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A Light é parceira da virada carioca VERSÃO EM REVISTA DO RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011 Enfrentando os desafios

Revista Conexão

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Relatório de Sustentabilidade da Light 2011

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A Light é parceira da virada carioca

v e r s ã o e m r e v i s t a d o r e l a t ó r i o d e s u s t e n t a b i l i d a d e 2 0 1 1

Enfrentando os desafios

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energia é assim:�quanto mais sustentável,�

mais eficiente.

uma empresa com tanta história sabe que o que realmente tem valor sãoos relacionamentos sustentáveis. nosso programa de reflorestamento

completa 20 anos com mais de 3 milhões de árvores plantadas. estamos hácinco anos integrando o seleto grupo do ise Bovespa. e nosso atendimentoaos clientes é primeiro lugar do setor de energia elétrica,� pelo segundo ano

consecutivo,� na pesquisa exame/iBrc. com o meio ambiente,� com o mercadoe com nossos clientes,� construímos relacionamentos duráveis. Porque essa

é a energia que faz um mundo melhor. um mundo em que acreditamose queremos fazer parte.

Anúncio_light_dupla42x28cm.indd 1 3/29/12 3:26 PM

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Carta ao Leitor

São destacadas a contribuição da Light ao processo de pacifica-ção das comunidades e a complexidade do sistema de distribuição, que atende 4 milhões de clientes. Também são tratados os novos negócios, que em 2011 totalizaram investimentos de R$ 390 mi-lhões, o projeto Área de Perda Zero (APZ) e as redes inteligentes (Smart Grid). Os resultados econômico-financeiros demonstram que é possível compatibilizar o interesse da sociedade com a cria-ção de valor para o acionista.

A Light atua permanentemente para melhorar a qualidade do fornecimento. Em algumas áreas e para alguns consumidores, isso significa trocar a antiga relação perde-perde (energia quase grátis, frequentemente desperdiçada e de baixa qualidade) por uma nova relação ganha-ganha, em que o consumidor se beneficia de um ser-viço muito melhor e, em contrapartida, paga pelo efetivo consumo. Ganha o cliente, ganha o meio ambiente (uso mais eficiente da ener-gia) e ganha o acionista.

Ciente da importância de suas ações, a Light decidiu imprimir apenas a versão em revista, com linguagem moderna e dinâmi-ca, e deixar disponível online a versão completa do Relatório de Sustentabilidade 2011 (www.relatoriolight.com.br), reduzindo o volume do papel impresso. Isso é estar conectado. Este é o espírito da Conexão Light.

Boa Leitura!

Jerson Kelman Diretor Presidente

Esta é a Conexão Light, uma versão em revista do Relatório de Sustentabilidade 2011 da Light, elaborado de acordo com as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI). Aqui será possível conhe-cer os investimentos e ações da Companhia em 2011 e o compromisso da Light com a sustentabilidade.

CANAIS DE CONTATOPara atendimento de emergência

e solicitações comerciais

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No seu celular Faltou luz? Light Já!

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para o nº 54448 

Na internet www.light.com.br 

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Disque-Light emergência:  0800 021 0196

Disque-Light Comercial:  0800 282 0120

relação com Investidores www.light.com.br/ri

[email protected] Tel.: 2211-2682

Conexão Light é uma versão em revista do Relatório

de Sustentabilidade 2011.Todos os seus direitos autorais

pertencem à companhia.

produção Superintendência de Comunicação

Empresarial da LightGerência de Estratégia

e SustentabilidadeGerência de Relação com Investidores

reportagens Llorente & Cuenca Consultores

de Comunicação Ltdafotografia Paula Kossatz

e Nelson Vasconcelosprojeto de comunicação

Ana Laetdireção de arte

Mariana Ochsdesign

Rodrigo MouraImpresso na Gráfica Minister

Light S.A. - Rua Marechal Floriano, 168 Centro - Rio de Janeiro

www.relatoriolight.com.br

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4 Planeta Light Por dentro do universo Light

10 Parceiros para Sempre Nas comunidades, boas histórias da parceria com a Light

26 um rio cheio de luz Por Instagram, o olhar de Nelson Vasconcelos

30 Os Desafios de um Sistema Complexo Soluções inovadoras para suprir a demanda da energia no Rio

42 futuro renovável Energia cada vez mais sustentável

46 Serviço na Era digital A casa do futuro já é realidade

48 resultados A Light em números

52 Meu rio é Pura Energia Light e Rio: cem anos de parceria

SuMárIO

Capa E aCIma: FoTo pauLa kossaTz

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fotos light

Planetalight

Primeiro parque ecológico ambiental

O interior do Rio de Janeiro resgatou sua história em 2011 e ganhou um novo roteiro turístico: o Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos, localizado no município de Rio Claro. O projeto, coordenado pela Light, com apoio da

Secretaria Estadual de Cultura, resgatou as ruínas da cidade de São João Marcos, desaparecida há mais de sete décadas e uma das mais importantes do Ciclo do Café fluminense, depois que os moradores foram retirados por causa da ampliação do reservatório do Complexo de Lajes. O parque é o primeiro arqueológico e ambiental do Brasil.

Três milhões de mudas na Mata AtlânticaEm 2012, o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) completa 20 anos e já foi responsável pelo plantio de mais de três milhões de mudas na Mata Atlântica. Somente no ano passado, 50 hectares da Mata Atlântica ganharam 55 mudas de plantas nativas, melhorando a qualidade da água dos reservatórios da Light. Em come-moração às duas décadas do programa, a companhia pretende fazer campanhas de sensibilização na região para promover a conservação da biodiversidade da fauna e da flora das áreas de reflorestamento.

Rede de Viveiros FlorestaisUm Termo de Cooperação Técnica firmado entre a Light, o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) e as Prefeituras Muni-cipais de Piraí e Rio Claro deu início ao Programa de Fomento e Implantação de Rede de Vivei-ros Florestais. Com o objetivo de promover a conservação e a restauração da biodiversidade e dos recursos hídricos, o programa contempla a implantação de um Viveiro-Escola no Município de Piraí e um Banco de Sementes no Município de Rio Claro, além da capacitação profissional de pro-dutores rurais locais por cursos de Viveirismo e de Coleta e Manejo de Sementes.

Prevenir como regraem 2011, foram realizadas pre-leções semanais de segurança no trabalho, com 13 mil par-ticipações e com foco em 30 temas como prevenção, saú-de, técnica e monitoramento de gases, entre outros. Além disso, foram realizadas mais de duas palestras e formação de 3.291 pessoas nos diversos programas de segurança do trabalho, como nR10 - segurança com eletricidade e nR33 - espaços confinados.

Padrão ambiental internacional

Baseado na norma internacional iso 14001, o sistema de gestão Ambiental (sgA) da light foi implantando em 2001 e tem por objetivo estabelecer padrões de qualidade ambiental em suas atividades de distribuição e geração de energia elétrica.

em 2011, foram certificados 42 ativos de distribuição, ultrapassando a meta estabelecida inicialmente, de 35. outras 53 unidades foram certifica-das no ano. Atualmente, a light possui 86% de seus ativos certificados.

Além do sgA, todas as usinas hidrelétricas da light possuem certifi-cação em normas de segurança e saúde ocupacional da ohsAs 18001 e pela iso 9001 de qualidade. este sistema de gestão integrado (sgi) tem garantido a excelência das atividades de manutenção e operação de geração de energia, que são extremamente complexas e necessitam de atenção redobrada.

Ao pé das letrasO Instituto Light, em parceria com o Instituto Cultural Cidade Viva, lançou mais dois livros no projeto Coleção River of January, que conta ainda com patrocínio da Se-cretaria de Estado de Cultura. Os títulos lançados foram: Casa Velha, de Machado de Assis, com ilustrações de Daniel Senise, e Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, com ilustrações de Ernesto Neto.

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fotos light, pAulA kossAtz

Planetalight

gente EspecialA Light realiza a contratação de pes-soas com necessidades especiais há mais de 14 anos. A retenção desses profissionais tem sido um desafio, devido à enorme demanda das em-presas que ainda não conseguiram atender à Lei de Cotas e buscam pro-fissionais com melhor capacitação. A partir de sua Política de Diversida-de implantada em 2008, foram desenvolvidos programas destina-dos a este grupo na Academia Light.

Ainda como destaque do compro-misso da Light com a diversidade está o Programa Iluminar, que tem como objetivo a inclusão social de jovens com deficiência intelectual. Em 2011, dez jovens participaram do Programa como estagiários, seguin-do os critérios estabelecidos pela Lei de Estágio, e não sendo incluídos na Lei de Cotas. Eles contam com o apoio de supervisores voluntários na empresa e de uma equipe especiali-zada no seu desenvolvimento e na orientação a famílias, supervisores e colegas de trabalho.

R$ 42 milhões Valor investido pela Light em meio ambiente em 2011. O total ficou 46% acima do montante aplicado em 2010 e teve como principais focos: arborização urbana, adequação ambiental de subestações e linhas de distribuição de energia e recuperação de áreas degradadas.

hora MarcadaA light lançou o projeto hora Marcada em 2011, que permite ao cliente agendar data e hora para ser atendido em 16 agências comerciais. o novo serviço traz comodi-dade e praticidade, e tem seu foco na melhoria da qualidade do atendimento e satisfação do cliente.

light no pódio

A prova de que os clientes da Light estão satisfeitos com a concessionária foi mais uma vez comprovada na pesquisa da Abradee (Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica). A Light obteve o

terceiro melhor resultado da sua história no índice de Satisfação da Qualidade Percebida (ISQP). A companhia cresceu 6,6 pontos percentuais em relação a 2010. O índice avalia a satisfação dos clientes residenciais com a qualidade do produto e serviços prestados pela empresa e leva em consideração cinco áreas de qualidade: fornecimento de energia, informação e comunicação com o cliente, conta de luz, atendimento ao cliente e imagem.

Em 13 anos de pesquisa, a área de atendimento ao cliente teve o seu melhor resultado, crescendo 8,3 pontos percen-tuais de 2010 para 2011. Além disso, no quesito Conta de Energia, a Light teve o melhor resultado, ficando com 87,1% de clientes satisfeitos ou muito satisfeitos.

Usina Modelo de Compostagem

A Light Energia iniciou em 2011 o desenvolvimento do projeto de implantação de uma usina modelo de compostagem e peletização da biomassa das

macrófitas aquáticas, que são removidas diariamente do reservatório de Santana, no município de Piraí, no Estado do Rio. A usina, que é resultado de um projeto de P&D, de 13 anos, junto à Universidade Estadual Paulista de Jaboticabal (UNESP), reduz em 80% a biomassa, formando um rico insumo mineral para o enriquecimen-to do solo da região. Sua matéria-prima não só promove a melhoria da terra, mas representa maior produtividade ao Pro-grama de Reflorestamento da Light, com a redução de custos com insumos minerais.

liderança e CoachingEm 2011, a Escola de Lideran-ça Light realizou e finalizou 126 sessões de coaching com 77 gestores, totalizando 189 horas de desenvolvimento em quatro módulos: Cultura e Liderança, Times de Alta Performance, Cultura de Desenvolvimento e Cliente. Além disso, foi iniciado um novo ciclo do Programa de Desenvolvimento da Lideran-ça (PDL). O ciclo 2011/2012 tem o objetivo de preparar as lideranças da Light para os desafios futuros, asseguran-do o processo de revitalização organizacional em parceria com a Fundação Dom Cabral.

Faltou luz? Light Já!o light Já é um serviço que traz comodidade e praticidade ao cliente. se a energia faltar em casa, agora é simples. Basta o cliente enviar um sMs com o código da instalação para um número e, automaticamente, a central faz o registro e confere se o local está com problema, já programando uma equipe para o reparo. para 2012, a concessionária vai implantar o mesmo sistema, com o aviso das manutenções programadas. o cliente que desejar receber a mensagem da light deve se cadastrar pelo site para ser avisado sobre a data e horário de manutenção em sua região.

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8 conexão light conexão light 9

Conexão com o Rio

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Paz, segurança e a alegria própria dos cariocas retornam às comunidades, que têm como principal desafio desenvolver projetos que contribuam para sua sustentabilidade. No Santa Marta, Chapéu Mangueira e Babilônia, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e Batan, na Zona Oeste, o que não falta é história boa da parceria com a Light para contar.

Parceirospara sempre

desafios sociais

fotos paula kossatz

Quando o morro Dona Marta foi ocupado pela primeira Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), uma das ações mais bem-sucedidas da história recente do Rio, o fim do poder paralelo devolveu à comunidade mais do que seus direitos básicos. Resgatou a cidadania de seus 6 mil moradores. Após dois anos e meio, a primeira comunidade carioca, que se tornou mundialmente conhecida com a visita do cantor Michael Jackson, em 96, vive um momento de mui-ta energia e é símbolo de um senso comum dos cariocas: a volta da paz, da segurança e da alegria à cidade. Assim como o Maracanã e Cristo Redentor, a comunidade Santa Marta é um dos roteiros mais procurados pelos turistas em visita à cidade.

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José Mário dos Santos, presidente da Associa-ção de Moradores do Santa Marta, classificou o Light Recicla como “uma ideia extraordinária, que deixa a comunidade limpa e ajuda no bol-so”. O volume de lixo recolhido no ecoponto da comunidade chega, às vezes, a 800 kg por dia. “O dinheiro que o morador gastaria pagando ener-gia pode ser usado para outros fins, como seu sustento familiar. É uma troca justa e que ainda contribui para a redução de lixo na comunidade”, afirmou José Mário.

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Mocidade Unida do Santa Marta tam-bém é beneficiado pelo projeto. Segun-do Haroldo Fully, presidente da institui-ção, o Light Recicla gerou uma grande economia para a escola. “Eu pagava quase R$ 500 de luz e hoje não pago nada. Já estou há dois meses zerado. A comunidade está mais limpa e o meio ambiente também agradece”.

Pierre Ávila ressalta ainda outro benefício da entrada da Light no Santa Marta: “Agora as pesso-as daqui têm CEP, que não é só um facilitador para a cobrança da Light, mas também para abrir um crediário no comércio, apresentando sua conta de luz como comprovante”.

A urbanização da comunidade, por outro lado, gera benefícios ao comércio local, que além de receber consumidores de fora, conta

com a qualidade do serviço prestado pela Light. Manoel do Nascimento está satisfeito com as mudanças: “A vida está melhor agora. A gente paga pela luz, mas tem um serviço de qualida-de. Antes, quando chovia, ficávamos de três a quatro dias sem energia elétrica. Hoje, ligamos para o 0800 e a Light vem”.

“A Light entrou no morro trocando toda a ele-trificação da casa dos moradores, geladeiras, ree-ducando o povo sobre o uso da energia e também gerou empregabilidade para a gente. Eu vejo isso como uma parceria”, afirma José Mário.

“Gato” é coisa do passadoUma das moradoras mais antigas do Morro da Babilônia, Percília da Silva Pereira, de 65 anos, já não tinha mais esperança de viver numa co-munidade pacífica. Há dois anos e meio, tudo mudou. Com a entrada da Unidade de Polícia Pacificadora na região, ela voltou a ter prazer em andar pelas vielas da Babilônia e redescobriu al-guns dos lugares que mais amava na comunida-de: o mirante com vista privilegiada para a praia de Copacabana. Outro ponto positivo da chegada das UPPs foi a regularização do sistema elétrico das residências locais. “Gato” agora é coisa do passado. Hoje, as casas no Babilônia e Chapéu Mangueira têm medidores legais de energia ins-talados pela Light.

Novos projetos sociais, geração de renda, ca-pacitação para o trabalho e o Favela Tour com visitas frequentes de autoridades, como a do se-nador norte-americano John McCain, refletem esta transformação. A Light foi uma das primei-ras empresas a participar da parceria público-pri-vada e fornece hoje um serviço seguro e eficiente de energia elétrica a seus 1.593 domicílios e esta-belecimentos comerciais. Sua presença se esten-de à realização de programas bem-sucedidos de eficiência energética e de educação sobre o uso consciente de energia, com a redução de quase 99% dos furtos na rede elétrica — popularmente conhecidos como “gatos” — e, principalmente, a implantação de uma nova rede, mais segura e blindada contra fraudes. Gato hoje no Santa Marta é só bichano de estimação.

Para a população que já vivenciou a transição para a legalidade e atingiu adimplência de 95% em 2011, o desafio da companhia agora é man-ter a formalidade, considerando as dificuldades da baixa renda. Grande parte de seus moradores exercem atividades informais, apresentando sa-zonalidade na renda. Por isso é que os programas de incentivo como o Light Recicla, cursos pro-fissionalizantes e vagas de emprego foram algu-mas das soluções encontradas para garantir ao morador condições de manter-se em dia com a conta de luz e gerar renda para sua autonomia. “O

Light Recicla é um projeto que mobiliza pessoas, estimulando atitudes e ações de reciclagem que contribuem para o meio ambiente. Possibilita a transformação do lixo em renda para o pagamen-to da conta de luz”, afirma Marliane Mendonça, gestora social da Light.

A alquimia do lixoMorador do Santa Marta há 36 anos, Manoel do Nascimento não paga há quatro meses sua conta de luz, graças ao bônus proporcionado pelo Light Recicla. O projeto é uma parceria entre a Light e a 3E Engenharia, com o apoio da Prefeitura do Rio. Consiste na troca de material reciclável por descontos na conta, ajudando o morador a arcar com seus gastos de energia. “Lixo está valendo dinheiro”, constatou Manoel. “Com a economia na conta de luz, eu posso usar o dinheiro poupado nas compras do mês”.

Para o diretor da ONG Atitude Social, Pierre Ávila, a iniciativa contribui para a preservação do meio ambiente e aumenta a autoestima do mo-rador. “Na Atitude Social, todas as crianças e os pais estão envolvidos em recolher o lixo reciclável para que a nossa conta chegue zerada no final do mês. Com essa economia a gente pôde investir em outras coisas, como corda de violão, cavaqui-nho e materiais de limpeza, para um dos projetos musicais principais de nossa organização”, disse.

light reciclaOs ecopontos do Light Recicla recebem em média 500 kg de lixo reciclável por dia

benefícios sociaisNa Mocidade Unida do Santa Marta, o lixo reciclado paga a conta de luz. Crianças do projeto Talentos em Corrida também são beneficiadas com a atuação da Light nas comunidades

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hidrelétrica: foto bruno veiga

A residência de dona Percília, que é presidente da Associação de Moradores do Morro da Babilônia, também teve a sua situação regularizada. Há anos convivendo com picos de energia e riscos de incêndios causados pela fiação ilegal, ela agora recebe e paga sua conta mensalmente e aprendeu que o “gato” não representava econo-mia e sim ilegalidade e perigo. “Antes, essa área era cheia de fiação ilegal. Os transformadores sempre estouravam e vivíamos com medo de um grande incêndio. De uns anos para cá, com a entrada da Light, deixamos de ter falta de ener-gia e todos regularizaram a sua situação. Além disso, se tivermos problemas, temos com quem reclamar!”, afirmou.

Mas não foi a regularização do sistema elétrico que deixou dona Percília feliz. As dicas de efici-ência energética que ela recebeu na visita dos agentes comunitários da Light levaram a presi-dente da Associação de Moradores da Babilônia a aprender a combinação de economia e qualidade de vida. “Eles nos ensinaram a não desperdiçar energia. Hoje, eu sei que é importante passar a roupa sempre de uma vez só, não ficar com as lâmpadas acesas na luz do dia, fechar correta-mente a geladeira e só ligar o ar-condicionado quando for necessário”, revelou.

A mãe de Otávio, Cristiane de Souza Chagas Soares, também passou a enxergar a vida com mais positividade após a pacificação do Morro da

“a light entrou no morro trocando toda a eletrificação da casa dos moradores, geladeiras, reeducando o morador sobre o uso da energia e também gerou empregabilidade para a gente. eu vejo isso como uma parceria.” José Mário dos santos, presidente da associação dos Moradores do santa Marta.

Manoel do nascimentoMorador do santa Marta“lixo está valendo dinheiro. com a economia na conta de luz, eu posso usar o dinheiro poupado nas compras do mês”. a vida está melhor agora. a gente paga pela luz, mas tem um serviço de qualidade. antes, quando chovia, ficávamos de três a quatro dias sem energia elétrica. hoje, a gente liga para o 0800 e a light vem”

feliZ Pela regUlariZaÇÃoMoradora da comunidade Babilônia contente com a energia segura e de qualidade

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Babilônia. Moradora da comunidade há 34 anos, ela agora acredita que seu filho terá uma infância completamente diferente da sua, com mais liber-dade e sem os perigos da violência e, claro, dos incêndios que os “gatos” poderiam causar. “Meu filho vai ter a chance de brincar na rua sem medo. Isso não tem preço. Não terei que me preocupar se um fio solto pode dar um choque nele, já que tudo está legalizado e a Light pensou muito na nossa segurança quando fez isso”, frisou.

A educação dos funcionários e dos agentes comunitários da concessionária de energia im-pressionou Cristiane. O bom funcionamento do sistema da empresa também deixou a mãe de Otávio surpresa, assim como dona Percília. “A equipe da Light foi extremamente gentil quan-do nos abordou. Eles tiveram muita paciência para nos explicar as mudanças que iriam ocorrer, como deveríamos proceder e também a usar a energia de maneira eficiente. E desde que houve essa regularização, não tive mais problema de falta de luz”, comemorou.

Jovens cheios de esperança no futuroCristiane também fica otimista com o futuro por-que sabe que seu filho terá mais chances de ter uma vida melhor com a pacificação. Quem sabe, quando crescer, até virar um atleta. Ele pode, por exemplo, se inscrever no programa Talentos em Corrida, patrocinado pela Light, que tem como objetivo o incentivo de jovens à prática do espor-te, ainda mais numa década tão rica em eventos esportivos como esta. “O patrocínio da Light foi fundamental para o desenvolvimento desse pro-jeto. Hoje, crianças e jovens de 10 a 21 anos parti-cipam do Talentos em Corrida. Não queremos só formar corredores, queremos que eles se tornem cidadãos”, explica Antonio Marcio Domingues Ferreira, profissional de educação física e um dos professores do programa.

Os resultados do Talentos em Corrida já come-çaram a aparecer. E não são somente os pódios conseguidos nas competições. É muito mais que isso. Ver crianças e jovens se dedicando a um esporte e cheios de esperança no futuro, já vale muito a pena. “Começamos há quatro meses e já temos um número considerável de alunos. É

contagiante ver a alegria com que eles encaram os treinos e também a esperança que eles nutrem por um futuro promissor e cheio de boas notí-cias. O esporte faz isso e muito mais”, enfatizou Antonio Marcio.

A melhor feijoada da Zona SulTanto treinamento exige uma alimentação adequada. Para isso, existe a Feijoada do César, localizada na Babilônia e já famosa em toda ci-dade. Em um terraço numa casa da comunida-de, César Zerbinato recebe grupos de pessoas para eventos e serve seus deliciosos pratos a um preço camarada. Depois da pacificação e da regularização do sistema de energia local, o que não falta é cliente. “A qualidade da energia da Light fez com que tivéssemos um aumento de faturamento do nosso negócio. Antes, quando tudo era ‘gato’, os aparelhos queimavam e faltava luz quase todos os dias. Agora, não temos mais esse risco e, caso tenhamos algum problema, te-mos com quem reclamar”, contou o proprietário da célebre feijoada.

Mario Romano, Superintendente de Relacio-namento com as Comunidades da Light, é um dos fãs dos pratos servidos por César. Sempre que pode, ele dá uma passada no local, come a feijoada e aproveita para celebrar o sucesso das ações da companhia nas comunidades da Babilônia e do Chapéu Mangueira. “Dos mais de 4 milhões de clientes que temos, 600 mil vivem em áreas de risco. Tirar uma comunidade dessas da ilegalidade é uma grande vitória”, confessou.

A entrada da Light no Chapéu Mangueira, Babilônia e outras comunidades não teve como objetivo apenas regularizar a rede de energia elé-trica. Segundo Mario Romano, a empresa assumiu um projeto social após a pacificação dessas regiões. “Não queríamos só implantar uma rede segura nes-sas áreas. Também estávamos preocupados com a origem do dinheiro que circulava por lá, que, na maioria das vezes, vinha do tráfico. Por isso, deci-dimos apoiar essas comunidades e seus eventos culturais e esportivos e também suas obras. O que fazemos aqui é apenas uma parte do que pode ser feito para transformar essa cidade num lugar me-lhor para viver. O Rio tem que se unir para buscar

o programa comunidade eficiente teve início em 2002 nas comunidades do complexo do caju e Morro do vidigal. porém, ganhou maior força com a instalação das unidades de polícia pacificadora (upp). a ideia geral do projeto é conscientizar a população sobre o uso apropriado da energia elétrica. tal processo na comunidade abrange mudança cultural no uso da energia, familiarização com a conta de luz, capa-citação e geração de em-pregos para os moradores.

Quando foi iniciado, um dos maiores desafios nas comunidades pacifi-

cadas era à aproximação dos empregados da light com a comunidade. os moradores não permitiam a entrada deles em suas residências. não havia saneamento básico nas áreas, as ligações elétri-cas eram clandestinas e as ruas não eram asfalta-das. com muito diálogo e envolvimento dos mo-radores – muitos deles foram contratados como agentes comunitários – o comunidade eficiente passou a realizar visitas domiciliares e eventos para ensinar a comuni-dade a usar a energia de forma eficiente. troca de geladeiras e de lâmpadas

incandescentes por ou-tras novas também fazem parte do programa.

a pacificação deu a oportunidade à light de realizar um atendimento pleno nas comunidades, começando pela troca da rede elétrica por uma nova e moderna. Mais uma vez, a light recru-tou diversos jovens que moram na comunidade do batan e ofereceu um curso de formação de eletricistas. neste curso, o jovem passa por uma formação básica, na qual estuda todas as áreas: redes aérea e subterrânea e atendimento de emer-gência. depois dessa fase,

os alunos passam para o aprofundamento nas áreas em que de fato irão trabalhar. a metodologia e segurança na hora de efetuar qualquer uma das funções precisam ser observadas para, dessa forma, evitar acidentes.

Muitos moradores fo-ram inscritos e participa-ram do processo de sele-ção para o quadro técnico da light. como são da região, eles conhecem as pessoas e o local. a light, com isso, conseguiu au-mentar a sua confiabilida-de junto aos moradores. além de gerar renda para a comunidade e garantir, assim, a adimplência.

coMUnidade eficiente: um programa de sucesso

energia segUraAgentes comunitários ajudam os moradores a economizar e alertam sobre os riscos da ilegalidade

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alternativas. As mudanças vão acontecer através de todos nós, de cada cidadão”, completou.

Dia a dia na comunidadeMudanças só acontecem quando alguém perce-be suas vantagens. Nas comunidades pacifica-das, quem faz esse papel para a Light é o agente comunitário. É ele quem bate na porta de cada morador para explicar os ganhos com a legaliza-ção do sistema de energia elétrica. Esse proces-so é chamado de visita educativa. “Falamos das vantagens do novo sistema e também ouvimos as necessidades de cada um”, comenta a agente comunitária Angélica Peres.

Após a primeira visita, os agentes voltam às casas para dar dicas de uso eficiente da energia e também para saber as novas necessidades de cada um desses clientes. Normalmente, a recep-tividade é boa, mas algumas reclamações tam-bém costumam acontecer. “Logo que os morado-res recebem as primeiras contas, eles contestam o valor que pagaram e dizem que não entendem tamanha mudança. Temos que explicar as razões da regularização do consumo e também ensinar a essas pessoas a não desperdiçar energia. Eles não estavam acostumados a certos comportamen-tos”, mostra o agente comunitário Ronaldo Silva.

E o que seriam esses novos comportamentos? No caso dos moradores dessas comunidades, se-riam ações para evitar o desperdício de energia, tão comuns na época dos “gatos”. Mudar a posição da geladeira, passar a roupa de uma vez só, reduzir o tempo do banho, não deixar os aparelhos eletrô-nicos ligados em stand by e só acender a lâmpada após o anoitecer são algumas dessas medidas de economia. “A legalização do sistema de energia elétrica obriga o usuário a pensar na redução do consumo. E isso não é só importante para ele, mas para toda a sociedade”, complementa a agente co-munitária Angélica Peres.

Verônica Machado da Silva, moradora do Chapéu Mangueira, recebeu a visita de um agente comunitário na sua casa logo após a pacificação. Em pouco tempo, ela percebeu as melhorias ad-vindas da UPP e da legalização da energia elé-trica trouxeram. “Hoje, meus filhos podem pas-sear livremente pelo morro. É uma paz que não

Percília PereiraMoradora do babilônia“eles nos ensinaram a não desperdiçar energia. hoje, eu sei que é importante passar a roupa sempre de uma vez só, não ficar com as lâmpadas acesas na luz do dia, fechar corretamente a geladeira e só ligar o ar-condicionado quando for necessário”

“as pessoas queriam que a sua situação ficasse regularizada. elas estavam ansiosas para não ter mais 'gato' nas suas casas, queriam parar de perder eletrodomésticos, de viver com risco de incêndio”, fernando Pompeu, gerente de regularização e de controle de comunidades.

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qUando a noite cai Iluminação, segurança e lazer são resultados diretos dos investimentos da Light nas comunidades pacificadas

2011 | light eM núMeros

36 comunidades atendidas2.212 clientes visitados para trabalho

educativo23.383 Padrões de entrada doados55.733 troca para lâmpadas fluorescentes5.680 troca para geladeiras eficientes131 reformas de instalações elétricas3.383 eventos de eficiência energética106 trabalhadores da comunidade

contratados como mão de obra

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hidrelétrica: foto bruno veiga

tínhamos antes. Também foi muito importante a Light ter entrado na comunidade. As casas não pegam mais fogo, a fiação não está mais exposta e estamos mais seguros. Além disso, ainda ga-nhei um presente: uma geladeira nova”, ressaltou Verônica, que ganhou o eletrodoméstico da con-cessionária, numa troca pelo aparelho antigo com o objetivo de reduzir o desperdício.

A legalização do sistema de energia elétrica das comunidades pacificadas também fez com que inúmeras pessoas tivessem sua cidadania res-gatada. Agora, com uma conta de luz nas mãos, muitos podem dar entrada em crediários, fazer compras parceladas e também regularizar seus negócios. Para Mario Romano, superintendente de Relacionamento com as Comunidades, esse projeto é um dos primeiros passos para o resgate do Rio de Janeiro. “Não basta querer, tem que fazer também. Devemos estar integrados com a comu-nidade, sentir orgulho do que acontece no Rio. Não é fácil, mas tem tudo para dar certo”, concluiu.

Construindo do zeroAnteriormente, as ruas eram de terra e não havia energia. Hoje, o Batan é um exemplo do sucesso do programa de regularização de energia da Light nas comunidades pacificadas.

Jorge Luís Chaves não é morador do Batan, pa-cificado em 2009. Mas o eletricista da Light acom-panhou de perto todas as mudanças que aconte-

“o processo de pacificação não é mais um projeto do governo do estado. ele pertence à sociedade. dos mais de 4 milhões de clientes que temos, 600 mil vivem em áreas de risco. tirar uma comunidade dessas da ilegalidade é uma grande vitória”

Mario romano superintendente de relacionamento com as comunidades “não basta querer, tem que fazer também. devemos estar integrados com a comunidade, sentir orgulho do que acontece no rio de Janeiro. não é fácil, mas tem tudo para dar certo”

coMeMoraÇÃoNo Batan, a comunidade vibrou com a regularização da rede e com o saneamento das ruas

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ceram desde a chegada das UPPS e a consequente entrada da concessionária na região. De um local com quase 100% das ruas sem saneamento básico e luz elétrica, o Batan transformou-se em modelo para outras comunidades. “No início, os mora-dores não permitiam a entrada dos técnicos nas suas casas. Só depois de muitas idas ao morro e de algumas pessoas comentarem com outras sobre o nosso trabalho é que conseguimos entrar em todas as residências”, conta.

Há cinco anos no Batan, Daiane Paula da Silva se emociona ao lembrar-se das dificuldades antes da chegada das UPPs. Moradora de uma rua que não tinha asfalto e nem luz, ela sofria ao tentar comprar produtos a crédito e, consequentemente, não conseguia que entregassem suas compras em casa, já que não possuía endereço certo. “Minha rua não tinha nome. Vivíamos sem luz e cercados por lama. Depois que a UPP chegou, os serviços começaram a surgir. A rua foi asfaltada e a Light regularizou a energia elétrica. Tudo isso fez com que tivéssemos paz”, comemora.

Agora, com uma conta de luz nas mãos, Daiane pode fazer suas compras a prazo com tranqui-lidade e, principalmente, tem como manter seus eletrodomésticos funcionando por um longo tempo, já que não queimam mais devido à queda de energia causada pelo “gato”. “Toda hora um aparelho queimava e não tinha com

quem reclamar. Agora, se isso acontecer, eu sei que posso contar com a ajuda de um técnico da Light”, completa.

Novos talentosNo Batan, a Light não atuou somente na regula-rização do sistema de energia elétrica. A conces-sionária também oferece cursos de formação de novos técnicos para os jovens de várias comuni-dades, incluindo o Batan, que tenham pelo menos 18 anos. Aluno de uma das turmas de 2011 e tam-bém morador do Batan, Caio César Fernandez de Oliveira foi contratado pela empresa para trabalhar no subterrâneo. “Tenho outros amigos daqui que fizeram o curso e estão empregados. É uma boa oportunidade profissional para todos”, conta.

As aulas para alunos das comunidades onde a Light está presente aconteceram na sede do curso Mazza, no subúrbio do Rio. Lá os jovens passam por uma formação básica com ênfase em subter-râneo, atendimento de emergência e rede aéreas. Depois dessa etapa, as turmas são divididas em áreas específicas de atuação. “Quem se forma é contratado direto pela Light ou por algum dos seus parceiros. Enfim, é um profissional mui-to cobiçado no mercado de trabalho”, comenta Oldemar Kramer, coordenador do Mazza.

A Light não só empregou diversos jovens da comunidade como ajudou moradores do Batan

a abrir ou incrementar o próprio negócio. Dona Aldenora Gonçalves Bezerra, por exemplo, apro-veitou a regularização do sistema de energia elé-trica e abriu uma mercearia. O negócio deu tão certo que já virou uma padaria. “Tudo isso só foi possível depois que a rua foi asfaltada e a luz re-gularizada. Antes, nenhuma loja de material de construção queria entregar o que era necessário para podermos construir a mercearia. Agora, só estamos crescendo”, celebra Aldenora.

Tecnologia com novas alternativasO sucesso da regularização do sistema de energia elétrica no Batan não foi causado somente pelos esforços da Light. Segundo Fernando Pompeu, gerente de regularização e controle de comuni-dades, a boa receptividade da população local fez com que os funcionários da empresa ficassem ainda mais motivados. “As pessoas queriam que a sua situação ficasse regularizada. Elas estavam ansiosas para não ter mais 'gato' nas suas casas, queriam parar de perder eletrodomésticos, de viver com risco de incêndio”, diz.

Só na comunidade, 610 novos postes, 59 trans-formadores e 22 km de rede foram colocados. As diferenças entre o Dona Marta, primeiro morro a ter sua rede elétrica regularizada, e as demais comunidades pacificadas, foram desafiantes para os empregados responsáveis pelo trabalho.

“Cada comunidade tem uma topografia diferente e para fazermos as instalações foi preciso de-senvolver tecnologia e pensar em alternativas”, revela Pompeu.

Ainda de acordo com Pompeu, a formação de mão de obra qualificada entre a população local é uma força extra para o sucesso de todo o pro-grama de regularização do sistema elétrico feito no Batan. “Os moradores recebem melhor um técnico que veio da mesma comunidade que eles. Além disso, estamos gerando emprego e renda para essas pessoas. É bom para elas e bom para a empresa”, complementa.

As dificuldades que o eletricista Jorge Luís Chaves encontrou no processo de regularização do sistema elétrico do Batan não foram vistas por Marcela Cabral, funcionária da Light. Muito pelo contrário. Para ela, o processo foi tranquilo. “Os moradores não desejavam só a pacificação. Eles queriam ter energia de qualidade, não vi-ver mais o risco de perda de eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos”, afirmou. Mas ensinar as regras básicas sobre como usar a energia de for-ma eficiente já foi mais difícil. “Antes, era muito comum o morador sair da sua casa e deixar o ar-condicionado ligado, por exemplo. Tivemos alguma dificuldade em mostrar para as pessoas que isso era errado. Hoje, elas já não têm mais esse costume”, conclui.

Moradora feliZCom um serviço de energia de qualidade, a moradora pode usar seus eletrodomésticos com segurança e sem riscos

aqUeciMentoO comércio local foi reaquecido com clientes de fora da comunidade

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Um Rio cheio de luzAs fotos do jornalista Nelson Vasconcelos no Instagram revelam uma cidade cheia de energia

“Cidade maravilhosa/És minhaO poente na espinha/Das tuas montanhas/Quase arromba a retina/De quem vê”carioca, ChiCo Buarque

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Do processo de revitalização da cidade do Rio de Janeiro como sede de grandes eventos internacionais à modernização da rede subterrânea, a Light tem investido em soluções sustentáveis, que garantam a segurança e aumentem a qualidade do serviço e a satisfação do cliente f

fotos paula kossatz

Desafiosde um sistema complexo

da geração à distribuição

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palco da final O Maracanã está sendo reformado para sediar a final da Copa de 2014.

O diretor de Distribuição da companhia, José Humberto Castro, costuma dizer que, quando se fala em distribuição de energia, imediatamente vem à cabeça do consumidor as imagens de postes, cabos e rede subterrânea. “A distribuição de energia é complexa pelo próprio serviço e muito mais do que se imagina. Implica em soluções inovadoras e em uma grande logística na operação”, explica.

O estado do Rio de Janeiro é coberto por rede aérea ou subterrânea, exigindo, em alguns casos, adequações específi cas a cada região. “As áreas Centro-Sul e Barra da Tijuca são de alta den-sidade e são atendidas pela rede subterrânea. Já a Baixada Fluminense e o interior do estado

são diferentes e, para cada uma, a companhia tem soluções distintas”, explica o executivo. Ele ainda lembra que a Light tem outro nicho de mercado, as chamadas comuni dades cariocas. “Temos cerca de 600 mil clientes, que estão em comunidades. Em algumas delas, temos dificul-dade de acesso, principalmente nas ainda não pacificadas”, explica José Humberto.

Parceira olímpicaToda essa modernização e ampliação requer da Light a superação de grandes desafios, como o de contribuir para a preparação da cidade do Rio de Janeiro como sede dos grandes eventos in ternacionais previstos no seu calendário, como a Rio +20, em 2012; a Copa das Confederações, em 2013; a Copa do Mundo FIFA 2014; e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, em 2016. Ao mesmo tempo, a Light tem como meta vencer os desafios da modernização de suas instalações subterrâ-neas, garantindo mais segurança e qualidade do serviço, mitigando os acidentes ocorridos em 2011 com a rede compartilhada com outras com-panhias de infraestrutura, como a Companhia Estadual de Gás (CEG) e a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae).

“Para fazer frente às necessidades de deman da de energia para os próximos anos, a Light está

a light vem apostando em novos modelos para reverter as perdas da com­panhia. são ações corre­tivas na infraes trutura da rede, com maior eficiência e segurança na distribui­ção e o esta belecimento de um novo relacionamen­to com as comunidades e com o poder público.

a experiência bem su­cedida nas comunidades já pacificadas, principal­mente no santa marta, inspirou a light em 2011 a

implantar o projeto Área de perda zero (apz). Realizado em nilópolis, na Baixada fluminense do Rio, com 10 mil clientes, o projeto representa a adoção de uma nova filo­sofia com a aproximação e reeduca ção desse consu­midor. os resultados são positivos para a empresa. “esta localidade apresen­tava 33% de perdas. Hoje te mos apenas 5%, um refle xo da aproximação com o consumidor”, afir­

ma José Geraldo, superin­tendente de Recuperação de ener gia da light.

o projeto conta com seis equipes, compostas por duas pessoas cada, e dois supervisores, que, em contato com os clientes, trabalham na política e no entendimento sobre as responsabilida des de cada um: a da light, de fornecer um serviço de qualidade; e a do cliente, em agir corretamente, pagando suas contas em dia, apren­

dendo a utili zar de modo eficiente a energia e não cometendo nenhuma irre­gularidade.

os resultados do apz surpreendem. a arrecada­ção em 2011 foi de apro­ximadamente 98%. mais uma vez, a light compro va que, com programas de educação e relaciona­mento de proximidade, o cliente consegue enten der o negócio da compa nhia e a sua importância para a sociedade.

perda zero: a aproximação com a sociedade levou a light a diminuir suas perdas

Acender a luz é algo cotidiano, mas ninguém tem ideia da complexidade do caminho percor-rido pela energia desde a geração, transmissão e distribuição até chegar a casas, comércios e in-dústrias. Na Light, são 56 mil quilômetros percor-ridos durante o transporte de energia que, a partir das subestações, é distribuída para 4 milhões de consumidores, em 31 municípios do estado do Rio de Janeiro. Somente em 2011, a companhia cons-truiu 79 km de redes aéreas de baixa e média ten-são e instalou o equivalente a 550 km de ramais.

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HidRelétRica: foto BRuno veiGa

o estado do rio de Janeiro é coberto por rede aérea ou subterrânea, exigindo, em alguns casos, adequações específicas a cada região. “as áreas centro-sul e barra da tijuca são de alta densidade e atendidas pela rede subterrânea. Já a baixada fluminense e o interior do estado são diferentes e, para cada uma, a companhia tem soluções distintas”, explica José humberto castro

caio cesar de oliveiraeletricista da lightobjetivando cada vez mais prestar um serviço de qualidade, a light vem investindo na primarização e na formação de profissionais qualificados. caio é um exemplo disso. em maio de 2011, entrou no curso de formação de eletricista e depois foi contratado pela companhia para trabalhar no subterrâneo. “ao mesmo tempo que foi uma emoção entrar no curso, também foi uma expectativa, porque eu trabalhava, mas não tinha qualificação e nem profissão. Hoje sou empregado da light”

para atender a demanda Mais duas subestações para a infraestrutura dos eventos esportivos

investindo, em 2012, cerca de R$ 141 milhões em seu sistema de alta ten são, principalmente em novas subestações, como a de Barra II, na Barra da Tijuca; Influência, no Vale do Paraíba; Paci ência, na Zona Oeste; Gardênia, entre Barra da Tijuca e Jacarepaguá; São João, na Baixada Fluminense; Itaguaí, na Zona Industrial; e To más Coelho, na Zona Norte”, afirma Gustavo César de Alencar, superintendente técnico da Light. To das já estão em fase de construção. Algumas, como as subes-tações de Barra II, São João e Itaguaí, já estão em fase de finalização e entrarão em operação até o final do primeiro semestre de 2012. Já as subes-tações Influência, Paciência, Gardênia e Tomás Coelho têm previsão de entrada em operação a partir do primeiro semestre de 2013.

Gustavo destaca ainda os estudos em curso para a implantação de mais duas novas subes-tações, essenciais ao atendimento dos próximos eventos esportivos na cidade do Rio de Janeiro, que têm previsão de entrada em operação até 2014. São elas: as subestações Olímpica, na Barra da Tijuca; e Porto Maravilha, nas imediações da área portuá ria carioca. “Essas novas subestações são resultado de um minucioso estudo sobre as expectativas do aumento da demanda realiza-do em conjunto com o mercado, organismos da área de desenvolvimen to do Estado e do Muni-cípio, com participação do Operador Nacional do

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dois sistemas Modernização das redes aérea e subterrânea é um dos grandes focos da Light

Sistema (ONS), da Empresa de Pesquisa Energéti-ca (EPE), Furnas e da própria Light”, afirma o exe-cutivo. A previsão é de que até 2014 a capacidade transformadora das subestações de distribuição tenha um aumento de 22,7%, pas sando de 8.573 MVA para 10.525 MVA.

Investimentos na automação das instalações, que permitem um monitoramento a distância a par tir do Centro de Operação da Distribuição (COD), também estão pre vistos na expansão da capacidade de fornecimento da companhia. Com o COD, é possível operar remo tamente os equi-pamentos, antecipando a tomada de decisões e evitando, por exemplo, a interrupção no forneci-mento de energia para os clientes . Até o final de 2011, a Light já possuía 50% das subestações com telesupervisão e a previsão é de que, até 2013, os outros 50% já tenham monitoramento.

Junto com o crescimento do Rio e a ascensão econômica das classes C e D, o que gerou um au-mento no consumo de energia, a Light encon-tra novos desafios para fornecer infraestrutura para o crescimento do Estado. Os novos empre-endimentos imobiliários, comerciais e indus triais nas cidades fluminenses e o novo porto no mu-nicípio de Itaguaí exigem que compa nhia invista no aumento de carga, na modernização da rede de

distri buição e nas novas tecnologias para atender às demandas dos próximos anos.

Rede aérea tem 89% da distribuiçãoDos 56 mil quilômetros da rede de distribuição, 89% correspondem à rede aérea, que atende às regiões Norte e Oeste da cidade do Rio de Janeiro, Baixada Fluminense e Vale do Paraíba.

São 50 mil quilômetros de rede aérea, que é suscetível às intempéries e à vegetação, além da ação indevida de pessoas. “90% dos clientes da Light estão conectados neste tipo de rede”, explica Gustavo César. Em 2011, um plano de substitui-ção foi realizado com investimento e comprome-timento massivos na troca da rede. Foram mais de 600 km, que totalizaram cerca de R$ 55,14 milhões para o programa de blindagem, que aproxima a Baixa Tensão (BT) da Média Tensão (MT), vi sando a reduzir as perdas e evitando que a popula ção se ligue à rede da Light inapropriadamente. O progra-ma de robustez garantiu uma melhor qua lidade e segurança no fornecimento de energia, além de reduzir o impacto sobre o meio ambiente.

Coragem e transparência em 2011Os incidentes ocorridos na rede subterrânea em 2011 fortaleceram ainda mais o DNA da Light ex-

presso em sua missão: ser uma grande empresa brasileira, comprometida com a sustentabilida-de, respeitada e admirada pela sua excelência no ser viço prestado a seus clientes e à comunidade. Com transparência, ética e responsabilidade, a Light superou o desafio, deu especial atenção ao escla recimento de toda sociedade sobre as ocor-rências e prestou atendimento imediato às víti-mas e suas famílias. “Em um primeiro momento, assumimos a responsabilidade pelos fatos, para depois investi garmos a causa e soluções efeti-vas. Das 26 ocorrências registradas ano passado, sete foram de res ponsabilidade da Light“, explica Erminio de Souza, superintendente da Light.

Ocorridos principalmente nas regiões Centro e Sul do Rio de Janeiro, os incidentes levaram a companhia a colocar inicialmente em prática um plano emergencial. O protagonismo de suas equi-pes teve destaque, com corajosa atuação na rua em busca da resolução dos problemas. A Light fez adquiriu diversos equipamentos para men-surar a presença de gás, elaborando um relatório técnico com apontamento de todas as causas das explosões. Resultado: em 19 ocorrên cias, foram detectadas presença de algum tipo de combustí-vel no interior das câmaras ou caixas, que poderia ser oriundo do vazamento ou acumulação de gás

nas instalações subterrâ neas, como consequên-cia dos incidentes.

Em resposta imediata aos problemas com a rede subterrânea, a Light desenhou um Plano de Ma nutenção Emergencial do sistema de dis-tribuição subterrâneo para assegurar a qualidade do servi ço aos mais de 500 mil clientes, que uti-lizam este tipo de rede, sem que isso implicasse em grandes obras de infraestrutura ou falhas no fornecimento durante o processo. O plano foi di-vidido em quatro etapas: capacitação de mão de obra, monitoramen to da rede subterrânea, ma-nutenção preventiva e contratação da consultoria Kema, que possui ex pertise internacional e foi res-ponsável pela aná lise do plano de ação do sistema de distribuição subterrâneo, incluindo a avaliação do programa de manutenção preventiva, análise da gestão da manutenção, entre outros.

A companhia investiu R$ 137 milhões em ações que incluíam a automação das Câmaras Trans-formadoras (CTs) – com a utilização de sensores ligados a equipamentos de comando e supervi-são, capazes de se comunicar com o Centro de Informação do Subterrâneo (CIS). E através do Centro de Operação da Distribuição (COD) tam-bém é possível realizar o monitoramento e a ope-ração dos equipamentos remotamente. “A Light

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“para fazer frente às necessidades de deman da de energia para os próximos anos, a light está investindo, em 2012, cerca de r$ 141 milhões em seu sistema de alta ten são, principalmente em novas subestações”. gustavo césar de alencar, superintendente técnico da light

sob a rua As câmaras subterrâneas monitoradas têm sensores ligados a equipamentos de controle e supervisão, que avisam ao Centro de Informação do Subterrâneo

possui 4.282 câmaras transformadoras, sendo 3.536 subterrâneas, e já foram automatizadas, em 2011, 1.170 CTs, a um custo de R$ 36 milhões. Isso au menta a confiabilidade da segurança ope-racional do sistema, o direcionamento de ações preventivas quanto a riscos e falhas de equipa-mentos, a qualidade do fornecimento de energia para os clientes e ainda reduz atos de vandalis-mo”, explica Erminio. Para 2012, está pre vista a automatização de mais 500 câmaras, com um total de investimento de R$ 23 milhões.

A formalização de um convênio com as de-mais companhias que compartilham o subsolo da cidade do Rio de Janeiro junto à Prefeitura do Rio de Janeiro foi outra ação protagonizada pela empresa para a elaboração do mapeamento digital do subsolo. A integração dos registros per-mitirá a produção de uma ferramenta de gestão, permitindo intervenções mais eficazes, evitando que as obras de uma concessionária danifiquem estruturas já existentes de outras.

De terceirizados a empregadosOutro investimento importante da Light em 2011 foi a continuação da primarização, ad mitindo 93 profissionais, muitos deles que já atuavam como

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HidRelétRica: foto BRuno veiGa

“em um primeiro momento, assumimos a responsabilidade pelos fatos, para depois investigarmos a causa e soluções efetivas. das 26 ocorrências registradas ano passado, sete foram de res ponsabilidade da light”. erminio de souza, superintendente da companhia

erminio de souzasuperintendente“a automação das câmaras subterrâneas aumenta a confiabilidade da segurança operacional do sistema, o direcionamento de ações preventivas quanto a riscos e falhas de equipamentos, a qualidade do fornecimento de energia para os clientes e ainda reduz atos de vandalismo”

terceirizados e passaram a ser empregados da Light. Todos os profissionais foram treinados na Academia Light. O número de profissionais aumentou em 49% e gerou um investimento, entre admissão e treina mento, de R$ 798 mil.

“Intensificamos as inspeções em câmaras transformadoras e caixas de inspeção, o que re presentou um aumento de 330% com relação ao ano anterior”, diz Erminio. Também foi feita a manutenção em 3.043 protetores do sistema reticulado, número 113% maior em relação ao ano de 2010.

segurança no trabalho Equipamentos de segurança modernos protegem os técnicos e a população

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hidrelétrica: foto bruno veiga

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hidrelétrica: foto bruno veiga

Os R$390 milhões investidos em novos parques eólicos e usinas hidrelétricas repre-sentam não só a ampliação do negócio, mas o compromisso da Light com o desenvolvimento sustentável do Brasil. Para o Superintendente de Informações Estratégicas e Desenvolvimento da Light, Heitor Barreto Correa, isso é um passo importante para o país, que hoje tem apenas 1% do total de sua geração vinda de fontes eólicas e

a meta de ampliar seu parque gerador a partir do uso de energias alternativas.

Em 2011, a Light adquiriu 26% do capital da empresa Renova Energia, com investimento total de R$ 360 milhões. “A Renova amplia a atuação da companhia com pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e novas usinas eólicas. A construção de um novo parque no sudeste da Bahia permitirá que, a partir de julho de 2012, nossa companhia aumente em 9% a sua capaci-dade instalada, refletindo nosso compromisso com a sustentabilidade”, explica Heitor.

Mas o Brasil não ganha só com a ampliação de seu parque gerador. No âmbito social, os novos empreendimentos de geração da Light signifi-cam desenvolvimento para a região, com aque-cimento da economia local, aproveitamento da mão de obra regional e programas de capacitação dos trabalhadores. “Essas novas áreas são uma importante fonte de renda e representam desen-volvimento em localidades com economia ainda desaquecida”, diz Heitor Correa. Além dos par-ques em construção, a empresa tem como meta implantar mais de 774 MW, o que garantirá de-senvolvimento regional para os próximos anos.

Os Parques Eólicos de São Judas Tadeu e Fontainha serão instalados em Aracati, no Ceará. Com investimentos de R$ 62 e R$ 55 milhões, respectivamente, Fontainha terá oito geradores e potência para gerar 14,4 megawatts, ocupando uma área de 80 hectares. Já a Central Eólica São Judas Tadeu terá nove geradores, com capacida-de para 16,2 megawatts, e será instalada em um terreno de 70 hectares. Ao todo serão 30,6 MW de capacidade de geração de energia. “Assim como

Futuro renovável A Light estabelece a sustentabilidade como uma das prioridades do seu negócio. O investimento em fontes energéticas limpas, como a eólica e solar, já é uma realidade no seu dia a dia

energia que vem do vento A participação na Renova reflete o compromisso da Light com a sustentabilidade

foto renova

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foto joel grimes; ilustração light

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Palco mais conhecido do futebol brasileiro e estádio escolhido para receber a final da copa do mundo de 2014, o projeto do novo maracanã é totalmen-te sustentável. uma parceria firmada entre a light esco, a eletricité de france (edf) e o governo do estado do rio de janeiro é a responsável pela implementação do projeto maracanã solar, que tem como objetivo a geração de energia fotovoltaica a partir da trans-formação de energia solar em eletricidade.

o projeto prevê a instalação de placas fotovoltaicas em uma área de 2,5 mil metros quadra-dos sobre o anel de compressão, que suportará sua nova cober-tura feita de lona tensionada. o maracanã terá capacidade para gerar 528 mWh por ano – cerca de 20% do que o estádio conso-

me, o equivalente ao consumo anual de 240 residências. o programa ainda evitará o des-pejo de 2,5 mil toneladas de gás carbônico na natureza.

a energia limpa será gerada a partir de 2013 e poderá ser comercializada no mercado livre para amortização do investi-mento. após esse período de resgate, a usina será transferida para o estado do rio, que pode-rá consumir a energia gerada no próprio maracanã ou em algu-ma outra instalação.

os painéis também podem ser colocados em outras ins-talações do complexo, como o maracanãzinho, o Parque aquático júlio delamare e o estádio de atletismo célio de barros. outros pontos próximos ao maracanã, como a universi-dade estadual do rio de janeiro, também serão beneficiados.

maracanã Solar

inveStimento A Light está comprometida com investimentos em energia limpa, vinda da água, do ar e do sol

nos parques da Renova, essas construções tam-bém impulsionarão a economia local com a cria-ção de novos postos de trabalho durante a fase de obras, além de estímulo à economia”, afirmou o superintendente.

A terceira maior hidrelétrica do mundoA Light e a Cemig anunciaram, em 2011, a compra de uma participação de 9,77% do capital social da Norte Energia, responsável pela construção e ope-ração da usina de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará. O valor da operação foi de R$ 30 milhões. A aquisição foi feita por meio da Amazônia Energia, controlada pelas duas companhias. A Light detém 25,5% e a Cemig, 74,5% do capital da empresa. As duas empresas adquiriram a participação no pro-jeto de seis construtoras: Queiroz Galvão (2,51%), OAS (2,51%), Contern (1,25%), Cetenco (1,25%), Galvão Engenharia (1,25%) e J. Malucelli (1%).

O início das operações de Belo Monte está pre-visto para fevereiro de 2015, mas a usina só deve estar totalmente concluída em 2019. O prazo de concessão da hidrelétrica é de 35 anos. O negócio trará 280 MW ao parque gerador da companhia, representando um incremento de 33% na atual capacidade instalada. “A entrada da Light nesta sociedade representa para a companhia a par-ticipação em um importante projeto de geração de energia de fonte renovável (Belo Monte será a terceira maior usina hidrelétrica do mundo).

Certamente isso contribuirá para o suprimento de energia elétrica que o país tanto necessita para o seu desenvolvimento e também para a manuten-ção de nossa matriz energética com base em fon-tes limpas de geração de energia”, afirma Correa.

Do bonde aos veículos elétricos No DNA da Light está o transporte elétrico. No sé-culo passado, a companhia foi responsável pela substituição do bonde puxado por burros pelos bondes elétricos. A empresa integrava a paisa-gem do Rio de Janeiro por meio dos trilhos, da-rede aérea, da torre de transmissão e dos postes ornamentais utilizados na iluminação pública.

Um século depois, a Light firmou parceria com a CR Zongshen do Brasil S.A., adquirindo 20% do capital da E-Power, empresa que pro-duzirá veículos elétricos com a marca Kasinski. A concessionária terá a possibilidade de criar, testar e desenvolver infraestrutura logística de abastecimento de energia para o mercado de veículos elétricos, enquanto a E-Power atuará em seu domínio tecnológico, manufatura e dis-tribuição de veículos.

A companhia investe em um segmento que tem crescido em importância no mercado bra-sileiro: o de veículos de duas rodas. Atualmente, o país possui uma frota de cerca de 15,5 milhões de veículos de duas rodas, com vendas anuais de aproximadamente 2,1 milhões de unidades.

Os investimentos estimados para este novo negócio da Light totalizam R$ 164 mi-lhões nos próximos cinco anos, incluindo a construção de uma segunda planta indus-trial, com maior capacidade e pronta para a manufatura de veículos elétricos de maior porte, como é o caso das big scooters. Es-tes investimentos deverão gerar receitas crescentes nos próximos cinco anos de aproximadamente R$ 1,07 bilhão.

A fábrica, destinada à produção de uma linha completa de bicicletas, scooters e motos elétricas, será instalada no muni-cípio de Sapucaia, no Estado do Rio de Janeiro, localizada na área de concessão da Light. A atividade possibilitará o cresci-mento industrial da região, gerando cerca de 150 empregos diretos.

Esta iniciativa contribuirá para a redu-ção dos níveis de emissão de CO2 e para a preservação dos recursos naturais, uma vez que a matriz energética de propul-são dos veículos é fortemente dominada pelos motores à combustão e combustí-veis fósseis. Uma motocicleta tradicional gera cerca de 90g de gases poluentes por quilômetro rodado. A motorização elé-trica em veículos de duas rodas contribui também para uma redução significativa da poluição sonora.

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hidrelétrica: foto bruno veiga

Quem poderia imaginar que os clientes teriam acesso ao seu consumo antes que a conta chegue em casa? Este avanço de qualidade e eficiência é um dos focos do investimento da Light com a implantação do Smart Grid - rede in-teligente que permite ao consumidor controlar seu gasto por canais remotos. É a aplicação de tecnologia da informação para o sistema elétrico de potência, integrada aos sistemas de comu-nicação e infraestrutura de rede automatizada.

Na era das mídias sociais e do fluxo da comu-nicação ágil e dinâmico, a Light vem investin-do alto em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para atender às demandas do século 21. Em 2011, a companhia criou a Superintendência de Tecnologia e Inovação, responsável pela pes-quisa e desenvolvimento de novas tecnologias.

“As redes inteligentes são um dos grandes focos da companhia nos últimos anos. Elas re-presentam o avanço de eficiência no sistema

Serviço na era digital Redesinteligentes representam o avanço em qualidade e eficiência no sistema de transmissão e distribuição de energia, viabilizando o controle remoto do consumo pelo cliente

de transmissão e distribuição de energia, redu-zindo falhas e interrupções, ao mesmo tempo em que possibilitam o acompanhamento pelo cliente do seu consumo, até por meio de mídias sociais”, explica Fábio Toledo, superintendente de Tecnologia e Inovação da Light.

Desde 2010, a companhia prevê investir até 2013 cerca de R$ 35 milhões no desenvolvimen-to de novas tecnologias e na plataforma do Smart Grid. “Os principais avanços na plataforma foram o desenvolvimento dos medidores e das toma-das inteligentes. O primeiro consegue se comu-nicar com os consumidores de uma maneira diferenciada, a partir de diversas mídias como Facebook, Twitter e MSN, entre outras. Por eles, os clientes conseguem acompanhar o seu consu-mo, evitando o desperdício de energia, surpresas na conta e inadimplência. Além disso, funcio-nam como sensores da rede elétrica. Havendo alguma variação brusca na tensão, o medidor

interrompe o fornecimento de energia imedia-tamente, evitando a queima dos equipamentos elétricos do cliente”, afirma Fábio Toledo.

As tomadas inteligentes também permitem que os consumidores administrem seu gasto em tempo real com aplicativos para celular e tablet, e a programação dos aparelhos a distância.

O medidor e as tomadas inteligentes fazem parte de um projeto piloto, que abrangerá mil clientes de diversos perfis e de vários bairros onde a concessionária é responsável pela dis-tribuição de energia elétrica. Para isso, a Light trabalhou com a metodologia Persona (proposta por Alan Cooper e que considera dados estatís-ticos e etnográficos para criar arquétipos do pú-blico-alvo. As características socioculturais de cada persona orientam o design da interação). Além disso, a Light fez diversos focus groups para mostrar a nova tecnologia a consumidores, seu grande foco.

medição inteligente: smart grid light você escolhe o seu display

No piloto Smart Grid (redes inteligentes), o cliente da Light poderá escolher qual display utilizará para acompanhar o consumo de energia. O leque é democrático, vasto e expansível para atender a diversos perfís e necessidades, dos mais conservadores aos mais familiarizados com as tecnologias do século XXI.

no quarto, a filha do casal, 24 horas online, dá uma força para a mãe seguindo o consumo de energia da família pelas mídias sociais

em viagens e no trabalho, dois jovens executivos se mantêm atentos ao consumo de energia de suas casas. tudo para cumprir as metas estabelecidas e pagar menos na conta de luz. este é o smart grid. Quer consumo mais inteligente do que este?

na calçada, o vizinho da família silva checa no celular quanto a residiencia dele está consumindo de energia naquele momento.

na sala, o senhor aposentado e sem muita intimidade com as novas tecnologias ajuda no controle da conta de luz acompanhando tudo pela tv digital

na cozinha, a dona de casa acompanha o consumo de energia no display inteligente light

serviço postal

Web display

tv digital

rss facebook twitter outras mídias

automação residencial

email sms

Portal Webdisplay acoplado ao medidor

inteligente light

Widget

medidor inteligente light

celular/tablet voyce anywherena varanda da casa, o pai

de família, mais tradicional, prefere monitorar o consumo em um display acoplado ao medidor inteligente light

Page 26: Revista Conexão

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Receita líquidaEm 2011, a receita líquida consolidada, desconside-rando a receita de construção, totalizou R$ 6.150,1 milhões, 3,3% acima da registrada no mesmo perí-odo do ano passado, influenciada principalmente pelo desempenho dos segmentos de distribuição e geração que tiveram um crescimento de 3,0% e 4,9%, respectivamente, em comparação com o re-alizado em 2010.

ebitda No ano, o EBITDA foi de R$ 1.243,6 milhões, 21,5% inferior ao de 2010, com margem EBITDA de 20,2%, 6,4 p.p. abaixo do realizado no ano pas-sado. A participação do EBITDA do segmento de distribuição foi de 79,3% no consolidado do ano. Os segmentos de geração e comercialização respon-deram por 19,5% e 1,3% do EBITDA consolidado, respectivamente.

distRibuiçãoO EBITDA da distribuidora em 2011 foi de R$ 994,3 milhões, redução de 27,3% em relação ao apurado em 2011. Este resultado foi influenciado principalmente pelo crescimento dos custos não gerenciáveis combinado com o aumento na linha de provisões, em função do efeito não recorrente de reversões realizadas no ano anterior. A margem EBITDA ficou em 17,4%, 7,3 pontos percentuais abaixo da registrada em 2010.

geRaçãoEm 2011, o EBITDA foi de R$ 244,0 milhões, 5,8% acima do ano anterior, devido principalmente ao efeito combinado dos reajustes contratuais e do aumento da disponibilidade de energia para venda no Ambiente de Contratação Livre. A margem EBI-TDA no ano foi de 72,7%, 0,6 pontos percentuais acima da registrada no ano passado.

comeRcialização e seRviçosEm 2011, o EBITDA totalizou R$ 15,7 milhões, 30,3% abaixo do montante apurado em 2010, em função da menor atividade de prestação de serviços de efi-ciência energética. A margem EBITDA do ano foi de 8,3%.

lucRo líquidoA companhia registrou lucro líquido de R$ 310,6 milhões em 2011, 46% menor que o lucro registra-do em 2010 no montante de R$ 575,2 milhões. O resultado é decorrente principalmente das varia-ções no EBITDA e no resultado financeiro, com uma piora de R$ 341 milhões e R$ 138,3 milhões, respectivamente, em comparação aos montantes apurados no ano passado. A variação no EBITDA pode ser explicada principalmente pelo aumento de 12,2% nos custos não gerenciáveis da distribui-dora, enquanto a despesa financeira foi impactada, principalmente, pelo aumento nos encargos da dí-vida nacional e da dívida com o BNDES em R$ 84 milhões, maior juros sobre tributos e parcelamen-to de juros e multas do REFIS, que juntos somam R$ 54,8 milhões.

Com relação aos impostos, em 2011 houve o benefício fiscal na linha de IR/CS, do pagamento de Juros sobre Capital Próprio (JCP) no valor de R$ 29,5 milhões.

investimentosA Light realizou um investimento de R$ 928,6 mi-lhões em 2011, montante 32,5% superior ao inves-tido no ano de 2010.

O segmento de distribuição concentrou o maior volume de investimentos, com R$ 774,8 milhões, um crescimento de 46,9% frente ao valor investi-do em 2010. Dentre os investimentos realizados, se destacam os direcionados ao desenvolvimento

a light em números

Resultados

Ano 2011 2010

Receita opeRacional líquida 6.944,8 6.508,6

despesa opeRacional (6.065,7) (5.276,4)

Pessoal (247,3) (265.8)

Material (25,7) (33,5)

Serviço de terceiros (409,2) (360,4)

energia comprada (3.828,0) (3.392,5)

Depreciação (364,6) (352,5)

Provisões (300,6) (217,7)

custo de construção (794,6) (552,8)

outras (95,6) (101,3)

Resultado opeRacional 1 879,1 1.232,2

ebitda 2

1.243,6 1.584,6

Resultado financeiRo (457,7) (319,4)

Receita financeira 175,9 173,2

Despesa financeira (633,6) (492,6)

outras receitas/despesas operacionais (5,9) 9,8

Resultado antes dos impostos e juRos 415,5 922,6

IR/cS (56,9) (103,5)

IR/cS DIfeRIDo (48,0) (244,0)

lucRo líquido 310,6 575,2 1 Resultado Operacional, visão da administração = Resultado Operacional, normas contábeis (Item 1.9.7 do Ofício CVM – 01/2007) + Financeiras (despesas financeiras líquidas + resultado de equivalência patrimonial).

2 EBITDA = Resultado Operacional, visão da administração + depreciação e amortização. Não revisado pelo auditor independente.

* As demonstrações financeiras consolidadas incluem a Light S.A. e suas controladas e coligadas. Nestas demonstrações financeiras, foram eliminadas as participações entre as empresas consolidadas, os saldos de contas a receber e a pagar, as receitas e as despesas entre as empresas.

demonstRação de Resultados do exeRcício (consolidado) - R$ mm

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50 | | conexão light | 51

25%

20%

-18%

LIGT3 Iee IBoVeSPA

estrangeiros

América, exceto eUA

eUA

europa

Ásia

oceania

49,5%

17,1%

3,8%

2,8%

26,8%

composição do free float efetivo*

estrangeiro Pessoa Jurídica nacional Pessoa física

*Excluindo Grupo de Controle e BNDESPar

12,9%

8,8%

78,3%

de redes de distribuição (novas ligações, aumento de capacidade e manutenção corretiva), com o intuito de atender ao crescimento de mercado e aumentar a ro-bustez da rede, no valor de R$ 335,6 milhões. Outros que merecem destaque foram os investimentos realizados na melhoria da qualidade e manutenção preventiva da rede, com o objetivo de evitar desligamentos e acidentes com a população, no valor de R$ 200,5 milhões, e pro-jeto de perdas de energia (blindagem de rede, sistema de medição eletrônica e regularização de fraudes) no montante de R$ 184,3 milhões. Os investimentos na rede subterrânea estão incluídos nos investimentos da rede de distribuição e da melhoria da qualidade.

No segmento de geração, os investimentos somaram R$ 89,8 milhões no ano, sendo R$ 60,8 milhões referen-tes aos novos projetos de geração, com destaque para o desenvolvimento das Pequenas Centrais Hidrelétricas Paracambi e Lajes, que consumiram investimentos de R$ 34,1 milhões e R$ 21,6 milhões, respectivamente. Foram investidos ainda, R$ 29 milhões referentes à ma-nutenção do parque gerador existente.

meRcado de capitaisAs ações da Light são listadas no Novo Mercado da Bovespa desde Julho de 2005, em consonância com as melhores práticas de governança corporativa e com os princípios de transparência e equidade, além da con-cessão de direitos especiais aos acionistas minoritários. As ações da Light S.A. compõem os índices Ibovespa, IGC, IEE, IBrX, ISE, ITAG e IDIV e também são negocia-das no mercado de balcão americano (Over-the-coun-ter - OTC), através de ADR Nível 1, sob o ticker LGSXY.

Além disso, essas ações da Light S.A. (LIGT3) esta-vam cotadas a R$ 28,80 no final de 2011, encerrando o ano com desempenho superior em relação aos índices, acumulando valorização de 24,8%, enquanto o Ibovespa desvalorizou 18,1% e o IEE valorizou 19,7%. O valor de mercado (n° de ações X valor da ação) da companhia encerrou o ano em R$ 5.873 milhões.

Os gráficos abaixo mostram o perfil dos detentores das ações em circulação da companhia, em 31 de de-zembro de 2011.

Resultados

Média Diária 2011 2010 2009

Quantidade de títulos (mil) 824 824 638

nº de negócios 2.518 1.808 1.162

Volume negociado (R$ milhões) 22,5 18,8 15,7

cotação por ação (fechamento)* 28,8 23,1 20,1

Valorização da LIGT3 24,8% 14,8% 33,6%

Valorização do Iee 19,7% 12,0% 59,1%

Valorização do IBoVeSPA -18,1% 1,0% 82,7%

*Ajustada por proventos

bm&f bovespa (mercado à vista) - ligt3

Distribuição

Geração

Administração

comercialização

2,1

1,3

928,6

700,6

89,8

121,8

61,8

50,0

774,8

527,5

2010 2011

32,5%

capex R$ mm

valoRização das ações em 2011

peRfil do free float

Page 28: Revista Conexão

52 |

fotos light e folhapress (pelé)

Meu Rio é pura energia Há mais de 100 anos, a história da Light se conecta à do Rio

1907

1909

1912

1931

1935

1943

1950

1951

1974

1977

1984

1985

1992

1996

2000

2007

2009

2011

A iluminação elétrica chega às ruas e os festejos

duram vários dias

É inaugurado o Theatro Municipal,

em 14 de julho

O trenzinho do Corcovado, que funcionava a vapor, é substituído por máquina elétrica

É inaugurada a estátua do Cristo Redentor, no alto do morro do Corcovado, no dia 12 de outubro

Tem início a eletrificação da Central do Brasil

São inaugurados os prédios da

Central do Brasil e da Estação Pedro II na Av. Presidente Vargas

É inaugurado o maior estádio de futebol do mundo: Estádio Mário Filho, o Maracanã, onde foi realizado o jogo final da Copa. E o Brasil perdeu por 2 a 1 do Uruguai.

Entra no ar a TV Tupi, canal 6, no

prédio onde se localizava o Cassino

da Urca

O processo de Pacificação

avança e várias comunidades

recebem as UPPs

O Rio de Janeiro é escolhido cidade sede dos Jogos Olímpicos de 2016

O Rio de Janeiro é sede dos Jogos Pan-Americanos

O mundo se assustou com a possibilidade do Bug do Milênio

Realiza-se o Rock in Rio I

Entra em funcionamento o Metrô do Rio de Janeiro

O Rio sedia o encontro mundial para o meio ambiente. A reunião

ficou conhecida como ECO 92É inaugurada a Linha Amarela

É inaugurada, no mês de março,

a Ponte Rio-Niterói.

É inaugurado no Rio de Janeiro

a passarela do samba, o

Sambódromo

História

A Light sempre investiu em energia limpa e sustentável.São cinco usinas hidrelétricas - com capacidade instalada

de 855MW - e duas usinas elevatórias. Dos nossosreservatórios saem 96% de toda a água consumida na região

metropolitana do Rio de Janeiro. Com o olhar no futuro,a Light está investindo em novas fontes de energia, comoa compra de 26% da Renova, empresa de energia eólica.

Além da construção e participação em novas hidrelétricase parcerias com empresas como a Kasinski, na produçãode veículos elétricos. Novas soluções para trazer sempre

a mesma energia de qualidade.

A geNte Não pARADe iNveStiR NuMA áReA

Muito iMpoRtANte: o futuRo.

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Page 29: Revista Conexão

www.light.com.br

A Light está preparada para assegurarque os próximos eventos internacionais

do Rio sejam o maior sucesso.Um compromisso para garantir energia

de qualidade, agora e no futuro.

EstA podE sER A décAdA do Rio, mAs A gEntE gostA dE pEnsAR

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