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POLO SUL

REVISTA POLO SUL 6ª EDIÇÃO

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POLO, CAVALO, ESPORTE, HIPISMO

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POLO SUL

Torneio de Aniversário de 2 ANOS da Revista Polo Sul e Lançamento da 7ª Edição Abril de 2011

www.revistapolosul.com.br

Clube Arumbeva - Viamão - RSRealização:

Apoio:

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ÍNDICE

- JURACI DOS SANTOS12 ENTREVISTAUm dos mais experientes jogadores de polo do mundo

22 PARCERIA INÉDITATríplice Coroa de polo faz sucesso em sua chegada ao Brasil

46 REQUINTEPuro malte escocês embalado em cristal

48 LANÇAMENTO 5ª EDIÇÃOCasa RBS - Expointer 2010

58 AVENTURA - ÁFRICA DO SULSafári no Delta do Okavango em Botsuana

62 MODAAos pés do verão 2011

52 TORNEIO METROPOLITANOEtapa Regimento Osorio

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66 FEDERAÇÃO GAÚCHA DE POLOFinal de uma administração inovadora

68 IATESMansões sobre água

72 VETERINÁRIATratamento da tendinite no cavalo de polo

74 CALENDÁRIO 2011Federação Gaúcha de Polo

76 DESTINO - MENDOZAO charme saboroso da cidade dos vinhos

80 AUTOMOBILISMORolls Royce Ghost - Luxo acessível

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Diretor ExecutivoRamiro Beck Miller

Conselho Editorial e Dep. Técnico de PoloMario AndreuzzaSantiago AndreuzzaRamiro Beck Miller

Produção EditorialRevista Polo Sul

ColaboradoresCel. CastilhoCarlos Alberto M. BastosAngelo Antonio M. BastosLuiz Paulo M. BastosMarco Antonio DielJosé Mariano BeckRoberto Borges FortesJoão Antônio MenezesCarlos SchwabPedro Bordon

RedaçãoBalala Campos Assessoria em Comunicação

TextosLéa Aragón

Projeto Gráfico e DiagramaçãoRogério Wainer

[email protected](51) 8142.6153

Assessoria JurídicaEduardo Di Giorgio Beck

RevisãoFlávio Dotti Cesa

CapaJogador: Juraci dos SantosFoto: Centaur Photographic

ImpressãoContgraf

REVISTA POLO SULRua Pedro Ivo, 363/505 - Porto Alegre, RSwww.revistapolosul.com.br

ERRATA: Fotos 5ª Edição, pgs. 6, 15, 16, 18, 20, 21, 22, 23,

24, 25, 32 e 75 Fotógrafo: João FreitasFoto

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LIA PIRES

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A grande novidade desta sexta edição da Revista Polo Sul são as parcerias firmadas com o Grupo RBS, através do Ca-nal Rural, e com o clube paulista Helvetia Polo Country Club. Ambas trazem grande visibilidade ao esporte e propiciam à revista ser uma das grandes responsáveis pelo crescimento do polo no estado. Também a participação na realização dos eventos da Tríplice Coroa, cujo objetivo é mostrar que o Brasil pode ser equiparado aos países de maior destaque na prática do esporte, expande as atividades da Polo Sul e coloca os torneios estaduais no topo das competições na-cionais. A divulgação das competições do polo paulista e gaúcho, por meio do clube Helvetia, repercute nos meios de comunicação, abrindo novas perspectivas para o esporte a cavalo, ampliando horizontes e aumentando a competitivi-dade dos grupos participantes. A Revista Polo Sul também se orgulha de ter contribuído de forma significativa para a implantação de medidas que trouxeram maior organização e qualificação ao esporte equestre no que se refere a sua se-gurança e melhoria do relacionamento entre organizadores, juízes e jogadores. Tudo isso foi possível mediante outra parceria da revista com a Federação Gaúcha de Polo, que organizou o calendário de torneios atendendo aos interesses dos clubes e dos jogadores. Com este convênio, tanto o polo gaúcho como a Revista Polo Sul cresceram e se renovaram, revelando novos talentos e atingindo níveis mais elevados. Desejamos a todos boas festas, com um Natal abençoado e um novo ano de grandes realizações, progresso e prosperi-dade.

Conselho Editorial

EDITORIAL

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Estância Itapitocai

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ENTREVISTA JURACI DOS SANTOS

Um dos mais experientes jogadores de polo do mundo Fo

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Da infância humilde na Bahia, Juraci dos Santos é hoje um dos mais experientes joga-dores de polo no mundo. Autodidata, apren-deu a taquear sozinho e chegou à invejável posição não só de jogador como de árbitro na Inglaterra, para onde foi pela primeira vez 1984, ainda como peticeiro. Desde 1986, joga como profissional e já participou de torneios também no exterior. Nesta entrevista ele fala de sua carreira e analisa o polo no Brasil e no mundo.

Polo Sul - O que fazia antes de jogar polo? Juraci dos Santos - Nasci em Iguaí, na Bahia,

em 1958, numa família simples de cinco irmãos. Com cinco anos me mudei, acompanhado por meu pai e dois irmãos, para São Paulo capital, onde morei por três anos, trabalhando como carregador de carrinho de compras em feiras. Nesta época, meus pais já haviam se separado, e minha mãe ficou na Bahia com os outros dois irmãos. Em 1968, nos mudamos para a Fazenda do Governo, em Colina, onde meu pai traba-lhava como domador de cavalos, e eu aprendi a montar. Comecei a estudar. Depois da escola trabalhava em plantações de milho e mandioca e cuidava da cria de porcos. Em 1975 minha mãe se mudou para Colina. Eu e meus irmãos fomos morar com ela. Passei a estudar na escola da ci-dade à noite, trabalhando como boia fria durante o dia. Meu vizinho, que trabalhava com polo, descobriu que eu sabia montar e me convidou para ser seu ajudante. Na época, eu nem sabia do que se tratava, mas fui com ele para Avaré como ajudante na tropa do Abílio Junqueira Franco. Assim começou minha história no polo.

PS - Conte um pouco da sua história no polo.

JS - Foi em 1976 que comecei, como ajudante de peticeiro do Abílio Junqueira Franco. No final do ano, ele foi jogar com o Silvio Novaes, em Colina, e me mudei com a tropa dele para a Fa-zenda Santa Helena. Alguns anos depois, assumi a tropa do Silvio e fiquei com ele até 1987. Nas horas vagas participava de rodeios montando em touros, uma paixão que tenho até hoje, mas que em um determinado momento tive que abandonar, para me dedicar ao polo. Em 1978, comecei a taquear escondido com pedaços de bambu em cavalos de serviço da fazenda. Cor-tava o bambu e, com a parte mais grossa, batia na bolinha. Um dia, Silvio me viu taqueando e perguntou onde eu havia aprendido. Expliquei e ele começou a me passar cavalos novos para iniciá-los no taqueio. Depois de alguns meses passei a participar dos treinos da fazenda junto com Silvio, Abílio Junqueira Franco, Carlos Edu-ardo Novaes (Ado, irmão do Silvio), Luiz Lemos de Toledo (Beleza), Rene Hotz, Francisco (Tito) Talibert, Fernando Junqueira e três ingleses: James Cruden, Antony Fantio, Philip Elliot. De 1984 a 1987, a convite do Lord Vestey (adicionar o E), Silvio jogou os principais torneios da Ingla-terra e me levou como peticeiro. Em 1986, surgiu minha primeira oportunidade para jogar profis-sionalmente: Charles Pearson, dono de Cowdray, um dos mais tradicionais clubes de polo inglês, me convidou para treinar na tropa nova dele, e jogar os torneios de baixo handicap. Fiz algumas partidas com zero gol de handicap, depois de 15 dias subi para um e no final do ano cheguei a três gols. No ano seguinte, devido a uma lesão

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na mão direita, acabei não jogando nenhuma par-tida de polo, e somente trabalhei como peticeiro do Silvio, que neste ano jogou na estrutura da Claire Tomlinson. Em 1988, retornei para a Inglaterra, já contratado pelo clube de Cowdray, como manager e profissional de polo, participando somente de torneios de baixo handicap. De 1989 a 1991, ainda no mesmo esquema, passei a jogar polo médio, de até 15 gols de handicap, tendo subido para cinco gols no final da temporada de 1989. De 1992 a 1995, joguei a temporada na Suíça e na República Dominicana, em torneios de oito a 14 gols. Em 1996 voltei ao Brasil, onde joguei os principais tor-neios do Helvetia até 2001. Em 2002 surgiu uma nova oportunidade de jogar na Europa, desta vez na Holanda, França e Alemanha. Voltei à Inglaterra em 2003 e joguei como freelancer até 2004. A partir de 2005, passei a trabalhar na estrutura do meu atual patrão Moamin Sheikh como manager e profissional de polo, além de comercializar cavalos para fora do Brasil.

PS - Quando foi para o exterior? Em quais países jogou?

JS - Pela primeira vez fui com em 1984, com Silvio Novaes, para Inglaterra, ainda como peti-

ceiro. A partir de 1986, comecei a jogar como profissional. Já participei de torneios na Inglaterra, França, Holanda, Suíça, Itália, Alemanha, Bélgica, Espanha, Malásia, República Dominicana, Uruguai e Argentina. Atualmente, falo fluentemente inglês e espanhol e um pouco de francês e italiano.

PS - Como você analisa o polo brasileiro e o gaúcho? Como estão em relação ao mundo?

JS - Acho que o nível do polo brasileiro está muito bom com relação aos jogadores, campos e, principalmente, aos cavalos. De todos os países onde já joguei somente Argentina e Inglaterra pos-suem nível semelhante ao encontrado no Brasil. Tenho certeza de que uma seleção brasileira pode fazer frente às principais seleções do mundo. Como exemplo disso está o sucesso que alguns jogadores brasileiros fazem na Argentina, onde se joga o melhor polo do mundo. Há dez anos jogo polo no Rio Grande do Sul, em cidades como Uru-guaiana, Osório e Quaraí, e tenho notado pouca evolução do esporte no Estado. O Rio Grande do Sul já foi uma grande potência no polo nacional, e uma iniciativa como a da revista Polo Sul tende a ajudar a resgatar o esporte equestre e incentivar o seu crescimento.

PS - Como é o polo na Inglaterra? Conte-nos um pouco de sua experiência como jogador e com juiz. Em qual local você joga?

JS - O polo na Inglaterra é sem dúvida uns dos mais competitivos do mundo, em todos os níveis. Os principais jogadores argentinos jogam a temporada inglesa, a maioria usando os cavalos que jogam em Palermo. Uma coisa que admiro muito é a organi-zação das estruturas de polo na Inglaterra, principal-mente no clube onde jogo, o Guards. Toda a movi-mentação de cavalos e jogadores, durante treinos e jogos, é monitorada pelo clube, para evitar atra-sos. Dificilmente uma partida, ou mesmo um treino, começa após o horário marcado. Na Inglaterra venho jogando torneios de 8, 12, 15 e 16 gols, sempre com meu patrão, que tem zero, e outros dois profissio-nais (argentinos ou ingleses). Neste ano fomos para a semifinal do torneio Royal Windsor, de 15 gols e com 28 equipes. Nos últimos anos ganhamos tor-neios de 8, 12 e 16 gols. A arbitragem na Inglaterra é extremamente profissional e rígida. Todo jogador que se candidatar para ser juiz precisa passar por um teste que o qualifica em classes como Profissional (pode apitar até 22 gols), A (até 18 gols), B (até 12 gols) e C (até 6 gols). Todos os meses, os juízes e jogadores se reúnem para discutir regras, desem-penho dos árbitros e comportamento dos jogadores durante as partidas. Este é um modelo que, a meu ver, deve ser seguido por todos os países com polo competitivo, principalmente o Brasil.

PS - No seu entendimento, o que diferencia um bom cavalo de um excelente?

JS - Cavalo bom pode ser encontrado em qualquer lugar, cavalo excelente é uma raridade. Ele precisa ser absolutamente completo, precisa ter velocidade, suavidade de boca, mansidão, comodidade, potên-cia e coração. É um cavalo que faz jogar mais do que o handicap do jogador, define jogada e até mesmo um jogo. O que diferencia o cavalo bom do excelente é que o bom talvez possua duas ou três dessas quali-dades, o excelente possui todas.

PS - Quais os passos para formar um cavalo excelente?

JS - Acredito que o cavalo já nasce excelente. Não existe uma pessoa que transforme um cavalo. Se fosse assim, ele teria todos os cavalos exce-lentes. Acho que o piloto tem que ter sensibilidade para descobrir quais as qualidades do cavalo e, a partir daí, lapidá-las e deixar que ele evolua natural-mente adaptando-se às necessidades do esporte.

PS - Que conselhos você daria aos jogadores

iniciantes? JS - Não importa qual seja a situação em que se

encontre, jamais desrespeite verbal ou fisicamente o adversário. Isso tira a razão, mesmo quando se está certo. Acredite nos seus sonhos e não desista nunca dos objetivos.

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ARUMBEVA POLO CLUBE

Arumbeva, o esporte junto à natureza

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O Arumbeva Polo Clube fica em Viamão, a 35 minutos do centro de Porto Alegre, e se caracteriza por ser um dos melhores cam-pos de polo do estado. O clube foi fundado por um grupo de amigos que buscava um es-paço para a prática do esporte em ambiente de agradável convívio. O local é privilegiado por beleza natural ímpar, com fauna e flora perfeitamente preservadas. Quem conhece experimenta um raro momento de paz e tran-quilidade que só o contato direto com a na-tureza pode proporcionar. Seus sócios, ami-gos e convidados costumam fazer o que ficou conhecido como “sétimo tempo” - após os treinos, hora de comemorar mais um dia de polo ao sabor do chimarrão ou degustando o tradicional churrasco campeiro com tempero da lenha local.

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PARCERIA INÉDITA

Tríplice Coroa de Polo faz sucesso em sua chegada ao BrasilFotos: Franco Rodrigues

Ubajara Andrade e André Diniz

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Um dos mais relevantes acontecimentos no polo internacional chegou ao Brasil em 2010, marcando o início de uma parceria entre o Clube Helvetia, o Canal Rural e o Grupo RBS. Formato já existente na Argen-tina, onde são disputados os principais tor-neios do mundo, a Tríplice Coroa une os três campeonatos mais importantes do país em uma única diretriz: o Aberto do Estado de São Paulo, a Copa Giorgio Moroni e o Aberto do Helvetia. A ideia, que chega ao Brasil pela primeira vez, é aumentar a competitividade entre todas as equipes participantes. A Trí-plice Coroa contou com o patrocínio da Swift e do Banco Pine, e apoios de MorumbiShop-ping, Chandon, Kibon, Royal Salute, La Mar-tina e Dois Santos Resort.

As finais dos três torneios que formam a Tríplice Coroa foram exibidas pelo Canal Rural, principal plataforma de conteúdo es-pecializado no agronegócio do país, que faz parte do Grupo RBS. Desde o final de 2009 o Canal Rural começou a ampliar o espaço em sua grade para transmissão de esportes equestres, e a natural aproximação com o Clube Helvetia abriu a possibilidade de trans-formar em realidade o projeto de criação da Tríplice Coroa brasileira, que conta também com a participação das áreas comercial e de eventos do Grupo RBS.

O objetivo da iniciativa era mostrar que o Brasil pode ser equiparado aos países de maior destaque na prática do esporte. “A expertise do Grupo RBS na realização de grandes eventos e a qualidade de transmis-são de esportes equestres do Canal Rural são dois grandes trunfos para contribuir com o

crescimento de visibilidade do polo no Bra-sil”, afirma Donário Lopes de Almeida, dire-tor-geral do Canal Rural.

A disputa teve início em maio deste ano com o Aberto do Estado de São Paulo, cuja campeã foi a equipe São José. Em junho ocorreram as provas da Copa Giorgio Moroni, vencida pela equipe Itaipava. A competição terminou no dia 4 de setembro, com a equipe do São José conquistando o título do Aberto do Helvetia e também da Tríplice Coroa. Na mesma data em que também foram come- morados com uma grande festa os 35 anos do Helvetia e os 90 anos de prática do es-porte no Brasil.

A celebração continuou no dia 5 de setem-bro, com a realização do jogo inédito de 60 gols de handicap, reunindo os melhores atle-tas do país, como Rodrigo Andrade (o único jogador com handicap 10 no Brasil), André Diniz, Jorge Junqueira e Luiz Paulo Bastos, entre outros.

Os jogos foram exibidos na íntegra na pro-gramação do Canal Rural e contaram com programas especiais de uma hora e meia, que mostraram também reportagens e os bastidores do campeonato. As transmis-sões tiveram a narração de Sandro Fávero, comentários do jogador de polo Fabiano Car-valho e reportagens de Renata Ryff Moreira. Os bastidores da Tríplice Coroa puderam ser conferidos também no programa Horse Brasil, coprodução do Canal Rural e da produ-tora Horse Brasil que vai ao ar de segunda a sexta das 20h30 às 20h45, e aos sábados das 20h30 às 21h.

Evento realizado pelo Grupo RBS, Canal Rural e Helvetia Clube teve início em maio deste ano e comemorou os 90 anos do polo no Brasil

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Apesar de o polo ser considerado uma ativi-dade de nicho, é um esporte em crescimento, com uma estimativa de investimentos de 350 milhões de Euros por ano em 2010 e 2011. No Brasil, estima-se que o esporte movi-mente em torno de R$ 60 milhões por ano, incluídos os investimentos na realização de competições, manutenção e cuidados com os cavalos, logística, transporte e patrocínio, entre outros. Há aproximadamente 500 atle-tas federados no país, e calcula-se que o número de praticantes não federados seja próximo a este.

“O crescimento do esporte no país pode ser observado tanto na maior número de prati-cantes, que vem aumentando por volta de 20% ao ano, como também em investimen-tos em infraestrutura (campos de polo) e na criação de cavalos para as competições”, afirma Pedro Bordon, presidente Helvetia Clube. “Além disso, têm aumentado substan-cialmente o número de patrocinadores e os valores investidos.” Atualmente em torno de 5.000 pessoas estão envolvidas direta ou in-diretamente com o polo equestre na região de Indaiatuba, que reúne a maior quantidade de campos para a prática do esporte no país.

CRESCIMENTO DO ESPORTE

Xandi Ribeiro, Renato Junqueira e Rodrigo Andrade

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Xandi Ribeiro, Jorge Junqueira, J. P. Ganon e André Diniz

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Xandi Ribeiro e Rodrigo Andrade

Renato Junqueira, L. P. Bastos, Ubajara Andrade e Rodrigo Andrade

São Martinho: Jorge Junqueira, Renato Junqueira, Rodrigo Andrade e André DinizCasa Verde: L. P. Bastos, Ubajara Andrade, J. P. Ganon e Xandi Ribeiro

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Fabio Diniz Junqueira

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Gustavo Toledo, Rodrigo Andrade e José Eduardo Kalil

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Na disputa: Rodrigo Andrade e Fabio Junqueira

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Renato Junqueira, José Eduardo Kalil e William Cezar

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Renato Junqueira

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José Eduardo Kalil (dir.) recebe o prêmio de melhor égua do torneio de Pedro Bordon

Melhor Jogador do Torneio: Rodrigo Andrade recebe troféu de Didi Souza Aranha

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Equipe São José - CampeãJosé Eduardo Kalil, Rodrigo Andrade, Willian Cezar e Caio Leles Vieira

Jorge Junqueira, Ubajara Andrade, Rodrigo Andrade, Xandi Ribeiro, Renato Junqueira, J. P. Ganon, André Diniz e L. P. Bastos.

Equipe Invernada - Vice-campeãFabio Junqueira, Gustavo Toledo, Dudu Junqueira e Renato Junqueira

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Quem assiste aos jogos de polo equestre transmitidos pelo Canal Rural e vê a jornalista Renata Ryff Moreira em ação pode não imaginar que antes de se formar em Comunicação Social ela cursou a faculdade de Educação Física, e sonhava em trabalhar com jornalismo espor-tivo. Quando foi convidada a trabalhar no Canal Rural, Renata tinha a certeza de que seria um grande desafio e acabou mudando o seu foco inicial, e se encantou com o agronegócio.

No ano de 2009, no entanto, a jornalista reencontrou suas origens quando foi convidada a assumir o posto de repórter oficial do esporte mais radical do mundo, a montaria em touros. O Canal Rural possui uma joint venture com a empresa americana PBR - Professional Bull Riders (principal organizadora desse tipo de competição no mundo) e transmite com exclusividade para o Brasil as etapas americanas e brasileiras do campeonato.

E em 2010, outro desafio fez a ex-atleta - Renata chegou a competir como nadadora profissional - aproximar-se ainda mais de seus obje-tivos do início de carreira: o convite para ser a repórter oficial do polo equestre no Canal Rural. “O polo foi um grande desafio, comecei do zero, estudando regras e nomenclaturas. Acho importante o jornalista se aprofundar e se especializar”, afirma Renata. “Descobri que o polo é lindo e dinâmico, apaixonante”, completa.

A apresentadora faz parte do time oficial de jornalistas que cobre os principais esportes rurais, e que conta também com o jornalista Sandro Fávero, que migrou do futebol, um dos esportes mais tradi-cionais no Brasil, e hoje é âncora de transmissões como o jogo de polo na grade do Canal Rural. Os principais eventos de competição do país, como o campeonato Brahma Super Bull PBR, Freio de Ouro e The Best Jump, entre outras competições, estão constantemente na tela do Canal Rural.

Renata Ryff Moreira segue também à frente do programa Cria-dores, exibido pelo Canal Rural todos os sábados, às 11h30 da manhã. Grandes personalidades ligadas ao mundo do agronegócio, como Ru-bico de Carvalho, Zezé Di Camargo, Ivan Zurita, Regina Duarte e Alice Ferreira, entre outros, já foram entrevistados pela jornalista gaúcha.

A REPÓRTER DOS ESPORTES RURAIS

Renata Ryff Moreira faz sucesso na tela do Canal Rural na cobertura de eventos esportivos

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Renata e Pedro Bordon

Renata e Sandro Fávero44

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Puro malte escocês embalado em cristal

Os uísques que compõem o rótulo Blue Label são es-colhidos entre alguns dos mais raros e mais refinados bar-ris das reservas Johnnie Walker. O resultado é um uísque complexo e profundo, com delicadeza notável e textura aveludada. O rótulo Blue Label captura perfeitamente o equilíbrio sutil da turfa, da fumaça e da força dos uísques da Costa Oeste escocesa, com leveza frutada e qualidades aromáticas dos uísques da região de Speyside e dos barris de carvalho europeu.

Em julho de 2005, uma edição especial do uísque Blue Label foi lançada pelo Master Blender da Johnnie Walker,

Jim Beveridge, para comemorar os 200 anos do nasci-mento de John Walker, seu fundador. O precioso líquido vem embalado em uma garrafa de cristal desenvolvida sob medida pela mais tradicional e conceituada cristaleria do mundo: a Baccarat. Sinônimo de luxo, sofisticação e design, a marca francesa fundada em 1764 segue como ícone do luxo em cristais e referência absoluta em quali-dade. Apenas quatro garrafas ficaram disponíveis na loja Baccarat do Shopping Iguatemi (Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2232) em São Paulo, ao custo de R$ 12,5 mil cada uma. A degustação para até dez pessoas é cortesia.

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LANÇAMENTO 5ª EDIÇÃO POLO SUL

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A convite do Canal Rural, a Revista Polo Sul lançou sua 5ª edição na Casa RBS no dia 28 de agosto, durante a Expointer 2010. Na ocasião, o presidente da Federação Gaúcha de Polo, Mario Andreuzza, abriu a temporada de polo do segun-do semestre no Rio Grande do Sul. O evento reuniu jogadores e admiradores do esporte equestre em clima de muita con-fraternização no reencontro com amigos.

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O Concurso Completo Internacional de Equi-tação 40 Anos do Parque Osorio ocorreu entre 24 e 26 de setembro nas dependências do Parque Histórico Marechal Manoel Luis Osorio, em Tra-mandaí (RS). A organização foi do 3° Regimento de Cavalaria de Guarda - Regimento Osório. Par-ticiparam 70 conjuntos militares e civis, dividi-dos em três categorias: Série Novos 0,90m, para conjuntos iniciantes, a Série Nível 1, de exigên-cia mediana e a Série Internacional 1 Estrela, in-tegrado por vários conjuntos da elite do esporte.

Todos vieram de diversas cidades e unidades militares, como Porto Alegre (3° RCG), Brasília (1° Regimento de Cavalaria de Guarda), Rio de Janeiro (2° Regimento de Cavalaria de Guarda e Escola de Equitação do Exército), Alegrete (6°

Regimento de Cavalaria Blindado), Uruguaiana (8° Regimento de Cavalaria Mecanizado e Círculo Militar de Uruguaiana), São Borja (2° Regimento de Cavalaria Mecanizado), Jaguarão (12° Regi-mento de Cavalaria Mecanizado) e de Quaraí (5° Regimento de Cavalaria Mecanizado).

No primeiro dia, os competidores participar-am da prova de Adestramento, na qual demon-straram a perfeita sincronia e o controle sobre seus cavalos. No segundo, todos os conjuntos enfrentaram a longa pista do Cross Country, demonstrando arrojo, coragem e velocidade. No terceiro e último dia, os competidores encer-raram o concurso com a prova clássica de Salto, na qual a exigência foi o mínimo de erros e o máximo de atenção e destreza dos conjuntos.

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40 ANOS DO PARQUE OSORIO Concurso Completo Internacional de Equitação

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A 1ª etapa do Torneio de Polo Metropolitano ocor-reu no 3º Regimento de Cavalaria de Guarda - REGI-MENTO OSORIO, localizado na Av. Salvador França nos dias 19, 20 e 21 de novembro de 2010. O evento que marca a abertura do 2º semestre da temporada de Polo na capital gaúcha foi marcado pelo brilhan-tismo de seus participantes e pelas disputas leais. O campo de polo General Osorio mais uma vez foi palco de jogadas emocionantes deste maravilhoso esporte.

O Torneio Metropolitano/Taça Osorio foi uma competição de baixo handicap (4 gols), em que se fizeram presente seis equipes da região metro-politana: Osorio Polo Team, Legendários Polo Team, Charrua Polo, Studio Polo, Arumbeva e La Chacarita.

Osorio Polo TeamMarco DielRodrigo PachecoAndré DielGuilherme SchiffnerCarlos Cestari

Studio PoloLeonardo MonteiroLuiz PavãoSérgio Figueiredo NetoPaulo GoulartFelipe Aquim

Legendários Polo TeamWellington FonsecaAndré MinuzziFábio Souto MartinsRoberto VignoloMatheus Fanti

Arumbeva - Polo SulSérgio BertolucciJosé Mariano Beck NetoJosé Mariano Beck FilhoRamiro Beck

Charrua PoloMario AndreuzzaRafael MartiniJoão Antônio MenezesSantiago AndreuzzaPaulo BardelaRoberto Borges Fortes

La ChacaritaCarlos SchwabCaco SchuchCristiano SchwabNelson Figueiredo

Campeão da Categoria Aberto - Studio PoloVice-Campeão da Categoria Aberto - Charrua PoloCampeão da Categoria Handicap - ArumbevaVice-Campeão da Categoria Handicap - Osorio Polo TeamGoleadores - Santiago Andreuzza e Sérgio Bertolucci (9 gols)

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TORNEIO DE ALEGRETE

O 6º Regimento de Cavalaria Blindado - “Regimento José de Abreu” - promoveu no dia 16 de outubro de 2010, em parceria com o Sindicato Rural de Alegrete, o Polo de Arena. No período de 28 a 30 de outubro de 2010, o Torneio Internacional de Polo. A Comis-são Organizadora dos eventos foi constituída pelo Ten. Cel. Cav. Carlos Augusto Ramires Teixeira - Cmt. do 6º RCB, Cap. Cav. João Ricardo Ibanhes, Cap. Cav. Rodrigo Santana Pinto e 1º Ten. OVT Rodrigo Flores Irion.

No Polo de Arena participaram as Equipes do 6º RCB e Convidados do Regimento.

Constituição das Equipes: 6º RCB- Ten. Cel Ramires- Ten. Irion- Sr. Adarino GuedesConvidados do Regimento - Maj. Faria - Sgt. Marcelo Gomes - Sr. José Carlos Pires de Freitas - Sr. Fernando Simch

No Torneio Internacional de Polo participaram as seguintes equipes: CATEGORIAS

Baixo HandicapCimba-Bagé - Campeão AbertoCMU-Uruguana - Vice-Campeão AbertoOsório/Santa Rita - Campeão HandicapDesgarrados Polo Team - Vice-Campeão Handicap

Zero GolCMU-Uruguaiana - Campeão Aberto9º RCB-São Gabriel - Vice-Campeão AbertoAruá-Polo Team - Campeão Handicap6º RCB-Alegrete - Vice-Campeão Handicap

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Constituição das Equipes

CimbaRafael OliveiraFernando DelabaryHeron RassierCap. Silva Moreira

CMUNicolas SilvaMaj. KnapkCap. LacerdaTen. IvoJoaquim Machado

CMQCap. MachadoCap. WazakMiguel QuadrosRoberto Carvalho

Osorio/Sta RitaMaj. DielCap. PachecoCap. MinuzziTen. Solto Martins

Desgarrados Polo TeamMaj. SciffnerCap. JefersonTen. IrionSgt. Marcelo Gomes

La HarmoniaRicardo AntulaCap. RodrigoAdriano GuedesCarlos dos Santos

9º RCBCap. SoeiroTen. CristianTen. RomuloCb. Chagas

Aruá Polo TeamCel. TeixeiraSr. Ronaldo BrunTen. CarneiroTen. MateusTen. Cereta

6º RCBCel. RamiresAdriano GuedesMaj. FariasTen. Tadeu FigueiraTen. Dos Santos

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AVENTURA ÁFRICA DO SUL

Safári no Delta do Okavango em Botsuana

Fazer um safári a cavalo no continente africano é uma das maiores experiências que um bom cavaleiro pode ter e, por isso, resolvi buscar essa experiência em três diferentes países que oferecem, em diferentes condições, as melhores opções da África.

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Texto: Cavalgadas Brasil

O delta do Okavango tem origem no oeste de Angola, onde se forma o rio Cubango. Há milhões de anos, o rio desaguava num grande lago, mas, devido a atividades tectônicas, o fluxo de água sofreu uma reversão, o lago secou, e o Okavan-go abriu-se num enorme leque, alagando uma planície que, do contrário, seria uma savana. Sem ter para onde fluir, a água depende da evaporação para deixar a região. O resultado é um ecossis-tema único em que áreas de savana convivem com regiões alagadas. Diante da abundância de água e de vegetação, o Okavango explode em fauna e é um dos paraísos de vida selvagem da África. A água que deságua nas areias do deserto de Kalahari é um ímã para os animais selvagens

que dependem da vida do delta. São mais de 400 espécies de aves migratórias e residentes, leões, elefantes, hienas, cães selvagens, búfalos, hipopótamos e crocodilos, além de grande varie-dade de antílopes e pequenos animais que fazem do Delta o destino perfeito para uma aventura de safári a cavalo. Eleito o melhor destino do mundo para uma grande aventura a cavalo, a principal atração de um safári no Delta é a alegria dos cavalos, que, numa equitação variada, ora andam calmamente, ora galopam na água, junto com grupos de animais como girafas e zebras. São mais de 40 cavalos especialmente treinados para uma experiência única explorando as extensas áreas selvagens do Delta do Okavango.

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Safári na NamíbiaParaíso para fotógrafos, a Namíbia tem algumas

das paisagens mais impressionantes do planeta, com cenários surreais que variam de montanhas com grandes cânions (o segundo maior do mundo esta lá), planícies de cascalho e rochas a desertos com verda-deiros mares de areia com dunas gigantescas. As du-nas de Sossusvlei no Deserto da Namíbia são famosas por sua cor avermelhada e fazem parte do Namíbia-Naukluft Park. Este parque é a maior reserva animal da África e hospeda uma grande variedade de plantas e animais adaptados à sobrevivência no deserto que não são encontrados em nenhum outro lugar.

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Safári Big 5 na África do Sul e Botsuana

Uma inesquecível aventura combinando uma das melhores Reservas Privadas da África do Sul com a natureza selvagem de Botswana. Excelentes cavalos proporcionam a sensação mágica de andar (e galopar) em áreas de beleza espetacular junto com os animais mais destacados da fauna africana, com destaque para os Big 5 (elefante, rinoceronte, leão, leopardo e búfalo). A viagem começa com quatro dias em acampamen-to típico dos safáris africanos, na Reserva Mashatu, região Tuli Block, no sudeste de Botswana, conhecida como Terra dos Gigantes devido à grande quantidade de elefantes que são encontrados na Reserva. Região de grande diversidade e variedade de espécies animais, permanece praticamente intocada pela civilização. A grandiosidade deste vale é um verdadeiro espetáculo à vista de qualquer pessoa, e ter a possibilidade de per-corrê-lo a cavalo é algo a que só poucos têm acesso. A cavalo é a forma mais natural e silenciosa para se ver animais selvagens que, se não forem surpreendi-dos, raramente se mexem. As cavalgadas percorrem uma variedade de terrenos que passam por savanas, formações rochosas de Tuli e pelas margens do rio Limpobo. Sempre com a constante presença da vida selvagem da região, como hienas, leopardos, leões e elefantes, além de girafas, impalas, entre outros ani-mais. Do Limpobo Valley retornei para a África do Sul, para a Reserva de Dinaka, localizada no grandioso pla-nalto de Waterberg. Reserva da Biosfera da Unesco, é uma das últimas áreas realmente selvagens da África do Sul. Durante quatro dias as cavalgadas percorreram montanhas e trilhas de areia, onde existem centenas de animais, como rinocerontes, hipopótamos, girafas, leopardos, zebras e varias espécies de antílopes. O alo-jamento em luxuosos lodges com vista para um lago rodeado de densa área verde completa com estilo a grande aventura.

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Aos pés do verão 2011

MODA

A coleção de verão 2011 da Schutz, do Grupo Arezzo, está repleta de novidades que prometem agradar a mulheres de todos os estilos. Sempre antenada com as principais tendências de moda, a Schutz traz para a estação mais quente do ano quatro mini-coleções cheias de estilo, entre elas a Bohe-mian Mix que traz trabalhos com efeito tie-die e um néon mais lavado, a inspiração vem de elementos étnicos e materiais como a palha e os trançados bicolores e metálicos que fazem a diferença. Para arrematar os looks de Bohe-mian, o mix de tachas e a junção de metais e tiras finas definem um pouco desse estilo descolado e despretensioso.

O Golden Treasure vem inspirado numa mulher mais sofisticada e traz inovações como a malha metálica que aparece em saltos mais glamourosos e também em detalhes em flats. Estampas camufladas com influência militar e o animal print de leopardo com apliques de tachas são o forte desse estilo. Uma inovação do Golden Treasure é o efeito de renda laser, deixando os pares delicados e ainda mais femininos.

No Clean Cool vem num estilo mais urbano, e um apelo de máxima elegância nos pés. O destaque fica por conta dos espadrilles tra-balhados de diversas maneiras. A juta natu-ral surge em modelos anabela e saltos meia pata. O trabalho com tiras é um show à parte, múltiplas tiras, finas e largas aparecem em sandálias deixando modelos com design mais estruturado. Referências esportivas aparecem de forma delicada e o couro vem com mini-furinhos. Os saltos aparecem médios e mais confortáveis. Destaque também para os mode-los oxford, em tons pastel que prometem ser o hit do verão.

E para fechar o Urban Ladies é um estilo la-dylike com atitude e traz uma cartela de cores em tons pastel. O jeans aparece com força em aplicações de flores com minitachas e jeans desfiado, além da lavagem destroyed. A união de jeans com correntes aparece em flats cheias de estilo. As flores surgem novamente em versões de cortiça, laços estilizados e com efeito navalhado fazem as vezes nos modelos modernos mais com toque romântico. O efeito da renda surge novamente na Urban Ladies, desta vez com aplicação sobre a base colori-da, num tom sofisticado e divertido.

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Um point fashionista em Porto Alegre

O endereço não poderia ser mais apropriado: Rua Padre Chagas, no coração do Moinhos de Vento. Desde julho, a mais nova loja da marca Schutz, a primeira com conceito da grife em Porto Alegre, é o mais novo point das fashinistas apaixonadas por sapatos com estilo e atitude. A flagshop já conta com um time descolado para representar a marca: seis it girls da cidade entra-ram para o staff da Schutz. São elas Laura Bier Moreira, Eliza Sucolotti, Thaysa Polto, Cláudia Sehbe e Bárbara Minuzzi, que formam a tropa de elite capitaneada por Maria Fernanda Brandi Carchedi, que lidera a gestão de relacionamen-tos.

Com decoração constantemente em mu-tação e valorizando o branco, a Schutz POA implementa no ramo calçadista o conceito de galeria de arte. Em um salão amplo, repleto de espelhos e canhões de luzes cênicas - legítimas de um espetáculo teatral -, o cenário é perfeito para os estilosos produtos da marca. Os sapa-tos iluminados e expostos em cubos brancos de vários tamanhos - que servem como pedestais - dão o ar de exclusividade, gerando facilidade na interação com as clientes e a possibilidade de o layout estar sempre em transformação.

Não há as tradicionais prateleiras, e o clima é quase como se a galeria Schutz apresentasse uma nova instalação artística a cada momento. Tudo muda e se transforma no universo da arte, e a Schutz cuida de todos os detalhes dessa at-mosfera para que as clientes curtam ao máximo a shopping experience que a marca proporciona.

A Schutz, uma das marcas de sucesso do Grupo Arezzo, tem origem mineira e está sob o comando do jovem Alexandre Birman, 33 anos. Desenvolvendo oito coleções por ano, com peças de design de moda, absoluta qualidade de materiais e acabamento impecável, a grife já fincou a bandeira em cerca de 500 lojas mul-timarcas distribuídas pelo Brasil. A marca pos-sui lojas em pontos de referência nas principais capitais brasileiras. Em São Paulo, na loja da Rua Oscar Freire e nos mais conceituados shoppings da capital paulista. No Rio está em Ipanema e no Distrito Federal enfeita o Shopping Iguatemi Bra-sília - o mais novo shopping de luxo do Brasil. Ao que tudo indica, a Schutz Porto Alegre seguirá a trilha do sucesso das demais lojas da marca. Além de uma store com design ímpar, as consu-midoras gaúchas contam com alguns produtos desenhados exclusivamente para elas.

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POLO FEMININO

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Da torcida para dentro das tábuas. Assim surge, no 1ºRCG (Regimento de Cavalaria de Guardas), o espaço Polo Família Dragão, com o objetivo de promover aos iniciantes deste esporte, esposas e filhos de jogadores, a opor-tunidade de compartilhar da mesma emoção: o prazer de jogar polo.

Com o apoio do Comandante deste Regimento e o Esquadrão de Polo, todos os domingos, an-tes do tradicional jogo masculino, ocorre um tempo de 20 minutos entre duas equipes forma-das pelos iniciantes e dois jogadores de apoio. Tempo de descontração que tem atraído, cada vez mais, os jogadores e a assistência, princi-palmente feminina, que começa a engatinhar no entendimento das regras desse jogo.

Os campos e o cavalo de pau têm recebido, nos últimos tempos, novos atletas. Mulheres e crianças com tacos e bolinhas na mão para taquear e aprimorar a técnica.

O sucesso da atividade motiva o nascimento, no Planalto Central, do Terra Vermelha Polo Team, patrocinado pela Jansen & Braga Advoga-dos Associados. O objetivo é passar bons mo-mentos de aprendizagem e descontração para que a “pelada” se transforme em jogo de polo e que os iniciantes possam tornar-se jogadores em potencial.

Com cavalos emprestados, tacos que não são nossos, material de outros jogadores, a única coisa que nos pertence é o prazer de estar den-tro das tábuas galopando atrás da bolinha.

Terra Vermelha Polo Team, da esquerda para a direita:Carolina, Luana, Lígia, Gabriela, Érika e Fernando.

Para dentro das tábuasGabriela Vázquez

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O mandato da atual presidência e diretoria da Federação Gaúcha de Polo (FGP) se encerra neste mês de dezembro. Foram três anos de muito tra-balho pelo polo gaúcho realizado por uma equipe desprendida e inovadora que não poupou esfor-ços para o crescimento do esporte no Rio Grande do Sul. Eleita por aclamação em maio de 2008, em reunião realizada em Uruguaiana, essa di-retoria formou uma equipe dinâmica e eclética liderada pelo presidente Mário Andreuzza e pelos vice-presidentes Marco Antônio Diel e Eduardo Lamego.

Nesses três anos, a equipe sofreu algumas alterações, mas merece destaque especial a atuação dos secretários capitão Guilherme Schiffner e capitão Pacheco, que mantiveram a comunicação com clubes e associados em dia e organizaram a nova relação de handicap do Es-tado. Nesta tarefa, o presidente contou com a inestimável colaboração do coronel Castilho, dire-tor técnico da FGP e presidente da Comissão Téc-nica, que também organizou uma clínica de arbi-tragem em Porto Alegre e duas em Uruguaiana.

Foram inúmeras as realizações da atual Dire-toria. Entre elas, a principal, que é aparentemente a mais simples, foi a organização do calendário de torneios, fundamental para o desenvolvimento do esporte no Estado, pois atende aos interesses dos clubes e jogadores. Outra ação importante da atual administração foi a organização do Campe-onato Metropolitano de Porto Alegre, pois com ela o esporte cresceu e se renovou, sob a coorde-nação do vice-presidente Marco Antonio Diel, en-carregado da sua organização.

A FGP também retomou uma prática valiosa para a renovação do polo no Estado, patrocinando o Campeonato Gaúcho de novos, realizado em São Gabriel. Novos talentos foram revelados e es-timulados a prosseguir e atingir níveis mais ele-vados. Nessa tarefa a FGP contou com o valioso apoio do 9º Regimento de Cavalaria Blindado, na

época comandado pelo tenente-coronel Ernesto Primo Aragão Barros.

Outra iniciativa a ser destacada foi a organi-zação da 1ª Mostra de Cavalos de Polo, ocorrida em Bagé durante a 97ª Expofeira, em outubro de 2009. Foi um espaço aberto para o criatório de polo do Rio Grande do Sul, que contou com o apoio do Sindicato e Associação Rural de Bagé e a firme contribuição dos irmãos Flávio, Ronaldo e Aluísio Cantão.

Mas o grande trabalho desta gestão foi a am-pliação da divulgação do polo na sociedade gaú-cha, o que permitiu a adesão de novos jogadores e a conquista de novos parceiros para promover e incentivar o esporte. Nesse sentido, há que se destacar a participação da Federação Gaúcha de Polo com a Revista Polo Sul na Expointer nos úl-timos três anos, com estandes e promoções de eventos, realizando a abertura das temporadas de polo dos respectivos anos.

Segundo o coronel Mário Andreuzza, presi-dente que se despede, o grande desafio da FGP é organizar os clubes, os calendários, melhorar os campos e as condições técnicas dos joga-dores novos, manter o nível dos jogadores expe-rientes e, principalmente, melhorar a arbitragem. “Sem uma arbitragem competente, atualizada e rigorosa, não conseguiremos evoluir”, afirma o presidente. Para isso, a FGP organizou diversas clínicas de arbitragem, conduzidas pelo coronel Castilho, e estimulou a contratação de juízes profissionais para os principais torneios.

Os polistas gaúchos são gratos pelo trabalho desta equipe da FGP que se despede e desejam muita sorte ao coronel Andreuzza, que continuará contribuindo para o polo, desta vez como vice-presidente da Confederação Brasileira de Polo.

A Revista Polo Sul agradece o trabalho reali-zado pela FGP e a todos os colaboradores do es-porte, seguindo à disposição para novas tarefas desafiadoras em prol do esporte.

Final de uma administração inovadora

FEDERAÇÃO GAÚCHA DE POLORevista Polo Sul

Presidente da Federação Gaúcha de Polo

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Mário Giussepp Santezzi Bertotelli Andreuzza

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IATES Mansões sobre águaFlutuar sobre as águas com muito estilo,

conforto e esplendor pode chegar a custar até 200 milhões de dólares. Com salas de ginás-tica, piscina e até heliponto, os iates mais luxuosos do mundo são verdadeiras mansões sobre as águas que banham alguns dos locais mais bem frequentados dos sete mares. Entre os maiores e mais caros superiates do mundo está, por exemplo, o Rising Sun, de proprie-dade do presidente da Oracle, Larry Ellison. Ele tem 452 pés e possui piscina, adega, cinema, quadra de basquete (que não funciona como heliponto), 16 suítes e até espaço para um submarino particular. Seu preço está avaliado em cerca de 200 milhões de dólares.

Ainda na mesma faixa de preço está o iate do bilionário da Microsoft Paul Allen, batizado de Octopus. Com 414 pés de comprimento, o barco tem espaço para três helicópteros e um submarino, controlado por controle remoto. Para manter o iate e a tripulação de 60 pes-soas, Allen gasta US$ 20 milhões por ano. O Maltese Falcon, do norte-americano Tom Per-kins, é o veleiro de luxo mais longo, com 87 metros e meio, e rápido, controlado por três velas de 57 metros de altura. O barco ainda carrega quatro veleiros menores, equipamen-tos de mergulho e duas televisões de plasma, de 42 e 32 polegadas. Mas este o dono não revela o valor. O iate Annaliesse foi comprado em 2007 por cerca de 95 milhões de dólares. Com 280 pés, tem 18 cabines, que comportam 36 passageiros, spa, dois closets, jacuzzi, bar e um cinema com tela de 100 polegadas.

O milionário russo Roman Abramovich é o proprietário do objeto mais caro já vendido no site de leilões e-Bay. O iate construído pelo ar-quiteto naval Frank Mulder Gigayacht e custou 168 milhões de dólares, tem 16 cabines, heli-ponto, elevador, cinema e sala de ginástica. O Trimaran, desenhado por Craig Loomes, foi cri-ado para ter uma aparência futurista nos seus 148 metros de comprimento, que abrigam 28 passageiros, e possui piscina, banheira, sala para um piano e heliponto.

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Desembolsando 490 mil dólares se pode comprar o Leander, construído na Alemanha em 1994. Com 74 metros, é um dos maiores iates do mundo e tem sala de jantar, janelas panorâmicas, piscina com jacuzzi, sauna, chur-rasqueira e uma sala de ginástica. Para uma temporada, o iate Senses pode ser alugado por 250 mil dólares semanais e oferece televisão por satélite, equipamento de som, jacuzzi, sala de ginástica e sauna. O barco leva até 12 pas-sageiros.

O Virginian é outro barco que pode ser alu-gado, por 294 mil dólares por semana. O iate

de 203 pés tem seis cabines, uma jacuzzi, e uma biblioteca. Já o veleiro Atmosphere, de 174 pés, acolhe até 14 passageiros e custa 210 mil dólares e oferece jacuzzi, televisão por sa-télite, sauna e sala de jantar. Com seis cabines e detalhes em mogno, o Excellence III pode ser alugado por 385 mil dólares semanais e possui duas pranchas de windsurf, dois jet skis, tele-visão de plasma, ginásio para esportes e sauna. O iate Sea Dream, de 344 pés, pode ser locado por US$ 700 mil dólares semanais e oferece bar, biblioteca, spa, academia, salão de beleza, sauna e diversas televisões de plasma e DVDs.

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O polo é um esporte no qual os cavalos são sub-metidos a jogadas em alta velocidade em espaço limitado. Por isso as mudanças de velocidade e direção se tornam bruscas e consequentemente acabam predispondo o tendão flexor digital su-perficial à lesão. Essa tendinite é a afecção mais comum em cavalos de polo e a maior responsável pelo encerramento precoce de carreiras atléticas e causadoras de perdas econômicas para a indús-tria equina. Por esta razão, este artigo tem como objetivo fazer uma breve abordagem da estrutura tendínea e seu processo de cicatrização, trazendo uma nova opção de tratamento para as tendinites em cavalos de polo.

Os músculos se inserem ao osso por meio de seus tendões, que consistem quase que inteira-mente de feixes de colágeno em um arranjo organi-zado conferindo grande força tênsil. Os tendões possuem baixas necessidades metabólicas e são poucos vascularizados. Essa característica, uma vantagem aparente em princípio, leva a uma con-sequência: os tendões inevitavelmente ao sofrerem uma lesão terão o seu tempo de cicatrização mais lento, se comparados a outros tecidos.

Os tendões não são tão elásticos como se supõe, forças de tensão que levem ao aumento superior a 3% no seu comprimento irão causar rupturas nos feixes de fibras. Nos atletas existe uma adaptação do músculo (hipertrofia) e do osso (aumento da densidade óssea) ao treino, porém não sabemos como esta adaptação ocorre nos tendões. O que já foi comprovado é que existe uma associação en-tre idade e intensidade do exercício no aumento da incidência de lesões tendíneas, fato que deve ser considerado na possibilidade do retorno do atleta às competições. Assim tratamentos que promo-vam uma cicatriz de melhor qualidade melhoram o prognóstico da lesão.

Devemos considerar que tendinites são multifa-toriais, da mesma maneira que a conformação dos membros do animal pode predispor a lesões nos tendões, o mau ferrageamento, pisos irregulares e treinamento inadequado também resultam em tendinite.

A maioria dos autores acredita que as tendin-ites são causadas ou por um episódio agudo de sobrecarga que leva a ruptura das fibras ou por um acúmulo de microlesões sucessivas que determi-nam uma lesão na estrutura tendínea. A maioria dos cavalos de polo vai lesionar o tendão no final do tempo de jogo, pois é quando o atleta está próximo da fadiga, levando a movimentos menos coordenados.

A tendinite pode ser observada no momento em que ocorreu a lesão, quando a claudicação e

o aumento de volume no local são evidentes, ou ainda verificada de 24 a 48 horas após a ocorrência da lesão. Neste caso a claudicação nem sempre está presente, porém a área afetada apresenta-se quente e sensível à apalpação.

Geralmente, a claudicação desaparece após uma ou duas semanas após ter cessado a fase inflamatória, porém a lesão demora muito mais tempo para cicatrizar. Assim a confirmação e ava-liação da severidade da lesão são feitas por meio de exame ultrassonográfico, que permite diagnos-ticar sua extensão e localização exatas. O membro afetado sempre deve ser comparado com o con-tralateral. Se esta área estiver lesionada haverá hipoecogenicidade generalizada e aumento no ta-manho do tendão nas imagens obtidas pelo ultras-som. O exame não descarta a cuidadosa apalpação da estruturas visando a avaliar o tamanho da lesão, bem como a integridade das estruturas adjacentes.

O tratamento das tendinites, não raro, levará o clínico a resultados frustrantes, já que a recidiva da lesão é comum. Basicamente, o tratamento con-siste em diminuir a inflamação local possibilitando uma cicatrização mais favorável. No primeiro mo-mento deve ser feita aplicação de gelo ou água ge-lada no local por 15 a 20 minutos quatro vezes ao dia por 48 horas. Esse procedimento é importante para reduzir o sangramento e o edema, que podem levar a um aumento da lesão das fibras tendíneas e atraso na cicatrização do tendão. Concomitante-mente deve-se utilizar anti-inflamatórios não es-teroidais por via sistêmica.

Na verdade, os próximos passos serão de busca de uma reparação ideal, que resulta na substituição do tecido lesado por um idêntico ao original. Como os tecidos de cicatrização não têm as mesmas propriedades, a estrutura e a função ficam compro-metidas. Dois requisitos devem ser satisfeitos para que a reparação do tendão retorne as suas funções normais: as propriedades tensoras devem ser res-tauradas e a capacidade de deslizamento deve ser mantida.

A partir desse momento um grande número de abordagens têm sido realizadas, muitas associa-das. Entre elas a aplicação de glicosaminoglicanos polissulfatados ou não sulfatados aplicados no local da lesão ou sistêmico, a perfuração do tendão com uma pequena lâmina “splitting”, o uso de revulsivos locais, terapia celular com células tronco, aplicação local de Plasma Rico em Plaquetas (PRP), além de tratamentos de reabilitação com laser, ultrassom, ou ainda ondas de choque extracorpóreas.

Neste caso, a abordagem vai se restringir ape-nas à aplicação local de Plasma Rico em Plaquetas (PRP), por considerar um tratamento de fácil obten-72

VETERINÁRIA

Tratamento da tendinite no cavalo de polo

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ção e de baixo custo. A regeneração do tecido tendíneo é regulada por um vasto complexo, porém pouco entendido, da interação celular e fatores de crescimento. Na injúria aguda, a secreção de fatores de crescimento pelas plaquetas e macrófagos é induzida para que os processos de inflamação e regeneração se iniciem.

O PRP contém altos níveis de fatores de crescimento, que não se sabe ao certo se são benéficos para o tratamento de lesões tendíneas, porém seu efeito anabólico é certo, o que traz lógica ao seu uso. Mesmo que o mecanismo de ação exato permaneça indefinido, existe uma evidência clínica e experimental que apoia o benefício dos efei-tos anabólicos do PRP no tecido musculo-esquelético.

O preparo do PRP é simples. Com os devi-dos cuidados de assepsia, coletam-se 100ml de sangue da veia jugular em tubos contendo o anticoagulante citrato de sódio, que são enviados a laboratórios clínicos. Por meio de centrifugações do sangue obtém-se de 5ml a 10 ml de um plasma que contenha, no mínimo, três vezes a concentração normal de plaquetas encontradas na circulação, e pos-sivelmente algumas células brancas, o que pode ajudar na regeneração do tecido, devido aos mediadores inflamatórios liberados por elas. É importante ressaltar que a amostra deve sempre ser autóloga (do próprio animal), pois plaquetas homólogas não secretam os fatores de crescimento bioativados.

Na opinião destes autores, o tempo gasto desde a coleta até a infiltração do PRP no tendão é muito importante, não devendo ul-trapassar oito horas (ideal até seis horas).

A aplicação intralesional do PRP deve ser feita preferencialmente na fase inflamatória da lesão (até duas semanas). Com o animal contido, faz-se a antissepsia e um bloqueio anestésico do local. Guiado por ultrassom e utilizando agulhas de calibre pequeno (10x5 ou 25x7) e várias seringas de 1ml para aplicar em vários pontos da lesão.

A lesão deve ser avaliada clinicamente uma vez por semana e rea-valiada por ultrassonografia mensalmente. Durante todo o período de tratamento o animal não deve trabalhar, porém deve ser submetido a caminhadas diárias, já que o exercício controlado ajuda no alinhamento das fibras colágenas e, portanto, melhora a qualidade da cicatriz.

Dessa forma, os resultados obtidos até o momento com a aplicação do PRP permitem indicar esta opção para o tratamento da tendinite no cavalo de polo. O que, na opinião destes autores, ainda precisamos avaliar melhor é a relação entre a imagem ultrassonográfica obtida e a cicatrização completa do tendão para não correr o risco de submeter precocemente o animal ao esforço.

Foz Medicina Equina - São Paulo Natália de Sá e Benevides Foz, Roberto Pimenta de Pádua Foz [email protected]

ReferênciasABELLANET, I.; PRADES, M.Repeated intralesional platelet rich plasma (PRP) injection evaluated in 72 sport horses with superfitial flexor ten-

don injuries improves clinical scores and return to performance. In: 11th Congress of World Equine Veterinary Association, 2009, guaruja. Annals of 11th Congress of World Equine Veterinary Association, 2009.

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de Mestrado. Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, Brasil, 2008.MICHELOTTO JÚNIOR,P.V.; ARAÚJO, L.M.; PANZA, A.; RAMOS,C.M.G. Platelet-rich plasma (PRP) in suspensory ligament lesions - Use in

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STASHAK, T.S. Adams’ Lameness in horses. Baltimore:Lippincott Williams & Wilkins. 2002

Imagens ultrassonográficas de lesão aguda no tendão do músculo flexor digital superficial. A - Lesão aguda, B - aspecto da lesão 60 dias após a aplicação do PRP

A

B

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CALE

NDÁ

RIO

- 201

1

1° Semestre

FEVEREIRO

3 a 6

Torneio de Polo de Verão Organizador

3º RCG

MARÇO

24 a 27

Torneio de BagéOrganizador 3° RCMec

MAIO

5 a 8

Torneio de UruguaianaOrganizador 8° RCMec

ABRIL

14 a 17

28 a 30

28 a 1/05

Torneio de São Gabriel

Torneio 2 anos da Revista Polo Sul

Torneio de Quaraí

Organizador 9° RCB

Organizador Revista Polo Sul

Organizador 5° RCMec

Foto

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DESTINO MENDOZA

O charme saboroso da cidade dos vinhos

Mendoza é uma deliciosa surpresa no oeste da Argentina. Situada ao pé da Cordilheira dos Andes, a cidade atrai turistas do mundo todo, ávidos por conhecer de perto a produção dos melhores vi-nhos do país. Tudo em Mendoza está relacionado ao vinho, afinal, existem lá mais de mil vinícolas, porém apenas 120 são abertas à visitação. Os atrativos da região, no entanto, não se limitam ao enoturismo. Mendoza oferece restaurantes refi-nadíssimos - não deixa nada a desejar a Buenos Aires e Punta del Este, no Uruguai -, uma paisagem andina incrível, clima agradável e, de quebra, um passeio pela Cordilheira, com direito a observar o Aconcágua - o pico mais alto da América Latina.

Nossa viagem ocorreu num final de semana prolongado com a expectativa de comemorar o Dia dos Namorados. Em junho, a temperatura ain-da é insuportável, com um friozinho agradável. A partida foi às 6h30min da manhã no aeroporto de Porto Alegre para Buenos Aires. Não há voo direto

entre Porto Alegre e Mendoza. Por isso, é preciso trocar de avião em Buenos Aires e tomar um voo doméstico para a capital argentina do vinho. Esse trajeto todo pode durar até 12 horas.

Vencendo o cansaço, depois de chegar ao ho-tel, saímos à procura de um almo-janta, que nos foi muito bem indicado. O hotel NH fica muito bem localizado, em área central da cidade e a poucas quadras do El 23 Gran Bar, um bar/restaurante que fica junto a uma Winery - tudo que a gente queria: Vinho já! A decoração descolada, o astral da casa antiga de esquina, os excelentes vinhos servidos e as delícias do cardápio nos deixaram com a prévia sensação de que a viagem prometia muito bom gosto. O pedido foi um mix de tapas: saladas, as tradicionais empanadas de carne, um pot-pourri de queijos, pão com presunto de parma e “montaditos de pollo” - torradas com frango desfiado assado. Tudo muito bom! A caminhada de ida e volta foi um prazer à parte, já que a cidade conta com 52

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praças e três parques e todas as ruas são cercadas de plátanos.

No dia seguinte, com a programação inteira-mente definida, teve início o roteiro do vinho. O dia ensolarado - Mendoza tem 330 dias de sol por ano - e um friozinho gostoso (cerca de 8 graus) estavam perfeitos para a proposta. As “bodegas” (vinícolas) mendozinas ficam distribuídas entre quatro regiões distantes 15 ou 30 minutos da cidade. Nas primei-ras voltas pela região de Lujan de Cuyo - ao sul de Mendoza -, as cores outonais da natureza desponta-ram e as alamedas de plátanos e de ciprestes am-arelos pareciam um sonho.

A primeira bodega que conhecemos foi a Catena Zapata, que tem 70 anos de existência e está sendo administrada pela quarta geração da família. A visão foi estonteante - em junho todos os vinhedos es-tão alaranjados -, quilômetros de vinhedos do lado direito e do lado esquerdo e no meio uma estrada que leva a um imponente prédio em forma de pi-râmide. A sede da Catena é das mais luxuosas, toda construída com granito, mármore e outros materiais nobres e propicia do alto uma vista impressionante dos vinhedos e da Cordilheira nevada que acompan-ha tudo lá do fundo. A visita é curta, dura cerca de

uma hora, e realizada em pequenos grupos. Depois de passar pelos barris e de aprender um pouco so-bre a produção de vinho, o tour pela Catena chega ao fim na sala de degustação. Mas, para degustar os excelentes vinhos da marca é preciso pagar um valor extra, além do que já se pagou pela visitação.

O almoço foi seguido de visita à vinícola Zuccardi, a maior de todas, localizada na região de Maypú, a oeste de Mendoza. Um dos vinhos mais conhecidos da marca é o Santa Julia, comercializado no Brasil. Aqui outra grande surpresa, o restaurante da Zucca-rdi traduz todo o bom gosto do rústico-chique. Para chegar até a casa é preciso atravessar os vinhedos, de carro ou a pé. Optamos por caminhar entre as uvas e prová-las em seus diferentes tipos. Ao che-gar ao restaurante, uma lareira acesa nos esperava e os ambientes destinados às refeições pareciam ser da fazenda da família. Um charme singular que os argentinos têm em sua raiz. O cardápio era único e especial: empanadas de carne e creme de abóbora na entrada, carnes diversas e legumes feitos na par-rilla e de sobremesa uma diferenciada combinação de marmelada e pera. Claro, muito vinho (branco e tinto) para acompanhar. Outro diferencial da família Zuccardi são os azeites produzidos ali, com diferen-

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Ainda era manhã e lá estávamos nós, tomando muito vinho: branco, tinto e, claro, espumante. A degustação está dentro do preço da visita, com atendentes muito simpáticas. Resultado: saímos felizes e levemente “borrachos” em busca de co-mida, pois o almoço não estava incluído, muito menos planejado.

Uma excelente opção para quem estiver na mesma situação é atravessar a arborizada ave-nida e verificar se ainda há mesa disponível na bodega Lagarde, que fica quase em frente. Outro almoço gostoso em ambiente charmoso e, prin-cipalmente, aquecido, pois o frio era grande. En-trada: trio de sopas. Pratos principais: cordeiro com batata doce ou massa com alho poró (são sempre duas opções). Depois de comer e beber como um rei, você pode ainda lagartear no sol-zinho do jardim, debaixo dos plátanos.

Sem mais compromissos agendados, sobrou um tempinho para conhecer as lojinhas do centro da cidade no final da tarde. Nada que se compare a Buenos Aires, mas existem algumas opções in-teressantes de compras, com preços acessíveis.

tes aromas e colorações. Sabores maravilhosos que estão à venda na saída.

Depois deste banquete, faltava conhecer a fábrica. Um guia nos deu uma verdadeira aula sobre vinhos, suas diferenças de cores, aromas, texturas, sabores, como de-gustar, como reconhecer a idade da bebida e todos as in-formações necessárias. Como na Zuccardi a degustação é liberada, pode-se beber à vontade. Na saída, muitas compras de vinhos e azeites...

O dia foi encerrado com chave de ouro em um jantar no Azafrán (Sarmiento, 765), restaurante badaladinho do centro da cidade. Mais charme, mais vinho, óbvio... Aliás, o Azafrán tem uma mesa especial para refeições dentro da adega, mas é necessário reservar, pois a disputa pelo espaço é grande. Importante: não esqueça nunca de fazer a reserva antecipada, em qualquer lugar que você esco-lher para jantar, pois a cidade costuma estar repleta de turistas. Basta pedir ao recepcionista do seu hotel, eles

conhecem praticamente todos os restaurantes. Meu pra-to, modéstia à parte, foi o melhor da mesa: filé empanado com espinafre (envolto por aquela massa folhada fininha dos deuses), acompanhado de uma batata maravilhosa. A sobremesa, um escândalo: trio de doce de leite.

A agenda do terceiro dia incluía o Museu do Vinho, que fica dentro da bodega Ruttini, também chamada de “La Rural”, e a vinícola Luigi Bosca. Conhecer o museu foi interessante, muito mais pela história da produção da bebida do que pelo local em si. Mas vale por ser uma das mais antigas indústrias de vinho de Mendoza, fun-dada em 1885. Um passeio que não precisa durar mais de uma hora.

Já a Luigi Bosca (localizada em Lujan de Cuyo) é um encanto. Fica numa daquelas alamedas cercadas de pláta-nos (amarelo/alaranjados), e sua sede inteiramente bran-ca lembra uma mansão colonial. A marca é responsável, também, pela fabricação do conhecido Finca La Linda.

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O local escolhido para comemorar à noite foi o exce-lente restaurante do Francis Mallmann (Belgrano, 1188). Sem dúvida alguma, a melhor refeição de toda a viagem. O restaurante fica a uns 15 minutos da cidade, dentro da vinícola Escorihuela. Ambiente sofisticado, porém desco-lado. Pé-direito altíssimo, cortinas enormes como de tea-tro de um lado e uma varanda envidraçada do outro, que permite assistir à arte da parrilla e do forno de barro do lado de fora. Um corte horizontal envidraçado na parede convida o cliente a conhecer a cozinha. A iluminação indi-reta é complementada por velas.

Bom, mas o melhor de tudo, óbvio, é o cardápio. Na entrada, fomos obrigados a pedir as famosas empanadas de carne do Mallmann, muito apimentadas, mas delicio-sas. Meu prato estava divino: lomo (filé) com ratatouille preparado em forno de barro e finalizado com uma crosta de farelo de pão crocante. Outro pedido interessante da mesa foi o carré de cordeiro. E, para finalizar, a conta, que é sempre um alívio em Mendoza. Em todos os restau-rantes que comemos, o valor para duas pessoas nunca passou de R$ 140,00, incluindo entrada, prato principal, sobremesa e muito vinho.

No último dia, deixamos de lado o roteiro do vinho e nos dedicamos a conhecer a Cordilheira dos Andes. O passeio inicia cedo, pois dura o dia inteiro. A paisagem que nos acompanha do começo ao fim do trajeto é indes-critível. As montanhas vão mudando de cor, conforme a altitude, e aos poucos a neve vai aparecendo nos picos. Quem nunca esteve diante dessa cadeia montanhosa deve conferir. Mas prepare-se para o frio, afinal são cerca de 2.500 metros de altitude, no meio do nada, ou melhor,

em meio ao vento. Depois de horas viajando pela estrada que leva ao Chile, uma parada especial para uma cami-nhada de 30 minutos rumo ao mirante do pico do Acon-cágua - uma emoção à parte, já que ouvimos falar dele desde o colégio, nas aulas de geografia. A sua imponên-cia é realmente impressionante. Um aviso: as opções de almoço nesse percurso não são das melhores, portanto, é sempre previdente preparar um lanche reforçado pra viagem. Desavisados podem passar fome. O que nos sal-vou foi uma lancheria que serviu uma torrada honesta de presunto cru, mas a essa altura já eram mais de quatro da tarde e a fome muito grande.

O jantar de encerramento foi no francês La Bourgogne, filial do tradicional restaurante de Punta del Este no Uru-guai. Muito requintado, mas com uma decoração clássica demais. Minha escolha do cardápio foi uma Corvina com legumes e gengibre, bem gostosa, e, de sobremesa, uma inesquecível “degustación de dulce de leche”. De novo, vinho. Para despedir-se da Argentina. Antes de dormir, uma caminhadinha noturna pela cidade, especificamente, pela praça principal, onde fica o hotel Park Hyatt. Maravi-lhoso. Não deixe de entrar para conhecer.

Domingo era o dia do retorno. Dez horas depois, es-távamos de volta a Porto Alegre com a certeza de que a Argentina é um excelente destino, Mendoza, especial-mente. Charmosa, com preços muito mais acessíveis do que Buenos Aires e muito mais próxima do que outros dis-putados destinos internacionais. Ah! E mais um diferen-cial: os garçons, os recepcionistas e os guias turísticos não têm aquela arrogância de alguns portenhos. É uma daquelas cidades que todo o gaúcho deveria conhecer.

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Luxo acessível do “Baby Phantom”Rolls Royce Ghost

AUTOMOBILISMO

Apelidado de Baby Phantom, uma referência ao principal carro de luxo da Rolls Royce, a mais famosa marca de luxo do mundo, o novo mode-lo pode ser definido pela mistura bem dosada de luxo e requinte. O objetivo da Rolls Royce foi criar uma limusine menor que o clássico Phantom, mas que oferecesse o mesmo espaço interno e recursos tecnológicos. Entre as novi-dades, a possibilidade de ser dirigida pelo seu proprietário se ele assim desejar, coisa que seu irmão maior não faz o mínimo esforço.

Com 5,4m de comprimento e 2.435kg de peso, o automóvel inglês é movido por um mo-tor V12 de 6.6 litros com turbo duplo e injeção direta de combustível. Graças a isso, ele de-senvolve 570cv e cerca de 78kgfm de torque - o câmbio é automático de oito marchas da fábrica ZF. Apesar do jeitão pacato, o Ghost en-gana: é capaz de acelerar de zero a 100 km/h em apenas 4,9 segundos e só não ultrapassa 250 km/h porque possui limitação eletrônica.

Não faltam recursos tecnológicos para ajudar o Rolls Royce a rodar com segurança, mas cha-ma a atenção o sistema de suspensão ativa, que é tão sensível que detecta até mesmo um passageiro que mude de lado dentro do carro e faz a correção de força em cada roda. Na Inglaterra, berço do modelo - embora seu de-senvolvimento tenha o dedo da BMW, dona da marca -, o Rolls Royce Ghost tem valor de mer-cado de cerca de R$ 500 mil e concorre com a Bentley Continental Flying Spur.

O carro foi apresentado pela primeira vez na feira de Frankfurt, na Alemanha, há um ano, como sendo a reinvenção do luxo do século passado. Trata-se de um modelo moderno e com formas menos aristocráticas. Associada quase sempre aos carros oficiais da Rainha Eli-zabeth, a marca inglesa busca com este modelo uma forma de lidar com um público-alvo dife-rente, de sangue comum; mais ligado em tec-nologias e que, ao mesmo tempo, não abra mão da nobreza essencial.

A prova disso está no interior do Ghost. Há bancos com sistema de aquecimento e mas-sagem, mesas dobráveis com taças de cham-panhe inclusas, duas telas de LCD de 9,2 polega-das atrás dos bancos dianteiros, acabamentos minuciosos e teto solar panorâmico. Quanto à área mais high-tech, o Ghost vem bem servido de sensores, como o que reconhece pedestres e o que destrava as portas quando o motorista se aproxima. Para a alegria dos dependentes da máquina, há também um conjunto de três câmeras para auxiliar no estacionamento, um sistema de visão noturna e o aviso de mudança acidental de faixa. 81

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LUXO

Pisando em nuvens de caviar

Um clássico da cozinha de luxo, o sabor do caviar jamais será conhecido por alguém que não faz parte de um grupo restrito de pessoas mais abonadas. Muito menos passa pela ca-beça da absoluta maioria da população mun-dial amaciar os pés com a iguaria. No entanto, uma clínica de estética de Boston, nos Estados Unidos, utiliza o produto da marca suíça “La Prairie”, uma das melhores marcas de cosmé-ticos do mundo, usada por muitas celebridades mundiais, para tratar os pés de sua clientela. Enriquecido com vitaminas, plantas e hidra-tantes, o creme deixa a sensação de pele lisa, macia e flexível. Embora não seja um creme antienvelhecimento, como o Skin Caviar Luxe, muita gente anda pisando em nuvens com pés mais saudáveis à base de caviar.

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