas para apenas um dia. “Além disso, minimiza a possibilidade de erros de instalação”, completa Roberta.

Para mais detalhes sobre o Kobi, consulte:www.ibm.com/solutions/sap

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IBM i e DB2 obtiveram novo recorde rodando SAP BI- D: 182.112Navigator Steps/hour em um 570, Power 6 com 8 core.Fonte: http://www.sap.com/solutions/benchmark

Page 22: Revista Power Channel - Edição 03

É sempre bom estar em forma para a prática de qualquer esporte, e com a canoagem não é diferente. Para quem procura uma alternativa para manter a forma o esporte é ideal.

A canoagem nasceu na Groen-lândia, onde canoas serviam de veículo de pesca e trabalho aos esquimós. Existem registros também de que

no século XVI índios americanosusavam canoas feitas de madeirae peles para retirar seu alimento dos rios e lagos.

Posteriormente, na América do Norte, surgiram as versões conhecidas como "canoas canadenses", embarca-ções feitas com troncos vazados. A canoagem como é conhecida hoje tem

influência de 1864, quando o escocês MacGregor percorreu os rios da Inglaterra com seu caiaque Rob Roy.

No Brasil, a canoagem surgiu como esporte informal em 1943, atra-vés de um imigrante alemão, José Wingen, que construiu uma embarca-ção de madeira parecida com as que ele utilizava durante sua infância quando

ESPECIAL

A Canoagem é um esporte que pode ser praticado por toda a família. Para o presidente da Federação Paulista de Canoagem, Osvaldo Roman Espósito, a idade ideal para iniciar o esporte é a partir dos oito anos de idade. Pessoas com problemas cardíacos, respiratórios ou de coluna devem consultar um médico antes de praticar. Além disso, se a pessoa está acima do peso, poderá enfrentar problemas na hora de voltar ao barco.

Da REDAÇÃO

22 POWER Channel Janeiro/Fevereiro/Março 2009

Na onda da

Page 23: Revista Power Channel - Edição 03

competia num clube da Alemanha. Mas foi nas décadas de 70 e 80 que a canoagem teve um avanço com a chegada dos primeiros caiaques em fibra de vidro trazidos da Europa e da Argentina. No Brasil o esporte é larga-mente difundido e é praticado do Oiapoque ao Chui, antes mesmo da Confederação Brasileira de Canoagem ser fundada, em 1988.

Para se ter uma idéia do prestígio dessa prática, no longínquo estado do Tocantins, 120 alunos do Projeto Remando no Lago (com o apoio da Prefeitura Municipal de Palmas e da iniciativa privada) ensinam canoagem para 450 crianças da rede pública de ensino, com idade entre 8 e 18 anos.

Atualmente, a Canoagem pode ser praticada nos rios e lagos e também no mar. Em águas salgadas, esse esporte se divide em duas classes: Kayaksurf e Waveski. O Kayaksurf é a tradicional canoagem em onda, onde o atleta surfa dentro de um caiaque especialmente desenvolvido para isso.

Já o Waveski é uma prancha de aproximadamente 6 kg, cuja finalidade é a flutuação e estabilidade na onda. O

atleta fica atrelado à prancha através de um cinto (que lhe prende ao acento) e outro que fixa os pés, localizado próximo ao bico, como uma pedaleira, de fácil manejo e encaixe.

Entre os equipamentos obrigató-rios, você vai precisar do colete (obri-gatório para qualquer embarcação - os melhores são os menos volumosos e de boa flutuação), do capacete (de prefe-rência o que cobre toda a cabeça e orelhas), do remo, do cabo de resgate (utilizado especialmente no Rafting e Duck para segurar a embarcação em portagens – descer do barco e ir pela margem em trechos perigosos), deum apito e luz estroboscópica – ambos são obrigatórios em competi-ções como item de segurança e devem estar afixados no colete.

é uma modali-

dade essencialmente de competição, praticada em rios ou lagos de águas calmas com 9 raias demarcadas nas distâncias de 1.000, 500 e 200 metros;

• VELOCIDADE –

é praticado em rios

com corredeiras, em um percurso que varia entre 250 e 400 metros. Através de arames suspensos são penduradas até 25 portas que devem ser ultrapassa-das na seqüência numérica e no sentido (a favor e contra a correnteza) indica-dos no percurso;

executada por

Portadores de Necessidades Especiais (PNE);

exige que o competi-

dor demonstre o controle sobre seu barco em águas rápidas (corredeiras) enquanto percorre uma pista pré-definida no menor tempo possível;

‘ o competidor

percorre uma distância longa designa-da sem padrões prescritos e deve estar preparado para, se necessário, carregar sua embarcação por um obstáculo intransponível ou por terra;

o objetivo dessa

prova é percorrer um percurso previa-mente definido em carta náutica,em águas marinhas, no menortempo possível.

SLALOM

ADAPTADA –

DESCIDA –

MARATONA –

OCEÂNICA –

Janeiro/Fevereiro/Março 2009 23POWER Channel

Canoagemè

è

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Certifique-se sempre de que está levando todo o material obrigatório para o trecho de canoagem. Apito e luz estroboscópica branca são muitas vezes requisitados.

Desidratação é algo bastante comum nos trechos de canoagem. Fique atento e se possível, leve um camel back cheio, assim não precisa parar de remar para se hidratar.

Lembre-se de conectar todo o seu equipamento ao barcopor meio de um mosquetão. Se o barco virar você não corre o risco de perder o equipamento.

No caso de uma corredeira não ser avistável da embarcação, lembre-se de descer do barco, checar, escolher a linha de descida e depois encarar, caso julgue seguro.

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Lembre-se, sempre de frente para a corredeira, dentro ou fora do barco!

Nunca pratique esta modalidade descalço. Lembre-se que pode haver portagens no caminho e necessidade de caminhar dentro do rio.

Se cair, Não entre em pânico. Tente segurar o remo, ferramenta essencial! Posição de segurança, boiando, olhando para frente e com as pernas a sua frente, preparadas para obstáculos.

Cuidado com o frio. Mesmo em um dia de sol, após 5 ou 10 horas molhado, você sentirá frio caso não esteja protegido. Neoprene pode e deve ser utilizado em trechos longos de canoagem.

Dicas importantes para a prática da Canoagem

A Canoagem pode ser disputadanas seguintes categorias:

Page 24: Revista Power Channel - Edição 03

ESPECIAL

Em outras palavras, você nasceu após 1965 ou 1985? É filho de mãe que trabalha fora ou de pais divorciados? É fã da tecnologia e da praticidade que ela pode proporcionar? Mostra-se cético em relação a tudo e planeja friamente eliminar aquilo que se interpõe em seu caminho? Se as respostas a essas perguntas forem afirmativas, saiba que executivos como você e outros de sua geração estão impondo um novo estilo de liderança ao mundo empresarial. E se forem negativas, saiba lidar com quem é desse grupo. Como mostra o artigo a seguir, esses líderes emergentes têm valores próprios.

Da REDAÇÃO

24 POWER Channel Janeiro/Fevereiro/Março 2009

A qual você pertence? ou

A turma do silêncio

empresas. Apreciam o trabalho emequipe. Conhecem computadores por dentro e por fora.

Gostam de dinheiro, mas procuram equilíbrio com a vida pessoal, adoram fazer um home office às segundas ou às sextas-feiras. Enfim, se você ainda não percebeu, eles estão mudando a vida das empresas radicalmente .

Para entendermos como os executi-vos da geração X são diferentes dos outros, precisamos dar um passo atrás e analisar rapidamente os executivos da geração silenciosa, para os quais foi cunhado o termo “burocrata”.

Eles são o nosso ponto de compara-ção – afinal, foram os executivos dos anos 50, 60 e 70. Eles foramleais às suas empresas e receberam

Não acreditam, por exemplo, em hierarquia, preferem acordos informais e são bem menos leais à empresa do que seus antecessores, da geração do baby boom. Adoram o trabalho em equipe e não vêem mistério nos computadores. Gostam muito de dinheiro, sim, mas também procuram na organização um algo mais para sua vida .

Em nome do sucesso empresarial, deve ser compreendida, especialmente pelos executivos das duas gerações ante-riores – a do baby boom e a silenciosa.

Mais importante talvez seja o fato de os integrantes da geração X ter um conjunto diferente de atitudes em rela-ção ao trabalho. Curto e grosso, eles desconfiam da hierarquia.

Preferem arranjos mais informais. Querem julgar mais pelo mérito do que pelo status. São bem menos leais às

lealdade em troca.Era mais fácil ser administrador em

um ambiente estritamente hierárquico, porque esse era o sistema honrado, reve-renciado e temido, tanto pelos que compunham o nível hierárquico mais alto como pelos que estavam nos pata-mares inferiores.

Você sempre sabia exatamente qual era a sua posição. A ascensão – incenti-vada de forma subliminar – deveria ser degrau por degrau. Um de cada vez.

Havia divisões rigorosas do traba-lho. Os vice-presidentes discutiam as políticas entre eles. Jamais ousariam discutí-las com o pessoal subalterno, que por sua vez, nunca ousaria questio-nar as suas decisões.

O relacionamento com os chefes era muito formal, comparado ao que é hoje. Você tinha de trabalhar muitos, muitos

Page 25: Revista Power Channel - Edição 03

anos antes de poder chamar os VP pelo primeiro nome. O tempo de casa quase sempre significa idade e posição, seus chefes eram mais velhos que você. Acho que a cerimônia era necessária para a manutenção do sistema hierárquico.

Compartilhar os segredos então era coisa para poucos. As conversas com o chefe se limitavam ao assunto do dia. Geralmente a pergunta mais comum era ‘como estão indo as coisas?’, e a resposta esperada era: ‘as coisas estão indo muito bem, senhor’.

Em meados dos anos 70, esse mundo dos “burocratas” começou a ruir. As mudanças se iniciaram assim que a geração do baby boom entrou para a força de trabalho.

A concorrência tornava-se bem mais intensa e as empresas foram força-das a aumentar sua capacidade de responder ao mercado em uma veloci-dade jamais vista. A cadeia hierárquica de comando da geração silenciosa mostrou-se lenta demais para isso e equipes de projetos multifuncionais tiveram de assumir as novas unidades organizacionais para resolver o proble-ma. Nesse momento entrava em cena a geração baby boom.

À medida que o modelo de coman-do perdia a eficácia e o trabalho em equi-pe crescia, os relacionamentos no local de trabalho se tornavam mais informais e os funcionários mais dinâmicos. Eles passaram a ter menos paciência com as restrições dos sistemas hierárquicos e menos disposição de se submeter auto-maticamente aos chefes.

Um chefe não conseguia adminis-trar com a facilidade que tinha na déca-da anterior. A lealdade diminuiu drasti-camente – no início por parte das empresas, mas os funcionários não demoraram a seguir o exemplo.

Ao mesmo tempo, começava a desmoronar a tradicional aura que envolvia as posições de autoridade, em parte devido ao nivelamento das hierarquias organizacionais, em parte devido à educação – os cursos de pós-graduação – finalmente se populariza-

ram e seus alunos eram incentivadosa criticar os livros e os conceitos que estudavam.

Na verdade, recebiam notas porsua capacidade de desafiar o raciocínio não só dos colegas como também dos professores. Para a geração do baby boom, a autoridade perdia cada vezmais a sua confiabilidade e, às vezes, parecia errada.

Essas mudanças criaram a nova “raça” dos executivos da geração “baby boom”. Um exemplo: Paul como um paradigma deles. Com apenas 40 anos, ele é o principal executivo da subsidiária de uma das maiores empresas farmacêu-ticas do mundo. Ele parece ser o CEO perfeito, tão perfeito que lembra atéator no teatro.

Quando fala, é possível sentir confi-ança na sua voz, ainda que também seja perceptível a reflexão que caracteriza uma linhagem diferente de presidentes de empresa. Preocupado com o trabalho em equipe e com a participação, Paul acredita na organização igualitária.

No espaço de uma única geração, portanto, palavras como “chefe” e “pre-sidente” mudaram completamente de sentido. Não representam mais sinais positivos de realização e autoridade, mas sim símbolos de distanciamento entre as pessoas, de agressividade gratuita e de outros atributos indesejá-veis. Comparados aos executivos de outras gerações, o exemplo mostra atitudes nitidamente diferentes em esti-lo e atitude e isso é visível nos pequenos e nos grandes gestos.

Se você é da geração X ou da gera-ção Y, não importa, o verdadeiro senti-mento que você deve ter, e que sua empresa vai exigir é Conhecimento, então, não pare de estudar, saia da zona de conforto e amplie seus horizontes.

Trabalhe em equipe, porque a nomenclatura “chefe” não existemais. Se você é o “líder” e tem umaequipe sob seu comando, se prepare,por que vai ter de descer do pedestale, juntamente com o seu time, ralar e cooperar. E outra coisa, não esqueça da sua família, afinal de contas ela é asua base primeira.

Os boomers

Objetivos essenciais ou muito importantes

0 25 50 75 100%

Participar de açõescomunitárias

Ter sucesso emempreendimento próprio

Ajudar pessoasem dificuldades

Adquirir boasituação financeira

Constituir família

Motivos que levaram a fazer mestrado

0 25 50 75 100%

Fazer cursos depós-graduação/

profissionalizantes

Aprender maissobre as coisas

Ganhar mais dinheiro

Ter umaformação geral

Conseguir umemprego melhor

Satisfazer os pais

Estudantes acima da média ou no alto da escala

0 25 50 75 100%

Autoconfiançasocial

Autoconfiançaintelectual

Popularidade

Capacidade emmatemática

Capacidadede liderança

Capacidade acadêmica

Os três gráficos abaixo nosdão uma idéia desse “conflitode gerações”. Neles você observaque conhecimento, famíliae bem-estar são premissas na vidados profissionais da nova geração

Geração X Geração do Baby Boom

Page 26: Revista Power Channel - Edição 03

26 POWER Channel Janeiro/Fevereiro/Março 2009

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

Os representantes agora enviam, pela Web, os pedidos online que são processados por servidor Power IBMDa REDAÇÃO

Tecnol adota soluçãoque aumentará o ciclode vendas em 2,4 milóticas em todo o Brasil

Com o objetivo de dar maior agili-dade às vendas e municiar seus vende-dores com informações úteis para o desempenho de suas atividades, a Tecnol (a maior empresa de fabricação de armações para óculos na América Latina) adotou uma solução que aumentará o ciclo de vendas de seus clientes – 2,4 mil óticas em todo o Brasil. As informações aos vendedores incluem a confirmação imediata dos pedidos pela fábrica, dando maior segu-rança no processo tanto para os vende-dores como para os clientes.

Agora as informações são atuali-zadas em tempo real e os vendedores podem, inclusive, consultar o histórico do cliente que será visitado e progra-mar seus itinerários. Ao todo a Tecnol tem, em todo o Brasil, 180 represen-tantes e uma produção anual de 2,5 milhões de armações de óculos, inclu-indo as marcas Benetton, Seninha, Turma da Mônica, Kipling, Fórum, Pierre Cardim, entre outras.

Com mais de 1400 funcionários,

em três unidades fabris, o Grupo Tecnol utilizava PDAs em seu ciclo de vendas, com uma aplicação offline e desenvolvida em Visual Basic, que era posteriormente sincronizada via modem por linha telefônica. “Isso mini-mizava, sem dúvida, a nossa possibili-dade de crescimento e não garantia agilidade ao nosso processo de vendas. Então começamos a procurar por novas soluções”, explica Sergio Santos, CIO da Tecnol.

Segundo o executivo, a primeira opção avaliada foi o uso de smartpho-nes, que foi descartada em virtude da incapacidade deles processarem e armazenarem dados no nível requeri-do. Em colaboração com a empresa Heurys, solution partner da Artech, fabricante do GeneXus, foi imple-mentada uma aplicação em .Net e base de dados MS SQL Mobile, o que permitiu a sincronização de pocketpcs, via internet com as fábricasdo grupo Tecnol utilizando tecno-logias 3G/EDGE/GPRS, Wi-Fi,

ActiveSync e modem de linha telefôni-ca discada. A sede está localizada em Campinas e as fábricas nas cidades de Rio Claro e Morungaba.

“Após cada venda os 180 represen-tantes comerciais transmitem online, via internet e de qualquer local do Brasil, os pedidos. Em contrapartida, recebem a confirmação imediata refe-rente ao início do processamento desta solicitação por parte da fábrica”, ressalta Santos. O executivo ressalta que a solução faz parte de um plano estratégico de preparação para a inte-ração de serviços pós-vendas online que rodará no novo portal da compa-nhia, com lançamento em breve. “Deci-dimos utilizar o conceito de TI prediti-va e não corretiva”, completa.

Com investimentos em hardware, software e recursos internos que somam pouco mais de R$ 70 mil, o projeto trouxe benefícios mensuráveis e o retorno do investimento em apenas 90 dias. “Obtivemos uma redução do lead time de todos os pedidos, da venda

Page 27: Revista Power Channel - Edição 03

Janeiro/Fevereiro/Março 2009 27POWER Channel

A área de TI queria mitigar riscos e não há nada

mais confortável e seguro para isso do que mover

aplicações de baixa plataforma para o IBM i em

Power. Ganhamos robustez e confiabilidade no

processo. Em meio a tanto modismo de TI,

o Sistema Operativo IBM i é perene e robusto

entregando aos seus usuários os resultados

esperados minuto a minuto, por anos

consecutivos, e tem nos gerado um estado

de peace of mind fundamental para podermos

nos dedicar integralmente ao core business

de nossas organizações

Sergio Santos, CIO da Tecnol

à entrega, de seis para cinco dias úteis. Com o impacto direto no nosso fluxo de caixa (recebíveis), a projeção é de um aumento de 6% no número de ciclos de vendas por ano e aumento líquido de vendas em torno de 1%. O payback do projeto se efetivará em apenas três meses”, afirma Santos.

O executivo explica que também há os benefícios intangíveis, que se

porque todo o sistema é homogêneo e demos um salto de confiabilidade. O System i busca as informações no Web Service e processa tudo online. Assim acabamos com o gap na entrada dos pedidos, a produção tem mais visibili-dade com o planejamento da reposição e ganhamos agilidade na reposição das armações nas óticas”, diz Santos.

A infra-estrutura principal é formada pelo servidor IBM Power m o d e l o 5 2 5 c o m o S i s t e m a Operacional IBM i. “A área de TI queria mitigar riscos e não há nada mais confortável e seguro para isso do que mover aplicações de baixa plata-forma para o IBM i em Power. Ganhamos robustez e confiabilidade no processo”, explica Santos.

“Em meio a tanto modismo de TI, o Sistema Operativo IBM i é perene e robusto entregando aos seus usuários os resultados esperados minuto a minu-to, por anos consecutivos, e tem nos gerado um estado de peace of mind fundamental para podermos nos dedi-car integralmente ao core business de nossas organizações.”

A Tecnol é um grupo que trabalha “full make to order” e os pedidos efeti-vamente impactam a produção nas primeiras 24 horas após a entrada nas empresas. “Isso nos traz uma grande agilidade em responder ao mercado, mas também uma grande dependência de TI. Com sistemas de qualidade e os servidores IBM temos a confiança necessária”, diz Santos.

A implantação foi escalonada em regiões metropolitanas e interior de todos os estados brasileiros, com início em agosto e término em dezembro.

O executivo explica que durante a implementação, o pessoal de TI se deslocou até os vendedores para conhecer a realidade de telecomuni-cações de cada região.

O próximo passo do projeto será integrar e capitalizar a infra-estrutura e sistemas criados para, progressiva-mente, aumentar o acesso às informa-ções em tempo real aos clientes e vendedores.

traduzem no reflexo positivo da imagem da Tecnol junto aos clientes e maior eficácia na comunicação entre representantes comerciais e a empre-sa. Antes dessa solução, o processa-mento dos pedidos era feito de madru-gada, sem a supervisão do pessoal de TI, e enviados à produção às 8hs da manhã do dia seguinte.

“Eliminamos possíveis riscos

Page 28: Revista Power Channel - Edição 03

28 POWER Channel Janeiro/Fevereiro/Março 2009

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

Solução da IBM garantirá à companhia

expansão de fábricas e aplicações sem

a necessidade de aquisição de novos

equipamentos até 2009

Da REDAÇÃO

Umicore modernizasua infra-estruturacom o IBM PowerCláudio Marcelo Bertoni, analista de suporte eArnaldo Kioroglo, gerente de TI da Umicore

A Umicore, empresa internacional de tecnologia de materiais, com sede em Bruxelas, Bélgica, investiu R$ 1,1 mil na modernização de sua infra-estrutura para migrar seu ambiente atual para a nova versão do ERP da SAP, o ECC 6.0.

A necessidade surgiu para atender às novas solici-tações fiscais e financeiras do governo, devido ao término do suporte da versão do SAP que estava em uso e aos planos de expansão da companhia, com a inau-guração de uma nova fábrica na América Latina.

“Fizemos um planejamento estratégico que contemplava a aquisição de uma solução de hardware que nos permitisse a expansão dos aplicativos e o processamento de novas fábricas até o próximo ano”, ressalta Arnaldo Kioroglo, gerente de TI da Umicore.

O problema é que o ERP rodava em um hardware com sete anos de uso e o custo de manutenção estava ficando cada vez mais elevado.

“Uma saída seria fazer investimentos para o upgra-de desse hardware para rodar a nova versão do softwa-re da SAP, mas isso elevaria ainda mais os custos com manutenção”, explica o analista de suporte da Umicore, Cláudio Marcelo Bertoni.

Segundo ele, quando faltava cerca de 1 ano para o go-live foi iniciada uma pesquisa e análise para definir o escopo do novo hardware. Nesse processo foram cogi-tadas quatro alternativas:

1. Realizar todo o processamento na matriz na

Bélgica (modelo adotado por outras unidades da companhia na Europa),

2. Optar por outsourcing (a exemplo da estratégia

de algumas filiais européias da Umicore),

3. Romper com a parceria de 19 anos com a IBM

Brasil e migrar para uma solução da concorrência ou

4. Continuar utilizando IBM.

Page 29: Revista Power Channel - Edição 03

Janeiro/Fevereiro/Março 2009 29POWER Channel

Hoje a Umicore está presente em 36 países, com mais de 75 sites industriais e 25

escritórios comerciais. Nos últimos cinco anos, a companhia expandiu sua produção na

América do Norte, América Latina, Europa Oriental e na Ásia. A companhia também atua no

refino e na reciclagem de metais e é uma das líderes mundiais na produção de catalisadores

utilizados em automóveis com motores a gasolina, álcool e diesel.

“Optamos pela solução IBM, com um servidor modelo Power 570 com 8 processadores de 2.2 GHz (e outros 8 processadores para uso on demand) com 75 GB de memória. Para complementar o projeto, adqui-rimos para o backup dois equipa-mentos 3200 com dois drives e 44 magazines e uma máquina para o storage modelo DS4800 com 4.6 TeraBytes”, explica Kioroglo.

O sistema operacional Unix é o Aix versão 5.3 e o software de backup é o TSM. A comunicação entre o hardware e o ambiente da Umicore é feita através de três san-switches B16. O analista ressalta que a solução possui características de virtualização, que permite maior processamento para as aplicações que necessitam. Dessa forma, os processos ganharam desempenho e o backup ficou mais rápido.

O projeto de migração foi reali-zado em apenas quatro meses e o sistema teve o go-live em Julho deste ano. “As análises das opções indica-ram que a IBM Brasil poderia não só

produtos de alta tecnologia para os mercados automobilístico, químico, petroquímico, farmacêutico, eletro-eletrônico e joalheiro.

As próximas etapas contem-plam melhorias no sistema imple-mentado para rodar novos sistemas, com a vantagem de não ter de fazer novos investimentos em hardware. Faz parte dessas melhorias os mais de 40 projetos previstos para o próximo ano, novas funcionalidades e melhorias no SAP ECC 6.0, o SPED Fiscal, SPED Contábil, nota fiscal eletrônica, código de barras, novo modulo da tesouraria, entre outras aplicações. Além do proces-samento de novas fábricas na América Latina.

O Centro de competência da Umicore Brasil tem realizado traba-lhos conjuntos com o CC da Bélgica para implantar soluções nos 16 sites americanos e três sites canadenses que, atualmente são processados na Europa, mas não se descarta a possibilidade de virem a ser proces-sados no equipamento do Brasil.

nos atender dentro do prazo neces-sário, mas também “fazer frente” aos valores externos. Além disso, os mais de 19 anos de parceria com a IBM Brasil (o que fortalece nossa confiança no hardware e na transpa-rência de relações com a IBM), assim como os trabalhos realizados por seus parceiros, fizeram com que o processo ocorresse de forma tran-qüila”, explica o Bertoni.

A parte crítica da migração foi programada para ocorrer em 61 horas, mas devido ao poder de processamento do servidor Power 570, foram necessárias apenas 42 horas. “A solução da IBM já está realizando também o processamento de todas as aplicações e o SAP da nova fábrica da Argentina, inaugura-da há dois meses para atender a área oncológica”, afirma Kioroglo.

A Umicore Brasil, com sede em Guarulhos (em São Paulo), e mais dois sites industriais, atua no país há mais de 50 anos. Atualmente conta com aproximadamente 660 colabora-dores, produzindo e fornecendo

Page 30: Revista Power Channel - Edição 03

TECNOLOGIAS E TENDÊNCIAS

Por meio do IBM Internet Security Systems é possível realizar a segurançapreventiva nos servidores da fabricante

30 POWER Channel Janeiro/Fevereiro/Março 2009

Prevenir é melhordo que remediar

Por MARCELO BEZERRA

É inegável hoje o fato que a Tecnologia da Informação e, sobretudo a Internet, mudou o modo como pessoas e empresas se relacionam e negociam, o que certamente continuará mudando ao longo dos próximos anos. Os novos ambientes de negócio estão exigindo teias de compartilhamento cada vez mais complexas. A fronteira entre o usuário externo e interno está ainda mais delicada com as tecnologias de acesso remoto e o crescimento e facilitação do trabalho a partir de casa ou em viagens.

O trabalho remoto permite que o funcionário, mesmo quilômetros e quilômetros de distância, trabalhe como se estivesse sentado em sua mesa, caso ainda tenha uma em sua empresa. Podemos ainda incluir a integração cada vez mais necessária e real entre empresas, clientes, fornecedores e parceiros, aliada às novas tecnologias móveis, aos novos recur-sos de negócios na Internet, às novas possibilidades de interação entre pessoas, às soluções inovadoras como VoIP e virtualização, entre outras.

Nesse contexto, cada vez mais, ganha importân-cia a estratégia de proteção do dado onde ele está armazenado ou sendo processado, e não apenas indi-retamente via sistemas de proteção de rede como fire-walls e sistemas de prevenção de intrusos. Tal estra-tégia é chamada de Data Loss Prevention, ou simplesmente DLP. No DLP, a proteção do servidor é um componente ainda mais essencial para redução dos riscos e um servidor seguro é o primeiro requeri-mento para uma aplicação de negócios estávele confiável.

Adicionalmente, a defesa baseada em servidor garante a proteção dos dados nele armazenados ou processados de ataques de qualquer origem, externos ou internos, de usuários autorizados pela administra-ção de rede ou não. É, portanto, um elemento indis-pensável em qualquer estratégia de segurança.

Page 31: Revista Power Channel - Edição 03

MARCELO BEZERRASolutions Manager ISS, da IBM Latin America [email protected]

Um estudo, realizado em agosto, pela consultoria Kaagan Research, detectou que a implementação de políticas de segurança da informação nas empresas brasileiras ainda tem de melhorar muito para que elas atinjam os padrões ideais. A pesquisa foi realizada junto a 600 executivos de tecnologia da informação da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Venezuela.

O valor do Índice de Segurança varia de zero a 100, sendo que a pontuação máxima representa o mais alto nível de implementação e compromisso, com o que poderiam ser consideradas as melhores práticas refe-rente às políticas de segurança de informação. E a pontuação mínima, zero, significa um distanciamento total de adesão às práticas de proteção e de defesa.

Segurança na AméricaLatina ainda tem falha

E é por isso que a IBM Internet Security Systems projetou a segurança preventiva para servidores. Ao criar proteção para uma ampla gama de sistemas opera-cionais (incluindo Linux e IBM AIX), a segurança para servidores da IBM tornou-se fácil de implementar, gerenciar e manter. E isso tudo se traduz em um menor custo de propriedade.

Tanto o IBM Proventia Server IPS (Intrusion Prevention System) para Windows e Linux, quanto o IBM RealSecure Server Sensor para AIX e outros, combinam as tecnologias de proteção mais eficazes do momento em um único agente de multicamadas. Isso irá ajudá-lo a proteger seus sistemas e dados mais importan-tes de qualquer ataque, dentro ou fora da empresa.

A proteção de ambos os produtos inicia-se na cama-da de firewall, bloqueando portas e serviços desnecessá-rios para as operações de negócios. Em seguida, o módu-lo de detecção e prevenção de intrusos bloqueia o tráfego mal-intencionado nos protocolos e portas autorizados. Por fim, a proteção contra ameaças vindas da rede se completa com o módulo de proteção contra ataquesde buffer overflow, o qual impede que servidores Windows sejam comprometidos pela invasão de áreas críticas da memória.

Além da proteção do tráfego de rede que chegaao servidor, os agentes de proteção de servidor da IBM protegem a camada de aplicações dos servidores Web, através do módulo de Web Application Protection. Eles também monitoram os logs de auditoria, a fim de garan-tir que a política de segurança esteja sendo aplicadanos servidores.

Os agentes ainda monitoram aplicações e serviços no servidor, assegurando que apenas aqueles autorizados sejam executados. Adicionalmente, para Windows, o sistema impede a instalação de programas ou ainda que programas não autorizados obtenham acesso à rede.

No entanto, a garantia de tranquilidade não reside apenas nos agentes multicamada com múltiplas funções, controlados por uma plataforma comum de gerencia-mento de ameaças para redes, servidores e estações. O que garante a tranquilidade dos administradores é a qualidade dos algoritmos de detecção de ataques criados pelo X-Force, o grupo de pesquisa e inteligência desegurança da IBM.

O IBM X-Force é um dos grupos de pesquisa de segurança de Internet mais respeitados do setor, que já pesquisou e identificou milhares de problemas de segu-rança. Essa equipe transforma a pesquisa de segurança em melhorias nos produtos, permitindo que os clientes da IBM respondam ainda mais rapidamente à evolução das ameaças digitais.

Segundo a pesquisa, 60% dos executivos de TI brasilei-ros disseram que durante os últimos três anos nota-ram um grande aumento nos riscos à segurança da informação em suas empresas.

O país apresentou o maior índice referente às ferra-mentas que permitem controlar o acesso aos portais web: 86% dos entrevistados responderam que suas empresas possuem medidas a respeito. Mas apenas 20% comentaram que em suas empresas são utiliza-dos controles de segurança biométricos.

Os brasileiros também mostram pouca confiança no que se refere à eficiência de sua empresa para recu-perar informações e softwares essenciais em caso de desastres ou falhas do sistema (26%), seguidos pelos chilenos, com 29% de confiança.

Page 32: Revista Power Channel - Edição 03

32 POWER Channel Janeiro/Fevereiro/Março 2009

da maioria das empresas dosetor produtivo.

O que devemos ver como mudanças nos próximos anos? Com certeza veremos uma socieda-de muito mais preocupada com eficiência energética. Para issodevemos desde já incutir esta cons-cientização nas escolas e na socie-dade, acelerando as pressões para que a indústria como um todo se torne mais eficiente energetica-mente. O brasileiro aos poucosse conscientiza.

Reduzir o aquecimento globalé, talvez, a questão mais importante a ser enfrentada pela sociedade humana nas próximas décadas. A busca por uma maior eficiência deve-rá acarretar em um processo acele-rado de inovações tecnológicas, provavelmente criando uma nova revolução industrial.

As matérias-primas não sãorenováveis e está ficando bem claro que no ritmo atual elas estarão se esgotando em poucas décadas. Um ponto importante, mas que não era

visto com prioridade pelo setor produtivo, é a eficiência energética. Sempre foi considerada como apenas mais um componente do ciclo de produção, como capital, recursos materiais e mão-de-obra.

O resultado é que durante muito tempo não houve maiores avanços na racionalização do uso de energia. Com as crises do petróleo e uma maior conscientização ambien-tal o cenário começou a mudar e hoje já vemos a busca por esta maior eficiência na pauta prioritária

GESTÃO

Por CEZAR TAURION*

Consciência ecológica deve estarno DNA cultural da empresa e nãoser simplesmente uma açãomarqueteira, de simples reaçãoàs pressões da sociedade

A novarevolução

Page 33: Revista Power Channel - Edição 03

Janeiro/Fevereiro/Março 2009 33POWER Channel

(*)CEZAR TAURION Gerente de Novas Tecnologias Aplicadasda IBM Brasil e editor do primeiro blog daAmérica Latina do Portal de Tecnologiada IBM developerWorkswww.ibm.com/developerworks/blogs/page/ctaurion

O primeiro passo é a

conscientização ecológica

em todos os níveis de

funcionários. Esta

conscientização passa

pela sensibilização da

importância do meio

ambiente à própria

existência da vida na

Terra. Mas conseguir essa

conscientização demanda

um esforço muito maior

que a simples distribuição

de cartilhas e prospectos

Uma pesquisa do Instituto Akatu mostrou que 34% da nossa população tem percepção sobre responsabilidade sócio-ambiental e levam isso em conta na hora de comprar. Isso significa que já cobram das empresas contribuições efetivas para o desenvolvimento sustentável da sociedade.

A conscientização ecológica e a sustentabilidade do meio ambiente não deve ser apenas preocupação dos cidadãos, mas as empresas, sejam públicas ou privadas, devem exercer papel pró-ativo. Consciência ecológica deve ser parte integrante da filosofia (o DNA cultural) daempresa e não ser apenas uma ação marqueteira, de simples reação àspressões da sociedade.

Como fazer isso? O primeiro passo é a conscientização ecológica em todos os níveis de funcionários. Esta conscientização passa pela sensibilização da importânciado meio ambiente à própriaexistência da vida na Terra. Mas conseguir essa conscientização demanda um esforço muito maior que a simples distribuição de carti-lhas e prospectos.

Ninguém se sensibiliza se real-mente não conhecer o problema ou sentir que ele o está (ou estará) afetando. Assim, é importante dese-nhar ações que façam os funcionári-os sentir de perto o problema.Os funcionários devem se sentir comprometidos com a responsabili-dade ambiental.

O segundo passo é a empresa mostrar que não são apenas os funcionários que estão sensibiliza-dos, mas que ela também atua pró-ativamente na busca pela preserva-ção do meio ambiente. Para isso deve implementar ações concretas para reduzir o desperdício em sua cadeia produtiva e no seu processo de fabricação de produtos.

Neste ponto é importante criar e divulgar métricas que avaliem o impacto de seus produtos no meio

ambiente, antes e depois das medi-das de redução do desperdício. Estas métricas podem considerar indica-dores como o uso de recursos natu-rais na fabricação, emissões na atmosfera, efluentes contaminados e resíduos sólidos gerados durante os processos produtivos.

Como medir esse impacto? Uma maneira prática é analisar o ciclo de vida do produto, desde a obtenção de sua matéria prima até sua comercialização e descarte, considerando nesta etapa final seu tempo de absorção pela natureza. =

Nessa análise, avaliam-se os processos produtivos (como é extra-ída a matéria prima) e os desperdíci-os que inevitavelmente ocorrem ao longo da cadeia.

Envolver os funcionários atra-vés de incentivos à geração de idéias que reduzam esse impacto ambien-tal, com premiação em bônus, por exemplo, é uma maneira bem

positiva de mostrar o empenho da empresa com a sustentabilidade do meio ambiente.

Infelizmente, ainda vemos muitas empresas sem uma verdadei-ra conscientização ecológica. A busca pelo lucro a qualquer preço, mesmo às custas da degradação do meio ambiente ainda é a tônica de muitas delas.

Vemos empresários, comapoio de políticos, todos sem nenhuma visão ecológica, devastando a natu-reza em troca do lucro imediato.

A sociedade deve estar alerta para estes maus empresários. Deve exigir que a legislação ambientalseja realmente cumprida e deve fazer o seu papel, até mesmo boicotando produtos que sejam produzidos às custas da degradação ambiental.

A legislação, por sua vez, também deve responsabilizar não apenas os gestores da empresa, mas seus acionistas. Apenas com o esfor-ço de todos, cidadão, governo e empresas é que conseguiremos reverter esta situação quase catas-trófica que encontramos hoje.

Page 34: Revista Power Channel - Edição 03

34 POWER Channel Janeiro/Fevereiro/Março 2009

OPINIÃO

Sistemas derecompensaPor PEDRO RUSSO*

(*) PEDRO RUSSOProfessor, empresário na área educacional esócio-diretor da Seti – Serviços Educacionais(www.setibr.com) e da Talento - DesenvolvimentoPessoal (www.talentodp.com.br) e já atuou comoexecutivo de vendas e educação na IBM Brasil. [email protected]

atrair, reter talentos e ganhar espaço no

mercado competitivo e global. Ou seja, o cres-

cimento do funcionário e, portanto, sua empre-

gabilidade, torna-se cada vez mais interes-

sante – mais até que a remuneração e os bene-

fícios oferecidos pela companhia.

Adicionalmente, é razoável considerar que,

se existe a expectativa que um funcionário

altere seu comportamento de “I” (inadequado)

para “A” (adequado), devemos fazer com

que esse funcionário deseje o novo comporta-

mento “A”, em decorrência das recompensas

intrínsecas do mesmo.

Porém, o que a maioria das empresas não

observa é a necessidade que o comportamento

“I” provoque algum incômodo. Não obrigatori-

amente deve haver punição (que se aplica

somente após advertência explícita ou em de-

corrência de um fato realmente grave), mas o

funcionário não pode se “sentir tranqüilo” ao

se comportar inadequadamente.

Isso significa um incentivo ao erro, não so-

mente para o funcionário em questão, mas pa-

ra todo o time. Há várias maneiras de provocar

o incômodo, o que não é objetivo desse artigo.

Em resumo: gerenciar recompensas e puni-

ções é um assunto complexo. Invista na capa-

citação do seu time e procure recompensar

ações e comportamentos que devem ser repe-

tidos e seguidos. Isso levará a bons resultados.2. Devemos recompensar comporta-

mentos que já são adequados?

As recompensas podem ser intrínsecas ou

extrínsecas. Os comportamentos adequados

são correlacionados com recompensas intrín-

secas, portanto, deixe as extrínsecas em se-

gundo plano. Muitas vezes a recompensa ex-

trínseca a um comportamento que já é o espe-

rado produz efeito negativo.

Então, concluímos que devemos sim re-

compensar comportamentos adequados, ten-

do como foco recompensas intrínsecas. Prova

disso foram duas pesquisas publicadas recen-

temente por duas importantes revistas, a Você

S/A (edição especial 2008) e a Época (de 25 de

agosto de 2008), respectivamente: 150 me-

lhores empresas para você trabalhar e As 100

Melhores Empresas Para Trabalhar - O Guia

Essencial Para Sua Carreira.

Ambas têm alguns pontos em comum:

todas as empresas selecionadas investem no

desenvolvimento de seus times como forma de

O objetivo de um sistema de recompensa

é alterar determinado comportamento

inadequado, ou indesejado, para um compor-

tamento adequado ou esperado, obtendo-se

bons resultados. E aqui surgem duas

questões, bastante polêmicas:

1. Devemos recompensar comporta-

mentos ou apenas resultados?

Para procurar responder a essa pergunta, con-

sideremos o seguinte:

A - O comportamento é adequado, mas o

resultado é insuficiente. Provavelmente

houve razões fora do controle do profissional

que provocaram o resultado inadequado ou

seus objetivos foram incompatíveis com o

mercado, produto, etc..

B - O comportamento é inadequado e o re-

sultado é bom. Há boas chances de ter

havido erro na definição dos objetivos do

profissional ou no sistema de medição.

Page 35: Revista Power Channel - Edição 03
Page 36: Revista Power Channel - Edição 03

Sim, existe uma alternativa!

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