Resistencia a Aderencia a Tração-nbr-13528-Arrancamento

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  • 7/21/2019 Resistencia a Aderencia a Trao-nbr-13528-Arrancamento

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    NOV 1995

    1 NBR 13528

    Revestimento de paredes e tetos de

    argamassas inorghicas -

    Determina@o da resisthcia de

    aderhcia h tra@o

    M&do de ensaio

    Origem: Projeto 02:002.17-003/1993

    CB-02 - ComitOl Brasileiro de Constru@o Civil

    CE-02:002.17 - Comissao de Estudo de Argamassa de Assentamento e

    Revestimento

    NBR 13528 - Render made of inorganic mortars applied on walls and ceilings -

    Determination of bond tensile strength - Method of test

    Descriptors: Render. Mortar

    VAlida a partir de 29.12.1995

    Palavras-chave: Revestimento. Argamassa 4 peginas

    1 Objetivo

    component0 de alvenaria (bloco ou tijolo) ou supeltfcie

    de concrete.

    1.1 Esta Norma prescreve o m&odo para a determina@o

    da resist&ncia de aderencia B tra@o da ravestimento da

    pa&es e tetos de argamassas inorganicas.

    3 Aparelhagem

    1.2 Esta Norma abrange revestimentos aplicados in

    situ

    ou em laborat&io, sobre substrates inorgkicos r6.o rne-

    taliios.

    A aparelhagem necesskia B execyk do ensaio 6 a

    descttta em 3.1 a 3.4.

    3.1 Equlpamento de tra@o

    2 Defini@es

    Para OS efeitos desta Norma S&J adotadas as defini@es

    de2.1 a2.4.

    2.1 Ad&ncla

    0 equipamento de tra@o, mec&ico ou hidkulico, deve

    pennitir a aplica@o lenta e progressiva da carga, possuir

    articula@o para assegurar a aplica@o do esfoqo de tra-

    @IO simple6 e dispositivo para leitura da carga. 0 meca-

    nismo para a medida da carga aplicada deve ser tal que

    a leitura obtida apresente erro mkdmo de 2%.

    Propdedade do revestirnento de resistir a tensties nonnais

    ou tangenciais &antes na interface corn o substrata.

    3.2 Pastllha

    2.2 Resist6ncla ds ader4ncla a trap(Lo

    Tens & mtiima suportada por urn corpo-de-prova de re-

    vestimento, na interface em avalia@. quando submetido

    a urn esforqo normal de tra@o.

    Consiste em uma placa metalica 60 deform&e1 sob car-

    ga de ensaio. de se@0 circular, corn 50 mm de di8matro.

    ou quadrada. corn 100 mm de lado. corn urn dispositivo

    no centro para acoplamento do equipamento de track

    A pastilha deve apresentar a mesrna se@0 do corpo-de-

    prova de revestimento a ser ensaiado por arrancamento.

    2.3 corpodapmva 3.3 Dlsposltlvo do torte de revestimento

    Parte do revestimento de argamassa. de se@0 circular,

    corn 50 mm de dihmetro. ou quadrada, corn loo mm de

    lado, qua 6 delimitada porcorte para ensaio g tra@io.

    33.1 Sam de cop0 @orpods-prow * %s@o clrculsr)

    2.4 Substrsto 0 base

    Superflcie sobre a qua1 estd aplicado 0 revestimento de

    argamassa em ensaio. Pode ser parede de alvenaria,

    A serra de cope consiste em urn cope cillndrico de altura

    superioraespessura do revestimento. corn borda diaman-

    tada ou vfdea para o torte do revestimento. provida de

    eixo central que gamma a estabilidade do cope durante

    0 cofte, de modo a evitar vibr@es prejudiciais B integri-

    &de do revestimento.

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    NBR13528/1995

    3.3.2 Disco de cotts (corpods-famvs de ~$30 quadrsds)

    Para se#~ quadrada, emprega-se equipamento el&ico

    dotado de disco de torte.

    3.4 Materlair

    3.4.1 cota

    Para a colagem de pastilha no revestimento B empregada

    cola 4 base de resina ep6xi.

    3.4.2 H,t.,,e,s pera sustenh~lo de psstllhs duranb s

    colagem

    3.4.2.1 Para ensaio sobre SupdiCie VeltiCak

    a) tiras de papel2o flexivel de 30 mm x 100 mm no

    mesmo nljmero de pastilhas a serem coladas (para

    corpos-de-pmva de se@0 circular):

    b) fita crepe corn largura de 50 mm, ou eswras (para

    corpos-de-prow de se$ Bo quadrada).

    3.4.2.2 Para ansai0 em tet0: escoras.

    3.4.3 Lirs

    3.4.4 Eecova pm Ilmpezs do rwsstimanto

    3.4.5 EMete 0 hce

    3.4.6 Es@tula

    4 Execu@o do cnsslo

    4.1 Pnparo dos corpos-drprova

    4.1.1Condi@ss de prspam

    4.1.1.1 OS corposde-prova podem ser preparados in sifu,

    em revestimentos de constru@es acabadas. antigas ou

    recentes. ou preparados em laborakkio. em revestimen-

    tos aplicados sobre pain6is de alvenaria, componentes

    de alvenaria (blocos e tijolos). placas de concrete, etc.

    4.1.1.2 Em estudo de laborat6ti. as caracterfs ticas dos

    revestimsntos devem ser selecionadas confonne os cbje-

    tlvos a que se prowe o ensaio e, no case de argamassas

    industrializadas, devem ser seguidas as indicaq6es do

    fabricante quanta ao processo ds apliia$Ho, espessura.

    acabamento, etc.

    4.1.2 Amostmgem

    4.1.2.1 Oefinir a drea de revestimento neces&tia ao ndme-

    ro de corpos-de-prow a ser ensaiado.

    4.1.2.2 Ensaiar pelo menos seis corpokde-prova, para

    cada situa~~o, espapdos entre si e dos cantos ou quinas

    em no minim0 50 mm.

    4.1.3 Cotls do rswstlmsnts

    4.1.3.1 Para corpo-de-prova de sqHo circular, o colte 6

    feito antes da colagem da pastilha. confomle 4.1.4.

    4.1.3.2 Para cotpo-deprova da -80 quadrada, CI torte 4

    feito ap6s a colagem da pastilha. conlorme 4.1.4.

    4.1.3.3 Coltar 0 revestlmento no minim0 at6 a supedicie

    do substrata. coma mostra a Figure 1. 0 corle deve ser

    estendido at6 aproximadamente 5 mm dentro do,

    substrata Para avaliar a aderancia entrs camadas de urn

    revestimento. corn duas ou mais camadas, aprofundar o

    torte no mkdmo 5 mm al6m da interface de interesse.

    4.1.3.4 Executar o code a seco ou corn &gua, confonne as

    caracterlst icas da argamassa. Quando o corle 6 feito a

    dmido, faz&lo corn antecedbncia suficiente para que o

    revestimento esteja seco no moment0 da colagem da

    pastilha e da exect@o do ensaio. Em nenhum case o

    code deve prejudicar a integridade do revestimento.

    4.1.4 Colsgsm da pssdlhs

    4.1.4.1 Escovar a superffc ie do corpo-de-prova sobre a

    qua1 vai ssr colada a pastilha, para a remo@o de parti-

    culas destacdveis. Completar a limpeza retirando partl-

    culas soltas corn o auxilio de fita crepe.

    4.1.4.2 Para colagem de pastilha, circular em superficie

    vertical e c&car uma tira de papal60 na metade inferior

    do torte, para impedir o escorrimenta da cola e o desli-

    zamento da pastilha.

    4.1.4.3 A superf lcie da pastilha deve estar isenta de qual-

    quer residue de ensaios anterioras. Aplicar a cola corn

    espetula s&e o revestimento. durante cerca de 30 s.

    4.1.4.4 Remover completamente o excesso de cola, corn

    o auxilio de urn estilete ou de umafaca.

    4.1.4.5 Para colagem de pastilhas de se@o quadrada,

    evitar, atrav6s ds fita crepe ou escora, o deslizamento da

    pastilha. Ap6s a secagem da cola, cortar o corpo-de-

    prova. usando o contomo ds pastilha cm-no guis para a

    *err*.

    4.2 Ensalo

    4.21 Sekionar a taxa de carwgamento. conforme a Tabe

    la, em fun@o da resist&wia de ader&ncia a tra@io pro-

    v&e1 e de tal modo que o ensaio dure entre 10 s e 80 s.

    I

    /-Eqyipame?k~

    Reves~imento

    da orgomosra

    Substrata

    Flgura 1 - Esqucma doensalo dedetermlnap8o da reslst&~~la de Ader6ncfs

    B tm@flo

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    4.2.2 Acoplar o equipamento de tra$Ho a pastilha.

    4.2.2 Aplicar o asfo~o de tra$Ho perpendicularmente ao

    corpo-de-prow corn a taxa de carmgamento escolhida,

    at6 a ruptura da corpo-de-prova.

    Tabela -Taxao de carmgemento Pam corpoa-de-prow

    de se@o circular da 50 mm de dlametro

    Taxa de %ygamentote;si:u+$s ader4ncia 1

    Acimade0,2Oa0,50 1

    25

    Acimade0,5Oa1.00

    Acime de 1 OO

    100

    200

    Nota: NO csso de corpo-de-prova de segA0 qusdrada de

    5.3 Apresent@o doe resultados

    lOOmm de Iado. multiplicarataxade carrsgsmentopcr5.

    4.2.4 Anotar a carga da ruptura do corpo-de-prow. em N.

    4.2.5 Examinar a pastilha do corpo-de-prove arrancado

    quanta a evantuais falhas de colagem. Em case de falha

    desta natureza. o result&c 6 rejeitado a a determina@o

    dew ser repelida.

    0 documenta de apresenta@o dos resultados do enseio

    deve tazer refer&n& a esta Nomla e incluir as seguintes

    informagBes:

    a) identifica@o da argamassa de revestimento (ma-

    teriais e traqo. w nome comer&l do produto. fa-

    brfcante, etc.);

    4.2.8 Examinar e registrar a forma de ruptura do corpo-

    da-prove conforme 5.2.

    4.2.7 Medir e registrar a espessura do revestimento e de

    was camedas constituintes.

    b) identiiica@o do substrata;

    c) modo da pmpara@o da argamassa:

    5 Resultados

    5.1 ResistBncia de ader6ncla I tra@o

    d) mode de aplica@o da argamassa (posi@io ou local

    de aplica@o. lerramentas utikadas. condi@es e

    tempo de cura. espessura, acabamento do revesti-

    mento, etc.);

    5.1.1 Calcular a resist5ncia de aderkcia a tra$Po pala

    seguinte exprastio:

    e) identifica@o das paredes ou tetos em que OS cor-

    pas-de-pmva foram ensaiados corn numera@o ou

    c6digos de correspond&ncia (para ensaios

    in siwl);

    Ra= 5

    Onde:

    Ra = rasist&ncia de ader&cia a lra~~a, em MPa

    P = carga de ruptura. em N

    A = drea da pastilha, em mm

    5.1.1.1 A carga (P) a a drea (A) davem ser introduridas na

    expressk de c~lculo am ntimerc inleirc. enquanto qua

    OS valores de rasist&ncia de ader&ncia & tra@o devem

    sar expresses corn dues casas decimais.

    5.1.1.2 0 c~kulo da media e do coeftiente de variaq5.o

    da rasist4ncia de aderkcia k trap% somente pode ser

    feito para as pastilhas que apresentem a mesma forma

    de ruptura (ver 5.2).

    5.2 Forma de ruptUm do corpo-da-prova

    5.2.1 A ruptura nem sempra ocorre na interface entre 0

    revastimento a o substrata. Ass im, a forma de ruptura

    NBR 13528/l 995 3

    deve sar expressa iunto corn o valor da resist&wia de

    ader6ncia. A Figura 2 apresenta as formas de ruptura

    posslveis. corn suas denomina@es.

    5.2.2 No case da ruptura na interface revestimentol

    substrata. confone a Figura Z-(a), o valor da resist&cia

    de ader&uia a tra@o 6 igual ao valorobtido no ensaio.

    5.23 No case das rupluras, conforme a Figura Z-(b), (c) e

    (d). a resist6ncia de ader6ncia B tra@io n&o foi determina-

    da e B maior do que o valor obtldo no ensaio; o valor deve

    ser apresentada precedido pelo sinal z . (maior).

    5.2.4 A luptura M interface cda/pastilha. confone a Fi-

    gura Z-(e). Mica imperiei@o na colagem da pastilha 2

    argamassa e 0 resultado deve ser dasprerado.

    5.2.5 Quando ocorreram dfferentes forma6 de nrptura no

    mesmo corpo-de-prova. anotar a percentagem aproxi-

    mada da drea de cada uma.

    f) seCAo dos c

    orpos-de-prova (circular ou quadrada.

    e dimens6es);

    g) tipo de torte (a saw ou corn bgua) e a sua profun-

    didade;

    h) caracterfsticas do equipamento de tra@o utilizado

    e taxa de carregamento;

    i) data ou periodo dos ensaios;

    j) valor da rest&ncia de aderhncia B tra#io. forma

    da ruptura oconida e aspessura do revestimento

    em cada corpo-de-prova.

    Not%: a)06 de&s das sliness a). b). c) e d) pcdem nAc ser

    necessariamente infcimsdos quacdc de urns avalia@c

    da resist&xis de sder&xia e tra$so in s/h ,

    b)As inlorma@es da stinss )) podem ser apresentadas

    em forma de pltilha. coma a esquBmatizada ns Fig,,-

    ra 3.

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    NBR 13528/l 995

    Flgura2-(a) - Ruptura a lnterfacs rsvestimantol

    substrato

    Figurn 2-(c) - Ruptun do sub&ato

    ,, .

    Flgura 2.(e) - Ruptum a interface colalpastilha

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