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Caxias do Sul, 21 e 22 de maio de 2011 Formação de Multiplicadores Região Leste - RS

Relatoria Multiplicadores-Caxias

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Caxias do Sul, 21 e 22 de maio de 2011

Formação de Multiplicadores Região Leste - RS

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Estiveram presentes: PJ das Dioceses de Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Vicariato de Porto Alegre, Vicariato de Canoas,

Vicariato de Gravataí, PJE e Movimento Juventude Libre.

SÁBADO

9h – ACOLHIDA E INTEGRAÇÃO [PJ de Caxias do Sul] *animação e apresentações com a música Olaria de Deus.

9h30min – MÍSTICA INCIAL [Marcelo e Rafael] *cantar o refrão da Ciranda pela Vida da Juventude como mantra. *momento de silêncio e revisão de vida. *leitura bíblica de Es 7, 1-4, faz-se uma fala contextualizando o livro e a passagem escolhida: fazer a proposta para a mudança possível nas estruturas quando a conjuntura não permite a transformação completa. *momento de reflexão pessoal sobre algumas perguntas: O texto fala de uma situação semelhante a nossa? Nos provoca a pensar como nos posicionamos? Ousamos mudar esta realidade? *leitura do poema “As mãos”

Há mãos que sustentam e mãos que abalam. Mãos que limitam e mãos que ampliam. Mãos que denunciam e mãos que escondem os denunciados. Mãos que se abrem e mãos que se fecham. Há mãos que afagam e mãos que agridem. Mãos que ferem e mãos que cuidam das feridas. Mãos que destroem e mãos que edificam. Mãos que batem e mãos que recebem as pancadas por outros. Há mãos que apontam e guiam e mãos que desciam. Mãos que são temidas e mãos que são desejadas e queridas. Mãos que dão arrogância e mãos que se escondem aos dar. Mãos que escandalizam e mãos que apagam os escândalos. Mãos puras e mãos que carregam censuras. Há mãos que escrevem para promover e mãos que escrevem para ferir. Mãos que pesam e mãos que aliviam. Mãos que operam e que curam e mãos que “amarguram”. Há mãos que se apertam por amizade e mãos que se empurram por ódio. Mãos furtivas que traficam destruição e mãos amigas que desviam da ruína. Mãos finas que provam dor e mãos rudes que espalham amor. Há mãos que se levantam pela verdade e mãos que encarnam a falsidade. Mãos que oram e imploram e mãos que “devoram” . Onde está a diferença? Não está nas mãos, mas no coração É na mente transformada que dirige a mão santificada, delicada. É a mente agradecida que transforma as mãos em instrumentos de graça.

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Mãos que se levantam para abençoar, Mãos que baixam para levantar o caído, Mãos que se estendem para amparar o cansado. Que ajudam; que nunca faltam. Existem mãos … e mãos … As tuas, quais são ? De quem são ? Para que são ? (Autor Desconhecido)

10h – Apresentação da Campanha [Marcelo e Patrícia] OBJETIVOS DA CAMPANHA... Objetivo geral: Promover a conscientização da juventude e da sociedade em geral sobre a realidade da violência e extermínio de jovens no Rio Grande do Sul, especialmente nas relações de trabalho, desencadeando ações para a mudança dessa realidade. Objetivos específicos: » Sensibilizar a juventude, sociedade civil e órgãos governamentais para a proposta da Campanha Contra a Violência e Extermínio de Jovens; » Criar espaços para discussão da temática da violência e extermínio de jovens, com foco nas relações de trabalho; » Revelar as violações dos direitos humanos praticadas pela mídia contra a juventude; » Realizar Formação para Multiplicadores nas diversas regiões do estado, visando a capacitação de agentes para a Campanha; » Incentivar a criação de Comitês Locais, articulando diferentes forças e organizações eclesiais e sociais para a realização da Campanha. PRINCÍPIOS DA CAMPANHA... » Defesa da vida da juventude; » Respeito à dignidade humana e à diversidade social; » Autonomia política frente às estruturas institucionais; » Diálogo com movimentos sociais, em especial com organizações de juventude; » Vivência de uma espiritualidade libertadora; » Compromisso com a construção de um outro modelo de sociedade. AÇÕES ESTADUAIS 2011 - Formação de Multiplicadores da Campanha, em diversas regiões do estado; - Dia D contra a Violência e Extermínio de Jovens, a realizar-se durante a Semana do Estudante; - Fortalecimento da comunicação, com a revitalização do blog e a divulgação de roteiros mensais; - Encontro estadual de Multiplicadores da Campanha, que ocorrerá durante o acampamento dos 30 anos das PJs.

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EQUIPE ESTADUAL: Anderson (Levante Popular da Juventude); Brenda (PJE); Bruno (PJE); Cristiano (PJR); Joana (Juventude LibRe); Marcelo (PJE); Mateus (Juvetude LibRe); Pâmela (PJ); Patrícia (PJ); Rafael (PJ); Simone (PJR); Tiago (Assessor da Campanha)

Contato Equipe Estadual CNBB – Regional Sul 3: Av. Cristóvão Colombo, 149 – bairro Floresta CEP: 90560-003 - Porto Alegre – RS E-mail: [email protected] Blog: www.juventudecontraviolencia.blogspot.com

10h30min – JUVENTUDE E VIOLÊNCIA [Joana, Mateus e Gabriel]

Refletindo inicialmente, foi passado o vídeo “Notícias de uma guerra particular” que fala da realidade da violência, de modo especial no Rio de Janeiro, vídeo que continua sempre atual dentro da triste realidade de morte que temos hoje. Logo após, divididos em grupos, debatemos sobre as violências que afetam a sociedade hoje em dia. Refletimos o problema da evidenciação da juventude como parcela mais afetada da violência, (um VER), sobre a realidade inóspita que massacra os seus sinais de vida. Reflexão proposta (perguntas):

1- A violência é um problema geral? 2- Quem são os mais atingidos pela violência? 3- A violência atinge todos da mesma forma? 4- Quais são os tipos de violência?

Partilha dos grupos/respostas: Grupo 1:

1- Na partilha dos grupos, o Grupo 1 comenta que a violência é um problema geral;

2- A violência atinge a todas as pessoas, mas com as mais atingidas são aquelas de menos poder aquisitivo. Exemplos comentados: exclusão social, preconceito religioso, sexual, entre outros.

3- Quanto menos poder aquisitivo, mais violência as pessoas sofrem; 4- Em especial, aquela que afeta aos mais excluídos, violência moral, física.

Grupo 2: 1- Sim, em virtude das exclusões (A paz é fruto da justiça Is 32, 17); 2- As pessoas menos oportunizadas, discriminadas pelo sistema. Também a

juventude, principalmente; 3- Principalmente aqueles menos oportunizados; 4- Violência rural, violência urbana, no trânsito, que atinge as minorias. “Violência

é tudo que agride e exclui em detrimento de outras razões desumanas”.

Grupo 3:

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1 – Sim, atinge a todos; 2 – Jovens excluídos, de menos poder aquisitivo; 3 – Manifesta-se de forma diferente em cada contexto; 4 – Sexual, bullying, mulheres, exploração infantil.

Grupo 4: 1 – Sim, em respostas às exclusões; 2 – Aqueles que não estão de acordo com o sistema; 3 – Não, aqueles que mais sofrem são os menos favorecidos, as minorias; 4 – Sobretudo as que atingem as minorias.

Entre as apresentações surgiram algumas intervenções que merecem ser destacadas: *violência atinge todas as camadas sócias; *a importância da família como grupo que transmite preceitos morais; *a relação entre polícia e violência que sempre é e será conflituosa; *violência é aquilo que interfere/machuca a vida da gente; *só se conhece a violência quando se vivencia; *se é feliz, deixe os outros serem felizes também; *violência é uma agressão a vida e a juventude é sempre a maior parcela em evidência; *existe uma divisão entre rico e pobre e a vai se sofrendo quanto mais se adjetiva a pessoa: jovem-pobre-mulher-negra; *”ser pobre já é uma agressão à vida” pelo não atendimento aos direitos humanos; *polícia é corrupta por e para manter o sistema; *beija-flor: símbolo da construção das pequenas atitudes que fazem a diferença; *questão da não-violência; *construção coletiva através da firmação de parcerias; *não julgar, reconhecer e saber trabalhar com as diferenças; *questão da mídia impositiva e influente na vida das pessoas; *propostas de ações diretas na educação das crianças; * Violência é um problema geral, mas a desigualdade é anterior (sanção, exclusão, marginalidade, consumo). Garantia de direitos é ter acesso ou não a eles. A fase jovem da vida é a fase do reconhecimento como gente. Foi lançada ainda a seguinte questão para reflexão: como podemos superar a violência? Diferentes partilhas dos participantes relembram que cada um de nós deve estar inserido e buscando sempre meios de políticas públicas para a juventude, como formas de contribuir para o fim da violência, e que possamos contribuir até mesmo nas situações mais difíceis e adversas.

12h30min – ALMOÇO

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14h – EIXO ESTADUAL E DEMAIS VIOLÊNCIAS [Tiago] Após o almoço partilhado e degustado com tons de amizade e boas partilhas de vida, voltamos com a assessoria de Tiago Klein, da PJ de Esteio e da equipe de assessoria da campanha no Regional Sul 3, de modo a sintetizar (JULGAR) as reflexões iniciadas pela manhã. Iniciamos com duas cirandas na bonita partilha de vida celebrando o momento de união em que estamos neste fim de semana pensando a vida da juventude a partir da articulação da campanha dentre as realidades [aqui] envolvidas. Na sequência, de acordo com algumas reflexões e partilhas da manhã, Tiago traz provocações de como a violência afeta a sociedade e, sobretudo, em como podemos agir de modo a superar a violência, da necessidade de se pensar um processo de trabalho que mexa com algumas estruturas do sistema que sustentam a violência. Tiago ressalta que “essa é uma luta difícil, que exige engajamento e um profético testemunho evangélico, mas que é possível estendermos as mãos, sonhar e fazer um novo amanhã”. À luz ainda da reflexão sobre o documentário, comentamos no grande grupo a respeito de temas que perpassaram os grupos na manhã como as ações individualistas que podem não contemplar a real amplitude e necessidade de se pensar e estabelecer um plano de ação coletivo visando à superação da violência, também foi questionado pelo assessor a questão das necessidades de se seguir apenas o que o sistema nos impõe; “a condição de riqueza é colocada como meta e como modelo ideal por nossa sociedade de natureza consumista e comprometida apenas no que as pessoas possuem e não naquilo que elas realmente são”, refletira Tiago. Refletindo as possíveis ações: construção em grupos

Cada grupo terá um tema e montará em forma de imagem fotográfica que represente o tema de algumas formas comuns e gratuitas de violência. O trabalho será de interpretação ver-julgar-agir partindo do método do “teatro do oprimido”, lembra o assessor. Grupo 1: Violência e diversidade sexual Cena: exclusão da sociedade, homossexuais barrados na entrada de um evento social. Solução: muda-se para um casamento “ACEITO” pela sociedade, possivelmente. Pode ser também a acolhida de um leigo para com aqueles que estão excluídos, neste sentido a comunidade acolhe vítimas de tais preconceitos. Grupo 2: Violência e mídia Cena: os “bons da mídia”. Pessoas consumindo e fazendo coisas ditadas pela mídia como corretas , o típico “cidadão de bem”, enquanto outras são taxadas como partícipes menores ou até excluídos da história, a lógica da mídia, “Compre, fale, beba, seja...”. (Pitty)

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Solução: mudar para a outra realidade, “boa realidade” dentro de uma visão de mídia alternativa, que procura mostrar coisas boas dentro do dia-a-dia e dos movimentos sociais. Procurar espaços que contemplem de boas e imparciais notícias, não sendo meros veículos de manobra de uma massa doutrinada ao consumo. Grupo 3: Violência e exploração do trabalho infantil Cena: exploração infantil, crianças sendo forçadas a trabalhar tendo poucas condições e acarretando o uso de sua força e de sua inocência, também evoca a imagem de crianças pedindo por comida e sendo ignoradas. Solução: mudar para focar a solidariedade, o pão partilhado, fonte de vida para as crianças. Superação do trabalho infantil pela educação, partilha que gera união. Grupo 4: Violência doméstica Cena: mulher mandando no marido; a mulher tentando se afirmar por vezes acaba se tornando violenta tanto quanto as situações de machismo; pai batendo no filho. Solução: casal abraçado; pai cantando para o filho. Ideia de que a violência no espaço doméstico pode ser controlada de certa forma. O que está por traz disso? Outras questões que vem de fora do âmbito familiar e geram a violência doméstica. Ausência de diálogo. Fazer a diferença tornando o ambiente familiar mais harmonioso e carinhoso. Grupo 5: Violência e pobreza Cena: briga pelo alimento e briga por uma roupa de marca. Solução: partilhar o pão e abraçar-se em comunhão. Lembrar da acolhida e da fraternidade, da valorização pela pessoa antes de qualquer outra coisa. (Ir Priscila comenta sobre a questão de preocupar-se apenas com atos individuais, lutas individuais, como se a sociedade só encontrasse razões para lutar pelo indivíduo, esquecendo bandeiras comuns, de todos para todos). Luta pela educação. Diferença de solidariedade e dar esmolas. Grupo 6: Violência no trabalho Cena: chefe mandando e sendo arrogante com seus funcionários e um funcionário da limpeza ao lado da sala sendo menosprezado. Solução: organizar e planejar as atividades em grupo, de modo que todos os funcionários constroem junto as atividades da empresa. Olhar e valorizar a todos, que todos sejam realmente colegas de trabalho, que se ajudam e constroem propostas juntos. Trabalho em conjunto. Troca de um chefe radical para um chefe “liberal”. (Vivemos em uma sociedade hierárquica onde em todos os setores tem alguém que manda e alguém que obedece. Mudança de termos muda a questão ou são só aparências?), exemplo: funcionário chamado agora de colaborador terá mais dignidade no seu trabalho? Grupo 7: Violência na escola

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Cena: situação de bullying entre os alunos, diretor corrupto e alunos em conflito/brigas na escola. Solução: Organizar a escola em ações comuns para melhorar as condições (financeiras ou não da escola). Criar modelos participativos, entreajuda entre escola e comunidade.

17h – CELEBRAÇÃO NA COMUNIDADE 20h – IDA PARAS A CASAS

DOMINGO

8h30min – BOM DIA [Patricia] *acolhida, fazer memória do dia anterior e da vivência nas casas das famílias.

8h45min – CAMINHADA DAS IDENTIDADES [Rafael e Tiago] Iniciamos com a motivação inicial e recordação da vida conduzida por Tiago e Rafael, refletindo os símbolos da caminhada e as organizações presentes e engajadas no estado na luta contra a violência e extermínio de jovens.

*1ª parada – Whipala -realidades da América Latina, símbolo de identidade das lutas comuns de resistência no continente. -refrão da caminhada: “Pra não dizer que não falei das flores” *2ª parada – Bandeiras -símbolos da representação de cada organização, as bandeiras trazem muito de nossas histórias e sentido de existir. -refrão da caminhada: “Deixa-me ser jovem”. *3ª parada – Pés, painel A juventude quer viver -entender o engajamento como um processo que não é dado de forma simples, não é natural e não é fácil. Fazer memórias das nossas histórias de militância e partilhar. -durante a caminhada de engajamento se vai descobrindo e construindo a relação direta com aquilo é teológico na vida da juventude. Ler algumas partes do Marco Referencial da PJ do RS. -refrão de caminhada: “Olha a glória de Deus”. *4ª parada – Campanha contra violência e extermínio de jovens *fazer resgate da história da Campanha.

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*trazer presente a imagem do Pe Gisley, o mártir amigo da juventude que deu sua vida no trabalho com a causa da juventude. Mais uma vida doada pelo amor às juventudes. *dança de finalização: “Ciranda pela Vida”.

9h30min – COMITÊS LOCAIS [Rafael e Tiago] Logo depois dos bonitos momentos de partilha, voltamos para o ambiente do encontro e dispostos a organizar (AGIR) com as atividades da campanha dentre as dioceses e vicariatos presentes, “privilegiando” a organização dentro da cidade, inicialmente. Fora lembrado da importante iniciativa de estar em comunhão e em parcerias com outras organizações sociais e eclesiais, formando parceiros estratégicos em uma comum rede de defesa da vida. Foi apresentado o modelo abaixo sobre os passos para a construção dos Comitês Locais:

1. Construindo os Comitês Tipos de Comitês Local: envolvendo um ou mais bairros, uma cidade ou uma paróquia Regional: envolvendo mais municípios. Pode ser a região geográfica de uma diocese Parcerias Estratégicas: organizações que têm grande afinidade com os valores e objetivos da Campanha, e que podem ajudar no planejamento e nas decisões Parceiros pontuais: não têm tanta afinidade com os valores/objetivos da Campanha, mas podem auxiliar em algumas ações, com funções específicas 2. Planejamento Olhar a realidade: Analisar a realidade local/regional e verificar quais as formas de violências mais presentes contra a juventude. Definição dos objetivos: A idéia é pensar em coisas concretas, possíveis de realizar. É preciso combinar respostas locais, concretas e possíveis com leituras globais, complexas e estruturais. “Pensamento global, ação local”. Estratégias e Ações: Formação de Multiplicadores Dia D durante a SdE (8 a 14/08) Comunicação e Monitoramento das Ações

No debate sobre as ações as dioceses e vicariatos dividiram-se de acordo com cada organização, de modo a pensar estrategicamente para desenvolver as ações em cada município envolvido. Na apresentação das discussões em grupo, foi partilhado:

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CAXIAS – Divulgará e terá ações já na Romaria de Caravaggio, pois terá um espaço da juventude na festa da padroeira da cidade (uma tenda), trabalho nas escolas para organizar a campanha, tribuna livre na câmara de vereadores, parceria com Comissão de Direitos Humanos, cinefórum, caminhada da paz, subsídio local e levar o estadual para as juventudes e grupos. *Contato: Anelise Muller

Telefone: (54) 9933 1228 / (54) 9204 1970 E-mail: [email protected]

PORTO ALEGRE – parcerias com as organizações juvenis de PoA (PJs, Levante, PJE, Núcleo Betânia, Grêmios Estudantis, Mundo Jovem, Pobres Servos), parceria com o conselho municipal e secretaria de juventude. Reunião com as estruturas eclesiais e outras organizações: olhar a realidade, espaço de formação local. Semana D contra a violência, olhar a realidade antes de lançar o comitê. *Contato: Tanise Medeiros

Telefone: (51) 9877 4213 E-mail: [email protected],

[email protected] VICARIATO DE CANOAS – haverá uma equipe da PJ para realizar os trabalhos de formação e articulação com os grupos de jovens, porém serão criados dois comitês locais devido as divergências de realidades.

ESTEIO E SAPUCAIA – contatar representantes das escolas (PJE, Mais Educação), grupos de jovens eclesiais e sociais, também ONGs da região. Levantamento das articulações juvenis e da própria realidade durante um mês. Já estão pensando na data de lançamento do Comitê Local, dia 25/06 numa atividade na Paróquia Coração de Maria em Esteio. Proposta de um Conferência Livre de Juventude no dia 27/08. *Contato: Willian Dorneles

Telefone: (51) 84097956 E-mail: [email protected]

CANOAS – iniciarão um processo de contato e formação com os grupos de jovens para tomar mais fôlego para a equipe que efetivará os trabalhos. Proposta de lançamento do Comitê é 25/06. *Contato: Nelson Cardoso

Telefone: (51) 9883 7029 E-mail: [email protected]

VICARIATO DE GRAVATAÍ (Gravataí, Cachoeirinha, Viamão e Alvorada) – contatar com grupos e organizações locais olhando-se a partir da realidade, já pensando em datas para as atividades. Pensando inicialmente comitês fixados nas comunidades, em contato com os grupos de base. Envolver outras propostas de trabalho com a juventude: seja eclesial ou socialmente. Trabalho nas escolas, stand by para organizar

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um pouco melhor em virtude do tempo de organização do vicariato. Compromisso de retorno com sistematização da proposta dos Comitês até o dia 15/06. *Contato: Douglas Dias

Telefone: (51) 8419 80953 E-mail: [email protected]

SÃO LEOPOLDO – Trabalho ainda a ser articulado e construído dentro da diocese e com as organizações. Apenas uma pessoa presente no encontro, logo não teve como articular mais efetivamente. Enviará retorno sobre a proposta de Comitê Local até o dia 15/06. *Contato: Andressa Freitas

Telefone: (51) 97705012 E-mail: [email protected]

REJU – coloca-se a disposição, menciona que a campanha tem um bonito caráter ecumênico e propõe que uma das ações da Campanha pode ser a promoção de Conferências Livres de Juventude. *Contato: Edoarda.

E-mail: [email protected]

Tendo presente as propostas de ação e organização dos Comitês Locais, a Equipe Estadual Campanha coloca-se a disposição para ajudar na articulação e em momentos de estudos para aprofundamento de algumas questões de ação e intervenção. Logo após, Tiago convida a todos para comentar e avaliar o encontro, eis as frases, algumas avaliações de acordo com as falas:

“Percebi que é difícil lutar contra a violência, mas dá para fazer a diferença todos juntos”. “A gente veio com algumas coisas, diante de vários problemas, mas dispostos a mudar”. “Saí de casa para ‘ver o que dava’, esperando coisas boas para poder transformar. Mais uma vez saí de casa ‘sem nada’, mas volto rico de informação, tudo vale”. “Legal ver outras juventudes para além dos movimentos religiosos envolvidos, ajudando a entender e planejar ações pela vida da juventude”. “A avaliação é importante, como é nosso primeiro encontro servirá muito para melhorar nossos próximos encontros”. “Com essa formação, pudemos ter uma boa base para as ações da Campanha.”

11h30min – AVALIAÇÃO [Patrícia] Voltando para a organização em grupos foi proposta a avaliação do encontro a partir de algumas questões: “o que foi bom? O que pode melhorar? e sugestões,

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avaliar também a equipe, o grupo, e como foi a participação de cada um no encontro? Os mesmos serão secretariados nos grupos e serão entregues depois para a equipe de organização (assim, as avaliações serão acrescidas a este presente relatório). “Animados pela fé” e pela esperança de bonitos sonhos de vida pela juventude, nos encaminhamos para o almoço e depois seguimos para nossos lares, na certeza de que mais um passo foi dado rumo à construção efetiva da campanha no estado do Rio Grande do Sul.

CHEGA DE VIOLÊNCIA E EXTERMÍNIO DE JOVENS!

ANEXO 1 - SISTEMATIZAÇÃO DAS AVALIAÇÕES

*O QUE MANTER? Além dos muros das organizações; Diálogo livre e aberto, trabalhos dinâmicos; Método de debates (filme como bom disparador pro debate); Técnicas de teatro; Animação; Flexibilidade da equipe e dos trabalhos;

*O QUE MUDAR? Repensar as místicas para serem mais integradoras; Melhorar a organização do tempo; Aumentar o tempo para Planejamento; Dispersão da equipe – ter alguém que coordene os trabalhos do dia; Entrosamento da equipe – empoderamento de todos; Propor a cultura de paz, não permanecer apenas no debate acerca da violência

sem propostas de mudança – testemunhos de vida, mensagens; *O QUE FALTOU? Café, chimarrão e momento de confraternização; Subsídios para levar pro Comitê Local;

*O QUE MAIS PODE SER FEITO? Encontrão posterior com participantes;

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CNBB – Regional Sul 3: Av. Cristóvão Colombo, 149 – bairro Floresta

CEP: 90560-003 - Porto Alegre – RS E-mail: [email protected]

Blog: www.juventudecontraviolencia.blogspot.com