Revisão Antiga N-0896

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  • N-896 REV. E 03 / 2011

    PROPRIEDADE DA PETROBRAS 57 pginas, ndice de Revises e GT

    Montagem de Isolamento Trmico a Baixa Temperatura

    Procedimento

    Esta Norma substitui e cancela a sua reviso anterior.

    Cabe CONTEC - Subcomisso Autora, a orientao quanto interpretao do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuria desta Norma a responsvel pela adoo e aplicao das suas sees, subsees e enumeraes.

    CONTEC Comisso de Normalizao

    Tcnica

    Requisito Tcnico: Prescrio estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resoluo de no segui-la (no-conformidade com esta Norma) deve ter fundamentos tcnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuria desta Norma. caracterizada por verbos de carter impositivo.

    Prtica Recomendada: Prescrio que pode ser utilizada nas condies previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (no escrita nesta Norma) mais adequada aplicao especfica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuria desta Norma. caracterizada por verbos de carter no-impositivo. indicada pela expresso: [Prtica Recomendada].

    SC - 09

    Cpias dos registros das no-conformidades com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomisso Autora.

    As propostas para reviso desta Norma devem ser enviadas CONTEC - Subcomisso Autora, indicando a sua identificao alfanumrica e reviso, a seo, subseo e enumerao a ser revisada, a proposta de redao e a justificativa tcnico-econmica. As propostas so apreciadas durante os trabalhos para alterao desta Norma.

    Isolamento Trmico e Refratrios

    A presente Norma titularidade exclusiva da PETRLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer reproduo para utilizao ou divulgao externa, sem a prvia e expressa autorizao da titular, importa em ato ilcito nos termos da legislao pertinente, atravs da qual sero imputadas as responsabilidades cabveis. A circulao externa ser regulada mediante clusula prpria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.

    Apresentao

    As Normas Tcnicas PETROBRAS so elaboradas por Grupos de Trabalho

    - GT (formados por Tcnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidirias), so comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidirias, so aprovadas pelas Subcomisses Autoras - SC (formadas por tcnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as Subsidirias) e homologadas pelo Ncleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das Subsidirias). Uma Norma Tcnica PETROBRAS est sujeita a reviso em qualquer tempo pela sua Subcomisso Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Tcnicas PETROBRAS so elaboradas em conformidade com a Norma Tcnica PETROBRAS N-1. Para informaes completas sobre as Normas Tcnicas PETROBRAS, ver Catlogo de Normas Tcnicas PETROBRAS. .

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    Sumrio

    1 Escopo................................................................................................................................................. 5

    2 Referncias Normativas ...................................................................................................................... 5

    3 Termos e Definies............................................................................................................................ 5

    4 Condies Gerais ................................................................................................................................ 6

    5 Isolante Pr-Moldado .......................................................................................................................... 9

    5.1 Tubulao - Trecho Reto ....................................................................................................... 9

    5.2 Tubulao - Trecho Curvo e Acessrios.............................................................................. 11

    5.3 Tampos e Saias de Vaso e Tampos Boleados de Permutadores de Calor ........................ 11

    5.4 Conexes de Entrada/Sada de Equipamento, Bocas de Visita e Conexes de Instrumento.......................................................................................................................... 12

    5.5 Vaso Cilndrico Horizontal e Permutador de Calor - Casco................................................. 13

    5.6 Vaso Cilndrico Vertical - Casco........................................................................................... 13

    6 Isolante de Poliuretano Projetado (Pulverizado)............................................................................... 14

    6.1 Esferas, Tampos e Cascos de Vaso Cilndrico Horizontal, Vertical e de Permutador de Calor ............................................................................................................................... 14

    6.2 Conexes de Entrada/Sada de Equipamentos, Bocas de Visita e Conexes de Instrumentos ........................................................................................................................ 16

    6.3 Tanque Cilndrico Vertical .................................................................................................... 16

    7 Isolante de Poliuretano Injetado........................................................................................................ 18

    7.1 Tubulao - Trecho Reto ..................................................................................................... 18

    7.2 Tubulao - Trecho Curvo e Acessrios.............................................................................. 19

    7.3 Tanque Cilndrico Vertical - com Remoo das Formas ..................................................... 20

    8 Qualificao e Inspeo .................................................................................................................... 21

    8.1 Isolante Pr-Moldado ........................................................................................................... 21

    8.2 Isolante de Poliuretano Projetado (pulverizado) .................................................................. 21

    8.3 Isolante de Poliuretano Injetado........................................................................................... 22

    8.4 Inspeo em Operao........................................................................................................ 23

    9 Aceitao e Rejeio......................................................................................................................... 23

    9.1 Isolante Pr-Moldado ........................................................................................................... 23

    9.2 Isolante de Poliuretano Projetado (Pulverizado).................................................................. 24

    9.3 Isolante de Poliuretano Injetado........................................................................................... 25

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    10 Procedimentos para Reparos no Isolamento.................................................................................. 25

    Anexo A - Figuras.................................................................................................................................. 27

    Figuras

    Figura A.1 - Disposio de Peas Isolantes Pr-Moldadas .................................................................. 27

    Figura A.2 - Isolamento Tpico de Curvas Flangeadas e Juntas de Expanso .................................... 28

    Figura A.3 - Fixao de Peas Isolantes em Tubulaes (Camada nica ou ltima Externa)............ 29

    Figura A.4 - Acabamento das Extremidades das Camadas de Isolantes............................................. 30

    Figura A.5 - Isolamento de Pea Interferncia Ligada Tubulao..................................................... 31

    Figura A.6 - Fixao das Chapas de Proteo ..................................................................................... 32

    Figura A.7 - Isolamento Tpico de Curvas e Conexes ........................................................................ 33

    Figura A.8 - Isolamento de Flanges ...................................................................................................... 34

    Figura A.9 - Isolamento de Vlvulas ..................................................................................................... 35

    Figura A.10 - Fixao do Isolamento Pr-Moldado na Unio Casco-Tampo ....................................... 36

    Figura A.11 - Conexo de Entrada/Sada de Equipamento ou Conexo de Instrumentos .................. 37

    Figura A.12 - Isolamento de Bocas de Visita ....................................................................................... 38

    Figura A.13 - Isolamento de Casco de Vasos Horizontais.................................................................... 39

    Figura A.14 - Suporte e Anis de Sustentao dos Isolantes de Vasos Verticais................................ 40

    Figura A.15 - Isolamento de Junta de Contrao em Vasos Verticais ................................................ 41

    Figura A.16 - Isolamento de Vasos Verticais Com e Sem Proteo Contra-Fogo .............................. 42

    Figura A.16.1 - Detalhe do Isolamento ............................................................................................ 43

    Figura A.17 - Isolamento do Tampo Boleado de Permutadores........................................................... 44

    Figura A.18 - Isolamento do Carretel de Permutadores ....................................................................... 45

    Figura A.19 - Isolamento de Emendas de Tubos.................................................................................. 46

    Figura A.20 - Tubo Isolado por Injeo (Oficina) .................................................................................. 47

    Figura A.21 - Tubulao Isolada por Injeo (Campo) ......................................................................... 48

    Figura A.22 - Suporte Isolado................................................................................................................ 49

    Figura A.22.1 - Detalhe do Suporte Isolado..................................................................................... 50

    Figura A.22.2- Suporte Isolado Linhas Areas ................................................................................ 51

    Figura A.23 - Isolamento de Tanques ................................................................................................... 52

    Figura A.23.1 - Detalhe do Teto ............................................................................................................ 53

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    Figura A.24 - Isolamento de Tanques ................................................................................................... 54

    Figura A.24 - Isolamento de Tanques (Continuao) ........................................................................... 55

    Figura A.25 - Caixas para Medies Peridicas ................................................................................... 56

    Figura A.25.1 - Detalhes de Montagem ................................................................................................ 57

    Tabelas

    Tabela 1 - Revestimento de Proteo dos Acessrios de Tubulao .................................................. 11

    Tabela 2 - Proteo Contra Intempries de Tampos e Boleados de Equipamentos............................ 12

    Tabela 3 - Revestimento de Proteo de Tubulao e seus Acessrios ............................................. 19

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    1 Escopo 1.1 Esta Norma fixa as condies exigveis na montagem de isolamento trmico de tubulaes e equipamentos operando a baixa temperatura, utilizando-se isolantes rgidos ou flexveis. 1.2 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edio e tambm a instalaes/equipamentos j existentes. 1.3 Esta Norma contm Requisitos Tcnicos e Prticas Recomendadas. 2 Referncias Normativas Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Para referncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).

    PETROBRAS N-2 - Pintura de Equipamento Industrial; PETROBRAS N-133 - Soldagem; PETROBRAS N-442 - Pintura Externa de Tubulao em Instalaes Terrestres; PETROBRAS N-894 - Projeto de Isolamento Trmico a Baixa Temperatura; PETROBRAS N-1618 - Material para Isolamento Trmico; PETROBRAS N-2238 - Reparo de Revestimento Anticorrosivo Externo de Tubos; PETROBRAS N-2913 - Revestimentos Anticorrosivos para Tanque, Esfera, Cilindro de Armazenamento e Vaso de Presso.

    3 Termos e Definies Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definies da PETROBRAS N-894 e N-1618 e os seguintes. 3.1 acessrio de tubulao denominao genrica de vlvulas, respiros, purgadores de vapor, ts, tampes, flanges, unies, redues, niples, luvas, joelhos e curvas 3.2 barreira de vapor camada impermevel, com funo de evitar a penetrao de vapores midos e consequente formao de gelo no interior do material isolante trmico 3.3 pea interferncia qualquer pea metlica que se projeta para fora da barreira de vapor 3.4 proteo contra intempries (e danos mecnicos) ou chapa de proteo revestimento externo, com funo de evitar a penetrao de umidade e dados mecnicos ao isolante trmico e barreira de vapor

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    4 Condies Gerais 4.1 Materiais 4.1.1 Devem ser utilizados materiais isolantes trmicos especficos para isolamento para baixas temperaturas. Todos os materiais utilizados devem estar de acordo com a PETROBRAS N-1618. 4.1.2 Essa Norma se refere, em grande parte de seus itens, ao poliuretano (PUR) e poliisocianurato (PIR) por serem os dois materiais mais empregados para os isolamentos a baixa temperatura. 4.2 Requisitos de Segurana 4.2.1 Devem ser seguidas as orientaes dos fabricantes para o manuseio seguro e correto dos materiais de isolamento trmico baixa temperatura. 4.3 Elaborao e Qualificao de Procedimento de Aplicao 4.3.1 Deve ser elaborado o procedimento e sua qualificao para as aplicaes do poliuretano (PUR) por projeo e injeo. Para pr-moldados deve ser elaborado procedimento para aplicao. 4.3.2 Na aplicao feita por projeo (pulverizao), o procedimento de execuo deve ser qualificado conforme em 8.2.1 e 9.2.1 e conter, pelo menos, as seguintes informaes:

    a) distncia da pistola chaparia; b) presso de operao da pistola; c) relao de mistura entre os componentes do material isolante; d) seqncia de aplicao com a indicao das espessuras por camada e da espessura

    final isolante; e) critrios e mtodos para o controle da qualidade do revestimento isolante e dos materiais

    constituintes, conforme Sees 8 e 9. 4.3.3 Na aplicao feita por injeo, o procedimento de execuo deve ser qualificado conforme 8.3.1 e 9.3.1 e conter, pelo menos, as seguintes informaes:

    a) relao entre o tempo de injeo e o volume do espao vazio entre a pea a ser isolada e a caixa;

    b) relao de mistura entre os componentes do material isolante; c) posicionamento e nmero de furos para injeo e/ou respiro (exceto para tanques); d) presso de operao da pistola; e) critrios e mtodos para o controle da qualidade do revestimento isolante e dos

    materiais constituintes, conforme Sees 8 e 9. NOTA No caso de tanques, utilizar a pistola de injeo para fazer a aplicao dentro do molde. 4.3.4 Na aplicao feita com isolante pr-moldado, o procedimento de execuo deve conter, pelo menos, as seguintes informaes:

    a) seqncia de aplicao detalhando as condies estabelecidas nesta Norma; b) materiais isolantes a serem aplicados (tipo, formato, fabricante e referncia comercial); c) materiais acessrios tais como selantes, impermeabilizantes, adesivos, cintas, tecidos,

    indicando caractersticas, fabricante e referncia comercial;

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    d) mtodo de aplicao dos selantes, impermeabilizantes e adesivos, incluindo o mtodo de controle da espessura;

    e) critrios e mtodos para o controle da qualidade do revestimento isolante e dos materiais constituintes, conforme Sees 8 e 9.

    4.4 Os testes hidrostticos de tubulaes, vasos de presso, permutadores de calor e tanques (inclusive teste de vlvula quebra-vcuo) devem ser realizados antes da aplicao do isolante trmico. Nos casos em que essa prtica no for vivel (por exemplo: nas emendas dos tubos isolados na oficina), deixar as regies a serem inspecionadas provisoriamente sem isolamento. [Prtica Recomendada] 4.5 Todas as soldas dos dispositivos de fixao de material isolante devem ser efetuadas de acordo com a PETROBRAS N-133 e com as normas de construo e montagem dos equipamentos e tubulaes. 4.6 As superfcies a serem isoladas devem receber preparo de superfcie e aplicao de tinta de acordo com as condies estabelecidas nas seguintes normas:

    a) PETROBRAS N-2: para Equipamentos Industriais b) PETROBRAS N-442: para tubulaes; c) PETROBRAS N-2913: para tanques, esferas, cilindro de armazenamento e vaso de

    presso. NOTA As superfcies pintadas devem estar isentas de resduos oleosos, graxas, umidade e outros

    materiais estranhos, por ocasio da aplicao do material isolante. 4.7 Recomenda-se que a folga mnima entre a superfcie externa do isolamento e qualquer superfcie adjacente seja de 100 mm. [Prtica Recomendada] 4.8 As recomendaes tcnicas contidas em catlogos de fabricantes devem ser cumpridas, dando-se especial nfase s relacionadas aos quesitos de sade, segurana e meio ambiente. 4.9 O isolamento de acessrios deve ser executado com o mesmo material e espessura usados para o isolamento de tubulao ou de equipamento qual pertencem. 4.10 O incio da aplicao do isolante s deve ser permitido aps o tempo de secagem para repintura da tinta utilizada na proteo da tubulao e do equipamento. 4.11 No devem ser programadas remoes do isolamento de equipamentos ou tubulaes em operao baixa temperatura, quando sujeitos condensao de umidade. Quando a remoo do isolamento for indispensvel, estes trechos devem ser previamente envolvidos, antes da aplicao do isolante, por filme de polietileno de 0,10 mm a 0,15 mm de espessura. NOTA Nos pontos de interesse de inspeo devem ser instaladas caixas para medies peridicas

    (conforme Figuras A.25 e A.25.1). 4.12 Durante a aplicao do isolante, deve-se providenciar a proteo contra umidade at que a barreira de vapor seja aplicada. 4.12.1 A barreira de vapor deve ser aplicada, preferencialmente, durante a mesma jornada de trabalho de aplicao do isolante.

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    4.12.2 A proteo contra intempries e danos mecnicos deve ser aplicada, o mais breve possvel, aps a secagem da barreira de vapor. 4.13 As condies atmosfricas devem atender aos requisitos abaixo definidos, quando da aplicao do isolante projetado ou injetado:

    a) umidade relativa do ar menor que 85 %; b) temperatura ambiente acima de 10 C; c) velocidade do vento menor que 9 km/h (vlido apenas para a aplicao por projeo); d) temperatura da tubulao ou equipamento entre 20 C e 50 C.

    NOTA Admite-se o uso de protees para adequar s condies mencionadas nesta subseo. 4.14 As peas isolantes pr-moldadas devem estar isentas de defeitos, tais como quinas, sulcos ou extremidades danificadas. 4.15 As peas isolantes pr-moldadas devem ser preparadas adequadamente para conformar-se s superfcies de aplicao, bem como s peas vizinhas. 4.16 Qualquer dano sofrido pela barreira de vapor deve receber reparos imediatos, a fim de evitar a penetrao de umidade no sistema de isolao. 4.17 Toda pea interferncia deve ser isolada com uma espessura igual do isolante do equipamento ou tubulao estendendo-se de um comprimento igual a quatro vezes a espessura do isolante ou, no mnimo, 300 mm (ver Figura A.5). 4.17.1 As peas interferncia devem ser seladas no contato da pea com a barreira de vapor utilizando selante no secativo base de borracha de silicone com cura neutra, a fim de evitar a penetrao de umidade no isolamento (ver Figura A.5). 4.17.2 Deve ser instalado proteo contra intempries (ver Figura A.5), e onde necessrio, aplicar o mesmo selante conforme 4.17.1. 4.17.3 As peas interferncia do tipo suportes metlicos para tubulao, escadas ou plataformas devem possuir em posio intermediria a insero de um bloco de material no-metlico e de baixa condutividade trmica que deve ser em madeira tratada, poliuretano/poliisocianurato de densidade igual ou maior que 150 kg/m ou em plsticos de engenharia de alta densidade (ver Figuras A.22, A.22.1 e A.22.2). 4.18 No deve ser realizada a operao de steam-out em tubulaes ou equipamentos que possuam isolamento baixa temperatura, a fim de preservar o revestimento isolante. Devem ser utilizados gases inertes temperatura ambiente. 4.19 Os calos de suportes, blocos de sustentao de costado de tanques, clipe de escadas e pea intermediria devem ser selecionadas entre os tipos indicados nas Figuras A.22, A.22.1 e A.22.2, que devem ser em madeira tratada ou poliuretano/poliisocianurato de densidade igual ou maior que 150 kg/m ou em plsticos de engenharia de alta densidade. 4.20 Para fins desta Norma, o impermeabilizante, o adesivo e o selante secativo podem ser o mesmo produto.

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    4.21 Junto a flanges, vlvulas, bocais, pernas, entre outros, a terminao do isolamento deve receber impermeabilizao, de acordo a Figura A.4. A impermeabilizao deve ser feita conforme seqncia abaixo:

    a) efetuar corte (chanfro) a 45 na extremidade do isolamento; b) aplicar impermeabilizante de manta asfltica elastomrica sobre o corte a 45,

    estendendo-se em 50 mm para cada lado; c) aplicar barreira de vapor cobrindo a extremidade; d) montar proteo contra intempries.

    NOTA No caso de flanges, o material isolante deve terminar a uma distncia do flange igual a

    1,5 vezes o comprimento do parafuso do flange. 4.22 Barreira de Vapor 4.22.1 Deve ser composta por manta de asfalto elastomrico aluminizada e auto-aderente, com espessura de 3 mm. 4.22.2 Em peas de interferncia, acessrios e equipamentos de geometria irregular onde no possvel a aplicao da manta de asfalto elastomerica, admite-se a opo de barreira de vapor constituda de duas camadas de impermeabilizante de base asfltica ou elastomrica, entremeadas com tecido de fibra de vidro, com espessura total de 3 mm. 4.22.3 Qualquer dano observado aps a aplicao da barreira de vapor deve ser imediatamente corrigido. 4.22.4 Quando o acabamento da ltima camada isolante se apresentar porosa ou irregular, de modo que no permita a adeso da barreira de vapor, deve-se aplicar tinta de base asfltica sobre o isolante antes da instalao da barreira de vapor. 4.22.5 A fixao da proteo contra intempries no deve danificar a barreira de vapor. 4.23 Os trechos de tubulao que so destinados a trabalhar enterrados devem ter a proteo contra intempries ou barreira de vapor (quando injetado) recoberta com fita anticorrosiva (conforme PETROBRAS N-2238) em toda a sua extenso. 5 Isolante Pr-Moldado 5.1 Tubulao - Trecho Reto 5.1.1 A primeira camada isolante deve ser aplicada diretamente sobre a tubulao e as camadas subseqentes devem ser aplicadas sobre uma camada contnua de selante secativo ou de impermeabilizante de base asfltica ou elastomrica. 5.1.2 As juntas longitudinais e semicircunferenciais devem ser rejuntadas com selante secativo ou com impermeabilizante de base asfltica ou elastomrica. 5.1.3 As juntas longitudinais devem ser defasadas de 90 (ou metade da largura, no caso de placas ou segmentos) em relao s da camada anterior (ver Figura A.1).

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    5.1.4 As juntas semicircunferenciais de peas isolantes das camadas mpares devem ser desencontradas de um comprimento igual metade do comprimento da pea e as de camadas pares de um comprimento igual quarta parte do comprimento da pea da camada anterior (ver Figura A.1). 5.1.5 Devem ser previstas juntas de contrao a cada 25 m de comprimento da tubulao, conforme Figura A.2, sendo que a existncia de flange ou vlvula substitui a junta de contrao. 5.1.6 As peas isolantes devem ser fixadas por meio de fita adesiva filamentosa e sobre a fita deve ser aplicado arame de ao-carbono galvanizado de bitola BWG 16 para tubulaes de dimetros nominais at 12 e cinta de ao inoxidvel de 12,7 mm de largura para dimetros superiores (ver Figura A.3) afastadas 50 mm das extremidades das peas isolantes (juntas circunferenciais). Em isolamento de mltiplas camadas, as camadas internas devem ser fixadas apenas por meio de fita adesiva filamentosa. 5.1.7 A superfcie externa da ltima camada de isolante deve receber uma barreira de vapor. 5.1.8 Deve-se aplicar sobre a barreira de vapor uma proteo contra intempries e danos mecnicos, constituda pela aplicao de um revestimento de chapa de alumnio corrugado, classe B, tipo II, na espessura de 0,15 mm para tubulaes de dimetros nominais at 12 e de 0,40 mm para dimetros superiores. A proteo contra intempries tambm pode ser em chapa de alumnio classe A tipo II de 0,5 mm de espessura para tubulaes de dimetros nominais at 12 e de 0,8 mm para dimetros superiores. 5.1.8.1 As chapas de proteo devem ser aplicadas com uma sobreposio de 50 mm tanto circunferencial quanto longitudinal (ver Figura A.6). 5.1.8.2 Em trechos verticais ou com inclinao superior a 45, a chapa superior deve se sobrepor inferior, devendo ser instalados clipe S para suporte das chapas espaados de 300 mm, utilizando-se, no mnimo, dois clipes defasados de 180 (ver Figura A.6). 5.1.8.3 A sobreposio longitudinal deve ser localizada sempre no sentido de evitar penetrao de gua. 5.1.8.4 A fixao de chapas deve ser feita com cintas (ver Figura A.6), da seguinte forma:

    a) fixar uma cinta no meio de cada sobreposio circunferencial; b) intercalar duas outras cintas entre as fixadas nas sobreposies.

    NOTA 1 As chapas inicial e final do revestimento devem receber uma cinta a 25 mm da extremidade

    do revestimento (ver Figura A.7). NOTA 2 De cada lado do selo deve ficar uma sobreposio de 100 mm de cinta, para reaperto. 5.1.8.5 As cintas e os selos a serem empregados na fixao das chapas de proteo devem ser de:

    a) alumnio com largura de 12,7 mm para tubulaes de dimetros nominais at 12; b) ao inoxidvel com largura de 12,7 mm para tubulaes de dimetros nominais maior

    que 12. 5.1.9 No caso de tubulaes enterradas, ver tambm 4.23.

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    5.2 Tubulao - Trecho Curvo e Acessrios 5.2.1 No isolamento de trechos curvos e acessrios deve-se utilizar duas peas pr-moldadas ou fabricadas no canteiro de obra a partir de calhas ou segmentos utilizados em trechos retos de tubulao para curvas flangeadas (ver Figura A.2), para as demais curvas ver Figura A.7. 5.2.2 A aplicao do isolante deve obedecer 5.1.1, 5.1.2, 5.1.3 e 5.1.6. 5.2.3 Em flanges e vlvulas (ver Figuras A.8 e A.9, respectivamente) o isolamento deve se sobrepor ao isolamento da tubulao de um comprimento igual espessura do isolamento da tubulao. NOTA 1 As vlvulas devem ser isoladas at o nvel da gaxeta (ver Figura A.9). NOTA 2 Para temperaturas menores que -70 C, alm do isolamento previsto em 5.2.2 e 5.2.3, deve

    ser previsto dispositivo isolante para haste e volante que permita a remoo rpida. 5.2.4 Os suportes de tubulao devem ser isolados conforme a Figura A.22. 5.2.5 A barreira de vapor deve ser feita de acordo com o 4.22. 5.2.6 A proteo contra intempries e danos mecnicos dos acessrios de tubulao deve obedecer ao disposto na Tabela 1. NOTA A fixao do revestimento de proteo dos acessrios nas chapas de revestimento da

    tubulao deve ser feita, na sobreposio circunferencial, por meio de parafusos auto-roscantes, desencontrados de 90 para tubulaes cujo dimetro nominal seja de at 8 e de 45 para dimetros superiores e selada com selante no secativo.

    Tabela 1 - Revestimento de Proteo dos Acessrios de Tubulao

    Revestimento de proteo Espessura (mm) Dimetro nominal da tubulao (in) 0,5 8 0,8 8 < 24 Chapa de alumnio classe A Tipo II (lisa, sem barreira) 1,0 > 24 0,3 8 Chapa de ao-carbono

    zincada e pr-pintada 0,5 > 8 0,3 8 Chapa de ao Inoxidvel 0,5 > 8

    5.3 Tampos e Saias de Vaso e Tampos Boleados de Permutadores de Calor 5.3.1 A aplicao de peas isolantes sobre a superfcie a ser isolada deve ser iniciada no sentido da parte superior para a inferior do equipamento. 5.3.2 A primeira camada de isolante deve ser fixada aplicando-se, por pontos, um adesivo de base asfltica ou elastomrica na pea, para fix-la na superfcie do equipamento at a colocao de cintas.

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    5.3.3 As juntas de topo devem ser desencontradas de um comprimento igual metade do comprimento ou da largura da pea isolante e, exceto para a primeira camada, rejuntadas com selante secativo. 5.3.4 As cintas e os selos devem ser de ao inoxidvel com largura de 12,7 mm, colocadas sobre uma fita adesiva filamentosa. 5.3.5 Aplicar impermeabilizante de base asfltica ou elastomrica, com uma espessura mida de 3 mm, cobrindo completamente a superfcie externa da primeira camada de isolante, inclusive cintas e selos de fixao, no devendo apresentar bolhas ou crateras. 5.3.6 Aplicar a segunda camada de isolante sobre o revestimento impermeabilizante citado em 5.3.5, enquanto o revestimento ainda estiver mido, permitindo assim a fixao da segunda camada de isolante. 5.3.7 O rejuntamento de juntas de topo deve ser feito com selante secativo, constituindo uma selagem completa de todas as juntas da pea isolante. 5.3.8 A fixao de outras camadas deve seguir o mesmo procedimento citado em 5.3.4, 5.3.5 e 5.3.6, sendo que a superfcie externa da ltima camada de isolante deve receber uma barreira de vapor de acordo com 4.22. 5.3.9 A unio do isolante do tampo com o do casco de vasos cilndricos horizontais ou verticais deve ser feita conforme Figura A.10. 5.3.10 Nos tampos de vasos de presso e permutadores de calor, deve-se aplicar sobre a barreira de vapor, uma proteo contra intempries e danos mecnicos de acordo com a Tabela 2.

    Tabela 2 - Proteo Contra Intempries de Tampos e Boleados de Equipamentos

    Proteo contra intempries Espessura (mm)

    Chapa de Alumnio classe A Tipo II (lisa, sem barreira) 1,0

    Chapa de ao carbono zincada e pr-pintada 0,5

    Chapa de ao Inoxidvel 0,5

    5.3.11 O isolamento de tampos de permutadores deve obedecer ao disposto nas Figuras A.17 e A.18. 5.3.12 O isolamento de tampos inferiores e saias deve obedecer ao disposto nas Figuras A.16 e A.16.1. 5.4 Conexes de Entrada/Sada de Equipamento, Bocas de Visita e Conexes de Instrumento 5.4.1 Devem ser isolados conforme Figuras A.11 e A.12.

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    5.4.2 A cobertura isolante removvel deve ser fixada na superfcie externa da camada de isolante do equipamento, aps a aplicao da barreira de vapor do equipamento. A barreira de vapor do removvel deve sobrepor a barreira de vapor do equipamento em 50 mm. 5.4.2.1 As vrias partes que compem a cobertura removvel devem ser unidas com adesivo de base asfltica ou elastomrica e os vazios existentes preenchidos com fibras de vidro em flocos. 5.4.2.2 A cobertura removvel deve ser concntrica em relao conexo ou boca de visita a ser isolada. 5.4.3 Aplicar proteo contra intempries e danos mecnicos de acordo com 5.3.10, sendo de 100 mm o prolongamento da barreira sob a chapa de proteo do equipamento e seladas com selante no secativo. 5.5 Vaso Cilndrico Horizontal e Permutador de Calor - Casco 5.5.1 A aplicao do isolamento deve seguir o descrito em 5.3.1 a 5.3.8. 5.5.2 As peas isolantes devem ser fixadas por meio de fita adesiva filamentosa e sobre a fita deve ser aplicado cinta de ao inoxidvel de 12,7 mm (ver Figura A.13) afastadas 50 mm das extremidades das peas isolantes (juntas circunferenciais). Em isolamento de mltiplas camadas, as camadas internas devem ser fixadas apenas por meio de fita adesiva filamentosa. De cada lado do selo deve ficar uma sobreposio de 100 mm, para reaperto. 5.5.3 Deve-se aplicar sobre a barreira de vapor uma proteo contra intempries e danos mecnicos, constituda pela aplicao de um revestimento de chapa de alumnio corrugado, classe B, tipo II, com 0,40 mm de espessura. Esta proteo tambm pode ser em chapa de alumnio liso, classe A, tipo II, com 0,8 mm de espessura. 5.5.3.1 As chapas de proteo devem ser aplicadas com uma sobreposio de 75 mm tanto circunferencial quanto longitudinal (ver Figura A.13). 5.5.3.2 A sobreposio longitudinal deve ser localizada sempre no sentido de evitar penetrao de gua. 5.5.3.3 As chapas de proteo devem ser fixadas por meio de, pelo menos, trs cintas de ao inoxidvel, sendo que uma em cada sobreposio circunferencial e a(s) intermediria(s) com espaamento mximo de 530 mm. A largura das cintas deve ser de 12,7 mm, devendo ser fixadas por meio de selos de ao inoxidvel aplicados na regio de sobreposio longitudinal. 5.5.4 As conexes de entrada/sada e bocas de visita do vaso, bem como conexes de instrumentos, devem seguir o mesmo procedimento em 5.4. 5.6 Vaso Cilndrico Vertical - Casco 5.6.1 A aplicao do isolamento deve seguir o descrito em 5.3.1 a 5.3.8.

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    5.6.2 Os anis de sustentao para o isolante devem ter espaamento mximo de 8 000 mm. Na extremidade superior do equipamento, o ltimo anel deve distar 300 mm da solda do tampo e, na inferior, 600 mm da solda da saia do equipamento (ver Figura A.14). Os anis de reforo dos vasos devem ser utilizados como anis de sustentao. 5.6.3 Juntas de contrao devem ser previstas ao longo da parte inferior dos anis de suporte, sendo de 25 mm a largura da junta (ver Figura A.15). 5.6.3.1 A junta de contrao deve iniciar no casco e prolongar-se at a superfcie externa da ltima camada isolante (ver Figura A.15). 5.6.3.2 O espao que constitui a junta deve ser preenchido com tiras de espuma elastomrica, com densidade de 60 kg/m3 e com 50 mm de espessura, comprimidas para espessura de 25 mm (ver Figura A.15). 5.6.3.3 A cobertura da junta deve ser com o mesmo material isolante do restante do isolamento com espessura igual metade da espessura do isolamento do vaso e com a sobreposio indicada na Figura A.15. 5.6.3.4 A fixao da cobertura da junta de contrao deve ser feita por meio de selos e cintas de ao inoxidvel de 12,7 mm de largura, aplicadas a 25 mm das extremidades superior e inferior da cobertura (ver Figura A.15). 5.6.4 A barreira de vapor aplicada sobre o isolante deve seguir o mesmo procedimento de 4.22. 5.6.5 As conexes de entrada/sada e bocas de visita do vaso, bem como conexes de instrumentos, devem seguir o mesmo procedimento de 5.4. 5.6.6 A proteo contra intempries e danos mecnicos deve seguir o mesmo procedimento de 5.5.3 (ver Figuras A.16 e A.16.1). 5.6.6.1 O acabamento de chapas de proteo, junto s saias dos vasos, deve estar de acordo com as Figuras A.16 e A.16.1. 5.6.6.2 Nas sobreposies circunferenciais das chapas de proteo, deve-se usar clipes S espaados de 600 mm, a fim de auxiliar na fixao das chapas (ver Figuras A.16 e A.16.1). 6 Isolante de Poliuretano Projetado (Pulverizado) A utilizao da tcnica de aplicao de poliuretano projetado deve atender s restries ambientais, cabendo anlise crtica quanto disperso de material particulado no ar, devido ao risco de atingir equipamentos ou instalaes, causando danos irreversveis pintura destes. 6.1 Esferas, Tampos e Cascos de Vaso Cilndrico Horizontal, Vertical e de Permutador de

    Calor 6.1.1 Devem ser tomados os seguintes cuidados antes e depois da aplicao do composto isolante:

    a) isolar a rea perifrica ao equipamento;

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    b) colocar placas de aviso proibindo fumar, soldar e a aproximao de pessoas estranhas

    ao servio; c) proteger os equipamentos vizinhos contra a ao de partculas do composto isolante que

    est sendo aplicado; d) remover totalmente o material projetado e no depositado na superfcie a ser isolada; e) dimensionar a rea do equipamento a ser isolado, de forma que a aplicao da espuma

    e da barreira de vapor sejam realizadas na mesma jornada de trabalho; f) conter a disperso de resduos slidos oriundos da regularizao da superfcie.

    6.1.2 A aplicao do composto isolante deve seguir o procedimento abaixo:

    a) aplicar o composto isolante no sentido descendente de modo que, aps a expanso, tenha uma espessura entre 10 mm e 25 mm;

    b) efetuar a inspeo visual da camada aplicada; c) repetir o descrito em a) e b) at atingir a espessura total do isolamento; d) o acabamento superficial deve ter um aspecto tipo casca de laranja sendo que a

    ondulao mxima admissvel deve ser de 5 % da espessura isolante total, determinada pelo projeto do equipamento. Em caso de sobrespessura ou irregularidade demasiada, regularizar a superfcie externa do isolante expandido por meio mecnico, tais como raspagem ou lixamento.

    6.1.2.1 A aplicao do composto isolante deve ser protegida da ao do vento, chuva, poeira e outros. 6.1.2.2 A aplicao deve ser feita dando-se ao canho um movimento helicoidal (rotao e avano uniformes verticais) e fazendo-o passar na cmara onde recebe, por jato de pistola, uma pelcula que, aps a expanso, constitui o isolante trmico. 6.1.2.3 As extremidades do isolante devem ser chanfradas a 45 e devem receber uma proteo constituda de um revestimento impermeabilizante de base asfltica ou elastomrica. 6.1.3 A barreira de vapor aplicada sobre o isolante deve seguir o mesmo procedimento de 4.22. 6.1.3.1 Caso no seja possvel completar a execuo da barreira de vapor numa mesma jornada de trabalho, devem ser seguidas as orientaes abaixo:

    a) proteger, preferencialmente, a rea isolada numa jornada de trabalho por uma barreira de vapor com uma espessura 50 % da total prevista;

    b) sobrepor em 200 mm as barreiras de vapor nas regies de emenda de duas jornadas de trabalho;

    c) aplicar os 50 % restantes da espessura da barreira de vapor, aps o final do trabalho de aplicao de todo o isolante.

    NOTA Caso a barreira de vapor tenha sido projetada para ser em uma s camada, a proteo do

    isolante sem barreira deve ser por meio de lonas totalmente estanques penetrao de umidade provenientes de chuva ou ar.

    6.1.4 A proteo contra intempries e danos mecnicos deve ser executada conforme 5.5.3. No caso de tampos, deve-se colocar uma proteo contra intempries e danos mecnicos de acordo com 5.3.10.

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    6.2 Conexes de Entrada/Sada de Equipamentos, Bocas de Visita e Conexes de

    Instrumentos O isolamento deve obedecer ao mesmo procedimento de 6.1, tomando-se o devido cuidado para proteger as partes que no devem ser isoladas. 6.3 Tanque Cilndrico Vertical 6.3.1 Utilizar a Figura A.23 como desenho tpico de montagem do isolamento. 6.3.2 A aplicao do isolante deve seguir o procedimento abaixo:

    a) colagem das mestras conforme 6.3.3; b) aplicar o composto isolante no sentido descendente de modo que, aps a expanso,

    tenha uma espessura entre 10 mm e 25 mm; c) efetuar a inspeo visual da camada aplicada; d) repetir o descrito em b) e c) at atingir a espessura total do isolamento; e) o acabamento superficial deve ter um aspecto tipo casca de laranja sendo que a

    ondulao mxima admissvel deve ser de 5 % da espessura isolante total, determinada pelo projeto do equipamento. Em caso de sobrespessura ou irregularidade demasiada, regularizar a superfcie externa do isolante expandido por meio mecnico, tais como raspagem ou lixamento.

    6.3.3 A espessura total do isolamento deve ser orientada no campo pela aplicao de mestras de perfil retangular, de base de 100 mm, altura 10 mm menor que a espessura total prevista para o isolamento e comprimento de 1 000 mm. 6.3.3.1 As mestras devem ser fabricadas a partir da moldagem em caixa aberta, em poliuretano de mesma densidade e condutividade trmica do isolamento e cortadas nas dimenses estabelecidas. 6.3.3.2 As mestras devem ser coladas ao costado do equipamento com o prprio composto isolante e imediatamente receber uma camada de poliuretano projetado, para fechamento das clulas da sua superfcie externa exposta. 6.3.3.3 As mestras formam quadros delimitadores das regies para aplicao do poliuretano, sendo fixadas com distanciamento na vertical de 1 m a 2 m uma da outra, e de 2 m a 5 m de distanciamento na horizontal. O dimensionamento para a distncia entre as mestras deve ser objeto de estudo orientado pelo rendimento da aplicao do isolante, visando atender a recomendao de executar a barreira de vapor na mesma jornada de trabalho. 6.3.4 A projeo do poliuretano deve ser efetuada de cima para baixo. 6.3.5 A aplicao do poliuretano deve ser por anel completo e no em faixas verticais. 6.3.6 Deve ser instalada junto ao primeiro anel, uma junta de contrao, conforme segue:

    a) at uma altura de 1 700 mm, aplicar uma camada de painel de l de vidro com espessura de 25,4 mm e densidade de 40 kg/m3, com folha de alumnio, sendo a vedao da junta entre painis feita por meio da colagem com fita adesiva filamentosa de largura mnima de 50 mm. Esta camada tambm pode ser em espuma elastomrica de mesma espessura;

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    b) fixar os painis na circunferncia do costado, com a folha voltada para lado externo,

    utilizando-se quatro cintas de ao inoxidvel AISI 304, 12,7 mm de largura, sendo duas nas extremidades e duas intermedirias, igualmente espaadas a partir da parte baixa;

    c) as barras de ancoragem do costado (chumbadores) tambm devem ser envolvidas com fibra de vidro ou espuma elastomrica (junta de contrao);

    d) aplicar o composto isolante sobre toda a junta de contrao e barras de ancoragem. 6.3.7 A borda superior do teto, constituda por uma chapa de compresso, deve possuir, em toda circunferncia, uma barra chata em ao inoxidvel AISI 304 de 50,8 mm x 3,2 mm soldada, que serve para fixao do rufo protetor do isolante. Ver detalhe A da Figura A.23.1. 6.3.8 A aplicao do composto isolante sobre o costado deve permitir a montagem do rufo sem que ocorram danos no isolamento, sobretudo na barreira de vapor. 6.3.9 Os acessrios do tanque, tais como bocas de visita, conexes de tubulaes e suportes estruturais, devem ser isolados adotando-se o sistema por injeo em caixa fechada, conforme disposto em 7.2. 6.3.10 O controle da espessura do isolamento, durante a aplicao do composto isolante, deve ser efetuado por mtodo que no perfure ou danifique a espessura de poliuretano. 6.3.11 As caractersticas fsicas do poliuretano, aps cessadas as reaes qumicas e apresentar espessura estabilizada, devem ser comprovadas mediante ensaios laboratoriais, cuja periodicidade deve constar no procedimento de aplicao em acordo com o disposto em 4.3.2. 6.3.12 Os sistemas de fixao do isolamento (por aderncia), da proteo metlica (rebites e cintas), da barreira de vapor (por aderncia), no podem implicar na soldagem de suportes ou ancoragens ao costado do tanque, considerados aqui como pontos frios que se projetam para fora da espessura isolante. 6.3.13 A barreira de vapor deve ser aplicada conforme 4.22. 6.3.14 Montar a proteo contra intempries e danos mecnicos sobre a barreira de vapor, utilizando chapa de alumnio lisa, classe A, tipo II com 1,0 mm de espessura at altura de 1 700 mm a partir do fundo do tanque. A proteo externa acima de 1 700 mm deve ser montado com telha de alumnio do tipo ondulada com ondulaes posicionadas na vertical e sobreposio mnima de 100 mm. A fixao entre as chapas deve ser obtida por meio de rebites hermticos, distanciados de, no mximo, 300 mm. NOTA Na sobreposio entre o alumnio liso e a telha ondulada deve ter um rufo de juno. 6.3.15 Na proximidade do teto deve ser instalada a proteo metlica tipo rufo misto (liso/ondulado), utilizando-se chapas de alumnio de 1 120 mm x 300 mm liso x 300 mm ondulado x 0,8 mm espessura, fixadas por meio de rebites hermticos, distanciados de, no mximo, 300 mm. 6.3.16 Na proximidade da base de assentamento do tanque, a chapa de proteo deve ser fixada em cantoneira de abas iguais, em alumnio de 38 mm x 38 mm x 3,2 mm de espessura, montada em toda circunferncia, e hermeticamente selada nas emendas, para fins de fixao da chapa de proteo.

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    6.3.17 A proteo externa deve ser montada anel por anel, a partir da base do tanque em direo ao teto, com amarrao por cintas de ao inoxidvel AISI 304 de 19 mm de largura, distanciadas na vertical entre 430 mm (mnimo) e 450 mm (mximo) e possuindo expansores a cada 6 000 mm, devendo ter no mnimo 4. A fixao entre as chapas deve ser feita atravs de aplicao de rebites hermticos, distanciados de, no mximo, 300 mm. NOTA As telhas onduladas devem ser rebitadas na ondulao mais distante do isolamento, de

    modo a preservar a barreira de vapor. 6.3.18 Os expansores devem ser compostos de dupla mola senoidal de ao inoxidvel AISI 304. 6.3.19 Prever sobreposio horizontal e vertical entre chapas onduladas de 100 mm, de forma a evitar penetrao de chuva. Utilizar clipes S do mesmo material das cintas (ver detalhe B da Figura A.23.1). 6.3.20 As emendas de fechamento das cintas de amarrao devem ser feitas com selo de ao inoxidvel AISI 304. 7 Isolante de Poliuretano Injetado 7.1 Tubulao - Trecho Reto 7.1.1 Os tubos a serem revestidos devem seguir o procedimento abaixo:

    a) envolver o tubo a ser isolado com filme de PVC ou polietileno de espessura entre 0,10 mm e 0,15 mm, em espiral ao redor do tubo, visando impedir a aderncia do isolante ao substrato e o livre movimento devido a retraes tanto da tubulao quanto do material isolante;

    b) fixar, por meio de adesivo ou fita adesiva filamentosa e arame galvanizado, anis centralizadores de poliuretano expandido (massa especfica mnima de 55 kg/m3) a intervalos de 1 000 mm, sendo que os dois extremos so fixados a 150 mm a partir das pontas ou do fim da rosca do tubo (ver Figura A.20), para permitir a execuo de soldas ou acoplamento rosqueado; se flangeadas, a um comprimento de 1,5 vezes o comprimento do parafuso do flange, a fim de permitir a sua montagem;

    c) introduzir um tubo camisa de PVC com espessura mnima de 1 mm ou de chapa metlica (ver 7.1.2), apoiando-o nos anis centralizadores;

    NOTA O tubo camisa de PVC deve ser utilizado somente em dutos (fora da unidade industrial) ou

    em tubulaes enterradas.

    d) executar dois furos de 16 mm prximos a cada lado dos anis centralizadores, admitindo-se outros furos, a fim de garantir o enchimento perfeito das camisas;

    e) recobrir as reas externas prximas aos furos com um desmoldante, a fim de facilitar a remoo da espuma aps a injeo;

    f) injetar a espuma de poliuretano; g) tamponar os furos quando a espuma comear a extravasar; h) aplicar, nas faces externas dos anis extremos, uma camada de impermeabilizante

    conforme 4.22; i) no caso de tubulaes enterradas, ver 4.23.

    7.1.2 Caso seja utilizada a camisa em chapa metlica, adicionalmente ao 7.1.1 deve-se seguir o procedimento abaixo (ver Figura A.21):

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    a) as chapas metlicas para camisa devem ser de acordo com a Tabela 3; b) usar sobreposio de 50 mm nas emendas longitudinais e circunferenciais; c) em trechos verticais a camisa superior se sobrepe camisa inferior; d) fixar a camisa de proteo por meio de rebites hermticos, distanciados de, no mximo,

    150 mm, nas sobreposies longitudinais e circunferenciais; e) aplicar selante no secativo nas reas de sobreposio longitudinal e circunferencial e

    nos furos dos rebites; f) aps a injeo e a remoo da espuma extravasada, as emendas longitudinais e

    circunferenciais das camisas de proteo devem receber em toda a extenso, um selo contnuo de fita de alumnio auto-adesiva, com largura de 50 mm.

    7.1.3 Aps a acoplagem de tubos, sendo atendido os 4.4 e 4.6, efetuar o isolamento de juntas de acordo com o seguinte procedimento (ver Figura A.19):

    a) envolver o tubo a ser isolado com filme de PVC ou polietileno de espessura entre

    0,10 mm e 0,15 mm, em espiral ao redor do tubo, visando impedir a aderncia do isolante ao substrato e o livre movimento devido a retraes tanto da tubulao quanto do material isolante;

    b) aplicar sobre a junta um molde removvel e do lado de dentro do molde um desmoldante; c) injetar espuma atravs de um orifcio feito no molde; d) remover o molde aps a expanso do lquido isolante; e) aplicar uma barreira de vapor de acordo com o 4.22, sobrepondo o tubo camisa em

    50 mm; f) aplicar o revestimento de proteo na regio de emenda, de acordo com a Tabela 3,

    sobrepondo o revestimento sobre o tubo camisa em 100 mm para cada lado, aplicando selante no secativo e fixando o revestimento com cintas e selos;

    g) no caso de tubulaes enterradas, ver tambm 4.23.

    Tabela 3 - Revestimento de Proteo de Tubulao e seus Acessrios

    Revestimento de proteo Espessura (mm) Dimetro nominal da tubulao (in) 0,8 24 Chapa de alumnio classe A

    tipo II (lisa, sem barreira) 1,0 > 24 0,3 8 Chapa de ao-carbono

    zincada e pr-pintada 0,5 > 8 0,3 8 Chapa de ao Inoxidvel 0,5 > 8

    7.2 Tubulao - Trecho Curvo e Acessrios 7.2.1 O isolamento deve seguir o procedimento do 7.1.3 com as seguintes modificaes:

    a) no deve ser aplicado desmoldante nas chapas de proteo e nem nos acessrios da

    tubulao; b) utilizar somente anis centralizadores nos extremos; c) curvas com dimetros nominais de tubulao superiores a 150 mm (6) devem ter um

    anel centralizador no meio da curva; d) vlvulas e outros tipos de acessrios devem ter apoios especficos para a camisa de

    proteo. 7.2.2 Na regio de apoio de suportes deve ser previsto apoio de madeira tratada, ou em materiais sintticos, tais como poliuretano ou poliisocianurato de densidade igual ou maior que 150 kg/m3 e plsticos de engenharia, desde que tambm de alta densidade (ver Figuras A.22, A.22.1 e A.22.2).

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    NOTA Quando os suportes forem submetidos a tenses cisalhantes deve utilizar obrigatoriamente

    apoio de madeira tratada. 7.3 Tanque Cilndrico Vertical - com Remoo das Formas 7.3.1 Utilizar a Figura A.24 como esquema tpico de montagem do isolamento. 7.3.2 As partes devem ser isoladas segundo a seqncia abaixo:

    a) colar espaadores de poliuretano ou poliisocianurato conforme 7.3.3; b) aplicar na superfcie do costado uma junta de contrao conforme 6.3.6; c) aplicar na face interna do molde metlico o desmoldante; d) montar molde metlico, confeccionado em chapas lisas de ao-carbono adequadamente

    cortadas e calandradas, com altura aproximada de 1 m, apoiadas sobre os espaadores e fixadas com parafusos de ao zincado;

    e) aplicar, pelo processo de injeo, a espuma de poliuretano at o preenchimento completo do molde;

    f) cortar em ngulo de 45 o excesso do material extravasado na face superior do molde; g) repetir a), c), d), e) e f); h) remover os moldes aps a cura completa do material e inspecionar visualmente o

    isolante injetado; i) revestir a superfcie externa dos dois anis injetados com uma barreira de vapor

    constituda de manta asfltica elastomrica aluminizada adesiva de acordo com 4.22; j) repetir o procedimento acima, com exceo de b) at o isolamento completo do costado.

    7.3.3 A espessura total do isolamento deve ser orientada no campo pela aplicao dos espaadores de perfil retangular (com base 100 mm) e comprimento de 1 000 mm. 7.3.3.1 Os espaadores devem ser fabricados a partir da moldagem em caixa aberta, em poliuretano ou poliisocianurato de mesma densidade e condutividade trmica do isolamento e cortados nas dimenses estabelecidas. 7.3.3.2 Os espaadores devem ser aderidos ao costado distanciados de 1 m entre um e outro. 7.3.4 A borda superior do teto, constituda por uma chapa de compresso, deve possuir, em toda circunferncia, uma barra chata em ao inoxidvel AISI 304 de 50,8 mm x 3,2 mm soldada, que serve para fixao do rufo protetor do isolante, ver detalhe A da Figura A.23.1. 7.3.5 Os acessrios do tanque, tais como bocas de visita, conexes de tubulaes e suportes estruturais, devem ser isolados, podendo adotar o sistema por injeo em caixa fechada ou caixa pr-moldada. 7.3.6 Montar a proteo contra intempries e danos mecnicos sobre a barreira de vapor conforme 6.3.14 ao 6.3.20. 7.3.7 O controle de qualidade do poliuretano aplicado deve ser baseado no 8.3. 7.3.8 Os sistemas de fixao do isolante (por aderncia), da proteo metlica (rebites e cintas) e da barreira de vapor (por aderncia), no podem pressupor soldagem de suportes ou ancoragens do costado do tanque, considerados aqui como pontos frios que se projetam para fora da espessura isolante.

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    8 Qualificao e Inspeo 8.1 Isolante Pr-Moldado 8.1.1 Onde for aplicado barreira de vapor constituda de duas camadas de impermeabilizante de base asfltica ou elastomrica, entremeadas com tecido de fibra de vidro, deve ser medida a espessura da barreira de vapor aps sua secagem, adotando-se a seguinte seqncia:

    a) retirar um corpo-de-prova com uma seo de 20 mm x 20 mm, sem provocar danos excessivos ao material isolante;

    b) medir a espessura da barreira de vapor, no corpo-de-prova; c) recompor o isolamento e a barreira de vapor imediatamente aps a retirada do

    corpo-de-prova. 8.1.2 Para a determinao do nmero de medies, atender aos seguintes critrios:

    a) equipamentos com rea inferior a 200 m2: duas medies; b) equipamentos com rea superior a 200 m2: acrescentar mais uma medio para cada

    200 m2 ou frao de rea adicional; c) tubulaes: uma medio a cada 200 m de comprimento.

    8.1.3 Verificar se ocorreram folgas devido contrao nas regies de peas-interferncias aps a pr-operao da tubulao ou equipamento. 8.1.4 Imediatamente antes da aplicao da proteo contra as intempries e danos mecnicos, efetuar uma inspeo visual em toda a barreira de vapor, a fim de constatar possveis danos ou descontinuidades. 8.2 Isolante de Poliuretano Projetado (pulverizado) 8.2.1 O procedimento de execuo deve ser qualificado da seguinte maneira:

    a) projetar o material sobre um painel de ao medindo 1,2 m x 1,2 m (posicionado na vertical), com preparo de superfcie e pintura idnticos aos do equipamento ou tubulao, de maneira que tenha uma espessura de 100 mm aps o trmino da aplicao;

    b) medir a espessura do isolante em pelo menos seis pontos do painel; c) retirar blocos com dimenses de 230 mm x 115 mm x 100 mm, verificando a adeso do

    isolante ao substrato, visando confeco dos corpos-de-prova; d) inspecionar visualmente os corpos-de-prova, verificando se eles apresentam vazios e se

    a reao qumica de formao da espuma desenvolveu-se perfeitamente (clulas com dimenses e distribuio homogneas);

    e) executar os ensaios conforme indicado na especificao do respectivo material na PETROBRAS N-1618, utilizando-se pelo menos trs corpos-de-prova para cada ensaio: massa especfica aparente; resistncia mecnica (compresso); quantidade de clulas fechadas; variao linear mxima; absoro de gua.

    8.2.2 Aps a qualificao do procedimento de aplicao, todos os operadores de pistola devem ser qualificados conforme descrito em 8.2.1.

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    8.2.3 Deve ser feito, diariamente, a projeo do isolamento em painel de 300 mm x 300 mm, previamente preparado com desmoldante, na espessura do isolamento, para a retirada de corpo-de-prova de 100 mm x 100 mm, efetuando-se:

    a) inspeo visual, verificando se apresentam vazios e se a reao qumica de formao de espuma desenvolve-se perfeitamente (clulas com dimenses e distribuio homognea);

    b) determinao da massa especfica aparente. 8.2.4 A aplicao do material isolante somente deve ser iniciada aps a aprovao dos testes descritos em 8.2.3. 8.2.5 Quando a barreira de vapor for constituda de duas camadas de impermeabilizante de base asfltica ou elastomrica, entremeadas com tecido de fibra de vidro, a espessura da barreira de vapor deve ser controlada a cada 10 m2 da rea isolada pelo consumo de material e inspecionada de acordo com 8.1.1, 8.1.2 e 8.1.3. 8.3 Isolante de Poliuretano Injetado 8.3.1 O procedimento de aplicao deve ser qualificado da seguinte maneira:

    a) preparar dois corpos-de-provas constitudos de tubos de 50 mm (2) de dimetro e 1 000 mm de comprimento com chapa de proteo (ver Nota) removvel considerando 110 mm de espessura de isolamento e aplicado desmoldante na superfcie interna da chapa de proteo;

    b) injetar o material de acordo com o procedimento a ser qualificado, com um tubo na posio vertical e outro na horizontal;

    c) verificar se o isolante extravasou pelos furos de respiro e no nas sobreposies da chapa;

    d) deixar o material curar; e) remover as chapas de proteo; f) verificar se o isolante preencheu todos os espaos vazios e se no apresenta cavidades

    superficiais; g) retirar de cada trecho vertical ou horizontal blocos com dimenses de

    230 mm x 115 mm x 110 mm, para confeco dos corpos-de-prova; h) verificar a adeso dos blocos no tubo; i) inspecionar visualmente os blocos, verificando se eles apresentam vazios e se a reao

    qumica de formao da espuma desenvolveu-se perfeitamente (clulas com dimenses e distribuio homogneas);

    j) executar os seguintes ensaios conforme indicado na especificao do respectivo material na PETROBRAS N-1618: massa especfica aparente; resistncia compresso; quantidade de clulas fechadas; variao linear mxima; absoro de gua.

    NOTA Recomenda-se utilizar chapa de proteo de acordo com a Tabela 3. [Prtica

    Recomendada] 8.3.2 Aps a qualificao do procedimento de aplicao, todos os aplicadores devem ser qualificados conforme descrito no 8.3.1. 8.3.3 Diariamente, no incio e no trmino da jornada de trabalho, deve ser feita uma injeo em uma caixa com dimenses de 100 mm x 100 mm x 100 mm, efetuando-se:

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    a) abertura da caixa aps reao do material; b) inspeo visual, verificando se apresentou vazios e se a reao qumica de formao da

    espuma desenvolveu-se perfeitamente (clulas com dimenses e distribuio homogneas);

    c) determinar a massa especfica aparente. 8.3.4 A aplicao do material isolante somente deve ser iniciada aps a aprovao dos testes descritos em 8.3.3. 8.3.5 Efetuar o teste de percusso com martelo de borracha de 250 g, sobre a chapa de proteo, em pelo menos 20 % da rea isolada, a fim de detectar possveis vazios no material isolante aplicado, determinados atravs dos diferentes efeitos sonoros gerados. 8.3.6 Para tubulaes, retirar a chapa de proteo em 100 m, 200 m, 500 m e a cada 500 m subseqentes, e:

    a) retirar cinco blocos do isolante com dimenses de 230 mm x 115 mm x espessura do isolamento, para confeco do corpo-de-prova;

    b) verificar a adeso do material isolante ao substrato; c) inspecionar visualmente os blocos, verificando se eles apresentam vazios e se a reao

    qumica de formao da espuma desenvolveu-se perfeitamente (clulas com dimenses e distribuio homogneas);

    d) determinar a massa especfica aparente. 8.3.7 Para equipamentos, efetuar uma inspeo de acordo com 8.3.6 para cada anel de injeo. 8.4 Inspeo em Operao Para a inspeo do isolamento de tubulaes e de equipamentos pode ser utilizado o processo de termografia, de forma a no precisar remover o isolamento ou parte dele, preservando a integridade fsica da instalao. [Pratica Recomendada] 9 Aceitao e Rejeio 9.1 Isolante Pr-Moldado 9.1.1 Nos casos em que a barreira de vapor for constituda de duas camadas de impermeabilizante de base asfltica ou elastomrica, entremeadas com tecido de fibra de vidro, a espessura da barreira de vapor, quando medida segundo 8.1.1, deve ter um valor compreendido entre 100 % e 130 % da espessura definida no projeto. 9.1.1.1 Se a medida efetuada no atender o critrio definido em 9.1.1, a medio deve ser repetida da seguinte forma:

    a) no caso de equipamentos, efetuar quatro novas medidas em pontos diametralmente opostos e afastados de 300 mm entre si;

    b) no caso de tubulaes, efetuar quatro novas medidas, sendo que uma deve ser feita na regio superior e uma na regio inferior da tubulao e duas ao longo do eixo da tubulao, em sentidos opostos e afastados de 300 mm em relao medida inicial.

    9.1.1.2 Se as medidas encontradas em 9.1.1.1 estiverem atendendo ao critrio definido, a barreira de vapor inspecionada deve ser aceita; caso contrrio, a regio afetada deve sofrer uma nova aplicao de impermeabilizante e o nmero de medies determinados em 8.1.2 deve ser aumentado para:

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    a) equipamentos com rea inferior a 200 m2: quatro medies; b) equipamentos com rea superior a 200 m2: acrescentar mais duas medies para cada

    200 m2 ou frao de rea adicional; c) tubulaes: duas medies a cada 200 m de comprimento.

    NOTA 1 Caso a barreira de vapor se apresente com baixa espessura em toda a superfcie revestida

    a mesma deve ser refeita em sua totalidade. NOTA 2 Caso a espessura da barreira de vapor seja superior a 130 % da espessura definida no

    projeto deve ser avaliado o excesso de consumo de material para a execuo da barreira de vapor.

    9.1.2 Se forem constatadas folgas, analisadas segundo o 8.1.3, deve ser reaplicado o selante no secativo. 9.1.3 A barreira de vapor executada com manta elastomrica no deve apresentar folgas e/ou descontinuidades. 9.1.4 A proteo contra intempries aceita quando se apresentar devidamente presa e selada. 9.2 Isolante de Poliuretano Projetado (Pulverizado) 9.2.1 O procedimento de execuo est qualificado se:

    a) as espessuras medidas, de acordo com b) do 8.2.1, estiverem compreendidas entre 100 mm e 120 mm;

    b) os blocos do isolante, retirados de acordo c) do 8.2.1, apresentarem resistncia ao descolamento;

    c) os blocos do isolante, inspecionados de acordo com d) do 8.2.1, no apresentarem vazios ou formao de clulas com dimenses e distribuio heterogneas;

    d) os corpos-de-prova, ensaiados de acordo com e) do 8.2.1, atenderem aos critrios previstos na PETROBRAS N-1618.

    9.2.2 Caso qualquer uma das enumeraes do 9.2.1 no tenha sido atendida, o procedimento de execuo deve ser requalificado. 9.2.3 A aplicao do isolante na regio em que est sendo avaliada deve ser aceita se os corpos-de-prova, confeccionados de acordo com o 8.2.3, no apresentarem vazios ou formao de clulas com dimenses e distribuio heterogneas e a massa especfica aparente estiver conforme indicado na especificao do respectivo material na PETROBRAS N-1618. 9.2.4 Nos casos em que a barreira de vapor for constituda de duas camadas de impermeabilizante de base asfltica ou elastomrica, entremeadas com tecido de fibra de vidro, a espessura da barreira de vapor deve ser avaliada conforme 9.1.1 e medida conforme 8.2.5. 9.2.5 A barreira de vapor executada com manta elastomrica no deve apresentar folgas e/ou descontinuidades. 9.2.6 A proteo contra intempries aceita quando se apresentar devidamente presa e selada.

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    9.3 Isolante de Poliuretano Injetado 9.3.1 O procedimento de execuo est qualificado se:

    a) o isolante, verificado segundo c) do 8.3.1, tiver extravasado pelos furos de respiro e no pelas sobreposies da chapa;

    b) o isolante, verificado segundo f) do 8.3.1, no apresentar vazios nem cavidades superficiais superiores a 8 mm;

    c) os blocos do isolante, retirados de acordo com g) e h) do 8.3.1, apresentarem resistncia ao deslocamento;

    d) os blocos do isolante, inspecionados de acordo com i) do 8.3.1, no apresentarem vazios ou formao de clulas com dimenses e distribuio heterogneas;

    e) os corpos-de-prova, ensaiados de acordo com j) do 8.3.1, atenderem aos critrios previstos na especificao do respectivo material na PETROBRAS N-1618.

    9.3.2 Caso qualquer uma das enumeraes do 9.3.1 no tenha sido atendida, o procedimento de execuo deve ser requalificado. 9.3.3 Os corpos-de-prova obtidos de acordo com o 8.3.3 devem:

    a) estar isentos de vazios ou formao de clulas com dimenses e distribuio heterognas;

    b) ter massa especfica aparente conforme indicado na especificao do respectivo material na PETROBRAS N-1618 para isolante injetado.

    9.3.4 A rea testada de acordo com o 8.3.5 no deve apresentar vazios no material isolante. 9.3.5 A aplicao do isolante na regio que est sendo avaliada conforme 8.3.6 e 8.3.7 deve ser aceita quando:

    a) a regio isolada for aprovada conforme 9.3.4; b) os corpos-de-prova, retirados de acordo com a) do 8.3.6, apresentarem resistncia ao

    deslocamento, de acordo com b) do 8.3.6; c) os corpos-de-prova, retirados de acordo com a) do 8.3.6, no apresentarem vazios ou

    formao de clulas com dimenses e distribuio heterogneas, de acordo com c) do 8.3.6;

    d) a massa especfica aparente, de acordo com d) do 8.3.6, atender especificao do respectivo material na PETROBRAS N-1618, para isolante injetado.

    9.4 A rea inspecionada conforme o 8.4 considerada aceita, desde que as temperaturas encontradas na termografia, na superfcie externa do isolamento ou da chapa de proteo, no sejam inferiores a 5 % daquela especificada em projeto, e desde que nesta condio no ocorra a condensao na superfcie. 9.5 Para os casos de isolamento injetado com posterior remoo da forma, a barreira de vapor aceita quando atender aos requisitos do 9.2.4 ou 9.2.5 e a chapa de proteo atender aos requisitos do 9.2.6. 10 Procedimentos para Reparos no Isolamento 10.1 Os reparos em isolamento devem ser executados utilizando, preferencialmente, o mesmo tipo de material e mtodo de aplicao do isolante, conforme servio original.

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    10.2 Os reparos devem ser executados em conformidade ao procedimento qualificado. A qualificao deve ocorrer antes do incio dos servios. 10.3 O material isolante aplicado no reparo deve ter a massa especfica aparente compatvel com o material isolante existente. 10.4 Deve ser observado o estado da superfcie a ser isolada. 10.4.1 Deve ser removido todo o material isolante, de modo a no deixar resduos de qualquer componente do isolamento trmico existente aderido sobre a superfcie. 10.4.2 Caso a superfcie seja pintada deve ser avaliada a necessidade de reparos na pintura. 10.5 O procedimento de reparo deve atender os requisitos desta Norma.

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    IR 1/1

    NDICE DE REVISES

    REV. A, B e C

    No existe ndice de revises.

    REV. D

    Partes Atingidas Descrio da Alterao

    1 Revisado

    2 Revisado

    3 Revisado

    3.2 e 3.3 Eliminados

    3.4 Renumerado

    4.1 Revisado e Renumerado

    4.16.1 Revisado

    4.16.2 Includo

    4.16.3 Renumerado

    4.18 Revisado

    5.1.4 a 5.1.9.5 Renumerados

    5.2.1 Revisado

    5.2.5 Revisado

    5.2.7 Includo

    5.3.7 a 5.3.11 Renumerados

    5.4.4 Revisado

    5.6.3.2 e 5.6.3.3 Revisados

    5.7 Revisado

    6 Revisado

    7.2.2 Includo

    Anexo A Revisado

    REV. E

    Partes Atingidas Descrio da Alterao

    Todas Revisadas

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    GRUPO DE TRABALHO - GT-09-02

    Membros

    Nome Lotao Telefone Chave Daniel Telhado Gomes (Coordenador) AB-RE/ES/TEE 814-1741 CJX7

    Andre Ricardo Chaves REPLAN/MI/EE 853-6692 ANDR

    Marcos Canos Rodrigues REPAR/MI/EE 856-2462 ASC7 Maria Adelaide Bernardini Basto da Silva CENPES/EB-AB-G&E/EEQ 812-6862 BR07

    Milton Igino de Oliveira REGAP/EM 815-4650 RGG4

    Wilson Pires Vidal REDUC/MI/EE 677-2771 EK5J

    Secretrio Tcnico Marina Hitomi Ishizaki ENGENHARIA/AG/NORTEC-GC 819-3066 E2HP

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