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1 Tratamento de metais Conceitos Básicos 002 Paulo Teixeira, Susana Marques e Mónica Pinheiro Formadora Engª Maria Ferreira 10/12/2012

Revestimentos Metálicos

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Tratamento de metais Conceitos Básicos 002

Paulo Teixeira, Susana Marques e Mónica Pinheiro

Formadora Engª Maria Ferreira

10/12/2012

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Resumo de trabalho Este relatório tem como objetivo complementar um anterior trabalho já realizado e mostrar de forma sucinta e simplificada o processo de conversão química por soluções contendo sais de crómio (Alodine) na superfície de ligas de alumínio visando, além da proteção contra a corrosão que é característica deste processo,

constituir como base aderente para a 1ªfase de pintura (primário).

Índice Resumo de trabalho ............................................................................................... 2

Índice ....................................................................................................................... 2

Anodização crómica ................................................................................................................... 3

Mecanismo químico ................................................................................................................ 3

Processo .................................................................................................................................. 4

Tipos ......................................................................................................................................... 4

Classes ..................................................................................................................................... 5

Aplicação ................................................................................................................................. 5

Etapas ....................................................................................................................................... 5

Vantagens e Desvantagens Anodização ............................................................................... 7

Passivação .................................................................................................................................. 7

Parte Experimental ................................................................................................. 8

Caracterização do Equipamento Utilizado ............................................................................... 8

Caracterização Alodine 1200S ................................................................................................... 9

Composição Química .............................................................................................................. 9

Equipamento de Protecção Individual ................................................................................... 9

Identificação dos Perigos ....................................................................................................... 9

Primeiros Socorros ............................................................................................................... 10

Derramamento acidental ....................................................................................................... 11

Descrição do Trabalho Efetuado ............................................................................................. 11

Medição Espessura Amostras Pré-Alodine ............................................................................ 11

Aplicação de Alodine ............................................................................................................... 12

Medição da Espessura das Amostras Pós-Alodine ............................................................... 13

Conclusão ............................................................................................................. 13

Comentários e Sugestões para Futuros Trabalhos ........................................... 14

Webgrafia/Bibliografia .......................................................................................... 16

Glossário ............................................................................................................... 17

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Introdução

O Alumínio tem uma grande afinidade pelo oxigénio. A mera exposição do alumínio ao ar cria uma camada fina de óxido que protege o resto da peça da completa oxidação.

Esta camada é muito fina, praticamente imperceptivel. No entanto, o óxido de alumínio é uma das substâncias mais duras que existem.

Além de ser quimicamente inerte, isto é, o engrossamento desta camada é uma técnica que oferece ao alumínio uma proteção superficial extraordinária. Esta técnica é conhecida por anodização e consiste em usar alumínio como ânodo numa cuba eletrolítica.

As características da camada de óxido assim produzidas dependem da composição da liga, da densidade da corrente, da composição do eletrólito e da temperatura.

As ligas usadas para fazer perfis e chapas são geralmente fáceis de anodizar. Já as ligas usadas em fundição, mesmo depois de usinadas, costumam dar resultados fracos ou simplesmente não anodizados.

Peças de alumínio aparafusadas ou rebitadas devem ser separadas e anodizadas individualmente.

Anodização crómica

Mecanismo químico

Apesar da natureza carcinogénica do Cr (VI) e de todos os problemas associados à destinação do resíduo criado, o processo mais eficiente utilizado para inibir a corrosão localizada em ligas de alumínio (Pitting é um dos exemplos de corrosão localizada) é o tratamento superficial com soluções aquosas contendo cromatos e bicromatos (Chromate Conversion Coating - CCC).

O resultado da modificação CCC da superfície é a redução de Cr (VI) a Cr (III) e oxidação do substrato de alumínio na presença de fluoreto, transformação que pode ser representada pela sequência de reações químicas representadas pelas equações:

Uma vez que os óxidos/hidróxidos de cromo e alumínio são formados sobre a superfície da liga, o contato posterior com a solução corrosiva é bloqueado e a superfície torna-se protegida contra posterior dissolução.

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A eficiência de proteção contra corrosão localizada desse tipo de tratamento tem sido atribuída a diversos fatores que incluem a inibição da reacção de redução do oxigênio, o aumento na resistência do filme e a presença de Cr (IV), que serve de reservatório de reagente catódico que é liberado e reduzido na medida em que a liga metálica é exposta novamente, seja por ranhuras ou aparecimento de defeitos no filme formado durante a modificação CCC da superfície. Desse modo, a película protectora do óxido de crómio/alumínio é regenerada (self-healing) nas regiões onde a liga foi exposta.

O crómio é armazenado na superfície modificada por CCC como uma mistura de óxidos de Cr (III) / Cr (VI) numa matriz que é composta essencialmente por oxi-hidroxi de Cr (III) e onde ocorrem ligações covalentes do tipo Cr (III) -O-Cr (VI).

Durante a modificação CCC da superfície, o Cr (VI) é reduzido a Cr (III) que sofre uma série de reações de condensação para produzir o oxi-hidroxi de Cr (III) hidratado. Na medida em que o polímero de oxi-hidroxi de Cr (III) é formado, o Cr (VI) liga-se, através de um processo reversível, a este polímero formando uma mistura de óxidos de Cr (III) / Cr (VI) contendo aproximadamente 25% de Cr (VI) e 75% de Cr (III).

Antes de passar pelo processo de modificação CCC, as superfícies das ligas de alumínio sofrem um pré-tratamento inicial onde é realizada a limpeza (desengraxamento) e a desoxidação com soluções de carácter alcalino e ácido.

Apesar de sua eficiência na inibição da corrosão de ligas de alumínio, a utilização de tratamentos envolvendo compostos de crómio tem sido restringida devido à natureza carcinogénica do Cr (VI), ao impacto ambiental e de todos os problemas associados à destinação do resíduo criado.

Processo

O que será apresentado é uma visão bem geral do tratamento de conversão química utilizado em algumas fichas técnicas e normas da Embraer.

O tratamento de conversão química em ácido crômico é empregue para aumentar a resistência à corrosão e promover ao mesmo tempo maior aderência para a pintura. É recomendada para peças submetidas à deformação e aquecimento, pois a camada anódica apresenta maior ductilidade quando comparada á anodização em ácido sulfúrico. É também recomendado para aplicação em materiais fundidos, pois o eletrólito retido nos poros é de natureza inócua.

Tipos

O tratamento de conversão química compreende-se em três tipos:

Tipo I – colorida (Alodine® 1200 ou Alodine® 1200S) – Aplicação por imersão.

Tipo II – não colorida (Alodine 1000 ou Alodine® 1500) – Aplicação manual.

Tipo III – caneta “Touch-N-Prep” de Alodine® 1132, Alodine® 1200 ou Alodine® 1200S - Aplicação manual.

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Classes

O tratamento de conversão química pode ainda ser das seguintes classes:

Classe 1 - Máxima proteção contra corrosão, para superfícies com ou sem pintura;

Classe 2 - Proteção contra corrosão onde se requer baixa resistência elétrica (áreas de metalização).

Aplicação

O tratamento Tipo I deve ser aplicado em toda superfície das peças de chapa de liga de alumínio CLAD, a menos que especificado em contrário num projeto, produzindo uma cobertura de coloração característica que vai desde o amarelo pálido ao marrom claro.

O tratamento Tipo II deve ser aplicado somente quando é requerida a aparência do alumínio metálico natural (camada transparente).

O tratamento Tipo III deve ser usado em áreas retrabalhadas de peças de liga de alumínio CLAD e não CLAD, onde a proteção superficial original foi removida devido ao retrabalho, ou como alternativa ao Tipo I (ex.: áreas com metalização ou áreas onde não é permitido que a solução escorra ou goteje).

A Conversão Química Classe 1 é aplicada em:

Superfícies não pintadas onde seja requerida proteção contra corrosão;

Ligas de alumínio para melhorar a adesão de sistemas de pintura;

Superfícies internas (tanques, tubos e componentes estruturais) onde o acabamento com pintura não é requerido;

A Conversão Química Classe 2 é utilizada em aplicações electro/eletrônicas onde uma baixa resistência elétrica é requerida, produzindo uma película protectora contra a corrosão.

Etapas

O processo é dividido em três etapas principais:

Preparação da superfície

É a etapa mais importante do processo.

A base da superfície metálica deve estar livre de defeitos causados por usinagem, corte, jateamento, etc., que possam danificar a qualidade e o efeito da camada anódica.

As sujidades devem ser removidas por processos de desengraxamento que podem ser com ou sem ataque químico ou ainda por decapagem alcalina ou ácida.

Devem, também, ser removidos os óxidos superficiais por aplicação de ácidos ou fluoretos. Normalmente são utilizados o ácido nítrico ou ácido sulfúrico nessa operação.

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Abrasivos contendo elementos ferrosos como palha-d’aço que possam deixar resíduos na superfície do alumínio, possibilitando o processo de corrosão são proibidos para limpeza mecânica.

Esta é uma sequência típica de preparação, sendo que a sequência ideal depende das condições da superfície a tratar e do tipo de liga de alumínio utilizada.

Deposição da camada

A deposição da camada ocorre eletroquimicamente em reservatório contendo solução de ácido crômico em agitação para melhorar a eficiência do banho.

A espessura da camada é controlada em função da tensão aplicada ao banho e do tempo de imersão. Esse tempo passa a ser contado a partir do momento que se atinge a tensão de processo, uma vez que esta é aplicada uma taxa entre 5 a 7 v/min.

Após a deposição, as peças são enxaguadas em água fria, (35ºC aproximadamente), durante 2 a 15 minutos.

Inspeção e Pós-tratamento

As peças devem ser inspecionadas quanto à integridade da deposição por meio de ensaio por adesão da camada e teste de resistência à corrosão que depende da aplicação das mesmas. Em caso de rejeição, as peças podem ser reprocessadas iniciando novamente o processo.

Peças com pontos de metalização elétrica devem ter essas áreas protegidas da cobertura de primer (primário) e posteriormente da cobertura de tinta por meio de mascaramento com fita adesiva.

A cobertura de primer deve ser aplicada logo que seja possível após a alodinização. Para aplicação de primer até 48 horas após a alodinização, a superfície da peça deve estar limpa, livre de poeiras, impressões digitais ou outros contaminantes e caso haja dúvida ou evidência de contaminação, a mesma deve ser limpa com solvente, assim como antes da aplicação do alodine. Para aplicação de primer entre 48 e 72 horas após a alodinização, as peças devem ser embrulhadas em papel Kraft neutro e limpas com solvente imediatamente antes da aplicação do primer. O primer não deve ser aplicado em peças alodinizadas a 72 horas ou mais, neste caso, as peças deverão ser realodinizadas.

Após a aplicação de primer, a peça está pronta para a pintura final e posterior remoção da máscara.

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Vantagens e Desvantagens Anodização

Durabilidade - A maior parte dos produtos anodizados têm um tempo de vida extremamente longo oferecendo vantagens significativas do ponto de vista económico e de manutenção;

Estabilidade da Cor - O exterior da camada anódica é bastante estável aos raios ultravioleta sem lascar nem descascar;

Facilidade de Manutenção - Superfícies fáceis de limpar com água e sabão, restaurando a aparência original. Um abrasivo médio pode eventualmente ser utilizado para remover depósitos mais aderentes;

Estética - A anodização oferece um largo leque de polimentos e de colorações. A anodização do alumínio permite manter o aspecto metálico da peça;

Custo - Os baixos preços iniciais combinam-se com os baixos custos de manutenção e o longo tempo de vida da peça;

Segurança – Alodine é um produto que deve ser devidamente manuseado devido à toxicidade que apresenta (irá ser referido posteriormente neste relatório todos os cuidados a ter).

Passivação

Os materiais metálicos, quando expostos a alguns meios corrosivos tendem a

corroer. Sendo que em alguns destes materiais a oxidação é benéfica. Trata-se da

oxidação do crómio e do alumínio, fenómeno conhecido como passivação, que

ocorre na presença de oxigénio, permitindo com isso a formação de óxido de

crómio e de alumínio. Em ambos materiais forma-se um filme de óxido de excelente

resistência a alguns meios corrosivos.

O processo de passivação é um fenómeno superficial e é bastante complexo,

consequentemente, as tentativas de explicá-lo são geralmente restringidas às

distintas partes do processo. É um processo natural, o qual pode ser entendido

como sendo a reação que ocorre entre as espécies metálicas e as substâncias

contidas nesse meio. Essa reação de passivação também pode ocorrer à

temperatura ambiente e formar produtos de oxidação, que agem na proteção do

metal, tornando esta superfície mais estável ao meio.

As superfícies de alumínio possuem uma elevada afinidade com o oxigénio, logo o

metal é recoberto sempre com uma fina camada de óxido, facto este que identifica

basicamente a sua estabilidade química. O processo de passivação do alumínio é

espontâneo como ânodo de sacrifício.

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Parte Experimental

Caracterização do Equipamento Utilizado

Nova TG900 - Medidor de espessuras por ultra-sons composto pelo equipamento principal, cabo de ligação, sondas, gel acoplante e manual de instrucções.

E.P.I.’s - Equipamentos de Proteção Individual indispensáveis em qualquer tipo de tratamento: Batas; luvas; óculos de proteção; máscaras descartáveis e calçado adequado;

Acetato de Etilo (Acetona) - utilizado no desengorduramento das peças;

Amostras AA 2024 - amostras do material com que vamos efectuar o trabalho prático;

Paquímetro Analógico - para tirar as dimensões das amostras de AA 2024;

Material Limpeza - para efectuar a limpeza das bancadas após cada utilização da mesma (vassoura, pá e panos);

Mavom Alodine 1200S - produto químico usado para protecção contra a corrosão e como base para a pintura;

Material Suporte - fio de pesca, alguidar de plástico, saco de plástico, rolo de papel;

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Caracterização Alodine 1200S

Alodine® 1200S™ é um produto químico, geralmente em pó utilizado para produzir um revestimento de protecção em alumínio, para minimizar a corrosão e proporcionar uma ligação melhorada para a pintura.

Alodine® 1200S™ é um revestimento quimicamente listado na Lista de Produtos Qualificados QPL-81706, e um material aprovado para produzir classe 1A e classe 3 revestimentos de acordo com Especificações militares MIL C-5541C.

Composição Química

10% - 30%

1% - 10%

1% - 10%

Fluoborato de Potássio

Ferricianeto de Potássio

Fluoreto de Sódio

Fluorozirconato de Potássio

COMPONENTES QUIMICOS PERCENTAGEM

Ácido Crômico 30% - 60%

10% - 30%

Nota! A composição química base deste produto mantem-se mesmo para funções diferentes, podendo alterar em alguns componentes e/ou percentagens.

Equipamento de Protecção Individual

Conforme previsto na Norma OSHA para Equipamentos de Proteção Individual (29 CFR 1910,132), os técnicos devem realizar análises de risco de todos os locais de trabalho para determinar a necessidade e seleção da proteção adequada e o equipamento para cada tarefa executada.

Olhos / Equipamentos protecção facial - Usar óculos de proteção e/ou uma máscara facial completa.

Proteção da pele - Use luvas impermeáveis. O uso de luvas de borracha de butilo é recomendado. O uso de avental impermeável e botas são recomendados.

Proteção Respiratória - Se a ventilação não é suficiente para prevenir o acúmulo de proteção contra poeira, uma máscara respiratória adequada deve ser fornecida.

Práticas de Trabalho - Fonte para lavagem dos olhos e chuveiros de emergência são recomendados.

Identificação dos Perigos

Corrosivo/Oxidante – O contato com esse material vai causar queimaduras na pele, olhos e membranas mucosas. Pode causar cegueira. Entrar em contato com a pele “quebrada” pode resultar em úlceras. Prolongada ou repetida respiração pode causar ulceração das membranas nasais. Após a exposição da pele a este produto a sensação de irritação ou dor pode ser adiada.

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Risco de cancro – Contém material que pode causar cancro.

Contato com os olhos - Este produto é extremamente irritante para os olhos e pode causar danos irreversíveis, incluindo queimaduras e cegueira.

Contato com a pele - Entrar em contato com a pele “quebrada” pode levar à formação de" cromo-feridas". O produto contém crómio, o que pode causar uma reação alérgica da pele. Exposições excessivas podem levar à insuficiência renal e morte. Após a exposição da pele a este produto a sensação de irritação ou dor pode ser adiada.

Absorção a pele - Um componente deste produto pode ser prejudicial ou fatal se absorvido através da pele, especialmente se a pele estiver danificada.

Ingestão - Este produto pode produzir danos corrosivos para o tracto gastro- intestinal se ingerido. A ingestão de pequenas quantidades deste produto pode resultar em hipocalcemia e potencialmente fatal de toxicidade sistémica.

Inalação - Inalação de poeiras deste produto pode causar grave irritação e queimaduras no trato respiratório. Respiração prolongada ou repetida pode provocar ulceração da mucosa nasal.

Condições médicas agravadas pela exposição - Pré-existentes doenças de pele, olhos e respiratória.

Primeiros Socorros

Contato com a pele - Imediatamente retirar toda a roupa contaminada. Em caso de

contato com a pele lave com grandes quantidades de água. Atenção médica

imediata. Se a irritação persistir, repita a lavagem e procure assistência médica.

Descartar quaisquer sapatos ou peças de vestuário que não possam ser

descontaminados.

Ingestão - Se o material for ingerido procurar atendimento médico imediato ou

aconselhamento. Não induzir o vômito. Beba 1 a 2 copos de água ou leite. Nunca

dar nada pela boca a uma vítima que esteja inconsciente ou com convulsões.

Inalação - Se inalado remover imediatamente a pessoa afectada para o ar fresco.

Chamar um médico se os sintomas persistirem ou desenvolverem

Manuseio e Armazenamento.

Não colocar este material nos olhos, na pele, ou na roupa. Não respirar o pó desse material. Lavar bem após o manuseio. Somente para uso industrial. Agente oxidante pode causar a ignição espontânea de materiais combustíveis.

Manter o recipiente bem fechado em local fresco, bem ventilado e longe de materiais incompatíveis.

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Derramamento acidental

Procedimentos de contenção - Parar o fluxo de material, se for isento de riscos. Usar equipamento de protecção apropriado e roupas durante a limpeza.

Procedimentos de limpeza: Derramamentos devem ser limpos e não permitir que o produto derramado seja introduzido no sistema de drenagem público ou de cursos de água abertos. Seguir todos os regulamentos.

Descrição do Trabalho Efetuado

Medição Espessura Amostras Pré-Alodine

1. Antes de se dar inicio a qualquer ensaio de Ultra-Som, à que verificar o equipamento e se este se encontra nas devidas condições de operação.

2. O material ensaiado são amostras de AA2024.

Com a ajuda da Tabela em anexo das Velocidades Ultra-sónicas Longitudinais verifica-se que o Alumínio tem como valor de velocidade ultra-sónica longitudinal de 6,375 m/s.

3. Antes de qualquer medição retirar sempre qualquer substância esquisita e /ou estranha que se encontre na superfície da chapa que possa comprometer resultados.

É necessário saber qual a espessura das amostras de AA2024 para que se possa escolher através da tabela em anexo qual a sonda a utilizar com o equipamento Ultra-Som Nova TG900. Sendo assim, utiliza-se o Micrómetro Mitutoyo analógico com precisão de 0-250mm de natureza 0,02mm SN:80186123.

Espessura: aprox 4 mm

Com apenas duas sondas disponíveis, a C11 (SN:100202) e a D11R (SN:100309), consulta-se a Tabela anexa respeitante as sondas e verifica-se que apenas a C11 preenche os requisitos para o ensaio a efectuar.

4. Inicia-se a configuração do equipamento Medidor de Espessuras por Ultra-sons Nova TG900 SN:1010500.

Premir a tecla ON/OFF durante alguns instantes. Aparecerá no display LCD o Logo da NDT Systems INC e o sistema inicia.

O ícone que indica o nível de bateria encontra-se do lado esquerdo do display LCD e mostra o estado actual de carga de bateria. Se este não indicar não mais que 20% de energia deve-se substituir as 2 pilhas AA alcalinas recarregáveis.

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Por defeito, ao não estar ligada nenhuma sonda aparecerá a seguinte mensagem a sombreado no topo do display LCD “NO PROBE – attach Nova Transducer” (Nenhuma sonda – ligue uma sonda da série Nova).

Premir novamente o botão ON/OFF para desligar o equipamento.

A sonda C11 utiliza um cabo desmontável (ML01) para se ligar ao TG900, mas à que respeitar a ordem específica, para que deste modo não danifique a sonda. Primeiro liga-se a sonda ao cabo e só depois se liga o cabo ao equipamento principal.

Inicia-se novamente o TG900, e as informações logo disponíveis no display LCD são a opção Velocity (Velocidade) que está colocada logo abaixo da leitura da espessura.

A velocidade que se coloca é 6,375 m/s, que corresponde à do Alumínio.

Para configurar a velocidade temos as setas ˄ e ˅ para chegar ao valor pretendido.

(Pode-se dar o caso de se encontrar esse valor já configurado, porque por defeito a máquina memoriza na memória a ultima configuração.)

Aplica-se sobre as amostras um agente acoplador (gel UTGII02 714-893-2438), que vai permitir transferir a energia ultra-sónica de alta-frequência da sonda C11 para dentro do material.

Aparecerá um ícone no lado direito do display LCD que nos indica se a sonda está bem acoplada ou não sobre o material.

É essencial um bom acoplamento para qualificar a integridade das leituras de espessura.

Nas amostras de AA2024 é esquematizado um mapa de coordenadas para se efectuar as leituras.

Os dados deste ensaio podem ser constatados no anexo Resultados Ensaio Ultra-Sons.

Aplicação de Alodine

Inicialmente foi efectuada a limpeza e preparação da superfície em todas as

amostras AA2024, utilizando-se acetato de etilo (acetona) para eliminar quaisquer

vestígios de sujidade, poeiras, gorduras, óxidos, etc.

Optamos por usar o fio de pesca para nos auxiliar a retirar as amostras do

recipiente com Alodine, evitando assim o contacto directo com a pele.

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O recipiente (alguidar) foi coberto com um saco de plástico para evitar a inalação de

gases prejudiciais para a saúde.

Procedemos á colocação do Alodine e das respectivas amostras dentro do

recipiente coberto com o saco de plástico, e aguardamos nos seguintes intervalos

de tempo: 10, 20 e 30m.

O tempo de anodização de uma peça não deve exceder duas horas, a partir deste

tempo não compensa prolongar o processo.

À medida que fomos retirando as amostras consoante o tempo de actuação no

Alodine, retiramos o excesso do produto aplicado com água corrente e após a sua

secagem procedemos á medição das espessuras das mesmas.

Medição da Espessura das Amostras Pós-Alodine

Após a aplicação do Alodine efectuamos novas medições nas amostras, usando o

equipamento de Ultra-Som Nova TG900 com as configurações utilizadas

anteriormente, para analisar a influência que o Alodine 1200S teve sob as amostras

de AA2024.

Conclusão No decorrer deste relatório foram efectuados END, através das medições das

espessuras por ultra-sons que têm como objectivo comparar os resultados obtidos

antes e depois do processo de anodização/passivação nas amostras AA2024, a fim

de garantir a qualidade das superfícies anodizadas.

O processo de anodização do alumínio permite não só proteger as amostras contra

a corrosão, mas também manter o aspecto metálico da peça.

Perante os resultados obtidos no Ensaio de Ultra-Sons detectaram-se as seguintes leituras:

Pré-Alodine - os valores médios variam entre 4,07 e 4,18 nas peças 1 (grandes), nas peças 2 (pequenas) os valores médios variam entre 4,06 e 4,12 e nas peças 3 (pequenas) os valores médios variam entre 4,06 e 4,12.

Pós-Alodine - os valores médios variam entre 4,16 e 4,20 nas peças 1 (grandes), nas peças 2 (pequenas) os valores médios variam entre 4,12 e 4,20 e nas peças 3 (pequenas) os valores médios variam entre 4,14 e 4,26. Neste caso o valor mínimo de espessura é de 4,06 e o valor máximo é de 4,26.

Constatamos que os valores Pós-Alodine apresentam um aumento significativo de espessuras comparando com os valores de Pré-Alodine, podendo afirmar que a aplicação do Alodine surtiu o efeito esperado em todas as amostras AA2024, visto que a imersão do alumínio das peças foi integral. Visto que, a camada de Alodine foi aplicada homogeneamente, produzindo uma película colorante e anticorrosiva.

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Comentários e Sugestões para Futuros Trabalhos

Tendo em conta as dificuldades apresentadas na elaboração deste relatório, a informação acerca da anodização e/ou passivação é reduzida, e deveria ter tido maior desenvolvimento teórico, contudo, a procura de informações na internet auxiliou-nos em prol da conclusão do mesmo. Após alguma pesquisa surgem-nos questões pertinentes: Como podemos identificar se um determinado produto químico é perigoso ou não? Quais os riscos e seguranças associadas? Gostaríamos que isto sirva de exemplo para futuros trabalhos, desta forma, além de colocar em Anexo a Tabela de Identificação de Produtos Químicos e a Tabela de Riscos e Seguranças associadas, enumero aqui as principais precauções a ter em conta quanto ao uso de produtos químicos potencialmente perigosos. 1. Saber interpretar a informação do rótulo;

2. Conhecer os riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores; 3. Procurar a classificação de acordo com os critérios previstos na lei: Pode tratar-

se de uma substância perigosa - Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro, ou de uma preparação perigosa (misturas ou soluções compostas por duas ou mais substâncias) - Decreto-Lei n.º 82/2003, de 23 de Abril;

4. Exigir sempre ao fabricante Fichas de dados de segurança;

5. Ter a preocupação de identificar as características e perigos associados aos produtos químicos perigosos, através do rótulo a informação sobre a perigosidade é transmitida em símbolos - Frases de Risco (R) e Frases de Segurança (S);

6. É indispensável a utilização de EPI´S adequados para cada tipo de tratamento.

Nota: Qualquer embalagem que contenha um produto químico perigoso tem que apresentar um rótulo em que tenha o nome do produto e os perigos da sua utilização.

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Exemplo de um Rótulo

É também da nossa opinião que a estruturação para o trabalho prático se deve processar da seguinte forma, para a sua melhor compreensão:

Resumo do Trabalho a 4 linhas onde se resume o objetivo do trabalho. Índice

O índice deve ser sempre feito, todavia só toma carácter obrigatório quando o relatório tem mais de 10 páginas. Introdução teórica Teoria correspondente ao assunto que motivou a execução do trabalho prático. Caracterização do Equipamento utilizado Deverá ser feita referindo:

Designação do equipamento;

Indicação de marca e modelo (se possível);

Indicação da finalidade da utilização.

Caracterização do Material Deverá ser feita referindo:

Natureza do material fazendo a sua identificação;

Composição química do material;

Características/propriedades;

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Parte Experimental (divide-se em grupos de peças) Deverá ser feita referindo:

Geometria e dimensões das amostras

As etapas constitutivas do trabalho;

Descrição de cada etapa;

Referência aos equipamentos utilizados em cada etapa;

Indicação do tipo de elementos (dados) recolhidos em cada etapa;

Análise dos resultados relacionando-os com bases e expectativas teóricas;

Conclusão Trabalho Retirar as conclusões face ao alcançado e ao previsto e as razões que terão levado à disparidade dos resultados dos trabalhos efetuados se for caso disso. Comentários e sugestões para futuros trabalhos Podem ser de:

Âmbito processual;

Metodologia;

Equipamentos, etc..

Bibliografia/Webgrafia Para anexar toda e qualquer fonte a qual tenha tido influência no trabalho prático referente ao manuseamento e teoria aplicados. Glossário Para dar a conhecer palavras ou termos usados no trabalho prático pouco conhecidas pelo virtual leitor, acompanhadas de definição.

Webgrafia/Bibliografia

PDF: Coating-Surface-Treatments-Aerospace-Conversion-Coatings

PDF: Alodine-Application-Guide

PDF: Anodização

PDF: Anodização-perfis-alumínio

PDF: Ficha de Segurança – Alodine 1200S

PDF: apostila-de-corrosão

PDF: Ficha Técnica – Alodine 1200S

PDF: Anodização e Coloração em peças de Alumínio

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PDF: Produtos Químicos perigosos

WORD: Conversão Química por Cromatos – Indústria Aeronáutica

Glossário Anodização

É importante diferenciar dois tipos de anodização: a criação de uma “barreira de

óxido”, que é possível em todos os metais citados (alumínio, nióbio, tântalo, titânio,

tungstênio e zircônio), e o processo especialmente aplicado ao alumínio que,

mediante o uso de um banho ácido, permite a criação de uma “camada porosa de

óxido”, muito mais espessa que a “barreira de óxido”. Esta camada pode ter os

poros fechados, resultando no conhecido “alumínio anodizado”.

Passivação

É a modificação do potencial de um eléctrodo no sentido de menor atividade

(mais catódico ou mais nobre) devido a formação de uma película de produto

de corrosão. Esta película é denominada película passivante.

Os metais e ligas metálicas que se passivam são os formadores de películas

protetoras.

Conversão química por cromatos - “Chromate Conversion Coating (CCC) ” em

ligas de al (anodização crômica)

Apesar da natureza carcinogénica do Cr (VI) e de todos os problemas associados à

destinação do resíduo criado, o processo mais eficiente utilizado para inibir

corrosão localizada em ligas de alumínio (corrosão por pitting é um dos exemplos

de corrosão localizada) é o tratamento superficial com soluções aquosas contendo

cromatos e bi cromatos (Chromate Conversion Coating - CCC).

Uma vez que os óxidos/hidróxidos de cromo e alumínio são formados sobre a

superfície da liga, o contato posterior com a solução corrosiva é bloqueado e a

superfície torna-se protegida contra posterior dissolução.

Apesar de sua eficiência na inibição da corrosão de ligas de alumínio, a utilização

de tratamentos envolvendo compostos de cromo tem sido restringida devido à

natureza carcinogénica do Cr (VI), impacto ambiental e de todos os problemas

associados à destinação do resíduo criado.

Ensaios não Destrutivos (END)

Entende-se por Ensaios não destrutivos os processos realizados em peças acabadas ou semi-acabadas que não interferem nem prejudicam a sua estrutura ou posterior funcionamento.

Page 18: Revestimentos Metálicos

18

Este tipo de ensaio é geralmente usado para identificar as propriedades dos materiais e para a deteção de possíveis descontinuidades em peças e produtos industriais. Descontinuidades são interrupções ou falhas na estrutura de um dado material, em nível macro ou microscópico, passíveis de serem detetadas durante a realização de um END.

Vantagens

Elevado poder de penetração que permite a deteção de descontinuidades existentes no interior das peças, numa vasta gama de espessuras e materiais;

Sensibilidade elevada na deteção de descontinuidades muito pequenas;

Precisão na determinação da localização, dimensão e forma das descontinuidades;

Não exige mais do que uma superfície acessível, embora seja recomendável a sondagem, a partir de diversas superfícies;

Aplicável em inspeções de manutenção;

Equipamento, normalmente portátil

Desvantagens

Exige operadores muito experientes;

Difícil de aplicar a peças de geometria complexa e/ou espessuras muito pequenas;

Dificuldade de aplicação em materiais de grande atenuação acústica; (Atenuação acústica é a capacidade que os materiais têm de atenuar as ondas sonoras e ultra-sonoras);

Apresenta, dependendo do material dificuldades na interpretação de defeitos superficiais cuja distinção de refletores atribuídos à geometria é difícil;

É indispensável a utilização de acoplantes.

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Page 19: Revestimentos Metálicos

ANEXOS

Page 20: Revestimentos Metálicos

Leituras de Espessuras Peças Pré e Pós Alodine 1200S

Espessura das Peças 1 AA2024 Pré-Alodine 1200S medida por Ultra-Sons

Espessura das Peças 1 AA2024 Pós-Alodine 1200S medida por Ultra-Sons

30 min aplicação

2

3

Paulo

Peça 1A B C

4,02

4,14 4,06 4,05

4,10 4,01 4,17

4,04 4,091

Susana

Peça 1A B C

1 4,13 4,20 4,14

2 4,14 4,25 4,17

3 4,16 4,20 4,22

4,09 4,06

3 4,05 4,11 4,08

Mónica

Peça 1A B C

1 4,07 4,05 4,08

2 4,07

4,08

0,05

Média

Desvio Padrão

4,18

0,04

Média

Desvio Padrão

4,07

0,02

Média

Desvio Padrão

1 4,13 4,21 4,27

2 4,13 4,24 4,27

3 4,14 4,23 4,17

Paulo

Peça 1A B C

1 4,18 4,28 4,16

4,19

4,13 4,192 4,17

3 4,25 4,24

Susana

Peça 1A B C

4,121

2 4,20 4,18 4,18

3 4,25 4,13 4,19

C

4,13 4,10

Mónica

Peça 1A B

4,20

0,06

Média

Desvio Padrão

4,20

0,05

Média

Desvio Padrão

4,16

0,05

Média

Desvio Padrão

Page 21: Revestimentos Metálicos

Leituras de Espessuras Peças Pré e Pós Alodine 1200S

Espessura das Peça 2 AA2024 Pré-Alodine 1200S medida por Ultra-Sons

Espessura das Peças 2 AA2024 Pós-Alodine 1200S medida por Ultra-Sons

20 min aplicação

3 4,13 4,07

2 4,05 4,06

1 4,06 4,06

Paulo

Peça 2A B

3

2 4,12 4,07

1 4,10 4,23

4,14 4,07

A BSusana

Peça 2

3 4,07 4,08

4,02 4,091

Mónica

Peça 2A B

2 4,05 4,07

4,07

0,03

Média

Desvio Padrão

4,12

0,14

Média

Desvio Padrão

4,06

0,03

Média

Desvio Padrão

3 4,15 4,12

1 4,12 4,16

Paulo

Peça 2A B

2 4,16 4,12

3 4,18 4,14

2 4,16 4,31

4,251 4,16

Susana

Peça 2A B

4,17

4,112 4,08

1 4,11 4,12

BA

3 4,12

Mónica

Peça 2

4,14

0,02

Média

Desvio Padrão

4,20

0,07

Média

Desvio Padrão

4,12

0,03

Média

Desvio Padrão

Page 22: Revestimentos Metálicos

Leituras de Espessuras Peças Pré e Pós Alodine 1200S

Espessura das Peça 3 AA2024 Pré-Alodine 1200S medida por Ultra-Sons

Espessura das Peças 3 AA2024 Pós-Alodine 1200S medida por Ultra-Sons 10 min aplicação

4,05

1 4,03 4,04

Paulo

Peça 3BA

3 4,03

4,142

4,03 3 4,05 4,14

2 4,07 4,18

1 4,05 4,15

Susana

Peça 3A B

3

2 4,12 4,02

4,10 4,11

A B

1 4,04

Mónica

Peça 3

4,12

4,05

0,04

Média

Desvio Padrão

4,11

0,06

Média

Desvio Padrão

4,11

0,04

Média

Desvio Padrão

4,11

4,39

3 4,23

2 4,20

Paulo

Peça 3A B

1 4,46 4,18

A B

3 4,17 4,16

2 4,12 4,22

Susana

Peça 3

1 4,23 4,26 4,13

Mónica

Peça 3

4,063 4,15

4,16

2 4,16 4,16

A B

1

4,26

0,13

Média

Desvio Padrão

4,19

0,05

Média

Desvio Padrão

4,14

0,04

Média

Desvio Padrão

Page 23: Revestimentos Metálicos

Identificação dos Produtos Químicos

Page 24: Revestimentos Metálicos

Riscos e Seguranças de Produtos Químicos

Page 25: Revestimentos Metálicos
Page 26: Revestimentos Metálicos
Page 27: Revestimentos Metálicos

TABELA DE VELOCIDADE ULTRASÓNICA LONGITUDINAL TABELA DE SONDAS TG900

Page 28: Revestimentos Metálicos

TECHNICAL BULLETIN135-141 Canterbury Road, Kilsyth Victoria 3137 Phone : (613) 9728 7200 Fax : (613) 9761 7179

ALODINE 1200S A. SUMMARY 1. INTRODUCTION

Alodine* 1200S is a powdered chemical, used for producing paint bonding, corrosion resisting coatings on aluminium and its alloys by either spray or dip processing.

2. MAKE UP AND OPERATION

Alodine 1200S is usually made up at 7.5 kg per 1,000 litres of bath. The Alodine 1200S powder should be predissolved in a bucket of cold water before adding to the main tank and the tank contents should be thoroughly stirred or recirculated through the spray system. The same concentration of Alodine 1200S is normally used for both spray and immersion processes. The bath is operated at 24-30°C and controlled by pH and titration.

3. PROCESS SEQUENCE 1. Preclean. 2. Clean with Ridoline* cleaner. 3. Cold water rinse 4. Coat with Alodine 1200S 5. Cold water rinse 6. Passivation with Deoxylyte* Coatings are then usually dried and painted. 4. EQUIPMENT

The tank and equipment for Alodine 1200S should be constructed from stainless steel; type 316 preferred for weldability. If necessary, heated tanks should be fitted with steam plate coils and side heating (for more even temperature distribution.) Detailed recommendations on equipment and specific process sequences are available from a Henkel** Technical Representative.

Page 29: Revestimentos Metálicos

Alodine 1200S Page 2 B. TECHNICAL DETAILS 1. BATH MAKE UP AND CONTROL (a) Make Up

For each 1,000 litres of bath volume, add with stirring: Water 900 litres Alodine 1200S 7.5 kg

The Alodine 1200S should be predissolved inwater before adding to the bath. Mix and make up to volume (1,000 litres) with more water.

(b) Control Points (for normal operation)

Immersion Spray Contact Times 60 - 90 sec. 15 - 30 sec. Spray Pressure N/A 50 - 80 kPa Bath Pointage 5 - 7 ml 5 - 7 ml pH 1.3 - 1.8 1.3 - 1.8 Temperature 24 - 30°C 24 - 300C

See Section B3 for Test Methods 2. SURFACE PREPARATION

The Alodine 1200S system requires a perfectly clean surface for uniform results. The work is usually cleaned with a Ridoline cleaner. Any corrosion products or heavy uneven oxide layer should be removed by immersion in a Henkel Deoxidiser or Aluminium Etchant. Your Henkel Technical Representative will recommend the required cleaning procedure for each installation. The Ridoline cleaner stages are usually followed by two 30 second or one 60 second unheated rinse. The rinse is constantly overflowed to prevent build up of contamination products.

Page 30: Revestimentos Metálicos

Alodine 1200S Page 3 3. TESTING AND BATH MAINTENANCE (a) General

The Alodine 1200S bath is controlled by pH measurement and one titration. The pointage is determined regularly and determines the required amounts of Alodine 1200S to be added to replenish the bath.

(b) Bath Pointage 1. Standardisation of 0.1N Ferrous Ammonium Sulphate (Titrating Solution 31) (i) Pipette exactly 10.0 mls of 0.1N Potassium Dichromate Solution

(Titrating Solution 30) into a flask. (ii) Add 30 ml Reagent Solution 44 (50% Sulphuric Acid). (iii) Add 4-8 drops of Ferroin Indicator (Indicator Solution 12). (iv) Titrate with 0.1N Ferrous Ammonium Sulphate (Titrating Solution

31) until the solution changes from green to blood red. (v) Record the number of millilitres of Titrating Solution 31 added as A

ml. Standardisation factor (F) = 10.0 A 2. Bath Testing (i) Pipette a 5.0 ml aliquot of bath into a flask. (ii) Add 20 ml of Reagent Solution 44. (iii) Add 4-8 drops of Indicator Solution 12 (Ferroin) and mix. (iv) Titrate with standardised Titrating Solution 31 (0.1N Ferrous

Ammonium Sulphate) until solution changes from green to blood red.

(v) Record the number of millilitres of Titrating Solution added as B

mls. (vi) Multiply no. mls. Titrating Solution 31 used B by Correction factor

(F) determined above to calculate actual bath titration value.

Page 31: Revestimentos Metálicos

Alodine 1200S Page 4 2. Bath Testing (continued) (vii) Record the total no. of corrected Titrating Solution 31 used as the Alodine titration. (viii) To increase Alodine titration by 1 ml, add 1.25 Kg. of Alodine 1200S per 1000 litres of bath volume

(c) Bath pH (i) Standardise the pH meter with the correct buffer according to

manufacturer’s instructions. (ii) Dry electrodes and immerse in sample of Alodine 1200S bath. (iii) Take reading when meter stabilises. (iv) Remove electrodes, rinse with distilled water and store in the correct

solution. (v) To decrease pH, add Toner 6 at the rate of 1.25 litres per 1,000 of bath;

allowing 15 minutes for bath to stabilise before rechecking. Under normal conditions, the addition of 500 ml of Toner 6 per 1-2 kg of Alodine 1200S added to maintain bath concentration will also maintain pH in the desired range.

4. OPERATIONAL RECOMMENDATIONS (a) The initial charge and replenishment data contained herein are satisfactory for

most installations. However, your Henkel Technical Representative may suggest a deviation from this data if indicated by local conditions.

(b) If the Alodine coating is powdery, the cause may be one or more of the following: - pH too low - Temperature and/or concentration too high for treatment time - Work improperly cleaned or rinsed - Alodine bath contaminated - analysis required

Page 32: Revestimentos Metálicos

Alodine 1200S Page 5 4. OPERATIONAL RECOMMENDATIONS (c) If the coatings are uniform but iridescent the cause may be one or more of the

following: - pH too high - Concentration too low - Bath temperature too low for the contact time used - Contact time too short - Reaction products in solution - analysis required (d) If the coatings look patchy the cause may be one or more of the following: - Cleaner bath exhausted - Incorrect cleaner used - More etching required 5. AFTER TREATMENT (a) Cold Water Rinse After immersion in the Alodine 1200S bath, the work should be rinsed for a

minimum of 30 seconds in cold water. This tank should have a continuous overflow to lessen build up of contaminants.

(b) Deoxylyte Passivation The work is then rinsed for 30 seconds with clean, salt free water containing

Deoxylyte 41 (for maximum corrosion resistance.) This stage may be operated hot to facilitate drying, and in some cases may avoid the need for a dry off oven.

(c) Drying The work should then be dried in an indirect fired oven or by other means which

will not contaminate the coating with oil fumes or partially burnt gases. The temperature should not exceed 82°C.

Solution trapped in cavities should be removed by suction, or with compressed air

before drying. 6. PLANT MAINTENANCE

Water rinses are ideally dumped each day and made up afresh. Local water authorities should be consulted as to the allowable levels of contaminants that can be discharged to sewer. Cleaning stages should be skimmed to keep the surface clean and the bath dumped when excessive soil accumulates in the bath.

Page 33: Revestimentos Metálicos

Alodine 1200S Page 6 7. HANDLING PRECAUTIONS

Alodine 1200S powder and baths are acidic, and poisonous. Fume or spray vapour from an Alodine bath is toxic. Alodine baths should be situated in a positively ventilated areas. If rags, paper or clothing contaminated with Alodine dry out, they constitute a fire hazard. Clothing should be promptly washed out and rags and paper should be disposed of in the wet state. Operators handling Alodine 1200S powder or liquid and Toner 6 should wear rubber gloves, respirators and eye protection. If Alodine 1200S powder or liquid or Toner 6 come into contact with the skin, immediately flush with water and seek medical attention.

8. SPECIFICATIONS

Alodine 1200S conforms to MIL-C-5541E Class 1A and 3 coatings, Methods A, B & C application.

9. GENERAL (i) Electrical Resistance Alodine coatings are electrically conductive. The resistance of a coating

depends upon its thickness and its age. The lowest resistance is obtained with the lightest coatings and when coatings are fresh (i.e. <12 hours old) deoxidised surfaces allow a more uniform deposition (and hence lower resistance) to be obtained.

A typical figure for the resistance for a fresh coating with a weight around 500

mg/M2 (45 mg/sq ft) would be 600 microhms. Conversely, the typical conductivity value is around 1,700 siemens.

(ii) Coating Flexibility The flexibility of the conversion coating is equivalent to the base metal. (iii) Coating Thickness This usually ranges from 0.125 - 0.25 microns (0.005 - 0.1 thousandths of an

inch.)

Page 34: Revestimentos Metálicos

Alodine 1200S Page 7 9. GENERAL (iv) Solubility The coating is insoluble in alcohol, water, organic and petroleum solvents. It is soluble in strong acids or alkalis (v) Coating Weights Optimum production coating weights are determined by service and product

requirements. Typical prepaint coatings range from 100-800 mg/M2 (10 - 75 mg/sq ft).

10. HENKEL PRODUCT REFERENCE Alodine 1200S Toner 6 * Registered Trade Mark of Henkel Corporation USA. ** Registered Trade Mark of Henkel Australia Pty Limited. DISCLAIMER Any information given is, to the best of our knowledge, the best currently available, with respect to our products and their use, but it is subject to revision as additional knowledge and experience is gained. Such information is offered as a guideline for experimentation only and is not to be construed as a representation that the material is suitable for any particular purpose or use. Customers are encouraged to make their own enquiries as to the material's characteristics and, where appropriate, to conduct their own tests in the specific context of the material's intended use. This information is not a license to operate under nor is it intended to suggest infringement of any patent. We guarantee a uniform quality standard for this product. The only conditions and warranties accepted by Henkel in relation to this product or process are those implied by either Commonwealth or State statutes. Ref.ALO1200S 16th October,1996

Page 35: Revestimentos Metálicos

Material Safety Data Sheet

Material Name: ALODINE® 1200S ID: 234116

____________________________________________________________ Page 1 of 7 Issue Date: 08/26/04 Revision: 1.0121

* * * Section 1 - Chemical Product and Company Identification * * * Product Trade Name ALODINE® 1200S Manufacturer Information Henkel Surface Technologies Contact Phone: (248) 583-9300 Henkel Corporation 32100 Stephenson Highway Chemtrec Emergency # (800) 424-9300 Madison Heights, MI 48071

* * * Section 2 - Composition / Information on Ingredients * * *

CAS # Component Percent 1333-82-0 Chromic acid, dry 30-60 14075-53-7 Potassium fluoborate 10-30 13746-66-2 Potassium ferricyanide 10-30 7681-49-4 Sodium fluoride 1-10 16923-95-8 Potassium fluozirconate 1-10

Component Related Regulatory Information

This product may be regulated, have exposure limits or other information identified as the following: Chromium (VI) compounds- water soluble, ( RR-00026-0), ( 18540-29-9), Fluorides (16984-48-8), Zirconium compounds, n.o.s..

* * * Section 3 - Hazards Identification * * * Emergency Overview:

DANGER -- CORROSIVE! OXIDIZER! Contact with this material will cause burns to the skin, eyes and mucous membranes. May cause blindness. Contact with broken skin may result in ulcers. Prolonged or repeated breathing may cause ulceration of nasal membranes. Following skin exposure to this product, the sensation of irritation or pain may be delayed. Cancer Hazard. Contains material which can cause cancer.

Eye Contact: This product is severely irritating to the eyes and may cause irreversible damage including burns and blindness.

Skin Contact: Contact with broken skin may lead to formation of firmly marginated "chrome sores". Product contains chromium, which may cause an allergic skin sensitization reaction. Massive overexposures may lead to kidney failure and death. Following skin exposure to this product, the sensation of irritation or pain may be delayed.

Skin Absorption: A component in this product may be harmful or fatal if absorbed through the skin, especially if skin is damaged.

Ingestion: This product may produce corrosive damage to the gastrointestinal tract if it is swallowed. Ingestion of small amounts of this product may result in potentially fatal hypocalcemia and systemic toxicity.

Inhalation: Inhalation of dusts of this product may cause severe irritation and burns to the respiratory tract. Prolonged or repeated breathing may cause ulceration of nasal membranes.

Medical Conditions Aggravated by Exposure: Pre-existing eye, skin and respiratory disorders.

* * * Section 4 - First Aid Measures * * * Eye Contact:

In case of contact with the eyes, rinse immediately with plenty of water for 15 minutes, and seek immediate medical attention.

Page 36: Revestimentos Metálicos

Material Safety Data Sheet

Material Name: ALODINE® 1200S ID: 234116

____________________________________________________________ Page 2 of 7 Issue Date: 08/26/04 Revision: 1.0121

Skin Contact: Immediately take off all contaminated clothing. For skin contact, flush with large amounts of water. Seek immediate medical attention. If irritation persists, repeat flushing and get medical attention. Discard any shoes or clothing items that cannot be decontaminated.

Ingestion: If the material is swallowed, get immediate medical attention or advice -- Do not induce vomiting. Give one to two glasses of water or milk. Never give anything by mouth to a victim who is unconscious or is having convulsions.

Inhalation: If inhaled, immediately remove the affected person to fresh air. Call a physician if symptoms develop or persist.

First Aid: Notes to Physician Ocular exposure to corrosive fluoride compounds has been treated with isotonic sodium chloride or magnesium chloride. Dermal exposure to corrosive fluoride compounds has been treated with calcium gluconate or calcium carbonate gel applied topically to the affected areas to relieve pain at the site of exposure. Treatment of hypocalcemia associated with corrosive fluoride compounds exposure may be corrected by intravenous calcium gluconate or calcium chloride. Treatment of hypomagnesemia may be corrected by intravenous magnesium sulfate.

* * * Section 5 - Fire Fighting Measures * * *

Flash Point: Not applicable Method Used: Not applicable Flammability Classification:

Non-flammable

Upper Flammable Limit (UFL):

Not applicable Lower Flammable Limit (LFL):

Not applicable

Fire & Explosion Hazards:

Oxidizing agent, may cause spontaneous ignition of combustible materials. Under fire conditions, decomposing material may form a hot, viscous foam. Violent reactions may occur with organic materials or reducing agents. "Empty" containers retain product residue (liquid and/or vapor) and can be dangerous.

Decomposition Products: Irritating and toxic gases or fumes may be released during a fire.

Extinguishing Media: Use any media suitable for the surrounding fires.

Fire-Fighting Instructions: Firefighters should wear full protective clothing including self contained breathing apparatus.

* * * Section 6 - Accidental Release Measures * * * Containment Procedures:

Stop the flow of material, if this is without risk. Wear appropriate protective equipment and clothing during clean-up.

Clean-Up Procedures: Spills should be cleaned immediately to prevent dispersion of airborne dusts. Do not allow the spilled product to enter public drainage system or open water courses. Follow all Local, State, Federal and Provencial regulations for disposal.

* * * Section 7 - Handling and Storage * * * Handling Procedures:

Do not get this material in your eyes, on your skin, or on your clothing. Do not breathe dust from this material. Wash thoroughly after handling. For industrial use only. Oxidizing agent, may cause spontaneous ignition of combustible materials.

Page 37: Revestimentos Metálicos

Material Safety Data Sheet

Material Name: ALODINE® 1200S ID: 234116

____________________________________________________________ Page 3 of 7 Issue Date: 08/26/04 Revision: 1.0121

Storage Procedures: Keep container tightly closed and in a cool, well-ventilated place away from incompatible materials.

* * * Section 8 - Exposure Controls / Personal Protection * * * Exposure Guidelines: A: General Product Information

Follow all applicable exposure limits. B: Component Exposure Limits

Chromic acid, dry (1333-82-0) ACGIH: 0.05 mg/m3 TWA (as Cr) (related to Chromium (VI) compounds, water-soluble) NIOSH: 0.001 mg/m3 TWA (as Cr)

Potassium fluoborate (14075-53-7)

OSHA: 2.5 mg/m3 TWA (as F) (related to Fluoride) Potassium fluozirconate (16923-95-8)

ACGIH: 5 mg/m3 TWA (as Zr) (related to Zirconium compounds, n.o.s.) 10 mg/m3 STEL (as Zr) (related to Zirconium compounds)

OSHA: 5 mg/m3 TWA (as Zr) (related to Zirconium compounds) 10 mg/m3 STEL (as Zr) (related to Zirconium compounds, n.o.s.)

NIOSH: 5 mg/m3 TWA (as Zr, except zirconium tetrachloride) (related to Zirconium compounds) 10 mg/m3 STEL (as Zr, except zirconium tetrachloride) (related to Zirconium compounds)

Sodium fluoride (7681-49-4)

NIOSH: 2.5 mg/m3 TWA (as F)

Engineering Controls: Ventilation should effectively remove and prevent buildup of any dust generated from the handling of this product.

PERSONAL PROTECTIVE EQUIPMENT As prescribed in the OSHA Standard for Personal Protective Equipment (29 CFR 1910.132), employers must perform a Hazard Assessment of all workplaces to determine the need for, and selection of, proper protective equipment for each task performed.

Eyes/Face Protective Equipment: Wear chemical goggles or a full face shield.

Skin Protection: Use impervious gloves. The use of butyl rubber gloves is recommended. Use of impervious apron and boots are recommended.

Respiratory Protection: If ventilation is not sufficient to effectively prevent buildup of dust, appropriate NIOSH/MSHA respiratory protection must be provided.

Work Practices: Eye wash fountain and emergency showers are recommended.

* * * Section 9 - Physical & Chemical Properties * * *

Physical State: Powder / Crystals Appearance: Orange Odor: Bland Vapor Pressure: Not applicable

Vapor Density: Not applicable Boiling Point: Not applicable Specific Gravity: Not applicable pH: Not applicable

Viscosity: Not applicable VOC: Not applicable Solubility Water: Appreciable Evaporation Rate: Not applicable Percent Volatile: Not applicable Percent Solids: 100

Page 38: Revestimentos Metálicos

Material Safety Data Sheet

Material Name: ALODINE® 1200S ID: 234116

____________________________________________________________ Page 4 of 7 Issue Date: 08/26/04 Revision: 1.0121

* * * Section 10 - Chemical Stability & Reactivity Information * * * Chemical Stability:

Stable under normal conditions. Conditions to Avoid:

Oxidizing agent, may cause spontaneous ignition of combustible materials. Incompatibility:

Avoid contact with organic materials, oils, greases, and any oxidizable materials. This product may react with strong alkalies.

Decomposition Products: May liberate hydrogen fluoride.

Hazardous Polymerization: Will not occur.

* * * Section 11 - Toxicological Information * * * Acute Toxicity: A: General Product Information

Industrial exposure to chromium may cause dermatitis, skin ulcers, perforation of the nasal septum, as well as cancers of the lungs, nasal cavity and paranasal sinuses.

B: Component Analysis - LD50/LC50 Chromic acid, dry (1333-82-0) Oral LD50 Rat: 80 mg/kg; Oral LD50 Mouse: 127 mg/kg Potassium ferricyanide (13746-66-2) Oral LD50 Mouse: 2970 mg/kg Potassium fluozirconate (16923-95-8) Oral LD50 Mouse: 98 mg/kg Sodium fluoride (7681-49-4) Oral LD50 Rat: 52 mg/kg; Oral LD50 Mouse: 57 mg/kg

Carcinogenicity: A: General Product Information

No information available for the product. B: Component Carcinogenicity

Chromic acid, dry (1333-82-0) ACGIH: A1 - Confirmed Human Carcinogen (related to Chromium (VI) water soluble compounds) NIOSH: potential occupational carcinogen

NTP: Known Carcinogen (Listed under 'Chromium hexavalent compounds') (Select Carcinogen) Potassium fluoborate (14075-53-7)

ACGIH: A4 - Not Classifiable as a Human Carcinogen (as F) (related to Fluorides) Potassium fluozirconate (16923-95-8)

ACGIH: A4 - Not Classifiable as a Human Carcinogen (as Zr) (related to Zirconium compounds)

Chronic Toxicity Contains fluorides. Exposure to fluorides over years may cause fluorosis. Excessive exposure to chromium VI can produce allergic skin sensitization reactions and severe nasal irritation, scarring and damage to the lungs, liver and kidney damage.

Page 39: Revestimentos Metálicos

Material Safety Data Sheet

Material Name: ALODINE® 1200S ID: 234116

____________________________________________________________ Page 5 of 7 Issue Date: 08/26/04 Revision: 1.0121

Epidemiology: No information available for the product.

Neurotoxicity: No information available for the product.

Mutagenicity: No information available for the product.

Teratogenicity: No information available for the product.

Other Toxicological Information: None available.

* * * Section 12 - Ecological Information * * * Ecotoxicity: A: General Product Information

No data available for this product. B: Component Analysis - Ecotoxicity - Aquatic Toxicity

Sodium fluoride (7681-49-4) Test & Species Conditions 48 Hr LC50 water flea 340 mg/L

Environmental Fate:

No data is available concerning the environmental fate, biodegradation or bioconcentration for this product. * * * Section 13 - Disposal Considerations * * *

US EPA Waste Numbers & Descriptions: A: General Product Information

This product contains chromium which is a hazardous waste (D007). B: Component Waste Numbers

No EPA Waste Numbers are applicable for this product's components. Disposal Instructions:

Dispose of waste material according to Local, State, Federal, and Provincial Environmental Regulations. Neutralize the spilled material before disposal.

* * * Section 14 - Transportation Information * * * US DOT Information

Shipping Name: Please refer to the container label for transportation information.

Page 40: Revestimentos Metálicos

Material Safety Data Sheet

Material Name: ALODINE® 1200S ID: 234116

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14-TRN-01

* * * Section 15 - Regulatory Information * * * US Federal Regulations A: General Product Information

This product is considered hazardous under 29 CFR 1910.1200 (Hazard Communication). B: Component Analysis

This material contains one or more of the following chemicals required to be identified under SARA Section 302 (40 CFR 355 Appendix A), SARA Section 313 (40 CFR 372.65) and/or CERCLA (40 CFR 302.4). Potassium fluozirconate (16923-95-8)

CERCLA: 1000 lb final RQ; 454 kg final RQ Sodium fluoride (7681-49-4)

CERCLA: 1000 lb final RQ; 454 kg final RQ SARA 311/312: Acute: Yes Chronic: Yes Fire: No Pressure: No Reactive: No

State Regulations A: General Product Information

No additional information available. B: Component Analysis - State The following components appear on one or more of the following state hazardous substances lists:

Component CAS # CA FL MA MN NJ PA Chromic acid, dry (¹related to Chromium (VI) 1333-82-0 No No Yes Yes¹ Yes Yes Potassium fluoborate (¹related to Fluoride) (²related to Fluorides)

14075-53-7 Yes¹ No No Yes² No Yes²

Potassium fluozirconate (¹related to Zirconium compounds, n.o.s.)

16923-95-8 Yes No Yes Yes¹ Yes Yes

Sodium fluoride 7681-49-4 Yes No Yes No Yes Yes Other Regulations A: General Product Information

All components are on the U.S. EPA TSCA Inventory List. B: Component Analysis - Inventory

Component CAS # TSCA DSL EINECS Chromic acid, dry 1333-82-0 Yes Yes Yes Potassium ferricyanide 13746-66-2 Yes Yes Yes Potassium fluoborate 14075-53-7 Yes Yes Yes Potassium fluozirconate 16923-95-8 Yes Yes Yes Sodium fluoride 7681-49-4 Yes Yes Yes

C: Component Analysis - WHMIS IDL

The following components are identified under the Canadian Hazardous Products Act Ingredient Disclosure List: Component CAS # Minimum Concentration Chromic acid, dry 1333-82-0 0.1 % (English Item 401, French

Item 1305) Potassium fluozirconate 16923-95-8 1 % (English Item 1734, French

Item 900) Sodium fluoride 7681-49-4 1 % (English Item 1440, French

Item 910)

* * * Section 16 - Other Information * * *

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Material Safety Data Sheet

Material Name: ALODINE® 1200S ID: 234116

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NFPA Ratings: Health: 3 Fire: 0 Reactivity: 1 Other: OX Hazard Scale: 0 = Minimal 1 = Slight 2 = Moderate 3 = Serious 4 = Severe HMIS Ratings: Health: 3* Fire: 0 Reactivity: 1 Hazard Scale: 0 = Minimal 1 = Slight 2 = Moderate 3 = Serious 4 = Severe * = Chronic hazard Key/Legend

EPA = Environmental Protection Agency; TSCA = Toxic Substance Control Act; ACGIH = American Conference of Governmental Industrial Hygienists; IARC = International Agency for Research on Cancer; NIOSH = National Institute for Occupational Safety and Health; NTP = National Toxicology Program; OSHA = Occupational Safety and Health Administration; NFPA = National Fire Protection Association; HMIS = Hazardous Material Identification System; CERCLA = Comprehensive Environmental Response, Compensation and Liability Act; SARA = Superfund Amendments and Reauthorization Act The information presented herein is believed to be factual as it has been derived from the works and opinions of persons believed to be qualified experts; however, nothing contained in this information is to be taken as a warranty or representation for which Henkel Surface Technologies bears legal responsibility. The user should review any recommendations in the specific context of the intended use to determine whether they are appropriate.

Contact: Regulatory Affairs and Product Acceptance Contact Phone: (248) 583-9300

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