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LONDRINA APRESENTA PROJETO PARA CORREDOR BRT Leia também: REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 4 • Nº 185 16 de Março de 2014 AOS IGNORANTES, O EXEMPLO Atriz Lucélia Santos é flagrada utilizando o transporte público do Rio de Janeiro e diz: “Só no Brasil que andar de ônibus é errado?” AOS IGNORANTES, O EXEMPLO Atriz Lucélia Santos é flagrada utilizando o transporte público do Rio de Janeiro e diz: “Só no Brasil que andar de ônibus é errado?”

Revista InterBuss - Edição 185 - 16/03/2014

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 185 - 16/03/2014

LONDRINAAPRESENTAPROJETO PARACORREDOR BRT

Leia também:REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 4 • Nº 185 16 de Março de 2014

AOS IGNORANTES,O EXEMPLOAtriz Lucélia Santos é flagrada utilizando o transporte públicodo Rio de Janeiro e diz: “Só no Brasil que andar de ônibus é errado?”

AOS IGNORANTES,O EXEMPLOAtriz Lucélia Santos é flagrada utilizando o transporte públicodo Rio de Janeiro e diz: “Só no Brasil que andar de ônibus é errado?”

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CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

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INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 185 - 16/03/2014

Página 12

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 32 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Passageiro chegamais rápido comdiametral do quecom o BRT MoveTeste foi feito pela equipe dojornal Estado de Minas. Confiratambém que o BRT mineirojá teve 3 carros defeituosos 11

O EXEMPLO VEM DE CIMA, SIM!

Atriz Lucélia Santos anda de ônibus, desabafa e abre debate sobre uso do transporte no país

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

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| A Semana em Revista

Haddad proíbecirculação detáxis em corredornas horas de picoMedida atende parcialmenteantigo pedido doMinistério Público 08

O EXEMPLO VEM DE CIMA, SIM!

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AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 28

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 24

MECÂNICA DE PESADOSA manutenção periódica 22Página 12

ANO 4 • Nº 185 • DOMINGO, 16 DE MARÇO DE 2014 • 1ª EDIÇÃO - 15h16 (S)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraA expansão da rede de trólebus de São Paulo 25

EDITORIALIgnorância Brasileira 6

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 18

O EXEMPLO VEM DE CIMA, SIM!

Atriz Lucélia Santos anda de ônibus, desabafa e abre debate sobre uso do transporte no país

PÔSTERNeobus Mega Plus 16

Fábio Tanniguchi

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzO encontro feminino na Viação Garcia 30

COLUNISTAS Adamo BazaniParis oferece transporte gratuito para reduzir poluição 26

| Deu na Imprensa

Rolls-Royce abreCentro deTreinamento noRio de JaneiroEquipamentos de última geraçãoforam trazidos para o espaço,um dos mais modernosdo mundo 18

| 20 Anos de Volvo FHVolvo celebra20 anos do seupesado comedição especialEdição limitada comemorativaàs duas décadas do modelofoi lançada semana passada 15

20 ANOS DE VOLVO FHSucesso de vendas ganha edição especial 15

O EXEMPLO VEM DE CIMA, SIM!

Page 6: Revista InterBuss - Edição 185 - 16/03/2014

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

Na semana passada, uma verdadeira lição de moral foi dada pela grandiosa atriz Lucélia Santos, estrela de diversas novelas brasileiras, entre elas A Escrava Isaura, a mais exportada de toda a história da TV brasileira. Lucélia foi flagrada dentro de um ônibus ur-bano da cidade do Rio de Janeiro, viajando em pé. Bom, e daí? Eis aí que aparece o porém de toda a celeuma que se formou diante desse fato totalmente simples. A foto correu o país através das redes sociais, e obviamente, a atriz se revoltou. Disse através das mesmas redes sociais que só no Brasil que é politicamente incorreto andar de ônibus. Não podemos deixar de aplaudir, em pé, essa atitude e comentário da atriz. Qual o problema de uma pessoa em andar de ônibus no Brasil? Na semana passada a cidade de Paris anunciou que ia liberar os usuários do transporte público do paga-mento da passagem para que possam deixar seus carros em casa e, dessa forma, ajudar a diminuir a poluição. Enquanto isso no atrasado Brasil, milhares de pessoas pref-erem mergulhar em dívidas para ostentar um

carro que não têm condições de pagar, ap-enas para mostrar à sociedade que também é dono de um veículo. Esses carros vão para as ruas, entupir as já saturadas vias e insinuam a todo momento que quem está dentro dos ônibus, é pobre, como se eles também não fossem. se fossem ricos, teriam comprado o carro à vista, e não parcelado em dezenas de vezes à perder de vista. A atitude da atriz foi louvável e de-veria ser seguida por outras pessoas. O trans-porte público é a solução para a melhoria da qualidade de vida de todos, pois ele colabora com a redução da poluição, e deveria fazer cada um deixar seu carro em casa, liberando o trânsito e diminuindo os congestionamen-tos, fazendo com que as pessoas tenham um tempo de trânsito bem menor, sobrando al-gumas horinhas para curtir com a família e com os amigos. É fato que o transporte pú-blico no Brasil é de baixa qualidade. Apesar da alta tarifa e do pouco subsídio que é dado à esse modal, enquanto os veículos de passeios recebem várias benesses do Governo Federal através da redução de impostos e desonera-

O exemplo de Lucélia Santose a ignorância dos brasileiros

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial ção para os fabricantes chorões, que ano após

ano batem recorde de vendas mas sempre reclamam que estão “mal das pernas”, num golpe velado ao nosso bolso, o transporte pú-blico é muito bom em várias cidades. As re-des sociais difundem a chamada “cultura da riqueza”, com milhões de pessoas ostentando o que não têm e ironizando os usuários do transporte público, dizendo que eles são “po-bres” só porque andam de ônibus. Nos últimos anos o Governo Fed-eral têm liberado bilhões de reais para que as prefeituras e governos estaduais construam modais de transporte de massa, como Metrô, corredores BRT, VLT, hidrovias e faixas ex-clusivas, e muitas dessas obras já saíram do papel, melhorando a vida das pessoas, en-quanto outras prefeituras, sobretudo as pau-listas, que parecem amarradas a um governo estadual arcaico e ultrapassado, evitam usar essas verbas federais (exceto as prefeituras já governadas por aliados da presidente Dilma), prejudicando a população. Mais uma vez parabenizamos à atriz Lucélia Santos, cuja atitude foi um cala-bo-ca aos milhões de brasileiros que se acham ricos por possuírem um veículo de passeio financiado em várias vezes e que rotulam os usuários do transporte público de “pobres”. Que outras pessoas façam o mesmo e ajudem a fazer um mundo melhor, ao invés de ficar criando rótulos e se passando por ridículos.

REVISTAINTERBUSS Expediente

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• Panrotas [email protected] A Potiguar Turismo, empresa de re-ceptivo da CVC no Rio Grande do Norte, vai apresentar durante o 20º Workshop & Trade

Destaque

A S E M A N A R E V I S T ADE 10 A 16 DE MARÇO DE 2014

REVISTAINTERBUSS • 16/03/14 07

Ônibus com adaptaçãofoi adquirido pelaPotiguar Turismo,empresa de receptivoda CVC no RN

CVC apresenta ônibus comelevador em workshop em SP

Divulgação

Show CVC (SP), nos dias 19 e 20 de março, o seu ônibus adaptado para passageiros com mobilidade reduzida. O veículo tem rampa de acesso, elevador e permite acomodar, numa mesma viagem, de oito a dez passage-iros com mobilidade reduzida para cadei-rantes e/ou passageiros com dificuldade de locomoção. “A novidade está alinhada com a nossa missão de sempre inovar. Desde 2007 já rodamos com ônibus com elevadores, dedicados aos passageiros com mobilidade reduzida, mas este o primeiro com a marca

CVC”, explica Decca Bolonha, proprietária da Potiguar Turismo. Ela disse ainda que o investimento foi de R$ 530 mil. Segundo a empresária, entre as van-tagens do ônibus está a opção de o cliente de-cidir se deseja ser acomodado em sua própria cadeira de rodas no interior do veículo ou guardar a cadeira no bagageiro e utilizar um dos assentos reservados. O elevador poder ser utilizado ainda para passageiros com mo-bilidade reduzida de forma geral (não apenas cadeirantes), evitando assim a necessidade de utilizar a escada do veículo.

INOVAÇÃO • Ônibus com carroceria Irizar recebeu elevador para cadeirantes, firmando o compromisso da CVC de sempre inovar

em breveMAIS uma novidadepara VOCÊ

aguardem!

Page 8: Revista InterBuss - Edição 185 - 16/03/2014

Haddad proíbe táxis emcorredores nas horas de pico

A S E M A N A R E V I S T ASão Paulo

•G1 SPa@terra. com.br A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (14) que vai proibir a circula-ção de táxis em corredores de ônibus durante os horários de pico de tal transporte, das 6h às 9h e das 16h às 20h, de segunda a sexta-feira. O objetivo é dar mais velocidade aos ônibus, já que um estudo da Prefeitura mostrou que a velocidade do ônibus é limitada em 25,5% no sentido bairro-Centro e 31,6% no sentido Centro-bairro em razão dos táxis. Os corredores são as faixas voltadas a ônibus que ficam à esquerda de algumas avenidas da cidade, como Santo Amaro, Re-bouças e Nove de Julho. São diferentes das faixas exclusivas que ficam à direta e que so-frem constante influência dos automóveis em razão das conversões, como é o caso da Ave-nida Paulista. Nelas, os táxis já não podem circular. A restrição começa a valer a partir de segunda-feira (17), mas os taxistas só serão multados do dia 14 de abril em diante. Até a data, a Prefeitura vai instalar sinalização infor-mando sobre a nova restrição. A medida foi anunciada quase três meses após o Ministério Público de São Paulo dar 45 dias para o governo municipal derrubar a permissão à circulação dos táxis, ameaçando entrar com uma ação civil pública caso a medi-da não fosse adotada. A circulação é permitida desde a gestão Marta Suplicy. A prefeitura liberou, no entanto, os táxis – desde que estejam com passageiros –

RESTRIÇÃO • Ministério Público já havia pedido a proibição dos táxis nos corredores

16/03/14 • REVISTAINTERBUSS08

G1

Polícia procura novos suspeitosdos ataques a ônibus em Tatuí• G1 Itapetininga e Regiãoa@terra. com.br A polícia procura mais dois suspei-tos de terem participado dos ataques à ônibus no mês passado em Tatuí (SP). Um é adoles-cente e o segundo é um rapaz maior de idade. Os pedidos de prisão e apreensão foram de-cretados pela Justiça. Até o momento, sete suspeitos de envolvimento nos ataques foram presos, sendo dois homens maiores de idades e cinco adolescentes. De acordo com a polícia, os suspei-tos são acusados de incendiar três ônibus em

Tatuí em reação à morte de um adolescente em um confronto com policiais. O irmão

do adolescente morto, também já preso pela polícia, teria liderado os ataques.

nas faixas exclusivas do corredor Norte-Sul, nas Marginais, Avenida Indianópolis e na Ave-nida Corifeu de Azevedo Marques. O secre-tário de Transpores, Jilmar Tatto, entretanto, admite que haverá dificuldade em fiscalizar se a norma será respeitada. Segundo o presidente do Sindicato dos Taxistas Autônomos de São Paulo, Na-talício Bezerra, a categoria não ficou satisfeita com as medidas porque entende que os corre-dores deveriam continuar liberados 24h e que poucas faixas exclusivas foram liberadas.

A ideia inicial do MP era que a cir-culação fosse proibida durante todo o dia. Os taxistas, no entanto, pressionaram o Ministério Público e a Prefeitura, que fez um novo estudo para determinar se o impacto é significativo durante todo o dia ou apenas no horário de pico. A cidade tem atualmente 34 mil tax-istas. O prefeito de São Paulo, Fernando Had-dad (PT) chegou a afirmar que a decisão seria técnica e que não faria “política” “porque é a mobilidade da cidade que está em jogo.”

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REVISTAINTERBUSS • 16/03/14 09

Câmara de SP adia votação sobre construção de corredores• G1 [email protected]

O prefeito Fernando Haddad (PT) sofreu mais uma derrota na Câmara dos Vereadores nesta quarta-feira (12) ao ter adiado novamente a aprovação do projeto de lei que prevê a construção de 150 km de cor-redores de ônibus na cidade de São Paulo. A construção das vias específicas para ônibus consta no Programa de metas da Prefeitura e foi uma das promessas de campanha do pe-tista. Apesar da proposta da base aliada do governo em mudar o texto do projeto, des-cartando o corredor da Avenida Nossa Senho-ra do Sabará, a oposição conseguiu impedir pelo segundo dia consecutivo a votação do projeto. Depois do aumento da pressão pop-ular contra o alargamento de 66 vias e desap-ropriação de até 7 mil imóveis, os vereadores da oposição pediram mais informações so-bre os corredores e marcaram até audiências públicas para ampliar a discussão da popula-ção. Nesta quarta, moradores da Estrada do Alvarenga se uniram aos moradores e comer-ciantes da região da Avenida Nossa Senhora do Sabará contra a construção das vias. Entre as novas reivindicações da oposição ao petista, os vereadores da oposição pedem que o governo envie o pro-jeto dos corredores desmembrados para que possam avaliar cada caso. “Em momento algum foi discutido desapropriações, em momento algum foi dis-cutido origem e destino desses corredores e, portanto, a quem eles vão servir. Esse é um debate importante para a cidade”, afirmou o

Reprodução de TV

vereador Police Neto (PSD).

Nossa Senhora do Sábara O líder do governo, Arselino Tatto (PT), afirmou durante sessão desta terça-feira (11/3) que a prefeitura aceitou alterar projeto de lei que alarga diversas vias da cidade para a construção de corredores de ônibus. O pro-jeto tem enfrentado a resistência de morador-es da região da Av. Nossa Senhora do Sabará, na Zona Sul da capital paulista, que temem a realização de desapropriações. Tatto declarou que todos os líderes partidários assinaram uma emenda retirando a avenida da do projeto. “Nós falamos aqui que o governo está aberto a negociações”,

disse o petista. Segundo o líder do governo, ainda não está decidido se a emenda será apresentada na primeira ou na segunda vota-ção da proposta. Nesta terça (12), o governo ten-tou votar o projeto em primeira discussão, mas não conseguiu quórum suficiente para a aprovação. Vereadores da Comissão de Trânsito e Transporte aprovaram a realização de uma audiência pública para discutir o corredor da Avenida Nossa Senhora do Sábara após críti-cas dos comerciantes da região. A audiência será realizada na próxi-ma terça-feira (19), na Rua do Beijui, número 100, às 19h.

CÂMARA • Oposição conseguiu barrar a votação mais uma vez e pediu audiência pública

Pessoas com mais de 60 anos jápodem usar ônibus grátis em SP• Terraa@terra. com.br Pessoas com idade igual ou superior a 60 anos poderão andar de ônibus de graça na capital paulista a partir. Nesta sexta-feira, foi publicado no Diário Oficial de São Paulo o decreto nº 54.925, que regulamenta a lei sobre a gratuidade, que até então isentava de pagamento os usuários a partir de 65 anos.

Segundo a nova norma, para fazer jus ao benefício, o passageiro deve embarcar pela porta dianteira, usar o cartão especial do idoso no equipamento, transpor a catraca e desembarcar pela porta traseira ou girar a catraca e desembarcar pela porta dianteira. Outra forma é embarcar pela porta dianteira, apresentar qualquer documento de identifica-ção oficial com fotografia e desembarcar pela

mesma porta. O cartão especial do idoso pode ser obtido na SPTrans por usuários com idade igual ou superior a 60 anos que comprov-adamente residam na região metropolitana de São Paulo ou nos municípios de Botujuru, Campo Limpo Paulista, Jundiaí ou Várzea Paulista. Ele é pessoal e intransferível e deve ser apresentado sempre que solicitado.

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A S E M A N A R E V I S T A

16/03/14 • REVISTAINTERBUSS10

Dois ônibus do Move tiveramdefeitos no 3º dia de operação

Minas Gerais

• Estado de [email protected] Dois veículos articulados do BRT/Move apresentaram defeitos nessa quarta-feira, no terceiro dia útil de operação do novo sistema. Um teve falha no sistema de ar-condicionado e nem chegou a circular. No outro, além da falta de funcionamento do ar-condicionado, a campainha que toca quando a parada é solicitada pelo passageiro ficou inativa. O ônibus, da linha 82 (Estação São Gabriel/Savassi, via Hospitais) fez duas via-gens de manhã, mas o serviço foi suspenso por causa de reclamações de passageiros. Segundo a BHTrans, apesar das falhas, a frota regular de 18 coletivos não foi reduzida. Problemas comuns desde segunda-feira se repetiram on-tem, como ônibus lotados e empurra-empurra no embarque. Segundo um motorista e um cobra-dor, que preferem não revelar o nome, o cole-tivo número 10.701 começou a rodar às 5h15, já com problemas. “Na primeira viagem, o carro tinha pouca gente, ninguém reclamou. Mas na segunda estava lotado, o pessoal se queixou muito do calor. Uma mulher disse que era hipertensa e estava passando mal. Um pas-sageiro até ameaçou quebrar a janela”, relatou o motorista. “Como a campainha não estava funcionando, o ônibus parou em todos os pon-tos, por precaução”, acrescentou, referindo-se às paradas da linha 82 fora da faixa exclusiva do Corredor Cristiano Machado. Entre as 7h30 e as 9h30 de ontem, o número de passageiros foi inferior ao de terça-feira no mesmo horário, quando uma pane no sistema de sinalização do metrô fez milhares de usuários migrarem pela passarela da esta-ção de integração São Gabriel até as platafor-mas de ônibus. No entanto, havia mais gente do que no mesmo horário de segunda-feira, o que indica aumento na procura pelo sistema. Veículos das três linhas em atividade – além da 82, a 83 (São Gabriel/Centro) Direta e Para-dora – partiram lotados, alguns até com pes-soas encostadas nas portas, deixando usuários para trás. Muitos passageiros esperavam os co-letivos à beira das plataformas, para além da linha amarela de segurança pintada no chão. “Tem fila aqui, não?”, perguntou o assessor financeiro Ítalo Silva de Souza, de 34 anos, que aguardava um ônibus da linha 83D, a mais procurada por cumprir o trajeto até o Centro sem parar nas estações de transferência da

CHEGANDO • Primeiros articulados chegam às garagens

Estado de Minas

DEFEITO • Ônibus do Move apresentou defeito no ar condicionado após a 2ª viagem

Cristiano Machado. “Vocês podem fazer”, respondeu um homem com colete da Transfácil, consórcio responsável pela venda de bilhetes do BRT. “São vocês que têm que organizar isso. Deve-ria ter uma indicação de onde formar as filas”, retrucou Ítalo. Ele costuma ir de carro ao trab-alho no Centro, mas ontem quis experimentar o Move. “Quero ver se fujo dos engarrafamen-tos”, explicou. Por volta das 9h, outro homem com colete da Transfácil tentou formar filas na plataforma da 83D, mas os usuários foram se aglomerando e a tentativa foi inútil. Pouco an-tes, às 8h45, uma mulher caminhou pela pista ao lado da plataforma de embarque da linha 82 e, correndo o risco de ser surpreendida com a chegada de um ônibus, aproximou-se da estrutura para pegar informações com um funcionário da BHTrans, que se agachou para atendê-la.

Painéis com defeito Nas estações de transferência da Cristiano Machado, os painéis que deveriam informar o tempo restante para a chegada dos ônibus continuam defeituosos. Ao chegar à Es-tação Feira dos Produtores, a administradora Lúcia Rocha, de 55, viu em um monitor que faltavam apenas cinco minutos para a pas-

sagem de um veículo da linha 83P e decidiu comprar uma passagem. Após 10 minutos de espera, aborrecida, pediu o reembolso, mas não pôde ser atendida. “Eu não sabia que o painel está com problema. Se não funciona di-reito, é melhor ficar desligado”, disse. Na avaliação do doutor em engen-haria de transportes Frederico Rodrigues, não é normal que os ônibus apresentem falhas em tão pouco tempo de operação. “É preciso ver por que isso ocorreu”, ressaltou. Ele também critica a superlotação dos veículos. O Sindicato das Empresas de Trans-porte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) informou que os carros com defeito foram substituídos. Já a BHTrans confirmou que um ônibus da linha 82 apresentou problemas no ar-condicionado e foi substituído. A empresa informou que monitora permanentemente o funcionamento das estações e dos veículos e que está preparada para corrigir problemas no sistema. “A BHTrans esclarece que está preparada para responder com agilidade ao aumento da demanda e que já incluiu quatro novas viagens ao quadro de horários da linha 83D no pico da tarde, quando foi constatado o crescimento significativo do número do usuários”, informou a assessoria de imprensa da empresa.

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REVISTAINTERBUSS • 16/03/14 11

• Estado de Minas [email protected]

Teste: Sistema diametral fezviagem mais rápida que o Move Uma das dúvidas de especialistas e principalmente dos passageiros dos ônibus de Belo Horizonte é se a substituição das linhas convencionais pelas alimentadoras do sistema BRT/Move, que os levarão até cor-redores exclusivos como os da Avenida Cris-tiano Machado, vai garantir mais agilidade. A reportagem do jornal Estado de Minas (EM) testou uma linha que faz o trajeto direto de bairro a bairro e outra da mesma região que faz desembarque na Estação São Gabriel e depois tomou o Move/BRT até igual destino para saber se hoje isso já representa ganho. Por incrível que pareça, a linha antiga, de ônibus desconfortáveis e que se espremem em congestionamento no horário de pico da manhã, foi 28 minutos (32%) mais vantajosa do que a de um ônibus até a estação e depois de um veículo articulado no corredor exclu-sivo. As duas equipes partiram em horári-os semelhantes da Rua Padre Pedro Pinto, em Venda Nova. A que transitou diretamente deixou a Estação Venda Nova às 8h39, em um veículo da Linha 62, que passou por vias congestionadas como Cristiano Machado, Silviano Brandão e Francisco Sales e chegou à Rua Professor Moraes em 59 minutos. O outro grupo embarcou em um ôni-bus convencional da linha 60 às 8h33, em um ponto próximo à estação, e chegou ao termi-nal São Gabriel, onde foi feito o embarque na linha 82 do Move, que só alcançou o destino (mesmo ponto da Rua Professor Moraes), 1 hora e 27 minutos depois, às 10h. Na Estação Venda Nova, os pas-sageiros observaram a baldeação com desconfiança. “Prefiro demorar um pouco mais a deixar meu ônibus, onde já saio sen-tada e vou dormindo um pouco mais”, disse a auxiliar administrativa Sheila Ferreira, de 28 anos. A estação estava lotada e os bancos em que os passageiros aguardaram não eram confortáveis, já que têm uma única ripa de madeira fina. “Às vezes, temos de esperar até 40 minutos para conseguir embarcar, porque tem muita gente na frente. Aqui na estação, o ônibus é cheio o tempo todo, até de madrugada”, afirmou Sheila. O ônibus da linha 62 saiu com 51 pessoas, sendo que to-das os 43 assentos estavam ocupados e oito pessoas seguiam de pé. Como a cobertura

é muito curta, o sol incide diretamente no ônibus pelas janelas e esquenta muito o am-biente. A incompatibilidade entre a veloci-dade do veículo e seu sistema de amortec-imento se mostrou pior nas curvas, quando o passageiros sacolejaram e eram jogados de um lado para o outro. “O desconforto é ruim demais. A gente já chega cansado ao lugar onde vai”, desabafou Orcilânia Coelho, de 80 anos, que viajava para fazer uma sessão de quimioterapia e buscou conforto se de-bruçando sobre o encosto do banco da frente. A Cristiano Machado e a Rua Itajubá foram os locais onde o ônibus ficou mais tempo retido no tráfego, até chegar à Savassi. Já na saída do ônibus da linha 60 (Venda Nova/Centro), mais da metade das cadeiras estava ocupada. Nenhum passage-iro pretendia descer na Estação São Ga-briel para embarcar em um carro do Move, até porque muitos já sabiam que a pane no

metrô havia provocado lotação dos veículos articulados. Alguns, porém, disseram que que-rem fazer o teste, como a auxiliar de com-pras Kênia Jesus dos Santos, de 30 anos. “Um dia quero experimentar, mas não hoje, porque está tumultuado”, disse. “Ainda não sei bem como funciona (o Move), mas pa-rece que é mais rápido, não pega engarra-famento na Cristiano Machado”, disse.

Atraso em engarrafamento A equipe do EM desembarcou ao lado da Estação São Gabriel às 9h01, subiu uma passarela, chegou à bilheteria às 9h05 e, após passar pela fila com seis pessoas, rece-beu os cartões unitários às 9h08. O veículo da linha 82 chegou à plataforma às 9h17 e partiu às 9h20, depois de 19 minutos de baldeação. Depois de concluir a faixa exclusiva da Cris-tiano Machado, saiu do túnel da Lagoinha às 9h34 – 5,8 quilômetros percorridos. O trânsito congestionado fez o veí-culo demorar 9 minutos para cumprir um trajeto de 1,4 quilômetro, alcançando a Ave-nida dos Andradas às 9h43. Às 9h51, che-gou à esquina das avenidas Francisco Sales e Alfredo Balena, na área hospitalar. E às 10h atingiu o último ponto antes da volta, na altura do número 139 da Rua Professor Moraes, na Savassi. Para o especialista em transporte e trânsito e professor da Fumec Márcio Agu-iar, esse será um grande teste para o Move: “As linha alimentadoras, que vão surgir com a extinção das do BHBus, estarão sujeitas ao mesmo trânsito da cidade que os demais veículos, porque não trafegam por faixas ex-clusivas quando levam os passageiros até as estações. Por isso, não será possível garantir um deslocamento mais ágil”. A BHTrans admitiu que usar a linha 60 até a Estação São Gabriel e o Move até a Savassi não representa realmente vantagem, uma vez que “a Linha 62 faz o atendimento direto”. Mas garante que isso não vai invia-bilizar as baldeações, já que as novas linhas alimentadoras terão tempo reduzido de embarque e desembarque, já que essas op-erações serão feitas dentro das plataformas, por meio de escadas rolantes e elevadores. “Com a gradativa implantação do Move, a linha 62 integrará o sistema, usando assim os benefícios da rede, como a pista exclusiva da Cristiano Machado.

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A S E M A N A R E V I S T A

Lucélia Santos é flagrada em ônibus, desabafa e dá exemplo

Rio de Janeiro

[email protected] Após ser fotografada dentro de um ônibus lotado, onde viajava em pé, a atriz Lucélia Santos, que ficou famosa por interp-retar a personagem escrava Isaura, se revoltou com a repercussão da imagem nas redes soci-ais e recorreu ao Twitter para reclamar sobre as condições dos transportes públicos e, de quebra, criticar o consumismo do brasileiro.“O Brasil é o único país que conheço em que andar de ônibus é politicamente incor-reto!!!!!!! Vai entender...”, reclamou. “Isso porque os ônibus aqui e transportes coletivos, de um modo geral, são precários e ordinários, o que mostra total desrespeito à população! Em qualquer país civilizado, educado e orga-nizado, é o contrário. As pessoas dão priori-dade a transportes coletivos para proteger o meio ambiente. Os governos deveriam inve-stir em transportes decentes para a população, com conforto e dignidade, e depois pretender fazer discursos de um mundo”, publicou a atriz. Lucélia não parou por aí e continuou desabafando. “A imprensa deveria usar sua inteligência para divulgar campanhas para os transportes públicos coletivos de primeira grandeza. Terminando: o Brasil deveria ler mais, se instruir mais, desejar mais e sair da burrice de consumo idiota e descartável que lhe dá carros!”, postou. A foto que gerou a polêmica foi tirada por um passageiro que estava no coletivo da linha 524, que faz o trajeto Botafogo - Barra da Tijuca. A imagem circulou pelo Facebook e fez sucesso na rede social nessa quarta-feira, 12.

Viações de Petrópolis querem aumento de tarifa• G1 Região [email protected] Empresas de ônibus de Petrópolis querem o aumento do valor das passagens na cidade. A alegação das empresas são as perdas econômicas, problema que estaria atrapalhan-do a manutenção do sistema de transportes. As empresas pedem o aumento de 20% no preço da passagem. O presidente do conselho municipal de transportes, Gilmar de Oliveira, convocou nesta terça-feira uma reunião ex-traordinária. Nela, os 36 conselheiros irão decidir se haverá aumento da passagem ou se o preço será mantido. Caso seja autorizado o aumento, ele entra em vigor 5 dias após a de-liberação, no início de abril.

O último aumento no preço da pas-sagem de ônibus em Petrópolis aconteceu em dezembro de 2012. Depois disso, em junho do ano passado, a tarifa sofreu mais uma al-teração, mas de queda do preço, que foi de R$ 2,80 para R$ 2,65. Isso aconteceu depois que o governo reduziu a carga tributária das em-presas de transporte municipal. Elas deixaram de pagar as alíquotas de pis/pasep e cofins. As manifestações populares de junho de 2013 também pressionaram para a redução do preço da passagem, porém agora as empresas vol-tam a pedir o aumento, alegando que é preciso manter o equilíbrio econômico do sistema de transporte.

De acordo com o Setranspetro, sin-dicato das empresas de ônibus de Petrópolis, só no ano passado o diesel subiu três vezes e houve o aumento do salário da categoria e a maior parte do custo das empresas é para co-brir a folha de pagamento. O sindicato explica que se o aumento não ocorrer, os investimentos ficarão comprometidos. O conselho municipal de transportes já vetou o aumento pedido pelas empresas, que foi de R$ 3,13. A companhia petropolitana de trânsito fez o estudo técnico das planilhas de custos dos ônibus e chegou ao valor de R$ 2,81, mas a prefeitura determinou que o conselho é que vai decidir se o preço da passagem vai subir ou não.

EXEMPLO • Lucélia foi flagrada em pé em ônibuse depois desabafou noTwitter

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Centro-Oeste

Tarifa de ônibus em Cuiabá vai a R$ 2,80 a partir de amanhã• Circuito Mato [email protected]

Os usuários do transporte coletivo de Cuiabá devem ficar atentos, já que a par-tir da 0h desta segunda (17), passa a vigor o novo valor da tarifa de ônibus. Quem for an-dar de ônibus a partir de agora, terá que de-sembolsar R$ 2,80. O decreto fixando o novo valor da tarifa foi assinado na última quinta (13) pelo prefeito Mauro Mendes (PSB). No mesmo dia, o Conselho Munici-pal de Transporte havia aprovado o aumento para R$ 2,94. O Executivo Municipal explica que o desconto de 14 centavos é uma com-pensação, visto que durante um ano o valor cobrado dos usuários foi indevido (R$ 2,95). O prefeito ainda justificou que o valor é 15 centavos mais baixo que a tar-ifa praticada na cidade em janeiro de 2013. “Com isso, esperamos equilibrar o sistema fixando a tarifa mais justa possível. A nova tarifa será mais barata do que se pagava um ano atrás, mas não inviabilizará o sistema”, disse Mendes. Ainda assim, existe muita reclama-ção por parte de usuários do transporte e membros de movimentos sociais que alegam que o reajuste não condiz com as condições

do sistema ofertado na Capital. A Câmara de Vereadores também não concorda com o aumento. “Durante um ano a população pagou R$ 8,8 milhões a mais pelo transporte, o mínimo que deveria ser fei-to é que não houvesse um reajuste em 2014. Ninguém até agora respondeu de que forma

esses valores pagos a mais serão devolvidos a população”, contestou o vereador Allan Kar-dec (PT). Existe inclusive, a possibilidade de novas manifestações ocorreram na Capital ao longo desta segunda, tal como aconteceu no dia em que foi votado e aprovado o aumento.

• Correio de Corumbá@terra.com.br O Supremo Tribunal Federal reduz-iu pela metade a pena de uma mulher presa por tráfico de drogas em Mato Grosso do Sul. A mulher foi presa com 100 gramas de co-caína, mas teve a pena agravada em um ano e 11 meses porque o entorpecente estava sendo transportado dentro de um ônibus do trans-porte intermunicipal de passageiros. A decisão da 1ª Turma do STF ben-eficiou Karielly Matozo Lucero, que foi con-denada a um ano e oito meses de reclusão. O Ministério Público Estadual recorreu e o Superior Tribunal de Justiça elevou a pena em um ano e 11 meses porque a droga estava dentro de um ônibus coletivo. Para o relator do habeas corpus no

Para STF, transportar droga emônibus não deve elevar pena

Supremo, ministro Luiz Fux, a pena não de-veria ser ampliada porque a mulher não usou o ônibus para vender a droga. Ele explicou que a pena poderia ser majorada se o tráfico

fosse flagrado dentro de uma escola ou hos-pital. O recurso da Defensoria Pública foi acatado por unanimidade.

AUMENTO • Passagem será reajustada a partir de amanhã

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A S E M A N A R E V I S T ASul

• G1 PR Norte e Noroeste [email protected] O prefeito Alexandre Kireeff (PSD) e representantes do governo federal assinam, nesta quinta-feira (13), convênio para a im-plantação do sistema de transporte público BRT (Bus Rapid Transit ou Trânsito Rápido de Ônibus) em Londrina, no norte do Paraná. Conforme o projeto, os ônibus trafegarão em faixas exclusivas, nos sentidos leste/oeste e norte/sul da cidade. O investimento é de R$ 144 milhões, segundo a prefeitura. Além dos corredores específicos para os coletivos, a implantação de veículos articulados e estações elevadas também estão previstos no orçamento. Os ônibus circularão nas faixas da esquerda das vias. As tarifas serão cobradas antecipadamente, nas estações fechadas e protegidas. Boa parte do dinheiro gasto na obra virá do governo federal. A União liberou R$ 125 milhões para o novo sistema de ônibus, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os outros R$ 19 milhões sairão dos cofres municipais. No total, a prefeitura pretende con-struir 25 estações, dois terminais e adaptar

Londrina assina convênio para implantação de BRT

Reprodução

24 quilômetros das vias londrinenses para as novas faixas exclusivas. A previsão é que a

obra fique pronta em até três anos, estima a administração municipal.

BRT • Corredor previsto deverá ter 25 estações que ficarão entre dois terminais

• Bem Paraná@terra.com.br A Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) abriu um processo administrativo solicitando a retirada de impostos exclusi-vos do cálculo da tarifa de ônibus em Curi-tiba. Urbs pede retirada de impostos da tarifa técnica do transporte coletivo. Atual-mente, administração municipal repassa os valores do Imposto de Renda sobre Pessoa Jurídica (IR) e da Contribuição sobre o Lu-cro Líquido (CSLL) às empresas de ônibus. Embora previsto no contrato entre as duas partes, a operação foi considerada irregu-lar pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE) e pela CPI do Transporte da Câmara Municipal. Com a retirada dos custos, a tarifa técnica, atualmente em R$ 2,93, seria redu-

URBS abre processo para retirarimpostos da tarifa de Curitiba

zida em R$ 0,11. O processo administrativo corre na Urbs desde o final do ano passado e é o primeiro passo para uma revisão contratual. Nele, as empresas são chamadas a se mani-festar e, caso continuem as divergências, a situação pode ser levada à Justiça.

O Ministério Público do Paraná (MP) realiza uma análise sobre os impos-tos. Os dados são avaliados pelo setor de auditoria do órgão. Na sequência, eles serão repassados à promotoria de patrimônio pú-blico e do consumidor, que podem entrar com ações judiciais.

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• Da Volvo

2 0 A N O S D E V O L V O F H

A Volvo está lançando uma edição especial e limitada de caminhões em comem-oração aos 20 anos do FH no Brasil. “Temos orgulho de apresentar esta série especial e exclusiva do FH, um modelo que liderou várias vezes o ranking nacional de caminhões pesados e que é de longe o caminhão mais ad-mirado e desejado do Brasil”, afirma Daniel Mello, gerente de marketing da Volvo. O modelo comemorativo chega ao mercado com todas as opções de motoriza-ção da Volvo: 420cv, 460cv, 500cv e 540cv. “Basta estacionar em um posto de combustív-el, ou uma rápida visita às redes sociais para perceber a legião de fãs do FH, o orgulho e a satisfação de quem dirige o veículo e o desejo e sonho de consumo dos que ainda não têm o

VOLVO LANÇA SÉRIEESPECIALPARACELEBRAR20 ANOSDE FH NOBRASIL

caminhão”, observa Mello. Externamente, o caminhão tem uma faixa colorida cruzando toda a lateral da cabine e o logotipo FH 20 anos, além do letreiro superior Globetrotter no alto da parte frontal do veículo com a identificação visual da comemoração ao fundo. Internamente, o FH 20 anos tem uma série de itens de fábrica: air bag, climatizador de ar, suspensão a ar na cabine, bancos em couro, volante em couro, rádio, CD, MP3, comandos no volante e uma faixa de madeira no painel. O caminhão também possui sensor de chuva, espelho frontal, trava elétrica com controle remoto, lâmpadas 3 Marias, luz de 5ª roda, e anel nas rodas dianteiras. O exclusivo FH 20 anos pode sair da linha de produção com duas opções de cor: branco ou Preto Magic Metálico.

O FH 20 anos também vem equi-pado com a consagrada caixa de câmbio ele-trônica I-Shift e com a qual o transportador consegue economizar em até 5% o consumo de combustível. Sem pedal de embreagem, a caixa de câmbio da Volvo facilita bastante o trabalho do motorista. No modo automático, basta acelerar e frear. No manual, um simples toque em um botão troca as marchas. Ele não precisa fazer nenhum esforço para trocar as marchas. O manuseio é extremamente fácil e um amplo e bem posicionado visor no painel mostra em que marcha o veículo está. O FH foi introduzido no merca-do brasileiro no início de 1994, importado da Suécia, sede mundial do Grupo Volvo. Quatro anos depois, começou a ser produzido no Complexo Industrial da Volvo em Curi-tiba, no Paraná.

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REVISTAINTERBUSSFÁBIO TANNIGUCHICAMPINAS/SP • VB

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• Do Site da Transpo [email protected]

Rolls-Royce inaugura Centro de Treinamento no RJ

Fruto de um investimento foi de aproximadamente R$ 8,4 milhões, primeiro centro de treinamento (CT) marítimo da Rolls-Royce no Brasil foi inaugurado em 11 de março, na cidade de Niterói (RJ). A uni-dade tem como objetivo atender os clientes que operam navios de apoio offshore e atuam na exploração de óleo e gás em águas profun-das na costa brasileira. O CT oferecerá programas de trein-amento para cerca de 750 profissionais anu-almente, sendo que os primeiros cursos serão direcionados para as operações de guincho e de posicionamento dinâmico (DP, na sigla em inglês), que utiliza tecnologia por satélite para controlar o sistema de propulsão da em-barcação e mantê-la na posição correta mes-mo em condições adversas do mar. Os conceitos de treinamento, mate-riais do curso e equipamentos são os mesmos oferecidos no CT europeu, instalado em Åle-sund, na Noruega. Os cursos e simuladores foram desenvolvidos em cooperação com o Centro de Simulação Offshore, também na

D E U N A I M P R E N S ATranspoOnline

Divulgação

Noruega, e representam o que há de mais moderno em tecnologia de simulação. “Pro-porcionar treinamento aos clientes no Brasil é fundamental para que possam maximizar o valor e o potencial completo dos equi-pamentos e sistemas de bordo de navios de alta complexidade que oferecemos”, afirmou Francisco Itzaina, presidente da Rolls-Royce na América do Sul. “Conseguir um ótimo desempen-ho dos mais recentes sistemas de DP e ma-quinário de convés requer horas de trein-amento prático, e fazê-lo em um centro de treinamento seguro e eficaz garante que os membros da tripulação estejam mais bem equipados para enfrentar os desafios reais quando estiverem no mar, muitas vezes em condições adversas. Estamos muito contentes por poder oferecer essa facilidade para nossos clientes em toda a região”, acrescentou Paulo Rolim, diretor Geral da Divisão Marítima da Rolls-Royce Brasil. O novo centro de treinamento conta com um guincho de demonstração em taman-ho real na oficina e um simulador principal, com duas cadeiras de operador, que possibil-

ita a formação de uma equipe de treinamento interativa com um diversificado leque de op-ções de planejamento de cenários para testar qualquer nível de habilidade. Os cursos são baseados em uma combinação de aulas teóri-cas de instrução, exercícios práticos nos sim-uladores e treinamento de manutenção. Além disso, duas cúpulas simuladoras que proporc-ionam uma visibilidade de 180º no horizonte estão instaladas para simulações de guincho e são projetadas para que a tripulação aper-feiçoe suas técnicas de operação em ambien-tes ultrarrealistas. Uma cúpula similar possui um simulador de guindaste. A unidade também possui uma sala de aula, além de um segundo espaço que abri-ga quatro estações de treinamento e cabines de DP, proporcionando uma combinação de treinamentos operacionais e de manutenção. Sistemas de manutenção e exercícios de busca de avarias formam uma importante parte dos cursos. Instrutores poderão mostrar aos alunos a função dos componentes nas cabi-nes de controle e provocar falhas, fazendo com que os alunos tenham uma experiência prática no diagnóstico e solução de problemas.

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• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Sugestão à regulamentação de ferrovia pode ser enviada No dia 06 de março, a Agência Na-cional de Transportes Terrestres (ANTT) abriu o período para envio de contribuições para o regulamento que disciplina a forma de atuação do Operador Ferroviário Indepen-dente (OFI), que atuará na exploração do ser-viço de transporte ferroviário de cargas não associado à exploração da infraestrutura fer-roviária, sendo que o prazo encerrará em 28 de março. No próximo dia 13, as sugestões serão discutidas em audiência pública, a ser realizada no auditório do edifício sede da Agência, em Brasília (DF), conforme publi-cado no Diário Oficial da União. O objetivo é ampliar a concorrência e proporcionar mais opções aos usuários do transporte ferroviário de cargas, aliado ao que preconiza o Programa de Investimentos em Logística (PIL), lançado em 2012 pelo gov-erno federal. O PIL Ferrovias busca expandir a capacidade de transporte ferroviário, res-gatando a ferrovia como alternativa logística e reduzindo fretes. Os operadores ferroviários serão potenciais concorrentes das atuais con-cessionárias de ferrovias e atenderão aquelas demandas por transportes que não são atual-mente atendidas pela oferta de transporte fer-

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roviário. As sugestões poderão ser encamin-hadas à ANTT por meio eletrônico ou pelos correios até às 18h do dia 28 de março. Pela internet, os interessados deverão preencher o formulário AQUI no site da Agência. POR correspondência, as contribuições devem ser encaminhadas ao endereço da ANTT: SCES

Trecho 3, Lote 10 – Polo 8 do Projeto Orla – CEP 70.200-003 – Brasília/DF. As informações específicas sobre a matéria, bem como as orientações acerca dos procedimentos relacionados à realização e participação da Audiência estão disponíveis, na íntegra, na página da ANTT na internet – Audiência Pública nº 003/2014.

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O novo Centro de Distribuição de peças para caminhões e ônibus Volkswagen e MAN foi instalado em Joanesburgo, na África do Sul, há quatro quilômetros da linha de montagem de ônibus VW. A unidade, que possui 18.000 m2 e mais de quatro mil peças de reposição, é dedicada ao abastecimento dos concessionários da região subsaariana e subequatorial da África. O investimento na área logística representa a importante par-ticipação do país nos negócios da MAN Latin America. O primeiro CD internacional da mar-ca foi inaugurado em Isando (África do Sul), em dezembro de 2013, com mais de 1.300 tipos de peças dos modelos de caminhões Constellation 13.180, 15.180, 17.250, 19.320

e 24.250 e os Volksbus 9.150 e 17.210. Mo-tores completos, baterias, freios e eixos são alguns dos itens de reposição enviados todos os meses diretamente do centro de distribuição

brasileiro, na cidade de Vinhedo (SP). A Áfri-ca do Sul, no ano passado, foi o quarto maior destino de exportação de peças de reposição brasileiras da MAN Latin America.

MAN inaugura novo CD na África do Sul• Do Site da Transpo Online

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D E U N A I M P R E N S A

• Por Eustáquio Sirolli,Engenheiro Mecânico de Produçã[email protected]

Artigo: Verdades e Mitosda indústria automotiva

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O setor automotivo é um segmento onde muitos apaixonados por automóveis, ou veículos em geral, são levados a prospectar uma oportunidade de trabalho, conciliando prazer e profissão. Outros lá caem por aci-dente do acaso, e se perpetuam mais por fonte de renda do que por prazer. Fui levado ao banco da faculdade para cursar engenharia automotiva por es-colha pessoal, ou seja, como quase nasci so-bre um trator, desde a infância estive muito ligado a veículos, e o meu sonho de con-sumo sempre foi um Jeep Willys, daqueles históricos da segunda guerra. Na garagem do prédio onde moro tem um bem próximo da minha vaga de estacionamento e, sempre que ele está lá, olho com admiração, um bravo produto para a sua época. Pelo pequeno relato acima já se per-cebe que vivo com a mente voando sobre o mundo dos veículos, e com eles trabalhei em multinacional por mais de 38 anos, fora o tempo de faculdade. Então vamos aos fatos, que compartilharei como uma visão pessoal, não verdade absoluta, só um compartilha-mento de experiências. Fatos: esse segmento, dependendo da sua área de atuação e empresa, poderá levá-lo a conhecer o mundo. Tive a oportuni-dade de visitar mais de 35 países, o que me permitiu ter uma visão abrangente de cul-turas, comportamentos, hábitos e costumes e, principalmente, da forma que cada país ou povo encara a vida, lida com as emoções e entendimentos que tem do mundo e outras culturas. É impressionante a diferença do ser humano que encontrei na África, na China, nas Américas e na Europa! A necessidade de se incorporar a pele de um camaleão, para se adequar a cada cultura, é um exercício de-safiador, porém rico, impagável! Isso declaro que foi a minha maior riqueza profissional! Também os amigos que se faz dentro desse segmento é algo gratificante e recompensa-dor, incluindo técnicos, colegas das concor-rentes, jornalistas, empresários, clientes e líderes - e não confundam líder com chefe... Também dentro do tema “fato”, en-tendo que mesmo dentro do setor automotivo deva-se “lutar” pela área que melhor se en-caixe no seu perfil e qualificação, com isso

transformando trabalho em “lazer”, já que o estresse é recorrente no setor. Continuando no mesmo contexto, crie sua rede de sustentação, e a faça de forma seletiva, qualitativa e empática. O trato com os problemáticos, que existirão nessa rede, dependerá do seu talento em gerir conflitos para compartilhar o mesmo barco. Rebeldes e motins são inerentes ao ambiente de gestão, mas esforce-se para saber lidar com essas pessoas e situações! Será que estou sendo muito realista? Acho que não, só factual. Tenha em mente que o setor auto-motivo é um ambiente de egos aflorados, e

que pedem por aplausos, ponto final. Daqui para a frente façam suas deduções! Muitos profissionais incorporam o nome da empresa ao seu próprio nome, e isso é fatal no longo prazo. Mitos: a verdade é que enquanto você lá estiver você NUNCA terá paz, seja como produtor, fornecedor Tier 1,2,3... Entenda que uma linha de produção ou um fluxo de projeto, vendas, pagamen-tos, ou seja, toda a cadeia é um órgão vivo, e qualquer engasgo causa um problema ir-reparável, com elevados custos ou buraco no caixa da empresa. Outro tema interessante é supor que, ao ter trabalhado em uma grande empresa do setor, as portas sempre se abrirão gentilmente para você. Ledo engano. Essa deferência você irá conseguir pelo seu relacionamento, trato, educação, honestidade, caráter, reputação e prestígio profissional e pessoal que conseguir cultivar durante sua carreira. No fim, sua ori-gem profissional poderá ajudar, mas lembre-se de cultivar e cuidar da sua imagem, pois a colheita virá no início da sua terceira fase profissional, quando você vira um verdadeiro especialista em seu segmento de atuação! Cuide-se e prepare-se continuamente. Dentro desse relato de uma visão pessoal, deixando o tema mito de lado, e indo para um coaching final, recomendo que desde o início da sua atuação profissional conceba e exercite planos B de carreira ou negócios. Não se prenda só à sua atividade dentro de um setor de atuação, pois as mudanças no sistema gestor vão cada vez mais demandar uma rotatividade nas empresas. Por isso e outras coisas mais, mantenha-se atualizado em novas tecnologias, ferramentas de gestão, idiomas - ideal pelo menos 3 - o seu nativo, que deve dominar bem; o inglês, que é fun-damental, e um terceiro, que pode ser chinês, alemão, russo ou outro que venha a sustentar sua carreira como um diferencial competitivo no mercado. E finalizando, confesso que não me vejo atuando fora do setor automotivo, pois ao atuar, e aqui continuo atuando, as dificul-dades são desafios e não problemas em si. Ao ser convidado para ser colunista desta impor-tante revista eletrônica do setor automotivo, ainda desfruto do prazer de ter que me atuali-zar e compartilhar experiências relativas ao mundo automotivo.

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• Do Site da Transpo [email protected]

Sinotruk inicia reação dentrodo mercado brasileiro

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A conclusão do projeto da fábrica, em Lages (SC), da SBTC (Sinotruk Brasil Truck Corporation) Indústria de Veículos S.A já foi informada ao Ministério do Desenvolvimen-to, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A planta será instalada em área de 270 hectares, às margens da BR-282, na área industrial do Distrito de Índios, denominada PISC (Parque de Inovação da Serra Catarinense). Conforme já informado pela marca, a fábrica demandará R$ 300 milhões em investi-mentos, podendo chegar a R$ 1 bilhão no mé-dio prazo. “A área da unidade fabril, com ex-tensão total de 1 milhão de m², está demarcada e a terraplenagem do terreno deverá ter início nos próximos 60 dias”, conta Marcel Wolfart, gerente Geral da Elecsonic, importadora dos caminhões da marca CNHTC, conhecida no mercado nacional como Sinotruk Brasil. Nos próximos dias, a SBTC apresen-

tará o requerimento de habilitação ao Inovar-Auto junto ao MDIC, na modalidade Projeto de Investimento. A Elecsonic já estava habil-itada como importador no Novo Regime Au-tomotivo desde agosto de 2013. Ou seja, os cavalos-mecânicos da linha A7 serão importa-dos pela Elecsonic até junho de 2014 e, após o período, a SBTC assumirá as importações dos veículos até a inauguração da fábrica. Na prática, nada muda para o cliente Sinotruk, que ainda poderá contar com os serviços da nova empresa. Na primeira fase do projeto, a monta-dora realizará a montagem dos caminhões em regime CKD (Completely Knock-Down) até setembro de 2015, sendo que estará em plena operação no primeiro semestre de 2016. Até o final de 2017, 65% das peças e componentes deverão ser nacionalizadas. Para reforçar os serviços de pós-ven-das da Sinotruk, Rodolfo Mansberger regres-sou à empresa após aproximadamente dois

anos na função de diretor de Pós-Vendas, com objetivo de adotar ações mais agressivas no mercado. Enquanto a fábrica não é inaugurada, os caminhões e peças de reposição da Sinotruk permanecerão sendo importadas diretamente da China, em parceria com a Cotia Trading, tradicional empresa do ramo de importação e exportação. “A Cotia será responsável por toda a operação de importação de peças para abastecer o nosso Centro de Distribuição de Peças e garantir a reposição de componentes em toda a nossa rede de concessionárias”, ex-plica Wolfart. Problemas no campo – O primeiro lote de caminhões importados, chamado lote A, roda até hoje sem problemas. Alguns veícu-los do chamado lote B do Howo apresentam problemas, como parte elétrica ou temperatura alta na cabine. Esses problemas são creditados a alterações indevidas na especificação, na ten-tativa de baratear custos.

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Após vencer duas licitações, a MAN Latin America garantiu a venda de 814 camin-hões para o Fundo Nacional de Desenvolvim-ento da Educação (FNDE) e a Ambev, sendo 500 unidades do modelo Delivery 9.160 para a primeira e 314 para a segunda. Os veículos dedicados ao FNDE serão comprados por prefeituras de todo o Brasil para o abastecimento de merendas nas escolas públicas. Os VW Delivery 9.160 serão implementados com baú frigorífico com di-visórias internas para separação de alimentos, balança, prateleiras e carrinho logístico. No caso da Ambev, a empresa do setor de bebidas, investiu na aquisição de 314

caminhões Worker 23.230 Distributor, voca-cional projetado especificamente para a distri-buição de bebidas. “O segredo de nossa liderança –

neste segmento – é oferecer ao consumidor o caminhão que ele deseja, sob medida para as suas necessidades”, afirma Roberto Cortes, presidente da MAN Latin America.

MAN negocia com prefeituras e AMBEV• Do Site da Transpo Online

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M E C Â N I C A D E P E S A D O S

A mentalidade de só rodar com o caminhão sem se preocupar em fazer a sua manutenção não tem mais espaço nos tempos modernos. Esse pensamento se traduz em ret-rocesso, falta de segurança e gastos maiores e desnecessários. “O caminhão é um instrumento de trabalho e precisa ser bem cuidado”, diz Cláu-dio de More, 29 anos e cinco como caminho-neiro. Residente de Marília, interior de São Paulo, ele é o proprietário de um MB 1313, ano 1975, que se encontra bem conservado. Para transportar cargas diversas de maneira segura e, também, obter um pouco de lucro, é preciso investir nas manutenções preventivas e preditivas. Não existem mágicas e a receita básica é manter os componentes do veículo em dia para não ficar parado, dando prejuízo. Também da cidade de Marília, Mu-rilo Carlo Silva, 31 anos e sete de estrada, é dono de um MB 1313, ano 1983. “Concordo com o meu colega Cláu-dio e, por isso, procuro levar o meu caminhão em uma oficina de confiança para fazer a ma-nutenção. Por intermédio dela se evitam tran-stornos, perda de tempo e prejuízos ao mo-torista que, consequentemente, realizará uma viagem mais segura e tranquila. A melhor forma de garantir que o veículo tenha o mel-hor desempenho e disponibilidade é mantê-lo 100% revisado, de ponta a ponta”, diz Silva.

Valor à vida Já Valter de Oliveira, do Espírito Santos, 50 anos, sendo 32 como caminho-neiro, hoje dirige um Scania R 420 de uma transportadora. “A empresa onde trabalho sempre mantém a sua frota em dia. Eu me sinto seguro, afinal, quebrar um caminhão na estrada é muito perigoso no que diz respeito a acidente e ao risco de assalto”, fala Olivei-ra ressaltando que o valor da vida não tem preço.

A EXTREMA IMPORTÂNCIADA MANUTENÇÃO PERIÓDICAUma longa vida útil aos caminhões e ônibus de motores a diesel só é possível com a manutenção periódica completa. Sem ela, os riscos de quebras são muito grandes

Ele explica que na transportadora todos os veículos são revisados através de um constante Programa de Manutenção Pre-ventiva, com o intuito de garantir a segurança dos veículos utilizados e dos motoristas em serviço e minimizando assim qualquer dano à carga transportada. Sendo assim, garanta a operação sempre otimitizada do veículo, evitando des-perdício de diesel e paradas inesperadas. O uso de peças originais e oficinas capacitadas garantem o melhor resultado. O veículo é um

conjunto de sistemas que deve estar sempre em boas condições, para não gerar emissões desnecessárias de poluentes e agredir a na-tureza, nem provocar acidentes.

Tipos de manutenção

- Manutenção preventiva do veículo é a for-ma mais econômica de mantê-lo em bom es-tado de conservação, fator importante para a valorização na hora da revenda. Além disso, levar o veículo periodicamente à oficina de

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A EXTREMA IMPORTÂNCIADA MANUTENÇÃO PERIÓDICAUma longa vida útil aos caminhões e ônibus de motores a diesel só é possível com a manutenção periódica completa. Sem ela, os riscos de quebras são muito grandes

sua confiança permite que as revisões sejam programadas, evitando quebras inesperadas que podem afetar o seu orçamento. Camin-hão que não está com o motor regulado e com peças desgastadas consome mais combustível que o normal e perde desempenho.

- Manutenção Corretiva é o tipo mais comum, infelizmente. O caminhão quebra ou deixa de funcionar. Nesse ponto então se aciona o pro-fissional de manutenção para “dar um jeito” na situação. Por isso, o ideal seria que a ma-

nutenção corretiva acontecesse raramente. Para tanto, é preciso caprichar na manutenção preventiva.

- Manutenção Preditiva é uma variação da manutenção preventiva, onde os componen-tes são trocados ou verifi cados antes que apresentem qualquer defeito. Isto é feito com base em estudos que determinam o MTBF, termo inglês que é uma base abreviação de Maximum Time Between Failures, ou seja, “Tempo Máximo entre falhas”. Digamos que

os estudos feitos por um fabricante ou empre-sa especializada indiquem que determinado componente tem a vida útil estimada em 400 mil quilômetros. Então ele deve ser trocado, por medida preditiva, antes de atingir esse número, mesmo que, aparentemente, esteja funcionando bem.

Redação: Graziela PotenzaFoto(s): Roberto Silva/Thiago PifferAgradecimentos:Revista O Caminhoneiro

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1º • Novas pinturasno Grupo Constantino

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

A cada foto dos últimos ônibus comprados pelas empresas do grupocomandado pelo empresário NenêConstantino, os comentários e osboatos crescem em torno da novapintura padronizada. Bem maissimples que as anteriores, a novapintura chama a atenção pelasobriedade e simplicidade, além deser praticamente idêntica entrequase todas as empresas envolvidasno grupo do empresário

2º • Conhecendoo MOVE-BHOs primeiros dias de operação dosistema de BRT de Belo Horizontelevaram dezenas de pessoas acomentarem a eficiência e asdeficiências dos corredores exclusivos.Matérias feitas por sites especializadose as primeiras fotos dos veículos jáem operação se espalharam pelasredes sociais.

R E D E S O C I A LO SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

Marcopoleiros - Facebook

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SER PUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

FERNANDO ANDRADE SANTOS (ACERVO)Monobloco MBB O-400UPA - Mercedes-BenzPublicada no perfil pessoal do autor

Página criada para reunir os fãs da maior encarroçadora de ônibus do país e uma das maiores do mundo.Com montagens divertidas e novidades, além de um grande acervo de imagens mostrando a história daMarcopolo, a página já tem mais de 1100 curtidas. Visitem!

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Petição On-Line sugere troca de tecnologia em linha de ônibus, reabrindo a discussão sobre a expansão da rede de trólebus da cidade

Expandindo a Rede No início do ano passado, uma petição on-line solicitando o funcionamento das linhas do Metrô durante 24 horas diárias circulou pela internet. Essa petição causou polêmica, tanto que acabou gerando uma audiência pública na Assembléia Legislativa de São Paulo. No final das contas, a idéia não foi adiante. Mas ela abriu a discussão sobre o transporte urbano no período noturno na ci-dade de São Paulo, que resultaram na criação de várias linhas noturnas recentemente. Seguindo no mesmo caminho, al-guns participantes do grupo “Defesa do Trólebus”, do Facebook, incluíram uma petição on-line solicitando a alteração da tecnologia da linha 390E/10 Terminal Penha-Terminal Parque Dom Pedro II. Ao invés de utilizar veículos a diesel, a linha passaria a ser operadas com trólebus – ônibus não poluente movido a tração elétrica. A principal justificativa dessa petição é a existência de rede aérea de tróle-bus em praticamente toda a extensão do tra-jeto da 390E. O único trecho sem rede área, de acordo com o site “Via Trólebus”, é na Av. Celso Garcia, sentido bairro, entre a Rua Cesário Galero e a Rua Antônio de Barros. O grande problema da rede de tróle-bus hoje é a manutenção da rede aérea do sistema. Embora esteja sendo modernizada aos poucos, ainda há muitos problemas em termos de estrutura. Praticamente todos os dias há problemas de queda de energia da rede, o que gera muitos transtornos aos usuários do sistema. Não que o sistema a die-sel não sofra. Mas as proporções dos prob-lemas são muito menores. Por outro lado, a própria expansão do sistema é uma forma de incentivo à sua mel-horia. A 390E/10 tem uma demanda diária, segundo relatórios da SPTrans, de cerca de 6 mil passageiros/dia. Há linhas de trólebus com maior extensão e maior demanda que a própria linha em questão. E elas são operadas satisfatoriamente, com uma enorme quanti-dade de veículos – no que pese os problemas de rede que sempre ocorrem. Um exemplo é a 2290/10 Terminal São Mateus-Parque Dom Pedro II, com mais de 22 mil passageiros/dia. Até pelo tamanho do itinerário da 390E, que não é longo, acredito que seja plenamente viável a inclusão desta linha como mais uma a ser operada por essa tecnologia. Fim de Rede – Até o início dos anos 2000, a rede de trólebus era bem maior. Nessa época, a então prefeita Marta Suplicy desa-tivou vários trechos de rede, como os que co-briam a zona sul, zona oeste e zona norte. Só restaram as redes do centro e da zona leste.

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

Desde então, muito pouco foi investido no sistema na melhoria do sistema. Isso durou até o começo desta década, quando a Ambiental Transportes as-sumiu a operação e o Consórcio Via Aérea assumiu a manutenção da rede. Embora ai-nda haja muitas falhas, houve uma melhora na qualidade da rede. Vale ainda lembrar que cinquenta dos trólebus novos que foram com-prados pela Ambiental Transportes possuem a tecnologia da “marcha autônoma”, que per-mite ao veículo se movimentar sem estar co-nectado à rede. A autonomia é baixa mas é o suficiente para tirá-lo do meio da via em caso de queda da rede. Sem falar que, com o passar do tempo, este tempo pode ser ampliado fa-zendo-o percorrer longos trechos sem trazer muito prejuízo aos passageiros. Desde meados dos anos 2000, gru-pos como o Respira São Paulo – entidade que luta por um transporte ecologicamente corre-to, com o foco principal nos trólebus – lutam pelam defesa do sistema de transporte por

trólebus e pela reativação de trechos desativa-dos. A meu ver, a luta mais viável atualmente seja pela manutenção e melhor aproveita-mento dos trechos existentes. Embora a linha 390E seja praticamente a 2340/10 Terminal Penha-Terminal Parque Dom Pedro de out-ros tempos, a presença da rede torna pratica-mente viável a sua existência. De todo o modo, independente do resultado desta petição on-line, o importante é que a porta para a discussão foi aberta. E, mesmo que o resultado não chegue ao que a petição quer, pode ser a abertura para que o transporte elétrico por trólebus chegue a out-ros resultados também benéficos ao ar que respiramos.

* * *

Para assinar a Petição, acesse este endereço: https://secure.avaaz.org/po/peti-tion/Para_SPTrans_e_SMT_de_Sao_Pau-lo_Colocacao_de_veiculos_trolebus_na_linha_390E10/?tVNRieb .

José Euvilásio Sales Bezerra

DIESEL E TRÓLEBUS • Ônibus da linha 390E. Acima do veículo, a rede aérea dos trólebus; Trólebus da Ambiental Transportes equipado com a “marcha autônoma”, que possibilita alocomoção do veículo sem estar conectado a rede

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NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

O Governo Federal anunciou nesta quinta-feira, dia 13 de março de 2014, a lib-eração de R$ 3,8 bilhões do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento e do Pacto da Mobilidade Urbana. Deste total, R$ 2,27 bil-hões são provenientes do Orçamento Geral da União –OGU e R$ 1,58 bilhão de emprés-timos também pelo Governo Federal. Além de Brasília, recebem os recur-sos as cidades de Goiânia (GO), Natal (RN), Palmas (TO), João Pessoa (PA), São Luís (MA) e Campo Grande (MS). Cada cidade possui um cronograma diferente de obras. Os recursos vão ser usa-dos para intervenções como readequação de vias, elaboração de projetos, compras de eq-uipamentos, construção de sistemas de VLT – Veículos Leves sobre Trilhos e de corre-dores de ônibus modernos BRT – Bus Rapid Transit, além de modernização de sistemas ferroviários. A presidente Dilma Rousseff en-fatizou que além de melhorar a qualidade de vida das pessoas nas cidades, as obras de mo-bilidade urbana também trazem um impacto positivo na indústria brasileiro. “Eu gostaria de falar para vocês que uma obra de mobilidade urbana essencial, ela também implica numa outra questão, ela é demanda para a produção de equipamen-tos no Brasil, para a produção de metrôs, para a produção de ônibus, para a produção de equipamentos que são necessários e que também implicam na geração de empregos. Assim sendo, faz parte, eu acho, do nosso desenvolvimento sermos capazes de olhar os programas de mobilidade com o sentido que eles têm. Eles têm o sentido de desenvolver a cidade e de desenvolver também o país”. – disse num dos discursos nos eventos dos anúncios da liberação das verbas. A Assessoria de Imprensa do Plan-alto divulgou a relação das principais obras previstas nos estados que devem contar com os recursos para mobilidade urbana:

TOCANTINS O Tocantins receberá R$ 466,2 mil-hões do Pacto da Mobilidade Urbana, com R$ 227,7 milhões do OGU e R$ 238,5 mil-hões de financiamento público com juros subsidiados. Os recursos serão disponibiliza-dos à prefeitura de Palmas para obras de BRT, corredores e terminais de ônibus e sistema de informação. Entre as obras, o governo federal irá apoiar a implantação do BRT Palmas com

investimentos de R$ 386,4 milhões, sendo R$ 174 milhões do OGU e R$ 212,4 milhões de financiamento público. A obra terá 27,2 quilômetros de extensão no sentido norte-sul do principal eixo estruturante do transporte público da cidade.

GOIÁS Goiás receberá R$ 570,43 milhões do Pacto da Mobilidade Urbana, com R$ 250,43 milhões do OGU e R$ 320 milhões de financiamento público com juros subsidiad-os. Para o governo do estado serão destinados R$ 25 milhões e para a prefeitura de Goiâ-nia R$ 545,43 milhões. Ao todo, o estado do Goiás tem investimentos de R$ 2,08 bil-hões em obras de mobilidade urbana do PAC Grandes e Médias Cidades. Entre as obras, o BRT Norte-Sul receberá R$ 390 milhões para implantação de 22 quilômetros de faixas ex-clusivas de ônibus, construção de estações de embarque e desembarque específicas e novo modelo operacional de linhas.

RIO GRANDE DO NORTE O Rio Grande do Norte receberá R$ 334,8 milhões do Pacto da Mobilidade Ur-bana. Os recursos são do OGU distribuídos da seguinte forma: R$ 23,12 milhões para a prefeitura de Natal e R$ 311,7 milhões desti-nados para a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que irá modernizar os Sistemas de Trens Urbanos de Natal já exis-tentes e adequar a via permanente. Esta obra terá 21,3 quilômetros de extensão. Ao todo, o Rio Grande do Norte tem investimentos de R$ 1,63 bilhão em obras de mobilidade ur-bana do PAC.

DISTRITO FEDERAL O Distrito Federal vai receber R$

1,59 bilhão do Pacto da Mobilidade Urbana, sendo R$ 853,1 milhões do OGU e R$ 737,1 milhões de financiamento público. Os recur-sos são para obras do BRT Eixo Norte e metrô e aquisição de trens para o metrô e VLT. Ao todo, o Distrito Federal tem investimentos de R$ 4,12 bilhões em obras de mobilidade ur-bana do PAC.

MARANHÃO O Maranhão vai receber investimen-tos de R$ 245,1 milhões do Pacto da Mobili-dade Urbana. Desse total, R$ 155,1 milhões são do OGU e R$ 90 milhões de financia-mento público. A prefeitura de São Luis irá receber R$ 57,78 milhões do OGU para a obra do BRT e elaboração de oito projetos de VLT, BRT e faixas exclusivas de ônibus. Ao todo, o estado tem investimentos de R$ 1,03 bilhão para obras de mobilidade urbana do PAC.

PARAÍBA A Paraíba recebe investimento de R$ 566,8 milhões do Pacto da Mobilidade Urbana. Deste total, R$ 376,8 milhões são do OGU e R$ 190 milhões de financiamento. Os recursos estão destinados para as obras do VLT Metropolitano, implantação de novas vias e corredores de ônibus. Ao todo, o es-tado tem investimentos de R$ 1,03 bilhão em obras de mobilidade urbana do PAC.

MATO GROSSO DO SUL O Mato Grosso do Sul vai receber R$ 72,8 milhões do Pacto da Mobilidade Ur-bana para elaboração de projetos e aquisição de equipamentos. Os recursos são do OGU. Ao todo, o estado tem investimento de R$ 316,6 milhões para empreendimentos de mo-bilidade do PAC.

Entre as obras previstas estão alargamentos de vias e construção de sistemas de VLT – Veículos Leves sobre Trilhos e corredores de ônibus modernos BRT – Bus Rapid Transit

Governo Federal libera R$ 3,8 bilhões de investimentos em Mobilidade Urbana para seis estados e o DF

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Medida é para criar conscientização sobre o problema causado pelo excesso de veículos

Paris oferece transporte gratuito contra a poluição Todos sabem que a principal fonte geradora de poluição nas cidades é a grande quantidade de veículos individuais, que além de proporcionalmente emitirem mais poluen-tes no ar, ocupam de maneira inadequada o espaço urbano. O problema não é típico apenas das cidades de países em desenvolvimento. Em Paris, por exemplo, há vários dias são registrados níveis máximos de polu-ição acima dos tolerados pela OMS – Orga-nização Mundial da Saúde. Os níveis de PM 2,5 (partículas com até 2,5 microgramas) e de PM 10 (partículas de até 10 microgramas) são os mais perigosos para a saúde. Estas partículas entram rapida-mente na corrente sanguínea e passam com mais facilidade pelos filtros naturais que o organismo possui. Por causa disso, desta sexta-feira, dia 14 de março de 2014, até domingo à noite, dia 16, as autoridades francesas vão bancar plenamente os custos dos transportes públi-cos que não terão cobrança de tarifa. A redução no número de veículos particulares nas ruas nestes três dias pode di-minuir os níveis críticos de poluição de ma-neira emergencial, mas o intuito principal é ir criando uma cultura em prol do uso do trans-porte coletivo que traz vantagens ambientais. Um ônibus e composições metroferroviárias

podem transportar a mesma quantidade de passageiros que vários veículos, ocupando espaços menores e gerando muito menos po-luição. Ao menos 30 departamentos fran-ceses tiveram nível máximo de poluição decretado. O ministro francês da Ecologia, Philippe Martin, chegou a considerar a quali-dade do ar como “uma emergência e uma prioridade para o Governo”. Além de Paris, cidade de Caen, no

norte, e Reims, no nordeste, também ofer-ecem transporte público gratuito neste perío-do. Os níveis de poluição de Paris se assemelharam aos de Pequim, na China, uma das cidades mais poluídas do mundo, e já in-terferem até na Bélgica. A ação as autoridades francesas mostra a urgência para o incentivo ao trans-porte coletivo como solução mundial para o meio ambiente.

ÔNIBUS EM PARIS • Cidades francesas vão oferecer transporte público gratuito para diminuir os níveis de poluição. Exemplo mostra que transporte coletivo é solução mundial para o meio ambiente

Como todos os setores, o trânsito e os transportes precisam contar com informa-ção para um melhor gerenciamento e planeja-mento de novas ações. Informação e tecnologia são estraté-gias para mobilidade urbana. Em São Paulo, a CET –Companhia de Engenharia de Tráfego, que acompanha o trânsito, e SPTrans – São Paulo Transporte, que gerencia o transporte coletivo, possuem equipamentos de tecnologia, fiscalização e monitoramento, mas que nem sempre são aproveitados em sua totalidade por falta de mão de obra especializada. Para se ter uma ideia,os aparelhos do GPS dos ônibus enviam dados a cada 85 segundos para central de monitoramento. São 15 milhões de dados por dia. Mas nem todo este volume é aproveitado. Para ajudar no monitoramento do trânsito e no melhor processamento das in-

formações, na próxima quarta-feira, dia 20 de março, será inaugurado o Laboratório de Mobilidade de São Paulo. A proposta teve início em outubro de 2013, quando jovens estudantes especializa-dos em tecnologia de informação apresenta-ram modelos de aplicativos para dispositivos móveis que trazem dados em tempo real so-bre os serviços de ônibus na Capital Paulista. O aplicativo “Cadê o Ônibus” foi o vencedor de uma espécie de maratona. Agora estes jovens foram convida-dos a atuar no Laboratório de Mobilidade, que vai funcionar na sede da SPTrans. Uma sala terá 15 computadores de mesa e espaços para notebooks. Os jovens, dependendo da função e nível de escolaridade, podem ganhar entre R$ 351,90 e R$ 5 mil 900. O dinheiro para o pagamento aos jo-vens será gerenciado pela Fundação USP, da Universidade de São Paulo.

Inicialmente, devem atuar no Labo-ratório de Mobilidade aproximadamente 70 pessoas, 24 horas por dia. Mas o intuito é aumentar o número de colaboradores, o que deve ser possível caso a prefeitura consiga recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Finan-ciadora de Estudos e Projetos (Finep). Outra proposta que pode contar com a ajuda dos jovens é integrar os dados da SP-Trans com as informações de radares da CET e dos sensores da Defesa Civil e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Com isso, por exemplo, a SPTrans pode alterar o trajeto dos ônibus com mais agilidade em caso de ocorrência de enchentes. O desenvolvimento de ferramentas interativas pelas quais o cidadão pode infor-mar por celular onde estão problemas como buracos em ruas e calçadas e veículos queb-rados é outro objetivo do Laboratório de Mo-bilidade.

Prefeitura de São Paulo inauguraLaboratório de Mobilidade na próxima quarta-feiraCentral vai funcionar no prédio da SPTrans e jovens especialistas em informática pode receber ganhos de quase R$ 6mil

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A S F O T O S D A S E M A N A

JOSÉ GEYVSONMarcopolo Paradiso G7 1800DD Scania K380 • Garcia

JOSÉ GEYVSONMarcopolo Paradiso G6 1550LD Scania K420 • ALC

LUAN PEIXOTOBusscar Urbanuss Ecoss Volksbus 17 230 EOD • Santa Paula

LUAN PEIXOTOBusscar Urbanuss Ecoss Volksbus 17 230 EOD • Santa Paula

Espaço Sem Fronteiras • José Geyvson

Luan Silva Peixoto • http://onibusbrasil.com/luanpeixoto/

Cristiano Pires • http://crisbusampa.blogspot.com.br/

CRISTIANO PIRESCaio Apache Vip MBB OF-1721 E5 • CS Brasil

CRISTIANO PIRESCaio Millennium BRT MBB O-500U • Gato Preto

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SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

OCD Holding • www.ocdholding.com

DIVULGUE SUA GALERIA E/OU SITE AQUI!Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos a divulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde! Toda edição, são 12 fotos!

KEVIN WILLIANNeobus New Road N10 Volvo B11R • Princesa dos Campos

RODRIGO GOMESIrizar i6 Scania K310 • Bel-Tour

IURY MELLOMarcopolo Viaggio G7 1050 MBB OF-1724 • Nordeste

J C BARBOZAMarcopolo Senior MBB LO-916 • Jabour

ADRIANO MINERVINOComil Campione 3.45 Scania K310 • Unitour

CLEMILTON RODRIGUESComil Campione 3.45 Volksbus 17.230 OD MAN • Pref. Viçosa do CE

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VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Um encontro de mulheres, especialmenteno Dia Internacional da Mulher

No dia 8 de março, um sábado, houve um encontro diferenciado na sede da Viação Garcia, em Londrina-PR. Diferentemente de outros nove en-contros da empresa, que mensalmente con-vida em torno de 20 pessoas para tomar café na garagem, visitar o pátio e o museu e an-dar pela cidade a bordo do ônibus da Garcia, quatorze mulheres admiradoras se reuniram, juntas, a um encontro exclusivo para o pú-blico feminino. Teve público masculino? Teve, além dos próprios funcionários que es-tavam assistindo o evento e mais dois en-tusiastas de ônibus vindos do Distrito Fed-eral que estavam de passagem pela cidade e ficaram alguns minutos como espectado-res. Foi a primeira vez que vi um en-contro de admiradoras, um encontro acima de cinco mulheres dialogando sobre ôni-bus, linhas, design, poltronas, e tudo que vier pela mente e pela frente, inclusive fora do assunto ônibus. E tinha até passeio de ônibus rosa (Ouro Branco 16166) pela cidade, e palestra sobre imagem pessoal e profissional com um curso de maquiagem. A iniciativa da própria empresa de organizar eventos como esse é excelente, e trazendo admiradores e usuários da empresa faz com que aumente o valor e a confiança da mesma, mostrando marcos positivos históri-cos e do dia-a-dia da empresa, aumentando ainda mais a excelência aos clientes. Quer se inscrever para os próximos encontros na sede da Viação Garcia? É só mandar um e-mail para [email protected], ser maior de idade e não ter participado de algum encontro da empre-sa em 2013 e 2014. No blog eueaviacaogarcia.blogspot.com.br, da Andréa Hoje, tem mais informa-ções sobre esse encontro feminino da Gar-cia, incluindo depoimento das participantes.

E as outras empresas? Por que 99,99% das outras empre-sas do país não o fazem? Falta história para contar? Não há algum ônibus antigo, ou mu-seu que possa contar a trajetória da empresa? Ou querem mesmo visar o lucro e esquecer o cliente em primeiro lugar? Para quem quer começar, visitas simples à garagem já é um bom começo, pelo menos mostrar como é o dia-a-dia da garagem de uma empresa. Depois, quem sabe, ampliar as visitas para outros públicos, até tornar hábito visitas periódicas, e recom-

prar um ônibus usado para reformar e mon-tar um simples museu. E um contraste: há várias empresas que têm museus de ônibus, e não abrem de jeito nenhum visitas para passageiros. E aí?

Parece que os museus são feitos somente para os donos, infelizmente. Bom, espero que ainda este ano mais viações inovem, abrindo portas para todos os admiradores.

Marisa V

anessa N.Cruz e D

ivulgação

ENCONTRO • As mulheres entusiastas do transporte coletivo estiveram em um encontroexclusivo promovido pela Viação Garcia, em sua sede, localizada em Londrina, no Paraná

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