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Pré-sal impulsiona desenvolvimento do setor petrolífero Água de lastro: uma das quatro maiores ameaças aos oceanos do planeta

Revista Plataforma Edição I

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Revista Plataforma Edição I

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Pré-sal impulsiona

desenvolvimento do setor petrolífero

Água de lastro: uma das quatro maiores ameaças aos oceanos do planeta

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Editorial

REVISTA PLATAFORMAInstituto Macaé de Geração de Empregos e Rendas LtdaCNPJ 04.536.054/0001-27 Av. Cristóvão Barcelos, 131 - Centro (Praça São Pedro) - Rio das Ostras/RJ

Tiragem 5.000 exemplares

CirculaçãoRio das Ostras

Diretor GeralRoger Vilela

Diretor ExecutivoLuiz Claudio Coelho Vieira

Diretora de Redação e ComercialRafaela Azevedo - DRT: JP 1336 RN

Gerente FinanceiraRaphaela Freitas

EditorMagno Lopes

JornalistasMonique GonçalvesVerônica Côrtes

FotografiaGilismar Correa

Projeto Gráfico e DiagramaçãoAlexandre Albuquerque

RevisorMaurício Marques

Assessor de LogísticaAlexandre Fausto

Atendimento Comercial Michelle Neto e Ronaldo Lima

Contatos(22) 2764-2705 | (22) 7811-4921 [email protected]

DDevido ao sucesso do Programa Plataforma e a força da Rede RJNEWS de Comunicação, lançamos a Revista Plataforma. Este veículo de comunicação será publicado a cada dois meses e abordará assuntos da indústria de petróleo e gás. São temas ligados a sustentabilidade, segurança e meio ambiente. Não f icará de fora, a empregabi-lidade que será tratada de forma especial, trazen-do informações da importância da qualif icação e, mostrando as profissões do futuro.

Macaé se consolidou, ao longo do tempo, como principal polo de desenvolvimento de em-presas que prestam serviços offshore e onshore para a Bacia de Campos e, este crescimento, atraiu grandes investimentos privados para a re-gião. Além disso, foram direcionados investimen-tos públicos. Um deles foi feito pela Prefeitura de Rio das Ostras com a criação da Zona Especial de Negócios (ZEN), que atualmente, é copiado por vários municípios. Todo este desenvolvimento e quantidade de informações buscadas pelos lei-tores justif icam, ainda mais, a criação desta revista especializada.

Lembramos que o conteúdo da revista poderá ser acessado por meio das redes sociais e dos aplicativos para celulares. Dessa forma, a Revista Plataforma estará conectada 24 horas a você!

Boa leitura.

Roger Vilela

Profissão de mergulhador une precisão e desafio no

fundo do mar

Página 04

Integridade será tema daBrasil Offshore 2013 ................................................... 08

Pré-sal impulsiona desenvolvimento do setor petrolífero ......................................................................... 10

Água de lastro: uma das quatro maiores ameaças aos oceanos do planeta .......................... 14

Huet: treinamento garante até 90% de chances de sobrevivência em casos de acidentes com aeronaves ............................................................................16

Saiba como funciona o mundo das plataformas de petróleo ........................................................................ 18

Tubos sem costura são bem mais resistentes .... 20

Profissão offshore exige rigor na utilização de EPI’s ...................................................................................... 22

Brastech inaugura nova instalação para teste hidrostático de alta pressão ..................................... 25

Petróleo e Gás Atualidades ...................................... 26

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Profissão de

mergulhador une precisão e desafio no fundo do mar

Profissão

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Legislação trabalhista brasileira descreve a profissão como “atividade insalubre de grau máximo”, sendo considerada a segunda profissão mais perigosa do mundo

O mergulho profissional visa atender grande demanda de atividades subaquáticas como plataformas de petróleo, navios e portos, seja em águas rasas ou profundas. A profis-são de mergulhador é a segunda mais perigo-

sa do mundo e é descrita pela legislação trabalhista brasileira com a “atividade insalubre de grau máximo”. A fim de evitar riscos, o mergulhador precisa dominar técnicas de descom-pressão e utilizar equipamentos especiais, pois ele trabalha num ambiente extremamente hostil ao corpo humano. De-pendendo da profundidade, o mergulhador pode pegar uma pressão atmosférica até cinco vezes maior que a existente no nível do mar.

Segundo o mergulhador Geraldo Majela, que tem 29 anos de profissão, o mergulhador profissional offshore pode atuar em trabalhos de corte e solda, inspeção, mon-tagem de estruturas, reparos, resgate, apoio geral a embar-cações e plataforma. Toda a manutenção ou trabalho feito abaixo da linha d’água, quem faz é o mergulhador.

Há duas categorias nesta profissão, que é o mergulhador raso e o profundo. O que difere, de acordo com Majela, é a profundidade e o tipo de gás que se usa durante as opera-ções. Ele diz que é considerado mergulho raso, aquele até 50 metros de profundidade, onde se respira o ar comprimi-do. “A partir daí é utilizada uma mistura respiratória artificial composta de hélio e oxigênio (heliox)”, explica o mergulha-dor. Já o profissional profundo se limita a trabalhar até 300 metros de profundidade.

Na atual era da exploração da camada do pré-sal, os mer-gulhadores ainda são bastante procurados e, tem trabalho para todos os níveis de mergulho. Segundo Majela, apesar dos avanços tecnológicos com a utilização do Veículo Sub-marino Operado Remotamente (ROV) - do inglês Remotely operated underwater vehicle -, na maioria dos casos, as ativi-dades só são possíveis com a intervenção humana. “Dentro da profissão considero tudo um desafio. Cada mergulho tem sua particularidade. Seja da operação a ser executada, seja das condições ambientais”, ressalta o mergulhador, que atu-almente tem sua própria empresa de mergulho em Macaé.

Trabalhos de corte e solda, inspeção, montagem de estruturas e apoio geral a embarcações e plataformas são

algumas atividades em que o mergulhador pode atuar

Fotos: Divulgação

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PREPARAÇÃO PARA A ATIVIDADE

Nesta profissão, o mergulhador diz que prioriza-se uma alimentação leve e saudável, evitando líquidos gasosos (refrigerantes, por exemplo), alimentos gordurosos e de difícil digestão, respeitando também o horário de descanso após as refeições (mínino duas horas). E para se tornar um profissional de mergulho é necessário os cursos de Huet e Salvatagem, além de experiência em manu-tenção e instalações marítimas. Majela destaca que mesmo com normas e procedimentos implementados pela autori-dade marítima - no caso a Marinha do Brasil, que além de normatizar e fiscalizar opera-ções, tornando a atividade mais segura, seja na parte técnica ou na parte humana, no que se refere a saúde e segurança do trabalhador, a profissão de mergulhador é considerada a segunda atividade mais perigosa do mun-do. “É preciso se preparar bem para esta profissão, pois os riscos são muitos. Mas, não menos importante, é imprescindível que o mergulhador abrace sua escolha, porque gosta e tem o perfil - psicológico e físico - condizente com as exigências da atividade”, acrescenta Geraldo Majela.

Quando existe um trabalho a ser feito em uma profundidade maior e que demanda mais tempo de permanência no fundo do mar, por exem-plo, os profissionais são submetidos à saturação. O mergulho saturado é baseado no princípio de que a pressão dos gases dissolvidos no sangue e nos tecidos é o mesmo que o gás presente nos pulmões. De acordo com Majela, a saturação ocorre quando se mantém os profissionais pressuri-zados dentro de câmaras hiperbáricas, prontos para intervir a qualquer profundidade, respeitados os limites máximos. “Ou seja, o mergulhador é mantido pronto para a intervenção e após o término da operação, re-torna ao sistema, ficando assim, em regime de prontidão para qualquer outra necessidade”, esclarece.

Divulgação

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Falta pouco mais de um mês para a 7ª edição da Brasil Offshore 2013, e os preparativos já estão a todo vapor. Realizada a cada dois anos, em Macaé, a Feira e Conferência Internacional da Indústria de Petróleo e Gás mostrou que veio para ficar. Este ano, ela vai acontecer entre os dias 11 e 14 de junho, no Macaé Cen-

tro. O evento é o terceiro maior do mundo, uma das maiores oportunidades de negócios do setor e, este ano, terá como tema “Integridade: quando você deve se preocupar?”. A organização é feita em conjunto pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e Sociedade de Engenheiros de Petróleo (SPE).

Especialistas do Brasil e do exterior vão debater disciplinas técnicas rela-tivas ao tema escolhido, assunto de grande relevância na região da Bacia de Campos e para as atividades do pré-sal. De forma abrangente, as palestras vão abordar princípios básicos relacionados a aspectos das instalações de produ-ção, dutos e equipamentos submarinos, além de questões ligadas à interface entre poço e reservatório.

Em abril, 97% dos espaços já estavam vendidos, com aproximadamente 600 expositores confirmados. A expectativa da organização da feira é reunir 700 expositores. As principais marcas já confirmadas são Petrobras, Odebre-cht, Honeywell, Cameron, Mobil,Technip, FMC, Shlumberger, OTC e Wartsila. O evento ainda vai contar com 10 pavimentos internacionais, entre eles os destinados ao Reunido Unido, Estados Unidos, França, Dinamarca, Alemanha

Integridade será tema da

Brasil Offshore

Evento espera reunir aproximadamente 51 mil visitantes no Macaé Centro

DADOS DE SUCESSO

Brasil Offshore é um evento consolida-do no mercado, com mais de dez anos de existência. A 6ª edição, realizada em 2011, reuniu 855 expositores na-cionais e estrangeiros, e recebeu mais de 52 mil visitantes. O que garante o sucesso do evento é a diversidade de expositores combinada à visitação es-pecializada e ao alto poder de decisão.

2013

Evento

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e Noruega, que representam mais de 100 empresas internacionais.

Considerado o terceiro evento maior do mundo neste segmento, a Brasil Offshore é uma oportunidade de interagir com os mais renomados especialistas, trocar experiências e expor produtos e serviços para me-lhorar a competitividade em um dos mercados que mais cresce no Brasil. Para 2013, são esperados aproxima-damente 51 mil visitantes.

Para participar da Brasil Offshore 2013 é preciso fazer o credencia-mento online gratuito através do site www.brasiloffshore.com. A confirmação será via e-mail, onde o profissional encontrará seu código de registro. Basta digitar esse código nos totens de autoatendimento no local do evento e retirar a credencial. O visitante que comparecer ao evento sem convite ou sem ter feito seu pré--credenciamento feito deverá fazer sua inscrição no local, onde será cobrado o valor de R$ 50.

Fotos: Divulgação

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Capa

Pré-sal

impulsiona desenvolvimento do setor petrolífero

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Reservas colocam o Brasil em destaque no cenário mundial

A exploração do petróleo e gás na camada pré-sal deixou o Brasil em destaque no mercado petrolífero e as previsões para o crescimento dessa área são as melhores. Em janeiro deste ano, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) anunciou que a produção e as reservas de petróleo podem dobrar nos próximos dez anos, tornando o país um grande exportador da commodity.

Segundo a assessoria de imprensa da ANP, o Brasil exporta 500 mil barris de petróleo por dia. Mas, se as previsões de aumento de produção e reservas de petróleo forem consolidadas, o país será capaz de exportar 1,5 milhão de barris de petróleo por dia, o que o coloca no patamar de países como a Noruega. “Nossas perspectivas são maravilho-sas”, disse a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard. De acordo com a executiva, a produção e o consumo nacional de óleo diesel também devem dobrar em uma década.

O governo Brasileiro estima um potencial de 50 milhões de barris de petróleo da camada pré-sal. Em fevereiro deste ano, a Petrobras bateu recorde de produção, ao alcançar 300 mil barris de petróleo por dia (bpd), nos campos operados pela companhia. O Brasil tem grande representação no mercado internacional. Dados mais recentes e consolidados como os de 2011, segundo a ANP, apontam o Brasil como 13º maior produtor de petróleo do mundo.

O secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Marco An-tônio Almeida, faz um aleta sobre a preparação da indústria brasileira para atender a demanda de fornecedores de bens e serviços do setor. “A indústria brasileira tem que se preparar porque teremos encomendas em grandes quantidades”.

A política de conteúdo nacional adotada pelo Governo Federal poderá ser a solução para atender as demasiadas de-mandas que o aumento da exportação irá proporcionar ao Brasil.

Agência Petrobras de Notícias

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INVESTIMENTO EM PESQUISA

A camada do pré-sal foi descoberta em 2007 e engloba as três principais bacias petrolíferas brasileiras: Santos, Campos e Espírito Santo. Está localizada a sete mil metros abaixo do mar e a 800 km do litoral, com uma extensão que vai de Santa Catarina até o Espírito Santo, e chega a atingir até 200k m de largura.

A extração começou em 2008 e desde então vários cam-pos e poços foram explorados, como: o Tupi, Guará, Bem Te Vi, Carioca, Júpiter e Iara. O Tupi é o principal campo de petróleo descoberto na camada, considerado uma das maiores descobertas do mundo nos últimos sete anos, com uma reser-va de cinco a oito bilhões de barris de petróleo.

Por ser uma descoberta recente, o pré-sal tem exigido do país uma série de investimentos. Além das tecnologias proporcionadas pelas em-presas da área, o país tem investido na busca por soluções para otimizar este tipo de exploração. Um dos centros de estudos fica no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), onde está insta-lado o Núcleo Interdisciplinar de Dinâmica dos Fluidos.

O espaço, inaugurado em março é o primeiro do país a reunir, em um só local, um conjunto de laboratórios que estudam de forma integrada e complementar o processo de escoamento de óleo e gás. A perfuração de poços na camada do pré-sal requer cerca de US$ 2 milhões por dia, incluindo pessoal e equipamentos, estima a Coppe.

No laboratório, serão feitos estudos e ensaios sobre perfuração, in-tervenção de poços de petróleo, elevação artificial e separação primária do óleo. A iniciativa visa a desenvolver técnicas e equipamentos capazes de contribuir para aumentar a produção da Petrobras, como por exem-plo, processo para reduzir o tempo de separação do petróleo da água.

A expectativa agora é que no segundo semestre entre em funciona-mento o Laboratório de Engenharia e Tecnologia de Poços, que vai, por exemplo, simular sobre escoamento do óleo a altas pressões.

Esteferson Faria

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Agência Petrobras de Notícias

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Água de lastro: uma das quatro maiores ameaças aos oceanos do planeta

No mercado, existem diferentes tecnologias disponíveis para garantir eficiência no tratamento da água de lastro

O homem utiliza a água como meio de transpor-te há milhares de anos. E para se locomover e transportar mercado-

rias, foram desenvolvidos diversos tipos de embarcações. Com o aparecimen-to do navio a vapor, por exemplo, o transporte marítimo se disseminou e a navegação ganhou mais segurança. No entanto, o surgimento de motores a combustão e a construção de navios com casco de aço possibilitaram o aumento da capacidade de carga transportada pe-los navios, levando à exigência de alguns requisitos de segurança operacional. E para garantir a estabilidade do navio du-rante uma viagem, empresas passaram a utilizar a água do mar, ou seja, a água de lastro – denominada como um elemento equilibrador da embarcação.

O Brasil movimenta aproximadamen-te 80 milhões de toneladas de água de lastro, anualmente. De acordo com o gerente de vendas do grupo Vicel, Victor Carvalho, que representa o sistema BalPure, esse termo é usado para a água que abastece os tanques de lastro dos navios, geralmente captada nas redon-dezas dos portos em que a embarca-ção atraca. Esses tanques servem para compensar o ganho e perda de peso dos navios que realizam operações de transporte de carga. Porém, existem danos ambientais oriundos das invasões por meio da água de lastro. “É preciso entender que as águas dos portos são habitat de diversas espécies aquáticas que são captadas durante o lastreamento e pegam carona com os navios mundo afora. Muitas espécies, quando inseridas artificialmente em um novo ecossistema,

Tecnologia

Divulgação

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REGRAS PARA DESCARTE

TECNOLOGIAS NO TRATAMENTO

As regras para descarte da água de lastro foram estabelecidos em 2004 durante uma convenção realizada pela IMO, porém, ainda aguardam a ratificação de 30 países membros, que representam 35% da tonelagem mundial para entrar em força. Hoje, 36 países já ratificaram os termos da convenção, repre-sentando 29% da tonelagem mundial. Uma vez tratada pelo BWMS em conformidade com os padrões estabelecidos pela IMO, a água de lastro se encontra livre de espécies aquáticas invasoras e pode ser descartada no porto.

Junto com o desenvolvimento dos materiais, surgiram também novas tecnologias, com o objetivo de melhorar o desempenho e o rendimento das embarca-ções. Uma dessas tecnologias é o BalPure, um siste-ma BWMS desenvolvido pela Severn Trent de Nora (STDN), líder mundial em sistemas de tratamento de água por eletrocloração. O grupo Vicel, é represen-

tante exclusivo da STDN no Brasil. O trabalho é realizado junto com os principais

armadores e empresas de nave-gação do país para

padronizar esse sistema nos novos projetos em fase de con-tratação e, já está em negociação avançada para instala-

ção dos pri-meiros siste-

mas para testes.

Segundo Victor Carvalho, o BalPure combi-

na filtração com um sistema de eletrocloração patenteado. O filtro impede

que organismos maiores que 40 micrometros entrem no tanque de lastro e, os organismos menores são eli-minados pelo hipoclorito de sódio, biocida gerado pela eletrólise da água do mar. Ele explica que, enquanto as bombas do navio enchem o tanque de lastro, uma tu-bulação auxiliar direciona o equivalente a 1% da capaci-dade do tanque para o módulo eletrolizador para gera-ção do biocida que é dosado no tanque de lastro. Este sistema inovador é chamado de “slip stream design” e impede que a vazão total seja direcionada para o eletrolizador, o que torna o equipamento maior, assim como o consumo de energia. “Ao chegar no porto de destino, durante o deslastreamento, o Balpure aplica bisulfito de sódio para neutralizar qualquer resíduo do biocida que ainda esteja presente nos tanques de lastro”, destaca o engenheiro de vendas.

Dentre os benefícios oferecidos pelo BalPure se destacam o footprint reduzido e a flexibilidade em sua instalação - o sistema pode ser fornecido em módu-los separados ou em skid único. O baixo consumo de energia comparado a tecnologia concorrentes como a UV e o baixo custo de manutenção também representam diferenciais relevantes para a Indústria. “Os armadores que equipam embarcações com esse sistema são cobertos pelo suporte Vicel 360º C com assistência técnica e peças sobressalentes originais para pronta-entrega durante toda a vida útil do equipamen-to”, completa.

encontram um ambiente livre de predadores e com condições favoráveis à sua proliferação”, explica Victor, acrescentando que tais espécies são denominadas Espécies Aquáticas Invasoras e que o desequilíbrio ambiental que acarretam, oferece riscos a saúde humana e ao meio ambiente, além de gerar prejuízos socioeconômicos ao entorno.

Um exemplo disso no Brasil é o mexilhão dourado, que obrigou a Usina de Itaipu a tomar medidas preventivas para evitar que ocorressem danos ao processo hidroelé-trico. Victor Carvalho lembra que, segundo a GloBallast (Global Ballast Water Management Program ou Programa de Gerenciamento de Água de Lastro Global), são transferidos, anualmente, entre três e cinco bilhões de toneladas de água de lastro no mundo, o que significa o transporte diário de pelo menos 7000 diferentes es-pécies marinhas. Por este volume e pelo potencial danoso das espécies invasoras, a Organização das Nações Unidas (ONU) considera a água de lastro uma das quatro maiores amea-ças aos oceanos do planeta.

Atualmente, a água de lastro é tratada pelo Ballast Water Manage-ment System ou Sistema de Tratamento de Água de Lastro (BWMS). Existem diferentes tecnologias de BWMS disponíveis no mercado e sistemas que combinam dois ou mais processos para garantir sua eficiência. Entre as tecnologias mais utilizadas na atualidade estão: Eletrolítica, que gera o biocida através da eletrólise da água do mar; e Ultravioleta, que utiliza a radiação de lâmpadas UV.

De acordo com o engenheiro de vendas da Vicel, os BWMS são desenvolvidos para atender aos padrões de descarte estabelecidos pela IMO (Organização Marítima Internacional), agência da ONU responsável pela segurança e prevenção da poluição marítima. “Para garantir a conformidade com estes padrões, os BWMS devem ser submetidos a testes em laboratórios e a bordo de navios e ter seu processo de tratamento certificado Type Approval por uma das socie-dades classificadoras internacionais reconhecidas pela IMO.

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Huet: treinamento garante até 90% de

chances de sobrevivência em casos de acidentes com aeronaves

Capacitação

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Curso dura em média seis horas e é feito em apenas um dia

Capacitar profissionais da área offshore vi-sando habilitá-los para superar situações adversas que envolvem helicópteros. Esse é o principal objetivo do treinamento de He-licopter Underwater Escape Training, mais

conhecido em português como Treinamento para Escape de Aeronave Submersa (Huet). Na indústria petrolífera, o helicóptero é o meio de transporte usado para o des-locamento dos colaboradores até as unidades marítimas. Apesar das empresas prezarem por segurança, os aci-dentes podem acontecer quando menos se espera. Base-ado nisso, o Huet ajuda na prevenção de acidentes que, porventura, possam ocorrer durante um pouso forçado no mar, proporcionando até 90% de sobrevivência.

O treinamento é realizado em um equipamento pa-recido com uma cabine de helicóptero S-76 que é sub-mergido dentro de uma piscina. Durante a simulação, são passadas técnicas tanto de escape, quanto de sobre-vivência no mar. No curso são ministradas aulas com o apoio de vídeos narrativos de fatos ocorridos, além de noções elementares sobre o funcionamento do helicóp-tero, equipamentos de segurança, posição de preparo para impactos e procedimentos de abandono após o pouso de emergência.

Apesar de não ser um curso obrigatório no Brasil, quem o faz tem bem mais chances de sobreviver a uma queda. Segundo o coordenador de Salvatagem e Huet de uma escola de treinamentos, em Macaé, Douglas Coutinho, a falta de conhecimento diante de uma fatali-dade coloca o profissional em grande desvantagem em relação aos que realizam o curso. “Quando treinamos e somos submetidos às situações próximas da realida-de sabemos quais atitudes tomar e em quais momentos. Sendo assim, para o destreinado sobra somente a sorte, e para o treinado, a sorte e a técnica”.

O aluno não precisa saber nadar, justamente por ser uma técnica de sobrevivência e não de natação. Os que não sabem nadar recebem atenção especial da parte dos mergulhadores no treinamento, já em uma situação real eles contam com o auxílio de coletes salva-vidas. Em ca-sos de incidentes da prática, Douglas orienta manter o autocontrole. “Nesses momentos críticos deve-se abrir o cinto, acionar o colete salva-vidas e procurar as saídas de emergência”.

A demanda por esse curso é bastante significativa, principalmente nas escolas e centros de treinamento em Macaé e Rio das Ostras. Na escola onde Douglas coor-dena o treinamento são matriculados, aproximadamen-te, 450 alunos por mês. O curso dura em torno de seis horas e, normalmente, é feito em um dia. A durabilidade é de 24 meses e o investimento é, em média, de R$ 350.

Fotos: Divulgação

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Saiba como funciona o

mundo das plataformas

de petróleo » » » » » »

PlataformasFotos: Agência Petrobras de Notícias

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Saiba como funciona o

mundo das plataformas

de petróleo » » » » » »

Desde o início da exploração do petróleo no Brasil, em 1941, a indústria petrolífera evoluiu por meio das tecnologias para a exploração desse recurso natural. Para atingir lâminas d’água localizadas em grandes profundidades

foram criadas as plataformas de petróleo. Elas podem estar localizadas em terra firme, recebendo o nome de “onshore” e em alto mar, nesse caso, chamadas de “offshore”.

As estruturas são usadas principalmente na perfura-ção em grandes profundidades, mas abrigam também trabalhadores e todas as máquinas necessárias para seu funcionamento.

Existem diversos tipos de plataformas, que variam de acordo com a finalidade e do alcance na penetração da extração. Elas podem ser de produção e de perfuração. As primeiras são posicionadas nos campos já descober-tos e abrigam equipamentos para a retirada e separação do gás e da água que são produzidos junto ao petróleo. Dentro destas encontram-se vários estilos, como as fixas, que são construídas sobre pilares fincados no fundo do mar, são mais frequentes em campos localizados em lâminas d’água de até 200 metros. “Elas também podem ser usadas para a exploração de gás. Uma plataforma desse estilo é a Mexilhão-1 (PMXL-1), localizada na Baia de Campos. Ela possui pilares de aproximadamente 130 metros”, explica o geofísico e professor de Engenharia de Petróleo e Gás, Osvaldo Luiz Queiroga.

Já as semi-submersíveis são apoiadas em flutuadores que possuem posicionamento dinâmico, mantendo-as no mesmo lugar. Esse dispositivo pode ser controlado por satélites ou pelos computadores de bordo. O que não as elimina do sistema de âncoras que ajuda a não sofrer com as movimentações da maré e das ondas. Elas são preferidas para campos exploratórios, mas podem ser usadas também para produtores. Um exemplo é a plataforma P-51.

Para a perfuração existem as plataformas auto-elevá-veis, também chamadas de jack-up. Estas possuem três ou mais pernas com comprimento aproximado de 150 metros que se movimentam de forma vertical através do casco e, durante o trabalho descem até o fundo do mar para erguer a plataforma. Após a perfuração, as pernas são suspensas e a estrutura pode ser rebocada, já que não possui propulsão própria, e depende de rebocadores para chegar ao local desejado. “Pelo seu aspecto construtivo só pode ser utilizada em águas rasas, com a profundidade limitada pela altura das pernas. Pode ser utilizada também como unidade de apoio, hospedando a força de trabalho de unidades próximas”, conta o professor.

Os navios sonda são projetados exclusivamente para a perfuração de poços submarinos. Possui uma torre de per-furação localizada no centro do navio, onde uma abertura permite a passagem da coluna de perfuração. Seu sistema de posicionamento é composto por sensores acústicos, propulsores e computadores de bordo que anulam os efeitos externos que tentam deslocar o navio.

Responsáveis pela armazenagem, processamento de petróleo e gás natural, e alguns casos, até pela produção, os Sistemas Flutuantes de Produção (FPS), são navios de

grande porte que, estando ancorados em um local definido, podem realizar diversas ações. Depois de separado da água e do gás, o petróleo produzido pode ser armazenado nos tan-ques do próprio navio e/ou transferido para terra através de navios aliviadores ou oleodutos. Os maiores FPSs têm capaci-dade de processo em torno de 200 mil barris de petróleo por dia, com produção associada de gás de aproximadamente dois milhões de metros cúbicos por dia.

Segundo Osvaldo Queiroga, 85% das plataformas de produção e perfuração do Brasil estão localizadas na Bacia de Campos. “Entre plataformas e navios, a bacia tem aproximada-mente 70% destas estruturas”, finaliza.

P-54 é uma unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência

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Tecnologia

Uma das vantagens, em relação àqueles com costura, é a não existência de pontos de oxidação

Usado na grande parte da indústria petrolífera, os tu-bos de aço são componentes essenciais para a estru-tura das plataformas e contribuem com a explora-ção e produção de poços de petróleo. Existem dois tipos de tubos: os com e sem costura. A principal

diferença entre eles está na presença da solda. Os primeiros são soldados; os restantes não possuem estas junções.

De acordo com o coordenador da empresa V&M do Brasil, Luiz Mário Moliterno, os tubos com costura são usados princi-palmente em poços onshore e locais onde existe baixa pressão, como águas rasas. Já os sem costura aguentam altas temperatu-ras e pressões superiores de águas profundas e ultraprofundas. “Outra vantagem desses tubos é que como não têm soldas, não possuem pontos de oxidação e degradação”.

Tubos sem costura são bem mais resistentes

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MERCADOA V&M do Brasil também

aproveita outro nicho do merca-do offshore, fabricando conexões que anexam um tubo a outro. Existem as conexões API, que são usadas em condições pouco exigentes, e as conexões VAM Premium, utilizadas em situações onde há maior pressão e com-pressão. Com um maior poder de selagem, ela impede o vazamento do petróleo ou mesmo de gás natural.

Esse tipo de tubo pode ainda ter funções diversas, como de perfuração, de produção e de revestimento. Nos de perfuração são inseridas brocas para ajudar no trabalho. Os de produção, extraem diretamente o petróleo e o direciona até a “árvore de natal”, que é um conjunto de válvulas instalado em poços de exploração de petróleo e gás natural. Eles possuem aproximadamente sete polegadas e chegam a durar de dois a cinco anos. O coordenador explica que cerca de 50% deles podem ser recuperados durante a manu-tenção. “Tudo depende das condições em que eles se encontram”, ressalta.

Os tubos de revestimento protegem externamente os de produção, ajudando na sus-tentação das paredes do poço. Esses tubos têm a parede mais grossa que os outros tipos e possuem uma metalurgia mais específica. Como são cimentados no fundo do mar, eles não têm data de validade.

Divulgação

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EPI’s Profissão offshore exige rigor na utilização de

Segurança

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Não restam dúvidas de que a utilização dos Equipa-mentos de Proteção Individual (EPIs) é necessária para evitar danos maiores para os trabalhadores expostos a situações de riscos. Entretanto, na Indús-tria de Petróleo e Gás, o uso se torna muito mais

que uma obrigação, é preciso que o colaborador esteja consciente da necessidade e importância de cada item de segurança fornecido pelas empresas. O motivo é que nesta atividade as situações adver-sas para os seres humanos aumentam significativamente.

O uso dos EPIs está determinado pela Norma Reguladora Nº 6 (NR-6) que estabelece as definições legais, forma de proteção, requisitos de comercialização, bem como as responsabilidades do empregador, empregado, fabricante, importador e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Nas plataformas, por exemplo, só é possível entrar com alguns equipamentos como macacão laran-ja RF, óculos, luvas, botas, protetor auricular e capacete. Tudo tem o seu significado. A cor laranja facilita a localização dos tripu-lantes de uma aeronave em caso de acidente, devido ao contraste com o azul do mar. Já o tecido usado na confecção do macacão é antichamas.

De acordo com o técnico de Segurança do Trabalho, Gunavar-ro Felipe, a escolha e a recomendação do EPI adequado são de responsabilidade dos Serviços Especializados em Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) ou da Comissão Interna de Pre-venção de Acidentes (CIPA). Segundo ele, quem trabalha no setor offshore deve ficar atento a proteções para algumas partes especí-ficas do corpo como: cabeça, ouvidos, olhos, face, vias respirató-rias, mãos, pés, tronco e abdômen. “Devem ser levadas em conta ainda protetores de barreira e anti-quedas”, completa.

Vale lembrar que o fornecimento dos EPIs deve ser feito pelo empregador porque ele é o responsável final pelo cumprimento de todas as Normas Regulamentadoras inclusive a da NR-6. Todo o equipamento deve conter o nome da empresa fabricante, lote de fabricação e número do Certificado de Aprovação (CA) que é emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego, devendo este estar em validade.

Indústria do Petróleo exige o uso correto de equipamentos que evitam consequências graves em caso de acidentes

Fotos: Divulgação

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OUTROS CUIDADOS

Apesar de populares, a adoção de EPIs dentro da Indústria de Petróleo e Gás não é a única medida a ser tomada para evitar acidentes. Em uma hierarquia de ações de proteção eles aparecem em terceiro lugar. Antes, estão as medidas de proteção coletiva e as de caráter administrativo ou de organização do trabalho. “Por isso é importante a existência de um Programa Prevenção de Riscos Ambientais que seja cumprido dentro de uma Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho. Todas as ações devem ser feitas dentro de procedimentos que garantam a segurança e saúde do trabalhador”, ressalta Gunavarro.

Protetores da cabeçaCapacete classe A ou B com: aba frontal, aba total ou sem aba

Protetores dos ouvidosProtetor auricular tipo concha, moldável ou pré-moldável

Protetores dos olhos e faceÓculos de segurança, protetores faciais, máscaras de solda

Protetores das vias respiratórias

Máscaras autônomas, semi-facial ou facial

Protetores de mãosLuvas

Protetores de pésCalçados de segurança

Protetores do tronco e abdômen

Cintas e aventais

Protetores de barreiraFiltro solar

Protetores antiquedaCinturão de segurança dos tipos abdominal ou paraquedista, trava quedas e talabarte

CONHEÇA A UTILIDADE DE ALGUNS ITENS DE SEGURANÇA

O técnico de segurança do trabalho explica que as empre-sas precisam possuir um planejamento referente à EPIs em seu Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais (PPRA), onde deve constar a seleção dos equipamentos adequados aos diferentes riscos e atividades do trabalhador, considerando eficiência e conforto. “O programa precisa contemplar ainda um cronograma de treinamento sobre o uso correto de EPIs, guarda, higienização, conservação, manutenção e reposição com um controle de entrega e devolução”. Ele informa que o empregado tem a obrigatoriedade de seu uso e a responsabili-dade pela sua guarda e conservação.

Fotos: Agência Petrobras de Notícias

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Segurança

Garantir a certeza da qualidade no reparo de equipamen-tos, esse é o objetivo do teste hidrostático. Uma avalia-ção realizada com a utilização de bombas e executada através de aplicação de fluido aos conjuntos dos tubos e conexões, com pressões superiores à pressão do servi-

ço. Com esta avaliação, indispensável para a área offshore, se pode ter a certeza de que o equipamento está apto para ser usado no processo de perfuração de petróleo.

Seguindo as normas e garantindo uma melhor segurança para seus colaboradores, a Brastech investiu numa nova instalação para realiza-ção de testes hidrostáticos para equipamentos de grande porte, que protege ainda mais os colaboradores no momento da execução do teste. “A nova área de avaliação possui 32 metros de comprimento com 2,5 de largura por 2,5 metros de profundidade, ideal para equipa-mentos de grande porte, como risers e juntas telescópicas”, explica o diretor de operações da Brastech, Roberto Chedid Filho.

A Brastech é especializada na inspeção e reparo de risers de perfuração e flutuadores e na revitalização e manutenção de baleeiras, balsas e embarcações salva-vidas, de serviço e militares. A empresa possui matriz no Rio de Janeiro e uma Unidade de Serviços na Zona Especial de Negócios (ZEN), em Rio das Ostras.

Brastech inaugura nova instalação para teste hidrostático de alta pressão

Divulgação

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PETRÓLEO E GÁS

ATUALIDADES

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Por Prof. Queiroga

BRASIL 11ª RODADA: LICITAÇÕES DE PETRÓLEO E GÁS PELA ANP

Leilões no pré-sal devem ocorrer em intervalos mínimos de dois anos, diz ANP

VICEL promoverá curso sobre MARPOL

QUEIROGA TREINAMENTOS CORPORATIVOS promoverá treinamento na área de PERFILAGEM DE POÇOS

O petróleo continua em alta

Segundo um dos maiores especialistas do se-tor de petróleo no Brasil, o geólogo Pedro Victor Zalan, M.Sc., Ph. D. e consultor da ZAG, a 11ª rodada será uma rodada para todos e com muitas oportunidades.

O Seminário Técnico da 11ª Rodada de Lici-tações de Petróleo e Gás apresentado em 18 de março passado pelos geólogos e geofísicos da ANP deixou claro que esta rodada de licitações de blocos exploratórios apresenta um caráter inusitado, até em termos mundiais, como bem apontado pela superintendente de Definições de Blocos da ANP, Eliane Petersohn.

Em nenhum lugar do mundo uma única rodada apresenta a diversidade geológica de bacias sedimen-tares (11) e de plays petrolíferos (incontáveis) ofere-cidos pela Rodada 11. Em número absoluto de blo-cos (289) e em termos de área oferecida (155.000 km2) pode até haver leasesales no Golfo do México que ofereçam grandezas similares a esta rodada no Brasil, mas não em 11 bacias com geologia e plays petrolíferos tão distintos. O Bid 11 não tem par no cenário mundial. Ele equivale a colocar um território maior que o tamanho da Grécia ou da Inglaterra ou uma área equivalente a um Portugal e meio, disponí-vel para a prospecção de petróleo e gás. Além disso, a gama de oportunidades exploratórias apresentada, agora disponíveis para o mercado, é ímpar, pois atende a firmas de E&P de todos os tamanhos, das pequenas iniciantes até às majors internacionais.

Na avaliação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natu-ral e Biocombustíveis (ANP), os leilões para a concessão de blo-cos exploratórios de petróleo e gás natural na área do pré-sal só devem ocorrer em um intervalo mínimo de dois anos. É o que disse na segunda-feira, 15/04 a diretora-geral da agência Magda Chambriard.

Com data agendada para 28 e 29 de junho a renomada empresa VICEL promoverá uma importante capacitação sobre a norma internacional MARPOL. O curso será ministrado pelo representante no Brasil da entidade, que tem sede em Londres, comandante Carva-lho Rocha e discorrerá sobre as normas de poluição no mar. Os interessados devem procurar a VICEL através do seu site, www.vicel.com.br.

O curso tem previsão para início em setembro e será ministrado pelo Prof. Luiz Maurício, geólogo sênior da PETROBRAS. A capacitação acontecerá nas modernas insta-lações do Centro de Treinamen-to da empresa VICEL situadas na ZEN de Rio das Ostras.

Os interessados devem obter informações através do e-mail: [email protected].

A meta é dobrar a produ-ção de petróleo e gás e as reser-vas em 10 anos. Hoje as reser-vas provadas estão na ordem de 15 bilhões de barris. Para conse-guir esta meta o país precisará investir na próxima década cerca de US$ 400 bilhões somente na área de serviços para atender ao setor, observando a exigência de conteúdo nacional.

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