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Revista innove edição 06

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Revista innove edição 06

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innove.editorial 06 Há um ano, a Revista IN-NOVE estreava no mercado edi-torial do Vale do Aço apresen-tando uma série de novidades para atender aos profissionais, aos parceiros anunciantes e ao público interessado em arqui-tetura, construção, decoração e imóveis. A matéria de destaque trazia uma reportagem sobre a entrada em vigor do Termo de Ajustamento de Conduta, assina-do entre o Ministério Público e o município de Ipatinga, estabele-cendo parâmetros para a cons-trução de prédios e suspendendo novos loteamentos e edifícios de grande porte.

Agora em sua sexta edição, a INNOVE traz uma entrevista inédita com o promotor de Jus-tiça da comarca de Ipatinga, Dr. Walter Freitas de Moraes Júnior, que fala de todo o processo de adoção do TAC e seus desdobra-mentos com a revisão do Plano Diretor de Ipatinga e a elabora-ção das Leis Complementares.

De fato, Ipatinga não parou após o TAC. Mas as opiniões so-

bre os benefícios do mecanismo jurídico ainda são conflitantes, opondo, de um lado, interesses econômicos de empresários da construção civil e, de outro, a Prefeitura Municipal, o Ministé-rio Público e a sociedade. É certo que as divergências são pontuais e não envolvem todos os agentes do processo, mas elas resistem.

Acima de toda polêmica, os segmentos sociais envolvidos com o desenvolvimento de Ipa-tinga estão empenhados na dis-cussão. O que se espera é que a cidade, enfim, possa criar meca-nismos legais para garantir plane-jamento e ordenamento em seu processo de evolução, em benefí-cio das atuais e futuras gerações.

Para não perder o costume, nesta edição apresentamos novas atrações no mercado regional, com projetos de alto nível, em-preendimentos bem sucedidos e a participação de profissionais e empresas com qualidades para mostrar.

Boa leitura e bons negócios!

Olhar para ofuturo

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innove.show room 08

Tudo de bom é marcante

Buenna Vista Residencial, no Iguaçu, traz o alto padrão da Marco Engenharia

garagens.Serão ao todo 10 apartamentos

amplos de três quartos (uma suíte) e cobertura de quatro quartos (duas suí-tes), todos com direito a duas vagas de garagem. O prédio, revestido em pasti-lha, disponibilizará elevador, rede para instalação de ar condicionado, sistema central de aquecimento solar e medido-res individuais de água.

Todas as etapas da construção e os procedimentos técnicos da obra, até a destinação legalizada dos imóveis aos respectivos compradores, levam a chan-cela da Marco Engenharia. Reconhecida no mercado pelo alto padrão de quali-

dade de seus empreendimentos, a Mar-co Engenharia foi criada em 1991, em Timóteo, pela família Tavares. Os pais, o engenheiro José Antônio e a adminis-tradora Aparecida Cristina, juntamente com os filhos, Marco Antônio e Luciana, fazem questão de zelar pelas caracterís-ticas da empresa: construir e incorporar projetos arrojados, de fino acabamento e realizados com recursos próprios, o que confere segurança no prazo de en-trega e na regularização dos imóveis.

A Marco Engenharia é a primei-ra construtora da região detentora da certificação do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat

(PBQP-H), conferida pela Caixa Econô-mica Federal. Preocupada em organizar e padronizar os procedimentos da sua rotina, a empresa também é reconheci-da com a ISSO-9001, pela qualidade de projetos e execução de obras de edifica-ção, e no Programa de Qualificação de Fornecedores da Aperan/ArcelorMittal.

ContatoMarco EngenhariaRua 20 de Novembro, 278, sala 312, Centro, Timóteo/MGTelefone: (31) 3849-1720Site: marcoengenharia.com

As chances de poder morar bem e realizar um ótimo investimento imobili-ário são marcantes na vida. O Buenna Vista Residen-cial, que está sendo cons-truído no bairro Iguaçu, em Ipatinga, é mais uma des-sas oportunidades distintas na região. Com um projeto arquitetônico moderno, o edifício terá oito andares, sendo dois exclusivos de

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Transforme seu projeto de vida em grande investimento

Obter solução que sati sfaça os sonhos de quem procura o lugar ideal para viver é tarefa das

mais complexas. Desde maio de 2000 a Dommus Soluções Imobiliárias orgulha-se por desem-

penhar este papel, construindo oportunidades e colecionando sati sfações.

A Dommus comercializa os melhores e maiores empreendimentos do Vale do Aço, estas são

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Av. Carlos Chagas • 504 sala 102 • Cidade Nobre • Ipatinga

Telefones: 31 3824-1424 • 8864-1424

www.dommusimoveis .com.br

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Obter solução que sati sfaça os sonhos de quem procura o lugar ideal para viver é tarefa das

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Ambientes

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São duas empresas recém cria-das em Ipatinga, dirigidas por mulhe-res jovens e determinadas, que estão dedicadas a explorar novas faixas do mercado de arquitetura, decoração e construção no Vale do Aço. A loja Rustic – a primeira exclusiva de mó-veis rústicos na região -, e a Plantae – também única na elaboração e exe-cução de projetos de paisagismo e jar-dinagem -, atuam em ramos distintos, mas têm em comum a visão empreen-dedora de fazer a diferença para valori-zar o ambiente de uma casa, escritório, condomínio ou chácara.

Com a experiência acumulada como vendedora e consultora em lojas de móveis nobres, Jeane Dantas notou o grande interesse dos consumidores da região pelo estilo rústico. Como a maior parte do comércio no setor está voltada para as linhas tradicional, clás-sica e moderna, ela resolveu apostar

na novidade e abriu a Rustic, em ju-lho de 2010. “A tendência por móveis rústicos na composição de ambientes externos e internos está crescente, e pode melhorar ainda mais”, confirma a empresária, revelando a boa aceitação da loja que recebe visitas constantes de arquitetos, decoradores e novos consu-midores.

Seja na sala, na cozinha ou no jar-dim, o paisagismo é uma extensão da arquitetura e deve estar presente numa

construção, não como um detalhe fi-nal da obra e sim como elemento es-sencial de todo o projeto arquitetôni-co. De olho nessa especialização da chamada “arquitetura da paisagem”, as arquitetas Roberta Grillo e Bruna Soares decidiram inovar com a Plan-tae – Arquitetura e Paisagismo, criada em novembro de 2010. “Nosso desafio é acabar com os jardins ‘mais ou me-nos’ e tornar o paisagismo parte fun-damental de uma obra ou ambiente”, asseguram as arquitetas formadas no Vale do Aço.

Além do conforto e da sensação de bem estar, estima-se no mercado que um bom projeto paisagístico represente até 20% da valorização de uma casa, por exemplo. Da mesma forma, os mó-veis rústicos adequados são capazes de transformar uma simples varanda numa área de inesquecíveis momentos, cujas lembranças não têm preço.

Móveis rústicos e projetos exclusivos de paisagismo dão um toquea mais de conforto, bem estar e valorização dos imóveis

muito especiais

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Todos os objetos remetem ao passa-do, uma vez que a grande maioria dos móveis é fabricada a base de madeira de demolição. Na loja Rustic há uma varie-dade de hacks, camas, guarda roupas, mesas, bancos e cadeiras, aparadores de sala, armários e peças de decoração que fazem lembrar “os tempos da vovó”, mas que permanecem atualíssimos até hoje.

A Rustic trabalha com estoque, mostruário próprio e encomendas sob medida. As primeiras peças vinham de Tiradentes, mas atualmente a loja con-

ta com fornecedores de Ipatinga. São móveis finos e elegantes, fabricados em madeira maciça e ecologicamente corretos. “Além disso, são móveis que duram para toda a vida”, afirma Jeane Dantas, da Rustic.

Móveis de ontem ficam para sempre

ContatoRusticAvenida Macapá, 555, bairro Veneza, Ipatinga/MGTelefone: (31) 3822-9161Email: [email protected]

innove . vão livre13

Saber escolher as plantas certas para cada ambiente es-pecífico, elaborar o acabamento, o piso, os sistemas de ilumi-nação e de irrigação, realizar a manutenção dos jardins, com o controle de pragas, podas, adubações e replantios periódi-cos. Cuidar de um projeto de paisagismo e jardinagem não é tarefa fácil e requer, acima de tudo, conhecimento, sensi-bilidade e criatividade. A Plantae surge no mercado regional para se especializar na arquitetura de paisagem, que é prati-camente inexplorada por aqui.

A empresa das arquitetas Roberta Grillo e Bruna Soares conta com jardineiros profissionais e detém tecnologia infor-matizada para auxiliar na elaboração e execução de projetos. “O investimento em paisagismo faz a diferença na valoriza-ção de um prédio ou sítio, por exemplo”, asseguram as pro-prietárias da Plantae.

Projetos que fazem a diferença em casa

ContatoPlantae – Arquitetura e PaisagismoRua Graciliano Ramos, 260, bairro Cidade Nobre, Ipatinga/MGTelefone: (31) 4116-1555Site: www.plantaejardim.com.br

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Quiosque dos Sonhos, Suave Bri-sa, Corações de Lajinha, Girassol, Sombra e Água Fresca, Pousada Dutra e Santa Clara. Os nomes já sugerem lugares onde é possível desfrutar mo-mentos especiais de lazer, descanso e confraternização. São sete sítios ad-ministrados pela empresária Marlene Onofre Pereira, todos localizados na principal avenida do bairro Taúbas, a apenas oito quilômetros do centro de Ipatinga.

Numa região de áreas encanta-doras, descoberta pelos “amantes da natureza” há pouco mais de 20 anos, Marlene teve a ideia de lançar o Quiosque dos Sonhos em 1996, tor-nando-se a pioneira no ramo de alu-guel de sítios no Taúbas. “Cada sítio tem um tamanho diferente, e todos têm completa infraestrutura para aten-der bem às necessidades das famílias, entidades e empresas que nos procu-ram”, descreve a administradora, que hoje cuida de sítios “em família” de mais três irmãos.

Casamentos, festas de debutantes, aniversários, eventos empresariais, de

Lugaresideais parafestas e eventosescolas e igrejas, os sítios atendem a todo tipo de solicitação, oferecendo ambientes bastante agradáveis. São opcionais os serviços de buffet e a or-namentação de festas, que é também uma especialidade de Marlene Pereira.

No Quiosque dos Sonhos, por exemplo, são oito suítes, sendo sete mobiliadas, um quarto de solteiro, dois salões de festas, sendo um com palco para shows, churrasqueira, con-geladores e jogos de mesa. Em todos os sete sítios, na paisagem externa, chama a atenção gramados bem cui-dados, jardins floridos e a piscina.

Em todos os sete sítios, na paisa-gem externa, chama atenção os gra-mados bem cuidados, os jardins flori-dos e a piscina.

ContatoQuiosque dos SonhosRua Raimundo Gomes dos Reis, 1.100, bairro Taúbas, Ipatinga/MGTelefones: (31) 3091-0020 3091-1226 8448-2777

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Tintas de alta tecnologiaUma linha de produtos especiais,

inicialmente voltada para atender às exigentes demandas de construção e reforma do sistema médico-hospitalar, também está preparada para satisfazer às necessidades dos mercados imobi-liário e de decoração de ambientes. Trata-se de uma tinta desenvolvida pela Sherwin Williams, comercializada e distribuída exclusivamente na região pelo Centro de Distribuição de Tintas Sumaré, de Ipatinga. A Sumaré é a uni-dade da Sherwin Williams que produz tintas industriais e especiais e possui centros de distribuição espalhados em 60 cidades do Brasil.

Na matriz das pesquisas conduzi-das pela Sherwin Williams está o res-peito ao meio ambiente. As tintas não têm cheiro, possuem alta resistência e são de fácil aplicação e utilização. Com isso, torna possível reduzir o desperdí-cio e evitar a necessidade de haver um longo período de interdição de áreas úteis durante o processo de aplicação e manutenção da pintura. E o melhor de tudo é que o produto tem o mesmo custo das tintas Premium comuns do mercado.

Com fórmulas adequadas para as mais diversas situações, as tintas da Li-nha Hospitalar são elaboradas com um poderoso fungicida antimicrobiano, que reduz a proliferação de fungos e bactérias nos ambientes. Desenvolvi-do para garantir higiene e conforto em áreas hospitalares, como ambulatórios, enfermarias, salas de espera, centros ci-rúrgicos e UTIs, o produto possui boa aplicabilidade e logo chamou a aten-ção de empreendedores da construção civil, nos mais variados ramos.

A Tinta Acrílica, por exemplo, pro-picia um acabamento acetinado de excelente resistência e é indicada para áreas de grande circulação, como ho-téis, motéis, restaurantes, escolas, shop-pings, auditórios, etc. Já a Tinta Esmalte à base d’água é própria para madeiras e metais em portas, janelas e escadas, conferindo acabamento acetinado de alto brilho, de fácil aplicação e repintu-ra. A Tinta Esmalte Epóxi à base d’água é semi-brilhante e substitui com van-tagens outros tipos de revestimentos. Por sua alta resistência, o produto é recomendado para ambientes onde as pinturas convencionais sofrem deterio-

ração constante, como cozinhas indus-triais, de restaurantes e de padarias, e vem até com opções de cores para de-corar o quarto do bebê.

No Vale do Aço, o Centro de Dis-tribuição da Sumaré em Ipatinga ofere-ce as mesmas condições de preços dos grandes centros, sem limites de vendas dos produtos da Linha Hospitalar. São disponibilizadas inúmeras opções de cores para pigmentação, de acordo com as necessidades dos clientes. O interessado pode utilizar o simulador do site da empresa ou acessar a exten-sa cartela de cores da loja, que assegu-ra a qualidade do revestimento e mais comodidade na sua aplicação em am-bientes habitados.

ContatoCentro de Distribuição de Tintas Sumaré/Sherwin Williams do BrasilAvenida Londrina, 505,bairro Veneza II, Ipatinga/MGTelefones: (31) 2136-3300 2136-3301 (fax) 8466-5045Site: www.sherwinwilliams.com.br

innove.tendência15

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innove.destaque 18

A cidade não para,

a cidade só cresce...Ipatinga vive a experiênciade planejar e ordenar o seu futuro

“A expansão das cidades e das mo-radias não tem respeito por barreiras, e se mantém sempre em processo de crescimento. É um organismo vivo. Ain-da crianças, as cidades tomam vacina (Plano Diretor), mas, uma vez doentes, precisam de safenas, como elevados ou túneis. As cidades brasileiras estão agô-nicas.”

A descrição de Álvaro Pessôa, membro do Instituto dos Advogados Brasileiros e ex-procurador do extinto Banco Nacional de Habitação (BNH), em artigo publicado no jornal Estado de São Paulo, ilustra uma visão rea-lista do estágio de desenvolvimento e urbanização das cidades, que pode ser observada em toda parte. No Vale do Aço, especialmente em Ipatinga, uma jovem cidade de quase 50 anos, o de-bate sobre o presente e o futuro está mobilizando opiniões e interesses di-

versos, em alguns casos até antagôni-cos.

Afinal de contas, não é tarefa sim-ples aglutinar os setores sociais e eco-nômicos em torno de uma cidade. Nin-guém duvida de que a premissa para se construir algum lugar agradável e sus-tentável é assegurar qualidade de vida aos habitantes, com moradias dignas, transporte público, iluminação, redes de água e esgoto, coleta de lixo, sane-amento, áreas verdes e de lazer, acessi-bilidade, segurança, empregos, acesso à cultura, escolas, postos de saúde e uma série de condições que formam a base da cidadania de um povo. A ques-tão é que em cada um desses condi-cionantes técnicos misturam-se visões políticas e interesses complexos que, se não forem deliberados com a parti-cipação da sociedade, podem compro-meter o próprio futuro da cidade.

Decorridos mais de 13 meses após a assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o Ministério Pú-blico e o município de Ipatinga, em 27 de abril de 2010, a medida ainda divide opiniões, mas ao menos angariou um consenso: nenhum dos setores envolvi-dos com o desenvolvimento municipal quer voltar à era do “pré-TAC”. Autori-dades públicas, arquitetos, engenheiros e construtores admitem que o cresci-mento sem planejamento e a constru-ção de prédios com apartamentos in-salubres, sem iluminação natural e sem espaçamento entre os imóveis, levariam Ipatinga a um caos urbanístico nos pró-ximos anos.

No entanto, para alguns profissio-nais da construção civil, que preferem o anonimato, o TAC “enrijece” o setor, tornando inviável a expansão imobili-ária para atender a maior parte da po-pulação. Já os técnicos da Secretaria Municipal de Planejamento se opõem frontalmente a essa alegação, argumen-tando a necessidade de “pensar, viver e planejar” a cidade como um todo, levando-se em conta as características

desregrada nunca maisPós-TAC, verticalização

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Plantar e colherCidade pólo do Vale do Aço e tida como referência para muitos outros

municípios do mesmo porte no país, Ipatinga experimenta esse momento de reflexão para traçar o seu próprio destino daqui para frente. O Código de Obras de 1973, que regulou toda a primeira fase de expansão urbana da cidade, foi ao longo do tempo ficando desatualizado e sendo flexibilizado de tal forma a comprometer os seus próprios parâmetros de qualidade.

No início dos anos 90, a prefeitura chegou a elaborar uma proposta de Plano Diretor, que acabou rejeitada no poder Legislativo. Mesmo as-sim, a cidade não parou de crescer e ganhou obras de grande vulto social e urbanístico, novos empreendimentos e programas de melhorias urbanas, preservação de parques e jardins, reformas de praças, asfaltamento de ruas e tratamento de esgoto. A partir de 2001, com o Estatuto das Cidades, o município passa a assumir maior responsabilidade, com mais poder para regular o seu crescimento.

No Estatuto das Cidades estão previstos vários instrumentos tributários, urbanísticos e jurídicos para garantir a democratização do planejamento e da gestão das cidades. Ipatinga cumpriu o prazo para aprovação do Plano Diretor Municipal, até outubro de 2006. Mas a nova legislação, aprovada pela Câmara Municipal, recebeu diversos questionamentos principalmente em relação à proposta de diminuição das áreas verdes do município para a construção de prédios de apartamentos e condomínios.

Diante da fiscalização deficiente do poder público e da forte especu-lação imobiliária, a cidade sofreu um boom de verticalização sem prece-dentes, em bairros como Horto, Cidade Nobre, Iguaçu, Bethânia e Cari-ru. Esta situação, agravada pela demora na elaboração das chamadas Leis Complementares do Plano Diretor, motivou o Ministério Público a acionar o Judiciário e impedir a concessão de alvarás para construção de prédios com mais de dois pavimentos, em dezembro de 2009. Em abril de 2010 foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta, com medidas restritivas para a liberação de novas construções no município e a proibição de novos parcelamentos de terra.

Como diz o ex-procurador do BNH em seu artigo intitulado “Habitar nos tristes Trópicos”, “plantar e colher apartamentos num edifício é igual-zinho à plantação e colheita de milho, soja ou cana. (...) Aliás, o terreno em construção chama-se, muito apropriadamente, canteiro de obras. Desse canteiro sai a safra ou a colheita de apartamentos.”

A partir dessa comparação bem humorada, é possível imaginar os sérios problemas presentes nas cidades, e tomara que eles não perdurem no futu-ro. O certo é que Ipatinga, “esse organismo vivo”, necessita de cuidados e reflexões por parte de todos, para sair ou não cair em agonia e, afinal, con-tinuar o seu rito de crescimento com prosperidade.

específicas de cada bairro e localidade.O fato é que a onda de desempre-

gos na construção civil, tão propalada logo no início da vigência do TAC, não se confirmou um ano depois. Mas isso é por pouco tempo, sustentam empre-sários do setor. Como o prazo estima-do para a entrega de um prédio gira em torno de dois a três anos, é de se espe-rar uma crise a partir de 2012, insistem eles. A alternativa, então, será realizar novos empreendimentos em municípios vizinhos onde a legislação “não é tão rigorosa”.

A equipe técnica multidisciplinar da Prefeitura de Ipatinga, que trabalha na revisão do Plano Diretor e elaboração das Leis Complementares, garante que as regras do TAC não são tão exigentes como as que vigoram em Belo Horizon-te, por exemplo, e criam parâmetros compatíveis com a realidade do muni-cípio. Para os profissionais que integram a equipe, o respaldo da população no diagnóstico e na formulação das pro-postas de leis irá assegurar que a verti-calização “desmedida e desregrada” do período pré-TAC não volte mais.

desregrada nunca maisPós-TAC, verticalização

Foto: vm|Pereira

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“Em prol da sociedade”

Que avaliação o Ministério Pú-blico faz sobre o cumprimento do TAC e o andamento do processo de revisão do Plano Diretor de Ipatinga e elaboração das Leis Complementa-res?

Dr. Walter Freitas – O cumprimen-to do TAC está em avaliação pelo Minis-tério Público, especialmente quanto aos projetos de construção de prédios que haviam sido iniciados até a data da assi-natura do documento. O processo de re-visão do Plano Diretor e elaboração das respectivas Leis Complementares está ocorrendo satisfatoriamente, com am-pla participação popular, e a realização dos estudos técnicos pertinentes quanto ao diagnóstico da situação do municí-pio. As reuniões e audiências públicas, inclusive, estão sendo acompanhadas pelos setores econômicos interessados,

que têm contribuído para o engrandeci-mento dos trabalhos.

O trabalho obedece a determina-ções do Ministério Público, seguindo critérios técnicos e diagnósticos so-bre a realidade do município, com a participação de vários segmentos sociais. Mas ao chegar na esfera po-lítica (especificamente na Câmara Municipal, sabendo-se que 2012 é ano eleitoral...), não há riscos de ocorrerem modificações que pos-sam comprometer os resultados almejados?

Dr. Walter Freitas – O TAC prevê parâme-tros mínimos a serem se-guidos. Foi firmado em uma Ação Civil Pública,

em face da constatação de danos urba-nísticos concretos no município. Assim, será obedecido pelo poder Executivo. Quanto aos parâmetros urbanísticos, serão obedecidos sempre que a legis-lação municipal não for mais rigorosa, evidentemente, para se evitar o agrava-mento e a perpetuação dos danos urba-nísticos concretos verificados na ACP.

O Legislativo municipal possui es-pecial importância nos trabalhos. Os

vereadores recebem di-retamente a demanda da sociedade, e possuem informações importan-tíssimas a serem soma-das aos trabalhos de diagnóstico. É a partir do Legislativo municipal que serão realizados os aprimoramentos neces-

O TAC foi firmado para se evitar o

agravamento e a perpetuação de

danos urbanísticos em toda a cidade

Titular da Promotoria de Justiça Especializada na Defesa do Meio Ambiente da comarca de Ipatinga, Dr. Walter Freitas de Moraes Júnior é designado pelo Ministério Público como responsável por firmar o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o município de Ipatinga, em 27 de abril de 2010, e faz avaliação positiva do processo de revisão e atualização do Plano Diretor.

innove.destaqueentrevista

Foto: Moriá Benevides

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sários, a solução detalhada de determinadas questões. O Ministério Público já comunicou ao Legislati-vo que todas as solicita-ções dos vereadores serão analisadas, esclarecidas e levadas em consideração nos trabalhos, ou seja, na revisão do Plano Diretor e elaboração das respectivas Leis Complementares. Tal etapa será realizada por requisição do MP às equi-pes técnicas [que atuam em todo o processo].

Pelos parâmetros atuais do TAC, Ipatinga estaria preparada para cres-cer e garantir moradias dignas, com qualidade de vida para todos, até 2030?

Dr. Walter Freitas – Os parâme-tros do TAC incentivam a construção de prédios mais altos em Ipatinga, bem acima do padrão de ocupação atual, evidentemente, com uma maior área de base, de forma a propiciar, por exemplo, adequado índice de insolação, circula-ção de ar e salubridade, em geral. Da mesma forma, estimula, por exemplo, a construção de áreas de convivência, garagens, e diversas outras amenidades nas edificações, o que não se verifica no padrão que vinha ocorrendo. Inclu-sive, quanto ao tão questionado recuo, o próprio TAC indica soluções técnicas interessantes, que amenizam tal regra, como por exemplo a construção de am-plas sacadas e varandas. Assim, ao con-trário do que tem sido alardeado pelos setores insatisfeitos, as regras do TAC são, na verdade, muito mais flexíveis que a da maioria dos municípios que já possuem legislação urbanística atuali-zada.

Cite-se que os diagnósticos e estu-dos que estão sendo realizados têm in-dicado o real déficit habitacional da ci-dade, e o mais importante, por camada social, e ainda, os locais no município que seriam mais adequados para suprir tal déficit. São levadas em conta, ainda, a infraestrutura existente. Pode-se espe-rar que o trabalho técnico corresponda, efetivamente, aos anseios da sociedade, quanto ao crescimento ordenado da ci-dade (o que é perfeitamente possível).

O TAC é visto como forte inibi-dor do mercado de construção civil

em Ipatinga, segundo alguns construtores. Por outro lado, os técnicos da Prefeitura e diversos segmentos sociais o de-fendem, mas apostam numa certa flexibiliza-ção de alguns parâme-tros ali estabelecidos. Para o Sr., o que repre-senta o TAC para o futu-ro de Ipatinga?

Dr. Walter Freitas – O município de Ipatinga possui um mercado imo-

biliário atípico. A explosão dos valores dos lotes e das construções é resultado de tal incoerência, visto que na medida em que se permitiu construir prédios em todo o perímetro dos lotes (recuo 0), sem limites de altura (gabarido), inclusive por meio de expedientes fraudulentos, o valor da terra nua (lotes) aumentou des-controladamente, pois o investimento poderia ser diluído simplesmente se ele-vando ainda mais os prédios. O resul-tado foi uma série de construções cada vez mais altas, coladas umas nas outras, sem salubridade, circulação de ventos, incidência de raios solares, etc.

Os críticos do processo, infelizmen-te, não estão preocupados com o direito da coletividade. E de fato, o Ministé-rio Público tem conhecimento de que empresários de outras regiões já estão interessados em construir em Ipatinga, de acordo com a nova realidade. Por outro lado, a região vivencia um grande momento no setor da construção civil. Ipatinga é o grande pólo de serviços de toda a região, para fornecimento de material de construção, serviços de pro-jetos, engenharia, etc. Assim, os setores ditos insatisfeitos, na verdade, estão atu-ando fortemente, por exemplo, na ex-pansão urbana de Santana do Paraíso e,

Os setores ditos insatisfeitos hoje atuam fortemente

na expansão urbana de Paraíso e,

em breve, de Caratinga

em breve, de Caratinga, em um grande empreendimento a ser construído próxi-mo ao Clube do Cavalo. Tal horizonte é a longo prazo, não havendo expectativa de desaceleração.

A insatisfação de alguns empresá-rios tem sido alardeada apenas para ge-rar constrangimentos, e buscar atrapa-lhar o processo de revisão, em prol de interesses privados.

Bairros como Horto, Santa Mô-nica e Iguaçu continuam a receber novos edifícios, mesmo depois do TAC. Por quê?

Dr. Walter Freitas – Os bairros Horto e Santa Mônica possuem sérios problemas de infraestrutura, que estão sendo levados em consideração no pro-cesso. A aprovação de projetos em tais bairros está sendo objeto de investiga-ção pelo Ministério Público, que rece-beu no dia 20 de maio cópia de todos os projetos já aprovados após o TAC.

No caso de Ipatinga, a casa: já caiu, ainda pode cair, ou não tem mais jeito de cair?

Dr. Walter Freitas – Ipatinga vi-vencia graves problemas urbanísticos. É, ainda, uma cidade peculiar, pela pre-sença de uma grande empresa siderúr-gica em seu centro, o que tem graves implicações. É fundamental que seja ga-rantido o direito de todos a uma ordem urbanística adequada. Garantir a defesa de tais direitos é papel exercido pelo Ministério Público, com toda a priorida-de, em prol da sociedade.

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Uma das principais condições acer-tadas no Termo de Ajustamento de Con-duta (TAC) é a revisão do Plano Dire-tor de Ipatinga e a elaboração das Leis Complementares de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo, de Obras e Edi-ficações e dos Códigos de Posturas, de Meio Ambiente, Sanitário e Tributário. Todo o trabalho vem sendo conduzido pela Fundação Gorceix, com a partici-pação direta de três grupos: Executivo (GE), formado por 31 técnicos de di-versas áreas da Prefeitura de Ipatinga; de Trabalho Ampliado (GTA), integra-do pelo GE e mais representantes de segmentos sociais; e de Colaboradores (GC), com 90 participantes das nove regionais orçamentárias do município.

O processo foi iniciado em julho de 2010. Inúmeras atividades foram reali-zadas desde então, como a elaboração de metodologia, capacitações técnicas, seminários, vistorias técnicas, audiên-cias públicas e 18 oficinas de trabalho nas regionais. Em maio de 2011, a Fun-dação Gorceix apresentou à sociedade um amplo diagnóstico do município, consolidado com a participação efetiva da população.

A fase atual é preparatória para a conclusão dos trabalhos. Há um cro-nograma intensivo de palestras sobre diversos temas, oficinas e estudos téc-nicos programados para os próximos meses, envolvendo os integrantes do GE, GTA e GC e os vereadores. Em ou-tubro está prevista a entrega dos proje-tos de leis para análise do Legislativo, mas os participantes das discussões já reconhecem que essa etapa deverá ser estendida até o final do ano. “É melhor esticar o prazo para garantir a qualida-de das proposições”, justificam. Até a aprovação final do Plano Diretor e das Leis Complementares pela Câmara Mu-nicipal, o TAC continuará vigorando em Ipatinga.

Diagnóstico mostra déficits e potenciais na área habitacional

Diagnóstico de Ipatinga foi apresentado à sociedade em maio

Alguns números da habitação em Ipatinga

Necessidades habitacionais

Déficit habitacional 10.505

Projeção da demanda demográfica 28.419

Inadequação de domicílios 8.992

Oferta habitacional

Potencial de ocupação de áreas vazias passíveis de ocupação residencial

44.47551.106

Domicílios vagos 6.631

O índice excessivo de aluguel alcança famílias que gastam mais de 30% de sua renda mínima com a locação de imóvel. Em Ipatinga, este índice é calculado em R$ 545 (Imobiliárias/2011)

Famílias com ônus excessivo de aluguel (R$ 545) 5.812

Assentamentos precários de interesse social 52Fonte: Fundação Gorceix/maio 2011

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construtiva deverá ser criada para esta nova cidade que irá se desenvolver. Caberá aos arquitetos o desenho desta nova paisagem e, para isso, é importan-te analisar e conhecer os novos parâ-metros legais para o uso e ocupação do solo do município.

Tomemos como exemplo um lote padrão de 12x30 metros (360m2). Pelas novas diretrizes, neste lote podem-se construir até quatro pavimentos (térreo + três). O edifício deverá obedecer aos afastamentos obrigatórios que são de 3 metros na frente e fundos e de 2,5 me-tros nas laterais, delimitando uma área de 7x24 metros (168m2) para se edificar.

Além das definições do quadro de parâmetros urbanísticos gerais, que es-tabelece os afastamentos, o coeficiente de aproveitamento, as taxas de ocupa-ção e de permeabilidade, o TAC tem, em seu texto, pequenas nuances que possibilitam um melhor aproveitamen-to do terreno. Uma dessas pequenas “deixas” diz respeito ao afastamento la-teral da caixa de escada, que pode ser igual a 1,5 metros.

Outras duas situações previstas no texto, e que podem gerar melhores pos-sibilidades de ocupação, dizem respei-to à possibilidade de garagens situadas no nível térreo terem, em um dos lados, afastamento lateral igual a zero e, outra, que varandas poderão ter projeção de 50 centímetros nas divisas laterais.

Além destas, outras interpretações são possíveis e com elas novas possibi-lidades de aproveitamento dos terrenos. O ideal é sempre contar com o apoio de bons arquitetos, antes de se iniciar o planejamento de novas edificações, e perceber que sempre é possível criar novas e inventivas formas de se morar bem na cidade.

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Muitos são os clientes que nos pro-curam em busca de informações sobre o Termo de Ajustamento de Conduta fir-mado entre a Prefeitura de Ipatinga e o Ministério Público. A maioria dos ques-tionamentos que recebemos trata das restrições impostas por esse novo parâ-metro, principalmente quando compa-rado às antigas exigências que vinham sendo praticadas. Muitos estão acredi-tando que não se pode mais construir prédios em Ipatinga ou simplesmente que não vale mais a pena construir na cidade.

O principal impacto do TAC no mercado imobiliário é a redução do potencial construtivo dos lotes; ou seja, um lote de 360m2², que possibili-tava a construção de um prédio de até 3.060m2², atualmente limita a edifica-ção até 648m2². Invariavelmente, isto afeta o valor dos imóveis e desacelera o ritmo das construções em Ipatinga. Em contraponto, gera um aumento dos investimentos imobiliários nos municí-pios de Santana do Paraíso, Caratinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, cidades que ainda trabalham com uma legisla-ção ultrapassada.

É importante que deixemos claro que a intervenção do Ministério Públi-co foi providencial em Ipatinga, e que a cidade clamava por medidas regulado-ras menos permissivas do que aquelas estabelecidas no ultrapassado Código de Obras de 1973. Por outro lado, en-tendemos também que ajustes podem ser feitos ao TAC para que ele melhor se adéque às particularidades do traça-do urbano do município.

Independentemente destas impres-sões, devemos perceber que uma mu-dança nas regras era inevitável e que, consequentemente, uma nova tipologia

Novos parâmetros urbanísticos para a construção em Ipatinga

(*) artigo

(*) Cássio de Lucena Carvalho e Vinícius Ávidasão arquitetos, urbanistas e sócios da

GRAU° Arquitetura Urbanismo Design Construção Ltda

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Desbravando novosA Sales & Rolim Empreendimentos investe na construção e venda de apartamentos para as classes B e C

sonho da grande maioria da população, o compromisso social falou mais alto.

Residencial BethâniaCom propostas modernas e que-

brando as burocracias, foi possível fa-cilitar o financiamento dos imóveis e fomentar o crescimento da oferta num

gião a reunir condições para a venda de imóveis sem entradas e com 100% de financiamento garantido. Há cerca de um ano, a empresa entrou na linha de construção e venda de apartamentos. E a motivação para esta nova empreitada está na realidade brasileira: em um país onde a casa própria era artigo de luxo e

A união de experiência, competên-cia e modernidade é o que consagra o sucesso de toda empresa. Mas alcançar esta distinção no mercado não é uma ta-refa fácil, pois exige tempo, investimentos e muito trabalho. Desde a sua fundação, em 1994, a Sales & Rolim Empreendi-mentos está empenhada em transformar sonhos em realidade no Vale do Aço e região, sempre apoiada no tripé: confian-ça, credibilidade e compromisso.

A empresa pertence ao Grupo Sales & Rolim, de uma família pioneira que sempre investiu e investe no crescimen-to das cidades, apostando no desenvol-vimento regional e desbravando novos horizontes. Talvez as raízes familiares profundas sirvam para explicar tanta dedicação despendida na realização de inúmeros empreendimentos que se tornaram endereços hoje habitados por milhares de moradores, com todas as condições de saneamento, infraestrutu-ra e urbanização.

Referência em loteamentos e cha-creamentos, a Sales & Rolim Empreen-dimentos é a primeira empresa na re-

sonhos

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mercado regional carente de moradias de qualidade e com preços acessíveis para atender, principalmente, às classes B e C. O Residencial Bethânia I e II, em Santana do Paraíso, é o exemplo mais atual desses negócios bem sucedidos. O empreendimento está dividido em 1.423 lotes, sendo que 90% estão vendidos. Em 70% dos imóveis em edificação, o padrão de construção é avaliado de mé-

dio para cima.Para contribuir com esse perfil de

qualificação, a empresa possui 130 apartamentos de dois e três quartos em processo de vendas, distribuídos em três prédios em fase final de construção. Um novo lançamento, na mesma linha, está programado para o segundo semestre de 2011. Ao todo, a estimativa é que mais 470 apartamentos sejam entregues no

Residencial Bethânia até 2016.Uma vez mais, a visão empreen-

dedora do Sales e Rolim abre as portas para que novas famílias possam realizar o sonho de morar bem e fazer bons in-vestimentos.

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ContatosTelefones: (31) 3825-7000 / 8799-1593Site: www.saleserolim.com.br

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Imagens para se

ver, viver e reviverÀs vésperas do cinquentenário de

Ipatinga, homenagens de artistas, es-tudiosos e pessoas do povo pululam por toda parte, em diversas formas de arte e cultura. Uma das manifesta-ções mais criativas é apresentada pe-los arquitetos Carla Paoliello e Cássio de Lucena, que lançaram em abril o livro de fotografias intitulado “Paisa-gens Diárias – dois pontos de vista so-bre a cidade de Ipatinga”, em eventos realizados em Belo Horizonte e no Centro Cultural Usiminas. A coletâ-nea reúne 126 fotos tiradas pelo casal durante dois meses contínuos, de 20 de julho a 20 de setembro de 2010.

“São imagens com o objetivo maior de revelar a vida cotidiana dos habitantes e os lugares da cidade. A realidade está em estado bruto e a fo-tografia é um mero instrumento para

o registro de uma cidade e seus ci-dadãos”, explicam os autores, salien-tando que as fotos foram publicadas sem nenhum tipo de tratamento de “photoshop”. “Um delicioso convite para desfrutar o que Ipatinga nos ofe-rece de melhor, as pessoas e seus rit-mos lentos e cotidianos”, comenta a arquiteta e professora de Arquitetura e Urbanismo, Isa Tibúrcio, no prefá-cio do livro.

Longe das belas paisagens mos-tradas nos cartões-postais e nas pu-blicidades, os registros de “Paisagens Diárias” revelam o olhar sensível de dois artistas sobre uma mesma cida-de e seus valores essenciais adorme-cidos na rotina galopante do lugar. “A cidade ficou mais bela quando reaprendemos a olhar para ela diaria-mente”, afirmam Carla e Cássio.

Contato“Paisagens Diárias – dois pontos de vista sobre a cidade de Ipatinga”Livro editado pelo Instituto Cidades Criativas e patrocinado pela Lei de Incentivo à Cultura de IpatingaSite: www.cidadescriativas.org.br/livros

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