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REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 2 • Nº 90 15 de Abril de 2012 A VOLVO APRESENTA A SUA LINHA Novos chassis para ônibus urbanos e rodoviários foram apresentados e marcam a entrada da montadora sueca na briga pela liderança do mercado. Caravana irá levar as novidades para mais de 50 cidades do Brasil numa rota de mais de 8000km. Conheça todas as novidades nesta edição

Revista InterBuss - Edição 90 - 15/04/2012

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 90 - 15/04/2012

Corretoras acreditam queencarroçadora caxiense leva vantagem na concorrência

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 2 • Nº 90 15 de Abril de 2012

A VOLVOAPRESENTAA SUA LINHA

Novos chassis para ônibus urbanos e rodoviários foram apresentados e marcam a entrada damontadora sueca na briga pela liderança domercado. Caravana irá levar as novidades para mais de 50 cidades do Brasil numa rota de mais de 8000km. Conheça todas as novidades nesta edição

Page 2: Revista InterBuss - Edição 90 - 15/04/2012

UMA HISTÓRIA SE CONSTRÓI COM MUITO TRABALHO.

REVISTA INTERBUSS 2 ANOS.

UMA EDIÇÃO HISTÓRICA, COM MATÉRIAS QUE MOSTRARÃO O TRABALHO DE QUEM FAZ UMBRASIL CADA VEZ MELHOR.

Page 3: Revista InterBuss - Edição 90 - 15/04/2012

UMA HISTÓRIA SE CONSTRÓI COM MUITO TRABALHO.

REVISTA INTERBUSS 2 ANOS.

UMA EDIÇÃO HISTÓRICA, COM MATÉRIAS QUE MOSTRARÃO O TRABALHO DE QUEM FAZ UMBRASIL CADA VEZ MELHOR.

EM BREVE.

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| Por Onde Anda?

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 36 PÁGINAS

| A Semana Revista

Nova Odessa/SP recebe seis novos ônibus e ganha mais uma linhaConcessionária é a Rápido Sumaré, que renovou 100% da frota dacidade e irá operar mais umalinha municipal 10 Nesta edição, o colecionador Jorge Ciqueira estreia trazendo o destino

de um dos articulados da extinta Viação Real, de São José dos Campos34

| A Semana Revista

Câmara de Cuiabá quer proibir que passagem seja paga em dinheiroIsso fará com que o cargo de cobrador nos ônibus da cidade sejatotalmente extinto em 5 anos 07

Nova seção traz ônibus que foram vendidos para outras empresas

A VOLVO NA ERA DO EURO 5

Página 20Montadora sueca apresentou na última quinta-feira sua nova linha de ônibus urbanos e rodoviários para o mercado brasileiro. Confira a cobertura completa

A VOLVO NA ERA DO EURO 5

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ANO 2 • Nº 90 • DOMINGO, 15 DE ABRIL DE 2012 • 1ª EDIÇÃO - 02h20 (D)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraLinhas noturnas 28

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

EDITORIALA nova licitação em Campinas 6

SEU MURALA seção especial do leitor 31

COLUNISTAS Fábio Takahashi TanniguchiInvasão do Portal do Ônibus 29

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzTestei o Olho Vivo 17

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 32| Parada Digital

A lamentávelinvasão ao siteRevista Portal do ÔnibusSite que sempre traz novidades sobre a cidade de São Paulo na área de transporte foi invadido três vezes. Fábio Tanniguchi comenta 29

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 14

Obs: O Diário de Bordo, excepcionalmente, não é publicado nesta edição.

NOVA LINHA VOLVO EURO 5Maior lançamento da montadora no Brasil 20

| Deu na Imprensa

Sinotruk confirma a construção de uma fábrica na cidade de LagesMontadora de caminhões vaicomeçar a produzir seusprodutos no Brasil 14

PÔSTERVolvo B450R 18

Luciano Roncolato

COLUNISTAS Adamo BazaniA lei da mobilidade já está valendo 30

Página 20

Atenção leitor: a décima atualização da Galeria de Imagens do Portal InterBuss no próximo sábado, dia 21 de abril. Envie sua foto [email protected] e participe!

POR ONDE ANDA? Jorge CiqueiraViale articulado da Real 34

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, William Gimenes, Adamo Bazani, Thiago Bo-nome, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos a Volvo Bus Latin America pelo convite para o lançamento da sua linha Euro 5 e a Fábio Vargas pela colaboração com os dados técnicos da nova linha.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

A cidade de Campinas está vivendo mais um momento crítico na área de trans-portes. O Tribunal de Contas rejeitou a licita-ção do transporte coletivo urbano da cidade, que foi realizado em 2005. Para o Tribunal, houve irregularidade em uma das exigências do edital, que seria de ordem técnica. Segun-do a lei de licitações, não podem existir ex-igências técnicas, apenas de preço, pois isso acaba limitando a participação de outras em-presas potencialmente interessadas. Agora, a prefeitura e a EMDEC (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) já anun-ciaram que irão fazer um novo certame e que as empresas vencedoras serão divulgadas e homologadas até o final deste ano, quando termina o mandato-tampão do atual prefeito, Pedro Serafim. A associação das empresas de ônibus de Campinas (TRANSURC) optou por não se pronunciar à imprensa local a res-peito do assunto. A situação é deveras complicada pois as atuais operadoras do sistema, que são cinco, já fizeram diversos investimen-tos, tanto em frota quanto em infraestrutura.

Muitas das obras realizadas no Centro da cidade, como as estações de transferência, foram exigidas pela própria prefeitura da época, cassada anos mais tarde. O sistema de transporte que foi proposto no edital nunca foi colocado em prática em sua totalidade, houve apenas a mudança da programação vi-sual dos veículos, a criação de algumas pou-cas novas linhas e a manutenção de diversos itinerários sobrepostos que não condizem com a realidade de integração do bilhete único, um item que foi a plataforma eleito-ral da reeleição do então prefeito Hélio de Oliveira Santos. Caso haja um rompimenro de contrato, pois não houve ainda a finaliza-ção dos mesmos, a prefeitura terá que inden-izar as empresas mais ou menos no valor dos investimentos realizados durante esses sete anos de contratação parcial. Como será feito isso? Ninguém sabe, pois a EMDEC já disse que não tem verba nem para contratar uma empresa especializada para a confecção de todo o edital, como aconteceu na primeira vez. Somente em estações de transferência e piso para faixas exclusivas, foram investidos

Campinas irá relicitar o seu sistema de transportes

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial mais de R$ 10 milhões, retirados dos caixas

das empresas concessionárias, dinheiro esse que poderia ser usado para a compra de ôni-bus mais modernos ou para treinar melhor os motoristas. Nesse tempo também houve a troca de quase 80% da frota, o que também deveria ser indenizado. Em meio ao processo licitatório irão ocorrer as audiências públicas para a apresen-tação dos principais pontos do edital e ouvir a população que poderá colaborar com sug-estões que melhorem o transporte na cidade. Por isso, é importante a participação da popu-lação, sobretudo nessa fase e nas demais, como agente fiscalizador, para que todo o processo seja transparente e traga benefícios aos munícipes. Mesmo que as atuais conces-sionárias vençam o certame e prossigam na operação, alguns pontos do edital podem ser mudados para melhorar a qualidade do trans-porte. No processo licitatório de 2005, a par-ticipação popular foi muito pequena, o que pode ter prejudicado algum ponto e feito com que o transporte não evoluísse como deveria, tanto que os resultados estão hoje nas ruas: prefeitura demora para pagar os subsídios às empresas, que por sua vez cortam inves-timentos e demoram para renovar a frota, o que resulta em ônibus antigos em circulação que quebram com certa frequência, gerando descontentamento. A participação de todos é muito importante.

REVISTAINTERBUSS Expediente

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• 24h [email protected] Um projeto de Lei aprovado re-centemente pela Câmara de Cuiabá provoca divergência entre parlamentares e alguns já defendem que ele não seja sancionado pelo prefeito Chico Galindo (PTB). A proposta, de autoria do vereador Marcus Fabrício (PTB), proíbe a circulação de dinheiro nos ônibus da Capital e também determina a instalação de câmeras de segurança nos veículos. De acordo com o vereador, o pro-jeto determina que a medida entre em vigor 90 dias após sua publicação. Ele ressalta que o principal objetivo é aumentar a segurança para motoristas e passageiros. O assunto vem sendo debatido pela própria Câmara, que na última quarta-feira (11) realizou audiência pública para discutir a retomada dos profissionais. A audiência foi proposta pelos vereadores Arnaldo Penha (PMDB) e Lueci Ramos (PMDB), no en-tanto, ambos votaram favoráveis ao projeto. Depois do debate com os profissionais, deci-diram voltar atrás. Na sessão desta quinta-feira (12), Lueci chegou a propor que os vereadores se reunissem para pedir que Galindo não san-cione o projeto. “Essa proposta deixa claro que não vai mais precisar de cobradores. Vamos pedir para o prefeito vetar e quando chegar aqui na Câmara, não derrubaremos o veto. É lamentável, mas votamos contra a massa, contra os trabalhadores”, reconhe-ceu. A parlamentar explicou que votou favorável ao projeto por entender que se tratava de uma questão de segurança públi-ca. “Não podemos pensar só nos cobradores, temos que pensar na população em geral”, disse. Mas agora, muda de ideia, porque os profissionais, afirmaram durante a audiên-cia, que podem perder seus empregos a par-tir de outubro deste ano.

Luciano Roncolato

Polêmica

Já Penha atribui a responsabili-dade pelo projeto ao secretário municipal de Trânsito e Transportes Urbanos, Josemar de Araújo Sobrinho. “Ele jogou contra a Câ-mara com esse projeto”, afirmou. Quem também mostrou sinais de arrependimento foi o vereador Pastor Wash-ington (PRB), que classificou como absurda a proposta e prometeu defender o trabalho dos cobradores. Para Lueci, diante da situação, a primeira medida a ser tomada é criar uma comissão de vereadores para conversar com os empresários. Segundo a vereadora, o ideal seria que eles apresentassem um termo por escrito se comprometendo a reaproveitar todos os cobradores para que, assim, não

seja necessário pedir o veto ao projeto de lei. Caso o projeto seja aprovado, as empresas de transporte urbano terão que correr contra o tempo para se adequar. Atu-almente, 20% da frota já opera sem cobra-dor de ônibus em Cuiabá. Nestes veículos, o passageiro deve possuir o cartão do usuário ou o cartão ao portador, mas o que acontece, nesse período de transição, é que os próprios motoristas estão recebendo e emitndo troco referente ao valor da passagem. A Capital conta com 120 pontos de recarga de cartões eletrônicos e a proposta é que se chegue a 800 até o final do ano. A proposta das empresas é que num período de até 5 anos todos os ônibus já estejam oper-ando sem cobradores.

URBANO EM CUIABÁ • Cargo de cobrador deverá ser extinto no transporte local

A S E M A N A R E V I S T ADE 9 A 15 DE ABRIL DE 2012

REVISTAINTERBUSS • 15/04/12 07

Em um prazo de cinco anos, todos os postos de cobradores já deverão ser extintos nos ônibusurbanos da capital do MT

Câmara de Cuiabá quer proibir dinheiro em ônibus

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A S E M A N A R E V I S T A

POLÊMICA • Ônibus urbano em Curitiba, onde número de assaltos tem crescido ultimamente

Cobrador assaltado em ônibus teve valor descontado do salário

Curitiba

• G1 Paraná[email protected]

Em Curitiba, o cobrador de ôni-bus que for vítima de um assalto durante o expediente deve pagar à empresa de trans-porte parte do dinheiro levado pelos ladrões. A regra, de acordo com uma das empresas que atuam no transporte público da cidade, está prevista no acordo coletivo 2012/2013 firmado entre o sindicato dos empregadores e dos motoristas e cobradores (Sindimoc). Há um ano na função de cobrador de ônibus, Sebastião da Costa foi vítima de um assalto na estação-tubo, espécie de pon-to de ônibus da capital paranaense, da Rua Salgado Filho, no bairro Guabirotuba. “Um colocando a arma no meu peito e gritando comigo: passa tudo, passa tudo. E o outro catando todo o dinheiro”, contou o cobrador. O assalto foi testemunhado por quatro passageiros, comunicado à Guarda Municipal e registrado pela Polícia Militar (PM) que foi atender a ocorrência. Mas in-dependente disso, a empresa cobrou de Se-bastião R$ 115,00 dos R$ 300 roubados. No contra cheque deste mês estava a descrição “Desconto Autorizado - Assalto”. “A alegação deles é que a gente tem que trabalhar com o cofre fechado, 30 pas-sagens fora. Mas o assaltante chega hoje e

Luciano Roncolato

• Infonet [email protected] Um motorista de empresa de trans-portes coletivos da linha Fernando Collor/Mercado, em Maceió, está sendo acusado de arrastar o veículo com ônibus lotado e derru-bar uma senhora passageira que teria tentado entrar no veículo no Terminal do Mercado. Alguns passageiros prestaram queixa em Bo-letim de Ocorrência contra o motorista, que também é acusado de abandonar clientes na Delegacia Plantonista onde ele teria a intenção de registrar BO pelos danos ao veículo, provo-cados por passageiros revoltados. O episódio aconteceu no início da manhã desta sexta-feira, 13, no Terminal de Integração do Mercado. Alguns passageiros informam que o veículo chegou vazio, mas ficou superlotado no terminal. Quando uma senhora tentava acesso ao interior do veículo, segundo denuncia alguns passageiros, o mo-torista teria arrastado o carro ainda com as

Motorista derruba mulher e causa confusãoMaceió

diz: se o cofre estiver fechado eu já te mato. Então, se você tiver com o cofre fechado, morre. Então, é melhor trabalhar com o cofre aberto, deixar que o assaltante leve o dinheiro e sua vida fica em paz”, afirmou Sebastião. Ainda que haja uma cláusula no acordo coletivo, segundo o Ministério Públi-

co do Trabalho(MPT), a determinação abu-siva. O promotor Alberto de Oliveira Neto diz que é obrigação do empregador garantir a segurança e a integridade do funcionário. “Não é admissível que o empregado corra o risco de ser assaltado, de ser atacado com a única finalidade de proteger o patrimônio da empresa”, declarou Neto.

portas do fundo abertas, o que teria provocado a queda da senhora. “Ela tentava entrar no ôni-bus caiu do lado de fora do carro e todo mundo ficou revoltado com a grosseria do motorista”, conta o servente de obra Valdonízio Santos, um dos passageiros que ficou abandonado na Delegacia Plantonista. “Na hora que a gente ia subindo, o motorista arrancou o carro de vez com a porta aberta e eu ainda fiquei pendurado no ônibus”, complementa o servente, mostran-do as mãos ainda sujas com a graxa do veículo. O carpinteiro Adijar Agostinho de Souza, que também seguia no coletivo para ir ao local de trabalho para iniciar as atividades profissionais, também reclama da falta de aten-ção do motorista. “Todo mundo se revoltou e aí começou a bagunça, quebraram o vidro do veículo e arrancaram a câmera de segurança”, diz. O encanador Sidney Oliveira dos Santos estava desorientado sem saber como

chegaria ao local de trabalho. Ele também diz que foi abandonado na Delegacia Plantonista. Sidney confirma a versão da grosseira ação do motorista e diz que, em contrapartida, os passageiros começaram a reagir promovendo um verdadeiro quebra-quebra. “Quando o ôni-bus encheu, o motorista arrastou o carro e a mulher caiu e aí começou a algazarra com o pessoal gritando dizendo que ele (o motorista) estava errado. Um rapaz começou a bater no teto do carro com um martelo e o motorista foi, primeiro, para a Segunda Delegacia e, lá, foi orientado a vir pra cá para a Plantonista”, con-ta. “Aqui, ele nem prestou Boletim de Ocor-rência e nos abandonou”, revela. O carpinteiro exibe o cartão corpora-tivo que utiliza para pagamento da tarifa e diz que o seu cartão pessoal ainda não possui re-carga. “Agora nem sei como fazer para chegar na empresa porque o cartão corporativo só dá direito a uma passagem”, lamentou.

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REVISTAINTERBUSS • 15/04/12 09

Ônibus-feira leva produtos sem agrotóxicos a bairros de J. Pessoa

Saúde

Um ônibus que vira uma espécie de quitanda e vende apenas produtos orgânicos está circulando pelos bairros da capital para-ibana, fazendo o maior sucesso por onde passa. Batizado de ‘ônibus-feira’, o equipamento faz parte do programa Cinturão Verde da Prefeitura Municipal de João Pessoa. O projeto tem como objetivo agregar sustentabilidade ecológica e econômica das pessoas que habitam a zona ru-ral da capital, em bairros como Gramame, Cuiá, Mussumago, Valentina de Figueiredo e Paratibe. Os habitantes dessas regiões são ca-pacitados, ganham crédito e oportunidade de comercializar seus produtos. De acordo com a Secretaria de Trabalho, Produção e Renda do município, a maioria dos participantes do projeto já trabalhava com agricultura. Com o apoio do órgão, aprendem mais sobre o cultivo de alimentos orgânicos e criação de pequenos animais, como galinhas, cabritos e porcos, todos sem o uso de hormônios, uma maneira de agregar mais valor à produção. O Cinturão Verde foi à primeira linha especial do Programa Municipal de Apoio aos Peque-

• NE10 [email protected]

nos Negócios (Empreender-JP). Na última quinta-feira (12), a feira volante circulou pelo bairro do Bessa, Zona Leste de João Pessoa. Muitos aproveitaram a chance de adquirir produtos livres de agrotóx-icos sem precisar ir muito longe de casa. E na próxima semana, o ‘ônibus-feira’ já tem programação definida. Na terça-feira (17), os produtos estarão à disposição no

estacionamento do Sebrae, no Bairro dos Es-tados. Na quarta-feira (18) será a vez da Praça Alcides Carneiro, em Manaíra, e na quinta-feira (19), no período da manhã no Busto de Tamandaré e à tarde no bairro do Bessa, próximo à escola Cidade Viva. Apenas neste último, a feira funciona durante todo o dia. Nos demais locais o ‘ônibus-feira’ está aberto entre 5h e 8h.

Divulgação

MAIS SAÚDE • Ônibus percorre bairros da capital paraibana levando verduras e legumes

• Diário do Vale [email protected] O Detro (Departamento de Trans-portes Rodoviários) realizou, na última quarta-feira, operação Tomahawk na Via-ção Expresso Mangaratiba, para verificar as condições da frota de ônibus da empresa. Ao longo do dia, 10 ônibus foram apreendidos e 54 autuações aplicadas, nos terminais de Itaguaí, Campo Grande e Duque de Caxias. Em Itaguaí, foram encaminha-dos à garagem três veículos e aplicadas 21 multas. Dos recolhidos, dois foram por pneus lisos e um por CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo) atrasado. Entre os infracionados, 10 foram por alteração de roleta, três por excesso de passageiros, um por limpador de para-brisa inoperante e dois por farol inoperante. Em Campo Grande, fiscais ainda retiraram de circulação três coletivos e autu-aram outros 11, seis foram por roleta inapro-

Expresso Mangaratiba tem dez ônibus apreendidos

Operação Tomahawk

priada, um com ar condicionado com defeito e mais um por estar com o pára-brisa trinca-do. Entres os mandados para a garagem, dois foram por trafegar com luz de ré inoperante, sendo que um deles ainda apresentava CRLV atrasado. Já no terminal de Duque de Caxias, quatro veículos foram retirados de circulação, um por falta de CRLV e limpador inoperante, dois por alteração de características (bancos a mais) e um por pára-brisa quebrado. Foram aplicadas outras 22 multas, sendo quatro por trafegar sem o adesivo com o telefone da ou-vidoria do Detro, outras quatro por falta do selo de gratuidade e mais nove por roleta in-adequada. A operação Tomahawk é uma ação do Detro que tem como foco empresas espe-cíficas, baseada no volume de reclamações recebidas pela Ouvidoria do Detro pelo tele-fone (21) 2332-9535 ou pelo e-mail: [email protected].

O novo patrocinador de Neymar está bastante generoso com o craque santista. Além do valor acertado, a Volkswagen deu ao jogador um carro importado, que vale cer-ca de R$ 250 mil, e até um ônibus. Como parte do acordo com a mon-tadora, Neymar terá que andar com carros da Volkswagen pelo menos para ir aos treinos e em algumas aparições públicas enquanto du-rar o contrato. Para isso, a empresa deu a ele um dos modelos mais caros de seu portfólio, um Touareg, que custa cerca de R$ 250 mil. Neymar também vai receber um ônibus blindado, que, segundo o Diário de S. Paulo, será usado por sua mãe para ir à igreja acompanhada das amigas. A montadora é o décimo patroci-nador de Neymar. Além da Volkswagen, Santander, Nike, Panasonic, Unilever, Claro, Red Bull, Lupo, Tênis Pé Baruel e Ambev in-vestem na imagem do jogador do Santos.

• Correio do Estado [email protected]

Neymar ganhaônibus blindado

Da Volkswagen

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• Portal Novidade [email protected]

15/04/12 • REVISTAINTERBUSS10

A S E M A N A R E V I S T ARenovação

Nova Odessa ganha nova frota de ônibus urbanos e novos itinerários Nova Odessa/SP recebeu na manhã da última sexta-feira, dia 13 de abril, os seis novos micro-ônibus da atual concessionária responsável pelo Transporte Coletivo Ur-bano, a Rápido Sumaré. A cerimônia oficial de apresentação dos veículos aconteceu na Rodoviária “Cidadã” Municipal e foi acom-panhada por mais de 100 pessoas, entre auto-ridades, convidados e usuários. “É uma grande satisfação conhecer esses seis novos micro-ônibus. Nós trabal-hamos, lutamos, procuramos fazer o melhor, mas as coisas não são tão rápidas. Tivemos licitações e entre as exigências estavam os veículos novos, adaptados e com maior capa-cidade de usuários, para poder servir melhor a população”, disse o prefeito licenciado, Ma-noel Samartin. Os novos micro-ônibus (veículos amarelos) possuem capacidade para 34 sen-tados e 27 passageiros em pé, ou seja, podem transportar 20 pessoas a mais que os veículos anteriores, com capacidade para 23 sentados e 18 em pé. Além disso, os novos micro-ôni-bus são adaptados para portadores de neces-sidades especiais. De acordo com o Assessor de Trans-portes da Prefeitura, Lailson Ferreira, os mi-cro-ônibus vão disponibilizar mais conforto e segurança aos usuários. “Muitas pessoas perguntam os motivos pelas quais as mu-danças não foram feitas antes, acontece que tínhamos um contrato de 10 anos com outra empresa. Com o fim da concessão anterior, aproveitamos para reformular o contrato, de forma que todas as necessidades identifica-das fossem atendidas com a nova empresa contratada”, explicou. Para a usuária Maria Clarete, “foi uma atitude excelente exigir os novos veícu-los”. “Nova Odessa está crescendo e a Ad-ministração Municipal está fazendo um ótimo trabalho”, disse a moradora do Jardim Alvorada. “A população sempre cobra por melhorias em transporte coletivo. Isso é uma situação que acontece em todas as cidades e Nova Odessa está proporcionando estas mel-horias. Manoel está de parabéns por mais esta conquista, em que o mais beneficiado é o próprio cidadão usuário do transporte”, disse o vereador Vanderlei Aparecido da Rocha, o “Will”, em nome do Legislativo.

NOVA FROTA• Novos veículos da Rápido Sumaré vão rodar nas linhas: 400 - Rodoviária (Centro) x São Francisco / 405 - Klavin x Rodoviária via São Manoel e HMNO / 410 - Lopes Iglesias x Jardim Eneides via São Jorge / 415 - Klavin / Rodoviária via Santa Rita e Campos Verdes / 420 - Rodoviária (Centro) x Fazenda Velha / 430 - Rodoviária (Centro) x Vila Azenha Acompanharam o evento os vereadores Gervásio de Brito, José Antonio Rezende, Áureo Nascimento Leite e Vagner Barilon. A prefeita em exercício, Salime Abdo, também acompanhou a cerimônia ao lado dos secretários de Educação, Assis das Neves Grillo e de Saúde, José Mario Moraes. O gerente da Rápido Sumaré, Abí-lio Rodrigues Leitão ao lado da sua equipe e demais servidores públicos, autoridades municipais, convidados e usuários também estavam presentes. O diretor e proprietário da concessionária, Belarmino Junior, esteve na chegada dos veículos em frente ao paço municipal.

Benefícios Além de colocar em circulação veículos zero quilômetro, adaptados ao transporte de deficientes, e gratuidade para idosos com idade acima de 60 anos. A popu-lação também foi beneficiada com a inte-gração em todas as linhas através de passe eletrônico único. Também conhecido como “bilhete único”, a integração será realizada em todas as linhas, sempre no sentido de “marcha”, ou seja, progressivo. Sendo as-sim, o usuário poderá descer de qualquer linha na Rodoviária e embarcar em qualquer outra, em um período de 1 hora, sem pagar a

Divulgação

segunda passagem. Uma nova linha foi criada, a 430, para atender especialmente a população da Vila Azenha e dos jardins Fadel e Flóri-da. Além disso, as linhas 405 e 415 (que servem aos bairros da região Sudoeste, ou seja, Klavin, Alvorada, São Manoel, etc., e que, portanto, têm demanda maior) passam a contar com um veículo de apoio para os horários considerados “de pico”. Os trajetos das demais linhas foram alterados e melhorados, de acordo com as necessidades mais atuais dos usuários. O prazo do novo contrato, como tem ocorrido nos demais municípios da região, é de 10 anos, podendo ser prorrogado pelo mesmo período desde que haja interesse público. A empresa iniciou suas atividades no dia 6 de dezembro de 2011. Em Nova Odessa, a Prefeitura con-cede subsídio aos usuários do serviço públi-co de transporte coletivo urbano no valor de R$ 1,70 sobre a passagem. Aos estudantes, o subsídio é de R$ 2,85. Com isto, o usuário paga apenas R$ 2,30 para cada passagem. As linhas do Transporte Coletivo Suburbano (feitas por ônibus azuis) são de responsabi-lidade do Governo do Estado, através da EMTU (Empresa Metropolitana de Trans-portes Urbanos).

Divulgação

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REVISTAINTERBUSS • 15/04/12 11

Polêmica Inglesa

Londres proíbe propaganda em ônibus que promete cura a gays As autoridades de transporte de Lon-dres proibiram um anúncio veiculado nos ôni-bus da cidade que sugeria que gays poderiam ser curados. A campanha, uma paródia de uma iniciativa do grupo pró-gay Stonewall (“Algu-mas pessoas são gays. Aceite isso”), afirma que terapias poderiam mudar a orientação sexual. Com o enunciado “Não gay! Pós-gay, ex-gay e orgulhoso. Aceite isso!”, a campanha seria veiculada nos ônibus na próxima sema-na. Mas a autoridade de transporte londrina, Transport for London (TfL), baniu o anúncio após reclamações.

‘Tolerante e inclusiva’ A Core Issues Trust, grupo cristão que está por trás da campanha banida, afirmou que a decisão constitui censura. O TFL, no en-tanto, argumentou que os anúncios não refle-tiam uma Londres “tolerante e inclusiva”. “Os anúncios não estão nem estarão em qualquer dos ônibus da cidade”, disse um porta-voz da autoridade. Desde abril, 1.000 ônibus londrinos exibem os anúncios promovendo o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a campanha “Al-gumas pessoas são gays. Aceite isso”. Já os pôsteres bancados pela entidade cristã Anglican Mainstream e contratados junto às empresas de ônibus pelo grupo cris-tão Core Issues seriam veiculados em cinco rotas centrais de ônibus, incluindo destinos altamente turísticos e centrais como a Catedral de St Paul, Oxford Street, Trafalgar Square e

• BBC Brasil / [email protected]

VETO • Os anúncios foram liberados em um primeiro momento, e logo depois, vetadosPiccadilly Circus.

‘Canais corretos’ O porta-voz da Stonewall, Andy Wasley, ressaltou que “não há anúncios pro-movendo vudu para curar gays em Londres”, em uma crítica às entidades cristãs. O prefeito Boris Johnson afirmou: “É claramente ofen-sivo sugerir que ser gay é uma doença da qual

as pessoas se recuperam e não estou disposto a ver isso circulando nos ônibus da cidade”. Já o co-diretor da Core Issues Mike Davidson afirmou não ter se dado conta de que a censura estava em vigor na capital. “Usamos todos os canais corretos e fomos aconselha-dos pelas empresas de ônibus a seguir seus procedimentos. Eles nos deram OK e, agora, vetaram”.

• G1 [email protected] Um policial andou por quase um quilômetro pendurado na frente de um ônibus em Hanói, no Vietnã, depois que o motorista tentou fugir para não ser multado. O agente de trânsito Nguyen Manh Phan havia pedido para o motorista encostar o veículo, mas o condutor se recusou. Quando o motorista acelerou, Phan acabou pulando na frente do veículo. O ônibus foi perseguido pela polícia. Depois que o mo-torista, enfim, parou, o agente de trânsito desceu calmamente da frente do ônibus. A cena ocorre na segunda-feira e foi filmada pela polícia.

Policial anda 1km. pendurado em ônibus

Vietnã

ACIDENTE • Ônibus da empresa Novo Horizonte atropelou passageiro que esperava veículo

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• G1 Pernambuco [email protected]

15/04/12 • REVISTAINTERBUSS12

A S E M A N A R E V I S T AGrande Recife

Viações terão que voltar a fornecer informações de horários por SMS O Grande Recife Consórcio de Transportes informou que termina na próxima quarta-feira (18) o prazo dado pelo governo do estado para que as três empresas respon-sáveis pelas informações sobre os horários dos ônibus via mensagem de celular voltem a fornecer o serviço, que está suspenso. Ini-ciado no último dia 20 de março, as informa-ções seriam repassadas para os passageiros da Região Metropolitana do Recife. De acordo com o governo, caso o sistema não volte a funcionar neste prazo, as empresas podem ser penalizadas com aplica-ção de multa e rescisão do contrato. Segundo o Grande Recife, o serviço, que começou a funcionar em 20 de março, ficaria em teste até o dia 20 de abril, mas, por causa da quan-tidade de falhas identificadas pelos técnicos, foi tomada a decisão de pedir a suspensão.

Como funciona? O serviço oferecido pelo Grande Re-cife tinha o objetivo de monitorar o horário de chegada dos coletivos nas paradas. O passageiro deveria enviar um torpedo para 49214, digitando a palavra “PREV”, espaço, o número da parada (seis dígitos), espaço no-vamente e o número da linha (três dígitos). A pessoa receberia, em até dez segundos, de-pendendo da operadora de telefonia móvel, uma mensagem com a previsão da chegada do

GRANDE RECIFE • Três empresas deixaram de prestar o serviço e terão que retomá-lo

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• Correio da Bahia [email protected]

Salvador

MP recomenda retirada de anúncios de ônibus urbanos O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-Ba) recomendou à Transalvador que determine a imediata retirada de adesivos publicitários colocados nos vidros traseiros dos ônibus coletivos de Salvador. A reco-mendação foi expedida na terça-feira (10). As promotoras de Justiça Célia Boaventura e Rita Tourinho sinalizam que “as mensagens publicitárias estão sendo ex-postas ilegalmente nos vidros traseiros dos ônibus”. Na recomendação, elas destacam que o próprio dirigente da Superintendência

de Ordenamento e Uso do Solo (Sucom), Cláudio Souza da Silva, afirmou em Termo de Declarações que “não há licença expedida para colocação de publicidade nos vidros tra-seiros dos ônibus, uma vez que tal publici-dade não é regulamentada”. Célia Boaventura e Rita Tourinho acrescentam ainda que as mensagens divul-gadas “não vêm sendo computadas como fon-te de receita alternativa, o que gera prejuízo ao Município, uma vez que as empresas que exploram transportes coletivos em Salvador alegam o desequilíbrio econômico-financeiro do contrato”.

• Da Redação [email protected]

Propaganda

Empresa do PR faz ação de marketing com busólogos

ônibus. O custo da mensagem é de R$ 0,31, mais impostos. O Grande Recife informou o

cancelamento do serviço na última terça-feira (10).

Uma empresa de ônibus com sede no Paraná realizou neste final de semana uma ação de marketing para divulgação de seus produtos em serviços. Para isso, selecionou alguns busólogos e os levou até sua garagem central e deu a eles alguns agrados em troca de algumas fotos para divulgação sem custo, além da famosa propaganda boca-a-boca. A seleção dos participantes foi criteriosa, sem sorteio, para garantir o sucesso da ação.

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• Maratimba.com [email protected]

Transcol

Novo protesto em Cariacica fecha BR-101 e pede melhores serviços Um trecho da BR-101, conhecido como Rodovia do Contorno, foi fechado por um pequeno grupo de moradores do bairro Nova Rosa da Penha, em Cariacica, Espírito Santo, na manhã da última sexta-feira (13). Menos de 10 manifestantes reclamavam do serviço do Sistema Transcol na região. O pro-testo durou aproximadamente 30 minutos e foi encerrado por outros moradores da comu-nidade insatisfeitos com a manifestação, que provocou um congestionamento de 5 km, no sentido Cariacica-Serra. A Companhia de Transportes Urba-nos da Grande Vitória (Ceturb) informou que não há registros de reclamações para o local e nem conseguiu identificar problemas nas linhas que passam pela Rodovia do Contorno. A orientação da empresa é que os moradores entre em contato com a Ceturb para fazer as reivindicações. Para isso, basta ligar para o número (27) 3232-4588 ou protocolar uma solicitação e agendar uma reunião para tentar resolver o problema. A Polícia Militar esteve no local, mas não interferiu no protesto. REVOLTA • Moradores da região fecharam a rodovia em protesto ao mau serviço de transporte

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REVISTAINTERBUSS • 15/04/12 13

• Jornal da Cidade Atibaia / Prefeitura [email protected] Após análise de uma comissão técnica, a Prefeitura de Atibaia autorizou reajuste de R$ 0,30 na tarifa de ônibus, que passa a custar R$ 2,90 a partir do próximo dia 23 de abril. A empresa Viação Atibaia São Paulo protocolou pedido de reajuste de R$ 2,60 para R$ 3,15, alegando desequilíbrio financeiro do contrato e pressão do SINDIMAR (Sindicato dos Motoristas dos Veículos Rodoviários e Trab-alhadores em Transportes Urbanos e Intermunic-ipais de Passageiros e Cargas Secas e Molhadas de Atibaia e Região) por reposição salarial para os trabalhadores do setor. Após análise contábil dos documentos, a Prefeitura decidiu por autorizar um reajuste, mas abaixo do valor pleiteado pela empresa. A Prefeitura entende que decisão pelo reajuste de R$ 0,30 deve reequilibrar os custos de operação do sistema e ainda pode melhorar as condições

Prefeitura de Atibaia reajusta tarifa de ônibus urbano para R$ 2,90

Nova tarifa

da empresa para viabilizar reajuste salarial dos seus empregados, no caso motoristas e cobra-dores. “Com esse reajuste, entendemos que

não haverá desequilíbrio financeiro do contrato e afastamos a hipótese de greve entre os trabalha-dores e paralisação dos serviços”, disse a secre-tária de Transportes e Trânsito Cláudia Nogueira.

Luciano Roncolato

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15/04/12 • REVISTAINTERBUSS14

Sinotruk trará Euro V em maio “Teremos caminhão Euro III até maio”, afirma Rodoldo Mansberger, diretor da concessionária Sinotruk Caminhões, localizada na av. Piraporinha, na Grande São Paulo. De acordo com o executivo, a empresa comprou um grande lote de caminhões e, atualmente, possui cerca de 50 caminhões chineses em estoque. “Comprei muito antes da majoração do IPI, por isso os preços estão muito atrativos. Quando os caminhões ‘sobretaxados’ chegarem, o custo será repassado parcialmente ao consumi-dor, pois a matriz na China está absorvendo parte do imposto, bem como a importadora brasileira e a rede de concessionárias”, explica Mansberger. “O IPI não inviabilizará os negócios”, comple-menta. Para Rodolfo Mansberger, o consumi-dor tem se interessado em conhecer os camin-hões da Sinotruk, o que tem colaborado para o bom desempenho comercial da marca. “A maior propaganda tem sido o boca a boca. O caminhão está na estrada e o testemunhal tem sido fundamental para os nossos negócios. Tem cliente que liga para colegas concorrentes para se assegurar dos bons resultados que nossos caminhões proporcionam e acabam confirman-do a compra. Isso além de outras ações específi-

D E U N A I M P R E N S ATranspo Online

• Do Site da Transpo [email protected]

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cas de relacionamento, que completam o nosso trabalho”. Recentemente, a concessionária Si-notruk Caminhões comercializou cinco uni-dades para a transportadora Rio Pardense, um tradicional cliente Volvo, entre outros negócios. “O nosso pós-vendas tem colaborado bastante para o sucesso da nossa operação. Além dos dois anos de garantia que oferecemos, pos-suímos uma ampla e moderna estrutura de aten-dimento. Mas também, estamos atentos para as particularidades de cada cliente. Por exemplo, tem cliente que só pode disponibilizar os camin-hões para manutenção aos domingos e nós o fazemos, até no pátio do cliente se for preciso.

Confirmada fábrica da Sinotruk no BrasilTranspo Online

• Do Site da Transpo [email protected] Pouco depois de o governo ter definido as regras gerais do novo regime automotivo, a importadora de caminhões Elecsonic, conhecida como Sinotruk Brasil anunciou em São Paulo a construção de uma fábrica de caminhões na ci-dade de Lages, em Santa Catarina, mediante in-vestimento de US$ 300 milhões. A decisão foi tomada após análise de várias opções, inclusive no Paraná, sede da empresa. Constituída em 2009 por 11 sócios brasileiros, todos oriundos do setor automotivo, a Sinotruk Brasil está local-izada na cidade de Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba (PR). A operação Sinotruk no Brasil ganha novo formato, agora com a criação de uma joint-venture entre Elecsonic e o grupo CNHTC (Chi-na National Heavy Duty Truck Group Corpora-tion) especificamente para viabilizar a fábrica de caminhões que, em seu primeiro momento, im-portará peças produzidas na China pela CNHTC no processo CK (completely knocked-down),

mas com a projeção de nacionalizar pelo menos 65% das peças. Com a criação da joint-venture, representantes da CNHTC e Sinotruk Brasil confirmaram a chegada de 2 mil unidades de caminhões no padrão Proconve P7 (Euro V) para a Sinotruk Brasil, como primeira fase do projeto, enquanto a unidade de Lages é instalada. O even-to contou com a presença de Ma Chunji, chair-man do grupo Sinotruk, Liu Wei, vice-presidente de Operações Internacionais do grupo Sinotruk e Cai Limin, vice-governador da província de Shandong, onde está localizado o complexo in-dustrial da CNHTC na China. Protocolo - Além do anúncio da joint-venture, houve também a assinatura de um proto-colo de intenções para a construção da fábrica de Lages, com a presença do governador de Santa Catarina, João Raimundo Colombo, o prefeito de Lages, Renato Nunes, e outras autoridades re-gionais. O documento garante que a empresa se instalará com os incentivos fiscais previstos pelas leis do Estado e do munícipio. “Esse momento tem grande significado para Lages. A Sinotruk

é uma das maiores fábricas de caminhões do mundo e, em alguns meses, vai gerar centenas de empregos”, destaca o governador. A fábrica terá capacidade inicial para a produção de 5 mil unidades por ano nos primei-ros 12 meses, com previsão para chegar a 8 mil unidades no médio prazo. De acordo com Ma Chunji, chairman do grupo CNHTC, o investi-mento inicial será de R$ 300 milhões. “Essa é uma opção atraente para esse mercado altamente competitivo, que é o Brasil. Temos certeza que nossos clientes estarão satisfeitos com os camin-hões que aqui serão produzidos”, diz Joel Ander-son, diretor geral da Elecsonic (Sinotruk Brasil). Segundo Ma Chunji, a aceitação internacional dos caminhões Sinotruk têm crescido muito. “Esse ano, as exportações já ultrapassaram US$ 1 bilhão. Esse sucesso de vendas e uma rede completa de serviços classifica a Sinotruk como uma das mais importantes fabricantes de caminhões do mundo. Estamos contentes que a Sinotruk está tendo sucesso também na América Latina”, afirma.

Não estamos medindo esforços para atender nos-sos clientes”, conta Mansberger. Entre as ações promovidas, a conces-sionária mantém estreito relacionamento com os frotistas e os caminhoneiros. “Nosso objetivo é convencer esses dois perfis de clientes e usuários das nossas virtudes”, afirma. Enquanto os caminhões Sinotruk Howo A7 não chegam ao mercado nacional, já com a tecnologia Euro V, a Sinotruk Brasil já possui toda a estratégia de treinamento da equipe de vendas com relação aos novos modelos. “A Sinotruk já pensou em tudo, mas estamos espe-rando a chegada dos primeiro caminhões para iniciar a preparação da equipe”, destaca.

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REVISTAINTERBUSS • 15/04/12 15

• Do Site da Transpo [email protected]

• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Eaton deve promover corte de custos Toda a cadeia de produção em torno do setor de transporte considerava uma queda nas vendas de caminhões e ônibus no primeiro trimes-tre desse ano em função das compras antecipadas realizadas no final do ano passado. Mas para Ri-cardo Dantas, diretor de Vendas e Marketing da Eaton, fabricante de componentes originais para diferentes montadoras, a expectativa negativa está indo além do previsto. ?Tivemos um final de 2011 espetacular, mas não esperávamos que o volume de produção no início desse no fosse tão baixo?, disse durante entrevista na Automec - Feira de Peças e Serviços voltado para o mercado de veícu-los pesados que acontece no Parque de Anhembi, em São Paulo. Pelo andar da carruagem, a pre-visão do executivo é que o mercado de caminhões deverá fechar 2012 com um volume 12% menor em relação ao ano passado, quando foram com-ercializados mais de 185 mil unidades de ônibus e caminhões. A empresa já considera a possibili-dade buscar medidas de contenção de custos, mas descartou a possibilidade de demissões. Flávio Meneghetti, presidente da Fenabrave, entretanto, não compartilha essa opinião e reafirmar que ape-sar dos resultados nos três primeiros meses do ano a Fenabrave mantém as perspectivas de cresci-mento para 2012. Segundo a entidade, o setor de caminhões deverá contabilizar 189.235 mil unidades emplacadas neste ano, o que representa uma evolução de 9,6% sobre o ano passado. Já o

Transpo Online

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segmento de ônibus deverá crescer 14,3% - com previsão de fechar o ano com 39.718 mil unidades emplacadas. A Eaton apresentou dois novos conjun-tos de embreagens para o mercado de caminhões e ônibus a partir de sete toneladas. As novas em-breagens possuem um sistema de acionamento do tipo empurrar que apresenta maior durabi-lidade e conforto de engate. Outra novidade é um conjunto de embreagem para aplicação em veículos extra pesado (extração de minério), que possui revestimento sinterizado, com maior resistência térmica. Além disso, o novo compo-nente possui um sistema de pré amortecimento que absorve vibrações torcionais e amortecimen-to axial que aumenta conforto na operação. Tradicionalmente a Eaton é um dos grandes fornecedores de componentes originais

para diferentes montadoras. Em torno de apenas 13% das suas vendas são direcionadas para o mercado de reposição. Por conta disso, a empre-sa quer fortalecer sua participação neste segmen-to e esta investindo na sua linha de peças reman-ufaturadas que inclui itens como transmissões, sincronizadores e embreagens. Segundo a em-presa, os produtos recondicionados contribuem para redução do tempo do veículo parado para manutenção. Além disso, as peças recondiciona-das têm a vantagem de oferecer garantia como a nova por um preço 40% menor. A Eaton garante ainda que durante a remanufatura, 100% das peças substituídas são exatamente como as origi-nais, o que amplia a confiabilidade. “Também não podemos esquecer que esse processo cria um fator importante nos dias atuais que é questão relacionado ao meio ambiente”, completa.

BR-376: mais testes na área de escapeTranspo Online

A última etapa das provas de ho-mologação técnica da área de escape no km 671,7 da pista sul, da BR-376/PR será realizada pela Autopista Litoral Sul realizará em parceria com a MAN, que disponibilizará o caminhão MAN TGX 28.440 para as atividades que acon-tecerão entre os dias 16 a 18 de abril. O projeto prevê uma área de escape semelhante ao das pistas de Fórmula 1, equipa-da com a caixa de brita, com objetivo de preser-var a integridade dos motoristas, bem como dos caminhões e da carga. Em julho de 2011, as em-presas testaram caminhões de até cinco eixos e, agora, a avaliação contempla um caminhão bitrem, com sete eixos, em velocidades e pe-sos diferentes. Em caso de apuros, o motorista deverá prestar atenção nas placas indicativas e se posicionar na faixa à direita da pista Sul da BR-376/PR, em direção aos quadrados brancos e vermelhos pintados no chão (semelhantes aos

dos autódromos). Desde sua inauguração, em agosto de 2011, 20 caminhões já utilizaram a área de

escape e, graças a isso, saíram ilesos. Os testes serão homologados por professores da USP de São Carlos.

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15/04/12 • REVISTAINTERBUSS16

D E U N A I M P R E N S A

Argentina acerta uma coisa e faz outra Existem duas realidades comerciais com relação com à vizinha. Aquela que é trata-da e acertada nos níveis de seus governantes, e a que acontece no dia a dia das empresas e nas situações de fronteira. Apesar das regras pré estabelecidas, o país vizinho recorre a artimanhas pouco diplomáticas para inibir a entrada de componentes automotivos, espe-cialmente quando se trata de peças para o mer-cado de reposição. Oficialmente existe o livre comércio entre os dois países, obedecendo algumas cotas, e se os governos forem aciona-dos sobre a questão possivelmente vão negar que aja intenção da Argentina em atrapalhar os negócios. Mas a situação é tão pitoresca quanto bizarra. Não é de hoje que isso acontece e durante as diversas coletivas realizadas com empresas que participam da Automec – Feria de Peças para veículos pesados e comerciais, o assunto sempre entra na pauta. Não é preciso nem fazer perguntas sobre as transações com-erciais com o nosso eterno rival nos campos

Transpo Online

• Do Site da Transpo [email protected]

de futebol. Basicamente são dois procedimen-tos. Se as peças exportadas tem as linhas de montagem como destino final (as chamadas peças originais), a alfândega trabalha com certa agilidade. Afinal, se falta peça na linha de montagem os funcionários podem perder o emprego. E o que é pior na balança comercial. A Argentina não terá veículos prontos para ex-portar para seu maior cliente, o Brasil. Mas se a peça em questão foi em-pacotada no Brasil para atender o mercado de reposição na Argentina, ai meu amigo, prepare-se para a mais eficiente das operações tartaruga. Empresários do setor de autopeças revelam os truques usados para inibir a compra de peças no Brasil. Como no setor de camin-hões tempo é dinheiro e os prazos de manuten-ção tem que ser bem reduzidos, o truque usado pelos vizinhos e criar dificuldades para atrasar ao máximo a entrega do componente. “Segu-rar os caminhões na fronteira para inspeções que duram até um mês já faz parte da rotina”, cita como exemplo um executivo de uma em-presa que fabrica eixos. “Mas as dificuldades começam já na emissão da guia de exportação.

IPI reduzido protege só as mesmasTranspo Online

• Do Site da Transpo [email protected] Em matéria publicada no jornal “Valor”, da última segunda-feira, dia 09 de abril, o chamado “Regime Automotivo”, que determina a obrigatoriedade de 65% de con-teúdo nacional nos veículos automotores para comercialização no Brasil sem os abusivos 30% de IPI já está “vitimando” algumas mar-cas do setor, tais como a Foton e a CN Auto. O regime também impõe que oito das 12 etapas de montagem sejam nacionalizadas, progredindo para 10 em 2016. As duas companhias já demonstra-ram interesse em instalar suas fábricas no Brasil. Entretanto, a aplicação do IPI deverá atrasar, ou até mesmo, inviabilizar as preten-sões dessas empresas no país, que possuíam como importante argumento comercial justa-mente o baixo custo de seus produtos. A CN Auto, por exemplo, que pre-tendia montar sua fábrica em Santa Catarina irá enviar uma delegação para a China para definir uma nova estratégia, adequando-se a esta nova realidade do mercado brasileiro. A Foton Aumark, liderada pelo ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, também está repensando a sua estratégia e a definição do local para a sua fábrica poderá ser adiada.

Outros importantes players do mer-cado de importados estão absorvendo parte desse reajuste nos preços dos veículos como estratégia fundamental para manter-se no mercado. O tema, abordado em nas últimas re-uniões da Abeiva, tem gerado grande preocu-pação para seus associados. De acordo com o ex-presidente da Associação, José Luiz Gan-dini, a empresa precisa criar corpo e estabel-

ecer uma forte rede de concessionários e de serviços pós-vendas para, aí então, instalar uma fábrica no país. E mesmo quando insta-lada a fábrica, é praticamente impossível ini-ciar a montagem de veículos com um índice de conteúdo nacionalizado acima dos 65%. Em outras ocasiões, Gandini propôs, como medida de bom senso, um cronograma pré-determinado que exija a progressão contínua de conteúdo nacional nos veículos.

O que normalmente levaria horas, na Argen-tina o prazo chega a meses. Eles simplesmente não deixam entar nada”, desabafa. As razões para essas “indelicade-zas” comerciais estão no pacote da estratégia do governo argentino em forçar os consumi-dores a darem preferência para componentes locais. Ocorre que muitas vezes eles simples-mente não existem, pois o setor de peças fi-cou parado no tempo e será difícil recuperar o tempo (e o investimento) perdido para re-cuperar condições de competir com o atual-izado parque industrial brasileiro. “A indús-tria de autopeças da argentina está totalmente sucateada e será necessário muito tempo e dinheiro para que se equiparem ao Brasil”, ar-gumenta o mesmo executivo. A esperança da argentina, ao que parece, é que as dificuldades acabem gerando decisões de transferir para lá algumas etapas no processo de produção, estratégia que começa a surtir efeito. É uma postura que remete ao ditado popular: Antes tarde do que nunca. Até lá, prepare a paciên-cia se tem intenção de exportar alguma peça para a Argentina.

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VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

O SISTEMA • Esquema acima mostra como funciona o sistema de monitoramento do transporte coletivo urbano de São Paulo. Tudo está interligado a um computador de bordo que manda as informações através de antenas para centrais até chegar ao seu computador, com precisão e eficiência

Minha experiência com onovo sistema Olho Vivo da SPTrans

Finalmente os usuários do trans-porte urbano da cidade de São Paulo podem acompanhar o dia a dia da frota de um ônibus, a partir de um site da Internet, sistema semel-hante já implantado em algumas cidades como Mauá-SP, por exemplo. A consulta ao sistema chamada de Olho Vivo pela Internet funciona desde 2008, mas era voltado somente aos profissionais ligados ao transporte urbano, como agentes de empresas e fiscais de linha. Mas para usuários, tivemos que nos contentar somente com as in-formações de tráfego dos corredores, como a média em quilômetros por hora. Somente em março último foi dis-ponibilizado os sistemas “de olho na linha” e “de olho no ponto”, sendo que o primeiro visualizava o trajeto de ida ou volta de todos os ônibus que percorrem uma linha de uma ci-dade. Agora eu pergunto: Por que somente este ano foi disponibilizado a livre consulta aos usuários, se em 2008 somente a imprensa e órgãos públicos tinham acesso? Sinceramente, este acesso aos usuários deveria ficar pronto um ou dois anos após a primeira implantação do Olho Vivo, mas o prosseguimento da im-plantação bem no ano das eleições munici-pais? Nos primeiros dias de uso vi que vários motoristas de ônibus deixaram seu le-treiro como destino de ida ou volta ao estacio-nar em uma das garagens da Viação Metropol-itana (atual Mobibrasil) em frente à Avenida Cupecê. Essa informação é passada automati-camente ao GPS, e posteriormente enviada ao Sistema Integrado de Monitoramento, como se estivessem rodando nas ruas. Para quem ainda não entendeu, em um horário noturno digite 577T, sentido Vila Gomes, e veja veículos parados em uma das duas garagens (Cupecê ou Genaro de Carvalho), sem se movimentar. Agora uma coisa que não entendi: quase todos os dias observo a linha 6312 Jardim Luso/Terminal Amaral Gurgel, uma linha noturna da cidade e um caso atípico: nesse último dia 7 de abril, o ônibus que es-tava indo para o centro da cidade cujo letreiro é Terminal Amaral Gurgel foi identificado no GPS como se estivesse indo para o Jardim Luso – sentido contrário. Agora, não entendi como ocorreu esse problema, se o letreiro está errado ou o GPS estaria com problemas. Minha opinião: meu celular que tem GPS, Bluetooth, Wi-Fi e acesso a Internet pelo browser Safari não conseguiu acessar as seções “de olho na linha” e “de olho no ponto”, que é muito útil para consultar, a partir da linha e do

Reprodução

sentido ida ou volta, se o ônibus está chegando perto. Uma pena que meu celular, que tem Symbian S60, não possui sistema operacional Android ou IOS, que são compatíveis com a consulta. Paguei caro em 2009, e será que irei pagar caro outra vez por outro celular?

Pedra Eletrônica O sistema Olho Vivo faz parte do SIM – Sistema Integrado de Monitoramento, desenvolvido pela Microsoft e SPTrans a par-tir de 2003, que reúne um conjunto de equi-pamentos instalados em todos os ônibus mu-nicipais da capital paulista que transmitem dados como prefixo do ônibus, número da linha, sentido e posição do veículo. O Centro de Operação de Terminais (COT), Centros de Operação das Concessionárias (COC), Centro de Controle Operacional (CCO) e Centro de

Controle Integrado (CCI) recebem todos esses dados. Para cada Centro de Operação da Concessionária, é disponibilizado o programa Pedra Eletrônica, que possibilita o gerencia-mento de toda a frota, tais como veículos em operação por linha/pico, veículos na garagem, veículos em sentido de operação TP/TS e TS/TP, e veículos parados no TP/TS. Mostra tam-bém um comparativo com os veículos pro-gramados na Ordem de Serviço Operacional (OSO), possibilitando a priorização da fiscal-ização da frequência das linhas. Uma boa leitura em PDF do resu-mo de como funciona todo o sistema está no endereço eletrônico http://www.sptrans.com.br/pdf/biblioteca_tecnica/SISTEMAS_IN-FORMATIZADOS_PARA_A_GESTAO_DO_TRANSPORTE.pdf.

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REVISTAINTERBUSSL U C I A N O R O N C O L A T OS Ã O J O S É D O S P I N H A I S / P R • V O L V O E U R O 5

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N O V A L I N H A V O L V O E U R O 5

NA BRIGA PELA LIDERANÇA,MAIS CONFORTO E ECONOMIA

• Da Redação

A Volvo lançou na última quinta em Curitiba a sua nova linha de ônibus rodoviári-os e urbanos de acordo com o Proconve P7 (Euro 5). Cheia de inovações, a nova linha traz diversos itens modernos que proporcio-nam mais conforto para o condutor, passagei-

ros além de prometer maior lucratividade e disponibilidade aos empresários. O portfólio agora conta com 17 modelos, sendo oito ur-banos e nove rodoviários. O lançamento aconteceu na planta da empresa, com a presença da cúpula lati-no-americana da montadora. Foram apresen-tados os novos chassis e toda a nova gama

de serviços que passará a ser apresentada em conjunto com os novos chassis. No mesmo dia também foi dada a largada à Caravana Volvo, uma ação que irá levar os produtos da linha Euro 5 para todo o Brasil, visitando mais de 50 cidades em cerca de seis meses. A primeira volta da Caravana aconteceu ao final do evento de lançamento, com uma carreata

Volvo apresenta sua nova linha de ônibus urbanos e rodoviários de acordo com as normas de redução depoluentes Euro 5. Todas as inovações trazem muito mais conforto para o passageiro, facilidade para o condutore economia para o frotista. Duas caravanas percorrerão o Brasil apresentando os novos modelos

NA BRIGA PELA LIDERANÇA,MAIS CONFORTO E ECONOMIAVolvo apresenta sua nova linha de ônibus urbanos e rodoviários de acordo com as normas de redução depoluentes Euro 5. Todas as inovações trazem muito mais conforto para o passageiro, facilidade para o condutore economia para o frotista. Duas caravanas percorrerão o Brasil apresentando os novos modelos

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REVISTAINTERBUSS • 15/04/12 21

NA BRIGA PELA LIDERANÇA,MAIS CONFORTO E ECONOMIA

pelas principais ruas da capital paranaense. Tivemos a oportunidade de andar no carro-chefe da nova linha, o B450R, que é o ônibus mais potente do mercado. O silêncio, a ro-bustez e a maciez do veículo impressionam. Ao passar por depressões e obstáculos na via, o carro praticamente não trepida, garantindo uma viagem tranquila durante todo o tempo.

Volvo apresenta sua nova linha de ônibus urbanos e rodoviários de acordo com as normas de redução depoluentes Euro 5. Todas as inovações trazem muito mais conforto para o passageiro, facilidade para o condutore economia para o frotista. Duas caravanas percorrerão o Brasil apresentando os novos modelos

LANÇAMENTO • A nova versão do B340M, versão de chassi para ônibus articulados e

biarticulados, é o carro-chefe da Volvo para seguir na liderança em mercados de BRT (Bus Rapid Transit, ou Ônibus de Trânsito

Rápido). O veículo também faz parte da Caravana Volvo, que irá percorrer dezenas de

cidades brasileiras com o objetivo deapresentar a nova linha de ônibus para

frotistas, poder público, estudantes epassageiros. A nova linha levou anos para ser

desenvolvida e chegou para brigar pelaliderança de mercado em todos os segmentos

O D

iário

NA BRIGA PELA LIDERANÇA,MAIS CONFORTO E ECONOMIAVolvo apresenta sua nova linha de ônibus urbanos e rodoviários de acordo com as normas de redução depoluentes Euro 5. Todas as inovações trazem muito mais conforto para o passageiro, facilidade para o condutore economia para o frotista. Duas caravanas percorrerão o Brasil apresentando os novos modelos

Com esse grandioso lançamento da Volvo, já conhecida no mercado pelos seus produ-tos que visam a segurança do motorista e do passageiros, a briga pela liderança ficará mais acirrada. E o presidente da montadora na América Latina, Luis Carlos Pimenta, já foi bem enfático: a Volvo entrou na briga para ser a primeira do mercado.

COBERTURA ESPECIAL • Textos por Luciano Roncolato e Fábio Vargas. Fotos

de Luciano Roncolato, divulgação Volvo e arquivos.

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15/04/12 • REVISTAINTERBUSS22

N O V A L I N H A V O L V O E U R O 5

LÍDER • Presidente Luís Carlos Pimenta apresenta a nova linha em Curitiba: ele quer a liderança

PLATAFORMAS DE PRODUTOS A Volvo dividiu seus produtos em três plataformas na linha Euro 5: Motor di-anteiro, Urbano e Rodoviário. O objetivo com essa nova linha é manter a liderança no segmento de BRT e disputar a liderança nos outros segmentos.

O NOVO PROPULSOR O grande destaque é o B450R, que é o ônibus mais potente do mercado. Contando com o chassi mais leve e um novo sistema de suspensão, emprega 450cv entre 1600 e 1900rpm. Toda a nova linha de ônibus rodoviários utiliza o mesmo motor, o D11C de 11 litros, o mesmo usado pelos caminhões das linhas FM/FMX. Este novo motor é bas-tante diferente do seu irmão mais velho, o agora aposentado o D12D que equipava junto com o D9B a linha Euro 3 da marca. O novo D11C além de possuir os atributos consagra-dos do D12D, como o de ter uma arquitetura de 6 cilindros em linha, 4 válvulas por ci-lindro, cabeçote em peça única OHC (Over-head Camshaft) e injeção eletrônica direta de Diesel, traz uma série de inovações de última geração em propulsores eletrônicos a Diesel para ônibus, a começar pelo seu peso que é de apenas 987Kg sendo com isso mais de 200Kg mais leve que o seu antecessor graças a nova tecnologia em ferro fundido altamente compactado – Compacted Graphite Iron . O trem de engrenagens agora é junto ao volante do motor e o reservatório do cárter também acompanha esta característica, que aumenta a vida útil de todo o conjunto com menos ruí-dos e desgastes dando um melhor equilíbrio no funcionamento do motor posicionado na parte de trás do chassi.

AMBIENTALMENTECORRETOS E SEGUROS A tecnologia usada é a SCR (Selec-tive catalytic reduction), considerada a mais adequada para as normas do Euro 5 trazendo grande redução do material particulado lan-çado na atmosfera pelos gases no escape. Com o chassi mais leve em aço LNE60, a economia de combustível chega a 12% em relação à linha anterior, de acordo com José Luis Gonçalves, gerente de ônibus rodoviários da Volvo Bus Latin America. Essa nova linha já vem com o câm-bio eletrônico I-Shift de série e com o sistema de freios inteligentes ABS/EBS aliados ao ASR (controle de tração) e ao tradicional VEB (Volvo engine brake) que, numa freada de emergência, manda mais pressão para as rodas, aumentando o seu desempenho. O cli-ente ainda pode contar opcionalmente com o ESP (controle eletrônico de estabilidade). Há também a opção da instalação do dispositivo Alcolock no painel, que bloqueia o veículo

em caso do motorista apresentar sinais de embriaguez e do 3º eixo direcional. A linha urbana renovada recebeu uma nova caixa de transmissão, a Ecolife, e um novo sistema de controle de acelera-ção chamado de ALIM, que impede a acele-ração desproporcional do ônibus e com isso economiza mais combustível. Apenas a caixa Ecolife reduz o consumo de combustível em 6%, além de outros custos operacionais, pois há menor desgaste de componentes internos, permitindo que os períodos de troca de óleo e manutenção sejam prolongados. Todos tam-bém usam a tecnologia SCR. O ESP, um moderno sistema de se-gurança que evita o risco de derrapagem e capotagem em curvas, é de série nos modelos 8x2 e opcional nos demais. As versões 6x2 agora tem à disposição o terceiro eixo dire-cional, para aumentar a manobrabilidade do veículo e a economia de pneus. Quase 50% das vendas da Volvo são feitas com o ESP, mesmo sendo opcional, e a tendência segundo seus executivos e de aumento deste item incorpo-rado aos seus ônibus rodoviários Euro 5.

ALCOLOCK É um sensor de teor alcoólico que fica localizado no painel e funciona como um bafômetro. O sistema impede a condução do veículo caso o motorista esteja sob a influên-cia de álcool. Para dar a partida, o motorista deve primeiro ativar o Alcolock e depois so-prar no bocal. Se o hálito estiver com traços de álcool, a unidade central cortará a alimen-tação de corrente no sistema elétrico, im-pedindo assim que o motor seja ligado. Lem-brando que no Brasil, o consumo de álcool é

um dos grandes responsáveis por acidentes, especialmente os com vítimas fatais.

OUTRAS INOVAÇÕES Diversas outras inovações foram aplicadas nessa nova linha apresentada. En-tre os urbanos, no B290R e no B290RLE há o sistema chamado ALIM, que tem como objetivo controlar a aceleração, o que gera economia de combustível. Esse sistema está disponível nos veículos com caixa automáti-ca. No B215RH (híbrido), houve um aumento de 5cv com o novo motor a diesel de 5 litros, agora denominado D5F, chegando a 215cv. O elétrico tem 160cv. Esse chassi é equipado com transmissão I-Shift de 12 ve-locidades. O peso foi mantido, mantendo a capacidade de transporte. O sistema gera até 35% de economia de combustível. O sistema de tração do motor elétrico é o I-Sam (diesel + elétrico). Comparando com outros Euro 5, a redução de emissões de partículas chega a 50%. Comparando com um Euro 3, esse índice chega até a 90%. No B340M e no B360S, a trans-missão automática é feita através da caixa Ecolife. Esses chassis também são equipa-dos com o sistema ALIM. Na linha rodoviária, as inovações são mais amplas. O projeto, chamado de P9040, é totalmente brasileiro. Com uma plataforma única para toda a linha, seguindo o projeto global da montadora, os custos são reduzidos. O motor foi nacionalizado, assim como a caixa I-Shift, que ficou mais robus-ta. A suspensão é eletrônica e o freio motor VEB possiu 390cv.

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NOVO • A nova caixa de câmbio I-Shift da linha Euro 5 da Volvo

MAIS INOVAÇÕES • A nova suspensão traseira dos rodoviários, e a instalação do SCR no B340M

COMO FICOU A NOVALINHA VOLVO EURO 5

Rodoviários

B270F Fretamento – 4x2

B290R – 4x2

B340R – 4x2

B380R – 4x2

B380R – 6x2

B420R – 6x2

B420R – 8x2

B450R – 6x2

B450R – 8x2

Urbanos

B215RH

B270F

B290R/LE

B340M Articulado

B340M Biarticulado

B360S Articulado

B360S Biarticulado

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15/04/12 • REVISTAINTERBUSS24

N O V A L I N H A V O L V O E U R O 5

A NOVA LINHA VOLVO EURO 5B450R 6X2

B450R 8X2

B420R 6X2

B420R 8X2

B380R 4X2

B340R 4X2

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A NOVA LINHA VOLVO EURO 5B380R 6X2

B340M Articulado

B340M Biarticulado

B360S Biarticulado

B270F

B290R

B290RLE

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15/04/12 • REVISTAINTERBUSS26

N O V A L I N H A V O L V O E U R O 5CRESCIMENTO A Volvo bateu recorde histórico de vendas em 2011. As vendas para siste-mas de BRT que estão em implantação em diversas cidades brasileiras e o chassi com motor frontal, o B270F, foram os que mais impulsionaram os números. Apenas nos últimos quatro meses do ano passado, a Volvo conseguiu chegar a 1,75% de market share no segmento de ônibus semi-pesados, deixando para trás a Scania, com 1,16%. A liderança continuou com a Mercedes-Benz, com 57,18%, seguinda pela MAN, com 39,31%. Já neste ano de 2012, a ampliação da participação da Volvo foi maior ainda. No mês passado, a montadora chegou aos 5% do mercado de semi-pesados, ficando apenas atrás da Mercedes-Benz (66%) e da MAN (26%). Já no mercado de pesados, a Volvo chegou ao segundo lugar, com 26%. A intenção da Volvo é fechar 2012 com ao menos 10% de market share no segmento de semi-pesados. É uma meta ousada, porém a montadora está disposta a entrar na briga para isso.

MERCADO 2012 Segundo o presidente da Volvo Bus Latin America, Luis Carlos Pimenta, o mercado de ônibus urbano no Brasil segue o seguinte padrão: alta de vendas no ano anterior às eleições municipais, queda de vendas no ano eleitoral, e recuperação a partir do segundo semestre do primeiro ano após o pleito. Por conta desse “formato”, somado ao adiantamento de compras de chassis Euro 3, espera-se uma queda de cerca de 20% nas vendas este ano. Apesar disso, os números são otimistas. A Volvo estima vender cerca de 3300 chassis este ano, o que o tornaria o segundo melhor ano da história em vendas, já que o melhor foi o ano passado, com 3650 unidades vendidas. O lançamento do B270F foi im-portante para esses números. Cidades e empresas que nunca compraram chassis da marca, o fizeram recentemente. Macapá, no Amapá, comprou algumas unidades desse chassi com motor frontal. Pimenta disse que a Volvo demorou pelo menos 20 anos para lançar esse chassi e que chegou atrasa-da ao mercado, porém agora irá brigar por uma fatia considerável dele. Entre os híbridos, já foram pré-vendidas 80 unidades para as cidades de Curitiba e São Paulo. Haverá também a versão em piso alto, para atender os anseios do empresariado brasileiro. Já o mercado de ônibus rodoviári-os continua estagnado, assim como já é há cerca de cinco anos. Tudo isso por conta do atraso na licitação das linhas interestaduais

da ANTT. Isso está afetando as decisões das empresas.

MERCADO EXTERNO O cenário externo, sobretudo na América do Sul, não é dos melhores. No Chile, a invasão chinesa prejudicou um pou-co, porém o mercado, até o momento, ain-da não foi afetado tanto. No Peru será feito o lançamento do chassi com motor frontal ainda este ano. Já na Colômbia, importante mercado para a Volvo por conta do Transmi-

lenio de Bogotá, tudo está sendo levado em banho-maria, pois o prefeito da capital mu-dou e ele está fazendo a revisão de algumas condições contratuais das empresas ope-radoras locais. Na Venezuela, onde a Volvo é líder no mercado de ônibus rodoviários, o mercado estava estagnado, porém esse cenário deverá mudar já a partir deste ano, com mais investimentos, já que governo e empresas parecem ter chagado a um acordo para a aquisição de pelo menos 400 ônibus rodoviários nos próximos dois anos.

NOVIDADES • O tanque do ARLA32 do B270F, e acima o painel do novo B380R Euro 5

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A nova linha Volvo irá fazer uma verdadeira cruzada pelo Brasil. A Caravana Volvo percorrerá mais de 8000km visitando 57 cidades em todas as regiões. O início foi na última quinta-feira, quando saiu a primeira carreata com seis ônibus, passeando por Cu-ritiba. Com previsão de término em 18 de outubro, a caravana tem 18 ônibus que foram divididos em dois grupos, que farão duas rotas diferentes. Durante esse tempo, serão visitadas 32 escolas e órgãos públicos, 40 empresas e 10 mil visitantes reais, além de outros 40 mil virtuais que irão acompanhar o trajeto através do Facebook (www.facebook.com/Caravana-Volvo). As próximas cidades a serem visitadas serão informadas pelo Facebook.

GERENCIADOR DE FROTA Durante a Caravana, a Volvo irá apresentar um moderno sistema de gerencia-mento de frota. O sistema é aplicado nas linhas de chassis urbanos e rodoviários e permite que o transportador tenha um completo relatório de suas operações e acompanhe os veículos em trânsito em tempo real, via internet. O gerenciador oferece ao transporta-dor informações sobre consumo de combustí-vel, horas rodadas e velocidade média da frota por veículo e também por motorista, além de ser possível acompanhar a posição do veículo em tempo real, identificando atrasos, proble-mas ou desvios de rotas e gerar um histórico. Através do módulo de Perfil de Con-dução há a possibilidade de identificar o com-portamento do motorista combinado ao perfil do relevo da rota, revelando a marcha usada, a rotação e a aceleração. Outro benefício do sistema é o envio dos alarmes que são mostra-dos no painel do veículo como temperatura do motor e desgaste na pastilha de freios, entre outros.

CARAVANA VOLVO, LEVANDOA NOVA LINHA PARA TODO O BRASIL

Haverá também a apresentação do ITS4mobility, que é a plataforma ITS da Vol-vo para frotas urbanas. O sistema monitora a frota em tempo real e via internet, indicando a posição dos

veículos no trajeto e o tempo de percurso. Tais informações podem ser acessadas por qualquer pessoa, facilitando a programação do usuário do transporte público ainda antes de sair de casa.

A série de inovações da Volvo no mer-cado de ônibus começou em 1979, quando ela produziu aqui no Brasil o B58, chassi com motor central. No ano seguinte, veio o primeiro ônibus articulado. Em 1986 a Volvo foi a pioneira em testes com biodiesel. Em 1991 a montadora fez o primeiro ônibus biarticulado do Brasil, que foi colocado para circular na cidade de Curitiba. Em 2005 é lançado o primeiro ônibus articulado totalmente de piso baixo, o B9Salf, com motor lateral. As primeiras compras foram feitas por

empresas do Chile para o lançamento do sistema integrado de transporte Transantiago no Chile. Em 2006 a Volvo lança o câmbio inteligente I-Shift. Em 2007 é aplicado o freio a disco e ABS aos ônibus e é lançado o sistema ESP. Em 2009 é lançado o primeiro biarticulado com piso to-

talmente rebaixado e inicia-se as operações com biodisel 100. No ano seguinte é lançado o primei-ro ônibus com motor frontal da Volvo, o B270F. Em 2011 é anunciada a fabricação de ônibus híbridos na planta de Curitiba e finalmente, em 2012, é apresentada a nova linha Euro 5.

A VOLVO NA HISTÓRIA DO ÔNIBUS BRASILEIRO

CARAVANA • A Caravana Volvo tem seis ônibus e dois chassis. Acima, alguns dos ônibus

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15/04/12 • REVISTAINTERBUSS28

Linhas Noturnas... Sábado passado estive fazendo um giro por linhas noturnas com alguns amigos. A primeira linha noturna que utilizamos foi da Metra, que pegamos no Terminal Metropolita-no do Jabaquara, onde começa o corredor Met-ropolitano. Logo que chegamos na entrada da plataforma, havia uma fila enorme aguardando o ônibus da vez. Um Millennium II, Scania 15 metros, parou fora das plataformas e o motor-ista aguardou o horário da partida. Chegando o horário da partida, chega um segundo ônibus, na mesma configuração. Os dois estacionam na plataforma, onde estava a fila. Logo que todos os passageiros embar-caram, o primeiro carro partiu e, em seguida, o segundo. Logo que o segundo carro partiu, nos dirigimos para a plataforma. Mais uns quinze minutos e mais um ônibus estaciona. Desta vez foi bem mais rápido. Éramos em seis pes-soas, fora os outros poucos passageiros que esperavam em fila. Pouco tempo depois, ele segue viagem. A partir daí, fizemos nosso roteiro, sempre trocando de condução, até chegarmos ao Terminal São Mateus, no outro extremo do corredor Metropolitano. O Terminal, como se podia esperar naquele horário – 2h20 da man-hã – estava praticamente vazio. Apenas um quiosque, alguns fiscais, alguns poucos pas-sageiros e um trólebus da 2291/10 Terminal São Mateus-Praça da República e um camin-hão guincho. Aliás, era com ele que daríamos prosseguimento à viagem. Daríamos, não fosse um singelo detalhe: o veículo estava quebrado. A linha 2291/10 é uma linha noturna e tem quatro partidas em cada sentido a cada hora cheia, segundo o site da SPTrans De acor-do com a tabela horária da linha disponível no site, é de se supor que ele faria o horário das 3h00, o próximo horário. Até porque ficamos até depois desse horário e nenhum outro carro dessa linha passou. Já no site do “Olho Vivo” (olhovivo.sptrans.com.br) observamos que o outro carro da linha ainda estava deixando a região central da cidade. Ou seja, até ele chegar, já haveria acabado o horário de operação. No entanto, o questionamento que fica é: será que é tão dificil assim a SPTrans deixar um ônibus/trólebus reserva nos pontos terminais dessas linhas? Ali é um terminal de ônibus, um local fechado, com fiscais presen-tes, inclusive. Não haveria nenhum problema em se deixar um trólebus parado naquele ter-minal para, em caso de alguma eventualidade, ser usado para atender os passageiros. Até porque uma linha de ônibus urbana, com uma partida por hora, precisa mais do que nunca de dois veículos reservas – um em cada extremo ou, se for o caso, em um ponto intermediário.

Se o ônibus do horário quebra, quanto tempo irão esperar pelo próximo? Os passageiros que ficaram na mão com a quebra do trólebus da 2291/10 no Ter-minal São Mateus tiveram de se ajeitar nos bancos do local para aguardar o início da op-eração comercial. Muitos simplesmente deita-ram nos bancos e tiraram um cochilo. Mas, e quem o esperava nos pontos fora do Terminal? Fora a 2291, não havia mais nenhu-ma linha em operação no Terminal. E as que apareciam eram as últimas partidas do dia an-terior, vindas do centro. Em meados do segundo semestre do

José Euvilásio Sales Bezerra

ano passado, a SPTrans criou algumas linhas noturnas para a Zona Sul, o que mostra interes-se em expandi-las. Essa é uma atitude louvável, uma vez que a cidade está cada vez mais 24h. Mas não basta só criarem linhas. É necessário que também sejam pensados em mecanismos que diminuam os problemas dos trabalhadores em caso de quebras de veículos. Para que a de-manda noturna aumente é necessário dar con-fiabilidade ao sistema. Simplesmente largar o passageiro no Terminal quando um ônibus do horário quebra é jogar todo o esforço de se trazer novos usuários para o transporte público no período noturno no lixo.

MADRUGADA PAULISTANA • Fila de espera no Terminal Jabaquara e trólebus noturnoquebrado no Terminal São Mateus: linhas noturnas precisam de estratégia operacional eficiente para não deixar o passageiro na mão

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

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Reprodução

OBIBUS, hackers X crackers e intolerância Nos últimos dias, um fato causou grande polêmica no meio busológico (me recuso a diferenciar busólogo do que dizem ser o colecionador): a invasão do site Revista Portal do Ônibus e a tentativa de invasões em contas do Ônibus Brasil e de redes sociais de algumas pessoas do hobby. É um ato completamente inacei-tável porque não tem fundamentos. Não di-zem motivo, não dizem o que querem, ap-enas mostram que são a equipe “OBIBUS” em uma página de layout ridículo feito em HTML pobre. Até agora, não foi citado aqui o nome “hacker”. Por quê? Porque não são hackers. Para esclarecer a todos, hackers, se-gundo a origem da palavra, são pessoas que aplicam seus conhecimentos de computação para quebrar uma criptografia, burlar um código-fonte para entrar em um sistema e outras atitudes, sem afetar o funcionamento dos sistemas, sem capturar dados confidenci-ais de pessoas para fins criminosos. Google e Facebook, por exemplo, organizam mara-tonas hacker para provarem a consistência de seus sistemas, e dão prêmios de milhões de dólares para quem consegue atingir o obje-tivo dado pelos organizadores. A invasão de sistemas bancários por parte do Anonymous há alguns meses, por exemplo, ao contrário do que as pessoas especularam, não resultou em divulgação de dados bancários sigilosos e nem em golpes financeiros. O pessoal da equipe OBIBUS, por-tanto, é formado por “crackers”. Os crackers são pessoas que usam seus conhecimentos na área de computação para danificar com-ponentes eletrônicos e quebrar sigilos, rou-bando informações pessoais e confidenciais. Ou seja, usam de seu conhecimento para ações criminosas. A equipe OBIBUS inva-diu um website e tentou tomar o controle de contas de redes sociais e do Ônibus Brasil de algumas pessoas, o que indica a tentativa de quebra de sigilo para roubar informações pes-soais e postar calúnias. Portanto, agora espera-se que os leitores nunca mais usem o termo “hacker” indevidamente. Os hackers foram, são e serão essenciais para o funcionamento da internet e a manutenção da segurança da informação. Porém, essas tentativas e diversas outras tentativas de intimidação devem fazer o hobby refletir sobre como tem recebido as pessoas novas. Novatos tiram fotos desfoca-das, perguntam o que é óbvio para os outros. E como essas pessoas são tratadas? São ridic-ularizadas, são literalmente excluídas. Talvez o hobby daqui a 20 anos esteja nas mãos de uma massa de pessoas de meia-idade egoís-

tas, chatas, conservadoras e intolerantes, que, se não aceitam o Ônibus Brasil, também não criaram nada de mais avançado no hobby para compartilhar fotos. Quanto aos revoltados que agem por meios antiéticos, como o caso da equipe OBIBUS, fica o igual repúdio. São atitudes infantis que demonstram que são pessoas que, ao invés de usarem a cabeça para algo

PARADA DIGITAL Fábio T. [email protected]

construtivo, resolvem ter comportamento de vândalos. Se não possuem nada a contribuir, é melhor que se retirem, e voltem quando es-tiverem maduros o suficiente para aceitar a busologia apenas como um hobby.

* Agradecimentos ao Juverci (Revista Portal do Ônibus) pelas capturas de tela do site in-vadido.

INVASÕES • O site Revista Portal do Ônibus, que costumeiramente traz diversas novidades do transporte urbano paulistano, sofreu três invasões nos últimos dias. Duas das invasões fizeram menções aos sites Ônibus Brasil e Portal InterBuss, mesmo os dois sites não terem nenhum envolvimento com as ocorrências. Até o momento, não houve descoberta de quem estaria por trás dessas ações descabidas e lamentáveis. Acima e ao lado, as telas que foramcolocadas no ar nos últimos dias

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MOBILIDADE • Lei da Mobilidade Urbana entra em vigor nesta sexta-feira. As perspectivas são de melhorias nos deslocamentos das pessoas com a priorização dos transportes públicos nos investimentos. Governo Federal terá mais compromisso com o assunto, mas fontes de recursos para integrações e gratuidades ainda não foram deixadas c laras, um ponto nção observado pela Lei 12.587/2012. Foto: Adamo Bazani

Já está em vigor leisobre mobilidade urbana

Entrou em vigor nesta sexta-fei-ra, dia 13 de abril de 2012, a Lei 12.587, chamada de Lei da Mobilidade, que insti-tui a Política Nacional de Mobilidade Ur-bana. É o marco legal que o Governo Federal teve maior participação até agora nas questões relativas ao trânsito e aos transportes públicos, assuntos que eram praticamente empurrados apenas para os governos estaduais e municipais. Com a lei, o gerenciamento e as definições sobre a mobilidade continuam sendo de responsabilidade dos poderes locais. Mas a lei de mobilidade estab-elece diretrizes que podem ser seguidas e também condiciona a liberação dos fi-nanciamentos federais aos estados e mu-nicípios de acordo com o cumprimento destas diretrizes. As intenções e os pontos da lei representam avanços, mas não são perfei-tos. Por exemplo, a lei estabelece que as cidades, com a participação dos esta-dos, ofereçam gratuidades e integração entre os diferentes modais de transporte: ônibus, trem e metrô. Mas ainda não são claras as for-mas de custeio destas integrações e gra-tuidades. Hoje quem paga são os próprios passageiros através de tarifas mais altas. Num quadro geral, os subsídios são pou-cos ou inexistentes. E tem também a questão básica brasileira de as leis saírem do papel. Há correntes que podem dizer que a Lei só foi aprovada porque as ci-dades precisam modernizar seus sistemas de mobilidade para atenderem a maior demanda e não fazerem feio durante a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016. Talvez estes eventos esportivos tenham dado uma ajudazinha para o pro-jeto virar lei, mas ele já existe há 17 anos, quando o Brasil nem era tetra. Fato é que agora há segurança jurídica para os municípios investirem e exigirem financiamentos para os investi-mentos em mobilidade. Além disso, os municípios, para financiarem os transportes públicos, que devem ser priorizados, podem criar, tam-bém com mais segurança jurídica, taxas

e tributos sobre a circulação de veículos particulares, como o pedágio urbano. O rodízio de veículos, hoje apli-cado na Capital Paulista, que restringe a circulação de parte dos carros de acordo com o final das placas, e as restrições a caminhões, também são instrumentos pre-vistos pela lei. Além dos transportes coletivos, os deslocamentos a pé e de bicicleta tam-bém devem receber prioridade nos inves-timentos.

CONFIRA ALGUNS DOSPRINCIPAIS PONTOS DA LEIDA MOBILIDADE URBANA:

- Prioridade dos modos de transporte não motorizados e dos serviços públicos cole-tivos sobre o transporte individual motor-izado.

- Restrição e controle de acesso e circula-ção, permanente ou temporário, de veícu-los motorizados em locais e horários pre-

determinados.

- Estabelecimento de padrões de emissão de poluentes para locais e horários deter-minados, podendo condicionar o acesso e a circulação aos espaços urbanos sob con-trole.

- Possibilidade de cobrança pela utilização da infraestrutura urbana, para desestimu-lar o uso de determinados modos e ser-viços de mobilidade. A receita deverá ser aplicada exclusivamente em infraestrutura urbana destinada ao transporte público coletivo e ao transporte não motorizado e no financiamento do subsídio público da tarifa de transporte público.

- Dedicação de espaço exclusivo nas vias públicas ao transporte público coletivo e a modos de transporte não motorizados.

- É direito dos usuários participar do plane-jamento, da fiscalização e da avaliação da política local de mobilidade urbana.

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Incentivo aos transportes públicos e tributação sobre os deslocamentos individuaissão alguns dos pontos da Política Nacional de Mobilidade Urbana

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REVISTAINTERBUSS • 15/04/12 31

S E U M U R A LFOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS

EM CAMPINASDurante visita à então recém-inaugurada Estação Parque Prado, alguns moradores da região pediu que fizéssemos uma foto deles para publicação. Está aí o resultado.

Pesquisa da Semana

A PARTIR DE HOJE, CONTINUE VOTANDO NA MESMA ENQUETE:

Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais? VISITE:www.portalinterbuss.com.brE VOTE!

ATÉ ONTEMESTAVA NO AR A SEGUINTE ENQUETE:

Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais?

28,4% • Volvo

41,98% • Scania

Em Setembro de 2010

NA ANTIGA RODOVIÁRIA DE CAMPINAS

No último final de semana antes do natal de 2006, a Rodoviária de Campinas estava sobrecarregada. Tanto que este São Geraldo fez o desembarque dos passageiros no meio da rua, que estava fechada para veículos de passeio. Dois anos depois, a rodoviária foi desativada e as linhas, transferidas para um novo prédio.

19,34% • M. Benz 7,0% • MAN/Volks

2,06% • Agrale1,23% • Outras

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15/04/12 • REVISTAINTERBUSS32

RODRIGO GOMESCaio Apache Vip II Volksbus 17.230 EOD • Sul Fluminense

A S F O T O S D A S E M A N A

VICTOR HUGO GUEDES PEREIRAMarcopolo Paradiso GV 1150 MBB O-400RSD • Adamantina

DENNIS DOS SANTOS HOFSTETTERCaio Mondego LA Volvo B9Salf • Itajaí

FELIPE ABILACMarcopolo Paradiso G7 1050 Scania K340 • PRM

CÉSAR CASTROBusscar Jum Buss 400 MBB O-500RSD • Tekla

ROGÉRIO GUEZZICaio Apache Vip MBB OH-1621 • Andorinha

Portal InterBuss - Nova Galeria de Imagens • www.portalinterbuss.com.br

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REVISTAINTERBUSS • 15/04/12 33

SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

JORGE CIQUEIRANeobus Mega BRT Volvo B12M • Global Green / Exp. Maringá SJC

JOÃO VICTORMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD • Guanabara

WESLEY ARAUJOMarcopolo Paradiso G6 1800DD Scania K380 • Reunidas

RODRIGO GOMESMarcopolo Torino 2007 MBB OF-1722 • Blanco

GUILHERME PRADO / DIVULGAÇÃO JOÃO DONIZETEMarcopolo Viaggio G4 Volvo B10M • Reunidas

GERALDO MAGELAMarcopolo Viaggio G6 1050 MBB O-500R • Julio Simões

Comunidade Scania Latin America no Facebook •www.facebook.com/groups/ 123769764390312

Comunidade Volvo do Brasil no Facebook • www.facebook.com/ groups/114434498661634

Comunidade Mercedes-Benz no Facebook • www.facebook.com/ groups/129417520494728

Ônibus Brasil • www.onibusbrasil.com

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15/04/12 • REVISTAINTERBUSS34

Viação Real 1690-3 (Marcopolo Viale Volkswagen 17-210EOD)

Com o crescimento da cidade de São José dos Campos, a Viação Real sen-tiu-se obrigada em comprar carros maiores. Sendo as-sim, em 2006, ela comprou 6 Viales Articulados, com prefixos: 1630-7, 1640-3, 1660-3, 1675-8, 1685-0 e 1690-3(foto). Porém, em 2011, ela teve que sair de-finitivamente (já que a par-tir de 2008, ela começou operar em caráter emergen-cial, enquanto que o resul-tado da ganhadora do Lote 1 da licitação do Transporte Municipal não saía) Então, em 2011, ela vendeu mais outros carros, desta vez, os mais novos. O destino de alguns (1630-7, 1685-0 e 1690-3) foi Jundiaí, para a empresa Três Irmãos, operadora do Transporte Municipal da ci-dade.

POR ONDE ANDAM? Jorge [email protected]

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INTERBUSSREVISTA

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SEUS PASSAGEIROS PASSAREMPELO MESMO. ANUNCIE NA

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Page 36: Revista InterBuss - Edição 90 - 15/04/2012

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