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Re:Visão:HABITAT TRÊS RECORTES, TRÊS CULTURAS Projeto de Pesquisa encaminhado ao Departamento de Arquitetura e Urbanismo para concessão de bolsa de Mestrado Candidata: Elza Luli Miyasaka Orientadora: Profª. Dra. Anja Pratschke Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Arquitetura e Urbanismo Programa de Pósgraduação em Arquitetura e Urbanismo Nomads.usp [Núcleo de Estudos de Habitares Interativos] São Carlos 2008

Re:Visão:HABITAT · 2010-12-01 · Marshall Mc Luhan Manuel Castells ... RESUMO Este ... , a pesquisa buscará textos de referência de teóricos e arquitetos dos diferentes momentos

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Re:Visão:HABITAT TRÊS RECORTES, TRÊS CULTURAS

 

 

 

 

 

 

P r o j e t o   d e   P e s q u i s a   e n c a m i n h a d o   a o  

Depa r tamen to   de   Arqu i t e t u r a   e   Urban i smo  

p a r a   c o n c e s s ã o   d e   b o l s a   d e   M e s t r a d o  

 

C a n d i d a t a :   E l z a   L u l i   M i y a s a k a 

O r i e n t a d o r a :   P r o f ª .   D r a .   A n j a   P r a t s c h k e  

U n i v e r s i d a d e   d e   S ã o   P a u l o E s c o l a   d e   E n g e n h a r i a   d e   S ã o   C a r l o s Depa r tamen to   de   Arqu i t e t u r a   e   Urban i smo Programa de Pós‐graduação em Arquitetura e Urbanismo Nomads.usp [Núcleo de Estudos de Habitares Interativos] 

  

São Carlos  2008 

 

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SUMÁRIO  

 

 

 

 

1. I N T R O D U Ç Ã O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 

2. BASES   I N I C IA I S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 

Vilém Flusser Marshall Mc Luhan Manuel Castells Buckminster Fuller Yona Friedman Metabolistas Archigram Cedric Price Toyo Ito 

3 .   OBJET IVOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9 

4   METODOLOGIA.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 

5.  ETAPAS  e  CRONOGRAMA......................................................................................10 

6 .   B IBL IOGRAF IA .   . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1

 

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RESUMO  

 

 

 

Este trabalho tem como objeto de estudo o habitat contemporâneo e terá como objetivo analisar as suas  definições  no  decorrer  de  três momentos.  A  era  eletrônica  (1920),  era  digital  (2000),  e  a transição entre ambas (1960).  

Partimos  da  compreensão  do  ‘habitat’  como  atividade,  como  verbo.  Além  do  recorte  temporal, também se propõe debruçar sobre exemplos do habitat em culturas distintas: do ocidente (Europa ou América do Norte) do oriente  (Japão) e no Brasil. Espera‐se que as diversas  localidades possam trazer  novos  olhares  sobre  os  conceitos  estudados.    Através  da  teoria  fundamentada  [Grounded Theory], a pesquisa buscará textos de referência de teóricos e arquitetos dos diferentes momentos e lugares, e cruzará com as leituras de exemplos arquitetônicos.  

As  leituras  teóricas,  históricas  e  da  temática  do  Habitat  abordarão  três  áreas  de  conhecimento: 1)Historiadores  e  Teóricos  de  mídia  e  comunicação,  para  a  contextualização  do  momento  2) Arquitetos‐Teóricos, que tenham produção inovadora de projetos na área de habitat e também uma reflexão teórica inovadora ou utópica 3) Críticos da área de arquitetura, que tragam olhares distintos sobre o mesmo tema. 

Espera‐se  que  o  trabalho  contribua  para  a  construção  dos  conceitos  e  definições  no  design  dos espaços do habitat sob o fundo da cultura digital contemporâneo.  

Palavras‐chave: Habitat, definições habitat, habitat x mídias   

 

 

 

 

 

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INTRODUÇÃO  

 

 

 

 “[...] Morar não é dormir em cama imóvel, 

mas viver em ambiente habitual.” (FLUSSER, 1983 p. 73) 

 

 

 

 

 

 

Espaços fixos, delimitados e estáticos são cada vez mais inadequados para as atividades do cotidiano, intrinsecamente  ligados  à  cultura  digital.  Nos  anos  1960  Banham  escreve  sobre  a  casa  e  seus equipamentos:  

 

“Quando sua casa contém um complexo sistema de tubulações, fluxos, dutos, luzes, entradas  e  saídas,  fornos,  pias,  refletores  de  alta  fidelidade,  antenas,  canais, aquecedores,  condicionadores  –  quando  essa  contém  tantos  serviços  que  o hardware poderia se  levantar sem nenhuma assistência da casa, por que ter uma casa para envolver isso?”1 

   

 

 A House 

 

Acredita‐se  que  o  programa  do  habitat  está modificando  no  decorrer  da  história.  Esse  trabalho pretende analisar a definição do habitat em 3 momentos distintos: na era eletrônica (1920), na era digital (2000) e na transição entre ambos (1960). E também avaliar situações em 3 culturas distintas: 

                                                                 1 “When  your  house  contains  such  a  complex  of  piping,  flues,  ducts, wires,  lights,  inlets,  outlets,  ovens,  sinks,  refuse  disposers,  hi‐fi reverberators,  antennae,  conduits,  freezers,  heaters  ‐‐ when  it  contains  so many  services  that  the  hardware  could  stand  up  by  itself without any assistance from the house, why have a house to hold it up?" (BANHAM, Reyner, 1979, p.501) 

 

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ocidental  (Europa ou América do Norte), oriental  (Japão)  e de  transição  (Brasil), para detectar os conceitos embutidos nos mesmos. 

Pretende‐se  realizar  leituras  cruzadas  de  textos  teóricos  de  referência  com  a  análise  de  projetos emblemáticos. Exemplos ícones de arquiteturas que tratam a questão da habitação; serão escolhidos entre  produções  de  arquitetos‐teóricos.  O  Nomads.usp  estuda  o  tema  habitat  desde  a  sua constituição enquanto grupo de pesquisa, e atualmente: 

“[...] Entende o habitar como território onde se desenvolvem múltiplos aspectos do cotidiano  do  habitante  urbano,  onde  ações  e  espacialidades  se  combinam  e interagem,  e  processos  de  comunicação  de  diferentes  naturezas  se  efetivam. Desses processos deriva uma grande diversidade nas maneiras como esse habitar se  configura,  permitindo  imprimir‐lhe  um  caráter  inequivocadamente  plural.  O adensamento  de  sua  espacialidade  concreta  pelo  aporte  de  instâncias  virtuais produz  espacialidades  híbridas.  Regidas  por  dinâmicas  próprias  e  recentes,  que constituem atual matéria prima da arquitetura e do design e situam‐se no centro dos interesses das pesquisas do núcleo.” 2 

Este trabalho faz parte da linha que estuda processos de design de espacialidades concretas, híbridas e virtuais. Contribui para a construção da história dos processos de design e para a caracterização dos atores envolvidos nesses processos. 

A  distinção  dos  diferentes  períodos  do  trabalho  foram  caracterizados  através  de  surgimento  da mídia:  1. Mídia eletrônica,  representado pelo  surgimento do  telégrafo,  telefone, eletrodomésticos. Nesse  período  as  casas  eram  encaradas  como máquinas,  Era  industrial.  2. Mídia  digital  dos  anos 2000, onde o principal produto de consumo é a informação veiculada pelas mídias e potencializada pelos meios  tecnológicos.  Era  da  experiência  e  3.  Transição,  época  em  que  há  a  valorização  dos serviços.  O  período  de  transição  vive  um  vislumbramento  ideológico  e  futurista  das  teorias  do habitat:  ‘a  casa  como produto de  consumo, a  cidade deveria  romper  com o pensamento  rígido e imóvel, e o homem estava em constante movimento.’(DUARTE, 1999 p. 96).  

Como descreve Levy: 

“Trata‐se do aumento do número de pessoas que são autônomas, self‐employed, que  são empresários  individuais. Adquiriram competência estudando em uma ou outra  empresa  ou  dando  consultorias,  etc.  finalmente,  o  que  significa  trabalhar hoje: trabalhar é prestar serviços aos outros.” (Levy, 2001) 

 

                                                                 2 http://www.nomads.usp.br/site/pesquisa/apresentacao.htm 

 

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BASES INICIAIS  

 

A seguir, citamos alguns teóricos de acordo com as suas eras, arquitetos e obras com a tentativa de contextualização  do  pensamento  da  pesquisa.  Apresentamos  alguns  autores  que  possivelmente farão parte do conteúdo da pesquisa  juntamente com outros a serem selecionados, pesquisados e agregados aos instrumentos. 

Vilém Flusser [1920-1991]  

Filósofo que viveu longo período no Brasil, é certamente uma referência importante para entender o impacto das mídias no cotidiano. Seu trabalho foi marcado pelas discussões com o pensamento de Heidegger,  e  pelas  influências  do  existencialismo  e  fenomenologia.  Escreveu  Língua  e  Realidade, Ficções Filosóficas, a Filosofia da Caixa Preta, além de artigos na Revista Brasileira de Filosofia. 

“Flusser  descreve  fundamentalmente  um mundo modificado  pela  invenção  da" imagem  técnica"  e  os  mecanismos  que  apóiam  e  definem  a  cultura  moderna industrializada.  Ele  discute  considerando  que  as  idéias  foram  previamente interpretadas pela escrita, a  invenção de  fotografia permite a criação de  imagens (idéias)  levadas  a  valor  nominal  como  verdade,  não  interpretação  que  pode  ser reproduzida  eternamente  e  mundialmente  revista.  [...]  Flusser  não  fala  de fotografias específicas ou  imagens mas das  forças maiores  a  trabalho no mundo crescentemente técnico e automatizado.”3 

Para  ele  o  mundo  vivia  um  momento  em  que  as  estruturas  “fundantes”  passavam  por transformações, e essa transformação era ocasionada pelos aparelhos. Considerava que os aparelhos provocaram as migrações dos povos,  

 “Não pode  tratar‐se, no  caso, de  retorno  ao nomadismo. Ciganos não  estão de mudança; estão enraizados na  tribo. O  lar não é  lugar  fixo, mas ponto de  apoio merecedor de confiança. Ter perdido o lar não é ter abandonado um lugar, mas ter que  viver em  lugar  inabitual, portanto  inabitável. Ter que  viver em ambiente no qual  não  nos  reconhecemos.  Estamos  de mudança,  porque  o  nosso mundo  se transformou  tão  radicalmente  que  se  tornou  inabitual  e  inabitável.  Não  nos reconhecemos nele. E é a  isto que não podemos habituar‐nos.” (FLUSSER, 1983 p. 73) 

Marshall McLuhan [1911-1980]  

Filósofo e educador, Herbert Marshall McLuhan, propôs a “aldeia global”,  indicava que o progresso da tecnologia transformaria o planeta em uma aldeia, possível de se comunicar com qualquer pessoa. Essa  idéia tornou‐se viável hoje pelas tecnologias de comunicação virtuais, mas McLuhan analisava 

                                                                 3 Flusser describes a world fundamentally changed by the invention of the "technical image" and the mechanisms that support and define industrialized modern culture. He argues that whereas ideas were previously interpreted by written account, the invention of photography allows the creation of images (ideas) taken at face value as truth, not interpretation that can be endlessly replicated and spread worldwide. […]" Flusser does not speak of specific photographs or images but of the larger forces at work in the increasingly technical and automated world. 

 

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essa possibilidade a partir da televisão comunicada por satélite. Escreveu Os meios de comunicação como extensão do homem, Communication  in  the Global Village, The Medium  is  the Massage: An Inventory of Effects, entre outros. 

Em relação ao habitat, ele considerava que: 

 “[...]  Como  abrigo,  a  habitação  é  uma  extensão  dos mecanismos  corporais  de controle  térmico  –  uma  pele  ou  roupa  coletiva. As  cidades  são  extensões  ainda mais amplas dos órgãos corpóreos, visando a atender às necessidades dos grandes grupos. [...]” (McLuhan, 1971 p. 144) 

Manuel Castells [1942]  

Segundo  Castells,  sociólogo  espanhol,  trabalhou  a  influencia  das  tecnologias  das  informações  e comunicações  nas  estruturas  sociais.  Coloca  alguns  conceitos  que  ajudam  a  essência  da transformação  tecnológica ao  interagir com a economia e a sociedade. São elas,  1. a  informação é matéria  prima,  2.  os  processos  da  existência  individual  e  coletiva  são  moldados  pelas  novas tecnologias da informação, 3. em qualquer relação, a lógica de redes está adaptada. “E essa lógica de redes, contudo, é necessária para estruturar o não‐estruturado, porém preservando a flexibilidade, pois  o  não‐estruturado  é  a  força  motriz  da  inovação  na  atividade  humana.”  4.  capacidade  de reconfiguração em seus processos, como nas organizações e  instituições. (CASTELLS, 2000). Dentre  várias obras escreveu: A galáxia da internet e A sociedade em rede. A era da informação: economia, sociedade e cultura. 

O  ponto‐chave  é  que  a  vida  urbana  moderna  resume‐se  a  desenvolvimentos interligados  no  espaço  urbano  e  no  espaço  eletrônico.  Existem,  então,  muitos exemplos dentre os diversos aspectos da vida urbana nos quais foram construídos sistemas  sobrepostos  que  combinam  a  presença  em  espaços  urbanos  com interações em espaços eletrônicos. (GRAHAM e MARVIN, 1996) 

Buckminster Fuller [1895-1983]  

Inventor, arquiteto, engenheiro, matemático, poeta, cosmólogo.  

 “Pela primeira vez na história é possível  levar o cuidado de  todos a um nível de vida mais elevado. Só há dez anos a  tecnologia de  ‘mais com menos’ alcançou o ponto em que isto poderia ser feito. Agora toda a humanidade tem a opção para se tornar duradoura e próspera.” (declaração feita em 1980)4 

Acreditava na possibilidade de acabar com a fome e a desnutrição e eliminar a pobreza, utilizava a intuição  e  a  experiência  para  entender  o  pensamento  baseado  na  ‘unidade  essencial  do mundo natural’. Foi considerado o primeiro pensador futurista e global. 

“[...]  Na  versão  de  Fuller,  todo  este  equipamento  é  visto  mais  como  sendo assemelhado  (porque mecânico) do que diferente em  virtude das diferenciações funcionais provocadas pelo tempo, e é portanto reunido no núcleo central da casa, 

                                                                 4 http://www.bfi.org/our_programs/who_is_buckminster_fuller  “For the first time in history it is now possible to take care of every body at a higher Standard of living than any have ever know. Only ten years  ago  the  ‘more with  less’  technology  reached  the  point where  this  could  be  done. All  humanity  now  has  the  option  to  become enduringly successful.” 

 

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a  partir  de  onde  distribui  seus  serviços  –  aquecimento,  luz,  música,  limpeza, alimentação, ventilação – para o ambiente circundante.” (BANHAM, 1979 p. 510) 

Casa  Dymaxion:    “[...]  kits  pré‐fabricados  que  se  montavam  in  situ,  desenhados  para  ser  adequados  a qualquer  lugar  ou  envolvente  e  para  usar  os  recursos  de  forma  eficiente.  Uma consideração  importante  no  desenho  foi  a  facilidade  de  transporte  e montagem.[...]”  

Preocupado com a qualidade de vida proporcionada pelos menores recursos. Ficou conhecido pelo Domo  Geodésico,  estrutura  arquitetônica  leve  e  forte  com  a  melhor  relação  custo/beneficio, resultado de pesquisas que buscabvam a maor eficiência na tecnologia das estruturas. 5 

“Por  coincidência,  há  algo  de  notavelmente  futurista,  na  casa  de Dymaxion.  Ela deveria  ser  leve,  não  necessariamente  duradoura  em  razão  de  seu  baixo  custo, feita  com  aqueles  substitutos  da madeira,  pedra  e  tijolo  de  que  Sant’Ellia  tinha falado,  do  seu  objetivo  de  harmonizar  todos  os  benefícios  da  ciência  e  da tecnologia.” (BANHAM, 1979 p. 510) 

 

 Casa Dymaxion 

 

 

Yona Friedman [1923]  

Importante teórico e utópico da arquitetura, Ele sugeriu que as pessoas pudessem fazer uso da nova tecnologia para projetar suas próprias casas como parte de um mega sistema estrutural aberto. No lugar de design convencional e procedimentos construtivos, Friedman propõe um novo processo que anula o papel intermediário dos arquitetos, incorporando a avaliação direta do usuário ao construtor através de hospedeiros de  informação, o computador ajudaria nas técnicas de projeto e estruturas de edifício adaptáveis. Como parte de um sistema de avaliação mais participativo, considerou redes de infra‐estruturas de informação cidades‐expandidas que monitorariam mudanças no tecido urbano e vigiariam os sistemas de transporte. 6 

 

                                                                 5 http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_Dymaxion 24/09/2008 6 Fonte:   ABEL, C. Visible and  invisible  complexities  ‐  influence of  computers on architectural design.  IN: Architectural Review.  Londres, fevereiro de 1996. From Paris, Yona Friedman presented another vision of the liberating flexibility information technology proffered. For Friedman, it was not so much the form of a dwelling that counted as who was responsible for it. He suggested that ordinary people could make use of the new technology to design their own homes as part of a larger, open‐ended structural and services framework. In place of conventional design and build procedures, Friedman posited a new process which does away with the architects' intermediary role,  incorporating  instead  'direct  feedback  from  the user'  to  the builder via a host of  information  technologies, computer aided design techniques  and  adaptable  building  structures. As  part  of  a more  comprehensive  feedback  system  he  envisaged  networks  of  city‐wide information infrastructures which would monitor changes in the urban fabric and oversee transportation systems. 

 

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   “Spatial City” series, 1958 – 2006. 

 

 

Metabolistas [1959]  

O  Grupo  dos  Metabolistas:  Kenzo  Tange,  Kisho  Kurokawa,  Fumihiko  Maki,  Kiyonori  Kikutake, Fundaram o movimento de arquitetura com  filosofia de mudança,  tinham estudado as políticas de movimentos de vanguarda européias e determinado a formar um ‘ismo’  que competiria com os do Ocidente.7 (KUROKAWA,1977 p. 9) 

Relacionavam  arquitetura  com  o  esquema  orgânico  celular,  ósseo,  circulatório,  e  com  os  ciclos metabólicos. Propunha uma estrutura urbana mutante, de alto nível tecnológico, capaz de atender à sociedade japonesa em continua transformação cultural e social. 8 

“[...] Metabolismo se tornou a analogia biológica estendida, pretendia substituir a analogia mecânica de arquitetura ortodoxa moderna. Comparou edifícios e cidades a processo de energia encontrados na vida: os ciclos de mudança, a renovação de constante  destruição  de  tecido  orgânico.  Porém,  esta  metáfora  não  era  tão parecida no ocidente. De várias  formas era a  filosofia  taoísta antiga, de mudança cósmica  e  crescimento  eterno que  trazem  variações  infinitas no mesmo  tema.”9 (KUROKAWA,1977 p. 9) 

  

Archigram [1961-1974]  

Já o Archigram defendia uma abordagem high tech, com infra‐estrutura leve, explorando o universo das estruturas infláveis, computadorizadas, ambientes descartáveis, cápsulas espaciais e imagens de consumo de massa. Seu trabalho apresentava uma visão sedutora de um futuro da era da máquina, de uma sociedade orientada para o consumo, altamente informatizada, nômade.10 

“[...] As vertiginosas mudanças econômicas, sociais e culturais da época solicitavam novas alternativas de planejamento espacial fundamentadas em princípios como a mobilidade,  a  flexibilidade,  a  instabilidade,  a mutabilidade,  a  instantaneidade,  a efemeridade, a obsolescência e a reciclagem [...]”11 

                                                                 7[…] an archtectural movement and philosophy of  change. This philosophy was  invented, almost as propaganda,  for  the World Design Conference held that year  in Tókio. Kurokawa was twenty‐six, the other archtects  in theis early thirties. They had studied the politics of European avant‐garde movements and were determined to fashion na ‘ism’ which would compete with those in the West.  8 http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=471451 9 At  any  rate,  Metabolism  became  na  extended  biological  analogy  meant  to  replace  the  mechanical  analogy  of  orthodox  modern architecture.  It compared buildings and  cities  to an energy process  found  in all of  life:  the  cycles of  change,  the  constant  renewal and destruction of organic tissue. This metaphor was, however, not so new as it looked to the West. In many ways it was just the ancient Taoist philosophy of cosmic change and eternal growth which makes for endless variations on the same theme.  10 http://pt.wikipedia.org/wiki/Archigram 11 http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp231.asp 

 

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Cedric Price [1934-2003]  

Arquiteto inglês, professor e escritor influente na arquitetura. 

Considera que a arquitetura poderia possibilitar a liberação e a ampliação da vida, através do projeto Fun Palace em  1960/61, o projeto  foi concebido pela crença de que “permita as pessoas pensar o inconcebível.”  A  Flexibilidade  fazia  parte  de  seus  trabalhos,  acreditava  na mudança  ininterrupta, considerava o arquiteto como um agente continuo de mudanças, e  sua  responsabilidade principal era antecipar e oferecer novas possibilidades para a sociedade. 12 

[...]“Assim,  com a  fragmentação de  serviços e a miniaturização e mobilidade dos  equipamentos, a provisão de espaço com uma máxima variação de uso se torna o principal critério de projeto” (Price, C., 2003. p. 48).13 

Steel House:  “integração das novas mídias (rádio e portáteis) e sua mobilidade dentro do espaço doméstico; a  incorporação  do  carro  como  elemento  extensivo  da  vida  familiar;  a  crescente necessidade de menos espaço particularizado; agrupamento dos serviços elétrico, hidráulico e aquecimento; que começava a causar reordenamentos e redefinições a nível espacial, com profundas ressonâncias nos hábitos e nos modos e formas de ocupação.” (JANUARIO & PRATSCHKE, 2006)  

 

 

  

STEEL HOUSE 

 

                                                                 12 http://www.designmuseum.org/design/cedric‐price  Taking  the  view  that  architecture  should  be  enabling,  liberating  and  life‐enhancing,  Cedric  Price’s  approach was  all‐embracing.  From landmark  projects  such  as  the  1960‐61  Fun  Palace,  to  designs  for  Christmas  tree  lights  on  London’s Oxford  Street,  his  projects were governed by the belief that architecture must “enable people to think the unthinkable”. This flexible approach extended to all aspects of his work. Finding ingenious and elegant solutions for everyday problems he championed ‘anticipatory architecture’,  firmly believing  in  impermanent architecture designed  for  continual  change. Price  redefined  the  role of  the architect  as  an  agent  of  change, whose main  responsibility was  to  anticipate  that,  and  offer  new  possibilities  for  society  as  a whole. Constantly challenging and questioning the accepted mores of architecture, his approach was witty and irreverent; he famously suggested that the man hoping to transform his life with a new house might be better off getting a divorce. 13 However, with the fragmentation of services and minituarisation and mobilisation of equipment, the provision of space with a maximum variation of possible use becomes the main design criterion…. 

 

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Manuel Castells [1942]  

Segundo  Castells,  sociólogo  espanhol,  trabalhou  a  influencia  das  tecnologias  das  informações  e comunicações  nas  estruturas  sociais.  Coloca  alguns  conceitos  que  ajudam  a  essência  da transformação  tecnológica ao  interagir com a economia e a sociedade. São elas,  1. a  informação é matéria  prima,  2.  os  processos  da  existência  individual  e  coletiva  são  moldados  pelas  novas tecnologias da informação, 3. em qualquer relação, a lógica de redes está adaptada. “E essa lógica de redes, contudo, é necessária para estruturar o não‐estruturado, porém preservando a flexibilidade, pois  o  não‐estruturado  é  a  força  motriz  da  inovação  na  atividade  humana.”  4.  capacidade  de reconfiguração em seus processos, como nas organizações e  instituições. (CASTELLS, 2000). Dentre  várias obras escreveu: A galáxia da internet e A sociedade em rede. A era da informação: economia, sociedade e cultura. 

O  ponto‐chave  é  que  a  vida  urbana  moderna  resume‐se  a  desenvolvimentos interligados  no  espaço  urbano  e  no  espaço  eletrônico.  Existem,  então,  muitos exemplos dentre os diversos aspectos da vida urbana nos quais foram construídos sistemas  sobrepostos  que  combinam  a  presença  em  espaços  urbanos  com interações em espaços eletrônicos. (GRAHAM e MARVIN, 1996) 

 

Toyo Ito [1941]  

Arquiteto inovador, sabe agregar física a mundos virtuais, nascido em 1941, formou‐se em Tókio em 1971.14 

Em seu ponto de vista a arquitetura é como mídia‐vestível. “Eu comparo o homem a Tarzan. Tarzan na selva molda o corpo e se desenvolve em contato com a natureza, em relação ao ambiente  do  entorno.  O  homem moderno  é  um  tipo  de  Tarzan  que mora  no mundo  das  mídias,  dentro  de  uma  tecnologia  muito  desenvolvida.  Arquitetura deveria ser um  tipo de mídia‐vestível que é necessário para que o homem  tenha uma relação integração no ambiente. A idéia de mídia‐vestível é uma metáfora.” 14 

Este habitat foi construído para uma família de duas filhas e a mãe que acabara de perder o pai, a casa tinha o formato de ‘U’, separava o interior do exterior através de um ‘tubo’ periférico. No centro estava um  jardim que  foi preenchido por plantas no decorrer do  tempo pela própria natureza. Foi local de convívio e acolhimento da família durante longo tempo. 

A  casa  foi  colocada  à  venda, mas  decidiram  que  seria  demolida,  pois  não  queriam  que  ninguém morasse naquele local. A partir daquele momento, a casa se tornaria um espaço virtual, presente na consciência das três pessoas, guardada em suas memórias, acessada de qualquer lugar.  

“[...]  A  grande  contradição  dessa  casa  está  em  sua  intenção  de  atuar  como  ser virtual enquanto tenta conter vida. Já que deixou de existir, a Casa Virtual, em que elas dividiam  suas  responsabilidades  familiares, pode existir  como espaço puro e livre. . Eu também gostaria de escapar, sem cortar nem destruir, mas eliminando a verdadeira e atual pele que separa o exterior do interior. Quando, em arquitetura, não existir mais separação entre interior e exterior, ou entre o natural e o artificial, é que terei então eliminado essa membrana [...]”15 

                                                                 14 http://www.designboom.com/eng/interview/ito.html  ‐ acessado em 15/10/08 architecture as media‐clothing...? I compared man to tarzan. tarzan in the jungle creates his body and develops it in contact with nature, in relation  to  the  surrounding  environment. modern man  is  a  sort  of  tarzan who  lives  in  the world  of media, within  a  very  developed technology. architecture should be a sort of media‐clothing, which is necessary in order for man to have a relationship with and integrate himself into the environment. the idea of media‐clothing is a metaphor.  15 www. Nomads.usp/U‐Blanca Toyo ito Nomads_usp.mht  ‐ acessado em 15/10/08 

 

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U BLANCA 

 

3. OBJETIVOS  

 

5.1. OBJETIVO GERAL

 

Este  trabalho  tem  como  objetivo  comparar  e  analisar  as  definições  do  habitat  em  três momentos de desenvolvimento de mídias: a era eletrônica,   era digital, e a transição, e em três culturas: no Ocidente, no Oriente e no Brasil. 

 

 

5.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

Este  trabalho  tem  como objeto de estudo o habitat  contemporâneo e  terá  como objetivo analisar as definições no decorrer de  três momentos. Os  recortes  serão definidos em: era eletrônica (1920), era digital (2000), e a transição entre ambas [1960].  

Partimos  da  compreensão  do  ‘habitat’  como  atividade,  como  verbo.  Além  do  recorte temporal, também se propõe debruçar sobre exemplos do habitat em culturas distintas: do ocidente  (Europa ou América do Norte) do oriente  (Japão) e modelos correspondentes no Brasil. Espera‐se que as diversas localidades possam trazer novos olhares sobre os conceitos estudados.   

Buscar  leituras  teóricas,  históricas  e  da  temática  do Habitat  que  abordarão  três  áreas  de conhecimento: 1)Historiadores e Teóricos de mídia e comunicação, para a contextualização do momento, pois  se acredita que esses  refletirão o pensamento da época, 2) Arquitetos‐Teóricos, que  tenham produção  inovadora de projetos na área de habitat e  também uma reflexão teórica inovadora ou utópica 3) Críticos da área de arquitetura, que tragam olhares distintos sobre o mesmo tema. 

Contribuir  para  a  construção  dos  conceitos  e  definições  do  habitat  no  decorrer  das temporalidades recortadas. E que o olhar pelas modificações das mídias traduzidas no design dos espaços do habitat traga uma compreensão ampliada do significado do habitar no inicio do século XXI. 

                                                                                                                                                                                                        

 

 

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4. METODOLOGIA  

 

A metodologia  da  pesquisa  proposta  pretende  utilizar  como método  a  Grounded  Theory  (Teoria Fundamentada) de Barney Glaser e Anselm Strauss, desenvolvida desde 1967.  

O  objetivos  é  gerar  conceitos  que  explicam  as  ações  das  pessoas  no  tempo  e  lugar.  As  partes descritivas  são  para  ilustrar  os  raciocínios.  Formular  hipóteses  baseadas  em  idéias  conceituais, descobrir  a  preocupação  principal  dos  participantes  e  como  eles  tentam  solucioná‐las continuamente; a Teoria Fundamentada não aponta para a "verdade" mas para conceituação do que emerge dos dados empíricos.16 (GLASER, STRAUSS, 1967) 

A  pesquisa  trabalhará  em  3  instâncias  para  a  construção  do  conhecimento  proposto.  Dada  a sistematização em recortes, será realizado um  levantamento de  textos de Historiadores e Teóricos de mídia e  comunicação, para a  contextualização do momento histórico de  cada período. Em um segundo  nível,  serão  elencados  e  analisados  alguns  arquitetos‐teóricos  que  tenham  produção inovadora  de  projetos  na  área  e  também  uma  reflexão  teórica  inovadora  ou  diferenciada.  E finalmente,  conteúdos  de  críticos  da  área  de  arquitetura,  que  tragam  olhares  distintos  sobre  o mesmo tema. 

A pesquisa será realizada inicialmente em fontes secundárias e quando possível em fontes primárias. Busca  de  documentos  originais  e  entrevistas  com  os  arquitetos  através  de meio  eletrônico.  Será realizada a organização e sistematização dos dados em ambiente web. 

Serão verificadas coerência e pertinência dos conteúdos coletados, qualificados no início e ao longo do  projeto,  além  da  elaboração  de  respostas  e  outras  colocações  para  as  mesmas,  visando conclusões relevantes para a produção do conhecimento sobre o tema da pesquisa.  

 

5. ETAPAS e CRONOGRAMA  

 

Etapa 1: Revisão bibliográfica, de forma a compor um quadro teórico. Pesquisa a Fontes Secundárias: Em mídia impressa da área de arquitetura, periódicos, livros e catálogos de arquitetura, arte e design, e sites da internet. 

Etapa 2: Elaboração e produção do banco de dados dos projetos, especificando as categorias a serem analisadas e levantadas. 

Etapa 3: Organização do Material Coletado. Seleção do  recorte. Análise  conceitual do universo de pesquisa. 

Etapa  4:  Pesquisa  em  fontes  primárias.  Elaboração  de  roteiro  e  realização  de  entrevistas  com profissionais  e  pesquisadores  que  tratam  a  questão,  para  verificação  de  como  os  espaços  foram elaborados em seu processo de projeto. 

                                                                 16 - Glaser, B. & Strauss, A. (1967). The discovery of grounded theory: strategies for qualitative research. Nova Iorque: Gruyter.

 

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Etapa 5: Organização dos Dados das Entrevistas e Sistematização e Análise dos dados coletados em entrevistas 

Etapa 6: Qualificação 

Etapa 7: Coleta e Análise de Dados Complementares 

Etapa 8: Síntese e Avaliação dos Resultados 

Etapa 9: Divulgação dos Dados ‐ Dissertação e Relatório Final 

 

6. BIBLIOGRAFIA    BANHAM, R. Teoria e Projeto na Primeira Era da Máquina São Paulo, Editora Perspectiva,  1979. p. 499‐515. BANHAM, R. A Critic writes: Essays by Reyner Banhan. University of California Pres, 1997. BAIRD, G. et al. Building evaluation techniques. New York: McGraw Hill, 1996. BRIGGS, A., BURKE, P. Uma História social da Mídia: de Gutenberg à  Internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. BRUAND, Y. Arquitetura contemporânea no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1991.  BONDENAVE, J. E. D. O que é comunicação. São Paulo: Brasiliense, 2004.CUITO, A. (Coord.) Espaços para  viver  e  trabalhar.  Barcelona:  Gustavo  Gili,  2001.DEBRAY,  R.  What  is  Mediology, http://www.monde‐diplomatique.fr/1999/08/DEBRAY/12314  CABRAL,  C.  Grupo  Archigram:  uma  fábula  da  técnica.  Barcelona:  Escola  Tecnica  Superior d'Arquitectura de Barcelona, 2001. Tese de doutorado. CASTELLS, M. Fim de milênio. (A era da informação: economia, sociedade e cultura; v.3). São Paulo: Paz e Terra, 1999.  CASTELLS, M. The social implications of information & communication technologies. Report prepared for  UNESCO's  World  Social  Science  Report,  1999.  Disponível  em  http://www.chet.org.za/oldsite/castells/socialicts CASTELLS, M. A galáxia da internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.  CASTELLS, M. A sociedade em rede. A era da informação: economia, sociedade e cultura. São Paulo, Paz e Terra, v1,1999. COUCHOT, E. A  tecnologia na arte: da  fotografia à  realidade virtual. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2003. DEBRAY, R. Introduction à la médiologie. Paris: PUF, 2000.  DEBRAY, R. What is mediology? In Le Monde Diplomatique, Agosto 1999. p. 32. DEWEY,  F. Cyburbanism  as  a way of  life.  In:  ELLIN, Nan  (edt).  In: Architecture of  fear. New  York: Princeton Architectural Press, 1997. p. 260‐279.  DOMINGUES, D. (Org) A arte no século XXI. A humanização das tecnologias, São Paulo: Unesp, 1997. DUARTE, F. Arquitetura e tecnologias de informação: da revolução industrial à revolução digital. São Paulo: FAPESP: Editora da Unicamp, 1999. FLUSSER, V. Nossa Morada  in FLUSSER, V. Pós‐História, vinte  instantâneos e um modo de usar, São Paulo: Duas Cidades, 1983, p.73‐79. FLUSSER, V. Ficções filosóficas , São Paulo: EDUSP,1998. FRIEDMAN, Y. Hacia uma arquitectura científica Versión espanhola de Francisco Ayguavives Gárnica, Alianza Editorial, Madrid, 1973. GALFETTI, G. Model apartments: experimental domestic cells. Barcelona: Gustavo Gili, 1997. GRAHAM,  S.  e  MARVIN,  S.  Telecommunications  and  the  City:  Electronic  Spaces,  Urban  Spaces Routledge (Londres e New York). 

 

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Profa. Dra. Anja Pratschke                                             Elza Luli Miyasaka 

          Orientadora                                         Aluna

 

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  2 mil e 8  2 mil e 9  2 mil e 10 

mês atividade  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10  11  12  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10  11  12  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10  11  12 

Disciplinas/ Créditos                       

 

 

                                                 

ETAPA 1‐  Revisão Bibliográfica,Pesquisa a Fontes Secundárias 

                                                                       

ETAPA 2 Banco de Dados                                                                         

ETAPA 3 Organização material coletado 

                                                                       

ETAPA 4 Pesquisa Fontes Primárias 

                                                                       

ETAPA 5 Organização, sistematização e analise dos dados 

                                                                       

ETAPA 6 ‐ Qualificação                                                                         

ETAPA 7 Coleta dados complementares 

                                                                       

ETAPA 8 Síntese e Avaliação dos Resultados 

                                                                       

ETAPA 9 Divulgação dos Dados Dissertação e Relatório Final