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Revista da Associação Central Sul Rio-Grandense da Igreja Adventista do Sétimo Dia. [Abril 2016 / Ed.3 / Ano 2]
Casal deixa lazer das frias para integrar aes missionrias no Egito
Atos de bondademarcam o Dia Mundial do Jovem Adventista
Os adventistas e as manifestaes polticas
Derramamento do Esprito Santo
Destaques Palavras do Presidente Artigo
Abril de 2016 / 3 Edio / Ano 2
NA MISSOUNIDOS
Revista da Associao Central Sul Rio-Grandense da Igreja Adventista do Stimo Dia
3Marcos JniorPresidente da Igreja Adventista
para o centro do Rio Grande do Sul
PALAVRAS DO PRESIDENTE
Estamos no mundo, mas no somos deste mundo
OS ADVENTISTASE AS MANIFESTAES POLTICAS
Os ltimos dias em nosso pas tm sido de muitas surpresas e decepes. Indiciamentos, escndalos e manifestaes polticas. Diante deste quadro, entendemos que os adventistas do stimo dia no podem ficar alheios a estes fatos. A posio da igreja clara. A Bblia est repleta de textos que ajudam a compreender
melhor o assunto. Paulo escreveu: Todo homem esteja sujeito s autoridades superiores;
porque no h autoridade que no proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por
Ele institudas. De modo que aquele que se ope autoridade resiste ordenao de Deus;
e os que resistem traro sobre si mesma condenao (Romanos 13:1-2). O difcil no estar
sujeito s autoridades, mas aceitar a corrupo em que esto envolvidos. O maior problema
separar a autoridade do poltico. No Brasil, isso quase impossvel. Mas, biblicamente, Deus
nos apresenta a realidade de que a autoridade dada a um governante foi autorizada por
Deus. Isso no significa que Deus aprova suas falcatruas, mas espera do cristo respeito pessoa, o que no quer dizer que
haja conivncia com suas atitudes erradas.
No livro de Tito 3:1, Paulo reafirma: Lembra-lhes que se sujeitem aos que governam, s autoridades; sejam obedientes,
estejam prontos para toda boa obra, no difamem a ningum; nem sejam altercadores, mas cordatos, dando provas de
toda cortesia, para com todos os homens. Como Igreja, respeitamos as reivindicaes porque ns temos sado s ruas
para defender ideias em projetos como o Quebrando o Silncio, campanhas contra uso de lcool, fumo, drogas, e em defesa
da liberdade religiosa. No errado defender ideias e ideais, e todos tm o direito de se manifestar livremente, conforme
a prpria Constituio Brasileira prev. Como Igreja, contudo, alertamos que nessas manifestaes existem pessoas com
intenes equivocadas que no combinam com os nossos pensamentos e princpios cristos. Muito mais do que reivindicar,
NOSSA MISSO PROCLAMAR. Como cristos, fomos chamados para influenciar o mundo e devemos continuar fazendo
isso atravs do amor.
Quando Jesus foi questionado se devia pagar imposto a Csar, o imperador romano, disse que deveriam dar a Csar o que
era dele (Mateus 22:21). Anos mais tarde, Pedro escreveu que deveria haver sujeio a toda autoridade humana, por causa
do Senhor (I Pedro 2;13-14). O governo sob que Jesus viveu era corrupto e opressivo; clamavam de todo lado os abusos
extorses, intolerncia e abusiva crueldade. No obstante, o Salvador no tentou nenhuma reforma civil. No atacou nenhum
abuso nacional, nem condenou os inimigos da nao. No interferiu com a autoridade nem com a administrao dos que
se achavam no poder. Aquele que foi o nosso exemplo, conservou-Se afastado dos governos terrestres. No porque fosse
indiferente s misrias do homem, mas porque o remdio no residia em medidas meramente humanas e externas. Para ser
eficiente, a cura deve atingir o prprio homem, individualmente, e regenerar o corao (O Desejado de Todas as Naes, 358).
Dentre as trs principais metas da Igreja a Comunho, o Relacionamento e a Misso , destaco neste contexto o
relacionamento. Ganhemos os que andam em caminhos tortuosos com o amor e no com a revolta e violncia. No livro de
Hebreus 11:16, est escrito: Mas, agora, aspiram a uma ptria superior, isto , celestial...
EDITORIAL
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Todo cristo capaz de pregar o evangelho de acordo com o chamado que Deus lhe fez
CHAMADOS POR DEUS
Ao longo dos sculos, Deus tem convidado pessoas para participarem de Sua obra de salvao. Quando esses chamados so analisados, quatro importantes elementos se destacam: a graa de Deus, a universalidade, a individualidade e o uso dos dons.
Deus sempre chama por Sua graa. No somos escolhidos por nossas virtudes ou
capacidades, mas pela bondade divina. Seres sem pecado, que incluem os anjos e habitantes
dos mundos no cados, gostariam de realizar a tarefa que Ele nos permite fazer.
Deus tem lugar pra todos em Sua misso. Por tal razo, Ele chama os mais capacitados
e, ao mesmo tempo, at os menos capacitados. O critrio final de Deus para o chamado a
disposio e humildade para fazer Sua vontade. Foi assim na escolha dos doze discpulos,
na escolha dos escritores da Bblia e em outras situaes.
preciso lembrar ainda que o convite de Deus sempre leva em conta a realidade das
pessoas. Por isso, tais chamados so feitos sob medida para cada um. Isso auxilia-nos a
entender por que os chamados de Abrao, Moiss, Elias, Jonas e muitos outros no foram
iguais. Seus conhecimentos, atividades, geografia, contexto social e recursos foram levados
em considerao.
Deus sempre comea com aquilo que temos. Nossos talentos, tesouros e habilidades so
os elementos que Ele utiliza. Quando Deus chamou Moiss, seu cajado e seu conhecimento
do Egito foram esses recursos, entre outras coisas. Com Paulo, tambm ocorreu o mesmo.
Sua fluncia em vrios idiomas, sua cidadania romana e sua educao de alta qualidade
foram os recursos na mo de Deus.
Nossa matria principal tratar desse assunto na prtica com uma histria fantstica.
Ao l-la, coloque-se nas mos de Deus e pea-Lhe para te usar tambm!!!
Elton JniorSecretrio da Igreja Adventista
para o centro do Rio Grande do Sul
5EXPEDIENTE / NDICE
Conselho Consultivo:
Marcos Jnior
Elton Jnior
Mrcio Luz da Silva
Jornalista Responsvel:
Andria Silva (MTE: 0017429/RS)
Reviso:
Lris Brissac
Lus Augusto Lopes
Projeto e Editorao Grfica:
Judson Pereira
Impresso:
Editora Reinheimer Ltda
Edio Quadrimestral
Distribuio Gratuita
Tiragem: 5.000
Contato:
Site:
acsr.adventistas.org
Endereo:
Av. Joo Wallig, 596
CEP: 91340-000
Porto Alegre RS
Fone: (51) 3375-1600
/acsr.rs
/_ACSR
/AssociacaoCentralRS
EXPEDIENTE
3 Palavras do PresidenteOs Adventistas e as manifestaes polticas
Unidos na Misso
Seleo das atividades escolares dos ltimos meses
Derramamento do Esprito Santo
Gesto de nomes da secretaria de igrejas
Datas importantes para os prximos quatro meses
Chamados por Deus
Principais novidades da Igreja na regio
ndice
Editorial
Destaques
Capa
Destaques nas escolas
Artigo
Desaparecidos
Agenda ACSR
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12
6
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8
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6DESTAQUES
GLOBAL YOUTH DAY
SEMANA SANTAPROJETOQUEBRANDO O SILNCIO
Atos de bondade marcam o Dia Mundial do Jovem Adventista
Cultos so realizados entre as Unidades de Ao da Escola Sabatina
Alunos da rede de ensino pblico ouvem palestras sobre preveno de abusos
Milhares de jovens adventistas do centro do Rio Grande do Sul saram s ruas no sbado, 19 de maro, Dia Mundial do Jovem Adventista, para agir em amor ao prximo. Na capital, grupos de voluntrios fizeram a distribuio de marmitas e lanches para moradores de rua que foram encontrados nas
praas, nos viadutos e prximos ao terminal rodovirio. A inteno, segundo eles, foi
demonstrar amor, carinho e solidariedade para com o prximo, procurando promover
de forma efetiva transformaes na vida destas pessoas.
Na cidade de Canoas, RS, um grupo ofereceu a limpeza gratuita dos para-brisas
dos carros que paravam em um dos semforos mais movimentados da cidade. Alm
de limparem os vidros, os jovens distriburam convites para a programao da Semana
Santa, e apresentaram faixas que falavam sobre a compaixo de Jesus.
Neste ano, em diversos lugares do centro do Estado, os cultos da Semana Santa foram realizados nos lares das famlias adventistas, e estes pequenos grupos foram divididos atravs das Unidades de Ao da Escola Sabatina. O objetivo foi levar os amigos
visitantes para um ambiente informal, promovendo um evangelismo de
cunho relacional.
Em Novo Hamburgo, o Restaurante Maranata e a Lancheria Santiago
viraram ponto de encontro para estes grupos. Ambientes que, durante o
dia, ofereciam alimento fsico, a partir das 20 horas, passavam a oferecer
alimento espiritual. Vizinhos e clientes de ambos os estabelecimentos
comearam a frequentar os cultos da Semana Santa.
Em Cachoeirinha, uma unidade de ao da igreja de Vila Iguau resolveu
reunir-se na Casa-lar Meu Refgio, abrigo de menores afastados de suas
famlias por ordem judicial. A finalidade do grupo foi compartilhar o amor e
a compaixo de Jesus com as crianas e adolescentes.
No dia 17 de maro, 1.300 alunos da Escola Estadual Luis Dourado, de Santa Cruz do Sul, receberam palestras sobre o projeto educativo Quebrando o Silncio. Na ocasio, Rosinha Oliveira, lder do Ministrio
da Mulher no centro do Rio Grande do Sul, explicou sobre
os perigos das redes sociais, consequncias do bullying,
importncia da valorizao pessoal, diferenas entre carinho
e carcias, cuidados com o corpo, e consequncias do uso de