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ESTILO VINTAGE A MODA DOS BONS TEMPOS QUALIDADE DE VIDA Nunca é tarde para so- nhar: histórias de reali- zação pessoal ENTREVISTA com Emílio Fanton: piloto aos 60 ANO 1 | #01 | DEZ•2011 | AMÉRICA LATINA: o turismo em alta. Venga a conocernos!

Revista Deja-vu

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Revista produzida para as disciplinas Jornalismo Impresso e Planejamento Gráfico do curso de Jornalismo da Unesp. A Deja-Vu é uma publicação do segmento de jornalismo cultural e prioriza a retomada de temas nostálgicos e de épocas passadas.

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ESTILO

VINTAGEA MODA DOS BONS TEMPOS

QUALIDADE DE VIDA

Nunca é tarde para so-nhar: histórias de reali-

zação pessoal

ENTREVISTA

com Emílio Fanton:piloto aos 60

AN

O 1

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1 | D

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011

|

AMÉRICA LATINA: o turismo em alta.

Venga a conocernos!

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E D I T O R I A L

Todo mundo traz em si um sentimento de nostal-gia, uma saudade de momentos vividos ou até mesmo de épocas que se passaram antes mesmo do nosso nasci-mento. Lendo página a página a revista Déjà Vu, qualquer nostálgico poderá voltar no tempo e reviver boas lem-branças. Para os nascidos nas décadas de 40, 50 e 60, nossos textos farão ainda mais sentido e nossas imagens trarão diferentes recordações. Mas a gente sabe que outros interesses existem e, pensando nisso, nossas páginas também trazem conte-údos diversos como relacionamento, tecnologia, críticas, turismo e mais sobre o mundo que também interessa à vocês. Alémdeapresentarfontesoficiaisparaconferircre-dibilidade aos nosso jornalismo, a prioridade é apresen-tar personagens, pessoas como a gente, como vocês. É tão mais prazeroso ler histórias de gente de verdade, que podemos encontrar ali na esquina. É como se fosse um espelho da gente ou mesmo uma visão de futuro. Queremosqueos leitoresse identifiquemcomashistórias, que deixem a curiosidade crescer diante das linhas e que se entreguem verdadeiramente às nossas matérias. Jornalistas que somos, gostamos de pessoas, de vida e se cada um trouxer uma história única e perso-nalizada é ainda melhor. Esse é o espírito da Revista Déjà Vu. Somos uma equipe de 11 meninas e nosso projeto pretende resgatar histórias e mostrar novos horizontes para quem já se per-mite vivê-los. Caso você ainda tenha receios em relação ao futuro, a partir de agora a leitura de Déjà Vu pretende te apontar caminhos e sugerir roteiros para uma nova caminhada. Uma visão jovem sobre as possibilidades que ainda existem para uma antiga geração é o que nos move. A Déjà Vu é um projeto de nostalgia, esperança e novos sonhos para quem já viveu os anos de juventude, mas ainda tem a ambição de viver momentos ímpares que se adéqüem à sua realidade!

Seja bem vindo ao universo retro, aos novos cami-nhos e boa leitura!

E X P E D I E N T E

EDITOR RESPONSÁVELMauro Ventura

EDITORA ADJUNTAKarla Beraldo

EDITORA GRÁFICATassia Zanini

EQUIPE DE REPORTAGEMD é b o r a P a v a n

F e r n a n d a V i l l a G a b r i e l a F e r r i

H e l e n a S y l v e s t r eH e l e n a O m e t t o

I s a b e l a Z a m b o n iJ u l i a n a B a p t i s t a

J u l i a n a R o s aL a r i s s a L o t u f o

L i l i a n F i g u e i r e d o N a t á l i a Z e n

Serviços gráficos: Gerente Industrial: Fernando R drigues

Coordenadora Gráfica: Josefa Alves Teixeira

Equipe Déjà Vu

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RelacionamentosUnião sem amarras

Top Mês

CríticaDeep Purple &

A diferença entre nós

CríticaPsicose

TecnologiaA geração x nas redes sociais

EntrevistaEmílio Fanton

CríticaCiranda

Qualidade de vida Nunca é tarde para sonhar

MúsicaA volta dos que nao foram

ÍndiceRealizações para toda a vida

A proatividade deEmílio Fanton

Relaçoes abertas: a

moda da vez

O retorno dos ídolos

Quando os pais tomam o lugar dos filhos na internetw

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CríticaComer, rezar, amar

Pé na estradaVenga a conocernos

Miscelânea

Perfil

Ensaio FotográficoColecionando o passado

Produtos do tempo da vovó

Com o passar do tempo...

CAPA: Nostalgia

América Latina: um mundo mais

pórximo

Coleções: Um passado no presente

CrônicaQuando a gente se apega

Saiba como dar um toque retro a sua casa

Mara Borges mostra como trazer a moda de varias época para

os dias atuais

Algumas curiosidades do maior rebelde dos anos 70

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Ilustração Surya Ali Zaidan / Foto Natália Zen

lista e se mudou para o inte-rior de São Paulo. Em relação a sua escolaridade, dona Ma-riaafirmaqueestudoupou-co, porque o pai não deixava. Ele queria pagar um profes-sor particular, mas não tinha condições. Além do mais, ela explica dando risada que “adorava estudar, mas meu pai dizia que não podia por-que moça ia escrever pro na-morado! Os antigos viviam na ignorância: o necessário era aprender a escrever o próprio nome e já estava bom. “

Consciente de que é preci-so mais, a avó relata que não temtidodificuldadesduranteas aulas, tirando a “sua vista um pouco fraca”. Já se sen-te orgulhosa em escrever em letra de forma, pronunciar corretamente algumas pala-vras e conseguir ler os letrei-ros dos ônibus, além de não ter mais que pedir ajuda para entender o medicamento do neto. Incentivada pelos filhos,

Maria Florisbela tem planos de estudar pelo menos até a 4ª série. No dia da entre-vista, ela estava a caminho da escola e disse em tom de brincadeira ao pintor de uma casa: “ Eu vou estudar porque sou muito jovem. Tenho um futuro grande pela frente!”. Com um sorriso nos lábios,

“Nunca é tarde para sonhar”

Conheça a história de pessoas maduras que correm atrás de seus projetos e dão novos sentidos à vida

Por Natália Zen

O que poderia fazer uma pessoa já aposentada voltar para os bancos da escola? Os motivos são variados, mas para a dona Maria Florisbela de Oliveira foi o amor ao neto o principal motivo para reto-mar os estudos.

A aposentada de 71 anos, residente em Bauru, está fazendo o 1º ano do ensi-no fundamental através do CEJA (Centro Educacional de Jovens e Adultos). Todos os dias, ela deixa o neto de 12 anos em um centro para in-tegração escolar de crianças especiais. Eliel nasceu com paralisia cerebral e tem pro-blemas na coordenação mo-tora. Por ser um cadeirante, a avó é sua fiel escudeira:para qualquer lugar que ele precise ir, lá vai a dona Maria.

Contudo, um episódio foi fundamental para mudar a vida da aposentada: por não conseguir ler as inscrições de uma vacina que o neto toma, teve que jogar parte do con-teúdo pois já estava fora do prazo de validade. Diante das dificuldades enfrentadas pornão ser alfabetizada, há 2 meses dona Maria aceitou o desafiodeseraúnicaalunade cabelos brancos da sala.

Nascida no Ceará, se mu-dou para o Paraná com 16 anos. Casou-se com um pau-

QUALIDADE

DE

VIDA

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Dona Maria Florisbela de Oliveira foi o amor ao neto o principal motivo para retomar os estudos

dona Maria pode não saber sobre o dia de amanhã, mas o seu presente parece estar sendo muito bem utilizado.

Segundo a psicóloga Ro-silene Pinto, o homem pode suportar tudo, menos a fal-ta de sentido. Ele se orienta parao significadoeparaosvalores. Seu maior desafio,portanto, é descobrir e rea-lizarosignificadodaprópriaexistência, por meio das rea-lidades concretas da vida.

“A realização de valores, dentre eles, nossos sonhos, é o caminho que nos leva para além de nós mesmos e permite encontrar nossa ver-dadeira essência”, salienta a psicóloga. Adificuldadeempassar um sonho para a re-alidade está no fato de que poucas pessoas transformam essa ideia abstrata em um projeto de vida.

Enquanto o sonho está li-gado ao desejo, a vontade, a impulso emocional, a uma determinada fantasia, o pro-jeto é a organização, siste-matização e planejamento dos sonhos que implica em comprometimento e respon-sabilidade.

Sonhos de outrora, projetos de hoje

A dona de casa Carla Ma-ria Tofaneto, 46 anos, sempre gostou de água. Quando era criança, enchia uma bacia e podiaficarbrincandoaliporhoras. O tempo foi passan-do e sempre que ia em uma piscina,ficavasóobservandoos outros, sem conseguir se movimentar. “Era muito sem graça”, comenta. Tomou co-ragem e aos 39 do segundo

tempo, entrou em um curso de natação. Noinício,suamaiordificul-

dade era o medo de se soltar naquele meio líquido. “Ain-da mais quando se é adulto, você não se solta de cara, vai aos poucos.”, relembra Carla. Depois desse obstáculo, ela se sente orgulhosa em poder “se virar” na água: nada cra-wl e costa, mas diz saber um pouco do peito e está apren-dendo o borboleta.

Ela ressalta a diferença

que esse esporte causa em atividades do cotidiano: ao subir uma rua mais ingrime para pegar o metrô, ou mes-mo uma escada, nas peque-nas coisas não há sinais de cansaço. “Não faço essa ati-vidade para emagrecer, mas é pela saúde, pela disposição que essa prática física me dá’, explica a dona de casa quando questionada sobre a finalidadedoseuprojeto.

Disposição é o que tem de sobra o analista judici-ário Paulo Sérgio Marques,

55 anos. Ao menos quando o assunto é bateria. Com as baquetas em mãos a 3 anos, ele frequenta as aulas du-rante uma hora por semana. Mas a prática acontece em casa, com uma bateria ele-trônica instalada na sala de estar. E a família apoia as batucadas dentro do apar-tamento?“Elas(mulherefi-lha) gostam. Ficam pedindo para eu tocar uma outra que é mais preferida”, comenta o funcionário público.

Desde a adolescência Mar-ques se interessa por percus-são: aos 15 anos ele entrou nabandamarcialdeJaú,fi-cando ali por um ano e meio. Depois disso, a prefeitura da cidade fez um convênio com a banda, cedendo professo-res para o ensino de música. “Eu me candidatei e as aulas eram aos sábados: comecei do zero, estudando solfejo, as notas musicais. Basica-mente a parte teórica”, relata o “ baterista”.

Pela desistência da maio-ria, a turma foi fechada e Marques acabou guardando o sonho dentro do tambor. Mais de 40 anos depois, hoje ele se diverte aprendendo novas batidas, tendo já feito apresentações com os outros alunos da escola de música. “Nofinaldoanopassado,fi-zemos uma homenagem aos 40 anos de término dos Bea-tles. Esse ano, vou tocar uma música de 5 minutos sozinho, então estou treinando bas-tante”, comenta.

Essas histórias compro-vam que mais que nunca ser tarde para sonhar,” nunca é tarde para ser feliz”. Está es-perando o quê?

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O amor é tudo que precisamos!

Natália Zen

Após o terceiro toque as luzes se apagam e cada partici-

pante anseia por algo que o surpreenda. A história é simples, e talvez por isso mesmo emocio-

na. Com apenas duas atrizes, Tania Bondezan e Daniela Galli, somos apresentados aos conflitos de trêsmulheres:

avô, mãe e neta. Lena é dona de um restaurante vegetariano e a marca viva dos anos 70, o que pode ser observado em sua sala de estar,cheiadereferenciasàdécadaetambémemseufigurinoriponga.JáBoina,suafilha,representaemconvicçõeseatitudesooposto:uma

empresária bem-sucedida que encontra felicidade no poder e nos benefício de um mundo material.

O texto da jornalista Célia Regina Forte é recheado de ironia e humor ácido, o que faz com que as risadas rolem soltas na platéia. Mas a aparente leveza não im-pedequeareflexãosejaconstruídaaolongodoespetáculo,afinaltodostemosdi-ficuldadesnosrelacionamentos,principalmentenosmaisíntimos,quesuportamuma

alta carga emocional.A direção de José Possi Neto ressalta a valorização do trabalho interpretativo, já

que são as intenções, gestos e discursos que dão o tom intimista que nos envolve nas histórias das três gerações dessas mulheres.

Mas como são três personagens e duas atrizes? Enquanto em um primeiro mo-mento o público conhece Lena e Boina, há uma reviravolta na ciranda da vida e aavósaidecena,voltandoumaBoinamaisflexíveldepoisde15anosdeseusumiçonoexterior.OseureencontrocomadescoladafilhaSara,criadapelaavó, acontece, apesar das discussões. O interessante é a competência das atrizes ao defender os valores que a pouco estavam criticando: as duas

atrizessetransformamnasfilhasdesuasprimeiraspersonagens. Apeçavaificandocadavezmaisintensaeoápice,aleiturade

uma carta deixada pela avó às duas personagens, recorda no íntimo dos espectadores que, acima de verdades e cren-

ças particulares, é essencialmente o amor e a acei-tação que importam e dão sentido a vida.

Divulgação

Serviço: Ciranda

Local: Teatro Eva Herz Livraria Cultura

End.: Av. Paulista, 2.073 - Cerqueira Cesar

Horário: quarta e quinta-feira, às 21hClassificação

12 anosPreço: R$ 40,00

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Gabriela Ferri

Natural de Itatinga, interior do es-tado de São Paulo, o médico ve-

terinário Emilio Benedito Fanton não é daquelesquegostadeficarapenasnavontade. E muito me-nos de esperar o tempo passar. Em seu escritó-rio isso se torna ainda mais claro ao nos de-paramos com o enorme muralfixadonaparededasala,comfotografiasdosfilhosedetodasasantigas e recentes rea-lizações.

Aos 64 anos ele conta com orgulho que se tornou, em 2010, uma das pessoas mais ve-lhas, na cidade de Bauru, a tirar a carteira de piloto de avião, conhe-cida nacionalmente como BREVÊ.

Durante o bate-papo com a repor-tagem da revista, Emilio explicou que

a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) exige que os aviadores em atu-ação realizem todo ano um exame de saúde para que possam permanecer

com a BREVÊ. Mas, para o recém piloto que possuí mais de 60 anos esse período é reduzido a 6 meses.

O veterinário revela a manutenção da car-teira de piloto se tor-na mais um dos vários motivos para manter seu corpo e mente saudáveis, e longe de

qualquer doença. Assim, imerso em uma vida atarefa-

da o simpático doutor Emilio encontrou um espaço na sua agenda para rece-ber a reportagem da revista Dèjá Vu e descrever qual é a sensação de reali-zar sonhos.

E para hoje, o que temos?

“...sem tantos com-promissos percebi que precisava de uma ocupação di-

ferente.”

ENTREVISTA

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Déjà Vu - Como surgiu a idéia de ter a carteira de piloto? E o sonho de voar?Emilio Fanton - Na verdade, ter a carteira de piloto sempre foi um desejo. E por questões do trabalho e do dia-a-dia, fui pro-telando. Quando cheguei a esta-bilidadeprofissional,esemtan-tos compromissos percebi que precisava de uma ocupação di-ferente, mesmo porque sempre penseiquequandoficamosmais velhos temos prevenir aquele alemãozinho chato, o Alzheimer. Notei que precisava fazer algo, e resolvi tirar a BREVÊ. O mais importante era que para come-çar tinha que ter uma boa con-centração e outros fatores que iriam requer da minha habilida-de de pensar. Maia do que todas essas qualidades também tinha a vontade de voar. E para mim, pilotar um avião é uma possibili-dade maravilhosa na vida do ser humano.

Antes de pilotar avião você chegou a praticar outras ati-vidades?Tirar a carteira era um desejo pessoal, pelo prazer de voar e pela realização de ter que qua-se um total domínio sobre uma máquina. Mas, antes disso tentei outras coisas. Em 2003, comecei a andar de kart. Pilotei durante 4 anos. Era maravilhoso, de baixo risco, mesmo assim, tive que pa-rar, porque na época tive um pro-blema na coluna. Depois do kart, fui para a moto. Passei 2 anos viajando em motos estradeiras. Mas, como era um esporte extre-mamente perigoso e pensei que poderia me machucar e resolvi parar. Foi então, que parti para a carteira de piloto.

Foi uma surpresa ver que aprender a pilotar um avião é preciso ter uma base teórica?É na parte prática onde temos mais prazer. Mas, depois que co-nhecemos a parte teórica, perce-bemos que ela passa a ser até mais bonita do que a prática. É importante ver como funcionam as comunicações, a meteorolo-gia, os motores, os critérios para o tráfego aéreo, quais as exigên-cias. É comum, antes de apren-

dermos a teoria, olharmos para o céu vermos um avião e falar: “É mais fácil que andar de car-ro, sai de um ponto e vai para outro”, não é exatamente assim, o piloto deve obedecer a regras rígidas, mais até do que as do tráficodecarros.

O que foi a mais difícil ao ti-rar a BREVÊ, a parte prática ou a teórica? São duas coisas que se com-pletam. Acredito que não exista nada difícil na vida. O que exis-te é, quando você quer realizar algo deve ter sempre dedicação. Se temos um foco naquilo que desejamos, nada é difícil, até mesmo aprender a falar japonês.

Como foi a experiência do primeiro vôo?O vôo solo é uma surpresa. Os instrutores fazem um batiza-do, tem comemoração, é uma bagunça. Comigo aconteceu quando estava com 25 horas de instrução. O instrutor disse: “Va-mos parar”. Quando saia da pista para o pátio ele falou de novo: “Não, não pare o motor. Você vai voar sozinho”. É uma surpresa, dáumfrionabarriga,vocêficaemocionado, é muito bacana. Quando estamos voando sozinho experimentamos uma sensação maravilhosa, indescritível. Dá a impressão de que somos um passarinho que foi solto da gaio-la. É a sensação algo justo, um sentimento de dever cumprido. O vôo solo é marcante na vida de qualquer piloto.

Depois de tirar a carteira existe mais algum sonho para ser realizado?Assim que tirei a BREVÊ já re-alizei mais um sonho, comprei um avião nos Estados Unidos, e o trouxe para o Brasil pilotan-do. Além disso, devido a minha profissão tenho usado o avião.Costumo fazer pouso em 11 fa-zendas que visito, assim, são 11 pousos em pistas diferentes. E para mim isso já é outra aven-tura, onde me auto-realizo. Mas, tenho mais sonhos. Como o de pilotar em São Paulo, onde o tráfego aéreo é muito intenso. É preciso observar as altitudes de

vôos, os pontos de vôo, é uma complicação sobre o aspecto trá-fego aéreo. Isso se aprende em teoria nas aulas, mas é um de-safionahoradecolocaremprá-tica.

O que sua família e amigos falaram desse seu hobby?Existe uma teoria de que papa-gaio velho não aprende a falar (risos). Muitas pessoas duvida-vam de que iria conseguir pas-sar na prova teórica e depois nos vôos. Ainda hoje, têm amigos que convido para voar e falam que não podem. O risco sempre existe, até mesmo para o piloto mais experiente, o que tento é diminuir o risco à zero. Por ou-tro lado, tenho amigos fantás-ticos que dão a maior força. A minha família também me dá to-talapoio.Meusfilhossãofãsdecarteirinha e sempre me incenti-varam. Quando comprei o avião medesfiz de algumas coisas e,ao invés de me criticarem, foram eles quem mais me incentiva-ram.

Você sofreu algum tipo de preconceito?Questões desse tipo são nor-mais, mas nunca foi algo que me incomodou. Inclusive no meu mododeser,prefirodemonstraraté um pouco de falta de conhe-cimento, assim, vou ter oportu-nidade de aprender, do que a ar-rogância de dizer que já sei, mas na realidade não sei. Se eu não sei fazer uma operação pergun-to, ouço, aplico e corrijo.

Como testou o kart, a moto e agora o avião, ainda resta al-gum desejo a ser realizado?Penso em fazer outra fase da aviação. Onde o avião possuí multimotores. Mas, ainda es-tou pensando, não é nada certo.Também quero aprender é voar instrumentos, quando você fecha o avião inteiro e decola, não olha para lado nenhum, apenas para os instrumentos na sua frente. Essas duas aviações só possuem em comum apenas a aeronave e os motores, mas os instrumen-tos e os tipos de vôo são total-mente diferentes. Mas ainda não tenho certeza se vou fazer.

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União sem amarras

Os relacionamentos abertos e extra-conjugais são cada vez mais comuns: será que isso pode virar tendência?

Isabela Zamboni

Os tempos mudaram. Com o passar dos anos, o papel do casamento e dos relacionamentos amoro-sos sofreram transforma-ções radicais. O divórcio, no passado, era humilhante e denegria a imagem da mu-lher na sociedade. Segundo a última pesquisa realizada pela IBGE, em 2008, o di-vórcio cresceu 200% em 23 anos no Brasil. A explicação para essa taxa seria a mu-dança de comportamento na sociedade brasileira e também da instituição da Lei 11.441, que deixou mais simples os procedimentos de separações e de divórcios consensuais. A partir disso, é possível concluir que as

pessoas não consideram mais o casamento como algo para o resto da vida - mas como uma fase que pode ou não ser passageira. Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, os re-lacionamentos do século 21 são líquidos, fáceis de acabar e comparados a in-vestimentos. Ele cita em seu livro Amor Líquido:”É um investimento como to-dos os outros: você entrou com tempo, dinheiro, esfor-ços que poderia empregar para outros fins, mas não empregou, esperando es-tar fazendo a coisa certa e esperando também que aquilo que perdeu ou de-ixou de desfrutar acabaria,

de alguma forma, sendo-lhe devolvido – com lucro. Você compra ações e as mantém enquanto seu val-or promete crescer, e as vende prontamente quando os lucros começam a cair ou outras ações acenam com um rendimento maior […] Mas esteja alerta: quando se entra num rela-cionamento, as promessas de compromisso são “ir-relevantes a longo prazo”. Durante esse proces-so de mudança nas relações afetivas, surge a expressão “relacionamento moderno”. E o que seria exatamente isso? O chamado “amor livre” é quando o casal de-cide ficar junto, mas tam-

RELACIONAMENTO

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bém consegue manter re-lações com outras pessoas, promovendo o desapego. A exclusividade na relação amorosa pode ser consi-derada como sentimento de posse e desagrada diferen-tes casais. Alguns preferem os relacionamentos a curto prazo - sem amarras, sem compromissos sérios. Tam-bém existem (e é cada vez mais comum) os solteiros convictos, que não sentem necessidade de um par-ceiro, já que se preocupam maiscomavidaprofissional. O jornalista Alessan-dro Martins, autor do blog Cracatoa, contou que está num relacionamento aber-to e que acha esse tipo de relação um aprendizado valioso: “Normalmente, o que vemos são muitos rela-cionamentos monogâmicos fechados: assim, há mais exemplos desse tipo de re-lacionamento, dos que fun-cionam e dos que não funcio-nam. Mas relacionamentos abertos são mais raros. Atualmente, estou em um, já há seis anos e tem sido uma das experiências mais enriquecedoras, física, emo-cional e intelectualmente”. Na questão do ciúme, Alessandroafirmaqueépos-sível ter um relacionamento aberto e saudável sem neu-ras: “O ciúme deriva do medo da perda. À medida que você supera o medo, ele desaparece. O ciúme é socialmente aceito porque é normal ter medo, a maior parte das pessoas tem medo detudo.Comofimdomedo,o ciúme é substituído cada

vezmaispela confiança.Épreciso dizer também que o ciúme, num nível sutil e até mais denso, é falta de edu-cação e caracteriza-se pela invasão e agressão da indi-vidualidade do outro”. Já a estudante de Direito “Srta. Encalhada” (não quis reve-lar o nome), autora do “Blog da Encalhada”, está solteira e acredita que o ciúme faz parte de qualquer rela-cionamento: “Acho muito difícil o ciúme não se ma-nifestar em um relaciona-mento aberto, porém isso pode ser perfeitamente administrado quando as duas pessoas estão de acor-do com o modo com que o relacionamento está sendo levado. Por mais que se possa negar, todas as pes-soas tem um sentimento de posse inconsciente e a contrariação deste senti-mento se manifesta pelo ciúme. É difícil ver a pes-soa amada íntima de outra pessoa que não é você”. Ela também acredita que os casamentos monogâmicos

tendem a acabar: “Talvez por algum inconsciente cole-tivo, a monogamia como é ensinada há gerações sem-pre teve um caráter repres-sor, quase ditatorial, princi-palmente para as mulheres. Hoje em dia os mais jovens que estão começando suas jornadas sentimentais tem medo da famigerada mono-gamia, que para muitos foi a grande culpada pelo grande índice de separações da ge-ração de seus pais que, en-tre os 40 e 50 anos, andam à procura de ‘recuperar o tempo perdido’ , fugindo de relacionamentos estáveis. Todo este pré-conceito so-bre o que na realidade é um relacionamento monogâmi-co, faz com que muitos, por receio de cair na mono-tonia e terem os ‘cora-ções partidos’, vivam rela-cionamentos passageiros”. Agora só resta sa-ber se manter vários par-ceiros é uma tendência moderna ou o rumo para o fracasso nos casamentos. Eis a questão.

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Como os pais das inovações tecnológicas estão se adaptando as redesJuliana Baptista

A Geração X nas Redes Sociais

Foi-se o tempo em que tecnologia e redes sociais eram diretamente ligadas aos adolescentes. Com a expansão das vendas de computadores, smartpho-nes e tablets no Brasil e o aumento do uso de banda larga, o público das mídias sociais também ampliou e ficoumaisdiversificado.

Muitas empresas focam suas estratégias de venda e divulgação online pen-sando apenas no público entre 19 e 24 anos, mas a última pesquisa realizada pelo IBOPE Nielsen e pela AdMob apontaram que o público acima dos 40 anos está consolidando seu es-paço na web. Vive-se o momento em que os pais estãodisputandocomosfi-lhos o seu espaço no mun-do virtual.

A geração X, que com-preende as pessoas nas-cidas desde o começo dos anos 60 até final dos 70,não teve o privilégio de crescer com um computa-dor em casa e nem teve as facilidades do uso da inter-net para fazer pesquisas

e se comunicar. Então a adaptação ocorreu tardia-mente, quando o mercado de trabalho começou a exi-gir conhecimentos em in-formática e o uso crescente de tecnologia pelas empre-sas se tornou constante.

Atualmente, além de esta geração ter aprendido a conviver com os compu-tadores, acabou “tomando gosto” e adotou as tecno-logias para suas rotinas. A última pesquisa realizada pelo IBOPE em 2010 apon-tou que o uso das redes sociais por pessoas acima de 35 anos aumentou, en-quanto o público de 25 a 34 anos representa 28% do público total, pessoas de 35 a 49 representam 26% e as acima de 50 anos, 12%. Além disso, 54% faz parte do sexo masculino, aces-sa as redes sociais mais de uma vez ao dia, usa princi-palmente para se comuni-car com amigos e um terço se utilizam destas mídias para se informar.

Este é o caso de Edilaine Henrique, 44, que se con-sidera uma usuária assídua

das redes sociais. Ela criou um perfil no Orkut depoisdetervistoosfilhosusan-do a rede social e então, o tempo gasto na internet só aumentou. Usando as redes sociais, ela descobriu como podia monitorar o que os seusfilhosadolescentesfa-zem na internet. “No início, eu usava somente o Orkut, minha finalidade era con-versar com parentes dis-tantes. Depois, passei pro MSN porque era mais rápi-do pra conversar, agora o mais recente é o Facebook, mas uso somente para me distrair.” Mas Edilaine afir-ma que o tempo gasto nas redes sociais não atrapa-lhaasuavidaoffline,disseque sabe conciliar os dois e que até ajuda com o di-álogocomosfilhos,jáqueé algo comum entre eles. Ela afirma que em algunscasos esse uso constante pode atrapalhar muitos re-lacionamentos, mas que no seu caso é algo positivo, já que o uso é regrado e que a família é a prioridade.

TECNOLOGI

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<TECNOLOGIA>

O uso das novas tecnologias

A AdMob, uma empresa do grupo Google responsá-vel pela publicidade em dis-positivos móveis, publicou uma pesquisa em março deste ano mostrando o per-fildosusuáriosdeTablets.A pesquisa apontou as se-melhanças e diferenças en-tre o uso por faixa etária.

Independente da idade, os usuários de tablets usam seus dispositivos para en-viar e-mails, fazer buscas e visitar os sites da web. Enquanto que o público en-tre 19 e 24 anos utilizam os tablets para jogar, usar as redes sociais e ouvir músi-ca, os usuários acima de 35 anos, checam suas contas bancárias, usam como GPS e lêem notícias.

As empresas começaram a se preocupar mais com o público desta plataforma já que a perspectiva de ven-da de tablets no Brasil este ano é de 450 mil unidades. Depois que o governo ga-rantiu isenção de impostos e redução significativa dopreço, o interesse dos bra-sileiros por esta tecnologia aumentou.

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<TECNOLOGIA>

Aquisição tecnológica da geração X

O acesso pleno ao mundo digital ainda não faz parte da realidade da geração X. Com base em pesquisa re-alizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, os nú-meros indicam que apenas 20% dos brasileiros têm acesso à Internet, sendo este percentual composto por jovens até os 30 anos.

Apesar do acesso ao mundo digital ainda não estar inserido de modo ple-no no cotidiano do público acima dos 40 anos, a ques-tão relacionada à procura e venda de computadores demonstra que esta parcela da população está apresen-tando um maior interesse pelo mundo tecnológico.

Segundo a IDC, Interna-tional Data Corporation, o mercado mundial de com-putadores pessoais cresceu em 2011. A IDC aponta que fatores como redução de in-vestimentos, saturação nas vendas de computadores e a maior demanda por novas tecnologias com os tablets, no lugar de desktops e no-tebooks, tem contribuído para que o setor de com-putadores cresça em ritmo menos acelerado.

A retração do setor é comprovada também no cenário municipal. Segun-do Robson Alves, técnico em informática, “a principal razão da queda de vendas dos microcomputadores foi a segmentação que aconte-ceu no setor, pois hoje os antigos consumidores de microcomputadores tem outras opções como tablets, smartphones e netbooks”. Alves aponta que apesar da leve queda nas vendas, o público consumidor, tan-to de microcomputadores quanto os das novas tec-nologias, se mantém numa faixa etária que vai dos 25 aos 44 anos. O perfil do consumidor

vem modificando, pois atecnologia não se encon-tra mais diretamente liga-do aos jovens. “O público mais adulto, superior aos 40 anos, tem descoberto as vantagens da internet e passou a navegar mais in-tensamente e conquistando seu espaço na web, e com isso a procura desse público por computadores aumen-tou consideravelmente”.

A presença do público acima dos 40 anos na inter-

net está aumentando signi-ficativamente. De acordocom estudo divulgado pelo Ibope/NetRatings, no ano passado, a quantidade de usuários residenciais brasi-leiros com mais de 25 anos evoluiu 21,5%. Já entre o público mais novo, o cresci-mento foi de 4,5%.

Os usuários adultos estão indo além das redes sociais e navegando mais em con-teúdosdiversificadoscomoautomóveis, comércio ele-trônico, assuntos de casa e notícias. As causas do au-mento de interesse pela in-ternet e a adoção de novas tecnologias são variadas: manter maior contato com amigos e familiares, buscar informações ou pagar con-tas.

O amadurecimento do perfildo internautaapontapara uma nova tendência de acesso ao mundo digital. Essa tendência de uso da Internet pelo público acima dos 40 anos busca contes-tar a ideia de que há um fosso digital entre gerações e eliminar a disputa com os jovens por um espaço no mundo virtual.

Cresce mercado de computadoresSegundo pesquisa divulgada pela IDC, International Data Corporation, empresa

especializada em tecnologia da informação, o mercado mundial de computadores pessoais cresceu 2,7% em 2011. O que representa um índice abaixo das expectati-vas, de 2,9%, anunciadas em 2010. Os resultados levaram a consultoria a reduzir, de 4,2% para 2,8%, as projeções mundiais das vendas de computadores (desktops e notebooks) nos 12 meses de 2011.

Também com base nesse cenário, a IDC reduziu as previsões das vendas de com-putadores para 2012. Segundo a consultoria, em vez do crescimento de 10,2%, o mercado tende a apresentar uma aceleração de 9,3% no próximo ano. Enquanto que,entre2013e2015,oavançoanualtendeaficaremtornodos11%.

Juliana Santa Rosa

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Page 17: Revista Deja-vu

Quem tem medo de Norman Bates?Isabela Zamboni

Quem não se lembra da famosa cena do clássico “Psicose”, quando a perso-nagem principal leva facadas durante o banho? O longa, que estreou em 1960, é di-rigido por Alfred Hitchcock e um considerado uma obra-prima do cinema mundial. Mas por que tanto sucesso? A história é simples: tem início com a secretária Marion dando um golpe na imobiliária em que trabalha. Ela pede ao patrão para sair mais cedo e foge com um pa-cote contendo 40 mil dólares.Com poucos dias para fugir, Marion sai dirigindo sem desti-no pelas estradas e, durante a viagem, resolve descansar no motel Bates, um lugar deca-dente e abandonado. No local, é recepcionada por Norman Bates, um rapaz tímido que vive na sombra de sua mãe. A partir disso, surge o clima de suspense, transformando a histórianumaobramagnífica

de pura tensão e desespero. Uma curiosidade é que ofilmefoifilmadoembrancoe preto porque Hitchcock te-miaqueacenaficassecho-cante demais com o vermelho do sangue. Na época em que foilançado,ofilmenãoagra-dou a todos, pela sua narrativa assustadora. A trilha sonora também foi marcante e usada até hoje em paródias e cenas de outros longa metragens. Omelhor do filme éNorman Bates, um person-agem intrigante e interes-sante, vivendo às custas da mãe doente num lugar pra lá de assustador. O desenrolar da história é fantástico, cau-sando surpresas e comoções. “Psicose” se tornou um filmemarcanteparaogênerode terror e inesquecível para os fãs. Até hoje é repassado na televisão - quem assistiu sabe o quanto esse clássico é valioso. Quem ainda não viu, está esperando o que?

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Page 18: Revista Deja-vu

O Homem do FuturoC e n s u r a :

10 anos.Filme pro-

duzido e diri-gido por Clau-dio Torres (A

Mulher invisível), é um longa nacional que mistura comé-dia romântica com um pouco de ficção científica. WagnerMoura é o solitário cientista Zero, que acidentalmente descobre uma maneira de voltar ao passado e tentar falar com seu eu 20 anos mais jovem para não perder o amor de sua vida.

Larry Crowne: O amor está de volta

Censura: 10 anos.A comédia dramática es-

trelada por Julia Roberts e Tom Hanks mostra um ho-mem que é rebaixado de car-go no trabalho após a reces-são nos EUA. Ele então busca se reinventar, e no processo acaba se apaixonando pela sua professora da faculdade.

Planeta dos Macacos: A Origem

Censura: 12 anosFilmedeficçãoquemos-

tra como a arrogância do Homemdeflagraumacadeiade acontecimentos que leva os símios a ter um outro tipo de inteligência e a desafiarnosso posto de espécie do-minante no planeta. Caesar o primeiro símio inteligente é traído pelos humanos e se revolta passando a liderar a incrível corrida de sua es-pécie rumo à liberdade e ao

inevitável confronto com o Homem.

Esses AmoresCensura: 14 anosO drama francês dirigido

por Claude Lellouch e estre-lado por Audrey Dana conta a história de Ilva: nascida na primeira metade do século XX. Uma mulher moderna, a frente de seu tempo que vive intensamente sua paixões sem deixar que as regras so-ciaisouasdificuldadesaim-peçam de sonhar. Ilva é ro-mântica heroína que encarna toda coragem e as con tradi-ções de uma mulher livre.

Apollo 18 – A missão Proibida

Censura: 14 anosOficialmente a Apollo 17

foi lançada em 17 de dezem-bro de 1972 e foi a última missão tripulada à Lua. Mas um ano depois em dezembro de 1973 dois astronautas americanos foram enviados em uma missão secreta à LuafinanciadapeloDeparta-mento de Defesa dos EUA. O que você está mais »prestes a ver é o registro real que os astronautas gravaram du-rante a missão. Enquanto a NASA nega a sua autentici-dade outros dizem que é a verdadeira razão porque eles nunca voltaram para a Lua.

Água para Elefantes – Sara Gruen (sextante)Jacob era um estudantede veterinária cuja sorte

muda quando seus pais mor-rem num acidente. Ele deixa a faculdade e acaba pulando

em um trem em movimen-to - o Esquadrão Voador do circo Irmãos Benzini. Jacob sofrerá nas mãos do Tio Al, o empresário tirano do circo, e de August, o intratável chefe do setor dos animais. É tam-bém sob as lonas dos Irmãos Benzini que Jacob se apaixo-na: primeiro por Marlena, a bela estrela do número dos cavalos e esposa de August, e depois por Rosie, a elefan-ta aparentemente estúpida que deveria ser a salvação do circo.

Comer, Rezar, Amar –

Elizabeth Gilbert (Objeti-va)

Elizabe-th Gilbert é uma mu-lher de 30

anos em crise da meiaida-de. Enfrentou um divórcio, uma depressão e um amor fracassado. Foi então que decidiu largar tudo e viajar o mundo por 1 ano. Comer, Rezar, Amar é a crônica des-se ano. Escrito com ironia, humor e inteligência, Comer, Rezar, Amar é um relato de auto-descoberta que fala so-bre a importância de assumir a responsabilidade pelo pró-prio contentamento e parar de viver conforme os ideais da sociedade.

É um livro para qualquer um que já tenha se sentido perdido, ou pensado que de-veria existir um caminho di-ferente, e melhor.

[Cultura]D

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Divulgação

Top 5 do mês

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Fernanda Villa

Page 19: Revista Deja-vu

Guia Politicamente Incorreto da História do

Brasil – Leandro Narloch (Leya Brasil)leandro Narloch adota

uma postura diferente sobre a história do Brasil – que vai além dos mocinhos e bandi-dos tão conhecidos. Ele avi-sa: “Este livro não quer ser um falso estudo acadêmi-co, e sim uma provocação. Uma pequena coletânea de pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas com o objetivo de enfurecer um bom número de cidadãos”.

Saga Brasileira – Mi-riam Leitão (Record)Miriam Leitão mostra como

os brasileiros sofreram até a estabilização da moeda. Um livro sobre a história eco-nômica recente do país. Mi-riam é jornalista econômica e já ganhou vários prêmios em sua área, como “Jornalis-ta Econômico” “Maria Moors Cabot Prize” e “Camélia da Liberdade”.

Paixão – Lauren Kate (Galera)

Terceiro livro da sérieFallen, que conta a história

de amor entre Luce – uma adolescente de 17 anos que vê sombras misteriosas – e Daniel. A jovem não faz ideia de que seu amado é um anjo caído e de que há uma mal-dição no amor dos dois. É justamente o porquê dessa maldição que o livro promete explicar.

Amy Winehouse – Back to Black (Republic)

Mesmo depois de seu trá-gico falecimento, as musicas dacantorbritânicaAmyWi-nehouse continuam fazendo sucesso. O seu segundo ál-bum, “Back to Black”, está entre os mais vendidos no mundo todo. O CD conta com os sucessos “Rehab”, “You know I’m No Good”, “Back to Black” e “Tears dry on their on”, no melhor estilo soul, com a voz potente de Amy.

Wynton Marsalis & Eric Clapton – play the blues: live from jazz at Lincoln

center (Warner) Um encontro entre um dos

maiores guitarristas e um dos melhores trompetistas de jazz e blues do mundo. O show que originou o CD foi feito com a formação de gru-pos de jazz do século passa-do, e não deixou a desejar, nem na qualidade, nem no repertório, que contou com sucessos como “Forty-Four “ de Howlin’ Wolf e “JoeTurner’sBlues”,deW.CHan-dyeWalterHirsch.

Alicia Keys – songs in A Minor: deluxe edition

(Sony Music)O primeiro álbum de uma

das principais representan-tes da musica negra Ameri-cana está sendo relançado com um CD com remixes e musicas inéditas. Sua influ-ência vai desde o gospel até o pop dos anos 70. O álbum conta com sucessos como “Fallin’” e “The Piano & I”.

Adele – 21 (XL, Columbia)

“21” é o Segundo album da cantora Adele, que com apenas 23 anos de idade tem uma voz única e forte. Algumas músicas do album jáficaramemprimeirolugarna Billboard, como “rolling in the deep” e “Someone like you”. A cantora foi uma das recordistas no AMA de 2011, levando três prêmios. Para quem gosta de uma mistura de rock alternativo e blues, vale a pena conferir.

Paula Fernandes – Ao Vivo (Universal Music)Paula Fernandes roubou a

cena no especial de fim deano de Roberto Carlos e ga-nhou destaque em toda a mí-dia nacional. Já participou do primeiro Fantástico do ano com entrevista e imagens do primeiro CD da carreira.

O primeiro CD e DVD ao vivo conta com vários suces-sos como “Passaro de Fogo”, “Quando a Chuva Passar”, “Meu Em Você”, “Quero Sim”, “Jeito de Mato” e músicas inéditas, além de participa-ções especiais de outros can-tores consagrados da musica sertaneja.

Divulgação

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Page 20: Revista Deja-vu

Ansiedade saudosista pelo bom e velho rock n’ roll

O Deep Purple, juntamente com Black Sa-bbath e Led Zeppelin, é considerado uma das bandas pioneiras do heavy metal e do hard rock moderno, e também uma das mais rele-vantes e populares bandas da história do rock. Com mais de 100 milhões de discos vendidos, o Deep Purple volta a se apresentar nos palcos brasileiros em outubro.

O quinteto inglês fará um apanhado dos seus grandes sucessos, entre os quais as canções mitológi-casSmokeOnTheWater,BlackNight, Highway Star, além de mostrar as músicas de Rapture Of The Deep, seu mais recen-te álbum, de 2005, e que está sendo relançado em edição es-pecial. A atual formação do grupo, considera-da uma de suas melhores formações, traz Ian Gillan (vocal), Roger Glover (baixo), Ian Paice (bateria), Steve Morse (guitarra) e Don Airey (teclados).

Formada em Hertford, Inglaterra, em 1968, a banda pioneira do heavy metal e do hard rock, embora alguns de seus membros te-nham tentado não se categorizar como apenas umdestesgêneros,sefirmouduranteapri-meira metade dos anos 70 graças a um hard rock consistente, criativo e incorporado com elementos de música clássica, blues-rock, pop e rock progressivo, repleto de espaços para solos de seus ótimos músicos e para o carisma do cantor Ian Gillan.

Entre seus 18 álbuns destacam-se Shades of Deep Purple (1968), Deep Purple (1969), Fire-ball (1971), Stormbringer (1974), The Battle Rages On (1993), Purpendicular (1996), Aban-don (1998), e Rapture of the Deep (2005), en-tre outros. Porém, foram álbuns como In Rock (1971), Machine Head (1972) e o ao vivo Made

In Japan (1972) que os tornaram um dos gru-pos de rock mais populares em todo o mundo, gerando turnês e mais turnês, e mais de 100 milhões de discos vendidos até hoje.

O Deep Purple passou por diversas mudan-ças em sua formação, além de uma parada entre 1976 e 1984, e voltou à ativa de for-ma gloriosa com o álbum Perfect Strangers (1984), que trazia de volta ao time Gillan,

Glover e Ritchie Blackmo-re. Embora integrantes de grande relevância para a história da banda como Ritchie Blackmore (guitar-ra) e Jon Lord (teclados) tenham saído, o grupo conseguiu a façanha de

obter substitutos à altura, os excelentes Ste-ve Morse (ex-The Dixie Dreggs) e Don Airey (Ex-Whitesnake,RainboweOzzyOsbourne),devidamente aprovados pelos fãs.

Agora só resta aos fãs aguardarem ansiosa-mente pelo retorno dos riffs simples e fortes, e solos vigorosos, marca registrada do Deep Purple. Além disso, a imensa ansiedade dos fãs é por uma das canções mais conhecidas e um dos maiores sucessos da banda, o clássico SmokeontheWater,gravadoem1972econ-siderado como o maior riff de todos os tempos na história do rock.

As apresentações acontecerão em Belém (5, Cidade Folia); Fortaleza (7, Siara Hall); Campinas (8, Expo America); São Paulo (10, Via Funchal); Belo Horizonte (11, Chevrolet Hall); Florianópolis (12=à venda com valores que vão de R$ 130 a R$ 300.

Juliana Santa Rosa

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Pioneiros do heavy metal e do hard rock, Deep Purple, volta aos palcos brasileiros

“...resta aos fãs aguardarem ansiosamente

pelo retorno dos riffs simples e fortes...”

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[Música]

Page 21: Revista Deja-vu

Romance de jornalista indiana retrata uma realidade severaO livro mostra as relações entre duas mulheres declasses sociais muito distintas

Sera e Bhima, a patroa rica e a em-pregada analfabe-ta que conduzem este arrebatador romance de Thrity Umrigar, moram na Índia contemporâ-nea. Mas a relação de atração e repul-sa entre as duas soa familiar no Brasil ou em qualquer lugar do mundo.

Na Bombaim con-temporânea, a em-pregada doméstica Bhima deixa seu bar-raco na favela onde mora para cuidar da casa de Sera Dubash, onde trabalha há mais de vinte anos. No apar-tamento de classe mé-dia alta onde a patroa viúvavive comafilha,Dinah, que está grávi-da, e o genro, Viraf, Bhi-ma lava a louça, esfrega o chão e corta as cebolas para a omelete matinal do clã, lu-tando contra a dor nas mãos causada pela artrite e tam-bém contra a preocupação que toma conta de seu pen-samento: sua neta, Maya, também está grávida.

Mas, diferentemente de

Dinah, ela não é ca-sada e se recusa a revelar a identidade do pai da crian-ça. A distância entre nós, romance da jornalista india-na Thrity Umrigar, é apre-sentado ao leitor como uma complexa encruzilhada de semelhanças e diferenças entre Bhima, a empregada, e Sera, a patroa.

Distantes pelas diferen-

ças entre classes, elas se aproximam na condição de mulheres oprimidas, que dedicaram as vidas para cuidar dos outros. O leitor acompanha o cotidiano das duas como senhoras ma-duras e, na narrativa emflashback,percebecomo estas existên-cias vão se construin-do juntas, sempre alimentadas por uma relação de atração e repulsa. “Pode não ser meu livro preferi-do, mas sempre que eu leio ou penso na história, me impres-siona.

Me deixou mais chocada do que ‘O caçador de Pipas’, e te faz não acre-ditar em mais nada

da humanidade”, diz a lei-tora Martha Dias. Ao final,o leitor descobre além de uma ligação mais forte en-tre as duas. Sera já havia sido abusada pelo exmari-do, e ajudava com os estu-dos de Maya. Além da forte conexão entre as duas, o li-vrorelatademaneirafielarealidade do que é ser uma mulher na índia.

[Cultura]

Fernanda Angelino

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Page 22: Revista Deja-vu

A volta dos que não foram

A banda inglesa The Police é uma das candidatas à tentativa de buscar o sucesso que já havia ficado lá atrás. Helena Sylvestre

O tempo passa, as tecnologias avançam, os gêneros musicais se modi-ficam, mas parece que osnomes de sucesso de dé-cadas passadas não con-seguem se desprender do cenário que um dia os co-locou no topo das paradas. Décadas de 60, 70, 80 ou 90. Não importa de qual época, a grande tendência dos últimos anos vem sen-do o retorno de grupos e bandas an-tigos que já haviam se desfei-to. Os mo-tivos são va r i ados , desde a busca por dinheiro, o amor à música ou mes-mo o apego pela fama. O fato é que Kiss, Backstre-et Boys, The Police, Creed e Faith no More são alguns

dos candidatos à tentativa de buscarem o sucesso que jáhaviaficadoláatrás. Os fãs de longa data vibram,anovageraçãoficacuriosa, e uma parcela pas-sa a gostar. Mas será que é possível conseguir alcançar novamente a fama nas mes-mas proporções de antes? Na opinião do jovem administrador de empresas João Copola, de 23 anos, as músicas atuais nem se

c o m p a -ram aos c l á s s i -cos das décadas anter io-res. “São

músicas que não têm como serem esquecidas com o passar do tempo, porque não são músicas puramente comerciais.

O talento sem dúvida algu-ma é a diferença entre as bandas antigas e das no-vas, já que antes não ha-via recursos como hoje em dia”, enfatiza João. Alvos de sucesso ou não, o fato é que a “res-surreição” musical tem pro-pósitos que vão além das aparências, inclusive socio-lógicos. De acordo com o sociólogo Wagner Alonge,a questão da necessidade mercadológica da renova-ção constante do mercado é um dos principais moti-vos que acabam ocasionan-do esse fenômeno. “O ve-lho acaba se renovando e se tornando novo de novo. Tem tudo a ver com o ape-lo do chamado pós-moder-no, que tem relação com a sensação de que nada mais pode ser criado, apenas

MÚSICA

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renovado”, diz Wagner. Isso impli-ca dizer que, revisitar o passado é uma tendência na cultura ociden-tal como alternativa para o inédito. Quando se toma por base os con-ceitos de Adorno e Horkheimer, da In-dústria Cultural, as bandas antigas po-dem até continuar agregando alguns poucos fãs das novas gerações, mas a grande maioria não dá muita atenção ao renovado, mas apenas ao novo. O moti-vo recai sobre o fato de que o principal foco da música na atualidade é vender, o que acaba acarretando uma necessidade constante do desencadeamento da cha-mada obsolescência compulsiva musical.

Para o músico Fer-nando Andrade, é aí que a indústria sente a neces-sidade de produzir artis-tas com um padrão mu-sical sempre semelhante a padrões anteriores que já deram certo. Assim é possível garantir que se atinja um número de vendas desejado. “Hoje em dia as bandas são todas iguais, todo mun-do copia melodia e letra uns dos outros, existe uma padronização muito grande. Só se destacam artistas autênticos, que tocam de acordo com sua própria vontade, e não conforme a mídia impõe”. Essa é a palavra finaldo musico paranaense.

Ou seja, é pos-sível que as bandas do passado conti-nuem a retornar para o presente, e um le-gado continue fiel-mente a segui-los ao longo da trajetória, mas para boa parte dos críticos musi-cais, faltam ouvidos que saibam ouvir o clássico, ouvidos musicais que saiam do padrão comercial.

“...Só se destacam artistas autênti-cos, que tocam de acordo com sua própria vontade”

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NOSTALGIA

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Larissa Lotufo

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Almoço em família...

Sapato-boneca Bottero (109, 99)

Bolsa Le postiche (69, 99)

Vestido Renner (79, 90)

Bata Masc. com golaRenner (79, 90)

Calça reta em sarja Renner (69, 90)

Sapatenis Feracini (179, 00)

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Festa vintage...

Vestido e Smoking Roupa de mulher (preço a consultar)

Page 28: Revista Deja-vu

O estilo retrô não estam-pa somente o mundo

damoda.Elepodefigurartambém diversos outros itens, como eletrodomés-ticos, móveis, objetos de-corativos etc. E cada vez mais, movidas por um sentimento nostálgico, as pessoas têm procurado por esses produtos do tempo da vovó. Há 41 anos no ramo, a empresária Ângela Maria Sturmioro, dona de um an-tiquário na cidade de Bau-ru, explica que as pessoas que entram em sua loja estão em busca do “belo, do diferente e do bom”. De acordo com Ângela, essas pessoas têm um gosto di-ferenciado, além de serem mais sensíveis quanto à história que os objetos car-regam.

Produtos retrô atraem clientes que gostam de reviver ostempos ‘da vovó’

O casarão, que contém vá-rios ambientes decorados a moda antiga, (que podem ser vendidos na íntegra), possui, também, inúmeras peças que vão desde louças, abajures, até móveis, como mesas, poltronas etc. Todas elas passam pelas mãos de um restaurador interno da loja antes de serem coloca-dos à venda. Os preços dos produtos variam bastante. Vão de 10 reais à 10.000 reais (preço de uma sala de jantar com-pleta, por exemplo, com-posta por uma mesa de oito lugares, aparador e espe-lho). Segundo Osmar Costa Ju-nior, um dos restauradores do antiquário, uma média de 30 peças são restauradas por mês. “O que os clientes mais trazem são cristalei-ras, taller, mesas, guarda--roupas, rádios e vitrolas”, diz. Ele ainda ressalta que os clientes que procuram o serviço normalmente têm idade mais avançada, mas que, por outro lado, tem aumentado bastante o in-teresse de jovens por peças restauradas.

Se preferir, o cliente ain-da tem a opção de somente alugar a peça. “Os nossos móveis são muito procu-rados por buffets para de-corar o ambiente da festa. Eu mesma estou separando alguns para a festa de ani-versário de 60 anos do meu marido que será este finalde semana”, diz Ângela, com ar de risos. Ela ainda afirma gostarmuito desse estilo de de-coração e diz ter várias pe-ças retrô em sua casa. “São móveis diferenciados; você não encontra na casa de todo mundo”. Para a designer de inte-riores, Carolina Calijuri, é precisoseidentificarcomoestilo e não só transformar a casa em retrô por que ‘está na moda’. “O ambien-te no qual vivemos deve refletirnossapersonalidadee, para isso, deve-se realizar projetos adequados às necessidades do usuário e que resolvam criativamente os problemas de seu habitar e proporcio-nem melhoria no padrão social e estético”, diz ela.

Débora Pavan

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Retrô e Tecnologia juntos É possível?

Com a tendência retrô em alta hoje, algumas

empresas estão investindo no design de seus produtos e lançando aparelhos que unem tecnologia atual com o estilo do passado, os chamados Retrô Hi-tech. Com funções de última geração e design inspirador, esses aparatos unem luxo e tecnologia, garantindo charme e elegância ao ambiente. A mistura entre passado

Fogão retrô da Brastemp com timer digital avisa quando o tempo de preparo chegou

aofim.R$3.999

Refrigerador retrô da Brastemp tem capacidade para 325 litros e é frost-free. R$ 7.999

TV com design baseado nos anos 60, pode ter a cor da tela alterada para colorido, sépia ou

preto e branco, da LG. R$ 449

Batedeira retrô da KicthenAid, também pode ser usada como

mixer. RS 1.690

Liquidificador retrô da KicthenAid,possui sensor eletrônico que mantem a

velocidade constante. R$ 690

Eletrodomésticos agregam características antigas com tecnologia modernaDébora Pavan

e futuro, aparece nas linhas retrô da Brastemp (geladeiras e fogões) e da LG (televisores), podendo ser encontrada também em eletrodomésticos menores, como nos liquidificadorese nas batedeiras da KicthenAid. Todos os itens reunidos nesta página já se encontram disponíveis nas lojas. Os preços variam de objeto para objeto, mas a tendência é que esses aparelhos custem mais caro que os convencionais, devido ao seu design diferenciado.

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Page 31: Revista Deja-vu

...comer, rezar, amar: as três palavras do livro lan-çado em 2008 permane-cem até hoje entre os mais vendidos da não-ficção. Ahistória baseada nas expe-riências da autora, Elizabe-th Gilbert, virou best-seller e chama a atenção de um público maduro para o pra-zereareflexãodaleitura.

O romance representa a busca filosófica do ser hu-mano que vai além das con-quistas materiais. Então, a personagem Elizabeth é uma escritora norte-ameri-cana bem sucedida, casada edevidafinanceiraestávelque descobre estar “presa” no ideal da sociedade e en-tra em uma crise pessoal.

Elizabeth deixa tudo que tem nos Estados Unidos para temporadas sem pra-zo fora do estereótipo de mulher em que se via e do país. Entre Itália, Índia e Indonésia, a comida, o en-contro espiritual e amoroso são experiências vivencia-das pela escritora para re-encontrar seu equilíbrio.

O livro traz muitas des-crições dos diferentes lu-

Lilian Figueiredo

gares do mundo e do con-flito interno da escritora.Aos poucos o leitor que se identifica com a persona-gem também compartilha

as mesmas sensações, da tristeza à contemplação.

Entre os comentários dos leitores, essa “identifica-ção” parece ser o grande segredo do livro contextu-alizando uma personagem do estereótipo norte-ameri-cano que alcança o sucesso

Então...

material, mas percebe que ainda falta o crescimento pessoal. Por outro lado, a história passa longe do gê-nero de “auto-ajuda” por-que não traz uma solução exata para os problemas, mas sim um relato autobio-gráficodeElizabethGilberttransposto em narrativa.

O fato é que a história conta o momento de uma geração que foi criada para atingir metas e ser bem-su-cedida no sentido material, mas que acabou se distan-ciando do que é essencial ao homem. A redescoberta dos sabores, da oração e de um amor representa ape-nas um título de livro que está presente no cotidiano de mulheres como Eliza-beth e de muitos homens como o brasileiro Felipe que a personagem conhece em Bali.

Em uma linguagem sim-ples e espontânea, o re-corde de vendas do livro Comer, Rezar, Amar é di-ferente de uma expressão técnica literária. Trata-se de uma projeção dos lei-tores em personagens em uma história que eles gos-tariam de viver.

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Helena S

ylvestre

COLECIONANDOO

PASSADO

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Helena S

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Helena S

ylvestre

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Helena S

ylvestre

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Se tem uma coisa a que realmen-te me apeguei são as pequenas tradições. Aquelas coisas que a gente faz inconscien-temente todos os anos ou toda vez que uma situação se repete sem saber por quê. Tomei para mim que Natal só é Natal se tiver uma bela árvore cheia de enfeites e pisca-pisca. Se é Páscoa os chocolates estão presentes, mesmo que na forma de bombom para as épocas de vacas magras. Se o caso é visitar alguém pela primeira vez,acertezaédefloresealgumpresentedebaixo do braço. E assim vão se passan-do os anos... Nos idos dos anos 60, as noivas se vestiam de branco, véu e grinalda e casa-vam-se na Igreja frequentada desde me-nina. A benção do padre, amigo da família, muitos convidados, uma festa de arromba e a despedida do buquê são partes indis-pensáveis do cerimonial. Nascimentodeumsobrinhoouafi-lhado? Sinônimo de corrida para o centro da cidade em busca de uma roupinha para o batizado. Convites para casamentos? Mais um presente sempre acompanha-do por um cartão de felicidades que faço questão de escrever. Aniversário da crian-çada era garantia de tardes de domingo regadas a bolo de chocolate e refrigerante na casa da vó. Os anos passam, as crianças cres-cem e vem as formaturas. O começo do be-a-ba lá no grupo escolar, era sempre

comemorado. Formavam-se no ginásio, ou melhor, ensino fundamental e uma grande brincadeira com os colegas. Aos 18 anos em média, saiam do colegial e mais festa! Mas a faculdade...Ah, a formatura de fa-culdade traz uma festa para ninguém bo-tar defeito e um orgulho imenso de ter um filhodoutor! Por falar em festa, as meninas con-tavam os dias para o baile de debutante. Toda a gala para serem apresentadas para a sociedade. Parece que a tradição está de volta, talvez com a mesma ansiedade das moças,massemasignificaçãodeantes. Superstições e simpatias também fazem parte do leque de tradições. A cada virada de ano a roupa branca, pulando as sete ondas e comendo as uvas. Há quem diga que seguir tradições é ser metódico, conservador e não abrir ho-rizontes para novas experiências. Mas eu discordo. Já são 57 anos seguindo meus costumes e rituais, já transmitidos para meusfilhos,comumaimensasatisfação. E quem não tem um costume, uma tradição, uma simpatia, crendice que seja? A vida seria bem mais sem graça sem elas. Do que me lembraria hoje se não fossem as tardes montando a árvore para o Natal, a ansiedade pelas festas, a certeza de um réveillon à beira mar? São as tradições que produzem as melhores lembranças de uma vida e delas eu não abro mão!

Quando a gente

se apegaHelena Ometto

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Woody Allen retoma sua carreiraGil, alterego do diretor, viaja ao passado e reflete sobre nossa visão da realidade.

“Meia Noite em Paris”estreou

no Brasil noscinemas no mês de junho.A impressão que o filmepassou para amaioria deseus espectado-res,foidequeWoodyAllentransmitiu todo seu amor pela cidade de Paris e sua filosofia devida através dopersonagem de Owen Wil-son, Gil. OfilmecomeçacomParis

surgindo numa série de car-tões postais, do amanhecer ao pôr do sol. Os persona-gens são introduzidos com a mesma naturalidade, tal-vez por seguirem os moldes clássicos do cineasta.Owen Wilson interpreta

Gil, um roteirista de sucesso em Hollywood, responsável por filmes “adoráveis, masesquecíveis”.

Passeando com a noiva, Inez (Rachel McAdams), e os pais dela por Paris, ele só pensa em se mudar para lá, escrever seu primeiro ro-mance e fazer algo relevan-te. Enquanto fantasia com as ruas molhadas da cidade na década de 1920, sua “Era de Ouro” cultural, e se interes-

s a e m conhecer o restaurante onde Ja-mes Joyce comia salsichas, Gil enfrenta o desinteresse de Inez, uma americana mé-dia (“eu nunca poderia viver fora dos EUA”), mais preocu-pada em ver detalhes do ca-samento, comprar uma casa em Malibu e ouvir seu ex--professor pedante (Michael Sheen). Aí então começa a psicodelia. Bêbado, ao ouvir as 12 badaladas de um reló-gio, Gil é sugado para a Pa-ris antiga, e apaixonase pela amante de Picasso, Adriana (Marion Cotillard).

O túnel do tempo serve de pretextoparaWoodyrefletirsobre as ilusões que temos sobre a existência – o diretor continua o fatalista de sem-pre, debaixo da máscara da comédia–elotarofilmedereferências.

O roteiro brinca com Sal-vador Dalí, Man Ray, Luis Buñuel (o que rende uma ótima piada com os surrea-listas e “O Anjo Extermina-dor”) e as participações es-peciais abrem espaço para pontas célebres de Kathy

Bates, Adrien Brody e Carla Bruni, uma guia de museu sem grande apelo.O diretorterminaofilmecomaideia de que não vale a pena idealizar o passado, pois a vida não muda, mesmo.

Para o crítico de cinema Marco Tomazonni, no entan-to, é difícil acreditar numa existência miserável quando se vê as belas imagens de Paris.“Oquefica,issosim,é uma sensação tão agradá-veleinebriantequeficadifí-cil acreditar numa existência miserável.

O entretenimento impera e a Cidade Luz resplandece. É bom terWoody Allen devolta”, afirma. O estudan-te Fernando Mello concorda com o crítico. “Quem acom-panha os filmes de WoodAllen ja esta acostumado a ver citações aos artistas homenageados nesta obra maravilhosa. Acho que este longa junto com Ponto de Vista e Vicky Cristina Bar-celona,mostramqueWoodnunca esteve em tão boa forma”, conclui.

[Cultura]

Fernanda Angelino

Divulgaçã

o

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Conhecer o mundo e ampliar os horizontes. Tem coisa melhor para

isso do que viajar? Está cada vez maior o número de brasileiros turistas mun-do a fora, indica a pesquisa do Ministério do Turismo. Com a ascensão da classe média, a economia nacional estável e a queda do dólar ficoumaisbaratoviajar.Em2010, mais de 5,3 milhões de pessoas saíram do Bra-sil para destinos internacio-nais, contra 4,9 milhões em 2009.

Além de viajar mais, os brasileiros também estão conhecendo novos desti-nos. Até pouco tempo, via-gem internacional era si-nônimo de Estados Unidos e Europa, mas agora viajar para o exterior está mais perto. Literalmente. Uma ótima viagem pode estar aqui do lado e com opções que vão de praias caribe-nhas a montanhas nevadas a poucas horas de distân-cia: a América Latina.

São 11 países para vi-sitar, conhecer a cultura e saber mais sobre os nos-sos vizinhos. Quem sabe não temos uma inspiração para acreditar no poder do sangue latino? Cada país reserva lugares encantado-res e atividades para todos que quiserem conhecer “los hermanos”.

Helena Ometto Lilian Figueiredo

Os brasileiros estão ganhando o mundo e conhecendo melhor nossos hermanos

!

Venga a Conocernos!PÉ

NA

ESTRADA

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Macchu PicchuMachu Picchu está loca-

lizada na região dos An-des e é um dos destinos mais procurados pelos vi-sitantes que buscam cal-ma, tranqüilidade e o con-tato com uma das regiões mais antigas do mundo. É o monumento arqueoló-gico mais importante da Terra, construída a 2400 metros de altitude e per-feita para quem gosta de história, natureza e viajar pelo tempo. As agências organizam grupos espe-ciais de excursão para Machu Picchu com uma programação especial de turismo e conhecimento histórico.

MontevidéuMontevidéu, a capital

do Uruguai, reserva uma viagem ao passado e um turismo sem pressa. A ci-dade guarda o patrimônio histórico do país em mu-seus e, especialmente, na Ciudad Vieja. O Porto, o Mercado Del Puerto, a tra-vessa Bacacay e a feira de antiguidades são paradas obrigatórias.

Os destinos são muitos e a escolha é a decisão mais difícil. Se você não pode conhecer todos em uma única viagem, veja a história de alguns turistas que recomendam a Amé-rica Latina e destinos es-pecíficosparasualista.

Para onde ir?Alguns lugares que não

podem faltar na lista de destinos: a “hermosa” Ar-gentina, especialmente a capital Buenos Aires e as estações de esqui de Bari-loche; Chile, com os encan-tos de Santiago, Valparaíso e Viña Del Mar e o Deserto do Atacama; a capital da Costa Rica e os Lagos Andi-nos, que passam pelo Chile e Argentina. Sem deixar de citar as badaladas praias do Uruguai, como Punta Del Este; os vulcões do Equa-dor; o deserto de sal da Bo-lívia; o Caribe venezuelano em Los Roques; Cartagena

na Colômbia e o arqui-pélago de Galápagos. Essa diversidade de lugares é um atrativo para os turistas brasileiros. Por outro lado, a identidade lingüística nos aproxima dos nossos vizi-nhos falantes do espanhol.

A agência de viagens CVC, divulgou que o des-tino mais procurado pelos brasileiros continua sendo a Argentina, especialmen-te a capital Buenos Aires e Bariloche. Mas esse cená-rio está mudando e outras cidades latinas estão ga-nhando procura, a exemplo de Machu Picchu, no Peru e Montevidéu, no Uruguai.

Destino decidido é a hora de escolher um pa-cote turístico e conhecer passo a passo os canti-

nhos latinos.

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Dica de turista

O jornalista Luis Henrique Marques des-taca o Chile no álbum de viagem: “A nature-za chilena, as águas térmicas e esverdea-das, a Cordilheira dos Andes coberta de neve ficarãonamemória.Aculinária também faz do Chile um espetácu-lo à parte com os pes-cados”.

Diário De BorDo

Um jornalista na estrada latina

Viagens a trabalho ou acadêmicas também ren-dem atividades turísticas, como aconteceu com Luis Henrique Marques, de 42 anos, casado jornalista e professor universitário, Ele faz parte do Movimento dos Focolares, uma organiza-ção internacional ligada à Igreja Católica e em suas viagens sempre encontra tempo para conhecer um pouco mais da cultura da-quele povo.

A primeira viagem que fez em terras latinas foi em 1997 para o Chile, em lua de mel. Em 2007 viajou

para a Costa Rica, conhe-ceu o Movimento dos Fo-colares no país e produziu uma matéria sobre a reali-dade política para a revista dos Focolares.

Em 2009, o destino foi a Argentina para um con-gresso de História na com-panhia da esposa.

Para Luis, a maior atra-ção da América Latina é a

natureza exuberante e di-versificada, especialmentena Costa Rica e no Chile.

“A natureza é um espetá-culo à parte e o orgulho dos nativos chama a atenção dos turistas”.

No Chile, ele viu de perto as diferenças entre o nor-

te, cada vez mais árido com o deserto de Atacama, e o sul mais verde. “Na Costa RicaeArgentinafiqueimaisnos ambientes urbanos por causa dos compromissos de trabalho”, conta Luiz.

A proximidade da língua também é destaque. O di-álogo entre português e espanhol possibilita um en-tendimento mais rápido e fácil entre os falantes.

“Sou um turista pouco aventureiro e evito situa-ções inusitadas. Para alguns isso pode ser chato, mas é a minha maneira de curtir! Tenho vontade de conhecer alguns lugares latinos que ainda não tive oportunida-de e que imagino serem in-teressantes. É garantia de uma boa viagem e eu indi-co. “

“Prefiro tran-qüilidade nas via-gens e encontrei isso nos países latinos”

O Caminito é uma rua-museu e um dos endereços mais tradicio-nais de La Boca, em Buenos Ai-res. Esse lugar inspirou a compo-sição do tango Caminito (1926), de Juan de Dios Filberto.

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Um conto chileno“Estávamos em Santia-

go, aos pés da Cordilhei-ra dos Andes e descemos para o litoral para conhe-ceroOceanoPacíficoeaspraias de Valparaízo e Viña Del Mar. Eu queria muito ti-rar fotos e sentir ‘um ocea-no diferente do que conhe-cemos’. Pedi para a Sonia chegar bem perto da água, com uma temperatura de 10 graus. Foi quando uma onda muito forte se apro-ximou e Sonia começou a correr e eu também corri de costas para não perder as imagensqueestavafilman-do. De repente tropecei em

um tronco e caí. A onda se aproximava com tanta for-ça que me ‘engoliu’. Fiquei inteiro molhado, perdi a câ-mera, mas felizmente con-segui salvar o “chip” com as fotos. Resultado: perdemos o passeio porque tivemos que andar pela cidade pro-curando roupas secas.”

Para toda la familia Uma família de brasilei-

ros escolheu passar as fé-rias de Julho na América Latina. Andreia e Celso Go-lia pretendiam conhecer a região nos 10 anos de casa-dos, mas não foi possível. Agora, em 2011, os planos deram certo e eles levaram Beatriz, 16 e Matheus, 20

para o passeio. O quarteto passou por Bariloche, Bue-nos Aires e se despediram em Santiago. O casal conta que buscavam novos desti-nos divertidos para a família e com um preço acessível eles colocaram o pé na es-trada. “O que mais chamou a atenção foi a educação, a limpeza e a arquitetura di-ferente da brasileira”, disse

América Latina em alta“Los hermanos” estão

recebendo mais visitas: esse turismo internacional cresceu 15% no primei-ro semestre de 2011, em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a OMT. O au-mento é um indicativo de que o turismo dos países emergentes está alcançan-do o dos países europeus e os brasileiros são os maio-res turistas da região.

Andreia. A família pretende fazer mais viagens latinas. “Conhecemos novos luga-res e culturas sem preci-sar mudar de continente ou falar uma língua desco-nhecida. Quero voltar mais vezes.”, disse Matheus. Co-nhecer a neve entrou para a história da família Golia na primeira viagem que es-tiveram na América Latina.

Além das praias o casal também aproveitou a neve e o clima europeu de Buenos Aires.

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O InstatRetro.com é um site capaz de transformar qualquer imagem do seu computador em imagens antigas. Com apenas um clique, consegue-se inserir um efeito na foto, tornando-a envelhecida. O próprio site tem um ar vintage. Em sua página inicial, o usuário irá encontrar o botão “Upload a Pic”, onde irá selecionar a foto deseja modificar. Logo depois,o site o encaminhará para outra página em que ocorrerá a edição. É muito simples. Depois de editada, a pessoa ainda pode mostrar aos amigos comoficoua foto,umavezqueo site possui conexão com o Facebook. No caso das fotos ao lado, a primeira (de cima para baixo) é a original e, nas demais, foram aplicados os efeitos “Nostalgia” e “Vintage”, respectivamente.

Site deixa suas imagens com toque retrô

Débora Pavan

Smartphone com discagem mecânicaSe você é daqueles que é apaixonado por aparelhos retrô, mas que não abre mão de tecnologia, vai adorar este smartphone ao lado. Criado pelo designer Richard Clarkson, o aparelho contém um sistema de discagem por rotação mecânica, mas, também, conta com uma pequena tela para exibir informações como contatos e compromissos. A proposta, segundo o designer, é relembrar o passado e despertar um sentimento mais íntimo com o dispositivo.

Débora Pavan

MISCELÂNEA

A turnê brasileira do ex-Beatle vai começar no dia 10 de novembro, no Ginásio do Gigan-tinho, em Porto Alegre, e seguirá para São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Recife. Em sua primeira visita ao país, o ex-baterista dos Beatles vai tocar com sua All Starr Band nos dias 12 e 13 de novembro no Credicard Hall, em São Paulo, 15 de novembro no Citibank Hall, no Rio, 16 de novembro no Chevro-let Hall, em Belo Horizonte, 18 de novembro no Centro de Con-venções Ulysses Guimarães, em Brasília, e se despede dos palcos brasileiros dia 20 do mesmo mês, no Chevrolet Hall de Recife. No palco, o músico britânico promete misturar suc-essos dos Beatles e de sua car-reira solo. Fazem parte da All Starr Band Gregg Bissonette, GaryWright,EdgarWinter,WallyPalmar, Richard Page e Rick Der-ringer.

Ringo Starr

Juliana Baptista42

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Quem nunca ouviu a música de Renato Russo, Fa-roeste Caboclo? Uma das canções mais famosas da banda brasileira de rock, Legião Urbana, teve seus 9 minutos de letra transformado em roteiro, com lançamento para Maio de 2012.A canção conta a história de João de Santo Cris-to (Fabrício Boliveira), que sai de Salvador e vai paraBrasíliatraficardrogas.Onde,oprotagonistase apaixona por Maria Lúcia (Ísis Valverde) e se en-volve em uma disputa com Jeremias (Felipe Abib).O roteiro produzido pela dupla Marcos Bernstein e Victor Atherino tem tudo para ser mais um grande nome do cinema brasileiro que nos mostra que ain-da tem muito a nos apresentar. Fica a dica para quem então passou anos imaginan-do e sonhando com a música de uma forma mais concreta.

Gabriela Ferri

Da imaginação para as telas do cinema

Com estréia m a r c a d a para Abril de 2012ofilmeOs Vingado-res da Mar-vel pretende marcar re-corde de bi-lheteria. O princi-palobjetivodofilmeéfazermui-ta gente se lembrar da época em que iam nas bancas em busca das aventuras do Homem de Ferro e toda a liga dos Vingadores.Além de um emocionante enredo o filmecontacomumelencodegran-des nomes do cinema como, Sa-muel L. Jackson e Scarlett Johans-son. Além de outros atores que já fizeramparticipaçãoemfilmeslan-çados pela Marvel em 2011. Para não decepcionar os fãs de um dos mais populares grupo de heróis dos anos 70 e 80, a empresa apre-sentou um orçamento estimado em US$ 150 milhões na produção do longa. Agora só nos resta aguardar o primeiro semestre de 2012.

Para os fãs de histórias em quadrinhos

Gabriela Ferri

Novo álbum, novo produtor e novos desa-fios,mascomofrescordeumabandainiciante.Assim o tecladista Nick Rhodes definiu o atualmomento do Duran Duran, banda que ajudou a fundar há 30 anos e que desembarca no Brasil em novembro, como uma das principais atrações do festivalSWU. A banda vem para o Brasil para promover o novo álbum “All you need is now”, 13º e mais re-cente trabalho de estúdio do grupo britânico. Elo-giado por algumas das publicações especializadas mais importantes do planeta, o disco chegou ao mercado brasileiro em março deste ano e recolo-cou o conjunto de volta à estrada. O Duran Duran se apresenta no festival SWUdia13denovembroeosingressospodemser adquiridos pelo site Ingresso Rápido e variam de R$130 a R$500.

Duran Duran

Juliana Baptista43

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