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DICAS PARA JOGAR O BUS SIMULATOR 2015 EM SEU CELULAR LEIA TAMBÉM VOLVO APRESENTARÁ ARTICULADO HÍBRIDO EM CURITIBA REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 5 • Nº 234 8 de Março de 2015 Feira onde acontecerá apresentação será no mês de maio VOLVO APRESENTARÁ ARTICULADO HÍBRIDO EM CURITIBA

Revista InterBuss - Edição 234 - 08/03/2015

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 234 - 08/03/2015

DICAS PARAJOGAR O BUSSIMULATOR 2015EM SEU CELULAR

LEIA TAMBÉM

VOLVO APRESENTARÁARTICULADO HÍBRIDOEM CURITIBA

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 5 • Nº 234 8 de Março de 2015

Feira onde acontecerá apresentação será no mês de maio

VOLVO APRESENTARÁARTICULADO HÍBRIDOEM CURITIBA

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CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

A REVISTA INTERBUSS QUER LHE OUVIR! ENVIE UM E-MAIL [email protected] DÊ SUA OPINIÃO SOBRENOSSAS MATÉRIAS,COLUNISTAS, REPORTAGENS. FAÇA SUGESTÕES E CRÍTICAS. SUA PARTICIPAÇÃO NO NOSSO DIA-A-DIA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS! PARTICIPE CONOSCO E FAÇA UMA REVISTA CADA VEZ MELHOR! AFINAL, ELA É FEITA PARA VOCÊ!

INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

Page 3: Revista InterBuss - Edição 234 - 08/03/2015

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 234 - 08/03/2015

Página 19

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Foz do Iguaçufica sem diesele frota de ônibusé reduzidaCidade ficou sem dieselsuficiente para abastecer todaa frota de ônibus urbano,que foi reduzida 08

VOLVO VAI EXPOR ARTICULADOHÍBRIDO EM FEIRA DE CURITIBA

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

24

| A Semana em Revista

DF tem novasparalisações notransporte poratraso salarialFalta de pagamento dogoverno local às operadorascausaram o atraso 07

País mais uma vez é escolhido para lançamento da montadora sueca

VOLVO VAI EXPOR ARTICULADOHÍBRIDO EM FEIRA DE CURITIBA

Page 5: Revista InterBuss - Edição 234 - 08/03/2015

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 20

Página 19

ANO 5 • Nº 234 • DOMINGO, 8 DE MARÇO DE 2015 • 1ª EDIÇÃO - 01h01 (S)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraO transporte em Ibiúna 26

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

VOLVO VAI EXPOR ARTICULADOHÍBRIDO EM FEIRA DE CURITIBA

PÔSTERBusscar Urbanuss Pluss 14

Fábio Tanniguchi

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Adamo BazaniO melhor ônibus do mundo 22

| Deu na Imprensa

Articulado híbrido da Volvo vaiser expostoem CuritibaEvento sobre mobilidade queirá acontecer na capitalparanaense terá o novoprojeto da Volvo exposto 19

| Deu na ImprensaPresidente Dilmaassina novaLei dosCaminhoneirosRapidez na assinatura da leique beneficia a categoriavisa acabar com movimento 16

TEST-BUS

País mais uma vez é escolhido para lançamento da montadora sueca

MERCADO DE ÔNIBUSMarcopolo tem 2014 negativo 12

EDITORIALA greve dos caminhoneiros 6VOLVO VAI EXPOR ARTICULADO

HÍBRIDO EM FEIRA DE CURITIBA

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

REVISTAINTERBUSS Expediente

A paralisação dos caminhoneiros em diversas partes do país mostra muito mais do que reivindicações pela redução dos custos de transporte, mas também a insatis-fação da maioria dos brasileiros com a atual situação do seu dia-a-dia, com tudo muito mais caro e com qualidade cada vez mais baixa. A alta dos combustíveis foi o estopim para a eclosão de uma revolta popular que por enquanto ainda está concentrada nas re-des sociais e nas conversas informais, mas já está marcado para o dia 15 de março uma grande manifestação a nível nacional para a reivindicação de melhorias. O que mais revoltou a população foi o fato dela ser a principal vítima dos ap-ertos promovidos pelo governo federal para evitar que a situação da economia piore ai-nda mais, e os reflexos de tudo isso já pode ser visto em vários setores. No mercado do transporte público, os problemas começam desde a produção dos ônibus. A maioria dos fabricantes de carrocerias e de chassis para ônibus estão neste momento em férias cole-

tivas, situação que se perdura desde o carna-val em virtude da drástica queda na compra de veículos. Há também problemas em rela-ção ao abastecimento de ônibus, pois após a alta dos derivados do petróleo, houve um consequente e óbvio aumento nos custos. O problema é que a alta da tarifa do transporte, de forma generalizada, aconteceu antes do aumento do combustível, e isso acabou onerando ainda mais o setor, que está preju-dicando várias empresas, sobretudo as de menor porte. Por enquanto não houve nada prejudicial ao passageiro final, mas a médio prazo poderemos visualizar alguns prob-lemas. As ações do governo federal para cortar custos estão caindo sobre o contri-buinte final, principalmente o mais pobre. O aumento de impostos e de custos em geral está prejudicando a população. Para atender às expectativas dos caminhoneiros, que estão paralisados, o governo federal fez algumas propostas, meio descabidas, mas as fez. Uma das que mais chamou a

A greve dos caminhoneirose a paralisação do governo

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial atenção foi a liberação dos caminhões sem

carga do pagamento de pedágio nas rodo-vias federais, já que boa parte está peda-giada em virtude do programa de “con-cessões” (neste governo, privatização tem um novo nome, para não dizer que faz o mesmo que os antecessores). O problema é que esse custo deverá ser passado para al-guém, e caso a proposta seja aprovada, com certeza os demais contribuintes e pagantes dos pedágios arcarão com isso, passando a pagar uma tarifa ainda mais alta, que já é bastante cara, e isso já foi informada pela associação das concessionárias de rodovias brasileiras. O grande problema no Brasil é que tudo o que beneficia uma pequena parte, acaba caindo como ônus pesado para toda a maioria que não é beneficiada. Isso podemos ver, por exemplo, nos largos benefícios con-cedidos aos idosos: tarifa gratuita de trans-porte, redução nos preços de medicamentos, etc, porém alguém paga por essas benesses, e são todos os demais contribuintes, pois na verdade quem deveria fazer esse pagamento era o próprio governo mas no final acaba sendo rateado entre todos, onerando ainda mais a população. Não podemos mais conviver com tanto desmando e tantas benesses para pou-cos e ônus para muitos. A situação é crítica e cabe apenas à população mudar esse cenário.

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• G1 Distrito Federal [email protected]

A S E M A N A R E V I S T ADE 01 A 07 DE MARÇO DE 2015

REVISTAINTERBUSS • 08/03/15 07

Segundo motoristas ecobradores, não houvepagamento de salários.Marechal já voltoua circular em sua região

Pioneira e Marechal param no DF por falta de pagamento

Reprodução de TV

Destaque

PARALISAÇÃO • Ônibus da Viação Pioneira parados na garagem, durante greve

Rodoviários da Marechal suspen-deram a greve por atrasos salariais e volta-ram a rodar em sete regiões administrativas do Distrito Federal no final da manhã de-sta sexta-feira (6) depois de serem pagos. A paralisação havia ocorrido em conjunto com os funcionários da Pioneira, que seguem parados, deixando 500 mil pessoas sem o serviço – quase 20% da população da cap-ital do país. O diretor do DFTrans, Clóvis Barbará, declarou que todas as organizações receberam em dia. O problema com a Marechal ocor-reu porque o repasse do governo só caiu na conta da empresa no final do dia. A organiza-ção pagou os funcionários pela manhã. A en-tidade tem 464 veículos e atende Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Gama, Samambaia e Recanto das Emas. Já a Pioneira, dona de 625 ônibus, disse que recebeu o repasse, mas não em quantia suficiente para quitar os salários dos funcionários. “Vale lembrar que ainda não são cobradas passagens dos usuários do BRT desde o início da operação, o que causa um déficit ainda maior. A empresa enviou ao banco a folha de pagamento e aguarda o re-passe do governo para efetuar o pagamento dos rodoviários”, disse em nota. O DFTrans declarou que o valor é suficiente e que as dívidas são de contratos irregulares feitos no último ano. Com isso, moradores de parte do Gama, Santa Maria, São Sebastião, Paranoá, Itapoã, Varjão e Park Way seg-uem prejudicados. Motoristas têm salário-base de R$ 1.928 e cobradores, de R$ 1.008. O valor do tíquete-alimentação é o mesmo: R$ 417. Diretor de imprensa do sindicato, João Jesus de Oliveira disse passou a quinta-feira tentando negociar com as empresas.

“Já está virando uma moda isso de o paga-mento não entrar no quinto dia útil do mês”, afirma. “As empresas dizem que dependem do repasse do DFTrans para quitar a folha e que aguarda os recursos.” O sindicalista também afirmou que não há prazo para o fim da paralisação. “Hoje é sexta-feira. Pelo menos a Marechal informou que a partir das 10h estará fazendo esse pagamento. Ela já passou o tíquete, mas não conseguiu pagar a folha. A Pioneira não tem previsão. Vamos ver durante o dia de hoje”, concluiu.

Bacias de transporte público O sistema de transporte público do DF foi dividido em cinco bacias. A primeira

delas é de responsabilidade da Viação Pirac-icabana e atende o Plano Piloto, Sobradinho, Planaltina, Cruzeiro, Sobradinho II, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Varjão e Fercal.A bacia 2 cabe à Piracicabana e atende Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, Jardim Botâni-co, Itapoã e parte do Park Way. A bacia 3 atende Núcleo Bandeirante, Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e Riacho Fundo II. A bacia 4 é de responsabilidade da Marechal e atende parte de Taguatinga, Ceil-ândia, Guará, Águas Claras e parte do Park Way. A bacia 5 é responsável por Brazlân-dia, Ceilândia, SIA, SCIA, Vicente Pires e parte de Taguatinga.

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Greve deixa Foz sem diesel e ônibus foram reduzidos

A S E M A N A R E V I S T A

PARQUE NACIONAL • Ônibus híbridos tiveram combustível garantido por consumo menor

• G1 Oeste e Sudoeste do PR@terra. com.br

08/03/15 • REVISTAINTERBUSS08

Paraná

Os ônibus do transporte coletivo de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, vão voltar a circular normalmente a partir de quarta-feira (4), segundo o diretor do In-stituto de Transportes e Trânsito de Foz do Iguaçu (Foztrans), Carlos Juliano Budel. Por causa dos protestos de caminhoneiros nas rodovias, desde sábado (28), os horários do transporte na cidade estavam reduzidos. A medida foi necessária para economizar com-bustível. Conforme Budel, os horários nor-mais de circulação estão garantidos para a quarta e quinta-feira (5), a partir das 5h. “Quinta a gente volta a avaliar, mas é possív-el que conseguiremos trabalhar normalmente também na sexta-feira (6)”, comenta Budel. Segundo o diretor, na tarde desta terça-feira (3) uma carga de óleo diesel chegou nas em-presas responsáveis pelo transporte na cidade e mais um carregamento está previsto para ser entregue nas próximas horas, o que ga-rante a circulação dos ônibus por pelo menos dois dias. A redução nos horários do transporte coletivo de Foz do Iguaçu foi anunciado na sexta-feira (27). No domingo (1º), os ônibus circularam normalmente apenas nas linhas do Aeroporto Internacional e do Parque Na-cional do Iguaçu. E desde segunda-feira (2) o transporte coletivo operou somente das 5h às 8h30, e das 16h30 às 19h. Horários consid-erados de pico pela Foztrans. Cerca de 70 mil usuários dependem do transporte público em Foz do Iguaçu.

Protestos dos caminhoneiros Desde o dia 13 de fevereiro, caminhoneiros bloqueiam rodovias no es-tado em protesto contra o aumento do preço do litro do óleo diesel e o baixo valor pago pelos fretes. Esta terça-feira amanheceu sem interdições nas rodovias do estado, no entanto, ainda há registros de pontos onde caminhoneiros fazem algum tipo de mani-festação. As interdições prejudicaram os transporte de combustível, de alimentos, de gás de cozinha e de ração para animais. Vários setores da economia foram afetados e o transporte escolar chegou a ser interropido em escolas da região. Porém, a diminuição

dos bloqueios tem contribuido para a normal-ização do abastecimento.

Lei dos Caminhoneiros Em ato reservado no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff san-cionou na segunda-feira a Lei dos Caminho-neiros, sem veto. O texto foi aprovado pela Câmara em 11 de fevereiro e estabelece re-gras para o exercício da profissão de motor-ista. O ato faz parte de acordo entre governo e caminhoneiros para o desbloqueio de rodo-vias no país. Em nota, a Secretaria-Geral infor-mou que a sanção foi motivada pela “lib-eração de quase todas as rodovias federais brasileiras e a diminuição das manifestações de caminhoneiros”. Ainda de acordo com a nota, o gov-erno tomará as medidas necessárias junto ao

Congresso Nacional para permitir a pror-rogação por 12 meses das parcelas de finan-ciamentos de caminhões adquiridos por pro-gramas federais.

Reajuste do diesel e preço de fretes Na semana passada, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da Repúbli-ca, Miguel Rossetto, informou, após reunião com empresários e caminhoneiros em Bra-sília, que a Petrobras se comprometeu a não reajustar o preço do diesel pelos próximos seis meses. Em entrevista no Palácio do Plan-alto, Rossetto chegou a informar também que empresários e caminhoneiros elaborarão uma tabela para definir os preços do frete. De acordo com a pasta, haverá nova rodada de negociação em 10 de março para a definição de como será feita a tabela.

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REVISTAINTERBUSS • 08/03/15 09

Distrito Federal

Um motorista flagrado dirigindo um ônibus pirata na W3 Norte, em Brasília, na tarde desta quinta-feira (5), foi obrigado a devolver o dinheiro da passagem a cerca de 80 usuários. O veículo, que fazia a linha W3 Norte-P Norte, foi parado na altura do Brasí-lia Shopping e acabou apreendido. Segundo o Detran, o motorista não tinha habilitação para ônibus e foi encamin-hado para a 5ª DP, na Asa Norte. O órgão diz que o veículo já foi apreendido outras quatro vezes, acumula R$ 2.134 em multas e não possui documentação regular. Como a passagem da linha oficial que liga as áreas de Ceilândia ao Plano Piloto custa R$ 3, a esti-mativa é que o motorista tenha devolvido R$ 240. A Secretaria de Mobilidade informou que 77 motoristas foram autuados em 2014 por transporte ilegal de passageiros. De acor-do com o Detran, transporte remunerado de passageiros sem autorização é infração mé-dia, com multa de R$ 85,13 e apreensão do veículo.

Motorista sem habilitação éobrigado a devolver passagens• G1 DF@terra. com.br

APREENDIDO • Motorista sem habilitação teve que devolver dinheiro aos passageiros

Ex-presidente uruguaio José Mujicaviaja ao norte do país em ônibus • Época Negócios@terra. com.br Após deixar a presidência do Uru-guai no último domingo, José Mujica decidiu pegar um ônibus de linha regular nesta quin-ta-feira para fazer uma viagem de cinco horas para o nordeste do país, onde prestará apoio político aos seus correligionários em cam-panha eleitoral. “Vou trabalhar. Vou militar e ver os companheiros de partido dos departamentos de Trinta e Três e de Cerro Largo”, declarou Mujica na estação central de ônibus de Mon-tevidéu, ao ser questionado sobre a decisão de optar por este tipo de transporte, segundo o jornal El Observador. A capital uruguaia fica a cerca de 400 km de distância de Melo, capital do de-partamento de Cerro Largo, no nordeste do país - uma viagem de mais de cinco horas. “Faz tempo que eu não ando de ôni-bus, agora que eu ‘me livrei’ dos guarda-cos-

tas posso pegar ônibus novamente. Eu estava obrigado a andar sempre cercado”, explicou o ex-presidente, que disse ainda que: “dorme-se melhor no ônibus”. Mujica participará de vários atos de campanha durante todo o dia de amanhã, a fim de apoiar os candidatos ao governo de seu

partido, o esquerdista Frente Ampla (FA), ex-plicou à Agência Efe uma fonte da educação política. Em 7 de março, o ex-presidente apresentará a candidatura à prefeitura de Montevidéu de sua esposa, a senadora Lucía Topolansky.

Internacional

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A S E M A N A R E V I S T A

08/03/15 • REVISTAINTERBUSS10

Tocantins

Palmas coloca em operaçãonovos ônibus comemorativos

NOVIDADE • Novos ônibus do Expresso Miracema ganharam adesivos temáticos

• G1 TO@terra. com.br Desde segunda-feira (2) estão a cir-cular os 31 novos ônibus da frota do transporte coletivo de Palmas. A entrega dos veículos aconteceu na noite deste domingo (1), na ga-ragem da empresa Expresso Miracema, que opera o sistema da capital. Quatro dos no-vos ônibus receberam uma pintura especial. Dois celebram o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, e outros dois lembram os Jogos Mundiais Indígenas, que vão acontecer na cidade no mês de setembro. Os que fazem homenagem às mul-heres são cor-de-rosa e possuem uma in-scrição “Palmas e suas Lindas” na lateral dos veículos. Os que lembram os Jogos Indígenas são verdes com detalhes em amarelo. Todos os ônibus entregues possuem ar-condiciona-do e elevadores de acessibilidade. O secre-tário de Trânsito da capital, Christian Zini, afirma que com os novos veículos a frota de Palmas passa a ter uma idade média de dois anos e meio, segundo ele, uma das mais no-vas do país. A entrega foi realizada em meio a tensão provocada pelos ataques ao sistema de transporte público da capital no fim de semana. Um ônibus foi queimado na sexta-feira (27) na região norte da cidade. No sába-

do (28), um segundo ônibus foi incendiado e outro foi atingido por tiros na região sul da capital. Os atentados chegaram a forçar a interrupção do serviço durante a noite de sábado. Apenas uma das 77 linhas continuou em funcionamento e os ônibus foram escolta-dos pela Guarda Metropolitana de Palmas (GMP).

Nesta segunda (2), o serviço foi normalizado e a segurança foi reforçada. Os novos veículos devem se juntar a atual frota de 220 ônibus. O sistema de Palmas opera 77 linhas, atendendo uma média diária de mais de 73 mil passageiros. Como a aquisição foi feita pela Expresso Miracema e não pela prefeitura o valor do investimento não foi divulgado.

Espírito Santo

Cariacica tem pontos precários• G1 ES@terra. com.br Em dias de chuva ou de sol forte, os moradores de Cariacica, na Grande Vitória, precisam procurar espaços cobertos para se protegerem enquanto esperam ônibus nos pontos. A situação acontece porque algumas paradas onde os coletivos embarcam ou de-sembarcam passageiros não possuem abrigos, porque as estruturas estão danificadas e não passaram por nenhum tipo de reforma. A pre-feitura informou que ainda não existe previsão de quando os abrigos serão restaurados. No bairro Castelo Branco, o ponto de ônibus ameaça cair. Além de estar escorado em um muro, as bases estão enferrujadas. A es-trutura fica na principal avenida da localidade e, segundo moradores, ela foi atingida por um veículo há cerca de uma ano. Desde então, o

problema não foi resolvido. A situação precária se repete também em uma parada na rodovia José Sete. Com o banco quebrado, os passageiros utilizam o res-to de uma construção de concreto para se sen-

tar. Como o espaço é pequeno, as demais pes-soas precisam esperar o coletivo em pé. “Não tem lugar pra sentar. Deveria ter um banco e um ponto de ônibus mais adequado”, cobrou a dona de casa Maria Nunes. Em outros bairros, grande parte das paradas sequer possui algum tipo de abrigo para a população. Somente uma placa indicia que o local é ponto de ônibus. Essa é a situação vivida pelos moradores do bairro Santa Luzia.

Outro lado Em reposta, o secretário de gabinete Claudio Mendonça explicou que não existe previsão para a construção de abrigos nos pon-tos de ônibus da cidade. Segundo a prefeitura, não há recursos. Por isso, serão estudadas for-mas de conseguir o dinheiro do governo fed-eral para tentar amenizar o problema.

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REVISTAINTERBUSS • 08/03/15 11

Games

As dicas para jogar o BusSimulator 2015 no celular

SIMULADOR • Bus Simulator 2015 é uma boa alternativa para quem gosta de games

• TechTudo@terra. com.br Bus Simulator 2015 é um game de simulação para iOS e Android em que o joga-dor controla um ônibus em cenários inspira-dos por locais reais. Nele, é possível cumprir missões ou apenas “passear” livremente. Con-fira a seguir algumas dicas para aproveitar mais esta aventura de simulação que cabe no seu bolso.

Modos de jogo Bus Simulator 2015 possui apenas dois modos de jogo principais, em que estão disponíveis as missões e outras funciona-lidades do game. O “Career”, ou Carreira, é onde o jogador deve realizar missões e dirigir os ônibus com cautela, para não perder pon-tos e servir bem aos passageiros que pega pelo caminho. Já o modo “Free Ride”, ou passeio livre, é justamente o que o nome diz. É nele que o jogador dirige livremente pelos cenári-os, sem se preocupar com batidas ou em pegar passageiros. Esse modo é ideal para quem busca testar seus veículos ou manobras mais difíceis.

Controles e configurações Bus Simulator 2015 pode ser um jogo difícil de se dominar, por isso é bom sa-ber onde você está mexendo. Na tela inicial, vá em “Settings”, ou Configurações, e escolha seu tipo de controle em “Steering Mode”. É possível escolher o tilt, ou melhor, o sensor de movimentos do seu dispositivo para virar o ônibus, além de outras opções. As outras duas opções de controle são um controle virtual na tela e um volante virtual para maior precisão na hora de virar o ônibus. É possível ainda decidir qual unidade de movimento você quer para se guiar na sua velocidade e o modo de troca de marcha – manual ou automático. Isso vai de acordo com seu estilo de dirigir em títulos do gênero. Qual é o melhor: Euro Truck Simu-lator 2 ou 18 Wheels of Steel? Comente no Fórum do TechTudo.

A escolha do ônibus O aplicativo não permite jogar com todos os ônibus disponíveis já de início. Há diversas variações do veículo neste jogo, entre elas um ônibus escolar e um de turismo do tipo

britânico, mas é preciso destravá-los conforme sua performance no modo Career. É claro que, quem tiver pressa, pode comprar todos os ônibus com dinheiro real, mas não é bem recomendado, já que parte da graça em aproveitar o jogo é tentar de-stravar todo o seu conteúdo “na marra”, com seu próprio esforço. Os ônibus em si, além da aparência, não variam tanto em termos de jo-gabilidade.

Botões úteis Há muitos botões presentes na tela de Bus Simulator 2015, por isso é importante não ficar perdido entre eles, e talvez seja uma boa ideia treiná-los no modo Free Ride. Entre eles estão o acelerador, o freio e a mudança de direção – para frente ou para trás. Há ainda comandos que aparecem somente em alguns momentos do jogo, como o botão de abrir as portas, que fica disponível só ao parar em um ponto para coletar passageiro. Também é possível mudar a visão do motor-ista ou buzinar, entre outras opções.

Pare sempre

No modo Career, é importante ser um bom motorista. Além de não bater, é muito importante saber parar nos pontos para cole-tar os passageiros, como qualquer ônibus da vida real. É isso que dá mais pontos e permite aproveitar mais do game. As paradas ficam bem sinalizadas nas pistas, mas não é preciso parar exatamente em cima da marca. Contudo, é uma boa ideia começar a desacelerar quando se deparar com a marca para não acabar parando tão longe.

Atenção aos números Em Bus Simulator 2015 tudo é con-tado em pontos: seus acertos, seus erros e ex-periência. Além disso, o tempo que você leva para parar nos pontos e coletar passageiros também é levado em conta na sua avaliação, ao final de uma missão. Esses resultados são mostrados no fim de cada tarefa, com um quadro informati-vo que, pode parecer confuso, mas é extrema-mente simples e bem direcionado, com todos os dados muito claros e diretos. Siga essas dicas e torne-se o melhor motorista de ônibus neste simulador.

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08/03/15 • REVISTAINTERBUSS12

QUEDA NOS RESULTADOS • Retração no mercado nacional fez com que a Marcopolo fechasse o ano de 2014 com a primeira queda em sua receita desde o ano de 2009. Nos mercados externos, houve crescimento nas vendas

MARCOPOLO REGISTRA RETRAÇÃO EM SUARECEITA LÍQUIDA NO FECHAMENTO DE 2014• Da Marcopolo@terra. com.br

M E R C A D O D E Ô N I B U S

A Marcopolo S.A. alcançou receita líquida consolidada de R$ 3.400,2 milhões em 2014, 7,1% abaixo dos R$ 3.659,3 mil-hões do exercício de 2013. Desde 2009, este é o primeiro ano no qual a empresa não apresenta crescimento dos seus negócios. O resultado é decorrente principalmente da redução de 14,8% das unidades registradas na receita líquida no mercado brasileiro e do menor faturamento de chassis. O destaque foi o aumento de 7,9% obtido nas unidades regis-tradas na receita líquida nas plantas fabris no exterior, 2.413 contra 2.236 produzidas em 2013. A produção mundial consolidada da Marcopolo atingiu, em 2014, 17.713 unidades, 14,2% a menos que no ano ante-rior (20.643), das quais 15.337 no mercado brasileiro (contra 18.489 em 2013) e 2.376 nas fábricas do exterior, 10,3% a mais que em 2013. As vendas no País geraram receitas de R$ 2.252,0 milhões ou 66,2% da receita líqui-da total (68,6% em 2013). As exportações, somadas aos negócios no exterior, atingiram a receita de R$ 1.148,2 milhões ou 33,8% do total. Segundo José Rubens de la Rosa, CEO da Marcopolo, o ano de 2014 trouxe grandes desafios para o setor de ônibus no Brasil. “A Marcopolo, com o intuito de se adequar ao momento menos favorável, não mediu esforços no sentido de melhorar sua eficiência operacional e de reduzir custos, mostrando seu potencial de adaptação e resil-iência em diferentes cenários”, salienta de la Rosa. De acordo com o executivo, o mer-cado brasileiro foi afetado em diferentes segmentos. No de rodoviários, a demanda foi menor pela indefinição do modelo de concessão das linhas interestaduais e interna-cionais no Brasil e pela retração no segmento de fretamento, diretamente ligado à atividade industrial. No segmento de urbanos, o con-gelamento das tarifas nas principais cidades brasileiras, especialmente após as manifesta-ções populares de junho de 2013, refletiu na menor renovação de frota das empresas do

setor. “Os recentes reajustes de tarifas praticados em mais de 80 cidades nos últimos seis meses, aliados a maiores exigências de alguns municípios, tais como a implementa-ção de sistemas de ar-condicionado e a limita-ção da idade da frota, podem representar uma retomada de pedidos de urbanos”, destaca José Rubens de la Rosa. Outro segmento com desempenho inferior ao de 2013 foi o de ônibus escolares. O programa Caminho da Escola teve somente um pregão (Fase 6), realizado em janeiro de

2014. A Marcopolo habilitou-se a produzir e fornecer até 4.100 unidades, dos quais foram fabricados e faturados aproximadamente 40,0% do lote. Devido às restrições orçamen-tárias do Governo Federal, até a presente data não há definição pela compra das unidades faltantes da Fase 6, nem mesmo de um novo pregão em 2015. No mercado externo, o desempenho da Marcopolo foi praticamente estável. Nas operações do exterior, os destaques positivos foram as unidades do México e da África do Sul, cujas produções cresceram 18,4% e

Nas unidades do exterior, houve aumento nos resultados. Para 2015, é esperada nova estagnação por conta das novas regras do FINAME

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QUEDA NOS RESULTADOS • Retração no mercado nacional fez com que a Marcopolo fechasse o ano de 2014 com a primeira queda em sua receita desde o ano de 2009. Nos mercados externos, houve crescimento nas vendas

MARCOPOLO REGISTRA RETRAÇÃO EM SUARECEITA LÍQUIDA NO FECHAMENTO DE 2014Nas unidades do exterior, houve aumento nos resultados. Para 2015, é esperada nova estagnação por conta das novas regras do FINAME

24,8%, respectivamente, em 2014. No Méxi-co, esse aumento é explicado pelo início da produção local do modelo rodoviário Parad-iso 1200 da Geração 7. Perspectivas para 2015 O mercado de ônibus no Brasil ini-cia o ano impactado pelas recentes alterações nas regras para o financiamento através das linhas FINAME e FINAME PSI do BNDES, bem como pela indefinição acerca dos ter-mos e condições do modelo de autorização das linhas interestaduais a serem publicados

pela ANTT em data ainda indefinida. Em contrapartida, existem negócios importantes em andamento para o mercado externo que, aliado a uma taxa de câmbio que tem se des-valorizado, poderão resultar em um ano mais favorável para as exportações. No segmento de rodoviários, a ex-pectativa é que assim que a ANTT publique as regras do modelo de autorização, esta-belecido pela Lei 12.996/14, as empresas retomem a renovação de suas frotas, movi-mento que vem sendo postergado há mais de um ano e meio em função das incertezas em

relação à nova regulamentação. Já no seg-mento de urbanos, em decorrência do repasse de tarifas em algumas das principais cidades do país, já existem movimentos no sentido da renovação das frotas. Em relação às unidades controladas da Marcopolo no exterior, a empresa espera uma melhor performance em 2015, tanto na Austrália, onde o programa de transforma-ção já deve refletir em uma maior eficiência operacional, como no México, onde há uma expectativa de melhora no mix de venda, com maior volume de rodoviários.

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REVISTAINTERBUSSFÁBIO TANNIGUCHIITAJAÍ TRANSPORTES COLETIVOS • CAMPINAS/SP

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Dilma sanciona a Leidos Caminhoneiros A Secretaria-Geral da Presidência da República informou, hoje (02/03), que a presidenta Dilma Rousseff decidiu sancionar sem vetos a nova Lei dos Caminhoneiros, que inclui: 1) Isenção de pagamento de pedágio para eixo suspenso de caminhões vazios; 2) Perdão das multas por excesso de peso expe-didas nos últimos dois anos; 3) Ampliação de pontos de parada para descanso e repouso. Também nesta segunda-feira, o governo tomará as medidas necessárias junto ao Congresso Nacional para permitir a pror-rogação por 12 meses das parcelas de finan-ciamentos de caminhões adquiridos pelos programas ProCaminhoneiro e Finame do BNDES. Outras iniciativas – O governo fed-eral também se propõe, ao que tudo indica, priorizar a definição conjunta, entre camin-honeiros e empresários, de uma tabela ref-erencial de frete em todo o país, uma das principais reivindicações do movimento dos caminhoneiros. Na semana passada, a NTC&Logística divulgou um estudo que constata uma defasagem média de 14,11% nos preços dos fretes, o que tem atrapalhado a rentabilidade dos transportadores e camin-honeiros autônomos. O governo já havia anunciado que

D E U N A I M P R E N S ATranspo Online - A Crise dos Caminhoneiros

Divulgação

o preço do diesel não será reajustado pela Petrobras pelos próximos seis meses. A mesa de negociação, entre os setores envolvidos,

será tornada permanente, sob o comando do Ministério do Trabalho e da Agência Nacio-nal de Transportes Terrestres (ANTT).

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Leite Jussara compra caminhões Iveco Com uma frota formada por 138 caminhões até o final de 2014, a Usina de La-ticínios Jussara, que comercializa leite UHT no estado de São Paulo, investiu na compra de 39 novos caminhões, sendo os primeiros da marca Iveco. “O primeiro lote com 11 caminhões foi entregue no fim do ano e em menos de dois meses o cliente iniciou a ne-gociação de mais 28 caminhões”, comemora Marcos Farias, gerente Comercial da conces-sionária Rodonaves. Do total, foram entregues no primei-ro lote três caminhões Stralis 600S40T e um Stralis 800S48TZ, implementados com

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tanque para coleta de leite nos postos de captação em São Paulo, Minas Gerais, Mato

Grosso do Sul, Paraná e Goiás. Além dos ex-trapesados, o acordo incluiu mais sete Tector 240E28 para aplicação na distribuição dos produtos nos pontos de venda. O segundo lote, por sua vez, con-templa outros 14 Stralis com potências que variam de 400 a 480 cavalos, 12 unidades do Tector 240E28 e dois Tector 170E22. “O mix de produtos oferecido pela Iveco se encaixa perfeitamente com a necessidade de clientes do setor de laticínios e ter conquistado uma empresa do porte da Jussara só reforça que estamos no caminho certo”, conclui Osmar Hirashiki, diretor Comercial de Vendas Cor-porativas da Iveco.

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RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Estudo da NTC mostra quefrete está defasado em 14% Atualmente, uma diferença de 14,11% foi constatada entre os fretes prati-cados por 250 transportadoras e os cus-tos efetivos da atividade calculados pela NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística). O dado foi apontado após um levantamento do De-partamento de Custos Operacionais, Estudos Técnicos e Econômicos da NTC&Logística (DECOPE) com todas essas empresas con-sultadas. A diferença é atribuída, sobretudo, à inflação dos insumos que compõem os cus-tos, bem como das defasagens de frete que vêm se acumulando ao longo dos últimos anos. “Embora parte do mercado tenha se mostrado sensível às necessidades da recom-posição dos fretes, isso não tem efetividade na prática. Prova disso são as dificuldades que as empresas de transporte estão en-frentando para vislumbrar a recuperação de suas margens”, salienta Neuto Gonçalves dos Reis, coordenador do DECOPE. Não é de hoje que o setor de trans-portes vem registrando diversas pressões so-bre os custos nos últimos anos, citando como exemplo o crescimento das restrições à circu-lação de veículos nos centros urbanos, as bar-reiras fiscais, ineficiência de terminais de em-barcadores, questões trabalhistas e o aumento significativo de exigências operacionais, comerciais e financeiras por parte dos clien-tes. Agrava a situação do transportador e do operador logística a infraestrutura deficitária do Brasil, de maneira geral, além da escassez de mão-de-obra qualificada, que registra atu-almente uma falta de 106 mil motoristas no mercado, segundo a NTC. O estudo também constatou que o transportador não tem remunerado adequa-damente muitos custos e serviços adicionais, não contemplados diretamente nas tarifas, tais como: o elevado tempo de espera para re-alizar carga e descarga (TDE), os custos adi-cionais causados pelas restrições à circulação de caminhões (TRT), os serviços de paletiza-ção, guarda/permanência de mercadorias, uso de escoltas e planos de gerenciamento de ris-co customizados, emprego de veículos dedi-cados, dentre outros. “É importante observar que, muitas vezes, os custos com esses ser-

Transpo Online - A Crise dos Caminhoneiros

viços são superiores ao próprio frete arreca-dado. Portanto, trata-se de situação injusta e inaceitável, que precisa ser equacionada pelas partes”, explica José Hélio Fernandes, presi-dente da NTC&Logística. O aumento das tarifas públicas e impostos, bem como dos combustíveis cu-jos preços se elevaram em torno de 13,49%, também já estão sendo sentidos. A Associa-ção prevê ainda que o aumento de com-bustíveis cause um efeito cascata, elevan-do, em futuro próximo, o custo de muitos outros insumos. Roubo de Cargas – Este é um prob-lema grave que tem se agravado a cada ano no Brasil, forçando as empresas de transporte a adicionarem investimentos nas estratégias de gerenciamento de riscos. Por exemplo, mui-tas operações já exigem o emprego de escolta armada, ou, até mesmo carretas blindadas e até escolta aérea. A situação é tão drástica em algumas regiões, que as seguradoras já não disponibilizam mais apólices de seguros e seus serviços. O estudo, porém, não contempla essa expectativa futura que tende a se tornar ainda pior se considerarmos que grande parte das convenções coletivas dos trabalhadores

do setor está prevista já para o próximo mês de maio. “No regime de livre concorrência de mercado em que vivemos, tais fatos in-dicam a necessidade que os transportadores exponham e discutam, clara e francamente, essa questão crítica da defasagem do frete praticado com seus embarcadores, buscando manter os seus contratos sempre alinhados à realidade expressa pelos números dos custos do transporte, de modo a manter a saúde das empresas, sem colocar em risco a tão alme-jada e necessária qualidade na prestação dos serviços”, finaliza Fernandes. O litro do óleo diesel sofreu dois reajustes em menos de quatro meses, o primeiro em novembro de 2014 e o segundo em 1º de fevereiro de 2015, e embora o Gov-erno tenha anunciado um aumento em R$ 0,22 por litro para a gasolina e de R$ 0,15 para o diesel nas refinarias, outros fatores apontam um impacto ainda maior. Ao se acrescentar os demais impostos incidentes, como o ICMS e margem do posto, esse aumento pode chegar a R$ 0,35 para a gasolina e R$ 0,22 para o diesel. Em estudos realizados pelo DECOPE/NTC, com retorno da CIDE e do PIS/CO-FINS, estima-se um aumento de 8,08% nos preços de bomba.

DEFASAGEM • Estudo indica que há prejuízo para os caminhoneiros no atual cenário

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Alstom inaugura fábrica de VLTs na cidade de Taubaté

A cidade de Taubaté, no interior pau-lista, passou a abrigar a nova fábrica da Alstom, dedicada à montagem do seu modelo Citadis de Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs). A linha de produção, que atenderá ao mercado nacional e latino americano, demandou R$ 50 milhões em investimentos pela companhia. A planta, com cerca de 16 mil metros quadrados, abrigará cerca de 150 colaboradores quando estiver em pleno vapor, o que representa uma capacidade de produção de 7 a 8 trens por mês. “Mais do que um modelo de trans-

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porte, o Veículo Leve sobre Trilhos rede-senha as cidades e oferece à população uma mobilidade sustentável, confortável e aces-sível. Esse sistema já foi adotado por um grande número de cidades em todo o mun-do nas últimas décadas. Sem dúvida, essa tendência está começando agora no Brasil e, por isso, a Alstom investiu em uma nova linha de produção, para acompanhar novos projetos de VLTs, não só para o Brasil, mas também para toda a América Latina”, afirma Michel Boccaccio, Vice-Presidente Sênior da Alstom Transport na América Latina. A linha de produção começou a op-

erar com a primeira encomenda, que soma 32 trens do modelo Citadis, sacramentada pelo consórcio do VLT do Rio de Janeiro em setembro de 2013. Esse contrato integra o projeto Porto Maravilha, que modernizará a zona portuária da cidade nos próximos anos. Como projeto de mobilidade urbana, o VLT deverá ser entregue entre 2015 e meados de 2016, a tempo para os Jogos Olímpicos. Ao todo, a Alstom já comercializou 1.900 Citadis para 49 cidades pelo mundo, sendo que 1.500 unidades já estão em circu-lação e já transportaram mais de 6 bilhões de passageiros.

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Híbridos de Curitiba voltam à China Durante dois anos, dois ônibus hí-bridos (elétrico + diesel) foram testados em Curitiba (PR) pela montadora chinesa CSR Times Electric Co. Com essa etapa concluí-da, a empresa solicitou a volta destes veículos à China em uma operação logística coman-dada pela Asia Shipping, especializada em desembaraço aduaneiro, transporte terrestre e marítimo. O embarque no navio Morning Claire ocorreu em 06 de fevereiro e possui previsão de chegada no país asiático somente no dia 23 de março, após uma operação de transbordo em Bremerhaven, na Alemanha. A importação e desembaraço adua-neiro dos ônibus, no começo de 2013, tam-bém foi feita pela Asia Shipping, cujo de-

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sembarque aconteceu no Porto de Paranaguá. O processo de exportação, de Curitiba para Shangai, incluiu uma equipe da Asia Ship-ping que cuidou do desembaraço aduaneiro já

em Curitiba. Posteriormente, os dois ônibus seguiram em transporte rodoviário até o Porto de Santos, na Santos Brasil, para embarque no navio.

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Modelo convencional – O modelo convencional do ônibus elétrico híbrido foi lançado durante o IAA Veículos Comerciais 2014 em Hannover, na Alemanha. Segundo os resultados dos testes em Gotemburgo, na Suécia, observou-se uma redução no consu-mo de combustível e de emissões de CO2 em

até 75% em relação ao ônibus convencional movido à diesel. O veículo desenvolvido para Curitiba irá operar 70% no modo elétrico, 30% no modo híbrido, e terá tecnologia plug-in com dispositivos para recargas da bateria nos pontos de embarque e desembarque de passageiros.

Articulado híbrido da Volvo será exposto em Curitiba O projeto do ônibus elétrico híbrido articulado será apresentado pela Volvo Bus Latin America durante a Smart City Business America Congress & Expo, que acontecerá entre os dias 19 e 21 de maio de 2015, Curi-tiba (PR). A fabricante de chassis informa que o ônibus será testado na Linha Verde da capi-tal paranaense, a partir do primeiro semestre de 2016. “Mais uma vez Curitiba sai na frente e dá passos concretos em direção de ser uma cidade inteligente e sustentável”, diz Leopol-do de Albuquerque, presidente do Smart City Business America Congress & Expo. Com a tendência por soluções sus-tentáveis pelo mercado e pelo governo, os veículos com combustíveis alternativos gan-ham força e receberão forte demanda. Na se-mana passada, por exemplo, a prefeitura de São Paulo determinou que, para atender a Lei de Mudanças Climáticas, todos os ônibus da capital circulem com combustíveis não fós-seis. “A procura por esses veículos precisam começar já, considerando a vida operacional média da frota paulistana, não compensa mais para o empresário comprar um ônibus que não atenda essa determinação. Atualmente, os ônibus da Volvo são os únicos do mercado nacional que podem ser abastecidos com o combustível B100, que corresponde a 100% de biodiesel”, analisa Luís Pimenta, presiden-te da Volvo Bus Latin America. “Até 2018, o projeto do ônibus elétrico híbrido articulado também já estará concluído e à disposição do mercado”, complementa. Pimenta informa que o projeto de eletromobilidade está sendo desenvolvido em parceria com a prefeitura de Curitiba, da Urbs (Universidade Federal do Paraná) e do Sindicato das Empresas de ônibus do Transporte Coletivo. Os testes do novo veí-culo atenderão a demanda de Curitiba por alta capacidade de transporte e baixa emissão de poluentes. O projeto não terá custos para o município. “Nosso grande desafio é provar que a tecnologia é viável do ponto de vista econômico, ambiental e operacional”, afirma Rafael Nieweglowski, coordenador do City Mobility da Volvo Bus Latin America. Além de Curitiba, participam do projeto as cidades de Estolcomo, Londres, Edimburgo, Luxem-burgo, Montreal, Bogotá, Santiago, Xangai, Bagalore e Iskandar.

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R E D E S O C I A LTop 3 do OCD Holding no Facebook - João Silva

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SERPUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

JOSÉ EUVILÁSIO SALES BEZERRAMarcopolo Torino MBB OF-1519 - Viação PiracicabanaPublicada no perfil pessoal do autor

Nesta semana selecionamos e publicamos neste espalo três fotos do colecionador carioca João Silva, que periodicamente publica suas fotos no grupo do OCD Holding no Facebook. As três fotos são de ônibus feitas no estado doRio de Janeiro, sendo o primeiro da N. S. Lourdes, o segundo da Conquistense e o terceiro da Rio Pomba, ex-Ideal. Parabéns pelas fotos!

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O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

1º • Greve doscaminhoneiros

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

Os protestos dos caminhoneiros aindaestão dando o que falar nas redes sociais, e também nos sites especializados, sendoque nos últimos dias os problemas relacionados à precaridade da economiabrasileira também estão rendendobastante comentários em tópicossimilares à da greve dos caminhoneiros,que está suspensa temporariamente, eoutros assuntos relacionados aotransporte. A política está tomandoconta de quase todos os comentáriosrelacionados também ao transporte.

2º • Queda navenda de ônibusA queda nas vendas de ônibus está dandoo que falar nas redes sociais e nossites especializados. O assunto estárendendo já que é notável a queda narenovação de frota de boa parte dasempresas, o que está repercutindoem todos os cantos. Enquanto unsdefendem a paralisação da renovação,outros criticam veementemente.

Nesta semana selecionamos e publicamos neste espalo três fotos do colecionador carioca João Silva, que periodicamente publica suas fotos no grupo do OCD Holding no Facebook. As três fotos são de ônibus feitas no estado doRio de Janeiro, sendo o primeiro da N. S. Lourdes, o segundo da Conquistense e o terceiro da Rio Pomba, ex-Ideal. Parabéns pelas fotos!

Foto da GaleraENCONTRO DE BUSÓLOGOSREALIZADO NA CIDADE DE SÃO PAULOEM JULHO DE 2012 - TERMINALRODOVIÁRIO DO TIETÊ

Na foto acima, reunião de busólogos que aconteceu em julho de 2012 noTerminal Rodoviário do Tietê. O encontro é realizado periodicamente como objetivo de realizar fotos na saída do terminal

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NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

A “marolinha” alardeada pelo ex-presidente, Luís Inácio Lula da Silva, do PT, especializado em frases de impacto, na crise econômica mundial de 2008, ou era discurso político ou fruto de medidas de curtíssimo prazo que seguravam a real situação do País, sentida hoje em todos os setores da econo-mia. Após aumentos de gastos com pro-gramas específicos, irresponsabilidade tribu-tária, quer dizer, com o dinheiro do povo, inchaço nas folhas de pagamentos do serviço público e medidas setoriais pontuais, como o próprio incentivo ao setor de carros de pas-seio, a economia brasileira dá claros sinais das opções erradas tomadas nos últimos anos.Nem o tão beneficiado setor de automóveis consegue escapar. Dados da Fenabrave – Fed-eração Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, divulgados nesta terça-feira, dia 3 de março de 2015, mostram que as ven-das de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus registraram queda de 23,11% no acumulado dos dois primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período de 2014. Foram emplacados 439 mil 762 veículos ante 571 mil 918 do primeiro bimestre do ano pas-sado. Se a queda nas vendas de carros de passeio (22,54%) revela que o consumi-dor está sem dinheiro, é analisando os seg-mentos de ônibus e caminhões que dá para perceber que a situação econômica do País não vai nada bem. Isto porque, estes veículos refletem os níveis de investimento realizados não apenas por empresas de ônibus e trans-portadoras de carga, mas por diversas cadeias produtivas e geradoras de emprego. Se o ramo de construção civil vai mal, por exemplo, as construtoras não com-pram novos caminhões. Se a produção agrí-cola e a atividade na indústria e comércio es-tão fracas, também não há tantas mercadorias para entregar e a procura por caminhões dec-lina. O mesmo ocorre com os ônibus. Se a economia está travada, menor é a movimen-tação de mão de obra e a demanda por novos veículos sejam urbanos ou de fretamento. Também reflete que a população tem menos recursos para o turismo, impactando o seg-mento de rodoviários. Após encerrar 2014 com expres-siva queda, o setor de caminhões e ônibus ai-nda não se recuperou. Pelo contrário, amarga baixas de vendas bem indigestas. No acumulado dos dois primeiros

Vendas de ônibus já acumulam queda de 19,26%, diz Fenabrave. Veículo é um bem de capital.O ritmo deste setor indica que a economia do País não vai nada bem

O alerta vermelho que vemdos ônibus e caminhões

meses deste ano, a queda das vendas de ôni-bus e caminhões, segundo a Fenabrave, foi de 35,13%, em comparação com janeiro e fevereiro do ano passado, sendo que a que-da acumulada nas vendas de ônibus foi de 19,26% com 4 mil 197 veículos no mercado de caminhões, a situação foi pior ainda: 39,05 % com 12 mil 848 cargueiros. Os veículos pesados acendem uma grande luz vermelha de alerta de freio da eco-nomia. Se na época da “marolinha de Lula”, o extremismo econômico foi em relação ao “oba oba” fiscal, hoje o radicalismo é para cortar os custos a todo jeito. Por mais amargas que sejam, algu-mas medidas precisam ser tomadas, é ver-dade. Mas outras significam mudar as regras do jogo enquanto a partida acontece. É o caso de cortes de conquistas trabalhistas, que tanto o PT de Lula disse ter lutado, como as dificuldades impostas para o trabalhador conseguir auxílio-doença, pen-sões e outros direitos, e a política tributária sobre as folhas de pagamento. A partir de junho, setores que contavam com a tributa-ção de 1 % a 2% sobre o faturamento bruto passam pagar alíquotas entre 2,5% e 4,5%, o que inclui as indústrias produtoras de ônibus e as viações. A NTU – Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos cal-cula que este reajuste pode ter impacto de sete centavos a 15 centavos no valor das pas-sagens, conforme adiantou a reportagem na

sexta-feira, dia 27: https://blogpontodeoni-bus.wordpress.com/2015/02/27/mp-669-de-dilma-pode-ter-impacto-de-ate-15-centavos-nas-tarifas-de-onibus-diz-ntu/ Se a desoneração era correta ou não, isso dá pano para muita discussão, mas um ponto é claro, não se muda a regra dessa ma-neira. As empresas já fizeram planejamentos de custos e lucros em cima destes percentuais que num passe de mágica agora mudam. O setor de veículos comerciais pesa-dos tem muito a revelar sobre a economia e mostra que os investimentos não estão sendo feitos: um péssimo sinal, pelo menos em rela-ção a um futuro próximo.

MARCAS Em relação às marcas de ônibus co-mercializadas no acumulado deste ano, há poucas surpresas:1º Mercedes-Benz - 2.187 ônibus - 52,11% de participação no mercado2º Volkswagen/MAN - 948 ônibus - 22,59% de participação no mercado3º Marcopolo (miniônibus Volare) - 452 ôni-bus 10,77% de participação no mercado4º Iveco- 235 ônibus 5,60% de participação no mercado5º Volvo- 209 ônibus 4,98% de participação no mercado6º Agrale - 116 ônibus - 2,76% de participa-ção no mercado7º Scania - 35 ônibus - 0,83% de participa-ção no mercado

SINAL VERMELHO • Desempenho do segmento de ônibus e caminhões evidencia aretração econômica que aguarda no sinal vermelho. Compras destes veículos mostram o nível de investimento de diversos setores

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É quase impossível saber ao certo qual é o melhor ônibus do mundo. São várias marcas, modelos e realidades operacionais diferentes que exigem veículos de caracter-ísticas próprias. Às vezes um ônibus que se comporta muito bem num sistema, no outro pode não oferecer conforto, rentabilidade e eficiência. Mas levantamentos localizados podem dar noções de modelos a serem usados como referências para a indústria. Exemplo é o Irizar i2e. Além do projeto de carroceria e mecânico o destaque para o veículo são os ganhos ambientais. O modelo é 100 por cen-to elétrico e depende apenas de bateria para se movimentar. O Irizar i2e foi considerado por es-pecialistas da Europa como o melhor ônibus urbano e recebeu o Premio Autobus 2015 pela revista Viajeros, da Espanha. O veículo foi desenvolvido no con-texto do projeto Zeus, da Europa, que busca soluções em transporte coletivo com emissão baixa de poluentes.É o primeiro ônibus integral da Irizar. O i2e foi lançado na metade do ano passado. No mês de julho, foi entregue a primeira unidade para cidade de San Sebástian, na Espanha.Em outubro foram enviadas outras duas uni-dades para a também cidade espanhola, Bar-celona. A autonomia no Irizar i2e é entre 200 quilômetros e 2500 quilômetros. A carga completa é feita em cinco horas, na garagem, o que garante operação entre 14 e 16 horas em tráfego intenso urbano e semiurbano, levando em conta uma velocidade média de 17 quilômetros por hora durante toda a opera-ção. Mas o conceito não é nenhuma novidade na Europa e nem no Brasil.

BRASIL PRECISA SE LIGAR Se na Europa, os governos criam projetos para estimular o uso de ônibus não poluentes e o desenvolvimento de novos modelos com esta missão, o Brasil está bem atrasado em relação a este aspecto. Apenas neste ano é que o BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social criou taxas diferenciadas para veículos elétricos, mas a medida não é suficiente. Não basta estimular a aquisição dos ônibus. Tudo começa da indústria e da in-fraestrutura. Muito mais que estimular a compra, é necessário auxiliar a pesquisa e a fabricação. Hoje praticamente é a iniciativa

O melhor ônibus urbano e a dura realidadebrasileira para o transporte limpo

privada que banca sozinha o desenvolvimen-to de novas tecnologias que possam permitir produção em maior escala, com materiais mais eficientes, resultando em ônibus mais baratos. Mas não basta produzir ônibus lim-pos se não tem onde operá-los. Não há no Brasil, nos planos dire-tores das cidades e nas matrizes de obras de mobilidade, medidas que prevejam a aplica-ção de ônibus que não poluem ou de menores emissões. São grandes BRTs – Bus Rapid Transit, sistemas de corredores de ônibus, que têm surgido como solução de mobilidade em médias e grandes cidades. Mas nenhum deles contempla ao menos percentuais míni-mos de ônibus elétricos a bateria, trólebus, ônibus elétricos híbridos, ônibus a biodiesel, a biometano, a etanol, entre outros. São Paulo está prestes a realizar a licitação de seu sistema, o maior da América Latina. Acertadamente, a administração do prefeito Fernando Haddad pensa em reduzir os custos operacionais, em readequar as linhas para as atuais necessidades dos passageiros e exigir que as empresas formem SPEs - Socie-dades de Propósito Específico para facilitar a relação entre viações e poder público, além de evitar brechas quanto à administração dos recursos. Mas até agora, a prefeitura não apresentou propostas firmes que devem estar no edital de licitação que possam garan-tir ônibus mais limpos. O empresário de ônibus é muito pragmático. Ele só vai comprar o veículo menos poluente se tiver um bom preço de aquisição, de manutenção e se tiver condições de operar. Para o poder público, incentivar o transporte coletivo, em especial o que po-lui menos, é vantajoso do ponto de vista

econômico e político. Econômico porque hoje os custos com saúde relacionados à po-luição justificam qualquer investimento em redes de metrô, trens, trólebus e outros ônibus menos poluentes. A vantagem política é que a popula-ção sente imediatamente a melhoria da quali-dade de vida e dos serviços de transportes prestados. Isso reflete no nível de satisfação do eleitorado. O Brasil possui empresas nacionais que são consideradas referências na produção de ônibus não poluentes. Exemplo é a Eletra, de São Bernardo do Campo, há cerca de 30 anos atuando na produção de trólebus, sendo a pioneira no País, em 1999, a colocar um elétrico-híbrido em operação. Ainda sobre a tração elétrica, neste ano deve ser concluída a planta da chinesa BYD - Build Your Dream Company Limited, que em Campinas, deve produzir ônibus que dependem apenas de baterias. Sem nenhum demérito, pelo contrário, que sirva como exemplo, parte do crescimento da BYD no mundo se deve ao apoio do governo chinês a tecnologias limpas. Em Curitiba, a Volvo pro-duz elétricos híbridos desde 2012, única planta fora da Suécia a fazer este tipo de ônibus. Outras tecnologias também são de-senvolvidas no Brasil por diversas marcas, como ônibus com combustíveis menos polu-entes, a exemplo do diesel de cana-de-açúcar, aposta da Mercedes-Benz, e do biometano, cuja produção e pesquisa têm participação da Scania. Em resumo, falta de iniciativas e investimentos não são desculpas. O que o poder público tem de fazer é se ligar que não dá mais para depender apenas de um tipo de combustível, que gera poluição, para movi-mentar o principal meio de transporte das ci-dades: os ônibus.

IRIZAR I2E • 100% elétrico é considerado o melhor ônibus urbano na Europa, onde há incen-tivos para tecnologias que buscam a redução de poluição. Brasil precisa avanças nas políticas públicas

Prêmio foi concedido por revista espanhola após votação de especialistas ao Irirzar i2e.No Brasil, há muito tempo existem soluções em mobilidade limpa, mas campo ainda é pequeno

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A S F O T O S D A S E M A N ASem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com

JOÃO VICTORMarcopolo Paradiso G7 1800DD Scania K420 • Progresso

GEAN BRITOMarcopolo Viale BRT Volvo B340M • Luziense

DOUGLAS ANDREZIrizar Century MBB O-400RSD • Montes Belos

WEILLER ALVESNeobus New Road N10 MBB O-500RS • Real Alagoas

RAYLLANDER ALMEIDAMarcopolo Paradiso G6 1350 Scania K380 • Lopes Sul

JOÃO VICTORMarcopolo Paradiso G6 1200 Scania K420 • Gontijo

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REVISTAINTERBUSS • 08/03/15 25

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Sem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com.br

GEAN BRITOMarcopolo Paradiso G7 1600LD MBB O-500RSD • Satélite Norte

DOUGLAS ANDREZMarcopolo Viaggio G7 900 Volksbus 17 230 • Moreira

RAYLLANDER ALMEIDAMarcopolo Torino MBB OF-1418 • Expresso Planalto

JOÃO VICTORMarcopolo Viaggio G7 Scania K112 • Líder

WEILLER ALVESIrizar PB MBB O-500RSD • Camurujipe

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A Viação Raposo Tavares assume emergencialmente – pela segunda vez – o transporte municipal de Ibiúna

A nova operadora de Ibiúna Há algumas semanas o transporte urbano de Ibiúna está sendo operado pela Vi-ação Raposo Tavares (VRT). A VRT substitui a Viação Cidade de Ibiúna por má prestação de serviço. Aliás, essa troca de operadora vi-rou uma novela. No final de 2013 a Prefeitura de Ibiúna descredenciou a Cidade de Ibiúna por má prestação de serviços. Para o seu lugar foi contratada emergencialmente a Viação Raposo Tavares. Por fazer parte de um gru-po grande - o Grupo Viação Danúbio Azul (VIDA) - a empresa trouxe carros de várias empresas para operar as linhas da cidade. No entanto, a quantidade de veículos não era su-ficiente para atender a todo o município. Por conta disso, a VRT desistiu da operação. Sem ter a quem recorrer, a Prefeitura de Ibiúna recontratou a Viação Cidade de Ibiúna para continuar o serviço de onde tinha parado. As-sim, ela voltou a operar as linhas municipais no mesmo padrão e com os mesmos prob-lemas – para insatisfação dos usuários. No final de janeiro a Prefeitura re-contratou a VRT para que ela voltasse a pre-star serviços para o município. Desta vez a operadora do Grupo VIDA tinha frota sufici-ente para atender a região. Em dezembro pas-sado, 25 carros da frota municipal de Cotia foram trocados por veículos zero km. E mais alguns veículos novos foram trocados em ja-neiro. Essas trocas liberaram veículos usados para a operação emergencial em Ibiúna. Nos primeiros dias de operação da VRT, ela op-erou em conjunto com a Cidade de Ibiúna até o contrato desta ser, formalmente, encerrado pela Prefeitura. A frota – O Grupo VIDA não é novo na região. A Viação Danúbio Azul já opera linhas rodoviárias e suburbanas que passam por Ibiúna. Os veículos das linhas suburbanas são ano 2009 e destoam completamente dos que foram levados para operar em Ibiúna. Es-tes são os mais antigos e operavam as linhas municipais de Cotia. Os mais antigos foram fabricados em 1995 e o mais novo em 2006 – Marcopolo Viale VolksBus 17-230EOD, pre-fixo 2046. A maioria é do ano 2000, média de idade não muito distante dos veículos da Viação Cidade de Ibiúna. Junto com a troca de operadora, também houve “troca” de tarifa: de R$ 2,85 ela subiu para R$ 3,20, sem aviso prévio à população. De acordo com o site “São Roque Notícias”, a Prefeitura de Ibiúna contratou a Viação Raposo Tavares em caráter emergen-cial, enquanto estiver em curso o processo licitatório que irá escolher a nova operadora

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

do serviço de transporte municipal. Segundo o mesmo site, a VRT aguarda o processo lici-tatório e, se vencer, colocará frota nova para operar o serviço na região. Mas, por hora, não há definição de quando se encerrará esta lici-tação. A cada ano que passa, os municípios

estão sendo mais exigentes no que se refere a transporte. A era das cidades do interior que eram depósitos das frotas desativadas dos grandes centros parece estar chegando ao fim. E, espero, que a nova licitação traga um transporte urbano mais digno aos moradores de Ibiúna.

EMERGENCIAL • Três veículos da frota da Raposo Tavares em Ibiúna: frota variada mas antiga

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O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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