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Revista Dose Dupla - Ed. 116

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Palavra da Adibe

Futuro maispromissor depende

de engajamentoe colaboração

Em um ano bastante desafiador para toda a sociedade brasileira,precisamos do engajamento e colaboração de todos os envolvidospara somar forças e passar por esse período da maneira menosdolorosa possível.

É neste cenário de incertezas, mas também de grandesoportunidades, que a nova diretoria da Adibe – Associação dosDistribuidores de Bebidas do Estado de São Paulo iniciou seumandato para o biênio de 2016/2017.

Já temos uma agenda anual de reuniões onde pretendemosaproveitar ao máximo cada um desses encontros mensais para trocarexperiências e conhecimentos com todos os associados com oobjetivo de criar oportunidades e estratégias que possam gerarvantagem competitiva para os distribuidores.

É o momento, também, de colocarmos em discussão problemassensíveis ao setor de distribuição, como a legislação tributária, altoscustos de transportes, restrição de circulação em centros urbanos,acirrada competição com diferentes canais de vendas, entre outrostemas importantíssimos que afetam sobremaneira nossos negócios.

É fundamental, ainda, resgatar a força outrora conquistada pelaAdibe para que ela seja, realmente, a voz dos associados entre osdiversos poderes da sociedade, nos âmbitos político, social eeconômico. Por isso, convido a todos a participarem das reuniões edo dia a dia da Associação através de sugestões, ideias e de umefetivo e árduo trabalho com o objetivo claro de fortalecer e apontarcaminhos para o setor de distribuição no Brasil.

Leonildo Douglas Cordeiro PuinPresidente

Futuro maispromissor depende

de engajamentoe colaboração

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3Edição 116 - 2016

DIRETORIA ELEITA PARA O BIÊNIO 2016/2017

BERTIN COM. DE BEBS. LTDA.

BETIL DIST. DE BEBS. TIETÊ LTDA.

BOLSÃO DIST. E COM. DE BEBS. JOÃO TA-

DEU BRAVO

BS DISTRIBUIDORA LTDA.

COM. DE BEBS. CHAPADA D'OESTE LTDA.

COM. DE BEBS. E DOCES VIENA LTDA.

COML. DE BEBS. GRANDE MIX LTDA.

COML. DIST. BENFICA LTDA. BASILIO

COML. VAREJ. DE ALIM. BARRETOS LTDA.

CONTINENTAL BOM DIA DIST. LTDA.

DISERB DIST. DE ALIM. E BEBS. LTDA.

DIST. ÁREA SUL

DIST. BEBS. SOL NASCENTE DE CERQUI

DIRETOR EXECUTIVO

Mario Ferreira

CONSELHO DE GESTÃO

PRESIDENTELeonildo Douglas Cordeiro Puin

Distribuidora Aérea Sul Ltda.

VICE-PRESIDENTEÉlcio Fidalgo Gouveia

Fidalgo Gouveia e Cia. Ltda.

TESOUREIROEduardo Galdino da Silva

Parracho Com. de Doces e Alim. Ltda.

SECRETÁRIA DE REDAÇÃOLeila Aiach Fonseca

Distribuidora de Bebidas Pirituba Ltda.

SECRETÁRIO DE PROTOCOLOJosé Carlos Perlati

Distribuidora de Bebidas JC Ltda.

CONSELHO CONSULTIVOJonas Bertucci

Ventucci Distribuidora de Bebidas Ltda.

Anderson Minaré

Minaré Distribuidora de Bebidas Ltda.

Michael Alexander Abdalla Diniz

Ama Aruja Distribuidora de Produtos

e Alimentos Ltda.

Paulo Bertin

Bertin Com. de Bebidas Ltda.

Fernando Balista

Distribuidora de Bebidas San Camilo Ltda.

Marcelo Fruet

Dobel Com. de Bebidas Ltda.

CREDIBESP

Suellen Tragueta

Auxiliar Administrativo

José Eduardo O. de Freitas

Gerente

DIST. DE BEBS. DISTRIBAR LTDA.

DIST. DE BEBS. GARCA LTDA.

DIST. DE BEBS. HS

DIST. DE BEBS. JC LTDA.

DIST. DE BEBS. M. P. PIRACICABA LTDA.

DIST. DE BEBS. MARLENE LTDA.

DIST. DE BEBS. PIRITUBA LTDA.

DIST. DE BEBS. SAM CAMILO LTDA.

DOBEL COM. DE BEBS. LTDA.

EDUARDO SHOZEM YAMAUCHI ME

ELC NOVA DOSE COM. DE BEBS. EIRELI

FIDALGO GOUVEIA & CIA LTDA.

FRONT COM. DE BEBS. LTDA.

GF DIST. DE BEBS. DE REGISTRO LTDA.

MASTER IMPORTS COM. E REPRESENT.

MDG COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA.

MUSEU DA GULA COM. ALIM. LTDA.

NEPI DIST. LTDA.

NORTH BEER DIST. DE BEBS. LTDA.

PARRACHO COM. DE DOCES E ALIM. LTDA.

PAZZIN IND. E COM.DE BEBIDAS E DIST.

SAFRA DIST. DE BEBS. LTDA.

TICO E TECO DIST. DE BEBS. LTDA. ME

TREMEM´BEER ATACADO DE BEBIDAS LTDA.

VENTUCCI DIST. DE BEBS.LTDA.

WORLD COMPANY DIST. DE BEBS. LTDA.

DISTRIBUIDORES | FORNECEDORES | REPRESENTAÇÕES

ASSOCIADOS ADIBE

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4

CAPA

Pertinho do clienteAs lojas de vizinhançasão a forma mais rápidae conveniente para ascompras da sociedade atual

10

Palavra do Presidente

Gestão

Tecnologia

Destilados

Internacional

Notícias

Agenda

2acapa

15162425

SEÇÕES

2830

Índice

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5Edição 116 - 2016

Estratégia

Crise impulsiona venda de produtos substitutos

Capacitação

O gestor tem noção do que é liderar?

18

22

Entrevista

Atendimento é o melhor diferencial6Gilclér Regina fala sobre a importância

do cliente para as empresas e para o

sucesso de qualquer negócio

Estoque

5 vantagens de um sistemade gestão para controle de estoque20

Faça uma análise da cadeia devalor de seu negócio e veja asoportunidades que você podeaproveitar desta situação

Uso de ferramenta possibilita ogerenciamento de produtos e matérias-primas e contribui para evitar prejuízos

A liderança necessita de um conjunto devalores que deve servir de bússola para asatitudes de todos que formam um grupo detrabalho

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Entrevista

6

é o melhor diferencial

Atendimento

Qual é a verdadeira importância do cliente para aempresa?

Gilclér Regina: O cliente é a razão da existência dequalquer negócio. Sem cliente não tem empresa, nãotem emprego. As empresas deviam cuidar com maiscarinho desta parte estratégica do negócio, afinal é ocliente que paga as nossas contas, proporciona o fatu-ramento e o lucro.

Algumas pessoas dizem que tem dificuldades emcomprar produtos em um determinado estabelecimen-to e creio que muitos outros se identificam com isso.Qual é o primeiro erro de abordagem que um vende-dor pode cometer?

Gilclér Regina: O primeiro erro é a falta de atenção. Omaior erro de muitas empresas é não treinar para oatendimento. Nós negociamos com pessoas e não commáquinas. Pessoas são puramente sentimentos e comovendedores temos que estar atentos a esta variação dehumor que elas têm. O vendedor não pode ser umcarrapato que gruda nem alguém distante que não dêatenção. O vendedor tem que deixar a pessoa com li-berdade, com segurança, se colocando à disposição paraquando precisar, proporcionar alegria e segurança. Epor incrível que pareça, em pleno século 21 um bomatendimento ainda é uma exceção.

Muitos empresários, do varejo por exemplo, recla-mam que a concorrência é alta. Tratar bem o clientepode ser um diferencial atrativo diante da concorrên-cia?

Gilclér Regina: Não tenho a menor dúvida que o bomatendimento é um senhor diferencial. Na competi-ção, os produtos são praticamente iguais. O que vaiproporcionar a diferença é o serviço, é o atendimento,é o clima da empresa que para tanto é preciso ter tam-

Gilclér Regina, especialista e

palestrante de temas como

atendimento a clientes, fala em

entrevista a Dose Dupla

sobre a importância do cliente

para as empresas e para o sucesso

de qualquer negócio

Por Redação

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7Edição 116 - 2016

bém um pessoal motivado, são pessoas comprometi-das, de iniciativa, que entendem que o sucesso só acon-tece para quem está em movimento.

O bom tratamento deve ser dado para todos que en-trarem numa loja? Mesmo para aqueles que visivel-mente entram apenas para pesquisar preço?

Gilclér Regina: Atender é atender bem e ponto final.Se o cliente entra para pesquisar preço, ou ele compraou não. Porém, mesmo não comprando, a marca re-gistrada daquele local será o bom atendimento, a ex-celência no serviço, o que certamente fará ele lembrarcom alegria de sua loja e na primeira oportunidadevoltará, seja pelo erro da concorrência, por preço ououtros fatores, inclusive de estratégia e atendimento.Até porque o preço nem sempre é o definidor do fe-chamento de negócios.

Como o gestor da empresa pode conscientizar suaequipe de vendas para que o tratamento ao clientepossa ser melhorado a cada dia?

Gilclér Regina: Essa conscientização vem com reuni-ões e treinamentos. Motivar a equipe é essencial. Oerro é não perguntar o que motiva. Ter um diálogoaberto com sua equipe é muito importante. Encaixaro programa, o que a empresa espera de cada um, mastambém identificar as necessidades deles, para que seestabeleça uma mesma linguagem, uma convergênciade bons hábitos, de metas e objetivos.

Quais dicas você dá para aqueles que ainda agemcom indiferença com clientes que entram na loja?

Gilclér Regina: Quem faz isso tem que mudar de pro-fissão. Vender é encantar. Vender é amar a profissão,gostar de gente. Quem faz isso, nós chamamos de“vendossauros”, aqueles que não se adaptaram às novasregras do jogo da vida. Se é que posso mesmo oferecerdicas, que elas sejam assim: Entender que o conheci-mento reduz incertezas. Então, estude o produto quevocê vende para ter segurança naquilo que oferece, to-dos os seus benefícios. Acompanhe as mudanças, elassão muito rápidas, tanto na tecnologia de produtoscomo de comportamento social, comportamento daspessoas. E, fundamentalmente, ame sua profissão e sejacomprometido com ela, com as metas da empresa ecom as suas próprias metas. Um ser humano sem me-tas é um ser humano sem destino.

Quais os maiores benefícios do bom tratamento?Ele realmente cativa o cliente?

Gilclér Regina: O maior benefício será o resultado. Ocliente só é verdadeiro quando volta, quando retorna.O lucro do negócio não está em fechar uma venda,mas várias vendas. O verdadeiro sucesso está na conti-nuidade e este é o desafio de qualquer empresa, perpe-tuar a marca, o negócio. E o maior patrimônio queuma empresa pode ter são seus clientes. O atendimentocativa sim, faz o cliente voltar e este é o sentido donegócio. Queremos clientes para os próximos trintaanos.

Mesmo que o preço praticado esteja um pouco aci-ma da média, o bom atendimento pode ser decisivopara o cliente optar pelo mais caro?

Gilclér Regina: O preço está na quarta ou quinta posi-ção definidora de uma compra. As pessoas comprampreço sim, mas geralmente acompanhadas de todos osoutros benefícios que a empresa possa oferecer comoestacionamento, serviços, garantia de produto e o bomatendimento está entre os primeiros e sempre estaráporque estamos falando de gente.

No mundo que vivemos, de alta competitividade,quais são as chances de sucesso do negócio ou mesmodo pessoal de vendas?

Gilclér Regina: Existem pessoas que estão vencendo efazendo sucesso trabalhando nas piores cidades dospiores países do mundo. Também existem pessoas queestão fracassando nas melhores cidades dos melhorespaíses do mundo. O que eu coloco é que não importase as chances são maiores ou piores, o que importa éque elas existem. Então o meu conselho que você sejaprotagonista de suas próprias chances, seja protago-nista do filme de sua vida.

Eu gosto do impossível

porque lá a concorrência

é menor.

Walt Disney

““

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Entrevista

8

O que você tem a dizer sobre resultados e valoresna empresa?

Gilclér Regina: Eu compartilho com o que disse JackWelch: “Se você tem um funcionário que pratica re-sultados mas não tem valores, demita-o e envia umacarta de apresentação ao seu principal concorrente.Agora, se você tem um funcionário que até não pro-duz muitos resultados, mas tem valores (atitudes, com-promisso, ética), invista nele, pois quando ele praticarresultados fará de você um bilionário”. Portanto, emminhas empresas se eu tiver que promover uma pessoaentre competência ou lealdade eu promovo a lealdadeporque competência eu ensino (conhecimento), leal-dade não.

Em suas palestras você fala que não existe meia-verdade e chama isso de mentira. Como mudar o com-portamento?

Gilclér Regina: Eu acredito que a verdade dói, mascura. Não acredito em meio amor, ou ama ou não ama.Não acredito em meia fé. Ou tem fé ou é ateu. Omorno é o fabricante da crise, o meia-boca que ficaderivando entre o positivo e o negativo. Se você aceitaqualquer coisa, fique tranquilo que a vida vai lhe darqualquer coisa. Se você busca apenas sobreviver, tudobem, você vai conseguir sobreviver. Mas se você quer omelhor, trabalhe por nada menos que isso, sem essa deplano B ou plano C e assim você terá alguma possibi-

lidade. As oportunidades são astutas, entram pela portados fundos, mas é preciso estar preparado e motivado.Mas acredito também no equilíbrio. A diferença entreo remédio e o veneno está na dose.

Para finalizar, como você vê a ideia de que o pro-fissional que faz sucesso é aquele que mais pratica re-lacionamentos?

Gilclér Regina: Um médico pode ser o melhor de to-dos cientificamente falando, mas se o seu relaciona-mento com seus pacientes for frio, duro e calculista,certamente terá muito menos pacientes que outro quenão é tão reconhecido assim pela ciência, mas dá umatendimento muito melhor, é sereno nas colocações,vibra junto com o paciente, deixa-o a vontade, criaconexões com ele que o faz ter vontade de sempreretornar. Em vendas é a mesma coisa. No Brasil, decada 100 empresas que nascem, 80% morrem nos pri-meiros cinco anos, sobram 20, destas, 80% morremnos cinco anos seguintes. Restam 4. Destas, apenasuma fará sucesso. Por que tantas empresas que nas-cem, acabam morrendo no Brasil? Falta preparação,falta planejamento, falta treinamento. Quando fala-mos em vendas, a primeira coisa que nos vêm à mentesão que os produtos são muito iguais, as pessoas não.Elas devem ser motivadas e treinadas. Palavras são pa-lavras, promessas são promessas, desculpas são descul-pas, mas nós vivemos de resultados.

Cliente satisfeito, sucesso garantidoCliente satisfeito, sucesso garantido

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Varejo

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11Edição 116 - 2016

do clientePertinhoPertinho

Os hábitos deconsumo

influenciama cadeia de

abastecimento emoldam os canais

de acordo comessas alterações.

Por isso as lojas devizinhança são a

forma mais rápidae conveniente para

as comprasda sociedade

atual

Por Carlos Donizete Parra

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Varejo

Avida atribulada de hoje nosfaz voltar aos tempos de criança quando compráva-

mos os produtos na mercearia doseu Manoel ou no açougue do seuJosé. O varejo de vizinhança é umdos canais que mais crescem na eco-nomia brasileira. O ritmo alucina-do que envolve as pessoas, princi-palmente, nas grandes cidades comoSão Paulo, não nos permite maisperder tempo em grandes lojas desupermercados. É mais rápido ecômodo passar em lojas menores ecomprar apenas alguns produtosdeixando grandes compras para umou outro final de semana do mês.

Dessa forma, o varejo de vizi-nhança vai ganhando espaço na vidado consumidor brasileiro. O núme-ro de lojas com esse formato já pas-sa de 1 milhão de estabelecimentos.

Esse modelo de negócio tem al-gumas características diferentes dovarejo tradicional, uma delas é umestoque bem reduzido. Em algunscasos, essas lojas nem trabalhamcom estoque. Para isso é preciso umtrabalho minucioso de gestão de es-toque, além de contar com fornece-dores de confiança que possamabastecer a loja quase que em umsistema just time. As lojas de vizi-nhança se abastecem, normalmente,em distribuidores e atacadistas.

Outra característica importantedesse formato de negócio é a qualida-de do atendimento. Devido ao tama-nho da loja, esse atendimento é maispróximo e quase sempre feito pelasmesmas pessoas. Ganha importânciaa figura do caixa que atende as mes-mas pessoas nos mesmos horários e,por isso, acaba conhecendo seus há-bitos e suas preferências. O gerenteda loja também é figura funda-mental, em casos de lojas familiares,os donos são os atendentes e devemse esforçar para que esse atendi-mento seja o melhor possível.

Frequência menor

Estudo Shopper & Retail Dyna-mics Latam, da Kantar Worldpanel,envolvendo 41.000 domicílios emdez países, entre eles, o Brasil, mos-trou que o consumidor latinoame-ricano está indo com menos fre-quência às lojas. O cenário apre-sentado no estudo mostra que essesconsumidores buscam cada vez maislojas de vizinhança, as preferidas de68% dos latinos que optam porfazer suas compras perto de casa evalorizam a manutenção de umarelação estreita com o vendedor.Esse tipo de negócio permite aoproprietário uma relação de proxi-

As grandes redes aderiram

ao novo formato,

mas precisam

de agilidade

para competir

midade que em momentos de in-certeza econômica conquista o cli-ente que sente-se mais confortávele seguro para fazer suas compras.As decisões de compra também sãomais rápidas e o consumidor apro-veita-se muito de promoções quepossam resolver situações do dia adia como o jantar da família ou a vi-sita inesperada de um amigo.

Outra característica importanteda loja de vizinhança é a agilidade,atributo difícil para uma granderede de supermercados. Essa agi-lidade permite um abastecimentomais personalizado das gôndolas deacordo com as necessidades de cli-entes específicos. Ouvindo o clien-

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te, o proprietário ou gerente da lojapode fazer mudanças rápidas e pro-moções que agradem seus con-sumidores. Com isso, o lojista podeabastecer as prateleiras de acordocom o perfil de seus clientes.

O aumento no número de lojasmenores nas grandes cidades acon-tece não só por causa da crise, mastambém por alterações nos hábitosdos consumidores, como as dificul-dades com estacionamento, trân-sito, horários apertados, entre ou-tros problemas da sociedade atual.

Essas mudanças chamaram aatenção das grandes redes que pas-saram também a investir nesse for-mato de loja. O Grupo Pão de Açú-car lançou as lojas Minuto em váriosmunicípios de São Paulo, enquantoo Carrefour acelera a abertura demais lojas com a bandeira CarrefourExpress. Tudo isso para ficar maisperto dos clientes e não perderespaço para os pequenos varejistas.Essas lojas atuam num raio restritocom um mix específico de produtos,precisam comprar muito bem paravender com preços baixos. Para con-seguir escala trabalha-se commargens pequenas. Os consumido-res querem a conveniência, masninguém gosta de pagar mais caro.Se acontece isso, o cliente volta paraos grandes supermercados.

As palavras de ordem para essecanal de abastecimento, atualmen-te, são: atendimento, mix adequadoe conveniência. Fazer essa lição decasa de maneira correta pode repre-sentar o sucesso desses empreen-dimentos. Não é tarefa fácil, mastem muita gente se dando bem nasgrandes cidades brasileiras seguin-do essa receita.

Capacitar os funcionários e pes-soal de frente das lojas é imprescin-dível, afinal é esse pessoal que vai

ter o contato com os clientes. Tam-bém o pessoal de gerência e direto-ria precisa de treinamento específicopara conduzir e executar essa estra-tégia de negócio. Nesse modelo,tanto a indústria quanto o distri-buidor precisam se adequar para darcondições de trabalho para o vare-jista. Uma oportunidade de negócioque precisa ter foco de todas aspartes para que o sucesso aconteça.

Opção saudável

A construção de um mix ade-quado é uma tarefa essencial não sópara o pequeno varejo, mas para ovarejo em geral. Segundo institutosde pesquisa, o brasileiro acreditaque a indústria e o varejo devemajudá-lo a fazer escolhas na compra.O varejo deve demonstrar essapreocupação com o consumidor e,para isso, precisa estar preparadopara ouvir o cliente e capacitadopara oferecer os produtos e serviçosde acordo com as necessidades daclientela.

Uma linha de produtos queajuda a dar visibilidade e um bomposicionamento para o ponto de

O mercado de produtos saudáveis

movimentou US$ 34,7 bilhões em

2014, mais do que foi registrado

cinco anos antes, em 2009

venda é a de produtos saudáveis.Ter uma alimentação saudável éuma preocupação de grande parteda população na atualidade. Sejapor opção ou devido a restriçõesalimentares, as pessoas estão cadavez mais conscientes sobre o concei-to de saudabilidade e privilegiam oconsumo de produtos naturais eorgânicos, adotando, inclusive die-tas vegetarianas ou veganas.

Ao contrário do esperado, o Bra-sil, país onde impera o gosto pelatradicional feijoada, churrasco nosfinais de semana, pizza, acarajé, va-tapá, entre outras guloseimas típi-cas, é um exemplo inesperado destatendência mais saudável. Pulou dosexto lugar para o quarto lugar noranking dos maiores mercados deprodutos saudáveis (itens que apre-sentam em sua composição menoresquantidades ou restrição total deaçúcar, sal e gordura, e maior abun-dância de fibras, vitaminas e nu-trientes) do mundo, perdendo ape-nas para os Estados Unidos, Chilee Japão, respectivamente. O dadofoi constatado em levantamento daconsultoria Euromonitor, que tam-bém apontou que esse mercado mo-

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Varejo

vimentou US$ 34,7 bilhões em2014, 72,3% a mais do que foi re-gistrado cinco anos antes, em 2009.

Outro relatório, desta vez orga-nizado pelo grupo varejista Tesco,com 18 mil voluntários de 18 paí-ses, confirmou outra informação cu-riosa sobre a preocupação em obterinformações mais acessíveis emrelação a esse segmento. Cerca de90% dos brasileiros acredita ser im-portante que os supermercados e aindústria os ajude a fazer escolhasmais saudáveis, contra 58% e 56%dos consumidores com essa opiniãonos Estados Unidos e no Reino Uni-do, respectivamente.

Para David Oliveira, diretor demarketing da Superbom, fabricantede uma ampla linha de produtossaudáveis e veganos, esse comporta-mento mais consciente à mesa éuma evolução e tanto, principal-mente num cenário em que a obe-sidade assume patamar de epide-

primeira – qual é o nível ideal deestoque? E a segunda – como ge-renciá-lo para que os produtos nãofiquem em excesso, para que o di-nheiro investido não fique paradoou até mesmo não haja perdas nomaterial estocado?

Apesar do cenário econômiconão ser muito, a pesquisa Índice deEstoques (IE), realizada pelaFederação do Comércio de Bens,Serviços e Turismo do Estado de SãoPaulo (FecomercioSP) apontou quea percepção dos empresáriosvarejistas da Região Metropolitanade São Paulo apresentou melhoraem relação aos seus estoques no mêsde fevereiro. O índice subiu de90,8% em janeiro deste ano para96,6%, um aumento de 6,4%.

Como em todo planejamento, asprevisões são essenciais para o bomfuncionamento das empresas. Ebuscar o equilíbrio entre o quemanter em estoque e a previsão doque poderá ser vendido é um dosdesafios do varejo. “Estar atento aisso ajuda o empresário a preverquando e a quantidade certa deprodutos e/ou serviços que poderãoser requisitados pelos consumido-res. Estocar é sinônimo de dinheiroe o gestor deve saber gerir essa áreade maneira estratégica”, explica acoordenadora acadêmica da Acade-mia de Varejo, Patricia Cotti.

As lojas de vizinhança

já passam de 1 milhão

de pontos no Brasil e a

tendência é aumentar

nos próximos anos

mia. “É uma mudança importan-tíssima, já que sabemos que umadieta adequada é essencial para aprevenção de uma série de doençase para conservação da saúde. É uminvestimento a longo prazo e combenefícios infinitos”, afirma.

Conveniência precisade gestão de estoqueO consumidor busca nas lojas de

vizinhança produtos de conveni-ência, ou seja, precisa ter bompreço e resolver um “aperto” do diaa dia, gastando o menor tempo pos-sível com a compra. Por isso, a im-portância das lojas de bairro quetêm poucos caixas, poucos corredo-res e os produtos que o consumidorprecisa na mão. Mas, para isso épreciso ter uma boa estratégia deestoque e de previsão de vendas. Eaí, aparecem duas perguntas quecostumam trazer dor de cabeça paraa maioria dos gestores varejistas: a

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15Edição 116 - 2016

Gestão

Reduzindo o consumo de

energia

Nunca a conta de luz pesou tanto no bolso doconsumidor, seja ele residencial ou comercial.Só em São Paulo, a tarifa aumentou apro-

ximadamente 70% em um ano. Com o fim do horá-rio de verão, em 21 de fevereiro, o adiantamento dosrelógios em uma hora pode ter um impacto noaumento do consumo de energia.

Além de tentar mudar os hábitos, a substituiçãopor tecnologias mais eficientes é uma forma de re-duzir o consumo de energia. No campo da ilumina-ção, o LED é o que há de mais moderno para poten-cializá-la.

A troca da incandescente já deixou de ser umaopção, visto que o mercado já não comercializamais os modelos acima de 60W e aqueles compotência entre 25W e 40W deixarão de serproduzidos em 30 de junho de 2016.Neste processo, o consumidor tem duasalternativas: adotar a fluorescente com-pacta ou migrar direto para o LED.

Para ter a mesma quantidade de luz e pagar menospor isso, basta fazer as contas. O consumo mensal decada incandescente de 60W é de R$ 5,40. A fluores-cente compacta de 15W consome no mesmo períodoo equivalente a R$1,35. Já com o LED de 10W adespesa será de R$ 0,90 para uma média de 5 horasde uso. A economia anual por ponto LED em relaçãoà lâmpada eletrônica ao longo de um ano será de R$5,40, o mesmo que consome uma incandescente pormês. A economia pode chegar a 75%.

A utilização de lâmpadas de LED podeeconomizar até 75% dos gastos com energia

“Parece pouco visto isoladamente, mas para seavaliar o quanto de economia real foi obtida, bastamultiplicar pela quantidade de pontos de luz que aresidência ou estabelecimento comercial tem”, explicaArnaldo Ribeiro Cruz, diretor comercial da LâmpadasGolden (www.lampadasgolden.com.br).

Além da redução no consumo de energia, o consu-midor deve levar em consideração nesta conta quantaslâmpadas deixou de comprar durante a estimativa devida do LED, que é de 25 mil horas. Neste períodoseria necessário efetuar 33 trocas de incandescente e4 trocas de fluorescente compacta por ponto. SegundoCruz, “com as trocas que deixam de ser feitas, o con-sumidor economiza ainda cerca de R$ 72 no ano porponto”. O benefício também tem um caráter ambien-tal ao reduzir a quantidade de lixo gerada.

Os benefícios são válidos para toda a linhaLED, que inclui modelos de embutir, ilumi-

nação de destaque, decorativa, refletora e atétubo LED para substituir a fluorescentetubular.

O LED tem ainda a vantagem adicionalde não poluir, pois, ao contrário da fluo-rescente, não possui metais pesados em suacomposição, e não será impactado pela

logística reversa, cujo custo será repassado aoconsumidor quando a Lei de Resíduos Sólidos

para lâmpadas eletrônicas começar a valer. “Estima-se que a medida terá um impacto aproximado de10% sobre o preço do produto na prateleira”, concluio executivo.

Atualmente, cerca de 20% das residências brasilei-ras já utilizam LED, segundo dados da Abilumi(Associação Brasileira de Importadores de Produtos deIluminação) e a expectativa da indústria é que o LEDesteja presente em metade delas até o final de 2017.

energia

Da Redação

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Tecnologia

16

Uso excessivo de aplicativos afeta concentração no trabalho

Distração

DigitalDistração

Digital

Page 17: Revista Dose Dupla - Ed. 116

17Edição 116 - 2016

Ainternet e sua facilidade de comunicação preo-cupa psicólogos há tempos com a chamada tecnostress – dependência incontrolável das

redes sociais na vida pessoal. E agora chegou a vez degestores serem alertados sobre o uso excessivo de co-municadores instantâneos no ambiente empresarial.Pesquisa de mestrado recém-concluída na UniversidadeMetodista de São Paulo apontou que pelo menos 15%da distração ocorrida entre profissionais investigados éexplicada pelo uso compulsivo de dispositivos comoWhatsaap, Facebook Messenger e Skype.

“O acesso cada vez maior à internet permitiu al-terações relevantes no cotidiano dos indivíduos,organizações e sociedade. Trouxe também distraçõesrecorrentes e outras possibilidades adversas. Queremosampliar o conhecimento sobre a TI como fonte dereflexos negativos no cotidiano dos profissionais noslocais de trabalho”, comenta o coordenador da pes-quisa e professor de pós-graduação da Metodista, Ale-xandre Cappellozza, que orientou o mestrando Leo-nardo Mairene Muniz.

Dos 283 profissionais avaliados, 22,2% (63) usamdispositivos digitais acima de 15 minutos por horadentro do ambiente de trabalho. Isso corresponde a 1hora e 35 minutos em um expediente comercial mé-dio de nove horas. E pelo menos 15% de um grupode 150 profissionais considerados aficcionados perdemtotalmente a concentração no trabalho porque estãomagnetizados sobretudo com Whatsapp, FacebookMessenger e Skype, os três campeões de preferência em10 comunicadores instantâneos listados.

“A distração eletrônica é o mais novo desafio colo-cado às empresas. É possível bloquear o acesso decomputadores corporativos às redes e aplicativos, masnão o celular, um instrumento privado”, alerta Alexan-dre Cappellozza. Metade (50,1%) dos pesquisadosusa os aplicativos no expediente de trabalho acima de5 minutos/hora.

Teclar incessanteFicou constatado que a distração se deve muito

mais à imersão do usuário do que à frequência comque passam os olhos sobre os dispositivos. Tanto assimque há quem consiga se abster: 0,9% dos pesquisadosveem os alertas no celular acima de 10 vezes por hora,mas não respondem. “Os 15% de usuários que per-dem a concentração no trabalho ficam totalmenteimersos nas tecnologias móveis para uso pessoal”, ates-ta o mestrando Leonardo Muniz.

“Com a imersão, você interrompe o que está fa-zendo para interagir. Com a frequência, você dá uma

rápida olhada e adia a resposta ao emitente”, acres-centa o professor Cappellozza.

A pesquisa foi realizada em meados de 2015. Dos321 questionários, 283 foram validados porque aten-diam a pré-requisitos como estar trabalhando há pelomenos seis meses e ter mais que 18 anos de idade. Ogrupo foi equilibrado no gênero (47% homens, 53%mulheres). Todos usam comunicadores digitais há maisde um ano, isto é, são usuários experientes. Dos 10comunicadores listados, o aplicativo campeão em usoé o Whatsapp (90,1% da preferência), seguido doFacebook Messenger (62,2%) e do Skype (33,2%).

A maioria (cerca de 75% dos pesquisados) usaaplicativos móveis pelo menos uma hora ao dia, quase34% entre uma e três horas e 10% chegam a usar maisde 10 horas.Só 25% usam menos de uma hora por dia.

Inspiração familiarO mestrando Leonardo Muniz se inspirou com o

tema a partir de observação da vida pessoal. “As fa-mílias em casa, quando se reúnem, senta todo mundono sofá e começam a teclar o celular incessantemente.Ninguém conversa mais com ninguém”, descreve.

Quando trabalhou em uma instituição financeira,que por força de segredo de dados limitava o acessoà internet, Leonardo notou que todo funcionário novoadquiria imediatamente um smartphone para acessarprivadamente a web. “A partir daí, percebi como aspessoas perdiam a concentração no trabalho e ainteração com a equipe para ficar no celular duranteo expediente”.

Como a distância da internet e dos celulares seestreitou no ambiente corporativo para fins pessoaisserá tema de estudo ampliado na Metodista. AFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de SãoPaulo (Fapesp) acaba de aprovar projeto de pesquisaelaborado pelo professor Alexandre Cappellozza como título “Uso excessivo de Tecnologia de Informaçãoe seus reflexos no ambiente de trabalho”. Como adistração digital já foi detectada no estudo demestrado, Cappellozza pretende agora investigar deque forma recursos tecnológicos podem gerar impactosnegativos no desempenho nas empresas.

Estudo atesta que 15%dos funcionários já são

vítimas de distração

digital

Da Redação

Page 18: Revista Dose Dupla - Ed. 116

18

Estratégia

impulsiona venda

de produtos substitutos

Por Marcos Morita Crise

Faça uma análise da cadeia de valor de seu negócio e veja as oportunidadesque você pode aproveitar desta situação

Page 19: Revista Dose Dupla - Ed. 116

19Edição 116 - 2016

Qual a correlação entre uma fábrica de filtros debarro e as trapalhadas da presidente que destruíramo setor energético? A princípio podem parecersituações desconexas, tal como apregoada na teoria docaos, a qual menciona que uma pequena variação nascondições em determinado ponto de um sistema di-nâmico pode ter consequências de proporçõesinimagináveis. Olhando mais de perto e utilizando-se a teoria do consumidor, tratam-se de bens substi-tutos, ou seja, produtos que o consumidor consideracomo similares ou comparáveis. De forma teórica, umproduto A e B são substitutos quando a demanda deum aumenta, quando o preço do outro sobe.

Mas qual a razão desta comparação, considerandoum produto que em minha memória remete aostempos da casa da vovó, onde havia sempre um filtrode barro no canto da pia, coberto com capas plásticasou de crochê? Quem visualizou certamente já passoupela situação de chegar sedento e acabar a água,havendo a necessidade de completar a parte superiore aguardar até que as velas fizessem seu trabalho. Co-mo era pequeno, me divertia subindo na cadeira ecompletando o nível com um bule ou uma chaleirade metal.

Voltemos a comparação. Passava eu por uma bancade jornal, quando uma foto na capa de um dosjornais de maior circulação em São Paulo chamou-mea atenção. Nela havia uma série de vasos de barroenfileirados, com a seguinte manchete: energia carae crise hídrica elevam procura por filtro de barro em20%, seguida por uma reportagem com a história dalíder do setor, cuja produção deverá crescer 20% nesteano, chegando a incríveis 220 mil unidades de umproduto que, para mim, era parte do passado, talcomo serão as bancas de jornal num futuro próximo.

Consumidores assustados com a conta de luz e acrise hídrica, estão trocando os bebedouros que man-têm a água gelada por filtros de barro, os quaisreduzem em até 5 graus a temperatura do líquido.Lembram como era fresquinha a água, mesmo forada geladeira? Outro motivador é a estiagem e os boa-tos de fornecimento de produtos de má qualidade,até mesmo as compradas em galões. As antigas velasdos filtros cumprem um papel de purificação eficiente,além de serem mais baratas que os congêneres uti-lizados em aparelhos elétricos.

Analise a cadeia de suprimentos de seu negócio:fornecedores, concorrentes, canais e consumidores,avaliando produtos complementares e substitutos,assim como de que maneira uma subida nos preçosde um produto levaria a um aumento na demandade outro, encontrando eventuais oportunidades.Lembre-se que a palavra crise em chinês é compostapelos componentes: WEI e JI, os quais significamperigo e oportunidade.

Enfim, apesar de insólita e de representar apenasum pequeno nicho de negócios, este exemplo corro-bora o ditado: enquanto uns choram, outros fabricamlenços, demonstrando as oportunidades de mercadoque até uma crise de proporções inéditas podemtrazer a alguns setores da economia, mesmo aquelesonde a tecnologia passa longe. Conforme diz o presi-dente da empresa: “Barro tem em qualquer lugar.Qualquer um acha que sabe fazer, mas não é bemassim”.

Marcos Moritaé executivo, professor, palestrante e consultor.

A palavra crise em

chinês é composta

pelos componentes:

wei e ji, os quais

significam perigo e

oportunidade

Page 20: Revista Dose Dupla - Ed. 116

Estoque

20

vantagens de um

sistema de gestão

para controle

de estoque5Uso de ferramenta possibilita o gerenciamentode produtos e matérias-primas e contribui para evitar prejuízos

O controle do estoque é sempre um ponto que merece atençãoredobrada dentro de uma empresa. Se o gerenciamento não forfeito da forma correta, o empresário corre o risco de perder vendaspor falta de produtos ou mesmo ter sua área de almoxarifadocompletamente abarrotada, por excesso de compra de materiaispara produção ou artigos já acabados. “Um sistema de gestãoadequado pode contribuir para o controle de diversos aspectos doestoque, garantindo mais eficiência no uso de recursos, noplanejamento correto de vendas, o que pode evitar prejuízos”,afirma a consultora de negócios do sistema de gestão myrp, KarineGresser. A consultora aponta pelo menos cinco vantagens que osistema pode proporcionar para a empresa:

5Da Redação

Page 21: Revista Dose Dupla - Ed. 116

21Edição 116 - 2016

Atualização automática e geração do SPEDTodas as operações de entrada e saída do estoque são controladas de forma

automática,quando a Nota Fiscal eletrônica (NF-e) é recebida, o Fisco já identifica que aempresa deveria ter aquela quantidade em estoque. Quando a NF-e é emitida, o Fisco já

identifica que o estoque deveria ter diminuído na empresa, além de já saber os produtos e quantidades pelodocumento eletrônico mensalmente, ou anualmente, deverá ser enviada a quantidade que a empresa possui emestoque através do SPED. “Desta maneira, o confronto de informações se torna ainda mais fácil”, finaliza aconsultora.

Alerta de estoquemínimo

A ferramenta controle de repo-sição, com alerta de estoque mí-nimo, informa ao empresárioquando um determinado produto

atingiu o mínimo que deveria ter em estoque para efe-tuar uma nova compra com o fornecedor. “Isso garanteque ele nunca fique sem a mercadoria no estoque etambém possibilita que compre antecipadamente enegocie melhor”, avalia a consultora.

Pedido de compraNo controle de compras há

uma ferramenta que identificaquando o cliente solicitou os pro-dutos ao fornecedor e qual o prazode entrega da mercadoria. Na con-

tinuidade do processo, o sistema aponta se o pedidofoi entregue no prazo ou atrasado e se o fornecedormandou tudo o que foi solicitado ou se deixou algumproduto pendente de entrega. “Assim, o cliente sabecomo trabalhar com o fornecedor ou ainda se não estána hora de procurar um novo, caso este atual não oesteja atendendo 100%”.

Ordem de produçãoOutro ponto é o controle e

acompanhamento de ordem deprodução, com foco nas indústrias,onde o sistema permite ao clienteidentificar qual a quantidade real-

mente utilizada em uma determinada produção, dei-xando o estoque real sempre no sistema. Deste modo,com base na ficha técnica que é a formulação de umproduto, o sistema já provisiona as quantidades dematéria prima necessárias para gerar o produto finale identifica se o estoque possui a quantidadenecessária ou se alguma matéria prima está em falta.

Gestão e emissãode relatórios

O sistema faz a gestão e emiterelatórios do estoque próprio, deterceiros em poder da empresa e daempresa em poder de terceiros.

Com isso é possível saber se o produto está na empresaou com terceiros, ou ainda se algum produto enviadode um terceiro para a empresa não foi totalmentedevolvido. “O controle de estoque de terceiros éessencial quando se trabalha com muitas mercadorias,pois a mesma deve ser devolvida totalmente aoterceiro. Se não houver um controle rigoroso destadevolução a empresa fica passível de multa”, explicaGresser.

2

34

5

1

Page 22: Revista Dose Dupla - Ed. 116

Capacitação

22

O

Gestortem noção do que é

liderar?

Opapel do gestor é adminis-trar, gerenciar, gerir. Evi-dentemente, a gestão ocor-

re somente quando há uma equipee, seguindo este pensamento, aequipe precisa ser liderada. A con-clusão lógica é que o gestor tem quesaber liderar. Mas o que significaisso realmente?

Liderança tem parentesco muitopróximo com democracia. Demo-cracia, que em grego quer dizer go-verno do povo, é o sistema políticocomprometido com a distribuiçãoequitativa de poder entre todos oscidadãos, diz o nosso famoso dicio-nário Houaiss. A liderança como ademocracia requer um conjunto devalores que deve servir de bússolapara a atitude de todos os compo-nentes de um grupo de trabalho.Quem segura essa bússola, agindosempre com base nesses valores,firma-se como exemplo para condu-

Por Norberto Chadad

A liderança necessita deum conjunto de valores

que deve servir de bússolapara as atitudes de todosque formam um grupo de

trabalho

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23Edição 116 - 2016

zir a equipe ao caminho certo: esteé o papel do gestor. Para explorar oassunto, vamos observar um agru-pamento de condições que o exercí-cio da liderança exige.

Quais condições o líder deveadotar para que se consiga concre-tizar o princípio fundamental daparticipação da equipe numa em-preitada, tarefa ou compromisso?

A 1a condição

É o livre fluxo das ideias. Issoquer dizer: dar liberdade ao grupopara que tenha acesso às informa-ções e possa se manifestar sobre elassem receio de sofrer censura, des-prezo ou chacota. A liberdade é opilar de sustentação de qualqueratividade que reúna pessoas.

A 2a condição

É a fé. Não no sentido religio-so, de crença em divindade, mas féno projeto, na ideia, na capacidadeindividual do líder para criar con-dições de resolver problemas e,principalmente, fé na capacidadecoletiva do grupo de realizar o tra-balho com dedicação com prazer,em especial.

A 3a condição

É a capacidade do líder de usaro raciocínio claro e a palavra franca.O gestor precisa oferecer uma re-flexão ponderada e uma análise crí-tica para avaliar situações, contem-plando suas variáveis, seus even-tuais problemas e conceber alter-nativas.

A 4a condição

É estar sempre atento e preo-cupado com o bem-estar da equipe.O líder respeita individualidades,sempre considerando o potencial eos limites de cada pessoa.

A 5a condição – e última – o

líder nutre preocupação com a dig-nidade e os direitos dos componen-tes da equipe, sem deixar que limi-tações individuais possam impediro cumprimento dos compromissosestabelecidos.

Depois de reorganizadas essascondições, deve-se colocá-las emprática com a equipe. Para isso, co-municação eficiente é fundamental.O gestor deve expor a seus colabo-radores quais são seus valores e a

Norberto Chadadé engenheiro metalurgista pela Universida-de Mackenzie, Mestrado em Alúminio pelaEscola Politécnica, Economia pela FGV e

CEO da Thomas Case & Associados.

A gestão

só ocorre

quando há

uma equipe

e ela precisa

ser liderada

contribuição que ele pretende dis-por. Em seguida, perguntar o mes-mo a eles. Uma equipe se constróina base da confiança. A existênciade confiança entre as pessoas nãosignifica necessariamente que umaestime a outra, apenas que ambas seentendam.

Permitam-me fazer aqui umaanalogia. Nas instituições educa-cionais, existe o chamado ConselhoEscolar. É o órgão colegiado respon-sável pela gestão da escola, que reúnea direção, pais, professores e funcio-nários, a fim de decidir assuntospertinentes às ações da escola sobreos alunos. Todos são livres paravotar. O Diretor da escola determinaa ordem da participação de cadamembro do conselho, sendo eleConsultivo, Deliberativo, Normativoou Fiscalizador/Avaliativo. Ele é olíder. Ele permite que as pessoas opi-nem. Ele promove a fé na educaçãooferecida. Ele quer o melhor para osalunos. Ele respeita a individua-lidade dos membros do conselhocomo respeita a individualidade decada aluno. Ele é transparente. Issoé liderar!

Page 24: Revista Dose Dupla - Ed. 116

Destilados

24

reporta crescimento

no Brasil

A DIAGEO anunciou os resultados do primeirosemestre do ano fiscal. Globalmente, o crescimentofoi de 1,8% no faturamento líquido e de 1% nos vo-lumes no período. O Brasil impulsionou os resultadosda região América Latina e Caribe, com um cresci-mento de 12% nas vendas líquidas registradas nopaís, apesar do cenário econômico desafiador.

Em toda a região América Latina e Caribe, as ven-das líquidas subiram 9%, com destaque para vodka,que cresceu 22% graças à performance da categoriano Brasil e México.

Ainda no Brasil, o segmento de Scoth whisky cres-ceu 17% devido à forte performance das marcasJohnnie Walker Red Label, Black&White e WhiteHorse (esta última cresceu 33%). No mercado PUB(Paraguai, Uruguai e Brasil), as vendas líquidas doportfólio de luxo da DIAGEO (Reserve) cresceram14%, impulsionadas pela marca Cîroc e investimentosem marketing.

Apesar da queda no mercado de cachaça como umtodo, Ypióca cresceu suas vendas líquidas em 4% nosemestre, fruto de um aumento de mais de 10% nosinvestimentos na marca. Recentemente, a DIAGEOlançou no Brasil dois novos rótulos – Ypióca CincoChaves e Ypióca Mel&Limão –, além de uma novacampanha para a marca, sob o mote “Iniciativa étudo”.

Apesar da situação econômica, vendas no mercado brasileiroforam destaque para os negócios da Companhia

Da Redação

Page 25: Revista Dose Dupla - Ed. 116

25

Internacional

Edição 116 - 2016

conquista premiações no

China Wine & Spirits Award 2016

Cachaça

Middas Cachaça recebeu medalha de ouroe troféu de destilado do ano

A Middas Cachaça acaba de receber duas importantes premiaçõesmundiais, medalha de ouro e troféu de destilado do ano no CWSA -China Wine & Spirits Awards 2016 - maior e mais prestigiada com-petição de vinhos e destilados da China. Este reconhecimento é umimportante aval de qualidade e adequação para o mercado chinês.

O júri foi composto por 100 juízes, entre os principais compradoresda China de vinhos e destilados, como importadores, distribuidores,varejistas e sommeliers.

“Estamos muito felizes em conquistar o mercado asiático com umproduto genuinamente brasileiro como é a cachaça. Esta bebida avança

a cada dia no caminho da sofisticação e do requinte. Provadisso, é a Middas, que desbancou importantes destilados comoa vodca, rum e uísque, além do tradicional conhaque francês”,comemora o CEO da Middas, Leandro Dias.

A Cachaça Middas, produzida em Dracena, interior de SãoPaulo, fica armazenada por dois anos em tonel de madeira deamendoim do campo. A cor permanece praticamente inal-terada e o aroma e gosto da cachaça são preservados, porém,baixando a acidez e mantendo a personalidade da bebida.

A Middas vem acompanhada de um frasco contendo flocosde ouro comestível de 23 quilates vindos da Alemanha, o que

permite ao consumidor dar o seu próprio toque àbebida, colocando a quantidade de flocos que preferirna cachaça.

Todo o processo de produção é embasado empesquisas científicas realizadas por Leandro Marelli, pósdoutor em Tecnologia de Bebidas pela USP, e aplicadosno alambique pelo Master Distiller André Fioravanti,responsável pela produção da cachaça.

Da Redação

Page 26: Revista Dose Dupla - Ed. 116

Credibesp

26

Investir na sua cooperativa

é sempre um ótimo

Ao se associar ao Sicoob Credibesp, você adquirecotas (depósitos) da sua cooperativa. O valor dessas cotas é depositado na Conta Capital,

uma conta individual, aberta em seu nome.As suas cotas, juntamente com as de outros asso-

ciados, integram o capital social da cooperativa.Assim,quanto mais cotas você adquire, mais capitalizada seráa sua cooperativa, e maior a sua participação nocrescimento dela.

Invista na sua Conta Capital. Conheça as vanta-gens de integralizar mensalmente:

� Você investe no que é seu

� Incrementa o volume de recursos disponíveis paraas operações de crédito e financiamento da suacooperativa

� Quanto mais o associado investe em capital, maisforte a cooperativa fica, gerando assim, melhoresresultados

� O Capital é formado pelos depósitos dos Coope-rados, sendo que a primeira integralização é de nomínimo R$ 50,00, e as demais, acima de R$20,00 por mês (valor mínimo).

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O Cartão de Crédito Credibesp garante diversasvantagens e busca cada vez mais atender às neces-sidades dos cooperados. Além de dois limites de cré-dito, as taxas são inferiores às do mercado. Utilizaçãointernacional, programa e resgate, e outros serviçosopcionais com a bandeira MasterCard.

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Page 27: Revista Dose Dupla - Ed. 116

27Edição 116 - 2016

lança pagamento móvel

Aplicativo Starbucks para iPhone e Androidoferece uma forma de pagamento

mais rápida e conveniente

Starbucks

A Starbucks Brasil lança o aplicativo Starbucks,que inclui pagamento móvel, permitindo que os cli-entes paguem por suas compras nas lojas da marcade forma mais rápida utilizando seus smartphones.

Além da agilidade, facilidade e conveniência dopagamento com o smartphone, o aplicativo permiteque o cliente gerencie sua conta no programa MyStarbucks Rewards, acompanhando o saldo de seuStarbucks Card e fazendo recargas por meio de qual-quer cartão de crédito. O aplicativo ainda conta como recurso de localizador de lojas, pelo qual é possívelencontrar a loja mais próxima.

O aplicativo também vai recompensar os consu-midores mais fiéis, tornando mais fácil o processo deconquista, acompanhamento e resgate de recompensas

como bebidas grátis, ofertas especiais e doses extrasde café por meio de seus dispositivos móveis. O Brasilé o primeiro país da América do Sul a lançar o serviçode pagamento móvel, seguindo o sucesso alcançadoem países como Estados Unidos, Canadá e ReinoUnido.

“O pagamento móvel é apenas um exemplo doquanto nós seguimos inovando a serviço de nossosclientes para elevar a Experiência Starbucks”, contaBianca Bader, Gerente de Marketing da StarbucksBrasil. “Os consumidores no Brasil têm utilizado seussmartphones cada vez mais e nós estamos semprepensando em novas formas de agregar valor e dar aeles mais motivos para escolher a Starbucks”, com-plementa.

Café

Starbucks

Da Redação

Page 28: Revista Dose Dupla - Ed. 116

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Notícias

Mr. Beer planeja crescimento

de 50% para 2016

Amais recente inovação da Volvo em caminhões é o FH 6x4 com o eixo suspensor, lançadona Fenatran. O veículo possui uma tecnologia que desengata e levanta o segundo eixo de tração. “É uma solução dirigida para transportadores com operações que têm trajetos com

pouca ou nenhuma carga”, diz Bernardo Fedalto, diretor de caminhões Volvo no Brasil. Ele explicaque é uma solução inteligente para proporcionar menor consumo de combustível e mais confortona jornada de trabalho.

Volvo lança soluções

em transporte

Bernardo Fedalto, Diretor de caminhões da Volvo do Brasil

A Mr. Beer planeja crescer 50% em número de uni-dades em 2016. A marca conta atualmente com 50 lojasno Brasil.

“Com a nova estratégia de expansão para este ano,buscamos chegar a regiões com muitas oportunidadespara o mercado de cervejas especiais, como em Belo Ho-rizonte, por exemplo”, explica o fundador da Mr. Beer,Fabiano Wohlers.

A Mr. Beer oferece mais de 150 rótulos de cervejasespeciais, 100 deles importados com exclusividade parao país pela própria franqueadora, o que contribui parauma margem maior para o franqueado e preço compe-titivo para o consumidor. O portfólio da rede conta com

grande número de rótulos premiados mundialmente, o que demonstra a preocupação da Mr. Beer em importarprodutos de excelente qualidade para seus clientes. Além disso, a Mr. Beer oferece mais de 80 acessórios rela-cionados ao mundo cervejeiro e kits licenciados e comemorativos de diversas marcas.

Page 29: Revista Dose Dupla - Ed. 116

29Edição 116 - 2016

Ford desenvolve sistemas

de mobilidade

Seguindo a mesma linha de empresas comoAmazon e Google, o Walmart pediu

autorização das autoridades americanas paratestar o uso de drones nas entregas em

domicílio, retirada de mercadorias e checagemde estoques. É uma nova tecnologia que podeser bastante útil para as empresas de bens de

consumo e distribuição.Bom ficar de olho.

Modernização nas entregas

Conselho de GestãoPresidente: Leonildo Douglas Cordeiro PuinDistribuidora Aérea Sul Ltda.Vice-Presidente: Élcio Fidalgo GouveiaFidalgo Gouveia e Cia. Ltda.Tesoureiro: Eduardo Galdino da SilvaParracho Com. de Doces e Alim. Ltda.Secretária de Redação: Leila Aiach FonsecaDistribuidora de Bebidas Pirituba Ltda.Secretário de Protocolo: José Carlos PerlatiDistribuidora de Bebidas JC Ltda.

Conselho ConsultivoJonas Bertucci - Ventucci Distribuidora de Bebidas Ltda.Anderson Minaré - Minaré Distribuidora de Bebidas Ltda.Michael Alexander Abdalla Diniz - Ama Aruja Distrib. de Prods. Alim. Ltda.Paulo Bertin - Bertin Com. de Bebidas Ltda.Fernando Balista - Distribuidora de Bebidas San Camilo Ltda.Marcelo Fruet - Dobel Com. de Bebidas Ltda.

Edição nº 116Editor: Carlos Donizete Parra - [email protected]ção: [email protected]: Viviane dos Santos Costa ParraDiretor Comercial: Sérgio Luiz Parra - [email protected]

Redação, Administração e PublicidadeAvenida Goiás, 191 - CEP 09521-310-São Caetano do Sul-SPTel./Fax: (11) 4221.1555As matérias assinadas por colaboradores não refletem necessariamentea opinião da Editora.

Com foco editorial para empresas distribuidoras e atacadistasde bebidas, varejistas, adegas, prestadoras de serviço, indústria,fornecedoras de insumos, tecnologia e equipamentos.

Credibesp

Suellen Tragueta - Auxiliar AdministrativoJosé Eduardo O. de Freitas - Gerente

Contato ADIBERua Alfredo Guedes,72 - 1o andar - Cj. 12 / 13CEP: 02034-010 - São Paulo - SP - Tel.: 55 (11) 2221.7343www. adibe.com.br - [email protected]

Diretor ExecutivoMário FerreiraSão Paulo / Zona Norte (Sede ADIBE)

A Ford apresentou no Congresso Mundial deMobilidade, em Barcelona, experimentos paraajudar os motoristas a estacionar, compartilharveículos e até ganhar dinheiro com a entrega de pe-quenas encomendas. Os projetos fazem parte doFord Smart Mobility, plano da empresa para setornar líder global em conectividade, mobilidade,veículos autônomos, experiência do consumidor eanálise de dados, reunindo experimentos em di-ferentes partes do mundo.

Um deles é o GoPark, sistema piloto em Londresque direciona os motoristas para ruas onde há maisprobabilidade de encontrar uma vaga para estacio-nar. Estima-se que 30% do trânsito nas grandes ci-dades é causado por pessoas procurando local ondeparar. Um grupo de moradores do bairro de Is-lington aceitou participar voluntariamente do pro-jeto, instalando dispositivos plug-in em seus carros– da Ford e de outras marcas – que enviam dadosem tempo real sobre as condições do trânsito evagas.

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AGRISHOW - 23ª Feira Internacionalde Tecnologia Agrícola em AçãoData: 25 a 29 de abril

Local: Ribeirão Preto - SP

ALIMENTARIA 2016 - International Food and Drinks ExhibitionData: 25 a 28 de abril

Local: Gran Via Venue

Barcelona - Espanha

ENVASE BRASIL - Tecnologia, Embalagens e Processos paraIndústria de Bebidas e AlimentosData: 26 a 29 de abril

Local: Parque de Eventos

Bento Gonçalves - RS

BRASIL ALIMENTA - Tecnologia para Indústria eProcessamento de AlimentosData: 26 a 29 de abril

Local: Parque de Eventos

Bento Gonçalves - RS

FEIMEC - Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos

Data: 03 a 07 de maio

Local: São Paulo Expo

São Paulo - SP

FÓRUM HSM DE LIDERANÇA E

ALTA PERFORMANCE

Data: 17 e 18 de maio

Local: WTC - Sala Ballroom

Av. Das Nações Unidas, 12.551

3º andar - Piso C

Brooklin Novo - São Paulo - SP

BRAZIL WINE CHALLENGE

Data: 7 a 11 de junho

Local: Bento Gonçalves - RS

6ª EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL

DO ALUMÍNIO

Data: 7 a 9 de junho

Local: Expo Exhibition & Convention Center

São Paulo - SP

FISPAL CAFÉ - Feira de Negócios

para o Setor Cafeeiro

Data: 14 a 17 de junho

Local: Expo Center Norte

São Paulo - SP

FISPAL FOOD SERVICE32ª Feira Internacional de Produtos e Serviços para Alimenta-ção Fora do LarData: 14 a 17 de junho de 2016

Local: Expo Center Norte

São Paulo - SP

FISPAL TECNOLOGIA32ª Feira Internacional de Embalagem, Processos e Logísticapara a Indústriade Alimentos e BebidasData: 14 a 17 de junho

Local: Pavilhão do Anhembi

São Paulo - SP

SUPPLYSIDE - Plataforma Estraté- gica para o Setor deSuplementosData: 14 a 16 de junho

Local: Pavilhão do Anhembi

São Paulo - SP

ABF FRANCHISING EXPO 201624º ABF Franchising Expo 2016Data: 15 a 18 de junho

Local: Expo Center Norte

São Paulo - Brasil

Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi - São Paulo - SP

AGENDA

Page 31: Revista Dose Dupla - Ed. 116

O dinheiro que você procura para dar aquele gás está parado dentro da sua própria empresa.

PRATICAMENTE TODAS AS EMPRESAS NO BRASIL PAGAM IMPOSTOS ACIMA DO DEVIDO.

TRIBUTARIEINTELIGÊNCIA TRIBUTÁRIA, FINANCEIRA E GESTÃO FISCAL

FIQUE INFORMADO

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