Revista Abrasel - Bares & Restaurantes n86

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Editora Executiva

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    Classe C,voc tem fome

    de qu?

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  • 84 Bares & restaurantes junho/julho | 2012www.revistaBareserestaurantesKDZ

  • cartas e-mails do leitor

    conselho editorialBobby Fong (Abrasel PE e Membro do Conselho Nacional da Abrasel); Clio Philippi Salles (Membro do Conselho de Administrao Nacional da Abrasel); Joaquim Saraiva (Abrasel SP e Presidente do Conselho E>E :W^ : W E W W , W Conselho de Administrao Nacional da Abrasel)

    diretor de redaoRonaldo Lenoir

    Gesto editorialMargem3 ComunicaoeditoraJuliana GarciaW' D : > ELilian Lobato, Mariana Rocha, Marina Rigueira, Raquel Gondim, Slvia Brina

    ProJeto GrFico e arte FinalLF/ Mercado - [email protected]

    comercializao de annciose ProJetos esPeciaisPedro Melo - 31 2512 1622 | 31 8469 [email protected]

    colaboradoresLilian Lobato e Silvia Brina

    assinatura e servios ao assinanteSheila Loiola - 31 2512 3138 / 31 8471 [email protected]

    Pedido de inFormao sobre as rePortaGensMargem3 Comunicao (31) 3261 7517

    na internetwww..com.brAno 14 | Nmero 86

    imPresso'^tiraGem: 12 mil exemplares

    bares & restaurantes uma publicao bimestral da Associao Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) formadores de opinio no setor de bares, restaurantes e similares, bem como a associao das principais reproduo de qualquer texto, no todo ou em parte, desde que citada a fonte.

    expediente

    Z Respostas por WD (Diretor Jurdico da Abrasel SP)[email protected] www..com.br

    Bom dia,Solicito informao sobre:

    Em uma rede de franquias, por quan-pode ser responsvel? Ou seja, numa diviso de unidades, a nutricionista pode ser responsvel por quantas lojas?

    W>

    Entendemos que os estabelecimentos a ter nutricionista. Se uma rede qui- sero de responsabilidade do mesmo. ^ estabelecimentos e, ento, por quan-

    Gostaria de saber por que as taxas de cartes - visa vale e vale refeio - so to altas. Quais so as taxas mais baixas?

    Zilmar

    Entendemos que os estabelecimentos entre eles: imposio e busca de lucros pagas na forma de patrocnio para no fazerem nada), pela falta de apoio dos essas taxas, por pura conivncia de po-

    WD

    Por um erro de edio da equipe, na Bares & Restaurantes nmero 85, saiu na capa a chamada para a matria A decola-gem dos aeroshoppings, que no foi publicada. Pedimos desculpas pelo incidente e publicamos, nesta edio, a matria na ntegra.

    As fotos publicadas na matria Misso brasileira EZ^e 61, so do fotgrafo Marco Kareca.

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  • 85Bares & restaurantes :hE,K:h>,K www.revistaBareserestaurantes.com.br

  • Ecom a maior insero das mulheres e dos jovens no mercado de trabalho, resultou em uma massa de mi--os at ento inacessveis. A ascenso da nova classe mdia brasileira ou novo consumidor transformou o mercado e fez com que esse pblico se tornasse a bola da vez para o setor de bares e restaurantes. /que gostam, o que elas anseiam do mercado e o que segmento. Mais exigente e com mais dinheiro no bol--rio precisa se adaptar para atender suas necessidades.Para medir o avano desta classe, o Ibope Inteligncia divulgou, em maio, uma ampla pesquisa realizada em ^-do, chamado A Revoluo da Classe B Como Se Mo-vimentam as Classes Sociais, em 2002 o consumo das famlias brasileiras era da ordem de R$ 1,88 trilho. EZK Etotal dos gastos com alimentao das famlias, 22% Eo ndice subiu para 30%. Por classes socioeconmicas, -dia geral a classe A, por exemplo, saiu de 37,6% em

    2009 para 46%; a classe B passou de 25% para 36,8%; e a classe C foi de 20% para 28%. Entretanto, o ato de ir a um restaurante tem valor diferente para cada uma das classes. Para as classes A e B, o ato de ir a um :-nimento, uma oportunidade de confraternizao com a famlia, um momento de diverso.Vale ressaltar que o novo consumidor no faz suas es-colhas aleatoriamente e opta sempre pela marca que em considerao tanto o paladar como o preo da re-feio. Para atender essa classe preciso ateno com '- W --te nulas de prosperar em shoppings populares.'-ta ter uma comida de qualidade a um preo camarada e no oferecer um bom atendimento. O servio pres--do lar precisa estar atento aos detalhes para conquis-tar de vez esse novo consumidor.

    De olhona Classe C

    EDITORIAL

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    sumrio

  • LEGISLAO E TRIBUTOS

    -cao segura do autor de uma mensagem ou transa-EKa grande maioria das pessoas jurdicas. Segmentos da - E& -Z&d&d-&^/W: /-W:K -

    /Ede Tecnologia da Informao (ITI) para realizar opera-&&empresas optantes pelo Simples Nacional com menos Kmedida promover o acesso das empresas ao canal -^K -bre o FGTS e Previdncia Social, recolhimento do FGTS, -acessar o sistema PIS/Empresa. K ^ DW2200/2001, que rege a validade jurdica de documentos

    Certi!cao Digital&novas providncias pelas empresas optantes pelo Simples Nacional

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  • LEGISLAO E TRIBUTOS

    eletrnicos. Alm disso, o crescimento da movimenta-o provocado pelos depsitos de empresas e saques dos trabalhadores demandou uma modernizao do sistema. Desde 2002, quando a Caixa passou a ser aumentando. De acordo com a CEF, o banco a nica -dos digitais e atuar como AC. Somente em 2011, a Cai-Segundo Rita Eliza Reis da Costa Bacchieri, especialista em &/D'&/D'como nome, nmero do registro civil e assinatura da au-- documento assinado digitalmente tem a mesma validade jurdica que aquele em papel assinado de prprio punho. K& -sas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP) optan-^E- ^ E -DWWprevista em norma do Confaz (Conselho Nacional de Po-&--sas e empresas de pequeno porte, completa. A exigncia da Caixa adianta outra questo para as no---trados pela Receita Federal, quando passar a ser exigida para essa modalidade de empresa. Hoje, a empresa que por graves consequncias em relao ao aspecto tribu-/ -

    acessrias, ressalta Rita Bacchieri. -Y -

    K/W

    a sigla usada para Infraestrutura de Chaves Pblicas Bra-D/Ed//d/da Presidncia da Repblica, a ICP-Brasil foi a primeira -o digital. Para agilizar e dar mais segurana a alguns processos internos, o governo federal brasileiro adotou a WhdW^-d:^ WWZ:Z'^etapas, como na tramitao e despacho dos processos. Diversos servios e negcios esto sendo desenvolvidos de forma eletrnica, conferindo racionalidade, reduo de custos, tarifas menores e responsabilidade ambiental, com a reduo no uso de papis.

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    W-/ -ve de segurana. Depois de pronta, ela exige um pa- Y sem precisar de uma nova validao presencial.

    Por Mariana Rocha

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  • LEGISLAO E TRIBUTOS

    ^E--so indesejada desse sistema de arrecadao de tribu-O Simples Nacional, tambm conhecido como Super ^>de julho de 2007. Com o regime, as empresas podem fatu--mento de tributos. O Supersimples rene seis tributos fe-/ZW:/W/W/^W^W^>>/E^^alm do ICMS estadual e do ISS cobrado pelos municpios. Desde janeiro deste ano, considera-se microempresa a com receita bruta igual ou inferior a R$ 360 mil ao ano,

    e a empresa de pequeno porte, com receita bruta de Zmercado interno ou em exportao de mercadorias, o ZDe acordo com Clio Salles, membro do conselho na- ^E ^E- ^Nacional e depois descumprir as regras, alerta. importante destacar que o novo Simples abrange no s ^&at junho de 2007 mas tambm tributos estaduais e municipais (ICMS e ISS). Isso expande o conceito de re-

    Evite aexcluso indesejada do Simples NacionalComo o regime e a importncia de o empresrio seguir as regras

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  • LEGISLAO E TRIBUTOS

    nos nveis estadual e municipal.

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    /E^^^Eao da comunicao da excluso. Alm disso, a empresa Wno esteja ao menos parcelada e com as parcelas em dia, ou suspensa sob qualquer outra forma, corre o risco de ser ^ Podem ainda excluir a empresa do Simples Nacional, a inadimplncia com ICMS, ITCD, taxas estaduais anuais obrigatrias (taxa de incndio estadual, TRLAV), IPVA /Wdh/d//s-xas municipais anuais obrigatrias (taxa de funciona-Segundo Edvar Dias Campos, contador, consultor do Se-brae-MG e presidente do Conselho Empresarial da Micro e Pequena Empresa da Associao Comercial de Minas, a faixas de tributao. Para o setor de bares e restaurantes, ^Eno que diz respeito ao INSS. preciso planejamento para tributao. So muitos os riscos de excluso do Simples e o acompanhamento de um contador essencial, ressalta. Campos destaca, ainda, que o regime do Simples Na-cional representa, na maioria das vezes, uma grande economia no pagamento de tributos que, em muitos - na legislao, quando for preciso, salienta.K

    uma empresa no capital de outra pessoa jurdica. De acor-do com Daniel Mariz Gudino, advogado do escritrio Dan-nemann Siemsen, no passado, scios costumavam dividir W-riam aderir ao Simples Nacional, caso o faturamento bruto Z -turamento bruto anual imposto pela legislao, os scios -locam parte do faturamento da primeira para a segunda. Trata-se de uma conduta perigosa que pode gerar a ex-cluso do Simples Nacional e a cobrana dos tributos que de multas pesadas e juros, ressalta o advogado.Ainda de acordo com Gudino, um levantamento de au-^E simulao entre empresas com scios em comum, tais como: os scios da nova empresa so familiares dos scios da empresa original; a nova empresa tem o mesmo ende-reo ou um endereo prximo ao da empresa original; os empregados da empresa original tambm trabalham para a nova empresa; e parte das despesas da nova empresa paga diretamente pela empresa original, entre outros que ,K-preciso ser cuidadoso. Ao comprar mercadorias, nunca pois se a Receita Federal provar sonegao, ela tambm ^Segundo Campos, caso a empresa solucione a pendn-cia dentro dos 30 dias aps a cincia, afastase o risco de ^houver dbito com algum ente federal, estadual, munici-W

    Por Marina Rigueira

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  • LEGISLAO E TRIBUTOS

    D^-d^d^eleitorado, de outubro de 2010 at maio de 2012, de 3,3%, em um total de 140.270.497 eleitores.K-D no momento da votao. Esse nmero ainda pode au- -:d^-cedimento se estenda a todos os eleitores brasileiros. Como se v, a evoluo de procedimentos e normas >^dias de votao, diferente para cada estado brasileiro. A deciso de proibir a comercializao e consumo de be-

    W -tor jurdico da Abrasel SP, Percival Maricato.Y:-> --mentar e complementar uma lei preexistente. Com base nesse entendimento, a juza Lia Guedes de &D-minou, em maio deste ano, o arquivamento de dois pro-cessos movidos pelo Ministrio Pblico Eleitoral (MPE). Quanto a isso, Percival Maricato defende que cabe aos representantes do setor de bares e restaurantes agir, independentemente se os juzes so mais abertos a dis- --belecimentos, caso as autoridades baixem essa ordem e no recuem ante os argumentos apresentados, orienta. Alegar tambm o prejuzo econmico pode ser o cami-nho. Mostrar, por exemplo, que nos dias de jogo de fu-tebol a violncia muito maior e no existe qualquer medida para proibir bebidas, complementa. Para o Maricato, no existe dia to calmo no pas como os -conceito contra o povo, contra o eleitor e um verdadeiro atraso. Eleio a festa da democracia e no existe festa sem alegria, sem brinde, sem descontrao, avalia. -fazer ou deixar de fazer algo sem uma lei anterior que a determine. De acordo com o advogado, tanto os empre-intromisso em suas vidas e gostos.

    Por Mariana Rocha

    nas eleies

    Percival Maricato, diretor jurdico da Abrasel

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    para cada estado e as dvidas no so esclarecidas

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    Depois de a nova lei do aviso prvio gerar muita polmi-ca ao entrar em vigor em outubro de 2011, o Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE) publicou, em maio, uma nota tcnica para esclarecer as principais dvidas dos empregados e empregadores. A lei ampliou de 30 para at 90 dias o prazo do aviso prvio, que passou a ser h E Dd-K- a nota. Sendo assim, o empregado que pede demisso no obrigado a cumprir aviso prvio superior a 30 dias.escritrio carioca Barbosa, Mussnich & Arago, Luiz Ma-relo Gis, nada impede que as empresas tambm ga-nhem com a mudana da lei. De acordo com ele, a nota tcnica no tem fora legal e representa somente uma Dd -K-tribuinais a interpretaro da mesma maneira, garante. O advogado acrescenta que a discusso sobre o tema tambm rende debate em outros pases. Enquanto na Ar-/WKDd-W-nua em vigor o aviso prvio de 30 dias.

    :K--porcionalidade do aviso prvio e que faltava apenas uma Para Gis, embora os sindicatos estejam cumprindo seu K- /aviso prvio proporcional foi visto com restrio pelo empresariado. Para muitas companhias no mercado, - altos, cmbio apreciado e com os prprios encargos existentes sobre a folha de pagamento. >D'-va das companhias e sem justa causa. Entretanto, ele lem-:-W-dor prefere arcar com o aviso prvio do que manter o colaborador, pondera. De acordo com a nota tcnica divulgada pelo MTE, ao completar um ano de trabalho em uma mesma empre-Kde atuao ou mais em uma mesma companhia. Nes-ses casos, o aviso prvio de 90 dias.

    Por Raquel Gondim

    Aviso prvioproporcional: MTEesclarece dvidasNota tcnica publicada em maio aborda pontos polmicos. Governo

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  • Container: uma nova proposta de negcioTemakeria Tokiomaki inova ao criar novo espao e passa a oferecer mais conforto com menor custo e maior lucro

    PULO DO GATO

    O deck feito de casca de arroz, a iluminao interna economiza at 80% com lmpadas LED, o piso de da chuva serve para irrigar os jardins. O sistema de abertura total de vidros dos ambientes permite que -zados para a construo dos projetos tm mais de 20 -a modernidade de luxuosos empreendimentos. -

    dr Krai cuida do meio ambiente ao mesmo tempo em - WDdd-maki, explica que a ideia de encaixotar a franquia den- dentro de um container, destaca o empreendedor.

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    Aberta desde 10 de maio, a Tokiomaki Temakeria atende uma mdia de 2 mil clientes por semana

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  • PULO DO GATO

    -o cliente faa o pedido sem a presena do garom, em -Dd a primeira temakeria do pas a oferecer o servio de drive-thru 24h, empregado por fast foods para atender ^D-mida japonesa, brinca. So cinco modelos de loja que seguem o mesmo con-ceito e design, mas que se adaptam aos diferentes Kcom o nmero de mdulos, que podem chegar a cinco. Hoje, ningum quer correr riscos muito altos. Com a d- Lojas dentro de container tm uma possibilidade de DA unidade conceito, por exemplo, composta por trs containers, com capacidade de atendimento de 120 E-somaki, sashimi, niguiri e cones com sabores que vo ma com canela. O design moderno tem cores sbrias e simbolismos orientais, alm de um ambiente acon-chegante para os clientes que apreciam comida japo- W E d Z

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    Design moderno, cores sbrias e simbolismos orientais

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  • VITRINE

    Especial24 Congresso Abrasel

    A Pavanny, tradicional empresa fornecedora de mesas e cadei-ras para bares e restaurantes, apresenta ao mercado um novo produto. A cadeira Colmbia possui estrutura em ao carbono ou alumnio, com assento e encosto em madeira e pintura ele-Z-trado nas cores castanho claro e escuro. O tampo de madeira cliente e para combinar com qualquer ambiente. Alm de unir hW /

    WWAbrasel a Ecofry Gourmet, uma inovao na forma de fritar alimentos, sem o uso de leos ou gorduras. por conveco de ar forado em alta velocidade e ex-trao de umidade dentro da cmara de coco. O re-sultado um alimento crocante, com aroma e sabor o Ecofry econmico, ao consumir menos energia, produtos de limpeza, mo de obra e gordura. /

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  • CURTAS

    AB InBev compra totalidade do grupo mexicano Modelo

    / h^ Z-DK-/ -de do capital da cervejaria mexicana. a maior aquisio desde 2008, quando a InBev comprou a Anheuser-Bus-ch e herdou 50,2% do grupo Modelo. O anncio feito em 29 de junho apontou mais um passo na estratgia de expanso da empresa. A AB Inbev lder absoluta hDBudweiser na Amrica do Norte (marca de cerveja que recentemente entrou no mercado brasileiro), Quilmes ^intermdio da AmBev o brao brasileiro da empresa. A Modelo a maior cervejaria do Mxico e fabricante da marca Corona, popular no mercado interno do pas. h^Zpor ao, valorizao de quase 30% sobre a cotao da semana anterior ao anncio da negociao, de 22 de ju-

    nho. Com a compra, a produo de cerveja da AB InBev K-h^Z vendas da AB InBev no mundo. Enquanto isso, Europa e sia respondem por 14% do volume de vendas, cada ,as marcas do Grupo Modelo ao redor do mundo, atravs da rede de distribuio da AB Inbev, disse em comunica-do o presidente da AB InBev, Carlos Brito.

    A cervejaria agora detm cinco das seis maiores marcas mundiais: Bud Light, Budwiser, Corona, Skol e Stella Artois (a nica que no pertence a ela a holandesa , Brahma, Caracu, Original, Serramalte, Skol e Stella Artois.

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    Empresa a 11 marca com maior valor de mercado da Amrica >D

  • z-Z-:t^emergentes, como o Brasil. Esse padro seguido pelas fabricantes de bebidas em decorrncia da instabilidade h principalmente pela crise econmica europeia.A aguardente brasileira, conhecida como a cachaa da -venda a possibilidade de expanso da marca pelo mun-do. O negcio at agora foi controlado pela famlia Telles, --ram empregos para mais de 23 mil pessoas indiretamente. &

    Z'E-tros da bebida por ano. No acordo, a Diageo adquire a zW-paba (CE), uma engarrafadora em Fortaleza e um centro de distribuio em Guarulhos (SP), com acrscimo de

    A histria da marca comeou em 1846, quando foi des- z-& tupi-guarani. Desde o fundador, o imigrante portugus Dario Telles de Menezes, a empresa vem fazendo suces-so familiar. Na presidncia desde 1970, Everardo Tel-les representa a quarta gerao da famlia e comanda a z

    Cachaa Ypica comprada por fabricante de Johnnie Walker e Smirnoff

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  • A rede de churrascarias Fogo de Cho foi vendida no americano Thomas H. Lee Partners. O martelo foi ba-h^Zda empresa FC Holdings, dona da rede, do fundo GP Investments para o THL Partners.A negociao deve ser concluda at o terceiro trimestre -'W detentor de 100% do capital da holdings desde agosto de 2011. A rede Fogo de Cho, fundada em 1979, alcanou relevante marca de 25 bem sucedidos restaurantes, sen-h-desde 2006, quando o GP Investments assumiu sua pri-do acordo, o nmero de estabelecimentos quase triplicou de nove para as atuais 25 churrascarias. Em nota, o fundo &,

    A GP Investments uma das lderes no mercado de capta->^ h^ --gcios diferentes. Entre as empresas sob controle direto 'WD,ZK->>>/Ed ,,^d/'KtD'^A Thomas H. Lee Partners, com sede em Boston, foi fun-h:h^-nhias. Hoje, a cartela de clientes abrange 21 empresas, h-pria THL em trs campos de atuao: consumo onde entra a categoria alimentao e produtos para a sa-servios de informao.

    Fogo de Cho vendida por US$ 400 milhes

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  • O Sindicato de Hotis, Restaurantes, Bares, e Similares ^&:-toriedade de contratao de adolescentes, para aten->D>A deciso do Tribunal Regional Federal do Distrito Federal dZ&Z^&hK-dido, no entanto foi negado no incio de maio pelo Superior d:^d:K -belecimento na capital federal, a contratar mo de obra de menores aprendizes. A base da ao do Sindhobar-&>Kd

    anos, avalia o presidente do Sindhobar/DF, Clayton Dhde quinze andares, em que um menor estava na cober-Se ele cai, a responsabilidade do acidente seria toda do Embora concorde com a importncia da lei, o sindica- preocupao , sobretudo com a questo da formao moral do adolescente. Entramos com a ao mostrando a questo do adolescente, nosso setor no o ambien-te ideal para a formao dele, completa.

    Em Braslia, existem aproximadamente 10 mil estabeleci-mentos do pequeno botequim ao grande hotel. Segundo Clayton Machado, existe um nmero mnimo de funcio- -Wso aqueles com maior nmero de trabalhadores, como hotis, grandes restaurantes e redes de fast foods. Acreditamos que perto de 1.000 empresas tenham sido contempladas pela ao. Somente de hotis, so 70 representados pelo sindicato no Distrito Federal. Vale ressaltar que a no obrigatoriedade de contratao de menor aprendiz para estabelecimentos localizados no Distrito Federal. No entanto, o resultado pode ser usa-

    Sindhobar-DF vence ao que desobriga contratao de menor aprendiz

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  • Classe C, voc tem fome de qu?

    MATRIA DA CAPA

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  • MATRIA DA CAPA

    pega nibus lotado, enfrenta mau humor do chefe, -a sogra e, espremidos no carro popular comprado em 60 parcelas, rumam para o shopping center mais prxi-mo e buscam a praa de alimentao, onde no apenas h- E do emprego formal, com a maior insero da mulher e dos jovens no mercado de trabalho, resultou em uma bens e servios at ento inacessveis.

    Para medir o avano deste novo consumidor, o Ibope Inteligncia divulgou, em maio, uma ampla pesquisa ^-gundo o estudo, chamado A Revoluo da Classe B Como Se Movimentam as Classes Sociais, em 2002, o consumo das famlias brasileiras era da ordem de R$ 1,88 trilho. No ano passado, disparou para R$ 2,5 tri- ,

    D ^ -mento do Ibope Inteligncia.

    Os nmeros da economia brasileira amparam o traba-lho: em 2002, o ndice de desemprego era de 12,5% e desde ento foi decrescendo at chegar a 5,9% no primeiro trimestre deste ano. Segundo o estudo do Ibope, a classe C (com renda mdia familiar de R$ 1.650) corresponde a 52,4% dos domiclios brasileiros e representa 38,7% do consumo de todas as famlias. hmdia representada pela classe B (com renda mdia Z-

    ,D^//

    12002 2012

    classes sociais

    renda mdia familiar de R$ 1.650Corresponde a 52,4% dos domiclios brasileirosRepresenta 38,7% do consumo de todas as famlias

    renda mdia familiar de R$ 4,6 milCorresponde na 24,6% dos domiclios brasileirosRepresenta 38,1% do consumo de todas as famlias

    Z'Drepresenta hoje cerca de 50% dos frequentadores dirios da rede no Brasil

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  • MATRIA DA CAPA

    trs anos, elevando, assim, ainda mais a renda familiar mdia. A previso de que em 2015 haja uma classe Z:as classes D e E podero cair na composio geral, tan-to pela gerao de emprego prevista para os prximos anos, como pelos programas sociais do governo federal. grandes centros urbanos passaram a se alimentar melhor e de forma mais variada. Como houve maior insero no mercado de trabalho, cresceu tambm o nmero de pessoas que passaram a se alimentar fora -feio. E tambm enquanto forma de lazer, em busca de marcas que so objeto de desejo e que represen-tam status, diz Marcia Sola.

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    gastos com alimentao das famlias, 22% referiam-se E subiu para 30%. Houve um repasse no custo dos ali- analista de mercado da Nielsen. W de casa cresceu acima da mdia geral a classe A, por exemplo, saiu de 37,6% em 2009 para 46%; a classe B

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    Kt^/W,no hbito de comer fora de casa

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  • MATRIA DA CAPA

    passou de 25% para 36,8%; e a classe C foi de 20% para K-mulheres e jovens que ingressam no mercado de tra- -as pessoas esto buscando. O que quer essa camada ^ ,-damental entre as classes A e B e as classes C e D no t ^ /W-pular. Para as classes A e B, o ato de ir a um restau- :-mento, uma oportunidade de confraternizao com a famlia, sem se preocupar com os ritos na hora de ,-ciedade brasileira, o Data Popular procura entender e explicar ao setor varejista quem e o que deseja a pessoa que ingressa no mercado consumidor. Com experincia no atendimento de grandes redes como Carrefour, Barateiro e CompreBem, Sarnelli v o con-sumidor da nova classe mdia como algum com es- ,- ,K www.revistaBareserestaurantes.com.br

  • MATRIA DA CAPA

    -ximos anos com o maior grau de escolaridade dos jo-^W oriundos da classe C estudaram mais do que seus pais na classe A, esse percentual de 10%. Hoje, para cada ZR$ 53, enquanto na elite o valor de R$ 11. As pessoas da nova classe mdia com faixa hoje entre 11 e 35 anos vo terminar a prxima dcada desempenhando papel especial na conduo da sociedade, o que implica no-

    O estudo do Data Popular avalia ainda que, em linhas ge-a respeito do consumidor emergente e aquilo que de fato eles almejam. Na pesquisa, o Data Popular perguntou aos na hora de efetuar a maior parte de suas compras. A res--ram que o preo era o fator preponderante para o novo consumidor, este respondeu com apenas 13%. Para a nova classe mdia, o que vale na hora de pagar por um produto ou servio ter mais qualidade em relao ao preo, alter-

    KZ-go, diretor da Associao Brasileira de Franchising (ABF), o potencial de crescimento da nova classe mdia, principal-mente em shopping centers. Cerca de 70% das lojas nas -ca de 300 redes existentes, as mais voltadas para a classe C so as de sanduche, pizza e fast food de grelhados.

    14,5%, com o ingresso de 54 novas marcas. Entre as que mais expandiram esto a Subway, com 148 novas lojas; ^'o crescimento do segmento de iogurtes, com 23 redes, mas ainda sem penetrao em shoppings populares, por serem considerados caros. No entanto, devem ingres- Implantar um bar ou restaurante em um centro comer-cial popular requer cuidados especiais. Redes como , menor oferta de pratos do que em seus restaurantes K D spodem ser deixados de lado. Segundo Sarnelli, do Data W compreendidas e respeitadas. A comunicao deve /^K De preferncia, caso os pratos sejam em lngua estran- W--Wnutricionais ou calricas no surte efeito junto ao novo consumidor. A classe C ainda no prioriza a sade na de fumar. A pessoa sabe que faz mal, mas fuma.K -la a presena de restaurantes por quilo, a modalidade preferida por quem almoa fora de casa. O cliente no quer saber: mistura arroz, feijo, salada e macarro no mesmo prato e no se incomoda. Essa abundncia ex-que mesmo sem fazer parte da mesa do consumidor ganharam espao e caram no gosto exatamente pela Ele lembra, no entanto, que de nada adianta ter uma co-mida de qualidade a um preo camarada e no oferecer que morem na regio, que conheam pessoalmente os :-rao, segundo Sarnelli, deve ser simples e despojada. O melhor exemplo so as choperias montadas em sho-

    t^/W

    26 Bares & restaurantes junho/julho | 2012www.revistaBareserestaurantesKDZ

  • enquanto a esposa percorre as lojas.^-sumidor da classe C ainda enfrenta preconceitos. Segundo ele, restaurantes localizados em bairros de classe mdia sabendo que so consumidores com dinheiro para gastar. Ainda acham que o modo de se portar desses consumi-dores incomoda os clientes mais tradicionais.WW -cional apontou que 48% dos entrevistados acha que a qualidade dos servios piorou com o maior acesso -quentar ambientes que tenham pessoas do seu nvel social. Esse preconceito faz com que o cliente estabele-- O consumidor pensa da seguinte forma: aquilo no para mim, diz Sarnelli. Por isso, importante que as direto na loja como primeira opo.

    Com quase mil pontos de venda entre restaurantes e D /

    (Extremo Leste de So Paulo) o seu maior ponto de ven-K Z'-D ^'presena das classes C e D representa hoje cerca de 50% - Por ser uma rede internacional, cujos produtos repre-sentam uma marca, a apresentao junto ao pblico, &-mesa McFlurry, que nas comunidades mais carentes D W-porcionamos treinamento de pronncia a todos os fun-W -mestralmente uma promoo especial com alguns dos DYQueijo), o que permite ao cliente complementar com uma sobremesa. Conhecida por associar a dupla sertaneja Chitozinho e yD'loja Montana Express, presente em 114 locais, uma forma de atrair o consumidor que no podia frequentar as chur-rascarias do grupo. Notamos que muitos clientes vinham ao Montana Express e pediam um prato limpo e um par adicional de talheres, destaca Junior Cabrino, diretor do D' -desse caber no bolso do cliente. Aps testes em seis shop-Wpor um grelhado (alcatra, calabresa ou frango), arroz, fri-tas e salada, ao preo de R$ 9,90 (hoje R$ 12,90). No incio, a divulgao foi feita por meio de banners Pensamos muito na questo do nome. Entendemos o nome atual, diz Cabrino. O prato caiu no gosto do pblico, diz Cabrino, tanto pela qualidade dos ingre-500 gramas. uma opo mais em conta, em compa-rao com que oferecido pelos restaurantes por qui-lo, que so nossos concorrentes. Notamos que houve

    Por Guilherme Meirelles

    MATRIA DA CAPA

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    27Bares & restaurantes :hE,K:h>,K www.revistaBareserestaurantes.com.br

  • Wines of Brasilleva os rtulosnacionais para o mundo

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    30 Bares & restaurantes junho/julho | 2012www.revistaBareserestaurantesKDZ

  • , h havia exportado poucos rtulos verde-amarelos at h s'-di, quando foi fechado um contrato de venda de 30 & K poca e ainda despertou o interesse dos consumidores -gem dos vinhos elaborados no Rio Grande do Sul se es-palhou pelo pas, chegando at a mesa dos brasileiros. Mas ainda no foi desta vez que alcanou as taas dos consumidores de vinhos mundo afora. A histria, de fato, comeou a ser escrita em 2003, com a criao do t Federao das Indstrias do Rio Grande do Sul (Fier-as empresas interessadas em exportar vinhos brasilei- /s(Ibravin), em parceria com a Agncia Brasileira de Pro- / um exemplo de cooperao entre as empresas que /Carlos Raimundo Paviani. Et-

    tfoi o perodo de aprendizado sobre o mercado externo, com a realizao de 15 eventos internacionais. Seis vi-ncolas Aurora, Casa Valduga, Georges Aubert, Miolo, Peterlongo e Salton desbravaram o alm fronteiras. E Eexportados pelas empresas do projeto representavam Wt'DA segunda fase do projeto foi a de comunicar que o Brasil elaborava vinhos. A cada dez perguntas que eu era se o Brasil fazia vinho, conta Andreia. Entre 2006 e 2007, os vinhos brasileiros ainda eram vistos como Kao projeto subiu de 15 para 25 e o nmero de eventos mais do que dobrou, subindo de 15 para 34. O projeto passou a ter 14 vincolas exportadoras para 20 dife-t-cimento do Brasil como pas produtor de bons vinhos. O projeto conta agora com 37 vincolas associadas e os valores exportados pelas associadas representam 66% da exportao nacional de vinhos exatamente o dobro de 2006. Passamos de 14 para 20 vincolas

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    Produtores brasileiros brindam pelo sucesso do Wines of Brasil

    31Bares & restaurantes :hE,K:h>,K www.revistaBareserestaurantes.com.br

  • -canamos 27 pases compradores de nossos rtulos, eventos pelo mundo este ano. Alm disso, o valor agre-gado dos vinhos brasileiros comercializados ao exterior aumentou mais de quatro vezes de 2004 para 2011.-gem do vinho brasileiro no exterior. Visamos criar a - -be sobre o Brasil, salienta Andreia. Entramos na agen-da do mundo dos vinhos e os rtulos verde-amarelos deixaram de ser apenas uma curiosidade para se tornar -

    sEm 2010, pela primeira vez, um vinho brasileiro foi pre-/tChallege 2011, em Londres. A consagrao do espumante '>tWe a conquista de 25 prmios, mais que o dobro do ano passado, surpreenderam at a organizao do concurso. Kta entrada dos produtos brasileiros em alguns dos mais renomados restaurantes de Londres, como o River, do Hotel Savoy, e os badalados restaurantes japoneses ZK:K & -leiros na sua carta de vinhos.

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    O evento permite a expanso dos rtulos nacionais para o mundo

    32 Bares & restaurantes junho/julho | 2012www.revistaBareserestaurantesKDZ

  • vinhos do Brasil recentemente. O rtulo Quinta Seival W ^Spurrier na revista especializada em vinhos Decanter, ZhK-ros ainda ganharam este ano a primeira publicao no t-hK'

    :Z-clarou ter sido um dos mais impressionantes espuman-Kconquistou um espao permanente na Vinpolis, uma espcie de museu do vinho mundial em Londres.

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    Desde 2010 foram escolhidos oito mercados-alvo para a venda de vinhos brasileiros em lojas especializadas h,/t&

    33Bares & restaurantes :hE,K:h>,K www.revistaBareserestaurantes.com.br

  • Com a abertura de diversas baladas por todo o Brasil, a realmente agrada um baladeiro. O sucesso de uma casa --ro: atendimento, organizao e boa msica.Gerentes, promoters e os prprios baladeiros, que saem de suas casas para frequentar festas at mesmo em ou-tro estado, ainda ressaltam a importncia de um bom servio. preciso atender bem o cliente, estar atento ao que ele procura e oferecer servios de qualidade.Em Salvador (BA), por exemplo, um problema a falta de estacionamento para os frequentadores de baladas. Esse um dos pontos que precisam ser pensados na hora de fazer uma festa ou abrir uma casa, garante D>>-

    cido promoter da capital baiana.Outro ponto de cautela permanente em Salvador o calor, que pode afastar ou, pelo menos, incomodar o baladeiro da cidade. Mas este problema no afeta apenas o estado da Bahia, a temperatura das casas noturnas no deve ser nem muito quente nem muito fria. preciso cuidado com a temperatura do ambiente ao planejar uma festa. Deve-mos sempre buscar locais com ar condicionado, avalia.Se na capital baiana o calor que incomoda, em So Paulo a chuva pode afugentar os frequentadores de K^KDo cliente tenha conforto ao chegar.E- fugirem da chuva. Alm disso, com a mudana, procu-ramos aumentar a visibilidade do local, conta. Inter-namente, Macedo acrescentou um gnero musical que

    O que agrada ao baladeiro?Saiba os motivos que levam os frequentadores a voltarem

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    BALADA

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    34 Bares & restaurantes junho/julho | 2012www.revistaBareserestaurantesKDZ

  • BALADABALADA

    no tocava em sua balada antes, e que vem conquis- pegar uma bebida ou pagar a conta. Para muitos proprie-^- avalia Pamela Cancela, promoter da Boox, em Ipanema, no Rio de Janeiro. O organizador de eventos, Paulo Silva, concorda e garante que o sucesso de uma casa noturna :& :Zbalada deve associar pessoas bonitas, ambiente exclusivo, boa carta de bebidas, facilidade para pegar drinks e pagar a conta. E, fundamentalmente, um servio de primeira.

    W - a pedido do cliente. O pblico concorda: O que me agrada conhecer as pessoas envolvidas na organiza-o da balada, do segurana ao garom. Isso garante um tratamento diferenciado. E o que no me agrada KCosta, produtor musical de So Paulo.

    Por Jamerson Costa

    K's:D'^dKW:D's uma relao ao conceito da casa, de ser um espao paradisaco perto da cidade. Descobriu-se que o house music seria o ritmo e o verde seria o ingrediente principal, criando uma ligao com os lagos naturais, os morros em volta do K-/Do melhor club do Brasil (DJ Sound Awards) e premiado com o Destaque do Ano e Melhor Super Club de 2008 a 2011 (Cool Awards). Para comemorar, a segunda balada mais TOP do planeta informa: Levamos o Brasil ainda mais alto.

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    Pontos Positivos

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  • Visando a reciclagem e o aperfeioamento de tcnicas aplicadas ao segmento de alimentao fora do lar, a Abrasel AL promoveu, de 28 ^Z&DE-preveno de perdas e gesto de estoque para associados e demais K> : ressata que a ideia tornar o evento cada vez mais abrangente, como ^

    &^ --EWPizza Hut e Vivenda do Camaro. A empresa, que no tem concorrentes diretos, comea avaliando o ponto comercial, EE Vicente Jnior, diretor da Food Service Company

    NOTAS

    Abrasel AL realiza 1 Semana de Conhecimento

    Empresas ensinam como atuar no food service

    36 Bares & restaurantes junho/julho | 2012www.revistaBareserestaurantesKDZ

  • W^d^WWDW^ Z&'WDDD-KKe frutos do mar, por meio da degustao de pratos que sero oferecidos a preos populares, no valor de R$ 5,00.

    WZdois cursos inditos voltados para a especializao em gastronomia: Ingls para Gastronomia e Gesto de Restaurantes. O curso de ingls tem durao de um (intensivo) ou dois anos (semi-intensivo) e conta com 18 alunos inscritos. Para WZ>K'de Restaurantes tem capacidade para 40 alunos, durao de oito meses e conta com a infraestrutura de um auditrio gourmet e um restaurante-escola. A meta capacitar os alunos para o planejamento, operao e gerenciamento de /

    NOTAS

    1 Festival Gastronmico Peixe do Mar no Meio do Mundo

    Abrasel PR promove cursos inditos de quali!cao

    37Bares & restaurantes :hE,K:h>,K www.revistaBareserestaurantes.com.br

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    da cozinha das Amricas.

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    Abrasel apoia aLei do Preo MnimoNorma probe a venda de cigarros por menos queZ

    40 Bares & restaurantes junho/julho | 2012www.revistaBareserestaurantesKDZ

  • Trs a cada dez maos de cigarros vendidos no Brasil >WDmaio em todo Brasil e apoiada pela Abrasel, o ce-^2011, a Lei 12.546 probe a venda de cigarros por preo Ze ao comrcio ilegal de tabaco.Hoje, cerca de 30% dos cigarros vendidos no pas so e trabalhadores envolvidos na produo desse bem de consumo, vendido pelo comerciante do setor de alimen-tao fora do lar em diferentes estabelecimentos. lei garante ao poder pblico uma maior arrecadao -ZK-quezas para o pas e a sociedade. K E W^: de uma forma decisiva para a reduo do contraban-Kque comprar cigarros abaixo de R$ 3 ilegal e preju-dica o pas, avalia.-que tem restringido o contrabando. -vel a sofrer as penas cabveis pelo crime que, de certa Z - de contrabando, porque, alm de no ter necessidade presidente da Abrasel SP, Joaquim Saraiva de Almeida.O diretor jurdico da Abrasel, Percival Maricato, tam-bm se mostrou a favor da Lei do Preo Mnimo. A norma decorrente de um mal, que o aumento abrupto do imposto do cigarro. O governo aumenta o cigarro, analisa.

    Para alertar os comerciantes e a sociedade em geral, a

    uma campanha em favor da Lei do Preo Mnimo para Zcomo a distribuio de cartazes, adesivos, anncios e venda de cigarro de todo o pas.Alm da Abrasel, assinam a campanha a Associao &&/ /WBrasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo (Abresi), a Federao Brasileira de Hospedagem e Ali-mentao (FBHA), o Sindicato Nacional das Empresas > ^-com) e a empresa Souza Cruz.

    > ^D-nimo de R$ 3 para a comercializao do mao de ci-garros pode compensar os efeitos da alta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).Com o preo mnimo e dependendo do comporta-mento do consumidor e do varejo, esperamos um au- D Acreditamos que possa ser uma oportunidade de re-duo da parcela do cigarro ilegal, ressaltou.

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  • MERCADO

    >WDum preo no varejo, por meio do Decreto Presidencial -DW>K contrabando de tabaco com penas que vo da apreen-cigarros durante cinco anos e, dependendo da origem do produto, at processo criminal.O diretor-jurdico da Abrasel, Percival Maricato, de- ser preso por descaminho e corrupo. As empresas e manter a formalidade. uma conduta relevante e Segundo informe do portal da Receita Federal, do Ministrio da Fazenda, o fabricante de cigarros que divulgar tabela de preos de venda no varejo abaixo

    do preo mnimo, bem como comercializar cigarros a estabelecimento varejista enquadrado na hiptese de cancelado seu Registro Especial pela Secretaria da Re-ceita Federal do Brasil.K-ter em local visvel ao pblico a tabela de preos de venda no varejo das marcas de cigarros que comercia-lizarem, cobrando dos consumidores exatamente os preos dela constantes. A comercializao de cigarros -ada em carteiras contendo vinte unidades.Ao surgir qualquer dvida sobre a legislao do preo mnimo, o comerciante pode perguntar sobre as con-dutas vigentes ao representante da empresa que dis-tribui os maos em seu empreendimento ou, havendo vinculado a exemplo da Abrasel.

    Por Jamerson Costa

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    01/05/2012 a 31/12/2012 R$ 3,00 01/01/2013 a 31/12/2013 R$ 3,50

    FONTE: Receita Federal

    01/01/2014 a 31/12/2014 R$ 4,00 A partir de 01/01/2015 R$ 4,50

    42 Bares & restaurantes junho/julho | 2012www.revistaBareserestaurantesKDZ

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  • MERCADO

    Depois de a chegada dos shoppings centers ao Brasil na dcada de 60 ter mudado a cara do varejo brasi-leiro, o fortalecimento do chamado aeroshopping ba-lana novamente as estruturas do setor. O crescimento -mentao, que tm expandido sua atuao para os ter-ESegundo a diretora de expanso do Grupo Trigo, que ^

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    verdade, entretanto, que nos centros comerciais e nos aeroportos, os estabelecimentos tendem a lucrar mais. Porm, os custos so mais altos, o que explica a renta-^No caso dos malls, alm de um aluguel alto, o empre- -ciao Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), varia consideravelmente de acordo com a localizao do empreendimento. Por outro lado, a diretora de ex-panso do Grupo Trigo diz que a grande exposio da marca e o custo reduzido com a obra so alguns dos fatores que fazem os centros de compras valerem a pena. Alm disso, no podemos deixar de citar a ques-to da segurana nos malls e aeroshoppings.

    Nos aeroportos, os pontos comerciais instalados nos ter--suem aluguis com custo mais elevado. Segundo Renata, para dar conta do preo, os produtos vendidos nos termi-nais tendem a ser, em mdia, 10% mais caros em relao a empresa opera 24 horas/dia e conta com uma clientela alimentao GRSA e franqueado de redes como Subway, D'W-gs possibilitam o crescimento e o fortalecimento das mar-cas. Esses locais servem de vitrines para a expanso de Embora as companhias de alimentao e a Empresa / /estatal que administra os aeroportos brasileiros, no falarem em valores, alguns nmeros que chegaram ao mercado recentemente impressionaram o setor. D aluguel de mais de R$ 600 mil mensais por 600 metros quadrados no maior aeroporto do pas, o de Guarulhos. KZE se disps a pagar R$ 192 mil mensais por 205 metros do Aeroporto Internacional de Salvador. -

    'd-roportos deve jogar os preos ainda mais para cima. Os terminais de Guarulhos, Campinas e Braslia foram Renata acrescenta que como esses espaos comerciais so concedidos por meio de licitao, preciso aguar- A rede Koni, por exemplo, ainda no venceu nenhum leilo e aguarda a abertura de outros processos licita-trios envolvendo restaurantes de comida japonesa. O gerente de desenvolvimento mercadolgico da In- > ^ -dade do aeroshopping a estabilidade contratual. O O prazo dos contratos comerciais para essa modalida-de de at 120 meses. - -recidas. Hoje, se um passageiro desembarca em um -recido, relata Sotero. h conceito varejista direcionado aos passageiros.

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  • D: E^WW-^W^>Borges, o departamento comercial avalia se a operao de pouca aderncia, o lojista acaba fechando as portas. No Salvador Shopping (BA), os contratos duram, na maioria dos casos, cinco anos. Atualmente, 97 opera-do pblico e o superintendente Jean Franco diz que as empresas que integram o mix do centro de compras so aprovadas em um criterioso processo de seleo. se o que o cliente almeja, resume. Franco reconhece que nessa busca pelo player ideal, -nho conhecido pelo ramo. O que no quer dizer que outras propostas no sejam analisadas. Tudo depende da demanda do shopping, pondera. O superintendente do Shopping Recife, que abriga 69 >que embora as franquias tenham mais presena no -sicionamento das marcas no mercado. Nenhum dos estabelecimentos ouvidos pela reportagem divulgou seus valores de aluguis e luvas. ZD-da para atuar exclusivamente em shoppings, Adenilson Soares, ressalta que, em mdia, os centros comerciais brasileiros cobram R$ 150 de aluguel por metro qua-:nica vez), costuma variar entre R$ 5 mil e R$ 10 mil ZDde vendas espalhados por nove estados brasileiros. So Paulo o mercado mais caro do pas. No estado, o preo do aluguel varia entre R$ 200 e R$ 220 por metro quadrado e a luva pode chegar a R$ 10 mil por metro ^:-E-mente, entre R$ 80 e R$ 100 e entre R$ 2 mil e R$ 4 mil

    hem shoppings novos que comercializam seus espaos, inclusive, antes da concluso do empreendimento. Nesses casos, at em So Paulo possvel pagar R$ 130 por metro quadrado, destaca. W ^ -tou um modelo de loja de rua em Campinas, a grande do que pode parecer, os custos so menores. Em um -rios. Na rua, seriam 17 porque precisaria de gente na faxina e manobrista, compara. Alm disso, no tra-balhamos com fundo de promoo e nos shoppings, a administrao tem a incumbncia de trazer o cliente. DZD-rioca Parm, 14 esto instaladas em centros de compras, >:e 20% mais altos do que na rua. No shopping eu preci- que nos malls os espaos so enxutos, o que inviabiliza a oferta de outros servios, como o delivery. ZW-:'o custo seria em torno de 30% inferior ao de um shopping center, entretanto, a demanda seria incerta. ' d da companhia carioca acredita que o modelo de ae-roshopping no favorece as vendas. Quem lida com e, muitas vezes, os passageiros no tm tempo ocioso

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  • KK/&-rico Mafra, explica que a escolha do local onde funcio-- -portos - onde depois do aumento do poder de compra -ravelmente possvel traar uma segmentao. -preendedor deve fazer um plano de negcios detalha-do antes da abertura do ponto de venda. Esse estu- A gerente geral da Subway Brasil, Roberta Damasceno destaca que mesmo sendo uma rede slida (so 859 lo-jas s no pas), todos os franqueados Subway fazem um - E-ches, o prazo mdio de retorno so 24 meses. O professor do Ibmec salienta que o levantamento W-plo, no caso das lojas de grife que se instalam em aero-portos. Segundo ele, essas empresas no visam lucrar com o terminal, mas sim divulgar suas marcas em um local de amplo acesso. W & -dente do Conselho do Programa de Administrao de s & / &/ h ^ W h^W crescimento comercial nos aeroportos, assim como o aumento do consumo observado no Brasil, pode ser de pessoas que migraram das classes D e E para a C. s -

    pessoas, que o caso dos aeroportos, ressalta. K -Depois do check-in, os pontos mais visitados nos aero-portos so as praas de alimentao, esclarece. Para ele, um ponto importante que garante o consumo em aero-portos o tempo das pessoas (ou a falta dele). Boa parte da populao vive sempre na correria, na medida em que voc consegue unir produtos e servios, voc tem sua vida facilitada, o que acontece quando se implementam lojas em aeroportos, esclarece. &-soni alerta para uma questo que parece bvia, mas aca-^nmero de consumidores tambm aumente, a renda m-estar atentos a essa questo, alerta. Isso porque, se os viajantes tm hoje apenas uma opo -mente induzidos a consumirem nesta nica lanchonete. Mas, se neste mesmo aeroporto chegarem novas lancho-netes ou restaurantes, esses viajantes iro se espalhar e K a diminuio da renda mdia nas lanchonetes. O em-

    Por Raquel Gondim

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    Z^importncia de um plano de negcios antes da abertura de umempreendimento

    47bares & restaurantes :hE,K:h>,K tttrevistabareserestaurantes.COM.BR

  • GESTO

    Rotatividade de mo de obra: um desa!o no setor de bares e restaurantesO setor de bares e restaurantes tem crescido a uma taxa de 50% acima da expanso da economia brasilei-ra, o que pode ser explicado pelo aumento da renda e WK& WK& / '/'

    o brasileiro gasta 31% do oramento com alimentao fora de casa. Na POF de 2003, o gasto era de 24%. No -constante para os gestores de bares e restaurantes de todo o pas. So 400 mil vagas em aberto no Brasil,

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    48 Bares & restaurantes junho/julho | 2012www.revistaBareserestaurantesKDZ

  • GESTO

    sendo 250 mil para garons e atendentes, 120 mil nas De acordo com Clio Salles, membro do Conselho Na-cional da Abrasel, o turn over uma realidade no mer- ---mia aquecida, com alta oferta de empregos em outros ZEEZ-^^& -mida contempornea, Commo, em Braslia, conta que estabelecimento. Temos garons com muitos anos - : cozinheiros, ainda que ofereamos treinamentos, no costumam valorizar a produo e acabam por mudar de emprego em pouco tempo, explica. Outro problema destacado por Fernando Cabral a - - D depois de oito meses. Como a remunerao do setor - a demisso, sacam o FGTS e obtm o seguro desem-

    A rede de restaurantes Parm, no Rio de Janeiro, tem - > : uma tendncia, mas, em alguns momentos, possvel - W , -concentrada nos servios operacionais da cozinha. Falta D-tos jovens de 18 anos comeam sem experincia e a -setor, destaca. ,:WyW^W- K-Wao lado, oferecemos treinamentos que duram de 30 a 40 dias antes de inseri-lo no negcio. preciso engajar -Kf da marca, antes de vender o produto, salienta. Clio Salles explica que mesmo em momentos de --K- ainda baixa, tendo em vista o crescimento do setor K pode oscilar conforme o aquecimento da economia, -dar. A Copa do Mundo e os Jogos Olmpicos vo gerar

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    ,:WyW^Wtreinamentos que duram de 30 a 40 dias

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    49Bares & restaurantes :hE,K:h>,K www.revistaBareserestaurantes.com.br

  • GESTO

    Salles alerta, ainda, que por traz de todo problema ^-postura. Sair do recrutamento passivo, quando o em-ir em busca de mudanas na legislao, que induz a mo de obra.h-conciliem os estudos com o emprego no setor. Esse

    h:Eh-canos trabalharam em algum momento no setor, es-pecialmente por ser a porta de entrada do jovem no mercado de trabalho, sendo que 27% dos primeiros empregos americanos se do em bares e restaurantes. , para a regulamentao do trabalhador horista eventu-al no Brasil, aquele que, alm de ganhar proporcional->d>d K- -mento, Indstria e Comrcio Exterior, que coordena e do Turismo.

    Por Marina Rigueira

    dicas: como atuar Para reduzir a rotatividade

    atrair: Melhorar os mecanismos de atrao de mo de obra. Ao invs de apenas colocar placas na porta

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    A relao entre o contratante e o contratado deve ter compreenso, aprendizado de mercado,

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    50 Bares & restaurantes junho/julho | 2012www.revistaBareserestaurantesKDZ

  • O Carto BNDES tem uma das menores taxas de juros do mercado 0,97% ao ms*, pagamento em at 48 prestaes fi xas, iseno de anuidade e crdito rotativo de at 1 milho de reais para compras no portal de operaes. So mais de 190 mil itens disponveis para equipar, ampliar e modernizar sua empresa, incluindo computadores, mveis comerciais, veculos utilitrios e servios tecnolgicos. E voc ainda conta com a praticidade do portal para tirar suas dvidas, simular o valor das prestaes e pesquisar fornecedores. Se voc j tem o Carto BNDES, acesse www.cartaobndes.gov.br e aproveite. Se ainda no tem, solicite j o seu pelo portal ou procure um banco emissor**.

    *Taxa de juros de 0,97%, vigente em julho de 2012. **Bancos emissores: Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa Econmica Federal e Ita. A definio do l imite, a concesso do crdito e a cobrana so responsabilidade do banco emissor.

    BNDES BaresRestaurante 20,2x27,4 (X).indd 1 21/06/12 15:50

  • GESTO

    Por trs do cardpioW

  • GESTO

    Ao chegar a um restaurante e pedir um vinho, a gar- sabor, podendo no aceitar a bebida caso no esteja :de sol nem sempre consegue conferir a qualidade do -Como proceder para ser sempre honesto, mantendo Kcom a clientela, e seu sucesso quase sempre alcan- atendimento oferecido.

    alm da escolha de ingredientes, exibio dos pratos e W -dos os alimentos com os quais o estabelecimento vai trabalhar, de acordo com seu segmento e outras carac- --,o fator nutricional, nem sempre levado em conta, mas fundamental para qualquer negcio, independente-

    ^W&W>&o cardpio a segunda impresso do cliente depois da ambientao.

    53Bares & restaurantes :hE,K:h>,K www.revistaBareserestaurantes.com.br

  • Kde visitas, a segunda impresso do cliente aps sua am-- >&da A Dita Pizza, em Florianpolis. EWquatro anos de existncia, o cliente se informa um pouco ^>-dconjunto com uma agncia especializada, tudo de acordo -rante, como a tradio e personalizao. At mesmo os manjerico, tomates, alcachofra, vinhos e outros foram concebidos sob medida para o lugar. Acho importante

    ,

    exemplo, podem variar de acordo com o local e seu p-W& -naque Choperia, com trs unidades em Belo Horizonte D'^-pre falo que temos um compromisso com a transparncia contrato. Assim deveria ser em todos os bares e restau- h-^ esses produtos que os clientes devem receber em suas K-

    &A observao sobre os pratos mais pedidos e a reela-estratgica para poder se adequar, cada vez mais, ao K-ramenta para alavancar vendas de produtos pr-deter-minados, e isso se faz tanto pelo emprego de ilustrao - hpela casa (seja semestralmente ou por estao, pensan-do na sazonalidade de alguns ingredientes). Procuramos :-guns estabelecimentos conhecidos por seus produtos ge-nunos, como o sanduche Bauru vendido pela rede Ponto ^W-veis pelo sucesso da casa.

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    GESTO

    54 Bares & restaurantes junho/julho | 2012www.revistaBareserestaurantesKDZ

  • especialista em gastronomia Sarah Kershaw, uma reporta-gem sobre a psicologia da clientela e as escolhas de pratos. -clarecer as receitas tradicionais, exclusivas ou de famlia. Dmais valorizadas com uma pequena explicao do prato e -Outra dvida constante como informar os preos no -dos, ou seja, R$ 19 melhor que R$ 20. E quanto aos centavos, evitar os famosos R$ 0,99, que soam muito mais como apelao do que desconto.DWaproveitar a oportunidade de vender o prato e propor- da descrio, antes mesmo do ato de degustao. Ou ^-quinhas, fritas na hora, sempre melhor do que Fil com ningum quer confundir o cliente na hora de ler o menu.estratgicas, se considerarmos a percepo e psicologia do cliente. A frmula simples e mais conhecida colocar no topo da lista o prato mais caro, criando assim uma -

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    especializado, que vai auxiliar no desenvolvimento -D'D/ K-tabelecimento envolve desde a escolha dos itens que -corao e o prprio design uma diferenciao cada ZZh, D'- --ccio: se o bar ou restaurante fosse uma pessoa, como usaria, que detalhes exibiria e assim em diante. K-EZh-Z:--de consumo. Assim, o bar e suas peas, incluindo o pesquisas que traduziram a linguagem e os cones do Rio de Janeiro dos anos 50. Mesclamos a isso alguns a ponte entre Belo Horizonte e o Rio, detalha a designer.

    Por Rbia G. Piancastelli

    GESTO

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    55Bares & restaurantes :hE,K:h>,K www.revistaBareserestaurantes.com.br

  • EspEcialcongresso abrasel

    2012

    MO DE OBRA

    UM DESAFIO EM

    VRIAS DIMENSE

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    56 Bares & restaurantes junho/julho | 2012www.revistaBareserestaurantesKDZ

  • O 24 congresso Nacional da abrasel e Feira Restaurante show apresenta este ano o tema Mo de obra %Me\]kYg]en~jaYk\ae]fk]k&MeYehdg\]ZYl]kgZj]Yf][]kka\Y\][gfklYfl]\]imYda[Yg][YhY[alYghjgkkagfYd$Ykkmflgim]]kl~fYgj\]e\g\aY\]lg\YkYk]ehj]kYk\Y[Y\]aYhjg\mlanY&Fgk]_e]flg\]ZYj]k]j]klYmjYfl]kfg\a^]j]fl]&HYjYhj]klYjk]jnagk\]imYda\Y\]]]p[]df[aYhj][akggj_YfarYj$lj]afYj]eYfl]jmeY]imah]imYda[Y\Y]Z]ehj]hYjY\Y&MeY\ak[mkkgeYak\gim]YhjghjaY\Y]h]jlaf]fl]hYjY]kl]im]me\gkeYagj]k]n]flgk\gk]lgj&

    14 a 16 de agosto de 2012

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  • MO DE OBRA

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    Tema: Robalo com farofa de castanha baru com aligot de mandioca em reduo de jabuticaba e cagaitachef: Eude Assis

  • 14 a 16 de agosto de 2012

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    Voc costuma dizer que cada cozinha tem a sua cor e seu humor. E como descreve a sua culinria?9[graf`YhYjYeael]eim]]klYjnanY]elg\gkgkk]mkhjg\mlgk2fgk]d]e]flgkim]Y[gehYf`Ye[Y\YhjYlg$gj]k$]jnYkYjge~-la[Yk$fglgim]\]kYd[gdgja\g]fgZjad`ghmjg\gYr]al]\]gdanY&LjYfkealaegkgYegjfYimadgim]^Yr]egk]]na\]fl]im]$k]fg

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  • Feira Restaurante show

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    14 a 16 de agosto de 2012

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    Patrocnio:

    Mdia partner:

  • INSTITUCIONAL

    Dia Nacional de Respeito ao Contribuintee da Liberdade de Impostos Em 25 de maio, restaurantes em todo Brasil protestaram contra a alta carga tributria no Brasil e ofereceram descontos nas refeies

    Mobilizar a sociedade e o poder pblico em prol de ao contribuinte. Essa foi a proposta da Abrasel, em parceria com a Confederao Nacional dos Jovens / W- d /Wd /D de maio, para marcar o Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte e da Liberdade de Impostos.Aracaju (SE), Belm (PA), Belo Horizonte (MG), &'D^WZFlorianpolis (SC), Fortaleza (CE), Goinia (GO), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), So Luis (MA), So Paulo (SP) e Teresina (PI). hmovimento de cerca de 200 estabelecimentos em K32% mais baratos percentual composto apenas de /Wd que em dias normais, que foram comercializados K-rios dos estabelecimentos.KEWSolmucci, destaca que o peso dos impostos preju--nal, que no tem conhecimento do valor que paga em tributos. Segundo ele, o consumidor tem o di-reito de ter acesso a essa informao, o que no acontece no Brasil.K do mundo. Precisamos reduzir os impostos para ^Wmais o tema com o poder pblico, para desonerar,

    sobretudo o segmento de alimentao fora do lar. E foi o que tambm aconteceu entre 23 e 25 de --E-O presidente da Conaje, Marduk Duarte, reforou a certo. Segundo ele, a classe empresarial tem a obri-gao de esclarecer a populao sobre a realidade nosso dever cobrar dos governantes a correta aplicao desse enorme montante, que s faz cres-cer com o passar dos anos. O foco mostrar que, de-sonerando, podemos aumentar o consumo e, con-sequentemente, a arrecadao. Alm disso, temos que chamar a ateno para o fato de que no Brasil a -temente de pases da Europa, em que a mdia de De acordo com o IBPT, os brasileiros pagaram Zde 2012 at o dia 11 de maio. A mdia de R$ ZZ

    >&O Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte e da > / -do pela lei federal nmero 12.325, de 15 de se-tembro de 2010. Com isso, o dia 25 de maio se celebrada anualmente.

    62 Bares & restaurantes junho/julho | 2012www.revistaBareserestaurantesKDZ

  • INSTITUCIONAL

    Abraselintegra Conselho deCompetitividade do ComrcioK de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmuc-ci Junior, o mais novo integrante do Conselho WD --Inicialmente, o foco do Brasil Maior estava nos setores industrial e de comrcio exterior, o que foi ampliado para comrcio e servio. O Brasil Maior envolve os Ministrios da Fazenda; Plane-jamento; Oramento e Gesto; e de Cincia e Tec-nologia, tendo como coordenador o ministro do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel. E^a defesa da regulamentao do trabalho eventual. K>d- Epara a complementao de pessoal em bares, res-taurantes e eventos, setores que possuem, em mui-tos casos, demandas imprevisveis de mo de obra. De acordo com Solmucci, estudos da Abrasel indi--pregos sero criados com a regulamentao do trabalho eventual. Isso favorece especialmente os jovens em busca do primeiro emprego ou que conciliar trabalho e estudo.

    WDKWD-mento econmico inclusivo em um contexto econ-mico adverso; sair da crise internacional em melhor posio do que entrou, o que resultaria em uma mu-dana estrutural da insero do pas na economia mundial. O Plano tem como foco a inovao, com

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    63Bares & restaurantes :hE,K:h>,K www.revistaBareserestaurantes.com.br

  • INSTITUCIONAL

    Gramado foi palco de um dos principais eventos do pas no setor de alimentao fora do lar. De 19 a 21 de junho, a Abrasel, por meio da Regional das Hor-tnsias e com apoio da Seccional RS, reuniu empre- -K^dh^-'-mado e apresentou o crescimento da gastronomia

    da regio, desde a cozinha artesanal, at as mais modernas dos bares e restaurantes da atualidade. K - ,carrega em seu DNA o esprito da cozinha, um lugar -ceito, o evento tambm apresenta o que a gastro-

    Encontro Abrasel Gramado debate melhorias para o setor

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    64 Bares & restaurantes junho/julho | 2012www.revistaBareserestaurantesKDZ

  • INSTITUCIONAL

    nomia local reserva, explicou o presidente da Abra-,:^Durante a abertura, a presidente da Abrasel RS, Fernanda Etchepare, tambm explicou a impor-tncia do setor de alimentao fora do lar, que -pregos no pas. Temos a obrigao de apontar ferramentas de gesto e treinamento na arte de bem servir, ressaltou.W EPaulo Solmucci Junior, a gastronomia um diferen- mais quando o prprio segmento der importncia os jovens da classe mdia para atuarem no setor e aplicarem seus conhecimentos. Temos que trazer esse tema a roda de discusso, frisou. -da, o encontro colocou em pauta assuntos como tratou de temas regionais como o resgate das re-,-mulando o uso de ingredientes locais para agre-A agenda do evento ainda incluiu dois workshops. No dia 20, os chefs destacaram o resgate da co-

    :alem. Os chefs italianos Mauro Cingolani e Fran-co Gioelli e os brasileiros Moiss Antnio Basso e Odoaldo Ivo Rochefort Neto, representantes do ///& -graram a Arena Gastronmica do evento.Para completar, ainda foi realizada uma feira de fornecedores, e uma exposio de vinhos coor-denada pela Ibravin. A programao gastronmi-ca contemplou ainda a realizao de apresenta-^demonstrao de receitas, insumos ou tcnicas -nais renomados na regio.O evento contou com o patrocnio das empresas Sul-^^Dse Ecolab. Alm disso, teve o apoio do Sebrae, go-Z'^e Visitors Bureau Regio das Hortnsias, Ibravin //sh^de Gastronomia e Prefeitura Municipal de Gramado.Paralelamente ao encontro, foram realizadas as E-dentes das seccionais dos 27 estados, suas regio-nais e ex-presidentes.

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    65Bares & restaurantes :hE,K:h>,K www.revistaBareserestaurantes.com.br

  • INSTITUCIONAL

    Diversidade e qualidade no Festival Brasil Sabor 2012

    K & ' ^2012, realizado pela Abrasel. Com o tema Quem tem boca vai a Roma, o evento reuniu mais de 2 -o das 27 capitais do pas. Realizado de 3 de maio gastronomia brasileira e valorizar a comida, histria ED/- D/ -K ao elaborar receitas italianas com os diversos produtos brasileiros.KEW^: -do nacionalmente como o maior evento gastron-&

    Brasil Sabor contribuiu para o aumento de cerca de na comparao com o mesmo perodo da realizao :torno de 40% em relao aos dias normais.Oferecemos um evento de alta qualidade, com uma grande diversidade de pratos. A unio da cria- pratos atraentes e deliciosos, que tambm conquis-taram novos clientes aos estabelecimentos, avalia.Ele ressalta, ainda, que o evento foi uma oportu-KDe acordo com o regulamento, cada restaurante poderia criar um prato especial com preo entre R$ 26,00 e R$ 46,00. A complexidade da receita determinou o seu valor.

    YZMovimento Itlia-Brasil, a cultura e a gastronomia italiana

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    66 Bares & restaurantes junho/julho | 2012www.revistaBareserestaurantesKDZ

  • Schincarioleleva em 26%o preo dochope emSalvadorA--tes em Salvador, pois a Schincariol elevou em nada menos que 26% os preos do seu produto. O barril de 30 litros passou de R$ 162 para R$ 204, e o de 50 litros, de R$ 270 ZWE-cional, Paulo Solmucci Junior, o aumento abusivo e pre-- Eprejudicados por esse aumento, ressalta Solmucci.dK-rantes tero que elevar o preo da bebida e o consumo Ksomente passaro a reduzir sua margem quando os au-Apesar de o aumento do preo chope em Salvador ter ^outros fabricantes tambm podem alterar suas tabelas alegando aumento no custo de produo. O ex-presi-^- a Schincariol para que o aumento de 26% seja revisto.

    /W/Para piorar a situao do setor de bares e restaurantes, o governo federal anunciou o aumento do Imposto so-bre Produtos Industrializados (IPI) das chamadas bebidas encarece os produtos. De acordo com a Receita Federal, deste ano, quando a medida entra em vigor.K/W/W/^e refrigerantes, resultando em um aumento da carga para refrigerantes.A alta no preo do chope e na tributao da cerveja bebidas so as preferidas dos brasileiros. -mo desses produtos. Em 2011, a reduo foi de 1,5%, em comparao com 2010. Este ano, no acumulado de janeiro -suas margens. O movimento liderado pela Ambev, que concentra cerca de 70% do volume de cerveja vendido no Brasil, e seguido pelas outras trs grandes concorrentes: Petrpolis, Schincariol e Heineken.

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    67Bares & restaurantes :hE,K:h>,K www.revistaBareserestaurantes.com.br

  • Desconto paraquem fez reduo de estmago

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    68 Bares & restaurantes junho/julho | 2012www.revistaBareserestaurantesKDZ

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    Y equivocado projeto de lei, de autoria do vereador Francisco Sellin (PMDB), que obriga os restaurantes e bares a oferecerem desconto de 50% sobre o valor e nos rodzios para pessoas que tenham feito algum na Cmara dos Vereadores de Campinas (SP).K --^-soa no chega a comer metade da refeio, no sendo justo que pague o preo total. EW de medicina, que de acordo com o vereador, seria uma espcie de carteirinha, o que facilitaria a locomoo da pessoa com o documento. Os restaurantes tambm devero colocar um cartaz, em local visvel, com os seguintes dizeres: Este estabeleci-mento comercial concede descontos na refeio para os KDefesa do Consumidor. &-cisco Sellin pretende realizar uma campanha para que

    as pessoas que passaram por essa cirurgia tomem co-nhecimento da lei e possam exigir no restaurante que tm direito de pagar, com desconto, a refeio que con-sumirem. O parlamentar tambm destacou que o pro-donos de restaurantes, mas somente aqueles que no :EWSolmucci Junior, esse mais um projeto de lei absurdo que vai contra as necessidades do pas. As pessoas preci-sam entender o custo dos restaurantes e bares. Ao pedir uma refeio, 30% do seu valor paga a comida e 70% paga E-vios oferecidos nos estabelecimentos, ressalta.A mesma opinio tem o presidente da Abrasel SP, Jo-aquim Saraiva de Almeida. Ele ainda explica que atu- - -gue comer uma refeio inteira, pode pedir meia poro ou at uma salada. O que no falta opo para clientes que comem menos, avalia.K-de votao.

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    Segundo um levantamento de dados realizado pela So-D(SBCBM), entre 2003 e 2010 o nmero de cirurgias de reduo de estmago aumentou 375%, passando de -,hmdia de 5 a 8 cirurgias por semana, alm de receber -cedem cada cirurgia de reduo.

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    69Bares & restaurantes :hE,K:h>,K www.revistaBareserestaurantes.com.br

  • ENTREVISTA

    Micro e pequenas empresas respiram melhor

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    72 Bares & restaurantes junho/julho | 2012www.revistaBareserestaurantesKDZ

  • ENTREVISTA

    O ndice de sobrevivncia das micro e pequenas em-presas aumentou no Brasil e, atualmente, a cada dez ,empresas fechava as portas nesse perodo. A emprega-os meses 70% das novas vagas formais surgem nos pe-quenos negcios. o que garante o presidente do Ser-DW^>K- -preendedor e de fazer um bom planejamento antes de abrir um negcio, sobretudo pela necessidade de ava- Kempreender, mas importante que essa deciso seja >^WhWh^W-

    reiro de 2011 diretor presidente do Sebrae Nacional. de 2005 e maro de 2007, como gerente nacional de DFoi Ministro do Turismo no perodo de setembro de 2008 a dezembro de 2010. Exerceu o cargo interina-mente entre junho e setembro de 2008. Tambm foi D 2007 e junho de 2008. Entretanto, sua vida pblica teve incio na dcada de 80, na Fundao Seade (Siste-de Estudos de Cultura Contempornea), ambos de So W ^W^sKIndstria, Comrcio e Abastecimento. E-gcio de sucesso, alm de explicar a importncia de no misturar as contas pessoais com as da empresa, os -culdades do setor e o papel de uma boa equipe.

    1 - Qual o segredo para um negcio de sucesso? Em primeiro lugar, preciso ter um esprito empreen-dedor e saber lidar com riscos. Depois, fazer um pla-nejamento correto, aprimorar a gesto e estar sempre buscando inovar. Nesses aspectos, o Sebrae tem muito a contribuir para ajudar o empreendedor a obter sucesso.

    2 - Antes de abrir um negcio, fundamental elabo-rar um plano de negcios. Qual a importncia desse planejamento? fundamental planejar todos os aspectos do empreen-dimento de forma bastante realista, alm de buscar co-nhecimento sobre o mercado onde se pretende atuar -ciamento, capital de giro, entre outros. Muitas pessoas tm vontade de ter um negcio prprio, mas preciso avaliar a disposio ao risco, a carga de trabalho que costuma ser pesada e as melhores oportunidades. O importante que essa deciso seja planejada.

    Y-dimento aos clientes?O sucesso de um negcio depende no apenas da qua--nio do canal de distribuio, do ponto de venda, do atendimento ao cliente, da negociao com fornece-dores e muitos outros aspectos. Em resumo, a gesto fundamental. Por isso que o Sebrae tem ajudado os empreendedores a melhorar e inovar a gesto de seus negcios.

    4 - As micro e pequenas empresas empregam a maioria dos trabalhadores brasileiros. Como conseguir sobreviver em tempos de grande concorrncia?As micro e pequenas empresas empregam 53% dos trabalhadores com carteira assinada no Brasil. E todos os meses, 70% das novas vagas formais surgem nos pe- dcada, metade delas fechava as portas antes de com-

    73Bares & restaurantes :hE,K:h>,K www.revistaBareserestaurantes.com.br

  • ENTREVISTA

    , - empresas, nos pequenos negcios o crescimento foi de K-nas, mas a distncia vem diminuindo.

    Ymicro e pequenas empresas?h h - W -postos precisam estar bem calculadas, alm claro de prever perodos de menor faturamento e seu impacto

    6 - Qual o papel da equipe no sucesso da empresa?Em um pequeno negcio, normalmente o dono assu--vimento. Entretanto, ao contar com empregados, ele -tamente isso contribui muito. O Sebrae tambm orien-

    ^constantes das micro e pequenas empresas, quais seriam?K-preendedores. Outra questo a gesto. Fala-se muito

    em capacitar mo de obra, mas tambm fundamen-K -quenas tambm precisam buscar a inovao para au-

    8 - O que o novo empreendedor no deve fazer em hiptese alguma?Volto a dizer, no se deve misturar as contas pessoais com as da empresa. E eu diria tambm que ele no negcio. O consumidor informado e exigente. A em-presa que inova na gesto, nos processos, no produto, -

    Por Lilian Lobato

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    74 Bares & restaurantes junho/julho | 2012www.revistaBareserestaurantesKDZ

  • Tudo que Interessa aosBares e Restaurantesest nas pginas da

    Bares & Restaurantes

    lideranaslegislaoTribuTosenTrevisTasbaladasinsTiTucionaisProduTosMercadogovernosgesTocasesFranquiasarquiTeTuraeMPresriosnovidadesPersonalidadesaTualidadesTrabalhadoresesTraTgiasdebaTes

    Anncios e projetos especiais: 31 2512 1622www.revistabareserestaurantes.com.br

  • Brasil atrai franquias estrangeiras

    As marcas estrangeiras do setor de alimentao fora do lar esto de olho no Brasil. Diante de uma economia es-pas se tornou a bola da vez. Durante a ABF Franchising Expo 2012, realizada de 13 a 16 de junho, em So Pau-lo, o pblico teve a oportunidade de entender melhor uma franquia internacional. ' & -da em franquias e no desenvolvimento de canais de 40 marcas internacionais ao Brasil, como a tradicional rede de sanduches submarinos Quiznos. O presidente da empresa, Paulo Cesar Mauro, garante que um bom ^-sil em funo de haver espao para crescimento e me-nos concorrncia. O setor de alimentao fora do lar o carro-chefe da Global Franchise e representa 50% das Kequipamentos no Brasil. Quando a franquia de roupas, por exemplo, as peas precisam vir prontas, o que envol-ve a importao de produtos, explica.K ' & acompanhamento da franquia, desde o momento de es-colha do ponto, at criao de um piloto, desenvolvimen-to de embalagem e adaptao dos processos. Para ter

    FRANQUIA

    &&completas sobre o mercado de franquias no Brasil

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  • uma franquia estrangeira fortalecida preciso esperar de dois a cinco anos. Mas ele garante que vale a pena.Y-- /em uma franquia , sem dvida, uma excelente opo. Na outra ponta, quem sonha se tornar um empreende- da histria, avalia Mauro. tem o direito de franquear a marca nacionalmente ou regionalmente e o empreendedor, que pretende ad-quirir e operar uma ou mais franquias, sem direito a ser tambm franqueador.Para conseguir abrir uma franquia internacional, o em-

    alimentao. O presidente da Global Franchise destaca que as empresas estrangeiras buscam parceiros no Bra--mento do setor, at para ajudar na adaptao da marca. h-quiosque, caf e cafeteria em busca de franqueador :D&- -ado brasileiro. No caso da franquia Smoothie Factory, o foco da marca oferecer smoothies e sucos 100% K-biente tambm oferece frozen yogurt para completar o franquia nacional ou regional.

    FRANQUIA

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  • FRANQUIA

    & Apesar de muitas marcas estrangeiras estarem se insta-lando no Brasil, o caminho inverso tambm visto como de unidades no mercado internacional. De acordo com o presidente da Global Franchise, Paulo Cesar Mauro, a em-, -W'Dh

    ^ D olhar apenas para o pblico interno. A expanso para visibilidade da marca. O Grupo Bonaparte, com 14 anos de mercado e 76 lo-jas em 16 estados brasileiros, acaba de abrir uma uni-t>

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  • ARQUITETURA

    Mveis antigos,ambientes modernosW

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  • ARQUITETURA

    - Em bares e restaurantes, eles esto cada vez mais presen-tes na decorao: equilibrados com elementos modernos, conferem detalhe, classe e personalidade aos ambientes.O bistr Miam Miam, situado em Botafogo, no Rio, usou a ambientao como aliada para a comfort food, linha de Zinfncia no paladar dos clientes. -to e simplicidade tambm nos ambientes. Penso que a ideia de comfort food foi determinante na criao de um ambiente aconchegante, com um clima que despertasse - O casaro de 1890 que abriga o Miam Miam, herana E , ' -Os clientes podem escolher se querem jantar na sala, que -pas singulares e objetos de designs diferentes, ou na cozi-

    nha, em mesas de frmica coloridas.O mais curioso que o restaurante tambm brech: to- com a Hully Gully, especializada em produtos dos anos 30 at 70, existe desde a nossa abertura. Esse grande acervo Danni tambm scia de outra casa no mesmo bairro, o Oui Oui, restaurante que tem o mesmo conceito de --De acordo com o arquiteto Gustavo Calazans, bares e res-taurantes so os lugares ideais para se brincar com ele--A tendncia da decorao atual, conhecida como high- corrompe a contemporaneidade, nem deixa impregnado - E -Kquer evitar o vazio da busca incessante pelo novo. Alm do

    As poltronas e sofs com estampas singulares criam um lounge aconchegante, ideal para a proposta da comfort food

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  • ARQUITETURA

    Mas que cuidados preciso ter para que o restaurante criao antecede os anos 1970 deixa de ser vintage para Ylinguagens, para estabelecer um equilbrio. Se voc tem -tante que o resto da estrutura, como o balco, o piso e as

    paredes, seja mais clean, ressalta. -em clubes de dana que revisitam dcadas passadas, vale fazer o inverso e usar e abusar de elementos da poca que DY^revisitando 1970, refora o arquiteto.

    Por Slvia Brina

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  • Ws&

    K^da conversa, no encontro dos diferentes, no se tecem a sociabilidade e - -K-das por incensados intelectuais do mundo inteiro, que se debruam sobre o ps-modernidade Em suma, muitos intelectuais exaltam as virtudes po-tenciais desta era da tecnologia e do conhecimento. Mas, insistem que os ganhos possveis somente sero apropriados pelas pessoas se elas mudarem de sinal. Precisam se libertar dos enclaves em que cada vez nas quais os vizinhos so pares de si mesmos, pelos arejados espaos da convivncia entre os diferentes.Ou seja, no pau da goiaba, tais pensadores querem dizer o seguinte: sem a mistura propiciada por botecos, bares, restaurantes, praas e parques EW^Buarque de Holanda (1902/1982). Pai de Chico Buarque, um dos funda-WdZ>Buarque de Holanda gostava, deveras, da mescla e da heterogeneidade.Yele decidiu morar em Cachoeiro de Itapemirim (ES), atendendo ao convite para dirigir um pequeno jornal local, O Progresso. Tornou-se amigo do mais ilustre cachoeirense, o estupendo cronista Rubem Braga (1913/1990). W^Brasileiro (PSB). Os dois - Rubem Braga e Srgio Buarque de Holanda - molhavam a palavra nos bares da vida, como convm aos mais autn-Logo aps o falecimento do amigo, Rubem Braga escreveu uma crnica, na qual se recordou da inebriante poesia de alma do ento dirigente do jornal O Progresso. Lembro-me sobretudo de uma noite de vero de lua cheia, na sada de um baile no em Cachoeiro, mas na Vila de Itapemi-rim. Ele dizia que ia acender o cigarro na Lua. E saiu, cambaleando entre as palmeiras. Vai ver que acendeu.

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    Caf ea Conta

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