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Presidente do grupo CCR fala sobre o metrô de Salvador Prefeituras do interior se destacam por incentivar o empreendedorismo Edição 22 Ano IV Jul/Ago 2014 ENTREVISTA PREMIAÇÃO

Revista Edição 22

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A Revista de negócios da Bahia

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Presidente do grupo CCRfala sobre o metrô de Salvador

Prefeituras do interior se destacampor incentivar o empreendedorismo

Edição 22Ano IVJul/Ago 2014

ENTREVISTA PREMIAÇÃO

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4 Primeira Página

Caro Leitor,

Todos os meses de junho a Bahia comemora o aniversário do Polo Industrial de Camaçari, maior complexo industrial in-tegrado do Hemisfério Sul. Mas este ano a comemoração foi ainda mais especial. Além de celebrar 36 anos de existência, o complexo industrial celebra o centenário de um dos seus ide-alizadores: Rômulo Almeida. Por isso, nesta edição a Primeira Página homenageia o grande economista com uma reportagem especial sobre sua vida e seu legado.

Por falar em legado, uma das “heranças” da Copa para Salvador é o metrô, que finalmente entrou nos trilhos e começou a an-dar. Antes de a bola rolar, em junho, nossa equipe entrevistou o presidente do Grupo CCR (responsável pela operação do me-trô na cidade), Harald Zwetkoff, que falou sobre as perspecti-vas desse modal de transporte na capital baiana.

Esta edição traz também uma matéria sobre iniciativas de pre-feitos baianos para incentivar o empreendedorismo. Um dos projetos, inclusive, venceu a etapa nacional do prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor. Não deixe de ler.

O segmento de Recursos Humanos está contemplado em nos-sas páginas com uma reportagem especial sobre os desafios do RH nos próximos anos. A matéria traz o resultado surpre-endente de uma pesquisa global realizada com lideranças do setor. Será que você enfrenta os mesmos problemas desses executivos?

Não deixe de ler também nossa matéria sobre a construção ci-vil baiana, que anda mal das pernas. A reportagem conversou com especialistas e constatou que o clima é de pessimismo no mercado.

A edição 22 da Primeira Página traz ainda matérias sobre mer-cado financeiro, negócios, tecnologia da informação, legisla-ção, saúde, segurança e muito mais para você estar sempre bem informado.

Boa leitura!

EDITORIAL

Marivaldo Teixeira Diretor

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6 Primeira Página

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Municípios baianos são reconhecidos por ações empreendedoras

Rômulo Almeida:Centenário do idealizador do Polo de Camaçari

Entrevista: HaraldZwetkoff fala sobre ometrô de Salvador

SUMÁRIO

Pesquisa mostra tendências edesafios para osetor de RH

4238 Construção civil passa por momento de desaceleraçãona Bahia

De olho no Nordeste, Inteligência deNegócios abre filial em Salvador

2220 Confiança dosbrasileiros nosbancos está acimada média global

32 Indústria gráfica liga sinal de alerta e recua 11% nos últimos dois anos

Operadoras deplanos de saúde comemoram cresci-mento acelerado

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8 Primeira Página

EXPEDIENTE

Revista bimestral, com distribuição dirigida aos meios empresarial e industrial

do estado da Bahia e de Sergipe.

Ano IV, Nº 22 | ju lho / agosto | 2014

DIRETORMarivaldo TeixeiraDEPTO. JURÍDICO

Marcos Antônio da C. PintoGERENTE FINANCEIRASonia Mª. Cunha Teixeira GERENTE COMERCIAL

Viviane TeixeiraGERENTE DE MARKETING

Eliza TeixeiraGERENTE ADMINISTRATIVA

Soraya Teixeira Pinto JORNALISTA RESPONSÁVELJan Penalva (DRT/BA 3672)

REPÓRTERAlexandre Takei (DRT/BA2955)

PROJETO GRÁFICOGanesh BrandingDIAGRAMAÇÃO

Renato SouzaREVISÃO DE TEXTOS

Rita CanárioREVISÃO GERAL

Solon Cruz (DRT/BA 393)IMAGEM CAPA

Instituto Rômulo Almeida de Altos EstudosDEPTO. DE CIRCULAÇÃOJean Fabian Alves Silva

WEB DESIGNERAntonio Carlos da S. Sales

IMPRESSÃOJacográfica Serv. Gráficos Ltda.

CNPJ: 34.248.187/0001-69

A Revista Primeira Página é uma publicação bimestral, de propriedade daJacográfica Serviços Gráficos Ltda. Conceitos e opiniões emitidos em artigos

assinados são de inteira responsabilidade dos seus autores.

Próxima edição: outubro 2014Para receber gratuitamente a revista Primeira Página, envie e-mail com o seu

endereço para [email protected]

Tel.: (71) 3288-0227 / (71) [email protected] | [email protected]

Av. Brigadeiro Mário Epinghaus, 33, Centro, Lauro de Freitas - Bahia. CEP 42.700-000

Page 9: Revista Edição 22

Qualidados. Inteligência e Inovação a serviço da Engenharia.

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R E C O N H E C I M E N T O

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10 Primeira Página

BRASIL | CURTAS ONLINE

Terceirização em altaA contratação de serviços tercei-

rizados na indústria brasileira

se tornou um elo da estrutura

produtiva e fator determinante

para a competitividade do setor.

Pesquisa da Confederação Nacio-

nal da Indústria (CNI) mostra que

69,7% das empresas industriais

– de transformação, extrativas

e de construção civil – utilizam

serviços terceirizados e 84%

das companhias que terceirizam

pretendem manter ou ampliar a

utilização do recurso nos próxi-

mos anos.

Crise persistente na indústriaO faturamento real da indústria caiu 5,7% e as horas trabalhadas na produção tiveram queda de 3% em junho na comparação com maio, na série livre de influências sazonais. "Os resultados de junho apontam a quarta queda consecutiva da atividade industrial, com intensificação do movimento de baixa", informam os indicadores industriais, divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). No mesmo período e na mesma base de comparação, o emprego diminuiu 0,5% e a massa salarial real teve queda de 0,8%.

Mais importaçãoNos primeiros seis meses do ano

(janeiro a junho), as importações

de vestuário apresentaram

aumento de 6,03%, em valor,

comparativamente com o mesmo

período de 2013. Em volume, o

aumento de roupas importadas

de janeiro a maio foi de 1,87%,

segundo dados do Ministério

do Desenvolvimento, Indústria

e Comércio Exterior. Já as

importações totais de têxteis e

confeccionados, entre janeiro e

junho deste ano, cresceram 2,2%

em valor, saltando de US$ 3,3

bilhões para R$ 3,4 bilhões.

Varejo no setor tem dados conflitantesEm maio, o volume de vendas de produtos têxteis e de vestuário teve

aumento de 1,9% e a Receita Nominal cresceu 7%, se comparado ao

mesmo período. Já no acumulado do ano (janeiro-maio), o volume

de vendas no setor caiu 0,4% e a Receita Nominal aumentou 4,7%,

quando comparado a janeiro-maio de 2013. No comparativo entre

maio de 2014 e abril de 2014, o volume de vendas cresceu 0,48% e a

Receita Nominal apresentou crescimento de 0,76%.

Notícias veiculadas no site www.revistaprimeirapagina.com.br

Mande suas sugestões e comentários para [email protected]

revistaprimeirapagina

@rprimeirapagina

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ardo

zoSegmento de vestuário em criseDe janeiro a maio deste ano, a

produção brasileira do segmento

de vestuário teve queda de 0,8%

em relação ao mesmo período de

2013, segundo dados do IBGE.

No segmento têxtil também

houve uma queda de 6,3% no

acumulado do ano. No mês de

maio, a produção brasileira do

setor têxtil cresceu 1,3% e a do

segmento de vestuário manteve-

-se inalterada em relação ao

mês anterior (abril de 2014). Se

comparadas as produções de

maio de 2014 e maio de 2013, a

produção física da indústria do

vestuário teve queda de 3,4% e a

do segmento têxtil, de 4,2%.

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11Primeira Página

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12 Primeira Página

ENTREVISTA

Diretor-presidente da CCR Bahia fala sobre inauguração do metrô de Salvador

Demorou, mas finalmente, no dia 11 de junho, foi inaugurado o primeiro trecho da Linha 1 do metrô de Salvador, após consecutivos atrasos que viraram motivo de chacota para a popula-ção soteropolitana. Para efeito de comparação, enquanto a capital baiana levou 14 anos para inaugurar um percurso de 7,3 km com tecnologia do século 21, em 1869 os norte-americanos concluíram uma empreitada muito mais ambiciosa, a Primeira Ferrovia Transcontinental, levando apenas a metade desse tempo para inaugurar um trecho de 3.069 km que separa os oceanos Atlântico e Pacífico.

O metrô de Salvador iniciará sua operação comercial em setembro deste ano

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13Primeira Página

Em abril de 2013, o Governo da

Bahia chegou a um acordo com a

Prefeitura Municipal de Salvador

e assumiu a gestão do metrô, que

através de uma licitação foi trans-

ferida à concessionária CCR Metrô

Bahia, do Grupo CCR. Em entre-

vista exclusiva à revista Primeira

Página, o diretor-presidente da

companhia, Harald Zwetkoff, fala

sobre a inauguração do primeiro

trecho da Linha 1 e as perspecti-

vas para o metrô de Salvador.

Primeira Página: Com o novo contrato de licitação, foram delimitados prazos para a entrega de uma obra conhecida por se arras-tar ao longo dos últimos 14 anos. A Linha 2, que liga Salvador a Lauro de Freitas, será concluída em 2017, conforme o previsto? Que garantias podem ser dadas à população?

Harald Zwetkoff: Assumimos o

compromisso de entregar a Linha 2

em 2017, até a estação Aeroporto,

completando as 19 estações pre-

vistas no contrato de concessão. O

contrato possui cláusulas que pre-

veem multas, caso os prazos esta-

belecidos não sejam cumpridos.

PP: Como a CCR pretende lidar com uma possível cri-se de credibilidade da po-pulação no que diz respeito ao cumprimento dos pra-zos acordados na licitação?

HZ: A entrega do primeiro trecho,

inaugurado no dia 11 de junho

pela presidente Dilma Rousseff,

que vai da Estação Lapa à Esta-

ção Acesso Norte, e a inauguração

da Estação Retiro, prevista para o

fim do mês de junho, ambas nos

respectivos prazos previstos, de-

monstra o compromisso da CCR

Metrô Bahia com a população de

Salvador. Acreditamos que nos-

so esforço será reconhecido. Em

janeiro de 2015, vamos entregar

mais outro trecho, completando a

Linha 1, que sai da Estação Lapa

e chega à Estação Pirajá. Em ou-

tubro de 2015, irá funcionar o pri-

meiro trecho da Linha 2, da Esta-

ção Acesso Norte até a Rodoviária,

passando pela Estação Detran.

PP: A CCR Metrô Bahia foi o único consórcio a entre-gar uma proposta na licita-ção do Metrô de Salvador. O que os leva a crer que este será um negócio lucrativo?HZ: O grupo CCR tem 15 anos de

experiência em concessões de di-

Em outubro de 2015, irá funcionar o primeiro trecho da Linha 2, da

Estação Acesso Norte até a Rodoviária,

passando pela Estação Detran

Central de Comando e Controle do Metrô de Salvador

Harald Zwetkoff, diretor-presidente da CCR Bahia

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ferentes modais de transporte no

Brasil. A proposta foi feita com

base em estudos que demonstra-

ram a viabilidade financeira e se-

gurança jurídica.

PP: No período de junho a setembro, o metrô de Sal-vador funcionará gratuita-mente e em caráter experi-mental, antes de começar a operar comercialmente. O que será avaliado durante o período de testes?HZ: A operação assistida não deve

ser vista apenas como um período

de testes. É uma fase que antece-

de a operação comercial e que tem

o objetivo de familiarizar a popu-

lação com o transporte. Também

faremos ajustes finos nos trens,

nos sistemas de comunicação e

sinalização, nos procedimentos de

segurança e operação, a fim de oti-

mizar os serviços.

PP: De que modo a con-cessionária pode garantir a segurança das operações numa fase de caráter expe-rimental como essa?HZ: Todos os testes que garantem

a segurança da operação já foram

realizados. Fizemos testes de ca-

libragem, frenagem, aceleração e

todos os demais necessários para

garantir a segurança e o bem-estar

dos passageiros. Foram utilizados

sacos de areia para simular o peso

equivalente a dez passageiros por

metro quadrado, carga muito além

do uso real. O passageiro pode em-

barcar tranquilo, pois, na verdade,

esta é uma fase de adaptação do

usuário ao metrô.

PP: E quando começa a ope-ração comercial da Linha 1?HZ: A operação comercial será ini-

ciada no dia 15 de setembro, de 5h

à meia-noite, sete dias por sema-

na, com a cobrança de tarifa e in-

tegração com terminais de ônibus.

PP: Durante a Copa do Mundo, o metrô transpor-tou os torcedores que es-tavam portando ingressos para a Arena Fonte Nova. O senhor espera que isso sir-va de vitrine do serviço de metrô em Salvador?

HZ: Certamente. Mas é impor-

tante esclarecer que nos dias de

jogos o metrô transportou apenas

os passageiros que estavam em

veículos credenciados no site da

Transalvador.

PP: Duas das empresas que compõem o grupo CCR também faziam parte do consórcio que foi acusado pelo TCU de superfatura-mento das obras do metrô de Salvador. Como o se-nhor espera que a opinião pública lide com isso?HZ: A concessionária CCR Metrô

Bahia assumiu a operação do sis-

tema metroviário de Salvador e de

Lauro de Freitas em 15 de outubro

de 2013, por meio de uma Parceria

Público-Privada (PPP) com o Es-

tado da Bahia e a União. A nova

modalidade de contratação desse

empreendimento pelo regime de

PPP torna a CCR responsável pela

execução e operação do metrô. A

CCR escolheu para a construção

O passageiro pode embarcar tranquilo, pois, na verdade, esta é uma fase de adaptação do

usuário ao metrô

Estação Acesso Norte (Rótula do Abacaxi)

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15Primeira Página

empresas de comprovada experi-

ência e capacidade em obras des-

se porte e presta todas as informa-

ções necessárias, de forma clara e

transparente.

PP: O contrato de licitação prevê a construção de duas linhas de metrô em três anos e sua operação pelos próximos 30. Existe a pos-sibilidade de ampliação desse contrato para a cons-trução de novas linhas na cidade?HZ: Sim. Estão previstos estudos

de viabilidade para extensão da

Linha 1, incluindo Águas Claras/

Cajazeiras, e da Linha 2, até Lauro

de Freitas.

PP: Qual a sua avaliação sobre o impacto das duas linhas de metrô para os gargalos na mobilidade ur-bana em Salvador e Região Metropolitana?HZ: O sistema metroviário é estru-

turante e contribui de forma deci-

siva para a redução dos gargalos

de mobilidade, pois absorve signi-

ficativa parte da demanda por des-

locamentos nas regiões de maior

densidade de tráfego, como a

Avenida Bonocô e região do Igua-

temi. Cada trem pode transportar

1.000 pessoas, o equivalente a 20

ônibus com 50 passageiros ou 500

automóveis com dois passageiros.

Além do ganho em mobilidade, é

importante lembrar que há o ga-

nho ambiental, já que o metrô uti-

liza energia limpa.

PP: A mudança de governo

no final do ano preocupa a CCR? O senhor acha que isso afetará o andamento da construção ou operação do metrô?HZ: O contrato de concessão da

CCR Metrô Bahia é de 30 anos, e

o grande beneficiado é o cidadão

da região metropolitana. Nossos

interlocutores com o Poder Públi-

co, em todos os níveis de gover-

no, têm demonstrado seriedade e

competência no trato dos mais di-

versos assuntos, motivo pelo qual

não acreditamos que eventuais al-

ternâncias de poder, que ocorrerão

ao longo desses 30 anos, possam

afetar a continuidade do empreen-

dimento.

PP: Qual a projeção de flu-xo de passageiros até o fi-nal deste ano?HZ: A adoção de um modal de

transporte diferente é demora-

da. A demanda de metrô tem um

crescimento ao longo do tempo e

acreditamos que no primeiro ano

as pessoas vão aderir aos poucos.

Em 2015, a média aproximada

deve chegar aos 480 mil passa-

geiros por dia; em 2016, a 500 mil

por dia; em 2017, serão 515 mil

passageiros por dia; em 2018, 530

mil passageiros por dia e em 2019,

média aproximada de 550 mil pas-

sageiros por dia.

PP: A CCR fará doação a algum dos candidatos a go-vernador?HZ: Por sermos uma concessio-

nária de serviço público, estamos

impedidos legalmente de fazer

doações a candidatos ou partidos

políticos.

Não acreditamos que eventuais alternâncias

de poder possam afetar a continuidade do empreendimento

A CCR Bahia assumiu a operação do metrô de Salvador em outubro de 2013, por meio de uma Parceria Público-Privada

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16 Primeira Página

PREMIAÇÃO

Municípios baianos se destacam em ações de empreendedorismoA etapa nacional da 8ª edição do prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor, realizada no dia 3 de junho, contou com um ganhador baiano, o município de Guanambi, localizado no centro-sul do estado, a 796 km de Salvador. A cidade, que tem 84 mil habitantes foi uma das 12 vencedoras entre as 123 finalistas de um total de 1.348 prefeituras participantes. O pro-jeto “Cidade Empreendedora” concorreu na categoria Desburocratização e se destacou por ampliar em 55% o número de empresas atuantes no município, desde a sua implantação. “Esta conquista coloca nossa cidade no eixo nacional de discussões sobre políticas públicas e empreendedorismo”, comemora o secretário de Indústria, Comércio e Administração de Guanambi, Fabrício Lopes.

Unidade produtiva do projeto Segunda Água, implantado em Serrinha

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17Primeira Página

Fomento à indústria e aocomércioO projeto implantado em Gua-

nambi, na gestão do prefeito Char-

les Fernandes, abrangeu uma série

de ações interligadas que aque-

ceram tanto o comércio quanto a

indústria no município. Um dos

destaques foi uma iniciativa pio-

neira no Brasil em termos de polí-

ticas municipais: a criação de um

fundo de aval em parceria com o

Banco do Nordeste. A grande ino-

vação do fundo é conceder crédito

sem burocracia a micro e peque-

nas empresas e a microempreen-

dedores individuais da cidade que

não possuem bens para dar como

garantia à tomada de emprésti-

mos na rede bancária. A política

visa movimentar principalmente

o comércio local, responsável por

empregar 83% da mão de obra no

município.

O projeto também conta com um

programa de capacitação para os

candidatos ao crédito, em parceria

com diversas instituições, como

o Sebrae, Senac e Senai, que ca-

pacitaram mais de duas mil pes-

soas no último ano. O objetivo é

fornecer treinamento, qualificação

e orientação sobre os caminhos a

seguir no mercado profissional.

“No final dos cursos, ministramos

uma palestra vocacional com o in-

tuito de ajudar os participantes a

descobrirem se possuem o perfil

de empregados ou de empreen-

dedores. A partir daí, fornecemos

as orientações para a abertura do

negócio ou encaminhamos ao nos-

so Balcão de Empregos”, explica o

secretário.

Além da política de microcrédito,

Guanambi se destacou por medi-

das de estímulo à indústria local,

com destaque para a criação de

dois distritos industriais. As áre-

as foram ocupadas por meio da

doação de terrenos a empreende-

dores locais que preenchessem

os pré-requisitos do Programa de

Desenvolvimento Econômico de

Guanambi. Juntos, os dois distri-

tos possuem uma área de 58 mil

metros quadrados, abrigam 51

indústrias dos mais diversos seg-

mentos e geram cerca de 250 em-

pregos. “Estamos em processo de

implantação de um terceiro distri-

to, com 50 mil metros quadrados.

Com isso, esperamos abrir espaço

para aproximadamente 35 empre-

sas e gerar entre 250 e 300 novos

postos de trabalho”, estima Lopes.

Empreendedorismo emTeixeira de FreitasA etapa baiana do prêmio Prefei-

to Empreendedor também revelou

outros projetos promissores no

interior do estado, que tiveram

a oportunidade de concorrer ao

prêmio nacional. Na edição que

abrangeu o biênio 2013/2014 foram

selecionados 18 projetos finalistas.

Ao final da disputa, foram esco-

lhidos sete vencedores estaduais,

nas categorias Melhor Projeto do

Estado, Lei Geral Implementada,

Compras Governamentais, Desbu-

rocratização, Pequenos Negócios

no Campo, Pequenos Negócios

nos Eventos Esportivos e Novos

Projetos. “Apesar de avaliarmos a

Esta conquista coloca Guanambi no eixo nacional

de discussões sobre políticas públicas e empreendedorismo”,

comemora o secretário Fabrício

Lopes

Secretário da Indústria e Comércio de Guanambi, Fabrício Lopes, recebe o prêmio

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ello

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18 Primeira Página

adesão ao prêmio como boa, ela

poderia ser muito melhor, já que

existem 417 municípios no estado

e apenas 58 inscreveram seus pro-

jetos”, avalia Evangelista.

Um exemplo de incentivo aos pe-

quenos e microempreendedores

vem do extremo sul baiano, no

município de Teixeira de Freitas, a

900 km de Salvador. A cidade de

153 mil habitantes sagrou-se ven-

cedora das etapas baiana e regio-

nal na categoria Melhor Projeto,

com a iniciativa “Minha Pequena

Grande Empresa (MPGE)”. O pro-

jeto faz parte do Programa de De-

senvolvimento Econômico firmado

entre a prefeitura e o Sebrae, em

parceria com as faculdades sedia-

das no município. “Somente na

primeira etapa foram atendidos

300 empreendedores de pequeno

porte e individuais, que receberam

consultoria e qualificação em vi-

sitas periódicas realizadas por 30

estudantes universitários, sob a

orientação do Sebrae. A cada vi-

sita, os acadêmicos levantavam as

principais dificuldades dos asses-

sorados e apresentavam soluções”,

explica o prefeito João Bosco.

O objetivo da prefeitura, agora, é

iniciar a segunda fase do projeto,

que deve atender mais 400 pesso-

as com qualificação profissional e

formalização dos negócios. Além

disso, foram postas em prática

na cidade iniciativas como a im-

plantação da Lei Geral das Micro

e Pequenas Empresas e licitações

com certames exclusivos para pe-

quenos e microempreendedores.

“Para nós, esse reconhecimento

representa muito, pois refletiu na

melhoria de vida de 300 empre-

endedores e 30 acadêmicos que

ganharam, ainda na faculdade,

o direito de exercer na prática os

ensinamentos teóricos. Esses me-

ninos e meninas passaram a ser

disputados pelas empresas”, co-

memora Bosco.

Água no semiáridoOutro projeto de destaque na eta-

pa estadual vem de Serrinha, a

173 km de Salvador. O município

fica localizado no semiárido do

nordeste baiano e tem uma popu-

lação de aproximadamente 82 mil

habitantes. O “Programa Segunda

Água”, do prefeito Osni Cardoso,

venceu a etapa baiana na cate-

goria Novos Projetos e tem duas

principais metas: enfrentar a es-

cassez de água na região e auxiliar

os pequenos agricultores locais na

produção de carne, ovos e horta-

liças. “Nosso objetivo é garantir

condições de trabalho e produ-

ção para que o homem do campo

consiga ter uma renda melhor e,

desta forma, se mantenha em seu

lugar de origem, evitando o êxo-

do rural”, explica o secretário de

Agricultura de Serrinha, Renildo

de Miranda.

Apesar de avaliarmos a

adesão ao prêmio como boa, ela

poderia ser muito melhor, já que existem 417

municípios no estado e apenas 58 inscreveram seus projetos, avalia

Evangelista

Evento de entrega do Prêmio Prefeito Empreendedor

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Gerente da Unidade de PolíticasPúblicas e Desenvolvimento Territorial do Sebrae-BA, Roberto Evangelista

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19Primeira Página

O foco principal da iniciativa é

contemplar os pequenos agricul-

tores da região com a instalação

de cisternas com capacidade de 52

mil litros para a captação de água

da chuva. O programa prevê ain-

da a criação de hortas familiares,

ampliação e escavação de aguadas

– algumas delas comunitárias – e

doação de aves para as famílias lo-

cais iniciarem pequenos negócios

em avicultura. “Além disso, nossa

intenção é criar uma cooperativa

para centralizar e gerir a comercia-

lização dessa produção e construir

dois abatedouros para atender à

demanda de beneficiamento das

aves”, afirma Miranda.

O projeto conta atualmente com

uma unidade experimental na co-

munidade de Saco do Moura, em

Serrinha, mas a ampliação do pro-

grama é garantida: segundo o se-

cretário de Agricultura, a iniciativa

terá um aporte de R$ 30 milhões

do Banco Nacional do Desenvolvi-

mento (BNDES) para a instalação

de mil unidades nos 20 municípios

que compõem o Território do Sisal.

A estimativa é de que a ação aten-

da até três mil famílias da região.

O PrêmioO prêmio Prefeito Empreendedor foi criado pelo Sebrae há 13 anos

e já recebeu mais de sete mil inscrições, tendo reconhecido na-

cionalmente o trabalho de 55 gestores municipais que atuam em

prol do fomento das micro e pequenas empresas. O objetivo da

iniciativa é estimular a inclusão do empreendedorismo na agenda

de políticas públicas dos municípios brasileiros. “Nós buscamos

premiar projetos que reconheçam o papel das micro e pequenas

empresas no desenvolvimento socioeconômico dos municípios e

proporcionem as melhores condições de atuação para elas”, expli-

ca o gerente da Unidade de Políticas Públicas e Desenvolvimento

Territorial do Sebrae-BA, Roberto Evangelista, à Primeira Página.

Edival Passos, superintendente do Sebrae Bahia; João Bosco, prefeito de Teixeira de Freitas; e Maria Quitéria, presidente da União dos Municípios da Bahia

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Page 20: Revista Edição 22

20 Primeira Página

Confiança nos bancos brasileiros é maior que a média mundial

FINANÇAS

Segundo uma pesquisa realizada pela EY (antiga Ernst & Young) com 32.642 correntistas de 43 países, a confiança dos brasileiros nos bancos cresceu e está acima da média global. Os dados apontam que 47% dos entrevistados no País confiam totalmente em seus prestadores de serviços financeiros, contra 44% da média mundial. A confiança no setor bancário tam-bém aumentou para 38% no Brasil, enquanto no mundo a média foi de 33%. “Apesar de termos vivido momentos de crise nas décadas de 70 e 80, hoje o sistema financeiro brasileiro é extremamente sólido. Uma prova disso é que a crise de 2008 afetou bancos nos Estados Unidos e na Europa, mas não aqui”, argumenta à Primeira Página o presidente da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia), Vitor Lopes.

Page 21: Revista Edição 22

21Primeira Página

A pesquisa mostra outro dado que

reflete a sensação de confiança:

Os clientes brasileiros costumam

recomendar seus bancos para ter-

ceiros com maior frequência do

que pessoas de outros países. Para

51% dos entrevistados no Bra-

sil, é muito provável recomendar

seu prestador de serviços bancá-

rios, enquanto a média global foi

acentuadamente mais baixa, com

40%. O presidente do Desenbahia

aponta alguns aspectos que con-

tribuem para a credibilidade do

sistema bancário brasileiro: “As

instituições financeiras do Brasil

contam com uma tecnologia bem

desenvolvida para os padrões in-

ternacionais e com uma regula-

mentação muito rígida por parte

do Banco Central e outros organis-

mos”, afirma.

Insatisfação com os serviçosO estudo aponta ainda a confian-

ça e a conveniência como crité-

rios fundamentais para a escolha

e manutenção do relacionamento

dos brasileiros com uma institui-

ção financeira. Mas, se por um

lado essa confiança é motivo de

comemoração para os bancos, o

nível de satisfação com a pres-

tação de serviços ainda deixa a

desejar quando o assunto é reso-

lução de problemas. Dos corren-

tistas brasileiros, 43% costumam

reportar problemas que precisam

de solução. Apenas 18% se con-

sideraram “muito satisfeitos” com

as soluções apresentadas e 43% se

consideram insatisfeitos, resultado

que coloca o Brasil como um dos

piores do mundo neste quesito.

Com base nesta performance, o

sócio de serviços financeiros da

EY, Rafael Dan Schur, aponta para

três aspectos que devem ser tra-

balhados pelos bancos, a fim de

melhorar o atendimento no Bra-

sil: tornar as transações bancárias

mais simples e claras; ajudar os

clientes na tomada de decisões fi-

nanceiras; e, ao ocorrer algum pro-

blema, defender sempre o corren-

tista. Este último aspecto, segundo

o especialista, ajuda a ampliar o

laço de confiança entre o cliente

e a instituição bancária. “As pes-

soas querem entender os produtos

com mais facilidade, além de ter

transparência em relação às taxas

cobradas”, explica.

A pesquisa aponta ainda para uma

demanda crescente da população

brasileira por orientação na hora

de gerir seu dinheiro. Entre 31 be-

nefícios avaliados, o que mais des-

perta o interesse dos clientes bra-

sileiros é o acesso a especialistas

financeiros, serviço desejado por

70% dos entrevistados. Para o pre-

sidente da Desenbahia, este dado

pode ser atribuído à ampliação do

acesso às instituições bancárias

no Brasil. “A partir do momento

em que a população tem acesso a

diferentes aplicações, surge o in-

teresse em se informar sobre as

melhores condições de rentabili-

dade e risco. Parte dos bancos já

presta algum tipo de assessoria

financeira, principalmente para

correntistas de maior renda, mas

é importante socializar o serviço”,

defende.

Hoje o sistema financeiro brasileiro é

extremamente sólido. Uma prova disso é que a crise

de 2008 afetou bancos nos Estados

Unidos e na Europa, mas não

aqui

Presidente da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia), Vitor Lopes

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Page 22: Revista Edição 22

22 Primeira Página

ADMINISTRAÇÃO

Inteligência de Negócios aposta no mercado nordestino e abre filial em SalvadorDe olho no potencial do mercado baiano, a Inteligência de Negócios, empresa especializa-da em projetos de Business Intelligence (BI), inaugurou em meados de março uma filial em Salvador. A nova unidade vem para juntar forças com a já consolidada filial de Recife (PE) e mostra que a companhia decidiu apostar alto no Nordeste. “Nossa estratégia de expansão foi detectar e focar nas regiões com maior potencial, sendo que o Nordeste tem se destacado com um crescimento econômico maior que a média nacional. A ideia é que a filial de Salva-dor atenda o estado da Bahia e o de Sergipe, enquanto Recife abrangerá os demais estados nordestinos”, explica à Primeira Página o gestor de negócios da unidade baiana, Sócrates Katsivalis.

Page 23: Revista Edição 22

23Primeira Página

Os números da Inteligência de

Negócios no Nordeste apontam

para uma escolha bem pensada:

A unidade de Recife foi responsá-

vel por 16% do faturamento total

da companhia em 2013. Dos 101

novos clientes conquistados pela

empresa no ano passado, 30 foram

prospectados na região. Segundo

o diretor da companhia no Nor-

deste, Ivanildo Buarque, o princi-

pal desafio é fazer com que a filial

baiana siga os passos bem-sucedi-

dos de sua irmã pernambucana e

contribua para manter o fôlego da

expansão regional. “Acreditamos

no potencial do estado para o nos-

so negócio e também ficaremos

mais próximos dos clientes, ofere-

cendo apoio local aos parceiros”,

explica.

Mercado pouco exploradoAlém do desempenho econômico

da região, outra razão que atraiu os

olhares da empresa foi a crescente

demanda do mercado nordestino

por serviços ligados às Tecnolo-

gias da Informação (TI). Segundo

pesquisa divulgada em 2013 pela

consultoria Page Personnel, 42,1%

das companhias da região tendem

a direcionar uma parte relevante

de seus investimentos para o setor.

“As empresas começam a perceber

que para ter vantagem competitiva

é preciso investir em TI de forma

diferenciada. Embora o mercado

baiano já esteja bem desenvolvido

em termos de TI, seu uso é restri-

to ao âmbito operacional e as em-

presas ainda carecem de sistemas

de apoio às tomadas de decisão. É

essa lacuna que queremos preen-

cher”, afirma Katsivalis.

O gestor de negócios da nova

filial destaca as duas principais

razões pelas quais o mercado de

Business Intelligence ainda pode

ser classificado como uma lacu-

na entre as empresas baianas.

A primeira delas é o desconhe-

cimento do conceito de BI por

parte dos clientes em potencial;

já a segunda é a falta de com-

panhias que ofereçam esse tipo

de serviço no estado, o que pode

ser encarado como uma grande

oportunidade. “A Bahia abri-

ga grandes empresas, que cada

vez mais demandarão serviços

especializados em Tecnologia

da Informação. Tenho conversa-

do com muitos clientes em po-

tencial e a maioria não possui

algo sequer parecido com um

software de BI. Nossas ferramen-

tas podem ser aplicadas a qual-

quer tipo de negócio e penso que

em breve colheremos resultados

interessantes”, projeta.

Sobre Business IntelligenceO termo Business Intelligence

pode ser traduzido como Inteli-

gência de Negócios ou Inteligên-

cia Empresarial e diz respeito a

um segmento de TI responsável

pelo processo de coleta de dados,

organização, análise, compartilha-

mento e monitoramento de infor-

mações. O objetivo desse processo

é munir o gestor com as informa-

ções necessárias, de forma organi-

zada e acessível, para auxiliar nas

diversas tomadas de decisão em

uma empresa. “Trata-se de uma

ferramenta que ajuda o gestor a

conhecer melhor seu próprio ne-

gócio, descobrindo muitas vezes

coisas que ele não sabia sobre a

empresa. Costumamos dizer que

a BI monta um enorme banco de

respostas para quando a pergunta

certa for feita”, conta Katsivalis.

As empresas começam a

perceber que para ter vantagem competitiva é

preciso investir em TI de forma

diferenciadaFo

to:

Div

ulga

ção

Gestor de negócios da unidade baiana da Inteligência de Negócios, Sócrates Katsivalis

Page 24: Revista Edição 22

24 Primeira Página

NEGÓCIOS

Fábrica da Lapp Group inicia operações em CamaçariLíder mundial no mercado fornece-

dor de cabos, fios, acessórios, co-

nectores industriais e tecnologias

de comunicação, o grupo alemão

Lapp Group iniciou em abril as

operações de sua primeira plan-

ta na América do Sul, situada em

Camaçari. A fábrica contou com

investimentos de R$ 50 milhões e

tem previsão de faturar R$ 100 mi-

lhões por ano, além de gerar mais

de 180 empregos diretos. Segundo

o gerente industrial da companhia,

Edson Oliveira, a escolha pela

Bahia foi estratégica. “Os mercados

no Norte e Nordeste do Brasil têm

um grande potencial de crescimen-

to para os nossos produtos e em

Camaçari encontramos um entorno

ideal para a nossa fábrica, já que

todos os fornecedores das matérias-

-primas que precisamos estão por

perto”, afirma à Primeira Página.

O empreendimento fica situado

em uma área de mais de 30 mil

metros quadrados, na Via Parafu-

so, com um total de 10 mil metros

quadrados de área construída. A

fábrica ocupa um espaço de 5 mil

metros quadrados dentro do gal-

pão já erguido, com previsão de

expansão para ocupar o restante

da área. A planta possui capaci-

dade instalada para processar mil

toneladas de cobre e até 1.500 to-

neladas de produto acabado. “Fa-

bricaremos condutores elétricos

de cobre em baixa tensão para os

mais diversos tipos de aplicação.

Nossos produtos atenderão desde

indústrias, construtoras, instala-

doras, empresas de engenharia,

até revendedoras de material elé-

trico e consumidores finais”, ex-

plica Oliveira.

A princípio, a produção da Lapp

no Brasil estará voltada para o

abastecimento do mercado inter-

no, mas, de acordo com o gerente

industrial da empresa, os planos

futuros são de desbravar novos

mercados e exportar para toda a

América Latina. “O País possui

dimensões continentais, o que

certamente favorece um merca-

do dinâmico e crescente. Nós es-

tamos investindo no Brasil para

um projeto de longo prazo, nosso

capital não é especulativo. Vamos

gerar empregos e bons negócios

nos próximos anos”, argumenta.

Operações na fábrica baiana da Lapp Group

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o

Page 25: Revista Edição 22

25Primeira Página

Page 26: Revista Edição 22

26 Primeira Página

ARQUITETURA

Arquitetos baianos ganham reconhecimento nacionalO mercado de arquitetura soteropo-

litano está em alta. Os profissionais

locais estão obtendo cada vez mais

reconhecimento nacional, especial-

mente quando se trata de design de

interiores. A análise é do arquite-

to André Figueiredo, sócio da 3A

do Brasil Arquitetura. “Vemos, na

Bahia, um trabalho cada vez mais

cosmopolita, internacional, mas

mantendo as características locais.

Há também um reconhecimento

do arquiteto, de sua importância

para o dia a dia da cidade e das

pessoas”, explica André à Primeira

Página.

A 3A é um exemplo do boom da

arquitetura baiana. A empresa foi

André Figueiredo e Alex Galletti são sócios da 3A do Brasil Arquitetura

criada em 2001, por André e seu

sócio, Alex Galletti, após a parti-

cipação da dupla em um concurso

de um shopping local. “Tínhamos

de criar um espaço para desfiles

de moda no estacionamento do

shopping. Ganhamos o concurso e

nos tornamos sócios. A 3A desen-

volve projetos de interiores, escri-

tórios, residências, lojas, restau-

rantes, corporativos e projetos de

cenografia”, conta André.

O empreendedorismo da dupla

não parou por aí. Dez anos depois,

André e Alex criaram a Alfaiataria

da Madeira. “A Alfaiataria surgiu

da nossa necessidade de ter peças

e móveis feitos sob medida, com

ótima qualidade e prazos. Além

disso, os clientes podem comprar

peças que foram supervisionadas

pelos próprios arquitetos, o que as-

segura a qualidade da obra”, diz. A

empresa também produz peças sob

encomenda para outros arquitetos.

Em 2013, a dupla decidiu unir em

um único espaço os trabalhos da

Alfaiataria e da 3A, criando o Em-

pório F&G. O espaço tem demons-

trações dos serviços de arquitetura,

mobiliário, decoração e showroom

de designers nacionais. “Consegui-

mos reunir em um mesmo lugar

tudo o que o cliente precisa e espe-

ra encontrar, oferecendo-lhe aten-

dimento integral e personalizado”,

comemora André.

Page 27: Revista Edição 22

27Primeira Página

INDÚSTRIA

Paradas de manutenção devem ser planejadas por especialistasPeriodicamente as indústrias pas-

sam por um momento crucial que

interrompe a rotina da compa-

nhia. São as chamadas paradas

de manutenção. “Essas paradas

correspondem ao evento de inter-

rupção da produção em indústrias

de processo contínuo, para reali-

zação de atividades de manuten-

ção e inspeção em equipamentos

e instalações”, explica o diretor da

Qualidados (empresa especializa-

da no planejamento das paradas

de manutenção), Luiz Henrique

Costa.

De acordo com o gestor, uma pa-

rada de manutenção possui todas

as características de um projeto

pelo fato de ser um evento único

(sempre ocorrem variações de es-

copo nas diversas paradas), com

um período de execução bem de-

finido (datas de início e término).

“Contudo, trata-se de um projeto

especial, em que o planejamento

e a preparação representam 90%

do tempo do ciclo de vida da pa-

rada e a execução apenas 10%”,

explica.

Os desafios para realizar a ma-

nutenção são grandes, tais como

a significativa quantidade de re-

cursos humanos envolvidos, as

diversas atividades simultâneas e

a presença de pessoas de fora da

indústria. Desta maneira, torna-

-se potencializado o risco de aci-

dentes, interferências e desvios

nas atividades. A combinação de

todas as práticas, técnicas e ferra-

mentas das áreas de conhecimen-

to da gestão de projetos (prazo,

custos, qualidade, escopo, inte-

gração, RH, aquisições, comuni-

cação, riscos e SMS) garantirão o

alcance dos resultados desejados.

A contratação de uma empresa

especializada em gestão de para-

das de manutenção, que diferen-

temente da indústria possui como

atividade-fim esse tipo de serviço,

permitirá a utilização de práticas

atualizadas e testadas de gestão

de projetos aplicadas às paradas,

podendo agregar valor associado

ao conhecimento e às experiências

adquiridas na execução da referi-

da atividade em diversos tipos de

indústria, com a utilização de fer-

ramentas e sistemas específicos.

Page 28: Revista Edição 22

28 Primeira Página

Indústria baiana comemora o centenário de Rômulo AlmeidaO aniversário do Polo de Camaçari ganha um brilho especial neste ano. Além de comemorar 36 anos de existência, o complexo industrial celebra o centenário de um dos seus idealiza-dores: Rômulo Almeida. O economista também foi responsável pela concepção do Porto e Centro Industrial de Aratu e seu legado é reconhecido como um marco inicial da indústria baiana. “Sua contribuição foi decisiva para a implantação do Polo de Camaçari, que hoje é o maior Complexo Industrial Integrado do Hemisfério Sul. Se um empreendimento de tal porte, que chegou a ser visto como utopia, se concretizou, foi graças ao espírito visionário e empre-endedor de Rômulo Almeida”, afirma o superintendente de Desenvolvimento e Comunicação do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic), Érico Oliveira.

O economista Rômulo Almeida é considerado o idealizador do Polo de Camaçari

ESPECIAL POLOFo

to:

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ulga

ção-

IRA

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Page 29: Revista Edição 22

29Primeira Página

Já para o secretário da Indústria,

Comércio e Mineração do Estado

da Bahia, James Correia, Rômulo

Almeida enxergou que o poten-

cial do estado para a indústria

petroquímica poderia representar

o pontapé inicial para uma indus-

trialização mais ampla e diversifi-

cada. “Ele defendia a estruturação

de cadeias produtivas e sabia que

a Bahia, que era a grande produto-

ra do petróleo brasileiro na época,

ganharia muito com o aproveita-

mento interno disso. O maior le-

gado de Rômulo foi “inventar” um

futuro desafiador para a indus-

trialização da Bahia, rompendo o

determinismo das chamadas vo-

cações naturais do estado”, afirma

Correia à Primeira Página.

No ano de seu centenário,

Rômulo Almeida também pode dar

nome ao Polo Industrial de Cama-

çari. Com o intuito de reconhecer

o legado do economista baiano, o

deputado estadual Álvaro Gomes

(PC do B) elaborou o Projeto de

Lei 19.697/2012, que visa batizar

o complexo como Polo Industrial

Rômulo Almeida. “A proposta está

sendo tramitada na Assembleia Le-

gislativa e esperamos ter alguma

notícia favorável até o dia 18 de

agosto, que é a data exata do cen-

tenário. Seria um justo reconheci-

mento a uma pessoa que fez tanto,

e não só pela Bahia, mas também

pelo Nordeste e pelo Brasil”, de-

fende o sobrinho de Rômulo e co-

ordenador das homenagens relati-

vas ao centenário, Flávio Almeida.

Instituto lança novas açõesPara as celebrações, o Instituto

Rômulo Almeida de Altos Estudos

(IRAE) deu início a uma marato-

na de eventos que incluiu home-

nagens de diversas instituições

como a UFBA, a Superintendência

do Desenvolvimento do Nordes-

te (Sudene) e a Superintendência

de Estudos Econômicos e Sociais

da Bahia (SEI). O instituto tam-

bém promove até setembro uma

série de palestras e seminários

em nove cidades baianas. “Além

de apresentar o legado de uma

grande personalidade baiana, nos-

so objetivo é sensibilizar tanto

empresários quanto estudantes e

economistas sobre a importância

da elaboração de novos projetos e

iniciativas empreendedoras”, afir-

ma o coordenador do centenário.

O fomento ao espírito empreen-

dedor será feito através do lan-

çamento de duas ações. Uma

delas é o Concurso Público de

Monografia RA + 100, voltado

para estudantes do ensino médio

e do nível superior, com o obje-

tivo de produzir trabalhos sobre

a influência de Rômulo Almeida

no desenvolvimento da Bahia, do

Nordeste e do Brasil. A outra é o

O maior legado de Rômulo foi

inventar um futuro desafiador para a

industrialização da Bahia, rompendo o determinismo das

chamadas vocações naturais do estado

Secretário da Indústria, Comércio e Mineração do Estado da Bahia, James Correia

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AE

Page 30: Revista Edição 22

30 Primeira Página

Prêmio Rômulo Almeida de De-

senvolvimento do Nordeste, que

visa estimular o estudo e a pesqui-

sa de caráter econômico aplicada

ao desenvolvimento de micro,

pequenas e médias empresas do

Nordeste.

Planejando o Brasil e a BahiaNascido em Salvador, no dia 18 de

agosto de 1914, Rômulo Barretto

Almeida formou-se bacharel pela

Faculdade de Direito da Bahia em

1933. No final da década de 1940,

começou a atuar na assessoria

econômica da Confederação Na-

cional da Indústria (CNI). Entre

1951 e 1954, foi assessor econô-

mico do então presidente Getúlio

Vargas, época em que contribuiu

para a criação da Petrobras e dos

planos que dariam origem à Ele-

trobras e ao Banco do Nordeste do

Brasil (BNB), do qual também foi

o primeiro presidente. “Desde essa

época, estava claro que um dos

seus objetivos era descentralizar

os investimentos do eixo Sul-Su-

deste, daí surgir a ideia de implan-

tar um banco de desenvolvimento

específico para atender ao Nordes-

te”, explica Flávio Almeida.

Em 1954 retornou à Bahia, onde

foi eleito deputado federal e, em

seguida, secretário estadual da Fa-

zenda, entre 1955 e 1957, período

em que criou e presidiu a Comis-

são de Planejamento Econômico

(CPE). O órgão rendeu bons re-

sultados e ao longo das décadas

seguintes passou por diversas

reformas até a fusão com o Cen-

tro de Estatísticas e Informações

(CEI), que deu origem à Supe-

rintendência de Estudos Econô-

micos e Sociais da Bahia (SEI).

Rômulo Almeida também teve

participação ativa no processo

de criação da Superintendência

de Desenvolvimento do Nordeste

(Sudene) e elaborou o projeto da

Companhia de Energia Elétrica

da Bahia (Coelba).

Segundo seu sobrinho, durante a

ditadura militar, Rômulo Almeida

As então recentes descobertas de

petróleo no estado favoreceram

naturalmente a implantação de um complexo petroquímico

O Polo responde por 90% da arrecadação tributária de Camaçari, 20% do PIB baiano e 30% das exportações do estado

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Page 31: Revista Edição 22

31Primeira Página

foi um grande articulador contra o

regime e, mesmo assim, conseguiu

manter boas relações com alguns

militares, como o ex-presidente

Ernesto Geisel. Na época, à fren-

te da empresa Clan Consultoria

e Planejamento, liderou projetos

para o desenvolvimento da Bahia

e do Nordeste, dentre os quais se

destacou justamente o Polo. “Um

dos argumentos utilizados por ele,

para convencer os militares, foi a

necessidade estratégica de descen-

tralizar o capital industrial brasi-

leiro e, assim, garantir sua prote-

ção. Além disso, as então recentes

descobertas de petróleo no estado

favoreceram naturalmente a im-

plantação de um complexo petro-

químico”, afirma.

Em 1985, Rômulo Almeida assu-

miu a diretoria do Banco Nacional

do Desenvolvimento Econômico

e Social (BNDES), cargo que ocu-

pou até a sua morte, em 1988, na

cidade de Belo Horizonte.

O Polo hojeO Polo Industrial de Camaçari

abriga 90 empresas de variados

segmentos, tem um ativo total de

US$ 16 bilhões e perspectiva de

mais US$ 6,5 bilhões em investi-

mentos até 2015. Com um fatura-

mento da ordem de US$ 15 bilhões

ao ano, o complexo é responsável

por 90% da arrecadação tributária

de Camaçari, 20% do PIB baiano

e 30% das exportações do estado,

além de render R$ 1 bilhão por

ano em contribuição de ICMS para

a Bahia. “Trata-se de um empreen-

dimento dinâmico e competitivo,

que responde por mais de 45 mil

empregos diretos e indiretos e se

diferencia pela excelência empre-

sarial e elevada atratividade para

novos investimentos”, afirma o

superintendente de Desenvolvi-

mento e Comunicação do Cofic.

Entre os novos investimentos no

Polo Industrial de Camaçari desta-

ca-se a construção do Polo Acríli-

co da Basf, com investimentos de

aproximadamente R$ 1,5 bilhão

Hoje, o Polo experimenta um

novo ciclo de expansão, com a atração de novos empreendimentos,

adensamento das cadeias

já existentes e complementação

de lacunas na indústria petroquímica

em três novas plantas que produ-

zirão em escala global. O empre-

endimento já atraiu empresas que

utilizam os polímeros produzidos

pela Basf, como a Kimberly-Clark,

que produz fraldas descartáveis

e produtos de higiene pessoal.

“Hoje, o Polo Industrial de Cama-

çari experimenta um novo ciclo de

expansão, com a atração de novos

empreendimentos, adensamento

das cadeias já existentes e comple-

mentação de lacunas na indústria

petroquímica”, avalia o secretário

da Indústria, Comércio e Minera-

ção do Estado.

Já no mercado automotivo, o Polo

de Camaçari também recebe no-

vos investimentos, como a primei-

ra fábrica de motores do Norte/

Nordeste, construída pela Ford.

Empresas como Knauf e O Boticá-

rio também voltaram seus olhos

para a Bahia. As novas indústrias

deverão gerar mais de 17 mil em-

pregos diretos e indiretos nos pró-

ximos cinco anos.

Os novos investimentos no complexo industrial deverão gerar mais de 17 mil empregos diretos e indiretos nos próximos cinco anos

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32 Primeira Página

CRISE

Indústria gráfica sofre retração de 11% em dois anos

A indústria gráfica brasileira, que reúne mais de 20 mil empresas, encerrou 2013 com fatura-mento consolidado de R$ 44 bilhões. O resultado, porém, não é motivo de comemoração, já que por trás dele há uma queda na produção física de 6,7%, com o agravante de que o setor havia registrado crescimento negativo (-4,3%) também no exercício anterior.

Para 2014, a projeção é de nova

queda, ainda que menos acentu-

ada. “Devemos fechar o ano com

declínio de 1,7% na produção fí-

sica. Essa estimativa pessimista se

deve aos seguintes fatores: juros

altos, política fiscal inadequada

do governo, incertezas na Argen-

tina – responsável por 8% das

exportações brasileiras –, insegu-

rança quanto à oferta e às tarifas

de energia elétrica, além da nova

política monetária dos Estados

Unidos”, relata à Primeira Página

o vice-presidente da Confedera-

ção Latino-americana da Indústria

Gráfica, Fábio Arruda Mortara.

“O setor público, incluindo es-

tados e municípios, que sequer

cumpriram as metas do superávit

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Page 33: Revista Edição 22

33Primeira Página

primário, não está fazendo a lição

de casa da responsabilidade fiscal.

Por isso, o governo tem de manter

os juros em um patamar elevado,

para segurar a inflação”, desabafa.

Paradoxalmente, os investimen-

tos das empresas do setor em

equipamentos e tecnologias para

manter o parque gráfico brasilei-

ro atualizado continuaram altos

– US$ 1,17 bilhão no ano, apenas

3% menos do que o investido em

2012 e pouco inferior à média de

US$ 1,3 bilhão dos últimos seis

anos.

O segmento editorial foi a princi-

pal vítima do baixo desempenho,

com retração de 12,1%. Proble-

mas como o irrisório índice de lei-

tura do brasileiro (1,8 livro/ano,

segundo a Agência Senado), a

concorrência da web no mercado

de jornais e revistas, o tímido cres-

cimento da massa real de salários

(a baixa renda é um dos grandes

entraves ao consumo de livros,

jornais e revistas) e principalmen-

te a forte importação de produtos

e serviços gráficos ajudam a expli-

car esse resultado.

Segundo dados da Secretaria de

Comércio Exterior do Ministério

do Desenvolvimento, Indústria e

Comércio Exterior (Secex-MDIC),

a balança comercial de produtos

e serviços gráficos registrou em

2013 US$ 279,1 milhões de expor-

tações, contra US$ 548,6 milhões

de importações. No ano, o Brasil

importou 2% mais do que em

2012 e exportou 6% menos.

Manutenção da taxa SelicPara o vice-presidente da Confede-

ração Latino-americana da Indús-

tria Gráfica, o anúncio feito pelo

Copom, de manter em 11% a taxa

Selic, pode ser mais reflexo do

medo de que um novo aperto mo-

netário agrave o quadro de desa-

celeração do crescimento da eco-

nomia do que do fim da fantasia

de que a medida seja o bastante

para conter a inflação, principal-

mente em um cenário de gastos

públicos elevados.

“Já está evidente que a inflação

fechará o ano batendo (ou até su-

perando) o teto de 6,5%, e não se

espera resultado melhor em 2015,

para quando os interesses eleito-

rais prometem empurrar a inevi-

tável recomposição dos preços de

petróleo e energia elétrica. Signi-

ficará aumento da pressão infla-

cionária e necessidade de arrocho

monetário. O mercado sabe disso

e já age segundo a lógica de que

aumentos nos juros podem ser es-

perados para depois das eleições”,

afirma o empresário.

De acordo com ele, porém, esse

não é o único inibidor de investi-

mentos no capital fixo: “As empre-

sas receiam ampliar a capacidade

produtiva por inúmeros motivos.

Há o risco hídrico e o energético,

o último já pressionando os preços

dos contratos de fornecimento no

mercado livre; o atraso nas obras

de infraestrutura e um ambiente

externo ainda desfavorável às ex-

portações. Somam-se aí o merca-

do interno pressionado pelo alto

endividamento das famílias e a

persistente prática de concessão

de benefícios segmentados, que

favorecem algumas atividades,

mas desequilibram o mercado e

geram inseguranças tributárias e

jurídicas”, completa Mortara.

Devemos fechar o ano com declínio

de 1,7% na produção física

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34 Primeira Página

Receita das maiores operadoras de planos de saúde cresce 17,2%

O mercado de Saúde Suplementar atingiu a marca de 71 milhões de beneficiários no fim de 2013, um aumento de 5,6% em relação ao ano de 2012. No mesmo período, as associadas à Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) alcançaram um crescimento ainda maior, de 8,9% no número de beneficiários, superando 27 milhões de vidas. Embora repre-sente 31 empresas de um universo de mais de 1.200 operadoras, as associadas da entidade já chegam a 38% do mercado de Saúde Suplementar.

SEGUROS

Page 35: Revista Edição 22

35Primeira Página

Entre as associadas estão a Allianz

Saúde, Grupo Amil, Grupo Brades-

co, Caixa Seguros Saúde, Golden

Cross Assistência Internacional de

Saúde, Metlife Planos Odontoló-

gicos, Odontoprev, Porto Seguro,

Grupo SulAmérica, Prevdonto e

Unimed Seguros e outras.

As associadas à FenaSaúde re-

gistraram, no ano passado, uma

receita de R$ 44,3 bilhões (cres-

cimento de 17,2% em relação ao

mesmo período de 2012), enquan-

to as despesas totais - custos as-

sistenciais, administrativos e im-

postos - somaram R$ 42,3 bilhões.

O resultado operacional obtido no

ano passado foi de R$ 1,9 bilhão.

As despesas exclusivamente assis-

tenciais somaram R$ 35,7 bilhões,

um aumento de 16,1% em relação

ao ano anterior, o que representou

84,3% dos custos das operadoras

associadas em 2013. Para o presi-

dente da FenaSaúde, Marcio Co-

riolano, o aumento das despesas

médicas acima dos índices gerais

de preços e do crescimento do PIB

é um dos pontos que podem vir

a comprometer a sustentabilidade

do setor, caso não sejam adota-

das, desde já, medidas de racio-

nalização.

"Historicamente os custos assis-

tenciais estão crescendo em um

ritmo mais acelerado que o da

inflação geral de preços ao con-

sumidor. A série dos últimos dez

anos aponta para um acúmulo de

133,7% nas despesas per capita

com saúde, enquanto a variação

do IPCA foi de 61,1%," explica Co-

riolano. Esta significativa elevação

é justificada pelo crescimento dos

preços, frequência de utilização do

benefício e incorporação de novas

tecnologias, como medicamentos e

material mais caros, assim como a

inclusão de exames sofisticados no

rol de procedimentos fixados pela

Agência Nacional de Saúde.

As associadas encerraram 2013 al-

cançando R$ 12,1 bilhões em pro-

visões técnicas, o que representa

50% de todo o mercado de Saúde

Suplementar. Esses valores são

reservas financeiras garantidoras,

constituídas ao longo dos anos, e

que devem ser mantidas, obriga-

toriamente, pelas operadoras de

planos e seguros de saúde para as-

segurar o custeio assistencial dos

beneficiários do setor de saúde

privada.

O estudo também aponta para o

bom ritmo da procura por planos

exclusivamente odontológicos.

Em 2013, as associadas registra-

ram um crescimento de 9,2% em

relação a 2012, atingindo a marca

de 12,1 milhões de contratos.

De acordo com Coriolano, um dos

pilares que vem sustentando a ex-

pansão de beneficiários é o plano

de saúde como um benefício de

grandes empresas. "Na esteira

disso, a participação de pequenas

e médias empresas que oferecem

plano de saúde aos funcionários

vem aumentando progressiva-

mente ao longo dos anos, inclu-

sive com cobertura odontológica.

O ciclo recente de crescimento

da economia brasileira, o empre-

endedorismo e a terceirização de

atividades de grandes empresas

estatais e de complexos industriais

privados contribuem para o estí-

mulo do mercado de pequenos e

médios estabelecimentos, expan-

dindo a cultura do benefício para a

cadeia de fornecedores", explica.

A participação de pequenas e

médias empresas que oferecem

plano de saúde aos funcionários vem aumentando progressivamente ao longo dos anos

Faixa etáriaDe acordo com a Federação,

o percentual de brasileiros

com mais de 80 anos cober-

tos por planos ou seguros de

saúde é de 32,4%. Em 2003,

essa taxa era de 25,2%. A

faixa com maior participação

relativa é a de 30 a 39 anos,

com 33,7%. As faixas de 50

a 59, 60 a 69 e 70 a 79 anos

também chamam atenção

com taxas de cobertura de

28,2%, 26,2% e 26,3%, res-

pectivamente.

Page 36: Revista Edição 22

36 Primeira Página

FRANQUIAS

Franchisings apostam na alimentação saudável e no esporte para crescer

As franquias de alimentação cresceram, em 2013, 16,6%, uma expansão superior à média de 11,9% registrada pelo setor de franchising no mesmo ano. Lanchonetes, restaurantes e afins faturaram no período cerca de R$ 24 bilhões de reais. Mas se engana quem pensa que o segmento só tem oportunidades no ramo de fast food. Há oportunidades para franqueados também no segmento de “franquias verdes”. Um exemplo é a Ponto Natural, que inaugurou em abril sua primeira loja em Salvador, com mais de quatro mil tipos de produtos, entre chás, grãos, cereais, orgânicos e frutas desidratadas.

Criada em Franca (SP), a com-

panhia, que possui faturamento

anual estimado em R$ 10 mi-

lhões, tem 28 anos no mercado,

sendo os dois últimos no siste-

ma de franquias. Atualmente

A expectativa da Ponto Natural é chegar a 100 lojas em cinco anos

Foto

: D

ivul

gaçã

o

são 26 lojas da marca espalha-

das pelo Brasil.

“A expectativa para 2014 é ter 30

unidades em operação e chegar a

100 lojas em cinco anos”, explica

à Primeira Página o sócio-diretor

da Ponto Natural, Marcel Acedo.

Segundo Acedo, para abrir uma

unidade da marca, os franquea-

dos, com faixa etária média entre

25 e 45 anos, precisam desem-

Page 37: Revista Edição 22

37Primeira Página

o skate e aumentaram o mix de

produtos. “As vendas foram um

sucesso. Então, decidimos montar

uma verdadeira ‘skateshop’, com

pista”, lembra Tuffi. A princípio, a

intenção era que a pista servisse

apenas para que os clientes testas-

sem os skates comprados na loja,

mas, com o tempo, começou a de-

manda por aulas.

O motivo é facilmente compre-

ensível. Estima-se que o segundo

esporte mais praticado no Brasil,

atrás apenas do futebol, seja o ska-

te. O País possui atualmente vários

ídolos, como Bob Burnquist, San-

dro Dias, Pedro Barros e outros. “O

mercado está em pleno crescimen-

to. Se a nossa loja fosse montada

há 10 anos, provavelmente não te-

ríamos o mesmo sucesso, pois an-

tigamente os skatistas eram margi-

nalizados, mas hoje é diferente, é

um esporte praticado por todas as

classes sociais”, aponta.

Com a expansão do negócio, os

proprietários viram no formato

de franquia a melhor opção para

levar essa experiência a outros lo-

cais. A meta é abrir 40 unidades

em cinco anos. O alvo são as cida-

des acima de 500 mil habitantes.

“O ponto comercial deve ter entre

140 e 200 metros quadrados, com

localização, preferencialmente,

perto de escolas e condomínios, já

que há um grande potencial para

crianças de 6 a 15 anos”, conta.

O investimento inicial para abrir

um Skate Center é de R$ 280 mil,

com retorno do investimento em

28 meses.

bolsar uma quantia mínima de

R$ 165 mil. Mas a loja de Salva-

dor superou (e muito) esta marca.

“Nossos investimentos chegaram

perto dos R$ 500 mil porque de-

cidimos abrir a maior unidade

da marca no País”, explica um

dos sócios da loja soteropolitana,

Emmanoel Vargas.

Assim como as outras unidades, a

loja baiana contará com produtos

naturais comercializados por mais

de 150 fornecedores, além de itens

próprios. "Nossa intenção é lide-

rar o mercado de franquias verdes

na Bahia, entre os próximos 24

a 36 meses", comenta o diretor

nacional de marketing da marca,

Eduardo Bachur.

EsporteMas se o crescimento de 16,6% do

segmento de alimentação não foi

suficiente para incentivar você a

investir no setor, que tal uma ex-

pansão anual de 23,9%, com fatu-

ramento superior a R$ 22 bilhões

em 2013? Estes são os números

das franquias de esporte, saúde,

beleza e lazer. Nessa área, uma

opção é a Skate Center, a primeira

rede de franquia totalmente volta-

da para o skate no Brasil. A marca

integra roupas, tênis, equipamen-

tos para a prática do esporte e ain-

da uma pista para aulas.

A ideia nasceu dos skatistas Ed-

son Tuffi Jr e Roberto Ramos. No

ano de 2011, eles montaram uma

loja de artigos esportivos em São

Paulo, direcionada ao surfe. Em

determinado momento, porém,

resolveram apostar em itens para

Page 38: Revista Edição 22

38 Primeira Página

Setor segue em ritmo de desaquecimento na Bahia

Um clima de apreensão deu o tom à construção civil nos primeiros meses de 2014. De acordo com a pesquisa Sondagem Indústria da Construção, divulgada em abril pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o nível de atividade do setor atingiu 45,4 pontos. Os indicadores da sondagem variam de zero a 100, sendo que valores acima de 50 representam crescimento e abaixo disso indicam queda ou desempenho aquém do usual. Segundo a CNI, os indicado-res de expectativa do empresariado também tiveram queda e, apesar de se manterem em 52 pontos, apresentaram o menor nível desde dezembro de 2009.

CONSTRUÇÃO CIVIL

Segundo a CNI, os indicadores de expectativa do empresariado apresentaram o menor nível desde dezembro de 2009

Foto

: D

ivul

gaçã

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Mem

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s do

PA

C

Page 39: Revista Edição 22

39Primeira Página

Na Bahia, o setor cresceu 2,2%

no primeiro trimestre de 2014, em

relação ao mesmo período no ano

passado, segundo uma pesquisa

divulgada em maio pela Superin-

tendência de Estudos Econômicos

e Sociais da Bahia (SEI). O desem-

penho se deveu principalmente às

obras públicas e foi ligeiramente

superior à expansão de 2% do PIB

baiano. Apesar de o resultado ter

ajudado a amenizar a retração de

0,8% da indústria local, a perfor-

mance não convenceu o empre-

sariado. “O setor ainda tem um

grande volume de obras, mas é

perceptível uma redução gradativa

da atividade, fenômeno consolida-

do desde o segundo semestre de

2013”, afirma o presidente do Sin-

dicato da Indústria da Construção

do Estado da Bahia (Sinduscon-

-BA), Carlos Henrique Passos.

O panorama de arrefecimento da

construção civil impacta direta-

mente o potencial de geração de

empregos do setor. Segundo os da-

dos do Cadastro Geral de Empre-

gados e Desempregados (CAGED),

a atividade apresentou um saldo

negativo de 2.502 vagas no estado

em abril, com relação ao mês an-

terior. No acumulado de 2014 até

abril, em comparação com dezem-

bro de 2013, o saldo para a Bahia

também é negativo, com menos

465 postos de trabalho. Tomando

a mesma referência, o resultado é

ainda pior em Salvador, que per-

deu 888 empregos no setor desde

o início do ano, ajudando a puxar

o resultado negativo do estado. A

construção civil emprega 186.939

pessoas em toda a Bahia, 89.263

delas concentradas somente em

Salvador.

Poucas obras novasUma das principais dores de ca-

beça do setor é o mercado imo-

biliário, grande fonte de renda da

construção civil em Salvador. A

queda do número de lançamentos

evidencia o problema. Segundo

dados da Associação de Dirigentes

de Empresas do Mercado Imobiliá-

rio da Bahia (ADEMI-BA), em 2014

o segmento apresenta sua maior

queda desde 2010, com uma varia-

ção negativa de 85,26% e apenas

480 lançamentos no acumulado

de janeiro a março. No mesmo

período do ano passado – que já

apresentava retração – foram 894

lançamentos. “É um momento de

preocupação, pois as obras em an-

damento estão sendo concluídas e

não há um volume de obras no-

vas para manter o ritmo do setor”,

afirma o diretor da Concreta Enge-

nharia, Vicente Mattos.

O mesmo fenômeno atinge o ni-

cho de mercado do Programa Mi-

nha Casa, Minha Vida, que tam-

bém passa por um momento de

entrega de obras com diminuição

acentuada de novas contratações.

“As metas do governo federal para

O setor ainda tem um grande volume

de obras, mas é perceptível uma

redução gradativa da atividade,

fenômeno consolidado desde o segundo semestre

de 2013

Foto

: C

elso

Tis

sot

Page 40: Revista Edição 22

40 Primeira Página

a Bahia foram sendo cumpridas e

desde o segundo semestre do ano

passado surgiram poucos novos

contratos pelo Programa. Essa

tendência se acentuou ainda mais

nos primeiros meses deste ano,

quando praticamente não houve

contratações”, comenta o presi-

dente do Sinduscon-BA.

O diretor da Concreta Engenha-

ria compartilha da preocupação

em relação ao programa do go-

verno federal, mas aponta para

uma perspectiva otimista, refe-

rindo-se ao recente anúncio da

presidente Dilma Rousseff, que

estimou a construção de mais

três milhões de novas moradias

para a fase inicial do Minha

Casa, Minha Vida 3. “Durante o

segundo semestre ainda teremos

alguns problemas com a falta

de contratações, mas a partir do

ano que vem a tendência é que o

volume de negócios volte ao nor-

mal. Esperamos mais agilidade

na continuidade do novo progra-

ma, de modo a evitar consequên-

cias econômicas e sociais, como

o desemprego da mão de obra do

setor”, defende.

Entraves municipaisPara o presidente do Sinduscon-

-BA, o momento vivido pelo mer-

cado imobiliário baiano, especial-

mente em Salvador, é ainda mais

delicado do que o cenário nacio-

nal. Um dos fatores que contribuí-

ram para a redução do número de

lançamentos foram os impasses

jurídicos em torno do Plano Dire-

tor de Desenvolvimento Urbano

de Salvador (PDDU). “O setor con-

viveu a partir de 2012 com um pe-

ríodo de insegurança jurídica, no

qual não se conseguia mais a ob-

tenção de alvarás de construção,

indispensáveis para a realização

O excesso de burocracia chega a acarretar um aumento médio de 12% no custo de um produto imobiliário. A redução desses

custos tornaria os preços dos imóveis mais compatíveis com a capacidade

de compra do consumidor

de novos lançamentos”, explica.

No início deste ano, a questão

da insegurança jurídica foi resol-

vida, mas, segundo Passos, foi

substituída por outro problema:

a reforma fiscal da Prefeitura,

que reajustou os Valores Unitá-

rios Padrão (VUP) de terreno e

construção. A medida impacta

os valores da outorga onero-

sa (concessão necessária para

construir imóveis) e do Impos-

to Predial e Territorial Urbano

(IPTU). Outra questão que afeta

o segmento imobiliário de todo

o País, citada pelo presidente

do Sinduscon-BA, é o custo da

burocracia. “O excesso de buro-

cracia chega a acarretar um au-

mento médio de 12% no custo

de um produto imobiliário. A re-

dução desses custos tornaria os

preços dos imóveis mais compa-

tíveis com a capacidade de com-

pra do consumidor”, conclui.

Foto

: C

elso

Tis

sot

Page 41: Revista Edição 22

41Primeira Página

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Page 42: Revista Edição 22

42 Primeira Página

RECURSOS HUMANOS

Pesquisa revela os desafios do RH para os próximos anos

Existe uma incompatibilidade entre os reais problemas das organizações, relacionados às questões de talentos e liderança, e a maneira como elas buscam enfrentar os desafios. Esta é a conclusão da pesquisa Global Human Capital Trends 2014, realizada pela Deloitte. Os entrevistados, líderes de RH de mais de 2.500 empresas de todo o mundo, reconhecem a necessidade de agir sobre questões consideradas críticas, como liderança (86%), retenção e engajamento de talentos (79%) e flexibilização da área de RH (77%). No entanto, muitos demonstram não saber se suas equipes estão preparadas para enfrentar essas questões.

"O desafio para a maioria das or-

ganizações globais é que elas não

se encontram preparadas para li-

dar com as principais tendências

que estão remodelando a força de

trabalho de hoje", aponta um dos

líderes globais da área de Consul-

toria em Gestão de Capital Huma-

no da Deloitte, Jeff Schwartz.

"Levando em conta as mudanças

radicais que estamos assistindo

nas questões que envolvem de-

mografia e tecnologia, aplicar os

métodos existentes às novas ten-

dências de capital humano não

será suficiente para executar o

trabalho. A organização do século

XXI é global, altamente conectada

e exigente. Empresas e especifica-

mente os líderes de RH precisam

Foto

: Fo

tolia

Page 43: Revista Edição 22

43Primeira Página

se adaptar, se quiserem atrair e

desenvolver o talento certo no

mercado competitivo de hoje”,

complementa.

Falta de desenvolvimentodas lideranças ameaça acompetitividade As empresas participantes indi-

caram que o desenvolvimento

de líderes, em todos os níveis, é

o maior dos problemas. Apenas

13% acreditam que fazem um ex-

celente trabalho nessa área; 66%

acreditam que são "fracos" em re-

lação a sua capacidade de forne-

cer programas de liderança volta-

dos para a Geração Y (geração de

nascidos após a década de 1980) e

51% têm pouca confiança em sua

capacidade de manter programas

de sucessão consistentes.

Além da retenção

Retenção e engajamento dos pro-

fissionais constituem o segundo

desafio mais apontado. Mais de

um terço (38%) dos líderes repor-

tou a necessidade de melhorar em

relação à integração social, aos

programas corporativos e ao ali-

nhamento do empregado com os

objetivos da empresa. Além dis-

so, 40% afirmam que sua orga-

nização é deficiente em ajudar os

profissionais a equilibrar sua vida

pessoal e profissional.

As equipes de RH devembuscar inovação Mais de um terço (34%) dos en-

trevistados acreditam que os seus

programas de RH e gestão de ta-

lento estão abaixo do desejado ou

na busca por melhor desempenho.

Além disso, menos de 10% dos lí-

deres responsáveis pela gestão de

pessoas mostram ter confiança

que suas equipes possuam as ha-

bilidades necessárias para enfren-

tar os desafios do ambiente global

de hoje e a capacidade de fornecer

programas inovadores. "Não há

dúvida de que as estratégias de ca-

pital humano são um fator funda-

mental para o crescimento de uma

organização", comenta outro líder

da área de Consultoria em Capital

Humano da Deloitte, Brett Walsh.

"Um dos principais resultados des-

ta pesquisa é a constatação de que

fazer mais não é suficiente. Hoje,

as empresas têm de gerir pessoas

de forma diferente – criando um

imperativo para inovar, transfor-

mar e reconfigurar as práticas de

capital humano. Unindo esta vi-

são com as novas mudanças tec-

nológicas, como a computação em

nuvem e o big data, e seu impacto

em atrair, reter e desenvolver ta-

lentos, torna-se claro que a flexibi-

lização das equipes de RH é uma

das missões mais críticas para as

organizações”, diz.

SobrecargaO novo cenário de trabalho, em

que o profissional recebe infor-

mações de todos os lados e em

que há necessidade de se estar

sempre conectado, compromete

a produtividade e contribui para

o baixo engajamento dos profis-

sionais. Mais de um terço (34%)

dos líderes aponta que esse fator

está entre as suas cinco principais

preocupações.

Reinventar a captaçãode talentosMesmo que a maioria das orga-

nizações (62%) utilize as redes

sociais para publicidade, quando

se trata de plena utilização de fer-

ramentas analíticas sofisticadas

para recrutamento de pessoal,

mais da metade (54%) indica que

suas práticas ainda estão abaixo

do esperado.

Engajando o profissionaldo século XXIA geração Y representará 75% da

força de trabalho até 2025. Por

isso, é importante pensar em es-

tratégias de mercado para esse pú-

blico. Porém, 58% dos executivos

O desafio para a maioria das organizações

globais é que elas não se encontram

preparadas para lidar com as principais

tendências que estão remodelando a força de trabalho

de hoje

Jeff Schwartz é um dos líderes globais da área de Consultoria em Gestão de Capital Humano da Deloitte

Foto

: D

ivul

gaçã

o

Page 44: Revista Edição 22

44 Primeira Página

apontam que suas empresas não

estão preparadas para atrair e reter

a geração Y. Além disso, apontam

que têm pouca capacidade para a

criação de programas integrados,

voltados para grupos de diversas

idades.

DiversidadeQuase todas as organizações pro-

movem a diversidade, mas a maio-

ria não percebe os benefícios que

uma força de trabalho diversifi-

cada pode gerar para o negócio;

34% das empresas dizem que

estão despreparadas nessa área,

enquanto um pequeno montante,

de 20%, diz estar totalmente pre-

parado.

Liderar e desenvolver Nada menos que 86% dos líderes

elencam o desenvolvimento de no-

vos líderes como algo urgente ou

importante. No entanto, apenas

13% dizem que fazem um exce-

lente trabalho no desenvolvimen-

to de líderes globais, sinalizando

o maior problema encontrado pela

pesquisa.

Nova forma deaprendizagem corporativaOutro dado levantado foi que

70% dos executivos enxergam o

aprendizado de novos métodos, a

exemplo de plataformas de apren-

dizagem on-line e móvel gratuitas,

como algo de extrema importân-

cia, mas apenas 6% dizem que

têm dominado as tecnologias ne-

cessárias para tornar a aprendiza-

gem on-line acessível e atraente

para seus empregados.

BrasilCerca de 40 participantes da amos-

tra global da pesquisa são executi-

vos de empresas brasileiras ou que

representam a operação de organi-

zações internacionais no Brasil. O

estudo mostra que os programas de

desenvolvimento de novos líderes

são pouco funcionais, com os líde-

res brasileiros de gestão de pessoas

destacando que estes precisam ser

revistos e repaginados com urgên-

cia, para que possam atender às

novas demandas corporativas.

Eles ainda apontam que os três

itens mais urgentes, diante das

tendências de 2014 em Capital

Humano, são: desenvolvimento

de liderança (98%), retenção e en-

gajamento (95%) e gestão da área

de RH (92%). “Observamos que o

cenário brasileiro possui carências

semelhantes às do universo glo-

bal, mas enxergamos que há uma

demanda mais urgente em relação

às ações de liderança, já que qua-

se 100% dos participantes apon-

taram esse aspecto. Desta forma,

as empresas que atuam no Brasil

precisam revisitar as suas práti-

cas e, especialmente, implementar

programas de desenvolvimento

de líderes voltados para a atuação

no novo cenário do País”, finaliza

o líder de Consultoria em Gestão

de Capital Humano da Deloitte no

Brasil, Henri Vahdat.

Além disso, o Brasil possui uma

visão semelhante àquela encon-

trada na América Latina como um

todo. Os brasileiros destacam de-

senvolvimento de liderança (80%)

e retenção e engajamento (75%)

como os pontos mais importan-

tes para o decorrer deste ano. A

visão é semelhante à encontrada

em relação aos participantes lati-

no-americanos, que apontam os

mesmos itens no topo da agenda

de desafios para esse período, com

70% de indicações para ambos os

fatores.

Segundo Brett Walsh, outro executivo da Deloitte, o capital humano é fator fundamental para o crescimento de uma organização

Henri Vahdat é líder de Consultoria em Gestão de Capital Humano da Deloitte no Brasil

É importante verificar os

contratos e as regras de cada fabricante

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gaçã

o

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Page 45: Revista Edição 22

45Primeira Página

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Page 46: Revista Edição 22

46 Primeira Página

TI

Empresas que usam softwares piratas podem sofrer sanções dos EUADe acordo com pesquisa realizada

pela Business Software Alliance,

57% dos trabalhadores brasilei-

ros admitem que usam softwares

piratas no trabalho. A utilização

dos equipamentos, entretanto,

pode ser prejudicial especialmente

às empresas exportadoras para o

mercado estadunidense.

Em março, a Procuradoria Geral

do Estado de Oklahoma entrou

com uma ação judicial contra um

fabricante chinês de equipamentos

de petróleo e gás, alegando que a

companhia utilizava software pi-

rata em sua produção e usava a

tecnologia roubada para praticar

preços artificialmente mais bai-

xos na comercialização dos seus

produtos, obtendo vantagem com-

petitiva desleal frente aos concor-

rentes americanos que pagam pelo

correto licenciamento dos progra-

mas. Há relatos de outros casos si-

milares nos estados da Califórnia,

Massachusetts, Washington e Ten-

nessee, entre 2012 e 2013.

Em virtude desse cenário, a Asso-

ciação Brasileira das Empresas de

Software (ABES) faz um alerta às

exportadoras para que licenciem

seus softwares. “É importante ve-

rificar os contratos e as regras de

cada fabricante sobre o correto uso

do software. A tendência é que as

autoridades norte-americanas inten-

sifiquem ainda mais suas ações de

advertência ou judiciais contra com-

panhias estrangeiras”, comenta o

presidente da ABES, Jorge Sukarie.

A Agência Brasileira de Promoção

de Exportações e Investimento

(Apex-Brasil) reforça o alerta. “O

Brasil é reconhecido internacio-

nalmente por sua criatividade e

inovação. Quanto mais nossas

empresas se tornarem rigorosas na

adoção de boas práticas, melhores

resultados teremos para a interna-

cionalização dos negócios dessas

empresas, para as exportações de

produtos brasileiros e para a ima-

gem do País”, ressalta o presidente

da Apex-Brasil, Maurício Borges.

Page 47: Revista Edição 22

47Primeira Página

Incentivos FiscaisConsultoria FinanceiraProjetos Econômicos para Captação de RecursosAvaliações PatrimoniaisInspeção PredialPerícias em Ações Judiciais e Extra-JudiciaisProjetos Arquitetônicos e de EngenhariaLicenças Ambientais

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SAÚDE

Déficit de sono pode provocar acidentes de trabalhoO Brasil registra a cada ano, em média, 2.500 mortes causadas por acidentes de trabalho. Assim como nos acidentes de trânsito, boa par-te dos acidentes no trabalho acon-tece devido à sonolência dos em-pregados. “Muitos empresários e trabalhadores desconhecem o im-pacto negativo de noites mal dor-midas. A privação de sono afeta a concentração e o desempenho do trabalhador ao executar suas tare-fas, propiciando a ocorrência de acidentes”, explica a odontóloga do sono, Kenya Felicíssimo.

Não há pesquisas realizadas no Brasil que mensurem o impacto do sono nesses acidentes, mas um estudo da Universidade Federal de São Paulo afirma que aproximada-

mente 30% dos acidentes de trân-sito são causados por motoristas que dormem na direção. Dados da americana National Sleep Founda-tion apontam também que 15% a 20% dos trabalhadores apre-sentam um ou mais distúrbios do sono.

Segundo a Fundação Nacional do Sono (sediada em Minas Gerais), os transtornos mais comuns que afetam a população trabalhadora são a apneia do sono (caracte-rizada por paradas respiratórias durante o sono que duram, no mínimo, 10 segundos), a insônia e as alterações do sono devido à mudança de turno. “Se o trabalha-dor ronca e apresenta histórico de sonolência diurna excessiva, dor

de cabeça, cansaço físico e irrita-bilidade, por exemplo, é provável que ele seja portador da apneia do sono”, conta a especialista.

TratamentoCaso o trabalhador perceba que a qualidade do seu sono está al-terada, deve procurar um médico especialista. Normalmente o pa-ciente é submetido a uma polis-sonografia – um exame que mo-nitora o sono e identifica possíveis distúrbios. “Portadores de ronco e apneia podem optar pelo trata-mento com um aparelho intraoral individualizado (AIO), que será o responsável por promover a de-sobstrução das vias respiratórias, possibilitando a passagem do ar”, explica Kenya Felicíssimo.

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SEGURANÇA

Os riscos de um choque elétrico são bastante conhecidos e seus perigos espreitam nos lugares mais comuns, ao alcance da maio-ria das pessoas: crianças que sol-tam pipas perto da rede elétrica ou colocam o dedo em tomadas, ligação de vários equipamentos na mesma tomada etc. Especialistas acreditam que o índice de faleci-mentos em acidentes que envol-vem choques elétricos chegam a 20%. Apesar disso, muitas pesso-as continuam a desconsiderar os riscos envolvidos na manipulação das correntes elétricas. O gerente de engenharia de pro-duto da SIL (uma das principais indústrias do Brasil na produção de fios e cabos destinados às ins-

talações elétricas de baixa ten-são), Nelson Volyk, destaca que uma descarga elétrica não precisa ser “forte” para provocar a morte. “Por isso é tão importante plane-jar e executar uma instalação elé-trica segura com a contratação de profissional capacitado, utilizando produtos fabricados segundo as normas técnicas vigentes no País. Realizar uma instalação adequada não é complicado e nem tão cus-toso quanto muitos podem imagi-nar – seja em instalações novas ou antigas”, explica.

Dicas de segurançaPara amenizar o risco dos choques elétricos, alguns componentes não podem faltar, como o fio terra, dispositivos diferenciais residuais

(DRs) que interrompem a alimen-tação do sistema elétrico em caso de fuga de corrente, e tomadas 2P+T (com dois polos e mais o contato para o fio terra), que de-vem ser instaladas em imóveis no-vos ou nas reformas dos usados.

Dentro de casa, o contato indevi-do com a eletricidade ou apare-lhos elétricos pode causar ainda queimaduras ou incêndios. Por isso, as boas condições dos equi-pamentos e a tomada correta para cada plugue são recomendadas. Uma dica importante é não utili-zar T ou extensão (também cha-mada de benjamim), que pode se incendiar devido a uma sobre-carga elétrica, além de consumir energia em excesso.

Cerca de 20% dos acidentes com descarga elétrica são fatais

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NOTAS SOCIAIS

Aurinézio Calheira, superintendente de Saúde, Se-

gurança e Meio Ambiente do Comitê de Fomento

Industrial de Camaçari, recebeu pesos pesados da

indústria baiana em junho, durante a cerimônia do

Prêmio Polo de Saúde, Segurança e Meio Ambien-

te. O evento contou com a presença do secretário

do Meio Ambiente do Estado da Bahia, Eugênio

Spengler, e do gerente de Gestão Empresarial da

Associação Brasileira da Indústria Química (Abi-

quim), Luiz Shizuo, dentre outras lideranças. As

grandes vencedoras (categoria Ouro – Excelência)

foram a Braskem, Dow Aratu e Deten.

Prêmio Polo de SSMA

Carlos Gilberto Farias, presidente da FIEB, já está

atuando intensamente para fortalecer a presença

da instituição no interior. O gestor se reuniu em

Simões Filho, a convite do secretário municipal de

Desenvolvimento Econômico, Paulo Alban, com o

superintendente do Sebrae, Edival Passos, e com o

prefeito da cidade, Eduardo Alencar, para ampliar

as ações de qualificação da mão de obra local por

meio do Senai.

Interiorização

Atul Ahuja, CEO do Grupo Flemingo Internacional,

desembarcou em Salvador em junho, juntamente

com a horda de turistas que visitaram a cidade

para a Copa do Mundo. Mas ele não veio assistir a

nenhum jogo na Arena Fonte Nova. O empresário,

acionista majoritário do grupo com sede em Dubai

e atuação em 33 países, inaugurou na capital baia-

na um loja Duty Free, a primeira da Flemingo no

Brasil. A empresa investiu três milhões de dólares

em dois espaços no Aeroporto Luis Eduardo Maga-

lhães, que totalizam 700 metros quadrados.

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Guerra no turismo IO mercado de turismo baiano está em guerra. En-

tidades e grupos de hoteleiros fazem embates pú-

blicos e se acusam mutuamente pelas dificulda-

des do setor. A nova investida partiu do Salvador

Destination, que em nota à imprensa acusou o

presidente do Salvador Convention Bureau, Pedro

Costa, de diminuir o número de congressos e con-

venções na cidade. O Salvador Destination é forma-

do justamente por 26 hotéis que abandonaram o

Salvador Convention Bureau.

AniversárioNo dia 15 de junho o Sindpacel, que representa os

interesses das Indústrias de Papel, Celulose, Pape-

lão, Pasta de Madeira para Papel e Artefatos de Papel

e Papelão localizadas no estado da Bahia, comemo-

rou seis décadas de existência. “Representamos in-

dústrias que são exemplos de boas práticas no que-

sito social ou ambiental. Nossas conquistas são fruto

de diálogos construtivos entre a iniciativa privada,

o poder público e a sociedade em geral, e são elas

que demonstram o compromisso que temos com o

estado, seu povo e seu ambiente natural”, ressalta o

presidente do sindicato, Jorge Cajazeira, sem escon-

der o merecido orgulho pelo trabalho que realiza.

Parabéns à instituição.

Guerra no turismo IIOutro gestor que está no alvo do Salvador Desti-

nation é o secretário de Turismo da Bahia, Pedro

Galvão. “No início deste ano, Pedro Galvão, que

dispõe de R$ 15 milhões em caixa para a reforma

do equipamento (Centro de Convenções), che-

gou a anunciar para abril a aquisição de novos

elevadores e escadas rolantes, mas até agora ne-

nhum parafuso foi colocado”, critica o sindicato.

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E não para por aí. A metralhadora do Salvador Desti-

nation aponta ainda para o presidente da ABAV, José

Alves. “Caiu como se fosse uma bomba a entrevista

de José Alves alegando que o cancelamento de meta-

de das reservas nos hotéis pela FIFA se deu por conta

dos preços abusivos praticados pelos hoteleiros. Em

resposta a mais uma leviana afirmação do presiden-

te da ABAV, a Associação Brasileira da Indústria de

Hotéis – BA (ABIH) enviou correspondência a Alves

lembrando que o real motivo da devolução das diárias

se deu pela grade desfavorável de jogos na segunda

semana da Copa e pela contínua propaganda da im-

prensa internacional sobre a insegurança em nosso

país”, detona a nota.

Guerra no turismo III

Manoel Barral-Netto, da Fiocruz, está apostando alto

em Tecnologia da Informação. Ele acaba de formali-

zar uma parceria com a Secretaria de Ciência, Tecno-

logia e Inovação do Estado da Bahia (Secti), a fim de

criar o Núcleo de Desenvolvimento de Tecnologias

Inovadoras de Informática para Atenção Básica à

Saúde, no Parque Tecnológico da Bahia. O principal

objetivo do Núcleo será colaborar efetivamente com

o trabalho dos agentes comunitários de saúde, anali-

sando dados e desenvolvendo tecnologias.

Tecnologia para a saúde

Quem não está nem aí para a crise institucional do

setor e continua trabalhando duro para manter Sal-

vador como um dos principais destinos turísticos

do Brasil é Socorro Alcoforado, gerente comercial

da rede Catussaba Hotéis e Resorts. A executiva

arrasou na inauguração do novo hotel da rede, o

Catussaba Suítes, que já é um sucesso.

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