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CONFIRMADA A REALIZAÇÃO DE MAISUMA EXPONI, AGORA EMJOINVILLE Leia também: REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 4 • Nº 169 3 de Novembro de 2013 Dinheiro será usado em obras de metrô e trens suburbanos na Grande São Paulo DILMA LIBERA MAIS DE R$ 5 BILHÕES PARA TRANSPORTE EM SP NA PRÓXIMA SEMANA TEM MAIS UMA VVR EM S.PAULO TRADICIONAL EXPOSIÇÃO DE ÔNIBUS NOVOS E ANTIGOS ACONTECE NO MEMORIAL DA AMÉRICA LATINA NO SÁBADO E NO DOMINGO (DIAS 9 E 10). V. GARCIA E COMETA ESTARÃO LÁ! DILMA LIBERA MAIS DE R$ 5 BILHÕES PARA TRANSPORTE EM SP

Revista InterBuss - Edição 169 - 03/11/2013

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 169 - 03/11/2013

CONFIRMADAA REALIZAÇÃO DEMAIS UMA EXPONI,AGORA EM JOINVILLE

Leia também:REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 4 • Nº 169 3 de Novembro de 2013

Dinheiro será usadoem obras de metrô etrens suburbanos na Grande São Paulo

DILMA LIBERA MAIS DE R$ 5 BILHÕES PARATRANSPORTE EM SP

NA PRÓXIMA SEMANA TEM MAIS UMA VVR EM S.PAULOTRADICIONAL EXPOSIÇÃO DE ÔNIBUS NOVOS E ANTIGOSACONTECE NO MEMORIAL DA AMÉRICA LATINA NO SÁBADO ENO DOMINGO (DIAS 9 E 10). V. GARCIA E COMETA ESTARÃO LÁ!

DILMA LIBERA MAIS DE R$ 5 BILHÕES PARATRANSPORTE EM SP

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CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

A REVISTA INTERBUSS QUER LHE OUVIR! ENVIE UM E-MAIL [email protected] DÊ SUA OPINIÃO SOBRENOSSAS MATÉRIAS,COLUNISTAS, REPORTAGENS. FAÇA SUGESTÕES E CRÍTICAS. SUA PARTICIPAÇÃO NO NOSSO DIA-A-DIA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS! PARTICIPE CONOSCO E FAÇA UMA REVISTA CADA VEZ MELHOR! AFINAL, ELA É FEITA PARA VOCÊ!

INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

Page 3: Revista InterBuss - Edição 169 - 03/11/2013

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 169 - 03/11/2013

Página 18

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 32 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Novas coberturas de pontos sãoinstaladas embairros nobres de SPEnquanto isso na periferia,pontos antigos são substituídospor placas simples, semcobertura 09

SP RECEBE VERBA DE MAIS DE R$ 5 BI

PARA METRÔ E TREM

Dilma e Alckmin anunciaram a verba

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

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| A Semana em Revista

Semiurbanosterão quepadronizar seusitineráriosPrazo para que letreiros comrotas e linhas sejampadronizados é de 15 dias 07

Page 5: Revista InterBuss - Edição 169 - 03/11/2013

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 28

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 24

MECÂNICA DE PESADOSRetífica de motor a diesel - Parte 2 22

Página 18

ANO 4 • Nº 169 • DOMINGO, 3 DE NOVEMBRO DE 2013 • 1ª EDIÇÃO - 20h57 (S)

EDITORIALMudanças precisam de orientação 6

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 18

SP RECEBE VERBA DE MAIS DE R$ 5 BI

PARA METRÔ E TREM

Excepcionalmente, nesta semana não publicamosa coluna de José Euvilásio, que volta a ser publicada napróxima semana. Agradecemos a compreensão!

Vem aí o especial de final de ano da Revista InterBuss. Não percam!Grandes reportagens e conteúdo exclusivo! Aguardem!

PÔSTERMarcopolo Paradiso G7 16

Chailander Borges

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzOs leilões da CMTC 14

COLUNISTAS Adamo BazaniJilmar Tatto pede desculpas à São Paulo 26

| Deu na Imprensa

Bruce Dickinsonapresenta a novaversão do jatoEclipseJato Eclipse 500 foi apresentadapelo chairman da Aeris Aviation,e substitui o Total Eclipse,da geração anterior 21

| Nova ExponiTradicionalfeira paranaenseacontecerá emJoinville neste anoExposição de ônibus novose antigos irá acontecerna cidade-sede da Busscar 15

NOVA EXPONITradicional feira está confirmada 15

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

As mudanças que foram implantadas em dezenas de linhas de ônibus da cidade de São Paulo atingiram milhares de usuários, e muita gente reclamou e disse que foi prejudi-cada com as alterações. O pacote de alterações foi implementado na região da Zona Leste e priorizou a reorganização das linhas em vista da retirada da empresa Itaquera Brasil, que foi descredenciada há alguns dias atrás. Na ver-dade o descredenciamento foi “parcial”, pois parte dos ônibus que circulavam pela empresa ainda estão em operação, porém com novo prefixo e atendendo “emergencialmente” em outra garagem da mesma viação. O agrupamento da maioria das linhas visa o corte de itinerários muito longos e sobrepostos a outros, incentivando a popu-lação a fazer a transferência de veículo du-rante a viagem até o seu destino, porém é fato que o usuário não gosta de fazer baldeações. Mesmo que prejudicial a si mesmo, o pas-sageiro prefere que tenha várias linhas diretas partindo do seu bairro para os destinos que deseja ou que usa com mais frequência, mes-mo que com menos horários, do que ter uma

linha direta com frequência altíssima mas que forçaria descer em algum ponto de integração para poder embarcar em uma linha local para o seu destino. A colaboração da população é fundamental para o sucesso dos sistemas in-tegrados, que são mais racionais e facilitam a vida do próprio usuário. Quando aconte-cem mudanças dessa magnitude, é também muito comum que corram boatos, geralmente plantados por pessoas que não têm interesse nessas mudanças (geralmente empresas con-correntes, comerciantes que temem perder movimento e integrantes de transportes alter-nativos), inventando que as mudanças preju-dicam a todos, que as empresas são beneficia-das pois gastariam menos, etc., porém nada disso é verdade. Em grandes cidades do mundo o transporte racionalizado integrado é muito comum, independentemente do modal uti-lizado. É normal as pessoas pegarem trem, integrarem com metrô, ônibus, barcas, etc, sem o menor problema. Os deslocamentos são muito mais rápidos e o serviço é de ex-celência. Já no Brasil o individualismo im-

Mudanças drásticas exigemorientação do usuário

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial pera, com cada um pensando apenas em seu

próprio umbigo. Todo mundo quer ônibus na porta de casa, e que vá para onde quer, in-dependente se outras pessoas gostariam que o mesmo ônibus fosse para outro lugar. Não seria mais interessante se esse ônibus levasse todos de um bairro até um mesmo ponto em comum, onde todos teriam que percorrer da mesma forma, e de lá cada um pegasse um outro ônibus, sem pagar uma nova passagem, cada um pro seu destino? A conscientização da população sobre mudanças em sistemas de transporte é muito importante. Em São Paulo, isso fal-tou, e é normal que o usuário reclame. Pelo tamanho das mudanças e pelo impacto que teve na vida de cada um, seria necessário um esclarecimento de pelo menos duas semanas antes, já preparando a todos para as mudan-ças que chegariam na sequência, pois assim seria mais fácil assimilar as alterações e to-dos poderiam se programar melhor. Iniciar as mudanças num final de semana não resolve o problema, pois nesses dias, geralmente, nin-guém nem quer saber de ônibus. Panfletagem, reuniões com amigos de bairro, informações nos coletivos e outras ações divulgatórias são muito importantes, mesmo que seja ap-enas uma mera reorganização das linhas. São Paulo precisa aprender a tratar melhor seus usuários do transporte para poder exigir deles uma conduta melhor.

REVISTAINTERBUSS Expediente

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• Agência Brasil [email protected] As empresas de transporte in-terestadual semiurbano terão prazo de 15 dias, contados a partir da notificação da Su-perintendência de Serviços de Transporte de Passageiro (Supas), para se adequarem ao padrão de informações sobre itinerários, estabelecido quinta-feira (31) em resolução publicada pela Agência Nacional de Trans-portes Terrestres (ANTT) no Diário Oficial da União. Pela resolução, as empresas terão de apresentar, em letreiros localizados na parte frontal do veículo, o código de identificação do itinerário - numeração estabelecida pela ANTT, composta por até cinco dígitos -, a origem e o destino da linha, e informações operacionais complementares. As novas regras reforçam direitos já estabelecidos em algumas legislações especí-

Destaque da Semana

PADRONIZAÇÃO • Prazo para que seja regularizado será de 15 dias

A S E M A N A R E V I S T ADE 27 DE OUTUBRO A 2 DE NOVEMBRO DE 2013

REVISTAINTERBUSS • 03/11/13 07

Linhas vão ter que teritinerário padrão emtodas as rotas entreEstados feitas comveículos semiurbanos

Semiurbanos ANTT terão que padronizar itinerário

ficas. Entre eles, o de receber da transporta-dora informações sobre horários, tempo de viagem, localidades atendidas, preço de pas-sagem, entre outras. O transporte rodoviário interestadu-

al semiurbano de passageiros é, por definição, aquele que tem o percurso máximo de 75 quilômetros, com característica de transporte urbano mas transpondo os limites de um es-tado. (Edição: Marcos Chagas)

NE N

otícias

RJ

Com GPS na frota, sistema flagra menos ônibus nas ruas• Bom Dia [email protected] O Rio de Janeiro começou a usar o GPS para monitorar a frota de ônibus. E já desco-briu que muitas empresas deixavam de colocar nas ruas a quantidade de ônibus determinada por contrato. Esperar longamente por ônibus não é novidade – em nenhuma parte do Brasil. “Às vezes 15 minutos, 40 minutos, não tem tempo definido, não”, diz a diarista Rita de Cassia Pereira. “Na Zona Oeste chego a esperar uma hora, um hora e meia”, conta outro passageiro. Novidade é GPS nos ônibus do Rio de Janeiro. Itinerários, linhas e número de veículos

aparecem em uma tela no centro de controle do município. Vinte por cento dos ônibus já são monitorados, desde setembro. Com este sistema de monitoramento por GPS, a Secretaria de Transportes do Rio descobriu que as empresas estavam colocando na rua menos ônibus do que havia sido combi-nado por contrato. Menos ônibus na rua significa mais tempo de espera. “A gente gasta este tempo todo por falta de transporte, da linha tá corretamente, dos ônibus pararem, passam por fora...”, diz o funcionário público Charles Campos. Agora, menos ônibus do que o previsto também signifi-

ca punição. Foram em média 27 multas por dia. Chegaram a R$ 1,026 milhão em um mês. Até o fim do ano, toda a frota, de 8.800 ônibus, estará monitorada. Ano que vem, além da quantidade de ônibus, o sistema vai fiscalizar itinerários, ve-locidade e intervalos entre viagens. Quem sabe, assim, acaba o permanente tormento do senhor Roberto. “Número pequeno de ônibus mesmo. Ônibus quebrado, ônibus todo danificado, e eles não mudam em nada, nada. E a gente depende mesmo desta condução, que é muito ruim mes-mo”, reclama o operador de telemarketing Ro-berto da Silva.

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Carro em corredor rende 1220 multas em São José dos Campos

IMPRUDÊNCIA • Veículos não autorizados ainda insistem em circular em corredores

A S E M A N A R E V I S T ASão Paulo

• G1 Valea@terra. com.br Cerca de 40 multas por dia. Essa foi a média de autuações aplicadas a mo-toristas infratores nos corredores exclu-sivos e preferenciais para o transporte coletivo em São José dos Camposnos 30 primeiros dias de fiscalização. A recordis-ta no registro de irregularidades foi a ave-nida Adhemar de Barros, na Vila Adyana - com 65% das ocorrências. Os dados são do balanço da Sec-retaria de Transportes de São José dos Campos e foram divulgados na tarde de-sta terça-feira (29). Os dados mostraram que foram aplicadas 1.220 multas e que as principais infrações cometidas foram tran-sitar pelo corredor sem mudar de faixa, circular pelo corredor sem a necessidade de efetuar a conversão e utilizar o corredor de ônibus para ultrapassar fila de veículos. A Adhemar de Barros já era con-siderada um dos pontos polêmicos da fis-calização do projeto dos corredores de co-letivos. No local, a faixa exclusiva ocupa a parte central da pista o que obriga os mo-toristas, durante conversões ou mudança de faixa, a cruzarem o corredor de ônibus. A segunda via com maior número de reg-istro de irregularidades foi a João Guilher-mino, no centro, com 15% das ocorrên-cias. Os corredores exclusivos para co-letivos foram implantados em julho em 10 avenidas da região central. Por esses cor-redores trafegam cerca de 70% das linhas de transporte público que circulam na ci-dade. Com a medida, as viagens foram re-duzidas entre 8 e 15 minutos em média. A fiscalização, que é feita pelos agentes de trânsito em sistema de rodízio, começou no dia 16 de setembro. O moni-toramento é feito de forma fixa nas aveni-das Adhemar de Barros, José Longo, São José e João Guilhermino. A multa aplicada aos infratores é de R$ 85,13, considerada média e que tem como penalidade a perda de 4 pontos na Carteira Nacional de Hab-italitação (CNH). Para o engenheiro de tráfego Ronaldo Garcia, o fato de um único cor-redor ter concentrado mais da metade das infrações pode representar que há falha no projeto ou nas ações educativas. “Ter

65% de infrações na Adhemar de Barros é um número exagerado. Não é possível que tantos motoristas tenham se exposto propositalmente a essas infrações. É pre-ciso reavaliar o projeto e a fiscalização no local”, disse ao G1. Ele reiterou que acredita que a divulgação das regras de fiscalização não foram ostensivas. “Acho que faltou um cuidado maior da prefeitura visto que este ainda é um período de experiência do modelo”, afirmou o engenheiro. O secretário de Transportes, Wag-ner Balieiro, disse ao G1 que o número de autuações nos corredores de ônibus corre-sponde a 5% do total de multas aplicadas na cidade no período. “O que temos visto é uma queda no número de autuações de-pois desse primeiro mês. As pessoas estão se acostumando e os números estão caindo semana a semana”, afirmou. Sobre o alto índice na Adhemar de Barros, o chefe da pasta elencou um dos motivos. “Ela teve mais multas, porque ao contrário da avenida do Banhado, a João Guilhermino, ela tem mais conversões. Por isso, o número de agentes é maior na

extensão dela. Se temos um em outras, na Adhemar de Barros temos dois, três fiscais de trânsito”, relatou. Apesar da polêmica e do alto ín-dice, a secretaria não cogita rever o pro-jeto na via. “Ela está bem sinalizada tanto vertical quanto horizontalmente e passa por avaliação diária por parte da secre-taria. Percebemos uma melhora no trânsito e vamos continuar a fiscalização. Assim como nos outros corredores, percebemos uma queda no número de multas”, contou. Para o próximo ano, a prefeitura deve instalar radares para a fiscalização nos corredores de ônibus. “É um processo que está em elaboração de edital para co-locar em licitação. Os radares devem estar em funcionamento até o primeiro semestre do ano que vem, mas a fiscalização com os agentes vai continuar para dar apoio onde os equipamentos não estiverem em funcio-namento”, finalizou. Ainda de acordo com Balieiro, estudos estão em andamento para a im-plantação de novos corredores de ônibus na cidade, mas ele não adiantou onde eles serão implantados.

03/11/13 • REVISTAINTERBUSS08

Cadeirantes têm dificuldades notransporte de Mogi das Cruzes

G1

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[email protected]

REVISTAINTERBUSS • 03/11/13 09

Bairros nobres de SP têm mais abrigos novos do que periferia• G1 [email protected] Bairros nobres e avenidas movimenta-das superam regiões periféricas no total de no-vos abrigos de ônibus instalados em São Paulo desde fevereiro deste ano, segundo levantamento realizado pelo G1. Até segunda-feira (28), 1.119 abrigos de ônibus já haviam sido substituídos pela concessionária que explora o serviço, de acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Ob-ras (SPObras). A maioria em regiões valorizadas, como Moema, Perdizes e Pinheiros. Há nove meses os antigos pontos de ônibus vêm sendo trocados por quatro novos modelos, escolhidos em 2012 por um júri for-mado por técnicos da Prefeitura. Os modelos já foram alvos de críticas dos usuários por conta da falta de proteção ao sol. Enquanto o bairro de Moema, na Zona Sul, já recebeu 23 instalações, a região do Man-daqui, na Zona Norte, só teve um ponto mod-ernizado. Conforme projeção populacional para 2010, da Fundação Seade, além de uma área maior, o Mandaqui tem pelo menos 30 mil habi-tantes a mais que Moema. O único ponto de ônibus reformado no Mandaqui fica na altura do número 6.129 da Avenida Engenheiro Caetano Álvares. Em Mo-ema, só na Avenida Hélio Pellegrino já são três abrigos novos. O desequilibro acontece também quando comparados os bairros Perdizes, na Zona Oeste, e Sapopemba, na Zona Leste. Ainda con-forme dados do Seade, Sapopemba é o segundo bairro mais populoso da cidade e tem mais que o triplo de moradores que Perdizes. O bairro da Zona Leste, no entanto, só recebeu um novo abri-go. Na região de Perdizes, já são 18. A Avenida Sapopemba, na altura do 6.487, foi a única via do bairro homônimo que teve abrigo de ônibus substituído. Já na Avenida Sumaré, em Perdizes, cinco pontos de parada dos coletivos já foram trocados. Procurada pelo G1 para comentar a

G1

diferença de evolução das reformas entre os bairros da capital, a SPObras não havia se pro-nunciado até as 10h desta segunda-feira (28). O critério utilizado na escolha da ordem dos locais a receberem os novos abrigos também não foi in-formado. A concessionária Otima venceu a licitação realizada em setembro do ano passado pela Prefeitura e, desde fevereiro, assumiu a modernização dos pontos de ônibus da capital. O grupo pagará um valor estimado de, no mínimo, R$ 130 milhões pela concessão por 25 anos. Além disso, a Otima remunera a SPO-bras em R$ 69 por abrigo instalado. Em troca, o consórcio pode explorar a publicidade nos pai-néis do novo mobiliário urbano. De acordo com a Otima, os 1199 abrigos já modernizados estão espalhados pela cidade da seguinte maneira: 94 estão no Cen-tro, 443 na Zona Sul, 169 na Zona Leste, 255 na Zona Oeste e 158 na Zona Norte. Até o fim do ano, a expectativa é que mais 321 pontos de

ônibus estejam de cara nova em São Paulo, in-formou a companhia. Ao todo são quatro modelos adotados na capital, todos com grande parte da estrutura com vidro: minimalista – instalado principal-mente no Centro histórico para a preservação da arquitetura local; hi-tech – para centros fi-nanceiros como a Avenida Paulista; Caos-estru-turado – em áreas mais amplas, feito com aço e vidro; e brutalista – o mais comum na cidade, com design inspirado em esculturas. Há tam-bém o chamado abrigo invertido, para calçadas estreitas em que há necessidade de área para a garantia de acessibilidade. Os modelos foram desenvolvidos pelo designer Guto Índio da Costa. Atualmente, São Paulo conta com 6,5 mil abrigos para os passageiros dos ônibus, se-gundo a SPObras. A pasta espera modernizar todos eles até dezembro de 2015. Além disso, durante o período, outros 1 mil abrigos devem ser construídos.

PONTOS NOVOS • Novas paradas estão localizadas majoritariamente em bairros nobres

As mudanças feitas em linhas de ôni-bus na chamada área 4, na zona leste de São Paulo, causou confusão e revolta de usuários do transporte coletivo na região. Pessoas que usam o transporte na região reclamam da falta de informações e falhas na comunicação sobre as alterações feitas no último sábado.

As informações são do Bom Dia São Paulo. Passageiros reclamam que perdem mais tempo por conta da integração que são forçados a fazer devido às mudanças, além do gasto a mais com as viagens. Outra reclama-ção é sobre a comunicação das mudanças e das novas opções para o itinerário. Linhas como a 3539-10 (Cidade Ti-

radentes-Parque Dom Pedro II), que foi anun-ciada como extinta pela São Paulo Transporte (SPTrans), ainda seguem em operação. A empresa afirmou que, por enquanto, a linha seguirá funcionando e que avalia alterações nesse itinerário. O mesmo ocorre com a linha 312N-10 (Terminal Cidade Tiradentes-São Miguel Paulista).

Usuários protestam contra mudanças em SP

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A S E M A N A R E V I S T A

03/11/13 • REVISTAINTERBUSS10

Viação sob intervenção presta serviços para o Governo do DF

Centro-Oeste

• G1 [email protected] Dois ônibus de uma empresa ligada ao Grupo Amaral estão sendo utilizados desde março deste ano para transportar estudantes da Associação Pais Amigos Excepcionais (Apaed), localizada na QNM 29 de Ceilândia Sul, Distrito Federal. O Grupo Amaral está sob intervenção do governo do DF desde o início de 2013, após terem sido constatadas várias ir-regularidades na prestação dos serviços. No Detran, consta que os veículos que fazem o transporte de alunos do ensino es-pecial em Ceilândia estão registrados em nome da empresa Rápido Brasília. O G1 verificou que ambos os co-letivos possuem diversas pendências, como IPVA, licenciamento e seguro atrasados, além de multas de trânsito que também não foram pagas. Um dos ônibus tem R$ 2.564 em dívi-das de IPVA; o outro possui R$ 1.166. O licen-ciamento de um dos carros ainda é de 2011. Somados os débitos, a dívida chega a quase R$ 7 mil. O DFTrans informou que, apesar de estarem na lista de veículos atingidos pela in-tervenção do próprio GDF, os dois ônibus têm autorização para circular. O departamento diz, diferentemente do que informa o cadastro do Detran, que os coletivos estão no nome da empresa Viva Bra-sília e não da Rápido Brasília. Acrescentou

que, se comprovar as pendências de IPVA, li-cenciamento, seguro e multas, vai substituir os veículos por outros que estejam com a docu-mentação em dia. O G1 conversou com um funcionário da escola para alunos deficientes e também com um motorista de um dos ônibus. Ambos dizem que os dois ônibus são privados, mas

prestam serviço para o GDF. Informam ainda que o transporte dos alunos não tem custo para as famílias. Segundo o DFTrans, há hoje 19 linhas que atendem, de graça, 50 mil portado-res de necessidades especiais. Por mês, cerca de 500 alunos de 13 instituições especializadas utilizam as linhas, informou o DFTrans.

SERVIÇO • Empresa é do Grupo Amaral, que está sob intervenção do GDF

Flogão

Pedrada atinge mulher em ônibus no DF• G1 [email protected]

Uma passageira que estava em um ônibus do transporte público do Distrito Fed-eral foi atingida no rosto por uma pedrada na tarde desta terça-feira (29), quando o veículo passava em um trecho na BR-020 entre So-bradinho e o Plano Piloto. A mulher teve um sangramento abaixo do olho direito e foi atendida no local por policiais militares. Apesar do ferimento, ela passa bem. O veículo foi atingido por duas pe-dras que, segundo passageiros, foram arre-messadas por dois adolescentes que estavam às margens da pista. Policiais militares saíram em busca dos responsáveis por atirar as pedras, mas nenhum suspeito havia sido encontrado até a

publicação desta reportagem. O motorista do ônibus atingido com-pareceu à 2ª DP, na Asa Norte, para registrar ocorrência. O ônibus foi encaminhado para perícia. Uma viatura do Departamento de Es-tradas de Rodagens (DER) também esteve no local do apedrejamento, mas não foi preciso in-terditar a via.

A reportagem do G1 não conseguiu falar com a empresa União Transporte de Bra-sília, responsável pelo coletivo, até a publicação desta reportagem. O veículo está registrado em nome da Transporte Braso Lisboa LTDA, que tem sede no Rio de Janeiro. A gerência de operações da empresa informou, por telefone, que o ônibus foi vendido há um mês para a União Transporte.

Page 11: Revista InterBuss - Edição 169 - 03/11/2013

REVISTAINTERBUSS • 03/11/13 11

• G1 DF [email protected]

DFTrans cobrou de concessionárias passagens para partidários do PPL O DFTrans, responsável por fiscalizar e regular o transporte público no Distrito Federal, cobrava de empresas concessionárias passagens de ônibus e bilhetes aéreos em nome de pessoas ligadas ao PPL, partido presidido no Distrito Federal pelo diretor-geral do órgão, Marco An-tonio Campanella. O diretor disse ao G1 que não tinha conhecimento dos pedidos por passagens. “A chefia de gabinete sempre central-izou os pedidos que vêm de sindicatos, igrejas e entidades. A gente centraliza e envia para as em-presas, mas nunca para as concessionárias”, afir-mou Campanella. Ele disse que “nenhuma pas-sagem era para atender interesses individuais”. “Se são filiados do PPL, é mera coicidência”, afimou. Notas fiscais e e-mails obtidos pelo G1 mostram que os pedidos eram feitos por Vitor de Abreu Corrêa, ex-chefe de gabinete de Campan-ella. A prática teve início em 2011 e continuou na gestão de Daniel de Abreu Corrêa, irmão de Vítor, que assumiu a chefia de gabinete em 26 de janeiro de 2012. Daniel Corrêa foi exonerado no último dia 16. A reportagem chegou a falar com Ví-tor pela manhã, mas ele desligou o telefone logo após saber o motivo do contato. O G1 não con-seguiu falar com o irmão dele. Os pedidos do DFTrans – de passagens aéreas e cessão de ônibus – eram feitos a Caroli-na Pereira, diretora de quatro empresas do Grupo Amaral – Rápido Girassol, Jat Taxi Aéreo, Esave Collection e Esave Mídia. Segundo ela, a or-dem dada pelo presidente das empresas, Dalmo Amaral, era atender a todas as solicitações do DFTrans “sem questionamentos”. “Seu Dalmo dizia: ´Tem que atender aos pedidos do Campanella e do pessoal do DFTrans. Eu nunca questionei’. (...) Já tivemos que cancelar contratos para atender a pedidos por ônibus interestadual”, afirmou. E-mails enviados por Vitor a Carolina revelam que as empresas de ônibus atenderam a um pedido para comprar de uma vez 14 passa-gens aéreas para políticos do PPL e sindicalistas, em julho de 2011. O custo total dos bilhetes foi de R$ 10,1 mil, conforme dados da conversa por e-mail entre a executiva e o ex-chefe de gabinete do DFTrans. O PPL foi fundado em 2009 por inte-grantes do antigo Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), que combateu a ditadura militar. A legenda tem 17,2 mil filiados e integra

a base de apoio do governador Agnelo Queiroz no Distrito Federal. Entre os beneficiados está Zivan Roque Tavares, ex-presidente do PPL no Espírito Santo. Ele confirmou ao G1 o recebimento dos bilhetes. Segundo Tavares, “um tal de Campanella” prov-idenciou as passagens de Vitória para São Paulo, onde haveria um congresso da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB). “A CGTB informou que mandariam a passagem para a gente. Quem mandou era ligado ao governo do Distrito Federal e à Presidência da República. Foi esse tal de Campanella. Nós está-vamos indo para um evento da CGBT”, disse. De acordo com Carolina, os pedidos por passagens começaram em 2011 e duraram até o segundo semestre de 2012. Ela afirma que os prejuízos com a compra de bilhetes e reserva de ônibus a pedido do DFTrans chegam a R$ 200 mil. “O prejuízo foi grande, afetava o caixa. A gente já teve que deixar ônibus à disposição por uma semana”, disse. O filho de Dalmo Amaral, o ex-senador Valmir Amaral (PP), que administra as empresas do grupo, confirmou que o pai pagava passagens a pedido de Campanella. Ele afirmou que Dalmo não falaria com a reportagem porque é idoso e está “debilitado”. “Foi uma extorsão. Quando fiquei sabendo pedi que ele que denunciasse”, disse. Em fevereiro deste ano, o governo do Dis-trito Federal interveio em três empresas de ôni-bus de Dalmo Amaral – Rápido Veneza, Viação Valmir Amaral e Rápido Brasília Transportes e Turismo. O empresário foi afastado e a gestão foi assumida pelo GDF. De acordo com o GDF, as empresas descumpriram acordos feitos com o Ministério Público para melhorar o transporte no DF. Segundo Valmir Amaral, a intervenção ocorreu depois que o grupo parou de atender às exigências da direção do DFTrans. “Eu tenho certeza que houve retaliação. A tomada das em-presas do meu pai pelo GDF foi uma resposta ao fim dos pagamentos”, afirmou. Dos beneficiados por passagens aéreas, pelo menos oito integram a direção nacional da CGTB – três do Espírito Santo, um de Mato Grosso do Sul, um de Pernambuco, um de Brasí-lia e dois do Rio de Janeiro. Vantuir Sabino, que foi candidato a vereador em Serra (ES) pelo PPL em 2012, e in-tegra a direção nacional da CGTB, foi um dos beneficiados pelas passagens pagas pelo Grupo Amaral a pedido do DFTrans em 2011, para par-ticipar do congresso da central sindical em São Paulo.

Ele afirmou ao G1 não saber quem pa-gou as passagens e hospedagem em São Paulo. Sabino disse que foi convocado a participar do congresso para ajudar a eleger Ubiraci Dantas como presidente da central sindical. Dantas é se-cretário regional do PPL, representando o partido na Bahia, Espírito Santo e Sergipe. “Eu desconhecia quem pagou a passa-gem e a hospedagem, de coração. Disseram que seriam pagas pelo congresso da CGTB. Eu fui convocado dizendo que teria que estar embar-cando de tarde para a Executiva em São Paulo. Minha missão era estar na CGTB para eleger o representante da central, que nos representaria perante a presidente Dilma Rousseff”, afirmou. Outro beneficiado pelas passagens é Marilton José Viana Cavalcanti, que foi candida-to em 2012 a vice-prefeito em Recife pelo PPL. Ele não venceu as eleições. O G1 não conseguiu contato com Cavalcanti. Além das passagens aéreas, havia pe-dido para cessão de ônibus. De acordo com notas fiscais obtidas pelo G1, a Rápido Girassol, do grupo Amaral, cedeu cinco veículos para trans-porte de filiados do partido e sindicalistas ligados à CGTB para São Paulo em julho de 2011. Por ser viagem interestadual, o trajeto e os nomes dos passageiros têm de ser registrados na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a empresa tem de emitir nota fiscal. De acordo com os documentos, a locação de cada ônibus entre os dias 6 e 10 de julho custou R$ 10. Todas as notas foram emitidas em nome da central sindical. O promotor Roberto Carlos Silva, da 1ª Promotoria de Justiça da Fazenda Pública do DF, disse à reportagem que o pagamento de pas-sagens a pedido do DFTrans pode virar investi-gação criminal. “De imediato esse caso mereceria, pelo menos, uma investigação nossa para verificar se configura algum tipo de favorecimento. Em se tratando de empresa de ônibus, teríamos que ver a influência disso no processo licitatório das linhas”, afirmou. Para ele, o DFTrans poderia es-tar exigindo vantagens das empresas do Grupo Amaral em troca de favorecimentos na explora-ção de linhas de ônibus. “Há possibilidade de configuração de crimes, mais de um, e possível improbidade ad-ministrativa. Se as irregularidades ficarem só no campo do DFTrans, poderia configurar impro-bidade administrativa e crimes de corrupção ou concussão, quando um funcionário público exige um benefício”, disse.

• G1 Oeste e Sudoeste do [email protected]

Greve paralisa ônibus em Foz

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03/11/13 • REVISTAINTERBUSS12

A S E M A N A R E V I S T A

Jovem atira pedra em ônibus e é espancado por populares

Nordeste / Ceará

• O [email protected] Um jovem não identificado foi es-pancado na semana passada na Praça da Profes-sora, na avenida Aguanambi, em Fortaleza, logo após depredar um ônibus. Segundo o cobrador do coletivo, o rapaz subiu uma parada antes e tentou passar pela catraca sem pagar passagem. O ônibus pertence à empresa Vega e fazia a linha 650 (Messejana/Centro/Expresso). Diante da negativa do cobrador, que se identi-ficou como Flávio, o rapaz desceu e arremessou uma pedra na janela do coletivo, ao lado de uma passageira. Segundo testemunhas, ela chegou a ser atingida, mas não se feriu com gravidade. O motorista do coletivo desceu do ônibus e imobi-lizou o rapaz. Na praça, várias pessoas agrediram o jovem, com tapas e chutes. Algumas testemunhas apoiavam a con-duta dos agressores. “Tem que apanhar mesmo”, disse um homem. Outros, no entanto, tentaram convencer o motorista Tarcísio José Lima a lib-erar o jovem. A vítima chegou a ficar apenas de cueca. “Mas ele é um vagabundo”, disse o mo-torista, que, além de segurar o rapaz, também chegou a agredi-lo com tapas. Após apelos, o motorista levou o jo-vem até o ônibus depredado, na intenção de protegê-lo dos agressores. Porém, um deles en-trou no coletivo e ainda desferiu alguns golpes, enquanto outro homem tentava bater no jovem

também pela janela. O rapaz agredido disse que vive em situação de rua e evitou se identificar. Disse ap-enas ser maior de idade. “Quero só que a Polí-cia chegue. Eu tava indo pro Centro, porque lá é mais fácil arrumar merenda. Sei que eu errei em jogar a pedra”, disse. Uma viatura da 5ª Companhia do 5º Batalhão da PM chegou ao local e retirou o jo-vem do ônibus. “Temos que conviver com essa falta de segurança e ficar perto desse monte de

vagabundos”, falou o motorista. Ele não quis ir prestar queixa na delegacia. Para a professora Jânia Perla Aquino, do Laboratório de Estudos da Violência (LEV) da UFC, os agressores não podem ser enxer-gados como pessoas más, e sim assustadas por conta do atual contexto da violência urbana. “As pessoas estão amedrontadas. Há um medo gen-eralizado, sobretudo em locais de convivência”, analisa. Ainda segundo Jânia, ao tomar tal ati-tude, agressores querem trazer solução para o problema da insegurança. “Há nessa mentalidade intenção de exterminar o incômodo. As pessoas fazem isso na esperança de que estão encontran-do solução para um problema que, na verdade, é muito maior”, opina Jânia. O cabo Roberto Castro, da 5ª Compan-hia, informou que o jovem não foi conduzido à delegacia porque nem vítimas nem testemunhas quiseram fazer procedimento. Segundo o cabo Castro, o jovem agre-dido se identificou como Bruno e disse morar no Bom Jardim. A viatura soltou o jovem nas ime-diações do Bairro de Fátima. Com o rapaz, foi apreendido um cachimbo artesanal, usado por usuários de crack. O POVO tentou contato, com a empresa Vega no fim da tarde. Um funcionário informou que apenas o chefe de tráfego poderia comentar o assunto, mas ele não se encontrava mais na empresa.

Internacional

Incêndio em ônibus mata 45 na Índia• G1 [email protected] Um violento incêndio a bordo de um ônibus, provocado pela explosão do tanque, matou pelo menos 45 pessoas, incluindo pelo menos uma criança, nesta quarta-feira (30) no sul da Índia. O incêndio teve início depois que o veículo bateu em uma área de terraplanagem de uma estrada entre Bangalore e Hyderabad, segundo a polícia local. Apenas cinco pessoas das 49 a bordo, incluindo o motorista e o funcionário que lim-pava o ônibus, conseguiram quebrar as janelas e escaparam do veículo antes da explosão. “O motorista e o funcionário da limpeza tentaram fugir, mas foram detidos pela polícia e serão interrogados”, afirmou o policial identificado como Venkateshwarlu. Os outros três sobrevi-ventes estão hospitalizados.

Os moradores de um povoado próx-imo do local do acidente disseram que o veí-culo foi reduzido às cinzas em poucos minu-tos. A maioria dos passageiros do ônibus, que dormiam no momento do acidente, retornava para suas casas para a celebração do festival religioso hindu Diwali. Aproximadamente 125 mil pessoas morrem por ano na Índia em acidentes de trân-sito. O país é recordista em mortes nas estra-

das, segundo um relatório publicado em 2011 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os acidentes na Índia são causados, na maioria dos casos, pela imprudência no volante, pelo mau estado dos veículos e das estradas, além da falta de sinalização. Há pou-cas semanas, 20 pessoas - a maioria mulheres - morreram após um acidente com o caminhão em que viajavam, quando voltavam de uma peregrinação religiosa no centro do país.

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• O [email protected]

REVISTAINTERBUSS • 03/11/13 13

Pesquisa visa estudo para nova rede de ônibus em Juiz de Fora

MG

• G1 Zona da Mata [email protected] Mais de 30 ônibus já receberam os pesquisadores das ações de reestruturação do transporte coletivo urbano de Juiz de Fora. No dia 16 de outubro foram iniciados os trabal-hos da pesquisa para elaboração do estudo que definirá a melhor rede de transporte público para a cidade. A pesquisa é realizada pela em-presa terceirizada Tecnotran, e até o fim do pro-cesso, 400 ônibus receberão os pesquisadores. A pesquisa é feita por meio de um formulário entregue aos usuários durante o per-curso das linhas. Os passageiros preenchem as informações e são identificados dados, como origem, destino e tempo dispensado. São fei-tas perguntas com o objetivo de medir o tempo gasto desde os locais de origem até os pontos de ônibus, além de definir o perfil dos usuários. Antes de passar pela roleta, o usuário recebe o formulário, mas nem todos os pas-sageiros precisam responder a pesquisa. São aplicados 15 questionários a cada trajeto. Dois pesquisadores ficam em cada uma das duas por-tas de saída dos ônibus e recolhem o formulário no momento do desembarque. O pesquisador Douglas Barros disse que preenche o campo onde o passageiro desceu. “Vejo onde eles descem com mais frequência, onde os ônibus param com mais frequência e onde as pessoas embarcam,” explicou.

A pesquisadora Glynnis Brum disse que alguns passageiros que responderam o questionário sentiram falta de outras questões ou aproveitaram para fazer mais queixas. “Mui-tas pessoas querem fazer observações de quanto tempo elas esperam no ponto de ônibus, ou de como são tratadas pelo motorista e pelo troca-dor. Nós temos uma pasta de observações que anotamos e levamos ao nosso superior”, contou. De acordo com o subsecretário de Mobilidade Urbana, Mauro Branco, um diag-

nóstico será feito com o resultado da pesquisa. “Os critérios que estão sendo empreendidos são técnicos. As perguntas têm uma razão. As pes-soas podem dizer que não perguntaram quanto tempo elas esperaram no ponto de ônibus, mas esse tipo de questão nós já sabemos, então não precisamos perguntar. O mais importante é sa-ber para onde as pessoas estão se deslocando e de onde elas vêm. A partir disso, vamos for-mular um planejamento que seja benéfico ao usuário,” informou.

O descompasso nos quadros de horári-os do metrô e das linhas de ônibus que deve-riam fazer a integração entre os dois sistemas na capital causa desconforto e expõe os belo-horizontinos a riscos. Isso porque a última via-gem diária das composições é às 23h, mas nesse horário várias linhas utilizadas pelos usuários para chegar ao destino final já pararam de cir-cular. Muitos passageiros são obrigados a andar por locais mal- iluminados e ermos até chegarem a outros pontos de embarque, fora das estações. Para consultores em transporte público, a questão poderia ser resolvida com medidas simples, mas falta diálogo entre os órgãos que gerenciam os dois sistemas na cidade. Na estação Vilarinho, na região de Venda Nova, por exemplo, o circular 601, que faz o trajeto entre os bairros Nova Iorque e Juliana, passando pela estação, tem sua última partida às 22h50. Com isso, passageiros como o eletricista

Max Leão, 42, que deveria ficar até mais tarde no trabalho e pegar o último horário do metrô, são obrigados a alterar a rotina. O problema é que a linha é a única que o leva direto para casa, no bairro Céu Azul. “Eu trabalho por conta própria, então para mim é mais vantajoso ficar mais tarde no serviço e terminar a tarefa. Mas como sei que de-pois não vou ter mais meu ônibus, eu tento sair mais cedo. Dessa forma, ao invés de fazer o ser-viço em um dia, gasto dois”, reclama. Max Leão conta ainda que, na semana passada, pagou uma corrida de táxi, após desembarcar na estação, para não ter que andar pela região, considerada perigosa à noite. Reduzindo prejuízos. A estudante Brenda Vieira, 19, que também já passou por situações de risco devido à restrição de ônibus na estação Calafate, na região Oeste da capital, decidiu tomar algumas precauções. “Antes de sair de casa, olho o horário do ônibus e programo

a minha viagem de metrô. Se me atraso e tenho que andar para pegar outra linha, eu escondo o celular e meus documentos fora da bolsa porque se me roubarem o prejuízo é menor”. Na avaliação do professor de trans-porte e trânsito da Universidade Fumec Márcio de Aguiar, os perigos acabam desestimulando os usuários a optarem pelos sistemas. “Isso é uma questão de segurança pública também. Não bas-ta apenas a integração tarifária. A BHTrans e a CBTU deveriam estar trabalhando em conjunto para fazer um sistema que funcione, que não de-ixe a pessoa à mercê de problemas e assaltos”, diz. Paulo Rogério Monteiro, pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), acredita que o ideal seria que todas as modali-dades de transporte que operam em um mesmo espaço fossem administradas por um único órgão. “Atualmente, são níveis de governo dife-rentes, um municipal e outro federal. Isso distan-cia o trabalho”, argumenta.

PESQUISA • Funcionária da Tecnotran entrevista usuário do transporte de Juiz de Fora

BH fica sem integração ônibus-metrô à noite

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03/11/13 • REVISTAINTERBUSS14

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Os leilões da CMTC

Na segunda metade dos anos 80 e no início dos anos 90, era comum ver nos clas-sificados de alguns jornais de São Paulo a venda de ônibus da CMTC em leilões. Nas edições de 1987, inicialmente eram somente divulgados os números dos chassis dos veículos, sem a divulgação dos re-spectivos prefixos de ônibus. A partir de 1988, cada leilão é divulgado todos os prefixos de ônibus com os números do chassi à venda. Grande maioria dos veículos divul-gados no leilão era ônibus já em processo de sucateamento e tinham destino final empre-sas de desmanche e sucatas, para ser vendido como peças de ferro e alumínio. Todos eram O-362, inclusive tinha um monobloco que chamou minha atenção: era o prefixo 2164,

chassi 321.053.3502.246 e ano 1969. Saiu até no primeiro leilão do ano de 1990 publicado no Estadão de 4 de março de 1990, mas entu-siastas de Mercedes-Benz com certeza acharão estranhos, pois a produção dos O-362 urbanos começou mais ou menos no final de 1971. Lembro daquele pátio que ficava ao lado da rodovia dos Imigrantes e olhava bem para os antigos O-362 que rodavam a cidade toda e encostados no pátio sem vida útil. Uma das maiores frotas públicas do Brasil também sofria com o alto custo de manutenção, e tam-bém de sucateamento. E na segunda metade dos anos 80 a CMTC renovou a frota com O-365, O-371 e alguns Mafersa M-210. No dia 25 de novembro de 1987

ocorreu um leilão de 46 trólebus da CMTC na própria garagem dos ônibus elétricos no bair-ro do Tatuapé, inclusive dois Ciferal Amazo-nas fabricado em 1981, cujos prefixos foram 7142 e 7172. Na época a entidade pública de transportes havia comprado 88 ônibus elétri-cos modelo Mafersa para ampliar o sistema de trólebus na cidade, e se houve 46 em leilão, então houve aumento real de frota de 42 veículos. Note que até o carro 6021 foi posto em leilão, mas pareceu que não houve com-prador naquele dia. E esse carro foi um dos poucos que sobreviveu na história da preser-vação do transporte público, pertencendo ao Museu Gaetano Ferrola atualmente sob pre-fixo antigo 3093 e placa FPM-6021.

Marisa V

anessa N. Cruz

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• Da Organização

N O V A E X P O N I

No dia 30 de novembro será realiza-da a EXPONI 13 – 7.ª Exposição de Ônibus Novos na cidade de Joinville (SC). Durante o evento estarão expostos cerca de 40 ônibus, tanto antigos como alguns zero quilômetro recém incorporados às frotas de empresas. O evento será uma oportunidade para conhecer as tendências tecnológicas dos veículos mais modernos disponíveis no mercado e ainda re-cordar os pioneiros do transporte coletivo no Brasil. Durante o evento será possível con-hecer diversos usos do ônibus em configura-ções que vão do transporte regular e turístico de luxo com veículos leito-cama, passando por outros adaptados para serviços diversos. Participam do evento expositores particulares e empresas da região de Joinville, de outras cidades do estado de Santa Catarina e do Paraná e até mesmo de São Paulo. A Exponi não tem cunho comercial: “ela serve para mostrar o estado da arte no setor e também para que as pessoas possam conhecer ou recordar como eram os ônibus a alguns anos” declara Born, um dos organiza-dores do evento. O ingresso para o evento é 1 quilo de alimento que será encaminhado a instituição de assistência social. A organização da Exponi conta com

TRADICIONALEXPOSIÇÃO ESTÁCONFIRMADA!

apoio da Theo Serviços Gráficos, Empresa Curitiba Cerro Azul, Foto Frotista e Expo-ville. Mais informações podem ser obti-das no site www.omnibus.com.br Sobre o Omnibus do Brasil O Omnibus do Brasil promove a preservação da história do transporte por ôni-

bus. Foi fundado em 1991 na cidade de Cu-ritiba e organiza eventos que reúnem pessoas interessadas na troca de informações, idéias e materiais sobre ônibus, tanto entusiastas, empresários, profissionais do setor de trans-porte e colecionadores de veículos. Mantém também uma página na internet com infor-mações do setor de transporte coletivo de passageiros.

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REVISTAINTERBUSSCHAILANDER BORGESVOLTA REDONDA/RJ • SAMPAIO

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• Do Site da Transpo [email protected]

Governo Federal libera R$ 5,4 bi ao transporte de SP “Investir em metrô é absoluta-mente essencial, no mínimo, por dois mo-tivos. Primeiro, porque garante um trans-porte sem interrupção do trânsito, com capacidade de escoamento diferenciada, rápida, eficiente e segura. Segundo, porque o metrô é o grande eixo de integração de modais em qualquer sistema de transporte do mundo, principalmente em áreas con-turbadas, ou metropolitas adensadas, como é a de São Paulo”, disse a presidente da República, Dilma Rousseff, em recente evento em São Paulo para anunciar um pa-cote de investimentos do PAC-2 em mobi-lidade urbana. O governo federal confirmou um bruto investimento da ordem de R$ 5,4 bil-hões em obras destinadas a mobilidade ur-bana, com foco na expansão da malha fer-roviárias de trens e do metrô em São Paulo. Estão contemplados a ampliação da Linha 2 do metrô (Vila Prudente -Vila Formosa), bem como a expansão da Linha 9 do trem urbano para a Zona Sul e a implantação de trem urbano Linha Zona Leste-Aeroporto de

D E U N A I M P R E N S ATranspoOnline

Divulgação

Guarulhos. Os investimentos também consid-eram a modernização de 19 estações do trem metropolitano. Ao todo, o Estado paulista está rece-bendo R$ 21 bilhões em investimentos para

projetos mobilidade urbana do governo fed-eral, que viabilizam um investimento total da ordem de R$ 33 bilhões (com prazo de 30 anos, com cinco anos de carência e juros sub-sidiados).

TranspoOnline

MAN apresenta novo lubrificante• Do Site da Transpo [email protected] Menos ostensivo do que um opu-lente caminhão, a MAN Latin America apresenta ao seu consumidor o lubrificante Almax, que será comercializado na rede de concessionárias a partir de janeiro de 2014. O produto foi desenvolvido para os caminhões e ônibus das marcas MAN e Volkswagen. O lubrificante será disponibilizado nas versões Premium 10W-40, exclusiva para veículos VW e MAN com motores MAN D08 e MAN D26, e Original 15W-40, para caminhões e ônibus VW com motores Cum-mins e MWM. Segundo a montadora, o óleo mel-hora o desempenho do veículo, com menores custos de manutenção e operação de frota. Com o novo lubrificante, a empresa espera aumentar em 35% as vendas desse produto em sua rede autorizada

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REVISTAINTERBUSS • 03/11/13 19

• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Artigo: Os ganhos logísticos nas concessões rodoviáriaspor Victor Simas, presidente da Confenar Levantamento feito pela Confedera-ção Nacional do Transporte (CNT) mostra que 61% da movimentação logística brasilei-ra ocorre por meio dos 1,7 milhão de quilô-metros que compõem a malha rodoviária, incluindo estradas federais, estaduais e mu-nicipais espalhadas por todo o País. Apesar da forte demanda e do alto movimento de veículos e cargas, os investimentos e melho-rias realizados nas rodovias está bem abaixo do ideal. Apenas 12,6% delas, dizem os es-pecialistas, são consideradas em bom estado para o tráfego de automóveis e caminhões. Para acelerar o crescimento e os in-vestimentos nesse setor, o governo federal anunciou em 2012 o Programa de Investimen-tos em Logística, que consiste em um pacote de concessões para administração e modern-ização de rodovias e ferrovias, voltado para consórcios formados pela iniciativa privada. O programa leiloa os trechos de estradas dis-poníveis para aquisição de empresas privadas e prioriza os percursos mais rentáveis e movi-mentados. Dessa maneira, o governo obtém recursos de instituições privadas para pro-mover melhorias na infraestrutura das rodo-vias brasileiras. Como contrapartida para o desem-bolso, as empresas privadas recebem uma concessão para explorar os serviços durante 30 anos. Vence o leilão a concessionária que

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• Do Site da Transpo [email protected] As empresas mexicanas Arca Conti-nental e Transmex acertaram a compra de 273 e 96 caminhões, respectivamente, da marca Freightliner. A entrega dos veículos já foi inicia-da e se estenderá até o final do ano. A Arca Con-tinental é uma das maiores empresas de engar-rafamento de bebidas da América Latina, com sede em Monterrey , e investiu nos caminhões de acordo com a sua estratégia de renovação de frota. A empresa é responsável pela produção, distribuição e comercialização dos produtos “The Coca- Cola Company”. No caso da Trans-mex, os 96 novos veículos irão se juntar a frota

de 650 caminhões Freightliner, que atuam no transporte rodoviário de cargas internacional en-tre o México, Estados Unidos e países da Améri-ca Central. “Os fatores decisivos para a compra desses caminhões Freightliner foram a tecnologia dos veículos, o baixo consumo de combustível

no transporte de longa distância e baixos custos de manutenção”, contou José Antonio Gutiérrez, diretor Financeiro da Transmex. Na semana pas-sada, o 300.000 º veículo produzido na fábrica da Freightliner em Santiago Tianguistenco, que foi inaugurada em 1991, saiu da linha.

Freightline vende 369 no México

propuser a menor tarifa de pedágio. Por en-quanto, existem poucas estradas em processo de licitação. Mas, esse volume deve crescer rapidamente. Os resultados devem ser observados em curto prazo. O governo estabelece que, após a aquisição do trecho, a concessionária terá um prazo máximo de cinco anos para realizar manutenções, restaurações e dupli-

cações na rodovia em questão. Com isso, acredita-se que serão reformados rapidam-ente mais de 5 mil quilômetros de estradas diminuindo, assim, os obstáculos à vazão da produção nacional. A iniciativa beneficia o governo e a população, e proporciona avanços na movi-mentação e no fluxo rodoviário, melhorando a circulação logística de materiais e a segu-rança de quem trafega. Do ponto de vista econômico, o benefício vem na forma de contenção de despesas dos recursos públicos, que podem, por exemplo, ser direcionados para melhorias na área social. Para se ter uma ideia de quanto isso representa, é necessário mais de R$ 350 bilhões para reformar toda a malha rodoviária do País, de acordo com a CNT. Somente para 2013, estão previstos in-vestimentos de mais de R$ 13 bilhões, sendo que R$ 4 bilhões são voltados para manuten-ção e reestruturação de rodovias. Com esse equilíbrio entre recursos públicos e investimentos privados, a malha rodoviária poderá, em 2014– ano de Copa do Mundo no Brasil— e, nos anos seguintes, atingir qualidade e abrangência necessárias para beneficiar não apenas quem precisa das estradas para trabalhar como toda a socie-dade. Nesse sentido, as concessões são uma boa aposta do País em umas das frentes mais importantes da economia brasileira, reforçan-do o nosso potencial logístico, característica admirada mundialmente.

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D E U N A I M P R E N S A

• Do Site da Transpo [email protected]

Artigo: Os novos desafios para o transporte de passageiros

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por Iêda Maria Alves de Oliveira,gerente da Eletra O mercado de produção de ônibus está diante de novos desafios. O debate so-bre mobilidade urbana e transporte público no país entrou na agenda de prioridades da população. Aliada a essa discussão, a socie-dade vem cobrando cada vez mais responsab-ilidade ambiental das empresas de todos os setores, como forma de contribuição para um desenvolvimento sustentável da economia. Os números do transporte individual demonstram os erros de escolhas no passado, que contribuíram para aumentar os conges-tionamentos e os níveis de poluição, prin-cipalmente nas grandes cidades. Na região metropolitana de São Paulo, por exemplo, o número de automóveis registrou aumento de 76% entre 2001 e 2012. Hoje, são 8,6 mil-hões de veículos a circular nessa região. Os especialistas da área apostam em soluções como os BRTs (Bus Rapid Transit), em implantação no Rio de Janei-ro e que também deve ser adotado em São Paulo. Com custos menores de implantação e operação do que outros modais de trans-porte público, os corredores desse sistema também precisam ser vistos como alterna-tiva limpa de transporte. Não adianta apenas

colocar os veículos nesse novo modal, é preciso também que os BRTs não se trans-formem em corredores de poluição. A Eletra é uma empresa brasileira especializada na produção de ônibus hí-bridos e elétricos, que aposta nessa nova tendência do mercado e acredita ser este o caminho que o setor deve percorrer nos próximos anos. Estamos há mais de 30 anos no mercado com soluções pioneiras. Já ul-trapassamos a marca de 300 trólebus e em 45 híbridos. Esses veículos estão em opera-ção na grande São Paulo, além de cidades como Rosário, na Argentina, e Wellington, na Nova Zelândia. Fizemos uma aposta na produção de ônibus híbrido e elétrico para transporte

urbano de passageiros. O resultado desse esforço estão nos nossos novos produtos, como o trólebus com capacidade de percor-rer até sete quilômetros após a interrupção do fornecimento de energia e o HíbridoBr, com motor em “série”, no qual apenas o mo-tor elétrico é responsável pela tração nas ro-das, enquanto que o conjunto motor-gerador gera a energia necessária para movimentar o veículo. Nosso desafio agora é dar mais um importante passo; devemos anunciar ainda neste ano outro produto inovador no merca-do internacional. O novo ônibus é resultado da nossa enorme disposição para contribuir para um transporte público de qualidade, eficácia e sustentabilidade.

TranspoOnline

Iveco apresenta novo Trakker 310• Do Site da Transpo [email protected] Um lançamento que está num canto do estande da Iveco, mas que também salta aos olhos do público da Fenatran 2013 é a nova versão do Trakker, equipado com o mo-tor FPT Cursor 9 com 360 cavalos de potência e transmissão mecânica de 10 marchas (Mono “H”). A versão em exposição é a com cabine curta, entre-eixos de 3.500 mm, pneus 285/80, ar condicionado e tanque de 300 litros. O modelo foi projetado para aplica-ções no segmento de construção, utilizando implementos do tipo basculante e mixer, em usinas canavieiras e em operações com concreto (como implementado com bombas-lança e balões com capacidade de 10 m3). O caminhão também pode ser implementado com equipamentos “Roll On – Roll Off”,

para o transporte de vários modelos de con-têineres, plataformas e outros tipos de carro-ceria com sistema “Carrega-Descarrega”. “A versão 310T36 do Trakker foi de-senvolvida para aumentar a participação para suprir a lacuna na gama de veículos pesados do segmento fora de estrada que tivesse a ca-pacidade de 31 toneladas de PBT (Peso Bruto Total)”, exclipa Alcides Cavalcanti, diretor

Comercial da Iveco. A nova versão do Trakker está sendo lançada com distâncias entre-eixos de 3.500, 4.500 e 4.800 mm. O desenvolvimento de chassis e suspensões se baseou no modelo Trakker equipado com motor Cursor 13 de 440 e 480 cv de potência. A cabine é a mesma das versões com motor de 13 Litros, confor-tável.

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Divulgação

• Do Site da Transpo [email protected]

Bruce Dickinson apresenta onovo jato executivo Eclipse 550

TranspoOnline

O metaleiro Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden e Chairman da Aeris Aviation, esteve em Las Vegas du-rante o National Business Aviation Asso-ciation (NBAA), na semana passada, para o lançamento do jato executivo Eclipse 550, que substitui a geração anterior, con-hecida como Total Eclipse. O nome foi inspirada em música homônima do single Run To The Hills, lançado em 1982 pela banda. A aeronave Eclipse 550 é fabri-cada pela empresa Eclipse Aerospace, que tem Dickinson como sócio investidor. “Este avião é o único jato realmente leve do mer-cado. Os outros fabricantes possuem apenas projetos de grandes aeronaves e os aplicam em pequenos jatos. A Eclipse não faz isso”, garantiu Bruce. O novo avião foi pilotada pelo próprio Bruce Dickinson durante a turnê es-tadunidense Maiden England, do Iron Maid-en, que também passou recentemente pelo

Brasil. “Não há outros jatos com dois mo-tores que possam ser comparados ao Eclipse 550 em termos de custo e economia. Agora que já está sendo produzido, há um enorme mercado em potencial que pode ser alcança-

do por ele. É um jato ideal para a Europa, ele é ótimo para voar, e eu estou animado com o futuro desta notável aeronave”, exaltou o metaleiro e executivo, em entrevista ao site Flight Global.

TranspoOnline

Rede da Foton avança no Nordeste• Do Site da Transpo [email protected] Com cerca de 24 concessionárias já em funcionamento, administradas por 18 gru-pos econômicos diferentes, a Foton Aumark prepara seu desembarque, ainda este ano, em Recife e Maceió. Os empresários Teo Vilela Neto, Elias Vilela, Luiz Carlos Bertho e Mar-celo Andrade respondem pela iniciativa. O estabelecimento da capital alagoana irá fun-cionar na Avenida Menino Marcelo, próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal. A vinda da Foton para o Brasil foi fomentada pelo Inovar-Auto, Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Ad-ensamento da Cadeia Produtiva de Veícu-los Automotores, em que o governo federal prevê uma isenção na sobretaxação de 30% do IPI para veículos importados que ven-ham a ser produzidos no país. A fábrica no Rio Grande do Sul já está em processo de construção e, em 2016, dará início à sua produção. De toda forma, a concessão de dois anos para importação e venda da mar-ca já foi homologada.

Na busca pela expansão da marca, os sócios ainda abrirão outras sedes em Ser-gipe e Pernambuco. “Percebemos que havia uma demanda nesse segmento e os produtos disponibilizados pela montadora alinham boa qualidade com baixo custo na compra e tam-bém na manutenção”, avalia Teo Vilela Neto. Além das revendas, quem adquirir um Foton pode contar com a assistência técnica em mais de 60 concessionárias que estarão oper-ando no país até o final de 2014. Sobre a qualidade, a montadora ga-rante a integração dos melhores do ranking em componentes para caminhões. “Tudo o que se encontra num Foton, se encontra em outras marcas já consolidadas no país. Só vamos importar caminhões nível premium e utilizamos a mecânica americana Cummins, eixo Dana, caixa de marchas ZF, além de chassi e cabine Lotus, a empresa inglesa que possui uma equipe de Fórmula 1”, explica Vilela. Momento provisório - Com o slogan “O básico é ser completo”, a Foton no Brasil vem com todos os itens de fábrica, como ar

condicionado, alarme, trava e vidro elétrico, direção hidráulica, freio abs, airbag, piloto automático, saída para tomada de força, det-alhe de madeira no painel e no volante, além de defletor de ar. As vendas estão começando ainda sem concessionárias e, por um breve período, qualquer eventual serviço será prestado de forma provisória. Conforme Marcos Leandro, dire-tor de Vendas da Foton Aumark do Brasil, “a estratégia da empresa de manter algumas concessionárias sobre seu controle próprio, como em São Paulo, não será alterada”. Os três modelos iniciais da linha Foton terão suas qualidades exploradas conforme suas particularidades. Assim, a caminhonete Foton Aumark 3.50 se destaca nas regiões urbanas que são áreas de restrição a veículos maio-res, enquanto o Foton Aumark 6.50, também voltado a aplicações urbanas, é também um VUC, por conta de seu entreeixos. O Foton Aumark 8.60, com sua aplicação mais voltada para entregas e coletas intermunicipais, deve ser mais trabalhado em áreas de concentração industrial e comercial.

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M E C Â N I C A D E P E S A D O S

Bloco do motor 1) Quando esta parte passa para a retífica, o primeiro passo é medir os cilindros e se for o caso, recuperá-los para deixá-los com uma medida imediatamente superior ou, em alguns casos, passando-os, por intermédio de encamisamento, para a medida Standard, com as folgas exatas para o funcionamento correto de pistões e anéis. Essas medidas são indicadas pelo fabricante. Também é ne-cessário recuperar o berço do alojamento da árvore de manivelas (virabrequim). 2) Responsáveis pela aspiração da mistura ar/combustível e pela compressão, os pistões recebem a força da explosão e ex-pulsam os gases queimados do motor e por isso exigem uma avaliação minuciosa quanto às medidas de diâmetro, altura de canaletas e folga dos pinos. Se as especificações não estiverem de acordo com o fabricante do mo-tor, o pistão deve ser substituído. Os anéis são obrigatoriamente trocados sempre que o con-junto é desmontado, devido ao assentamento único no cilindro. A montagem dos anéis antigos pode causar excesso de consumo do óleo lubrificante. 3) O bloco do motor tem duas versões: o de camisa seca e o de camisa mol-hada. Os procedimentos para sua recuperação são diferentes. Camisa seca: Nesse modelo, os cil-indros são parte integrante do bloco e, quando se desgastam, permitem a usinagem das pare-des dos cilindros para uma sobremedida ime-diatamente superior ou a abertura completa desses diâmetros para seu encamisamento, recuperando-se a medida original. Camisa molhada: Nesses casos, os blocos são internamente vazados e os cil-indros fazem parte de uma camisa avulsa ao motor, que por ocasião do recondiciona-

COMO É A RETÍFICA DE UMMOTOR A DIESEL - PARTE 2Confira como é feita a retífica de um motor a diesel. Veja as peças que precisam serrecondicionadas e as que dispensam esse procedimento. Confiram nesta última parte

mento, são substituídas por medidas standart. Sua vedação do líquido de arrefecimento é conseguida com a montagem de retentores de borracha nas partes superiores e inferiores das camisas, montados em canaletas própri-as, existentes tanto nas camisas como nos blocos, garantindo sua total vedação. Em ambos os casos, os demais pro-cedimentos são idênticos no que se refere à planicidade da face superior do bloco, altura das camisas e teste hidrostático, para a verifi-cação da estanqueidade dos dutos de água de forma que, por eventuais falhas, não venham a se misturar com o óleo lubrificante. 4) A verificação dos pistões quanto ao seu aproveitamento são semelhantes. O profissional deve analisar o dimensional, o desgaste das canaletas e a folga dos pinos dos pistões. As camisas são analisadas quanto ao desgaste sofrido e, caso seja possível ,

podem ser brunidas, recuperando a superfí-cie de assentamento para os novos anéis. No caso de substituição, diferem no fato de que as camisas molhadas vêm prontas de fábrica e são apenas montadas em seus alojamentos, enquanto as camisas secas, em função de so-frerem deformações por serem montadas com interferência nos blocos, precisam ser retifi-cadas e brunidas após sua montagem.

5) As bielas transmitem a energia gerada na câmara de combustão para o vira-brequim e devem ser testadas na máquina de fluxo (Magnaflux). Esse é um equipamento que magnetiza o componente, que passa de-pois por um líquido de contraste metalizado em toda sua superfície. Em seguida, em uma câmara escura, com uma luz negra, o profis-sional verifica o estado da peça em relação a trincas e fadiga. Os defeitos são indicados por uma marca branca. Depois, a biela é desmag-

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COMO É A RETÍFICA DE UMMOTOR A DIESEL - PARTE 2Confira como é feita a retífica de um motor a diesel. Veja as peças que precisam serrecondicionadas e as que dispensam esse procedimento. Confiram nesta última parte

netizada e sua polaridade é invertida. Caso apresente as avarias neste teste, a peça deve ser substituída. Na avaliação realizada na máquina de biela, são verificados o alinhamento, a tor-ção e o paralelelismo da peça. As medidas do colo de biela devem ser checadas e colocadas no modo especificado com o mesmo equipa-mento, assim como o diâmetro dos alojamen-tos. Ainda nesse processo é realizada a troca das buchas e das bronzinas.

6) O próximo passo é o teste na máquina de fluxo da árvore de manivelas (virabrequim), também para descobrir se há trincas. A máquina de virabrequim avalia o alinhamento e os raios de concordância. Com uma ferramenta especial, denominada durômetro (esclerógrafo), é efetuado o teste de dureza superficial, para confirmar se a su-perfície dos colos está com a dureza mínima especificada. Em caso positivo, é retificado na máquina de retífica de virabrequim para a medida imediatamente superior a original, que varia em espaços de 0,25m/m, permitin-do entre 3 a 4 sobremedidas, dependendo do fabricante. Nessa operação é importante ob-servar o centro dos colos, sua conicidade, os raios de concordância e a rugosidade dos co-los da peça.

7) Os colos de bielas e de mancais do virabrequim são retificados e polidos, para que se ajustem perfeitamente ao encaixe das bronzinas, que servem como pista de rola-mento e são protegidas por uma película de óleo lubrificante.

Cabeçote 1) O comando de válvulas (eixo de comando) tem a função de abrir e fechar as válvulas de admissão e de escape, no mesmo ritmo do funcionamento do motor. Para ver

se a peça pode ser recuperada deve-se in-specionar se há trincas e verificar - quando necessário - os cames, em relação à al-tura, alinhamento e empenamento. Quan-do aprovada no teste, componentes como colos centrais podem ser retificados com usinagem. Se o teste for negativo a peça deve ser trocada. 2) A retífica inicia-se pela lavagem da peça e pelo jateamento de micro esferas, para a limpeza e verificação da altura. Caso esteja abaixo do mínimo especificado, a peça deve ser descartada. Se passível de recupe-ração, é realizado um teste hidrostático ou de estanqueidade, com água aquecida e sob pressão, indicando eventuais trincas, que permitem a passagem do líquido de arrefeci-mento para os dutos de lubrificação ou para dentro dos cilindros. Se não for aprovada no teste a peça é descartada. 3) Após o teste, é preciso conferir a altura das sedes em relação à face do ca-beçote; se necessário, substituí-las. Verificar a planitude da face do cabeçote de apoio da junta, pois caso esteja empenada, a plaina-gem deve ser executada. A medida mínima de altura do cabeçote é especificada pelo fabri-cante.

4) As guias das válvulas de admis-são e escape podem substituídas ou encamis-adas. Nas válvulas é necessário checar o as-sentamento na sede, a altura da superfície e o grau de ângulo indicado. Se estiverem fora de especificação, deve-se retificar as peças com máquina apropriada, (esmerilhando-as). As sedes de admissão e escape também poderão ser retificadas. A última operação a ser executada é a do esmerilhamento entre as faces de assentamento das válvulas e sedes, de forma a garantir sua completa vedação.

5) Inspecionar, ainda, as seguintes partes do motor: balancins (superfície de contato, eixos, varetas e buchas); tuchos das válvulas (superfície de contato e diametro); volante do motor (assento do disco, cremal-heira e diametro dos furos passantes para a fixação da rosca); bomba dágua ( substitu-ição do reparo e análise de desgaste do eixo propulsor; a bomba de óleo, deve manter a especificação original da carcaça em relação as medidas especificadas, as engrenagens po-dem ser substituídas quando desgastadas ou danificadas.

Peças que não têm retíficae exigem substituição Anél, corrente, engrenagem de dis-tribuição (fibra), pistão, tensor, junta, camisa de água, retentor, filtro, bronzina, selo de água e de óleo, reparo da bomba de óleo, bu-cha de biela, eixo e balanceiros, válvula ter-mostática e comando, guia, correia dentada

Montagem do motor Em primeiro lugar as peças que foram retificadas passam por uma lavagem fina para limpeza antes da montagem de to-das as peças, conforme o manual do fabri-cante, respeitando todos os apertos e folgas recomendadas, para garantir uma vida longa aos componentes envolvidos. Com o motor pronto são realizados testes de funcionamen-to no dinamômetro (banco de provas). Depois o motor passa pela pintura e é embalado. O equipamento é, então, insta-lado no veículo conforme as normas e, em seguida, realizada a afinação, que inclui reap-ertar os elementos de fixação, verificar folga de válvulas e checar a tensão da correia de sincronismo. Em seguida faça o check-list de reinstalação. O profissional deve testar o veí-culo antes de entregá-lo.Fonte: O Mecânico.

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1º • Viação Cometana VVR em S. Paulo

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

Após o encerramento das 65 viagensrealizadas pelo carro 7455 da ViaçãoCometa, a empresa anunciou que irá exporo veículo na exposição Viver, Ver e Rever, que irá acontecer no próximo final desemana, no Memorial da América Latina,em São Paulo. A organização da feira fez um apelo aos colecionadores com o intuito de convencer a Cometa a levar ocarro na feira, o que foi atendido de pronto pela empresa. É a oportunidade de ver o carro de perto e a última para fotografar!

2º • Fogo em ônibusda Atibaia e CambuíUm protesto realizado por moradores deSão Paulo, que culminou na queima deseis ônibus, dentre eles um da Viação Atibaia São Paulo e outro da Auto Viação Cambuí,na Marginal Tietê, foi outro assunto bastante comentado nas redes sociais nasemana passada.

R E D E S O C I A LO SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

Caio Vitória - Absoluto (Facebook)

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SER PUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

THIAGO BONOMECaio Millennium BRT MBB O-500UDA - SambaíbaPublicado no perfil pessoal do autor

Um grupo interessante, com importantes e historicos registros do modelo de ônibus urbano mais vendido da Caio, é o grupo Caio Vitória - Absoluto (Oficial). Fechado, para ter acesso é necessária a aprovação de um moderador.A foto acima, de Sérgio Carvalho, é uma das centenas que são publicadas semanalmente por lá.

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NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

O secretário municipal de transport-es de São Paulo, Jilmar Tatto, admitiu nesta quarta-feira, dia 30 de setembro, que as mu-danças de linhas no sistema da cidade, em es-pecial na zona Leste de São Paulo, poderiam ter sido feitas de uma forma melhor. Jilmar Tatto pediu desculpas pelos transtornos oca-sionados. “Eu peço desculpa para a população, para o usuário do sistema de transportes, do que aconteceu. Nós vamos aprimorar. Deter-minei que fizessem mais panfletos, avisassem melhor. Foi um aprendizado. Foi uma mu-dança bastante grande. Talvez pudéssemos fazer melhor. Mas nesse sentido está sendo um aprendizado e nós vamos aprimorar a par-te de informação ao usuário.” Nos próximos dias, devem ser distribuídos mais 300 mil panfletos explicando as mudanças. No último sábado, dia 26 de outu-bro, a SPTrans alterou o itinerário de 43 linhas (apesar de ter anunciado 46 ligações) pertencentes à área 4 da cidade de São Paulo, correspondente ao Consórcio Leste 4, onde atuava a Itaquera-Brasil, novo nome da Via-ção Novo Horizonte, empresa descredenciada pela Prefeitura de São Paulo por má prestação de serviços.A área engloba bairros como Car-rão, Cidade Tiradentes e São Mateus e conta com cerca de 200 mil passageiros por dia útil. Por causa das mudanças de linhas, muitos passageiros se confundiram e perderam compromissos ou chegaram com atraso ao trabalho. No sábado, alguns estudantes que não conseguiram chegar aos locais das pro-vas do ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio – atribuíram os atrasos às mudanças. A SPTrans justificou as alterações à necessidade de reorganizar o sistema, evi-tando sobreposições e reduzindo o tempo de deslocamento. Somente neste ano, a SPTrans al-terou, extinguiu ou reduziu os trajetos de 80 linhas de ônibus. O ganho de tempo ainda não foi sentido por boa parte dos passageiros que reclamam do fato de terem de esperar mais conduções para chegarem ao destino. Apesar do pedido de desculpas de Tatto, a política de redução de linhas de ôni-bus na cidade de São Paulo deve continuar. Até 2016, o número de ligações deve cair de 1.305 para cerca de 900.

ATRASO NO BILHETE ÚNICO MENSAL Uma das promessas de campanha do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o Bilhete Único Mensal que estava previsto

para começar a vigorar em novembro, agora deve ser implantando somente em dezembro. Tatto disse que vai tentar colocar o sistema ainda no final de novembro, mas é provável que só passe a vigorar no último mês do ano. Pelo Bilhete Único Mensal, o pas-sageiro pagar uma tarifa fixa de R$ 140 ao mês e pode usar quantos ônibus quiser ou ne-cessitar no período.

SÃO PAULO AGORA DEVE TER CERCA DE 300 KM DE FAIXAS EXCLUSIVAS ESTE ANO Após superar a meta de implantação de 220 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus, a gestão de Fernando Haddad estima que, em 2013, devem ser criados cerca de 57 quilômetros de faixas a mais, além dos atuais 243,4 quilômetros. A meta agora é de 300 quilômetros neste ano. Vias como Avenida Sumaré, Ave-nida Paulo VI, Avenida Corifeu de Azevedo Marques, Avenida Jabaquara, Avenida Dou-tor Assis Ribeiro, rua Vergueiro e rua Domin-gos de Moraes devem receber novos espaços exclusivos. Tatto ainda disse que com a implan-tação das faixas, os ônibus ganharam veloci-dade e desempenho e que números prelimin-ares indicam redução de 8,8% no consumo de óleo diesel dos veículos. Será que isso vai ser levando em conta no cálculo de um próximo reajuste das tarifas?

VAI E VOLTA

A SPTrans continua alterando linhas e refazendo algumas mudanças, fazendo um verdadeiro vai e volta no entendimento do passageiros. Confira: ZONA LESTE: TRÊS LINHAS SÃO REORGANIZADAS NA ZONA LESTE Com a operação de reorganização de linhas de ônibus, iniciada a partir do dia 26 de outubro, sábado, na zona Leste, três linhas já estão fazendo percurso alternativo, deixando de atender, de passagem, o Termi-nal Vila Carrão . Os ônibus passam a circular pelas avenidas 19 de janeiro e João 23 . Para mais informações acesse www.sptrans.com.br ou ligue 156 Uma linha está sendo atendida na Av. 19 de janeiro, 649: 507T-10 Term. Sapopemba - Metrô CarrãoIda: Normal até a Av. Rio das Pedras, Av. Dezenove de Janeiro, Praça Quinze de Outu-bro, seguindo normal.Volta: Normal até a Av. Dezenove de Janeiro, Av. Rio das Pedras, seguindo normal. Duas linhas estão sendo atendidas na Av. João 23, oposto ao lado da rua Mara-joara: 3778-10 Jd. Santa Terezinha - Metrô CarrãoIda: Normal até a Av. Rio das Pedras, Av. Dezenove de Janeiro, Praça Quinze de Outu-bro, seguindo normal.Volta: Normal até a Av. Dezenove de Janeiro, Av. Rio das Pedras, seguindo normal. 233C/10 Term. A E. Carvalho - CeretIda: Normal até a Av. Itaquera, Av. Rio das Pedras, Av. João XXIII, seguindo normal.Volta: Normal até a Av. João XXIII, Av. Rio das Pedras, Av. Itaquera, seguindo normal.

Secretário de Transporte de São Paulo admite que poderia fazer de um jeito melhor as mudanças de ônibusna zona Leste de São Paulo. Bilhete Único Mensal pode entrar em vigor somente em 2014

Tatto pede desculpas e promete 300 km de faixas este ano

DESCULPAS • Secretário Municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, reconheceu falhas nasalterações de linhas na Capital Paulista e pediu desculpas. Mesmo assim, extinção de linhas vai continuar. São Paulo deve ter 300 quilômetros de faixas exclusivas novas no acumulado deste ano e Bilhete Único Mensal pode ficar somente para dezembro e não mais novembro

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Confira os nomes dos envolvidos na atuação situação dos transportes em Mauá. Até proprietário de banco aparece

Suzantur e Cidade de Mauá operam as mesmas linhas e dia foi complicado para passageiros

A situação da circulação de ônibus em Mauá, na Grande São Paulo, foi anormal nesta sexta-feira. Tanto a VCM – Viação Cidade de Mauá como a Suzantur percorreram as mes-mas linhas, o que causou problemas no Ter-minal Central da Cidade, que, já possuindo pouco espaço para os ônibus, ficou com a cir-culação mais restrita ainda. Para os passageiros, o dia foi bastan-te complicado pelas incertezas e falta de orga-nização, além da sensação de insegurança. O fato de haver ônibus de duas em-presas circulando nas mesmas linhas não representou mais oferta de transportes. Isso porque os ônibus das duas companhias an-davam praticamente juntos em diversos mo-mentos. A confusão no sistema de Mauá já dura duas semanas, depois que o prefeito Do-nisete Braga em 18 de outubro descredenciou as companhias operadoras Viação Cidade de Mauá, no lote 01, do grupo de Baltazar José de Sousa, e a Leblon Transporte de Passage-iros, no lote 02, de Haroldo Issak e Ronaldo Isaak. Os dois irmãos são empresários de ôni-bus também no Paraná. Foi contratada emergencialmente a Suzantur. A Suzantur não operava ônibus urbanos. O nome real da empresa que assi-nou o contrato emergencial é Transportadora Turística Suzano Ltda, registrada em nome de empresários moradores do ABC Paulista: Ângelo Roque Garcia, Claudinei Brogliato, Nádia Fronchini e Sérgio Queiroz Sortori. A empresa começou a operar em 19 de outubro em cinco linhas da Viação Cidade de Mauá. Os coordenadores da Suzantur na cidade e a maior parte dos funcionários são da Viação Estrela de Mauá, empresa que foi fundada por Baltazar José de Sousa e hoje é de David Barioni Neto e de fundos de par-ticipações. A Viação Estrela de Mauá tenta judicialmente retirar a Leblon do lote 02, mas perdeu as últimas ações na Justiça, inclusive a última que apareceu como parte interes-sada em processo movido pela Prefeitura de Mauá contra a companhia dos empresários paranaenses. Também tenta entrar no lote 02 a Empresa de Transporte Transmauá Ltda. Da mesma forma que a Viação Estrela de Mauá, a Transmauá foi criada por Baltazar José de Sousa. Hoje é de Eustachio Gonçalves da Sil-va, de Patos de Minas – MG (onde Baltazar começou a carreira), e de José Garcia Netto, morador da Capital Paulista.

José Garcia Netto, por sua vez, é um dos donos do Banco Caruana S.A. – Socie-dade de Crédito, Financiamento e Investi-mento. O Caruana financiou ônibus para em-presários do ABC Paulista, como o próprio Baltazar José de Sousa e outros do chamado grupo dos empresários mineiros. Os dados foram obtidos na Junta Comercial de São Paulo e em balancetes pú-blicos.

DECISÕES JURÍDICAS: Antes mesmo do descredenciamen-to, a Leblon Transporte de Passageiros con-seguiu um mandado de segurança na 5ª Vara Cível de Mauá que tornou nulos os efeitos da decisão administrativa do petista Donisete Braga. O prefeito já tentou, por duas vezes derrubar a liminar, mas não obteve sucesso. Donisete, no entanto, ameaça tirar a Leblon ainda. A empresa de origem paranaense da família Isaak ainda possui decisões do STJ – Superior Tribunal de Justiça e do TJ – Tribu-nal de Justiça de São Paulo que garantem o contrato firmado com a prefeitura em 2010. Nesta quinta-feira, dia 31 de outu-bro, a Justiça de Manaus concedeu liminar determinando a suspensão do contrato emer-gencial com a Suzantur e que a Viação Cidade de Mauá operasse integralmente suas linhas. Isso porque as empresas de Baltazar estão em recuperação judicial para escaparem da falência. O processo é referente a uma com-panhia de Baltazar em Manaus: Soltur – So-limões Transportes e Turismo Ltda e envolve 33 empresas de Baltazar. Segundo a Justiça de Manaus, a perda das linhas por parte da VCM – Viação Cidade de Mauá prejudicaria as receitas da companhia e consequentemente a recuperação judicial. O prefeito Donisete Braga não re-conheceu a decisão e manteve os ônibus de Garcia e Brogliato, da Suzantur, rodando na cidade. A Viação Cidade de Mauá por sua vez voltou a operar nas cinco linhas. Os ônibus da Suzantur não entravam no Terminal Itapeva, mas tinham acesso ao Terminal Central de Mauá, nesta sexta-feira. Os veículos da Suzantur são usados da Oak Tree, empresa que faliu em São Pau-lo, e foram colocados de forma improvisada em Mauá, mantendo ainda portas à esquerda inoperantes (o que representa risco para os passageiros), catraca no meio do veículo (dificultando a locomoção dentro do ônibus),

apenas duas portas no lado direito (tornando mais lento os embarques e desembarques) e a mesma pintura do Consórcio Sudoeste 8, da qual fazia parte a empresa Oak Tree, que tam-bém financiou os ônibus. A Suzantur não tem ônibus articu-lados e os passageiros reclamam da superlo-tação. Um ofício da prefeitura de Mauá che-gou na tarde desta sexta-feira à garagem da Viação Cidade de Mauá determinando que a empresa cedesse mais duas linhas à Suzantur: Feital e Parque das Américas. A prefeitura alega, para o descre-denciamento, que Viação Cidade de Mauá e a Leblon Transporte teriam supostamente inva-dido o sistema de bilhetagem eletrônica. A administração Donisete Braga multou em R$ 12,2 milhões a Leblon e em R$ 8,4 milhões a Viação Cidade de Mauá. Donisete as tornou inidôneas. O prefeito diz que o objetivo do descredenciamento é retomar o controle dos transportes em Mauá e pretende fazer uma nova licitação em novembro. Ele negou per-seguição às empresas. Donisete, em entrev-ista coletiva, disse que a frota de Mauá está sucateada. A Leblon rebateu em nota: “Todos nossos ônibus foram trazidos zero quilômetro para Mauá, são acessíveis, portanto, têm me-nos de três anos de uso. A própria prefeitura aprovou 100% da frota em inspeções. A em-presa teve toda a frota aprovada no Programa Despoluir, que mede as emissões de poluen-tes dos veículos, da CNT- Confederação Na-cional dos Transportes. Os ônibus também são dotados de computador de bordo que auxiliam e monitoram a dirigibilidade, ale,m de câmeras de acesso e monitores de TV”. Segundo a Viação Cidade de Mauá, 30 ônibus zero quilômetro e acessíveis foram colocados em circulação em 2011 e havia, an-tes de todo este estado na cidade, a perspec-tiva da chegada de mais 40 ônibus novos. A sindicância que apontou as supostas invasões é contestada pela Justiça. Em 27 de junho de 2013, a Correge-dora Geral de Mauá, Thais de Almeida Mi-ana, deu parecer acatando os argumentos da Leblon que alegou que as supostas invasões foram consultas que a própria prefeitura tre-inou e autorizou as empresas. Ela apontou para a necessidade de uma nova sindicância pelo fato de a atual ser considerada “incon-clusiva” e ter poucos elementos técnicos e mais testemunhais subjetivos. Donisete Bra-ga ignorou o parecer.

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Flickr Busologando • www.flickr.com/busologando

A S F O T O S D A S E M A N A

GUSTAVO BAYDEMarcopolo Senior MBB LO-916 • N. S. Graças

GUSTAVO BAYDEMarcopolo Ideale 770 Volvo B270F • Fagundes

GUSTAVO BAYDECaio Mondego L MBB O-500U • São Silvestre

GUSTAVO BAYDEMarcopolo Audace MBB OF-1721E5 • Matias

WESLEY ARAUJOComil Doppio Scania F94HB • Três Irmãos

WESLEY ARAUJOComil Galleggiante Volvo B58 • Aster

Flickr Bus In Focus • www.flickr.com/businfocus

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REVISTAINTERBUSS • 03/11/13 29

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